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PRÁTICA
PARA A SINALIZAÇÃO DE VÍTIMAS
DE TRÁFICO DE SERES HUMANOS
PARA FINS DE
EXPLORAÇÃO
LABORAL
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Ferramenta prática para a sinalização de vítimas de tráfico
de seres humanos para fins de exploração laboral
O QUE É O TRÁFICO DE SERES
HUMANOS?
A definição de tráfico de seres humanos assenta em três elementos: uma AÇÃO executada
utilizando alguns MEIOS para o FIM de exploração. A AÇÃO, os MEIOS e o FIM podem ser
resumidos da seguinte forma:
Isto significa que, se reconhecer indícios de que uma pessoa pode ter sido sujeita a uma das
ações apresentadas, por um dos meios descritos, com um dos fins indicados, poderá estar
perante uma potencial vítima de tráfico de seres humanos.
Nota: Tratando-se de uma criança, não é necessário verificar se foi utilizado um dos MEIOS
acima apresentados. A combinação de uma ação para um fim de qualquer tipo de explora-
ção é suficiente para preencher o tipo legal de tráfico de seres humanos.
Em Portugal, o crime de tráfico de seres humanos está definido no art.o 160 do Código Penal.
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Ferramenta prática para a sinalização de vítimas de tráfico
de seres humanos para fins de exploração laboral
O QUE É O TRABALHO
FORÇADO?
Sim, qualquer pessoa pode ser vítima de tráfico de seres humanos para fins de exploração
laboral: homens e mulheres, adultos e crianças. Podem ser vítimas trabalhadores/as nacio-
nais e migrantes (especialmente se pagarem taxas excessivas de recrutamento ou trans-
porte), trabalhadores/as na economia informal, no serviço doméstico, trabalhadores/as que
desconhecem os seus direitos, pessoas provenientes de grupos vulneráveis que trabalham
para empregadores/as da sua comunidade, crianças oriundas de comunidades e famílias
desfavorecidas, crianças sem abrigo, órfãs ou sem tutores.
Sim, qualquer pessoa pode praticar um crime de tráfico de seres humanos: homens e mulhe-
res, trabalhadores/as nacionais e migrantes. Os traficantes podem ser da mesma família
ou da mesma nacionalidade que as suas vítimas, podendo mesmo viver e trabalhar com
elas. Podem ser trabalhadores/as que tenham sido vítimas de tráfico de seres humanos
no passado e que agora se tornaram traficantes para obtenção de benefícios económicos.
Alguns/algumas podem estar envolvidos/as no recrutamento de trabalhadores/as, outros/
/as podem ser responsáveis pelo seu transporte e transferência, enquanto outros/as po-
dem intervir apenas na sua guarida e acolhimento, colocando-os/as numa situação de
exploração.
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Ferramenta prática para a sinalização de vítimas de tráfico
de seres humanos para fins de exploração laboral
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE TRÁFICO DE SERES HUMANOS PARA FINS
DE EXPLORAÇÃO LABORAL E MÁS CONDIÇÕES DE TRABALHO?
Entende-se por trabalho não declarado “uma atividade remunerada que é legal por natu-
reza, mas que não é notificada às autoridades públicas”1. Esta definição exclui atividades
criminosas e trabalhos que não têm de ser declarados. Na realidade, a maioria dos casos
de tráfico de seres humanos para fins de exploração laboral está relacionada com traba-
lhos não declarados. Mas, na teoria, as pessoas podem ser vítimas de tráfico de seres
humanos e exploradas no âmbito de atividades laborais declaradas. Do mesmo modo,
nem todas as atividades laborais não declaradas resultam de tráfico de seres humanos: o
trabalho não declarado deve-se muitas vezes a razões financeiras, sendo que ambas as
partes evitam assim o pagamento de encargos sociais.
