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CURSO DE PROCESSO PENAL - MANZANO

CAPÍTULO 1
Conflitos, interesses e pretensões. Lide. Mecanismos de
composição da lide. Processo. Princípios gerais e constitucionais

Conceitos

lide
interesse
pretensão
existe lide penal?

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CAPÍTULO 1
Conflitos, interesses e pretensões. Lide. Mecanismos de
composição da lide. Processo. Princípios gerais e constitucionais

Formas de composição da lide

autodefesa
composição
processo
Existe transação na seara penal?

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CAPÍTULO 1
Conflitos, interesses e pretensões. Lide. Mecanismos de
composição da lide. Processo. Princípios gerais e constitucionais

Ciclo histórico de evolução da justiça

arbitragem facultativa
(das origens do direito até o séc. II
a.C.)

arbitragem obrigatória
(séc. II a.C. até o séc. II d. C.)

cognitio extra ordinem


(séc. II d. C. até a Carta Magna de 1215)

Lei 9.307/96 (juízo arbitral)

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CAPÍTULO 1
Conflitos, interesses e pretensões. Lide. Mecanismos de
composição da lide. Processo. Princípios gerais e constitucionais

Processo

Relação jurídica e procedimento com o fim de


pacificação social

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CAPÍTULO 1
Conflitos, interesses e pretensões. Lide. Mecanismos de
composição da lide. Processo. Princípios gerais e constitucionais

Teorias sobre o ordenamento jurídico

teoria unitária (Carnelutti)


×
teoria dualista (Chiovenda)

Direito Processual
×
direito processual

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CAPÍTULO 1
Conflitos, interesses e pretensões. Lide. Mecanismos de
composição da lide. Processo. Princípios gerais e constitucionais

Princípios gerais e constitucionais do direito processual

• princípio do juiz natural e o promotor natural


• princípio do devido processo legal
• princípio da ação ou demanda
• princípio da igualdade e o “favor rei”
• princípio do contraditório e da ampla defesa
• princípio da publicidade
• princípio da motivação das decisões judiciais
• princípio da inadmissibilidade da prova ilícita
• princípio do duplo grau de jurisdição
• princípio da verdade processual

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CAPÍTULO 2
Processo Penal Constitucional

direitos declaratórios
×
garantias assecuratórias

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CAPÍTULO 2
Processo Penal Constitucional

Principais tratados internacionais de direitos humanos

Convenção Europeia (1948)

Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948)

Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (1966)

Convenção Americana (1969)

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CAPÍTULO 2
Processo Penal Constitucional

Direitos da liberdade pessoal (art. 7o)

1. direito à liberdade
2. direito de não ser preso, salvo nos casos previstos em lei
3. direito ao relaxamento da prisão arbitrária
4. direito de ser informado dos motivos de sua prisão
5. direito de estar presente perante um juiz ou tribunal e de ser julgado
dentro de um prazo razoável. Direito à liberdade provisória nos casos em
que a lei preveja
6. direito de recorrer
7. direito contra a prisão por dívida, salvo a decorrente de inadimplemento
de obrigação alimentar

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CAPÍTULO 2
Processo Penal Constitucional

Garantias judiciais (art. 8o)


1. direito de ser ouvido em prazo razoável perante um juiz ou tribunal imparcial
e previamente constituído
2. direito à presunção de inocência e às seguintes garantias mínimas:
a) assistência de tradutor ou intérprete;
b) ser comunicado previamente da acusação;
c) tempo e meios para a preparação da defesa;
d) direito à autodefesa e à assistência de um defensor de sua escolha e de se
comunicar, livremente e em particular, com seu defensor;
e) direito irrenunciável à assistência de um defensor público;
f) direito à prova;
g) direito de não depor contra si;
h) direito de não recorrer.
3. proibição da confissão mediante tortura
4. direito de não ser submetido a revisão criminal pro sociètate
5. direito à publicidade do processo penal, ressalvada a necessidade de
preservação dos interesses da justiça

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CAPÍTULO 2
Processo Penal Constitucional

Tribunal Internacional Penal (CF, art. 5o, § 4o)

1. instituição judiciária permanente, dotada de personalidade jurídica provisória


2. competente para o processo e julgamento de indivíduos por crimes definidos
no Estatuto de Roma
3. aplicam-se os princípios da legalidade e anterioridade
4. com previsão de prisão perpétua (conquanto vedada pelo art. 5o, XLVII, a,
da CF)
5. a jurisdição do TIP foi acolhida pelo art. 5o, § 4o, da CF sem declarações de
reservas
6. cuida-se de jurisdição transnacional
7. não exclui a jurisdição dos Estados-parte, mas as completa
8. a competência do TIP é regida pelos princípios da justiça universal, da
complementaridade e da supremacia
9. os juízes e o procurador são eleitos pela Assembleia dos Estados-parte no
Tratado de Roma
10. o Conselho de Segurança da ONU pode mandar suspender por um ano ou
mais qualquer processo em curso no tribunal que ameaçar a paz

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CAPÍTULO 2
Processo Penal Constitucional

Princípios constitucionais do processo penal

• princípio da prevenção de inocência


• princípio da individualização da pena
• princípio da proibição do dever de depor contra si

Regras
×

Princípios
(o postulado da proporcionalidade)

Proporcionalidade
×
Razoabilidade

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CAPÍTULO 2
Processo Penal Constitucional

Regras constitucionais do processo penal

• inviolabilidade do domicílio

• inviolabilidade do sigilo da correspondência

• inviolabilidade do sigilo das comunicações

• inadmissibilidade da submissão à identificação criminal

• ninguém será levado à prisão ou nela mantido

• comunicabilidade do preso

• iniciativa privativa do MP nos crimes de ação pública

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CAPÍTULO 2
Processo Penal Constitucional

Legislação Penal Especial

Lei de Interceptação Telefônica (Lei 9.296/96)


(regulamentou o art. 5o, XII, da CF)

Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90)


(regulamentou o art. 5o, XLIII, da CF)

Juizados Especiais Criminais (Leis 9.099/95 e 10.259/01)


