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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO


ENGENHARIA CIVIL

OTIMIZAÇÃO ESTRUTURAL DE TRELIÇAS METÁLICAS ATRAVÉS


DA FERRAMENTA SOLVER

Projeto Final de Curso II

Alessander Martins Reck

Orientadora: Profa. Dra. Daiane De Sena Brisotto

Erechim, Julho de 2017


UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

ENGENHARIA CIVIL

GEPEMASI – Grupo de Estudos e Pesquisas em Materiais e Sistemas

GEAPI – Grupo de Engenharia Aplicada a Processos Industriais

OTIMIZAÇÃO ESTRUTURAL DE TRELIÇAS METÁLICAS ATRAVÉS


DA FERRAMENTA SOLVER

Alessander Martins Reck

Projeto Final de Curso II realizado no Departamento de Engenharias e Ciência


da Computação da URI, como parte dos requisitos para a obtenção do título de
Engenheiro Civil.

Julho de 2017
OTIMIZAÇÃO ESTRUTURAL DE TRELIÇAS METÁLICAS ATRAVÉS
DA FERRAMENTA SOLVER

Orientadora: Profa. Dra. Daiane De Sena Brisotto/ URI - Erechim

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Gilson Francisco Paz Soares/ URI - Erechim

Prof. MSc. Clemerson Alberi Pedroso/ URI - Erechim

___________________________________
Profa. Dra. Daiane De Sena Brisotto
Coordenadora do Projeto Final de Curso II
RESUMO

Devido a competição de mercado, o engenheiro projetista necessita estar não tão


somente interessado em desenvolver um projeto que atenda aos requisitos de desempenho
mínimo, mas que seja a melhor alternativa possível. A inexistência de uma receita de bolo
perfeita para um projeto estrutural, faz com que o cálculo baseie-se em normas técnicas,
conhecimento adquirido, tempo gasto em tentativas falhas e, principalmente, intuição de cada
projetista. Visando diminuir ou eliminar a dependência de experiência do projetista, surgiu o
campo de otimização estrutural, onde através de modelos matemáticos é possível encontrar a
configuração ótima para um projeto estrutural de forma rápida e prática. O objetivo desse
trabalho é apresentar uma metodologia para a otimização estrutural de treliças metálicas com
seção circular e perfil do tipo U, através de planilhas e da ferramenta Solver que pertencem ao
Excel, com o embasamento teórico adquirido na etapa de revisão bibliográfica. Pode-se
afirmar que a metodologia proposta neste trabalho se mostrou válida. A ferramenta Solver
apresentou-se como uma forte aliada no processo de otimização, fato comprovado através da
redução de 17,97% no volume de aço em uma estrutura real com perfil do tipo U e 54,56% na
mesma estrutura com seção transversal circular.

Palavras-chave: Perfil. Otimização. Solver. Treliças Metálicas

iii
ABSTRACT

Due to market competition, the design engineer needs to be not only interested in
developing a project that meets the minimum performance requirements, but also in
presenting the best structural alternative. The lack of a “perfect cake recipe” for a structural
project, forces calculation and design to be based on technical norms, knowledge and
experience acquired, time spent on various attempts and, mainly, to the intuition of each
designer. In aim to reduce or eliminate the dependence of experience of the designer, the field
of structural optimization came to light. Through mathematical models it is possible to find
the optimal configuration for a structural project in a fast and practical way. The objective of
this work is to present a methodology for the structural optimization of steel trusses with
circular cross-section and U-shaped profile, through worksheets and the Solver tool that
belong to Excel, based on the theory presented in the literature review section. It can be
affirmed that the methodology proposed in this work is valid. The Solver tool presented itself
a strong ally in the optimization process, a fact evidenced by the reduction of 17.97% in the
steel volume in a real structure with a U-shaped profile and 54.56% in the same structure with
a circular cross-section.

Keywords: Profile. Optimization. Solver. Metal Trusses.

iv
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................1
1.1. Objetivo do Trabalho .................................................................................................... 2
1.1.1. Objetivo Geral ...................................................................................................... 2
1.1.2. Objetivo Especifico .............................................................................................. 2
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .........................................................................................3
2.1. Otimização Estrutural .................................................................................................. 3
2.1.1. Otimização Dimensional ..................................................................................... 4
2.1.2. Otimização de Forma .......................................................................................... 4
2.1.3. Otimização Topológica ........................................................................................ 4
2.2. Componentes Básicos de um Problema de Otimização ............................................. 5
2.2.1. Função Objetivo .................................................................................................. 6
2.2.2. Variáveis do Projeto ............................................................................................. 6
2.2.3. Restrições ............................................................................................................. 6
2.3. Treliças ........................................................................................................................... 7
2.4. Estruturas Metálicas ..................................................................................................... 9
2.4.1. Vantagens da Utilização do Aço em Elementos Estruturais............................ 10
2.4.2. Desvantagens da Utilização do Aço em Elementos Estruturais ...................... 10
2.4.3. Constantes Físicas do Aço ................................................................................. 11
2.4.4. Propriedades dos Aços ....................................................................................... 11
2.5. Dimensionamento de Estruturas de Aço ................................................................... 12
2.5.1. Normas Técnicas ............................................................................................... 12
2.5.2. Combinação de Solicitações .............................................................................. 12
2.5.3. Esforços Resistentes .......................................................................................... 14
2.5.4. Peças Tracionadas ............................................................................................. 15
2.5.5. Peças Comprimidas ........................................................................................... 16
2.6. A Ferramenta Solver ................................................................................................... 19
2.6.1. Método de Cálculo Gradiente Reduzido Generalizado .................................... 20

v
2.6.2. Processo de Utilização da Ferramenta Solver .................................................. 21
3. METODOLOGIA ...........................................................................................................27
3.1. Caso 1 - Treliça Simples com Seção Transversal Circular...................................... 27
3.1.1. Definição do Problema ...................................................................................... 27
3.1.2. Carregamento .................................................................................................... 28
3.1.3. Função Objetivo ................................................................................................ 29
3.1.4. Variáveis de Projeto ........................................................................................... 29
3.1.5. Restrições de Projeto ......................................................................................... 29
3.2. Caso 2 – Treliça de um pavilhão ................................................................................ 30
3.2.1. Definição do Problema ...................................................................................... 30
3.2.2. Carregamento da Estrutura .............................................................................. 32
3.2.3. Função Objetivo ................................................................................................ 32
3.2.4. Variáveis de Projeto ........................................................................................... 32
3.2.5. Restrições de Projeto ......................................................................................... 32
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................................33
4.1. Caso 1 – Treliça Simples com Seção Circular .......................................................... 33
4.1.1. Otimização Dimensional ................................................................................... 33
4.1.2. Processo Simultâneo - Otimização Dimensional e de Forma.......................... 34
4.2. Caso 2 – Treliça de um Pavilhão ................................................................................ 37
4.2.1. Otimização Dimensional e de Forma com Barras Circulares ......................... 37
4.2.2. Otimização Dimensional e de Forma com Perfil U ......................................... 39
4.2.3. Otimização Dimensional e de Forma com Perfil U com Carga Adicional. .... 42
5. CONCLUSÕES................................................................................................................45
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................46
APÊNDICE A .........................................................................................................................49
APÊNDICE B..........................................................................................................................51
APÊNDICE C..........................................................................................................................55
APÊNDICE D..........................................................................................................................58

vi
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 2.1 – Demonstração dos três processos de otimização em uma estrutura treliçada ....... 5
Figura 2.2 – Formas de treliça mais comuns ............................................................................. 8
Figura 2.3 – Valores dos coeficientes de ponderação das ações ..............................................13
Figura 2.4 – Valores dos fatores de combinação e de redução para ações variáveis ............... 14
Figura 2.5 – Valores dos coeficientes de ponderação da resistência 𝛄𝐚 .................................. 15
Figura 2.6 – Coeficiente de flambagem por flexão de elementos isolados ..............................18
Figura 2.7 – Habilitando a Ferramenta Solver ......................................................................... 19
Figura 2.8 – Interface de entrada da Ferramenta Solver .......................................................... 21
Figura 2.9 – Caixa de diálogo para adicionar restrição ............................................................22
Figura 2.10 – Caixa de diálogo das opções do Solver ............................................................. 23
Figura 2.11 – Caixa de diálogo de opções do Método Gradiente Reduzido Generalizado ..... 24
Figura 2.12 – Caixa das opções do método de cálculo Algoritmos Evolucionários ................25
Figura 3.1 – Treliça proposta para otimização: Geometria ......................................................28
Figura 3.2 – Treliça proposta para otimização com respectivo carregamento .........................28
Figura 3.3 - Catalogo da Empresa Gerdau Perfil Tipo U .........................................................31
Figura 4.1 – Volume das barras pré e pós processo de otimização dimensional ..................... 34
Figura 4.2 - Volume das barras pré e pós processo de otimização de forma e dimensional
simultaneamente .......................................................................................................................35
Figura 4.3 – Comparação entre: a) Configuração Inicial e b) Configuração Final ..................36
Figura 4.4 - Volume das barras pré e pós processo de otimização com seção circular .......... 38
Figura 4.5 - Comparação entre: a) Configuração Inicial e b) Configuração Final .................. 39
Figura 4.6 - Volume das barras pré e pós processo de otimização com perfil U .....................41
Figura 4.7 - Comparação entre: a) Configuração Inicial e b) Configuração Final .................. 42
Figura 4.8 - Volume das barras da treliça pré e pós processo de otimização com o perfil do
tipo U com carga adicional ...................................................................................................... 44
Figura 4.9 - Comparação entre: a) Configuração Inicial e b) Configuração Final .................. 44

vii
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 2.1 – Propriedades Mecânicas de Aços-Carbono. ........................................................ 10


Tabela 2.2 – Constantes Físicas do Aço ................................................................................... 11
Tabela 4.1 – Volume, comprimento e diâmetro das barras da treliça pré e pós-otimização
dimensional............................................................................................................................... 33
Tabela 4.2 – Volume das barras da treliça pré e pós-otimização de forma e dimensional
simultaneamente ....................................................................................................................... 35
Tabela 4.3 – Volume das barras da treliça pré e pós-otimização com seção circular. ............. 37
Tabela 4.4 – Volume das barras da treliça pré e pós-otimização com perfil U. ....................... 40
Tabela 4.5 – Volume das barras da treliça pré e pós processo de otimização com o perfil U
com carga adicional. ................................................................................................................. 42

viii
SIMBOLOGIA

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas −


AISC Instituto Americano de Construção de Aço −
ASTM Sociedade Americana para testes e materiais −
𝐴𝑐 Área líquida efetiva da seção transversal 𝑐𝑚2
𝐴𝑔 Área bruta da seção transversal 𝑐𝑚2
𝐴𝑛 Área líquida da barra 𝑐𝑚2
𝐵𝑎 Coeficiente de dilatação térmica 𝐶 −1
C Carbono −
CBCA Centro Brasileiro da Construção em Aço −
CSN Companhia Siderúrgica Nacional -
𝐶𝑡 Coeficiente de redução da área líquida −
𝐸 Módulo de Elasticidade 𝑀𝑃𝑎
𝐸𝐿𝑈 Estado Limite de Ruptura −
𝐸𝐿𝑆 Estado Limite de Serviço −
𝑓𝑑 Força solicitante de calculo 𝐾𝑁
𝑓𝑘 Força solicitante característica 𝐾𝑁
𝑓𝑢 Tensão limite de ruptura do aço 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑦 Tensão limite de escoamento do aço 𝑀𝑃𝑎
𝐺 Modulo de elasticidade transversal 𝑀𝑃𝑎
GRG Gradiente Reduzido Generalizado −
𝐼 Momento de inércia da seção transversal 𝑐𝑚4
𝐾 Coeficiente de flambagem −
L Comprimento da seção transversal cm
Mn Manganês −
NBR Norma Brasileira −
𝑁𝑐 Força axial de fambagem elástica 𝑘𝑁
𝑁𝑐,𝑅𝑑 Força axial de compressão resistente de cálculo 𝑘𝑁

ix
𝑁𝑐,𝑆𝑑 Força axial de compressão solicitante de cálculo 𝑘𝑁
𝑁𝑅𝑑 Força resistente de cálculco 𝑘𝑁
𝑁𝑡,𝑅𝑑 Força axial de tração resistente de cálculo 𝑘𝑁
𝜌𝑎 Massa específica 𝑘𝑔/𝑚3
𝜚 Fator de redução total da flambagem local −
𝑟 Raio de Giração 𝑐𝑚
𝑆𝑑 Força resistente de calculo 𝐾𝑁
𝑆𝑘 Força resistente característica 𝐾𝑁
𝑣 Coeficiente de Poisson −
𝑦𝑎 Coeficiente de ponderação da resistência −
𝑦𝑔 Coeficiente de ponderação −
𝛾𝑚 Coeficiente de ponderação das resistências −
𝜒 Fator de redução da resistência à compressão −
𝜆 Índice de esbeltez −
𝜆0 Índice de esbeltez reduzido −

x
1. INTRODUÇÃO

Engenharia pode ser definida como aplicação de conhecimentos científicos,


econômicos, sociais e práticos, com intuito de inventar, produzir, projetar, corrigir, consertar,
aperfeiçoar, idealizar e solucionar os mais diversos problemas. Maia (2009) relata que o termo
engenharia está tradicionalmente relacionado a concepção de objetos úteis, desde a concepção
do produto até a etapa final, passando pelos processos de projeto básico, detalhamento,
análises, planejamentos, produção, suporte ao cliente, entre outros processos.
Conforme Coutinho (2006), até meatos do século passado os projetos de
engenharia muitas vezes eram considerados um tipo de “arte” na qual exigia-se grande
capacidade e experiência do projetista para solução dos problemas. Atualmente, em virtude da
competição tecnológica, faz-se necessário a busca por projetos com maior redução no tempo
de concepção, qualidade aprimorada, maior funcionalidade e condições econômicas
garantidas, sendo a busca da excelência uma atividade inerente ao exercício da Engenharia.
Com o avanço da engenharia surgiu o conceito de estrutura ótima, conceito
empregado no processo de otimização estrutural. O conceito de estrutura ótima é subjetivo,
ficando a critério do projetista o processo de escolha dos parâmetros que definem a qualidade
da estrutura. Independentemente dos critérios definidos pelo projetista no processo de
concepção da estrutura ótima, deve-se atender de forma primordial todos os requisitos de
segurança impostos por normas técnicas.
O processo de concepção de uma estrutura ótima é tratado pelo campo de
otimização estrutural, utilizando-se de técnicas matemáticas na busca de obtenção de melhor
configuração estrutural, segundo restrições pré-definidas. Na engenharia as restrições
geralmente estão ligadas a questões estéticas, normas técnicas ou desempenho do material,
sendo que o objetivo na grande maioria das vezes é minimizar custos da estrutura.
O presente trabalho tem como enfoque o processo de otimização de treliças
metálicas, visando minimizar as dimensões das seções transversais das barras treliçadas,
juntamente com o processo de mudança da posição dos nós das mesmas, na busca pela

1
configuração com menor volume de aço, ou seja, a estrutura mais econômica, seguindo os
requisitos normativos de dimensionamento e restrições arquitetônicas.
Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizado a ferramenta Solver do Excel,
também chamada de ferramenta de teste de hipóteses, que possui como função principal
encontrar um valor ideal de uma fórmula disposta em uma célula de uma planilha do Excel,
respeitando limites, restrições e valores definidos.

1.1. Objetivo do Trabalho

1.1.1. Objetivo Geral


Como objetivo deste trabalho pretende-se otimizar a área da seção transversal e
posição dos nós das barras de treliças metálicas, de forma a minimizar o volume de material,
ou seja, o consumo de aço, respeitando os requisitos de projeto e as normas técnicas.

1.1.2. Objetivo Especifico


• Formular uma metodologia para o problema de otimização dimensional e
otimização de forma de treliças metálicas de seção circular, utilizando a
ferramenta Solver e planilhas do Excel;
• Validar a metodologia apresentada através da otimização de uma treliça de
cobertura de um projeto estrutural real;
• Estender a metodologia para treliças com seção transversal perfilada;
• Avaliar de forma comparativa o consumo de aço entre a estrutura real e otimizada.

2
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Neste capitulo é apresentado a revisão bibliográfica e fundamentação teórica


sobre o tema em tudo, a qual serviu de base para a realização deste trabalho.

2.1. Otimização Estrutural

Segundo Cordeiro (2007), a palavra “otimização” define-se como “fazer tão


perfeito, efetivo ou funcional quanto possível”. Já Maia (2009) define otimização como a
busca da melhor solução de uma operação, utilizando-se de restrições que devem ser
satisfeitas. Silva (2015) coloca como objetivo da otimização a maximização ou minimização
de uma função sujeita a restrições de desempenho ou/e geométrica.
A otimização estrutural é um processo numérico/matemático que visa a obtenção
de uma configuração que resulte em uma performance ótima, ou seja, relacione condições de
segurança, performance dos materiais empregados no projeto e custo, segundo alguma medida
de desempenho pré-definida, geralmente normas de dimensionamento.
Visando melhor aproveitamento dos materiais estruturais, o processo de
otimização estrutural mostra-se de grande importância, uma vez que a busca por um projeto
ótimo é responsabilidade do profissional contratado para dimensionamento da estrutura.
Entretanto, muitas vezes por falta de experiência, tempo escasso ou erros no processo de
concepção dos elementos estruturais, o projeto acaba sendo superdimensionado ou sendo
utilizada uma solução inadequada.
A otimização é uma atividade natural em um ambiente de projeto, muitas vezes
feita de maneira implícita. Através da experiência, opiniões de outros profissionais, dentre
outros fatores, o engenheiro realiza decisões de projeto, as quais julga adequadas e possam
levar a um projeto ótimo. Segundo Silva (2015), muitos profissionais de engenharia são muito
bons nesta atividade e obtém sucesso somente com este tipo de análise, mesmo não havendo
garantias que a solução encontrada seja a melhor do ponto de vista econômico. Entretanto,
caso exista uma quantidade alta de variáveis a serem ajustadas com impactos diretos umas às

3
outras, este tipo de otimização torna-se inadequada, sendo muito complexo determinar o
projeto ótimo de forma intuitiva.
Conforme Maia (2009), no princípio, devido falta de tecnologia, computadores de
alta velocidade ou meios que acelerassem a solução dos problemas de analise estrutural, eram
utilizadas formulações através de equações diferencias, sendo as mesmas desenvolvidas de
forma analítica com uso ocasional de métodos numéricos. Através das ferramentas
computacionais disponíveis nos dias atuais é possível avaliar problemas bem mais complexos
e em menos tempo, em comparação ao processo manual, através do uso de algoritmos e
métodos numéricos que apontarão a melhor solução. Geralmente é a partir da melhor solução,
baseado na experiência, que se inicia o processo computadorizado, avaliando-se,
posteriormente, onde e quais avanços podem ser alcançados.
Na área de engenharia estrutural existem três categorias de otimização: otimização
dimensional, de forma (ou geométrica) e topológica.

2.1.1. Otimização Dimensional


Para Cordeiro (2007), a otimização dimensional utiliza como variável de projeto
alguma dimensão geométrica da estrutura, como a altura, largura e área. No caso de vigas de
concreto armado, busca-se as dimensões de seção transversal que minimizem o volume de
concreto, ou que resultem em menor custo de execução.

2.1.2. Otimização de Forma


Entende-se como otimização de forma a alteração da área da seção transversal e
posição dos nós das barras da estrutura. Segundo Silva (2015), é a busca da forma ótima dos
contornos da estrutura, sendo aplicada em problemas de concentrações de tensões, no caso de
estruturas continuas, treliças e torres de transmissão.

