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Necessidades e lacunas
no local de trabalho
Conteúdo
Comunicação interpessoal
Jeff Weiner, CEO do LinkedIn afirmou recentemente que a capacidade de
comunicação interpessoal representa um dos maiores skill gaps da atualidade.
Muitos Millennials, educados para acreditar que os hard skills são o mais
importante, têm frequentemente lacunas ao nível dos soft skills, especialmente
comunicação interpessoal no local de trabalho e sociabilidade nos negócios.
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atribuição de mentores pode também ser mais importante para o sucesso das
novas gerações do que o era no século XX; tanto os gestores como os novos
colaboradores beneficiarão de feedback dado nos momentos certos e em
pequenas doses.
Confiança e motivação
O facto dos Millennials (e da geração Z) procurarem ajuda não é
surpreendente. Investigações demonstram que o bem-estar emocional está mais
baixo do que alguma vez esteve desde que este fator é medido. Este é um efeito
direto da elevada pressão e da baixa autoestima que os estudantes sentem.
Scott Mautz, autor do livro Find de Fire, entrevistou 1.000 executivos (de
todas as idades) e perguntou-lhes se sentiram uma quebra na sua autoconfiança
e autoestima nos últimos seis meses devido a algo que tenha acontecido no
trabalho. 93% dos inquiridos responderam que sim.
Pensamento crítico
Outros dos soft skills nos quais os colaboradores mais novos apresentam
lacunas e que os mais velhos valorizam é o pensamento crítico.
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Ao encararem a resolução de problemas desta forma, os indivíduos
conseguem encontrar a resposta “certa”, mas é menos provável que
compreendam completamente a resposta que encontraram. Não é uma
simplesmente uma questão de falta de experiência, mas sim toda uma nova
forma de pensar – vasta e superficial em oposição profunda. Não há necessidade
de procurar resolver um problema e refletir se a solução encontrada é de facto a
solução certa.
É quase que uma verdade banal que hoje em dia todos nós temos uma
quantidade infindável de informação disponível na ponta dos nossos dedos a
qualquer hora. É quase tão banal dizer que a nova força laboral nunca conheceu
um mundo no qual isto não fosse assim. Houve uma mudança radical no mindset
prevalente acerca da quantidade de informação que as pessoas precisam de
armazenar em mente versus quanta necessitam que esteja disponível para
consulta. Ninguém devia ser tão míope ou antiquado ao ponto de ignorar as
vantagens de se conseguir encontrar várias respostas alternativas para qualquer
questão, acerca de qualquer assunto, instantaneamente.
Digital
O gap geracional no Digital continua exposto enquanto as gerações mais
velhas falham a adotar novas tecnologias. Menos de metade dos adultos no
Reino Unido, por exemplo, podem ser classificados como “digitalmente hábeis”
de acordo com um estudo da Nominet – a empresa responsável pela Internet no
Reino Unido.
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beneficiar no futuro, comparativamente a 75% das crianças (idades
compreendidas entre os 6 e os 18 anos). Quando consideramos que, no Reino
Unido, a idade média dos gestores de topo é de 52 anos e que a idade média e
um político é 50 anos, torna-se aparente que as atitudes têm de mudar a partir
do topo, principalmente quando consideramos que apesar da maioria das
organizações discutir frequentemente as lacunas ao nível do Digital, raramente
tomam uma ação para resolver o problema.
Todavia, existem mais empresas (59%) a referir que lhes falta talento ao
nível das soft skills digitais do que hard skills (51%). Os dois soft skills digitais
com mais procura são a “customer-centricity” e a “paixão por aprender” e os dois
hard skills com mais procura são a cibersegurança e a computação em nuvem.
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criando um ambiente que priorize e recompense a aprendizagem e que trace
uma rota de progressão de carreira clara.
Conclusão
Fala-se muito das diferenças entre os baby boomers, a geração X e os
Millennials no local de trabalho. É óbvio que diferentes gerações terão diferentes
perspetivas, mas é provável que não se dispense tempo suficiente a analisar as
semelhanças e o Marketing Interno poderá colmatar esta falha. O IBM Institute
for Business Value descobriu que as pessoas dos três grupos geracionais
acreditam ter um impacto positivo nas organizações e apresentam objetivos de
carreira em comum, como trabalhar com grupos diversos de pessoas e resolver
desafios ambientais e sociais. No que toca aos atributos do gestor perfeito, todas
as gerações concordam: querem líderes éticos, abertos e acessíveis.
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que cumpra a necessidade humana de nos sentirmos membros produtivos que
contribuem para o sucesso das organizações e comunidades a que
pertencemos. Entretanto, colaboradores mais jovens e mais velhos podem
aprender competências valiosas através da partilha de experiências e
perspetivas. Um passo essencial para tal é criar locais de trabalho que permitam
a todos os colaboradores atingir todo o seu potencial. Um fator diferenciador vital
para os negócios bem-sucedidos são as pessoas – e através do Marketing
Interno as empresas podem contribuir para colmatar os gaps geracionais no local
de trabalho, melhorando o seu desempenho, a sua produtividade e a satisfação
dos seus colaboradores.
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Referências Bibliográficas
Nominet. (2017). Digital generation gap remains wide open as older generations
fail to embrace new technology.