(regulamentaram o art. 98, I, § 1o, da CF)

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CAPÍTULO 2
Processo Penal Constitucional

Outras previsões constitucionais

Assistência judiciária (art. 5o, LXXIV)

Indenização por erro judiciário (art. 5o, LXXV)

Praticidade do hc e hd (art. 5o, LXXVII)

Duração razoável do processo (art. 5o, LXXVIII)

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CAPÍTULO 3
Aplicação da lei processual penal no tempo, no espaço e sua
interpretação. Fontes do direito processual penal

Aplicação das leis

no tempo no espaço

processuais tempus regitactum princípio da lex fori


penais (art. 2o, CPP) (art. 5o, CP)

retroagem se forem mais


princípio da lex fori, com
penais benéficas
as ressalvas do art. 7o, CP
(art. 5 , XL, CF, e art. 2o, CP)
o

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CAPÍTULO 3
Aplicação da lei processual penal no tempo, no espaço e sua
interpretação. Fontes do direito processual penal

Interpretação das leis

processuais
penais aplica-se a analogia e interpretação extensiva (CPP, art. 3o)

aplica-se a analogia
não incriminadoras
in bonam partem
penais
não se aplica a analogia nem
incriminadoras interpretação extensiva

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CAPÍTULO 4
Do inquérito policial

Inquérito policial

conceito
atribuição
objetivo
finalidade

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CAPÍTULO 4
Do inquérito policial

Características

escrito
sigiloso (?) Súmula vinculante 14
inquisitivo
informativo
não contraditório
oficial
oficioso
indisponível

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CAPÍTULO 4
Do inquérito policial

Como se inicia o IP?


Qual é a peça inaugural do IP?

nos crimes de ação privada nos crimes de ação penal pública


1. Portaria – delpol
ofendido
juiz
1. Requerimento ou 2. Requisição ou
representante MP
legal
ofendido
3. Requerimento ou
representante
2. Auto de prisão em flagrante legal
4. Auto de prisão em flagrante

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CAPÍTULO 4
Do inquérito policial

Destino do IP MP

Providências do MP

– requerer que os autos aguardem em cartório

deferimento arquivo
– pedido de arquivamento
indeferimento art. 28

deferimento retorno dos autos à origem


– pedido de novas diligências
indeferimento correição parcial

rejeita (art. 395)


– oferecimento da denúncia
recebe inicia-se a ação penal

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CAPÍTULO 5
Da ação penal

Classificação da ação penal segundo


a titularidade (ou legitimidade)

incondicionada
à representação do atendido
ou seu representante legal
pública
condicionada
ação penal
à requisição do Ministro da
privada Justiça

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CAPÍTULO 5
Da ação penal

Princípios

Ação penal pública Ação penal privada

1. obrigatoriedade ou legalidade 1. conveniência ou oportunidade


2. indisponibilidade 2. disponibilidade
3. intranscendência 3. intranscendência
4. (in) divisibilidade 4. indivisibilidade
5. oficialidade

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CAPÍTULO 5
Da ação penal

Ação penal pública incondicionada

titularidade

princípios

denúncia

prazo

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CAPÍTULO 5
Da ação penal

Ação penal pública condicionada à representação

titularidade 18 anos
natureza princípios titularidade
jurídica (ofendido entre 18 –16
denúncia
ou seu
prazo 16 anos ou
representante
forma representação legal) doente mental

idem, sem
a quem deve prazo representação
ser dirigida (Súmula 594, STF) Legal

admite retratação? morte


(CPP, art. 31)

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CAPÍTULO 5
Da ação penal

Ação penal pública condicionada à requisição

titularidade
princípios
denúncia
natureza jurídica prazo titularidade
forma requisição prazo
a quem deve ser dirigida admite retratação?

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CAPÍTULO 5
Da ação penal

Ação penal privada

titularidade

princípios
titularidade
propriamente dita queixa
prazo
Personalíssima espécies

subsidiária da pública

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CAPÍTULO 5
Da ação penal

O que compete ao juiz apreciar ao despachar


a denúncia ou queixa?
(art. 395 do CPP)

1. pressupostos da denúncia ou queixa

2. requisitos da denúncia ou queixa

genéricas
3. condições da ação e
específica

4. pressupostos processuais

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CAPÍTULO 5
Da ação penal

Atos da disposição da vontade que constituem


causas extintivas da punibilidade

antes depois

1. decadência 1. desistência
Representação 2. renúncia 2. perempção Somente a
e ação privada ação privada
3. perdão do ofendido

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CAPÍTULO 6
Da ação civil

Sistema da independência relativa (ou separação mitigada)

pretensão punitiva → ação penal → sentença condenatória (título executivo)

pretensão ressarcitória → ação civil → sentença → cumprimento


condenatória da sentença
(título
executivo)

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CAPÍTULO 6
Da ação civil

Sentença condenatória
Fixará o valor mínimo (art. 387, inc. IV)
Sentença absolutória (art. 386)
depende da fundamentação

1. estar provada a inexistência do fato


2. não haver prova da existência do fato
3. não constituir o fato infração penal
não cabe ação civil
4. estar provado que o réu não concorreu
para a infração penal
a)
5. não existir prova de ter o réu concorrido gr
re
m
excluam o crime (e
6. existirem circunstâncias que ou
ou se houver dúvida sobre a isentem de pena
sua existência
7. não existir prova suficiente para a
condenação

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CAPÍTULO 7
Jurisdição e competência

Princípios que regem a jurisdição

inércia
ação ou demanda
imparcialidade
juiz natural investidura legal
competência
inevitabilidade ou irrecusabilidade
indeclinabilidade ou inafastabilidade
indelegabilidade
improrrogabilidade
impulso oficial
devido processo legal
duplo grau
correlação, congruência ou equivalência

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CAPÍTULO 7
Jurisdição e competência

Competência
competência internacional jurisdição brasileira
do trabalho
especial eleitoral federal
militar
competência material (CF) Justiça
estadual
federal
comum
estadual

subseção jud.
competência territorial (CPP, art. 70) foro ou
comarca
subsidiário ou supletivo
prevenção (foro)
alternativo
competência por
distribuição (leis de org. jud.) vara ou juízo

dependência
por fases do processo
horizontal por objeto do juízo
competência funcional
recursal ratione materiae
vertical
originária ratione personae
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CAPÍTULO 7
Jurisdição e competência

