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CA
ante o tipo de fenómeno e a sua localização na palavra.
Processos fonológicos
Estes processos ocorrem não só ao longo da evolução histórica da língua, mas de inserção, supressão
e alteração de segmentos
também nas variedades regionais, sociais e situacionais da língua atual. Pág. 5
Exemplos
Designação Em que consiste Variação regional, social e
Variação histórica
situacional
Adição de um fonema no início da sentar > assentar
Prótese spiritu > espírito
palavra (variação social)
Adição de um fonema no interior espelho > espeilho
Inserção Epêntese cheo > cheio
da palavra (variação regional)
Adição de um fonema no final da fizeste > fizestes
Paragoge ante > antes
palavra (variação social)
Supressão de um fonema no ainda > inda
Aférese atonitu > tonto
início da palavra (variação social / situacional)
Supressão de um fonema no piscina > p[ ]scina
Supressão Síncope opera > obra
interior da palavra (variação social)
Supressão de um fonema no final homem > home
Apócope cubiculum > cubículo
da palavra (variação social)
Redução Fechamento de um som vocálico bolo – bolinho
vocálica em posição átona casa – casinha
muito > mui[n]to
Um fonema torna igual a si um
Assimilação ipse > esse (o ditongo “ui” nasaliza-se por
outro segmento seu vizinho
Alteração influência da consoante inicial)
Dois fonemas iguais tornam-se feminino > femenino
Dissimilação calamellu > caramelo
diferentes (oralidade)
Transposição de segmentos ou prateleira > parteleira
Metátese semper > sempre
sílabas no interior de uma palavra (variação social)
109
3 Teatro de Gil Vicente. Auto da Barca do Inferno
- .[W\ =\V`PN[a³Rb10ZbVS\_NR`a\b
35 QRaRYRcN_]N_NYs
Vocabulário
10
- 2``NON_PN^bRYsR`as
No que me diz respeito
11
- cNV]R_N^bRZaRR[TN[\b
de repente
12
dinheiro
13
usura de juro a onze por
- <[g =\_^b|,
cento - .[W\ =\_^bRR``RO\Y`w\
14
O que decidi? 40 a\ZN_sa\Q\\[NcV\
15
descomposturas - <[g 7b_\N1R\`^bRcNVcNgV\
16
Nem que não queiras
17
- .[W\ ;w\Ws[\aRbP\_Nyw\
Que se desdiga, isto é, que - <[g 9sZRSVPNQR_\Qw\11
rejeite o que tinha dito, a saber,
a referência deseducada ao
- ZV[UNSNgR[QN12RNYURN
Diabo – v. 69 45 .[W\ Ê\[gR[N13P\Z\z`SRN
- RSVYUNQRZNYQVyw\
- A\_[N\<[gR[RV_\tON_PNQ\6[SR_[\RQVg'
- <[g 5\bYs5\b1RZ\ON_^bRV_\
- @NO|c`[\^bRZRSb[Q\14,
50 >bR_\Ysa\_[N_N\Zb[Q\
- Ra_N_RV\ZRbQV[URV_\
- .^bRY\ba_\ZN_V[URV_\
- ]\_^bRZRc|cV_`RZ[NQN
- QsZRaN[aNO\__RTNQN15
55 P\Z\N__NVgYsQ\/N__RV_\
- 1VN 2[a_NR[a_N?RZN_s`
- ;\Z]R_PNZ\`ZNV`ZN_z
- <[g A\QNcVN
- 1VN =R_S\_y³z
60 >bRaR]|`16PsR[a_N_s`
- 6_s``R_cV_@NaN[s`
- ]\_^bR`RZ]_RaRNWbQ\b
- <[g Êa_V`aR^bRZZRPRT\b,
- 1VN 0NY³aR^bRPsPU\_N_s`
- <[g @N[aN7\N[NQRCNYQ|`
- 0szc\``N`R[U\_VN,
- 3VQ 1sQRZ\NP\_aR`VN
70 1VN <bcV`,3NYNVc`P\_a|`
- C`SVQNYT\PbVQN_RV`
- ^bRR`aNV`[Nc\``N]\b`NQN,
- 1N_c\`RVaN[aN]N[PNQN
- P\ZbZ_RZ\^bR_R[RTbRV`17
112
3
Leitura
¨.`\_aRQN`RTb[QNSVTb_NR`]R_NQN]RY\1VNO\R`asV[`P_VaN[\O\Y`w\^bRZR`Z\cNgV\
GUIA DO PROFESSOR
YURVZ]RQRNR[a_NQN[N/N_PNQ\=N_N~`\©
0C6[SR_[\]& Leitura
1.
