Fed erica tlo n tse n y ; S tig D ager-

m an, o la tragedia del genio. -

S tig D agerm an: / la E spaña de
les luchadores por la libertad,
vivientes y m uertos. H erbert
R ead : La educación del hom ­
bre. Fugen R elg is: E l ;<impe-
lialism os literario, - S . V ergine:
T res m il años de te rro r m ilitar.
E l p illaje y la destrucción de
civiles a ti'avés de los tiempos.
la ck Sw artzm an: T ch arv aka,
herético m aterialista.- Vladim i-
ro Muñoz: é la in G erbault. sabio
del Océano.— I.K .; Ecos de la
vida inglesa. I a cruzada contra
la «obscenidad» en In glaterra.
.\ngel Sam b lan cat: Irracio n alis-
mo. D ocum en.aciones. P rehis­
toria de los transportes m ariti-
mos. luán Gano R u iz: Friso.
l> o Fed eli: B ibliog rafía de pu­
blicaciones anarquistas en len­
gua ita lia n a .--R ica rd o M ella:
Idearlo ifolletón encuad ernabl“ i.

(•k iem b r e -
1954 ^

^ m e n iu a l
P R E C I O : 80 F R S .
Ayuntamiento de Madrid
I
NUESTRA PORTADA

El r e c ie n te s u ic id io d e S fig D a g e rm a n ha a c tu a liz a d o n u e v a m e n te
su o b r a y su p e r s o n a lid a d . P e n s a d o r, p o e ta y n o v e lis ta , a los 3 1 años
e ra y a c o n s id e ra d o u n o d e los m a e s tro s d e la lite r a t u r a e s c a n d in a v a .
C E N IT le d e d ic a a m p lio e s p a c io e n este n ú m e ro , d e s e a n d o q u e
los le c to re s d e h a b ’a e s p a ñ o la c o n o z c a n la o b r a , la v id a y e l f in t r á ­
g ic o d e e s te h o m b r e e x c e p c ió n ,a i. ta n p r o n t o e v a d id o d e l m u n d o
d e los v iv o s . Las d ific u lta d e s d e la tr a d u c c ió n , s o b re t o d o e n a rte
p o é tic o , d a n u n a id e a d e fe c tu o s a d e lo q u e f u é S tig c o m o p o e ta .
P e ro e n a m b o s tr a b a jo s r e p r o d u c id o s e n estas p á g in a s — e l u n o r e c i­
ta d o p o r u n ra p s o d a e l 1 . d e M a y o d e 1 9 5 0 e n un a fie s ta c e le b ra d a
e n e l lo c a ! s o c ia l d e ¡a S . A .C ., y e l o tr o r e p r o d u c c ió n fo t o g r á f ic a d e
u n e p o e s ía d e d ic a d a e l m ism o d ia p o r S fig D a g e rm a n a la c o m p a ñ e ra
P e d e ric a M o n ts e n y , e n to n c e s e n E s to c o lm o — a p a r e c e f e r v ie n t e su
s o lid a r id a d p r o fu n d a co n e l p u e b lo e s p a ñ o l y su lu c h a p o r ia lib e r t a d .
S tig D a g e rm a n . a p a if e c e n te n a re s d e p o e sía s p u b lic a d a s e n « A r b e -
t a r e n » y e n d iv e rs a s p u b lic a c io n e s , h a d e ja d o e s c rita s n u m e ro sa s n o v e ­
la s. d e fo n d o s o c ia l y filo s ó fic o , e n tre las q u e se d e s ta c a n p r in c ip a l­
m e n te « L e s e r p ie n te » , « L a isla d e ios c o n d e n a d o s » , « L o s Ju e q o s d e
la r o c h e » { r e c o p i'e c ió n d e v a ria s n o v e la s c o rta s , u n id a s , sin e m b a rg o ,
p o r un a tra m a c o m ú n ), « L a n iñ a q u e m a d a » , e tc .
A d e m á s e s c rib ió un d o c u m e n ta s o b re la A le m a n ia d e d e s p u é s d e la
g u e r r a , t it u la d o « O t o ñ o a lp r n é n » , c o n s id e r a d o e ’ li b r o m e jo r , más
h o n d o , más o b je t iv o , d e a n á lis is más h o n ra d o y m ás e x e c lo . d e lo q u e
es la A le m a n ia d e ho y.
C E N IT se a so cia a l d o lo r p r o d u c id o e n t o d o e l m u n d o lit e r a r io ,
e n los m e d io s d e v a n g u a rd ia d e lo s p a íse s e s c a n d in a v o s , y d e una
m a n e ra e s p e c ia l e n tre los c o m p a ñ e ro s d e .S uecia, p o r la p é r d id a t e m ­
p ra n a y tr á g ic a d e e s te e .'c rito r. q u e t a r t o s fr u to s d e su g e n io h a b ía
y a d a d o a la h - im a n id a d y co n e ’ q u e ta n ta s p o s ib ilid a d e s d e c re a c ió n
g e n e ró s e y e le v e d a d e s a p a re c e n p a ra s ie m p re .

B F V IS T .á M K \ S l'\ L
F E SO CIO LO G IA , CIENCIA Y L IT E R A T I ft.V
S eu rttaria de Redacción: Fed erica M ONTSENY.
C.'oluboradures: Jo sé P e íia ts , M ariano Viñuales
VJadim iro Muñoz, Ensebio O. Carbó, Adolfo
Hernández, B en ito M illa. Evelio G Fon taura
J Ruiz, H erbert Read. Hem Day, 7. Carmona
B lan co, Campio Carpió, Eugen Relgís, Ugo
Fed eli, H éctor R . S ch u jm an , l. M Puyol
Angel Sam blan cat, Dr. Pedro V allina, Luce
Fab brí, J . Caodevlla, G . Esgleas, Csm án Desiré.
Precios de suscripción: F ia n c ia , 204 francos
trim estre: F x terio r, 240 francos.
Número suelto, PO francos.
Paqueteros, 15 por ICO de descuento a partir
de cinco ejem plares.
G iros: ccf'NT):, hebdom adaire. C .C P 1197-21
4, ru é .Delíort, T C U L C ü S E cH aute-G aronne).’

Ayuntamiento de Madrid
 D I s o c i o i o © i # \ . CHUCHA Y
A ño IV Toulouse, D icie m b re 1 9 5 4
o 1^ M ^ G E D I á D E I G E Í 4I O
I I
T U i D A G E R M A N s e h a su icid ad o . A sí,
sim p le y b r u ta lm e n te , la s a g e n c ia s h a n
dado l a n o tic ia . S e g ú n p a r e c e e x t r a e r s e
d el re s u lta d o d e la in v e s tig a c ió n p o li­
c ía c a , S li g c o n sig u ió a c a b a r c o n s u v id a
a sfix iá n d o se en e l g a r a g e d e su c a s a
c o n el ó xid o de c a rb o n o , re p itie n d o y a
u n g e sto a b o rta d o e n 1953. A lo s tr e in t a
y u n a ñ o s, e n p le n a g lo ria , d esp u és de
h a b e r re h e c h o su v id a , c a sá n d o se e n s e g u n d a s n u p ­
c ia s con l a a c tr iz s u e c a , g r a c ia s a l c in e y a de la m a
I m u n d ia l, A n ita B jO rk .
A s í co n clu y e l a n o tic ia . Y n a d ie p r e g u n ta : ¿ P o r qué
s e h a su icid ad o S lig ? A p a re n te m e n te , e s ta b a e n fe rm o ;
u n a g r a n f a t ig a m e n ta l y n e r v io s a le h a b ía llev ad o
y a a u n a c lín ic a p s iq u iá tr ic a e n 1950. P e r o p a r a m i
e s a e x p lic a c ió n no b a s ta . ¿P o p q u é se h a su icid ad o
S t ig ? ¿ P o r qué n o h a podido t r iu n f a r de la e n fe rm e ­
dad. de la c r is is , de l a v id a , e n su m a?
10^ h ech o de h a b e r le con o cid o p e rs o n a lm e n te en
9o0; de h a b e r co n v iv id o con é l; de h a b e r m e a lo ja d o
e n su m is m a c a s a ; de c o n o c e r a s u p r im e r a esp osa y
a s u s h ijo s, e l a m b ie n te que le ro d e a b a ; d e h a b e rm e
m clin ad o c o n c u rio sid a d y c o n s im p a tía , c o n u n poco
ue p ied ad y m u ch a a d m ir a c ió n s o b r e e l h o m b re y el
e s c r it o r , s o b r e su d r a m a p re se n tid o , s o b ro s u g lo r ia
fu lm in a n te y s u tr a g e d ia e v id e n te , m e d a n el d e re ­
cho d e i n t e n t a r e s c r ib ir e s ta sem b la n z a .
S li g s u rg ió de n u e s tr o s m e d io s. Em pozó e sc rib ie n d o
e n « A rb e tu re n » y h a te rm in a d o e sc rib ie n d o s ie m p re
Ayuntamiento de Madrid
N* 48
e n « A rb e ta re n » ; u n a p o esía d ia r ia , d u ra n te m u tíio s
d ías y b a s ta n te s añ o s. C u and o e s c r ib ió su p rim e r
lib r o , «O rm en » — « L a s e rp ie n te » — S t ig no c o n ta b a
to d a v ía v e in te añ o s. E s a o b ra le colo có in m e d ia ta ­
m e n te a l f r e n t e de la ju v e n tu d l i t e r a r i a s u e ca , a g r u ­
p ad a alre d e d o r d e u n a r e v is t a titu la d a «40» y lo s n ú ­
m e r o s q u e a 40 se g u ía n , a m e d id a q u e p a s a b a n los
añ o s q u e n o s lle v a n de e se 40 a e s te 54. S u estilo ,
m e z c la d el sim b o lism o in d iv id u a lis ta de Ib s e n con
e l p e s im is m o s im b o lis ta d e K a fk a , te n ía s in e m b a rg o
u n se llo p e rso n a l, s in g u la r . Y a n o e r a el a d ep to de
u n a e s c u e la , s in o e l c r e a d o r de u n a n u e v a c o r r ie n t e
l it e r a r ia , im p re g n a d a d e todo e l n ih ilis m o a n g u stio so
de e s to s t e r r ib le s aflo s. L a g e n e r a c ió n d el 40, d e la
q u e é l s e hizo e l m á x im o e x p o n e n le e n S u e c ia , e sta b a ,
e n e fe c to , m a r c a d a p o r todo lo q u e fu e r o n y r e s t a r á n
sien d o e n l a h is to r ia lo s t e r r ib le s añ o s q u e h an
seg u id o a a q u e l 40 s im b ó lico . D e s e s p e ra c ió n , p érd id a
de to d a fé e n e l h o m b re , d eg rad ad o , d estru id o com o
v a lo r in d iv id u a l y c o le c tiv o , re d u cid o a la m á s e sp a n ­
to s a d e l a s m is e r ia s e n lo s cam p o s de c o n c e n tr a c ió n .
P é r d id a de toda e sp e r a n z a e n lo s d e s tin o s de la h u m a ­
nid ad, a m e n a z a d a d e d e s tru c c ió n p o r lo s m is m o s p ro ­
g r e so s de la c ie n c ia — edad a tó m ic a , in ic ia d a p o r el
h o r r o r de l a b o m b a de H iro sh im a . P é r d id a d e todo
im p u lso in te r io r , de to d a fé ín tim a e n alg o , e n la
e fic a c ia y e l ap o stolad o de n in g u n a ¡d e a . H e a q u í la
tr a g e d ia de la g e n e r a c ió n d el 40. d e l a que fu é m á x i­
m o e x p o n e n te S tig D a g e r m a n e n S u e c ia , s o b r e todo
a tr a v é s de su o b r a « L a I s l a de los C ondenad os».
P e r o io trá g ic o , lo a n g u stio so y lo g ra n d e d el h o m ­
b re , e s que todo eso no fu é p a r a él n u n c a lite r a tu r a .
S in c e r a m e n te , la l it e r a t u r a tr a d u jo u n e sta d o de
 1414 CENIT
á n im o , u n a c r is is p ro fu n d a d e l a c o n c ie n c ia ; d em a­
sia d o jo v e n p a r a s a b e r e s p e r a r ; d em a sia d o ab so lu to
e n s u s s e n tim ie n to s y e n s u s p e n s a m ie n to s , S t ig fu é
de lo s que, n o p u diend o c r e e r e n Todo, n o p u d ie ro n
c r e e r e n N ad a, S tig , e n c ie r to m odo, e s e l sím b o lo
m is m o d el d ra m a e s p ir itu a l de l a ju v e n tu d m o d e rn a ,'
h e rid a de m u e r te m o r a l, de m u e rte ín tim a , p o r lo que
h a n sid o la s a b e r r a c io n e s y lo s h o r r o r e s de la p a sa d a
g u erra.
A d em ás, p o r s í e llo n o b a s ta r a e n u n e s p íritu n ó r ­
d ico, n a c id o y p erd id o e n tr e la s b ru m a s y la n ie v e,
n u e v e m e s e s d el a ñ o sep u ltad o p o r la s in c le m e n c ia s
d el c ljm a , fa lta d o de so l e x te r io r y de sol in te r io r , e n
S t ig h a b la u n a e x ig e n c ia in t e r n a p e rm a n e n te , e x te ­
n u a n te . S tig q u e r ía s u p e r a r s e . A s i m is m o s e im p o n ía
u n cre sc e n d o in c e s a n te e n s u c r e a c ió n a r t ís tic a . Desde
" L a s e rp ie n te » a «O toño a le m á n » , e l a sce n so h a b ía
sid o c o n s ta n te . P e t o d esp u és de «O toño a le m á n » , c o n ­
s id e ra d a el m e jo r d o cu m e n to e s c r it o so b re 1a A le m a ­
n ia de despu és de la g u e r r a , o b r a d ed icad a to d a v ía a
A n a M a ría , s u p r im e r a e sp o sa , h i ja d e c o m p a ñ e ro s
a le m a n e s y ed u cad a e n E sp a ñ a , S t ig s in tió q u e su
g e n io n o le d a b a lu in s p ir a c ió n n e c e s a r ia p a r a c r e a r
o t r a o b r a m a e s tr a . A b so lu to ta m b ié n e n esto , no
a c e p ta b a lo q u e, s in e m b a r g o , s e h a p ro d u cid o en
tod os -los e s c r ito r e s , ü n o s c u a n to s lib r o s fu n d a m e n ­
ta le s , la s «o p e ra s m a g g io re s» de todo g e n io , y luego
u n a m u ltitu d de « o p e ra s m in o re s » , q u e a c o m p a ñ a n
g e n e r a lm e n te l a o b ra m a e s tr a . ¿A caso C e rv a n te s p ro ­
d u jo o tro lib r o t a n im p o rta n te com o e l Q u ijo te ?
¿A caso M ilto n h izo o b r a p a re c id a a «E l P a r a ís o p e r­
dido»? ¿D a n te p ro d u jo a lg o s u p e rio r a <tLa D iv in a Co­
m e d ia»? S ó lo S h a k e s p e a r e a p a re c e c o n u n a s c u a n ta s
o b r a s r o b u s ta s y de t a l l a p a re c id a . P e r o S t ig la s
te n ía e s c r it a s y a : « L a is la de lo s con d en ad o s», « L a
s e rp ie n te » , «O toño a le m á n » , no d e s m e r e c ía n l a u n a
d e l a o tra .
M á s é l a s p ir a b a a u n a p ro y e c c ió n c o n s ta n te , s ie m ­
p re e n s u p e ra c ió n , de s u g e n io s o b r e e l m u n d o. E l
d ía que se s e n tó a n te s u m e s a y su c e r e b r o se
n e g ó a fu n c io n a r com o é ! q u e r ía ; e l d ía q u e tu v o que
r a s g a r , p o r m e d io c re s , seg ú n él, u n a s c u a r tilla s , se
p ro d u jo su p r im e r a c r is is . E r r ó u n a s h o r a s p o r los
b o sq u e s: e n « A rb e ta re n » » e s p e r a b a n • s u s c u a r t illa s ,
y e n lu g a r d e e lla s fu é l a n o tic ia de que S tig , m ed io
a to n ta d o , m ed io a m n é sic o , h a b ía d ebid o s e r llevad o
a u n a c lín ic a , lo q u e lleg ó a la re d a c c ió n d el d ia rio .
. ¿M e e s t a r á p e rm itid o in c lin a r m e ta m b ié n , c o n in ­
m e n s a lá s tim a e in fin ita tr is te z a , s o b r e e l h o m b re
y su d ra m a ?
S t i g co m e n zó a e s c r i b i r m u y jo v e n y se c a só loda-
v ía m á s jo v e n . A m o re s c a s i in fa n tile s c o n A n a M a ría ,
la h i ja de F e r n a n d o y E lly G ótze, m i in té r p r e te y m i
c o m p a ñ e ra d e e x c u r s ió n p o r S u e c ia . L o s dos n a c ie r o n
ju n to s a Ja v id a d el c o ra z ó n y del sex o . P r o n to u n h ijo
selló e s ta u n ió n . Y p ro n to ta m b ié n v in o l a g lo r ia . Y
co n la g lo ria , to d as la s s o lic ita c io n e s de l a v id a p a r a
S tig . L a s m u je r e s le p e rs e g u ía n lite r a lm e n te , com o
p e rs ig u ie ro n a n ta ñ o a C a rly lo , a L o rd H yron , a S h e lle y ,
a V íc to r Hugo,_ ¡q u é s é y o ! A tod os lo s h o m b re s que,
p o r su b e lle za, au in te lig e n c ia o su fu e r z a , c o n sig u e n
s e r salu d ad o s p o r la s tro m p e ta s de la fa m a .
Ayuntamiento de Madrid
A n a M a r ía e r a l a c o m p a ñ e ra , l a m a d re d e sus
h ijo s, e l a m a de lla v e s de su c a sa , la s e c r e t a r ia , la
c o c in e r a , tod o c u a n to d e h u m ild e y de g e n e ro so , de
a b n e g a d o y de o b sc u ro puede s e r u n a m u je r p a r a u n
h o m b re c é le b re . ¡C u á n ta s v e c e s l a co m p a ré a la m u íe r
d e C a r ly le !
P o r q u e S tig , a p a rte de su g e n io y q u iz á a c a u s a de
su g e n io , e r a u n h o m b re a b s o lu ta m e n te in c a p a z de
lu c h a r c o n la v id a , p o r l a v id a y e n l a v id a . E r a m ás
in ú til y m á s in d efe n so q u e u n n iñ o . V e o a ú n s u s g r a n ­
des o jo s lu m in o so s, con u n fondo d e in so n d a b le t r i s ­
te z a , su g r a n fr e n te de p e n sad o r y su s o n r is a s ile n ­
c io sa . E r a u n ta c itu rn o , q u e e n to d a s p a r te s se s e n tía
e x t r a ñ o y coh ibid o . S ó lo e r a é l e n s u estu d io , lle n o do
lib r o s y d e c u a d ro s, b añ ad o de luz, ro d ead o de bo squ e,
donde y o p a s é n o c h e s m a r a v illo s a s , n o ch e s de sol, e n
e.sa p ro d ig io sa p r im a v e r a s u e c a e n que e l a s t r o que
m u e re s e re ú n e c o n el a s t r o n a c ie n te .
E s te s o lita r io , la n z a d o p o r l a g lo r ia en plen o to rb e -
illn o d el m u n d o , ¿q u é p ap el po d ía ju g a r e n é l? H ab ía
de s e r fo rz o s a m e n te v ic tim a de J a s riv a lid a d e s , de la s
in tr ig a s , d e la s p asio n es.
E l la r g o y ca lla d o s a c r ific io de A n a M a r ía e sta b a
ta m b ié n co n d en ad o a te n e r u n fin . E lla so p o rtó m u ­
c h a s c o s a s , p o rq u e le co m p re n d ía, le a m a b a , s a b ia que
s in e lla S t ig s e r ía u n n á u fra g o e n m ed io de u n a te m ­
p e sta d . P e r o lle g ó u n m o m e n to e n que A n a M a ría
e stu v o o b lig a d a a e s fu m a r s e , a c e d e r s u s itio a o tr a
m u je r ; a a b a n d o n a r el h o g a r de S tig , p a r a q u e S tig
p u d iese r e h a c e r su v id a . E l h o g a r —l a h e rm o s a c a s a
donde y o e stu v e u n d ía, a le g r a d a p o r los g r it o s y las
r is a s d e lo s n iñ o s - e s tá v a cío . A n a M a r ía y lo s dos
h ijo s d e S t ig v iv en c e r c a de lo s a b u e lo s y S t ig e n o tr a
c a sa , c o n A n ita B jñ r k . A n a M a r ía le a c o m p a ñ ó y le
so stu v o m ie n t r a s n o h u b o o t r a m u je r c o n d ere ch o s
a d q u irid o s s o b re S t ig ; m ie n t r a s pudo c e r r a r lo s o jo s
a n te la s a v e n tu r a s p a s a je r a s . P e r o lle g ó u n in s ta n te
e n que l a p ro p ia c o n c ie n c ia le d ictó e l d e b e r, el ú ltim o
s a c r ific io a r e a liz a r p a r a l a fe licid a d y e l p o rv e n ir
d el h o m b re que h a b ía a m ad o con su p r im e r a m o r de
n iñ a y de m u je r .
P e ro , ¿ q u é h a b r á sid o de S t ig s in A n a M a r ía , sin
ese b ra z o s e g u ro s o b re e l c u a l a p o y a rse , s in e se c o r a ­
zó n fe m e n in o , que fu é p a r a é l l a m a d r e q u e n o co n o ­
c ie r a ? P o r q u e eso fu é, s o b r e todo, A n a M a r ía p a r a
o tig : l a m u je r -m a d r e d el h o m b re -n iñ o , m a r c a d o c r u e l­
m e n te p o r e l g e n io , por é l e x a lta d o y red u cid o .
a u re o la d a de tra g e d ia .
H i j o de u n a f a m ilia h u m ild e, su in f a n c ia fu é t r i s t e y
p e n o sa . S u m a d re m u rió cu a n d o él e r a m u y jo v e n ;
n o pudo h a c e r e stu d io s m u y in te n s o s y e n p le n a
a d o le s c e n c ia l a v id a d e ia o rg a n iz a c ió n le a t r a jo
e h izo d e él, a n te s de s e r u n e s c r ito r , u n m ilita n te .
M ig g u a rd a b a u n a g r a n o d m ira c ió n y u n profu n d o
a fe c to p o r A lb e rt Je n s e n , a l que c o n s id e r a b a su m a e s ­
tro .
P e r o c u a n d o a p a r e c ió «O rm en », fu é la re v e la c ió n
a l g r a n p ú b lico ; íu é la g lo r ia in m e d ia ta . S t ig h a sido
tra d u c id o a tod as la ? le n g u a s e u ro p ea s, a p a r te q u iz á
— n o e sto y s e g u r a de ello— e l esp añ o l. Y n o p o rq u e la
fa m a de S t ig D a g e r m a n n o h a y a lleg ad o a E sp a ñ a ,
s in o p o rq u e el fond o s o c ia l de s u s o b r a s y , s o b r e todo,
 CENIT
s u o rig e n o b re ro y lib e r t a r io , le h a b r á n h ech o a u to r
colocad o e n e l In d ic e fr a n q u is ta .
¿Q u é podía d e s e a r m á s e ste h o m b re , e n p le n a ju v e n ­
tud, fa m o so e n to d o e l m u n d o , a m ig o de lo s e s c r ito ­
r e s m á s d istin g u id o s de E u ro p a y d e A m é ric a ? S e
c a r te a b a c o n A lb e r t C am u s, con M a lra u x , s o s te n ía
c o rre sp o n d e n c ia c o n H e m in g w a y , c o n F a u lk n e r , con
J o h n S te in b e c k , c o n u n a m u ltitu d de m a e s tr o s de ia
l it e r a t u r a u n iv e r s a l, q u e le sa lu d a b a n , v ie n d o en él,
n o y a u n ig u a l, s in o e l jo v e n g e n io d e s tin a d o a s e r
la e n c a r n a c ió n de l a s e g u n d a p a r t e del sig lo X X .
Y , b ru s c a m e n te , S t ig h a c o rta d o to d as la s a m a r r a s .
E i a to rm e n ta d o , e l ta c itu r n o , e l d ese sp erad o , e l h o m ­
b r e e n bú sq u ed a a n g u s tio s a y c o n s ta n te d e p e rfe c ció n ,
e l e n a m o ra d o de lo a b so lu to , el in s a s tife c h o e te rn o , se
h a evadido de la v id a . ¿ P o r q u é. oh. p o r q u é?
R e c u e rd o q u e e l ú ltim o d ía p a sa d o en s u c a s a , S tig ,
d isp en sán d o m e u n h o n o r r a r o e n él, m e p id ió q u e
e s c rib ie s e u n p e n s a m ie n to p a r a e l lib r o q u e h a y en
tod as la s c a s a s s u e c a s , d estin a d o a re c o g e r u n r e - '
cu e rd o de lo s v is ita n te s e stim a d o s. Y e s c r ib í u n p e n s a ­
m ie n to que v o lu n ta r ia m e n te q u ise que fu e r a u n a a fir ­
m a c ió n de e sp e ra n z a , d e fé, d e c o n fia n z a e n e l m a ñ a n a ;
u n a a firm a c ió n de v id a , tr iu n f a n t e d e todo y d e todos;
u n a a f l m a c i ó n de v ic to r ia , p ese a todo y c o n tr a
) ®Hg lo ley ó p o r e n c im a d el h o m b ro d e A n a
M a ría , m e m ir ó y s e s o n rió . E n s u s o jo s h a b ía com o
u n a g r a d e c im ie n to tá c ito , in e x p r e s a d o c o n p a la b ra s ,
p e ro ta n e lo c u e n te y ta n p a té tic o e n la e x p r e sió n de
la m ira d a , q u e a h o r a m e a c u s o de n o h a b e r e n t r e t e ­
n id o m á s e s ta a m is ta d , d e no h a b e r seg u id o a S t ig
e n s u s a v a la r e s ta n co m p licad o s y t a n in c ie r to s , de
n o h a b e r c o n tin u a d o a firm a n d o p a r a é l l a fé en todo
to q u e a m i m e h a so s te n id o y a él le h a fa lta d o . P o r ­
q ue f a lt a b a el fu eg o de l a s a n g r e , e l fu e g o d el c lim a ,
e t fu eg o de la ra z a . P o r q u e e n él h a fa lta d o e l a m o r
d io n ísía c o de l a v id a , in d e s tru c tib le e n lo s p u eb lo s
la tin o s.
¡C u án to lo s a d m ir a b a y lo s q u e r ía é l e s to s p u eb lo s
1 T o d o s su s v ia je s tu v ie ro n com o e ta p a fin a l
e .M ed iterrán eo . C om o B y r o n , co m o B r a n d e s , com o
jo e rs o n D jo e r n s tje r n e . Com o todos los h o m b re s del
N o rte a tr a íd o s c o n s ta n te m e n te p o r e l so l de I t a l i a y
de E sp a ñ a . De s u s d os h ijo s, e l p re fe rid o e r a R e n é , el
in a y o r , p o rq u e es m o re n o , in q u ie to , v iv a z , rev o lto so ,
v e rd a d e ro tipo la tin o . E n e l seg u n d o , R a ín ie r , v e la él
o tr a v ez e l N o rte , los o jo s azu les, los c a b e llo s ru b io s ,
e g r a n fr ío y la g r a n tr is t e z a de los in v ie rn o s s in fin.
S u c e r e b r o se h a ap a g a d o p a r a sie m p re . Y su alm a
e n iñ o , a to rm e n ta d a y to rm e n to s a , e n fe r m a d e n o s ­
ta lg ia , e n fe rm a d e a b so lu to , e n f e r m a de a n h e lo s de
p e rfe c c ió n in s a tis fe c h a , e n fe rm a de l a v id a ab su rd a,
re p u g n a n te , tr is te , h a d ejad o de s u f r ir . P e r o n o puedo
p e n s a r, s in u n g r a n d o lor e n la s e n tr a ñ a s , en los
g e n to s le n to s, precisos^ e n l a g r a n d e s e sp e ra ció n s ile n ­
c io s a de e ste ta c itu r n o , cu a n d o se p re p a r ó p a r a m o ­
r i r . ¿N ad ie pudo s a lv a r le , c o r r e r , a b r ir e l g a r a g e ,
a i r e a r s u s p u lm o n e s, d e v o lv e r a l a v id a el p e n s a ­
m ie n to que se a p a g a b a , e l c o ra z ó n q u e d e ja b a de
o? l í c e r e b r o q u e se p a r a liz a b a , el g e n io que se
e v a a la d e e s e m u n d o p a r a eJ q u e n o e s ta b a p re p a ra d o ,
en el que no podía v iv ir ? ¿D ónd e e s ta b a A n ita B jO rk ?
Ayuntamiento de Madrid
1415
¿D ónd e e s ta b a n la s m u je r e s que le a c o s a b a n , que
le fu e r o n ro b a n d o , u n a a u n a , a A n a M a ría
y su a m o r de m u je r y de m a d re , s u g r a n p ro te c c ió n
c o m p re n s iv a y s in c e r a , s u p a s ió n su b lim a d a , c o n ­
v e r tid a e n p ied ad y e n s a c r ific io ?
S o le d ad e sp a n to sa de e s ta m u e rte , h e r m a n a de la
so led ad in te r io r , d eso lad a y c o n m o v e d o ra , de e sta
v id a . S t i g e r a el s o lita r io n a to , e l h o m b re con d en ad o
a n o p o d e r s e n t ir l a co m p a ñ ía de n a d ie , p o r ra z o n e s
p s ic o ló g ic a s , fís ic a s , p o r in s u fic ie n c ia in d iv id u a l e
in s u fic ie n c ia c o le c tiv a . S t ig e r a e l p re d e stin a d o p a ra
e s ta e v a s ió n te m p r a n a , p a r a e ste b ru s c o ro m p im ie n to
c o n la e x is te n c ia . S u a lm a , e n c a r n e v iv a , s u f r ía m á s
a g u d a m e n te q u e la s o tr a s la s h e rid a s in fin ita s que a
c a d a p aso lo s d em á s s e r e s n o s in flig e n . S u s e n s ib i­
lid ad d e n iñ o n o pudo h a c e r c o r te z a . S u im p o sib ilid ad
de c o n ta c to y de c o m u n ió n c o n lo s d em á s s e r e s , c u y a
fe a ld a d y c u y a m is e r ia le h o r r o r iz a b a n , le a is ló t r á ­
g ic a m e n te d e n tro d e sf m is m o . Y cu an d o le fa ltó la
ú n ic a c o m p re n s ió n a c tiv a , l a ú n ic a t e r n u r a q u e s u s ti­
tu y ó a l a de la m a d re m u e r ta , S t ig e s ta b a con d en ad o
a d e s a p a re c e r.
E n la s m ito lo g ía s g r e c o -la tin a s , los d io ses lla m a n
p ro n to a lo s h o m b re s e leg id o s. S e lo s lle v a n a l O lim po
e n p le n a ju v e n tu d y e n p le n a b e lle z a . P a r a e ste ho m ­
b r e d el N o rte , e n p e n a s ie m p re de c a lo r y de sol,
so ñ a n d o s ie m p re con e l so l de E s p a ñ a , y e l so l de
I ta l i a , y e l so l d e G r e c ia , la v id a se h a b r á in te r r u m ­
pido d e n tro de la m á s p u r a tr a d ic ió n h e lé n ic a . H a b rá
m u e rto jo v e n , cu a n d o a ú n n in g u n a a r r u g a h a b ía
m u tila d o s u h e rm o s a fr e n te , c u a n d o s u cu e rp o de
a tle ta e r a to d a v ía m u scu lo so y p e rfe c to . Com o S h e lle y ,
com o L o rd B y r o n , com o K e a ts , co m o G u y a u , com o
E m ilia B r o n te , com o K a th e r in e M an sfleld , com o Isa-
d o ra D u n ca n , com o M a ria n o Jo s é de L a r r a .
¡T r is t e s in o d e lo s p o e ta s, e n u n u n iv e r s o donde el
h o m b re m ed io c o n s titu y e l a m a y o r ía y h a o rg a n iz a d o
l a so cied ad a s u im a g e n y s e m e ja n z a ! N o h a y sitio
e n la v id a p a r a lo s s e r e s q u e n o se a ju s ta n a e se
c á n o n de m e d ia n ía , q u e n o so n c a p a c e s de c o n fo r­
m a r s e a él, de r e d u c ir su s a s p ir a c io n e s y d e r e f r e n a r
s u sed de in fin ito . N o h a y s itio e n la v id a p a r a lo s que
s o n In c a p a c e s de v iv ir , a b n e g a d a m e n te , c re y e n d o en
la H u m a n id a d , aú n a p e s a r de ella, E s t a f é le fa ltó
ta m b ié n a S tig . ¡T a n t a s c o s a s le fa lta r o n , p o b re n iñ o
to d av ía, que n o pudo a p re n d e r a a d a p ta rs e y n o pudo
v iv ir lo s u fic ie n te p a r a a m a r la v id a a p e s a r tam b ién
de ella!
C on S t ig D a g e r m a n d e sa p a re c e u n o d e lo s v a lo r e s
m á s in te r e s a n te s de la s l e tr a s e sc a n d in a v a s . T o d a la
p r e n s a de S u e c ia lo h a re c o n o cid o u n á n im a m e n te . E n
D in a m a r c a y e n N o ru e g a se llo r a la m u e r te de S tig
D a g e r m a n com o u n a p é rd id a ir r e p a r a b le .
E r a u n o de los n u e stro s . S a lió de n u e s tr a s f ila s y
estu v o s ie m p re e n c o n ta c to c o n e lla s , fiel a s u s p r i­
m e r o s am ig o s, su s c o m p a ñ e ro s y s u s m a e s tr o s . L lo r e ­
m os la m u e r te de e ste h o m b re jo v e n , in te lig e n te y
s e n s ib le , p ro fu n d a m e n te d esg ra cia d o , d ig n o de v iv ir
y de r e a liz a r s e seg ú n su v o lu n ta d y su d eseo, com o
llo r a r ía m o s la d e u n h e r m a n o o la de u n h ijo m u y
q u erid o s.
Federica M O N T S E N Y
1416 CENIT

A la España de los luchadores por la libertad.

vivientes y muertos
C am arada. ¡Q u é fá c il es todo!
U n m uro, una bala y un pequeño a gujero.
Tu caes hacia a de la nte. T odo ha te rm ina do .
O
Tu carne es b la n d a , para e l acero y el plom o.
El sol se apaga. Te vuelves frío .
o
<►
Un ser menos. Tan rá p id o ha sido to d o . <►
U n v e rd u g o es fu e rte y duro: <►
C uando tú estás m uerto, é l e nciende un c ig a rrillo o
Los fusiles no se e n fría n : no tienen tie m p o para e llo. <►
V e rda de ra m e n te, casi nada ha o cu rrid o . <►
<►
H ay tra n q u ilid a d en Barcelona y en M a d rid .
Y las acciones de Franco ganan un 1 2 p o r 1 0 0 . o
<►
¿ Q uién ha o íd o tu g rito ? ¿ Q uién ha visto las tenazas torturantes?
<►
Los d iplom áticos dem ócratas se sientan' en to rn o de la mesa redonda.
U n d ip lo m á tico dem ócrata no oye nada.
o
Sí, quizá la canción d e un pájaro.
Nosotros oímos e l g rito , a través d e muros y guardias.
El g rito q ue no oyeron los traidores.
Esta form a de h a b la r no es d ip lo m á tic a ,
Pero nosotros no queremos ser d iplom áticos
C uando España g rita de d o lo r.
C uando España nada en la sangre d e los fusilados.
Es un crim en, una vergüenza, una d erro ta .
C a lla r el o d io de la odiosa jau la.
o
Cam arada q ue caiste y camarada que vives todavía <►
D en tro y fuera de España:
Fuiste tra icio n a d o y continúas siéndolo.
Esta vergüenza la sentirem os hasta la m uerte.
t
Esta calla da y o lv id a d a vergüenza
N o nos abandonará, allá don de vayamos.
Y p o r esto, cam arada, to d a ia verdad va a ser dicha:
z
<►
Lo de tí, lo de tu caída, lo de tu o d io y lo de tu herida. <►
Para tí, que vives siem pre com o e x ila d o
De los ardientes muros y de los verdugos de candentes hierros
En nuestros corazones una lib re ciu d a d hemos construido
N o es una plaza fu e rte , p ero es in d e stru ctib le .
En t í q ue luchas, sin armas y sin fuerzas o
<►
Depositam os nuestra esperanza.
o
Amanecerá el d ía d e los sin armas <►
Q u e nos p e rm itirá d esp erta r de la noche vencida.
¡L ib re España, esperanza y santidad!
¡España d e los tiranos: a lg o es tu yo: tu odio!
R e fu g ia d o : a prie ta nuestras manos, aunque estén vacías.
N o las sueltes nunca: ¡a p rié tala s fueirte, camarada!
S T IG DAGERMAN,
(E sta p o esía d e Stig D ag erm an f u é re cita d a e l d ia 1.° d e M ay o d e 1950
e n la fiesta organ izada en e l lo ca l s o c ia l d e la S.A.C., e n E sto co lm o p a ra
co n m em orar la f e c h a d e lu ch a in tern acion al d e l proletariado). ’

