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Resumo
Este artigo se propõe a investigar de que forma as estampas produzidas para os
calçados da linha ‘Chuck Taylor’ All Star, da marca Converse, são pensadas de
acordo com a significação adquirida por este calçado ao longo de sua história. Com
base em uma pesquisa bibliográfica, apresenta um resumo da história do ‘Chuck
Taylor’ All Star, sua forte relação com os movimentos de contracultura, surgidos a
partir da década de 1950 e o rock n’roll, além de apontar de que maneira estas
relações influenciam na temática das coleções estampadas. Também contextualiza
o calçado (e suas estampas) dentro do perfil consumidor da sociedade
contemporânea, principalmente em relação às novas tribos urbanas. Por fim, o artigo
lista uma série de exemplos de coleções estampadas com o objetivo de ilustrar os
argumentos apresentados.
Palavras- chave: Converse ‘Chuck Taylor’ All Star. Contracultura. Rock. Estampa.
Abstract
This article aims to investigate how the prints produced for the footwear line 'Chuck
Taylor All Star, of Converse brand, are designed according to the significance
acquired by this footwear throughout its history. Based on a literature search,
summarizes the history of the 'Chuck Taylor’ All Star, its strong relationship with the
counterculture movement which emerged from the 1950s and rock n’roll while
pointing out how these relationships influence the theme of the printed collections. It
also contextualizes the shoes (and their prints) within the consumer profile of
contemporary society, especially in relation to the new urban tribes. Finally, the
article lists a number of examples of printed collections in order to illustrate the
arguments presented.
Keywords: Converse ‘Chuck Taylor’ All Star. Counterculture. Rock. Pattern.
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INTRODUÇÃO
As superfícies adquirem cada vez mais importância no nosso dia-a-dia. Estão nas
telas de televisão, nas telas de cinema, nos cartazes e nas páginas de revistas
ilustradas, por exemplo. As superfícies eram raras no passado. Fotografias, pinturas,
tapetes, vitrais e inscrições rupestres são exemplos de superfícies que rodeavam o
homem. Mas elas não equivaliam em quantidade nem em importância às superfícies
que agora nos circundam. (FLUSSER apud RÜTHSCHILLING, 2008, p. 24)
Segundo Peterson (2007), o ‘Chuck Taylor’ All Star, modelo mais antigo de tênis da
marca Converse, com seu visual elegante e moderno, seus padrões e formas
geométricos (presentes na sola do calçado e no reforço na parte frontal),
durabilidade e funcionalidade, tornou-se popular nos EUA a partir da década de
1920, principalmente entre os jogadores norte-americanos de basquete. Desde
então, mesmo com poucas modificações em sua forma original, o 'Chuck Taylor' All
Star resistiu à passagem dos anos, às mudanças de público-alvo e, principalmente,
às constantes transformações da moda, passando de calçado esportivo mais
popular dos EUA a símbolo de juventude e rebeldia nos anos da contracultura, e, por
fim, tornando-se um ícone de estilo nos dias de hoje. Esta perenidade de um único
modelo nos traz uma pergunta: como um tênis que mantém sua forma inalterada há
mais de sessenta anos ainda faz sucesso? Além disso, como uma peça de design
com tamanha perenidade continua sendo “jovem” e “contemporânea”?
Partindo desses dois pontos, vamos discutir neste artigo de que maneira as
coleções estampadas do ‘Chuck Taylor’ All Star participam da constante renovação
da marca Converse dentro deste mercado e como estas estampas são adequadas
às significações adquiridas por este calçado, desde o lançamento do primeiro
modelo há mais de 90 anos até os dias atuais.
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A Converse lança em 1936 um modelo de cano médio branco, com frisos vermelhos
e azuis (numa referência à bandeira norte-americana), exclusivamente para os
atletas americanos que participariam das Olimpíadas de Berlim (fig. 1b). No ano
seguinte, o modelo passou a ser vendido abertamente nas lojas. Durante a Segunda
Guerra Mundial, este modelo também foi adotado pelo exército americano para o
treinamento de seus soldados. Desde 1948, o All Star de cano médio possui a
mesma aparência dos modelos produzidos hoje.
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Figura 1: a) Converse All Star original de 1917 b) 'Chuck Taylor' All Star “Olímpico” Branco
Óptico c) 'Chuck Taylor' All Star Oxford
Fonte: 1a) www.mundodastribos.com 1b) www.chucksconnection.com 1c) www.converse.com
A partir dos anos 1950, influenciados por estrelas de cinema e do rock, como James
Dean e Elvis Presley, os jovens americanos adotam o All Star em seu dia-a-dia.
Hollywood também passou a utilizar cada vez mais o calçado em seus filmes, como
nos musicais “Amor, Sublime Amor” (West Side Story, de 1961), como vemos na
figura 2, e “Nos Tempos da Brilhantina” (Grease, de 1978).