1.1 O Diabo admira-se pelo
1. Atenta nos vv. 5-8. facto de um pecador tão gran-
de ter demorado tanto tempo
1VN 0\Z\aN_QN`aR`c`aN[a\, a ir para o Inferno.
<[g :NV`^bV`R_NRbYsaN_QN_ 1.2 c.
1.3 O Onzeneiro morreu de re-
;N`NS_NQ\N]N[UN_ pente, a trabalhar, isto é, an-
ZRQRb@Nab_[\^bRO_N[a\ dava a recolher dinheiro que
tinha emprestado e/ou res-
petivos juros excessivos. (Sa-
1.1 Justifica a intenção da pergunta do Diabo. bemos que morreu antes de
1.2 Identifica o conector que não poderia iniciar o terceiro verso. ter recebido qualquer quantia,
pois traz um «bolsão» vazio).
a. Mas. b. Porém. c. Porque. d. No entanto. 2.
2.1 Este objeto simboliza, pe-
1.3 Explicita as circunstâncias da morte do Onzeneiro. la sua dimensão e função, a
ganância desmedida do On-
zeneiro.
2. O Anjo refere o «bolsão» do Onzeneiro como impeditivo de ele entrar na sua barca,
3. Se é certo que o «bol-
vv. 39-40. são» vinha vazio, o Anjo não
deixa de lembrar ao usurá-
2.1 Explica o valor simbólico deste nome comum no grau aumentativo. rio que por vontade dele não
estaria sem dinheiro, o gran-
de sentimento que habita o
3. Explica o sentido da afirmação do Anjo «Não já no teu coração», v. 42. «coração» do ganancioso On-
zeneiro é a vontade pelo di-
nheiro.
4. Refere o motivo pelo qual o Onzeneiro pede ao Diabo que o deixe ir ainda uma vez ao 4. Para o Onzeneiro, o dinheiro
mundo dos vivos. é o grande motor da vida: tu-
do consegue. Ele entende que
o Anjo o deixaria entrar se ele
5. Identifica uma metáfora nas três últimas falas do Onzeneiro. trouxesse dinheiro; então, pa-
ra comprar o Anjo, pede ao
5.1 Explica a sua expressividade. Diabo que o deixe regressar
ao mundo dos vivos para ir
buscar dinheiro.
5. A metáfora ocorre com a
utilização da forma verbal
Gramática «cegou», v. 63.
5.1 Do mesmo modo que um
Pratica cego nada vê, o Onzeneiro
também não viu, não perce-
Funções sintáticas; frase ativa e frase passiva; processos fonológicos de evolução das palavras beu, que o caminho da ganân-
cia o conduziria ao Inferno.
Gramática
1.
1. Identifica as funções sintáticas das seguintes palavras ou expressões:
a. vocativo;
a. «onzeneiro», v. 4; b. «meu parente», v. 4; c. «Saturno», v. 8; d. «em tal barca», v. 27. b. modificador apositivo (do
nome Onzeneiro);
c. sujeito;
2. Atenta no verso «Dar-vos-ei tanta pancada», v. 73.
d. complemento oblíquo.