Ayuntamiento de Madrid
 CENIT
La educación del hombre (Conclusión)
9. U N A COMUNIDAD D E IN D IVIDUOS
R E U D n u n c a « e c a n s ó de p r e v e n ir n o s de
l a e n d e b le z y fra g ilid a d de la c á s c a r a
q ue n o s o tro s lla m a m o s c iv iliz a c ió n .
" L a so cied ad c iv iliz a d a , e s c rib e u n a
v ez, q u e im p o n e o e x ig e u n a b u e n a c o n ­
d u cta y n o se c u id a de los im p u lso s que
la s o s tie n e n , h a con d u cid o a l a o b e d ie n ­
c ia a u n g r a n n ú m e ro de g e n te que no
h a n seg u id o de e ste m od o e l d icta d o de
s u p ro p ia n a tu r a le z a . A n im a d a p o r este
é x ito , la so cied ad h a p e rm itid o fo r z a r e l m a r c o n o r ­
m a ! de los p u n to s m á s a lto s p o sib le s y de e s t a m a n e r a
h a llev ad o a su s m ie m b r o s h a c ia u n m a y o r desvio de
su s d isp o sicio n es in s tin tiv a s . E llo s e s tá n p o r c o n si­
g u ie n te s u je to s a u n a in te r m in a b le s u p re s ió n de In.s
In stin to s, l a r e la ja c ió n r e s u lta n te del m is m o se t r a i ­
c io n a a s í m is m a e n el fe n ó m e n o m á s n o ta b le de
r e a c c ió n y com p en .sación de d e s a rro llo s... C u a lq u ie ra ,
p u es, que s e v e a fo rz a d o a a c t u a r c o n tin u a m e n te de
a c u e rd o c o n p re c e p to s q u e lle v a n e n si la e x p r e s ió n do
la in c lin a c ió n in s tin tiv a , v iv e , p s ic o ló g ic a m e n te h a ­
b la n d o , fu e r a de s u s p o s ib ilid a d e s y podía s e r d e s ig n a ­
do u n h ip ó c rita , le s e a o n o c la r a m e n te c o n o cid a e s ta
d ife re n c ia . E s in n e g a b le q u e n u e stra c iv iliz a c ió n
c o n te m p o rá n e a e s e x tr a o r d in a r ia m e n te fa v o ra b le a la
p io d u co ió n d e e s t a c la s e d e h ip o c re sía . U n o p o d ría
a v e n tu r a r s e a d e c ir q u e e lla e s tá b a s a d a en t a l h ip o ­
c r e s ía y q u e d e b e ría s o m e te rs e a g r a n d e s m o d ifica ­
c io n e s s i l a g e n te s e c o m p ro m e tie ra a v iv i r de
a cu e rd o con la v e rd a d p.sicoiógicH.» (C ollected P a e r s ,
Nol. IV .) F r c u d m is m o n o se a v e n tu r a n u n c a a e n u ­
m e r a r e s a s « g ra n d e s m o d ifica cio n e s» que l a socied ad
d e b e r ía s u f r ir p u ra b ie n de l a v e r d a d 'p s ic o ló g ic a , ln
c u a l y o eren d eb e s e r la m is m a co.sa que la fe licid a d
p sico ló g ica. P e r o él in d ic ó e n té rm in o s in c o n fu n d ib le s
fiue ^ no c o n s id e r a b a h a b e r sid o lle v a d a s n c a b o ta le s
m o lific a c io n e s n e c cs a ria .s , b a jo ' e l s is te m a c o le c tiv is ta
de R u s ia y A le m a n ia .» (New In tro d u c tn ry L e c tu re s.)
P o r e s ta r a z ó n lo s m a r x is t a s a m e n u d o 'h a n co n d e ­
n ad o a e ste g r a n c ie n tífic o co m o a un r e a c c io n a r io , y
e s v erd ad q u e p o r su in s is t e n c ia s o b r e la in te g rid a d
de l a fa m ilia , p o r e je m p lo , ios p s ic o a n a lis ta s s e co lo c a n
e n co m p a fiía de la s fu e r z a s c o n s e rv a d o ra s ta l com o
ia Ig le s ia C a tó lic a . P e r o p o r e s ta ra z ó n ello s n o deben
s e r d isu ad id o s de e x p o n e r la r a z ó n p sic o ló g ic a , ta l y
com o ello s l a v e n . E s a o b lig a c ió n c ie n tífic a le s con -
d u c ir á ta m b ié n a a lin e a r s e c o n a q u e lla s fu e r z a s
p o lític a s q u e se o p o n en a l E s ta d o com o ta l. C ie rto s
s eg u id o re s de F r e u d p o n e n y a lim ite s b ie n d efinid os a
ros e fe cto s b e n é fico s d e l a i n te r f e r e n c ia d el E stad o ,
i o r e je m p lo el D r. E d w a rd G lo v e r, el d ir e c to r del
Ayuntamiento de Madrid
1417
« P s y c o a n u ly tic a l In s titu te » d e G r a n B r e t a ñ a , n o titu ­
b e a e n d e c la r a r que « la v e n e r a c ió n d el E s ta d o es u n a
fo r m a d e fe tic h is m o d e r iv a d a del d e sp la z a m ie n to de
la fa m ilia » , y s u g ie re m á s a d e la n te «no im p o rta cu án
ú til p u ed a s e r e l E sta d o e n la c a n a liz a c ió n de la s
c o s a s m a te r ia le s , e ste , n o o b s ta n te , es u n a o r g a n i­
z a c ió n a tr a s a d a y s u p e rtic io s a » ( S ta te P a r c n ta lis m ,
N ew E n g lis h 'Ú 'e e k iy , M u rch 23, 1941.) S u v e rd a d e ra
fu n c ió n es « fo m e n ta r y r e fo r z a r e n tod os lo s sen tid o s
el e s ta tu to de la f a m ilia d e n tro de l a c u a l l a c iv iliz a ­
c ió n h a n a c id o y h a sido m a n te n id a y p o r la que
é s ta e s tra n s m itid a » .
E s im p o rta n te d a rs e c u e n ta de q u e e s to s p sic o ­
a n a lis t a s no re c o m ie n d a n u n a p o lític a d e te r m in a n te
s o b re u n a b a s e id e o ló g ica ; ello s t r a t a n d e la salu d
p s ic o ló g ic a y fisio ló g ic a d el o rg a n is m o h u m a n o , y
a fir m a n que e s t a salu d n o puede s e r m a n te n id a a
m e n o s q u e se e v ite n c ie r to s c o n flic to s q u e son p ro ­
d u cto s d e l a c iv iliz a c ió n m o d e rn a . F.stos c o n flic to s se
p ro d u c e n cu an d o e n e l c u rs o de su n iñ e z y ju v e n tu d
el h o m b re se v é ob lig ad o a a ju s t a r s e a u n s is te m a
ir r e a l d e le y e s, m o ra lid a d y c o n v e n c ió n , s is te m a s que
p o rq u e s o n re m o to s y a b s tr a c to s , n o p r e c is a n je n te de
c o n fo rm id a d c o n s u s n e c e sid a d e s b io ló g ic a s n i c o n el
p a tr ó n g e n e r a l de la n a tu r a le z a . E l h o m b re n a c e lib re
y en to d a s p a r te s se e n c u e n tr a e n ca d e n a d o con c a d e ­
n a s « m e n ta le s» . N e u ro sis, c r im e n , d e m e n c ia , ésto s
so n só lo u n o s c u a n ta s s ín to m a s de u n d eso rd en b á s ic o
de n u e s t r a fo r m a de socied ad . E l h o m b re e s t á m al
ad a p ta d o a p a r t i r de la g u a r d e r ía y e s ta m a la a d a p ta ­
ció n y la in fe lic id a d c o n sig u ie n te n o e s u n a c o s a que
p u ed a s e r e v ita d a o e x tirp a d a p o r e l a n á lis is in d iv i­
d u a l; e lla es u n d eso rd en d e g ru p o y s o la m e n te puede
s e r e x tir p a d a p o r m ed io d e « g ra n d e s m o d ificacio n e s»
en n u e s tr a c iv iliz a c ió n c o n te m p o rá n e a .
L o s q u e p ed ím o s lib e r ta d e n la e d u c a ció n , a u to n o m ía
e n la e s c u e la y a u to n o m ía e n la in d u s tr ia n o e sta m o s
in s p ir a d o s p o r n in g u n a id e a v a g a d e lib e r a c ió n . L o
que p re d ic a m o s e s v e rd a d e ra m e n te u n a d is c ip lin a y
u n a m o ra lid a d ta n fo rm a l y ta n f ija com o c u a lq u ie ra
ire d ic a d a p o r l a Ig le s ia o p o r el E sta d o . P e r o n u e s tr a
ey e s t á re p r e s e n ta d a e n la n a tu r a le z a , e s d e m o stra b le
p o r m étod o c ie n tífic o , y , com o d ijo A ris tó te le s , los
s e r e s h u m a n o s e s tá n a d a p ta d o s p o r la n a tu r a le z a
p a r a r e c ib ir su le y . P o r q u e e sta m o s o d ap tad o s de esa
fo rm a , la lib e rta d , niie e s u n c o n ce p to v a g o p a ra
m u c h ísim a g e n te , lle g a a s e r u n p r in c ip io v iv id o y
p e rfe c ta m e n te r e a l, p orq u e e s u n h á b ito a l q u e e s t a ­
m o s p re -co n d icio n o d o s p o r e le m e n to s b io ló g ic o s en
n u e s tr a a r m a d u r a fís ic a y c o n s titu c ió n n e rv io s a .
L a e d u ca ció n , desde e ste p u n to de v is ta , e s u n a
c ie n c ia a u n n o d e s a rr o lla d a . D e s c u b r ir p o r e je m p lo ,
el g ra d o de e q u ilib r io v c o o r d in a c ió n e n e l s is te m a
 1418 CENIT
m u s c u la r d el c u e rp o , e s u n a r t e q u e n o h a sid o a u n
d efinid o y p ra c tic a d o . L a a r m o n ía d e n tr o de l a fa m ilia ,
l a a r m o n ía d e n tro d el g ru p o s o c ia l, la a r m o n ía d en tro
y e n t r e la s n a c io n e s ; é s to s son n o m e n o s p ro b le m a s
p sico fisio ló g ico s, c u e s tio n e s d e n o r m a s y e n s a y o s , de
a ju s t e a la s p ro p o rc io n e s n a tu r a le s y co n fo rm id a d de
la s a rm o n ía s n a tu r a le s . , a n tic ip a c ió n de lo s im p u lso s y se in c lin a e n l a in d iv i­
C ad a in d iv id u o e m p ie z a l a v id a com o u n a u n id ad
d in á m ic a . E n e s a u n id a d o r ig in a l son In tro d u c id a s
te n s io n e s y d esv ío s p o r u n in c o n s c ie n te y e n g r a n
p a r t e p o r u n m e d io a m b ie n te e x tra ñ o . É s e x tra ñ o
p o rq u e e s in c o n s c ie n te . A m e n o s q u e e ste m o s m ov id os
p o r el o d io h a c ia l a r a z a h u m a n a , n o s o tro s n o pode­
m o s in tr o d u c ir c o n s c ie n te m e n te eso s s is te m a s a b s ­
tr a c to s d e le y y m o r a lid a d s o b r e los q u e e l c u e rp o y
e l a lm a e n d e s a rr o llo d e la p e rs o n a , n a c id a com o p o si­
b le u n id ad y b e lle z a , son d e s a s tro s a m e n te v io le n ta d o s
y d efo rm ad o s.
Y o n o p re te n d o c o n o c e r c u a le s s o n lo s p re c e p to s
e x a c to s de u n a m o r a lid a d de a m o r y a y u d a m u tu a ;
d ud o s i p o d rá n s e r fo rm u la d o s m á s e x p líc ita m e n te
q u e lo fu e r o n h a c e m u ch o tiem p o e n e l S e r m ó n de la
M o n ta ñ a . P e r o l a v id a , q u e es u n d e s a rr o llo o rg á n ic o ,
n o puede s e r v iv id a de a c u e rd o con u n a fó rm u la
a b s tr a c t a de p a la b r a s , s in o so la m e n te c o n u n a n o rm a
y n o con u n a n o r m a e n e l sen tid o a b s tr a c to de u n a
fo r m a d efin id a, s in o so la m e n te c o n u n a f o r m a v iv ie n te
y e n e v o lu ció n q u e ob ed ece a r e g la s , n o e n é x ta s is ,
s in o e n d e s a rr o llo . L a n o r m a n o es s o la m e n te v is ib le
e n e l tiem p o. N o so tro s podem os d a r n o r m a a n u e stro
c o n ju n to de añ o s, p ero n o p od em os s in m u e rte o d e s­
vío, d a r v id a a u n a n o r m a de le y , a n in g ú n « siste m a
s im b ó lico d e c o n d u c ta p u r a m e n te v e rb a l» , (Dr. T r i -
g a n t B u rr o w .) L a b a s e d e u n a com u n id ad v iv ie n te ,
l a b a s e d e l a fe lic id a d in d iv d u al, e s fisio ló g ic a ; la so ­
cied ad s o la m e n te p u ed e te n e r a r m o n ía y sa lu d en
ta n to q u e e s ta b a s e fisio ló g ic a e s té u n id a c o n l a n a t u ­
r a le z a . E s e n la s p e q u e ñ a s u n id ad e s, en e l c irc u lo de
la fa m ilia , e n l a c la s e y e n l a e sc u e la , donde d eb e r e a ­
liz a r s e p r im e r o e s ta a r m o n ía y salu d . E n ta n to que
a lg u n a a b s tr a c c ió n lla m a d a E s ta d o in t e r fie r a e n la
in te g rid a d d e e sto s g ru p o s y p o r su in te g rid a d q u e r e ­
m os d e c ir su c a p a c id a d de d e s a rr o llo e sp o n tá n e o en
eso g ra d o e l E.stado le n ie g a la v id a y l a sa lu d a su s
ciu d a d a n o s. L ib e r ta d es s im p le m e n te e sp a cio p a r a la
a c c ió n e s p o n tá n e a ; lo s h o m b re s v iv e n e n com u n id ad
so la m e n te p a r a a s e g u r a r s e e se esp acio.
10. R E S U M E N .
Y o d eseo pod er e s p e r a r de m is le c to r e s u n a m á s
c l a r a c o m p re n s ió n d e lo q u e s e q u ie re s ig n if ic a r p o r
« lib e rta d e n la e d u c a ció n » . P o d e m o s v e r a h o r a q u e es
m u ch o m á s e x a c to el h a b la r de «e d u cació n p a r a la
lib e rta d » . P e r o e sto es u n a c o n s ig n a d e s o rle n ta d o ra ,
a meno.s que re c o rd e m o s lo s m ed io s, lo q u e es la
d is c ip lin a d el a r t e , l a sola d is c ip lin a a que s e so m e te n
lo s sen tid o s d e u n a fo r m a n a t u r a l. E l a r te , cnrao
h e m o s v isto , e s u n a d is c ip lin a q u e b u s c a lo s sen tid o s
e n s u in tu itiv a fo r m a d e p e rc e p ció n , de a rm o n ía , de
p ro p o rció n , d e in te g rid a d o to ta lid a d de c u a lq u ie r
c la s e . E s ta m b ié n la d is c ip lin a de la h e r r a m ie n ta y el
m a t e r ia l; l a d is c ip lin a im p u e sta p o r el láp iz o la plu­
m a , p o r l a r u e c a o p o r la ru e d a de a lfa r e r o , p o r la
n a tu r a le z a f ís ic a de l a p in tu r a , d el t e x til, d e la m a ­
d e ra , de la p ie d r a o l a a r c illa .
P e r o l a c u e s tió n a c e r c a de ta l d is c ip lin a e s que es
Ayuntamiento de Madrid
i n n a t a : e lla e s p a r te de n u e s tr a c o n s titu c ió n fís ic a y
a llí e s t á p a r a q u e se le e s tim u le y m a d u re . E l l a no
h a de s e r im p u e sta p o r el d ir e c to r de l a e s c u e la o p o r
el s a r g e n to in s tr u c t o r : é s ta n o es u n a e sp ecie d e to r ­
t u r a fís ic a . E s u n a fa c u lta d d e n tr o d el n iñ o que
re sp o n d e a l a s im p a tía y a l a m o r, a la in te lig e n te
d u alid ad d el n iñ o . P o r e s t a r a z ó n e l m a e s tr o d eb e s e r
p r im e r a m e n te u n a p e rs o n a y n o u n p ed ago go , un
a m ig o e n v ez de u n m a e s tr o o m a e s tr a , u n c o la b o r a ­
d o r in fin ita m e n te p a c ie n te . D ich o de u n a fo r m a m ás
s e c a y m á s p ed an te , e l fin de l a e d u c a ció n e s e l de.v
c u b r ir e l tipo p sico ló g ico d el n iñ o y p e r m itir a ca d a
tip o s u lín e a n a t u r a l de d e s a r r o llo ,'s u fo r m a n a tu r a l
d e in te g r a c ió n . E s e es el v e rd a d e ro s ig n ific a d o de la
lib e r ta d e n la e d u ca ció n .
P o r e s t a m is m a ra z ó n el a r te de lo s n iñ o s e s su p re ­
m a m e n te im p o r ta n te : e s e l m á s te m p r a n o y m á s
e x a c t o In d ice de l a p sic o lo g ía in d iv id u a l in f a n til. U n a
vez co n o cid a la te n d e n c ia p s ic o ló g ic a o in c lin a c ió n del
n iñ o , s u p ro p ia in d iv id u a lid a d puede s e r d e s a rro lla d a
p o r la d is c ip lin a d el a r te , h a s t a q u e a d q u ie re s u p ro ­
p ia fo r m a y b e lle z a q u e e s su ú n ic a c o n trib u c ió n a la s
b e lle z a s de l a n a tu r a le z a h u m a n a . E sto , n a lu r a l-
m e n le , es l a a n títe s is d e e s a s d o c tr in a s to t a lit a r ia s de
e d u c a ció n (n o co n fin a d a s a lo s p a íse s to ta lita r io s ) que
p r o c u r a n im p o n e r u n c o n ce p to ú n ic o de la n a tu r a le z a
h u m a n a s o b r e la v a rie d a d in fin ita d e la s p e rs o n a s
h u m anas.
E l a r t e d el n iñ o , p o r ta n to , es s u p a s a p o rte p a r a la
lib e rta d , p a r a e l g o ce com p leto, p a r a to d as s u s h a b ili­
d ades y ta le n to s , p a r a su v e r d a d e r a y e s ta b le fe lic i­
d ad e n la vid.a a d u lta . E l a r t e co n d u ce a l n iñ o fu e r a
de s í m is m o . P u ed e m a n ife s ta r s e com o la s o la a c ti­
v id ad in d iv id u al, com o la a b s o r c ió n p ro p ia d el n iñ o
e n g a r a b a t e a r so b re u n ped azo de pap el. P e r o el n iñ o
g a r a b a t e a p a r a c o m u n ic a r su m u nd o in t e r io r a u n
e sp e c ta d o r p o r e l que s ie n te s im p a tía s , a los p a d re s
d e q u ie n e s e sp e r a u n a r e s p u e s ta de a c e p ta c ió n .
M u y a m en u d o , p o r d e s g r a c ia , so la m e n te re c ib e n
in d ife r e n c ia o rld ic u liz a c íó n . N ad a es m a s d e s m o r a li­
z ad o r p a r a e l e sp íritu d el n iñ o q u e e l m e n o s p re c io de
lo s p a d re s o m a e s tr o s h a c ia e so s e s fu e rz o s de e x p r e ­
s ió n c r e a d o r a . E s te e s u n a s p e c tS c r im in a l q u e e s tr o ­
p e a la to ta lid a d d e n u e s t r a c u ltu r a y c iv iliz a c ió n , y
q u e. e n in i o p in ió n , es la c a u s a de n u e s t r a d e s in te ­
g r a c ió n s o c ia l. S e m b ra m o s la s e m illa d e la d esu n ió n
e n l a g u a r d e r ía y e n la e scu e la , con n u e s t r a v an id ad
s u p e r io r de ad u lto . S e p a ra m o s la in te lig e n c ia de la
s e n sib ilid a d de n u e s tro s n iñ o s, c re a m o s « h o m b re s r e s ­
q u e b ra ja d o s » (e sq u iz o fré n ic o s, p a r a d a r le s u n n o m b re
p sico ló g ico ) y e n to n c e s n o s d em o s c u e n ta de que no
te n e m o s u n id ad so cia l.
N o so tro s em p ezam o s n u e s t r a v id a e n u n id ad , la
u n id ad fís ic a d e l a m a d re y el n iñ o , a la q u e c o r r e s ­
pond e l a u n id ad e m o c io n a l d el a m o r. N o so tro s d e b e ría ­
m o s c o n s t r u ir s o b re e s a u n id a d o rig in a l, h a c ié n d o la
e x te n s iv a p rim e r o o l a fa m ilia , d ond e la s s e m illa s dcl
odio son ta n fá c ilm e n te y ta n a m en u d o .sem brad as,
d esp u és a l a e s c u e la y p o r e ta p a s a i cam p o , a l ta lle r,
a la a ld e a y a toda la com u n id ad . P e r o la s b a s e s de
la u n id ad e n c a d a e ta p a s u c e s iv a , com o e n la p r im e r a
e ta p a , so n la s fa c u lta d e s c r e a d o r a s . N o so tro s n o s u n i­
m os p a r a c r e a r , y la n o rm a de la c r e a c ió n se e n c u e n ­
t r a e n l a n a tu r a le z a y d e s c u b rim o s y n o s a ca m o d a -
m o s a e s ta n o r m a p o r m e d io de tod os lo s m éto d o s de
la a c tiv id a d a r t ís t ic a ; p o r l a m ú sic a , p o r el b a ile , el
te a tr o , m á s ta m b ié n tr a b a ja n d o y v iv ie n d o junto-s,
que, e n u n a c iv iliz a c ió n s a n a , e sto s ta m b ié n s o n a r te s
de l a m is m a n o rm a n a tu ra l.
H E R B E R T READ
 CENIT
EL “IMPERIALISMO” LITERARIO
_ n A R A e x p o n e r en 140 p é g im is lu o b r a y
? l a p e rs o n a lid a d de B a lz a c y D ic k e n s
I V- q u e, c o n D o s lo ie v s k i, s o n lo s m á s
■ n a r a c le r is tic o s n o v e lis ta s d el sig lo X I X ,
J a W S t e fa n Z w cig n o s h a d em o strad o que
e l e n s a y o es 'a fo r m a m á s a p ro p ia d a
y ■ p a r a u n lit e r a t o d otad o de g r a n d e s
/ JB g V '( c u a lid a d e s de c r ític o p sicó log o . E n lu -
g 3-f d e u n e stu d io h a s ta c ie r to p u nto
á rid o p o r la o p e ra c ió n de d o siñ c a r
la s c u a lid a d e s y lo s d efe cto s, p o r e l a n á lis is de los
m o tiv o s y e x p o s ic io n e s c o m p a ra tiv a s . Z w eig n o s h a
o fre cid o u n u cu ad ro sin ó p tic o » de l a o b r a s de B a lz a c
y la s de D in ken s. P o r in te rm e d io de la s im p a tía in tu i­
tiv a , p e n e tró e n e l e s p íritu d el e s c r it o r , d escu b rie n d o
lo s tra z o s d o m in a n te s de l a p e rs o n a lid a d c re a d o ra ,
pudiendo de e s t a m a n e r a e x p lic a r , s in p e d a n te ría ,
lo r qué B a lz a c n o s h a dado e l fre s c o m o n u m e n ta l de
a «C om ed ia H u m a n a » , y D ic k e n s la s d e s c rip cio n e s
m in u cio s a s y s o le a d a s e n <iDavid C ooperfleld » o
"M rs. P ick w i'ck ».
K l p ro c e d im ie n to c r itic o de Z w eig e s, en p r im e r
lu g a r, p sico ló g ico . E s to e s n a tu i a l, s i re c o n o c e m o s el
don de in v e s tig a c ió n d e la s a lm a s y c o n c ie n c ia s , de
Zwtíig, a u to r de c u e n to s com o «A m ok» o « L a n o ch e
f a n tá s tic a » . E l p o n e de m a n ifie sto la s m is m a s c u a li­
d ades en lo s e n s a y o s s o b r e B a lz a c y D ick e n s, A lg u n as
v e ce s te n e m o s l a im p re s ió n de q u e leem o s u n cu en to,
ta n v iv a s y lu m in o s a s s o n a lg u n a s de la s p á g in a s
co n .saarad as a e s to s n o v e lis ta s q u e, a b a rc a n d o ca d a
u n o u n m u n d o p ro p io , p u ed en s e r v ir e llo s m ism o s
de m o tiv o l it e r a r io .
B a lz a c h a sid o te stig o de la ep o p ey a n a p o le ó n ica ,
l i n a m o n .stru o sa v o lu n ta d de p o te n c ia h e r v ía e n su
pecho. U n a v o lu n ta d q u e p ro p e n d ía h a c ia lo ab so lu to ,
d esd eñaiid o p u es l a s m e n u d e n cia s , la s c o s a s a is la d a s .
P a r a n o p e rd e r n a d a de la in m e n s a v a rie d a d dol
m und o, tu v o B a lz a c q u e s im p lific a r y c o m p r im ir ia
v id a, p a r a d a rn o s tip o s y sím b o los. N u cin g e n es ei
b a n q u e ro , G o b se ck e s e l u s u r e ro , H o ra c io B ia n c h o n es
ei m éd ico.
T o d o s lo s h é ro e s d e B a lz a c son com o e l a c e r o ; fo r ­
ja d o s p o r la ú n ic a p asió n , h a s ta el triu n fo o h a s l a el
fra c a s o . « L a in te n sid a d , la v o lu n ta d e s lo ú n ic o que
in t e r e s a ; e lla s p e r te n e c e n a l h o m b re , m ie n t r a s que el
é x ito y l a g lo r ia n a d a s ig n ific a n p o r p e r te n e c e r a la
ca su a lid a d .» E s t a f r a s e de Z w eig re s u m e l a filo so fía
p r á c t ic a de B a lz a c . S u s h é ro e s son , p u es, m o n o m a n ia ­
c o s ; tie n e n u n a s o la p a sió n . S i ello s s a le n d e l a p asió n ,
c a e n v e n cid o s. C u a lq u ie r s e n tim ie n to , c u a lq u ie r ilu ­
sió n , c u a lq u ie r in s tin to de la \i du p u ed e s e r v ir a e
le m a a B a lz a c , s ie m p re que tien d a a lo ab so lu to . Rsl.a
sed de lo ab so lu to co n d u ce a B a lz a c h a c ia m u ch o s
s u p e rn o r m a le s, h a c ia e sa m ís tic a re a liz a c ió n de a lg u ­
n a s v e rd a d e s q u e a p e n a s p e rc ib im o s e n n u e s tr a v id a
c o tid ia n a . Z w eig in v e s tig a c o n d elicad eza ta m b ié n la
m o n o m a n ía d e B a lz a c , q u e, e n su e sp lé n d id a p o b re za,
ag o b iad o p o r la s d eu d as, c re ó s e s u p ro p io u n iv e rs o ;
e n los 80 v o lú iu e iie s h a fija d o la s re a lid a d e s c re a d a s
Ayuntamiento de Madrid
1149
p o r é l a l m a r g e n y h a s ta fu e r a d el m u nd o q u e n o h a
q u e rid o re c ib irlo .
«E n n in g ú n p o eta íp u es la v e rd a d e s q u e e s te n o v e ­
lis t a e r a , s o b re todo, p o e ta ) h a sid o t a n tu e r te e s a in ­
te n sid ad de a b s o r c ió n e n su p ro p ia o b ra , e n n in g u n o
la a lu c in a c ió n h a e sta d o m á s c e r c a de i a v e rd a d e ra
ilu sió n »
A t r a v é s de s u s o b ra s . B a lz a c se o lv id a d e su in m e n ­
s a sed de v iv ir , de ese d eseo que la t ía e n su s e r . S u
a n a r q u is m o e r a lú cid o, v o lu n ta rio , in d ife r e n te a toda
m o r a o a n te c u a lq u ie r n o r m a s o c ia l. Ig u a l q u e sus
h é ro e s . B a lz a c se d e rru m b ó p o r el e x c e so de s u pasiu n ,
p o r lo q u e p o d ría m o s lla m a r su « im p e ria lis m o » ; h a
q u e rid o v e n c e r la s re a lid a d e s s o c ia le s, c re a n d o so b re
e lla s u n m u n d o p ro p io e n e l que a lg u n o s m illa r e s de
p e r s o n a je s se « d e v o ra b a n e n tr e si, c u a l a r a ñ a s e n c e ­
r r a d a s e n u n a o lla » . ,
B a lz a c , com o ta m b ié n D o sto ie v sk i, o b s tin á b a s e eii
l a c o n ce p c ió n de la n o v e la com o e n c ip lo p e d ia del
m u n d o in te r io r . E l e le m e n to e ró tico , q u e p re d o m in a b a
e n l a m a y o r p a r t e de lo s n o v e lis ta s , s i e s <|uc n o n a
sid o re e m p la z a d o , p o r lo m e n o s fu é a c o m p a ñ a d o del
e le m e n to m o n e ta r io . B a lz a c h a d e s c rito la s g r a n d e s
lu c h a s d el d in ero , e n la s que «se d e s p ilfa r r a n o tr a s
t a n t a s e n e r g ía s com o la s g a s ta d a s e n la s g u e r r a s de
A u s te ilitz o W a te rlo o » . E l p a ra le lis m o c o n N apoleón
es tra z a d o p o r Z w eig h a s ta e l fin a l d el estu d io , s in
l a r c c e r fo rzad o . L o que N ap o león r e p r e s e n ta e n la
lis 'o r l a , lo r e p r e s e n ta B a lz a c e n la l i t e r a t u r a : u n a
ép o ca, u n a g e n e r a c ió n . N a d ie , a n te s d e B a lz a c , in te n tó
u n a e m p r e sa m e tó d ic a ta n g r a n d io s a . S u o b r a con s­
titu y e u n a p re c io s a h e r e n c ia p a r a tod os y ta m b ié n
p a r a lo s d ra m a tu rg o s q u e p o d rá n e n c o n tr a r e n e lla
c e n te n a r e s de m o tiv o s tr á g ic o s ; y ta m b ié n lo s sa b io s
se b e n e fic ia r á n c o n l a m is m a , p o r h a b e r le s o fre cid o
ta n to s p ro b le m a s p sico ló g ico s y t a n t a s id e a s «u tó p i­
ca s» . I.o s p o e ta s, em p ero, e n c o n t r a r á n e n la o b r a de
B a lz a c l a m á s v a lio s a de la s m in a s , B a lz a c . p o r e n ­
c im a de todo, e r a u n im a g in a tiv o , u n v is io n a r io . E l
hu d ic h o : «E l que e n lodo m o m e n to pu ed o tr a n s fo r m a r
,su.s p e n s a m ie n to s e n a c c io n e s, es u n g en io .» N o h a
te rm in a d o s u o b r a p o rq u e «se h a b r ía s e m e ja d o d em a­
siad o a D ios». P e r o , c o n clu y e Z w eig, tu l com o a p a ­
re c ió , s u o b r a c o n s titu y e u n e s tim u la n te e x tr a o r d in a ­
rio y «el. m á s g ra n d io so de lo s e je m p lo s q u e u n a v o lu n ­
tad c r e a d o r a p o d ría e n c o n t r a r e n su r u t a h a c ia lo
in a c c e s ib le » .
E l m is m o iu le r é s r e v is te e l e n s a y o c o n sa g ra d o a
D ick e n s. d ia m e tr a ln ie n te o p u esto a B a lz a c p o r su
o b ra , q u e r e f le ja o t r a socied ad , y p o r su p e rs o n a lid a d
q u e e s a n típ o d a de u n h é ro e d e la v o lu n ta d .
D ic k e n s re p r e s e n ta «la id e n tific a c ió n de u n h o m b re
de g e n io c o n la s tra d ic io n e s de su ép o ca». E x p r e s a la
m o r a l, la e s té tic a , la s id e a s y e l s e n tim ie n to v it a l de
I n g l a t e r r a de la é p o ca r e la tiv a m e n te t r a n q u ila y
s u p e rs a tu n id a d u r a n te e l re in a d o d e V ic to r ia . I .a
p.sicología d e e sa ép o ca es p u e s ta e n e v id e n c ia de u n a
 1420
CENIT
m a n c i a a d m ir a b le 'd e sp u é s d el f r a c a s o de N apoleón
y l a fu n d a c ió n d el im p e rio c o lo n ia l). S h a k e s p e a r e
fia tra z a d o i a I n g la t e r r a I s a b e lín a : p o d e ro sa a m b i-
c io s a de a c c io n e s , ten ien d o u n a s e n sib ilid a d fr e s c a .
L a I n g l a t e r r a v ie t o r ia n a e s p ru d e n te, a p a c ig u a d a ,
ru rn ia n d o s u s re c u e rd o s g lo rio so s, d efen d ien d o su s
t ra d ic io n e s y c o n u n a m o r a l ríg id a , c o n u n a s e n s u a li­
dad c o m p rim id a , h ip ó c rita . L a o b ra de D ic k e n s se
h a lla fu n d a d a en e s t a tr a d ic ió n s e c u la r in g le s a ; e lla
e x p r e s a « e sa v o lu n ta d in c o n s c ie n te — la v o lu n ta d tr o ­
ca d a e n a r t e — d e s u n a c ió n » . A s í se e x p lic a la in ­
m e n s a p o p u la rid a d e q u e gozó desde ei p rin c ip io el
a u to r de O liv e r T w is t. D ic k e n s e s e l s ím b o lo de la
I n g la t e r r a b u r g u e s a , p ru d e n te , h a r ta , m ie n t r a s que
S h a k e s p e a r e e n c a r n a a l a I n g la t e r r a h e ro ic a , a m b i­
c io sa , s a n g u in a r ia .
P o r h a b e r seg u id o p a s a a p aso a la tra d ic ió n ,
U ic k e n s h a c o n q u ista d o los la u r e le s que n o h a podido
te n e r e n I n g l a t e r r a u n B y r o n , u n S ch e le y , u n W ild e
v e rd a d e ro s a r is t ó c r a t a s del a r te . D ick e n s n o e r a u n
tr á g ic o s in o u n s e n tim e n ta l. E n él la fe lic id a d e r a
sin ó n im o de c o n te m p la ció n , la e s té tic a la co n fu n d ía
c o n la m o r a l, el se n su a lis m o c o n el pudoi’. el a m o r
c o n e l c a s a m ie n to ... L o s h é ro e s de B a lz a c tie n e n u n
te m p e ra m e n to n a p o le ó n ico , r e v o lu c io n a r io . L o s de
U o sío ie v c k l s o n e x tá tic o s , h u m illa d o s que b u s c a n la
s a lv a c ió n . L o s h é ro e s d e D ic k e n s so n m o d esto s, ta n
m o d e sto s — y s a tis fe c h o s « si tie n e n cie n lib r a s a n u a ­
les, u n a m u je r s im p á tic a , u n a d o ce n a de h ijo s.... u n
poco de v e r d e e n l a v e n ta n a , u n ja rd in c ito ..., p o ca
feh cid ad ». E s e l id e a l d el pequ eñ o o del g r a n b u rg u é s.
E s te m u nd o h u b ie s e sid o in s o p o rta b le , s i D ic k e n s
h u b ie r a a r r o ja d o s o b re e l m is m o e l v e lo m u ltic o lo r de
m p o esía. P o r s o b r e la c o tid ia n a m o n o to n ía de la v id a
de ta n to s m illo n e s de h o m b re s sim p les, él h a d esp a­
rr a m a d o <ilas c h is p e a n te s im á g e n e s de l a s e re n id a d
TRES MIL AÑ O S DE TERROR MILITAR
El giiaieii lamsiriKciiiii deciiiiics am s deinssigids
y fílósofo-s en el m u n d r e ¿ t e ? r
g e n te S Í S
E l 7 de m a r z o de 1739, N a d ri K ch a h r e v de P e r s in
e n tr ó e n D e h ii. H a b ie n d o ido a u n a i.u iz ? u ita f!.é
a ta c a d o a p e d ra d a s y ta m b ié n le tir a r o n a él. K1 P r ín ­
cip e, e n fu re cid o , o rd en ó u n a m a s a c r e g e n e r a l. Ksi a
m a s a c re , h a b ie n d o d u rad o o ch o h o ra s , fu é ta l la
m a ta n z a , que se ca lc u in m u r ie r o n 40.1)0(1 n c rs o n a s
N a d ir b c h a h t r a jo m á s te so ro s d e D eh li qim los esp a-
Ayuntamiento de Madrid
fe liz » , D ick cn a n o ig n o r a b a la s m is e r ia s s o c ia le s , la s
in ju s tic ia s , los od ios, la s p la g a s n a c io n a le s,. P o r in t e r ­
m e d io d el iihum ou r», p o r l a ir o n ía in d u lg e n te , p o r la
s á t i r a c o m p a s iv a , pudo s a lv a r su s e s c r ito s d e la s cen i-
za.s d el olvido. S in la u n iv e r s a liz a c ió n de s u s tipos,
D ic k e n s n o h u b ie r a podido c o n s e r v a r su luga.r e n la
lit e r a t u r a de la h u m a n id a d . P o r m u y e sp e c ífica m e n te
in g le s a que fu e r a su obra» e n e l fondo e lla e s e t e r n a ­
m e n te h u m a n a , m e r c e d a lo s id e a le s a n h e la d o s por
to d as la s g e n e r a c io n e s , y a lo s s e n tim ie n to s q u e p e r­
s is te n e n tod os lo s o s c u r o s c o ra z o n e s. D ic k e n s se h a
m a n te n id o en «el p lan o in te rm e d io e n tr e lo su b lim e
y lo b a n a l, e n lo s c a m in o s r e g u la r e s d el m u n d o te­
r r e s t r e , e n ln q u e e s p la c e n te r o y tie r n o , e n lo q u e es
c o n fo r ta b le y b u rg u és». E s to e s p o sib le e n l a tib ia
a tm ó s fe r a do u n im p e ria lis m o s o c ia l-p o lltic o llegado
a su apogeo. E l im p e ria lis m o g u e r r e r o de N ap o leó n
y e l im p e ria lis m o l it e r a r io de B a lz a c , se h a n d esplo­
m a d o e n e l m o m e n to c u lm in a n te , p o r e l e x c e so d e su
te n s ió n d in á m ic a .
He a q u í com o S te fa n Z w eig c ie r r a su e n s a y o ;
«A lg u n os c r o a n la fu e r z a , o tro s la p a z . C h a rles
D ic k e n s a d o rn ó p o é tic a m e n te u n m o m e n to d e paz
m u n d ia l. H oy, l a v id a es n u e v a m e n te a g ita d a , in q u ie ­
t a n te ; la s m á q u in a s h a ce n g r a n ru id o ; e l tie m p o a v a n ­
za c o n p a s o s ap resu rad o,?. P e r o e i id ilio es in m o r ta l,
p o r s e r la a le g r ía d e ia v id a . Com o e l c íelo a z u l des­
pu és de l a to rm e n ta , com o l a e t e r n a s e r e n id a d de la
v id a , el id ilio r e g r e s a d esp u és de to d as la s c r is is y
sa cu d id a s d el a lm a . De é s ta m a n e r a D ic k e n s v o lv e rá
s ie m p re de su o lvid o, cu a n d o los h o m b re s te n g a n
n e c e sid a d de a le g r ía y cu an d o , c a n sa d o s de los t r á ­
g ico s to rm e n to s d e l a p a sió n , q u ie r a n e s c u c h a r a u n
e n la s m á s b a n a le s co sa s, la m ú s ic a m is te r io s a de la
p oesía».
Eugen R E LG IS
’ C o n d orcet, L a v o is ie r,
fioles to m a ro n e n l a con qu i.sta de M éxico ... «S oy, d ecía,
e l que D io s e n v ía c o n tr a la s n a c io n e s s o b re la s c u a le s
q u ie re h a c e r c a e r su v e n g a n z a ...» E s te m is m o P rfn -
U n rn d cv o to : liizo t r a d u c ír a l p e rs a P a n ta -
iM oh am m ed M ad h y K H IS-
¿ n a d i r SCH A H, L o n d re s 1770.)
E n 1757, lo s r u s o s o cu p a n M em el. N ad a de ig u a l se
 CENIT
h a b ía v is to d esde lo s H unos, d ice u n h is to r ia d o r , se
c o lg a b a a los h a b ita n te s d esp u és de h a b e r le s c o r ­
tad o la n a r iz y la s o r e ja s , se le s a r r a n c a b a n la s p ie r ­
n a s , se le s a b r ía n la s e n tr a ñ a s y e l c o ra z ó n , (H erm án ,
G E S C H IC H T E D E S R U S S IS C H E N s i. (U olh a) t. V ,
p. 142.) E s to s h e ch o s fu e r o n c o n firm a d o s p o r el alto
fu n c io n a r io ru so R o s to p c h in e , q u e d e c la r ó : «L os so l­
d ados ru so s , m á s la d r o n e s d e c a m in o s q u e soldados,
r iv a liz a r o n v io le n ta m e n te con lo s p o lo n eses, y p ro n to
c o m e tie ro n m á s d e s m a n e s q u e ésto s. E n a m b a s p a r ­
te s, se m a ta , s a q u e a , v io la y r o b a e n n o m b re de la
re lig ió n .» (C O R R E S P O N Í)A N C K , M oscú, 1876.)
E n la m is m a ép oca. F e d e r ic o e l G ra n d e , e l r e y filó ­
sofo , r e q u is a re b a ñ o s de p o lo n e sa s p a r a p o b fa r la
P o m e ra n la e n donde, a l p a r e c e r , f a lt a n m u je r e s ; m ie n ­
t r a s que lo s ju e c e s p o lo n eses d eb e n p r e s t a r ju r a m e n to
a A u s tria y c a s t ig a r a s u s d e s g ra c ia d o s c o m p a trio ta s.
(A rn e th , G E S C H IC H T E M A R IA T H E R E S A . t. V IH .)
E n c u a n to a la s tro p a s fr a n c e s a s q u e ta m b ié n p a r t i ­
c ip a r o n e n e s ta g u e r r a , n o s e m b r a r o n p re c is a m e n te
la a le g r ía a su p aso, s i h e m o s de c r e e r a q u e lla c a r t a
d el conde S a in t-G e r m a in q u e d ic e : « E l lu g a r, a t r e in t a
m illa s a l a red o n d a h a sid o sa q u e a d o y a r r u in a d o
c o m o s i e l fu e g o h u b ie s e p a sa d o p o r a llí.» «E sta m o s
ro d ead o s de colg ad os», d ic e o tr o te s tig o : «se m a s a c r a ­
b a a la s m u je r e s y a lo s n iñ o s a l v e r le s o p o n e r r e s is ­
te n c ia a l sa q u e o de la s c a sa s » . (G rim m , v e r a S a in te -
B e u v e e n C A U S E R IE S DU L U N D I, t. V il.)
E n 1771, s a n g r ie n t a s e sc e n a s tu v ie ro n lu g a r e n I n ­
d ia, m o tiv a d a s p o r e l g o b e rn a d o r W a r r e n H a stin s ,
in ca p a z de l a m e n o r p ied ad . E l su elo dcl In d o s tá n fu é
sem b ra d o d e c a d á v e r e s ; n a c io n e s e n te r a s d e s a p a re ­
c ie r o n . E l 4 de a b r il de 1876, e l fa m b so B u r k e , ap oyad o
p o r S h e rid a n , p r e s e n ta b a c o n t r a H a stin g s u n a d e n u n ­
c ia que fq im a b a u n v o lu m e n in -S ” y r e la t a b a u n g r a n
n ú m e ro de a c to s de i n ju s t ic ia y de c ru e ld a d . S e
n a r r a b a a llí, la d e s tru c c ió n to ta l d e lo s in o fe n siv o s
h a b ita n te s de N o h illn s y F a r r u k a b a d , com o ta m b ié n
e n e l re in a d o de U da, u n o de lo s m á s r ic o s y m á s h e r ­
m o so s de la In d ia , y q u e lo s in g le se s c o n v ie r tie r o n en
d esierto .
E n e se tiem p o , lo s c o n q u ista d o re s e sp a ñ o le s diez­
m a b a n e l P e r ú , h a c ie n d o p e r e c e r b a jo lo s m a lo s t r a ­
to s, a los p o b re s in d io s o b lig a d o s a t r a b a ja r e n la s
m in a s p a r a s a tis fa c e r su in s a c ia b le a v a r ic ia . L o s
I n c a s , re b e la d o s e n 1770, por C a n d o rc a n q u i, fu e r o n
a tro z m e n te m a s a c ra d o s ... (W . P r e s c o tl, H IS T O IR E DE
I-A C O N 'Q U ETE D U P E R O U . 1847.) ¡1).
H ) Sobre la Invasión de A m erindia (hoy A m érica) por
•os barbaros europeos (ibéricos, sajo n es y escandinavos),
se d eja m ucho e n el tin tero . L a invasión de Ame-
í m crim íneles europeos, sedientos de oro e h ijo s
legitim í» de la Inquisición y de las religiones fa n á tica s, es
uno de los crím enes m ás horrendos que reg istra la histo ria
real de la hum anidad. L os indígenas de n atu ral pacífico,
engañados, im placablem ente perseguidos, asesinados,
quemados sus poblados y destruida su civilización con la
f “ ria y el vandalism o exterm lnador de que h a n hecho gala
los bárbaros europeos en todos los tiem pos. «Am érica» de
hoy, es u n a Europa tran sp lan tad a, con sus vicios y sus
taras. L a verdadera A m érica, e stá en ru inas o refugiada
e n la selva virgen.
E n tre los indios que opusieron m ás resistencia a los b á r­
baros están los araucanos andinos, raza rebelde y lib er­
ta ria , que n u n ca se h a plegado a la barbarie invasora.
I x » chavantes, tam b ién en pleno M atto Grosso, no quie­
ren saber nad a con la «civilización» de los b ^ b a ro s euro­
peos. (Consúltese a l historiad or B ello n l y a R . G avilán;
«La invasión de A m érica por los bárbaros escitas», 1949).
- ( N . del T .).
Ayuntamiento de Madrid
1421
E n 1778, e l p rin c ip e P o te m k in e , to m ó la c iu d a d tu r c a
de O tc b a k o f, q u e a s e d ia b a h a c ia s e is m e se s. E r a u n
e ru d ito que se a la b a b a e n s e r g r a n lit e r a t o y te n e r
d elicad e za... E s te «filósofo m ilita r » , que tra d u jo L a
E lo ís a de R o u sse a u , h izo s a q u e a r l a c iu d a d ; m á s de
6.000 h a b ita n te s fu e r o n m a s a c ra d o s . L a f u r ia d e los
sold ad o s ru so s e r a ta l que dos d ías d esp u és d el a sa lto ,
cu a n d o e n c o n tr a b a n n iñ o s tu r c o s esco n d id os en alg ú n
re d u cto , e n a lg ú n s u b te rrá n e o , lo s a g a r r a b a n y , la n ­
zán d o lo s a l a ir e , le s c la v a b a n a l c a e r su s b a y o n e ta s ,
g r ita n d o : «al m e n o s é s ta s n o h a r á n d añ o a lo s c r is ­
tia n o s» , (Z in k e ise n , G E S C H IC H T E D E S O SM A N I-
CH EN R „ to V I , p. 558.)
E l e je m p lo d e P o te m k in e , d ebía s e r seg u id o p o r el
fa m o s o g e n e r a l S o u v a ro v , q u e fu é lla m a d o «el a h o r­
cad o r», d u ra n te la fe ro z r e p r e s ió n de la in s u r r e c c ió n
p o lo n e sa . E l 22 de d ic ie m b re d e 1790, S o u v a ro v , se
apod pró de la ciu d ad r u m a n a d e l.sm ail, e n e l D an u ­
b io ; m a s a c ra n d o a los h a b ita n te s e n e l c u rs o d e u n a
de la s m á s n o ta b le s c a r n ic e r ía s de a q u e l sig lo que
c o n ta b a m u c h a s y m u y fa m o s a s . (L a n g e ro n . JO U R N A L
D E L A S . C A M PA G N E D E B E S S A R A B IE , 1790.) P o r
u n a e x l r a i la a b e r r a c ió n , la R u s ia d e lo s s o v i d s , e d i­
fica h o y e s ta tu a s a e ste a tr o z m a s a c r a d o r de h o m b re s.
E n 1792, e l e jé r c it o f r a n c é s de M o n te sq u ieu , p e n e tra
en S a v o y a , e sp a rcie n d o p o r d o q u ier, la fa m o s a p ro ­
c la m a c ió n ; « E n n o m b re d e la n a c ió n fr a n c e s a , g u e r r a
a lo s d esp o tas y libe_rlad a los p u eb los.» E r a e l 22 do
s e p tie m b r e ; e l '24 de n o v ie m b re , e l g e n e r a l Ans'elm e,
q u e e s ta b a b a jo la s ó rd e n e s de M o n te sq u ieu , s a q u e a b a
e in c e n d ia b a lu ciu d ad d e O n e ille . (C. de F rie s s-C o -
lo n n a , D IC. H IS T ., LA S A V O IE , p. 332.)
L a s re g io n e s a le m a n a s de l a o r illa iz q u ie rd a del
R h in fu e r o n p ro n to som etid a.s a id é n tic o ré g im e n . E l
c o n v e n c io n a l B a u d o t c r e ía que « v e n c e r a l e n e m ig o y
v iv ir a c o s ta d e él, es v e n c e r lo dos v e ce s» . L o s de la
c o a lic ió n fu e r o n , e n este sen tid o , v e n cid o s a fo n d o , en
a q u e lla s in fe lic e s re g io n e s d e T ro v e s y d cl P a la tin a d o .
Todo lo que p o d ía s e r llev ad o , fu é c o n fisc a d o y t r a n s ­
fe rid o a F r a n c ia . E s t a o cu p a c ió n p u ed e s e r c o n si­
d e ra d a , d ice u n c o n v e n c io n a l (R A P P O R T D E D EC­
K E R , 13 de ju n io de 1795) com o u n a m o n to n a m ie n to
de a tro c id a d e s , b a rb a rid a d e s , e je c u c io n e s , ro b o s y
r a p iñ a s . L a fa m o s a m á x im a « P a z a la s chozos» (1) sólo
fu é el d is fra z m e n tiro s o d e u n a b a n d a de c ín ic o s c h a r ­
la ta n e s . L o s cam pe.sinos fu e r o n to ta lm e n te saque¿i-
dos. s u s c a s a s ro b a d a s desde c j g r a n e r o h a s t a la
b o d eg a, se a r r a n c a i'o n y « e v a cu a ro n » h a s ta la s m is ­
m a s c e r r a d u r a s y p u e rta s.
H u b o u n v e rd a d e ro d ese n g a ñ o e n t r e los p u eb lo s que
r e c ib ie r o n c o n en lu sia.sm o l a n o tic ia d el tr iu n fo de
la R e p ú b lic a , y que lu eg o tu v ie ro n que h u ir a l o tro
lad o d el R h in . G o ellie, h a d e s c rito e s to s s o m b río s días
c o n u n in o lv id a b le c u a d ro , e n su in m o r ta l o b r a H er-
m a n n y D o ro te a.
U n a p ro c la m a c ió n d el 30 v e n d im ia r io , d ecía, e n el
uño I I I , a los p u eb lo s; «Loa fr a n c e s e s n o v ie n e n com o
d o m in a d o re s, sin o com o lie rm a n o a , y os p o d éis u n i r .i
e llo s c o n e n t e r a co n fia n z a .» P e r o la « g u e r r a d e la s
c o n fis c a cio n e s» , e n e l n o r te com o e n e l s u r, a b r ía
p e rs p e c tiv a s irtgo d ife re n te s . «Loa frú ncese.?, d ic e un
sa v o y a rd o , n o h a n d ejad o n i u n g r a n o de trig o , n i un
b u e y , n i u n a g a llin a , iii u n u le iis ilio , n i n a d a d e ropa.
S e h a saq u ead o la s ch o z a s corno los c a s tillo s . L a h o rd a
h a c o m e tid o l a b a i b a r i e h a s ta de d e s v e s tir a lo s c a m ­
p e sin o s que en(x>ntrMban p o r los c a m in o s , h o m b re s y
111 ije r e s , que c a ía n e n s u m an o .» (B e a u re g a r d , UN
H oM .M E D 'A U T R E F O IS , p. 262.)
(1) «P aix anx chaum iéres».— (N. del T .).
 1422 CENIT
E n G ip u zco a y V iz c a y a , lo s h a b ita n te s s e h a b la n
con fiad o e n la s p r o c la m a s q u e d e c ía n : « L a s p e rs o n a s ,
p ro p ied ad es, c o s tu m b re s y c r e e n c ia s s e r á n re s p e ­
tad as.» S in e m b a r g o la fe ro c id a d de lo s o c u p a n te s fu é
a u n m á s fe ro z q u e e n e l R h in , c u a l d e s c rib e T u liie n
(R E V U E HlST.p i, X i , p. 317). H ubo d e p o rta cio n e s , s t
c e r r a r o n la s ig le sia s, se Uetuvo a los sa ce rd o te s,
s e e v a c u a r o n la s r e lig io s a s e n c a r r e t a s ro d e a d a s de
p iq u e te s de b u s a rd o s, m ed id as im p ro p ia s p a r a p ro ­
v o c a r la s im p a tía d e a q u e l p u eblo ta n re lig io s o ; e m ­
p e ro , lo que e s p e o r, se q u e m a ro n lo s p u eb lo s y se
v io la ro n a la s m u je r e s .
E n C a ta lu ñ a , ciu d a d e s, a ld e a s y p u eb lo s, e s ta b a n
d e s ie rto s. E l p u eb lo h u ía , c a rg a d o de todo lo q u e podía
lle v a r s e e in c e n d ia n d o lo s o b je to s y Ja c o m id a que no
podía lle v a rs e . E n e s t a ép o ca, e r a ta n g ra n d e e l t e r r o r
que in s p ir a b a e l sólo n o m b r e d e fr a n c e s e s q u e a l solo
a n u n c io de F o s c a r in i, e n 17% , d e que la s tro p a s f r a n ­
c e s a s a tr a v e s a r ía n \ e r o n a lícom o am ig o s», u n e sp a n ­
toso p á n ico se a p o d eró de l a p o b la ció n . L o s v é n e to s,
d ice U a ri, n o h a b ía n tenid o t a n to t e r r o r cu a n d o A lila ,
com o el q u e te m a n lo s h a b ita n te s d e e s ta s p ro v in c ia s ,
q u e h a b ía n y a co n o cid o io s d esó rd e n e s de la sold a-
u e s ca fr a n c e s a y a le m a n a .
E n a q u e l m is in o tiem p o , los ru so s a c a b a n la d es­
tru c c ió n de P o lo n ia (1794). S u s tro p a s m a s a c r a r o n to­
do, a h o rc a n d o , sa q u e a n d o , v iolan d o e in cen d ian d o .
M u ch o s c u a d ro s p re c io s o s fu e r o n d esped azados, la s
b ib lio te c a s p illa d a s y d is p e rs a d a s . (A. C z a r to r y s k i,
M E M O IR E S , t. I , p. Ib i.) C o n tr a r ia m e n te a la s p ru n ie-
s a s h e c h a s , lo s r u s o s se lle v a r o n a n u m e ro s o s p ris io ­
n e r o s y e n c a r c e la r o n a todos lo s sosp ech o so s. I n t e r ­
m in a b le s co n v o y e s de eso s in fe lic e s fu e r o n e n c a m m a ü o s
h a c ia S ib e r ia .
D u ra n te e s ta s g u e r r a s , B é lg ic a , que h a b ía ten id o
t r e s in v a sio n e s e n d os añ o s, s e e n c o n tr a b a e n ta l
e sta d o de a g o ta n iie iilo q u e u n sold ado, e s c r ib ía : «L a
m a y o r ía d e io s h a b ita n te s no tie n e n c a s a s , y a u n , g r a ­
c ia s que n o h a n p e rd id o l a v id a . C o m p aro a i e n e m ig o
a u n a g r a n iz a d a , q u e n o d e ja n a d a p o r donde p asa.»
(JO U R N A L D E B K lC A R D , p o r L . L a r c h e y , p . 117.) A
p e s a r de e s t a e s p a n to s a m is e r ia , lo s in fe lic e s b e lg a s
d eb ía n a u n p a g a r a i a R e p ú b lic a fr a n c e s a , e x o r b ita n ­
te s s u m a s que e r a n o b te n id a s m e d ia n te r e s c a te s y
o b lig an d o a l p a is d e t a l m odo q u e, la s p o b la cio n e s
d e se sp e ra u a s r e c o n o c ía n , q u e n u n c a h a b ía n su frid o
ta n to s rig o r e s de p a r t e d e lo s tir a n o s q u e, e n o tro s
tiem p o s, la s h a b la n o p rim id o . (B U K G N E T . c. X X I I .)
L o s b e lg a s, h ic ie r o n la m is iiía e x p e r ie n c ia q u e e l b u e n
pu eblo rn iluiiés, que n o s a b ia , a ic e S te n d iiu l, que la
p r e s e n c ia de u n e jé r c ito , a u n el lla m a d o « lib e ra d o r» ,
es s ie m p re u n a caiam iau Q ...
E n 1799, los fr a n c e s e s se a d u e ñ a ro n de I s e r n ia , c iu ­
dad i t a lia n a c e r c a d el V o ltu rn o . «Se' c o n cib e , d ice un
h is to r ia d o r, todo io q u e u n a r e s is te n c ia ta n re b e ld e
d eb ió p ro v o c a r com o e x c e so s d e J a p a r te de u n a so ld a ­
d e sc a ir r ita d a . E l g e n e r a l D u ch e sn e , no pudo im p e d ir
n i la s m a s a c r e s n i los saq u eo s.» (P li. L e B a s . DJC.
K N CYCL., t. I X .) M a s a c re s y p illa je s a c o m p a ñ a r o n
ta m b ié n a lo s tro p a s de G a u tie r, a tr a v é s d e ' o sc a n a .
C u and o e n tr ó B u n a p a r te e n F lo r e n c ia , la p r o v in c ia
h a b ia sid o d esp o ja d a de u n a g r a n p a r te de s u s c u a ­
d ro s y s u s e s ta tu a s , e n tr e e s ta s Ja V en u s de M ed icis
y v a n o s m a n u s c r ito s v a tio so s de la b ib lio te c a la u -
r e n lia n a . «A i a s e g u n d a In v a sió n d e lo s fr a n c e s e s ei
sa q u e o fu é a u n m a s c o n sid e ra b le .» (X . de F e lle r . DIC.
H IS T ., t. V . p. 78.)
E n N áp oles, lo s m is m o s e x c e so s fu e r o n co m etid o s,
a p e s a r de lo s e sfu e rz o s de lo s « c o la b o ra d o re s» que
e l in g lé s N eíso n t r a t ó lu eg o con la m a y o r cru e ld a d .
Ayuntamiento de Madrid
e n la R e s ta u r a c ió n de 1799. L u e g o de e s ta R e s t a u r a ­
ció n , la s b a r b a r ie s de los fr a n c e s e s fu e r o n a m p lia m e n ­
te s u p e ra d a s p o r la s de N elson y s u s v e rd u g o s, pues
M a r ía C a r o lin a e s tim a b a q u e n o h a b ía que t e n e r p ie ­
dad n i p a r a J a s m u je re s n i p a r a lo s n o m b re s - L o s
« la z z a to n i» e b rio s b a ila b a n f r e n á t i c a n ie n t e e n la s
c a lle s, a s e s in a n d o a los sosp ech oso s y d and o la tig a ­
zos a la s m u je r e s ... E l p u eb lo , d ic e u n te stig o , ib a a la s
e je c u c io n e s d e los co la ü o ra d u re s, com o a u n a fie s ta ; y
t a l e r a el h o r r o r in sp ira d o p o r e l sóio n o m b re d e ja c o ­
b in o , que la fu e r z a a r m a d a a p e n a s podía c o n te n e r la
la p id a c ió n de los con d en ad os e n e l c a m in o d el s u p li­
cio . (H ü ffer, D IE N E A P ü l-IT A N IS C H E R E P „ p, 3 0 y s.)
Com o todos lo s c o n q u ista d o re s q u e su b e n c u id a r su
p o p u larid ad , e n tre te n ie n d o la s ilu s io n e s d e s u s su b ­
d ito s, N ap o leó n , desde su Jleg ad u ul p od er, se a p re s u r ó
a p r o m e ie r la paz a u n pu eu lo que e s ta h a c a u s a d o de
ia g u e r r a . H izo a u n e je c u ta r p o r el e s t a tu a r lo C hau-
det, con g r a n a c o n ip a n a in ie n to de p u b licid ad , u n b a jo
re lie v e p a r a e l p a tio d el L o u v re que r e p r e iila b a la
paz. E s t a m a g n íh c a p ie z a d e p la te r ía , d eb ía s e r p ro n m
eclip sa d a p o r u n a e s ta tu a , d el m is m o a r t is t a , r e p r e ­
s e n ta n d o a q u e l « g ra n N ap oleón», q u e d eb ía o rg a n iz a r
a u n tu n ta s m a s a c re s .
P u r a c o m e n z a r, e l g e n i a l L e c le r c se fu é, en 1802, $
r e s ta b le c e r la e sc la v itu d e n S a n to D o m in g o , a p e s a r
d e s u s a n te r io r e s p ro m e sa s . Com o lo s n e g ro s s e re b e ­
la b a n d e n u evo , e l g e n e r a l R o clia m b e u u , co m e n zó la
« p a c ific a ció n » d e la isla . H ab ien d o tra c u s a d o en la
p r im e r a in te n to n a , h izo m a s a c r a r a oOO p r is io n e r o s de
a m b o s s e x o s, a c to de b a r b a r ie q u e m o tiv ó , p o r p a r te
de D e s a lin e s , a te r r ib le s r e p r e s a lia s . (P h . le B a s . DIC.
K N C Y C L ., t. X I I , p. 203.)
E l a ñ o 1807 s e in ic io c o n u n a r e c r u d e s c e n c ia de
g u e r r a s y d e s tru c c io n e s. L o s p ru s ia n o s a p e la r o n a
los ru so s c o n t r a N ap oleón. P e r o , e n la p a r le d e P ru -
s ia e n donde e s ta b a n los ru so s, e r a n a u n m á s tem idos
co m o a lia d o s q u e lo s fr a n c e s e s corno e n e m ig o s. A ta l
p u n to q u e H a rd e n b e rg e s c r ib ía a l z a r : «S e p re g u n ta
p o r to d as p a r le s com o es p o sib le q u e u n p r ín c ip e que
e s m o d elo de Jiu m an id ad , p u ed a p e r m itir ta n in n u m e ­
r a b le s e x c e s o s q u e, a rr u m a n d o el p a is de su aliad o ,
c o m p ro m e ta l a e x is t e n c ia y el in isin u h o n o r d el e jé r ­
cito .» (R a iik e , 17 d e m a y o d e 1807, t. V , p. 106.)
E n 1808, Jos fr a n c e s e s se ap o d e ra ro n de E v o ia , u n a
d e la s m á s p re c io s a s c iu d a d e s d el A le m te jo p o rtu g u és.
L a r e s is te n c ia de los d e fe n so re s, e n fu re c ió t e r r ib le ­
m e n te a lo s in v a s o re s , d ic e P h . L e B a s , M a s a c r a r o n
lodo s in p ied ad y la ciu d ad fu é lib r a d a s i sa q u e o , la
v io le n c ia y el in cen d io .
E n l a m is m o ép o ca, e l pu eblo de M ad rid , h a m b rie n to
a c a u s a de la o cu p a ció n , a m e n a z o c o n r e b e la r s e . M u­
r a l o rd e n ó a m e tr a lla r friu in e iite a los m udi ileflo s, los
c u a le s le h a b ía n re c ib id o u n te s c o n ta n to a fe c to . L os
« p a trio ta s» fu e r o n s a lv a je m e n te fu sila d o s, l a c a r n i ­
c e r ía fu é a tro z , D E M U R A T , p o r M . L ., 1816, p, 17.)
L a c u e s tió n e sp a ñ o la , d ebía p ro n to a p a r e c e r , dice
A lh e ric o V a r e n n e («QUAND L A F R A N G E Ü C C U P A IT
L ’E U R O P E » ), com o u n m o n u m e n ta l c irc u lo v icio so .
L o s a te n ta d o s de lo s h a b ita n te s , in s p ir a b a n a lo s f r a n ­
c e s e s r e p r e s a lia s fe ro c e s . F e ro c id a d q u e h a c ia re d o b la r
lo s a te n ta d o s, y a s i sie m p re ... L o s g e n e r a le s ir a n c e s e s
b a c ia n p o r s u p a r te c u a n to p od ían p o r e x a s p e r a r a
los h a b ita n te s . L a d u q u esa d e A b r a n le s , d ic e e n su s
M E M O K IA B ; <iEl g e n e r a l R o n s m , con u n a t r is te íe ro -
cid ad ro b a b a , s a q u e a b a y c o m e tía c u a n to p u ed e d es­
h o n r a r a l a h u m an id ad .» Y , en S a n t a E le n a , e l 3 de
a b r il de 1817, .Napoleón d e c la r a b a a l g e n e r a l M ontho-
lo n ; « H u b ie ra d ebid o fu s ila r a tod os m is g e n e r a le s . No
h a y n in g u n o q u e n o lo h a y a m e re c id o . F u é s u p illa je
 CENIT
lo que m e h izo p e rd e r a E sp a ñ a .» (M o n ib o lo n , M E ­
MO R E S D E S A IN T E -H E L E N E .)
E n 1809, l a fa m o s a m a r c h a s o b r e S c h o e n b rü n n , h izo
e l t e r r o r d e la s p o b la cio n e s . P o r to d as p a r te s N apoleón
a m e n a z a b a a lo s p u eb lo s c o n e je c a c io n e s m ilit a r e s y
h a c e r p ris io n e r o s . E s c r ib ía so b re esto a L e fe b v r e :
«T e m o q u e o s d e jé is e n g h fla r p o r e sto s c a n a lla s ... H ay
que q u e m a r y f u s ila r . Sed t e r r ib le y a c t u a r de ta l
m od o que po d am o s r e t i r a r d el T ir o l u n a p a r le do
n u e s tr a s tro p a s.» (L e c e s tr e , C .C .E.. 30 de ju lio de 1809.)
L a c a íd a y el In c e n d io 'd e M oscú , e n 1812, ilu stra n
s in g u la r m e n te la s « c ró n ic a s g u e r r e r a s » , e n u n sig lo
d e p o r s í r ic o e n t a l m a te r ia . L o s h a b ita n te s d ese s­
p e rad o s h u y e ro n a lo s b o sq u es, e n donde p e re c ie ro n
m á s de 100.000 a c a u s a d el frió , la f a t ig a y el h a m b re .
D u ra n te v a r io s d ía s l a c iu d a d fu é u n a in m e n s a h o ­
g u e ra , re p r e s e n ta n d o sólo la im a g e n d el d e so rd e n y
del c rim e n . L o s h is to r ia d o r e s fr a n c e s e s p re te n d e n v e r
e n e s to u n a c to de p a tr io tis m o co m etid o p o r los ru so s.
E l g o b e rn a d o r de M oscú , R o sto p ch ln e , e n u n lib r o
a p a re c id o en 1833 — e h is to r ia d o r e s com o K a r a m z in ,
s o s tie n e n e s ta v e rsió n — que e l fu eg o fu é p ren d id o por
lo s s a q u e a d o re s fr a n c e s e s . S e a com o fu e r e , u n o s y
o tro s e s tá n d e a cu e rd o s o b r e la s e sc e n a s h o rr o ro s a s ,
q ue se d e s a r r o lla r o n d esde M oscú a W iln a , e n donde
la so ld a d e sca h a m b r ie n ta sa q u e ó lo s alm a ce n e .s, d es­
tru y e n d o in n u m e r a b le s re c u rs o s e n su hu id a.
E . L a b a u m e , o fic ia l o rd e n a n z a d el p rín c ip e E u g e n io ,
d ice, e n u n lib r o a p a re c id o e n G én o v a (1814) «que el
g r a n e jé r c ito (« L a G ra n d e A rm ée») c o m e tió a c to s a b o ­
m in a b le s . C u e n to lo q u e h e v isto , d ice, y es b a jo el
re sp la n d o r d el in c e n d io d e M oscú que h e e s c r it o el
sa q u e o de a q u e lla ciu d ad .» T a m b ié n el s a rg e n to B o u r-
go g n e, d e c la r a e n s u s M E M O IR E S . h a b e r c o n se rv a d o
'Jú « c u e r d o in o lv id a b le d e l a r e t i r a d a : «No h u b ie r a
debido, d ice, p o r el h o n o r de la e sp e c ie h u m a n a , d es­
c r ib i r to d as a q u e lla s e sc e n a s de h o r r o r , p e ro m e he
hech o e l d e b e r de d e s c r ib ir c u a n to h e v isto .» Y n a r r a
e l c a lv a rio , en u n a c a r r e t e r a , d is p e rs a d a de o b je to s
p re c io s o s ab an d o n a d o s p o r los sa q u e a d o re s. H e rm o sa s
e d ic io n e s de V o lt a ír e , R o u ss e a u v B u ffo n , a b a n d o n a ­
d a s e n el b a rro ...
D u ra n te la r e t i r a d a d el g r a n e jé r c ito , e n L iib e ck , el
p n e r a l L a lle m a n d , h izo p u b lic a r y r o tu la r la a d v e r­
te n c ia s ig u ie n te ; «Al p r im e r c a ñ o n a z o lo s h a b ita n te s
s e r e fu g ia r á n e n su s c a s a s . T o d o s los que s e r á n e n c o n ­
tra d o s a fu e r a s e r á n fu sila d o s.» L a s ciu d ad es de Lü-
n e c k y H a m b u rg o fu e r o n m u lta d a s c o n u n a c o n tr i-
DUción de 48 y 6 m illo n e s. U n n ú m e ro b a s ta n te g ra n d e
fie p ris io n e r o s fu e r o n e n c e r r a d o s e n el v ie jo c a s tillo
Qe H am b u rg o , desde donde fu e r o n la n z a d o s a la s bod e­
g a s p u tr e fa c ta s de u n v ie jo n a v io situ a d o e n el c a n a l.
im ita c ió n d e la s in fa m ia s de los p o n tazg o s de
In g la te r r a ... D ap o u t, e x p u lso de H a m b u rg o a (odas
la s « b o ca s in ú tile s» , e in cen d ió lo s a r r a b a le s v los edi-
h c io s e x te rio re s .
. NUESTRA S E C C IO N LITERARIA
“ ¿ ¿ a Q ^ i d a if. l& á
Se insertarán en esla sección mensual lile ra ria criticas sobre aquellas obras q ue vayan a pa -
cien do . escritas en los idiom as corrientes o tra d u cid a s, de las cuales hagan lle g a r los autores
o e dito re s, dos ejem plares gratuitos a la R edacción de C E N IT , 4 , rué B e lfo rt, Toulouse ( H .-G .)
Ayuntamiento de Madrid
1423
P a r a e n s e ñ a r a lo s in g e n u o s que a u n c r e e n e n «las
b u e n a s g u e r r a s h u m a n ita r ia s » y q u e a tr ib u y e n a l
fu r o r te u tó n , lo s v e já m e n e s y lo s c rím e n e s , q u e h a n
p a sa d o s o b r e la s p o b la cio n e s c iv ile s , d u ra n te e l p ro ­
d ig io so c o n flic to d el q u e a u n s u fr im o s la s c o n se c u e n ­
c ia s n o r m a le s ; a s a b e r , u n a e x te n s ió n c o n s id e r a b le de
la c rim in a lid a d , d el c in is m o y de l a in d ife r e n c ia
m o ra l... P a r a e n s e ñ a r a los que a u n n o h a n c o m p re n ­
dido to d a la b a r b a r ie d el e sp íritu g u e r r e r o , h e m o s y a
e x tra íd o , c ie r to n ú m e ro de e je m p lo s d e la s p á g in a s de
la h is to r ia . E n e ste n ú m e ro , c o n tin u a m o s con l a e v o ­
c a c ió n de los h e ch o s que, desde e l c o m ien z o d el sig lo
X I X h a s t a n u e s t r a ép oca, a te s tig u a n d e m a n e r a co n s­
ta n te la s c o s tu m b re s m ilita r e s , que h a n a lca n z a d o su
c o m p le ta re a liz a c ió n e n e l a rd o r fr e n é tic o de la s
g r a n d e s g u e r r a s m o d e rn a s.
L a p a r te d el A fr ic a que fo r m a l a A rg e lia a c tu a l
estu v o so m e tid a , desde l a má.s a lta a n tig ü e d a d , a o cu ­
p a c io n e s a r m a d a s y s u c c e s iv a m e n te d e v a s ta d a p o r los
rom ano.s. v á n d a lo s , b iz a n tin o s, á r a b e s y tu r c o s . E n
1830, b a jo u n fú til p re te x to , la s tro p a s f r a n c e s a s co­
m e n z a ro n la c o n q u is ta d el p aís. L a s b a r b a r ie s de los
e jé r c it o s do S a v a r y y de B o y e r fu e r o n ta le s fr e n te a
la s p o b la cio n e s a r g e lia n a s , que u n a c o m is ió n p a r la ­
m e n ta r ia fu é d e sig n a d a p a r a h a c e r u n a e n c u e s ta e n
lo s m is m o s lu g a r e s , en 1834. L a a r i s t o c r á t i c a R E V U E
D E S D E U X M O N D E S c r e y ó m á s ta rd e d e b e r p u b lic a r
u n a c a r t a d el g e n e r a l G h a iig a r n ie r ni m a r q u é s C as-
le lla n e (18 d e o c tu b re de 1841), la cu a l n a r r a b a sin g u ­
la r m e n te la ep o p e y a c o lo n ia l. «El g e n e ra l B u g eau d ,
n e c is a b a e s t a c a r t a , h a b u scad o, en u n re la to que
la c e m á s h o n o r a su im a g in a c ió n que a l a v e ra cid a d ,
a e le v a r a l a a l t u r a de c o m b ate, u n a m is e ra b le ra z ia
en l a c u a l la c a b a lle ría in d íg en a, h a degollado v a r ia s
d o cen as de m u je re s y de a n cia n o s sin defensa.»
E l a p la s ta m ie n to de l a r e s is t e n c ia d eb ía p ro s e g u ir se
« h cru icu m e n ta » , d u ra n te m á s de s e s e n ta a ü o s. E n
1845, e l c o r o n e l P e lis s ie r , s e c u b r ía d e g lo r ia e x t e r ­
m in a n d o l a tr ib u de lo s O u le d d lie h , re fu g ia d a e n la s
g r u t a s de G h a r el F r e c h ic h . A h u m ad o s corno s i fu e ­
r a n z o rro s , u n m illa r de h o m b re s, m u je r e s y n ifio s
p e r e c ie r o n a sfix ia d o s. (H IS T . D E S C O L O N IE S F R A N -
g A l S K S , por J . J . R o y ; M am e 1877.) H a b ie n d o a si
dado l a m e d id a d e s u s c a p a cid a d e s « c o n s tr u c tiv a s » , el
c o r o n e l P e lis s ie r , a l q u e se a sce n d ió rá p id a m e n te a
g e n e r a l, e r a e l h o m b i e d esig n ad o p a r a o c u p a r m ás
la r d e e l p u esto de g o b e rn a d o r de A rg e lia .
S. V E R G IN E
T r a d . W . Múfioz.
 1424 CENIT
HÁRVÁKÁ,
MATERIA
A stu to s s a ce rd o te s h a n in ven tad o m á x i-
y , con fines p erso n ales d ice n : [m a s
«D a lim o sn as y h az p en iten cia
h u y e de ia s riq u ezas del m undo y o ra » .
N o e x is te el m á s allá, R a m a
v a n a s son la e s p e ra n z a y la c re e n c ia
[de los h o m b res,
b u s ca el p la c e r del a h o ra
exp u lsa a l a ilu sión p ob re y m e n tiro sa .
EL RA M AYANA
»:tA C E 2.700 uiTos, B u d a a u n n o h a b ía n acid o ,
' ' p e ro In d ia te n ía u n p asad o de v a r io s
m illa r e s d e años.
D ie z m a d a p o r s u c e s iv a s o la s d e c o n ­
q u is ta , In d ú i, e l m á s p ro d u ctiv o de todos
lo s p a íse s d el m u nd o, a g o n iz a b a a p la s ­
ta d a p o r u n s u fr im ie n to y u n a in d ecib le
m is e r ia . U n a p e q u e ñ a p a r te de la p o b la­
c ió n po.seía e l su elo, g o z a b a de u n a a c u ­
m u la c ió n de riq u e z a s in c r e íb le y se
a r r o g a b a el d ere ch o de v id a y m u e rte
so b re e l r e s to d e la p o b la ció n . E s t a ú ltim a , a su vez,
e s ta b a r e p a r tid a e n c a s t a s r ig u r o s a m e n te c e r r a d a s ,
c u v a p o b re z a v a r i a b a s e g ú n la d is ta n c ia q u e la sep a ­
r a b a de lo s s e ñ o re s y a m o s d el su e lo . E n o m á s b a jo
de l a e s c a la s o c ia l se e n c o n tr a b a n 50 m illo n e s de
leparías» — lo s in to c a b le s. E s to s « sin c a sta s » e r a n p ro ­
d u c to re s «al m a r g e n » d e l a so cied ad , p u es, n o p o se­
y en d o n in g u n a t ie r r a , su s a la r io e r a ínfim o.
E n la c la s e d o m in a n te e s ta b a n los tod op od erosos
b ra h m a n e s , s a c e rd o te s p r o p ie ta rio s d e la s t ie r r a s , que
e je r c ía n s o b r e el p u eb lo ta l d o m in a ció n que h a c ía
im p o sib le to d a r e s is te n c ia de é ste . H a b la n su stitu id o
a a a le g re y sim p le fe de a n ta ñ o por u n a re lig ió n
c u y a cru e ld a d y p e s im is m o no tie n e n p a ra le lo .
N ad a de p r o te s ta s s o c ia le s , h a b la n cd icta d o Jos
s a ce rd o te s. 'K1 a lm a in d iv id u a l h a n acid o p a r a s u fr ir ,
t o le r a r lodo lo que le puede s e r im p u esto . S i e l a lm a
se r e b e la u c o m e te u n «pecado», a l « ro in c a im a rs e » ,
d esp u és de la m u e r te , e s e n v ia d a a u n a c a s ta in fe r io r
o u u n a f o r m a a n im a l. L a s c a s ta s s o n de o rig e n s o b r e ­
n a t u r a l y n o p u ed en s u f r i r m o d ifica cio n e s. E l h o m b re
debe s o p o r ta r la p e n a d e v iv ir . S u ic id a r s e a n a d a s e r ­
v ir la , y a que im p u ra , su a lm a d e s c e n d e rá u n g rad o
en l a e.scala de la s r e la c io n e s h u m a n a s .
L a so la s a lv a c ió n e s tá e n la r e s ig n a c ió n co m p leta,
ab.soiuta. Q ue e l a lm a so p o rte p a c ie n te m e n te toda.s
la s cru e ld a d e s q u e s u fr e e n su te m p o ra l e n v o lto rio
t e r r e s t r e , p u es ello re p re.se n ta u n «ju sto » c a s tig o por
io s upecados” co m e tid o s e n u n a e x is te n c ia a n te r io r .
Que e l a lm a m ir e h a c ia su in t e r io r y se a b s o r v a en
u n a m e d ita c ió n s in fm . AHI d e s c u b r ir á el A tm a n , el
y o de todos lo s y os, e l a lm a de to d a s la s a lm a s y s e r é
la n z a d a ul todo d el todo.
Ayuntamiento de Madrid
L le g a d a u e ste p u n to — y sólo e n é l— su a lm a se
fu n d ir á c o n la n a d a y h a b r á to cad o e l e x tr e m o de la
p e s a d a c a d e n a de la s r e in c a r n a c io n e s .
E l p u eb lo s u fr ía y p a r e c ía n o te n e r n in g ú n re m ed io
en v is ta .
Y íu é e n to n c e s cu an d o in e sp e r a d a m e n te y salie n d o
a p a r e n te m e n te de no se s a b e donde, a p a r e c ió u n a
e sc u e la de h e ré tic o s . P r im e r o d ir ig id a p o r u n m a e s tro
llam ad o L o k a y a ta , e s ta e s c u e la a lc a n z ó su apogeo
c o n T a c h a v a r k a , h o m b re in tré p id o que a ta c a n d o a
los b r a h m a n e s h iz o r e tr o c e d e r su s m e n t ir a s h a s t a su
g a r g a n t a y cu y o s d is cu rs o s a u d a c e s lle g a r o n c a s i a
t r a s t o r n a r l a e s t r u c t u r a e n t e r a de l a so cied ad in d ia .
B a jo s u in s p ir a c ió n , e s t a e s c u e la m a te r ia lis t a se
v o lv ió fa m o s a p o r lo s p rin c ip io s s ig u ie n te s :
E n p r im e r lu g a r , d e c ía n lo s tc h a v a r k a ís ta s , la
p e rc e p c ió n e s i a íu e n te d e todo c o n o c im ie n to , el cu al
e a p o s te r io r a i a e x p e r ie n c ia s e n s o r ia l y de e lla ú n i­
c a m e n te d e riv a . L a c o n c ie n c ia e s e l re s u lta d o de la
s e n s a c ió n c o rp o ra l. E l m is m o e s p ír itu n o es o t r a co sa
q u e u n te jid o c o r p o ra l. C u and o el c u e rp o fe n e c e , la
c o n c ie n c ia c e s a . « L a v id a c o n s c ie n te n o e s u n a v id a
c o n tin u a . P ro c e d e d e ta n a d a y a e lla r e to rn a .»
S o m o s, p rim e r o , c o n s c ie n te s de n u e s tr o s p ro p io s
cu ei'p os, d espu és d el de los o tro s , a n im a d o s o in a n i­
m ados. T o d o s lo s c u e rp o s e s tá n co m p u esto s de áto m o s
in d e s tru c tib le s . No e x is te n in g u n a p r u e b a de i a e x is ­
te n c ia d e u n «a lm a » c u a lq u ie ra . N u e s tr a s p e rc e p c io ­
n e s lim ita d a s , n o p u ed en p o r c o n sig u ie n te fo r m u la r
c o n ce p to s u n iv e rs a le s . D e d u ccio n e s s o b r e el i nf i ni t o
n o s o n p o sib le s. «No e x is te , p u es, n i v id a f u tu r a ni
m u nd o a lle n d e lu m u e rte , p u es e l a lm a , q u e sólo es
u n a sim p le m a n ife s ta c ió n p s ic o ló g ic a del cu erp o ,
p e re c e c o n e l in d iv id u o. No h a y c ie lo n i d io ses. C uando
m o rim o s todo h a te rm in a d o . E s la n a tu r a le z a y no
D ios la q u e es 1a d iv isa de n u e s tr a e scu e la .»
T o d a re lig ió n es, p u es, ta n n o c iv a com o u n a in to x i­
c a c ió n de opio. E s rid ícu lo d e p r a c t ic a r i a « v irtu d » y
h u ir d el «pecado». E l s a c rific io e s 'u n a m a s a c r e . «L a
o ra c ió n e s la e sp e ra n z a de lo s d éb iles, dé lo s q u e no
poseen n in g ú n p o d er de v o lu n ta d , p a r a r e a liz a r lo que
se a . L o s p ro fe ta s s o n los h o m b re s m á s m e n tiro s o s que
e x iste n .»
L o s V e d a s (lu B ib lia de lo s h in d ú es), n o p o see n in ­
g u n a a u to rid a d , p o rq u e o b lig a a la s g e n te s a a c e p ta r
p o r la fe todo c u a n to se le s e n se ñ a . « E l e je r c ic io de
l a re lig ió n y la p r á c t ic a d el a s ce tism o , s o n solo m ed ios
de e x is t e n c ia e n b e n e ficio de h ó m b re s p riv a d o s de
in te lig e n c ia y de v irilid a d .»
Q ue se p ro c la m e p u es q u e cad a h o m b re v iv a e n
«único» y b u sq u e e l c u m p lim ie n to de s u s deseo.s. E l
r e n u n c iu m ie n to a lo s d eseos e s u n a e stu p id ez c r im i­
n a l. S ó lo l a lib e r ta d in d iv id u a l p u ed e p r o c u r a r a los
h o m b re s, la a le g r ía y el p la c e r a lo s c u a le s a s p ir a n .
 O C- C3 >1 íC e ¿ £ « « j , i a ■© ® 3 Cr § ¿
rta -Su c a.i ■= - I s ^ p
c
í6
g á ^ l i ti
fe 03
K w ©5¿ ©■ O - K ©
■S © t.
2 o~a 03
I s—stgi ' a ^K í.
f l C 03— o
tí
É l -
■tí fl ^
® 2 2 © © tí
O. i“<.tí ti ffí P :9 ^g
® o -o a i< s -¿ « -5 o
®« g 3 “o tí a o ^ t i ÍH o- t i c tí O ti ®h
'-'J . « | 2 § o * fe ” SS« ^- © a ®CIS *tí fl ti »■©• £ ® : í « S Í 2 « 8
ti n fl o ^ ^ S-T S' § C0 3 3 ?? © ti ^G fsl F ti
SxJ ti - 2 ^ ti © .2 ^ o «i 1=
£ a © cs' >>^tí£ •tí
®‘ > i e j : g © © § c - 3 . ' ® , t í £ 2 ©
3 ¿ S , | © e | 2 ® 1 ®>> o 3
a ©
© - « 2 o •ir
— *©
«í ti 5 ti o ©© O
- o
©
ti a g S E I ^ c g - S
ti
a 3-2¿©) S2 © . * © ® 8 .- e a
*
<2tí " - .©
— .' t í tí 83
”2 ' ® -:g
fl fl tí
S tí© “ ^ s l-S '* © o» .S H .3
0 S -t í S0 3 ót í Sf l ©— fl o tí
ti
fl — fl ’ C? 5 - © 2 £ c a 2 í-« ¡ " "
*^ o © a 2 p o 2=©,'s 2 2
ti
^ O tí : _C6
t i r- 2 ^ cd '- t«í tcí ac = -t£í o
¿■t i ti 0O3 . I tí 3 a t. > _ ® g - a s ?. tí «f
“ o^ «w tí
tí
5 a - 5 £ _ C ti t i . * *§ .£
t i ¿ O ' ti "O'tí ti |»-o£.S2 •> § ^ S tí •- f l •© a J2 03 3 *ti — ti
fl - o o tí tíCti
ti k |© g g ® .§ O » t il
. s > i : £ | g
— 0, — o 2 =! (C ©•— ti ' ©.
©A 3 > ^ tí t i .2 tí ¿ ¿2 O
- =tí ? © « g 8 2® -.J -P -O Z S ■' 5 © i r ' © a ;
a s ? s . § i ^8 a -a ■5 © g © 3 .2 ® ^ ® 2 © a . -o S «tiD - t í ^fl'fe o.»^tí2tic
tí C . © CT3 C . K C. •ti o cC t í . i ^ í s © © ^ ^ !
£ . ? © tí tí fA 'G flti-'■ t iSt í©í f5l =
t i ^’ - ¿ tíD'X •Í£ ¿ — 3 tí “ ^ o ' ti *tí
C ti —«tí ^ <6 > S 5 ■" a a - •ti ^ ti ti “F G ^ tí "ti ® fl -c . f_ r fi C.J= P c 22
« I ® E a - ®Z.-— . - ,ZL
® c^ < 'aUl o r,'" ©tí ® ©g 3 tí t í ^ . J t í ‘f e a - 8 ^ 2
t i w ^ -N«Tt <SSo .fe tí tí •-■ a
t i 03 ^ C t i O 3 1 = Í ' ’' 2 S ' S © 3 ^ - = © Í 3 - g ^ © ,© W O.
CO t©í ©© ©* ¡g/ >N3 W
£ .
o 0o3 —' 2 ^
0.0 r - t í
© ' -«.CB
32^ b © li.s | s f N g | |
CO
•2 2 © - ® - - t í - © fl ^ 0 ti ' 3 6§ © £© 3® -® © -g© .E *cg§ a * © -r -® -.-*« © o 3 g '£
a -2 © ® _ © “ e m , 2 -- £ © S § s 1
-©■§ ©“ © 2 © 3 3 © S ' p is
fe2 £ © £ Í © © O T s tí.S rt © tí„S 2 M© a g t í oo6(|0 £ P= £ © ©
O ife'tí'o flfl ti ^ 3 ^ tí tí a o■ ® £
_ 3 a - > . * g § 2^.ó _-© - 3 © 2 -■«
r s " 3 “ > 2 i § ^ ® £ ^ 3 - 2 -otííi o'© '^© 5
-©©©©•S^Sg.l^-g©, s i.ll!iiilti:ii:| Íiljp il| | iS | ill¡| i!Í| f^
® 3 © © t í . S o 3 - ; = t í S o 'p
l p s , —©| |I=—© |£a |©© S*a ® ’^ p ' ® ^ ® ^
| £ | p | " | |© sñ3 ©|© ^ ^ g £ ® ' ©
P 2 e S. . ® ' ™ - - © —
s 1© .2 « « &•-
_ c ¿ 2 2 3 © £ ©-2 o © p.® S 3 " © = - = 2 o - ' 3 2 £ a- J 5 7= ’ P. 3 S 2 © P
©£ © © tr* '— ^ S
P © © t í 3 -3 3 ^ ©
t í 'O t í C - ^ - t í tc
flflStí Í G q> ^
! k--C
I f l i »« N- J5 w ^ 3? CO '—
~ © V. .© ® ©‘■— ^ O ©2 _ tí Ofl.‘S,
■?" «QJ 2“ *fe
ti ^ P ©
£ £¡,0.5'© - 3 2 i © I
^■ o .'a -,^ o© M 33> IMI o © ■« ,- V. .tí o: ti ® S © 5 © 8 S i
« W' t í t í ^ .-*“ f l 5 í | * ^ © 5 3 O.' í . P-O.©
3 © 0 .2 15 » .§ t i ti o ti ti «ti ! o ■© P © . © j a o a
© K © ^ 2 •© e ® £
C ft I ti á "tí f l ja fl o ©.2 3
' x P E i S a i a — © © ■- y 1c © . s a ;
^ tí § '= tí o 0 0 " S ‘t í '2 t i l s-'^ tí ^ ti £ . - tí t iS
r -_ S ©|' ©. S' 2 = tí
3 22 ?E 8 ^ g¥ - g 3 2 c-^ “ • ' P ©M
03 r, ® “ S 2 a © | p g ^ < - © © - - ' 5 o - 3 © - . 2 S * - 3 s 3 po=i-=
e *©f l ”^3 l - S | l Í £ 2 - § - i f l l =C ^t i r®gf 2l f 2l o¿ f- p l " ^ —^ '=
— ’'I S
= 2 S 2 S ' 2 - s « 3 *t i ' f©
— *fl S » O ..S Í ,O f l - S — l
e-6- O —
V ti . ; 3 © © . © .2 ,> v & . S í u c p © : : © £ © © = « c r © c r ©©■

