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Boas leituras...
Textos de apoio
http://efa-stc.blogspot.com/2008/04/movimentos-migratrios-registados-em.html
Movimentos migratórios registados em Portugal no sec. XX
Depois de ler os textos que se seguem responda de forma clara e sucinta às seguintes questões:
1. Identifique fluxos migratórios (de entrada e saída) verificados em Portugal ao longo dos tempos, em
particular no que se refere ao sec.XX.
2. Identifique as causas para a existência dos fluxos migratórios que enumerou na alínea anterior e
http://efa-stc.blogspot.com/2008/04/migraes-animais.html
Migrações Animais
Actividade 1
Visualização do filme sobre mobilidades no reino animal – “De Pólo a Pólo” (BBC)
Guia da exploração do filme:
a) Identifique as espécies migratórias no reino animal, abordadas no filme.
b) Relacione essas migrações com dinâmicas do ecossistema (climáticas, recursos alimentares,
reprodução).
http://clc-rvcc.blogspot.com/2008/10/ng6-dr4-mobilidades-locais-e-globais.html
Competência:
Relacionar mobilidades e fluxos migratórios com a disseminação de patrimónios linguísticos e culturais e
seus impactos.
«A minha pátria é a língua portuguesa»
Fernando Pessoa
O Homem sempre teve necessidade de conhecer mundo, de alargar os seus horizontes, fosse pelo prazer
de descobrir novos recantos culturais, fosse pela obrigação de procurar melhores condições de vida. Uma
coisa é certa, os portugueses sempre sentiram esse impulso, prova disso é a aventura da expansão
ultramarina.
A influência da cultura portuguesa é vasta e actual. Se a emigração sempre marcou a nossa história, a
imigração começa-o também a fazer. E começa-o a fazer a partir do último quartel do século XX . As
razões deste fenómeno são maioritariamente de pendor económico ou político. Um bom exemplo disso é o
afluxo de imigrantes provenientes das ex-colónias portuguesas e dos chamados países de Leste. Com eles,
http://cidadania-e-profissionalidade.blogspot.com/2008/10/ng4-dr3-polticas-pblicas.html
Se se analisa com algum rigor a história de Portugal, somos confrontados desde o primeiro instante com a
realidade da emigração. Depois da reconquista aos mouros e do estabelecimento físico das fronteiras, os
portugueses lançaram-se na expansão ultramarina.
Directamente relacionado com a época dos descobrimentos não deixará de estar presente a necessidade de
encontrar novas terras, de solos e subsolos mais férteis, capazes de fornecer alimento a um povo que,
confinado ao seu próprio país, teria sérias dificuldades de subsistência. Foi assim que nos estendemos
primeiramente pelo continente africano (Marrocos, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné e Bissau e
São Tomé e Príncipe), depois pelo asiático (Goa, Macau e Timor Leste) e finalmente pelo americano
A história da emigração portuguesa começa com a saída de colonos para se fixarem nas ilhas da
Madeira e dos Açores, logo após a sua ocupação definitiva em 1425 e 1427, respectivamente. Os
cerca de 4,9 milhões de cidadãos portugueses ou de origem portuguesa que residem no
estrangeiro constituem a prova da importância que a emigração teve e continua a ter para
Portugal. Ao longo de séculos, mas sobretudo no século XX, os movimentos emigratórios
sofreram alterações significativas de volume e de destinos, reflexo do estado de
desenvolvimento do País e da evolução do mercado internacional de trabalho.
A emigração
No início do século XX e até 1914, o fluxo emigratório essencialmente para o Brasil era muito grande,
apresentando um registo de 195 000 emigrantes só de 1911 a 1913. Nos anos seguintes, em consequência
das duas guerras mundiais e da grave crise económica dos anos 30, a emigração sofre novo decréscimo. É
precisamente entre os anos 30 e meados dos anos 40 que se regista o menor volume de emigrantes: 7 000
saídas anuais no período 1939/1945; foi o fim da fase transoceânica que caracterizou a primeira metade do
século XX, com predomínio da emigração para o continente americano e em especial para o Brasil, mas
logo a seguir, com 26 000 saídas anuais entre 1946 e 1955, inicia-se uma nova fase que decorrerá até
meados dos anos 70.
A Europa procura recompor-se dos danos causados pela guerra, com o apoio financeiro dos Estados
Unidos, através do Plano Marshall. Com a formação do Mercado Comum, atingem-se níveis elevados de
crescimento económico, sendo as necessidades de mão-de-obra colmatadas com o recrutamento de
http://www.acime.gov.pt/
I CONGRESSO
IMIGRAÇÃO EM PORTUGAL
[DIVERSIDADE - CIDADANIA - INTEGRAÇÃO]
18 / 19 DE DEZEMBRO DE 2003
Portugal foi, durante séculos, um país de emigração, que se habituou a ver partir o seu povo para as mais
diversas paragens do mundo. As marcas dessa peregrinação são bem evidentes em tantos destinos dos
Estudos vários realizados nestes últimos anos mostram que a maioria dos cidadãos da UE considera que os
imigrantes, nomeadamente aqueles que são vistos como pertencentes a outras raças, religiões ou culturas
não devem ser discriminados e têm os mesmos direitos que os naturais dos países onde trabalham. Por
exemplo, dados do European Social Survey (ESS) de 2002 indicam que 68% dos cidadãos da UE
defendem que os imigrantes devem ter os mesmos direitos que os cidadãos dos países de acolhimento.