2.1 Reescreve a frase, fazendo as alterações necessárias: 2.
a. na negativa; b. iniciando-a por É provável que. 2.1 a. Não vos darei tanta
pancada; b. É provável que
2.2 Reescreve-a também com o verbo no: vos dê tanta pancada.
CA
- 1VN 1R^b|,
- 7\N 1RPNTNZR_QRV_N
20 :s_NcbTRZ7^bRaRQ|
- 1VN 2[a_N=RN^bV\]z
- 7\N 5\bYs;\Za\ZOR\gNZObP\8
- 1VN 2[a_Na\YNy\R[bP\9
- ^bR`R[\`cNVNZN_z
25 7\N .TbN_QNVNTbN_QNVU\bYs
- 2\[QRUNcRZ\`[`Q³V_aR_,
- 1VN .\]\_a\QR9bPVSR_
- 7\N 5NNN
- 1VN Ê106[SR_[\2[a_NPs
30 7\N Ê6[SR_[\,2_NZs11
- 5Vb5Vb/N_PNQ\P\_[bQ\
- =R_\CV[NT_R12ORVybQ\
- _NPUNQ\_Q³.YcR_PNUbUs
- @N]NaRV_\QN0N[Q\`N
35 .[a_RP\`a\Q\PN__N]Na\13
- 5Vb5Vb0NTN[\`N]Na\
- SVYU\QNT_N[QRNYRVc\`N14
- AbNZbYUR_zaV[U\`N
- RUsQR]N_V_bZ`N]\
40 PUR[aNQ\15[\TbN_QR[N]\
- ;Ra\QRPNTN__V[U\`N16
- 3b_aNPRO\YN`5Vb5Vb
- 2`P\Zb[TNQ\[N`R_TbRWN`17 Vocabulário
- /b__RYN18P\_[bQ\`RWN` 7
doença, espécie de sarna
45 A\ZN\]w\^bRaRPN~\ 8
barco
- .ZbYUR_^bRaRSbTV\ 9
trata-se de um insulto:
- ]R_³N6YUNQN:NQRV_N homem castrado
10
- 0\_[bQ\NasZN[TbRV_N19 ao
11
Livra!
- a\ZN\]w\^bRaRPN~\ 12
pessoa conhecida na
sociedade
13
50 5Vb5Vb9N[y\aRbÓN]bYUN20 expressão insultuosa
14
- 1|Q|=VPN[t^bRYN mulher pública
15
colocado
- 5bZ]5bZ]0NTN[NcRYN 16
expressão insultuosa
- 5V\PNORyNQRT_bYUN21 17
igrejas
- =R_[NQRPVTN__NcRYUN 18
insulto
55 PNTN[VaNQRP\RYUN 19
obscenidade
- ]RY\b_V[U\QR=NZ]bYUN 20
insulto
- :VWN[³NTbYUNZVWN[³NTbYUN 21
fala barato
-
116
3
0URTN\=N_c\N\ONaRYQ\.[W\RQVg'
-
4. Refere o tipo de cómico presente neste quadro, justificando através de, pelo menos,
Animações
três exemplos.
Gramáticas:
Processos fonológicos
Pratica de inserção, supressão e
Gramática alterações de segmentos
Processos fonológicos de evolução das
palavras; arcaísmos Arcaísmos e neologismos
1. A forma verbal «abaste», v. 67, evoluiu para baste no
português moderno (abaste > baste).