P 3 .i © © O*® :S2©g3Í ©© © § 3 fe ¿ 3 2 fl 5
O
3 g - O ti - 3 S S . 2 « £ £ S S © . - . £ £ f e '“ S «
z ti 5k
•p* O
: S £ 3 2= H G t í ' ^ - 2 f l t í * f l F G “ © © O ja © ^ g g - © “: i g |S-E§S§
2 © '^ 2 * S i
-tí "tí ^ c —
? l l 2 2 2 l . £ . £ 2
3 .a “ p £ ^ © £ £© © E© ^ * § ■■w§tí © 1W
:©'2 O ^^ ttií
© £
z c j 2 p := 2
2 I g | © 05
fl ^ u ® .A <5
©
*0—
ti |li|||||3i'al| .a.S ©
3 ©— ©
3 3£ p. §^ r 8 a oGH© S-°
ti ti *•
tí
*^1 “ I * ©
= © ©¿ 3 *
tí
u
D © .5 £ ■© 5 £ ■fl| ti
fl B •- "feiG
Oín ®íyi^-^Gti^tifltí
^^ tí G ^ J3
«•D 5c 1 a© ' © ® o 3 ■ S £ 3 | £ .ttií
ti ©3 P 2 Í > * | ® §
.J
©
fl tí '=^£ © ® 3 - g . S ' ' ' | = g 2 g £ § =2 sS^So ^ o 8 3 w 3ti 3 g £ .§ £ £ ■ § -I
ti •i
> I ^ l f l_ u 2 T ^ 3 S § ^ , g | N Í > ' ^ —« =©rg. ^ 2 1©-§3 2 fl G ^ tíu
a ©® tí tíc cti ^0o3 — - . t—i 7
ti
tí tí
f »-
ti •ti
l