2.1.3. Otimização Topológica


Pinho (2015) define a otimização de topologia como parte da ciência da
otimização aplicada à fase de concepção da estrutura. Deaton e Grandhi (2014) definem
otimização topológica como o processo de determinação do layout ideal para um determinado
material dentro de um domínio de projeto, considerando-se uma função custo e as restrições
mecânicas, de forma a minimizar seu peso e garantir que a estrutura não falhe.

4
Conforme afirma Silva (2015), em estruturas treliçadas, o processo de otimização
topológica concentra-se na exclusão de barras pouco solicitadas, ou seja, que possuam áreas
pequenas a ponto de serem desnecessárias para a estrutura. Na Fig. 2.1 é demostrado através
de uma estrutura treliçada os três processos de otimização.

Figura 2.1 – Demonstração dos três processos de otimização em uma estrutura treliçada:
(a) dimensional, (b) de forma e (c) topológica (SILVA,2015).

2.2. Componentes Básicos de um Problema de Otimização

Mundstock (2006) descreve como componentes básicos de um problema de


otimização:
• Função objetivo: Define o objetivo que será seguido matematicamente, de forma a
maximizar ou minimizar valores;
• Modelo do processo: Define a forma como será equacionada a função objetivo e
as variáveis de projeto;
• Restrições: Define limites impostos e restrições que devem ser respeitadas para o
problema analisado.
Parkinson et al. (2013) afirmam que normalmente 90% do esforço empregado na
otimização de um projeto é consumido no desenvolvimento e validação do modelo. Uma vez
concluída esta etapa, os resultados podem ser rapidamente encontrados.

5
2.2.1. Função Objetivo
De acordo com Maia (2009), a função objetivo é um escalar em termos das
variáveis do problema, usada para buscar o valor máximo ou mínimo desejado, ou seja, medir
a eficiência de um projeto. Esta função pode ser representada através da seguinte equação:

𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑥1, 𝑥2, 𝑥3, … 𝑥4) (2.1)

Mundstock (2006) afirma que podem existir inúmeras funções objetivo em um


determinado processo. Entretanto, procura-se limitar os objetivos a no máximo dois ou três,
uma vez que dificilmente os algoritmos conseguirão se mover para a convergência de todos os
objetivos. No caso da otimização de estruturas, a função objetivo pode ser a redução de
material, minimização do custo total da construção (custo de concreto, forma e armadura, por
exemplo) deslocamentos, tensões, entre outros.

2.2.2. Variáveis do Projeto


Conforme Mundstock (2006), variáveis do projeto são variáveis independentes da
função objetivo, ou seja, podem ser alteradas afim de melhorar o desempenho da estrutura. No
entanto, para sucesso do projeto é necessário que os valores assumidos como variáveis de
projeto satisfaçam as restrições propostas. As variáveis de projeto podem ser do tipo discreta,
assumindo apenas alguns valores dentro de um conjunto, ou contínua, assumindo valores
dentro de um intervalo.
As variáveis de projeto podem ser as dimensões da seção transversal,
comprimento das barras, propriedades mecânicas dos materiais, como modulo de elasticidade,
e situações de contorno, como tensões admissíveis. Estas variáveis são estabelecidas pelo
projetista e sua representação é dada por um vetor, conforme Eq. (2.2).

𝑥1
𝑥2
𝑥={ } (2.2)
𝑥3
𝑥4

2.2.3. Restrições
As restrições são condições limites impostas ao problema de otimização na busca
pela solução mais otimizada. São definidas pelas normas técnicas, propriedades dos materiais,

6
limitações geométricas, entre outras. As restrições podem ser de igualdade ou desigualdade,
podendo serem escritas da seguinte forma, segundo Mundstock (2006):

Extremizar F(x)
Sujeito a: hj (x) = 0, j = 1,2. . . , m (2.3a)
g j (x) ≤ 0, j = 1,2 … , p (2.3b)
x∈X⊆ℜ (2.3c)

onde hj (x) representa as restrições de igualdade e g j (x) as restrições de desigualdade. Sendo


uma restrição de desigualdade chamada de ativa em um ponto viável x se g j (x) = 0. Caso
contrário é chamada inativa. As restrições de desigualdade limitam por cima ou por baixo os
valores das variáveis de projeto, sendo usadas para restringir, por exemplo, valores de tensão
ou deslocamento. As restrições de igualdade são aplicadas quando se é necessário fixar um
valor para um parâmetro, como por exemplo para satisfazer as equações de equilíbrio.
Mundstock (2006) também salienta que as restrições de um problema de otimização devem
ser impostas com cuidado, sempre possibilitando uma região viável de solução, tomando
como risco a impossibilidade de solução do problema proposto.

2.3. Treliças

Conforme Melconian (2015), treliças são um sistema estrutural formado por


barras que se unem entre si em nós articulados através de pinos, soldas, rebites, parafusos,
formando triângulos, com objetivo de formar uma estrutura rígida que suporte os esforços
solicitantes.
Segundo Botelho (2016), as treliças trabalham como peças inter-relacionadas nas
articulações, com as cargas externas atuando principalmente nos nós, gerando somente
esforços de tração e compressão nas barras. Isto não é totalmente correto, pois pelo menos o
peso próprio está distribuído ao longo das barras. Entretanto, por simplificação, essa hipótese
é mantida, sendo feito ajuste e correções apenas em casos especiais.
Atualmente o sistema de treliças é utilizado em grande escala em pontes
metálicas, coberturas, guindastes, torres de transmissão, estádios esportivos, entre outras
aplicações, dado que são mais leves e resistentes do que as estruturas de nós rígidos em que as
barras são solicitadas à flexão. As barras das treliças podem apresentar diferentes

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configurações para a seção transversal, podendo ser redondas, chatas, cantoneiras, perfiladas,
entre outras.
As treliças podem adquirir as mais diversas formas, como mostra a Fig. 2.2. As
barras dessas treliças recebem nomes especiais: as barras superiores e inferiores recebem o
nome de banzos; as barras inclinadas de diagonais e as verticais de montante.

Figura 2.2 – Formas de treliça mais comuns (CBCA, 2016).

A direção e inclinação das diagonais é importante para garantir economia e um


bom desempenho da treliça. No caso de estruturas em aço, é recomendável que as diagonais
trabalhem sempre à tração, uma vez que estas barras são as mais longas da treliça e se
submetidas à compressão apresentam a tendência de flambar devido a elevada esbeltez. Já
para a treliça de madeira, como as barras em madeira são mais robustas, não existe a

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preocupação de que trabalhem a tração, pelo contrário, dá-se preferência que sejam
comprimidas para facilitar a ligação por simples encaixe (CBCA, 2016).
Para dimensionamento dos esforços de uma treliça plana, Melconian (2015)
sugere a utilização do Método dos Nós ou o Método de Ritter, que são os métodos analíticos
utilizados com maior frequência.
O Método dos Nós consiste em verificar o equilíbrio de cada nó da treliça,
buscando encontrar os esforços presentes em cada barra. Devido a facilidade e necessidade de
apenas conhecimentos básicos de trigonometria é o método mais utilizado e pode ser
facilmente solucionado seguindo a sequência abaixo:
1° Determinação das reações de apoio;
2° Identificação das solicitações em cada barra (tração ou compressão);
3° Verificação de equilíbrio em cada nó.
O método é repetido até que todas as barras estejam calculadas. Para início dos
cálculos, pode-se considerar todas as barras tracionadas, sendo que as barras que
apresentarem sinal negativo na solução, são consideradas comprimidas. Este será o método
adotado neste trabalho.

2.4. Estruturas Metálicas

De acordo com Pinheiro (2012), as estruturas metálicas vêm sendo utilizadas em


escala industrial desde 1750. No Brasil, o início do processo de fabricação foi no ano de 1812
e desde então vem ocorrendo grandes avanços devido implantação das grandes siderúrgicas,
como por exemplo, a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN implantada em 1946.
Conforme Pfeil (2012), entre as ligas metálicas, o aço é considerado o material
mais versátil, sendo fabricado em formas e tipos variados, sempre buscando atender demanda
do mercado, os esforços solicitantes e características estéticas dos projetos. Os aços são
classificados em aços-carbono, que contêm teores normais de elementos residuais, e em aços-
liga, que são aços carbono acrescidos de elementos de liga ou apresentando altos teores de
elementos residuais. Conforme o teor de carbono aumenta, a resistência mecânica do aço
aumenta, mas ao mesmo tempo este se torna mais frágil. Os aços com baixo teor de carbono
possuem menor resistência, mas são mais dúcteis. Ambos podem receber tratamentos
térmicos que modificam suas propriedades mecânicas.

9
Ainda de acordo com Pfeil (2012), as resistências à ruptura devido compressão ou
tração dos aços são iguais, estando entre 300 MPa e 1200 MPa. Na tabela abaixo é
apresentado os valores de resistência mecânica de aços-carbono e aços de baixa liga.

Tabela 2.1 – Propriedades Mecânicas de Aços-Carbono (PFEIL,2012).

Lim. Escoamento Res. Ruptura


Especificação Teor de carbono %
𝒇𝒚 (Mpa) 𝒇𝒖 (Mpa)

ABNT MR 250 Baixo 250 400


ASTM A7 - 240 370-500
ASTM A36 0,25-0,29 250(36 ksi) 400-500
ASTM A307(parafuso) Baixo - 415
ASTM A325(parafuso) Médio 635 (min) 825 (min)
ASTM 572 Gr. 50 C < 0,23% Mn < 1,35% 345 450
ASTM A588 C < 0,17% Mn < 1,2%Cu<0,50% 345 485
ASTM A992 C < 0,23% Mn < 1,5% 345 450

2.4.1. Vantagens da Utilização do Aço em Elementos Estruturais


Conforme Pinheiro (2012), as principais vantagens da utilização de estruturas em
aços são:
a) Processo de fabricação com alta precisão milimétrica, garantindo alto controle de
qualidade;
b) Garantia das propriedades e dimensões dos materiais;
c) Material com boa resistência ao choque e a vibrações;
d) Agilidade no processo de execução de obras, com garantia de limpeza;
e) Havendo necessidade, é possível desmontar a estrutura e montar em outro local;
f) Estruturas leves com alta resistência estrutural, possibilitando vencimento de
grandes vãos;
g) Possibilidade de utilização de sobra e reaproveitamento dos materiais em estoque.

2.4.2. Desvantagens da Utilização do Aço em Elementos Estruturais


Pinheiro (2012) também cita desvantagens da utilização do aço em elementos
estruturais, sendo elas:

10
a) Execução em fabrica limitada, devido dificuldade de transporte;
b) Elementos em aço são sucessíveis a oxidação devido contato com o ar atmosférico,
necessitando tratamento superficial das peças;
c) Mão-de-obra e equipamentos especializados no processo de fabricação e
montagem são itens obrigatórios;
d) O fornecimento de perfis metálicos é limitado.

2.4.3. Constantes Físicas do Aço


A NBR 8800 (ABNT, 2008), que trata do dimensionamento de estruturas de aço,
define para efeito de cálculo que as constantes físicas do material apresentem os valores
indicas na Tab. 2.2.

Tabela 2.2 – Constantes Físicas do Aço, NBR 8800 (ABNT, 2008).


Módulo de elasticidade Ε=200.000 MPa
Coeficiente de Poisson υ= 0,3
Módulo de elasticidade transversal G= 77 Mpa
Coeficiente de dilatação térmica βa = 1,2X10−5 °C−1
Massa específica ρa = 7850 kg/m³

2.4.4. Propriedades dos Aços


Segundo Pfeil (2012) as principais propriedades de aços estruturais são:
a) Ductilidade: Capacidade do material se deformar sob determinada ação, até o
momento da sua ruptura. Nos aços dúcteis submetidos a grandes tensões pode
ocorrer deformações plásticas capazes de redistribuir as tensões.
b) Fragilidade: Oposto a ductilidade, ocorre quando o aço é submetido a baixas
temperaturas ambientais e efeitos térmicos locais, como por exemplo, solda
elétrica. O principal problema da presença da fragilidade no aço é a ruptura
brusca, sem aviso prévio, o que ocasiona maior risco estrutural.
c) Resiliência e Tenacidade: A resiliência e tenacidade estão relacionadas a
capacidade do metal absorver energia mecânica.
d) Dureza: Basicamente, dureza é a resistência ao risco ou abrasão, sendo medida
pela resistência que a superfície do material apresenta na popular escala de Mohs.

11
e) Efeito de Temperatura Elevada: As propriedades físicas dos aços tendem a
variar em temperaturas elevadas. Em temperaturas elevadas superiores a 100°C o
limite de escoamento fica limitado, a resistência a ruptura diminui, bem como o
modulo de elasticidade E.
f) Fadiga: As peças metálicas submetidas a esforços repetidos tendem a sofrer
ruptura com tensão inferior e obtida em ensaios estáticos.
g) Corrosão: É o processo de reação do aço com alguns elementos presentes no
ambiente exposto. Devido ao processo de corrosão ocorre a perda de seção, o que
pode levar ao colapso da estrutura.

2.5. Dimensionamento de Estruturas de Aço

2.5.1. Normas Técnicas


Conforme afirma Pfeil (2012), os objetivos de um projeto estrutural são:
• Garantir a segurança estrutural contra colapso da estrutura;
• Assegurar o bom desempenho estrutural, evitando a ocorrência de grandes
deslocamentos, vibrações e danos locais.
No processo de dimensionamento devem ser utilizados os conhecimentos de
analise estrutural e resistência dos materiais, bem como as recomendações normativas. A
NBR 8800 (ABNT, 2008) é a norma brasileira que norteia o dimensionamento de elementos
de aço, sendo baseada na normativa americana AISC-LRFD (2005).
No processo de dimensionamento de estruturas é necessário o atendimento aos
Estados Limites Últimos (ELU), associados a carga excessivas que podem gerar o colapso da
estrutura, e aos Estados Limites de Utilização (ELS), relacionados a questões de durabilidade
e conforto do usuário.

2.5.2. Combinação de Solicitações


A norma brasileira NBR 8800 (ABNT, 2008) procurou adotar uma formulação
compatível com normas internacionais e nacionais de segurança estrutural, sendo as
combinações normais de ações para os Estados Limites Últimos escritas em função de valores
característicos das ações permanentes G e variáveis Q, conforme mostra a Eq. (2.4):

12
m n

𝐹𝑑 = ∑(γgi FGi,k ) + γq1 FQ1,k + ∑(γqj ψoj 𝐹Qj,k) (2.4)


i=1 j=2

onde:
𝐹𝑑 é a força solicitante de cálculo;
FGi,k representa os valores característicos das ações permanentes;
FQ1,k é o valor característico da ação variável considerada principal para a combinação;
FQj,k representa valores característicos das ações variáveis consideradas secundárias;
γgi é o coeficiente de ponderação da ação principal;
γq1 é o coeficiente de ponderação da ação variável considerada principal;
γqj é o coeficiente de ponderação das ações variáveis consideradas secundárias;
ψoj é o fator de combinação para ações variáveis secundárias.

A Fig. 2.3 apresenta os coeficientes de ponderação das ações para as estruturas


metálicas, conforme a NBR 8800 (ABNT, 2008).

Figura 2.3 – Valores dos coeficientes de ponderação das ações (NBR 8800:2008).

A Fig. 2.4 mostra os valores dos fatores de minoração de ações variáveis


secundarias, segundo a NBR 8800 (ABNT, 2008).

13
Figura 2.4 – Valores dos fatores de combinação e de redução para ações variáveis (NBR 8800:2008).

2.5.3. Esforços Resistentes


Denominam-se esforços resistentes em uma dada seção de estrutura as resultantes
internas na seção considerada (PFEIL, 2012). A resistência de cálculo 𝑁rd é definida pela Eq.
(2.5):
Sk
𝑁rd = (2.5)
γa
onde:
𝑁Rd é a força resistente de cálculo;
Sk é a força resistente característica;
γa é o coeficiente de ponderação da resistência.

Os valores dos coeficientes de ponderação da resistência (γa ), que considera a


possíveis causas que possam levar a tensão resistente do material a ser menor do que
estabelecida em ensaios padronizados, são apresentados na Fig. 2.5 retirado da NBR 8800
(ABNT, 2008).

14
Figura 2.5 – Valores dos coeficientes de ponderação da resistência 𝛄𝐚 (NBR 8800:2008).

2.5.4. Peças Tracionadas


2.5.4.1 Estado limite de ruptura (ELU)
A NBR 8800 (ABNT, 2008) define que para peças tracionadas a força axial de
tração resistente de cálculo, a ser usada no dimensionamento é o menor dos valores obtidos
entre o estado limite último de escoamento da seção bruta e o estado limite último de ruptura
da seção liquida, de acordo com as expressões:

a) Para escoamento da seção bruta


𝐴𝑔 𝑓𝑦
𝑁𝑡,𝑅𝑑 = (2.6)
𝛾𝑎1
onde:
𝑁𝑡,𝑅𝑑 é a força axial de tração resistente de cálculo;
𝐴𝑔 é a área bruta da seção transversal da barra;
𝑓𝑦 é a resistência ao escoamento do aço;

γa1 é o coeficiente de ponderação da resistência devido escoamento, flambagem e


estabilidade.

b) Para ruptura da seção líquida

𝐴𝑐 𝑓𝑢
𝑁𝑡,𝑅𝑑 = (2.7)
𝛾𝑎2
onde:
𝐴𝑐 é a área liquida efetiva da seção transversal da barra;
𝑓𝑢 é a resistência à ruptura do aço.
γa2 é o coeficiente de ponderação da resistência devido à ruptura.

15
A área liquida efetiva (Ac) é dada pela expressão:

𝐴𝐶 = 𝐶𝑡 𝐴𝑛 (2.8)
onde:
𝐶𝑡 é um coeficiente de redução da área liquida;
𝐴𝑛 é a área liquida da barra.

O item 5.2.4.2 da NBR 8800 (ABNT, 2008) define que em regiões em que não
existam furos, a área líquida (An), deve ser tornada igual à área bruta da seção transversal
(Ag). Já o item 5.2.5 da referida norma, define que o coeficiente de redução Ct deve ser igual a
1 quando a força de tração for transmitida diretamente para cada um dos elementos da seção
transversal da barra, por soldas ou parafusos.

2.5.4.2 Estado limite de serviço (ELS)


O Estado Limite de Serviço recomenda que as peças submetidas a tração sejam
limitadas a flexibilidade por meio do limite de Esbeltez fornecido pela seguinte expressão:

𝐿
λ= ≤ 300 (2.9)
𝑟

sendo 𝐿 o comprimento da seção transversal submetida a tração e 𝑟 o raio de giração em


relação ao esforço. O raio de giração (𝑟) é definido expressão abaixo.

𝐼
𝑟= (2.10)
𝐴𝑔

onde 𝐼 é a inercia da seção transversal.

2.5.5. Peças Comprimidas


2.5.5.1 Estado Limite de Ruptura (ELU)
A NBR 8800 (ABNT, 2008) define que para atendimento do Estado Limite de
Ruptura, as barras submetidas à força axial de compressão devem atender a seguinte
condição:

16
𝑁𝐶,𝑆𝑑 ≤ 𝑁𝐶,𝑅𝑑
(2.11)

𝑁𝐶,𝑆𝑑 é a força axial de compressão solicitante de cálculo que deve ser menor que
a força axial de compressão resistente de cálculo 𝑁𝐶,𝑅𝑑 , que está associada aos estados-limites
últimos de instabilidade por flexão, torção ou flexo-torção e de flambagem local, determinada
pela expressão:
𝜒𝜚𝐴𝑔 𝑓𝑦
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = (2.12)
𝛾𝑎1

onde:
𝜒 é o fator de redução associado à resistência à compressão;
𝜚 é o fator de redução total associado à flambagem local.