CA
117
3 Teatro de Gil Vicente. Auto da Barca do Inferno
Teste de verificação
de conhecimentos
GUIA DO PROFESSOR
Conhecimentos verificados –
Metas Curriculares de Portu-
guês - CRZbZ3_NQRP\ZbÓN:\yN]RYNZw\RbZO_\^bRYRbÓNR`]NQN[N\ba_N
- RbZPN`P\QRONVe\Q\PN]RY\(RRYRZR`Z\SNgR[Q\NONVeNP\ZRy\bQRQN[yN_
Leitura – L9 9.3 (3. Identificar
pontos de vista e universos - QVgR[Q\'
de referência, justificando.) –
perguntas 1, 2 e 3;
L8 20.8 (Identificar e reco- - 3_N ANV_NV_NV_N_w(aN_V_V_w( - 1VN ;w\Pb_|`QRZNV`QRaR[yN
nhecer o valor dos recursos aN_NV_NV_NV_w(aNV_V_V_w( 2ZON_PNVR]N_aV_RZ\`'
5 -
expressivos já estudados e,
ainda, dos seguintes: antítese, - awaw(aN_V_VZ_VZ_w5bUN - a\ZN_RV`bZ]N_QR_RZ\`
perífrase, eufemismo, ironia) –
pergunta 3.1; - 1VN >bRzV``\]NQ_R,>bRcNVYs, 40 3_N ;\ZSVP\bV``\[³NcR[yN
L9 20.2 (Identificar temas, - 3_N 1R\T_NaVN`@\ZP\_aR`w\ - 1VN =\V`QNQNR`asWsN`R[aR[yN
ideias principais, pontos de
vista e universos de referên- - 1VN @NO|`aNZOzZ\a\_QVw\, - 3_N =N_QR\`2``N`R_V³RYN
cia, justificando.) – pergunta ;w\cNVRZaNYPN_NcRYN
4,5 e 5.1.
10 3_N =\_^bR[w\,0\Z\\_N`RV -
-
modelo GAVE,
pp. 73-82 - N/R_gNObc\`R[P\ZR[Q\
- 3_N .U0\_]\QR1R\`P\[`NT_NQ\
30 =RYNSzQR7R`b0_V`a\
- ^bRRb[\Z]\``\R[aR[QR_V`a\
- 2bURVQR`R_P\[QR[NQ\,
- BZ]NQ_Raw\[NZ\_NQ\
- RaN[a\QNQ\tcV_abQR,
35 .``V1R\`ZRQ|`NQR
- ^bRRbR`a\bZN_NcVYUNQ\
Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, in Teatro de Gil Vicente, apresentação e leitura
de António José Saraiva, Lisboa: Portugália, 6ª edição, s/d
148
3
Leitura
1. Identifica o sentimento manifestado pelo Diabo com a entrada do Frade em cena:
a. surpresa; b. aborrecimento; c. tristeza; d. alegria. GUIA DO PROFESSOR
Leitura
1.1 Justifica a tua resposta. 1. a.
1.1 O Diabo fica surpreendido
porque não esperava ver um
2. Em função dos adereços de que o Frade se faz acompanhar e das observações do Diabo, frade a dançar, vestido como
indica os motivos que justificam que o Frade vá para o Inferno. um cortesão e trazendo pela
mão uma moça.
2. O vestuário, a companhia
3. Indica a crítica implícita que se encontra na expressão do Diabo «Que cousa tão precio- que traz e a forma como en-
tra em cena (a dançar) não
sa…», v. 20. são próprias de um homem
de Deus, mas de um homem
3.1 Refere o recurso expressivo de que se serviu para fazer essa crítica. Escolhe a opção mundano («cortesão»). As
correta: observações irónicas do Dia-
bo («Sabês também o tor-
a. metáfora; b. ironia; c. hipérbole; d. personificação. dião?», v. 9 , «Que cousa tão
preciosa», v. 20 e «fezestes
bem, que é fermosa.», v. 16)
sugerem um comportamen-
4. Depois de lhe ter sido indicada a Barca do Inferno, o Frade mostra-se surpreendido. Re- to impróprio e, por isso, digno
tira do texto duas expressões que comprovem essa surpresa. do Inferno.
3. A de que o clero, em geral,
se comportava como este fra-
5. Seleciona a partir do texto os argumentos que o Frade invoca para evitar ir na barca do de «cortesão».
3.1 b. Ironia.
inferno.