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Figura 2: Cena do filme “Amor, Sublime Amor” (West Side Story). Neste filme, as duas gangues
rivais diferenciavam-se pelas cores de All Star que usavam: os Jets calçavam modelos oxford
pretos e os Sharks, oxford brancos.
Fonte: www.parkcitiespeople.com
Nos anos 1970 os times de basquete começaram a deixar de calçar All Star, uma
vez que outras marcas iniciaram o desenvolvimento de calçados com tecnologia
mais avançada e materiais mais adequados à prática do esporte. Porém,
simultaneamente, o All Star começou a tornar-se popular entre os membros das
chamadas contraculturas, principalmente músicos de bandas de rock e outras
pessoas que queriam mostrar que “não faziam parte do sistema”.
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Como estratégia colocada pela Nike para recuperar o mercado antes dominado pela
Converse, esta última passou por mudanças no posicionamento da marca.
Utilizando uma “rede seletiva para distribuir o produto, valor agregado à marca e
comunicação, além de trabalhar com formadores de opinião” (ALL..., 2007), a
Converse rapidamente recuperou antigos clientes e conquistou as novas gerações,
voltando a se tornar um sinônimo de “juventude descolada” e moderna”. Agora o
‘Chuck Taylor’ All Star é reconhecido como “um calçado que irá suavizar seu visual,
dar-lhe um certo status de estrela do rock, e permitir que você misture moda casual
e formal, num equilíbrio interessante de moda high and low1.” (PETERSON, 2007, p.
16, tradução livre).
1 High and low: numa tradução literal, “alto e baixo”. Esse é um conceito de moda que tem como principal
característica a mistura de peças sofisticadas e outras mais básicas, peças de grifes com outras populares etc.
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Outros movimentos se seguiram, com ideais diferentes – mas sempre liderados pela
juventude, e com o mesmo caráter contestador – até o surgimento do punk na
década de 1970.
O movimento punk nasce em Nova York (EUA) no final dos anos 1960 e início dos
anos 70 e também na Inglaterra em meados desta mesma década. Porém, havia
diferenças entre a cena punk dos dois países. A cena americana era muito mais
musical do que comportamental (SPOSITO; GONÇALVES, 2005). Já na Inglaterra, o
punk surge como forma de protesto dos jovens de classes mais baixas, diante da
grave crise econômica de então e, consequentemente, da falta de acesso à
educação (restrita às classes sociais privilegiadas) e ao mercado de trabalho. A falta
de boas perspectivas em relação ao futuro gerava um grande sentimento de revolta
entre os jovens, e esse descontentamento era refletido nas letras e no estilo
agressivo de suas músicas, assim como em suas atitudes antiautoritárias e
subversivas e estilo visual chocante, de indumentária bem marcada.
2 É como costumam ser chamadas as pessoas nascidas entre meados da década de 1940 e meados da década
de 1960. O nome Baby Boom justifica-se pela explosão demográfica ocorrida após o fim da Segunda Guerra
Mundial. Segundo acadêmicos, “o ser humano tem uma característica de aumentar a reprodução quando se
sente ameaçado ou em perigo por determinados períodos, que foi o caso da Segunda Grande Guerra”.
(SERRANO, 2010)
3 Tecnocracia: Sistema de organização política e social baseado na predominância do técnicos. Tecnocrata: 1.
Partidário da tecnocracia. 2. Político, administrador ou funcionário que procura razões meramente técnicas e/ou
racionais, desprezando os aspectos humanos e sociais dos problemas. (FERREIRA, 1975)
4 Underground (numa tradução literal, “subterrâneo”) é um termo utilizado para descrever um ambiente cultural
considerado fora dos padrões comerciais e dos modismos e que está fora da mídia.
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E por falar em “figurino”, voltando aos beatniks (como eram chamados os membros
da Geração Beat), esses demonstravam sua conduta antimaterialista através de um
profundo desinteresse pela moda, adotando como uniforme a vestimenta simples da
tradição operária norte-americana: calça Levi's 501, camisa de jeans sem gravata e
camiseta, além de calçados simples – modelos masculinos adotados pelas mulheres
e sandálias pelos homens.
Figura 3: o músico grunge Kurt Cobain usando um modelo Converse 'Chuck Taylor' All Star
Fonte: www.converseallstar.com.br
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O mesmo aconteceu com o jeito de vestir desses grupos. A antimoda criada pelas
contraculturas foi apropriada, diluída e reinterpretada pela indústria da moda,
transformando a ruptura com os padrões até então estabelecidos em um novo
padrão. Muitas das roupas e acessórios antes associados às contraculturas e o rock,
como as jaquetas perfecto, os coturnos Doctor Martens, o jeans five pocket, a t-shirt
e, inclusive, o Converse ‘Chuck Taylor’ All Star, são considerados atualmente itens
de moda básica, ou seja, são peças que jamais saem de moda e que constituem,
senão uma verdadeira moda, um estilo em si (BAUDOT, 2002).