O fator de redução (𝜒) é dado por:

2
𝜆𝑜 ≤ 1,5: 𝜒 = 0,658𝜆0 (2.13a)
ou
0,877
𝜆𝑜 > 1,5: 𝜒 = (2.13b)
𝜆20

onde 𝜆𝑜 é o índice de esbeltez reduzido.

O índice de esbeltez reduzido (𝜆𝑜 ) é encontrado através da seguinte relação:

𝜚𝐴𝑔 𝑓𝑦
𝜆𝑜 = √ (2.14)
𝑁𝑐

onde 𝑁𝑐 é a força axial de flambagem elástica.

A força axial de flambagem elástica (Nc) para flambagem por flexão é


determinada por:
𝜋 2 𝐸𝐼
𝑁𝐶 = (2.15)
(𝐾𝐿)2

17
onde:
𝐸 é o modulo de elasticidade do aço;
𝐾 é o coeficiente de flambagem.

O coeficiente de flambagem (K) é definido através da linha elástica de


flambagem, a qual possui comportamento determinado através da vinculação de apoio. Os
valores do coeficiente (K) são apresentados na Fig. 2.6.

Figura 2.6 – Coeficiente de flambagem por flexão de elementos isolados (NBR 8800 (ABNT, 2008).

2.5.5.2 Estado limite de serviço (ELS)


O Estado Limite de Serviço recomenda que as peças submetidas à compressão
sejam limitadas à flexibilidade por meio do limite de esbeltez fornecido pela expressão:

𝐾𝐿
𝜆= ≤ 200 (2.16)
𝑟

O raio de giração (r) é encontrado através da Eq. (2.10) apresentada no item


2.5.4.2.

18
2.6. A Ferramenta Solver

O Excel faz parte do pacote Office da Microsoft desde 1993. O mesmo é utilizado
em grande escala no mundo todo, sendo considerado uma ferramenta importante na
engenharia e utilizada muitas vezes como base para desenvolvimento de ferramentas
matemáticas. O grande sucesso de Excel está ligado ao seu manuseio simples e fácil, com
uma aparência básica, através de planilhas que facilitam muito a rotina de milhões de pessoas.
Uma das ferramentas do Excel é o Solver, muitas vezes chamado de ferramenta de
teste de hipóteses, que possui como função principal encontrar um valor ideal (máximo ou
mínimo) de uma fórmula (função objetiva) disposta em uma célula de uma planilha do Excel,
conforme restrições, limites ou valores definidos.
O Solver trabalha com um grupo de células denominadas variáveis de decisão,
ajustando os valores nas células definidas como variáveis, para satisfazer aos limites definidos
nas células de restrição e produzir o resultado na célula objetiva (célula com resultado final).
O Solver não vem habilitado previamente necessitando ser habilitado após instalação do
Excel, como mostra a Fig. 2.7.

Figura 2.7 – Habilitando a Ferramenta Solver.

19
O Solver possibilita a utilização de três métodos de solução, o que deve ser
definido pelo usuário:
• Gradiente Reduzido Generalizado (GRG) Não Linear: Ideal para problema
simples não lineares;
• LP Simples: Ideal para problemas lineares;
• Evolucionário: Ideal para problemas mais complexos.
No presente trabalho o método de cálculo utilizado pela ferramenta Solver é o do
Gradiente Reduzido Generalizado, aplicado com objetivo de reduzir seção transversal e
modificar posição dos nós de treliças metálicas.

2.6.1. Método de Cálculo Gradiente Reduzido Generalizado


Sacoman (2012) relato que o método do Gradiente Reduzido Generalizado teve
início na década de 60 com Rosen, que buscava solucionar problemas matemáticos com
função-objetivo não-linear e restrições lineares. O método do Gradiente Reduzido foi exposto
por Wolfe (1963), sendo muito semelhante ao apresentado por Rosen. O diferencial estava na
formulação mais simples. No ano de 1966, Carpentier e Abadie generalizaram o método de
Wolfe, ficando o mesmo conhecido como método do Gradiente Reduzido Generalizado.
Conforme Dantas et al. (2012), o Método de Gradiente Reduzido Generalizado
trata da solução de problemas não lineares nos quais a função objetiva pode ter não
linearidade de qualquer forma, desde que a função seja diferenciável.
Dantas et al. (2012) explicam, em linhas gerais, o funcionamento do método da
seguinte forma:

Minimizar Z (X)
Sujeito a:
0 ≤ 𝑔𝑗 (𝑥) ≤ 𝑢𝑏(𝑖), 𝑖 = 1, 𝑚,𝐶 (2.17)
𝑙𝑏(𝑖) < 𝑋𝑖 < 𝑢𝑏(𝑖), 𝑖 = 𝑚 + 1, 𝑚 + 𝑛 (2.18)

onde X é um vetor de 𝑛 variáveis. Assume-se que as funções Z e 𝑔𝑗 são diferenciáveis.


Maia (2009) afirma que no método de Gradiente Reduzido Generalizado, a
direção de procura é tal que qualquer tipo de restrição ativada permanece ativa para algum
pequeno deslocamento nessa direção. No caso de alguma restrição ativada não permanecer

20
satisfeita integralmente, é utilizado o Método de Newton para garantir o retorno aos limites
impostos pelas restrições definidas.

2.6.2. Processo de Utilização da Ferramenta Solver


A interface da ferramenta Solver é muito prática e de fácil utilização, além de
estar disponível na grande maioria dos idiomas. A interface inicial da ferramenta é
apresentada na Fig. 2.8.

Figura 2.8 – Interface de entrada da Ferramenta Solver.

No primeiro campo em branco, denominado “Definir Objetivo”, é definida a


localização da célula de objetivo, que deve conter uma fórmula. O próximo passo é definir o
sentido da otimização, optando entre “Máx”, “Min” e “ Valor de’’, que representam,
respectivamente, as opções de maximização, minimização e definição de valor exato para a
função objetivo.

21
No campo “Alterando Células Variáveis” devem ser definidas as células que terão
seus valores alterados no processo de otimização, visando encontrar o valor definido no
campo “Definir objetivo’’. Salienta-se que quando maior o número de células variáveis, maior
será o tempo necessário para resolução do Solver, podendo ser inseridas até 200 células
variáveis.
As restrições do projeto devem ser adicionadas no campo “Sujeito às Restrições”
através do botão “Adicionar”, como também podem ser alteradas e excluídas posteriormente.
O botão “Adicionar” gera uma nova caixa de diálogo, conforme Fig. 2.9.

Figura 2.9 – Caixa de diálogo para adicionar restrição.

No campo “ Referência de Célula” são inseridas as células ou intervalos de células


a serem restringidas. Nota-se que ao lado é apresentado o símbolo de menor/igual, que pode
ser alterado por menor, igual, maior, número inteiro, entre outros. Em relação ao campo
“Restrição”, este define o valor ou célula que será referência para a restrição.
Voltando à interface inicial, nota-se que o campo “Tornar Variáveis Irrestritas
Não Negativas” está selecionado. Em situações usuais muitas vezes buscamos respostas
apenas positivas, o que justifica a seleção desse campo.
Em seguida, deve ser escolhido o método de solução no menu “Selecionar um
Método de Solução”. Entre as opções estão o de Método do GRG Não Linear, LP Simplex e
Evolutionary, abordados anteriormente no item 2.6. Na interface inicial, o botão “Opções”
abre uma nova caixa de diálogo com três abas, relacionadas aos métodos de solução utilizados
pelo solver. Essa nova caixa é apresenta na Fig. 2.10.

22
Figura 2.10 – Caixa de diálogo das opções do Solver.

A primeira aba “Todos os Métodos” está relacionada as opções dos três métodos
disponíveis para cálculo. No campo “Precisão de Restrição” é definido o grau de precisão dos
cálculos, sendo que o quanto maior o valor inserido, menor será a precisão encontrada pelo
Solver.
A opção “Usar Escala Automática” permite que a ferramenta altere as variáveis
para escalas menores ou maiores, visando diminuir o impacto de valores considerados grandes
ou pequenos no processo de solução do problema. Quando habilitada, a opção “Mostrar
Resultados de Iterações” apresenta os valores de cada tentativa, o que muitas é tratado como
um incomodo.
“Ignorar restrições de Números Inteiros” refere-se à possibilidade de ignorar todas
as restrições inteiras, binarias e totalmente diferentes. Na aba “Nível de Número Inteiro Ideal
(%)’’ é definido o percentual máximo de diferença tolerável entre a melhor solução inteira e o
objetivo encontrado, normalmente definido em 1%.
A caixa “Tempo Máx. (Segundos) ” está relacionada ao tempo permitido para que
o Solver processe o problema de otimização, enquanto a caixa “Iterações” define o número
máximo de iterações possíveis na busca da melhor solução. Lembrando que quanto maior o
número de iterações, maior será o tempo necessário para resolução.

23
Para o método de solução Evolucionário é possível definir em “Subproblemas
Màx” a quantidade máxima de subproblemas, e em “Soluções Viáveis Max” é definido o
número máximo de soluções.
Na aba “GRG Não Linear” são mostrados opções referentes ao método de
resolução Gradiente Reduzido Generalizado, como mostrado na Fig. 2.11.

Figura 2.11 – Caixa de diálogo de opções do Método Gradiente Reduzido Generalizado.

O campo “Convergência” define o valor de mudança permitida nas últimas cinco


iterações antes que a ferramenta termine o processo de cálculo. Quanto menor o valor, mais
próximo da solução ótima, entretanto resultará em maior tempo de processamento.
A caixa “Derivativos” dá como opções disponíveis “Encaminhar” e “Central”, que
estimam derivados por operadores de diferença finitas anteriores e operadores de diferença
finitas centrais, respectivamente. Por padrão é ativado a opção “Encaminhar”.
Na caixa “Multi-Inicialização”, a opção “Usar Inicio Múltiplo” indica que,
quando acionado, o método rodará repetitivamente, utilizando diferentes pontos de início para
as variáveis de decisão.
A caixa “Tamanho da População” está relacionada a quantidade de diferentes
pontos de início, e o campo “Propagação Aleatória” solicita um número inteiro positivo para

24
ser utilizado na geração aleatória de pontos de início. Ambas as caixas dependem do
acionamento da opção “Usar Inicio Múltiplo”.
A última opção, “ Limites Necessários em Variáveis”, refere-se à utilização ou
não do recurso “Usar Inicio Múltiplo”, usada apenas quando existirem limites inferiores e
superiores definidos nas variáveis de decisão.
Na última aba, “Evolutionary”, são tratadas as opções do método de cálculo por
Algoritmos Evolucionários, como é mostrado na Fig. 2.12.

Figura 2.12 – Caixa das opções do método de cálculo Algoritmos Evolucionários.

Na caixa “Convergência” é definido o percentual máximo de diferença permitido


para os valores de objetivo encontrados.
Em “Taxa de Mutação” é definida a frequência com que alguns membros da
população serão alterados para a criação de uma nova tentativa de solução, durante cada
subproblema considerado para o Método Evolucionário. O valor deve estar entre 0 e 1.
Na caixa “Tamanho da População” é definido quantidade mínima de pontos
diferentes utilizadas durante o processamento.

25
“Propagação Aleatória” define número positivo inteiro utilizado no produtor da
geração aleatório de números utilizado na resolução do Método Evolucionário.
“Tempo máximo sem aperfeiçoamento” define o tempo limite em que a
ferramenta permanecera buscando melhorar a resposta encontrada, sem encontrar melhora
significa no valor final, sem finalizar o processo de cálculo.
“Limites Necessários em Variáveis” refere-se à necessidade ou não de utilização
do método Evolucionário, apenas quando existirem limites inferiores e superiores definidos
nas variáveis de decisão.
Após a definição das opções, é possível processar a ferramenta através do botão
“Resolver”, sendo gerados os seguintes relatórios para problemas lineares: Relatório de
Resposta, Relatório de Limites e o Relatório de Sensibilidade.
O Relatório de Resposta fornece valores originais e finais da célula objetivo e
todas as células variáveis, assim como uma lista com cada restrição do problema.
O Relatório de Sensibilidade fornece o valor final da cada célula variável, custo
reduzido, o coeficiente da função objetivo, entre outros fatores.
O Relatório de Limites fornece os limites inferior e superior de cada célula
ajustável, mantendo todas as outras células em valores atuais e satisfazendo as restrições.

26
3. METODOLOGIA

Este capítulo apresenta a metodologia proposta para o desenvolvimento deste


trabalho, sendo está dividida em duas etapas.
Na primeira etapa do trabalho, visando confirmar a possibilidade de otimização de
estruturas treliçadas com a ferramenta Solver, foi otimizada uma treliça simples de aço, com
seção transversal circular, bi apoiada.
Inicialmente, foi realizada a otimização dimensional da área da seção transversal
das barras e, somente após a conclusão desta etapa, introduziu-se o processo de otimização de
forma com a mudança da posição dos nós da treliça. Salienta-se que para a obtenção dos
resultados otimizados foi utilizado na ferramenta Solver o Método do Gradiente Reduzido
Generalizado
Na segunda etapa do trabalho buscou-se otimizar uma treliça mais elaborada,
pertencente a uma estrutura real. Também estendeu-se o processo de otimização para perfiz
do tipo U, além da seção circular.
Para o desenvolvimento do modelo de otimização foram implementadas no Excel
as fórmulas matemáticas de dimensionamento de estruturas de aço, conforme NBR 8800
(ABNT, 2008), bem como uma rotina para o cálculo dos esforços nas barras da treliça através
do Método dos Nós.

3.1. Caso 1 - Treliça Simples com Seção Transversal Circular

3.1.1. Definição do Problema


Na primeira fase do trabalho foi analisada uma treliça simples de aço bi apoiada,
com barras de seção transversal circular. O objetivo do problema de otimização é a
minimização do volume de material das barras, ou seja, do peso da estrutura e,
consequentemente, do seu custo. A treliça em estudo é apresenta na Fig. 3.1, sendo a
geometria definida em função de sua simplicidade

27
Figura 3.1 – Treliça proposta para otimização: Geometria.

O diâmetro inicial das barras foi definido buscando satisfazer a condição de


esbeltez limite da barra mais longa da treliça, no caso à barra BC. Como esta barra possui
comprimento de 6 metros, chegou-se a um diâmetro inicial de 12 cm, definido conforme o
item 2.5.4.2 o qual foi aplicado para todas as barras. Em relação ao material empregado foram
adotadas barras de aço ASTM 36, muito usado em estruturas, com resistência ao escoamento
de 25 KN/cm² e resistência à ruptura de 40 KN/cm².

3.1.2. Carregamento
O carregamento total de cada nó da treliça deve-se ao peso próprio da estrutura,
considerado uma ação permanente, e as sobrecargas de utilização, consideradas ações
variáveis. O apêndice A apresenta os cálculos realizados para o levantamento dos
carregamentos dos nós da treliça. A Fig.3.2 mostra a treliça com o respectivo carregamento.

Figura 3.2 – Treliça proposta para otimização com respectivo carregamento.

28
O processo de determinação dos esforços da treliça foi realizado utilizando o
Método dos Nós, apresentado no item 2.3 deste trabalho, através de uma rotina de cálculo
implementada em uma planilha do Excel. Para a realização do processo de determinação dos
esforços das barras e mudança de posição dos nós, foram introduzidas coordenadas
cartesianas que delimitassem a posição inicial de cada barra, sendo que o nó A foi
considerado localizado na origem (0;0).

3.1.3. Função Objetivo


A expressão que representa a função objetivo é apresentada pela equação:

𝑉𝑡 = ∑ 𝑉𝑏 (3.1)
onde:
𝑉𝑡 = Volume total de aço;
𝑉𝑏 = Volume de aço das barras;

O volume das barras é calculado pelo produto da área da seção transversal da


barra pelo comprimento das mesmas.

3.1.4. Variáveis de Projeto


As variáveis de projeto são o diâmetro das barras da treliça (d) e a posição dos nós
das mesmas, ou seja, o comprimento das barras (L). Salienta-se que as posições de alguns nós
foram fixadas, afim de garantir que o comprimento do vão AD não fosse alterado, uma vez
que seus valores são definidos como uma restrição de projeto.
Com o objetivo de proporcionar maior facilidade na análise dos resultados,
primeiramente foi realizado o processo de otimização dimensional, através da variação do
diâmetro das barras. Em seguida além da otimização dimensional, foi realizado
simultaneamente o processo de otimização de forma, com a variação da posição dos nós da
treliça.

3.1.5. Restrições de Projeto


As restrições de projeto referem-se aos estados limites impostos pela norma de
dimensionamento: o ELU, que se refere a resistência de ruptura da barra quando submetida a

29
esforços de tração ou compressão, e o ELS, relacionado às condições de esbeltez limite que
devem ser atendidas. Além destas, também existem as restrições arquitetônicas relativas as
posições dos apoios A e D, que não devem ser alteradas; a altura da treliça, que deve ser
constante, ou seja, os nós B e C devem ter a mesma ordenada, bem como o nó E que também
não deve ter sua ordenada alterada.

3.2. Caso 2 – Treliça de um pavilhão

3.2.1. Definição do Problema


Na sequência do trabalho foi analisada uma treliça mais elaborada, com vão de
20m, altura máxima de 1,5 m e altura mínima de 0,80 m, como mostra a Fig. 3.3. A mesma
foi retirada do trabalho de graduação de Cavalcante (2011). Em um primeiro momento, a
estrutura foi calculada e otimizada considerando-se barras com seção transversal circular e,
posteriormente, barras com perfil do tipo U.
Com o estudo desta estrutura buscou-se avaliar a eficácia da ferramenta Solver em
projetos de otimização em estruturas treliçadas em condições reais, tendo como objetivo a
redução do volume de aço, através da otimização da posição dos nós e redução da área da
seção das barras.

Figura 3.3 – Treliça a ser otimizada: a) Situação Real, b) Modelo Analítico.

30
Considerando as barras da treliça com seção circular, o diâmetro inicial foi
definido buscando satisfazer a condição de esbeltez limite da barra mais longa da treliça, no
caso as barras QT/TU/YX/XU. Como estas barras possuem comprimento de 1,74 metros,
chegou-se ao diâmetro inicial de 3,5 cm, definido conforme item 2.5.4.2 o qual foi aplicado
para todas as barras.
Para a otimização considerando o perfil do tipo U, foi consultado o catálogo de
produtos da empresa Gerdau, apresentado na Figura 3.5. Para que a condição de esbeltez fosse
respeitada, foi adotado o perfil tipo U com peso nominal de 6,10 kg/m, (perfil com menor
peso).

Figura 3.3 - Catalogo da Empresa Gerdau Perfil Tipo U

Devido a utilização do perfil U com menor peso do catálogo, verificou-se após o


processo de otimização que não ocorreram mudanças na seção transversal das barras, apenas
na posição dos nós, como é apresentando posteriormente no item 4.2.2. Sendo assim, a
estrutura recebeu uma carga adicional vertical no nó U, para que ocorre também o processo de
otimização dimensional. Neste caso, foi considerado um perfil U com peso nominal de 7,44
kg/m para todas as barras da treliça a ser otimizada.