Competência absoluta

Competência relativa

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CAPÍTULO 7
Jurisdição e competência

Conexão e continência

conexão intersubjetiva
por simultaneidade
por concurso
por reciprocidade

conexão objetiva
para facilitar
para ocultar
para obter impunidade
para conseguir vantagem

conexão instrumental

continência
por cumulação subjetiva
por cumulação objetiva

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CAPÍTULO 7
Jurisdição e competência

Regras para se fixar o forum attractionis

Júri × jurisdição comum


crime mais grave

jurisdições de mesma categoria maior número de crimes


prevenção

jurisdições de categorias diversas (maior graduação)


jurisdição comum × jurisdição especial

Exceções

jurisdição comum × jurisdição militar


jurisdição comum × infância e juventude

desmembramento do processo

art. 80 do CPP
Súmulas
Súmula 721 do STF
Súmula 704 do STF
Súmula 235 do STJ
Súmula 122 do STJ

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CAPÍTULO 7
Jurisdição e competência

Conflito de competência

requerimento,
MP ou com razões, documentos
interessado e translado das principais peças

ou

representação,
com cópia das principais peças
Juiz ou (se o conflito for positivo)
tribunal remessa dos próprios autos
(se o conflito for negativo)

órgão superior
(relator)

informações
(requisitadas às autoridades envolvidas
em prazo assinalado pelo relator)

manifestação da Procuradoria Geral

decisão
(órgão colegiado competente)

comunicação (às autoridades envolvidas)

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CAPÍTULO 8
Das questões e processos incidentes

direta
de mérito
indireta

incompetência preliminar
exceção relativa de resposta à
acusação
dilatória
suspeição e exceção
processual impedimento

peremptória

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CAPÍTULO 8
Das questões e processos incidentes

Rito das exceções de suspeição e impedimento

arguição da exceção

rejeição acolhimento ou, em caso de


reconhecimento de ofício
autuação em apartado
declaração da suspeição ou
resposta do juiz em três dias, impedimento, sustação do
instruída com documentos e rol processo
de testemunhas, se houver
remessa dos autos
remessa dos autos ao ao substituto
tribunal em 24 h se for manifestamente
improcedente, rejeição
liminar pelo relator
distribuição a um relator

se for relevante a arguição,


citação e intimação das
instrução e
partes designando-se data
julgamento
para oitiva das testemunhas

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CAPÍTULO 8
Das questões e processos incidentes

Rito do sequestro
oferecimento da petição

autuação em apartado

se for imóvel o juiz ordenará sua inscrição


decretação do sequestro
inaudita altera parte
se for móvel o juiz nomeará fiel depositário
publicação e intimação
do acusado
embargos ou
de terceiro
avaliação,
adjudicação decisão dos embargos
ou
alienação
(execução expropriatória) à vítima
e
pagamento
o restante,
(expropriação
satisfativa) ao Tesouro Nacional

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CAPÍTULO 8
Das questões e processos incidentes

Incidente de falsidade
arguição do incidente
(mediante petição autônoma)

autuação em apartado e
intimação da parte contrária

resposta em 48 h

especificação de provas
em três dias

saneador,
deferimento das provas e o juiz ordenará
as diligências necessárias de ofício ou
requeridas pelas partes

o juiz instrução o juiz não


reconhece e reconhece
a falsidade julgamento a falsidade

a decisão é irrecorrível recurso em sentido estrito


(art. 156, inc. IV) (art. 581, inc. XVIII)
o documento falso será
desentranhado e remetido com
os autos do processo incidente,
ao Ministério Público
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CAPÍTULO 8
Das questões e processos incidentes

Insanidade mental do indiciado ou acusado


(semi-imputável ao tempo do crime)

sentença

absolutória condenatória
própria (depende do laudo)

pena diminuída medida de


(CP, art. 26, segurança
parágrafo único)
(depende da pena)

internação tratamento
(reclusão) ambulatorial
(detenção)

a jurisprudência
admite flexibilização

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CAPÍTULO 8
Das questões e processos incidentes

(inimputável ao tempo do crime)

sentença

absolutória absolutória imprópria


própria (art. 386, inc. VI)

medida de segurança
(CP, art. 26, caput)
(depende da pena)

internação tratamento
(reclusão) ambulatorial
(detenção)

a jurisprudência
admite flexibilização

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CAPÍTULO 9
Da prova

Conceitos
elemento de prova
meio de prova
meio de obtenção da prova
fonte de prova
objeto de prova
resultado da prova
finalidade da prova
procedimento probatório

nominada e inominada
típica e atípica
prova
irritual e anômala
ilícita e ilegítima

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CAPÍTULO 9
Da prova

Princípios

verdade processual

inadmissibilidade da prova
ilícita

Proporcionalidade e
ilícita por derivação
motivação das decisões judiciais

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CAPÍTULO 9
Da prova

Sistemas quanto à apreciação da prova

íntima convicção

prova legal ou tarifada

livre convencimento ou persuasão racional

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CAPÍTULO 9
Da prova

cautelares
provas não repetíveis
(art. 155, caput)
antecipadas

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CAPÍTULO 9
Da prova

Videoconferência
(Lei 11.900/09)

Pressupostos
excepcionalidade
decisão fundamentada
proporcionalidade
necessidade

Condições
intimação das partes, com dez dias de antecedência
entrevista prévia e reservada do réu com seu defensor
presença de um defensor no estabelecimento penal
canais telefônicos reservados para comunicação

Finalidades
prevenir risco à segurança pública
viabilizar a participação do réu no ato processual vítima
impedir a influência do réu no ânimo da ou
responder a gravíssima questão de ordem pública testemunha

juiz de ofício
iniciativa
às partes, mediante requerimento

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CAPÍTULO 9
Da prova

Provas nominadas no CPP

perícias
interrogatório
confissão
declarações da vítima
testemunhas
reconhecimento
acareação
documentos
indícios
busca e apreensão

