Professional Documents
Culture Documents
RELATÓRIO 4
Campinas
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS.............................................................. 3
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.................................................................. 3
2.1 Lei de Darcy ..................................................................... 4
2.2 Determinação da Condutividade Hidráulica ...................... 5
2.2.1. Ensaio de Carga Constante ................................... 6
2.2.2. Ensaio de Carga Variável ...................................... 8
3. PROCEDIMENTOS............................................................................... 9
4. RESULTADOS...................................................................................... 11
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.................................... 12
6. CONCLUSÃO........................................................................................ 13
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 14
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
- Água adsorvida: água que não se movimenta no interior dos vazios por
estar aderida às partículas por forças eletroquímicas.
3
2.1. Lei de Darcy
𝑣 = −𝑘𝑖 (a)
Em que:
𝑣 é a velocidade de percolação da água;
𝑘 é a condutividade hidráulica do solo
𝑖 é o gradiente hidráulico. É a taxa de variação da carga hidráulica com
a distância percorrida pela água (𝐿):
ℎ2 − ℎ1 (b)
𝑖=
𝐿
Em que ℎ2 − ℎ1 = ℎ.
𝑄 (c)
𝑣=
𝐴
𝒌(𝒉𝟏 − 𝒉𝟐 )𝑨 (d)
𝑸=
𝑳
4
A lei de Darcy é válida para solos saturados e para fluxo no regime
laminar. Se a velocidade da água ultrapassa o limite do regime laminar, haverá
turbulência no fluxo, dificultando a percolação.
𝑛𝑇°𝐶 (e)
𝑘20°𝐶 = 𝑘
𝑛20°𝐶 𝑇°𝐶
𝑛
Em que a relação 𝑛 𝑇°𝐶 é dada por:
20°𝐶
Temperatura 𝑛𝑇°𝐶
T°C 𝑛20°𝐶
15 1,135
16 1,106
5
17 1,077
18 1,051
19 1,025
20 1,000
21 0,976
22 0,953
23 0,931
24 0,910
25 0,889
26 0,869
27 0,850
28 0,832
29 0,814
30 0,797
𝑛𝑇°𝐶
Tabela 2. Variação de
𝑛20°𝐶
6
Fig. 2. Esquema do ensaio de carga constante
𝑉𝐿 (f)
𝑘=
ℎ𝐴𝑡
Onde:
𝑉 é o volume de água percolado;
𝑡 é o tempo de percolação;
ℎ = ℎ1 − ℎ2 é a diferença de carga;
𝐿 é a distância percolada pela água na amostra e;
𝐴 é a área da seção transversal da amostra.
7
2.2.2. Ensaio de Carga Variável
Em que:
𝑎 é a área da seção transversal do tubo que alimenta o ensaio;
𝐿 é a distância percolada pela água na amostra;
𝐴 é a área da seção transversal da amostra;
ℎ1 é a carga inicial do ensaio e;
ℎ2 é a carga final do ensaio.
Este tipo de ensaio é mais apropriado para solos finos, uma vez que a
vazão é muito mais baixa e mais difícil de ser medida que solos granulares.
8
3. PROCEDIMENTOS
- Permeâmetro
- Balança de precisão
- Termômetro
- Cronômetro
- Proveta graduada
- Bureta graduada
- Mangueiras de borracha
- Reservatório de água
- Funil
9
O corpo de prova é, então, saturado por percolação de água no sentido
ascendente. A água é colocada pelo orifício inferior do permeâmetro, sendo
encerrada a saturação quando vazar água pelo orifício superior. Em seguida,
monta-se a bureta, ligando-a ao topo do permeâmetro com uma mangueira.
Para iniciar o ensaio, coloca-se água na bureta na altura desejada, e
marca-se o início do ensaio. Aguarda-se o nível de água atingir a altura final
desejada, anotando-se o tempo decorrido com um cronômetro.
O ensaio é repetido por cinco vezes. Com os dados obtidos, calcula-se o
coeficiente de permeabilidade da amostra.
10
4. RESULTADOS
ENSAIO 1 2 3 4 5
a (cm2) 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95
L (cm) 11,50 11,50 11,50 11,50 11,50
Diâmetro (cm) 15,20 15,20 15,20 15,20 15,20
A (cm2) 181,46 181,46 181,46 181,46 181,46
Medida da base da Bureta 17,30 17,30 17,30 17,30 17,30
Medida da base do Permeâmetro 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50
Temperatura da água (°C) 23,00 23,00 23,00 23,00 23,00
Carga inicial bruta na bureta (cm) 70,00 70,00 70,00 70,00 55,00
Carga final bruta na bureta (cm) 60,00 60,00 60,00 60,00 45,00
h1 (cm) 84,80 84,80 84,80 84,80 69,80
h2 (cm) 74,80 74,80 74,80 74,80 59,80
Tempo medido (s) 198,00 196,00 196,00 194,00 240,00
Condutividade hidráulica (k) 0,000239 0,000241 0,000241 0,000244 0,000243
[cm/s] 2,39E-04 2,41E-04 2,41E-04 2,44E-04 2,43E-04
Tabela 3. Resultados do ensaio de carga variável
ENSAIO 1 2 3 4
a (cm2) 5,95 5,95 5,95 5,95
L (cm) 11,50 11,50 11,50 11,50
Diâmetro (cm) 15,20 15,20 15,20 15,20
A (cm2) 181,46 181,46 181,46 181,46
Medida da base do Permeâmetro 2,50 2,50 2,50 2,50
Temperatura da água (°C) 23,00 23,00 23,00 23,00
Altura de entrada da água no permeâmetro (cm) 42,50 42,50 42,50 42,50
h1 (cm) 40,00 40,00 40,00 40,00
Tempo medido (s) 60,00 60,00 60,00 120,00
Volume medido (mL) 390,00 390,00 390,00 760,00
0,010299 0,010299 0,010299 0,010034
Condutividade hidráulica (k) [cm/s]
1,03E-02 1,03E-02 1,03E-02 1,00E-02
Tabela 4. Resultados do ensaio de carga constante
11
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
12
Com estes resultados, tira-se a média entre eles. O valor de k a 23°C é,
então:
Pela tabela 1, tem-se, neste caso, uma areia fina, quase grossa.
6. CONCLUSÃO
13
Para amostras indeformadas, deve-se tomar todo o cuidado em moldar
a amostra de modo que possa ser colocada dentro do permeâmetro, e na
aplicação de parafina e bentonita, em etapas sucessivas para cobrir todo o
corpo de prova. Neste processo, é muito comum erros na aplicação, criando
fissuras e rachaduras, por onde a água pode percolar. Já no caso deste
trabalho, que foi executado com amostras deformadas, é necessário cuidado
na compactação da amostra dentro do permeâmetro.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
14