PERGUNTAS E RESPOSTAS

SOBRE FREQUÊNCIA DE
SERVIDORES EFETIVOS E CNEs

Departamento de
Pessoal
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ÍNDICE

Clique a seguir no tema de seu interesse.

1. Intervalo para alimentação no Ponto Biométrico (Efetivos e CNEs) ........................................ 2

2. Abonos de ausência no trabalho (Efetivos e CNEs) ...................................................................... 3

3. Banco de horas (Efetivos e CNEs) ...................................................................................................... 5

4. Sessão noturna (Efetivos e CNEs) ....................................................................................................... 7

5. Serviço Extraordinário (Efetivos e CNEs) ......................................................................................... 9

6. Sobreaviso (Efetivos) ........................................................................................................................... 11

7. Férias e Recesso (Efetivos e CNEs) .................................................................................................. 14

8. Jornada especial por capacidade laborativa reduzida, servidor com deficiência,

cônjuge/companheiro/filho ou dependente com deficiência (Efetivos e CNEs) ................ 16

9. Jornada especial de lactantes (Efetivos e CNEs) ......................................................................... 16

10. ePonto (Efetivos e CNEs) .................................................................................................................... 18

11. Jornada mensal incompleta (Efetivos e CNEs) ............................................................................. 20

12. Normas sobre Frequência (Efetivos e CNEs) ................................................................................. 21

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. INTERVALO PARA ALIMENTAÇÃO NO PONTO BIOMÉTRICO (EFETIVOS E CNEs)

1.1 Quando é obrigatório o intervalo para alimentação?

O intervalo para alimentação é obrigatório quando o servidor fizer, no dia, uma jornada de
trabalho acima de 7h10 (sete horas e dez minutos).

1.2 De quanto tempo deve ser o intervalo para alimentação?

O intervalo deve ser de, no mínimo, 30 minutos.

1.3 O intervalo para alimentação pode ser marcado em qualquer momento da jornada?

Há somente duas limitações:

a) O intervalo para fins de alimentação só será considerado a partir das 10h da manhã;

b) Nos dias em que houver sessão da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional após
as 19 horas, os autorizados a realizar sessão noturna não poderão registrar o intervalo para
alimentação entre o início da janela de entrada e o fim da janela de saída da sessão, em
geral, das 19 horas às 21h30.

1.4 O que acontece se o servidor fizer uma jornada superior a 7h10 e não marcar o intervalo
para alimentação?

Nesse caso, o sistema eletrônico não realizará o cálculo das horas trabalhadas no dia e o
saldo da jornada diária ficará negativo. Para corrigir essa situação, o servidor deverá solicitar
os ajustes à chefia imediata por meio do ePonto, de modo a indicar qual foi o horário de
pausa para a alimentação.

1.5 Se o período do abono de ausência, somado à jornada trabalhada no dia, ultrapassar 7h10,
a pausa para alimentação será exigida?

Sim. A pausa para alimentação, neste caso, deverá ocorrer entre o período abonado e o
registro biométrico na Câmara dos Deputados, ou dentro do período trabalhado.

1.6 Se a jornada ordinária trabalhada no dia, somada à sessão noturna, ultrapassar 7h10, a
pausa para alimentação será exigida?

Sim. A pausa para alimentação deverá ser inserida em algum momento da jornada, fora da
sessão noturna.

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1.7 Se a frequência mensal já estiver validada pelo chefe, ainda é possível pedir o ajuste por
meio do ePonto?

Não. Os pedidos de ajuste são enviados à chefia somente se a frequência não estiver na
condição de assinada.

No entanto, até o quinto dia útil do mês seguinte, o chefe imediato ainda consegue desfazer
a assinatura (clicando no ícone do cadeado), viabilizando assim que o subordinado possa
solicitar ajustes ainda pendentes.

1.8 Como proceder caso não seja mais possível solicitar o ajuste de alimentação pelo ePonto?

Nesse caso, as correções da frequência somente podem ser solicitadas por meio de processo
(sistema eDoc). Nos autos devem constar, além das correções de horários, as justificativas do
pedido e a assinatura da chefia e do interessado.

Para evitar esse inconveniente, recomenda-se que os pedidos de ajuste sejam encaminhados
ao chefe até o segundo dia útil após a ocorrência, pelo próprio sistema ePonto.

2. ABONOS DE AUSÊNCIA NO TRABALHO (EFETIVOS E CNEs)

2.1 O que são os abonos de ausência ao trabalho?

Os abonos são justificativas de ausência parcial à jornada de trabalho que podem ser concedidos
pela chefia, em caráter excepcional, para que o período em que o servidor esteve fora da Casa seja
considerado como efetivo exercício. (art. 4°-A do AM 24/2015, atualizado pelo AM 192/2017)

2.2 Em quais situações a ausência pode ser parcialmente abonada?

Há dois tipos de abono possíveis: os relacionados à saúde e os relacionados ao trabalho.