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CAPÍTULO 9
Da prova

Meios de obtenção de prova nominados em leis penais especiais

interceptação telefônica (Lei 9.296/96)

ação controlada
dados
acesso a documentos e
informações (art. 2o da Lei 9.034/95)

interceptação ambiental
infiltração policial

infiltração policial (art. 53, incs. I e II,


da Lei 11.343/06)
entrega vigiada

(art. 41 da Lei 11.343/06 e


colaboração do réu arts. 13 a 15 da Lei 9.807/99)

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CAPÍTULO 10
Dos sujeitos processuais

Sujeitos processuais

Juiz

Ministério Público

Defensor

Assistentes

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Direito à liberdade
(art. 5o, inc. LXI, CF)

garantia: habeas corpus


(art. 5o, inc. LXVIII, CF)

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Espécies de prisão

prisão-pena
devedor alimentante
prisão civil
depositário infiel
(STF, HC 87.585/TO, j. 3.12.2008)

prisão disciplinar
prisão administrativa (revogada)
(prisão para extradição. Portaria 737/88)

prisão temporária
prisões processuais
prisão em flagrante delito
(natureza cautelar)
prisão preventiva

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Direitos constitucionais do preso


(art. 5o, incs. LXII a LXVII)

não ser preso fora das hipóteses de prisão legal


juiz
imediata comunicação da prisão e do lugar

família ou pessoa indicada

a prisão
identificação dos responsáveis por
o interrogatório

imediato relaxamento da prisão ilegal


liberdade provisória, quando a lei a admitir

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Prisão temporária
Cabimento (art. 1o da Lei 7.960/89):

1. imprescindibilidade para a investigação do IP

2. dúvida sobre a residência e identidade do indiciado

3. fundadas razões de autoria ou participação do indiciado nos


seguintes crimes [...]

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Espécies de prisão em flagrante

“cometendo”
próprio ou real (art. 302, incs. I e II) ou
“acaba de cometê-la”

impróprio ou quase-flagrante (art. 302, inc. III) – perseguição


presumido ou ficto (art. 302, inc. IV) – “é encontrado, logo depois, [...] que
façam presumir”

preparado ou provocado (STF, Súmula 145)


esperado (legítimo)
forjado
retardado (ação controlada)

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Relaxamento da prisão em flagrante

próprio
1. não se configurou nenhuma das hipóteses de flagrante impróprio
ou
presumido

2. o auto padece de algum vício


3. excesso de prazo

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Liberdade provisória

com fiança nos crimes afiançáveis

nos crimes afiançáveis, quando o preso for pobre (art. 350)

sem fiança

art. 310, caput


nos crimes inafiançáveis
art. 310 parágrafo único

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Distinção

relaxamento da prisão

liberdade provisória

revogação da prisão

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Prisão preventiva

indícios de autoria

pressupostos

prova da materialidade delitiva


requisitos
(art. 312)

condições garantia da ordem pública (ordem econômica)


garantia da instrução criminal
garantia da aplicação da pena

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

nos crimes apenados com reclusão


cabimento
(art. 313) nos crimes apenados com detenção:

indiciado vadio ou houver dúvida sobre a sua


identidade

condenado por outro crime doloso, em


sentença transitada em julgado

se o crime envolver violência doméstica e


familiar contra a mulher

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CAPÍTULO 11
Da prisão, da liberdade provisória e do habeas corpus

Coação ilegal
(art. 648)

para a prisão
1. quando não houver justa causa para o IP
para a ação penal

2. quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei
3. quando a coação for ordenada por quem não tenha competência
para fazê-lo
4. quando houver cessado o motivo que autorizou a coação
5. quando for negada a fiança, nos casos em que a lei a admite
6. quando o processo for nulo
7. quando extinta a punibilidade

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CAPÍTULO 12
Da citação e intimação

Citação

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CAPÍTULO 12
Da citação e intimação

Espécies de citação

por mandado
por precatória
Citação pessoal
por rogatória
ou real
por intermédio do chefe funcionário público
do respectivo serviço militar

por edital – se o réu não for encontrado


Citação ficta
com hora certa – se o réu se oculta para não ser citado

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CAPÍTULO 12
Da citação e intimação

Art. 366
(Lei 9.271/96)

Requisitos Consequências

• citado por edital • suspende-se o processo


• não comparecer • suspende-se a prescrição
• nem constituir defensor

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CAPÍTULO 12
Da citação e intimação

Intimação

por mandado

por precatória

por rogatória

por intermédio do chefe do respectivo serviço

por meio eletrônico (art. 5o da Lei 11.419/06)

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

sentenças

simples
Atos judiciais decisórios decisões
(decisões) interlocutórias
terminativa
mistas
não terminativa
despachos

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

Espécies de sentença

condenatória (art. 387)


absolutória própria (art. 386, incs. I a V, VII)
absolutória imprópria (art. 386, inc. VI)
absolutória sumariíssima (art. 397)
absolutória sumária (art. 415)
impronúncia (art. 414)
definitiva em sentido estrito (art. 593, inc. II)

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

execução provisória

processo de execução provisório


(Provimento 653/99 do CSM e Resolução 19/06 do CNJ)

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

Requisitos da sentença

relatório

fundamentação ou motivação

dispositivo ou conclusão

parte autenticativa

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

sentença vazia

sentença suicida

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

correlação
ou
princípio congruência
ou
equivalência

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

Quanto à causa de pedir

teoria da individuação

×
narra mihi factum dabo tibi jus
teoria da substanciação
juris novit curia
(adotada)

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

emendatio libelli (art. 383)


(o fato está inteiramente descrito na inicial; o juiz poderá
dar definição jurídica diversa)
×
mutatio libelli (art. 384)
(necessidade de nova definição jurídica do fato em razão de
elemento ou circunstância apurada)

vista ao MP para o aditamento (cinco dias, até três testemunhas)

vista à defesa (cinco dias, até três testemunhas)

inquirição das testemunhas

novo interrogatório do acusado

debates

julgamento
recusa do MP ao aditamento art. 28 (os autos serão
remetidos ao
Procurador-Geral)
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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

Sentença absolutória
(art. 386)

I – estar provada a inexistência do fato;


II – não haver prova da existência do fato;
III – não constituir o fato infração penal;
IV – estar provado que o réu não concorreu para a infração penal;
V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;
VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem de pena (arts.
20, 21, 22, 23, 26 e § 1o do art. 28, todos do Código Penal) ou mesmo
se houver fundada dúvida sobre sua existência;
VII – não existir prova suficiente para a condenação.