a gf*.
' ■ -« ®i
3 c- * © g S . = -c
2 g » 2 o tí tí ti ti ®£«>l .5
ti c9 O
c o ■« ®
® 2 8 § | 2 ® '® £ 2 © a o f f l ® ' 2 © £ a —— 03 t i

< 'I tO.

= p ti
© « ' ® S 8 g * s g 2 - 5 © ... fl B.
>.£ í* .—
. fl ^
U O tí o P*
© llIg S I
u
H
ti
fl c
_ .i
tí
f l f l ■fl I-,
tí Ca, ti.
ti
s ^ ^ . S e „c S . S 2 ® g - g g
f l o 'ti K cc
3|| N 3 p >>© “
3 ““•©^tí fl S pti
i i " i " i
p 05 © P e -3.
© © -.035
Q = 5^'O'S tí G ■£ a® oo 23>* 0^ £= © S . S © - « . 2 ® tí. - p ._ p ©> ”
O .S g l l © ^ § o £ di 3 ©■fl4 §— ® © § S jÍ 5 2 © .
«
fe t i c
© z| 05
S * s S O > .|
O £ Í ® . £ .<7® ‘ "
©© © |¿3£|S>8 I= ^£ g©
K
^
^ .2
ó -.■00 O tí ■Gm G1-© E p - s m 3 8 3 - © ° 2 . § w ® ' 3 aj
oí— ^-fl E 35 © a 3 © a .g © •- O *G 0 -SZA -5 -.g.s„a© ££g-a|g 2 a © o © 3
U
o ti _ tí -0 3 ce
O tí 3 3 - ’o £ cr
u
s ti - 0
S E $ ® Í tí ti N
se '§U©tí
Mg vj
» sV£5 13 3 3 3
tí 2 tí ■© tí “fe £^ 2ti2a5 ^; .s
f l •© a >»¿s a a . 2
f l P <r« fl o ti'fe 3' © © « "•
fl^ti
cr tí t>73
i — © ©, ti ti o
O 2
a ’T- —
tfli sSf l ttíí — — .2 t i t i o. o
>
t i A* ■O y. -©
. S2
tí í-5Mi2 -G a 2
a"® w p £ - 0 m _ «- cf l t.2
tií fe
©-S-2 = _. £ E s© g £
- g tao
-s.-|t i “ . O ^ 2 <8 r-, 7 : © ©
cr© ® 32 © ^© ^S Í=g®= l ti tí t 'i 2
Í ©t-. §o 8.tíA3tt-iiS t i®g
S
- ©- --© -s"
©-S
pft
CA -2 P £8 i= o 3 © — 5 _ © S “ a ®-® © S2 - ’^ f c ^ u P o S -OPE-S-Og 2 " S ®" a
g ®< 2 .!.
©23
•o g ©■= a.2©-p_©£3-g©©30TJ- *r fe
» E £ . *-0 © "_~©P £ ' § © ioj ©
2 P ©£©©2P-©
m "E-S
x3í ®s 8
K£ ~o ^■g
“ •■
© ~ 'ü T G © ^ « P _ ' ¡ SC©©s©P © '", d 2 © a «
O g o©3 8 . .§£ © £ c- ^ © o
O© t i £o aS ^©c £t i2- ^«=-c. -£. ,. .§ © ti
^-tí 8 gti > § s | ^ 2 g
o
fl 8fl £p 3 ^ g
ec © _ -.2 r- -
<
Z
ti ti S
g © « ^ §5
e :|
2 Si oi ©
a—
l : - f3iio" Po oiSEf- 2-S£3 ai lH to- J-©73
'l2 : : 52 © 3 . ^ O
S ©£•- i s l
O
— o> 055P © " «^P c © - p p •£*'® fe
u 2 -^ © © £ .| c£ o©tí fe '•í '-' «m — r? -« uj 3? wi
© .©8 3 «a I -^ e Í£ ® Í© S 3 2 |c© g^4í
a S E
k-a
ib a 8 V. ® ^ 3 ^ | | § " pj U
o © t í f e t í G Í c t í “ flfl ,tí
g-p© -2-*í^ * ® ©©©
o fl fe ' 3 ' x o . a 8.5 3 « w 2 ‘‘ o. p £ S 2 | g
> —£S©3 u ^ t i S tí oJ5t í©« —.fetT
© E S ^ o . o 3 © 3 “ ^© © W ca g c© ,:
•
5 S E IH 3. O “ 12 >— tí tí —“ 2 £ S .2 .E '£
g S 3 Q,s. > E £ 5 .E = £ 2 £ £ .S ;.,á £ -£ 2 © B fl ti ti ti A

Ayuntamiento de Madrid
 D
© ? 2 ^ o % S - S S g ’E g “ 22® 2&PP.
I Í © | § 2 . o S r E g &o; ^
g- g
o ¿7 5 * rr . S’
c A S =■a- A -^'
.. ® K i
3 ¡£ P =
-M^i ?A. csfl
l £ 3 ® g e
c
° l
fi.A Aíí' o *
— 9 A E. 3 £■ - . 3 -! w 31© n ^ 'P 5 2 ? ^ 3 2 -p f ^ •
A ? A P. O R»^ 9 9
cr © S.B B go-o
“2. ^O. O © rrO Z n 0.3 O 3
9 = " C 3
-b S © £
3 0-. — 3 5^ A
© o <t o
a, ; | Í I " 2 2 S . ' 2 E ^ ^ P©-g3._o©
O 3 P-
P =
^ O o .O c © < ,í. © 2 íTS-
•9' ^ o a
2r*SS _©-
_
g i® -»
!iag'3| ^ l| B Po5Í2.::S5:óg§|
S' o P P - ~
» -?■ - a 9 cm O p >< * A &. =
Cr f
P -I US p
C 9 p s® 3 o,2 ;© 5 .S,3© ^p|® :ri-.v-^^-
p
g c o «■ o s - 3_P » 2. =' .£ _. ÍE -! p 3 >'v ai Ai -. •
—
“ • J' £A*©• ®-
"'< 8
3© = M
. 3_ 2 -o aE 3 2 ."’ — 3 ' B t?3/
4
■»•
p p 3 E-»
53 s3fO5o BP“ 5;4 ^75 © « 3
—- “ g „ ^ 5 p E ífS ^NoP - , E S S'
P .-ñ ' PO 5 r : B O O. X 9 f f S Ü i. 3 ->0 9 9 9- 9 “ g . 3 : p g
©
ifl C5 P j - a ?o O 3
= £5"^ =
£ b Í2 ©■© o e 5 •'-i 3
3l © 2
0 ,3 C
>■5 p© p t
o m “©©• O'o- 3
< *• p © S O “
E* A rf>
P^©
2 P a. p 2 © -= > P j= cl 2
-p<«J 0-© & 5 ©s■32®,'p£p.P-. b©£- 2“^. 29“ P2ffiíS
P P » '' © o wj5
£.„5»©7i
■~L'? =
0 ''= » 0.2 £ “ 3 « = * « © =
© P ^ 2
© ffltra g ©
A
' r s ' 3 ^ g ' ? g - a Í | - ® B “ 2- c
n^ o* —
—
i'< !2
o 3 2 “ B >,
© ©í< o. oo © 3
CO ©2. 2
g 3 £
o. p 2 - t
B ©P ~
3
p rn a3 9
^ as- M O 0 .3 o
® _ 9*
' ’f 9' » c B P O
o
.i
« 3 3
_ A
3 ©
A ^ X
A o
B 3
A IS- cr *« S p — C3 3 tó © “
íñ — P
2 0O 2 E = c &■ “
g S - o ^ S a P 3 . 3- - . S © ^ 2 2 .e - W c'<>- 3
p = » ® O ©g P o
2 S - p ^ 3 E S - b ?$
g -5-® p Q>
0 3— „
M
■-»© p ^‘<1 3
© o 3 E
2-©
S P i g w o g p
p ■2 2 2.2 2
- 3- W
2 2
SSr^ SlSg^ -gip E -© . fe
A 9 r-t. B ;sj © 3 ' ^ g . g © - ®A©a
y rfa ~ - '
9 -< A
a O ► -- P 2 ,2 2; 3 3 P P ‘"2. 2 >
C L= ;g g , © © » ;
© 3 © £; _ — . . . -. . A _ A
C S| .= P Í3 . O© O ^ p.9AoA9m>d$
o gOQ- um fl,2 . © - “ S = ñ S n as
,■= ©.® Pí = ^=T5
3 3
í © P 3 © 3 05 © © 53
OQ C P 5 S. r A
B “ ® “ 3T
P 2 p 3 N 9 ^ P X |X. "2 T? X
i ©-O — cr
P 2 o £ E«5 5 ' “ K A
p M 9 ce P3 j_. 9 9 - 3 , . . j A a '"''O ' p _M p» 3-
O « 2
2 2 3 p B © £•
P . c S g £-3 B5 ©
PBfl 2
CTQ.S » 2 -t
©■©c « * 3 2 p
P ©
A a '
2 r — P
=: ©
B o © o © —
B “ 3
.
© 3 3 3
2 £3 §■
© - p. -í - ®© 3 B S
B P 3.flo
I» o
S „ ^■3 S P ' S
© 2
.._ ©
B g 3 2-2?’ 3 I Ó Q , a „ ©.^
.^“ & o = „ = ' ^ B | . ó ® 3 3 g f >g-3 £C-P Ó.£o ®' — ©.•O.
= 3 2 p A
?|2:P2.5-®a-3©
& — 5' p = = ®CP3- j5S-' -2.' 5 p.)“ p og 2.p P
BQ.as- 2^p» 2 B 3 :
§ 3 3. 3i A
< — - _' a 9 ““ ^ o P
® 3 r O. P T » ^ ft. bP-P© B 2.0
. = p 2 ’2
3-© E© 3 3
CLp 2 o -! P P B
^ S
bN£
^ £ =
íy P = S .| 8 n
3 -p o o
- £ O-B
T © 2.
9« S A. A
o c 3 T3 ■'“ B © S PP’ ©s a :
O & p =r . á.-< <
<: rr -•
— _ © « p
© " —© ■ P g ■< 3
Cf5 P'

3 3
2
2:
P
C P 9
o 3 <
p
3 3 ;73 B 2.
33 ; © B 3 ,
sisa S . CT 7S C B a 2 £■ o. 2.■©"a '
P
ro C
A w :;, ce O
£ 2 r" O © B
©- ©._'.© Sp
•2.0 o.
©«» '
^§ 1 ^ 5 - ■9.“£
«
.
£ -^ E _ =b--_
2 . « ____ 2 = B 5 -
©BM 3 © 7- o 7 3 g -< • o£
wV©3 3 a S ? ^ B 7- B p a «■ ,• g

© 2 ■a031©,3©fB©s-
3 -3 ' D B C 3 O ■
=■
•P — o — '^ p ‘ff 2
b ¿ B S $ S -P3.22 ó 2P‘ p- © © o < ■¡a b-aB a s
b M o. B
■2S K 3.“ r 3 a ' pn B 3. a r - ©^ 2 D -• £ ©*» © B9 ' o
Z
a
T
2 »©
<
o’ m
3 te
o'B " B S - p E * á p ó p
" p _. ^©B5BT,m,r,
g- 3. PT3 Í-O p a.© i
5.
B
P
p
© B o' B
o f— o Q.-“ — a © a o © o 73 P X V X A9 —ca
ce ® —C
9^
9 9
© 5¿.»
o © S, "■* © _ c. a
© © 3 3 g. .©
p 2 .0 B
o © B 3 a » p a ;,.
^ 9 ;e P0 P
© §
A P rr —
“ S - I . S '" = - = ? o’
©3 3 o o 2 ® ” a ® *<
3 © P" 3 © B -^ © a © 2 . ‘
£2 P ■o £©
S®i > 5T “ 8U a " 5t--í l a § l 2 .. B-
3,' 3^ a '<
- gC 5. - - g S 8 « | ^ 2g.a>M
- Í » 25 ® £ - £ 2 Í - ' ‘ B.§ £ 3 © -»=“ ® 3 » £ " c g - B
9 ^ » ‘P A 3 £ ? A* " ^aB— B •A a© © 3 .P c; •o g ©•* sa -, B-C
3i ó P '/V 9
© » 3 » - 3 © B p 3
•5«pbP ■« M ■
A, A .« — I I S bI
3. i aS-ép.a £ p §£' "©3>' ^' 5 3 1 '? o B
•p 2S-®. N 3 C
P »D a. 3 5
p E 2 o 'o o 3 © • 3 © ® 5 ©■ a « 3B N2©,a• o-5 o3 ^ ■’ ^ o S ' B © ©
g
3B 2© ■£a B -)a!.<
^ - p ^ S - P o S S g - * ” P’S A '—''3 “ M
p p O í“ ::• “ S 5'' <P-E: O j 2 . © Í S ® . g E b |2-
a ’3 '3 g ;_ . p.© © „ - ~ .J.
ce 0,3 . £, g ‘P- ©E© . a g © B p
.•-í ■s2 3 g a B©
©B ♦ ■3 ñ a'^ja B ~ . © 2 ~ 3 o = S = 2.-g
s© ®© p o - 3 o S . _»)- ,«^0535 ©•© c
^
3 ó p 8:3'P P M9 5 d>»^ '■T
- - Scpj* -3 ©©3
—
P 2 P _rr O. ©©
5©- sO BS 2©-" J5 2-SÍ ao
93
2 E - Í P c 3
- 3 B 3
I | b ^ S 3 : - © “ ©S !» £•£=; | 8 |P<p i©i 3r ® i - g - 2 «3V“- = | « & ;^ | al'< r£5©
a 2 . a « E < | Í | í C3 3 — =9 B=3©. B^©' Ó© 3 S 3 S ?
co 3 O 3 3 .;
a3 üíJTSL”
p ©a _ ® =. E 3-!
9 9 9 :_ 9
23 ©
P © £•3 o 3 2 5B s P : p a a 9 .© S - ® 8 “ 3 2 g ' B o g, ® © a © P © EP_-. „3 ©-3 c £ » : C
ta ^ ^ “ *A — •

p © 3 O = c 3*
A p © B B ,©
p O .
tS e 3^ 3 P 2 . p '
=3oS‘
o N 2 ©
© a. O ©, B =' § B g - C 3 B
2. £ « B
E3
3- §1 a s C L.S p — B 3 =•
r-o. 3 3^0 © 2 ©5
.1 ^ ©p
1
©•P©532 © P P —c
— ©" ■- o
•3 o © © -“ „
a P 3 P. © O' O
p _ .
a s 2=p© £ s © .
2 "P «.
3 o B EP
ce © B p ©
o _■£ 2 = ■< a © 3 a
- 3 3 0 2
a ' 2: p3 g oB-Ñ “ < £ sE' 33 ,.p .“ 32.©
2 -.sSC© p
s » p - o < p
S.g s a P
' a » ó g" ©
s - E S o ó
—
ES
3 P >P
® co
a § 3-2. 'afl^ Ss ^ j s - b C - 2 3 E p E 9
9 90 .9 Ap Oco c
*9
«<! .« p ' g _ - • O S i - B © ,
p g - g j£ 3 a po-S.
N O
3 B 2 3
3 © o ... © ■o o p
a 8 Í B ! - S ^ g . l 2
a g s
a Í B a „
co P 2
_____
9-
£■
*
© p
305
9 ^ '-S 9 O é3c. C » 3 © p© a B a o 3
3 5 l 2 - . © Í ¿ 3 © 5 é
C- 9
3 '_
P

-s a S ■’ 0-© g o "?
S rr — p
©3 p ©
< :
;
5 2.0 P p a »-3 a
_ P 3 co ©© p © 3
■^ .© ©3 3 p
¡»2 ^ 3 E ^ c b | S p -p ^ b ®3
c cr»< o ® — 3 B- B
■a B-
3S.--1 •3 3 B - | l l B ©a
2 . E© a© coB ©© B — B a - í £X C ?J2-p AP C2 ©a B
2 a o. o £■
g ® £ ®
O P- 2>«:
«í 2
O X ■ H .| É Í-® © S -3 l^ ^ 2
© ©’ _ ©. >- a © © 3 a -
9 _ 9 ”
-o » ■_
2 2 X © 3S-5=3 n o a r '^ Í 3 3 o o '*^'c
© ©a a S » ^ P a © 3. B o 3 © ©©
A ,-, A ?D A 3- a- -B a j ® « £
a p -* ; a
£ B 7p © 2.g B a S © © B C:
o » ©- o ?>« © 7 a S « a a-BE2 2
A g c íí a y » s.
3 0 0 3
^ 3 ^ 1 ®j i í § ' ? r l A 9 CQP © a p a

Ayuntamiento de Madrid
 « C i -oí re .Ü d S re re S ® .© ¿ r T5
e r e r e ;© re© o
—-g
re ^ -r ' ©C
© rOe í¿_ S^ ‘—3¡
•a a; c - 3 i; ?»»p a tí G
O H 3 - - = = • ^ 2 -3 3©
B - g B o .
S -¿ J
3 ? C re •
■rere c 3 S i?
© B 5T3 u a ss C o s .c- *r o . - S
£ c -^ d re
— .3 ©• ■ i - S 3 C
j © :> —
'-'OTS24J •— G
d C '
O d d SL
— —
^
3
d ft
— ■"-
*0
•“ ¿rx ffi
BBS
,
23 a
S - > > £ Sre g « 2 . a o 3 ©_ 3
o o re' re .
re-ere a-re o © o 3 tj) jy_o 3 O 5
o -p. 3 3 a ©
3 p 3 re® ré é:= 2 '5 5 S 3
re-" re t- re 3 ^^-re > .3 c© .^
■re'P >.re re 3.5 C t. c « 9§-<
d fá
d 'Ü
0 G C G
■ó-re, . co­ d
C5 "d ot Kl h re ' 3 C ^ o — « o N
0 5 “= ¿ e ¿ .« re 3 S
K -o 3
“ d reO « o « o
®!2* O t) J 5 i. re 35 .S-re o --re d o ■ u V —
•<?•.- — re: o — » 03 t - b ft-í
S_'areg-.o';-a® :--D ire-re
- = ¿“ ^ . ¿Q¿ o£ ro e. -S5 S. r e = S
® ’ re l § 5 ¿ &
= 2 o-re >.re
g5 s o
C 5 d 'tfl c £ ,
= • ? = €
BBS ■ - 8 e = - S ’' - S g
BB
® ft '5 Z re-S © © i ' 2 5 5
3-3 ©
r e 5 re u t. C 3 “ G __
O
« d
a re a é 5 re tsS 3 P flj d a a fi'g 0"
o i . . to _ 3 -o o re rí^ ■re-reí», t o r e o r rv
ere 5 3 ^ d i2 5 >.S 3 > 2 a
u ^ a © -ft 3e ■©
§ 5 £ ¿ | l ? p S r e - 5 o a r e a 3 £ 5 t 2 ' ^ 89.§ S> . d o re 3 © .^0 3©
- o re re re —
rAe gG e or" »a-KG =
. - a . S 2 re •re^ai 5 í i35 ' S « 5 . 2 = < o o-re S Í 5 P « £ . B f5 g j 2= P ®
® re E © 5 re S - S ü re : re -re .re - r e r e c £ re ■: 2? re re p re 3 c 5 2 5 0 3 0
o re — 2 > ' 5r7 re ^ . . f-3 n Ccfl cj *— g — G _ _
.2 3
a «o 3 t- a o - ÍS >ia
i i a . re f t ai” II©2í-' ®í-3- *<'03S © S“ r e r e ? , c ; . ‘ ® ¿ . o r e r e u re- O 3 © a o 3
íja o M 3 >> 2 ®-o - . „
¿ =, 5 M Q 2 5
Q>.— tf? O d H
c 5 . o re
■3 O a 3 -o a — 5 re s S o S 5 g.1
■re c ETa re _ j a a © 3 •-
® re re-D -re 9 a f t - > a 3 re 3 ' re o 3 3 o- r ©■©
s=5 S ' " ' 2 re a r e 53- 2 : S £ i ¿ 1 ^ 2 r e a ^ f l > S 2 a re re > > 5
> .5 g 5
© o* - 2 l a ll& Í Í
3 3
i S . e r e r é 3 Í == « «- -eS r e ¿ ■3 c j- .a 3
^a- ■re-as
a c £ re-re a re_© 5(>©- oS a c a tí £ 2
'o © 3 o re ré re 5 7 ¿ re BB M ©
re bfiZ re a re 5 O 5 G : te B B 3 - 2 S .- 0 - a > 5
3 re a as
C as -o
73 ©©. o re o o o d £ re .a •© -2 2
C_ G 5 1 ”
d ^ O i re © O o - re
S S 5 g ® | Í s r e . a r e w“• ^ © 5 3 a
©■BB E ó © £ o , tiC ^ d cO > . a 3 2 2 re
“ ——- _- . ñ re re „ ® r e o 3 . a . r e . 2 " " £ .2 ü ü — 3 3
0xs-_0D • 77 « . w- TT *17-» •“ - ^
d t- tí re o © a r e - ^ 3 20 re
3©
> a 3
- o o > . 3 r e r e a . g J £ re rere © © ~ re re
5 > g re 2 .,- o ® 313; BB* re © . g re re 3 re „-0 re 3 M ©2. ó"
« f t a r em í — fn O r e o £ ^ .a © £ - © ;= . © 3
- ' r e 3 3 ' > r e 7 c £ M - 3 r e33 re
r ea r ep mre S _ "^ 3 ‘S©' — ® 2 =— C0Í -G OC
® S" r e © " 3 Í« 0 - --=cS rej=re rea
re re.©;_m-are3g re ‘3 Í " „ _ O a C - 3 2 e r e r e " - - r e “s 3 ¿ - a ' S O W- re o © 3 ® 0 . •reSre.sNre reS
= í £ « « s .o : “ I I I s : P I S S “ s , |. 3 | . § S 8 a a s M
* jo M -3 © ' • © = ! -. - - a © ■ _ © «© •a a© 5 3 3 .si — reres
3 ' 3 a -2 o 3 — 33 .5 © d s a o d C . a £ © res a s © K© 3 V aSBOBr
« f t >, r e o r v a y jt f l rere re-o re© Bfl 0- © a N re -a C

0} 0
? - 2 Í g . 2 2 S « < . S r e © £ S S a « ¿ o
■ 2 - 2 . S - ¿ ¿ | - i s g 2 - S 5 ¿ ¿ S § Í J ^ ¿
5 © S 5 - = ^ > r e R BT=- aP- g . 0 © a f t w O B B r e a ^ ;^
© — 3 53 © tí © 3 re
p re 3 .2 ' o<e i. -rerere — © o-a** a © _ t _
ft
3 htí f_ — M ©
5 - ¿ = r 5 | | © 8 2 ^ § 5 . I S ) | Í ® £ S o l o § ■s © © a o a re a re a f z i = 1
3 _ 2 c , c - = ¿ ’ a f tt gC 33 S ' ^ © B © 2 c f t are re £ ' re 2
2 - a © © a - . 4 G G CJ 3 a
d d 0 -G • • is a r e p o © o § 2 S « ►d o CJ d 0G S- í • ©re .2,
re f t i d d tf? * 0 ■“ G *tí
d o d G
■a ?, © ¿ r e >
= 5 2 o . . d ed © - . m” £ ' = ' ° § 5 _ - S ©-.sgE 0 3 $ e © 3 3 — B r jj© .2 © a © a ’
. © 2 3 ' ■ j-s E T -'
S T 3 a
a . o .
’ -O 3 =■ . '
; a a _ re j re 3 . 2©
£ ¿> 2 2 5 2 -
o s -'o S © ■ -re a ©
£ M O re . 2 a!
Í- .5S .®. ? -- " 1* —Í 1 * Í« 0' -Trn9 3 © re _-
— 3
« o
©—
re© 3 3 ft3 a re 3 ©
‘ ■•a S S re ‘^ 2 2 2 ¿ - rexst í S “ r e ­ ■re " : g p ^ i í = a t í 2 ^ r eo - 2a . 32 i3- 2
re ^3 jí , a 3 = - - 5 ' ^ E r e 30
S.2-?2-_rre5;=ft'
a . Í r e « 2>Jg d- £ ^ - = « 2 pS ÍSa § a = ^ g . a 3 3
£-0 2 S
o ^ ^ c S
3 re 5T
2s 3 3
tí a3 3a 3 3 f t ¿i —
d d® G a « d
.( ? © o © 3 5 •r fc- « o P o S " ' c d
i 5 © 5 f t f á 5- a « 2 5 © «■ = .§ 2 d d
> * S 2 •• d c : 3 d-.sa c p d «0 s 0 c
2 a «
= © .© M3-P a a
.3
g ^_ ^ ác .fat © - - ©
ií2 3 _ _ o re 3 o J© 2 ^ 2 § . > > | ,K
- i V o S u d > d
Sm\ 2BGS
1 .2 a 3 re5 © g-,2
-r 3
a
d ib
-
G ^0 —
.b — .dv ^ w G o o ' í c r '
0 S b ® £ C ’C b
f t S 2 re a 5 >
” © o-
o_- ■
a 3. 3 3 s 5 2 5 bd- 3 2 | « t S 2 g ®1 ©© 3| ' E 2 > | . o | Í t í - i - ; i l J -!-2
3 Bb
2 -S2.g © « .Q£) d¿ S* 3 ^ a l r e«S df dó 'C* . i - i s I S r e ^ a 7 " : o f
E ¿ g 3 c
•-
S o g r e .
S u © ' a ^ 2 © „ - 5 < ©
c i ' d f t d ^ ? .0tf?-iíG
o-re ü o
d C H re-a © a • re re >10 *-» jj
’- •- a
-..a 2 «re ?re
3 er
'■*«© o
«350 3 '
© o © 33 - « S © - . ^ r é r e o S S g i S c ©
5 3 - S ¿ - r■e S ¿ C 2i ac c © 5 . g c O c 5
9 P
M
© , £ - = - " « 2 r e 3 - ! 3 . 5 0 r e _ , ^ eo© re o p -3 _ -^ 'a © S „ S
b >5
re" © £ w 3
c ¿ 2 § - f a 1 - = © S S . 2 5 = 3 S c ^ ^ | . r e c ©
f t O t - C w ® _ ..
d duj oj
d dw t o :5 0 . G A
^ «V
C ucu w — 2 ©re
■o a - s - o - í : ©©©a - » a M — - . -ga . '•‘ © p . „ re a o d c 0 d © 5 r e ^ -r e « © 3 S 3 f t O ©d 3
u •— C 05 o d
2re a
re 3 re re «•re 3 0 Q - <C0 0 ©•
© a re o © > J - J o . o 3
3 © o ® o e3; © ©
ó ft
5r Oí re á á .j .2 :
3 > © C- ft 0 ' sd <
^
l iG a © Lg-'-"¿ | «as d> , § ^. a ^" -f t§—: “o =
*“tf?
© 3 3
= a J S s s = ^ © s g - © 3 « 2 o © . * '« r t ® '. , 5 ©' Sr e^®- p- 5 . 2. « £ B ’£ " r e c - ' r e f t e S . Sg £ m
• - « 2 2 - - „ -a 5 a S © 2 a 3 3 — 3
-a\
; 5 3 o a ,g o 3 -3 3 re ^ ■ o 2 =2 g . 2 r S 8 ‘ ’.
re O — S 3 — a a « u 0
— ^ G G G 2C 0v:
9 - a := d a ec. ^ d
u L.
0 ^ 4 - d
. ce d o U d 2 U.^2 - S | . § f e . § ^ ^ g - S ¿ r f t " g S Í 2 § S
■
d E C d
a 5 .2 .£ d d 0 d *- ='ft©© Í-o|.2'5« " I ^ «M 3 f t - a tí 3 ^ 3 2 g .| ^ re | 5 < ; f ' t g . - a g S 'r e © re .3 a
© 3 .a , re BB - «Cí 5o ai a O © c © » o r e p re a „ " r e _ „ ” á) 0 © “ ' 5p. 2 BBs S a W3 2 QC.®
rere© .a Sa© re ©2 3 - • t ía r e ^ .a ' « 3— C c ^ a .reresre-- ©
S ir 2e ?S- cr
©-© 3-Be2-5 a 2 5 >.S ft© £ g f t © S © a a © ft S-6SS p5 ©3 m 5£- ©5

Ayuntamiento de Madrid
 o c a ¡ y N 9• 9 fl. a - i ^
® 3 2Oé _ 3 l s | f s l § | ? 3 8 B o a"-© s" B B r r p ’ fi.c-' X p o.
» »x 3S K
E © As
•> c AAW 3 •
—3 c B Cfi
g s ^ 9 A C g c r
2 19 A I- O
c ;A
O I I I §
C B - | " í Í - | 3 f g l S ' B ® g J © .» B P g2
- A .. a g ^ © 3 B I" § ?
= “ 3 p — ss ®^P 2 “ p B 3 . © © 0 3 ,0 ™ "© c. £- b e X g. fl,
2 .'
g.'<í £ © o-
SI
" Í g - ^ 2 | “ S a 0.55 3 O3 „ B a M a B © B ® © C 3;
r- 9 iS — 03 ^ o B O B a o o ' •© K .?
^■§s:§© !S.g «p _a 3 ©- J a s © tItS -'S § ^ 0 § 1 ^ Jg -“ p
E15 » I ó B g 8 2 ® 5 ' ? p ^ Í £ . a g l " “ ©'<:3®3-©Ob £ 2 p 9 ©
cr X - cA ^
S 8 “ © =-Í.~o° a ^ .a B . 3 a ; | 2 - $ ® © © o = CÍQ
P A A P X X
g - a ^ ^ a i s ^ l a Q, X » ■P a-oM
g C>» 5 X □ c i p C x ? x 2.
a - J © 2 . | “ Ssr B a g'9 % Ap i a 3 ©
2 ^B
Z o - S © ,Ü .g © - C g Í ® Í g 3 ® E 5 ... a o j a ^ o ' S r i B Ob
O■ te
© B
í - p s ' —© » B g B N b-
I s S ^ g a p © - S E Í ' - P 2.=:3 „ 9 * ^ -^ © _ B ® !_ « p
» 5. g D I X O a cu ^ A 9 9 ^ 0 a © S T o J o j a 5 -|- A p ® g ^ o g -|o = 3§- p 2 a g ^ S g -3
■ 7 ' © B 3 © D Á g b-c . © 3 9. B
■ ■ 2 .P © £•© » a " l-^ B - P ^ P © 3 aíS r A S. o r ^ B a B B ' í r g S ^ § 1B ®
o -.- p ' © a © e 3 D»i3 ©•—. B _ B © B
k m * p 3s. » a _ © c © g-B© , P “= »
' 3 a-'
3 0 9 9 3 © • ag e ^ £ W5 - | 3 Í ~5A 9| ^9 03 O I
— O
- A
g' B © _ 2 -- g - ^ s N a -t il
!5 ^ P H ■©a O »’j<i« Ü
« A © ©P B EEp'S'
"O O* o l i
a » o ' • © b" “ _
® a ©-© ® l “ 3 | l 2 A-aco i - i : i © ' - Í 9 *' =• " 9 Ü
P l " i í ! f i p a o ,a © C ©3 I 3-® »iO
© 3 2 2 Í| - -|2 Ss 3|P|e g - Í_ o | O P* O ©- ^© *.
o© ® £ » iB 3 ! " 3
u - y % t iiy c ^ b5 .: _3 . ■b
9 p 42 ^
g. 8 § • ! = i_ • 9•’ A
il P
a '* : %
A S 8 © B “ © © U. O ® > 2
?3
© 2. o f © ‘S
S o©a2a o 2b -os r © ©.33§W p A B p -| a g © “ “ © o —a o . 3 ^ ©
^ 8 £ .3
a a ®
2 B "
— a 3 - a © © © ,-
S § g S
S © — b^ o T o ©
_ a© £■© -¡ I3i ©
b ’S
oE —5
a , pN £.^< Ü- Á. 9 ST 'k ; h A
:
•9 B B a B j a 2 C X
J OO 3 c p 2a ©p a © “a £ = P s p 9 9 2X A Cfl I l 3
'?3 = | l g p g ^ •—9p gC 2 . 2
- 9. a © o a —a a «“ ^ g E - b f - a a ®
^ a = g © _ B o . ^ 5 3 ; o
a o. C.A
S - s p I l ! l ° i i a “ © P
a ^ ’g g ® ! - A _ , ^ x — ¡“ 2 . cí 9 X g “ l
i- -9;.
Q,C-= A
A 2 p í - ; | í | ©■a-3ga©©< a | | ® ® a iAs —
S>b i ro s A
® - ' - 3S ' JS »- B o.
» » X
a S c p S A 9. =5 o
O :’ o ^ '' § o _ p a = ^ ^ 2 s i f g í o ^9 A
p _A Ao S Q. ^
X— S s 5 ' © P 0»5 X
| l | g S | í s - A X
o 9 o X D 9 9
5¡TA 3 & O
a Ja ­ o-2
C © —•g © g-^S B o © ® -a g © a
X X A.
3 2 . S Pg- A ■" A B ¿ o ©
§■§=■•*■•§ = g - = | AA I 9 X
■D'c a -2 . i a B 3 3 © j a © 3 o a - a » ^ A
T5 a B w p © _ E. g t r o B ©■ -• p
« C p | ? p p I b i A .-a a _©Ñ'©B©Oa §.©“
—P ~ ©©B©Bs»3. AX X
- - “ cfp- =r® e> a "” P o c’ 2 g S -. ©
2 -H | | .© __ 9 p a : ^ a a ' _,5C 3 j - 1 ®
© g “>w -*1 — X - X
^ P l l a A * A P ¿ x ^ a S —® 8 - 1 - 3’ E 2 . ' — O. A
C O A ba — ” c a . B = o S o E’ I p
2. a 5 —^ X i3 A p X S X A ^*9 >9 P
A>—9 “* c » SL 9 - n A c « ■ S ® 3 © . 2 | = : 9 »• —
3; 3
»» "5
o 9© © 3 - c- 5 ' © 2 . B =• a B 3 9
a -a « í 3 o » -© B o -r- - k p £ o © 3 c rc í—
aa© g a " P Á p ^ w A !-I --
A A 7* S-E3 T © S - f s 2 © ?i £■§ o 2 S a E l g a = 2 = i*
C'
a. S- B A 9
P — "S 3
á C
- a ó
A(jO d.
7* V :: 9 A*'-^ = a. A ? b' ..« J © B s -fi P
3 S 8 V 9 fi»

