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5.º Teste - 10.

º ano
Proposta de resolução
Grupo I
A
1. A partir da leitura destas estâncias, verifica-se a presença no texto de um interlocutor
a quem o Poeta se dirige no início da epopeia.
Ao integrar a Dedicatória da epopeia, estas estrofes são dirigidas ao rei D. Sebastião,
que surge no texto referido com o recurso a várias expressões: “E vós, ó bem nascida
segurança / Da Lusitana antiga liberdade, / E não menos certíssima esperança / De
aumento da pequena Cristandade”; “Vós, ó novo temor da Maura lança, / Maravilha
fatal da nossa idade, / Dada ao mundo por Deus (que todo o mande / Pera do mundo a
Deus dar parte grande)”; “Vós, tenro e novo ramo florecente, / De hũa árvore de Cristo
mais amada / Que nenhũa nascida no Ocidente, / Cesárea ou Cristianíssima chamada”;
“Vós, poderoso Rei”; “Vós, que esperamos jugo e vitupério / Do torpe Ismaelita
cavaleiro, / Do Turco Oriental, e do Gentio, / Que inda bebe o licor do santo Rio”.
Em suma, ao integrar estas expressões que caracterizam e glorificam o Rei, o Poeta
constrói a Dedicatória, um dos elementos da estrutura interna da obra.
2. Nesta expressão, o Poeta invoca o rei D. Sebastião e elogia-o. Uma vez que a epopeia
foi lida presencialmente por Luís de Camões, justifica-se o apelo ao interlocutor.
Assim, está presente uma apóstrofe, uma vez que se realiza uma interpelação a D.
Sebastião, cativando a sua atenção para o que se exporá de seguida.
Concluindo, o Poeta apela ao Rei, recorrendo a um vocativo, para prender a sua
atenção.
3. Na estância 7, o Poeta utiliza os parentêses ao longo de quatro versos, após uma
referência à genealogia do rei D. Sebastião.
Deste modo, o discurso parentético surge como uma explicação em forma de aparte.
O sujeito chama a atenção do Rei para o escudo de Portugal, que é o registo das glórias
passadas e da defesa da fé cristã.
Em conclusão, estes factos imortalizados no escudo do país devem constituir para o
monarca um exemplo.

4. A epopeia Os Lusíadas, de autoria de Luís de Camões, é um objeto simbólico da


glória nacional, tanto no plano do imaginário individual como do coletivo, uma vez
que constitui um texto de exaltação e glorificação do país e do povo português.
Assim, ao longo da obra é valorizada a História de Portugal e são glorificados os
heróis nacionais. Vasco da Gama e a viagem à Índia constituem o exemplo de
superação e de tenacidade do povo português enaltecido pelos homens e respeitado
pelos deuses. O próprio Poeta é engrandecido nesta obra, surgindo como o exemplo de
herói culto e soldado abnegado, representando a identidade nacional.
Em suma, a epopeia nacional é um texto simbólico, que enaltece os nossos heróis
em particular e o povo português em geral, elevando-os à categoria de deuses e
imortalizando-os pelos feitos alcançados.

1
Grupo II
1 2 3 4 5 6. 7. 8. 9.1. 9.2.
C C D D A Modificador Oração subordinante: “é Oração Síncope do -c; Assimilação
do nome curioso ler uma BD subordinada Apócope do - do – r –;
restritivo. notável” adjetiva e. Síncope do -
Oração subordinada relativa n.
adverbial temporal: restritiva.
“Quando se fala de
banda desenhada
enquanto Arte”
Oração subordinada
adjetiva relativa
restritiva: “que
reflete (também)
sobre Arte.”

Grupo III
Tópicos de resposta

 Apresentação do livro.
 Aspetos positivos.
 Aspetos negativos.
 Apreciação global.

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