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

Espécies de sentença absolutória

absolvição própria (art. 386, incs. I a V, VII)

absolvição imprópria (art. 386, inc. VI)

absolvição sumária (art. 415)

absolvição sumaríssima (art. 397)

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

Sentença condenatória
(art. 387)

penas

privativa de liberdade

restritiva de direitos

multa

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

Critério trifásico

1o) circunstâncias judiciais (CP, art. 59);

2o) circunstâncias agravantes e atenuantes genéricas (CP, arts. 61 a 67),

STJ, Súmula 231;

3o) causas de aumento e de diminuição de pena.

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

Requisitos para a substituição


(CP, art. 44)

1. pena privativa de liberdade não superior a quatro anos, nos crimes dolosos
cometidos sem violência ou grave ameaça ou qualquer que seja a pena,
nos crimes culposos;
2. não reincidência em crime doloso ou, ainda que reincidente, desde que não
seja reincidente específico e a medida seja socialmente recomendável;
3. circunstâncias judiciais favoráveis (CP, art. 59).

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CAPÍTULO 13
Sentença e coisa julgada

Aplicação da multa

1. fixação do número de dias-multa entre 10 e 360 critério trifásico


2. fixação do valor do dia-multa entre (1/30 até 5) × 3 × valor do salário-
mínimo condição econômica do réu

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Ritos comuns

ordinário: pena máxima = quatro anos

sumário: pena máxima quatro anos

sumaríssimo: das infrações penais de menor potencial ofensivo

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Ritos especiais

dos crimes dolosos contra a vida

dos crimes de responsabilidade de funcionários públicos

dos crimes contra a honra

dos crimes contra a propriedade imaterial

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CAPÍTULO 14
Procedimentos
Rito ordinário
Oferecimento da denúncia ou queixa, com rol até oito
Aplica-se a todos os ritos processuais (art. 394, § 4o)

rejeição
recebimento
(art. 385)

inépcia da
citação
inicial

falta de pressuposto
resposta à
processual ou condição
acusação com rol
da ação
até oito
ausência de justa causa
julgamento conforme o estado do processo
nulidade do processo (art. 395)
absolvição sumaríssima (art. 397)
novo recebimento da denúncia (art. 399)

(60 dias)

audiência de instrução e julgamento (art. 400)


ou
requerimento de novas diligências (art. 402)

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

conversão dos debates em memoriais em cinco dias


(art. 403, § 3o)

ou

do julgamento em diligência (art. 404, caput)

memoriais em cinco dias (art. 404, parágrafo único)

sentença em dez dias (art. 404, parágrafo único)

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Rito sumário

número máximo de testemunhas: cinco

prazo para a realização da audiência: 30 dias

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Audiência de instrução e julgamento


(art. 400)
declarações do ofendido
acusação
inquirição de testemunhas
defesa
esclarecimentos dos peritos

acareações

reconhecimentos

interrogatório do acusado

novas diligências de ofício debates convertidos em memoriais


ou mediante requerimento em cinco dias
julgamento
memoriais em cinco dias sentença em dez dias

sentença em dez dias

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Júri
1a fase
oferecimento da denúncia ou queixa subsidiária,
com rol de testemunhas (até oito)

rejeição (art. 395) recebimento

citação

resposta à acusação com rol de


testemunhas (até oito)

ouvida do MP ou querelante
em cinco dias

julgamento conforme o estado do


processo

nulidade do processo (art. 395)

absolvição sumaríssima (art. 397)

designação da audiência de construção


e julgamento

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

audiência de instrução e julgamento

impronúncia
(art. 414)
apelação
absolvição sumária sentença
(art. 415)
no termo
ou ou
desclassificação
recurso (art. 419) em dez dias
em sentido
decisão
estrito pronúncia
(art. 413)

2a fase

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

2a fase
os autos serão encaminhados ao remessa ao MP para o
juiz presidente do tribunal do júri aditamento da denúncia,
havendo circunstância
superveniente que altere a
retornar ao juiz presidente classificação do crime
para decisão

intimação das partes para apresentação


do rol de testemunhas (até cinco),
juntada de documentos e pedido de
diligências, em cinco dias

saneamento do processo,
relatório, inclusão em pauta

intimações, inclusive de 25 jurados

julgamento em plenário

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Julgamento em plenário

verificação da presença de no mínimo 15 jurados

instalação da sessão de julgamento

o juiz-presidente esclarecerá sobre os impedimentos, a suspeição e as


incompatibilidades (arts. 448, 449), bem como os advertirá que, uma vez
sorteados, não poderão comunicar-se entre si e com outrem nem manifestar sua
opinião sobre o processo, sob pena de exclusão do conselho e multa

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

(formação do conselho de sentença)


sorteio dos sete jurados,
recusas imotivadas (até três por parte) e motivadas,
separação dos julgamentos,
exortação do juiz-presidente aos jurados,
entrega do relatório com cópias aos jurados

(instrução: as partes poderão fazer perguntas diretamente)


declarações do ofendido
acusação
oitiva de testemunhas
defesa
interrogatório do acusado
acareações
reconhecimentos
esclarecimentos dos peritos
deprecadas
leitura de peças que se retiram às provas cautelares
antecipadas
não repetíveis

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

(debates orais)
um só acusado: 1h30min. + 1h
mais que um acusado: 2h30min. + 2h

(conclusão)
o juiz-presidente indagará dos jurados se estão habilitados a julgar
outros esclarecimentos, acesso aos autos e aos instrumentos do crime