4. Podem retirar-se, entre ou-
5.1 Diz se te parecem argumentos válidos. Justifica. tras, as seguintes:
«Juro a Deus que non
t’entendo!», v. 25; «eu nom
Gramática posso entender isto!», v. 31.
1. Indica o processo fonológico presente na evolução de «val», v. 26, para «vale». 5. O Frade argumenta com o
seu estatuto de clérigo e de-
fende-se das acusações do
Diabo dizendo ser «dado à vir-
2. Na frase complexa «Fezestes bem, que é fermosa!», l. 16, substitui a conjunção «que» tude», v. 34, e ter «muito sal-
mo rezado», v. 48. Além disso,
pela palavra adequada entre as seguintes: desvaloriza o facto de folgar
a. mas; b. portanto; c. porque; d. quando. «com ũa mulher», v. 46.
5.1 Os argumentos não têm
2.1 Classifica a oração subordinada daí resultante. validade, em primeiro lugar,
porque acha que o hábito o
protege do Inferno e que, por-
3. Escolhe a opção correta. Na frase complexa «Juro a Deus que nom t’entendo!» o seg- tanto, poderá levar uma vida
de «cortesão»; em segun-
mento destacado é uma oração subordinada: do lugar, porque ser dado à
c. substantiva relativa; virtude e não a praticar des-
a. adjetiva relativa restritiva; mascaram a sua hipocrisia e,
d. adverbial causal. em terceiro lugar, porque re-
b. substantiva completiva; zar muitos salmos, mas com-
portar-se de forma imprópria
3.1 Indica a função sintática desta oração relativamente ao verbo de que depende. («folgar com ũa mulher») só
o poderão conduzir ao inferno.
149
4 Os Lusíadas de Luís de Camões
Teste de verificação
de conhecimentos
GUIA DO PROFESSOR
Conhecimentos verificados –
Metas Curriculares
de Português
Leitura – L9 9.4 (Reconhecer a for-
ma como o texto está estrutura- 24 27
do, atribuindo títulos a partes e
subpartes.) – perguntas 1. 1; L7 8. °2aR_[\`Z\_NQ\_R`Q\YbgR[aR .T\_NcRQR`ORZ^bRP\ZRaR[Q\
5 (Fazer deduções e inferências)
– 1. 2, 2. 1, 2. 3, 2. 4, 3, 4, 5, 5. 1; 2`aRY~SR_\=Y\RPYN_\.``R[a\ <QbcVQ\`\ZN_[bZYR[U\YRcR
L9. 9. 3 (Identificar pontos de vis-
ta e universos de referência, justi-
@RQ\T_N[QRcNY\_QNS\_aRTR[aR =\_cVN`[b[PNb`NQN`[w\aRZR[Q\
ficando.) – pergunta 2.4; L7 8.8b) 1R9b`\[w\]R_QRV`\]R[`NZR[a\ 1RÃS_VP\R;\a\NS\_yNNZNV``RNa_RcR'
Detetar elementos do texto que
contribuem para a construção da 1RcRV`QRaR_`NOVQ\PYN_NZR[aR >bRUNcR[Q\aN[a\Ws^bRN`]N_aR`cR[Q\
continuidade e da progressão te-
mática e que conferem coerência
0\Z\zQ\`3NQ\`T_N[QR`PR_a\V[aR[a\ <[QR\QVNzP\Z]_VQ\R\[QRO_RcR
e coesão ao texto: substituições >bR]\_RYN`RR`^bRyNZ\`UbZN[\` 6[PYV[NZ`Rb]_\]`Va\R]R_SVN