Os abonos de saúde podem ser para consultas, exames ou tratamentos da própria saúde do
servidor ou do seu cônjuge, companheiro, parentes de primeiro grau ou menor sob guarda.

Já os de trabalho são aqueles relacionados a reuniões, audiências ou eventos externos,

desde que estritamente relacionados às atribuições do cargo ocupado pelo servidor.

2.3 É necessário apresentar documentação comprobatória para justificar a ausência?

Sim. A ausência somente poderá ser abonada mediante a apresentação do respectivo atestado
ou comprovante, a ser anexado diretamente no sistema eletrônico.

No caso de abono por motivos relacionados ao trabalho em que não houver documento
comprobatório, o servidor deverá registrar no sistema a justificativa detalhada do pedido, com
descrição da atividade desempenhada e indicação do local, horário e data das atividades.

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2.4 Há limites quantitativos para inserção de abonos?

Somente no caso dos abonos de saúde, em que o limite diário é de 3 horas e o semanal de 6 horas.

Destaca-se que os abonos têm caráter excepcional.

2.5 É possível formar banco de horas com os abonos por motivo de saúde?

Não. Os horários abonados poderão ser utilizados apenas para completar a jornada diária de
trabalho. Caso a soma da jornada efetivamente trabalhada com o horário do abono supere a
carga horária do dia, serão suprimidas as horas excedentes do abono.

2.6 Posso incluir tempo de deslocamento no horário do abono?

Sim, desde atendidas as seguintes condições:

a) O horário em que o servidor permaneceu na clínica ou no hospital deve estar delimitado

no atestado ou comprovante;

b) O deslocamento deve ocorrer da clínica ou do hospital diretamente para o local de

trabalho, ou vice-versa.

2.7 Há limite quantitativo para o tempo de deslocamento no horário do abono?

Sim, o limite é de 20 minutos para cada deslocamento em o que o servidor saiu ou retornou
para a Câmara dos Deputados.

2.8 É possível excluir abono solicitado ao chefe ou já autorizado por ele?

Sim, antes da validação da frequência realizada pelo chefe imediato é possível desfazer a
inclusão do abono. Basta clicar no ícone “Meus pedidos de ajuste”, constante na página inicial
do ePonto, e excluir o pedido na aba de “Ajustes pendentes” ou de “Ajustes analisados”.

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3. BANCO DE HORAS (EFETIVOS E CNEs)

3.1 O que é o banco de horas?

O banco de horas é o saldo composto pela jornada trabalhada pelo servidor além da carga
horária esperada em determinado período.

Dessa forma, os servidores podem ter certa flexibilidade no cumprimento da jornada de

trabalho de modo que as horas excedentes laboradas em determinada época possam
compensar o débito da jornada em períodos de menor demanda de serviço.

3.2 Quem pode acumular banco de horas?

Os servidores efetivos e ocupantes de Cargo de Natureza Especial que estejam sujeitos ao

controle eletrônico de frequência, desde que não tenham redução de jornada de trabalho.
Os servidores efetivos em regime de sobreaviso também podem acumular banco de horas.

3.3 Quem não pode acumular banco de horas?

Os servidores com redução de jornada por motivo de amamentação, redução da capacidade

laborativa e deficiência própria ou de dependente.

3.4 Como utilizar o saldo acumulado em banco de horas?

O sistema eletrônico debita automaticamente o saldo do banco de horas para complementar

a jornada de trabalho incompleta do servidor. Assim, não é necessária nenhuma ação do
usuário no sistema ePonto.

No entanto, as ausências ao serviço decorrentes de eventual utilização do saldo acumulado

devem ser previamente combinadas com a chefia imediata, a fim de não incorrerem em
faltas injustificadas.

3.5 As horas trabalhadas no regime de sobreaviso compõem banco de horas?

Não. Somente integrará banco de horas o tempo efetivamente trabalhado que exceder
à carga horária semanal de 40 horas, apurada mensalmente (no caso de médicos e
fisioterapeutas, 30 horas semanais).

3.6 Tenho banco de horas, mesmo assim o meu “saldo da jornada ordinária” aparece negativo,
o que está acontecendo?

O saldo da jornada ordinária do mês é sempre calculado conforme a jornada de fato

realizada pelo servidor, independentemente do banco de horas. Desta forma, apesar
de o saldo da jornada ordinária aparecer negativo, o banco de horas compensará,
automaticamente, as horas faltantes, no limite do saldo existente. Verifique a compensação
no ícone próprio do banco de horas.

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3.7 Existe prazo para a utilização de banco de horas?

O prazo para utilização do saldo é o dia anterior ao de publicação da aposentadoria ou exoneração.

3.8 Existe limite para o saldo acumulado em Banco de Horas?

Sim, há dois limites: um mensal (até 24h) e outro total (até 48h).

Em ambos os casos, as horas excedentes a esses limites não serão consideradas para o
Banco de Horas.