(quesitos)
leitura dos quesitos
requerimento ou reclamação das partes,
sob pena de preclusão das nulidades relativas
explicação dos quesitos aos jurados

(sala secreta)
votação dos quesitos
quatro votos no mesmo sentido encerram a votação do quesito
sigilo das votações
incomunicabilidade dos jurados
encerramento da votação

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

(prolação da sentença)
o juiz-presidente, em seu gabinete, redigirá a sentença, em conformidade
com o veredicto, e decidirá sobre a pena (eventual substituição), o regime
(inicial), benefícios (sursis da pena ou processual e transação penal, em caso de
desclassificação) e a prisão preventiva

(publicação da sentença)
leitura da sentença em plenário

encerramento da sessão de instrução e julgamento


lavratura da ata, com assinaturas

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Ordem legal dos quesitos


(art. 483)

material

1. existência do fato ou e nexo causal


natural

2. autoria ou coautoria ou participação


3. desclassificação (única tese de defesa)
4. quesito obrigatório (o jurado absolve o réu?)
5. desclassificação (quando não for a única tese); o privilégio; o infanticídio; o
excesso culposo; a tentativa e a inimputabilidade ou semi
6. causas de diminuição de pena
7. causas de aumento de pena
8. qualificadoras

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Rito especial
dos crimes de responsabilidade de funcionários públicos

oferecimento da denúncia ou queixa subsidiária com rol (até oito)

notificação do acusado

nos crimes afiançáveis

resposta por escrito em 15 dias

rejeição recebimento
(art. 395)

segue o rito ordinário


(arts. 396 a 405)

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Súmula 330 do STJ


Rito especial
dos crimes contra a honra
oferecimento da denúncia ou queixa, com rol (até oito)

ação penal pública ação penal privada

rejeição notificação das partes


ou
recebimento audiência de reconciliação
(art. 395) (art. 520)

segue o rito ordinário


(arts. 396 a 405) se houver reconciliação, se não houver reconciliação
o querelante assinará um a queixa será rejeitada ou
termo de desistência recebida (art. 395)
(art. 522)

segue o rito ordinário


o juiz decreta extinta
a punibilidade e o
arquivamento

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CAPÍTULO 14
Procedimentos
Rito especial
dos crimes contra a propriedade imaterial

nos crimes que deixarem vestígios materiais


busca e apreensão

exame de corpo de delito

laudo

homologação pelo juiz

oferecimento da denúncia ou queixa com rol (até oito) instruída com o laudo
homologado pelo juiz (se o crime for de ação privada, a queixa será oferecida
no prazo de 30 dias (solto) ou 8 dias (preso) da intimação da homologação do
laudo e deverá ser instruída também com a prova da titularidade do direito)

rejeição
ou
recebimento
(art. 395)

segue o rito ordinário


(arts. 396 a 405)

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Rito especial
dos crimes de tóxico

oferecimento da denúncia ou queixa subsidiária, com rol (até cinco)


e laudo de constatação. Prazo: dez dias

notificação

defesa preliminar, em dez dias

rejeição
ou
recebimento
(art. 395)

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

citação

resposta à acusação, em dez dias

julgamento conforme o estado do processo


nulidade do processo (art. 395)
absolvição sumaríssima (art. 397)
novo recebimento da denúncia (art. 399)

audiência de instrução e julgamento

sentença,
no termo ou em dez dias, com o laudo definitivo

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CAPÍTULO 14
Procedimentos

Audiência de instrução e julgamento

interrogatório:

primeiro ou último ato da instrução?

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CAPÍTULO 15
Das nulidades

Princípios

princípio das formas ou da tipicidade das formas


princípio do prejuízo ou da instrumentalidade das formas
princípio da causalidade ou da consequencialidade
princípio da conservação ou da convalidação dos atos processuais
princípio do interesse

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CAPÍTULO 15
Das nulidades

Vícios dos atos processuais

ato inexistente

nulidade absoluta

nulidade relativa

mera irregularidade

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CAPÍTULO 15
Das nulidades

ato nulo

nulidade do processo

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CAPÍTULO 15
Das nulidades

Art. 395 Art. 564

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CAPÍTULO 15
Das nulidades

Súmula 160 do STF

“É nula a decisão do tribunal que acolhe contra o réu nulidade não


arguida no recurso da acusação, ressalvados os casos de recurso de
ofício”

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

Características dos recursos

meios de impugnação de decisões anteriores à coisa julgada não


instauram novo processo a voluntariedade

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

Hipóteses de recurso de ofício

1. da sentença concessiva de HC (art. 574, inc. I)


2. da absolvição sumária (art. 574, inc. II)
3. da sentença concessiva da reabilitação (art. 746)
4. da sentença absolutória e do arquivamento de IP, nos crimes contra a
economia popular (Lei 1.521/51)

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

Medidas recursos
ou ×
remédios ações autônomas de impugnação

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

Princípios

taxatividade
unirrecorribilidade
variabilidade
fungibilidade
complementariedade
dialeticidade
disponibilidade
irrecorribilidade das decisões interlocutórias simples
personalidade

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

Efeitos dos recursos

devolutivo
suspensivo
iterativo, regressivo, diferido ou
misto
extensivo ou expansivo
translativo

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

conhece,
recebe, juiz a quo
admite, juízo de admissibilidade – é dúplice
defere ou juiz ad quem
o recurso

O que se aprecia?
não
os requisitos recursais:
as condições recursais
os pressupostos recursais

provimento ×
ou juízo de mérito – é uno – juiz ad quem
ao recurso
nega O que se aprecia?
O mérito recursal:
preliminares
meritum causae

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

Requisitos recursais
condições recursais
legitimidade para recorrer
interesse em recorrer
possibilidade jurídica do recurso
pressupostos recursais
capacidade
imparcialidade, investidura legal e competência
regularidade da forma de interposição do recurso
tempestividade
inexistência de fatos impeditivos ou extintivos

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

Forma de interposição

petição

termo

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

Prazos

48 horas: carta testemunhável


2 dias: embargos de declaração
5 dias: apelação, recurso em sentido estrito, agravo em execução e
recurso ordinário
10 dias: embargos infringentes e de nulidade
15 dias: recurso especial e extraordinário

