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06/02/2019 “Não temos cronograma para dívidas”, diz secretário estadual de Saúde
Classi Clube O Popular Jornal Daqui Jornal do Tocantins Ludovica
62 99995 ANUNCIE ASSINE

BUSCAR 4 RODRIGO
2795 VIDA AQUI JÁ
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diz secretário estadual de Saúde
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estadual de Saúde
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primeiro mês de governo; clique e…
5 Secretário de Saúde garante repasses

para OSs
Secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino

(Foto: Weimer Carvalho)
Após assumir a Secretaria de Estado da

Saúde (SES-GO) com uma dívida de R$
720 milhões como herança, sendo R$
328 mi referente às Organizações
Sociais (OSs), o secretário Ismael
Alexandrino fala em corte de gastos e
busca de recursos junto ao governo
federal por meio de habilitação de
serviços. Com ações, estimativa de
economia é de R$ 350 mi ao ano, sendo
https://www.opopular.com.br/editorias/cidades/n%C3%A3o-temos-cronograma-para-d%C3%ADvidas-diz-secret%C3%A1rio-estadual-de-sa%C… 1/24
Classi que
Clube a prioridade
O Popular JornaléDaqui
efetuar pagamentos
Jornal do Tocantins Ludovica
ordinários e realizar investimentos. O
restante será usado para quitar as
BUSCAR 4 RODRIGO
2795 dívidas com OSs e fornecedores,
VIDA
sem AQUI JÁ
cronograma para tal. No caso do atraso
URBANA
ÁUDIO DIGITAL
de 13 meses de repasses municipais, o
objetivo é fazer pagamento até o m
deste semestre.
O senhor realizou no último dia 15 o

pagamento de R$ 37,5 milhões para
Organizações Sociais (OSs) que
administram as 19 unidades do Estado.
O pagamento é referente a esse mês,
certo?
Justamente. É um repasse referente a

uma parte do pagamento de janeiro.
Não tem nada a ver com as dívidas
anteriores.
E como quitar a dívida com as OSs?
Nós certamente precisaremos tomar

medidas de gestão bastante austeras.
Essas medidas passam por contenção
de pessoal, que é algo que a gente já
tem feito, e também a revisão de
contratos. Aquilo que for supér uo, ou
que tiver menos importância,
precisaremos desativar. E aquilo que for
de fundamental importância, mesmo
assim precisaremos rever.
Além disso, temos buscado no âmbito

federal ampliar algumas ações do
Estado, habilitando serviços que já são
prestados, mas que não têm repasse
federal para cobri-los e acabam cando
Classi nas
Clubecostas
O PopulardoJornal
Estado.
DaquiEntão, euTocantins
Jornal do já estiveLudovica
em Brasília tanto para pedir habilitação
de novas equipes para os municípios,
BUSCAR 4 serviços
RODRIGO
2795 como também para esses
VIDA
de AQUI JÁ
alta e média complexidade,
URBANApara que os
ÁUDIO DIGITAL
hospitais recebam uma verba federal.
Que tipo de serviço o Estado presta e

não tem repasse da União?
Por exemplo, tem alguns leitos de UTI

(Unidade de Terapia Intensiva) em
várias unidades nossas que não são
credenciados no Ministério da Saúde.
Então, todo o nanciamento desses
leitos ca nas costas do tesouro do
Estado. Não tem repasse de diária da
União.
Tudo que o município faz credenciando

as Equipes de Saúde da Família,
atendendo a proporcionalidade da
portaria ministerial, ele recebe um valor
para essas equipes. E tem algumas
dezenas de municípios que tem
condições de apresentar esses valores
para receber esses repasses. Então,
hoje nós temos em torno de 25 cidades
que a gente já iniciou o processo. Gira
em torno de R$ 19 milhões por mês
para repassar para esses municípios
que, uma vez o Ministério da Saúde
habilitando, passarão a receber a verba
fundo a fundo.
Existem ainda procedimentos cirúrgicos

que não são habilitados e também não
tem o devido repasse federal. E tudo
isso ca na conta do Estado. Então,
Classi estamos fazendo

