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Aula 12

Emergências Clínicas

Instrutor: LINO VIEIRA


Sargento do Corpo de Bombeiros/Pa
APH - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Desmaios (SINCOPE)

Definição:

Perda de consciência temporária, diminuição


significativa ou interrupção momentânea do fluxo
sanguíneo para o cérebro.

É a perda súbita e temporária da consciência e da força


muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio
no cérebro.
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Pode ser causado por:

• Emoções fortes (medo, angústia, surpresa);


• Hipoglicemia;
• Calor excessivo;
• Anemia ou sangramento volumoso;
• Mudança brusca de posição.
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ANTES DO DESMAIO
Pode sentir:

 Tontura ( vertigens);

 Fraqueza (astenia) ou náuseas (enjôo);

 Náuseas (enjôo);

 Enxergar pequenos pontos brilhantes;

 Palidez cadavérica;

 Cansaço.
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Conduta
Se a pessoa vai desmaiar:

Segurá-la para que ela não caia;


Se possível segure por trás;
Coloque-se de lado com o seu joelho entre as pernas da
vitima.
Deite vagarosamente e com o controle da cervical
Se a vítima estiver sentada, faça com que ela curve-se
para frente e baixe a cabeça e solicite para que se
esforce em erguê-la. O socorrista fará pressão na nuca
com sua mão.
Desmaios por calor – depois de reanimar oferecer
água.
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DESMAIO
Deitar a vítima de costas (decúbito dorsal), erguendo
suas pernas, acima de 30 cm.

Afrouxe suas vestes


Manter ambiente livre
Evitar tumulto
Peça para que os curiosos se afastem
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VERTIGENS
É a sensação em que a vítima parece girar em torno dos
objetos ou os objetos em torno dela.

A vítima pode ter zumbidos e chegar até a surdez,


náuseas e vômitos, porém parece sempre lúcida.

LABIRINTITE
É uma de tantas doenças que afetam o nosso órgão
de equilíbrio (o labirinto), e que tem origem infecciosa.
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Causas:
• Lesões cerebrais que atingem os núcleos

• Traumatismo no crânio (encefálico)

• Hemorragias cerebrais

• Distúrbio hormonal

• Problemas de circulação

• Jejum prolongado
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Manifestações:
• Sensação que está caindo em um grande abismo;

• Náuseas e vômitos;

• Presença de inconsciência (sempre);

• Angústia.
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O que fazer

• Coloque a vítima deitada de costas sem travesseiro

• Evite que a vítima se levante

• Anime a vítima com palavras confortáveis

• Dê algum alimento se for o caso do jejum prolongado


• Não deixar de se alimentar em pelo menos 3 em 3 hs
• Comer pouco em curto espaço de tempo;
• Orientar para virar-se de lado calmamente a um
chamado;
• Levantar de vagar e com olhar fixo.
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CONVULSÕES
Perda de consciência, queda ao solo, contrações
musculares generalizadas e repetitivas, falta de resposta
a estímulos.

• Convulsões durante uma crise


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Causas
 Epilepsia, é a causa principal;
 Lesões na cabeça;
 Infecções no cérebro
 Parada respiratória;
 Febres altas;
 Overdose (dose excessiva de cocaína);
 infecção por sisto.
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Sinais e sintomas

– Inconsciência;
– Queda abrupta da vitima;
– Salivação abundante (sialorreia) e vômito;
– Contração brusca e involuntária dos músculos
(espasmos musculares);
– Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
– Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes);
– Esquecimento.
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CONDUTA
• Afastar os curiosos
• Afastar objetos , colocar um pano na boca da vítima,
afrouxar suas roupas;
• Amparar a cabeça da vítima (sem impedir seus
movimentos);
• Virá-la de lado para que a saliva escorra pela boca;
• Nunca colocar a mão na boca da vítima que estiver
convulsionando (não colocar objetos, como lápis,
gravetos, talheres);
• Não há necessidade de puxar a língua da vítima.
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• Em crianças de 1 a 4 anos, a convulsão em geral é


provocada pela febre alta.

• Resfriar crianças febris com toalhas molhadas com


água na temperatura ambiente.

• Providencie atendimento médico.


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Procurar um médico quando:


 A duração da convulsão for maior que 10 minutos

 Houver suspeita de trauma da cabeça (antes ou


durante a convulsão)

 Dificuldade respiratória, em presença de


consciência rebaixada, ou sendo este o primeiro
episódio de convulsão (vítima com mais de 20 anos
de idade).
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Estado pós-convulsivo
• Colocar a vítima em posição de recuperação;
• A pessoa pode ficar confusa, desorientada;
• Palavras sem nexo;
• Sair caminhando sem direção;

O sangue que aparecer na saliva ou na boca é


decorrente de mordedura na língua.
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CÂIMBRAS
Dor muscular repentina com contração involuntária
(espasmo) da musculatura envolvida.

