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1 – Introdução
2 - Conceito de Orçamento
Aliomar Baleeiro (2001, P.411), propõe que o orçamento seja tratado como
um ato legislativo que autoriza o Poder Executivo a realizar as despesas necessárias ao
funcionamento dos serviços públicos e demais fins adotados pela política econômica,
bem como a arrecadação das receitas criadas por lei.
João Batista Fortes de Souza (2006, P. 72), define o orçamento como uma
peça utilizada pelo Estado para demonstrar seus planos e programas de trabalho, por
período determinado, elaborado através do planejamento contínuo e dinâmico,
abrangendo a manutenção dos serviços do Estado e os projetos estabelecidos nos
programas e planos de governo.
Ainda, de acordo com Valdecir Pacoal (2008, p. 15), o orçamento pode ser
conceituado de duas formas. A primeira traz seu conceito Clássico, tratando-o como
documento eminentemente contábil que apenas prevê receitas e fixa despesas para um
período determinado. Ressaltando sua inobservância ao planejamento e às reais
necessidades da população, ou seja, é um mero inventário de “meios” com o qual a
administração realizaria suas tarefas, daí a denominação de “Lei de meios” para o
orçamento tradicional.
Brasileiras
Para Sérgio Jund (2008, P. 58), a ênfase deste tipo de orçamento era a
preocupação com os resultados dos gastos e não apenas com o gasto em si. Buscava-se a
definição dos propósitos e objetivos para os quais os créditos se faziam necessários.
Como o próprio nome sugere, Sérgio Jund (2008, P. 59) para o orçamento
Base Zero todas as funções dos departamentos devem ser analisadas e identificadas
segundo a tomada de decisões, a fim de avaliá-los e ordená-los segundo sua relevância,
perspectiva abordada por Sérgio Jund (2008, P. 59). Ademais, tal procedimento
caracteriza-se como processo operacional de planejamento e orçamento, cuja técnica é
utilizada para elaboração do Orçamento-programa.
3.2.4 - Orçamento-Programa
Para Miguel Reale (1987, p. 300), princípios são enunciações que orientam
a compreensão do ordenamento jurídico tano para aplicação e interpretação de novas
normas quanto para sua elaboração. Para tanto, os princípios orçamentários que
norteiam a elaboração, a execução a avaliação e o controle dos orçamentos estão
explicita ou implicitamente previstos no ordenamento jurídico nacional.
3.3.1 – Legalidade
3.3.2 – Universalidade
3.3.3 – Unidade
Este princípio defende a idéia de que o orçamento deverá ser uno, ou seja,
deve ser um orçamento para o exercício financeiro a fim de evitar orçamentos paralelos.
Tal raciocínio prevê que deverá existir apenas uma lei orçamentária, respeitando a
independência de cada Ente Federativo, atendendo o princípio da unidade de caixa
objetivando o cumprimento da fiscalização orçamentária financeira por parte do
Legislativo (JUND, p. 54).
3.3.4 – Anualidade
Consagrado pelo art. 6º, da Lei 4.320/64, este princípio defende que todas as
receitas e despesas devem constar no orçamento pelos seus valores brutos, sem qualquer
dedução. Para James Giacomoni (2005, p. 77) esta regra pretende impedir a inclusão
apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre receitas e despesas
de determinado serviço público. Tal pressuposto, em conjunto com o princípio da
Universalidade, exige que sejam apresentas ao Legislativo todas as despesas e de todas
as receitas, impedindo assim que sejam subtraídas quaisquer despesas, evitando-se desta
maneira a fuga do controle ao Parlamento.
Valdecir Pascoal (2008, p. 24), nos esclarece que o tratamento proposto pela
Lei 4.320/64, permite que a União, por exemplo, arrecade o Imposto de Renda e o IPI,
devendo calcular sua estimativa integral no orçamento (lado das receitas) e a parte que
constitucionalmente se destina a Estados e Municípios (FPE e FPM) deve constar
integralmente no orçamento (lado das despesas). Não poderá, pois, a União lançar no
orçamento apenas o valor líquido do IR e IPI.
3.3.6 – Exclusividade
3.3.7 – Especificação
Ainda de acordo com o artigo citado anteriormente, em seu §4º, fica vedado
consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprevista ou dotação ilimitada,
bem como autorização monetária principal da dívida mobiliária refinanciada.
4 - CONCLUSÃO
5 - REFERÊNCIAS
BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução à ciência das finanças. 15. ed. rev. e atualizada
por Dijalma Campos. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
______. ______. 13. ed. Ampliada, revista e atualizada. São Paulo: Atlas, 2005.
JUND, Sérgio. Direito financeiro e orçamento público. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
MARTNER, Gonzalo. Planificación y presupuesto por programas. 4. ed. México: Siglo
Veitinuo, 1972.
NASCIMENTO, Carlos Valder do. Curso de direito financeiro. Rio de Janeiro: Forense,
1999.
OLIVEIRA, Régis Fernandes de. Manual de Direito Financeiro. 3. ed. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 1999.
SANTOS, Alaelson Cruz dos. Curso integrado de execução orçamentária. [2010] não
publicado.
WILDAVSKY, Aron. Sepeak truth to Power: the art and craft of policy analysis. Boston,
1979