!í 3 © © © 3 3 — — <-
® 3 “ 3 ® 5 3 B B
B -B 3 £■'5 © ,- B a «c
© ■ -p i© -a < m C B
© a' © © 3 A ST P* >3 ST9Cl Qj a "O 9 i**
■ 0 © 3 2 ® ! s a i t s i S a © !
o B b- W : g r 3 ^ - p -o 3-0 B<^ © a 2 £ r
—' 9 . k C — A * “ d-*- o re © © © o o -- i i | i Í = « 6 ; i & 4 i : P | l
^ ® j ® ©8 - b
3 » o . ? ■ = ® I S I B © B * - - _ J' O a g p 3 , o - a £• B 3 “ a « 2 o © s B--
b - 3 ^ P B © . Í 3 S- § ^ a c - | | | ® ° , ^ “ g a o B ® - -~r-©P-®E“ ^
¿ a g . °o gSI
o' © ■ a ©■ ©
9 .M .A A 9 *© 2-$^ o s . 3 ^ 3 ^ 2 . ^ ^ 2 ua C ^ ^ fl
o o © ><; 3 P ,. ©. ..' - ^p - » S g
*• A A ©S
B _ - —X r i l s s ® ? | ^ | 4 © 3 o . ® . , -a » » C 3 P P f= l 2 a Í | 8 | ® ^ B 3 906 ^
—
O
« _ B a c 2.© 9 . © oo a9. E © ©9 te «r A
- BCfl ' w-tl» ■■ o te 9 *-5
'■' o B a © B 3 c o ® o
») 3
CD , O = a 9. A p _ XXP ^p -pT ^ cN _ ' ™e s _ - ^a W
© o Í5 a B
— a'
S' ©
_ © © ®
_ k-l | í- £ . ' c
A Q I 3 'Z - 'P | t5® aB 2.3'g'© 3o»^ © P o
© 53 ©■ © s© ® X A» p 3 a * 3 *8
r. P " -
5
2 - E £ a © 3 a - - “ g B 3 „ © o a o Oi- cr PAAIC-C^DA § 3 o < ^ - ©- 3 3 8 5-3» n "
■© — " a £ . N o © B ^ C9 © B a B =:© a - ® © © _ ® © B .
- r © © M-o 3 B a S 3 A A 2 A O
a;-3_cD-“ 2-3“ B . e B « P a <
o o ©• B ? ® “ n 3 3
S I pS , Ac
©g -® d
c S 3 © - B - a _ © o ? ‘< S r M
dB © a ® i;a 8 © ■3 © o ©.©
5—I 2»2.®
B
I0
© © B g cJ- tTaO = a s©- ©®. 3 © .j .a B ® 3
© S a ‘ 3 ---“ o © 3 S j a £ 2 * > CTQ 05 S - - 3 © ■a a - 09 “ 3 2 ® £ 4 2 ©©55 5q3 í-cO5 o
Í-C 5
3 " p g ^ g . ® “- 3 g b 3 o A o o © 3 * P - . X N -*— PCíQ P — ' B 0 3 te
CO 9 . _ 3 c0«5 B
»H O „ “ h- B g © o 3 (3® o B .a C* •' ” X 3 c P A 9 te X
A o —3 P 3 H ^ X 9. © P X CS C s |g
2'; a2.| g25 ’ .© » g.» m
S £ Í - 9 »9 A — A - . 3 © B _ © ^ ' « ® © p 2 E a
2 S ? i pr S ^ X AX 3 ^ 2 3 *^0 2“ - P te 9 “ ' rP a © 3 g
~ JB' W
2 '5^
< . . i' 3 Wi * b ®*i g
. ín
e- X
- 3© B3- g.>0 ® ° © o 2
, o B B
O < =-3 o S a o - ií PaS ^© 2®. ^§ © -,3 ^ g a c^ a a .
co ^ 3 © B S B sgA ? 8 2
B —.. © —p P 2 .© ® a ®3 © ;2 E a
a ~
~ _ ^ 3 o E
■3 — 39 ! b B
r.» 39 ="
5: © 3-- c»* © ra _ .-» S 3 m S ® ,. g-B-aaSa
2 o IB © ;B © SO
n 3 re o E g - B © -b .., 2 2 3 ' 2 3 £ . a © 3 ~ 3 _ o s
£3 B-© O —B 2 B 3 © f i ^ ^ >
O B re -b — ^ X Mi d Q. © 2 E 2 © -- “ oJO -c r ^
.
-a
3 a 2- 3 c g - o g - g c " H * ® g ^ ©2
C 3 :• A 1- P £ . a c A c 31 E B © g ' £ - o ® o » 3 - , © o
© ¿B y P ® íl A o. p
35© A a g 3)^ p A A S OB
* 05*™ 9 —
p| 3 p £ a | © > fl ^ A X A .-, o a , « co © „ o , _ c o 4 2 . B 3 jj-
B S 5 b « a l | B g a © ~ © g a © B
a ® 8 - ^ ^ 5 . E g ‘S A B . a a
®‘ O
B g g l s i ' - g " © " g - | £ © 8 d 3 :| l 'o a » - . g a s O A c- DJ © © . o ; _ sr '••3
3 - 0 © £. © a o © _.„ M “ S X A a © ' < g^D a * A 3 B ©
B B C a co s - w E B a | H ^ g ® 3 | g a b-®
S a 3- se 3 g -B a 3 . « ’ _ 3 - Í ©'3
'S 3 2 B “ S - | a E i
® «
3 < S• - 1 S “ 3 a a - a a s T
§ * 3 8 © 9©- •^A ■ Sc ^a P„ 3C3A© 92 2J So
S © B g'aB 3 g ^ a g © © c
C.A
3 S e £ § _-“ .‘t»S © » o B ® © .5 « _ < g
3 3 .-■B © ®S O 3 w B B T3
©r
2 .j«o 'rw.- ffi^
©- b ' o S S © „_ B f f © a B- —
o B © í2. - 3 «a :3 .A A Ñ «- 9
S 2 © s s — 3- a a B « O B “ 2
® © X
p 55 P g - O
Q.
B ©
^ B
S
f l fol
B ® | | ^ li*?
B -
B O P
llím n iU h K t :
» P B - - •3 a © 2 a c
2 o P ©. 3 _ B 3 3
©
a B ■ © ¿ • l | B g ©
A A !§ ■ = • ©
© re K p
© B © P
a 1 8 = 3 ® 3 3 p 3 § a« ; a
ra ^
- b- a
5 g
o -•
B ®
J _ p"
s s - p Z ’ Ss
_ 3 B 3 © B -o 3
E s o
X 3 - 9 o A .^CT*» *-P*
a p - S E ^ §'^ B B | " S ® a ^ | ® ® a 9 X t e C i — ÍÍ1 2 m
» 2. a i s 8 2 " 3 < 0 2*0 2 .^ 2 2 » S
o » 2.3 g B 9 ^ 2 © 5 . ^ 3 I I A | c a - § © ® 5 5 -® ^ 3a2.^C ^v2-p
3 Í^A.^A^OOx^P '< 3 3 ? ? i , f 3 s K: ? a^ - ©~ ^3 =-
o A P P O »•

Ayuntamiento de Madrid
 o o í; ¿ .23—©
OKOIM — © > , 3 S U. t— V k-
^ C C.r i: c f l ^
C'fl ¿ - 2 ü tí o 2 cí *“tí ctí fcl c w
fl
S ¿ : = 2 ' ^ © p ^ ' - 5
© © t i j - B ,— íy tíc jt: > 3 £ = g £ .£ c © f l ti
— © c 2 -g .-£ .© 3 t í 2 p t i O « « t i g S 0 .7 3
S w © ©2 ■ o -c C .t í
©'■P'Ct ®*© ©■•5 Q . * W 5 k ‘
o ft © G © “C f l t í i- / ©ú ^
5 2ti S ti tí H
«fl
^ tn __ f
c 2 ® p-, ¿ ti fl — : a o p. 5
P . C 05 o © © O ti t í ti P .-> =3 s W 3 í la í . r 0 -05-0 ©
3 ■- o o fep.ti_-tí ^ ' .Of
£ 2l p í f * .
fl tí . cO ti D s
P - j£ S £ P •o a . t i © J= J= 3 2Ftitife^5
3 ® J 5 — 13 .A rC
fA
i - ja tí r./« Gfl _«
o o. ti tí
ei 7C o © © o > > © 2 ©
© •§_ 3 © tí* ti ® -fl ti ©
© _( ¿ 3- w _ £2 fe tí £ t= 3 © =72 ■“
ti ©
© ti - O C5 *0 2 ' > - 2 2 S S g J - ti Í ^ 3 S ^ ^ f S - g 2 S £
£ c « g © .© © © £.0 ’
© 3 g 3 • :"-§© *■§■ . © © £ © = ■7 3 .5 >> p
tí © ©
73
? © - G o •.=• © ' © £ . r © J3 ©
c P
© ja o
w - £ £ © « í 1 2 5 ©■O 0 <
© 5 = -C G 3®3
3 .§ H 6_ « © © V c .> o © 5 ® © z ©3
© CP ? .• £ e • ° §■£ £ oí 3
s l l i ^ S
© Í^73
-2 S £ ^ 2 Í | 2 ^ ^ S ^ | S. © 8© §3 !s>l l®S - g- £f £e 2Í ' ! l © . § - - Í § ^ - s l g - 3 2 © ©

2 c
© S © — e
^ © OI — © _-2 S 3 H B "*tí eC w tiC5 .b G. w^ t í ”—•,‘2 EI—* '~^ ± ' =flP*T 3 73-
3 5 K © © ©
O© © © s -s .— © C ® -. 3 - - ¿
k- V © -_-0 _ tí fl
- - ' - © £
e g o —
’ 2 w 3 © © P
ñn © 1. © fl tí fe ti ■2¿fl caj «G
£ -1 í; — tí
.2 ©
« £- 3 3 © a>c Q © '
- © c . <= = £ T © 2 . 2 2 S = | ^ | . p 2 : 5 3 . o
O 35 0
© o O) C o 2 } 3 'i a : o 5 ©© 0 _ 5 3
a —
£ © 2 3 o> £ n - 3 8 2 - £ . 3 Í F . § ©
3 73 3 •
“ 2 © © p ‘2 c © ^^ •3 o w o a ©' © © -r p: ' 3 ai o 3 J- íZ ©2 .
© u »■•= © r .
. = «2 B 3 © c ct. c 5 G 2
o © © »
©o 3 ~ «f-'sler-O f5 l I* CQ
0
(A ©J a © © o g c E - E o t í S P . ! , ¿, * c
2.AgA— C »ik a o . © 7 3 S5
•“ 0 . 3
uO ; ‘y 7 . 2 “ © © 2 *
U /*'
o © a —©a ©C7 5 o o K > = 7 3 3 O © ■© © c
c .j a
3 5 © ”w ® 3© o o =7o „ , 3 = . 5 ' ' 2 3 3 o> . 3 í , ? - 5 “ “ 2 ' ó © * s ; . © © ¿ = . © c ' ' * ; = ' © E © 3 " £ ‘= F 2 ' ©
. — E ©S
3 .
© >»© .a§...® 2o P" S - ' C ü P © ^ j= — 5 ' 3 2 c r © p ó 3 7 3 © - c ' O o 3 ' 8 - £ ' “ ©ü
“ ■ £ £ £ E © 3 o 2 2 E 3 - G m = © £ S ’= £ © 7 3 £ o . a r © 0 ¡> .3 C a - 8 * g > £ 3 ®
a © 3 c ü © r- ©2 S £ 7 3 = 2 3 3 c r c (C 2 S o ©- a £ - « © - . . 2 © _ £ p- 3 2 © £ r 2-3-= © 3
— tí fl fl O ■5 2 P - ’
© 3 o■ “ = © a -
‘ 3
B a G - 3 o.
« . © © p — © 2 ’
£ = 2 _ 2 2 £ 2 R P-2 3 £ p >•0 3
C 3 - 3 © ^ £ © ^ © 3 2 ©j: 5 3 c a 2 p . £ £ £ f e P 5 - = g.gE = i ?
73
a o >2
o o “ a © £
©.'©
5 5 = '© 0
O 2 ©. I®-joS © 3 Óo 3 T 3« 3 0 2.
c © t "O 0 . 2c 73
g '- g f t . .3
© .©
0
o Q-C 0 .3 *3 ©
a
© *
C ® 3 p « - . 3 © 0 © ' j _ 3
7^'•"
>•
''A 3 ^ --- -7 3 ÍC
> © B m —
E w ® © c g £ ^ - o 8 § « g j :
Z 2
o 3 © 00. 3<6 © ? ? 2 © © “ a. S - © i
■ 73 a 3 • © a ) 0 ' ’' ' P 3 3 2 5 7 3 ® 3« £© ®3 - - 0 3 -P ® o ©
* © ’®’ 2 ©.
£ .8 ;r s 5 ) 3 '0 7 .' ri — 2 “ . ©
9 « c >i 3 00©
£ ¿ © - ¿ £ >2 7 ©3=
§ -.-'C = o c 8
■3 « © 3 .
73 5
|7|2 o 3 o 2 o o ©. o
| E S - £ 3 . = 3 3 ©
I» ^
G ú> ffl
— E -3 E . " ' * «■ " £-|-E.'=^= S
-2p3© S3£p'r3-£.:-2 * © c
o © © o
a 2 3
© ts © a
: •© a © 2 T 5 -P ©22 °S g2 g£ - 5o 2E © 3 P 7 ^ _ ©
, > » £ 2 P
es Cu o <0 Cu ti fe , O ■ ^ © £ « o ' £ © '=
3 2 “ .=
* -S= ©5
“ ^ ©©
f_> O a i c _ 5 G t í 2 o > » C — t í i iQ
fú
tmti tí ti ti fe - P £ 3 o © a S s | © a £ o o :^ E -.8 ^ .
a .2 © . 073 3
o P
o 23 3 3- 53 -■ti rr /-» fl I— *— O ^ A í ^ t í O H ^ t i c C
©> a
= « 2 3 ts © 3 3 3 g © W. 2 £ . - © e o -£ 2 P c l - S
£ " l £ 9 . 0 ^ 1 ^ p S | ^ 2 - 5 'S c E Ñc52
— 5£© 2-ai0© £ — O ©©tj © ©)3
O a o c
= © © 3 V ,
tí -fl § ti fl
©
;© £ S
3 f ' 2 © 3
- I— ti M W
o E ©
-
ti E
eo.a © 3 p O
C •a'3 3 ¿c a '5 3 3 © 3
fl- *fl ti 'fl — ;Cu ©ja © 7 3 2 3
3 a-c-o- 3 £ 75 0.-3 ;» .2 -s ja^^oaí'a-G c-i'ccr

© 3a K .g e
-L3K3© ■S.2'3 1 = ¿ £ S S « ^ .E j
© 02 crp
3c 5 = 5 0 3 5 8
. .® 0-0 S - -
, §¡ 0 0
0. 3 a ESf
0'®J3 ©3-SS © p g - g S - g S * © o© 3 - 33 5o aE 2 ©
ti ¿- fe S - S ¿ o 2 g | g Í 2 - 5 2 E ?
Qog § ^ 5 Sug" Í .0-8“ §=£= E^ g 5.3
:a73.3 . 2 a3 Sa . A a¡ cr '- ’ o -O
E '© 2
5 © af«\
-
m ^3 O 3 00
© a
3 =
-© 3 3
_ '—
= 3 0* 3W.0w . -©a- c^ © 3 a.
c ja 5S
3 e o c
0 a= 0
a - t3í . 2*
e .Tís 3 a r—
«>,
3 3 © t3£ k< 3 5 0 3 . . --=— - ' -O
2G©G --. © © _- 3 EO « S 8 3 J o.
P a. 3 © 3 a 3 a -3 -o PJ = 3 fe tí j3 2 S o 5 E ° £
a r
= o c > | | ^ & .S a P 2 P . 23 © >. 23 © ©= 2 ® S i p ; t= ® S o © STP-C , ■ >> “ 0-2 a ©
© o,-5
i 2 © .5 3 2® 2a - = 3 30 . o
2 ■ o 2,0 j a - a b 2 a ££■
E E ^ 7,
©• a o o o ^ o
O -3 .=■132 a ©a 2 a ©•© 3-0 *2 .3 .
= S § 3 .^ ti c g S - S m E i S o l E © © := © -o E. S
a .2 2 o © •= _ o . Jp E, © ca a 2 © 00 -r§S £E o o o M as o p
^ es r- ““ - G fl* S 2 ‘^ o , £ c © 2 ~ Eg-2S S c 2 P
' © s a a 2 ‘© f c - = £ 2 © 5 3 3 © J2 J o2 a a 3 « 3 -a . =S _~ óo a-P_ - ' ' a£ c a; 3 a - a g 3 ^ " © a a - © — a car -c ©.©©a- -a
= e 3 o g - 2 a © | C 3 0 o | s ¿ £ g g S g £ ^ ; ® o 5 £ * © f e2l S© ©© "' "; E
g o S | 5 . o o ©o.©a«$„© o ^ e a | c | „ a ® ^ © © | ® ® o o ^ © ^ ^ | ©- o : ^ £ o-§ 3 -£"0
£ a
a -f S E - S o
i ^ : 8g s Í s |
*G— S ^ G M t i A
o “ | | | .2 l s
C o 5
P ¡ S | g l 3 - ^ Í||ÍEÍ
C c ti*o2 fDti^ tífe «—»flf fea •«fe cS^f l ^t i Sf l . O' 5f etcr"fl
i Sttií U G *fl — rs — “ .fe
—O—titiStife.^ 'r* —
- S ' -tif til ^
S © ^ | ‘Í 3 ® Í I 1 | e I Í Í ^ | o tl® | 8Í s “-Íla = l-^ s l | ® -s| ^ 3 | sg | Í| *i-£S
P* 7* 2
I " - ! f e ! i l l § Í 2 l| ® K
p f l- Ü r i ' s ^ !
a ©3 ©
£ t_ 5Eoa o' - 0 s c2
e2 2 27 =--©©®'-
o Cu- c
7.-P 3 p- . °3 t o ©
>=a «£ „ ' ■a5“
. © . .*T2 -©
a»2 !©38 3 u©' £
-B®©t !e=, ©
, o’ p..© 3.»• 8 SE ©
tt-i '5—d*t e ©^
- a s ©-■;?©
?’- a.©__^
= | | x | J« s-s§ ^ s§ ? f| 5 5 : > -fl S -fl
^ fl
_ 3 a ©
fe ti ti '®-fl »ti ti 3 ti tí o = .a ©
fl ti ti fl tí «G >íG o 5 Oh . . eo
■O ti fe. S fefl'c! f l . í £ 3.2 - 2 ?
S - 2 fU
l - ^ ti 0 .-4 -E8 .O .J© a
fl O =
' i I T- E
S ti fe c • 3 . 2 - t- u © >> “ . ■fe fl. fe ti s
.> S - o ' - g o - = .3 •5 B - ~ £ T o E . , - P ©. ©-■P = ©— £ 2 . > © - o c ® © .5
* a a S j'g ¿ £ 5 © .£ ® P
c | S ó - £ ¿ 3 tí tí 9 ti .ftie f e = © o ® , - c S “ -a-- © =
©= © © > £
© a > © 3 j“ o © ®- - 2
a —
§ 3 _ oa.--.O
p
P^ S5 a a- P2 - E ©
c 3
-p 2
3 © © -- -a .a
©■ 3 o © 002 73
2 © -3 — 3
c © - a S -a _ 73 o
P 3 -3 © 2 — -s a 3 .3 ©
32 •a 7= . . o 2 ©
ti a.S a --P S £• tí O * X 3 o p -2 « 3 a 3
IS -
3 > . : 2 : C 2 a 8.2 p © 3 fe :2 3 s ©« © 3 o © 3 T .á O 5 -fl
. r S g E 3 a c " S ’=>2 h£ 5 o ?2.-2®''^^_- — "3 0 ,jp b ,« -í = . =

l " ’£ E l o g 1 o r S S 2 “ 8 ? 5 S > S 3 > . Í _ . | | E f - = o 2 a.5 © ■§ o © t o 2 a

3 3 . tí ^ *■' fe "O 2 ¿3.5 p
©= £.2 o © ti O PO
1_ fl3 5 - m«tí ^ :g.
TT* >>W) “. £
H, © © 2 a © Efe
3 ©3 S _ 5 3 _ 3 2 a 5 2 £ M
3 *ti
2.a a
« F £ ‘ i S S & í - a 2 5 | - - S . S 2 fl-CA 2 P a s E
P'a 0-2 © cfor© a -2 n S B
0-G3 3 3 .
2 3 g a l c ^ 8 ? © ^ . S - | g 2 © “ ‘« a § : 2 S g o § P f f 3
2 o E © 3 a © 2 —7 = i 2 3 £ . S S - a > » 3 C m . - £ - a .— o- © ts
S o p S ^ o
p 0 .= > a 3

Ayuntamiento de Madrid
 ■d © J5
> 5 ’S5- I—1<*1; —
—' -J —< ~i o©■>
*-
opa I Í 3 § ^ a ? s tí
- gPg op ;: ? 3 g 3 p p p 3 5.5 3
©co O O S e p tí 09 tí P b. 2 &(
C3Ó-
o o o Q.C . 0; 5- 0 P C r ó^ c^cr uo i i G5 r“-
| g :! 8“_—
5.3 _'g' o ® S § 3 Sf t- 475 £2. •33'
G -íG T C G
_
3 T_
© S “
^ /
<r r G w
W G
V- G
r
» —
2 . 0 ©Q O < a P o “ ■=.-•
o Q.O ? - g § ' ! S | 2 - í | 5 3 p © 3 s : : £ p ’g ¿ aí3.
= ppK pSsisft s .- = v _ 23 oo - o 5 3 g ? | o tí o •“ w S 3
©Oo g ^ a o 3 ? -“ rD P P ^ p E .p p
a>*-,3a,c® © tí
a cc a f tG
f to—.
tíí ntí j- — 5 p •
2. 3 • = §■^^2.
M» ^tí ^tí c*_ a o 3 re o p P
- .
f^o
ai=.33 -© tí O d P *CEtía tí ó 3=¡. «i « 0! 2 o - S 2 » “ < 3 o ® 3 -tí TO
■tí o 0 -5 G tí. — tí — -s b 3 « 3 flí G a ^ tí .í p- a p p
c-S 3 O a - ©a
p s 3 3 o 3 2.
i » P ©P ® m —
c 3 o d P- ‘ »A -¿ S n ©
=i ir^ M Í l “ á 5 . o Í ' S § ^ ' ^ p S P l ' ^ Í & p g® 030
3 S, Ktn; © g í* a a p =©=•«■
3® P» £.3 5 ®ílc ‘ t í t í » ' n O ft 5 » " 3 S o P 3 3 a p ••■o ■“ ?3 2f t ;( O 3 re a —
’- O P _ 2. " s; p ® p 32. •=•* . O ® ” 2 .
P ft_©3 o __ 05 . . 3 = 2 a a « re p re a-
© q - o ‘^‘ o t 3(Í5'2 - 0r- 5 ®
tí Of = o| “
=•3=- o. • C-1
© K¡K¡3 p = p p-í w :¿ Co 5 ? re.5
ft 2 ' S ? 8 - í 3 ©.' 53 _ C
p a© a § p 3 g ^ 3 = 3 3 | - ,s= ^ 3 - Í P l © g = ; 2 ó3 gS©o ' S1© ¡j£r5a-^
o ©
tp. ® 2©ft=3^ rr2.3'2g 7 o - P _ r a a - - ® _ p 5 ° ® o <1 .© .
3 ©ua
re. N ft
tí 2 5 tí ST --"P P > 3 55 3 ft » ft a
«w 2 G *o ” ft o_ co a — ” ©“ re a¡ N-p re .»
» © p © 3 _ 3 2. fta ftá
§2< P © f t 2. a " ^ 3 Pf t . o"
fflp<'^áPaO _
n
o -’®s = 3 © ‘ re a— 3 K. 2o-
3: p-. o© 3ü5 2 P 2 ,3 a w co: 0Q a re 5 o _ tí
.5 = 2« 3 re, p
•2 oo o P- 3 a-P.
•-! o a 3- — — © re
'”' 33
2.
r
>
X
x!
re p
a M © a c ire
3 O
3-
re
3 o
OvregaPO®
Sp».ft
© p 2. _ r e a " '
5-^
ifl 8g
G. G G Pire ^ UM 2“ - 2G ,G3 reí o' 3 ■<! © S
P- - 5 £ £ - “ 3 o re-C 5 ?
o 2. p . 0B aS p
^ © re * P —•--
- o
S » 5 3
3-... ©
b ?c f t ’’ “ P
2 -O o © ' ao f t a
©-©• M Z © = ft
2. 3 o © 3
- -- * 3 —
3 P «f t0a ©a
tí ** p
^ 5©? 2 =©?
Se -
9 a re c tí
- p
- a ftre
ftg.- P © C? 0— tí 3 » c o f t >• 2. a S > === £2.a§-8.- ft® ® © 2 . 2-5 3 d a'g
£. 2 ® a 5 3 ® a 2 í—p p ” 3 Er H a P
® — '— r sere5 P
_ a. p p
gp 2 £©P-’
o« -© S o „ - “ M c 2. p re ©•© o w -5 tí* 0. tí*
0 3= 0d . p p 3 ~ = — 3 §,
i a= re
©re
= 8: p o a ft 2.-9 p ^ > 3 3 o a a © 3 S « a re O O
es > 5 ft © 3 re a re 2fo. 3 f t ft re “ 2.
*1 fi5 a © o » ¿a o P 5o n© «<Oí -pf t ore tt ft
„© tí 0 p, tí P3 © S Í S 0- í '—- g0
$©'
0 3. < © Pp -r _ » 3 0 pM=2- -3. ? ^ 5 ' ft f t tí g - § »2o ?. r ^é ;5a £© — re3_3
P 2. 3 ‘3 0 3 O 3 3 © f tx: »©:
© o re
re o fst *a a f t -! re o 2 3 a Q.rt, © c ©®
p a a 3
— có O P :p
p c a í © ft ® * O re p 3
re o o
re t
f t _ <?■<
a ? 33 'r 2e “_ .552o =
? o
3 2« X. oJ S ©
3'ft? f t ^p tía© 53
? ftr c P o 2 5 ® S3S£ I O ® 3 reP -■ G* *'5 o
— • (ja ?? tí Ké
•re _. o f t c e f t O P 2^ . p— p Sa 3 S re f t * © — ftD 3 p
r e .» -pm - . p S r e - p r e a — í of t O— 5- ®' 8 E . - 2re p •-•2
“ 3. re ■p 2 re re.- 5¿® •
■"•32 23-re 0 tí O ft p ft o* a ^
3 -q G. P' 3 © f t í ©g© o
ft©? ¿aa'o’O ?
G ® ^ Oa «^2t2.í -2 Gr é^ b—« 5T.»TiCaG*-.-
' ' ® r e ® 5 gtí ® 3 S 2.
o o ® ■
2 5 3 £2 -3. 2= 3 2 0. 2 i r o 2. S 3 d r e © p ‘2 - “ 2 2 o5 a 3 ; p
o P -í reOTOOPPOP 3 ® P a 3 3 5 3 3r-
i— w a i ' f t T P p p 3 3 ■Prp f t ■«©-
P ’-4 •o

i Í Í ® I I Í l | Í Í Í Í | E | l 5 ® |3»®3SE3-g:S2,2.2.?rererep p p 2 p© a p
é 5 8 g 2 . P 8 3-© 5 8 3'
ft
o 3 p <j a M a 5« . £ 5 £. © s g - 9 P re tí p ft 2 O O ® § P P = - . O f t O o o © 13c © —~l?.
re 3 re
© f t 3 M P .« ® ■ tí -s ? O p - Eo o e- a re J ?a
ft ®2- o re re a © P §2 .F. = ft S = © Ítí. 5« i 'H S f. t l Stí<< 3 ft a p a 3 = _ 3 re 3 5 3 o 2. o a re ©© o p
p a- © p c a a o p CQ tí 0 £ O p.
tí ^ tí7 3 = 300
f t o o 3 _ a , •3 3 0 r r - .S ^ w - , ? I Í & S i g 3 " : | £ g - : f S - - É I ' g 2 . ^ S í a 5 .
f t a. p ft o 2. 2 g > p ‘5 ’ S 3 a .■o>’
■ c Pp cat^<T © - Spp 'a o BP "■•o re ? 2
2a»
ft tí . ©re re 3 P p P 2 ft tí
rererep-- re © a 2 P 9 re 3 & — 5
P 2. tí ft 'ít pGCt <í Át/•Tí -—^. G« . 3 « O0 n*^ G G* —3 ® 5 £ 0- tí g" ft p | 3 = ftre= 3 » 2 : g 2 “ £ “ lp 3o p Í ' Í
^^ — a ft ft ft ft- cccrti CQ ft 5 ^ » r e « » ' § re 3 re - . P C -©
£ 03 ■ f t S M I ■ tí 30 ^
tí
a. -■ G !V5■§ - 3 5 a g-re C 0 3 3 * f t CO
£' » 0 - tí .e-' tí— » 3
O
w ft G G
P-
ft O 3
-tf | | r i l I : ^ " | 3 S ^ Í “ | g -8 5 5 8800 a 2 re ft E G . t í -S. a c tí l 2
®38SS r e - 3 » r e O £ o = 5 ; 3 a 3 r e “ ®_,or7 ■£.’p ' -
■g-§ re P © ° o S ” * = C tí
re 5.» ® = 2 “ E o © I re w a re g p
15 O . a3' §
0 are_T 5 p a - _ ' © re '-3 « a -5 ©“ ' ® ® & | 3 l 5 l a ® Í ' ^ » - r e l S t-I 3 3 re o ft 5 re. ©re M»
¿-.jpOoO- “ 5 © » 2 a S S .3 r e « f t ^ p ^ o a _ 5
goft^tís- o s r " 5E‘ » 2 ^ £ ‘ tí O /•/» — ft ■£Í 3 3 a i= -5 £ .3
- ^ S = p a 5 a ' ^ g i g o < £ ^ g a p —“ O ? 2 . Q , 3 D - p 2 » © a ® r e a 3 tí tí " © D.
S o§ .rree a3 ¿^2 - g S3 73 r. se rae|f t^C» 3S--pgD- ». or w e .^ 3 tí -1. 2 tí C tí 3> G ^ —
ft ® ^ £ £ t í a . ' ^ g 5 . 0 £ 2 . ^ c r 0-ft
1 ft 0 3 •••C c — ” >- O ft & = § © 5
-V tí
=-P <'a “ a g
a 3 o. w' re. 2 a jS
g 3 3 o „ O © ® 8 5 “ » 5Q® » S “ 5 . P o C ^ .tí £• =' — tí a 0: ® P a' w 5 5 o c 5 a 5
G0 O f t , - . C O = ®’ tí O«C0 G ^ ^ f t f t O 5 Í | 2 2 .| p o P c g - p 3 „ 85 °
_ 3 CO tí g ' S ' 2 ’ ^
re PSP £ o N coa 3 re © 2 . © c
8 vi ® » E
© ref ct £■» P i 3
P
- . a S £ - l | 5 Í _ £ 5 g p § | | - ® s-5® 0 . 3 ' •< g « r ^ -G0 a 3P e- 5a ' o.
ft re're re 2 .P .D .P ® < 3 & Í g £ . 3 ® a 8 c ” ^ o , ja o
2 » 5 S § ’S r e ^ » © J " 8 *^ © 1«
D.W g-® 3 " P 3 m C.?®
P a MM
©» - p.
i.®" BB pga a® < . - 'X© á5- ;- -. a^r ae ©p.^3 i =2 aa are.|a-gcio.©,|Pgr3-,- S o = tí
^ íiT■3 tí 5G S O._ _. 0?•§•£.«
“— . re 5, 3 ^ 5 © p S £• ■ = c re 5 sl^ i 0 *7
- -g 8 o tí O a 3 ©
|-Í= 8 gS 5 ~ gg^® 5 ® © © :©|i |a 2 re . ; 3 r« _ -® |t 3 © P r eS 3 = g 3 ft w S ft - ' re P =-<33
re
3 P
P
tí
t í 0O3 - < í
“ g - p !2- -' §
0 t í 3 j t n Í ^ t í ’- í p f t » f t O 0 ^~f.al
- a‘ w 33 r' e! S ® a| § 3 -^ :i5 ' r Se © “ -. a _ O ,■3-ft ' =L P » O .^ 3 3 E q < ‘ re•o, 'tí b —. Ü5 ►
III s. ® 5
—
P .
tí
3 re p ;3
'” © & S p r e M - ® 5 g-5 ? 3 p p s- iai re a p" ft p re ©
.^§■^0 £ r o 5 = - _ ^ » p o 3 - 8 » ® re. a p £
d p ' lI ScoS co- ■wo 3
re i
g 3 *© G. C®
©
tí re
© £ — P 5 re o -5 re P ¡a_.- 8 ?p 2 r e om are O — ^ ft tí
S co
S a a"G re
f_ ^ >- w — P p .... re © w re P O Eí p
a ¡ire
« >rPe-3 ’ 0 . r-*d 2f .tr.r, “ft *re = — ^ tí S O g0o • w re o. g - i f o S g
tí 0G 0 G3^ . ^0_
2 . “ re re qP a D - g w e . g O. S G
3 í j — g w a r eS p£ ® 3 g 5 tí 5; 5 a 3 re 33. 01 p. S P
© m P3©®'© © tí COo 3 .< re.7 ap .o* i|? o w re
N £.0 3 aP
“ » : ? 5 5' ® ^ | B -3'0.8| S ?p S 3S ^ ^ -2g tí rt a. : . « 3 , tí 3 3re © _ ©
S g -3 ^ | g S 8 o g S < © re 3 . l r e > pB'ft“ 3 a a P B - 5 q " 3 ^ '¿ 5 p a ¿ P re _ a X p p -I
p a ft -“ 3 ^ 3 t í d2 tí5. P 3 2 Q, C
re»7D S.^ Sp?,^ re^ S'' o- i—
ft’ — © 0 gC gtí JS_*
0 -a iC © re re » ft ft £ 3 » tt
co ftr r0' í r r D GG » ,' S* ft — tí c
OcoSlVtíT 7' o 2 re pj) T£ . «» P © M
©a 3
C 3 ft

Ayuntamiento de Madrid
 B Sb a^=b 5. P' _J
, S ^o, ^_
b gb¡ b P t í b l , tí
° 3 §ób ^ g,b .2 S M ma3il «atml2s^ ®
g ¿^®jmo^
m^ óO
5 i=S 9£. -r®
wmb a£\ 9g2 S9í c¿Sr£2 :. Sa 3J ^
/■>5 S c .g c c 3 .S g
a C tí tí b g 9 9
5-" 2 O) S -• b ¿ « g - o fifl.4= = « 2 2 2 b ' a ,_. V:. < .75‘^ E l í g - C ' r o &.( 3 C'
■3 b -O a 3 -O >>'a E M tí 3 O c
“■•e ^ 4 ? - s S g .g 2o - 05 u S b g i I A 4> o o s_ cSt ~ tí - - -3 -«¡■E
n A o Xi SS © i. • i ■? 2a sb "S g b 0< o *3-9 tí b - "3 te 0 . S '
J= i2 ^ o q o -í A c te ^ 9 C o S 2 tí a ®

«íe
. S z l
a a “ p ¿ a J .- j
t^e - o 9o íí X
■ b
^ £.'2
.2 ri —
A ,«
O 9
CQ e-k
ÍH53 rij
t í
‘9 M»
- a X ^ -o C5
OJ 313 f l «A
® -o
¿U 3 --7 b -3 tí S b
t í J c = ^ . 8 2 ' l t í S - s ' " tSí gcíTa
■2 a — í j—
s c•-VOTl
s C i - ( 9^4
t - x í r.r “ 1-8 h 3 ; a b t í g 5-fe = u . a « . t í l
£ b Ss'^-^Sg^'ó'ggS'
o ¡i - o
_ b o g g g p S
"O «.SP48 8 | b | p | ® 2 Lw >9
a p 2 --a’ o b . S C . . o
a 2o_C ? D - S b 3 b g g a b ® „
_ - te * X A 23 O a b s fl--»
C te 3 — ® 'te g -
8 |

.o « o 3 C o C X . r Q — ' O o X _ , ' ® g S Í J « g . g § s s
>!— -á Cs a sTl S- C S -2 á % ., ® g .Éc s| a| S| ® ^ ¿ - - g 3 = .§ :E g ® . 2 3 b £ . ® b a c a f p "©c^
m fi
o -O
w .
C
:sl§z;SS-S^Í =“ “ 2 2 ' ' 5-— 5 3 l P i . _ . 2 M ' a N O - o:
y i 9t í I-I
* Crtix _^J3í ‘9 .'r-
3 ^gí3o o ^o * CV; c5^op oi fl .p w O
® S- b E fe 2 5 tí m tí a
P-.¿>
P £ 8 £ tí.Eg-2 a
o > - « tí ' o ü ■ n e . f e g g g t í g o f t í . p
tíá 8 ^ - S S - g t íg | | ^ S S ¿ 8
§U S
o gg ' 5= ^S ¿| ba -“ 5 Í' | e
'g .3 y E f 1-1 ii~
w <9
3 S| ^. | g - a 3 2 ó | l . g ' S s l-b^ a C:u • - w o — S !h 2 o - £ 3 . 2 o . „
"S « b S ? o = ^ 7 5 l S - 2 . . - > S
Mqi? - 2c - A t í C o 'C
2« bb j B b b — a - a E 2 ® ° - c ; ‘- r t S “ a 2 -.“ -aaM ,
C N | 2 3 l o ^ S “ | | | ^ | | - | 2 “ í'| -2bS:E | S t í ^ l S © t í g f i ' a S >,■> £ o b ¿ g á
S .2
•r s 3- q © C 52 " S S a ' a i ^ ' ^ lb E a ' 5fljo£7
6Ú
-l|l|® “8 tí3|a2¡aBa3®*^-§o® =
•s-S
« te
> X A . u Ojwí^H*
o . a :2 x
q a ' p E a S a 3 c » fl _£ t í c>-gjeEt-. gO!' o“ ® o
a-^tí '•^= ' 3 - x c ! a t - ^ . ° 3 a c ^i,
- J " ® ‘- ’b ’® 2 -^ ^ E 5 0 b ■ 3 3 f e s » a g o _ X o5 2 -'_tí .2 3 = J= 0 ~ in 2
^ - tí. a —" tí o 2 ' te te te 3 - C O . £ b j - t í > « 3 K X . S . 2 q
-< 3 2 "tí a 5 "tí tí ® ..a
•S® 2 |®- t* í"'2' $gb áa _ títí 52'S
b S t í s t í o g a
52 o 2 5 •O — . -$ -f^l ®
b-a.'tí
^«••‘ 0 0 9
fiS OT«rttí9 tí -5 tí a a ? • a a 4 6 L > tí,tí-~ .
X _ b b '3 - 5 , 3 = ®'>>g a b ., te ® b«teH2X© 5O) te*® te | o S 3 3 ^ g , 5 0 „ - _ S 5 23 8. E®3
■í2 J-=S- 3“E. -c 3t .í =t í 'g' b- aO ) t í. b“"„t í o””b- 4ü So b Eq ba EH bE ^a tqí üStí a 2, b. b-fi
= .■ = ;■ ? o . , tí a - - * . . _ -r .--u = 2 ^ tí tí