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CAPÍTULO 16
Teoria geral dos recursos

Extinção anômala dos recursos

fatos impeditivos fatos extintivos

renúncia desistência

preclusão deserção

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CAPÍTULO 17
Dos recursos em espécie

Classificação dos atos judiciais decisórios e


esquematização do sistema recursal

sentenças apelações
simples nenhum. Exceções:

1. status libertatis (prisão,


liberdade e HC)
Decisões 2. acolhe exceção
decisões
(sentido lato) dilatória (salvo
interlocutórias
suspeição e
impedimento)
mistas recurso em sentido estrito

despachos correição parcial

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CAPÍTULO 17
Dos recursos em espécie

Rol de recursos

apelação

recurso em sentido estrito

em execução
agravo art. 532 do CPC
art. 544 do CPC
interno

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CAPÍTULO 17
Dos recursos em espécie

apelação
(art. 593)

de condenação própria
I – sentenças definitivas
de absolvição imprópria
sumaríssima

II – decisões definitivas (impronúncia) sumária

III – das decisões do tribunal do júri


(art. 416)
(apelação vinculada)
nulidade
à lei
sentença contrária ao veredicto
da pena
erro ou injustiça na aplicação
da medida de segurança
veredicto manifestamente contrário à prova dos autos

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CAPÍTULO 17
Dos recursos em espécie

carta testemunhável

embargos infringentes e de nulidade

embargos de declaração

correição parcial

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CAPÍTULO 18
Revisão criminal

Cabimento da revisão criminal


(art. 621)

I – violação de texto expresso da lei penal (ex.: nulidade do processo) ou


contrariedade à evidência dos autos

depoimentos

II – sentença fundada em exames comprovadamente falsos

documentos

III – novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que deter-


mine a diminuição da pena

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CAPÍTULO 18
Revisão criminal
Rito da revisão criminal
propositura da inicial

decisão liminar,
pelo Presidente do tribunal competente

rejeição recebimento

distribuição a um relator

rejeição recebimento

apensamentos dos autos originais

parecer da PG, em dez dias

relatório do Relator, em dez dias

exame pelo Revisor, em dez dias

sessão de julgamento
conforme o RI do
respectivo tribunal publicação do acórdão

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Princípios

– jurisdicionalidade

– continuidade

– individualização da pena

– assistência e proteção social

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Características do RDD

– prazo máximo de 360 dias ou até 1/6 da pena

– cela individual

– máximo 2 visitas por semana, de até 2 horas cada

– banho de sol 2 horas por dia

– os Estados podem estipular outras restrições

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Requisitos do RDD

– prática de crime doloso que ocasione subversão da ordem ou disciplina


interna
– alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou sociedade
– suspeita de envolvimento ou participação em crime organizado

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Aplicação do RDD

– condenado definitivo

– preso provisório

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Faltas disciplinares graves na pena privativa de liberdade


(art. 50)

– subversão da ordem
– fuga
– porte de arma
– provocar acidente do trabalho
– desobediência ou recusa ao trabalho
– porte de celular

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Na pena restritiva de direitos


(art. 51)

– descumprimento injustificado

– retardamento injustificado

– desobediência ou recusa ao trabalho

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Sanções disciplinares
(art. 53)

– advertência verbal
Diretor do
– repressão
estabelecimento
penal – suspensão de direitos até 30 dias
(art. 58, caput)
– isolamento
– inclusão no RII
– regressão (art. 118, inc. I)
– perda dos dias remidos (art. 127)

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Súmula vinculante 9

O disposto no art. 127 da Lei 7.210/84 foi recebido pela ordem constitucional, e
não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do art. 58

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Órgãos da Execução Penal


(art. 61)

– Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária


– Juízo da Execução
– Ministério Público
– Conselho Penitenciário
– Departamentos Penitenciários
– Patronato
– Conselho da Comunidade

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Estabelecimentos penais

– penitenciárias

– presídios

– colônias

– casas de albergado

– hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico

– cadeias públicas

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CAPÍTULO 19
Execução penal
Art. 66
benefícios
comum
– unificação
– progressão especial
– detração
– remição
– suspensão condicional da pena
– livramento condicional
permissões de saída
– autorizações de saída
saídas temporárias
anistia
– extinção da punibilidade
indulto
abolitio criminis
– lei posterior
– conversão (privativa de liberdade ou
restritiva de direitos)
– remoção ou transferência
incidentes
– RDD
– regressão
– perda dos dias remidos
– outras conversões
– revogação da medida de segurança
– excesso ou desvio
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CAPÍTULO 19
Execução penal

Penas segundo a CF

A CF permitiu (art. 5o, inc. XLVI) A CF proibiu (art. 5o, inc. XLVII)

– privativa de liberdade – de morte, salvo em caso de guerra


– restritiva de direitos – de caráter perpétuo
– multa – de cabimento
– perda de bens – cruéis
– prestação social alternativa – de trabalhos forçados

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CAPÍTULO 19
Execução penal

O CP regulamentou
(art. 32)

– privativa de liberdade
– restritiva de direitos
– multa

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Espécies de penas privativas de liberdade

– reclusão (fechado, semiaberto, ou aberto)

– detenção (semiaberto ou aberto)

– prisão simples (semiaberto ou aberto)

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Espécies de regimes prisionais

– fechado (penitenciárias e presídios)

– semiaberto (colônias)

– aberto (casas do albergado ou em domicílio)

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Regime inicial
primário e de bons antecedentes

– pena > oito anos fechado

– quatro < pena < oito anos semiaberto

– pena < quatro anos aberto

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Benefícios primários e de bons antecedentes


(arts. 44, 60, § 2o, e 77 do CP)

– pena < quatro anos substituição por duas penas


restritivas de direitos

– pena < dois anos sursis da pena

– pena < um ano substituição por uma pena


restritiva de direitos

– pena < seis meses substituição por multa

sursis processual (art. 89)


– outros benefícios
(Lei 9.099/95) transação penal (art. 76)