1. Comissão de 7 de abril de 1998 sobre o trabalho não declarado [COM(98) 219 final].
2. Diretiva 2009/52/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, Artigo 2.o.
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Ferramenta prática para a sinalização de vítimas de tráfico
de seres humanos para fins de exploração laboral
A PESSOA JÁ PAGOU MUITO DINHEIRO PARA ATRAVESSAR A FRONTEIRA
ILEGALMENTE. ISTO FAZ DELA UMA VÍTIMA DE TRÁFICO DE SERES HUMANOS?
Não necessariamente. O facto de alguém ter sido pago para organizar a travessia ilegal de
uma fronteira não é equivalente ao tráfico de seres humanos. Neste caso chama-se auxílio
à imigração ilegal.
O tráfico de seres humanos é diferente do auxílio à imigração ilegal. Este último é um crime
dedicado a obter benefícios materiais através da entrada ilícita de uma pessoa num Es-
tado do qual essa pessoa não é cidadão/ã ou residente.
Protocolo contra o Tráfico Ilícito de Migrantes, Artigo 3(a) – Por “introdução clan-
destina de migrantes” entende-se o facilitar da entrada ilegal de uma pessoa num
Estado Parte do qual essa pessoa não é nacional ou residente permanente, com o
objetivo de obter, direta ou indiretamente, um benefício financeiro ou outro benefício
material.
A pessoa que promove o auxílio à imigração ilegal não está preocupada com o que acon-
tecerá ao/à migrante após a travessia da fronteira. O objetivo não é explorar o/a migrante
quando este/a chegar ao seu destino, mas apenas obter um ganho financeiro. O auxílio à
imigração ilegal é um crime contra o Estado (entrada clandestina), não contra o/a migrante
(que pagou pelo serviço).
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de seres humanos para fins de exploração laboral
migrante que consinta atravessar uma fronteira ilegalmente pode, em trânsito ou no seu
destino final, acabar numa situação de tráfico de seres humanos.
A Lei n.o 23/2007, de 4 de julho, que aprova o regime jurídico de entrada, permanência, saída
e afastamento de estrangeiros do território nacional, define, no art.o 183, n.o 2, o auxílio à imi-
gração ilegal como “favorecer ou facilitar, por qualquer forma, a entrada, a permanência ou o
trânsito ilegais de cidadão estrangeiro em território nacional, com ou sem intenção lucrativa”.
• A pessoa deve ser protegida contra aqueles/as que a exploram, prejudicam ou
ameaçam.
• Um/a estrangeiro/a que resida num país de destino sem os devidos documentos
legais pode ser colocado/a num centro de detenção, mesmo que tenha sido vítima
de tráfico de seres humanos, se a sua situação não for adequadamente identifica-
da. As presumíveis vítimas de tráfico de seres humanos devem ser tratadas como
tal e não como criminosas.
• Uma vez identificada como presumível vítima, a pessoa será referenciada para as
autoridades competentes, que deverão dar proteção e assistência às necessida-
des mais imediatas e a curto prazo da presumível vítima.
• A deteção de presumíveis vítimas pode ajudar a libertar outros homens, mulheres
ou crianças que também sejam vítimas de exploração de forma igual ou similar,
dado que, na maior parte das vezes, os traficantes têm sob o seu controlo várias
vítimas.
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Ferramenta prática para a sinalização de vítimas de tráfico
de seres humanos para fins de exploração laboral
O QUE DEVE FAZER
E COMO?
O seu papel é o de reconhecer os indícios que podem indicar que uma pessoa é vítima de
qualquer tipo de tráfico de seres humanos; se for este o caso, deverá informar as autorida-
des competentes e disponibilizar, assim, à pessoa a possível referenciação para a sua
identificação formal e obtenção de apoio.
• Certifique-se de que a situação é segura para a pessoa e para si. Se não for esse o
caso (se, por exemplo, estiver presente outra pessoa que constitua qualquer tipo de
ameaça/constrangimento para si ou para a presumível vítima), deverá pedir ajuda
às autoridades policiais.