£|
a w 0tí 3tíl u
. ,■•“fe t M^3 ítíá ^^s - X ! . q o .- * o > £ . 2 b 3 tí 2 - r q
tí _ S 3 £ aa © 'I
o g ~ b .tí.'o
QD.Íf 05— '’
.a o b >
te ?-'=
te
- a Ia" ®
“©^POC'
. . ”. a.., o tí -te ®
p O C l *® 'C ry'X — ®
X
.3 .. - M _ a p e b .jj u a a-s " , o a - . fi O 3t e- -C-- 2
o *ar *" 9; tbe g®, x3 ^>>-a s r £ga o®c Ttí' ^ ^ t e o
sS
9 «w g
O
® b 3 U §).fe c' tí o te
tí cí t í 5 -b
-'• tís:2 3 o tío b
„ » x " b c a b ^ tí
-«a
5 .
?9tí"qtíSS
2 . a
te a
•a £
5? C fl ' X x tí - • b- b 3 . a r' *® ■ S ' 3 f e ' “ o 3 l - ' t í 3 ' f e ® b “’ b C 3 b
1M)9 = s ^ Z t í a - E a . _ ^ 3 q „ S i S-b X •2 5 „ É S w 5 2C & Stí ® b oa -, o- Sg ó£a og 5 £ j ^ ^ b : . 2 E 3 P .
® " i 'tí b £ 3^C te ’ '
•^ w w ítíg - « E ~ S ^ - . fS3.S la S2£g-.® 3gu }O b'tí a.£l
® "te"© 2 ^ i m' te-® ^ §.-g s 8 l tí “ É § o -S a | g g b “ o a i - q ,
£s ' o 'c
! g b x - tí 7^3 a -
¡b-s-cEfeitíE©
tí © _ tí . 3 .C &.JJJ____ j w o
te i- t e ’—
te te c
6£i te X te^ t eVt e®
§ ® 2? 05 B) > .r-,—
© te i l l ^ 1 g l | | | i | | i | l i | l ® 8 i ? | ^ | a S e 2 tí tí t í ^ i o -a b ®____® ® = 9te > « 0 * 5 X g
te b f e - t í b ■ a 2 ' 3 c a ' 2 o t í a 3 S t í 2 X o , a , o i a . b ? ' b á ' - r ? Í . B a . 3 a i y , 3 S a te te - '•Í 2 ' ' b £ 3 t í t í E ob
2 *© tí'^^“ > m M S c E ua.bb3 a ’^ t í ^ o S b -b fe -a — M 7) b .2 M a 3.3 332S35t-tí= i3-a3tí
X VbgbgpltítíO 3X tí-O 1 - 2 = 5 c S — tí ©^ w CT3 s s X E C. X - b b cr c
C ’C 3 btíC X w w Jb'O batí tí ( M S t í f e Í S S ot » . S E á S E Z >7tí

© 3 X 5 J-o ® te c X '« . :ítete®®® • ¿ E ^ iib g g te te

g«®te^.s 2 ® 2 —*2 ^ “ -•s|£tíE,tí f 2 tí C 2 N M d <5
£ a c | a .| | | ,| c 2 tí tí 2 s - a tí 0 te j s
tí b t í I -te C ^ ^ te C - 9 te
51«_ X ‘•'9 ^ .99 te
te <75
■£ £ ° "5 a •9 te " ^ t í O x S ^ t í b ' a P.O
ag|“g|
X te
©•5 a - a-a g - a - 2 o
E - a >>tí3. tí 3
:cE
te
95 te te. 9
® >í te z: tí o o
' te 3
' te X
u J - 5-
«fe.|Í|”l2
. p.— t e •
,—9 '9
= ®©
© O S C I =' ® t í ' i te © f e a - f e l5g? fl t^e
® JS 05 .te — J - *9
®^ X O©C te 07 S ábe 5 c te te
l^ | | l| | te*0
2ó -© ■C
te.
© te - c » -i *© - S g S t í t í b
- 2 .S b •’=“S w
t í t"í t^í M ■ gE cl-S^tíl ^ x
£ o» t í , a t í btíSct í fe
¿|s"=i§ — - C- V
© S te ^
§ 1 3-^3 i “' ^ S9. . .—U5 . p39 |o £- 1 §9
•feE'tí 3 S ' 3 ’tí tí o tí tí c c o
W “ - tí
g
>' t í . t í ' ' ®
‘d 'S
te 05
T© «
o2 o
g 'ñ
© -9 'S « fe g a ^
^' 9£ £te «?<
te b
t í ^= — - £iii-| s-tíri:g bbb'
tí
C O « S
<« “ S _
S g tíb g a S tí
^ te
,5!:
a ■2 cat .í -®5>b>' 25 S|a « ^ g a S ‘ x t íc s tí •-*
” S.£gaS,SS
r e M a _- t í S . ® 'S 2 § ^ l
£® ®
' U b X a — -tí . ;
te « ®
w d te «S te o M te
9 -4 £
te — fi o — te 3fl
_ o te 9
o © K "d te a .i
te

. . . ¿ ^ - S - g E - S g ’x S ^
® ® c2
te' ^
.S g i l v a s -
r F Co q <¡
«7 O . te d - fe S « 2 - 3 - t í ©•“
te S WJ5 ®
- g S - j aE ^P O ’® o^ og - ga Sg cS t í j , a t í - t í 3 S ^ „ 3
_w ..j Xa xw -> 2fe
. t í . q b ' t í t í - U t í C t í _•-
a - a b b b ^ lo n ^ g b - t í g - .-
tíS >
f l te..
te te b ' E e tí a 2 * ^ 3 te te .tí
© te *. ~ = o o
Ix iS |x b|3 «i la i. _|, _ _i bi ul .i- a"glb-ia 0i. i.3S3 i --■§
2"aEE
: ; | l | í |j ttílí oolfitíeibb:' l
b . a t íí2a .- ii ': lg- -o O ■ ® ®--Í
o -- -3 g X

=■ ao 2« ’tí' - b 3 fe ® tí „tí „ ^ b, „ob.jg. fbe ‘" X Co ,. t3íg- bt tí ^

P P í _- .- - t . 0 ! Í -gf -l3- -bb tít . b qg > a ; g | g btí g E -a o ® E E b

,>0
te©®Cdte
© X 9 te ® te c ' s * i £
te ’te d d f l te X o o c

Ayuntamiento de Madrid
 « P 3 o 3 ao- fl fe ff a-1 2 a-3 3
©:o 5 r
^ 1 1
M fe r/i —
' i*?
ip s
« S o
P P C - B ' *-s» ~»
^ CTQ -5 O
o a 3 2 ó -'' o
fe
O »
ti
fl
© a É p
o
3-=
tí 5fe 3 c
3 ©
© - S' a tí o fl
te 2 o a g e a 2. P p o tí P
“ § ® ^ -g - a * fe fe
'feO - . s* g' = 3 » 3 2 ?.
1 p — T £ f 0*1
■ s| P 2 ^a 3a ^ . «< g. — p ° p
| o " i ' P fl 3 “ o '^ “ a — o. 3
•D oj "5 f l g . (O £■ — © a
= !§ ■ § » a £ o T - b Cp fe O»
» p r : o. _ 2 a = ” £ Í ®
2 § - - =
23 * « 2 3 -0 p a -7 % 8 '< 2 =
CO a
fe tí CA fl 2. p' tí C CL = a 2
sr SS fe fe fe
O 3 2 0 5 2 o-’oo - ' < 3 3 0. “ •*■ < S o ,
fl g - ^ B o 22 2£ aa a o p
2. o ' a & 0.|.TO 3- 7< = - - » o
P' ti -1 a B ‘G c o S » a'g
—• 3 5 a 3 ® £ fe fe S fl
■f 2 P 3 3 3 g.^3
P t í Q . fl
§E, p tí fl p 9 ÍG'CIS O o
=.3 - 2 g - 5
® a ® | E S -O tí - s* o 9:
"O f3e ® E g i T Otí tí C'’ — fe o. =•■3 o o
5 fe fe ffQ
< - P — tí oe C a a = TO a
5 2. fe*» 1 * * 3
o 3 132. P = 3 3 . Cr fe s fe fl
p tí fe S g
■p ©'•o c 5£ Gtí 3
JS
tí P fe* » 3" a 3
fe fe ^
B* fl,fe 9* S s ' g © ® ■ l i lo ife
> a o3 © fl* fe •* o
TO
O r* tí
O
| | -2 3 £ .^
-! S %■■
® c 2 ©g«s
2 = £ a
=3 3 . _ . g ^ a& a. - ?a. !3
» c = © 3 * ; ? » a =^5 fe P
p — '*■"■© S 2 3 s ® g ^a SS ^3-
fo..e tí _ P
M = a E -c -a
cyp
2 p-í
5tí’' fl
9 fe aO_ . © - ® S
a * a-o.-® » d fe g-
P _ fe Q
" l e ”
57-f e C Cfl O fl -
o fe » fl-
P 3 fl 3 fl fl fe 13 1©^a a
Ü3.T3 *® 2 - a "S 3 5' ^
fe O fe Or & — - E a a
tí tí P S 2 3' 2 tí fe fe P a ©a 2

p a ® crpj"^ Q.S
C ^ fSe sÉP 'f se l fli
, P© E Í p | | Í a g » | aa-Sr® c 'í§ g -§ ^ -lg |g -3 a 2 a § g 3 =
j§■<
3 § 2- °9 ©
- 3 .g
2 S“ o■<a Wál
' ? gEgCO
3 3. 2S .a
3 gp - « & r r 3 - * 2 3 3 2 - Í § ¡= = 3 . 2 p g e ? - = ^ .

O
c
o
1S >
O n
9
-~ b c 7 3 " '< g '^ x !a --S e -- C*
o 5
* g -a * 5
Cr® 1 3 a
= 3
'TO'' >0
tí O _ M—
2 l' j ®s' © 2 ' a f | l l | | i i ? Í | l s i f “ S | i|
»
CA
cd
Z
a CO 2 7= 2 a * * S3_i fe tí fl
p fl3 —
p — 3 — •—-••—'
p^ ®sg f5|e2| x3
S 2f|l0S| f|‘l fe®
3 33*a
p f lgB?;*S|f ’e
C*“* Oí^: iTs©OI ’fgltO ^ ‘^e
í5f ef >
•S c " *•=! _ 3 ig 3 O
T Oa áed S ' ' (£■
» „ , Q . o a a.TO 3 S2 E2 ©e-5 _- 5a
'3C so3E3 3’
'¿ s - g a ‘3 a 3-5 g . ^ g - a © p c g ' - g a a s 9
p g -K Í-a a .~'S.27©=®2- s © a ^ g 9
g(R - g ; c g B a t S c 8 c 1 3 aa > 09
2 , o. n §■ p3 aa 3B ’’O5 A
C tí i p p
fe tífe s S f l S ' p J fl o a —o a fe 3 £
o - 3 2 2 <
& 3
fe tí p. fl fe fl fe -:.fl c .-a
© a _
a a a ®
o. © g „ a 3
® o «tí fe
O g 2.2. »® a ^
9
O m
^ 3 - < l ” -gS2 á ® »
- - “ a p a a g - <«? a o -b- p 5 3 3
—® a g 2 5 2-1 © a o _ g "‘ 0 3 Q.'S ’ ®' a 90
c O p p
tí ti 3 i s'03co® o'23o a
i a S S S ? fe Q. P fl a "® — *3 — -, ©•* E a c ©
^S 5 - —|
O Q P
tí tí tí ©73 a3 == 32 fl
a _o .„7a -553 sr — ‘
Í g | l l | É | 3 g - ¿3 iS
2Q o. 3.73 aerv © 3c«3-C -rg<© S g £-0 g
- ^ 1 9- ^ 5 *"v s B. ^* - 5 3 0 - , ^ — O t í _ * _ fe fl
=• —p £1^ M 3 21 (7?fe cr 1 - ^ < 2 90
o 5 | Í ' " S f f í § ° Í S J . J | s r | lo.
§ o 23 2 o 2 |©
3 3 * g P — o-k-a
^ a -a to- —a
fl tí fe fe 2 ’3 © -5 5 ■©
5 ^ 3 3 - - c
5' 5
í a >
3 2 a . » fe =r fe I a
" 2 * g = = 3 i g | i 3 ; - § a r I©
8 L_ ec i 3- S
» 22 gg 22 -. 1 i®
^ 22 ®
“ 2o . ‘ - l 2 3 - ' © . fe p fe
fl-x : —23 §
S eS lgPg-g-g | í 2 =■© * §a £3 S“ ^2 2s 3 JT a cJ
3a ©a ■ 5 © 5 S 5 o. ® § _ c ajr
' a o m © 3 . 0 0 © o 7

Ayuntamiento de Madrid
 CENIT
L a a m is ta d e s u n a n ecesid ad - c o m b a te e n p ro del
m e jo ra m ie n to p e rs o n a l puede lib r a r s e e n la t ie r r a ,
m e s no e x is te o tro lu g a r m á s 'qu e e lla p a r a lo s nom -
)re s. Q ue e s to s e a e l cre d o de l a lib e r ta d h u rn a n a . «No
e x is te c a s ta a lg u n a co m o n o s e a e l in d iv id u a lism o .
E n e lla sólo re s id e el c o n tro l p e rs o n a !. L l b ie n e s t a r y
la a le g r ía son los fin e s de la h u m a n a e x is te n c ia . No
e x is te o tro m u n d o . C on l a m u e r te lodo te rm in a .»
S ie n d o e l p re s e n te todo !n q u e n o s p e rte n e c e , a p ro ­
v e ch e m o s de 61 lo m e jo r que pod am os. E l p la c e r es
la s o la c o s a que se a b u e n a ; se a la a le g rm d e la c o n ­
te m p la c ió n o la s d e lic ia s d el cu erp o , el sólo fin ra z o ­
n a b le d el h o m b re e s el goce. « S a b io s , com o v y a s a ,
o s d ir á n que. d eb éis re sp o n d e r ni d eseo de u n a in iije r
que e s tá e n el m o m e n to de la p asió n .»
y a u n cu a n d o e l d o lo r se m e zcle c o n el p la c e r ¿d eb e­
re m o s m a ld e c ir lu v id a ? « ¿ R e n u n c ia re m o s u c o s e c h a r
lo to s, p o rqu e e n ellos h a y e sp in a s, a p e s c a r p e ces n
c a u s a de su s e sp in a s y d e su s a r is ta s , a p r e p a r a r
c o m id a por te m o r a loa m e n d ig o s?... S u p o n g a m o s que
dos a m a n te s se e n c u e n tr a n d esp u és de uiui la r g a sep a ­
ra c ió n , e n e l c u rs o d e l a cu a l su co ra z ó n h a su frid o
m u ch o . L u eg o de h a b e r d e rra m a d o ta n t a s la g r im a s
y su sp ira d o ta n to , su n u e v o e n c u e n tr o , ¿ n o le s p ro ­
c u r a r á u n a fe lic id a d m a r a v illo s a , de la c u a l n o puede
h a c e r s e id ea la p a re jo q u e s ie m p re h a v iv id o j u n t a . »
T rad u cid o d el lib r o R E B E L S O F IN D IV ID U A L IS M ,
u n o de lo s m á s m e r ito r io s de n u e s tr a é p o ca. Com o se
v é, e ste e stu d io t r a t a d el e s p irilu a lis m o e s c la v is ta de
la s r e lig io n e s o fic ía le s y d el m o te r ia lis m o re fle x iv o
q u e s e les o pone. E s te d u a lis m o h a sido y a estu d iad o
ut* l a r>l lllLolliU r it ii l l l u a l lua ,
cie n tífico» ;D IO S E N L A N A T U R A L E Z A ) se opuso
ni m a te r ia lis m o g e rm a n o . De lodos m odos, to d a s la s
te n d e n c ia s d el a n a r q u is m o se in s p ir a n e n el m a te ­
r ia lis m o a rre lig io so .
y v olv iend o a T c h a r v a k a , m e n c io n e m o s a u n e sto s
p á rr a fo s , e x tra íd o s del lib r o L A R E L IG IO N D JA IN A ,
de A, G u e rin o t;
« L a s c o r r ie n te s n ih ilis ta s y m a te r ia lis ta » , p a re c e n
h a b e r p re v a le cid o h a c ia lío s sig lo s V ! y V A.C. E n ­
to n ce s, e n e fe cto , la s d o c tr in a s d e lo.s iio s lik a s , es
d e c ir de lo s n e g a d o re s (n a a s ti, n a j a e x iste ), so stie n e n
j U a i n Q erb a u lt, sabio del Océano
T od a s las é p o c a s ca recie ro n d e H om bres, en e l sen tid o
ético d e la p alabra. H e a h i la gran crisis d e to d o s los tiem ­
pos, Si a n tes d e la p re sen te er a vulgar, cu yo a lc a n c e a b a rc a
ca si d o s irtilenios, D ió g en es d e S in op o b u sca b a c o n su jtn-
tertm cu an d o e l so l e s ta b a e n e l cén it, por las ca lles d e C o-
rinto y A tenas, a l H om b re, ¿ qu é pen sar d e nuestros g re­
garios tiem pos? R azón ten ía E u ríp id es a l escrib ir q u e " P C
c a d a se r q u e su rg e a l m u n do a p to a ser un H o m b r e lib re,
¡o h a cen m iles p ro p en so s a s e r tiran os y esclavos».
Sin em b a rg o , en n u estro m u n d o con vu lsion ado 4^ boy,
en nuestro p la n eta en lo q u ecid o , s e d e d e un a hu n m n idad en
p len a d em en cia, su rgen ta m b ién p o ten tes in d ioid u a lid a a es
que significan lo q u e d e m ás nobíe y gran de tien e nuestra
e s p e c ie : la c o n cien cia y la d ig n id ad d e la p erso n a hum ana.
Ayuntamiento de Madrid
1425
V e in tis ie te sig lo s de in h u m a n id a d h u m a n a h a n s e r ­
v id o p a r a c o n fir m a r la .sab id u ría o lv id a d a de l a S a g a ,
so b re l a lib e r ta d m a te r ia l. A g o b ia d a p o r la a s c e n c ió n
de u n E s ta d o o m n ip o te n te y lo s e sfu e rz o s c o m b in a d o s
d e u n b r a h m a n ls m o re n o v a d o , y de la s n u e v a s r e li­
g io n e s b u d is ta y ja i n i s t a l a e sc u e la m a te r ia r is t a se
d e s v a n e c e com o u n a h u m a re d a . L a voz d e l a p ro te s ta
in d iv id u a l fu é s ile n c ia d a b r u ta lm e n te . L a v id a en
In d ia se v o lv ió u n a to r m e n ta in s o p o rta b le , p ro d ig ad a
p o r u n a « p ro v id e n cia im p la ca b le » . S in e m b a r g o , d es­
d e s u tu m b a , s e e le v a n r e g u la r m e n te e s ta s p a la b r a s
p ro fé tíca.s, que T c h a r v a k a e l in v e n c ib le , la n z a com o
u n a fle c h a , p a r a p e r t u r b a r la q u ie tu d de los g o b e r­
n a n te s , d el p aís re g a d o p o r el In d u s:
«No h a y e sp e r a n z a n in g u n a e n q u e v e n g a n u n c a
u n a é p o ca e n donde el m a t e r ia lis m o d e s a p a re z c a de
l a t i e r r a , e n te r a m e n te ; n o h a y e s p e r a n z a n in g u n a en
que v e n g a u n a ép o ca, e n donde e l h o m b re , n o im p o rta
el g r a d o de p e rfe c c ió n q u e a lc a n c e , e sté m á s in flu e n ­
ciad o p o r lo in v is ib le que p o r lo v is ib le , m á s in flu e n ­
ciad o p o r lo e te rn o que p o r lo te m p o ra l.»
Jack S C H W A R T Z M A N
u n a lu c h a a m en u d o v ic to r io s a c o n tr a la s te n d e n cia s
b r a h m á n ic a s . E n e l p u n to de v is t a te ó rico , re c o ­
m ie n d a n e l to ta l e sc e p ticism o . S i c a d a in d iv id u o
p o see u n a lm a , d ic e n , e s t a s a lm a s só lo e x is te n c o n el
c u e rp o V no !o s o b re v iv e n . L a c u e s tió n de u n m u nd o
del « m á s allá» n i e x is te . A sí. es c o n v e n ie n te g o z a r sin
e sc rú p u lo de la v id a p re s e n te , y a q u e n o e x is te o tra .
L a b e a titu d c o n s is te e n e l p la c e r fislc o .
« F u e r o n so b re todo los tc h a v a r k is ta s , los q u e s is ­
te m a tiz a r o n e s ta s o p in io n e s. P r e te n d ía n que s o la ­
m e n te lo s c in co e le n v in to s; ti e r r a , a g u a , fu eg o , v ie n to
y a i r e so n la s c a u s a s de to d as la s c o s a s . E l a lm a es
fu n c ió n de e sto s e le m e n to s, y cu a n d o e n t r a n e n d iso­
lu c ió n . d e s a p a re c e . E l m u n d o se rig e a s í m is m o ; lo
q u e e x is t e s e d e s a rr o lla e n v ir tu d de su n a tu r a le z a .
V de s u s p ro p ia s fu e r z a s . E s te u n iv e r s a l m e c a n ism o
e x c lu y e , e v id e n te m e n te , a l lib r e a r b itr io .» (N.d.T.)
V e r s ió n c a s te lla n a de V la d im ir M U Ñ OZ.
A lain C erba u lt, e l c é le b r e rusvegante solitario q u e d ió la
v u elta a l m u n do co n su v eler o , es, e n t o d a la a c e p c ió n d el
v o c a b lo , uno d e e s o s h o m b res libres y dign os a q u e m e
h e referid a-
L o s critícos su perficiales, d efo rm a d o re s e n v id a y en m uer­
t e d e ¡as g 'o n d es p erso n a lid a d es hum anas, sigu en crey en d o
aú n q u e A lain G erbau tt, e r a «un sim p le a v en tu rero d ei
m ar». P ara m i, sin e m b a rg o , er a un filó so fo q u e , a sq u ea M
d e la fa ls e d a d d e nuestra civ ilización , a n sia b a las s o l e d a ^ s
o c eá n ica s, d e l m ism o m o d o q u e T h oreau , e n e l Concord oel
sig lo p a sa d o , s e a le ja b a p o r los flo rid o s se n d e ro s d e ”
den . L o s d o s fu eron sa b io s, e s d e c ir «sages» en el sen tido
d e sa b id u ria o a rte d e la co n d u cto hum ana.
Su v ia je a lr ed ed o r d el m u n d o co n su v eler o «Firecrest»
 i 426
CENIT

(C resta ^ p ¡ e g o ) ^ a n n e s , 25 d e a b r il d e 1923; L e H avre

m attvo titu lo d e «Un pa^adis s e m eurt». E s m ás a u e n e c e
d e e í íu n tr, A ex v e rien cia d e s - ’
kdaR / T r . ^ f- / ^‘‘ bidu ria. L a p ér d id a d e la so- i» '.»
te d a d d e l o c éa n o ü im itad o, p o r é l tan am ad a, y e l con-
P^™ siempre sti q u erid a
T % E n su s h erm o so s libros, trad u cid os a va-
d ia les u lterio res M on tecim ien tos m un-
sZ 'te d T / t ú ¡ ^ l'A tlantique», «A ia pour- fT i i y a a ella m vo n o p u d o n u n ca m ás volver
Z ¡% / ü’ 4u retour» y « L ’E v an g iie du ÍT m Í ^ T d ific u lta T c o n ^ ;
T Á T ^ ' ^ b e a q u e l v iaje a lr e d e d o r d e l g lo b o t e / á q u e o ,
ll sen sación p o r su o ^ g in a iió id .
fe 7 f T cu

^ t ? ,,n T M arsella e l 28 d e s e p tie m b re d e 1932.

l / r l i T - T y<‘ p a ra siem p re d e
Zs S T v erd ad era p atria:
*
r iT / l se en co n í-aian sus islas q u e ­
q u T /m /Z Z , T í - su m u erte: «Si ocu rriera
da , T T *“ ^ ‘‘S n ifico lib ro "Sur la r lu t e
con m i T re m o lc a d o a a lta m ar
b Z T L «4<toraí m ed ro so s y con form istas han
iZ u L b e í t T T b a n d id o c o n to d a s las v e-
T / T f J n S "T o s etiropaos, c o n su e T Z r d eI r Z , ‘‘'‘ " ^ rg ién d on os a m b o s en
t í T ^ ^ ^^'^'bzados, s e con sid eran c o m o los solos
hu m an os y n o q u iere n a d m itir q u e la v id a e n los p u eb los
tT/ í \ 1 ^p osesión », n o p u d o se r cu m plido,
u m as fie l am ig o, F ierre A lbarran, esU m ó q u e n o m id ien d o
‘T t T a T l T \ b e lla y m ás h T o s a d T t T ° ' i d e rípo^ o e r T a / Z
tn /T ! ■ P "‘^^s o p rim id os p o r e l resp eto hu-
rm n o cojxvencxones sin n ú m ero, la h ip ocresía , e l falso h T eta T p r e fe r id o d e todas. T erm in ada
la g u erra y c o n la iniciativa d e l «Y acht-C lu b d e F ran cia
p u d or, las relig io n es d efo rm a d a s y ca d u ca s, e l d in er o a u e
fió Z T T A «""s em b a r c a ­
p f T J 1 los artificiales g o c e s q u e procura». ción . q u e co n d u jo sus restos a la isla d e P ora Pora
fc te n J “ " ‘S ^civilización p Jr ih iA . T ' ‘^?^‘*^"''eeton d e Ja n in e d'A lm eida,
b la n ca d e s p ia d a d a ; p o r con sigu ien te, s e o p e r a b a p ’ ogresi- e s c i ^ i o un a h erm o sa b io g ra fío titu lada «Alain G erb a u lt m on
a lu T n te , á 1“ v id a arm on iosa q u e rein ab a cmi» a la q u e ^em ito a l lec to r estu d ioso q u e q u iera d o cu ­
a lli a n tes d e la lle g a d a d e l b a rb a ra a tez blan ca. E scribien - m en tarse á m p lia m en te s o b r e A lain Q e r b a llt, I Z n o s7io
Í T T T ^obre e s te tem a . A lain G erbau lt
d ^en dio la cau sa d e los in dígen as co n tra tos b á rb aros «ci- d Z de T r /fíZ ’ T P "" " ^°s en am o ra -
a o s a e lo B ello , e l v er d a d e ro s a b io d e l O céan o.
u liz a d o s» . .S o u s la ciuííísafíon b ia n ch e san s m erci» h a sid o
b a u tiz ad o au n p o r los m ism os m ed ro so s ed ito res co n e l lla-
V la d im ir M U ííO Z

A L G U ^ C S P C K S A r illE K T C S C E A IA IW S £ íí® A U ll
L a s ciu d a d es i o n r n m n í/i® , _. .
¡a -eriferm edades con tagiosas q u e
v ir Z n H n b Z V d e n a m a p o r la h erm o sa la tu r a ü z a - s ” "- *
Z / ' J T « n a « b e lla ciu dad» e s lo m ism o q u e im i­
tar a l m éd ic o cu an d o h a b la d e una b e lla plaga...»
e iü T h t h .L T " Z "O b e en con trado
Z lZ i .b'f'nbres b h n c o s e n m is escala s, n ad a m ás q u e
nZ L T T 1“ y en la n e c es id a d d e l trabajo.
N o h a n a cid o e l h o m b r e p a ra trabajar. E l tra b a io e s solo h T s T b T iT ^ p er d o n a r m e e l
‘^ S r^ d o c i a n d o s e d e s e a a d q u irir Z q u e e s Z c Z rtT Z vTn. » b b er a r m e d e las co n v en cion es q u e los escla-
h in l T ' b m ila sus n e c esid a d es, p u e s la
lu cha p o r la ad q u isición en g en d ra las guerras...»
-•Estoy p ersu a d id o d e q u e só lo una ex isten cia e n arm o-

«A v ec e s p ien so, c ó m o m i ex isten cia sen cilla y ru da d e b e Z lo T iJL íT T r i b u tra d icio n es m ilen arias
a e los in dígen as, p u e d e darnos e l v ig or y la salud...»
m odZ rarZ Z T / T j ^ bi
k fd /d d n e c e s id a d e s se en cu en tra la fu e n te d e *“i ^ T Z r ca su a lid a d , v ién d o la a tra-
% s n 1 fL ‘ “T í b o r d e a b a e l cam in o. C o m p leta m en te
(U snuda, esta jov en m arquisiana, s e la v a b a e n la clara a g u a
to T '’^lereso p o r to d o s las m iserias d e la caUe, por t r Z T T - momanías ma q u e d é i/v is ib Z .
Z Íu h Z t Z " r T ? y ‘^‘^^ecen d e tra ba jo, sien d o per- T k ii P ^ e c c i ó n d e sus fo r m a s y
F n tZ Z T h a b la rles y a yu dañ es. a b e lle z a escu ltu ral d e sus actitu des. E ra p o r cier to la m is-
E n em ig o d e las co n v en cion es d e una civilización b a sa d a so- ^ a d m ira ción q u e h a b ia h e c h o d e c ir a Q uiros y a c Z k
b e e l resp eto d e la p o te n c ia d e l d in ero, ten go p o r toda do M T h - era la m ás b e lla d í l m u n do, cuan-
esta m iseria ca llejera, p ie d a d y sim patía.» f , í T T ' P ' ^ b i g o esta b a cin cu en ta v ec e s m ás p o b la d o y

Z m aE T i b a t ía los n a tío s q u e
n T J T T iey a, p ro teg en to d a s las v eja cio - J T’esgfacíadamantó, h a transcurrido un
nes d e los g ran d es b a n c os, d e los trusts d e los rico s y d e iT z t -I } h a s id o d iez m a d a p o r las en fe r m e d a d e s
Z n Z T T * los d in ero s p ú b lico s q u e ha-
c h T éZ T l ®" ‘o d o e t a r­
fen s Piecíaá p a ra los p o b r e s sin d e- ch ip iéla g o , la s o la criatura b ella y vigorosa...»

"D u eñ o d e m i navio, b o g o a lr ed ed o r d e l m un do, e b r io

•Yo no p m ten e z co y a a la tierra, sin o a m i v eler o y a l tíe T l I T ’ i i « . ‘^ e s p a c io , llev a n d k la ru d a y sim-
m ar A l contrario d e la m a y o ria d e lo s h o m b res, q u e tien en p l e e x i s t m c i a ^ l m arin ero, b a ñ a n d o en e l so l un c u e-p o
m ie d o cu an d o s e e m b a rc a n y n o s e en cu en tra n fe lic e s q u e h Z ib r e s «ncarforfo e n las ca sa s d e los