por pronomes (pessoais, demons-
trativos e possessivos) – 2. 2; EL9 1R.``~_V\`=R_`N`4_RT\`R?\ZN[\` .cR_\`OR_y\`\[QR[N`PR\QVN
20.7 (Identificar e reconhecer o
valor dos recursos expressivos já
estudados e, ainda, dos seguin-
tes: antítese, perífrase, eufemis-
25 28
mo, ironia) – pergunta 1. 3. 7sYURS\VORZ\cV`aR`P\[PRQVQ\ =_\ZRaVQ\YURR`asQ\3NQ\RaR_[\
Gramática – G9 24. 1 (Identifi- 0³bZ]\QR_aw\`V[TRY\Raw\]R^bR[\ 0bWNNYaNYRV[w\]\QR`R_^bRO_NQN
car processos fonológicos de in-
serção, supressão e alteração de A\ZN_N\:\b_\S\_aRRTbN_[RPVQ\ >bRaR[UNZY\[T\`aRZ]\`\T\cR_[\
segmentos) pergunta 1; G7 21. 6
(Explicitar o significado de pala-
A\QNNaR__N^bR_RTN\ARW\NZR[\' 1\ZN_^bRc|Q\@\YN_\eNR[a_NQN
vras complexas a partir do valor =\V`P\[a_N\0N`aRYUN[\aw\aRZVQ\ ;N`sTbN`a|Z]N``NQ\\Qb_\V[cR_[\(
do radical e de prefixos e sufixos
nominais, adjetivais e verbais do @RZ]_RNYPN[y\bSNc\_Q\0zb`R_R[\ .TR[aRcRZ]R_QVQNRa_NONYUNQN(
português) – pergunta 2; G – 22. 1
(Integrar as palavras nas classes .``VZ^bR`RZ]_RR[SVZP\ZSNZNRTY_VN 7s]N_RPRORZSRVa\^bRYUR`RWN
a que pertencem) – pergunta 3; ARcR\`a_\Szb`]R[QR[aR`QNcVa_VN :\`a_NQNN[\cNaR__N^bRQR`RWN
G9 25.4 (Dividir e classificar ora-
ções) – perguntas 4. 1 e 4. 2; G9
25.2 (Consolidar o conhecimento
de todas as funções sintáticas) – 26 29
perguntas 2. 2;
1RVe\1Rb`R`Na_s`NSNZNN[aVTN 2]\_^bRP\Z\cV`aR`a|Z]N``NQ\`
Escrita – E9 17. 1 (Escrever textos
argumentativos com a tomada de
>bRP\NTR[aRQR?ZbY\NYPN[yN_NZ ;NcVNTRZaw\s`]R_\`]R_VT\`
uma posição; a apresentação de >bN[Q\P\ZCV_VNa\[NV[VZVTN AN[a\`PYVZN`RPzb`Re]R_VZR[aNQ\`
razões que a justifiquem, com ar-
gumentos que diminuam a força 4bR__N?\ZN[NaN[a\`RNSNZN_NZ AN[a\Sb_\_QRcR[a\`V[VZVT\`
das ideias contrárias; e uma con-
clusão coerente.) pergunta única. ANZOzZQRVe\NZRZ_VN^bR\`\O_VTN >bR`RWNZQRaR_ZV[\NTN`NYUNQ\`
.T_N[QR[\ZR^bN[Q\NYRcN[aN_NZ ;R`aNP\`aNNS_VPN[NP\Z\NZVT\`
BZ]\_`RbPN]Vaw\^bR]R_RT_V[\ 2aR[Q\TbN_[RPVQNNYN``NS_\aN
Teste interativo
Os Lusíadas
3V[TVb[NPR_cNR`]~_Va\QVcV[\ A\_[N_w\N`RTbV_`bNY\[TN_\aN±
Teste interativo (aluno)
Os Lusíadas Luís de Camões, Os Lusíadas, edição organizada por Emanuel Paulo Ramos, Porto, Porto Editora, 2011
Testes de avaliação
LPP
modelo GAVE,
pp. 83-92
Leitura
1. Leitura
1.1 Delimita-se em duas partes: a 1. Júpiter dirige-se aos deuses do Olimpo fazendo um discurso elogioso dos Portugueses
primeira corresponde às estâncias
24, 25 e 26 e refere-se ao passado; tanto pelo seu passado como pelo presente.
a segunda às 27, 28 e 29 e refere-
-se ao presente. 1.1 Delimita-o.