• Disponibilize à pessoa abrigo, alimentação, descanso, ou proporcione-lhe acesso à
• Avalie se a pessoa é uma criança (menor de 18 anos de idade), visto que, neste caso,
os procedimentos a seguir são específicos. Lembre-se que alguns jovens com idades
inferiores a 18 anos de idade podem fazer falsas alegações sobre serem adultos.
• Se houver qualquer dúvida sobre se a pessoa é, ou não, uma criança deverá presu-
mir que se trata de uma criança e proceder em conformidade. A idade correta será
formalmente determinada mais tarde, no decorrer do processo desencadeado pelas
autoridades competentes.
• Tratando-se de uma criança, quando tiver razões suficientes para acreditar que esta
foi, de alguma maneira, explorada, deverá, antes de mais, informar os serviços res-
ponsáveis (competentes) pela proteção de menores. Geralmente, essas entidades
utilizam uma abordagem multidisciplinar, cabendo-lhes averiguar, de forma mais
aprofundada, a identificação do tráfico de seres humanos. Entretanto, é importante
fazer com que a criança se sinta segura e protegida. Estes serviços especializados
decidirão se e quando os pais/tutores devem ser informados.
Utilizando sinais ou linguagem básica poderá conseguir comunicar o suficiente para oferecer
proteção e avaliar se se trata de uma criança. É fundamental certificar-se de que a criança
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de seres humanos para fins de exploração laboral
compreende a linguagem que está a ser utilizada. Se não compreender, deverá chamar um/a
intérprete. Não permita a utilização de conhecidos/as, amigos/as, familiares ou alguém
do mesmo grupo da presumível vítima no processo de tradução, dado que poderão
estar relacionados com os/as traficantes.
deve seguir uma abordagem baseada nos direitos humanos e que as vítimas de
tráfico de seres humanos são detentoras destes mesmos direitos.
O seu papel consiste em observar a situação e ouvir a pessoa a fim de obter informa-
ções suficientes para poder decidir se sinalizou uma presumível vítima de tráfico de seres
humanos.
A fim de facilitar a sinalização, as páginas 14-15 contêm uma lista de indicadores que podem
ajudar a revelar se a pessoa é uma vítima de tráfico de seres humanos.
Leia as listas de indicadores (p. 14 -15). Alguns podem ser observados enquanto olha para
a pessoa, outros podem ser detetados ao ouvi-la. Use o Anexo 1. Este formulário irá ajudá-
-lo/a a decidir se deverá ou não sinalizar a pessoa à entidade competente.
No final da conversa, se chegar à conclusão de que a pessoa pode ser vítima de tráfico de
seres humanos, deverá disponibilizar-se para referenciá-la para um organismo especializado.
A presumível vítima poderá perguntar o que vai acontecer depois de ser referenciada para o
órgão de polícia criminal responsável pela identificação de vítimas de tráfico de seres humanos.
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Ferramenta prática para a sinalização de vítimas de tráfico
de seres humanos para fins de exploração laboral
As informações abaixo apresentadas ajudam-no/a a preparar-se para responder a tais perguntas,
caso se sinta capaz de o fazer.
Se a pessoa concordar em ser referenciada para as entidades competentes (SEF, PJ, MP),
será então entrevistada por responsáveis pela identificação de vítimas de tráfico de seres hu-
manos. Uma vez identificada como tal, deverá beneficiar da assistência prevista na legislação
nacional para as vítimas de tráfico de seres humanos.
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Ferramenta prática para a sinalização de vítimas de tráfico
de seres humanos para fins de exploração laboral
Se a presumível vítima for uma criança, esta beneficiará de medidas específicas
logo que seja identificada como possível vítima. Estas incluem:
7 INTERVIR
O QUE DEVE FAZER E COMO?
