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SÃO PAULO
2010
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SÃO PAULO
2010
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SUMÁRIO
1. Introdução..................................................................................................04
2. Objetivo.....................................................................................................08
3. Metodologia...............................................................................................09
4. Resultados................................................................................................10
5. Discussão.................................................................................................13
6. Considerações Finais..............................................................................16
Referências Bibliográficas..............................................................................17
4
1. INTRODUÇÃO
específica”.
pode estar presente em cerca de 11% a 87% dos pacientes internados em Unidade
8,9,10,11,12,13,14
de Terapia Intensiva . Além disso, o delirium tem sido associado ao
mortalidade 3,15,16,17.
média, um dia a mais na UTI e dois dias a mais hospitalizado quando comparado
15
com o paciente crítico não delirante . O índice de mortalidade também aumenta,
podendo chegar a 15% durante a estadia na UTI e a 41% nos três primeiros meses
atuantes na UTI dão para o delirium, pois os mesmos acreditam que o quadro é
crítico 11.
pacientes na UTI, no entanto, o que se mostrou mais eficaz e com maior facilidade
para aplicação foi o CAM-ICU. Este instrumento possui uma alta sensibilidade e
adversos3,6,25,26.
bloco para evitar dor, estimular a deambulação precoce, ficar atento a objetos
Terapia Intensiva27,30.
profissionais que mais vivência a ocorrência do delirium em sua prática diária. Por
isso, deve ser hábil para identificar os principais fatores de risco e proporcionar
que são capazes de prestar cuidados holísticos ao paciente grave com delirium e a
2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão narrativa, cuja busca foi realizada nas bases
delírio, paciente crítico e cuidado. Para o banco de dados Scielo foram usados os
encontrados nas bases de dados descritas acima. Mediante a essa leitura, foram
terapia intensiva.
A realização deste estudo foi feita através da análise de cada artigo incluso no
4. RESULTADOS
Destes, três já haviam sido selecionados na PubMed, restando outros dois artigos
que foram inclusos na pesquisa. Na base de dados LILACS foi encontrado apenas
mesmo foi incluso. Assim, o total de artigo analisados foi de 11 (Quadro 1).
intensivistas foi analisado por dois estudos. Um mostrou que somente 14% das UTI
holandesas avaliam a síndrome em sua rotina diária, porém, apenas metade desses
relatos sobre uma droga especifica para o tratamento, mas alguns autores
paciente3,25,26.
sono, déficit sensorial (visual e auditivo) podem reduzir em até 40% os casos de
5. DISCUSSÃO
que apenas 14% a 47% dos enfermeiros intensivistas avaliam a síndrome em sua
prática diária. Fato que pode ser explicado pela falta de clareza sobre a doença e
síndrome32,33.
e o tratamento8,18,31.
mesmo27.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
porém ainda pouco diagnosticada pelos intensivistas, o que se explica pela falta de
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