31
Em relação ao tipo de aço empregado, foi adotado o mesmo tipo de aço utilizado
no caso 1 (ASTM 36).

3.2.2. Carregamento da Estrutura


O carregamento total da treliça deve-se ao peso próprio da estrutura, ao telhado,
composto por 232 telhas ondulas de cimento reforçado com fio sintético, de 55 kg por
unidade, totalizando 125.175 KN distribuídos em dez terças, além de uma carga acidental de
1kN, definida conforme a NBR 6120 (ABNT, 1980). Após o processamento da estrutura com
o perfil U pela ferramenta Solver, constatou-se que não houveram alterações na seção
transversal das barras, uma vez que o perfil já possuía a configuração ótima. Desta forma, foi
acrescentado uma carga adicional de 20kN no nó U.
O apêndice C apresenta os cálculos realizados para o levantamento dos
carregamentos dos nós da treliça, sendo que o processo de determinação dos esforços nas
barras foi realizado através do Método dos Nós, conforme descrito no item 3.1.2.

3.2.3. Função Objetivo


A função objetivo é a mesma do caso anterior, definida pela Eq. 3.1

3.2.4. Variáveis de Projeto


As variáveis de projeto são as mesmas do caso 1, ou seja, o diâmetro das barras
da treliça e a posição dos nós das mesmas. Entretanto, no processo de otimização com o perfil
tipo U, a variável diâmetro das barras foi substituída pela área dos perfis disponíveis no
catálogo apresentando na Fig 3.5. Salienta-se que as posições de alguns nós foram fixadas,
afim de garantir o comprimento do vão em 20 m não fosse alterado, já que a mudança nesses
nós quebraria uma restrição de projeto.

3.2.5. Restrições de Projeto


Assim como no caso 1, as restrições de projeto dizem respeito ao ELU e ELS.
Além destas, também foram tratadas como restrições questões arquitetônicas, como a altura,
inclinação, simetria e o vão da treliça. Foram fixados os nós B, p e V responsáveis pela
inclinação e altura da treliça, e os nós A, o e U responsáveis pelo vão e simetria da treliça.
Essas restrições foram respeitadas no processo de otimização de ambos os tipos de barras.

32
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Neste capítulo são apresentados os resultados obtidos através do processo de


otimização.

4.1. Caso 1 – Treliça Simples com Seção Circular

4.1.1. Otimização Dimensional


A Tab. 4.1 apresenta o diâmetro e volume das barras da treliça estudada, antes e
depois do processo de otimização dimensional, bem como a diferença percentual de volume
das barras entre as duas situações analisadas. A Fig. 4.1 mostra graficamente o volume inicial
e final de cada barra da treliça.

Tabela 4.1 – Volume, comprimento e diâmetro das barras da treliça pré e pós-otimização dimensional.
ϕ Diferença entre
L Inicial V Inicial L Final ϕ Final V Final
Barra Inicial V Inicial e V Final
(cm) (cm³) (cm) (cm) (cm³)
(cm) (%)
AB 360,56 12,00 40778,38 360,56 7,21 14721,02 -63,90
AE 500,00 12,00 56548,67 500,00 10,00 39269,91 -30,56
BC 600,00 12,00 67858,40 600,00 12,00 67858,40 0,00
BE 424,26 12,00 47982,68 424,26 5,66 10674,68 -77,75
EC 424,26 12,00 47982,68 424,26 5,66 10674,68 -77,75
ED 500,00 12,00 56548,67 500,00 6,67 17470,75 -69,10
CD 360,56 12,00 40778,38 360,56 7,21 14721,02 -63,90
TOTAL 358477,84 175390,46 -51,07

33
70000 67,858

60000 56,549 56,549


Volume de Aço (cm³)

50000 47,983 47,983


40,778 39,270 40,778
40000

30000

20000 17,471
14,721 14,721
10,675 10,675
10000

0
AB AE BC BE EC ED CD
Barras da Treliça

V Inicial (cm³) V Final (cm³)

Figura 4.1 – Volume das barras pré e pós processo de otimização dimensional.

Através dos resultados apresentados é possível identificar uma redução de 51,07%


no volume de aço após o processo de otimização do diâmetro das barras. A barra BC
permaneceu com o seu volume constante, já que a mesma foi utilizada com parâmetro inicial
para dimensionamento, como apresentado no item 3.1.1 deste trabalho. O Apêndice B
apresenta os cálculos realizados para a treliça, bem como o relatório de resposta de otimização
gerado pela ferramenta Solver. É importante ressaltar que primeiramente foi apenas
considerado a otimização do diâmetro das barras, sendo que o comprimento das mesmas
permaneceu inalterado durante o processo.

4.1.2. Processo Simultâneo - Otimização Dimensional e de Forma


A Tab. 4.2 apresenta o volume das barras da treliça antes e após o processo de
otimização simultâneo do diâmetro das barras e mudança da posição dos nós, bem como a
diferença percentual de volume das barras entre as duas situações. Já a Fig. 4.2, apresenta
graficamente o volume inicial e final de cada barra da treliça:

34
Tabela 4.2 – Volume das barras da treliça pré e pós-otimização de forma e dimensional
simultaneamente
Diferença entre
L Inicial ϕ Inicial V Inicial L Final ϕ Final V Final
Barra V Inicial e V Final
(cm) (cm) (cm³) (cm) (cm) (cm³)
(%)
AB 360,56 12,00 40778,38 367,42 7,78 17485,14 -57,12
AE 500,00 12,00 56548,67 499,44 6,66 17395,19 -69,24
BC 600,00 12,00 67858,40 333,16 7,75 15729,54 -76,82
BE 424,26 12,00 47982,68 226,40 3,02 1620,26 -96,62
EC 424,26 12,00 47982,68 227,42 3,03 1642,21 -96,58
ED 500,00 12,00 56548,67 500,56 6,67 17511,51 -69,03
CD 360,56 12,00 40778,38 367,17 7,34 15550,56 -61,87
TOTAL 358477,84 86934,42 -75,75

70000 67,858
Volume de Aço (cm³)

60000 56,549 56,549

50000 47,983 47,983


40,778 40,778
40000

30000

20000 17,485 17,395 15,730 17,512 15,551

10000
1,620 1,642
0
AB AE BC BE EC ED CD
Barras da Treliça
V Inicial (cm³) V Final (cm³)

Figura 4.2 - Volume das barras pré e pós processo de otimização de forma e dimensional
simultaneamente.

Os resultados mostram uma redução de 75,75% no volume de aço após o processo


de otimização dimensional e de forma, comparado com o volume inicial das barras. O
Apêndice B apresenta o relatório de resposta gerado pela ferramenta Solver, assim como os
cálculos realizados para dimensionamento da treliça.
A Fig. 4.3 apresenta a configuração inicial e final da treliça pré e pós o processo
de otimização estrutural.

35
Figura 4.3 – Comparação entre: a) Configuração Inicial e b) Configuração Final.

Tanto o processo inicial que visava apenas modificação do diâmetro das barras da
treliça, quanto o processo após inclusão da mudança da posição dos nós apresentaram
resultados bastantes satisfatórios. É possível notar que após a mudança da posição dos nós,
duas barras (AB e CD) das setes presentes na treliça tiveram aumento no diâmetro em relação
ao processo de otimização dimensional. E este aumento foi suprido pela redução no
comprimento das barras, resultando em um menor volume de aço em todas as barras. Nota-se
que o percentual de 75,75% de redução no consumo de aço foi encontrado com maior
facilidade devido não existência de restrições que limitassem a altura mínima da treliça,
restrições estéticas ou condições relacionadas a padronização do diâmetro das barras. O
processo de otimização atendeu todos os requisitos de dimensionamento e segurança da NBR
8800 (ABNT, 2008), como apresentado no Apêndice B.

36
4.2. Caso 2 – Treliça de um Pavilhão

4.2.1. Otimização Dimensional e de Forma com Barras Circulares


A Tab. 4.3 apresenta o diâmetro e volume das barras da treliça com barras
circulares, antes e depois do processo de otimização, bem como a diferença percentual de
volume das barras entre as duas situações analisadas. Em virtude do grande número de barras
na treliça (81), a Fig. 4.4 mostra graficamente o volume inicial e final das barras com maior
variação de volume.

Tabela 4.3 – Volume das barras da treliça pré e pós-otimização com seção circular.
Diferença entre
L Inicial ϕ Inicial V Inicial L Final ϕ Final V Final
Barra V Inicial e V Final
(cm) (cm) (cm³) (cm) (cm) (cm³)
(%)
AB=op 80.00 3.50 1539.38 80.00 1.60 321.70 -79.10
AC=np 100.00 3.50 1924.23 72.53 1.25 176.90 -90.81
AD=no 132.55 3.50 2550.52 111.79 2.43 1035.70 -59.39
Bd=mo 100.24 3.50 1928.93 72.70 1.45 241.46 -87.48
CD=mn 87.00 3.50 1674.08 85.08 1.31 230.97 -86.20
CE=km 100.00 3.50 1924.23 87.28 1.16 185.69 -90.35
DE=kn 132.55 3.50 2550.52 121.89 1.63 505.66 -80.17
DF=nl 100.24 3.50 1928.93 87.50 2.31 732.35 -62.03
EF=lk 94.00 3.50 1808.77 91.19 1.82 476.40 -73.66
EG=ik 100.00 3.50 1924.23 80.20 1.44 261.98 -86.39
EH=kj 142.13 3.50 2734.91 125.71 2.51 1248.09 -54.36
FH=jl 100.24 3.50 1928.93 80.39 2.21 618.28 -67.95
GH=ij 101.00 3.50 1943.47 96.80 1.29 253.30 -86.97
GI=gi 100.00 3.50 1924.23 105.39 1.44 344.27 -82.11
HI=gj 142.13 3.50 2734.91 143.10 1.91 818.27 -70.08
HJ=hj 100.24 3.50 1928.93 105.65 2.87 1366.90 -29.14
JI=hg 108.00 3.50 2078.16 104.18 2.08 710.40 -65.82
JL=fh 100.24 3.50 1928.93 88.13 2.62 951.10 -50.69
IL=gf 152.40 3.50 2932.47 141.07 2.82 1763.99 -39.85
IK=eg 100.00 3.50 1924.23 87.91 1.69 393.06 -79.57
KL=ef 115.00 3.50 2212.86 110.33 1.47 375.05 -83.05
KM=le 100.00 3.50 1924.23 122.19 1.69 546.36 -71.61
ML=cf 152.40 3.50 2932.47 164.63 2.20 1246.11 -57.51
MO=ab 100.00 3.50 1924.23 92.45 1.81 476.86 -75.22
MP=bc 163.22 3.50 3140.73 155.76 3.12 2374.39 -24.40

37
MN=cd 122.00 3.50 2347.56 118.88 2.38 1055.75 -55.03
NL=df 100.24 3.50 1928.93 122.49 3.22 2000.84 3.73
NP=db 100.24 3.50 1928.93 92.68 2.80 1145.33 -40.62
PO=ab 129.00 3.50 2482.25 125.36 1.67 550.09 -77.84
PR=Zb 100.24 3.50 1928.93 104.34 3.02 1491.51 -22.68
PQ=Yb 163.22 3.50 3140.73 162.94 3.26 2717.97 -13.46
OQ=Ay 100.00 3.50 1924.23 104.09 1.81 536.89 -72.10
RT=XZ 100.24 3.50 1928.93 136.13 3.45 2538.64 31.61
QR=ZY 136.00 3.50 2616.95 132.64 2.65 1466.32 -43.97
QT=YX 174.50 3.50 3357.70 196.59 2.62 2121.65 -36.81
QS=WY 100.00 3.50 1924.23 135.80 1.81 699.32 -63.66
TV=VX 100.24 3.50 1928.93 112.44 3.13 1728.45 -10.39
TS=WX 143.00 3.50 2751.64 142.15 1.90 802.09 -70.85
TU=VX 174.50 3.50 3357.70 181.07 3.62 3730.23 11.09
SU=UW 100.00 3.50 1924.23 112.16 1.81 577.61 -69.98
VU 150.00 3.50 1443.17 150.00 2.00 471.24 -67.35
TOTAL 90862.5617 41289.17 -54.56

4000 3,730
3,358
Volume de Aço (cm³)

3000
2,539

2,001
1,924 1,924 1,924 1,943 1,929 1,929
2000

1000

177 186 262 253

0
AC=np CE=km EG=ik GH=ij NL=df RT=XZ TU=VX
Barras da Treliça

V Inicial (cm³) V Final (cm³)

Figura 4.4 - Volume das barras pré e pós processo de otimização com seção circular.

38
Os resultados apresentados mostram uma redução de 54,56% no volume de aço
após o processo de otimização das barras. Mesmo com uma redução de 54,56% no volume
total de aço, algumas barras tiveram o seu volume aumentado. É o caso das barras NL, df, RT,
XZ, TU e VX, que após o processamento apresentaram de 7,73% a 31,61% de aumento no
seu volume. O Apêndice D apresenta os cálculos realizados para a treliça, bem como o
relatório de resposta de otimização gerado pela ferramenta Solver. É importante lembrar que
todo o processo de otimização foi realizado de forma simultânea, ou seja, o diâmetro das
barras e a mudança da posição dos nós ocorrerem ao mesmo tempo.
A Fig. 4.5 apresenta a configuração inicial e final da treliça pré e pós o processo
de otimização estrutural.

Figura 4.5 - Comparação entre: a) Configuração Inicial e b) Configuração Final.

4.2.2. Otimização Dimensional e de Forma com Perfil U


A Tab. 4.4 apresenta a área e volume das barras da treliça com perfil tipo U, antes
e depois do processo de otimização, bem como a diferença percentual de volume das barras
entre as duas situações analisadas. A Fig. 4.6 mostra graficamente o volume inicial e final das
com maior variação de volume.

39
Tabela 4.4 – Volume das barras da treliça pré e pós-otimização com perfil U.
Diferença entre
L Inicial A Inicial V Inicial L Final A Final V Final
Barra V Inicial e V Final
(cm) (cm²) (cm³) (cm) (cm²) (cm³)
(%)
AB=op 80.00 7.78 1244.80 80.00 7.78 1244.80 0.00
AC=np 100.00 7.78 1556.00 64.25 7.78 999.76 -35.75
AD=no 132.55 7.78 2062.45 106.15 7.78 1651.72 -19.91
Bd=mo 100.24 7.78 1559.81 64.41 7.78 1002.21 -35.75
CD=mn 87.00 7.78 1353.72 84.50 7.78 1314.78 -2.88
CE=km 100.00 7.78 1556.00 35.44 7.78 551.44 -64.56
DE=kn 132.55 7.78 2062.45 91.63 7.78 1425.74 -30.87
DF=nl 100.24 7.78 1559.81 35.53 7.78 552.79 -64.56
EF=lk 94.00 7.78 1462.64 86.98 7.78 1353.38 -7.47
EG=ik 100.00 7.78 1556.00 71.80 7.78 1117.27 -28.20
EH=kj 142.13 7.78 2211.55 116.71 7.78 1815.97 -17.89
FH=jl 100.24 7.78 1559.81 71.98 7.78 1120.01 -28.20
GH=ij 101.00 7.78 1571.56 92.00 7.78 1431.59 -8.91
GI=gi 100.00 7.78 1556.00 96.02 7.78 1494.09 -3.98
HI=gj 142.13 7.78 2211.55 132.98 7.78 2069.24 -6.43
HJ=hj 100.24 7.78 1559.81 96.26 7.78 1497.74 -3.98
JI=hg 108.00 7.78 1680.48 98.73 7.78 1536.18 -8.59
JL=fh 100.24 7.78 1559.81 143.28 7.78 2229.51 42.93
IL=gf 152.40 7.78 2371.31 179.59 7.78 2794.44 17.84
IK=eg 100.00 7.78 1556.00 142.93 7.78 2224.07 42.93
KL=ef 115.00 7.78 1789.40 108.73 7.78 1691.86 -5.45
KM=le 100.00 7.78 1556.00 114.41 7.78 1780.26 14.41
ML=cf 152.40 7.78 2371.31 157.84 7.78 2455.96 3.57
MO=ab 100.00 7.78 1556.00 107.78 7.78 1677.12 7.78
MP=bc 163.22 7.78 2539.71 164.51 7.78 2559.81 0.79
MN=cd 122.00 7.78 1898.32 116.74 7.78 1816.48 -4.31
NL=df 100.24 7.78 1559.81 114.69 7.78 1784.61 14.41
NP=db 100.24 7.78 1559.81 108.05 7.78 1681.23 7.78
PO=ab 129.00 7.78 2007.24 124.29 7.78 1933.88 -3.65
PR=Zb 100.24 7.78 1559.81 85.11 7.78 1324.36 -15.09
PQ=Yb 163.22 7.78 2539.71 150.52 7.78 2342.06 -7.78
OQ=Ay 100.00 7.78 1556.00 84.91 7.78 1321.12 -15.09
RT=XZ 100.24 7.78 1559.81 132.06 7.78 2054.86 31.74
QR=ZY 136.00 7.78 2116.16 130.23 7.78 2026.36 -4.24
QT=YX 174.50 7.78 2715.16 191.84 7.78 2984.98 9.94

40
QS=WY 100.00 7.78 1556.00 131.74 7.78 2049.85 31.74
TV=VX 100.24 7.78 1559.81 151.08 7.78 2350.76 50.71
TS=WX 143.00 7.78 2225.08 139.45 7.78 2169.85 -2.48
TU=VX 174.50 7.78 2715.16 205.33 7.78 3194.90 17.67
SU=UW 100.00 7.78 1556.00 150.71 7.78 2345.02 50.71
VU 150.00 7.78 2334.00 150.00 7.78 2334.00 0.00
TOTAL 74641.83 73306.07 -1.79

3000

2,351 2,345
2,230 2,224
Volume de Aço (cm³)

2,062
2000
1,556 1,560 1,560 1,556 1,560 1,556
1,426

1000
551 553

0
CE=km DE=kn DF=nl JL=fh IK=eg TV=VX SU=UW
Barras da Treliça

V Inicial (cm³) V Final (cm³)

Figura 4.6 - Volume das barras pré e pós processo de otimização com perfil U.

Os resultados apresentados mostram uma redução de apenas 1,79% no volume de


aço após o processo de otimização com o perfil de tipo U. Esta pequena redução ocorreu
devido a utilização do menor perfil disponível no catálogo, uma vez que este já era o perfil
ótimo para o carregamento em questão. Sendo assim, apenas a otimização de forma ocorreu
através da mudança da posição dos nós, como mostra a Fig. 4.7. Desta forma, no item 4.2.3 é
apresenta a treliça estudada com um acréscimo de carga vertical, para que o processo de
otimização dimensional também ocorresse, utilizando o mesmo perfil.

41
Figura 4.7 - Comparação entre: a) Configuração Inicial e b) Configuração Final.

4.2.3. Otimização Dimensional e de Forma com Perfil U com Carga Adicional.


A Tab. 4.5 apresenta a área e volume das barras da treliça com perfil tipo U
acrescida de uma carga vertical, antes e depois do processo de otimização, bem como a
diferença percentual de volume das barras entre as duas situações analisadas. A Fig. 4.8
mostra graficamente o volume inicial e final das sete barras com maior variação de volume.