Clube O Popular Jornaluma
Daqui força-tarefa com
equipe técnica nossa para habilitar
todos esses serviços. Uma vez
BUSCAR 4 RODRIGO
2795 habilitado, nós receberemos
VIDA
um aporte AQUI JÁ
federal mais signi cativo que o atual.
URBANA
ÁUDIO DIGITAL
Porque o Estado deixa de ganhar
dinheiro por não habilitar. Então, temos
feito uma gestão muito rme nesse
sentido, correndo atrás dessas
habilitações.
O senhor falou em contenção de gastos.

Já tem previsão de quais gastos a
secretaria pretende eliminar?
Estamos fazendo estudo de custo de

todas as unidades. E tem alguns
serviços que não são atividades- m
que nós temos procurado reduzir.
Coisas mínimas, mas que somando dá
um montante signi cativo. Por exemplo,
celular funcional para mim, para o
superintendente… Devolvi todos. Não
que não haja necessidade, mas precisa
cortar.
Precisaremos também rever diárias de

viagens, às vezes otimizar uma viagem.
Coisas simples, como impressão de
papel. Se imprime frente e verso, você
já economiza. É esse tipo de coisa em
um pensamento macro de
sustentabilidade que nós precisamos
implementar.
Esse corte é só no administrativo?
Justamente. Na atividade- m não se

vislumbra um corte. Pelo contrário:
Classi precisaremos enxugar

Clube O Popular Jornal Daqui nas atividades-
meio, no administrativo, para ampliar o
atendimento propriamente dito.
BUSCAR 4 de UTI,
RODRIGO
2795 Precisaremos abrir leitos
VIDA AQUI JÁ
aumentar número de cirurgias,
URBANA e fazer
ÁUDIO DIGITAL
uma gestão mais enxuta, para sobrar
mais dinheiro para a atividade m.
E essa sobra vai ser de quanto?
Não tem isso mensurado na ponta do

lápis ainda, porque são muitas
continhas no varejo.
Essa economia será utilizada para o

quê? Pagamento de OS?
Não é só das OSs. A conta precisa

fechar. O Estado gasta 20% mais do que
produz. Então, o que eu tenho
disponível por mês precisa fechar as
contas, senão vou acumulando mês a
mês o negativo, e no nal do ano eu
tenho um bolo de dívidas. E o desa o
se torna maior, porque além de caber
dentro do orçamento eu preciso quitar
dívidas anteriores e ampliar serviços.
Então, a equação não é simples não.
Mas falando nessas dívidas anteriores,

qual a solução que o senhor tem para o
pagamento da dívida com as OSs, que é
a maior?
Além dessas medidas de economia de

pequena monta, com essa ampliação
do teto de média e alta complexidade
junto ao governo federal nós
imaginamos que conseguiremos por
ano ter um impacto em torno de R$ 300
Classi milhões a R$ 350

Clube O Popular Jornalmilhões. A soma
Daqui Jornal de
do Tocantins Ludovica
todas as ações: o administrativo mais o
aumento do teto de média e alta
BUSCAR 4 isso. RODRIGO
2795 complexidade vai gerarVIDA AQUI JÁ
CAPA POLÍTICA ECONOMIA MUNDO URBANA ESPORTE MAGAZINE OPINIÃO ESPECIAIS VÍDEOS INFOMERCIAL
ÁUDIOMas nãoDIGITAL
é certeza ainda?
Tenho todas as ferramentas necessárias

para isso. O valor exato só se sabe
depois que se consolida. Mas a
estimativa é essa. Fazendo isso, você
consegue ano a ano pagar parte da
dívida. Certamente (as OSs) não serão
pagas em um ano, mesmo porque não é
uma dívida de um ano. Ela vem desde
2014. Então, ao longo de quatro anos,
vamos trabalhar para equalizar essas
dívidas, caber dentro do orçamento e
abrir novas unidades.
Temos previsão de abertura de