Ayuntamiento de Madrid
 CENIT
C C C S D E L A Y I E A ■W ELCSA
La cnizada coaira la ‘iscealiiaf en inyiaiarra
L a tradu cción q u e d a m o s seguidamcníe e s e l resu m en d e
la d efen sa h e c h a p o r e l ju e z Mr. S ta b le e n un ju icio so b re
d elito d e im pren ta c e le b r a d o e n e l O íd B ailey , L on dres,
n o h a ce m u cho. E l p retex to d e tal p ro ces o fu é la o b s c e ­
n id a d con ten id a en ¡a p u b lica ció n en cuestión. L a o b s c e ­
nid ad h a sid o e n to d o s los tiempos y países d e la tierra
tratada e in terp retad a seg ú n los v ien to s q u e han corrido.
E s d ecir q u e ésta h a sid o in terp reta d a según e l es ta d o d e
cultu 'a, sistem a d e g o b iern o , d e organ ización , etcé tera , d e
c a d a país. R ec ie n tem en te en In g la terra h a lleg a d o a ser
b o ca d illo d e la Ig lesia e n gen ertd (d ig o e n g e n e r a l p o rq u e
tod as las sectas religiosas, q u e so n in co n ta b les en e s t e pais,
han to m a d o pa rte e n la discusión), d e p o líticos y d e algún
y u e otro h o ñ ib re d e letras. T o d o s han ex p u esto su s form as
d e in terpretar la o b sc e n id a d , cau sas q u e la originan y r e ­
m ed ios para desterrarla. Después d e tanta tinta v ertid a y
Ncmpo em p lea d o , la «m oral» d e ia g en te n o p a r e c e h a b er
camoiado e n lo m ás m ín im o ni c re em o s c a m b ie m ien tras los
rem ed io s n o s e a p liq u en a destruir la v erd ad era ca u sa d e
tal «plaga». E l v icio so , e l d eg e n e ra d o , cu an d o p o r u n a cir^,
cu nstancia cu alqu iera , y n o p o r estar cu rad o d e cícios, ha
en trad o a form a r p a r te d e un a c la s e q u e l e e le v a s o b r e el
m ed io en q u e vivía, s e a fe rra e n destru ir to d o a q u e llo q u e
le re v ele o h a g a re c o r d a r sus vicios., sin cu id a rse d e las
cau sas q u e los m otivan , ta l m ie d o tien e o n o p o d e r r e ­
sistir la ten tación d e v o lv er a ellos. Así son los E stados.
T an to m a l en cierran y ta l m oralid ad q u ieren aparen tar,
q u e s e asustan cu an d o algu ien les 'ec u er d a la s lacras p ro ­
d u cidas p o r la a cció n corru ptora d e su sistem a d e organ i­
zación , y en v ez d e a rrem eter co n tra las cau sas q u e las
produ cen , obran co n t o d a e n e r v a p a ra ah og a r la voz o
destruir e l m ed io d e divu lgación q u e les acusa.
¿Q U E E S O B SC EN ID A D ?
lE M B R O S del jurado; la acusación contra
dos compañías editoras cuya presencia es
invisible para ustedes, y un individuo a
quien sí pueden ver, consiste en el delito
de haber publicado lo que se llama un li­
belo obsceno.
E n un caso criminal ordinario donde apa­
recen tres personas en el banquillo de los
acusados, el juez pide a los jurados que
examinen las pruebas separadamente en
relación de cada una de las personas acusadas. T al adver­
tencia en este caso serta no solamente innecesaria; seria Un
sin sentido, por la razón de que todo el mundo estará de
acuerdo aqui de que las dos compañías limitadas y la per­
sona de su director se sostendrán o caerán juntos.
Miembros del jurado, por lo que respecta a esto, no pue­
de haber disputa: e l veredicto que en el curso de esta
tarde darán ustedes es un asunto de suma importancia. L o es
6n sus resultados, para las dos compañías y e l individuo
y los individuos que están asociados con las dos compañías
acusadas. Els de importancia para los autores que, de su
ingenio o imaginación, crean mundos imaginarios pata nues­
Ayuntamiento de Madrid
1427
N o h a c e m u ch o s d ia s ta m b ién (e l 3 0 d e ju lio próxim o
p a sa d o ) e l m ag istrad o d e Sw in don o ’ d e n ó e l «asalto» a una
lib rería d e d ic h a ciu d a d , a p o d e rá n d o s e d e 350 lib ros, en tre
los q u e fig u ra ba «E l D ecam erón » , d e B o c c a c c io ; e s te ú lti­
m o m ás q u e ningún otro, fu é o b je to d e la fu ria d e l tal
m agistrado, q u ien « d ecid ió q u e é s te er a o b sc e n o y d eb ía
ser destru ido». L a pren sa to d a s e o cu p ó d e l ca so , a u n q u e
só lo p o r u n d ia, y e s cu rioso v e r d e la fo r m a e n q u e algu ­
n os d e los p er ió d ic o s co m en ta ro n e l caso. U no d e ellos dijo;
«¿Cuántas gentes q u e disputan so b r e e llo c o n o c en v erd a ­
d era m en te «E l D ecam erón » y cu án tos n o so n c o m o los dos
italian os q u e p elea ro n fa ta lm e n te so b re )Tosso y A riosto?
C u an d o y a cía n ag on izan d o, d ijo u n o: «y p en sa r q u e n o h e
leíd o un a p a la b r a d e ninguno d e ellos» . «Yo n o h e leíd o
m ás», d ijo e l otro, y expiraron.» Y continú a e l articulista
co n su m o rd a cid a d sa jon a: «E l m agistrado d e Sw in don no
p u e d e ser a c u sa d o d e tal ig n oran cia; p er o a l p o n er a B o c ­
c a c c io e n su In d ic e h a p'OSCTifo a uno q u e a trav és d e
C H A U C E R . d ió estilo y fo r m a a la literatura inglesa.»
L a d e fe n s a con tra esto s a ta q u es histéricos s o b r e la « obs­
cen id a d » , q u e n o e s m ás q u e un a ta q u e contra la lib er ta d
d e expresión , s e so stien e firm e, v alien te e in telig en tem en te,
p e r o n o sin esa n ota d e com p rom iso so c ia l d e las clrues so ­
c iales in glesas d e q u e nos h a b ló K ro p o lk in . A mi m o d o
d e v er, la d e fe n s a d e Mr. S ta b le h a bría ray a d o en lo m a­
gistral si h u b iera term in ad o d e e s ta fo rm a : «M iem bros d el
ju rad o: co n sid erar vuestro v er ed icto y si h a d e h a b e r un
v er ed icto d e cu lp a b ilid a d q u e n o s e a contra las c o m p a ­
ñías ed ito ra s ni con tra su d irector, sin o con tra ¡a p ropia
so c ie d a d q u e u sted es represen tan .»
I. R .
tra edificación o distracción, unas veces, y otras también
para nuestra evasión.
E s un asunto de vasta importancia para la comunidad en
general, para el adolescente tal vez, en particular, y, en
en adición a esto, es de una gran importancia en relación
al futuro de la novela en el mundo civilizado y de las fu­
turas generaciones que sólo a través de la literatura con­
temporánea del período determinado en que éstas estén in­
teresadas, podrán conocer cómo pensábamos, vivíamos y ac­
tuábamos. Vuestro veredicto atañerá grandemente al tra­
zado de esa linca entie e l libre albedrío y esa libertad
para leer y pensar tal y como nos dicten el espíritu y la
licencia, que es una afrenta a la sociedad de que todos
somos miembros.
Miembros del jurado, en descargo de deber tan impor­
tante, deberían decir justamente dos cosas: Primero, que la
carga recae clara y completamente sobre vuestros hombros.
No importa lo que yo pienso sobre este libro; lo que im­
porta es la conclusión a que lleguen ustedes, que represen­
tan a esa diversidad de inteligencias y periodos que encar­
nan al público lector del mundo de habla inglesa. Ustedes,
y sólo ustedes, deben decidir este caso y si. e n el curso
de este resumen, expreso mi opinión sobre el asunto, uste­
des están en e l derecho de hacer caso omiso de ella.
 1428
CENIT
NO SE P U E D E JU ZG A R S O B R E G U STO S
'5“ ‘®‘^ o > d r Ie s a uítedes es esto: en la
sta o f e L l r ? ver, ai me es permitido decirio
n^r. ° confusión de pensamiento. Se insi­
nuó ^ue ustedes, por medio de lo que decidan hoy van a
publicados en
el tuturo. «Puedo arriesgarme a decirles que su misión no
mos ‘ «1 naturaleza? Nosotros no esta­
mos aquí reunidos para juzgar sobre gustos. No estamos
( Í Z / ™ ! S “ í ” ■ ?“ •” “ * “ • Ñ? z
^ “ *' que serfa una buena cosa
tán trá^Ind escribieran nunca. Ustedes es­
tán tratando aquí una acusación criminal, y en un tribunal
c r i^ n a l ustedes nopueden Uegar a un 'veredicto dé S
pable» contra el acusado,al menos que después de oir las
c^ laracion es, ustedes, todos y cada uno, estén completamen-
2 d r h r ” d„“ p r f . r • ‘ ™ “ “ " ■
prueba en este caso criminal, como en lodos
los casos crimina es recae sobre la prosecución desde el
pnncipio hasta el fin. Ustedes, al llegar al veredicto, de-
ben conseguir un veredicto unánime. Si todos ustedes pue-
^ n llegar a un acuerdo, mucho mejor, pero sí hay alguno
de ustedes, o más, que honestamente no puede compartir
la opmión de los restantes, entonces su deber es decirlo.
E L JU IC IO D E HOY
E l juKio de hoy está extractado de una decisión de 1868
obscenidad en éste; de si la tendencia deí
ééé I ° “bsceno puede depravar o corrom-
W V Ñ T f ® influencias inmora-
n é t n r ,W . F l publicación de tal
naturaleza. E l que éste sea un jm cio establecido en 1868
decir que lo que ustedes tienen que considerar
es que suponiendo que este libro fué publicado en 1868 y
r k 1 f fueron perseguidos en esa fe-
it jJ ,. tribunal o el jurado, hace casi un siglo, hubiera
V “ ®0” clusK)n de que el libro era un libro obs-
deñnL si es que creen que la ten-
« tin K- ? ® depravar hoy a aquellos cuyas men-
tes estén abiertas a ta es influencias inmorales y en cuyas
m anw pueda caer el libro este año, o el año pasado, cuan­
do el libro fue publicado, o el año próximo o el venidero
de vista de un
ano a otro, no deja de tener importancia el observar que
en el curso del debate del caso en 1868, se hizo la pregun­
ta retorica: ¿Qué hay más obsceno qus muchos de los cua-
r 11 o Publicamente. tal como la Venus de la Dul-
wich GaUeiy? Miembros del jurado, hay muchos que creen
modelado a imagen de
Dios, y ustedes saben que los niños no vienen a este mun­
do, sean del sexo que sean, envueltos ,en una levita o en
una prenda íemenina equivalente.
Me atrevo a suponer que ustedes habrán ya apreciado ei
contenido del libro, que espero no habrá depravado ni co­
rrompido a ninguno de los señores jueces. Es un libro que
clara y admisiblemente está absorbido por e! sexo, por la re-
lac-ion entre el macho y la hembra de la esj>ecie humana.
Miembros del jurado, yo espero, en el curso de lo que
voy a decirles, que cada uno de ustedes sabrá apreciar esto:
que yo, en todo momento, abordo ese gran misterio con
profundo interés y al mismo tiempo con un sentido muy
profundo de respeto. No podemos apartamos de ello. No
es culpa nuestra el que a causa del amor entre los hombres
y niujeres y del acto dei sexo, la raza humana no haya
dejado de existir hace miles de años. No es culpa nuestra
SI, en el momento que en un mundo supercivilizado, si
«civilizado» es la palabra apropiada, el sexo deje de ser una
de las grandes fuerzas motrices de la vida humana, la raza
Ayuntamiento de Madrid
humana deje de existir. E s la condición esencial de la su-
perviyencia y desarrollo de la especie, sea él que fuere é¡
bjetivo final, para el que hemos sido traídos a este mundo.
D O S ESCUELíAS D ISTIN T A S
'^"^“ '«cémoslo) a través de los
^ hombres y mujeres,
encontramos dos escuelas que son polos opuestos, y entre
esos dos extremos se encuentra una variedad de opiniones
y pensamientos, Aun extremo se encuentra la concención
pecado, que el todo en si esporquería; que fué una
d e r S é ^ f r principio al fin (y si fué. miembros
del jurado, fue el gran Creador de la vida quien cometió
a equivocación y no ustedes o yo) y que mientéas m e n í
p n l .í fcerca de ese desagradable tópico, mucho mejor;
cubrámoslo y hagamosnos la ilusión de que no existe v al
referimos a la llegada de un dia deteréiinado, nés J e r t
mw a! «feliz acontecimiento del lunes» en vez de decir
“ 'i- significa exactamente lo mis-
m o - y tanto en el discurso como en la forma de obrar se
observa a mayor reticencia. Yo supongo que la marea más
alta se alcanzó en la era vietoriana, posiblemente como una
lo H tu T / é Georges y más bien libertina
é«és l o f n L entendido, en muchas
CMas Jos pies de las mesas pemianecian cubiertos y las
hembras más estrictas nunca se referían como a tales a las
d T rt « 5 ° que les llamaban sus «enten­
dederas» (their «understandings«),
Al otro extremo encontramos la línea de pensamiento que
U y encubrimiento \ o
puede resultar otra cosa que perjuicios; que todo ello for­
ma parte d el universo de Dios como otra cosa cualquiera
y que la mejor forma de abordar el asunto es por medio
de la franqueza la llaneza en ei hablar y la anulación de
toda clase de ficción. Creo que la expresión extrema de
esa creencia se puede encontrar en las colonias nudistas
donde la gente, tengo entendido, pasea, si el Uempo lo
permite, completamente desnuda.
Y supongo, que aproximadamente entre esos dos polos
toman posición ios hombres y mujeres medios, decentes y
bien intencionados- ^
E L A D O L E S C E N T E M O D ELO
Miembros del jurado, volviendo por un momento al libro
que ustedes van a juzgar, éste está, como ustedes saben,
en ionna de novela. Recuerden que la acusación consiste
en que la tendencia dcl libro es corruptora y depravante.
L a acusación no es de que la tendencia del libro sea ofen­
siva o repugnante. Eso no es una ofensa criminal. L a acu­
sación es de que la tendencia d el libro es corruptora y de­
pravante. Entonces dicen ustedes; «Bien, corrompe o de­
prava ¿a q u ie n ?., y otra vez el juicio: a aquellos cuyas
mentes están abiertas a tales influencias inmorales y en
cuyas manos puede caer una publicación de tal naturaleza
Miembros del jurado, ¿qué significa eso exactamente?
(Vamos a tomar nuestra norma literaria como vi nivel de
^ g o adecuado para una jovencila de catorce años decen­
temente cn ad a? ¿O vamos a retroceder mucho más todavia
y nos vamos a ver reducidos a la clase de libros que uno
leía cuando estaba en la guardería? U respuesta es: natu­
ralmente, no. U n montón de literatura, gran literatura en
muchos aspectos, es completamente inadecuada para ser’ leí­
da por el adolescente, pero eso no quiere decir que el edi­
tor se haga reo de una ofensa crim inal por hacer esas obras
asequibles al publico e n general.
 CENIT
FU N C IO N D E LA N OVELA
Miembros d el jurado, yo me atrevo a someter a juicio
vuestro la función de la novela. No hablo de la novela histó­
rica, cuando la gente escribe un cuento sobre un tiempo
pasado. Hablo del novelista contemporáneo. P or «novelista
contemporáneo» quiero decir el novelista que escribe so­
bre sus contemporáneos, que presenta un espejo de la so­
ciedad de su tiempo y el fin de la novela no es meramente
el de distraer a los contemporáneos de la novela; ésta per­
manece como un archivo o un retrato de la sociedad de
cuando fué escrita. Aquellos de nosotros que gozamos con
la lectura de los grandes novelistas Victorianos, obtenemos
conocimiento de aquella gran era por medio de cronistas
tales como Thackcray, Dickens y muchos otros de aquellos
tiempos.
E n el mundo e n que vivimos hoy es igualmente impor­
tante el que tengamos un conocimiento de la clase de vida
que se lleva y de qué forma trabaja la mente humana en
aquellas paites del mundo que no están desligadas de nos­
otros en cuanto a tiempo; pero de las que estamos separa­
dos en cuanto a espacio. E sto es muy importante en épocas
como la presente, donde ideas, credos y procesos del pen­
samiento parecen, hasta cierto punto, estar en el crisol y
la gente se halla desorientada y aturdida buscando la di­
rección hacia la que la humanidad se encamina, estudiando
en qué columna o fila debemos situamos. Si queremos co-
n o c « cómo se vive en los Estados Unidos, por ejemplo, o
en Francia, Alemania o en cualquier otra parte, la novela
contemporánea de esas naciones nos podría proporcionar al-
W na guía y para aquellos de nosotros que no disponemos
A I'' oportunidad, del dinero o de la inclina­
ción a viajar, puede que esto sea la única guia.
IN F L U E N C IA S O B R E L O S JO V E N E S
Ustedes han oído bastante acerca de la influencia que se
ejerTO sobre la juventud. Verdaderamente, miembros del
) ado, ¿son los libros los que influencian a la juventud o
s la naturaleza? Cuando un muchacho y una muchacha
a c ^ z a n ese escalón en la jornada de la vida; cuando ella
o el pasan de ese estado de feliz ignorancia a través de
a parte mas peligrosa de la jom ada que llamamos «ado-
y hallan por sí mismos que van atravesando un
país desconocido sin mapa, sin compás y muchas veces, me
em o, en ciertos hogares sin un guía, es el cambio natural
esdo ia niñez hasta la madurez quien influencia a los jó-
euM. E s deber de los padres, de los maestros y del medio
ambiente de ]a sociedad, en cuanto les es posible, el cui-
9 ue esas influencias sean inteligente y naturalmente
d in fp ^ s hacia la realización de una vida individual bien
equilibrada.
C R EA D O PO R UN AUTOR
L a decisión de este caso es un asunto exclusivamente
de ustedes. S i ustedes no están de acuerdo con ninguno de
los puntos de vista que yo pueda indicar o expresar, bien;
no estén de acuerdo con ellos; eso es lodo, y vuestra d£s-
eonformidad es soberana. Ustedes pueden estimar que es
° libro, o un libro moderado. Al fin
™ libro. E s la creación de una menta humana y él des-
®>be la gente creada por el autor e n el medio ambiente
en que esa parte o partes donde el libro trata de la vida
de esta gente, fu é pasada. Ustedes pueden estar de acuerdo
n pueden no estarlo— yo no lo sé^—que esto no es mera
literatura pornográfica; lo inmundo, el impúdico estiércol,
eso es, lo sucio por lo sucio. Ustedes, señoras, probable-
'nente no han visto tales obras, excepto tal vez, por acci­
dente. Algunos hombres, en los días de su juventud, puede
Ayuntamiento de Madrid
1429
que hayan dado una hojeada furtiva a la producción litera­
ria de Fort Said y después de esto se hayan sentido aver­
gonzados de sí mismos. E sto supone ser un cuadro de la
vida contemporánea de Nueva York y, naturalmente, la ma­
teria de la obra es la relación de los dos sexos. Si ustedes
miran la primera página, verán el lema. E ste ha sido tomado
de un poeta Victoriano. Browning;
«W hat of soul was left, I wonder
W hen the kissing had to stop?»
(¿Qué quedó del alma, me sorprende.
Cuando el beso terminó?)
I
y yo supongo que hombres y mujeres de todos los tiempos
han debido sorprenderse de ello.
E L TEM A D E L L IB R O
E l tema de este libro es la historia de un bien parecido
y atractivo joven que está completamente obsesionado por
e l sexo opuesto. Esto no está expuesto como un algo admi­
rable o que se deba copiar. No está expuesto como una
cosa que le proporcionará a este muchacho felicidad o sa­
tisfacciones permanentes, y a través del libro pueden oir
la amenaza del inminente desastre. E l muchacho es igual
que el borracho empedernido que no puede retirarse de
la bebida, aunque sabe dónde le llevará al fin. Y, en lo
que se refiere a sus aventuras amatorias, el libro trata— si
ustedes quieren, con candor o, si lo prefieren, con crudeza—
de las realidades del amor humano o de las relaciones Se­
xuales humanas. Sobre esto no hay escapatoria, y e l tribu­
nal puede decir: «Bien, eso es una porquería».
Miembros del jurado, ¿es porquería? ¿Es el acto de la
pasión sexual pura porquería? Puede ser una falta de gusto
e l escribir sobre ello. Puede ser una cuestión en la que
tal vez la gente pasada de moda deplorará la reticencia ob­
servada ayer en estos asuntos. Pero ¿es pura porquería?
Esa es una cuestión, miembros del jurado, a considerar por
ustedes y finalmente decidii.
Ahora hay otro aspecto d el libro, seguramente no muy
gracioso y particularmente no muy atractivo; pero eso no
es lo que ustedes tienen que considerar. E ste es la historia
de este joven adolescente, y ella empieza en la página 76.
«Pero Russell nunca le dijo a Robert que su primer re­
cuerdo, datando aproximadamente desde la edad de tres
años, era el de haber sido despertado a media noche por
dos voces gritando, de oir el ruido de platos rotos y la voz
de su padre levantarse hasta desgañitarse, etc-, etc.», y el
autor busca el concepto moral de este hombre desde su
niñez, donde las funestas relaciones entre sus! padres dejaron
un traumatismo permanente en su personalidad.
Después continúa describiendo la trampa de socarronería
y suciedad con que este infeliz adolescente, sin conocimien­
to o experiencia, sin el mapa y el compás y sin la mano
de un padre inteligente que le guiara, o el ejem plo de
una casa bien ordenada y decente, tropieza; y ustedes ten­
drán que considerar si este autor se proponía un fin hones­
to y una decente línea de conducta, o todo eso no es más
que un poco de camuflage para presentar la crudeza—el
sexo del libro—suficientemente cubierta para poder pasar
la crítica del director fiscal.
SUMA D E L P EN SA M IEN TO
Permítanme recordarles esto: la literatura del mundo, des­
de los primeros tiempos en que la gente aprendiera a es­
cribir, representa, tal y como la poseemos hoy, la suma
total d e! pensamiento de la mente humana. Literatura sa-
 1430
CENIT
ria*c!*^t prosa, civilizaciones va­
no a P«isam íento huma-
no a través de los tiempos-
^"fí^terra que nuestra literatura con-
® ser medida por o que sea apropiado para
leer una joven escolar de catorce años? Ustedes deben
considerar ese aspecto de la cuestión.
UN R IESG O
I.ctoíi'**® aspecto de la cuestión que yo desearía que
ustedes consideraran antes de llegar a una conclusión. No
cmo que en esta audiencia haya un hombre o mujer de-
c ^ te s que no crea de todo corazón que la pornografía y
libros inmundos deberían ser marcados y suprimiods. Estos
no son literatura. EUos no üenen nada que enseñar; no
tienen inspiración; no tienen pensamiento. Ellos no tienen
nada. Ellos Mn sólo inmundicia, y. naturalmente, eso debe­
ría ser señalado. Pero en nuestro afán por una sociedad
IRRACIONALISMO
IG A o p íe n s e G a n icet lo q u e se l e a n toje. S é­
n eca, c o m o filó so fo , n o tie n e n a d a d e esp a-
n o l P erte n ec e a la sem iyu ghi es c u e la d el
P órtico, E l estoicism o er a fatalista, an tiacti­
vista y q u iefesc o . C o m u lg a b a co n las sagra-
d a s J o r n i a s d e la a p atia y la ataraxia (im -
JS'o a d m ite otra ley q u e la d e l
D estin o (eimarmene). Lm mayoría d e los
g ’ a n d es estoico s er a n orien tales y asiáticos
1 7 • (A natolia, d e anatolé. L e v a n te en
g rieg o ) Z en on n a ció e n C ic io ; P an ecio, e n Rodas; E v icteto
en F n g ia (p o r e s o seria tan /rígido). P osidon io, m aestro d e
Cicerón, era s i ^ c o . D e esta caterv a to m ó N ietzsch e la p e -
sim u ta tesis d e l ete rn o retorn o, n eg a ció n d e l p rog reso. E l
sustme et ábstíne l e v en d rá d e M ah om a, m ás ta rd e, a l m u­
rrioso a n M u z ; n o d e h h orn aza, q u e lo lig a a l con tin en te
n egro. Sin e m b a rg o , C risipo sosten ía q u e e l alm a e s un f u e ­
g o ; y C lean tes, q u e un a le g re esperma h a d a d o origen al
CMmos y a su v értig o rofacíonaí. Si S én eca creía en esta
fís ic a setnm actán, e s o lo retra e a l g eo fisicism o ib ero , q u e er a
in a cw n alista, sensualista, positivista, din am izan te e incon-
fo r m e hasta con sig o m ism o. L a m ilicia d e L u z b e l d e b ió d e
c a e r demucada p o r los terru m peros d e la serran ía d e R on da
y su c é le b r e T ajo, q u e e s un rio d e p ro fu n d id a d . S én eca no
ctersva su n o m b re d e l a c e r tijo se necans, e l q u e s e m ata a
SI niumo. A L u c io A n n eo lo su icid ó la a b su rd a b e stia d e
N erón . F o é nuestro gran co rd o b és , sin d u d a , lo c a b e z a m ás
rom an a d e R om a, p o r lo só lid a y b ie n plan tad a q u e la
ergaia s o b r e la p la ta fo rm a d e las escáp u las. N o p u d ién d o se
su blev a r c o m o filó so fo y so ció lo g o , c a n t-a e l tiran o q u e
r w n c h a b a co n sus crím en es hasta la in o cen cia d e la luz,
t w e estallar s o b r e e l m elen u d o plan tío d e la p le b e ¡a b o m ­
b a a e t i ^ d e sus trag ed ias. Cuando e l e le g a n te p e z d e
p la ta d e l G u adalqu ivir Uef^a a l fa v o r im p erial, n o s e rep re-
Ayuntamiento de Madrid
\Tm J A criminal muy lejos, más lejos de
rebelión “■ de que habrá una
I por un cambio e n la ley. y que
V 1 in c lin ^ e demasiado hacia el otro lado
y perm itir la inclusión de muchas cosas que de momento
podemos rechazar y dejar fuera?
I"® ‘ engo que de-
cir. Recuerden lo que dije cuando empecé. E stán tratando
de una acusación cnm m al. E sto no es un punto de vista
n a r f lip apetecible
K u n i ni. acusación criminal sobre la puWicación
^ una obra con tendencia a depravar y corromper a aque-
de dar un v e r e ic to
de culpabilidad sobre esa acusación, deben de estar con­
vencidos; cada uno de ustedes debe de estar convencido
de que esa acusación ha sido probada. Si esto no es asi.
miembros del jurado, las compañías acusadas y el individuo
n n f 1 ? representa, tienen derecho a un veredicto de «No
w lpable». Miembros del jurado, ¿quieren expresar su vere-
se n ta b a e n la escen a latina m á s q u e co n m uy b a jo cotu rn o:
b u fo n a d a s d e F lau ta y co m iq u ería s d e T eren cio ( e l H au-
ton tim oru m en os u h o m b re q u e s e castig a a « mismo, nos
vatga). P ero, e l a b r o a n t e esp añ ol, q u e tien e un sen tim ien to
d 'a m á ttco d e la v id a y q u e b a jo su p ie l d e b o rr eg o es co n d e
atrevidas m añ an as d e león , les d ic e a ¡os in d o ctos p ú b lico s:
r re- e s e s o ; e l m u n do no e s una rig ó la d a;
la e l ierra e s un b a rreñ o o un a tin aja d e sangre,, siem p re
co n m as s e d d e e lla ; los h o n g o s d e l e s t a d o llan o n o so m os
m as q u e u n os m estosos p artiqu in os; y en to d o n u estro aje-
treo. n o c e e l o jo sin n u bes otra co sa q u e un fe s tín d e
c a n íb a les, a m en o s q u e la g o ta seren a l e e s to r b e tan sere­
n ísim a p ercep ció n » , Y co n un ib erism o y a d e lo s m á s quin-
ta ese n ca id o , s u b e n u estro p erfo rm a d o r a las ta b la s a M edea,
a íie sfe s, o t d i p o , a F e d ra , a A gam enón, a cu an tos s e en -
t r e a ^ o r a n p o r la ca n ch a d e co rtes y p a la cio s e n su s b a n ­
q u ete s d e fieras, se a rreb a tan a uña y d ien te las ta ja d a s d el
p la to y e l desm en b ran am ien to d e la m u jer y s e c o m en asa­
d o s o s e guisan en p ep ito ria a lo s p ro p ios h ijos. L a n o ch e
d € l m eta fisicism o h a q u e d a d o e n e l h o rizo n te d e es a eran
a lm a m uy atrás. E l ter rib le ex ilad o e n la c á m a m d e l C ésar,
a l o p era r d en tro d e l g en io d e su casta, s e h a en co n tra d a a
st m ism o. E s un irracionalista, n o e n cu an to n ieg a la razón,
sin o p o r q u e afirm a q u e n os g o b iern a la locu ra, q u e ap en a s
som os co m p a rsas d e un circo d e payasos, q u e n os ro b a n ca-
m m arido lo s ca lcetin es, q u e n a d a m o s en un m or d e incons-
i^encia o d esco n clen cia , q u e lo v ital s e tra d u ce e n un a orgia
d e ex trav iad os sen tid os y q u e n o n os m orim os d e a s c o p o r­
q u e n o n os o le m o s e l alien to. L a p iñ ata d e lo ca taclism al y
lo d estorron g al lleg a en e s e tea tro a la clav ija d e la b ó -
v ed a . H a c e p o c o , discu tió e n R om a un tiro d e a ca d ém ico s
d e m u ch o c a s c a b e l, s o b r e la a ctu a lid a d d e las carnicerías,
q u e n os p o n e p o r d ela n ta l S én eca e n sus d iálo g os d isec a ­
do res. (R ec u ér d ese e l cla m o reo d e l in u jerio re v o lca d o p o r la
 CENIT
v iolen cia e n « L a s -{Troyanas»), C o m o d e rea l o rd en s e d e ­
cretó, e n la ciu d a d q u e e n la sign ificación g rieg a d e su
n om bre lleva c o m o la m arca d e su d estin o, q u e e l repon eif
en tre b a m b a lin a s h o rro res tam añ os y a n o s e estila : ¡as tije­
ras d e los sastres a la m o d a n o trinchan h íg a d o vivo, por
lo menos a n te p a lco s p ro scen io s e n q u e d a m a s escotad as
hasta la b o c a d e l estó m a g o , e c h a n a b a n d o los m elon es ten ­
d ía le s d e sus a v a n za d as p o r e l b alcón . P ero, e l a g reg a d o
cultural d e la E m b a ja d a inglesa, q u e osísíffl a l sínodo, puso
las co sa s e n su pu n to d u lc e ; <sCaballeTOS— dijo— : m e h a céis
a brir d e a so m b ro un a b o c a c o m o los o jo s d e B lackfriars
Bridge, oy én d o o s h a b la r d e S é n e c a c o n tan esca so tino y
D O C U M E N T A C IO N E S
PREniSTORIÍl DE LDS TRÍINSFDRTES MARITIMOS
Desde et com ien zo de l a v id a
h u m a n a so b re el globo te r r e s tr e a
n u e s tro s dias, a p e s a r de que los
h o m b re s de las civ iliz a cio n e s p ri­
m itiv a s d isp on ían de m ed ios e s c a ­
sos, los tra n s p o rte s h a n existid o,
todo p o r Via m a r ítim a y flu vial.
T ra n s p o rte s que nos so rp ren d en ,
p o r l a in gen iosid ad co n q u e sei
su p lia la f a lta de la s posibilidades
m e c á n ic a s a c tu a le s , o fre cid a s por
l a e n e rg ía , los m a te r ia le s y el
p ro g re s o con sid erab le de la loco­
m o ció n .
R E H IS T O H IA , L a p a la b r a n o d e s ig n a sólo
u n p erio d o , s in o u n e sta d o e v o lu tiv o
cu y o c a r á c t e r c o n s is te e n s e r a n te r io r
e n s e r a n t e r io r a l a h is to r ia , es d e c ir, a
la a p a r ic ió n de la c r ó n ic a e s c r it a . E n
p r e h is to r a n o h a y o tr o d o cu m e n to que
la p ie z a a rq u e o ló g ic a , d e d e s c u b rim ie n to
fo r tu ito , de in te r p r e ta c ió n a z a ro s a .
E s ta d o de edad y de d u ra c ió n v a r ia b le ,
q u e te r m in a e n E g ip to u n o s c u a r e n t a s ig lo s a n te s de
n u e s t r a e r a ; e n E u r o p a O c c id e n ta l h a c ia e l sig lo III
A n tes de J e s u c r is t o ; q u e se p ro lo n g a e n A m é ric a
C e n tr a l h a s ta n u e s tro R e n a c im e n to y h a s t a n u e s tro s
días e n P o lin e s ia .
L o q u e p e r m ite c o n f r e c u e n c ia ilu m in a r e l pasado
m is te rio s o c o n c o m p a ra c io n e s p ru d e n te s c o n e s ta
« p re h is to ria a c tu a l» que n o s r e v e la la e tn o g r a fía a f r i ­
c a n a o p o lin e sia .
E n t r e lo poco que hornos podido r e c o n s lit u r con
e x a c titu d , e s t á a s í e sta b le c id o que e n E u ro p a O cci­
Ayuntamiento de Madrid
1431
m esu ra. E n G ran B retañ a, h e m o s estu d ia d o a fo n d o e l f e ­
n ó m en o « S h a k esp eare» . Y co m o una b u g a m b ilia n o c r e c e en
u n a can tera, n os a p lica m o s a bu sca rle ratees a la flo r en
su elo m ás tiern o. N o s e las h a lla m o s e n G recia, d o n d e el
ca m p a n u d o E squ ilo su en a a h u e co tantas v ec e s, y n o p u d o
e n co n secu en cia g en era r a n u estro ra b io so bu ll-d og . H ur­
g a m o s p o r e l P alatin o y h a lla m o s a S én eca. Y con clu im os
q u e e l cu atern ario m on stru o in g lés ú n icam en te p o d ía d e s ­
ce n d e r d e l eo z o ic o m in otauro h ético . ¿D e d o n d e, sin o, le
ib a a v en ir ¡a tos a l gaío?»
A ngel S A M B L A N C A T
d e n ta l, h a c ía e l fm u l del p eriod o n e o lític o — u n o s 2. 000
a ñ o s a n t e s de J.C .— u n a c iv iliz a c ió n h o m o g é n e a se
e x te n d ió , a te s ta d a p o r l a p r e s e n c ia de lo s m o n u m e n ­
to s m e g a lltic o s ; d o lm en s, m e n h ir s , c ro m le ch s, h ech o s
d e b lo q u e s e n o rm e s, c o n fr e c u e n c ia o p e n a s p u lid os,
y u x ta p u e s to s e in c lu so s u p e rp u e sto s e n ¿ d iflc io s g ig a n ­
te sc o s. d e d e s tin a c ió n c a s i s e g u r a m e n te r e lig io s a .
E s t a c iv iliz a c ió n se d iv id e e n d ife r e n te s r a m a s que
s e d is tin g u e n , do u n o y o tr o lad o d el c a n a l de la
M a n c h a , e n e l n o ro e s te d e F r a n c i a , e n e l m e d io d ía de
G r a n B r e t a ñ a : lo s lu g a r e s donde se c o n c e n t r a n los
m o n u m e n to s m á s n u m e ro s o s son F i n i s lé r e e t C oten -
t in , de u n lado, re g ió n de l a is la d e W ig th , d el o tro .
E n todos se e n c u e n tr a n te s tim o n io s de u n a v id a m a r í­
tim a in te n s a , c u y a s b a s e s fu e r o n lo s p ro m o n to rio s
ten d id o s p o r e l c o n tin e n te h a c ia l a is la de B r e t a ñ a .
E s ta c iv iliz a c ió n , c u a le s q u ie r a q u e fu e r a n s u s asp ec­
tos in te le c tu a le s o m o ra le s , d ió m u e s tr a s d e u n a fu e rz a
té c n ic a s o rp re n d e n te . E so s h o m b re s n o c o n o c ía n n i el
h ie r r o n i e l b ro n c e : ig n o r a b a n c a s i s e g u r a m e n te lu
ru e d a y la p o le a ; n o p o r ello d e ja ro n de d e s p la z a r y
d e e le v a r b lo q u e s que p e s a b a n v a r i a s c e n t e r a r e s de
to n e la d a s ; lo q u e sólo- puede h a c e rs e c o n ju e g o s de
p a la n c a s d esm e su ra d o s, o p o r a m o n to n a m ie n to s de
u n a am p litu d d e s c o n c e rta n te .
P e r o h a y m á s . L o s b lo q u e s q u e c o n s titu y e n los
c ro m le c h s de S to n e h e n g e y de A v e b u ry , e n e l llan o
d e S u lis b u ry , -é stá n s in r e la c ió n g e o ló g ica c o n los
te r r e n o s s u b y a c e n te s . G o rd oii C ra ig h a e sta b le cid o
q u e e so s b lo qu es p ro v e n ía n de los m o n te s C a m b ria n o s,
e n e l P a ís d e G a le s. D e la c a n t e r a a l e d ificio , h a y com o
m ín im o U 5 m illa s — 230 k iló m e tro s — de u n re c o rrid o
q u e su p one, n o so la m e n te a t r a v e s a r b o sq u e s y m o n ta ­
ñ a s , s in o ta m b ié n , y s o b r e todo, f r a n q u e a r e l c a n a l de
B r is to l. A sí p a re c e m u ch o m á s p ro b a b le q u e e so s blo­
q u e s h a y a n sid o tra n s p o rta d o s p o r m a r , s in tra n s b o r-
 1432
CENIT
L an d s'E n d , o s e a
m ás de 300 m illa s , e sto e s c e r c a d e 500 k iló m e tro s de
n a v e g a c ió n .
¡Y qué n a v e g a c ió n ! No e r a n c ie r ta m e n te p iro g a s
la s que p u d ie ro n e m b a r c a r m a s a s ro co sa s, a lg u n a s
de la s c u a le s p o san c ie r ta m e n e te d e 400 a 600 to n e ­
la d a s, h s p re c is o im a g in a r in m e n so s p o n to n es, d ota-
rf» lívt flo ta d o re s a u x ilia r e s , la r g o s de c e r c a
d e 100 m e tro s p a r a p o d e r s o p o r ta r t a le s m a s a s — m o v i­
dos. s m duda p o r v e la s d e sm e su ra d a s, p u es n in g ú n
s is te m a de p ro p u lsió n a b ra z o podía h a c e r la s a v a n -
s fii';: ^ pr^-pósito d e eilo, q u e en plen o
c o n s tr u ir s e u n b a rc o e sp e c ia l p a ra
o b e lisco de Irn x o r. o s e a d o sc ie n ta s
to n e la d a s de g r a n ito . iC óm o n o a d m ir a r s e p en san d o
qu e, u n os c u a t r o m il a ñ o s a n te s , h u b o h o m b re s que
p u d iero n t r a n s p o r ta r , s in l a m e n o r h e r r a m ie n t a de
m e a l, n o uno, s in o u n a t r e in te n a de b lo q u es, alg u n o
Íe d ra s^ " ''''
E je m p lo s t a n im p re s io n a n te s , son , e v id e n te m e n te ,
poco n u m e ro so s. No es m e n o s c ie r to , s in e m b a r g o , que
desde que a p a r e c ió l a in d u s tria h u m a n a , e lla fu é
a co m p a ñ a d a p o r el tra n s p o rte , lo m is m o p a r a la s c o s a s
de v id a e fím e r a que p a r a los b lo q u e s g r a n ític o s , ig u al
p a r a la s m a t e r i a s p rim a s que p a r a los o b je to s fa b r i-
cad o s; y e n t r e los m e d io s em p lead os, la v ía m a r ítim a
o cu p a el lu g a r p r in c ip a l.
E ste p re d o m in io d el tra n s p o rte m a r ítim o es íá c il-
m u c h a s v e ce s
e s h o s til a l v ia je r o ; lo s o b stá c u lo s su ced e n a los o bs­
tá c u lo s ; b o sq u e s y p a n ta n o s, d e s ie rto s y m o n ta ñ a s,
n o s que p r e c is a f r a n q u e a r a nad o. A d em ás los
m e d io s de tr.an sp o rte so n lim ita d o s : e l h o m b re el
c a b a llo n o p u ed en lle v a r m á s q u e u n a c a r g a co n ip a-
t a t iv a m e n t e re d u cid a . In c lu s o cu an d o la c a r r e t e r a
h izo su a p a r ic ió n , el c o c h e o e l c a r r o sólo p o d ían s e r
u tiliz a d o s donde e x is tía tra z a d a u n a r u ta e n tre te n id a
- c o s a e x c e p cio n a l, a n te s de lo s p e r s a s v de io s ro m a-
lím i. s '* " de c a r g a solo tu v o p o sib ilid ad e s
lim ita d a s , a cau sa de su e n ja e z u m ie n to d efectu o so .
Z T e sp ald as, c r e a c ió n
a d m iia b c d e n u e s t r a E d ad M ed ia, n o se pudo u tiliz a r
toda l a fu e r z a d e la t r a c c ió n a n im a l.
a T - T P ° '' c o n tr a r io , es l ib r e : es m u y
d ifíc il b a r r a r un rio im p o r ta n te ; im p o sib le c e r r a r
e m b a r c a c io n e s e stá
rninm a p o r su d im e n sió n , por s u m a n e ja ­
b ilid a d - s i e m p r e s u p e rio r a la de los v e h ícu lo s E n
fa "n 3 s'’ s " ! f d e sc u b rió l a v ela, es d ecir,
la p o sib ilid ad de u t iliz a r e s a fu e rz a m o triz c a p rich o s a ,
p ero p o te n te , q u e es el v ie n to .
flu v ia l, n a v e g a c ió n m a r ítim a so n in e s ­
p e ra b le s y p o r lo d em á s p a re c id o s . P u e s l a n a v e ­
g a c ió n m a r ítim a fu é c o s te ra , d u ra n te m u ch o tiem po
f J Z é p o ca in c lu s o de l a O d isea, la n a v e g a c ió n se
e fe c tu a b a de d ía y a v is t a de la s c o s ta s —p o r la n o ch e
la s b a r c a s se re c o g ía n el a lg u n a c a la q u e le s p e rm itía
T r lT ! S ig u ie n te . ¡Y d d iv in o H o m ero no
n e c e s itó é n fa s is p o é tico p a r a h a b la r , no s in alg ú n
t e r r o r de « g r a n a b ism o de m a r » a p ro p ó sito d el m á s
p tq u e ñ o e stre c h o de d iez o v e in te k iló m e tro s!
L o s m étod os, p o r lo d e m á s, s o n los m ism o s. S i el
tiem p o no n o s h a co n se rv a d o n in g u n a e m b a r c a c ió n
p r e h is tó r ic a , n o p o r eilo es im p o sib le r e c o n s tilu ir la
Ayuntamiento de Madrid
g r a c ia s a fig u r a c io n e s m u y a n tig u a s , so b re tod o los
b a jo r e lie v e s c a ld e o -a s irio s ; y g r a c ia s s o b re todo a la
p e r s is te n c ia de m od elos id é n tic o s, a ú n e n n u e s tro s
días.
L a le y e n d a f e n ic ia a tr ib u y e a u n h é ro e , U só os, el
d e s c u b rim ie n to de l a n a v e g a c ió n : b lo q u e ad o e n tr e el
m a r y u n b o sq u e que lo s ra y o s in c e n d ia n . U sóos
e s c a p a a l a m u e r te c a b a lg a n d o el tro n c o de u n árb o l
d e s a rra ig a d o .
L a m a d e ra , q u e flo ta n a tu r a lm e n te , fu é s in d u d a la
m a t e r ia p r im a de la s m á s a n tig u a s e m b a r c a c io n e s .
M a d e ra que flo ta y d escie n d e p o r s i m is m a lo s t o r r e n ­
tes de m o n ta ñ a h a s t a la s ciu d ad es del lla n o : m a d e ra
q ue flo ta s o b r e e l m a r y q u e r e m o lc a n lo s n a v io s
com o m u e s tr a u n b o jo -re lle v e cald eo .
D espués, m a d e r a r e u n id a e n fo r m a de b a ls a de
m a d e r a in fin ita m e n te v a r ia b le , m á s o m e n o s e sp a ­
c io s a s, m á s o m e n o s p e rfila d a s. A fa lto de b a jo -re lie -
v es, m e n c io n a m o s dos e je m p lo s c o n te m p a rá n e o s ;
s o b re e l A m a z o n a s y el O rin o c o , ved la « Ja n g a d a »
c u a r e n t a m e tr o s de la rg o , d iez o q u in c e de a n c h o , lle ­
v a n d o u n a tr e in t e n a de p e r s o n a s y v a r i a s to n e la d a s
de m e r c a n c ía s , todo c u b ie r to p o r u n tech o de p a ja de
d im e n sio n e s de v e rd a d e ro h a n g a r.
S o b r e la s c o s ta s p a c ífic a s de A m é r ic a d el S u r es
a B a ls a , de la q u e B o u a c h é re , e n 1698, dió u n c ro q u is
in s tr u c tiv o , in c o rp o ra n d o e l n o m b re a todos lo s idio-
m a s . F o r m a d a c o n c in co o s ie te tro n c o s la s e x tr e m i­
d ades a fila d a s, p ro v ista d e u n a v e la p r ijn itiv a m e n le
c u a d ra d a , m á s ta r d e co p ia d a s o b re e l m od elo tr ia n -
g u la r d e le s e sp a ñ o le s, g o b e rn u d a p o r m e d io d e p la n ­
c h a s de d e r iv a — lo s « g u a r e s » -- c a la d a s ju d ic io s a m e n tc
e n t r e lo s tro n c o s, la b a ls a e s s u s c e p tib le de r e c o r r e r
l a r g a s d is ta n c ia s p o r m a r in c lu so a g ita d a . I .a re c ie n te
e x p e d ició n d el « K o n -T ik i» h a c o n firm a d o la te o r ía de
q ue l a P o lin e s ia fu é p ob lad a, d esde la s c o s ta s c h ile n a s
o p e ru a n a s , u s a n d o ese m e d io de n a v e g a c ió n .
S e g ú n la s c r ó n ic a s in c a s , a la s que l a d isp o sició n
d e lo s lu g a r e s da toda c la s e de v e ro sim ilitu d , es so b re
b a ls a s com o fu e r o n tra n s p o rta d o s los b lo q u e s e n o rm e s
de p iM r a d e s tin a d o s a l a c o n s tr u c c ió n d el tem p lo -
pa a c io a ú n v is ib le e n e l c e n tr o d el la g o T itic a c a .
^ n lg u n o s de los c u a le s s o b r e p a s a n la s
to n e la d a s, s o n p o r ta n to c o m p a ra b le s a lo s de
lo s c ro m le e h s b r itá n ic o s ; e l e je m p lo a m e r ic a n o e x p lic a
el p ro b le m a p re c é ltic o .
L a b atea, p o r lo d em ás, fu é c o n o cid a y u tiliz a d a con
ir e c u e n c ia e n la s re g io n e s m e d ite r r á n e a s . E n e l m a r
R ojo , h a c ia 1616, e ! trá fic o de u n a c o s ta a la o t r a se
e fe c tu a b a c a s i s ie m p re so b re p o n to n e s de e sa s u e rte .
P . de l a \ a i le v ió e m b a r c a r e n u n o de ello s h a s ta
tr e in t a c a m e llo s c o n su c a rg a .
M ás a n tig u a m e n te , e n el e s tr e c h o d e G i b i a lt a r F e s -
lu s A v ie n u s. e n el sig lo I, s e ñ a la e l e m p le q f r e ­
c u e n te de b a ls a s p a r a la p e s c a en m a r . Y es ju s t a ­
m e n te e n io s p a r a je s d e la s c o lu m n a s d e H é rcu le s
doiTde e l p ru d e n te U lis e s fa b r ic ó la b a ls a m á s c é le b re
d e l a h is to r ia , e n l a is la de C alip so . M ás e le v a d a
d e la n te y d e trá s, a am b o s lad os con u n a e m p a liz a d a
de m im b r e tre n z a d o , e sa b a lsa , p ro v ista de u n a v ela
podía a tr a v e s a r los dos te r c io s d el M e d ite rrá n e o , de
U ib r a lta r a- C orfou , seg ú n la s n o ta b le s d ed u ccio n es
de V íc to r B é r a rd .
L a ic o n o g ra fía c a ld e o -á siriu n o n o s h a legad o n in ­
 CENIT
g u n a im a g e n d e b a lsa , y é sto n o d eb e s o rp re n d e rn o s .
P u e s e ii M eso p o lo m ía n o e x is te m u c h a m a d e r a p ro p ia
p a r a e s ta s c o n s tr u c c io n e s ; h o y que c o n te n ta r s e con
ju n co s, tro n c o s y h o ja s d e p a lm e ra .
E n eso s p a ís e s d e p u eb lo s p a s to rile s , la p e le te r ía ea
r e in a , y e l o d re, s a b ia m e n te cosid o e im p e rm e a b ili­
zado, c o n s titu y e ei r e c ip ie n te n o r m a l de lo s líq u id o s
m á s d iv e rso s. E l m is m o od re, h in ch a d o , f lo t a ; s ir v o
de n a v io in d iv id u a l p a r a lo s p e sca d o re s, q u e lo c a b a l­
g a n e n e q u ilib r io in e s ta b le , o n a d a n a g a r rá n d o s e a
é l de u n a m a n o .
O d re s n u m e ro so s, re u n id o s p o r u n c u a d ro de p la n ­
c h a s, pu ed en ig u a lm e n te c o n s titu ir u n a b a ls a . E s el
iiK ellek», a ú n u tiliz a d o s o b r e e l T ig r is y e l E u fr a te s .
E l iiK ellekii, es ta m b ié n c ap az d e lle v a r p e sa d a s c a r -
g a r s : d u ra n te la g u e r r a 1914-1918, e l e jé r c ito tu r c o lo
u tiliz ó fr e c u e n te m e n te p a r a tr a n s b o r d a r v e h ícu lo s
a u to m ó b ile s, e in c lu so p ie z a s de a r tille r ía . L o s b a jo -
re lie v o s a s ir io s m u e s tr a n « k e lle k s» lle v a n d o c a r r o s
d e co m b ate , in c lu s o b lo q u e s d e p ie d r a de d im e n sio n e s
re sp e ta b le s , d estin a d o s a f ig u r a r e n la c o n s tr u c c ió n
d el p a la cio d e S a rg o n o de S e n n a c h e r ib , b lo q u e s e x ­
tra íd o s de la s m o n ta ñ a s de A rm e n ia .
De hecho, u n a ta l b a ls a , de d iez m e tro s de la rg o
s o b re c in co de a n ch o , d im e n sio n e s r e la tiv a m e n te e x i ­
g u a s, puede fá c ilm e n te t r a n s p o r t a r u n a v e in te n a de
to n e lad as d e m e r c a n c ía s .
A n te s de a b a n d o n a r l a M esop olo m ía, m e n cio n e m o s
u n c u rio so e jem p lo de trá fic o a n tig u o , e n e l c u a l el
n a v io se t r a n s fo r m a e n m e r c a n c ía c o m e rc ia b le . S e g ú n
H erodoto, lo s m o n ta ñ e s e s v e c in o s d e la s fu e n te s del
T ig r is y d el E u fr a te s , c o n s tr u ía n cckelleks» re b o rz á n -
dolos c o n m a d e r a s ó lid a y c a rg á n d o lo s c o n b lo q u e s de
p ie d r a d u ra . C o n ello s d e s c e n d ía n h a c ia la s ciu d ad es
d el lla n o y a llá v e n d ía n a p re c io f u e r te m a d e r a y p ie ­
d ra ig u a lm e n te in e n c o n tr a b le s . C on e llo a d q u iría n
v in o y a s n o s —lle n a n d o d e v in o lo s o d res d el "k e lle k »
d esm on tad o y c a rg á n d o lo s s o b r o los a sn o s. A si v o l­
v ía n h a c ia su p u nto de p a r tid a , donde a s n o s y v in o
e r a n ig u a lm e n te m u y co tizad o s, p o r s e r m a t e r ia r a r a .
S e a de m a d e r a s o la o re fo r z a d a d e o d re s, la b a ls a
h a c o n stitu id o , d esde los tiem p o s p re h is tó ric o s , e l n a ­
v io de e le c c ió n p a r a io s tr a n s p o r te s p e sad o s. D o n d e­
q u ie r a que e i h o m b re p r im itiv o ha q u erid o d e sp la z a r
c a r g a s c o n sid e ra e b le s , m a g a lito s in c a s o in g le se s, b lo ­
q u e s a s ir io s u eg ip cio s, fu é l a b a ls a lo q u e hizo
p o sible e se tr a n s p o r te . E l e m b a r q u e de m a s a s ta le s no
d eb ía s e r m u y cóm odo so b re todo donde n o p od ían
u tiliz a r s e ju ic io s a m e n te la s m a r e a s : es p o sib le , p ro ­
b a b le in clu so , q u e l a b a ls a e r a in s ta la d a e n a lg u n a
d á rse n a , a llí c a rg a d a y d esp u és p u e sta a flo te por
g ig a n te s c o s tr a b a jo s de d esm o n te. ¡Y e sto a c o s ta de
c u á n to s a c c id e n te s , n a u fr a g io s , v íc tim a s ! P e r o u n a
vez e l c o n ju n to a flo te , b a s ta b a r e la tiv a m e n te poco
e sfu e rz o p a r a c o n d u c ir ta n le jo s com o se q u e r ía la
g ig a n te s c a b a r c a m e d io su m e rg id a .
C u and o s e t r a t a b a de t r a n s p o r te s m e n o s im p o r­
ta n te s , el h o m b r e p rim itv o r e c u r r ió a o b je to s m á s
m e d io c re s y m ás m a n e ja b le s . E s in te r e s a n te r e v is a r ­
lo s rá p id a m e n te .
L a sim p le b o ta de ju n c o s íu é u tiliz a d a fr e c u e n te ­
m e n te p o r lo s p e sca d o re s d el N ilo — com o lo es ho y
Ayuntamiento de Madrid
1433
por lo s d el O rin o c o b a jo e l g r a c io so n o m b re d e « c a b a ­
llito de to to ra » . E s q u ife in e sta b le , s o b r e e l c u a l la
a m e n a z a de c a e r s e es p e rm a n e n te .
P r ó x im a a l «k ellek », l a « b a ls a de o d res» d el B r a s il
m e r e c e m á s a te n c ió n ; dos o d re s g e m e lo s, a la d o s ca d a
u n o a u n a p e rc h a y la s d os p e rc h a s r e u n id a s e n V,
c u y a p u n ta s ir v e d e ro d a ; a lg u n a s r a m a s e n c im a , u n
re m o, a v e ce s u n a v ela.
L a p e le te r ía , p o r lo d em ás, ju e g a u n p ap el m u y
im p o r ta n te e n l a s c o n s tr u c c io n e s n a v a le s p r im itiv a s
de lo s p u eb lo s d el N o rte : S a jo n e s , G alo s, E s q u im a le s
e m p le a b a n b a r c a s im p o rta n te s , h e c h a s de p ie le s c o s i­
d as, te n d id as s o b re u n lig e ro a rm a z ó n de m a d e ra .
U n tip o p e rfe c to es e l k a y a k , ig u a lm e n te h e c h o de
p ie le s c o sid a s s o b re u n a rm a z ó n lig e r o ; p e ro e n é s ta
el h o m b re , d esp u és de d e s liz a r s e d e n tro de la fr á g il
e m b a r c a c ió n , la c ie r r a a lre d e d o r de s u t a lla c o n u n
d e la n ta l de c u e ro h e r m é tic o ; e n c ie r to m odo, se in tr o ­
d uce d e n tro d el o d re , n o e n c im a ; y el k a y a k co n s­
titu y e , s in n in g u n a duda, la a d a p ta ció n m á s p e r fe c ta
d el h o m b re a l m a r .
I n s tr u m e n to de p e sca , a n te todo, e l k a y a k p a re c e
d a ta r d e u n a a n tig ü e d a d m u y le ja n a .
¿ E u r o p a c o n o ció b a r c o s d e p ie d ra ? L a le y e n d a de
B r e n n a i n M ac C u llo u g h — s a n B r a n d á n — e m b a r c á n ­
dose c o n a lg u n o s d iscíp u lo s e n tr e e llo s s a n M alo, en
u n a a r t e s a de g r a n ito , y s u rc a n d o e l m a r c o n e lla
h a s ta Isla n d ia , in c lu so h a s t a J a n M a y e n , n o s d e ja u n
poco e sc é p tico s.
No o lv id em o s, s in e m b a rg o , que lo s fu e g u ia n o s h an
u tiliz a d o h a s ta e l p rin c ip io de n u e s tr o sig lo , e m b a r ­
c a c io n e s c o r ta d a s e n la p ie d r a póm ez, m á s lig e r a , s in
duda, q u e e l g r a n ito , ¡p e ro c u á n to m á s f r á g ü i Y
p u esto que e x is te n n a v io s e n c e m e n to a rm a d o , ¿por
qué o b je to s s im ila r e s n o h u b ie r a n p od id a s e r t a lla ­
dos e n la s d u ra s r o c a s de B r e ta ñ a ?
E l n a v io de c e s t e r ía h a sid o p o p u la riz a d o p o r la
le y e n d a :-e s e n u n a c e s ta im p e rm e a b iliz a d a com o se
su p o n e q u e M o isés d escen d ió e l N ilo.
P e r o s o b r e e l T ig r is y e l E u fr a te s fu e r o n c o n s tr u i­
dos e n to n c e s — y c o n tin ú a n siénd olo— lo s «ko u ffs»
e sp e c ie s de e n o rm e s p a n e r a s red o n d as e n c e s te r ía ,
im p e rm e a b iliz a d a s p o r c a p a s d e a s fa lto . D os o tre s
h o m b re s s e in s ta la n , c o n s u s m e r c a n c ía s , s o b r e esto s
tr a s to s , s e a r m a n c o n re m o s y e l o b je to s e d esp laza,
tr a s to s , s e a r m a n c o n re m o s y e i o b je to se d esp laza,
con b a s ta n t e rap id ez, a fé m ía , p e ro c o n u n a e sp ecie
d e r o ta c ió n o sc ila n te ...
B a jo -r e lie v e s c á le o s n o s m u e s tr a n «k o u ffs» c a rg a d o s
de p ie d r a s . ;N o o lv id em o s que u n a p a n e r a de c in co
m e tro s de d iá m e tr o — d im e n sió n c o r r ie n te — puedo
c o n te n e r u n a d o cen a de to n e la d a s!
Al fin lle g a la p iro g a , h e c h a e n u n tro n c o d e á rb o l,
in fo rm e p rim e ro , com o la s e n c o n tra d a s e n lo s p a la fito s
 1434
CENIT
de M o rin g e n o d e R o b e n h a u s e n . d esp u és m á s y m á s
p e rfe c c io n a d a s, lle v a n d o c u a r e n t a re m e r o s e n A fr ic a
y g a n a n d o e n v elo cid ad , a v e la , e n c ie r t o s c a so s , a
lo s p a q u e b o ts m o d e rn o s e n M a la sia ... Ia p ir o g a de la
q u e n a d a d irem o s p o rq u e d e b e ría m o s d e c ir d em asiad o .
S o b r e e ste p a s a d o n a v a l, f a l t a n d o cu m e n to s; los
tip o s, p o r lo d em ás, fu e r o n d e u n a d iv e rs id a d c a s i
in fin ita . No p o r e llo e s m e n o s in te r e s a n te a p r e c ia r
c u a l fu é l a im p o r ta n c ia de lo s trá fic o s m a r ítim o s
u tiliz a n d o la s e m b a r c a c io n e s lig e r a s .
E s u n e r r o r , e n e fe cto , e s ta b le c e r u n a r e la c ió n e n tr e
e l to n e la je d e lo s n a v io s y e l tr á fic o q u e so n s u s c e p ti­
b le s de r e a liz a r . C u and o , e n e l a ñ o 1.000, lo s V lk in g s
s a lta n de N o ru e g a a Is la n d ia , d esp u és de l a G r o e n la n ­
d ia a A m é r ic a d c l N o rte , s u s b a r c a s n o e r a n m á s
la r g a s de u n o s IS a 20 m e tr o s ; a lg u n a s a p e n a s lle g a ­
b a n a lo s 10 m e tro s . Y , s in e m b a rg o , ¡qué in te n s o
tr á fic o tu v o p o r te a tr o e l A tlá n tic o d el N o rte e n e sa
ép o ca!
P e r o v o lv a m o s a l a p r e h is to r ia . Y , p a r a a p r e c ia r
el v u elo de l a n a v e g a c ió n m a r ítim a , d ig a m o s a lg u n a s
p a la b r a s de la p esca.
D el s u r de S u e c ia a l e s tu a r io de la G iro n d a , la s
c o s ta s e u ro p e a s lle v a n l a m a r c h a de u n a c iv iliz a c ió n
de p e s ca d o re s; c iv iliz a c ió n q u e s e s itú a e n e l fin de
l a ép o ca n e o lític a , u n poco a n te s o u n poco d esp u és de
la de lo s m e g a lito s.
R e a ta n , com o p r u e b a d e ello , lo s k jo e k k e n m o d d in g e r.
E s te n o m b r e d a n é s d e s ig n a v e r d a d e r a s m o n ta ñ a s de
c o n c h a s y de d itr itu s de p escad o s, m o n to n e s de c in co
a s e is m e tro s d e a lto , de tr e in ta a s e te n ta m e tro s de
la rg o . T e s tig o s de la v id a de p u eb lo s q u e d e b ie ro n
n u t r ir s e e x c lu s iv a m e n te de p escad o . H a y e n ello s
a r e l a s de a re n q u e , h u e so s de c e tá c e o s , de to d a c la s e
de p e ces d el m a r ; y la m a s a d e e sto s « re s to s de co­
c in a » p e r m ite im a g in a r el e fe c tiv o de la s flo tilla s que
I b a n a b u s c a r, a a lta m a r , ta le s c a n tid a d e s d e a li­
m e n to . * lo s r ío s y d e ia s c o sta s, a re m o a l p rin c ip io , m á s ta rd e
U n o s c in c o s ig lo s a n te s , e n p le n o perío d o n e o lític o ,
lo s h a b ita n te s de la r e g ió n d el G r a n P r e s s ig n y , e n la
V ie n n e , e x p lo ta b a n d e m a n e r a in d u s tr ia l lo s e x c e ­
le n te s s íle x de su su b su elo . S u s c a n te r a s y su s ta lle r e s
de ta lla h a n sid o e n c o n tra d o s y lo s ú tile s « p re s ig n a -
n o s» p re s e n ta n c a r á c t e r e s b a s ta n te p re c is o s p a ra
p e r m itir id e n tific a rlo s , donde q u ie r a que se r e e n ­
c u e n tre n .
P u e s b ie n ; h a n sid o d e s c u b ie rto s todo a lo la r g o de
la s c o s ta s a tlá p tic a s , h a s t a e n E s p a ñ a , h a s ta e n Sue,-
c ia ; s u á r e a de d ifu sió n r e m o n ta lo s río s d el lla n o
a le m á n , e l R h in y e l S e n a , la G iro n d a y el G u ad al­
q u iv ir.
Y e l n ú m e ro de o b je to s e n c o n tra d o s p e rm ite re c o n s ­
t it u ir la e x is te n c ia de u n in te n s o tr á fic o m a r ítim o ,
Ayuntamiento de Madrid
c u y o s p u e rto s de b a s e fu e r o n situ a d o s e n la desem -
b o c a d u ra d el L o ir e — a llí donde m á s ta r d e lo s C e ltas
e d ific a r o n C o rb ilo , y h o y h a y e l m o d e rn o S a in t-
N a z a ir e . D e aUi p a r tía n v e r d a d e r a s ilo ta s de p iro g a s,
v a n o s c e n te n a r e s a l a vez c a r g a d a s de e so s p re c io so s
s íle x q u e e x p o r ta b a n h a s t a G ib r a lta r , h a s ta e l B á l­
tico . No te n e m o s n in g ú n in d ic io s o b r e el fle te de
re g re s o , que estu v o s in duda co m p u esto p o r m e r c a n ­
c ía s p e re c e d e ra s .
*
C on la a p a r ic ió n d el b ro n c e , lo s p a íse s m e d ite r r á ­
n eo s e n t r a n e n l a h is to r ia . A lred ed or del m a r del
N o rte a p a r e c e v is ib le u n a re d de trá fic o m a r ítim o
d e m o s tr a d a p o r la s e x p o r ta c io n e s ir la n d e s a s . L a c a n ­
tidad d e o b je to s de b ro n c e , h a c h a s , esp a d a s, e n co n ­
tr a d a s de la G a r o n a a S u e c ia , d e m u e s tra que e l t r á ­
fico m a r ítim o c o n se rv ó e l m ism o ra d io de a c ció n .
P e r o , e n lu g a r de los ta lle r e s p o ite v in o s de s íle x , son
la s fu n d ic io n e s ir la n d e s a s l a s que e x p o r ta n . L a s p iro -
g a s p o r s u p a r te , d e ja n p aso a los n a v io s m á s im p o r­
ta n te s . ^
M ie n tr a s q u e, e n e l M e d ite rrá n e o , lo s c r e te n s e s v an
a b u s c a r e l c o b r e y el e s ta ñ o de E s p a ñ a , p o r s u p a rte
e x p o r ta n lo s lin g o te s de b ro n c e h a s ta S u iz a , h a s t a la
r e g ió n p a r is in a .
E l re in a d o de los g r a n d e s tr a n s p o r te s m a r ítim o s de
la an tlg u é d a d , su ced e a lo s de la p re h is to ria .
De e sto s h e ch o s aislad os, de in te r p r e ta c ió n m u ch a s
v e ce s d ifíc il, os p o sib le, a p e s a r de todo, e x t r a e r a lg u ­
n a s c o n clu sio n e s.
T a n p ro n to e l h o m b re s e d ed ica a u n a in d u s tria
e s ta se a c o m p a ñ a de in te rc a m b io , p o r ta n to de trans^
p o rte.
Y , e n tr e lo s m ed ios de tr a n s p o r te p re h is tó ric o s , los
a p a r a to s de n a v e g a c ió n o cu p a n e l lu g a r p rep o n d e­
r a n te .
A p a re n te m e n te im p e rfe c to s, g r o s e ro s , l a m a y o ría
so n d e e x c a s o to n e la je ; el n ú m e ro de p iro g a s o do
flo ta d o re s su p le a s u p o c a ca p a cid a d ; y , a lo la r g o de
a v e la , se d ifu n d e n la s té c n ic a s y los o b je to s f a b r i­
cados.
G r a c ia s a l a m a r in a de c o m e rc io , v e rd a d e ra s com u -
n in a d e s de c iv iliz a c ió n se c o n s titu y e ro n a lre d e d o r de
la M a n c h a , d el m a r d el N o rte y d el A tlá n tic o co ste ro .
E s to s m a r in o s tu v ie ro n l a a u d a c ia d e la s g r a n d e s
e m p re sa s , y a q u e s u p ie ro n , cu a n d o fu é n e c e s a rio ,
e f e c tu a r tr a n s p o r te s de m a s a , e m b a r c a r y c o n d u c ir a
b u e n p u erto , s o b r e b a ls a s m á s o m e n o s g r o s e r a s loa
e le m e n to s d e e d ificio s que a ú n d e s p ie rta n n u e s tr a ad­
m ir a c ió n .
N o c a b e , s in e m b a rg o , ilu s io n a r s e : e s ta s h a z a ñ a s
p o r lo d em á s r a r a s , tu v ie ro n m u ch a m e n o r im p o r­
t a n c ia e n e l p ro g re so de la h u m a n id a d , q u e la s m u lti­
tu d e s d e p iro g a s g r a c ia s a la s c u a le s, e n lo s tiem p o s
d e la p ie d r a p u lid a y d el b ro n c e , puede d e c ir s e que
s e e la b o r a , e n ia s m á r g e n e s d el M e d ite rrá n e o , a p a ­
re n te m e n te m á s precoz, el p r im e r e sq u e m a de u n a
c iv iliz a c ió n e u ro p e a o cc id e n ta l.
 CENIT 1435