3.9 O que é a prévia do banco de horas?

É um campo que totaliza o saldo de horas trabalhadas em período que vai até o dia anterior
ao que se está consultando a frequência. Em geral, a prévia é a soma do saldo acumulado
em banco de horas até o mês anterior mais a jornada parcial do mês corrente, calculada
até o dia anterior ao de consulta. Trata-se de uma previsão, já que os valores somente serão
consolidados quando o mês se encerrar.

3.10 Onde é possível verificar o saldo acumulado em banco de horas?

A prévia do banco de horas é facilmente verificável na página inicial do sistema ePonto.

Ao posicionar o cursor do mouse sobre “Banco de horas”, pode-se visualizar uma janela
contendo os valores considerados para o cálculo dessa prévia, conforme imagem abaixo.
A primeira linha desta janela identifica o valor efetivo do banco de horas do servidor,
consolidado no mês anterior.

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4. SESSÃO NOTURNA (EFETIVOS E CNEs)

4.1 O que é sessão noturna?

Para fins de frequência e de pagamento, é usualmente denominado de sessão noturna a sessão

da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional cujo encerramento ocorreu após as 19 horas.

4.2 Qual a diferença do serviço prestado durante as sessões noturnas?

Quando houver sessão da Câmara ou do Congresso que ultrapasse as 19 horas, o serviço

prestado a partir desse horário, limitado às 21 horas, pode ser remunerado como jornada
extraordinária, a depender de certos critérios.

4.3 Quais servidores podem receber o adicional correspondente às sessões noturnas?

Aqueles que estiverem sujeitos ao controle eletrônico de frequência e tenham sido

autorizados pelos órgãos correspondentes, dentro do quantitativo de vagas definido pela
Primeira-Secretaria, com exceção dos casos da questão a seguir.

4.4 Quais servidores não podem realizar jornada extraordinária, inclusive nas sessões noturnas?

Os servidores não sujeitos ao controle eletrônico de frequência; os afastados do exercício do

cargo por motivo de férias, licenças médicas etc.; aqueles que trabalham diretamente com
raios X e os que tenham redução de jornada de trabalho.

4.5 Como saber se houve sessão noturna?

No sistema ePonto, os dias em que houve sessão da Câmara ou do Congresso após as 19

horas estão assinalados com um ícone de meia-lua localizado à esquerda do número do dia.

4.6 Quais os horários válidos para registro de presença durante as sessões noturnas?

Entrada: o período permitido para o primeiro registro da presença é entre 19 horas e 19h30,
ainda que a sessão se inicie depois das 19h30.

Saída: para a segunda marcação, o período válido é das 21 horas às 21h30. Caso a sessão se encerre
antes das 21 horas, o registro de saída deverá ser efetuado até 30 minutos após o encerramento.

Obs.: Quando a sessão noturna se encerrar até 19h30, é suficiente um único registro, a ser feito
entre as 19 horas e até 30 minutos após o término da sessão.

4.7 O que fazer se os registros biométricos de presença na sessão noturna não forem feitos ou
não aparecerem?

Se o servidor se esquecer de registrar pelo menos uma das marcações de presença, ou se elas não
aparecerem no sistema eletrônico de frequência, é necessário solicitar um ajuste à chefia imediata de
modo a incluir um registro, dentro dos horários válidos, que substitua a marcação biométrica ausente.

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Após autorizada a inclusão, o sistema ePonto deverá sinalizar que a presença na Sessão
Noturna foi validada.

4.8 Como verificar se a presença na sessão noturna foi validada?

Caso o ícone indicativo de sessão noturna esteja na cor preta, significa que os requisitos para
validação foram preenchidos. Caso contrário, a meia-lua estará na cor branca e a presença não
será considerada para fins de recebimento do adicional de trabalho extraordinário.

4.9 Quais são os critérios para a validação da sessão noturna?

a) Registros de entrada e de saída da sessão dentro dos horários permitidos;

b) Autorização do órgão responsável para que o servidor preste o serviço durante a sessão.

4.10 O que pode ocasionar a invalidação da sessão noturna?

Os principais motivos são os seguintes:

a) Ausência de registros dentro dos horários permitidos;

b) Ausência de autorização do órgão responsável para que o servidor preste o serviço

durante a sessão;

c) Registro indicativo de pausa ou de ausência ao serviço no período entre 19 e 21 horas;

d) Registro de abono, afastamento ou dispensa de ponto no período entre 19 e 21 horas;

e) Bloqueio da jornada diária por não cumprimento do intervalo de alimentação;

f) Servidor se enquadra nos casos em que não é permitida realização de jornada extraordinária.

4.11 É suficiente a validação da presença na sessão noturna para o recebimento do adicional?