Tabela 4.5 – Volume das barras da treliça pré e pós processo de otimização com o perfil U com carga
adicional.
Diferença entre
L Inicial A Inicial V Inicial L Final A Final V Final
Barra V Inicial e V
(cm) (cm) (cm³) (cm) (cm) (cm³)
Final (%)
AB=op 80.00 9.48 1516.80 80.00 7.78 1244.80 -17.93
AC=np 100.00 9.48 1896.00 50.58 7.78 787.04 -58.49
AD=no 132.55 9.48 2513.11 97.66 7.78 1519.59 -39.53
Bd=mo 100.24 9.48 1900.64 50.70 7.78 788.96 -58.49
CD=mn 87.00 9.48 1649.52 83.54 7.78 1299.89 -21.20
CE=km 100.00 9.48 1896.00 82.14 7.78 1278.05 -32.59
DE=kn 132.55 9.48 2513.11 117.16 7.78 1822.95 -27.46
DF=nl 100.24 9.48 1900.64 82.34 7.78 1281.18 -32.59
EF=lk 94.00 9.48 1782.24 89.29 7.78 1389.36 -22.04
EG=ik 100.00 9.48 1896.00 148.99 7.78 2318.24 +22.27

42
EH=kj 142.13 9.48 2694.79 179.28 7.78 2789.59 +3.52

FH=jl 100.24 9.48 1900.64 149.35 7.78 2323.92 +22.27


GH=ij 101.00 9.48 1914.96 99.72 7.78 1551.63 -18.97
GI=gi 100.00 9.48 1896.00 114.20 7.78 1776.90 -6.28
HI=gj 142.13 9.48 2694.79 151.61 7.78 2359.01 -12.46
HJ=hj 100.24 9.48 1900.64 114.48 7.78 1781.25 -6.28
JI=hg 108.00 9.48 2047.68 107.71 7.78 1676.02 -18.15
JL=fh 100.24 9.48 1900.64 114.48 7.78 1781.25 -6.28
IL=gf 152.40 9.48 2889.46 162.57 7.78 2529.59 -12.45
IK=eg 100.00 9.48 1896.00 114.20 7.78 1776.90 -6.28
KL=ef 115.00 9.48 2180.40 115.71 7.78 1800.40 -17.43
KM=le 100.00 9.48 1896.00 101.94 7.78 1586.21 -16.34
ML=cf 152.40 9.48 2889.46 154.21 7.78 2399.48 -16.96
MO=ab 100.00 9.48 1896.00 101.94 7.78 1586.21 -16.34
MP=bc 163.22 9.48 3094.66 165.19 7.78 2570.30 -16.94
MN=cd 122.00 9.48 2313.12 122.84 7.78 1911.43 -17.37
NL=df 100.24 9.48 1900.64 102.19 7.78 1590.10 -16.34
NP=db 100.24 9.48 1900.64 102.19 7.78 1590.10 -16.34
PO=ab 129.00 9.48 2445.84 129.98 7.78 2022.47 -17.31
PR=Zb 100.24 9.48 1900.64 96.54 7.78 1502.15 -20.97
PQ=Yb 163.22 9.48 3094.66 161.77 7.78 2517.11 -18.66
OQ=Ay 100.00 9.48 1896.00 96.30 7.78 1498.48 -20.97
RT=XZ 100.24 9.48 1900.64 96.54 7.78 1502.15 -20.97
QR=ZY 136.00 9.48 2578.56 136.72 7.78 2127.36 -17.50
QT=YX 174.50 9.48 3308.45 172.79 7.78 2688.57 -18.74
QS=WY 100.00 9.48 1896.00 96.30 7.78 1498.48 -20.97
TV=VX 100.24 9.48 1900.64 93.64 7.78 1457.04 -23.34
TS=WX 143.00 9.48 2711.28 143.46 7.78 2232.26 -17.67
TU=VX 174.50 9.48 3308.45 171.19 7.78 2663.75 -19.49
SU=UW 100.00 9.48 1896.00 93.41 7.78 1453.48 -23.34
VU 150.00 9.48 2844.00 150.00 7.78 2334.00 -17.93
TOTAL 90951.744 74607.64 -17.97

43
Volume de Aço (cm³)
3000
2,318 2,324
1,896 1,901 1,896 1,901 1,896 1,901 1,901
2000
1,457
1,278 1,281
1000 787 789

0
AC=np Bd=mo CE=km DF=nl EG=ik FH=jl TV=VX
Barras da Treliça

V Inicial (cm³) V Final (cm³)

Figura 4.8 - Volume das barras da treliça pré e pós processo de otimização com o perfil do tipo U
com carga adicional.

Os resultados apresentados mostram uma redução de 17,97% no volume de aço


após o processo de otimização com perfil tipo U e carga vertical adicional. Diferente do que o
ocorreu no item 4.2.2, o processo de otimização dimensional e de forma ocorreu com sucesso.
Todas as barras que inicialmente possuíam o perfil U com peso nominal de 7,44 kg/m
(área=9,48cm²) foram substituídas pelo perfil U com peso nominal de 6,10 kg/m (área=7,78
cm²). Isso só foi possível graças ao processo de otimização da forma. Entretanto, mesmo com
a redução do volume total de aço, algumas barras tiveram seu volume aumentado. É caso das
barras EG, ik, jl, EH, kj e FH que tiveram um aumento entre 3,52% e 22,27%. A Fig. 4.9
apresenta a comparação entre a estrutura inicial e a estrutura final, após o processamento com
a ferramenta Solver.

Figura 4.9 - Comparação entre: a) Configuração Inicial e b) Configuração Final.

44
5. CONCLUSÕES

No trabalho foi desenvolvido uma metodologia para otimização dimensional e de


forma de treliças metálicas. A metodologia foi aplicada primeiramente em uma treliça simples
e, em seguida em uma treliça real com maior complexibilidade. O processo de otimização foi
realizado através da ferramenta Solver, junto a planilhas do Excel para que o processo fosse
possível. Na ferramenta Solver utilizou-se o Método do Gradiente Reduzido Generalizado,
aplicável a problemas simples não lineares.
Os resultados obtidos mostram que a metodologia proposta é válida, obtendo
resultados satisfatórios, tanto no processo de otimização dimensional, quanto no processo de
otimização de forma, de treliças simples e de treliças com maior complexibilidade,
confirmando a eficácia da ferramenta no processo de otimização estrutural, assim como
apresentado por Maia (2009) e Argenta (2016).
Nota-se que foi possível atender as condições de segurança definidas pela NBR
8800 (ABNT, 2008), que define as condições para dimensionamento de estruturas de aço no
Brasil, através dos resultados apresentados no Apêndice B e Apêndice D, além de outras
restrições impostas, na maioria das vezes, por questões arquitetônicas e estéticas. A
ferramenta Solver mostrou-se eficaz na busca da solução ideal de um projeto estrutural,
possibilitando economia de material e também de tempo no processo de concepção da
estrutura como um todo. Visando a aplicação no ambiente prático, seria necessária uma
avaliação mais criteriosa, considerado o custo envolvido no processo de fabricação e
montagem da estrutura.
De acordo com Argenta (2016), é importante enfatizar que a implantação de um
sistema de otimização estrutural computadorizado em um ambiente de projeto traz grandes
possibilidades de ganhos, não restringindo-se necessariamente à economia de materiais e
redução de custos, pelo fato de ser possível modelar o problema conforme as necessidades do
projeto, alterando-se função objetivo e restrições, sem, no entanto, alterar os princípios
teóricos explorados neste trabalho

45
Como sugestão de continuidade ao trabalho propõem-se o melhoramento do
modelo, com implementação de diferentes perfis, análise de diferentes estruturas treliçadas e
uma melhor avaliação da redução do volume de aço, considerado o custo no processo de
fabricação e montagem.

46
REFERÊNCIAS

ARGENTA, L. D. Otimização dimensional de vigas de concreto. Monografia (Graduação


em Engenharia Civil) – Departamento de Engenharias e Ciência da Computação. URI, Rio
Grande do Sul, 2016.

BOTELHO, M, H, C. Resistência dos Materiais: para entender e gostar. 3a ed. ,2016

CAVALCANTE, J. P.B. Análise estática de treliça via modelagem numérica. Monografia


(Graduação em Ciência e Tecnologia). RN, Angicos, 2011.

CBCA. Centro Brasileiro da Construção de Aço. Rio de Janeiro: Home page


https://pt.scribd.com/document/211392301/Apostila-Modulo-4 Acesso em 17/11/2016.

CORDEIRO, M. F. Uma técnica para otimização estrutural mediante a derivada


topológica. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Coordenação dos programas
de pós-graduação de Engenharia. UFRJ, Rio de Janeiro, 2007.

COUTINHO, D. K. Método de otimização topológica em estruturas tridimensionais.


Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) – Coordenação dos programas de pós-
graduação de Engenharia. UFRN, Natal, 2006.

DANTAS, O.D.; SILVA, E. M.; BARIONI, L. G.; OLIVEIRA, M. A. A.; LIMA, J. F. W.


Comparação dos métodos GRG2 (Solver do Excel) e Downhill Simplex para a
parametrização da função beta. In: XXXIX SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA
OPERACIONAL, Fortaleza, 2012.

DEATON, J. D.; GRANDHI, R. V. A survey of structural and multidisciplinary


continuum topology optimization: post 2000. Structural and Multidisciplinary
Optimization. 2013.

47
MAIA, J.P. R. Otimização estrutural: estudo e aplicações em problemas clássicos de
vigas utilizando a ferramenta Solver. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Estruturas)
– Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. USP, São Carlos, 2009.

MELCONINA, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19a ed. ,2015

MUNDSTOCK, D.C. Otimização de forma utilizando o método dos elementos de


contorno e cálculo de sensibilidade por variáveis complexas. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Mecânica) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. UFRGS,
Porto Alegre, 2006.

NBR 6120: 1980: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980.

NBR 8800: 2008: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
edifícios. Rio de Janeiro, 2008.

PARKINSON, A. R.; BALLING, R. J., HEDENGREN, J. D. Optimization Methods for


Engineering Design: Applications and Theory. Notas de aula - Bringham Young
University, 2013.

PFEIL, W. Estruturas de Aço – Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR


8800:2008. 8a ed. Rio de Janeiro ,2012

PINHEIRO, A,C,F. Estruturas Metálicas – Cálculos, detalhes, exercícios e projetos. 2a ed.


São Paulo, 2012

PINHO, F,A,X,C. Métodos de densidade em otimização de topologia aplicados a


subsistemas de edifícios. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Programa de Pós-
Graduação em Engenharia Civil. UFG, Goiânia, 2015.

SACOMAN, M.A.R. Otimização de projetos utilizando GRG, Solver e Excel. UNESP,


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SILVA, F.E.C. Otimização dimensional, de forma e topológica de estruturas treliçadas


utilizando um algoritmo híbrido. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) –
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. UFPR, Curitiba, 2015.

48
APÊNDICES

49
APÊNDICE A – COMBINAÇÕES DE AÇÕES E CARREGAMENTOS – CASO 1

Carregamentos presentes na treliça


NÓ A DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 5,52 KN

Cargas Variáveis
Proposta pelo Exercício 0,00 KN
Combinação normal de ações
1,25.5,52+1,5*0 6,90 KN
NÓ B DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 5,52 KN

Cargas Variáveis
Proposta pelo Exercício 20,00 KN
Combinação normal de ações
1,25.5,52+1,5*20 36,90 KN
NÓ C DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 5,52 KN

Cargas Variáveis
Proposta pelo Exercício 30 KN
Combinação normal de ações
1,25.5,52+1,5*30 51,90 KN
NÓ C DIREÇÃO X:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,00 KN

Cargas Variáveis
Proposta pelo Exercício 50,00 KN
Combinação normal de ações
1,25.0+1,5*50 75,00 KN

50
NÓ D DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 5,52 KN

Cargas Variáveis
Proposta pelo Exercício 0,00 KN
Combinação normal de ações
1,25.5,52+1,5*0 6,90 KN
NÓ E DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 5,52 KN

Cargas Variáveis
Proposta pelo Exercício 40,00 KN
Combinação normal de ações
1,25.5,52+1,5*40 84,90 KN

51
APÊNDICE B – RELATORIO DE RESPOSTAS E PLANILHA DE CALCULO –
CASO 1

52
53
54
55
APÊNDICE C – COMBINAÇÕES DE AÇÕES E CARREGAMENTOS – CASO 2

Carregamentos Presentes na Treliça com Barras Circulares


NÓ A, C, D, E, G, H, I, K, L, M, N, O, Q, R, S, T, U, Y, Z, W, X, o, m, n, k, i, j, g, e, f, d, c, a, DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,086 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,086+1,25*0 0,1075 KN
NÓ B, F, J, P, p, l, h, b DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,086 KN
Telhado 2,086 KN
Cargas Variáveis
Acidental 1,000 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,086+1,25*2,086+1,25*1 3,965 KN

NÓ V DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,086 KN
Telhado 4,172 KN
Cargas Variáveis
Acidental 2,000 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,086+1,25*4,172+1,25*2 7,823 KN

56
Carregamentos Presentes na Treliça com Perfil do Tipo U
NÓ A, C, D, E, G, H, I, K, L, M, N, O, Q, R, S, T, U, Y, Z, W, X, o, m, n, k, i, j, g, e, f, d, c, a, DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,071 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,071+1,25*0 0,089 KN
NÓ B, F, J, P, p, l, h, b DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,071 KN
Telhado 2,086 KN

Carga Variáveis Acidental 1,000 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,071+1,25*2,086+1,25*1 3,946 KN

NÓ V DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,071 KN
Telhado 4,172 KN

Carga Variáveis Acidental 2,000 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,071+1,25*4,172+1,25*2 7,804 KN

57
Carregamentos Presentes na Treliça com Perfil do Tipo U com Carga Adicional
NÓ A, C, D, E, G, H, I, K, L, M, N, O, Q, R, S, T, U, Y, Z, W, X, o, m, n, k, i, j, g, e, f, d, c, a, DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,086 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,086+1,5*0 0,108 KN
NÓ B, F, J, P, p, l, h, b DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,086 KN
Telhado 2,086 KN

Carga Variáveis Acidental 1,000 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,086+1,25*2,086+1,5*1 3,966 KN

NÓ U DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,086 KN
Adicional 20,00 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,086+1,25*20 25,108 KN
NÓ V DIREÇÃO Y:
Cargas Permanentes
Peso Próprio 0,086 KN
Telhado 4,172 KN

Carga Variáveis Acidental 2,000 KN

Combinação normal de ações


1,25.0,071+1,25*4,172+1,25*2 7,823 KN

58
APÊNDICE D – RELATORIO DE RESPOSTAS E PLANILHA DE CALCULOS –
CASO 2
Microsoft Excel 15.0 Relatório de Respostas
Planilha: [OTIMIZAÇAO SOLVER BARRAS CIRCULARES PROCESSADO - PFC-II.xlsx]PFC II
Relatório Criado: 5/17/2017 3:08:57 PM
Resultado: O Solver fez uma convergência para a solução atual. Todas as Restrições foram satisfeitas.
Mecanismo do Solver
Mecanismo: GRG Não Linear
Tempo da Solução: 18.484 Segundos.
Iterações: 96 Subproblemas: 0
Opções do Solver
Tempo Máx. Ilimitado, Iterações Ilimitado, Precision 0.00000000001
Convergência 0.000000000001, Tamanho da População 1000, Propagação Aleatória 0, Central de Derivativos
Subproblemas Máx. Ilimitado, Soluç. Máx. Núm. Inteiro Ilimitado, Tolerância de Número Inteiro 1%, Assumir Não Negativo

Célula do Objetivo (Mín.)


Célula Nome Valor Original Valor Final
$E$80 VOLUME TOTAL V (cm³) 90862.56 41289.17

Células Variáveis
Célula Nome Valor Original Valor Final Número Inteiro
$C$39 AB=op d (cm) 3.50 1.60 Conting.
$C$40 AC=np d (cm) 3.50 1.25 Conting.
$C$41 AD=no d (cm) 3.50 2.43 Conting.
$C$42 Bd=mo d (cm) 3.50 1.45 Conting.
$C$43 CD=mn d (cm) 3.50 1.31 Conting.
$C$44 CE=km d (cm) 3.50 1.16 Conting.
$C$45 DE=kn d (cm) 3.50 1.63 Conting.
$C$46 DF=nl d (cm) 3.50 2.31 Conting.
$C$47 EF=lk d (cm) 3.50 1.82 Conting.
$C$48 EG=ik d (cm) 3.50 1.44 Conting.
$C$49 EH=kj d (cm) 3.50 2.51 Conting.
$C$50 FH=jl d (cm) 3.50 2.21 Conting.
$C$51 GH=ij d (cm) 3.50 1.29 Conting.
$C$52 GI=gi d (cm) 3.50 1.44 Conting.
$C$53 HI=gj d (cm) 3.50 1.91 Conting.
$C$54 HJ=hj d (cm) 3.50 2.87 Conting.
$C$55 JI=hg d (cm) 3.50 2.08 Conting.
$C$56 JL=fh d (cm) 3.50 2.62 Conting.
$C$57 IL=gf d (cm) 3.50 2.82 Conting.
$C$58 IK=eg d (cm) 3.50 1.69 Conting.
$C$59 KL=ef d (cm) 3.50 1.47 Conting.
$C$60 KM=le d (cm) 3.50 1.69 Conting.
$C$61 ML=cf d (cm) 3.50 2.20 Conting.
$C$62 MO=ab d (cm) 3.50 1.81 Conting.
$C$63 MP=bc d (cm) 3.50 3.12 Conting.
$C$64 MN=cd d (cm) 3.50 2.38 Conting.
$C$65 NL=df d (cm) 3.50 3.22 Conting.
$C$66 NP=db d (cm) 3.50 2.80 Conting.
$C$67 PO=ab d (cm) 3.50 1.67 Conting.
$C$68 PR=Zb d (cm) 3.50 3.02 Conting.
$C$69 PQ=Yb d (cm) 3.50 3.26 Conting.
$C$70 OQ=Ay d (cm) 3.50 1.81 Conting.
$C$71 RT=XZ d (cm) 3.50 3.45 Conting.
$C$72 QR=ZY d (cm) 3.50 2.65 Conting.
$C$73 QT=YX d (cm) 3.50 2.62 Conting.

59
$C$74 QS=WY d (cm) 3.50 1.81 Conting.
$C$75 TV=VX d (cm) 3.50 3.13 Conting.
$C$76 TS=WX d (cm) 3.50 1.90 Conting.
$C$77 TU=VX d (cm) 3.50 3.62 Conting.
$C$78 SU=UW d (cm) 3.50 1.81 Conting.
$C$79 VU d (cm) 3.50 2.00 Conting.
$B$16 C=m Coord.X (m) 1.000 0.725 Conting.
$C$17 D=n Coord.Y (m) 0.870 0.851 Conting.
$B$18 E=k Coord.X (m) 2.000 1.598 Conting.
$C$19 F=l Coord.Y (m) 0.940 0.912 Conting.
$B$20 G=i Coord.X (m) 3.000 2.400 Conting.
$C$21 H=j Coord.Y (m) 1.010 0.968 Conting.
$B$22 I=g Coord.X (m) 4.000 3.454 Conting.
$C$23 J=h Coord.Y (m) 1.080 1.042 Conting.
$B$24 K=e Coord.X (m) 5.000 4.333 Conting.
$C$25 L=f Coord.Y (m) 1.150 1.103 Conting.
$B$26 M=d Coord.X (m) 6.000 5.555 Conting.
$C$27 N=c Coord.Y (m) 1.220 1.189 Conting.
$B$28 O=a Coord.X (m) 7.000 6.479 Conting.
$C$29 P=b Coord.Y (m) 1.290 1.254 Conting.
$B$30 Q=Y Coord.X (m) 8.000 7.520 Conting.
$C$31 R=Z Coord.Y (m) 1.360 1.326 Conting.
$B$32 S=W Coord.X (m) 9.000 8.878 Conting.
$C$33 T=X Coord.Y (m) 1.430 1.421 Conting.
$C$35 V Coord.Y (m) 1.500 1.500 Conting.