Mas, de par com estas crenças igualitárias, muitos europeus continuam a mostrar atitudes negativas para
Imigração e Desenvolvimento
João César das Neves
Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais
Universidade Católica Portuguesa
O problema da migração é muito mais antigo do que o do desenvolvimento. Se tomarmos este último no
seu sentido estrito, caracterizado pela subida sustentada do nível de vida da generalidade da população
nacional, que apenas encontramos de forma clara após a chamada “revolução industrial”, então o
desenvolvimento tem pouco mais de 250 anos. Pelo contrário, a migração é um fenómeno inerente à
natureza e à história do mundo. Relacionando os dois conceitos, encontramos uma quantidade de aspectos
da dinâmica recente da economia mundial que, de alguma forma, estão próximos do fenómeno migratório.
É em alguns desses aspectos que este breve texto se centra. Página 73
O caso português
Portugal é, sem qualquer dúvida, um dos casos mais interessantes na história mundial da migração. As
várias fases da sua já antiga História testemunham a sua anormalidade. Mesmo uma inspecção rápida da
evolução permite manifestar a grande peculiaridade do nosso comportamento.
• A população de Portugal
Como mostra o quadro, também aqui existe uma surpreendente regularidade, pois o primeiro e o terceiro
período registaram taxas à volta dos 6o/oo, enquanto os outros dois andam à volta dos 8.5%.
Tem sido repetido à exaustão que Portugal viveu nos últimos anos um crescimento muito significativo do
número de imigrantes. Em números redondos, em 1960 a população estrangeira com residência legal era
de apenas 0,3%. Em 1980 essa percentagem passa a corresponder a 0,5% e já em 2005, verifica-se um
reforço significativo da sua importância numérica para 4,0% (percentagem aferida a partir da estimativa
do INE para população residente em 2005).
Apesar do crescimento do número de imigrantes nos últimos anos, Portugal está longe de ser um dos
países europeus com maior percentagem de imigrantes, em particular se nos compararmos com os países
da Europa do Norte. Em 2004, não considerando o caso específico do Luxemburgo com cerca de 39% de
imigrantes (a maioria dos quais portugueses), os países europeus com maior percentagem de imigrantes no
seu território eram a Suíça (20,2%), a Áustria (9,5%), a Alemanha (8,9%) e a Bélgica (8,4%).
Nota-se também que Portugal está entre os países que recebe anualmente menor número de imigrantes.
Segundo dados da OCDE, em 2004 as chegadas de estrangeiros a Portugal representou apenas 0,12% da
sua população total.
Acresce que este aumento de imigração se deveu a um período de grande crescimento económico de
Portugal, na segunda metade dos anos 90. Este exigiu, para a sua concretização, uma disponibilidade de
mão-de-obra muito significativa, à qual Portugal não tinha capacidade de responder. Era o tempo da Expo
98, da Ponte Vasco da Gama, da Auto-estrada do Sul e, mais tarde, dos Estádios do Euro 2004. Quando se
http://www.imigrante.pt/
http://www.acime.gov.pt/
TEORIAS DAS MIGRAÇÕES
Ao longo da História, sempre existiram, com maior ou menor intensidade, os “movimentos populacionais,
em resposta ao crescimento demográfico, às alterações climáticas e às necessidades económicas”7 (cf.
Castles, 2000: 273). Foi, porém, a Europa, primeiro pelos Descobrimentos e, mais tarde, com o processo
de colonização dos respectivos territórios, quem deu um grande impulso ao desenvolvimento dos fluxos
migratórios. Papademetriou (2001), analisando o padrão recente das migrações internacionais, constatou
http://www.instituto-camoes.pt/index.php
O Instituto Camões, I. P., abreviadamente designado por IC, é um instituto público integrado na
administração indirecta do Estado, dotado de autonomia administrativa e património próprio.
Prossegue atribuições do Ministério dos Negócios Estrangeiros nas áreas da Cultura e da Educação, sob a
superintendência e tutela do Ministro dos Negócios Estrangeiros, desenvolvendo a sua acção no exterior,
designadamente através de centros culturais portugueses, criados no quadro das representações
diplomáticas, e de leitorados de língua e cultura portuguesa.
O IC tem por missão propor e executar a política de ensino e divulgação da língua e cultura portuguesas
no estrangeiro, assegurar a presença de leitores de português nas universidades estrangeiras e gerir a rede
do ensino de português no estrangeiro a nível básico e secundário, em coordenação com outros
departamentos governamentais, em especial os Ministérios da Educação, da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior e da Cultura.
Ler em: http://www.instituto-camoes.pt/missao-do-instituto-camoes/2.html
1-· Portugal
2-· Cabo Verde
3-· Guiné- Bissau
4- · S.Tomé e Príncipe
5- · Moçambique
6- · Angola
7- · Brasil
8- · Timor Leste
E AS REGIÕES DE
· Mac - Macau
· Goa - Goa, Damão e Diu
Assinalados com X no mapa estão comunidades, com mais de 100 mil · G - Galiza
pessoas cada, de imigrantes lusófonos fora dos 8 países de língua
portuguesa ou de Macau, Goa e Galiza. Comunidades nos EUA, EuRopa,
CaNadá, África do Sul, VEnezuela, ArGentina e Japão.