A A pessoa é uma criança: a primeira medida a tomar é articular com a entidade
competente para a proteção de menores. Em Portugal, a entidade responsável
é a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens com competência geográfica,
e, eventualmente, tendo em conta a situação de perigo a que a criança esteja
exposta, o Ministério Público.
A pessoa é um adulto:
B Se considera a pessoa uma presumível vítima e esta concorda em ser referenciada
para a autoridade competente: é necessário a articulação com a mesma.
C Se considera a pessoa como presumível vítima e esta, no momento, não quer
ser referenciada para autoridade competente, deverá aceitar a sua decisão, mas,
mesmo assim, disponibilizar toda a informação (nomeadamente contactos de ins-
tituições) e, se necessário, trabalhar mitos e (pre)conceitos que possam estar a
impedir uma tomada de decisão consciente e informada. Nalguns países, como é
o caso de Portugal, deve-se informar as autoridades quando se tem conheci-
mento de um crime desta natureza, independentemente do consentimento da
vítima (crime público).
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de seres humanos para fins de exploração laboral
LISTA DE CONTACTOS PARA
APOIO E ASSISTÊNCIA
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de seres humanos para fins de exploração laboral
QUAIS SÃO OS INDICADORES DE TRÁFICO DE SERES
HUMANOS PARA FINS DE EXPLORAÇÃO LABORAL?
QUAIS SÃO OS INDICADORES DE TRÁFICO DE SERES HUMANOS PARA FINS DE EXPLORAÇÃO LABORAL?
Esta secção foi elaborada para ajudá-lo/a a detetar situações de tráfico de seres huma-
nos, identificando alguns indícios de AÇÃO, MEIOS E FIM (EXPLORAÇÃO LABORAL). Nem
todos os elementos estarão presentes no caso com que está a lidar. Lembre-se de que pode-
rá obter mais pormenores sobre estes indicadores, sobre os métodos que podem ser usados
para procurar informações relacionadas com estes, e sobre as provas que poderá encontrar
e recolher, nas orientações de referência. Esta lista não é exaustiva, uma vez que existem
indícios que poderão ser acrescentados ou alterados de modo a refletir as alterações no
modus operandi dos/as traficantes.
Após a fase de observação e de conversa com a pessoa, poderá preencher alguns elemen-
tos, ou toda a tabela apresentada no Anexo 1.
• As condições de trabalho violam as leis do traba- • Os diferentes elementos do grupo de viagem
lho e as convenções coletivas. não se conhecem.
TRANSPORTE, TRANSFERÊNCIA
• Os/as supervisores, gerentes ou os homens ou
mulheres que acompanham a pessoa durante
• A pessoa não organizou o seu próprio transporte, o transporte, transferência ou passagem da
ou não sabe qual o itinerário percorrido do local fronteira mostram agressividade para com a
de origem ao destino. pessoa.
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de seres humanos para fins de exploração laboral
USO DA FORÇA • Os pagamentos são irregulares e/ou são fre-
• A pessoa tem lesões visíveis (por exemplo, he- quentemente feitos com atraso.
matomas, cicatrizes, cortes, ferimentos na boca • A pessoa não entende como os salários ou as
e nos dentes, queimaduras de cigarro, etc.). deduções são calculados ou não sabe quanto
• A pessoa mostra sinais de ansiedade ou medo ganha.
QUAIS SÃO OS INDICADORES DE TRÁFICO DE SERES HUMANOS PARA FINS DE EXPLORAÇÃO LABORAL?
(por exemplo, transpiração, tremores, dificulda-
de em responder diretamente a perguntas, evita ARDIL
contato olhos nos olhos por razões não relacio- • Os termos e condições de trabalho reais diferem
nadas com a cultura, etc.). daqueles que foram verbalmente acordados.
• A pessoa assinou um contrato novo quando che-
RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS gou ao local de trabalho.
• A pessoa vive e trabalha no mesmo local.
