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Uma vez terminado esse processo de revisão dos objetivos de cada um dos
projetos de sua igreja, temos que definir as ações estratégicas e as metas.
Como os projetos não estão vinculados a um único ministério ou grupo
societário, será necessário acompanhar o alcance de um determinado objetivo
em todos os ministérios envolvidos. A definição de objetivos, estratégias e
metas para os projetos da igreja acabarão se constituindo nos alvos gerais da
comunidade dentro do Planejamento Estratégico. A partir desses dados, os
ministérios (ou qualquer outro segmento) farão suas definições específicas.
Resumindo até aqui: Objetivo é algo que a igreja quer fazer. Vamos agora
montar as ações estratégicas que sinalizam como a igreja vai cumprir esses
objetivos.
Cada um dos membros da CLAM (ou grupo de trabalho específico de algum
ministério ou segmento da Igreja) representa parte da comunidade. Essas
pessoas precisam se identificar com cada um dos projetos e seus objetivos e
começar a escrever como podem ajudar na concretização. Pense nas
atividades que podem ser feitas para atingir o objetivo de cada um dos
projetos. Nesse momento irão surgir muitas idéias vindas de cada ministério,
grupo societário, Escola Dominical, AMAS. Nessa fase todos(as) devem estar
envolvidos sugerindo atividades, porém sempre questionando se essas
atividades vão realmente cumprir com os objetivos descritos. Separe cada
projeto. Para cada um dos projetos a primeira pergunta diz respeito a quais
são os objetivos que podem fazer com que se alcance a missão de sua igreja.
Vamos a um exemplo: Uma de nossas comunidades pode ter descrito assim sua
Missão: “Ser uma Igreja viva, na adoração, no ensino, na comunhão e no
serviço”. Para cumprir essa missão um dos projetos escolhidos foi o Projeto
“Famílias” que tem como objetivo geral “Fortalecer os laços familiares,
envolvendo casais, crianças, adolescentes e jovens. Atuar também na
preparação de noivos para o casamento”.
Porque foi escolhido esse objetivo? Porque esse projeto das famílias é uma
base de sustentação da igreja. Uma igreja forte depende de famílias fortes e
de casamentos solidificados. Não se trata apenas de realizar eventos para a
família, mas de trabalhar para o seu amadurecimento espiritual.
É assim que se deve proceder nesse instante. A CLAM (ou grupo de trabalho
específico de algum ministério ou segmento da Igreja) e o grupo local do PEM
vão agora, após fazer uma reflexão sobre cada projeto e seus objetivos,
traçar as ações estratégicas para concretizar esses objetivos. Temos que
responder a seguinte pergunta: quais são as ações estratégicas para
atingirmos esses objetivos? Em nosso exemplo podemos escrever: Realizar
encontros para a família; realizar encontros de preparação para o casamento;
instituir classe de casais na Escola Dominical; desafiar as famílias para realizar
o culto doméstico.
Para que fique ainda mais claro vamos consolidar esse exemplo:
Projeto Famílias
Pense agora nas atividades que podem ser feitas para atingir cada estratégia.
Nesse instante não se preocupe com mais nada a não ser em descrever quais
as atividades que precisam acontecer para que as idéias não fiquem no papel,
mas sim que haja ação.
Lembre-se que uma atividade em sua concretização consome tempo para sua
execução, utiliza-se de pessoas para a sua realização e de recursos financeiros
para sua efetivação.
Lembre-se que um projeto tem que ter resultados e para que esses resultados
aconteçam serão alocados recursos necessários para o seu desenvolvimento.
Por isso pense sempre em ter atividades simples, ousadas e criativas, porém
que possam ser realizadas. Ou seja, escreva atividades viáveis em seu
conteúdo, recursos e tamanho para cada estratégia que foi descrita
anteriormente.
Uma vez que todas as atividades foram descritas para cada uma das
estratégias de cada projeto é necessário saber quem será o responsável, como
será realizada a atividade, onde e quando será realizada e com que recursos.