Não. Para receber em pecúnia as sessões noturnas corretamente registradas, o servidor não poderá
encerrar o mês devendo horas. Portanto, é necessário que se atenda a uma das hipóteses a seguir:

a) Cumprir toda a jornada ordinária mensal e não ter débitos em banco de horas até mês anterior;

b) Ter saldo em banco de horas até o mês anterior que compense eventual débito na jornada
ordinária do mês de realização das sessões noturnas;

c) Ter saldo excedente na jornada ordinária do mês de realização das sessões noturnas que
compense eventual débito em banco de horas até o mês anterior.

Atenção! No caso dos servidores sujeitos ao sobreaviso, para fim de recebimento de sessão
noturna ou hora extra, o cumprimento de toda a jornada mensal pressupõe que sejam
efetivamente trabalhadas as horas de sobreaviso, inclusive.

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4.12 O que ocorre se a sessão noturna foi validada mas não há jornada suficiente para o
recebimento do respectivo adicional?

Se a presença nas sessões é validada, mas o serviço prestado não pode ser integralmente
remunerado por motivo de jornada incompleta, os horários trabalhados durante as sessões
noturnas são utilizados para suprir o débito da carga horária, em ordem cronológica.

Caso não seja necessária a utilização do saldo de todas as sessões, o serviço prestado nas
noturnas mais recentes será normalmente remunerado.

4.13 Se o débito na jornada de trabalho é de apenas um minuto e o trabalho realizado na

noturna foi de 2 (duas) horas, haverá pagamento do adicional relativo a parte dessa sessão,
ou seja, 1h59?

Não. Como o serviço é remunerado por hora, nos termos da legislação vigente, não há
pagamento parcial da sessão realizada em determinado dia. Logo, se for necessário ao
menos um minuto para completar a jornada mensal, todo o horário trabalhado durante a
sessão do dia será convertido em jornada ordinária.

Assim, no exemplo, 2 (duas) horas integrarão a jornada de trabalho, sem contraprestação pecuniária.

4.14 Onde estão os saldos de sessões noturnas no sistema ePonto?

Na página inicial do sistema ePonto, no campo “Frequência eletrônica”, está localizado

o “Saldo de sessão noturna”. Esse acumulador indica quantas horas de serviço prestado
durante as sessões foram validadas.

Já no campo “Prévias” está localizado o item “Pagamento de sessão noturna”, que exibe uma
previsão de quantas horas de serviço realizado durante as sessões serão remuneradas caso
o saldo da jornada de trabalho se mantenha inalterado até o final do mês.

4.15 O valor do campo “Pagamento de sessão noturna” está menor que o “Saldo de sessão
noturna”. O que isso significa?

Significa que a jornada de trabalho ordinária está incompleta, ou pendente de ajustes, e

que há previsão de que algumas (ou todas) horas de serviço prestado durante as sessões
noturnas sejam utilizadas para complementar a jornada mensal, não sendo remuneradas
com o adicional de trabalho extraordinário.

5. SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO (EFETIVOS E CNEs)

5.1 O que é o serviço extraordinário (horas extras)?

É o trabalho prestado pelo servidor, com autorização prévia do Diretor-Geral, para atender a
situações excepcionais e temporárias, devidamente justificadas.

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5.2 Qual a diferença do serviço ordinário para o extraordinário?

No serviço extraordinário, o valor da hora é acrescido de 50% ou 100%, sejam as horas

extras computadas como crédito em banco de horas ou retribuídas em pecúnia, mediante o
pagamento de adicional específico.

5.3 Quais são os limites de prestação de serviço extraordinário?

A prestação do serviço extraordinário não deverá exceder a 2 (duas) horas diárias, 44

(quarenta e quatro) horas mensais e 220 (duzentas e vinte) horas anuais. Em dias não úteis,
o limite é de 10 (dez) horas diárias.

5.4 Quem pode prestar o serviço extraordinário?

Os servidores que tenham prévia autorização da Diretoria-Geral.

5.5 Quem não pode realizar a jornada extraordinária?

Os servidores que estejam afastados (férias, licenças médicas, etc.), aqueles que trabalham
diretamente com raios X e os servidores que tenham redução de jornada de trabalho para
fins de amamentação de dependente ou por motivo de saúde própria ou de dependente.

5.6 Como registrar a jornada extraordinária?

É necessário marcar a presença por meio de registros biométricos no início e no final da

jornada de trabalho ou assinar folha de presença específica no caso de atividades realizadas
fora das dependências da Câmara dos Deputados. Em ambos os casos, é necessário o
registro do intervalo de alimentação de, no mínimo, 30 minutos, quando extrapolado o limite
de 7 horas de trabalho.

5.7 O que fazer se os registros biométricos não forem feitos ou não aparecerem no
sistema ePonto?

Nos casos em que o servidor se esqueceu de registrar pelo menos uma das marcações de
presença ou que elas não aparecem no sistema eletrônico de frequência, é necessário justificar o
ajuste no processo que autorizou a prestação do serviço para indicar o tempo total trabalhado.

5.8 É suficiente cumprir a jornada somente no dia autorizado para o receber o pagamento
das horas extras?