Restrições
Célula Nome Valor da Célula Fórmula Status Margem de Atraso
$B$100 JI=hg Nsd (KN) -3.91 $B$100>=$D$100 Não-associação 9.51
$B$110 NL=df Nsd (KN) -55.67 $B$110>=$D$110 Associação 0.00
$B$101 JL=fh Nsd (KN) -46.96 $B$101>=$D$101 Associação 0.00
$B$117 QR=ZY Nsd (KN) -0.05 $B$117>=$D$117 Não-associação 21.70
$B$113 PR=Zb Nsd (KN) -58.76 $B$113>=$D$113 Associação 0.00
$B$108 MP=bc Nsd (KN) -5.18 $B$108>=$D$108 Não-associação 24.81
$B$120 TV=VX Nsd (KN) -58.52 $B$120>=$D$120 Associação 0.00
$B$111 NP=db Nsd (KN) -55.67 $B$111>=$D$111 Associação 0.00
$B$107 MO=ab Nsd (KN) 58.61 $B$107<=$D$107 Associação 0
$B$84 AB=op Nsd (KN) -3.91 $B$84>=$D$84 Não-associação 4.00
$B$85 AC=np Nsd (KN) 13.95 $B$85<=$D$85 Não-associação 13.76953259
$B$118 QT=YX Nsd (KN) 0.14 $B$118<=$D$118 Não-associação 122.504243
$B$112 PO=ab Nsd (KN) 0.05 $B$112<=$D$112 Não-associação 49.81731707
$B$109 MN=cd Nsd (KN) -0.05 $B$109>=$D$109 Não-associação 17.42
$B$119 QS=WY Nsd (KN) 58.52 $B$119<=$D$119 Associação 0
$B$116 RT=XZ Nsd (KN) -58.76 $B$116>=$D$116 Associação 0.00
$B$114 PQ=Yb Nsd (KN) 0.00 $B$114>=$D$114 Não-associação 32.81
$B$106 ML=cf Nsd (KN) 6.37 $B$106<=$D$106 Não-associação 79.64096232
$B$91 DF=nl Nsd (KN) -28.65 $B$91>=$D$91 Associação 0.00
$B$92 EF=lk Nsd (KN) -3.91 $B$92>=$D$92 Não-associação 6.37
$B$93 EG=ik Nsd (KN) 37.12 $B$93<=$D$93 Associação 0
$B$121 TS=WX Nsd (KN) 0.05 $B$121<=$D$121 Não-associação 64.0717487
$B$105 KM=le Nsd (KN) 50.81 $B$105<=$D$105 Associação 0
$B$94 EH=kj Nsd (KN) -13.39 $B$94>=$D$94 Não-associação 6.15
$B$124 VU Nsd (KN) 0.41 $B$124<=$D$124 Não-associação 70.99106449
$B$122 TU=VX Nsd (KN) -0.23 $B$122>=$D$122 Não-associação 40.30
$B$123 SU=UW Nsd (KN) 58.52 $B$123<=$D$123 Associação 0
$B$115 OQ=Ay Nsd (KN) 58.61 $B$115<=$D$115 Associação 0
$B$104 KL=ef Nsd (KN) 0.05 $B$104<=$D$104 Não-associação 38.57981612
$B$96 GH=ij Nsd (KN) 0.05 $B$96<=$D$96 Não-associação 29.68601041
$C$21 H=j Coord.Y (m) 0.968 $C$21<=$C$23 Não-associação 0.073771939
$B$95 FH=jl Nsd (KN) -28.65 $B$95>=$D$95 Associação 0.00
$C$23 J=h Coord.Y (m) 1.042 $C$23<=$C$25 Não-associação 0.061536971
$B$98 HI=gj Nsd (KN) 13.20 $B$98<=$D$98 Não-associação 51.77757893
$B$97 GI=gi Nsd (KN) 37.12 $B$97<=$D$97 Associação 0
$C$31 R=Z Coord.Y (m) 1.326 $C$31<=$C$33 Não-associação 0.095058334
$C$25 L=f Coord.Y (m) 1.103 $C$25<=$C$27 Não-associação 0.08553582

60
$B$86 AD=no Nsd (KN) -21.50 $B$86>=$D$86 Associação 0.00
$B$90 DE=kn Nsd (KN) 20.43 $B$90<=$D$90 Não-associação 26.70923663
$B$89 CE=km Nsd (KN) 13.95 $B$89<=$D$89 Não-associação 10.22672991
$B$102 IL=gf Nsd (KN) -6.36 $B$102>=$D$102 Não-associação 18.24
$F$110 SEGURO Esbeltez 151.94 $F$110<=$G$110 Não-associação 48.05690941
$F$101 SEGURO Esbeltez 134.48 $F$101<=$G$101 Não-associação 65.52064732
$F$103 SEGURO Esbeltez 208.42 $F$103<=$G$103 Não-associação 91.57718985
$C$33 T=X Coord.Y (m) 1.421 $C$33<=$C$35 Não-associação 0.078515378
$F$100 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$100<=$G$100 Associação 0
$C$19 F=l Coord.Y (m) 0.912 $C$19<=$C$21 Não-associação 0.056138273
$F$111 SEGURO Esbeltez 132.16 $F$111<=$G$111 Não-associação 67.83669348
$F$104 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$104<=$G$104 Associação 0
$F$106 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$106<=$G$106 Associação 0
$F$105 SEGURO Esbeltez 289.71 $F$105<=$G$105 Não-associação 10.29422485
$F$102 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$102<=$G$102 Associação 0
$F$119 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$119<=$G$119 Associação 0
$F$112 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$112<=$G$112 Associação 0
$F$123 SEGURO Esbeltez 247.79 $F$123<=$G$123 Não-associação 52.20885548
$F$121 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$121<=$G$121 Associação 0
$B$99 HJ=hj Nsd (KN) -46.96 $B$99>=$D$99 Associação 0.00
$F$88 SEGURO Esbeltez 258.86 $F$88<=$G$88 Não-associação 41.14365467
$F$89 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$89<=$G$89 Associação 0
$F$84 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$84<=$G$84 Associação 0
$F$91 SEGURO Esbeltez 151.62 $F$91<=$G$91 Não-associação 48.38432697
$F$122 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$122<=$G$122 Associação 0
$F$85 SEGURO Esbeltez 232.80 $F$85<=$G$85 Não-associação 67.19557527
$F$90 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$90<=$G$90 Associação 0
$F$95 SEGURO Esbeltez 145.33 $F$95<=$G$95 Não-associação 54.66799369
$F$117 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$117<=$G$117 Associação 0
$F$113 SEGURO Esbeltez 138.36 $F$113<=$G$113 Não-associação 61.64175337
$F$107 SEGURO Esbeltez 204.08 $F$107<=$G$107 Não-associação 95.92458152
$F$114 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$114<=$G$114 Associação 0
$F$109 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$109<=$G$109 Associação 0
$C$29 P=b Coord.Y (m) 1.254 $C$29<=$C$31 Não-associação 0.072862087
$I$31 α18=α24 Ângulo 4.00 $I$31=$I$32 Associação 0
$I$28 α15=α26 Ângulo 4.00 $I$28=$I$31 Associação 0
$I$26 α13=α28 Ângulo 4.00 $I$26=$I$28 Associação 0
$I$24 α11=α30 Ângulo 4.00 $I$24=$I$26 Associação 0
$F$86 SEGURO Esbeltez 184.13 $F$86<=$G$86 Não-associação 15.86583589
$F$116 SEGURO Esbeltez 158.03 $F$116<=$G$116 Não-associação 41.9664322
$F$115 SEGURO Esbeltez 229.77 $F$115<=$G$115 Não-associação 70.23472034
$F$108 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$108<=$G$108 Associação 0
$F$118 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$118<=$G$118 Associação 0
$C$27 N=c Coord.Y (m) 1.189 $C$27<=$C$29 Não-associação 0.064715439
$F$93 SEGURO Esbeltez 222.45 $F$93<=$G$93 Não-associação 77.55219252
$F$92 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$92<=$G$92 Associação 0
$F$94 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$94<=$G$94 Associação 0
$F$87 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$87<=$G$87 Associação 0
$F$97 SEGURO Esbeltez 292.32 $F$97<=$G$97 Não-associação 7.678825452
$F$120 SEGURO Esbeltez 143.77 $F$120<=$G$120 Não-associação 56.22969247
$F$124 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$124<=$G$124 Associação 0
$C$17 D=n Coord.Y (m) 0.851 $C$17<=$C$19 Não-associação 0.061097679
$F$99 SEGURO Esbeltez 147.24 $F$99<=$G$99 Não-associação 52.75751085
$F$98 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$98<=$G$98 Associação 0
$I$14 α1=α40 Ângulo 4.00 $I$14=$I$16 Associação 0
$F$96 SEGURO Esbeltez 300.00 $F$96<=$G$96 Associação 0
$I$16 α3=α38 Ângulo 4.00 $I$16=$I$19 Associação 0
$I$14 α1=α40 Ângulo 4.00 $I$14>=4 Não-associação 0.00
$I$20 α7=α34 Ângulo 4.00 $I$20=$I$23 Associação 0
$I$19 α6=α36 Ângulo 4.00 $I$19=$I$20 Associação 0
$B$103 IK=eg Nsd (KN) 50.81 $B$103<=$D$103 Associação 0
$I$23 α10=α32 Ângulo 4.00 $I$23=$I$24 Associação 0
$B$16 C=m Coord.X (m) 0.725 $B$16>=0.1 Não-associação 0.625
$C$35 V Coord.Y (m) 1.500 $C$35>=1.5 Associação 0.000

61
PROCESSO DE CALCULO E DIMENSIONAMENTO DA TRELIÇA - PARTE II - BARRAS CIRCULARES
Aço ASTM (Parametros Iniciais)
fu (KN/cm²) 40
fy (KN/cm²) 25 REAÇÕES
REAÇÃO AY (KN) REAÇÃO AX (KN) REAÇÃO OY (KN)
E (Gpa) 200
y (KN/m³) 0.000077 20.32 0.00 20.32
Ya1 1.1
Ya2 1.35
K 1
ϱ 1

Definição do Carregamento /Nó Processo de Determinação de Angulos


Carga Adic.Y P. Proprio Y Acidental Y Carga Total Y
Nó Coord.X (m) Coord.Y (m) Ângulo Seno Cosseno
(KN) (KN) (KN) (KN)
A=o 0.000 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α1=α40 4.00 0.07 1.00
B=p 0.000 0.800 -2.086 -0.039 -1 -3.907 α2=α39 49.55 0.76 0.65
C=m 0.725 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α3=α38 4.00 0.07 1.00
D=n 0.725 0.851 0.000 -0.039 0 -0.049 α4=α37 44.27 0.70 0.72
E=k 1.598 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α5=α35 50.36 0.77 0.64
F=l 1.598 0.912 -2.086 -0.039 -1 -3.907 α6=α36 4.00 0.07 1.00
G=i 2.400 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α7=α34 4.00 0.07 1.00
H=j 2.400 0.968 0.000 -0.039 0 -0.049 α8=α33 42.57 0.68 0.74
I=g 3.454 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α9=α31 51.45 0.78 0.62
J=h 3.454 1.042 -2.086 -0.039 -1 -3.907 α10=α32 4.00 0.07 1.00
K=e 4.333 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α11=α30 4.00 0.07 1.00
L=f 4.333 1.103 0.000 -0.039 0 -0.049 α12=α29 42.08 0.67 0.74
M=d 5.555 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α13=α28 4.00 0.07 1.00
N=c 5.555 1.189 0.000 -0.039 0 -0.049 α14=α27 53.59 0.80 0.59
O=a 6.479 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α15=α26 4.00 0.07 1.00
P=b 6.479 1.254 -2.086 -0.039 -1 -3.907 α16=α25 50.30 0.77 0.64
Q=Y 7.520 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α17=α23 46.31 0.72 0.69
R=Z 7.520 1.326 0.000 -0.039 0 -0.049 α18=α24 4.00 0.07 1.00
S=W 8.878 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049 α19=α22 4.00 0.07 1.00
T=X 8.878 1.421 0.000 -0.039 0 -0.049 α20=α21 51.72 0.79 0.62
U 10.000 0.000 0.000 -0.039 0 -0.049
V 10.000 1.500 -4.172 -0.039 -2 -7.764
-24.224

BARRA L (cm) d (cm) A (cm²) V (cm³) I (cm4) r (cm) P. Proprio (KN)


AB=op 80.00 1.60 2.01 321.70 0.32 0.40 -0.02
AC=np 72.53 1.25 1.22 176.90 0.12 0.31 -0.01
AD=no 111.79 2.43 4.63 1035.70 1.71 0.61 -0.08
Bd=mo 72.70 1.45 1.66 241.46 0.22 0.36 -0.02
CD=mn 85.08 1.31 1.36 230.97 0.15 0.33 -0.02
CE=km 87.28 1.16 1.06 185.69 0.09 0.29 -0.01
DE=kn 121.89 1.63 2.07 505.66 0.34 0.41 -0.04
DF=nl 87.50 2.31 4.19 732.35 1.39 0.58 -0.06
EF=lk 91.19 1.82 2.61 476.40 0.54 0.46 -0.04
EG=ik 80.20 1.44 1.63 261.98 0.21 0.36 -0.02
EH=kj 125.71 2.51 4.96 1248.09 1.96 0.63 -0.10
FH=jl 80.39 2.21 3.85 618.28 1.18 0.55 -0.05
GH=ij 96.80 1.29 1.31 253.30 0.14 0.32 -0.02
GI=gi 105.39 1.44 1.63 344.27 0.21 0.36 -0.03
HI=gj 143.10 1.91 2.86 818.27 0.65 0.48 -0.06
HJ=hj 105.65 2.87 6.47 1366.90 3.33 0.72 -0.11
JI=hg 104.18 2.08 3.41 710.40 0.93 0.52 -0.05
JL=fh 88.13 2.62 5.40 951.10 2.32 0.66 -0.07
IL=gf 141.07 2.82 6.25 1763.99 3.11 0.71 -0.14
IK=eg 87.91 1.69 2.24 393.06 0.40 0.42 -0.03
KL=ef 110.33 1.47 1.70 375.05 0.23 0.37 -0.03
KM=le 122.19 1.69 2.24 546.36 0.40 0.42 -0.04
ML=cf 164.63 2.20 3.78 1246.11 1.14 0.55 -0.10
MO=ab 92.45 1.81 2.58 476.86 0.53 0.45 -0.04
MP=bc 155.76 3.12 7.62 2374.39 4.62 0.78 -0.18
MN=cd 118.88 2.38 4.44 1055.75 1.57 0.59 -0.08
NL=df 122.49 3.22 8.17 2000.84 5.31 0.81 -0.15
NP=db 92.68 2.80 6.18 1145.33 3.04 0.70 -0.09
PO=ab 125.36 1.67 2.19 550.09 0.38 0.42 -0.04
PR=Zb 104.34 3.02 7.15 1491.51 4.06 0.75 -0.11
PQ=Yb 162.94 3.26 8.34 2717.97 5.54 0.81 -0.21
OQ=Ay 104.09 1.81 2.58 536.89 0.53 0.45 -0.04
RT=XZ 136.13 3.45 9.32 2538.64 6.92 0.86 -0.20
QR=ZY 132.64 2.65 5.53 1466.32 2.43 0.66 -0.11
QT=YX 196.59 2.62 5.40 2121.65 2.32 0.66 -0.16
QS=WY 135.80 1.81 2.57 699.32 0.53 0.45 -0.05
TV=VX 112.44 3.13 7.69 1728.45 4.70 0.78 -0.13
TS=WX 142.15 1.90 2.82 802.09 0.63 0.47 -0.06
TU=VX 181.07 3.62 10.30 3730.23 8.44 0.91 -0.29
SU=UW 112.16 1.81 2.57 577.61 0.53 0.45 -0.04
VU 150.00 2.00 3.14 471.24 0.79 0.50 -0.04
VOLUME TOTAL 41289.17 PESO PROPRIO TOTAL -3.18

62
Processo de Dimensionamento e Verificação de Segurança
BARRA Nsd (KN) SITUAÇÃO Nrd (KN) Ver. Ruptura Esbeltez Esbel. Limite Ver. Esbeltez Nc (KN) λo χ
AB=op -3.91 COMPRIMIDA -7.91 SEGURO 200.00 200 OK 9.92 2.25 0.17
AC=np 13.95 TRACIONADA 27.72 SEGURO 232.80 300 OK 4.44 2.62 0.13
AD=no -21.50 COMPRIMIDA -21.50 SEGURO 184.13 200 OK 26.97 2.07 0.20
Bd=mo 0.00 COMPRIMIDA -6.53 SEGURO 200.00 200 OK 8.19 2.25 0.17
CD=mn 0.05 TRACIONADA 30.85 SEGURO 258.86 300 OK 4.00 2.91 0.10
CE=km 13.95 TRACIONADA 24.18 SEGURO 300.00 300 OK 2.33 3.38 0.08
DE=kn 20.43 TRACIONADA 47.14 SEGURO 300.00 300 OK 4.55 3.38 0.08
DF=nl -28.65 COMPRIMIDA -28.65 SEGURO 151.62 200 OK 35.94 1.71 0.30
EF=lk -3.91 COMPRIMIDA -10.28 SEGURO 200.00 200 OK 12.89 2.25 0.17
EG=ik 37.12 TRACIONADA 37.12 SEGURO 222.45 300 OK 6.52 2.50 0.14
EH=kj -13.39 COMPRIMIDA -19.53 SEGURO 200.00 200 OK 24.50 2.25 0.17
FH=jl -28.65 COMPRIMIDA -28.65 SEGURO 145.33 200 OK 35.94 1.64 0.33
GH=ij 0.05 TRACIONADA 29.74 SEGURO 300.00 300 OK 2.87 3.38 0.08
GI=gi 37.12 TRACIONADA 37.12 SEGURO 292.32 300 OK 3.77 3.29 0.08
HI=gj 13.20 TRACIONADA 64.98 SEGURO 300.00 300 OK 6.27 3.38 0.08
HJ=hj -46.96 COMPRIMIDA -46.96 SEGURO 147.24 200 OK 58.90 1.66 0.32
JI=hg -3.91 COMPRIMIDA -13.41 SEGURO 200.00 200 OK 16.83 2.25 0.17
JL=fh -46.96 COMPRIMIDA -46.96 SEGURO 134.48 200 OK 58.90 1.51 0.38
IL=gf -6.36 COMPRIMIDA -24.60 SEGURO 200.00 200 OK 30.85 2.25 0.17
IK=eg 50.81 TRACIONADA 50.81 SEGURO 208.42 300 OK 10.16 2.35 0.16
KL=ef 0.05 TRACIONADA 38.63 SEGURO 300.00 300 OK 3.73 3.38 0.08
KM=le 50.81 TRACIONADA 50.81 SEGURO 289.71 300 OK 5.26 3.26 0.08
ML=cf 6.37 TRACIONADA 86.01 SEGURO 300.00 300 OK 8.30 3.38 0.08
MO=ab 58.61 TRACIONADA 58.61 SEGURO 204.08 300 OK 12.22 2.30 0.17
MP=bc -5.18 COMPRIMIDA -29.99 SEGURO 200.00 200 OK 37.61 2.25 0.17
MN=cd -0.05 COMPRIMIDA -17.47 SEGURO 200.00 200 OK 21.91 2.25 0.17
NL=df -55.67 COMPRIMIDA -55.67 SEGURO 151.94 200 OK 69.83 1.71 0.30
NP=db -55.67 COMPRIMIDA -55.67 SEGURO 132.16 200 OK 69.83 1.49 0.40
PO=ab 0.05 TRACIONADA 49.87 SEGURO 300.00 300 OK 4.81 3.38 0.08
PR=Zb -58.76 COMPRIMIDA -58.76 SEGURO 138.36 200 OK 73.70 1.56 0.36
PQ=Yb 0.00 COMPRIMIDA -32.81 SEGURO 200.00 200 OK 41.16 2.25 0.17
OQ=Ay 58.61 TRACIONADA 58.61 SEGURO 229.77 300 OK 9.64 2.59 0.13
RT=XZ -58.76 COMPRIMIDA -58.76 SEGURO 158.03 200 OK 73.70 1.78 0.28
QR=ZY -0.05 COMPRIMIDA -21.75 SEGURO 200.00 200 OK 27.28 2.25 0.17
QT=YX 0.14 TRACIONADA 122.64 SEGURO 300.00 300 OK 11.84 3.38 0.08
QS=WY 58.52 TRACIONADA 58.52 SEGURO 300.00 300 OK 5.65 3.38 0.08
TV=VX -58.52 COMPRIMIDA -58.52 SEGURO 143.77 200 OK 73.40 1.62 0.34
TS=WX 0.05 TRACIONADA 64.12 SEGURO 300.00 300 OK 6.19 3.38 0.08
TU=VX -0.23 COMPRIMIDA -40.53 SEGURO 200.00 200 OK 50.83 2.25 0.17
SU=UW 58.52 TRACIONADA 58.52 SEGURO 247.79 300 OK 8.28 2.79 0.11
VU 0.41 TRACIONADA 71.40 SEGURO 300.00 300 OK 6.89 3.38 0.08

63
Microsoft Excel 16.0 Relatório de Respostas
Planilha: [OTIMIZAÇAO SOLVER BARRAS PERFIL U - PFC-II PROCESSADO SOLVER.xlsx]PFC II
Relatório Criado: 5/15/2017 10:25:29 PM
Resultado: O Solver fez uma convergência para a solução atual. Todas as Restrições foram satisfeitas.
Mecanismo do Solver
Mecanismo: GRG Não Linear
Tempo da Solução: 3.297 Segundos.
Iterações: 21 Subproblemas: 0
Opções do Solver
Tempo Máx. Ilimitado, Iterações Ilimitado, Precision 0.000001
Convergência 0.0001, Tamanho da População 1000, Propagação Aleatória 0, Central de Derivativos
Subproblemas Máx. Ilimitado, Soluç. Máx. Núm. Inteiro Ilimitado, Tolerância de Número Inteiro 1%, Assumir Não Negativo

Célula do Objetivo (Mín.)