É chegada a hora da conciliação de datas, recursos e definição de
responsabilidades. A isso chamamos de PLANO DE AÇÃO. O Plano de Ação é
construído para ser realizado num período de tempo que se desejar, ou seja,
podemos ter atividades que duram semanas, outros meses e outras podendo
chegar a durar até anos. O Plano de Ação que contém as atividades serve de
balizador para a igreja. Ele vai ser apresentado aos ministérios para que esses
desenvolvam cada um a sua parte para que todas as ações aconteçam de
forma sincronizada. Vale lembrar que periodicamente esse Plano de Ação
pode ser revisto, atualizado e até modificado com vistas a estar sempre
alinhado com a Missão e os Objetivos descritos.
Logo, se não houver espaço de datas na programação de sua igreja local como
sua igreja irá participar de outras atividades das áreas distrital e regional? É
importante que sua igreja participe também de eventos dessa natureza para
que sua comunidade local se relacione com outras igrejas.
De nada adiantará seguir todos os passos do planejamento e, quando chegar a
hora de definir os responsáveis das atividades e as respectivas datas no
calendário nos depararmos com conflitos de poder! O projeto é da igreja.
Cada ministério, grupo societário, Escola Dominical, AMAS etc tem sua própria
dinâmica e suas atividades que lhes são inerentes.
Porém, quando falamos dos projetos para a igreja todos(as) participam com
responsabilidades claras e bem definidas com vistas a cumprir com os
objetivos e responsabilidades já previamente acordados para cada atividade.
Logo, deve-se questionar cada atividade que a igreja realizará para saber se
ela realmente deve continuar existindo e se contribui para a missão e a visão
da igreja. O calendário deve ser uma das formas de implementar alguns alvos
importantes do planejamento e uma maneira de transmitir a filosofia e a visão
da igreja.
Vale lembrar mais uma vez que, para que isso aconteça, é preciso que a
CLAM, os ministérios, os grupos societários, a Escola Dominical etc,
respondam algumas perguntas antes de incluir algum evento no calendário:
Objetivos – o quê?
O que se espera que aconteça ao final da atividade?
O que deve ser mudado na vida das pessoas que participaram dessa atividade?
Que tipo de crescimento se espera atingir realizando esse tipo de programa?
Ponto 5: Inovação
Para sair da mesmice é preciso inovar. Sempre haverá alguém no grupo de sua
igreja que possui está capacidade. As atividades da igreja precisam envolver
as pessoas com coisas novas. Existem muitas formas disponíveis para que se
possa alterar a forma de fazer atividades dentro da igreja. Repetir o
calendário de atividades de um ano para o outro é sempre mais fácil porque
não dá trabalho. Inovar é mais difícil porque requer pesquisa, estudo,
preparação e risco.
Criando este padrão para sua comunidade, você irá perceber que o calendário
de atividades atual poderá ser reduzido substancialmente e que ninguém
sentirá falta das coisas que vão deixar de ser feitas. Você poderá criar
padrões como estes para sua igreja ou simplesmente adaptá-los. O importante
é criar um referencial por intermédio do qual as atividades que serão
planejadas sejam avaliadas. Não caia na tentação de simplesmente montar
um calendário como ultima parte do planejamento, sem antes questioná-lo.
Não caia na mesmice de realizar eventos que não vão atingir nenhuma
necessidade, que vão apenas ocupar espaço no calendário, impedindo que a
verdadeira missão da igreja seja atingida e fazendo com que haja muitas
pessoas correndo inutilmente de um lado para o outro.
ESTABELECENDO PRIORIDADES
Para cada um dos projetos e suas respectivas atividades deve haver aquelas
que são consideradas como prioritárias. Olhe sempre para a missão da igreja e
confronte tudo o que cada projeto pretende fazer com a missão. Ao olhar o
projeto fixe-se em seus objetivos.
Pense agora sobre cada atividade que compõe esse projeto. Compare os
objetivos com as áreas consideradas prioritárias (Missão, Educação Cristã,
Ação Social etc) para a sua igreja nos próximos 5 anos e comece a idealizar
qual(is) as atividade(s) que deveriam ser colocadas primeiramente em prática.
ORÇAMENTO
São essas pessoas junto com a CLAM que vão garantir a continuidade das ações
de sua igreja para os próximos anos. Essas pessoas têm o dever de fazer
cumprir o PEM de sua igreja local. Todo o processo de ajuda para execução de
atividades amarradas ao PEM contará com o suporte dessas pessoas.
RESUMO: OS 10 PASSOS