• Existem mecanismos de controlo no local de ABUSO DE VULNERABILIDADE
trabalho, tais como sistemas de videovigilância, • A pessoa encontra-se numa situação irregular e
sinais de aviso para não abandonar as instala- não possui nenhuma autorização de residência
ções, janelas inacessíveis ou com grades, por- ou de trabalho.
tas trancadas, etc. • A pessoa pertence a um grupo que tem sido
discriminado ou que na prática não usufrui de
ISOLAMENTO direitos iguais na sociedade (por exemplo, com
• A pessoa não sabe a localização ou o endereço base no sexo, estatuto de refugiado/asilo, etnia,
do local onde vive. deficiências, estatuto de órfão, ou por fazer parte
• O espaço de trabalho fica situado num local remo- de um grupo religioso ou cultural minoritário).
to, de difícil acesso para os transportes públicos • A pessoa tem conhecimentos limitados e/ou é
ou particulares. analfabeta ou não conhece o idioma local.
• A pessoa tem acesso limitado ou inexistente a • A pessoa encontra-se numa situação de de-
meios de comunicação (por exemplo, telefone, pendência de várias formas (por exemplo, está
correio, internet). dependente do/a empregador/a em termos de
• O/a empregador/a controla todos os contactos alojamento, alimentação e de emprego para fa-
com terceiros ou insiste em responder às per- miliares ou outros benefícios).
guntas em nome da pessoa e/ou em traduzir
toda a conversa.
• A pessoa refere-se a crenças religiosas ou cul-
turais com medo.
RETENÇÃO DE DOCUMENTOS
ESCRAVIDÃO POR DÍVIDA
• A pessoa não possui ou não tem acesso aos • A pessoa tem de pagar taxas elevadíssimas
seus documentos de identificação (passaporte,
para recrutamento, transporte, alojamento, ali-
bilhete de identidade, visto, autorização de traba-
mentação, ferramentas ou equipamentos de
lho ou residência) ou a outros pertences pessoais
proteção pessoal para o trabalho, as quais são
de valor (bilhete de regresso), e continua a não
deduzidas diretamente do seu salário.
ter acesso mesmo depois de pedir que estes lhe
sejam entregues. • Os termos do reembolso de adiantamentos de
salário são pouco claros ou manipulados.
• Outros/as trabalhadores/as estão na mesma • As taxas de juro para adiantamentos de salários
situação, sem acesso aos seus documentos de
não são razoáveis e podem ultrapassar os limi-
identificação.
tes legais.
• Os documentos de identificação parecem ser • O pai e a mãe venderam o/a filho/a aos/às tra-
falsificados.
ficantes.
RETENÇÃO DE SALÁRIOS
• O/a empregador/a não consegue mostrar um
contrato de trabalho ou prova de que os salá-
rios foram pagos à pessoa, ou os documentos
de trabalho e registos de pagamento de salários
foram alterados.
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de seres humanos para fins de exploração laboral
ANEXO 1:
A PREENCHER DURANTE A FASE DE DETEÇÃO
0 1 2 3
Ausência Presença Provas Inconclusivo
de indícios de indícios
AÇÃO Recrutamento
ANEXO 1: A PREENCHER DURANTE A FASE DE DETEÇÃO
Guarida/acolhimento
MEIOS Ameaças
Uso da força
Restrição de movimentos
Isolamento
Retenção de documentos
Retenção de salários
Fraude/ardil
Exploração sexual
Atividades ilícitas
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Ferramenta prática para a sinalização de vítimas de tráfico Ferramenta prática para a sinalização de vítimas de tráfico
de seres humanos para fins de exploração laboral de seres humanos para fins de exploração laboral
Esta ferramenta prática foi desenvolvida
no âmbito do projeto:
«Desenvolvimento de Orientações e Procedimentos
Comuns na Sinalização de Vítimas de Tráfico
de Seres Humanos»
Euro TrafGuID
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UNIÃO EUROPEIA
Fundo Social Europeu