1.2 «Agora», v. 1, est. 27.
1.2 Indica a palavra com que Júpiter inicia os elogios no presente.
1.3 «Eternos moradores do lu-
zente / Estelífero Pólo e claro As- 1.3 Retira do texto a perífrase com a qual Júpiter se dirige aos deuses. Mostra o seu
sento», v. 1-2, est. 24. A perífrase
coloca em relevo o elevado esta- valor expressivo.
tuto dos deuses: são «eternos» e
têm assento no «luzente Estelífe-
ro Pólo», bem acima dos mortais.
230
4
2. Considera os vv. 6 a 8 da est. 24.
2.1 Refere o «intento» dos Fados relativamente aos Portugueses. GUIA DO PROFESSOR
2.2 Indica o antecedente do pronome pessoal «ela», v. 7, est. 24. Leitura
2.
2.3 Escolhe a opção correta. A palavra «por» pode ser substituída no contexto por uma
2.1 É vontade dos Fados fazer
das seguintes locuções prepositivas: esquecer os grandes povos da
Antiguidade por causa do gran-
a. por causa de; b. em virtude de; c. por motivo de; d. por oposição a. de valor da «forte gente de Lu-
so».
2.4 Explicita o sentido desses versos. 2.2 «forte gente de Luso», v.
3-4, est. 24.
3. Seleciona três argumentos em louvor dos Portugueses presentes nas estâncias 25 e 26 2.3 a.
2.4 Por causa dos Portugueses,
(um por estância). os humanos devem esquecer-
-se dos quatro maiores povos
da Antiguidade.
4. Entre as estâncias 27 a 29, seleciona as principais razões que levam Júpiter a «determi-
3. Est. 25 – O valor da forte gen-
nar» que os Portugueses sejam «agasalhados» na costa africana. te de Luso fará esquecer os
quatro maiores povos da Anti-
guidade; est. 26 – Com um po-
5. Escolhe a opção correta. O discurso de Júpiter é um texto der tão pequeno conseguiu
vencer e tomar aos poderosos
a. argumentativo. b. descritivo. c. expositivo. d. conversacional. mouros «a terra que rega o Te-
jo ameno»; est. 26 – As vitórias
5.1 Justifica. que sob o comando de Viriato
alcançaram contra os romanos.
4. Principais razões: 1) Os Por-
tugueses enfrentam o «duvido-
so mar» em navios frágeis sem
Gramática temerem a força dos ventos;
1. Indica o processo fonológico presente na evolução de «alevantaram», v. 6, est. 26, para 2) Está-lhes prometido pelo Fa-
do Eterno o domínio do Oceano
levantaram. Diz em que consiste. Índico; 3) Têm enfrentado tan-
tos perigos, tantos climas e tan-
tos ventos inimigos, que bem
2. Identifica o processo morfológico presente da formação da palavra «luzente», v. 1, est. 24. merecem ser bem acolhidos.
5. a. – Ao longo do texto, Júpi-
2.1 Sabendo que o sufixo «-oso» indica qualidade ou estado, explicita o significado do ter apresenta sucessivos factos
adjetivo «duvidoso», v. 2, est. 27. que funcionam como argumen-
tos para a decisão que anun-
cia aos deuses: «agasalhar» os
3. Indica a que classes e subclasses pertencem as palavras destacadas nos versos «Pois Portugueses para retempera-
rem forças.