Não. O recebimento do adicional por trabalho extraordinário depende do cumprimento

integral da jornada ordinária. Como a apuração é mensal, o servidor não poderá encerrar o
mês devendo horas. Portanto, é necessário que se atenda a uma das hipóteses a seguir:

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a) Cumprir toda a jornada ordinária mensal e não ter débitos em banco de horas até o mês anterior;

b) Ter saldo em banco de horas, até o mês anterior, que compense eventual débito na
jornada ordinária do mês de realização das horas extras;

c) Ter saldo excedente, na jornada ordinária do mês de realização das horas extras, que
compense eventual débito em banco de horas até o mês anterior.

Atenção! No caso dos servidores sujeitos ao sobreaviso, para fim de recebimento de sessão
noturna ou hora extra, o cumprimento de toda a jornada mensal pressupõe que sejam
efetivamente trabalhadas as horas de sobreaviso, inclusive.

5.9 É suficiente cumprir 40 horas somente na semana das horas extras para receber
o pagamento?

Não. Mesmo que a carga horária de 40 horas seja cumprida na semana em que se prestou
o serviço, a apuração de cumprimento da jornada de trabalho é mensal. Dessa forma, se o
servidor encerrar o mês devendo horas (veja questão anterior), não haverá pagamento do
serviço prestado, ainda que tenha cumprido a carga horária esperada para a semana de
realização das horas extras.

5.10 O que ocorre se a jornada ordinária não foi cumprida e o servidor fez horas extras?

Nesse caso, considerando que não há saldo em banco de horas do mês anterior, o tempo de
serviço prestado durante os períodos em que foi autorizada a realização das horas extras será
utilizado para integrar a jornada ordinária incompleta, sem acréscimos e em ordem cronológica.

5.11 O saldo de horas extras é mostrado no sistema ePonto, a exemplo do saldo de

sessões noturnas?

Não. Atualmente não existe no sistema eletrônico um campo específico que indique a
quantidade de horas extras realizadas pelo servidor durante o mês. Apenas constarão, caso
registrados, os horários em que foi marcada a presença nos coletores biométricos.

6. SOBREAVISO (EFETIVOS)
6.1 O que é o regime de sobreaviso?

O regime de sobreaviso caracteriza-se como o tempo, previamente ajustado, em que o

trabalhador permanece, mesmo fora do horário normal de serviço, à disposição do órgão, no
aguardo de uma eventual chamada para o serviço.

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6.2 Quem pode utilizar o sobreaviso?

Somente os servidores efetivos da Câmara dos Deputados que não estejam investidos em
função comissionada (inclusive substituição de FC), não trabalhem diretamente com raios X
e não tenham redução de jornada de trabalho para fins de amamentação de dependente ou
por motivo de saúde própria ou de dependente.

6.3 Qual o limite de horas do sobreaviso?

Serão computadas até 5 (cinco) horas semanais em regime de sobreaviso, exceto para os
médicos e fisioterapeutas, os quais podem ter até 3 (três) horas e 45 (quarenta e cinco)
minutos por semana.

6.4 O servidor sujeito ao regime de sobreaviso tem carga horária reduzida?

Não. A carga horária estabelecida para os servidores da Câmara dos Deputados é de 40 horas
semanais, podendo o trabalhador ser convocado a cumprir integralmente essa jornada de
acordo com o interesse da Administração e a necessidade do serviço (no caso de médicos e
fisioterapeutas a carga horária é de 30 horas).

6.5 As horas do sobreaviso são contadas para todos os efeitos?

As horas do regime de sobreaviso, quando não trabalhadas, são contadas como efetivo
exercício, ao término do mês, para compor a jornada mensal, exceto para fins de serviço
extraordinário e sessão noturna. Desta forma, as horas do regime de sobreaviso não
utilizadas são liquidadas (excluídas) ao término de cada mês.

6.6 O servidor sujeito ao sobreaviso pode receber hora extra e sessão noturna?

No caso dos servidores sujeitos ao sobreaviso, para fim de recebimento de sessão

noturna ou hora extra, o cumprimento de toda a jornada mensal pressupõe que sejam
efetivamente trabalhadas as horas de sobreaviso. É necessário, portanto, que atenda a
uma das hipóteses a seguir:

a) Cumprir toda a jornada ordinária mensal e não ter débitos em banco de horas até mês anterior;

b) Ter saldo em banco de horas até o mês anterior que compense eventual débito na jornada
ordinária do mês de realização das horas extras e sessões noturnas;

c) Ter saldo excedente na jornada ordinária do mês de realização das horas extras e sessões
noturnas que compense eventual débito em banco de horas até o mês anterior.

6.7 As horas trabalhadas no regime de sobreaviso compõem banco de horas?

Não. As horas do regime de sobreaviso não utilizadas são liquidadas (excluídas) ao término
de cada mês. Somente integrará banco de horas o tempo efetivamente trabalhado que

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exceder à carga horária semanal de 40 horas, apurada mensalmente (no caso de médicos e
fisioterapeutas, 30 horas semanais).