Causas:
 Distúrbios dos nervos;
 Desidratação;
 Exercícios vigorosos;
 Diminuição da insuficiência do fluxo de sangue para
os músculos;
 Deficiência de cálcio, potássio e sódio (sais minerais).
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Sinais e Sintomas
• Muita dor
• Cansaço
• Espasmo muscular forte

Conduta
• Alongar o músculo envolvido no sentido oposto do
espasmo
• Massagem leve no local
• Hidratação abundante
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DIABETE MELLITUS
O pâncreas não produz insulina suficiente e o
açúcar fica circulando no sangue sem ser
absorvido.

O nível de glicose no sangue aumenta


(Hiperglicemia), ocorre a excreção de glicose na
urina à medida que a hiperglicemia aumenta.
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Tipo I – Diabete dependente de insulina-


Diabete juvenil:

Ocorre abruptamente deficiência de insulina, a


administração periódica de insulina.
Desencadeada em pessoas com menos de 20
anos.
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Diabetes Tipo 1

• Urinar em excesso
(Poliúria);
• Muita sede (Polidipsia);
• Muita fome (Polifagia);
• Perda de peso;
• Extrema fadiga e
irritabilidade.
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Tipo II – Diabete Melito não-insulina–dependente:

É muito mais comum que o tipo I, mais de 90% de todos


os casos. Ocorre em pessoas superior a 35 anos e com
excesso de peso. As células alvos ficaram menos
sensíveis a insulina. Os altos níveis de glicose no
sangue pode ser controlado:

 Por dieta
 Exercício
 Redução de peso
 Medicamento
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Sinais e Sintomas
Diabetes Tipo 2
Qualquer um dos sintomas
listados acima (o tipo 1);
• Infecções frequentes;
• Visão turva;
• Cortes / machucados que
demoram a cicatrizar;
• Formigamento ou dormência
/ nas mãos / pés;
• Recorrente pele, gengiva, ou
infecções da bexiga
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PREVENÇÃO
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Complicações diabéticas

Hiperglicemia: O tecido recebe Glicose em excesso

 Hipoglicemia: Glicose em quantidade insuficiente


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Choque de Insulina

 É uma problema que causa a queda súbita das


concentrações de glicose (Hipoglicemia)

Causa
 Altas concentrações de insulina
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Sinais e Sintomas
Tontura Pulso rápido
 Dor de cabeça  Salivação
 Fome  Falta de
 Fraqueza coordenação
 Transpiração
 Pele pálida e fria
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Conduta

Quando aparecerem os primeiros sintomas a pessoa


deve ingerir rapidamente um dos alimentos a seguir:

Refrigerante ou suco de fruta


 Doce
 Dê açúcar
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Coma diabético

 Alta concentração de glicose (açúcar) no sangue


(hiperglicemia)

Causa
 Baixas concentrações de insulina
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Sinais e Sintomas
Sede excessiva;
 Boca seca;
 Dores de cabeça;
 Dor abdominal;
 Pele seca, vermelha e quente;
 Pulso rápido e fraco;
 Respiração profunda;
 Micção excessiva;
 Possível vômito;
Hálito de maçã azedo ou acetona.
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Conduta

Procure assistência médica de emergência;

 Examine o ABCs e faça a respiração artificial ou


RCP, se necessário;

 Deite a vitima inconsciente de lado para permitir a


saída de líquidos ou de vômitos pela boca.
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Alergias
Reação alérgica causada por um antígeno

Sinais e Sintomas
Vermelhidão
 Inchaço da pele (rosto e pescoço)
 Coceira e irritação generalizada
 Tontura
 Falta de arou dificuldade para respirar
(respiração rápida e ofegante)
 Calor
Edema de glote
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causas
 Medicamentos
 Picadas de insetos
 Contato com pólen (febre do feno)
 Poeira
 Fumaça
 Alguns corantes
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Conduta

Retirar o agente causador da alergia

 Observar a vítima

 Em caso de dificuldade respiratória procurar auxílio


médico imediatamente

Acalmar a vitima
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DOENÇAS CARDÍACAS

A maioria dos problemas cardíacos resulta de


circulação coronária deficiente.
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OS OBJETIVOS DESTA AULA SÃO:


1) Conceituar Infarto agudo do miocárdio (IAM), citar os sinais
e sintomas e descrever o Tratamento Pré- Hospitalar.

2) Conceituar Angina, citar os sinais e sintomas e descrever o


Tratamento Pré- Hospitalar.

3) Conceituar Acidente Vascular Cerebral (AVC), citar os sinais


e sintomas, fazer o diagnóstico diferencial com Ataque
Isquêmico Transitório e descrever o Tratamento Pré- Hospitalar.

4) Conceituar Insuficiência Cardíaca (IC), citar os sinais e


sintomas e descrever o Tratamento Pré- Hospitalar.

5) Conceituar Crise Hipertensiva, citar os sinais e sintomas e


descrever o Tratamento Pré- Hospitalar.
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Emergências Cardiovasculares

As emergências cardiovasculares podem ser


divididas em:
1. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).
2. Angina de Peito (Angina Pectoris).
3. Insuficiência Cardíaca (IC).
4. Crise Hipertensiva.
5. Acidente Vascular Encefálico (AVC).
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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO - AVE

Qualquer órgão do encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco


cerebral) pode ser atingido por um acidente vascular e
sofrer as consequências de uma isquemia ou redução do
fluxo sanguíneo. O mais afetado é o cérebro, por isso, ser
mais comum a expressão “acidente vascular cerebral”.

