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Manual de contabilidade ANEEL

“As principais particularidades entre a contabilidade regulatória e a contabilidade societária são tratadas nas
Instruções Gerais - IG, Instruções Contábeis - IC e Técnicas de Funcionamento. Entre as principais adaptações
apresentadas neste Manual em relação aos CPCs, destacam-se:

...

 CPC 00 – Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras. Para fins
regulatórios, as Outorgadas deverão registrar contabilmente por competência, os Ativos e Passivos Financeiros
Setoriais a serem homologados nos futuros reajustes/revisões tarifárias” (p.17).

“6.1.3 Principais premissas do sistema de contabilização

1. Provisionamento dos valores devidos ou a receber, de forma que seja cumprido o regime de competência
mensal” (p.25);

“6.2.6 Exercício Social

O período contábil será o do mês-calendário e todos os lançamentos contábeis serão registrados de acordo
com a legislação comercial, desde que não conflitem com as disposições do presente Manual, e com base em
documentos hábeis e idôneos, segundo o regime de competência, o que significa que, na determinação do
resultado, serão computadas as receitas auferidas e as despesas incorridas no mês, independentemente da
sua realização financeira, bem como as provisões passivas, ativas e decorrentes de créditos fiscais, quando for
o caso. O exercício social deverá coincidir com o ano civil e caso a Outorgada esteja obrigada, por motivo de
ordem legal, ou por disposição estatutária, a elaborar o Balanço patrimonial em data diferente, essa
determinação não implicará o encerramento das contas de Resultado, as quais somente serão encerradas em
31 de dezembro de cada ano” (p.37).

Do Glossário

“Princípio contábil da competência

Os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando a caixa ou seu
equivalente é recebida ou paga) e são lançados nos registros contábeis e reportado do nas Demonstrações
Contábeis dos períodos aos quais se referem” (p.730).

“Provisão

Uma obrigação presente que satisfaz o resto da definição de um passivo, ainda que seu valor tenha que ser
estimado” (p.731).

Manual de Contabilidade do sistema CFC/CRCs

“3.6.9 Provisão

3.6.9.1 As provisões podem ser distinguidas de outros passivos, tais como fornecedores e provisões derivadas
de apropriações por competência, uma vez que há incertezas sobre o tempo ou o valor dos desembolsos
futuros exigidos na liquidação. 3.6.9.2 As provisões derivadas de apropriações por competência são
normalmente classificadas como contas a pagar, conforme a natureza do item a que estiver relacionada. As
demais provisões devem ser apresentadas, como, por exemplo, citamos as provisões de férias, 13º salário e
seus respectivos encargos” (p.39).

“3.6.14 Restos a Pagar

3.6.14.1 Os valores referentes a Restos a Pagar estão vinculados aos estágios da despesa, representados pelo
empenho, liquidação e pagamento e decorre da observância do Regime de Competência para as despesas.
3.6.14.2 Constituem Restos a Pagar as despesas empenhadas e efetivamente realizadas cuja liquidação tenha
sido verificada no exercício. 3.6.14.3 Portanto, somente as despesas empenhadas, liquidadas e não pagas até o
dia 31 de dezembro, devem ser inscritas em Restos a Pagar, pois se referem a encargos incorridos no próprio
exercício. 3.6.14.4 As parcelas referentes a contratos, ordem de compras e/ou serviços, não liquidadas dentro
do exercício, devem ser evidenciadas nas contas de controles de atos potenciais” (p.42).

Lei 4.320/64

Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até
o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal,
que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano
de vigência do crédito.

Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo


consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham
processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e
os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão
ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por
elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base
os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:

I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

II - a importância exata a pagar;

III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;


II - a nota de empenho;

III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a
despesa seja paga.

Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados pelos
serviços de contabilidade.

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