contra o Castelhano tão temido, / Sempre alcançou favor do Céu sereno.», vv. 5 e 6, Gramática
est. 25. 1. Aférese. Consiste na supres-
são de um fonema no início de
3.1 Coloca a oração coordenada explicativa, presente nestes versos, na ordem direta. uma palavra.
2. O processo morfológico é a
3.2 Indica a função sintática do GN «favor do céu sereno». derivação por sufixação.
2.1 Que oferece dúvida, incerto.
4. Considera os versos: 3. «Pois» – conjunção coorde-
«Deixo, Deuses, atrás a fama antiga, / Que coa gente de Rómulo alcançaram, / Quando nativa explicativa; «contra» –
preposição; «temido» – adjetivo
com Viriato, na inimiga / Guerra Romana, tanto se afamaram.», vv. 1-4, est. 26. qualificativo; «sempre» – advér-
bio com valor temporal; «alcan-
4.1 Identifica duas orações subordinadas neles presentes. çou» – verbo transitivo direto;
«favor» – nome comum mascu-
4.2 Classifica-as. lino singular.
3.1 Ordem direta: Pois alcançou
sempre favor do Céu sereno,
contra o castelhano tão temido.
Escrita 3.2 Complemento direto.
4.
Escreve um texto argumentativo que pudesse ser publicado num jornal escolar em que
4.1 «Que coa gente de Rómulo
procures demonstrar que pelas suas capacidades militares e de navegação os Portugueses alcançaram» e « Quando com
Viriato, na inimiga / Guerra Ro-
merecem ser bem sucedidos na sua viagem à Índia (texto entre 180 e 240 palavras). mana, tanto se afamaram.».
4.2 A primeira é uma oração
subordinada adjetiva relativa
explicativa; a segunda é uma
oração subordinada adverbial
temporal.
231
5 Poesia lírica
Oralidade
COMPREENSÃO
GUIA DO PROFESSOR
Oralidade (compreensão) Pré-escuta
Na pergunta 1, o profes-
sor deve orientar as respos- O português do Brasil apresenta várias diferenças relativamente ao português europeu.
tas dos alunos não apenas
para o som <tch> – como Essas diferenças verificam-se na pronúncia, no léxico e até na sintaxe.
em <gentche>/<gente>, mas
também para adições ou al-
terações de fonemas co- 1. Indica palavras cuja pronúncia seja diferente nos dois países.
mo em <rapaiz>/<rapaz> ou
<minino>/<menino>.
2. 2. Estabelece correspondências entre as expressões seguintes:
2.1 Já te disse para não faze-
res isso. Português do Brasil Português europeu
2.2 Entrei num autocarro.
1. Já falei que você não deve fazer isso.
2.3 Eu disse-lhe para ir à bi-
blioteca.
3. 2. Subi num ônibus.
3.1 e 3.2. Exemplos possí-
veis: diferenças fonéticas: 3. Eu disse a ele para ir na biblioteca.
pronúncia de palavras como
paiz / paz; ganhá / ganhar; re-
cebê / receber; pricisa / pre-
cisa; matinau / matinal, etc;
Diferenças morfológicas: uso Escuta
de «você» / tu.
Diferenças lexicais: «cham-
panha» / champanhe; «bes-
3. Ouve o poema «Receita de Ano Novo» de Carlos Drummond de Andrade e preenche a
teira» / disparate, asneira; grelha identificando diferenças fonéticas, morfológicas, lexicais e sintáticas nele existentes
«cochilar» / dormitar, etc.
relativamente ao português europeu. De seguida, procede à correspondência com as for-
Diferenças sintáticas: «você
não precisa beber…» / você mas do português europeu.
não precisa de beber; «para
arquivá-las na gaveta» / para Diferenças Português do Brasil Português europeu
as arquivar na gaveta.
4. Epêntese. Trata-se da adi- Fonéticas
ção de um fonema no interior
de uma palavra.
Morfológicas
Lexicais
Áudio
«Receita de Ano Novo»,
Sintáticas
poema de Carlos
Drummond de Andrade
256
5
Gramática
Colocação do Depois do verbo (dou-te um livro) Antes do verbo (te dou um livro) –
pronome pessoal – ênclise. próclise.
No interior do verbo (dar-te-ei um Antes do verbo (te darei um livro)
livro) – mesóclise. – próclise.
257