6.8 O que significa o saldo de sobreaviso disponível no sistema ePonto?

O saldo mostrado no sistema eletrônico totaliza o limite de horas do regime de sobreaviso

tomando por base o período que vai do 1º dia do mês até o dia anterior ao que se está
consultando a frequência. O total é o resultado da soma de 1 (uma) hora por dia útil (ou 45
minutos no caso de médicos ou fisioterapeutas).

6.9 Qual informação no sistema ePonto indica que o servidor não tem débitos na jornada de
trabalho do mês corrente, considerando-se o sobreaviso?

Em geral, se a soma dos valores contidos nos campos “Saldo da jornada ordinária” e
“Saldo de sobreaviso” for zero ou maior que zero, significa que o servidor está trabalhando
efetivamente mais que 35 horas por semana, em média, não havendo débitos na jornada
mensal. No exemplo abaixo, o servidor não tem débitos no mês corrente, pois o saldo de
+2h00 de sobreaviso compensa o saldo de -2h00 da jornada ordinária.

6.10 A compensação de débitos do mês anterior de servidores no regime de sobreaviso é feita

com jornada superior a 40 horas?

Não. Por definição da Administração da Casa, os servidores sujeitos ao regime de sobreaviso

que eventualmente tenham débitos do mês anterior podem realizar a compensação
excedendo apenas a jornada semanal de 35 horas, apurada mensalmente.

6.11 Como é feita a compensação de jornada incompleta para servidores que utilizam
o sobreaviso?

Para os servidores submetidos ao regime de sobreaviso, a compensação no mês seguinte

poderá ser feita com uso do sobreaviso. Desta forma, o sobreaviso deverá ser suficiente para
cobrir tanto o “saldo da jornada ordinária” do mês em que ocorre a compensação, quanto o
débito do mês anterior. No exemplo abaixo, as 20 horas de sobreaviso compensam as 18h00
negativas do mês corrente e o débito de 2h00 referente ao mês anterior.

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6.12 Onde é possível verificar quanto de sobreaviso já foi utilizado?

Posicionando o mouse sobre o Banco de horas, haverá uma linha com o valor do sobreaviso
utilizado pelo servidor, com o respectivo mês de referência. Veja no exemplo abaixo.

7. FÉRIAS E RECESSO (EFETIVOS E CNEs)

7.1 Como solicito férias?

As férias devem ser solicitadas pelo subordinado e aprovadas pelo chefe imediato
diretamente no sistema de solicitação de férias da página inicial do Camaranet.

7.2 Quais são os prazos para solicitação e aprovação das férias do servidor?

As férias devem ser solicitadas pelo subordinado e aprovadas pelo chefe imediato até, no
máximo, o dia anterior ao início do período de gozo.

7.3 Como solicito o cancelamento/alteração de férias?

O cancelamento ou a alteração devem ser solicitados por meio de formulário via eDoc.
Observe que, caso se trate da primeira parcela de férias e você já tiver recebido o valor

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referente a 1/3 destas férias, as novas férias deverão ter data de início, obrigatoriamente, no
mesmo mês das férias que se deseja cancelar.

Os formulários de cancelamento ou de férias podem ser acessados por meio de pesquisa na

aba de “Serviços” do Camaranet ou clicando aqui.

7.4 Posso alterar a data final das minhas férias depois de já ter iniciado o gozo?

Trata-se, neste caso, de interrupção de férias, as quais somente podem ser autorizadas,
em casos excepcionais, pelo Diretor de Recursos Humanos, mediante solicitação via eDoc,
devidamente justificada.

7.5 Posso marcar dois períodos de férias com intervalo entre um e outro de apenas um
final de semana?

Depende. Quando os dois períodos se referem ao mesmo ano (por exemplo, dois períodos de
férias de 2017), é necessário ao menos um dia útil de intervalo entre um período e outro. Se
os dois períodos referem-se a anos diferentes (um período de férias de 2017 e outro de 2018,
por exemplo), não há vedação alguma.

7.6 É possível solicitar férias ou recesso fora da Câmara dos Deputados?

Sim. Acesse www2.camara.leg.br. No rodapé da página, clique em “extranet”. Em “extranet”,

você terá acesso às notícias e a diversos serviços do Camaranet, como este.

7.7 O chefe pode aprovar férias ou recesso fora da Câmara dos Deputados?

Sim. Basta acessar www2.camara.leg.br e, no rodapé da página, clicar em “extranet”. Em

“extranet”, o chefe terá acesso às notícias e a diversos serviços do Camaranet, como este.

7.8 Até quando posso cancelar ou alterar férias já aprovadas pela chefia?

O cancelamento ou alteração podem ser solicitados até o dia anterior ao primeiro dia
de gozo das férias.