Fiorin apud Garcia e Miranda (2007, p. 53) conceitua estilo como “o conjunto de
características que determina a singularidade de alguma coisa; ou, em termos mais
exatos, é o conjunto de traços recorrentes do plano de conteúdo ou da expressão por
meio dos quais se caracteriza um autor, uma época, etc. [...]”. Os autores também
trabalham com o conceito de “fato de estilo”, ou seja, quando uma determinada
característica de um produto de moda torna-se uma referência para seus usuários e
para o público em geral, criando para este objeto uma “identidade autopreservativa”.
Mesmo que este produto passe por reformulações posteriores, sua identidade, ou
seja, o traço particular que o caracteriza e o distingue dos demais, é sempre
mantida, a fim de que o usuário não perca sua identificação com o objeto.
Porém, apesar do visual clássico ser um dos principais atrativos deste produto para
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Nas coleções de moda, as estampas têm como principal função traduzir em imagens
gráficas o conceito do produto, da coleção e da marca para o qual foram
desenvolvidas, levando em consideração as especificidades de seu público-alvo,
além de valorizar e diferenciar as modelagens das peças do vestuário (PEREIRA;
RIBEIRO, 2008). A estampa, hoje em dia, não deve ser vista apenas como um
ornamento para superfícies, e sim como um produto de design, ou seja, além de ser
bem elaborada do ponto de vista estético, formal e funcional, deve também ter uma
função simbólica específica e um propósito de comunicação.
Além disso, é importante ressaltar que a imagem simbólica de uma estampa (ou de
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O rock ainda se mantém como o principal estilo musical de muitas destas novas tribos
urbanas. Sua rebeldia e a insatisfação com o mundo e com os padrões estabelecidos
já foram incorporadas pela indústria cultural. O rock tornou-se parte da cultura de
consumo e agora é um produto globalizado que transcende limites sociais, culturais e
geográficos, assim como o jeans e a Coca-Cola, e estreitou ainda mais sua relação
com as artes visuais, principalmente com a moda, garantindo dessa maneira sua
permanência na indústria cultural. (ARAÚJO, 2007)
A rapidez e o descarte, tão comuns nas mudanças de estilos por temporada dos
desfiles de moda, passaram a ser observados em outros aspectos do
comportamento das novas tribos. Pular de uma tribo para outra, ou até mesmo
pertencer a mais de uma tribo, algo impensável na época das contraculturas, tornou-
se comum. Testemunhamos neste momento uma constante releitura e confluência
de estilos passados, tanto na música como na moda. Os estilos dentro do próprio
rock — hippie, punk, heavy metal, new wave, gótico, britpop, etc. — segmentam-se,
alternam-se e/ou sucedem-se constantemente. Isto é, já não se faz mais necessário
optar por isto ou aquilo, quando a simultaneidade do contemporâneo me permite ter
ambos. A cada nova temporada, os desfiles de moda apresentam, alternadamente
ou simultaneamente, releituras da moda de décadas ou até mesmo séculos
passados. (ARAÚJO, 2007)
Voltando mais uma vez nosso olhar para as características imagéticas da antimoda
construída pelo rock e pelas contraculturas, podemos observar que, mesmo sendo
absorvidas pela indústria da moda, referências visuais como o código cromático
(contrastes intensos, uso maciço do preto e de cores básicas e/ou primárias, etc.),
materiais adotados (jeans, couro, lona, metais etc.), produtos como o próprio ‘Chuck
Taylor’ All Star, entre outras, ainda mantém o significado de juventude e rebeldia e,
principalmente, o desejo de oposição ao status quo. Devido a esta forte significação
que ainda carregam, estes elementos visuais continuam a ser adotados pelas novas
tribos urbanas, em novas combinações e interpretações.
Os modelos de coleções limitadas tendem a ser mais caros, não somente pela
utilização de padronagens, cores e materiais diferenciados, como também, em
alguns casos, por estampas exclusivas desenvolvidas por associações entre a
marca Converse e personagens midiáticos como músicos, estilistas, marcas de
moda, artistas plásticos, ilustradores e personagens de HQs, videogames e
animações.
Como dito anteriormente, a música e seus elementos visuais são uma das principais
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inspirações para criação de estampas para a linha ‘Chuck Taylor’ All Star. A linha
mais significativa de todas é a Music Collection, cujos modelos têm como elementos
imagéticos símbolos representativos de bandas de rock (fig. 4). Alguns desses
artistas e bandas são relacionados aos movimentos da contracultura americana
(Grateful Dead e Jimi Hendrix nas décadas de 1960 e 70, Ramones na década de
1970, Nirvana na década de 1990), ou britânica (como The Clash e The Who).