Célula Nome Valor Original Valor Final
$E$80 VOLUME TOTAL Ix (cm4) 74641.83 73306.07

Células Variáveis
Célula Nome Valor Original Valor Final Número Inteiro
$B$16 C=m Coord.X (m) 1.000 0.643 Conting.
$C$17 D=n Coord.Y (m) 0.870 0.845 Conting.
$B$18 E=k Coord.X (m) 2.000 0.997 Conting.
$C$19 F=l Coord.Y (m) 0.940 0.870 Conting.
$B$20 G=i Coord.X (m) 3.000 1.715 Conting.
$C$21 H=j Coord.Y (m) 1.010 0.920 Conting.
$B$22 I=g Coord.X (m) 4.000 2.675 Conting.
$C$23 J=h Coord.Y (m) 1.080 0.987 Conting.
$B$24 K=e Coord.X (m) 5.000 4.105 Conting.
$C$25 L=f Coord.Y (m) 1.150 1.087 Conting.
$B$26 M=d Coord.X (m) 6.000 5.249 Conting.
$C$27 N=c Coord.Y (m) 1.220 1.167 Conting.
$B$28 O=a Coord.X (m) 7.000 6.326 Conting.
$C$29 P=b Coord.Y (m) 1.290 1.243 Conting.
$B$30 Q=Y Coord.X (m) 8.000 7.176 Conting.
$C$31 R=Z Coord.Y (m) 1.360 1.302 Conting.
$B$32 S=W Coord.X (m) 9.000 8.493 Conting.
$C$33 T=X Coord.Y (m) 1.430 1.395 Conting.
$C$35 V Coord.Y (m) 1.500 1.500 Conting.

Restrições
Célula Nome Valor da Célula Fórmula Status Margem de Atraso
$I$14 α1=α40 Ângulo 4.00 $I$14>=4 Não-associação 0.00
$F$98 SEGURO Esbeltez 129.53 $F$98<=$G$98 Não-associação 170.4659215
$I$20 α7=α34 Ângulo 4.00 $I$20=$I$23 Associação 0
$B$109 MN=cd Nsd (KN) -0.09 $B$109<=$D$109 Não-associação 94.7778296
$B$100 JI=hg Nsd (KN) -3.94 $B$100<=$D$100 Não-associação 136.3439504
$F$119 SEGURO Esbeltez 128.32 $F$119<=$G$119 Não-associação 171.6799771
$F$97 SEGURO Esbeltez 93.53 $F$97<=$G$97 Não-associação 206.4704522
$F$96 SEGURO Esbeltez 89.62 $F$96<=$G$96 Não-associação 210.3824729
$F$94 SEGURO Esbeltez 113.68 $F$94<=$G$94 Não-associação 86.32031181
$F$91 SEGURO Esbeltez 34.60 $F$91<=$G$91 Não-associação 165.3955893
$C$29 P=b Coord.Y (m) 1.243 $C$29<=$C$31 Não-associação 0.059433629
$B$101 JL=fh Nsd (KN) -39.01 $B$101<=$D$101 Não-associação 101.8652166
$F$114 SEGURO Esbeltez 146.61 $F$114<=$G$114 Não-associação 153.3871329
$F$86 SEGURO Esbeltez 103.40 $F$86<=$G$86 Não-associação 96.60247134
$I$24 α11=α30 Ângulo 4.00 $I$24=$I$26 Associação 0
$I$26 α13=α28 Ângulo 4.00 $I$26=$I$28 Associação 0
$I$28 α15=α26 Ângulo 4.00 $I$28=$I$31 Associação 0
$I$31 α18=α24 Ângulo 4.00 $I$31=$I$32 Associação 0
$I$19 α6=α36 Ângulo 4.00 $I$19=$I$20 Associação 0
$F$93 SEGURO Esbeltez 69.94 $F$93<=$G$93 Não-associação 230.058808
$F$95 SEGURO Esbeltez 70.11 $F$95<=$G$95 Não-associação 129.8876615
$F$99 SEGURO Esbeltez 93.76 $F$99<=$G$99 Não-associação 106.2415848
$I$14 α1=α40 Ângulo 4.00 $I$14=$I$16 Associação 0
$I$16 α3=α38 Ângulo 4.00 $I$16=$I$19 Associação 0
$B$117 QR=ZY Nsd (KN) -0.09 $B$117<=$D$117 Não-associação 76.17871034
$I$23 α10=α32 Ângulo 4.00 $I$23=$I$24 Associação 0
$B$110 NL=df Nsd (KN) -51.98 $B$110<=$D$110 Não-associação 150.0871242

64
$B$102 IL=gf Nsd (KN) -9.83 $B$102<=$D$102 Não-associação 49.83744013
$F$90 SEGURO Esbeltez 89.25 $F$90<=$G$90 Não-associação 210.7487808
$F$89 SEGURO Esbeltez 34.52 $F$89<=$G$89 Não-associação 265.4800598
$F$122 SEGURO Esbeltez 200.00 $F$122<=$G$122 Associação 0
$F$120 SEGURO Esbeltez 147.16 $F$120<=$G$120 Não-associação 52.84291402
$F$117 SEGURO Esbeltez 126.85 $F$117<=$G$117 Não-associação 73.15020814
$F$113 SEGURO Esbeltez 82.90 $F$113<=$G$113 Não-associação 117.0954215
$F$88 SEGURO Esbeltez 82.31 $F$88<=$G$88 Não-associação 217.694752
$F$87 SEGURO Esbeltez 62.74 $F$87<=$G$87 Não-associação 137.2617512
$F$92 SEGURO Esbeltez 84.72 $F$92<=$G$92 Não-associação 115.2783562
$C$19 F=l Coord.Y (m) 0.870 $C$19<=$C$21 Não-associação 0.050262975
$F$124 SEGURO Esbeltez 146.11 $F$124<=$G$124 Não-associação 153.8919544
$F$123 SEGURO Esbeltez 146.80 $F$123<=$G$123 Não-associação 153.2021293
$F$108 SEGURO Esbeltez 160.24 $F$108<=$G$108 Não-associação 39.75620032
$F$121 SEGURO Esbeltez 135.83 $F$121<=$G$121 Não-associação 164.1678052
$F$115 SEGURO Esbeltez 82.70 $F$115<=$G$115 Não-associação 217.2977943
$F$116 SEGURO Esbeltez 128.63 $F$116<=$G$116 Não-associação 71.36597717
$F$112 SEGURO Esbeltez 121.06 $F$112<=$G$112 Não-associação 178.9393624
$F$107 SEGURO Esbeltez 104.99 $F$107<=$G$107 Não-associação 195.0123943
$F$110 SEGURO Esbeltez 111.72 $F$110<=$G$110 Não-associação 88.28347244
$C$21 H=j Coord.Y (m) 0.920 $C$21<=$C$23 Não-associação 0.067214658
$F$100 SEGURO Esbeltez 96.16 $F$100<=$G$100 Não-associação 103.8354047
$F$85 SEGURO Esbeltez 62.59 $F$85<=$G$85 Não-associação 237.4148973
$F$84 SEGURO Esbeltez 77.92 $F$84<=$G$84 Não-associação 122.075709
$F$102 SEGURO Esbeltez 174.93 $F$102<=$G$102 Não-associação 25.06861188
$F$118 SEGURO Esbeltez 186.86 $F$118<=$G$118 Não-associação 13.14065873
$F$111 SEGURO Esbeltez 105.24 $F$111<=$G$111 Não-associação 94.75548896
$F$109 SEGURO Esbeltez 113.71 $F$109<=$G$109 Não-associação 86.28849463
$F$106 SEGURO Esbeltez 153.74 $F$106<=$G$106 Não-associação 146.2575312
$F$105 SEGURO Esbeltez 111.44 $F$105<=$G$105 Não-associação 188.5561761
$F$101 SEGURO Esbeltez 139.57 $F$101<=$G$101 Não-associação 60.4329869
$F$104 SEGURO Esbeltez 105.91 $F$104<=$G$104 Não-associação 194.0895621
$B$98 HI=gj Nsd (KN) 14.43 $B$98<=$D$98 Não-associação 162.3916042
$F$103 SEGURO Esbeltez 139.23 $F$103<=$G$103 Não-associação 160.7736745
$C$33 T=X Coord.Y (m) 1.395 $C$33<=$C$35 Não-associação 0.105495738
$C$31 R=Z Coord.Y (m) 1.302 $C$31<=$C$33 Não-associação 0.092216718
$C$27 N=c Coord.Y (m) 1.167 $C$27<=$C$29 Não-associação 0.075448948
$C$17 D=n Coord.Y (m) 0.845 $C$17<=$C$19 Não-associação 0.024807625
$C$25 L=f Coord.Y (m) 1.087 $C$25<=$C$27 Não-associação 0.080088685
$C$23 J=h Coord.Y (m) 0.987 $C$23<=$C$25 Não-associação 0.100054475
$B$108 MP=bc Nsd (KN) -6.21 $B$108<=$D$108 Não-associação 53.8961806
$B$103 IK=eg Nsd (KN) 46.73 $B$103<=$D$103 Não-associação 130.0840802
$B$99 HJ=hj Nsd (KN) -39.01 $B$99<=$D$99 Não-associação 178.2908828
$B$96 GH=ij Nsd (KN) 0.09 $B$96<=$D$96 Não-associação 176.7310743
$B$114 PQ=Yb Nsd (KN) 0.44 $B$114<=$D$114 Não-associação 176.3812689
$B$104 KL=ef Nsd (KN) 0.09 $B$104<=$D$104 Não-associação 176.7310743
$B$123 SU=UW Nsd (KN) 56.35 $B$123<=$D$123 Não-associação 120.4666403
$B$124 VU Nsd (KN) 0.09 $B$124<=$D$124 Não-associação 176.7310737
$B$122 TU=VX Nsd (KN) 0.00 $B$122<=$D$122 Não-associação 30.60950177
$B$84 AB=op Nsd (KN) -3.94 $B$84<=$D$84 Não-associação 205.581747
$B$105 KM=le Nsd (KN) 46.73 $B$105<=$D$105 Não-associação 130.0840802
$B$92 EF=lk Nsd (KN) -3.94 $B$92<=$D$92 Não-associação 174.5243676
$B$95 FH=jl Nsd (KN) -19.56 $B$95<=$D$95 Não-associação 268.6324457
$B$112 PO=ab Nsd (KN) 0.09 $B$112<=$D$112 Não-associação 176.7310743
$B$106 ML=cf Nsd (KN) 7.07 $B$106<=$D$106 Não-associação 169.7502852
$B$90 DE=kn Nsd (KN) 16.86 $B$90<=$D$90 Não-associação 159.961256
$B$89 CE=km Nsd (KN) 12.99 $B$89<=$D$89 Não-associação 163.8266753
$B$86 AD=no Nsd (KN) -21.46 $B$86<=$D$86 Não-associação 135.9872565
$B$119 QS=WY Nsd (KN) 56.35 $B$119<=$D$119 Não-associação 120.4666403
$B$115 OQ=Ay Nsd (KN) 55.93 $B$115<=$D$115 Não-associação 120.8893298
$B$85 AC=np Nsd (KN) 12.99 $B$85<=$D$85 Não-associação 163.8266753
$B$120 TV=VX Nsd (KN) -56.49 $B$120<=$D$120 Não-associação 113.0291843
$B$97 GI=gi Nsd (KN) 28.50 $B$97<=$D$97 Não-associação 148.3214075
$B$93 EG=ik Nsd (KN) 28.50 $B$93<=$D$93 Não-associação 148.3214075
$B$94 EH=kj Nsd (KN) -14.60 $B$94<=$D$94 Não-associação 109.3483641
$B$113 PR=Zb Nsd (KN) -56.31 $B$113<=$D$113 Não-associação 234.4518538
$B$107 MO=ab Nsd (KN) 55.93 $B$107<=$D$107 Não-associação 120.8893298
$B$121 TS=WX Nsd (KN) 0.09 $B$121<=$D$121 Não-associação 176.7310743
$B$91 DF=nl Nsd (KN) -19.56 $B$91<=$D$91 Não-associação 1042.035539
$B$116 RT=XZ Nsd (KN) -56.31 $B$116<=$D$116 Não-associação 130.3081391
$B$111 NP=db Nsd (KN) -51.98 $B$111<=$D$111 Não-associação 162.5237867
$B$118 QT=YX Nsd (KN) -0.26 $B$118<=$D$118 Não-associação 35.32266205
$C$35 V Coord.Y (m) 1.500 $C$35>=1.5 Associação 0.000
$B$16 C=m Coord.X (m) 0.643 $B$16>=0.1 Não-associação 0.543

65
PROCESSO DE CALCULO E DIMENSIONAMENTO DA TRELIÇA - PARTE II - PERFIL U
Aço ASTM (Parametros
fu (KN/cm²) 40
fy (KN/cm²) 25 REAÇÕES
E (Gpa) 200 REAÇÃO AY REAÇÃO AX (KN) REAÇÃO OY (KN)
y (KN/m³) 0.000077 21.12 0.00 21.12
Ya1 1.1
Ya2 1.35
K 1
ϱ 1

Definição do Carregamento /Nó Processo de Determinação de Angulos


Carga Adic.Y P. Proprio Y Acidental Y( Carga Total Y
Nó Coord.X (m) Coord.Y (m) Ângulo Seno Cosseno
(KN) (KN) KN) (KN)
A=o 0.000 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α1=α40 4.00 0.07 1.00
B=p 0.000 0.800 -2.086 -0.070 -1 -3.945 α2=α39 52.75 0.80 0.61
C=m 0.643 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α3=α38 4.00 0.07 1.00
D=n 0.643 0.845 0.000 -0.070 0 -0.087 α4=α37 67.25 0.92 0.39
E=k 0.997 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α5=α35 52.03 0.79 0.62
F=l 0.997 0.870 -2.086 -0.070 -1 -3.945 α6=α36 4.00 0.07 1.00
G=i 1.715 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α7=α34 4.00 0.07 1.00
H=j 1.715 0.920 0.000 -0.070 0 -0.087 α8=α33 43.78 0.69 0.72
I=g 2.675 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α9=α31 37.26 0.61 0.80
J=h 2.675 0.987 -2.086 -0.070 -1 -3.945 α10=α32 4.00 0.07 1.00
K=e 4.105 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α11=α30 4.00 0.07 1.00
L=f 4.105 1.087 0.000 -0.070 0 -0.087 α12=α29 43.54 0.69 0.72
M=d 5.249 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α13=α28 4.00 0.07 1.00
N=c 5.249 1.167 0.000 -0.070 0 -0.087 α14=α27 49.07 0.76 0.66
O=a 6.326 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α15=α26 4.00 0.07 1.00
P=b 6.326 1.243 -2.086 -0.070 -1 -3.945 α16=α25 55.66 0.83 0.56
Q=Y 7.176 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α17=α23 46.63 0.73 0.69
R=Z 7.176 1.302 0.000 -0.070 0 -0.087 α18=α24 4.00 0.07 1.00
S=W 8.493 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087 α19=α22 4.00 0.07 1.00
T=X 8.493 1.395 0.000 -0.070 0 -0.087 α20=α21 42.78 0.68 0.73
U 10.000 0.000 0.000 -0.070 0 -0.087
V 10.000 1.500 -4.172 -0.070 -2 -7.802
-25.061

BARRA L (cm) A (cm²) V (cm³) Ix (cm4) rx (cm) Iy (cm4) ry (cm) P. Proprio (KN) PERFIL ADOTADO
AB=op 80.00 7.78 1244.80 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.10 76x6.1
AC=np 64.25 7.78 999.76 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.08 76x6.1
AD=no 106.15 7.78 1651.72 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.13 76x6.1
Bd=mo 64.41 7.78 1002.21 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.08 76x6.1
CD=mn 84.50 7.78 1314.78 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.10 76x6.1
CE=km 35.44 7.78 551.44 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.04 76x6.1
DE=kn 91.63 7.78 1425.74 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.11 76x6.1
DF=nl 35.53 7.78 552.79 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.04 76x6.1
EF=lk 86.98 7.78 1353.38 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.10 76x6.1
EG=ik 71.80 7.78 1117.27 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.09 76x6.1
EH=kj 116.71 7.78 1815.97 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
FH=jl 71.98 7.78 1120.01 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.09 76x6.1
GH=ij 92.00 7.78 1431.59 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.11 76x6.1
GI=gi 96.02 7.78 1494.09 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
HI=gj 132.98 7.78 2069.24 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.16 76x6.1
HJ=hj 96.26 7.78 1497.74 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
JI=hg 98.73 7.78 1536.18 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
JL=fh 143.28 7.78 2229.51 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.17 76x6.1
IL=gf 179.59 7.78 2794.44 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.22 76x6.1
IK=eg 142.93 7.78 2224.07 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.17 76x6.1
KL=ef 108.73 7.78 1691.86 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.13 76x6.1
KM=le 114.41 7.78 1780.26 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
ML=cf 157.84 7.78 2455.96 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.19 76x6.1
MO=ab 107.78 7.78 1677.12 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.13 76x6.1
MP=bc 164.51 7.78 2559.81 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.20 76x6.1
MN=cd 116.74 7.78 1816.48 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
NL=df 114.69 7.78 1784.61 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
NP=db 108.05 7.78 1681.23 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.13 76x6.1
PO=ab 124.29 7.78 1933.88 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.15 76x6.1
PR=Zb 85.11 7.78 1324.36 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.10 76x6.1
PQ=Yb 150.52 7.78 2342.06 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.18 76x6.1
OQ=Ay 84.91 7.78 1321.12 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.10 76x6.1
RT=XZ 132.06 7.78 2054.86 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.16 76x6.1
QR=ZY 130.23 7.78 2026.36 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.16 76x6.1
QT=YX 191.84 7.78 2984.98 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.23 76x6.1
QS=WY 131.74 7.78 2049.85 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.16 76x6.1
TV=VX 151.08 7.78 2350.76 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.18 76x6.1
TS=WX 139.45 7.78 2169.85 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.17 76x6.1
TU=VX 205.33 7.78 3194.90 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.25 76x6.1
SU=UW 150.71 7.78 2345.02 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.18 76x6.1
VU 150.00 7.78 2334.00 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.18 76x6.1
VOLUME TOTAL 73306.07 PESO PROPRIO TOTAL -5.64