I L E N C I O ! ¡ H a so n a d o la' h ora m ág ica! D e ­

S
cie n cia ' d e s í m ism o. E te rn o a rc a n o so b re e l qu e
te n e d , m o m e n tá n e á m e n te . io d o m o v im ie n ­ se han v e rtid o las h ip ó te sis más o p u e sta s y d e l qu e
to . S o ste n é o s so b re la p u n ta d e los p ie s , sab em o s el « C ó m o » p e ro , so b re e l q u e flu c tú a el
en p e rfe c to e q u ilib rio . ¿N o o ís ? Es la « P o r q u é » com o un in te rro g a n te e te rn o , cu y a so­
fla u ta d e P a n , q u e suen a in v ita n d o a ia ' lu c ió n hem os d e d e ja r p a ra las g e n e ra c io n e s fu tu ­
d a n z a . S ig á m o sle con su c o rte jo d e fa u n o s , n in fa s , ras d e una n u e va h u m a n id a d .
d ría d a s y h s'm a fría d a s p o r los flo rid o s se n d e ro s d e ¡H u m a n id a d ! S u p rem a' co n q u ista d e la v id a o r­
ia se lv a v ir g e n . Y a s í, en rítm ic a c a r r e r a , subam os g á n ic a . S e le c c ió n rara y e x q u is ita d e la fa u n a d e
hasta a lc a n z a r la e le v a d a c u m b re de la b e lle z a la E ra C u a te r n a r ia . P ro to p la sm a su je to a las más
in m o rtal. v a r ia d a s y b e lla s m etam o rfo sis la H u m a n id a d asu ­
¡B e lle z a ! B e llo ro p a je con q u e la V id a se viste m ió , d e s d e su a p a r ic ió n , la a lta m isión d e d e s e n ­
p a ra o cu lta r sus lla g a s v iru le n ta s . M a g n ífic a e n g a - tr a ñ a r e l e n ig m a có sm ico , y a s í, c u a l fle c h a la n ­
la n a d u ra , lu c ie n te p e p lo , te jid o p o r la D io sa para z a d a so b re un p u n to (q u e h u y e sie m p re ) la H u m a ­
o cu lta r su f r ía d e s n u d e z . ¿ Q u é se ría la v id a sin la n id a d b u s c a , sin c e s a r, e s e p u n to o b scüro d e su
b e lle z a ? U n p o b re c u e rp o ra q u ític o y d e fo rm e , o rig e n ; tra ta d e re sp o n d e r a | in te rro g a n te a b ie rto
e xp u esto a l b is tu rí ta ja n t e d e l c á lc u lo t r ío , d e la d e sd e la in fa n c ia d e l H o m b re ,
e x p e re n c la c lín ic a ’. ¡B e lle z a ! E te rn a D u lc in e a , la ¡In fa n c ia d e l H o m b re ! A r a tá n , el más in te re sa n te
fa m a d e cu ya fe rm o su ra d e fie n d e con ei b río d e de los q u e h a c e g a la la h um an a’ e s p e c ie . B e lla
su lan za el c a b a lle r o «de la B e lla F ig u r a » : el c r is á lid a p ro m e te d o ra de los más a u d a c e s y r ít­
A rte . m icos v u e lo s , la in fa n c ia fu é sie m p re la h u c h a , el
¡A rte ! B e lla y m á g ic a p a 'a b ra a cuyo c o n ju ro el c o fre c illo m ág ico en el q u e to d a s las g e n e ra c io n e s
ser h um an o , la' v id a to d a se e s tre m e ce d e d iv in a han d e p o s ita d o su te stam e n to in te le c tu a l.
in q u ie tu d , d e e m o ció n s u b lim e . ¿ C ó m o p o d ría m o s ¡S ile n c io ! ¡ H a so nad o la hora trá g ic a ! A p re sta o s
v iv ir sin esa in q u ie t u d , sin esa e te rn a b ú sq u e d a p a ra la lu c h a . ¿ N o o ís? Es el g rito d e d o lo r d e
d e la fo rm a ; sin esa c o n ju n c ió n d e rasg o s, d e t r a ­ P ro m e te o , e n c a d e n a d o , q u e nos in c ita a la r e b e ­
zos d isp e rso s, d e fo rm a s e rra n te s o e stá tic a s c a p ­ lió n . a la co n q u ista d e lo b e llo , d e lo humo'no.
tad o s p o r e ! g e n io d e l a rtis ta ? ¡L ib e ré m o s le ! Se am o s e l H é rc u le s d e la le y e n d a .
¡ E l A rtista ! ¡ B e lla m isión la suya! R e c e p tá c u lo d e M ate m o s e l b u itre d e la tir a n ía q u e d e v o ra sus
las más p u ra s e m o cio n e s e sté tic a s, lira te n d id a a e n tra ñ a s . ¡S e a m o s in tré p id o s! R e c o ja m o s la a n to r­
to do s los v ie n to s, el a rtista v ie r te so b re su sig 'p cha q u e el d iv in o P ro m e te o d e jó c a e r , en su d o lo r,
las e m o cio n e s se n tid a s tra n s fo rm á n d o la s , p o r o b ra y con e ste b e llo y v iv ie n te sím b o lo d e lucha' y d e
d e m a ra v illo sa a lq u im ia , en o b ra d e a'rte in m o rta l. b e lle z a lan cém o no s a la co n q u ista d e l fu e g o sa­
¿ N o se n tís la in flu e n c ia fa s c isn a d o ra d e M o n a Lisa g ra d o d é la v id a beU a. Y a s í, en m archa tr iu n fa l
con su sonrisa d e G io c o n d a ? ¿ E s ia E s fin g e q u e y rtm o d e co n q u ista sub am os hasta la A c ró p o lis y
h a b la , v a ha' re v e la rn o s el p ro fu n d o se cre to d e la a lc e m o s a l l í el P a rfe n ó n al q u e la H u m a n id a d
v id a . v e n g a , c u a l nuevas P a n a te n e a s , en v iv ie n te fris o ,
¡ L a V id a ! R a ro c o m p le jo d e r e a lid a d e s y q u im e - a o fre n d a r a la D io sa V id a e l p e p lo sa g ra d o d e
'■as- 'P ie d ra la n za d a al in fin ito p o r a lg ú n g ig a n te la L ib e r t a d , d e la P a z y d e l A m o r.
cósm ico y so b re la q u e el H o m b re a d q u ie re co n ­ Juan C A N O R U IZ

Ayuntamiento de Madrid
 1436
en lengua ifaliana
283. «La Rivolta». Biblioteca de obras político-sociales.
Roma. Revista de 16 páginas a dos columnas. Sólo repro­
duce viejos artículos, E l primer número es del 30 de mayo
194o y continúa hasta diciembre del mismo año. Redactor;
Abogado G . Porreca.
284. «Germinal», Vocero libre de los libertarios separa­
tistas de Sicilia. Sicilia. Número único que dice: «D irigi­
dos por todos y por ninguno». Corresponde a octubre de
in publicación. Form ato
22 X 28. cuatro páginas a dos columnas.
285. «Passione Rivoluzionaria». Número único. Florencia.
Editado por los jóvenes anarquistas toscanos. Aparece a íl-
nes de 1945. Pequeño formato; cuatro páginas, tres colum­
nas. Sin lugar ni fecha de publicación. Contiene una «De­
claración» en la que se explica el por qué los Jóvenes anar­
quistas son contrarios al «Frente Juvenil» constituido y man­
tenido por los comunistas.
286. «Sempre Avantí». Edición especial de la Federación
Anarquista Ugurio-Toscana. Livorno. Lleva la numeración
progresiva del mismo jieiiódico fundado en el 1891 por el
abogado Pietro G ori: Año LV. Núm, 190. Aparece un solo
numero el 31 de agosto de 1945, e n una hoja a cuatro co­
lumnas. Redactor; Giovanni Bandi,
287. «II Mutuo Appoggio». F.A .I, Boletín de relación y
discusión de la Foá.I. Milán. Reservado a los militantes de
la Federación Anarquista Italiana. E l primer número es el
del 16 de abril de 1946, Al ser órgano de la Commissione
di Cotrespondenza de la F.A .I. cam bia de localidad se­
gún la ciudad en que reside esta Comisión. Los dos prime­
ros de Milán, son de formato pequeño. E l tercer número
aparece en Bologna, el 15 de abril de 1947, formato ligera­
mente mayor y cambia su titulo por el de:
288. «Bollettino Interno» del Movimiento Anarquista Ita ­
liano, a cargo de la Comisión de Relaciones de la F.A .I.
Bologna. Aparece mensualmente hasta ditievíiire de 1948.
Año 3. Núm. 7. A continuación modifica su formato por el
de tipo revista de 16 páginas, hasta abril de 1950. E n esta
serie, que ha modificado de nuevo el subtítulo llamándose
«Boletín Interior de la Federación Anarquista Italiana», apa­
recen dos números especiales, uno con el Informe del Con­
greso Anarquista de Livorno (año IV , número 4. Agosto-
septiembre 1949) que tuvo lugar ¡os días 23-24-25 de abril
1949 y el otro es dedicado al Congreso Anarquista Interna­
cional realizado e n París en noviembre de 1949. Después de
una larga suspensión se reinicia su publicación en Milán,
con el Informe del Congreso de Ancona, de los días 8 , 9 y
10 de diciembre 1950, apareciendo en el mismo mes de di­
ciem bre. E sta nueva serie, a multicopista, es de 13 números.
E n noviembre de 1952 aparece en Turín un número im­
preso en 8 páginas, cuatro columnas, al objeto de preparar
activamente el Congreso de Civitavecchia que había de c e ­
lebrarse del 19 al 22 de marzo 1953,
289. «Bolletino Interno» de la Federación Anarquista Ita ­
S o ciété G é n éra le d lm p r e s s io n , 61, ru é d e s AmidonnieTS.— L e G éra n t ; E iien n e G U IL L E M A U . T ou lou se (H te-G n e.)
Ayuntamiento de Madrid
CENIT
(C ontinuación )
liana. Torino, Aparece durante cinco números com o suple­
mento del periódico «Seme Anarchico», a partir del 1 de
noviembre de 1952, hasta marzo de 1953, bajo la dirección
de Italo Garinei y de Ugo Fedeli. A partir del Congreso
de Civitavecchia, en 1953, la Comisión se Uaslada a Boloña
y el Boletín se edita en la misma localidad.
290. «La Frusta». D e propaganda Anarquista. Tetam o.
Segunda serie. Inicia su publicación e l 25 de agosto de
1946. Aparecen solo dos números, el segundo con fecha
de 5 de abril de 1947. E s de hacer notar que muchos pe­
riódicos anarquistas aparecen con el cubierto de «números
únicos» o con un número en mucho retardo sobre e l pre­
cedente, porque no siempre obtienen la necesaria autoriza­
ción. Redactor: Giobbe Sanchini.
291. «La Palestra dei Rebelli». Periódico anarquista. F lo ­
rencia. Aparece el 6 de febrero 1946 e n pequeño formato a
cuatro páginas, tres columnas. E s de tendencia anti-F.A .l.,
individualista. Redactores; Lato Latini y Enzo M artucci.
292. «9 Luglió», Número único. Piombino- 9 de julio de
1946. Editado por la Federación Elbano-M atem m ana (F.A.I.)
Cuatro páginas sobre cuatro columnas.
293. «La Voce Anárchica». Número único. Florencia. 8
de septiembre 1946. Cuatro páginas sobre tres columnas.
294. «L Idea Libera», Periódico anarquista. Número Uni­
co. Florencia. 24 de junio de 1946. Cuatro páginas a tres
columnas.
295. «L a Favilla». Número único. Publicado por el grupo
anarquista «Luigi Molinari®. Mantova. 22 de septiembre de
1946. Por motivos de posibilidades con que contaba el re­
dactor responsable, este número único se publicó com o su­
plemento d el periódico «D Libertario» de Milán, en número
especial para a provincia de Mantova, Cuatro páginas, for­
mato de «II Libertario».
296. «Gli Scam iciati». Periódico anarquista. Florencia, 12
de marzo de 1946, Número único. Pequeño formato. Cuatro
páginas a tres columnas. Redactores; Lato Latini, Enzo Mar-
tucci.
297. «I Reprobi». Periódico anarquista, Florencia, 1." de
Mayo 1946. Número único. Pequeño formato. Seis páginas
a dos columnas. Redactores; L ato Latini, Enzo Martenci.
298. «L ’Anarchia». Número único. Florencia. 3 0 de mayo
de 1946. Ocho páginas, formato y edición de los preceden­
tes y los mismos redactores.
299. «L ’Iconaclasta». Periódico anarquista individualista.
Florencia, Número único; 5 de noviembre de 1946. A cua­
tro páginas con tres columnas, formato 25 x 34. Mismos re­
dactores que los anteriores.
300. «Vértice». Periódico anarquista individualista. F lo ­
rencia, 26 de enero de 1947. Número único. Mismos for­
mato, páginas y redactores que ios anteriores.
U g o FE D EL I
(C ontinuará)
 PO ITÁS DE AYER Y DIE HOY
E S P A H A

Esto ao lo podemos olvidar,

España:
tu día oscuro de odio
tu noche roja de fuego
tu tierra roja de sangre
tu silencio lleno de gritos
tu pueblo ©n el destierro
delante y detrás de los Pirineos

Esto lo recordaremos siempre,

España:
tras la máscara
el verdugo tiene miedo en los ojos
mientras el tirano duerme
velan los vengadores en la oscuridad
tras los que caen
se levante un muro de hombres
bajo los puentes de la noche
los dinamiteros esperan su hora

mérmanos españoles en el exilio

delante y detrás de los Pirineos!
Vuestro destierro es nuestro exilio
vuestros muertos nuestros muertos
vuestro odio candente
nos quema en las entrañas

Con tres cosas queremos por esto ayudaros:

a no olvidar nunca lo imborrable
a ao perdonar jamás lo imperdonable
a no tener que pasar demasiado tiempo frío
a la sombra fría del verdugo

" 1
L

Ayuntamiento de Madrid
Servicio de Librería de ia C. N. T. de España en ei Exíiio
Floresta de leyendas heroicas espa­
ñolas. (Compiladas por Ramón Menén-
dez Pidal.) Rodrigo, el -último godo.
Tomo I.
Z O R R IL L A — Poesías. Prólogo y no­
tas de Narciso Alonso Cortés.
M E L E N D E Z V A L D ES.— P o c s i a s.
Prólogi. V notas de Pedro Salinas.
GARCÍA G U T IE R R E Z . — Venganza
catalana > Juan Lorenzo. Prólogo y no­
tas de Jo.sé R. Lomba.
JUAN PA BLO FO K N ER.— Exequias
de la ienrua castellana. Prólogo y no­
tas de Pedro Sainz Rodríguez.
F E IJO Ü . Teatro crítico universal.
Tem o 111. Piólogo y notas de Agustín
Millares.
L O P E D E VEG A .— Poesías lirieas.
Tomo 1. Prólogo y notas de José F.
Montesinos-
CA LD ER Ü N D E LA BARCA.— Au­
tos sacramentales. Tomo 1. Prólogo y
notas de Angel Valliuena.
MIRA D E A M ESCU A .—Teatro. To­
mo I. Prólogo y notas de Angel Val-
buena.
Florista de leyendas heroicas espa­
ñolas. Tomo II. Prólogo y notas de Ra­
món Menéndez Pidal.
C R IST O BA L D E C A S T IL L E JO .
Obras. Tomo 1. Prólogo y notas de Je ­
sús Rodríguez Bordona.
M A TEO ALEM AN .— Guzmán de .Al-
laraehe. Tomo 1. Prólogo > notas de
S. Gilí V Gaya.
CA LD ERO N D E LA BARCA.— Au­
tos sacramentales. Tomo II. Prólogo >■
notas de Angel Valltuena.
LO PE D E VEGA .— «Poesías líricas».
Tomo II. Prólogo y notas de José F.
Monte.sinos.
SAAVEDRA F A JA R D O .-« Id e a de
un principe político cristiano». Tomo I.
Prólogo y notas tic Vicente García de
Diego.
LÁRA.— «Artículos políticos y socia­
les». Tomo III. Prólogo y notas de
N.ireiso Alonso Cortés.
QUINTAN.A. -«Poesías». Prólogo y
notas de Narciso Alon.so Cortés.
C R IST O BA L D E C A S T IL L E JO .-
Obras». Tomo II. Prólogo y notas de
J. Domínguez Bordona.
JUAN V A L E B A — «Pepita Giménez».
Prclovo snota s de Mainiel Azaña.
SAAVÉDRA FA JA RD O .— «Idea de
un principe cristiano». Tomo II.JáozD
un príncipe político cristiano». Tomo ¡I.
Prólogo V ni>tas de García de Diego.
m i r a 'D E AM ESCUA.— Teatro. T o ­
mo II. Prólogo > notas de Angel Val-
buena.
M A TEG A LEM AN .— «Guzmán de
Alfarache». Tomo II. Prólogo > notas
de S. Gilí Gaya.
«Floresta de leyendas heroicas espa­
ñolas». Tomo II. Prólogo y notas de
Ramón Menéndez Pidal.
F E IJO O .— «Cartas eruditas». Prólogo
\ notas de Agustín Millares.
Ayuntamiento de Madrid
JUAN D E V A L D ES.— Diálogo de tivas». Piólogo y notas de J. María Sa-
la lengua». Prólogo y notas de José F. laverria.
Montesinos. SALAS RARB.ADILLO.— «La pere­
C R IST O B A L D E C A S T IL L E JO .— grinación sabia» y «El sagaz Estacio,
..Obras». Tomo III. Prólogo v notas de marido e.'íaminado». Prólogo y notas de
Jesús Domínguez Boidona. Francisco A. de Icaza.
ALONSO V A L D ES.— «Diálogo de las .MOR.VTIN.— Teatro («La comedia
cosas ocurridas en Roma». Prólogo y llamada Eufemia»). Prólogo y notas de
notas de [osé F . Montesinos. J. Moreno Villa.
M A TEO ALEM AN .— «Guzmán de JUAN D E LA CU EVA .— «El inlaina-
.áifaracbe». Tomo III. Prólogo y nota.s dor», <.LüS siete infantes de Tara» >
de S. Gilí Gaya. «El ejemplar poético». Prólogo y nota»
C R IST O BA L D E C A S T IL L E JÜ .- de Francisco A. de Icaza.
..Obras». Tomo IV . Prólogo y notas de FERN A N D EZ P E R E Z D E GUZ-
Jesús Domínguez Bordona. M.áN.— «Generaciones y semblanzas».
B R ETO N D E LO S H E R R E R O S.— Prólogo y notas de jesús Domínguez
Teatro. Prólogo y notas de Narciso Bordona.
.Alonso Cortés.
M A TEO A LEM AN .— «Guzmán de L IB R O S D E O RIEN TA CIO N
.Alfarache». Tomo IV . Prólogo y notas ID EO LO G IC A
de S. Gíli Gaya.
«El Proletariado M ilitante», de An­
CcAección d e «C lásicos castellan os» selmo Lorenzo. Dos tomos, 180 frs.
(tinligiios clásicos «L a Lectu ra») «El Apovo Mutuo», de Kropotkine.
u 300 fra n c o s e¡ volu m en 2 UÜ fis,
«Fltica», de Kropotkine, IIIÜ frs.
C A S T IL L O S Ü L ü R Z A N O .-« L a Gar­ «El Pueblo», de Anselmo Lorenzo
duña de Sevilla y anzuelo de las bol­ 175 francos.
sas». Prólogo y notas de Federico R u é
Morcuendo. Oiro.s y pedidos a Rotjue Llop, 24,
E SP IN E L .— «Vida de Marcos de rué Síe-M arthe. París (X), C.C.P. Pa­
Obregón». Tomo I. Prólogo y notas de rís 3.208-09.
Samuel Ciii y Gaya.
B E R C E O .— «Milagros de Nuestra Se­
ñora». Prólogo y notas de Antonio C.
•Solalindo.
L.ARRA — «Artículos de costunibies».
Tomo I. Prólogo y notas de José R.
Lomba.
SAA VEDRA FA JA R D O .— «República
literaria». Prólogo y notas de Vicente
García Diego.
ESPR C N C ED A .— «Poesías» y «El es­
tudiante de Salam anca». Prólogo y no­
tas de [. Moreno Villa.
F E IJO Ü .- -«Teatro critico universal».
Tomo I. Prólogo y notas de A. Milla­
res.
FERN A N D O D E L PU LGA R.— «Cla­
ros varones de Castilla». Prólogo y no-
las de Jesús Domínguez Bordona.
ESPR C N C ED A .— «El D iablo Mun­
do». Prolog.) v notas de [. Moreno Villa.
E SP IN E L .— «Vida de Marcos O bre­
gón». Tomo I I y último. Prólogo y no­
tas de Samuel Gili y Gaya.
LARRA.— «Artículos de crítica lite­
raria > artística». Tomo II. Prólogo y
notas de [osé Lomba.
F E IJO O .- «Teatro critico universal».
Tomo II. Prólogo y notas de Agustín
M ¡llares.
M ONCADA.— «Expo.sición de lo.s ca­
talanes y aragoneses contra turcos \
priegos». Prólogo y notas de S. C ili y
Gava.
SAN JUAN D E LA C R U Z — «El
El libro que deben leer
cántico espiritual». Piólogo y notas de
Matías M artínez de Burgo.s.
Q U E V E D O .— «Obras satíricas y fes­ lodos los esiudiosos