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OBSERVAÇÃO: Dentre os vários reinos bárbaros que surgem a partir de século V, os reinos de
origem germânica se destacaram, devido a certa instabilidade de alguns reinos (como o reino
dos Francos) e pela conversão ao cristianismo.
D) O FEUDALISMO: Organização
Organização Social CLERO: terra + poder político + poder ideológico (salvação) NOBREZA: terra
+ poder político (defesa) SERVOS: obrigações (corvéia, talha, banalidades, tostão de Pedro,
dízimo, mão-morta, capitação, formariage...) e VILÕES: quase servos, porém com menos
obrigações
CLERO Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder
espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento
na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande
quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram
responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e
copiando livros e a bíblia.
O clero possuía grande importância no mundo feudal, cumprindo um papel específico em termos
de religião, de formação social, moral e ideológica. No entanto esse papel do clero é definido pela
hierarquia da Igreja, quer dizer, pelo Alto Clero, que por sua vez é formado por membros da
nobreza feudal. Originariamente o clero não é uma classe social, pois seus membros ou são de
origem senhorial (alto clero) ou servil (baixo clero).
NOBREZA Os nobres compunham a classe social detentora das forças militares e de uma parcela
considerável das terras disponíveis no mundo feudal. Mediante essas prerrogativas, ocupavam
junto ao clero importantes funções políticas que marcaram o período. Além disso, vemos que no
interior dessa classe havia uma hierarquia que nos revela as distinções e papéis sociais que um
membro da classe nobiliárquica poderia vir a assumir.
Na alta nobreza, temos a presença dos príncipes, arquiduques, duques, marqueses e condes. Os
pertencentes a esse subgrupo da nobreza correspondiam aos grandes proprietários de terra que
possuíam forte influência política e amealhavam sua autoridade sobre um considerável número
de vassalos. Em muitos casos, tendo em vista a amplitude de sua influência, um membro da alta
nobreza teria mais importância do que o próprio rei. Entre os proprietários de menor expressão,
podemos destacar a presença dos viscondes, barões e cavaleiros. Os cavaleiros eram os sujeitos
que melhor exprimiam a organização militar estabelecida ao longo do período medieval. Quando
possuía terras, o cavaleiro tinha condições para se dedicar unicamente ao aprimoramento de
suas técnicas de luta e a utilização das armas. Em outros casos, o cavaleiro se submetia ao poder
de um senhor feudal em troca de algum benefício que lhe provesse sustento.
SERVOS A servidão é o status legal e econômico dos camponeses ("servos") no feudalismo,
especialmente no âmbito do sistema econômico da "senhoria" (direitos feudais sobre a terra).
Os servos são trabalhadores rurais que estão vinculados à terra, formando a classe social mais
baixa da sociedade feudal. À diferença dos escravos, os servos não eram propriedade de
ninguém e não podiam ser vendidos, pois não eram como escravos, que eram propriedade dos
donos. A servidão implica o trabalho forçado dos servos nos campos dos senhores de terras, em
troca de proteção e do direito arrendar terras para subsistência. Ademais do trabalho na terra,
os servos executavam diversos trabalhos relacionados com agricultura, como silvicultura,
transporte (por terra e por rio), artesanato e mesmo manufatura.
Organização Econômica