66
Processo de Dimensionamento e Verificação de Segurança
BARRA Nsd (KN) SITUAÇÃO Nrd (KN) Ver. Ruptura Esbeltez Esbel. Limite Ver. Esbeltez Nc (KN) λo χ
AB=op -3.94 COMPRIMIDA -201.64 SEGURO 77.92 200 OK 252.91 0.88 1.14
AC=np 12.99 TRACIONADA 176.82 SEGURO 62.59 300 OK 392.07 0.70 1.77
AD=no -21.46 COMPRIMIDA -114.52 SEGURO 103.40 200 OK 143.64 1.16 0.65
Bd=mo 0.00 COMPRIMIDA -311.07 SEGURO 62.74 200 OK 390.16 0.71 1.76
CD=mn 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 82.31 300 OK 226.70 0.93 1.02
CE=km 12.99 TRACIONADA 176.82 SEGURO 34.52 300 OK 1288.75 0.39 5.81
DE=kn 16.86 TRACIONADA 176.82 SEGURO 89.25 300 OK 192.79 1.00 0.87
DF=nl -19.56 COMPRIMIDA -1022.48 SEGURO 34.60 200 OK 1282.47 0.39 5.78
EF=lk -3.94 COMPRIMIDA -170.58 SEGURO 84.72 200 OK 213.95 0.95 0.96
EG=ik 28.50 TRACIONADA 176.82 SEGURO 69.94 300 OK 313.94 0.79 1.42
EH=kj -14.60 COMPRIMIDA -94.74 SEGURO 113.68 200 OK 118.83 1.28 0.54
FH=jl -19.56 COMPRIMIDA -249.07 SEGURO 70.11 200 OK 312.41 0.79 1.41
GH=ij 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 89.62 300 OK 191.22 1.01 0.86
GI=gi 28.50 TRACIONADA 176.82 SEGURO 93.53 300 OK 175.55 1.05 0.79
HI=gj 14.43 TRACIONADA 176.82 SEGURO 129.53 300 OK 91.53 1.46 0.41
HJ=hj -39.01 COMPRIMIDA -139.28 SEGURO 93.76 200 OK 174.70 1.06 0.79
JI=hg -3.94 COMPRIMIDA -132.40 SEGURO 96.16 200 OK 166.07 1.08 0.75
JL=fh -39.01 COMPRIMIDA -62.86 SEGURO 139.57 200 OK 78.84 1.57 0.36
IL=gf -9.83 COMPRIMIDA -40.01 SEGURO 174.93 200 OK 50.18 1.97 0.23
IK=eg 46.73 TRACIONADA 176.82 SEGURO 139.23 300 OK 79.23 1.57 0.36
KL=ef 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 105.91 300 OK 136.91 1.19 0.62
KM=le 46.73 TRACIONADA 176.82 SEGURO 111.44 300 OK 123.65 1.25 0.56
ML=cf 7.07 TRACIONADA 176.82 SEGURO 153.74 300 OK 64.97 1.73 0.29
MO=ab 55.93 TRACIONADA 176.82 SEGURO 104.99 300 OK 139.33 1.18 0.63
MP=bc -6.21 COMPRIMIDA -47.68 SEGURO 160.24 200 OK 59.81 1.80 0.27
MN=cd -0.09 COMPRIMIDA -94.69 SEGURO 113.71 200 OK 118.77 1.28 0.54
NL=df -51.98 COMPRIMIDA -98.10 SEGURO 111.72 200 OK 123.05 1.26 0.55
NP=db -51.98 COMPRIMIDA -110.54 SEGURO 105.24 200 OK 138.65 1.18 0.63
PO=ab 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 121.06 300 OK 104.79 1.36 0.47
PR=Zb -56.31 COMPRIMIDA -178.14 SEGURO 82.90 200 OK 223.44 0.93 1.01
PQ=Yb 0.44 TRACIONADA 176.82 SEGURO 146.61 300 OK 71.44 1.65 0.32
OQ=Ay 55.93 TRACIONADA 176.82 SEGURO 82.70 300 OK 224.53 0.93 1.01
RT=XZ -56.31 COMPRIMIDA -74.00 SEGURO 128.63 200 OK 92.81 1.45 0.42
QR=ZY -0.09 COMPRIMIDA -76.09 SEGURO 126.85 200 OK 95.44 1.43 0.43
QT=YX -0.26 COMPRIMIDA -35.07 SEGURO 186.86 200 OK 43.98 2.10 0.20
QS=WY 56.35 TRACIONADA 176.82 SEGURO 128.32 300 OK 93.27 1.44 0.42
TV=VX -56.49 COMPRIMIDA -56.54 SEGURO 147.16 200 OK 70.92 1.66 0.32
TS=WX 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 135.83 300 OK 83.23 1.53 0.38
TU=VX 0.00 COMPRIMIDA -30.61 SEGURO 200.00 200 OK 38.39 2.25 0.17
SU=UW 56.35 TRACIONADA 176.82 SEGURO 146.80 300 OK 71.26 1.65 0.32
VU 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 146.11 300 OK 71.94 1.64 0.32

67
Microsoft Excel 15.0 Relatório de Respostas
Planilha: [PERFIL U REFORÇADO PROCESSADO - PFC II.xlsx]PFC II
Relatório Criado: 5/17/2017 4:38:40 PM
Resultado: O Solver encontrou uma solução. Todas as Restrições e condições de adequação foram satisfeitas.
Mecanismo do Solver
Mecanismo: GRG Não Linear
Tempo da Solução: 2.062 Segundos.
Iterações: 35 Subproblemas: 0
Opções do Solver
Tempo Máx. Ilimitado, Iterações Ilimitado, Precision 0.000000000001, Usar Escala Automática
Convergência 0.000001, Tamanho da População 100, Propagação Aleatória 0, Encaminhar Derivativos, Limites Necessários
Subproblemas Máx. Ilimitado, Soluç. Máx. Núm. Inteiro Ilimitado, Tolerância de Número Inteiro 1%, Assumir Não Negativo

Célula do Objetivo (Mín.)


Célula Nome Valor Original Valor Final
$D$80 VOLUME TOTAL V (cm³) 90951.74 74607.64

Células Variáveis
Célula Nome Valor Original Valor Final Número Inteiro
$B$16 C=m Coord.X (m) 1.000 0.506 Conting.
$C$17 D=n Coord.Y (m) 0.870 0.835 Conting.
$B$18 E=k Coord.X (m) 2.000 1.327 Conting.
$C$19 F=l Coord.Y (m) 0.940 0.893 Conting.
$B$20 G=i Coord.X (m) 3.000 2.817 Conting.
$C$21 H=j Coord.Y (m) 1.010 0.997 Conting.
$B$22 I=g Coord.X (m) 4.000 3.959 Conting.
$C$23 J=h Coord.Y (m) 1.080 1.077 Conting.
$B$24 K=e Coord.X (m) 5.000 5.101 Conting.
$C$25 L=f Coord.Y (m) 1.150 1.157 Conting.
$B$26 M=d Coord.X (m) 6.000 6.120 Conting.
$C$27 N=c Coord.Y (m) 1.220 1.228 Conting.
$B$28 O=a Coord.X (m) 7.000 7.140 Conting.
$C$29 P=b Coord.Y (m) 1.290 1.300 Conting.
$B$30 Q=Y Coord.X (m) 8.000 8.103 Conting.
$C$31 R=Z Coord.Y (m) 1.360 1.367 Conting.
$B$32 S=W Coord.X (m) 9.000 9.066 Conting.
$C$33 T=X Coord.Y (m) 1.430 1.435 Conting.
$N$40 PERFIL b(mm) 2 1 Conting.

68
69
PFC 2 - PROCESSO DE CALCULO E DIMENSIONAMENTO DA TRELIÇA ANTES DA OTIMIZAÇÃO
Aço ASTM (Parametros Iniciais)
fu (KN/cm²) 40
fy (KN/cm²) 25 REAÇÕES
E (Gpa) 200 REAÇÃO AY (KN) REAÇÃO AX (KN) REAÇÃO OY (KN)
y (KN/m³) 0.000077 33.65 0.00 33.65
Ya1 1.1
Ya2 1.35
K 1
ϱ 1

Definição do Carregamento /Nó Processo de Determinação de Angulos


Carga Adic.Y P. Proprio Y Acidental Y
Nó Coord.X (m) Coord.Y (m) Carga Total Y (KN) Ângulo Seno Cosseno
(KN) (KN) (KN)
A=o 0.000 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α1=α40 4.00 0.07 1.00
B=p 0.000 0.800 -2.086 -0.071 -1 -3.946 α2=α39 58.81 0.86 0.52
C=m 0.506 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α3=α38 4.00 0.07 1.00
D=n 0.506 0.835 0.000 -0.071 0 -0.089 α4=α37 45.49 0.71 0.70
E=k 1.327 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α5=α35 33.79 0.56 0.83
F=l 1.327 0.893 -2.086 -0.071 -1 -3.946 α6=α36 4.00 0.07 1.00
G=i 2.817 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α7=α34 4.00 0.07 1.00
H=j 2.817 0.997 0.000 -0.071 0 -0.089 α8=α33 41.13 0.66 0.75
I=g 3.959 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α9=α31 45.38 0.71 0.70
J=h 3.959 1.077 -2.086 -0.071 -1 -3.946 α10=α32 4.00 0.07 1.00
K=e 5.101 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α11=α30 4.00 0.07 1.00
L=f 5.101 1.157 0.000 -0.071 0 -0.089 α12=α29 48.62 0.75 0.66
M=d 6.120 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α13=α28 4.00 0.07 1.00
N=c 6.120 1.228 0.000 -0.071 0 -0.089 α14=α27 51.89 0.79 0.62
O=a 7.140 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α15=α26 4.00 0.07 1.00
P=b 7.140 1.300 -2.086 -0.071 -1 -3.946 α16=α25 53.46 0.80 0.60
Q=Y 8.103 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α17=α23 56.13 0.83 0.56
R=Z 8.103 1.367 0.000 -0.071 0 -0.089 α18=α24 4.00 0.07 1.00
S=W 9.066 0.000 0.000 -0.071 0 -0.089 α19=α22 4.00 0.07 1.00
T=X 9.066 1.435 0.000 -0.071 0 -0.089 α20=α21 56.93 0.84 0.55
U 10.000 0.000 -20.000 -0.071 0 -25.089
V 10.000 1.500 -4.172 -0.071 -2 -7.804
-50.095

BARRA L (cm) A (cm²) V (cm³) Ix (cm4) rx (cm) Iy (cm4) ry (cm) P. Proprio (KN) PERFIL ADOTADO
AB=op 80.00 7.78 1244.80 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.10 76x6.1
AC=np 50.58 7.78 787.04 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.06 76x6.1
AD=no 97.66 7.78 1519.59 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
Bd=mo 50.70 7.78 788.96 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.06 76x6.1
CD=mn 83.54 7.78 1299.89 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.10 76x6.1
CE=km 82.14 7.78 1278.05 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.10 76x6.1
DE=kn 117.16 7.78 1822.95 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
DF=nl 82.34 7.78 1281.18 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.10 76x6.1
EF=lk 89.29 7.78 1389.36 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.11 76x6.1
EG=ik 148.99 7.78 2318.24 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.18 76x6.1
EH=kj 179.28 7.78 2789.59 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.21 76x6.1
FH=jl 149.35 7.78 2323.92 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.18 76x6.1
GH=ij 99.72 7.78 1551.63 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
GI=gi 114.20 7.78 1776.90 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
HI=gj 151.61 7.78 2359.01 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.18 76x6.1
HJ=hj 114.48 7.78 1781.25 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
JI=hg 107.71 7.78 1676.02 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.13 76x6.1
JL=fh 114.48 7.78 1781.25 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
IL=gf 162.57 7.78 2529.59 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.19 76x6.1
IK=eg 114.20 7.78 1776.90 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
KL=ef 115.71 7.78 1800.40 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.14 76x6.1
KM=le 101.94 7.78 1586.21 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
ML=cf 154.21 7.78 2399.48 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.18 76x6.1
MO=ab 101.94 7.78 1586.21 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
MP=bc 165.19 7.78 2570.30 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.20 76x6.1
MN=cd 122.84 7.78 1911.43 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.15 76x6.1
NL=df 102.19 7.78 1590.10 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
NP=db 102.19 7.78 1590.10 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
PO=ab 129.98 7.78 2022.47 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.16 76x6.1
PR=Zb 96.54 7.78 1502.15 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
PQ=Yb 161.77 7.78 2517.11 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.19 76x6.1
OQ=Ay 96.30 7.78 1498.48 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
RT=XZ 96.54 7.78 1502.15 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
QR=ZY 136.72 7.78 2127.36 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.16 76x6.1
QT=YX 172.79 7.78 2688.57 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.21 76x6.1
QS=WY 96.30 7.78 1498.48 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.12 76x6.1
TV=VX 93.64 7.78 1457.04 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.11 76x6.1
TS=WX 143.46 7.78 2232.26 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.17 76x6.1
TU=VX 171.19 7.78 2663.75 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.21 76x6.1
SU=UW 93.41 7.78 1453.48 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.11 76x6.1
VU 150.00 7.78 2334.00 68.9 2.98 8.20 1.03 -0.18 76x6.1
VOLUME TOTAL 74607.64 PESO PROPRIO TOTAL -5.74

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Processo de Dimensionamento e Verificação de Segurança
BARRA Nsd (KN) SITUAÇÃO Nrd (KN) Ver. Ruptura Esbeltez Esbel. Limite Ver. Esbeltez Nc (KN) λo χ
AB=op -3.95 COMPRIMIDA -201.64 SEGURO 77.92 200 OK 252.91 0.88 1.14
AC=np 17.93 TRACIONADA 176.82 SEGURO 49.27 300 OK 632.66 0.55 2.85
AD=no -34.62 COMPRIMIDA -135.31 SEGURO 95.13 200 OK 169.71 1.07 0.77
Bd=mo 0.00 COMPRIMIDA -501.94 SEGURO 49.39 200 OK 629.58 0.56 2.84
CD=mn 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 81.37 300 OK 231.93 0.92 1.05
CE=km 17.93 TRACIONADA 176.82 SEGURO 80.01 300 OK 239.92 0.90 1.08
DE=kn 36.98 TRACIONADA 176.82 SEGURO 114.12 300 OK 117.93 1.28 0.53
DF=nl -43.96 COMPRIMIDA -190.35 SEGURO 80.20 200 OK 238.75 0.90 1.08
EF=lk -3.95 COMPRIMIDA -161.86 SEGURO 86.97 200 OK 203.02 0.98 0.92
EG=ik 77.22 TRACIONADA 176.82 SEGURO 145.12 300 OK 72.92 1.63 0.33
EH=kj -40.15 COMPRIMIDA -40.15 SEGURO 174.63 200 OK 50.36 1.97 0.23
FH=jl -43.96 COMPRIMIDA -57.85 SEGURO 145.48 200 OK 72.56 1.64 0.33
GH=ij 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 97.13 300 OK 162.77 1.09 0.73
GI=gi 77.22 TRACIONADA 176.82 SEGURO 111.23 300 OK 124.12 1.25 0.56
HI=gj 27.90 TRACIONADA 176.82 SEGURO 147.67 300 OK 70.42 1.66 0.32
HJ=hj -98.47 COMPRIMIDA -98.47 SEGURO 111.51 200 OK 123.51 1.25 0.56
JI=hg -3.95 COMPRIMIDA -111.23 SEGURO 104.92 200 OK 139.51 1.18 0.63
JL=fh -98.47 COMPRIMIDA -98.47 SEGURO 111.51 200 OK 123.51 1.25 0.56
IL=gf -20.11 COMPRIMIDA -48.83 SEGURO 158.35 200 OK 61.24 1.78 0.28
IK=eg 112.36 TRACIONADA 176.82 SEGURO 111.23 300 OK 124.12 1.25 0.56
KL=ef 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 112.70 300 OK 120.90 1.27 0.55
KM=le 112.36 TRACIONADA 176.82 SEGURO 99.30 300 OK 155.75 1.12 0.70
ML=cf 16.50 TRACIONADA 176.82 SEGURO 150.21 300 OK 68.07 1.69 0.31
MO=ab 132.84 TRACIONADA 176.82 SEGURO 99.30 300 OK 155.75 1.12 0.70
MP=bc -15.51 COMPRIMIDA -47.29 SEGURO 160.90 200 OK 59.32 1.81 0.27
MN=cd -0.09 COMPRIMIDA -85.52 SEGURO 119.66 200 OK 107.26 1.35 0.48
NL=df -123.57 COMPRIMIDA -123.57 SEGURO 99.54 200 OK 154.99 1.12 0.70
NP=db -123.57 COMPRIMIDA -123.57 SEGURO 99.54 200 OK 154.99 1.12 0.70
PO=ab 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 126.61 300 OK 95.81 1.42 0.43
PR=Zb -138.47 COMPRIMIDA -138.47 SEGURO 94.03 200 OK 173.68 1.06 0.78
PQ=Yb 8.88 TRACIONADA 176.82 SEGURO 157.57 300 OK 61.85 1.77 0.28
OQ=Ay 132.84 TRACIONADA 176.82 SEGURO 93.80 300 OK 174.53 1.06 0.79
RT=XZ -138.47 COMPRIMIDA -138.47 SEGURO 94.03 200 OK 173.68 1.06 0.78
QR=ZY -0.09 COMPRIMIDA -69.04 SEGURO 133.17 200 OK 86.59 1.50 0.39
QT=YX -8.38 COMPRIMIDA -43.22 SEGURO 168.30 200 OK 54.22 1.89 0.24
QS=WY 142.80 TRACIONADA 176.82 SEGURO 93.80 300 OK 174.53 1.06 0.79
TV=VX -147.17 COMPRIMIDA -147.17 SEGURO 91.21 200 OK 184.60 1.03 0.83
TS=WX 0.09 TRACIONADA 176.82 SEGURO 139.74 300 OK 78.65 1.57 0.35
TU=VX 7.36 TRACIONADA 176.82 SEGURO 166.75 300 OK 55.23 1.88 0.25
SU=UW 142.80 TRACIONADA 176.82 SEGURO 90.99 300 OK 185.50 1.02 0.84
VU 12.75 TRACIONADA 176.82 SEGURO 146.11 300 OK 71.94 1.64 0.32

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