unidades de saúde especializadas
(USEs) em Posse, Quirinópolis,
Goianésia, Morrinhos, São Luís de
Montes Belos, alguns Credeqs (Centro
Estadual de Referência e Excelência em
Dependência Química) previstos
também, e o Hospital de Águas Lindas.
Tudo isso vai ter um incremento de
custeio de cerca de R$ 245 milhões/ano.
Então, precisaremos ampliar a receita
em pelo menos R$ 300 milhões, R$ 350
milhões, para pagar o custeio do que
vai ampliar e a “sobrinha” vai para
pagar a dívida.
E vai sobrar para as OSs?
Classi Tem
Clube Oque sobrar.
Popular Para
Jornal Daquias Jornal
OSs não, para
do Tocantins Ludovica
as dívidas. OS é a maior monta atual
(da dívida), mas nós devemos aos
BUSCAR 4 ainda
RODRIGO
2795 municípios 13 meses, tem
VIDA AQUI JÁ
fornecedores e prestadores
URBANAde serviço.
ÁUDIO DIGITAL
É possível dizer um prazo para quitar as

dívidas?
Não, seria imprudente da minha parte,

porque depende de arrecadação do
Estado. A Saúde não gera dinheiro.
Neste aspecto ela é passiva. O que
entrar será bem administrado. E o que
depender da gente para buscar
dinheiro fora, no âmbito federal,
também faremos.
Eu preciso garantir o repasse ordinário,

e ainda pagar para trás. O “pagar para
trás” nós estamos trabalhando duro
para que os municípios vejam a cor
desse dinheiro ainda neste semestre. As
OSs certamente não conseguiremos
pagar tudo neste semestre.
Os municípios vão receber todas as

parcelas atrasadas neste semestre?
Isso. Em torno de R$ 150 milhões.

Estamos trabalhando duro para isso. Se
conseguiremos ou não, o tempo vai
dizer.
E o pagamento da dívida com os

fornecedores? Tem previsão?
Essa dívida é de aproximadamente R$

100 milhões. Nós não vamos privilegiar
este ou aquele fornecedor, esta ou
Classi aquela OS. Pagamos

Clube O Popular na
Jornal Daqui Jornal do Tocantins Ludovica
proporcionalidade da dívida. Então, o
dinheiro que entrar, pode entrar pouco
BUSCAR 4 RODRIGO
2795 pra cada um, mas pagaremos
VIDA
na AQUI JÁ
proporcionalidade. URBANA
ÁUDIO DIGITAL
É possível dizer que esse pagamento de
dívidas será feito mês a mês? Ou pode
ser que uma OS, por exemplo, receba
esse mês e não receba no próximo?
Mês a mês ela receberá o ordinário.

Nossa ideia é que se receba o ordinário
e vá amortizando aos poucos. De dívida,
nós não temos esse cronograma, até
porque, como disse, o Estado custa hoje
20% a mais do que produz, e nós não
temos dinheiro sobrando para fazer
cronograma de pagamento de dívida. O
que vamos fazer é manter a
regularidade ordinária, deste governo.
Mesmo com todas essas dívidas, vai ser

possível investir?
Não só possível como absolutamente

necessário. É mais um ponto de
di culdade na equação, mas ela não
pode tolher a nossa capacidade de
resposta e nem de ação.
Navegue pelo assunto:

Cidades Saúde Ismael Alexandrino
Governo de Goiás SUS OSs
Organizações Sociais
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E como quitar a dívida com as OSs?

Nós certamente precisaremos tomar

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Além dessas medidas de economia de

Classi milhões a R$ 350

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E vai sobrar para as OSs?

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Não, seria imprudente da minha parte,

Eu preciso garantir o repasse ordinário,

Os municípios vão receber todas as

Isso. Em torno de R$ 150 milhões.

E o pagamento da dívida com os

Essa dívida é de aproximadamente R$

Classi aquela OS. Pagamos

Mês a mês ela receberá o ordinário.

Mesmo com todas essas dívidas, vai ser

Não só possível como absolutamente

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