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Espécies de sursis da pena


(arts. 77 e 78 do CP e art. 16 da Lei 9.605/98)

– comum

– especial

– etário

– humanitário

– ambiental

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Cálculo da pena

– início da pena

– soma

– unificação

– detração

– remição

– cálculo fracional

– término da pena

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Espécies de penas restritivas de direitos

– prestação de serviços à comunidade

– limitação de fim de semana

– interdição temporária de direitos

– prestação pecuniária

– perda de bens e valores

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Espécies de interdição temporária de direitos


cargo
função
– proibição do exercício de
atividade pública
mandato eletivo

profissão
– proibição do exercício de atividade
ofício
habilitação especial
– que dependa de licença do poder público
autorização

– suspensão da habilitação (art. 47, III, do CP) (revogada) e substituída


por outras quatro, previstas nos arts. 292 e 293 do CTB
– proibição de frequentar determinados lugares

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Art. 92 do CTB
(Lei 9.503/97)

proibição de se obter a permissão

suspensão da permissão

proibição de se obter a habilitação

suspensão da habilitação

Prazo de duração (art. 293): de dois meses a cinco anos

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Penas restritivas de direitos aplicáveis à pessoa física


(arts. 8o a 13 da Lei 9.605/98)

prestação de serviços à comunidade

interdição temporária de direitos

suspensão parcial ou total de atividades

prestação pecuniária

recolhimento domiciliar

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Penas restritivas de direitos aplicáveis à pessoa jurídica


(arts. 22, 23 e 24 da Lei 9.605/98)

prestação de serviços à comunidade (art. 23)

suspensão parcial ou total de atividades

interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade

proibição de contratar com o Poder Público, bem como

dele obter subsídios, subvenções ou doações

liquidação forçada (art. 24)

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Execução da pena pecuniária


(art. 51 do CP e art. 164 da LEP)

atribuição Procuradoria da Fazenda Pública

competência Juiz da Vara de Execução Fiscal

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CAPÍTULO 19
Execução penal

Recursos e ações de impugnação

– agravo em execução (art. 197). Efeitos: devolutivo e iterativo (juízo de


retratação): não tem efeito suspensivo

– hc

– ms

– instauração de procedimento para apuração de excesso ou desvio de


finalidade do ato

– recursos especial e extraordinário, sem efeito suspensivo; não impedem a


execução penal (STF)

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Fundamento constitucional

“Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos territórios e os Estados criarão:

I – Juizados especiais providos por juízes togados, ou togados e leigos,


competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de
menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante
os procedimentos oral e sumariíssimo permitidos nas hipóteses previstas em
lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro
grau;

II – [...]

§ 1o Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça


Federal

§ 2o [...]”.

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Fundamento legal

Art. 98, I Lei 9.099/95


Art. 98, § 1o Lei 10.259/01

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Medidas despenalizadoras

1. a composição civil (art. 74, parágrafo único);


2. a transação penal (art. 76);
3. a representação (art. 88);
4. a suspensão condicional do processo (art. 89).

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Há ofensa aos seguintes princípios constitucionais?

transação penal sursis processual

• igualdade • ampla defesa


• devido processo legal • presunção de inocência
• ampla defesa • ação
• presunção de inocência • verdade processual
• verdade processual
• indisponibilidade
• obrigatoriedade

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Os JECrins são órgãos da Justiça Ordinária

do Trabalho

Eleitoral
especiais Federal
Militar
Estadual
Justiças

federal (TRFs, juízes federais, Tribunais do júri


e JECrim)
comuns

estadual (TJs, juízes de direito, Tribunais do


júri e JECrim)

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Princípios (critérios)

• oralidade
• informalidade
• economia processual
• celeridade
• simplicidade
• publicidade
• instrumentalidade das formas
• nolo contendere

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Objetivos

composição civil

transação penal

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Composição

juízes togados

juízes leigos

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Competência

conciliação
processo
funcional ampla julgamento
execução

todas as contravenções penais


material
crimes cuja pena máxima não exceda dois anos

territorial do lugar onde foi “praticada”

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Termo circunstanciado de concorrência

“Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará


termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao juizado, com o autor
do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais
necessários.

Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo for


imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele
comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso
de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu
afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.”

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

(rito sumaríssimo)
audiência audiência de instrução e
preliminar julgamento

1. tentativa de composição civil


(representação)
2. tentativa de transação penal

denúncia

3. oferecimento da ou oral

queixa

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Requisitos da transação penal


(art. 76)

1. tratar-se de infração penal de menor potencial ofensivo;


2. não ter sido condenado por crime, a pena privativa de liberdade;
3. não ter sido obtido o mesmo benefício nos últimos cinco anos;
4. circunstâncias judiciais favoráveis.

Requisitos da suspensão condicional do processo


(art. 89)

1. pena mínima igual ou inferior a um ano;

2. não ter sido condenado por crime;

3. não estar respondendo a outro processo por crime;

4. circunstâncias judiciais favoráveis.

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Rito sumariíssimo
(arts. 77 a 83 da Lei 9.099/95, c. c. o art. 394, § 4o, do CPP)
oferecimento da denúncia ou queixa oral, que dispersa
a prova pré-constituída da materialidade delitiva.

rejeição recebimento
(CPP, art. 395)
citação
apelação, em dez dias
resposta do acusado, em
dez dias
(CPP, art. 396)

julgamento conforme o estado do processo


extinção do processo, sem resolução de mérito (CPP, art. 395)
absolvição sumaríssima (CPP, art. 397)
recebimento da inicial (CPP, art. 399)

intimação das partes

audiência de instrução e julgamento

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Recursos e ações de impugnação

oralmente ou por escrito

embargos de declaração em cinco dias

suspendem o prazo de interposição dos demais


recursos

apelação (dez dias)


cabe recurso extraordinário
(STF, Súmula 640)
não cabe recurso especial
(STJ, Súmula 203)

hc TRFs
contra decisão de turma recursal
ms TJs

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CAPÍTULO 20
Dos Juizados Especiais Criminais

Outras súmulas

Súmula 725 do STF

Súmula 243 do STJ

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