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8. JORNADA ESPECIAL POR CAPACIDADE LABORATIVA REDUZIDA, SERVIDOR

COM DEFICIÊNCIA, CÔNJUGE/COMPANHEIRO/FILHO OU DEPENDENTE COM
DEFICIÊNCIA (EFETIVOS E CNEs)
8.1 Quem tem direito à redução de jornada de trabalho?

Servidores com deficiência ou com cônjuge/companheiro, filho ou dependente com deficiência,

após a aferição da necessidade de assistência por Junta Médica Oficial; e servidores que
tenham sofrido limitação em sua capacidade laborativa (Portaria nº 186/2015, Art. 7º).

8.2 Como solicito a redução de jornada?

Utilize como modelo de documento inicial do processo o “Requerimento de redução de

jornada”, disponível no sistema eDoc. É necessário anexar relatório descritivo da patologia e
documentação médica que fundamentem o pedido (Portaria nº 379/2015, Item 2.3.1).

8.3 A partir de quando a carga horária será reduzida, caso autorizada?

Os efeitos da redução de jornada retroagem até a data do laudo da perícia médica.

8.4 Quem faz jornada especial pode fazer banco de horas, sessão noturna ou hora extra?

O servidor com jornada de trabalho reduzida não poderá prestar serviço extraordinário,
fazer sessão noturna ou acumular banco de horas a partir da data da concessão
(Portaria nº 186/2015, Art. 7º).

8.5 Quem possui banco de horas e tem concedida a redução de jornada pode usufruir o
saldo acumulado?

Sim, a vedação se dá apenas para o acúmulo de horas no banco a partir do mês da

concessão da redução de jornada.

8.6 Quem tem jornada reduzida pode ser designado para Função Comissionada?

Sim, não há nenhuma limitação, continuando o servidor com a jornada especial mantida.

9. JORNADA ESPECIAL DE LACTANTES (EFETIVOS E CNEs)

9.1 Quem tem direito a redução de jornada para amamentação?

As servidoras lactantes com filhos de até dois anos.

9.2 De quanto é a redução na carga horária das lactantes?

A redução é de 1 (uma) hora da jornada diária das servidoras.

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9.3 A partir de quando poderei usufruir da redução de jornada que solicitei?

A jornada reduzida das lactantes inicia-se a partir da data da assinatura eletrônica do

documento inicial do processo.

9.4 Quando se encerra a redução de jornada das lactantes?

A redução é válida até o último dia do mês em que a criança completar 24 (vinte e quatro) meses.

9.5 Existe algum requisito para a manutenção da jornada reduzida para amamentação?

Sim. Para permanecer com o benefício, a interessada deverá apresentar, até o quinto dia útil
de cada mês, autodeclaração de que permanece o aleitamento materno (artigo 7º da Portaria
nº 186, de 24/06/2015).

9.6 Como solicito redução de jornada para amamentação?

Por meio do sistema eDoc. Para iniciar o processo, utilize como modelo o documento
“Redução de Jornada de Trabalho para Servidora Lactante”.

9.7 Quem faz jornada especial pode fazer banco de horas, sessão noturna ou hora extra?

A servidora com jornada de trabalho reduzida para amamentação não poderá prestar serviço
extraordinário, fazer sessão noturna ou acumular banco de horas a partir da data da concessão.

9.8 As servidoras lactantes com redução de jornada fazem jus ao sobreaviso?

Não. Como nos demais tipos de jornada especial, não é concedido o sobreaviso às servidoras
com redução de jornada por motivo de aleitamento materno.

9.9 As servidoras com jornada reduzida para amamentação podem ser investidas em
Função Comissionada?

Sim, não há nenhuma limitação, continuando a servidora com a jornada especial mantida.

9.10 Qual a diferença entre a jornada de 40h semanais, com sobreaviso, e a jornada de 35 horas
para amamentação?

Em ambos os casos, as servidoras têm a possibilidade de cumprir 35 horas semanais, sem

que haja desconto por jornada incompleta. No entanto, aquelas sob o regime de sobreaviso
permanecem à disposição do órgão, no aguardo de uma eventual chamada para o serviço,
mesmo já tendo cumprido as 35 horas semanais.

Além disso, no caso de designação para Função Comissionada, inclusive substituição, a

servidora em regime de sobreaviso deve cumprir 40 horas semanais, enquanto a que tem
carga horária reduzida permanece cumprindo 35 horas semanais.

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10. ePonto (EFETIVOS E CNEs)

10.1 É possível excluir os ajustes solicitados ao chefe, inclusive os já autorizados por ele?

Sim, antes da validação mensal da frequência é possível excluir ajustes. Basta clicar no ícone
“Meus pedidos de ajuste”, na página inicial do ePonto, e excluir o pedido na aba de “Ajustes
pendentes” ou na de “Ajustes analisados”.

A exclusão somente é possível enquanto o servidor não sinalizar a revisão da frequência no

ícone específico do ePonto (imagem abaixo).

