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Vantagem Competitiva

Dentro do perfil concorrencial, que identifica as forças e fraquezas face aos concorrentes, o
importante é escolher o meio de ser mais o mais competitivo possível assumindo um ascendente
determinante sobre a concorrência, isto é, definir qual a vantagem competitiva que a empresa
tem face aos seus concorrentes.

Para facilitar esta análise, foi criada uma matriz de apoio à decisão, cujo conceito base é a curva
da experiência e o ciclo de vida da actividade económica e financeira: o custo passou a ser visto
como um elemento delimitador do campo de acção das empresas.

A matriz representa as actividades da empresa segundo duas variáveis:

 Posição concorrencial
 Atractividade do sector

No entanto, estes dois critérios são por vezes insuficientes. Isto porque:

 Posição relativa do mercado não é necessariamente um bom indicador da posição


concorrencial da empresa, assim como a taxa de crescimento do sector de actividade
não é necessariamente um indicador apropriado da atractividade da envolvente (as
empresas podem ser rentáveis em sectores de fraco crescimento);
 Um concorrente pode ser menos experiente, e contudo ter custos mais reduzidos (os
custos de entrada podem ser mais baixos que os custos de manutenção)

Contribuições de M.Porter

 Pormenoriza as modalidades de análise num sector de actividade, para compreender as


determinantes do jogo concorrencial e identificar os factores de sucesso;
 Propõe estratégias genéricas que conduzem a uma posição dominante o que nos
remete para as três formas principais de criação de valor (dominação pelo custo a
diferenciação e focalização);
 Introduz a noção de grupo estratégico e alerta para as formas concorrenciais
diferenciadas no seio dum sector de actividade;
 Introduz o intrumento da cadeira de valor permite-nos compreender como uma
organização constrói sua estratégia e a sua vantagem competitiva sem perder o controlo
e a coerência da cadeia de valor.

Estratégia baseada nos recursos

As estratégias baseadas nos recursos consideram que as empresas, a partir dos seus recursos
próprios e competências centrais, podem transformar as condições da envolvente. De acordo
com esta perspectiva, as competências distintivas da empresa baseiam-se nos seus recursos e
capacidades, que podem ser representados por activos tangíveis ou activos intangíveis.

A expansão das empresas é feita com base em recursos existentes. As organizações conseguem
uma vantagem competitiva ao adquirirem ou desenvolverem recursos que sejam superiores aos
dos seus concorrentes.

Desta forma, a crescente turbulência do meio envolvente levou a considerar os recursos como
fonte principal da vantagem competitiva sustentada e como base ideal para a formulação da
estratégia. Quando na tomada de uma decisão o conhecimento constitui a variável mais
importante, é fundamental que a autoridade de decisão e os conhecimentos úteis inerentes a
essa tomada de decisão coincidam.

Transformação permanente

O problema central da corrente da intenção é a renovação constante das condições da


concorrência resultante da redefinição da postura estratégica da empresa. As empresas que
sobrevivem a longo prazo são aquelas que têm uma grande capacidade para repensarem e
questionarem regularmente as suas actividades, as suas estruturas e os seus sistemas da
organização.

A era da transformação necessita de uma organização capaz de perseguir objectivos que mudam
e de se reposicionar rapidamente no tempo. Para que as empresas consigam ocupar “um bom
lugar” no mercado (zona de lucro) devem basear-se uma configuração estratégica que assenta
em dois pilares:

 Necessidade/desejo do Cliente (determina a cadeia de valor)


 Recursos e competências da Organização Só assim se conseguirá obter uma vantagem
competitiva.

De modo a satisfazer as necessidades dos clientes (actuais e futuras), as empresas devem


antecipar a qualidade, ou seja:

 Devem inovar para desenvolverem produtos ou serviços de alta qualidade e fiabilidade;


 Manterem-se actualizadas com as mudanças tecnológicas, políticas e sociais;
 Devem estar sempre um passo à frente das necessidades do consumidor.

Isto exige uma filosofia de gestão baseada nos princípios do compromisso, do envolvimento e
da difusão dos conhecimentos científicos.

A proposta de valor consiste, então, na definição dos atributos que conferem valor para o
cliente e que a empresa oferece ao mercado. A proposta de valor implica: Escolha dos atributos;
Escolha do público-alvo; Escolha do grau de standardização do produto/serviço a oferecer;

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