Professional Documents
Culture Documents
Pilar com foco na identificação de perdas em todos os passos do processo industrial, desde
a produção propriamente dita até o estoque e logística. Busca contínua do chamado “Lean Way”
minimizando as perdas da cadeia produtiva.
Por se tratar de uma visão detalhista de um número imenso de processos internos, este
passo deve ser realizado por pequenos grupos pertencentes aos processos estudados, contendo
preferencialmente seus responsáveis e os conhecedores das atividades.
As propostas encontradas por estes grupos devem ser claras e objetivas, descritas em um
plano de ação contendo seus respectivos responsáveis e prazos.
A Melhoria individual (Kobetsu-Kaizen) é utilizada para extinguir completamente as oito
grandes perdas que reduzem a eficiência global do equipamento (OEE = Overall Equipment
Effectiveness), citado na postagem anterior.
Produção:
Observação das condições básicas do equipamento (limpeza e lubrificação);
Manutenção das condições operacionais, evitando que o equipamento reinicie o processo
de deteriorização;
Restauração das deteriorações por meio de inspeções e antecipação da falha, atuando
ainda no defeito;
Crescimento operacional com o aprimoramento dos conhecimentos de operação dos
equipamentos.
Manutenção:
Apoio técnico as atividades de MA desenvolvidas pela operação/produção;
Feedback de informações e garantia da restauração dos equipamentos através do processo
manter, por meio de inspeções de rotina e execução dos planos de manutenção;
Descobrimento de falhas de projeto e esclarecimento das condições operacionais;
Aprimoramento dos conhecimentos de manutenção.
Este pilar foca a melhoria da eficiência dos equipamentos, contando com a participação
direta dos operadores, desenvolvendo sua capacidade e percepção quanto a pequenos reparos,
lubrificação e inspeções, buscando manter as condições do equipamento de acordo com os
padrões estabelecidos e se antecipando a possíveis defeitos ou falhas.
A introdução da Manutenção Autônoma (em japonês "Jishu-Hozen") torna os operadores
aptos a desenvolver e melhorar de forma eficiente o seu próprio ambiente de trabalho, contribuindo
desta forma para a redução de perdas, aumentando os índices de produtividade e qualidade de
produção.
Este pilar tem como objetivo o desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos para
as equipes de manutenção e operação, principalmente, apesar de entender que a disciplina do
TPM deve ser abraçada desde a alta gerência, de forma que novas idéias e melhorias possam
surgir naturalmente durante a implantação do processo.
É fundamental a capacitação do operador, através de cursos e palestras, para que ele possa
conduzir a manutenção sem receio de cometer erros.
O pilar de controle inicial além de elaborar o projeto pensando no equipamento, ele também
busca a implantação de um novo projeto pensando na integração entre homem máquina, levando
em conta a condição ambiental e condição de produção (BRITTO, 2003).
Os seguintes procedimentos são recomendados para início das atividades de controle inicial
de produtos e equipamentos:
1. Pesquisa e analise da situação atual;
2. Estabelecer o sistema de controle inicial;
3. Depuração e treinamento do novo sistema;
4. Utilização completa e fixação do sistema.
O pilar TPM ECO ou simplesmente Segurança, Saúde e Meio Ambiente, tem como objetivo
principal a busca de "zero acidente” através da segurança e máxima saúde e bem estar do
colaborador, além da busca de processos produtivos que não afetam ou que minimizam o impacto
ambiental.
A observação das leis trabalhistas, bem como o respeito às normas de gestão e legislação
ambiental, são pontos relevantes e que devem ser considerados para melhorar os índices de
qualidade referentes a estes setores da empresa em fase de implantação da política TPM.
Uma ferramenta utilizada por este pilar e que também é associada a toda a estrutura da TPM
é o chamado “5S”, criada no Japão por Kaoru Ishikawa, esta ferramenta recebeu este nome devido
à utilização de cinco sensos básicos e fundamentais para qualquer atividade a ser realizada dentro
de uma empresa. Também conhecida como housekeeping, esta ferramenta consiste em incorporar
na empresa e em seus colaboradores estes cinco sensos que levarão a uma otimização das tarefas
levando em conta as bases deste pilar que são a segurança, a higiene e o meio ambiente
(Cagliume, 2008).
Encerramos aqui as definições sobre TPM, na próxima postagem será mostrada uma
sugestão das Etapas de Implantação do TPM. Acesse, acompanhe, discuta, sua opinião é sempre
bem vinda!