10.2 O que são as imagens ( ) que eventualmente aparecem no campo “Prévias”

do ePonto?

São ícones de alerta para indicar três situações relevantes:

a. Desconto de jornada: previsão de desconto no pagamento do mês seguinte, por

motivo de jornada incompleta;

b. S. Noturna computada na J.O: previsão de que as sessões noturnas não sejam

remuneradas, por motivo de jornada ordinária (J.O) incompleta;

c. Glosa – limite total/mensal: previsão de glosa do saldo de horas que esteja acima dos
limites total ou mensal do banco de horas.

Para entender melhor, posicione o mouse sobre “Banco de Horas”.

Na ocorrência de qualquer dos casos mencionados acima, um triângulo amarelo ( ) será exibido.

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10.3 O que é o botão no formato de calendário que aparece no campo “Frequência eletrônica”
do ePonto?

É um indicador de revisão da frequência mensal. De uso opcional para o servidor, tem

o objetivo de sinalizar ao superior hierárquico que o subordinado conferiu a própria
frequência e que não há ajustes na jornada de trabalho a serem solicitados. A validação da
frequência por parte do chefe independe da revisão da jornada pelo subordinado.

ATENÇÃO: após realizada a revisão da frequência, não é possível solicitar ou excluir ajustes
no mês. Para fazer novos ajustes, é preciso desfazer a revisão da frequência.

10.4 Uma faixa laranja apareceu no meu calendário do ePonto. O que ela significa?

É um alerta do sistema ePonto para a ocorrência de uma das situações seguintes:

- servidor trabalhou fora da janela de trabalho autorizada;

- ausência de registro.

Para identificar o seu caso, posicione o mouse sobre a data. Uma janela será exibida,
informando os registros contabilizados pelo sistema. Caso seja necessário algum ajuste,
solicite ao seu chefe imediato.

10.5 O símbolo apareceu no calendário do ePonto. O que ele significa?

Significa que o servidor trabalhou mais de 7h10 e não registrou intervalo para alimentação no dia.

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Para corrigir essa situação, o servidor deverá solicitar os ajustes à chefia imediata por meio
do ePonto, de modo a indicar qual foi o horário de pausa para a alimentação.

11. JORNADA MENSAL INCOMPLETA (EFETIVOS E CNEs)

11.1 O que é jornada de trabalho incompleta?

É o cumprimento de uma jornada de trabalho inferior à carga horária esperada no mês.

Para os servidores submetidos ao regime de sobreaviso, a jornada incompleta ocorre quando

a soma das horas efetivamente trabalhadas mais as de sobreaviso é inferior à carga horária
esperada no mês.

11.2 Quando a jornada incompleta acarreta desconto na remuneração?

Quando não há saldo anterior em banco de horas que cubra toda a jornada incompleta do
mês e o débito não é compensado até o mês seguinte.

11.3 Qual é o prazo para compensar uma jornada incompleta?

A jornada incompleta de um mês pode ser compensada até o final do mês seguinte.

Ou seja, um débito de janeiro, por exemplo, pode ser compensado até o final do mês de fevereiro.

11.4 Como é feita a compensação de jornada incompleta?

No mês seguinte ao da jornada incompleta, o servidor deverá cumprir toda a carga horária do
mês, e o que exceder a essa jornada será utilizado para pagar as horas devidas do mês anterior.

Para os servidores submetidos ao regime de sobreaviso, a compensação no mês seguinte

poderá ser feita com uso do sobreaviso. Desta forma, o sobreaviso deverá ser suficiente para
cobrir tanto o “saldo da jornada ordinária” do mês em que ocorre a compensação, quanto
o débito do mês anterior. No exemplo abaixo, as 20h00 de sobreaviso compensam as 18h00
negativas do mês corrente e o débito de 2h00 referente ao mês anterior.

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11.5 Quando ocorre o desconto financeiro por motivo jornada incompleta?

O desconto ocorrerá na folha de pagamento do mês seguinte ao da possível compensação.

Por exemplo, a jornada incompleta do mês de janeiro, não compensada em fevereiro,

resultará em desconto no pagamento de março.

12. NORMAS SOBRE FREQUÊNCIA (EFETIVOS E CNEs)

12.1 Quais são as principais normas que regulam a frequência dos servidores efetivos e CNEs da
Câmara dos Deputados?

- ATO DA MESA N° 24/2015: dispõe sobre a jornada de trabalho dos servidores da Câmara dos
Deputados e dá outras providências.

- PORTARIA 186/2015: regulamenta o procedimento de controle de frequência de que trata o

Ato da Mesa n° 24/2015.

- ATO DA MESA 192/2017: regulamenta o regime de sobreaviso.

- PORTARIA N° 379/2015: regulamento de Perícia Médica para Concessão de Horário Especial

ao servidor que tenha cônjuge, companheiro, filho ou dependente com deficiência.

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