Também já foram feitas estampas especiais para bandas de rock como Aerosmith,
Rolling Stones e Metallica. Vários desses artistas também são conhecidos como
usuários dos modelos 'Chuck Taylor' All Star. Além da linha Music Collection, é
recorrente o uso de símbolos comumente relacionados ao rock, como caveiras, em
estampas de outras coleções da linha 'Chuck Taylor' All Star.
Figura 4: Alguns modelos da linha Music Collection. Da esquerda para direita, de cima para
baixo: Converse ‘Chuck Taylor’ All Star Kurt Cobain, Jimi Hendrix, The Clash, Metallica,
Ramones, Grateful Dead
Fontes: www.revistacriativa.globo.com, teenscraze.com, www.converseallstar.com.br e
www.converse.com
comum entre os usuários do ‘Chuck Taylor’ All Star customizarem eles mesmos seus
pares de tênis, seja mudando as cores dos cadarços, fazendo aplicações,
escrevendo textos ou desenhando, tanto sobre a parte em lona como sobre a sola
de borracha.
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Figura 6: Acima: modelos ‘Chuck Taylor’ All Star Filipe Jardim e Con amor, Pita y Olga, da
coleção Converse Frida Kahlo 2010. Abaixo: modelo ‘Chuck Taylor’ Oscar Niemeyer
Fonte: www.converseallstar.com.br e www.converse.com.mx
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Figura 7: Modelos Converse Marimekko primavera 2011. Acima, da esquerda p/ direita: ‘Chuck
Taylor’ Tarja e ‘Chuck Taylor’ Kirppu. Abaixo: ‘Chuck Taylor’ Pikkusuomu
Fonte: www.converse.com
Além disso, existem artistas que pintam estampas à mão, exclusivas, sobre o ‘Chuck
Taylor’ All Star. O modelo mais comumente usado para isto é o branco de cano
médio. A marca FARM, no evento de lançamento de sua coleção outono / inverno
2011, montou um espaço especial de customização onde quem comprasse um
‘Chuck Taylor’ básico levava pra casa um tênis único, customizado na hora pelo
artista plástico Mateu Velasco. De setembro a outubro de 2012, a marca carioca Q-
Guai realizou uma exposição em uma de suas lojas com vários modelos ‘Chuck
Taylor’ All Star brancos customizados por nomes conceituados de diferentes áreas,
como moda, comunicação e gastronomia. Dentre eles, o designer de joias Raphael
Falci, a estilista Raquel Wymann, o ilustrador Felipe Guga,o stylist José Camarano, a
apresentadora Mariana Gross e a chef Zazá Piereck. Com o fim da exposição, estes
modelos exclusivos foram colocados à venda.
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CONCLUSÃO
O traje é, desde sempre, um dos principais meios utilizados pelo rock e pelos
movimentos jovens de contracultura para expressar seu descontentamento com a
sociedade. Assumindo uma posição importante nessa indumentária simbólica, o
Converse ‘Chuck Taylor’ All Star, antes um calçado esportivo, foi um dos elementos
incorporados pelos seguidores das contraculturas e fãs de rock, como também
aconteceu com a calça jeans e a camiseta branca tipo “t-shirt” e, desde então, este
tênis mantém uma forte relação com a música e as tribos urbanas.
Tendo essas tribos como público consumidor mais influente, a maior parte das
coleções de estampas desenvolvidas para o ‘Chuck Taylor’ All Star utiliza elementos
cromáticos e formais característicos desses grupos, agregando a este produto de
moda não somente valor estético, mas também simbólico.
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REFERÊNCIAS
ALL Star. Mundo das Marcas, [S.I.], out. 2010. Disponível em:
<http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2007/05/all-star-stay-true.html>. Acesso
em: 19 nov. 2010.
BAUDOT, François. Moda do século. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. 400 p.
FERREIRA, Vitor Sérgio. Ondas, cenas e microculturas juvenis. Revista Plural, São
Paulo, v. 15, 2008. Disponível em:
<http://www.fflch.usp.br/ds/plural/edicoes/15/artigo_6_Plural_15.pdf>. Acesso em: 21
fev. 2011.
GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais. São Paulo: Escrituras,
2006. 255 p.
FRIEDLANDER, Paul. Rock and roll: uma história social. 4. ed. Rio de Janeiro:
Record, 2006. 485 p.
PETERSON, Hal. Chucks! The phenomenon of Converse Chuck Taylor All Stars.
New York: Skyhorse Publishing, 2007.
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