DEFINIÇÃO DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - AVC

Dano no tecido cerebral produzido por falha na irrigação


sanguínea em razão de obstrução ou rompimento de
artéria cerebral. O efeito compressivo, ou seja, de
aumento da pressão intracraniana também manifestam
sinais e sintomas e podem causar situações de risco de
morte.
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Fatores de Risco Cardíaco


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Manifestação atípica dos sintomas no idoso


Idosos tendem a apresentar doença de acidente cerebral
mais grave e com sintomas atípicos, que em faixas
etárias menores.
 Síncope, AVC, Estado confusional agudo.

FORMA SILENCIOSA  40% IDOSOS(30 A 50%)


(aumenta com a idade e somente 20% de indivíduos com
mais de 80 com sintomas).
 75a  Dispnéia é a principal queixa.
Sudorese, vômitos e fraqueza  20 a 30%
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1. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

 É a morte do miocárdio decorrente da privação de


oxigênio fornecido por meio do sangue proveniente das
artérias coronárias.
 A obstrução ocorre após a fissura de uma placa de
ateroma (colesterol) existente na coronária “doente”.
 Devido à presença da fissura há a formação de trombo
(coágulo), responsável pela obstrução do vaso. A
persistência da obstrução acarreta na morte do
miocárdio.
Diagnóstico.
 Sinais e sintomas, dosagem de enzimas cardíacas e
ECG 12 derivações.
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FISIOPATOLOGIA

Assintomático Isquemia Angina Angina Infarto Arritmia


DAC Oculta Silenciosa Estável Instável Miocárdio Morte Súbita
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INFARTO DO MIOCÁRDIO, ATAQUE CARDÍACO


OU TROMBOSE CORONÁRIA

Infarto é a morte de uma área de tecido pela


interrupção de suprimento de sangue. Pode
resultar de um coágulo em uma das artérias
coronárias.
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2 - Angina ou Dor no peito


Isquemia do miocárdio

Transtorno da função cardíaca causado pelo fluxo


de sangue insuficiente ao tecido muscular do coração.
Causas
• Estresse;
• Trabalho físico excessivo após uma refeição
pesada;
• Estreitamento das artérias coronárias;
• Pressão alta;
• Febre.
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Sinais e Sintomas
• Desconforto torácico semelhante a angina. A dor as
vezes se irradia para braços (principalmente esquerdo
ou pescoço)

• Dor epigástrica, a dor pode se associar a vômitos,


sudorese, ansiedade, inquietação e falta de ar.

• Dor no tórax, aperto ou pressão;

• Dificuldade de respirar;

• Fraqueza, tontura e transpiração


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Conduta
 Realizar a avaliação primária

 Manter a vítima em repouso absoluto

 Tranquilizar pacientes lúcidos

 Perguntar sobre outros episódios de dor e uso de


medicação

Não deixe a pessoa sozinha


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Tratamento Pré- Hospitalar


Tratamento Pré-hospitalar para Dor Torácica Não
Traumática.
 Avaliação primária com ênfase para: manter o paciente
com cabeceira elevado em torno de 45° e tranquilizá-lo.
 Avaliação secundária com ênfase para: sinais vitais e
oximetria de pulso e entrevista SAMPLA e caracterização
da dor (qualidade, localização e irradiação).
 Oferecer O2 por máscara não reinalante com 10 a 15 L/
min se saturação < 94%.
Contato com a regulação médica e repassar os dados.
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Tratamento Pré-hospitalar para Dor Torácica


Não Traumática.

 Estar preparado para realizar RCP e desfibrilação,


se necessário.
 “Diminuir o estresse conduzindo sem o uso de
sirenes”.
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3. Crise Hipertensiva
Aumento da pressão arterial com risco de morte ou de lesão em
órgãos- alvo.
Hipertensão arterial
 Alta Prevalência;
 Baixa taxa de Controle (Brasil: 19,6%);
 1/3 adultos (WHO, 2012);
 DCV Principal causa de Mortalidade;

Mundo:
◦ 29,2% ♂ e 24,8% ♀ (WHO, 2012);
Brasil:
◦ Prevalência 32% (140x90 mmHg);
◦ 50% entre 60-69 anos e 75% > 70 anos;
◦ 35% ♂ e 30% ♀;
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Hipertensão arterial
Fatores de Risco
 Idade.
 Não brancos.
 sedentarismo.
 Ingestão de sal.
 Ingestão de álcool
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Crise Hipertensiva PA≥180 X 120


+ Sintomas

SIM NÃO

Graves: lesão HAS crônica


Ansiedade
aguda de Leves mal
e/ou dor
órgãos- alvo controlada

Emergência Urgência Pseudo crise


Hipertensiva Hipertensiva hipertensiva
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Manifestações Clínicas
Cefaléia intensa e precoce na região occipital é
praticamente o único sintoma das Emergências
Hipertensivas.

Na opinião de alguns autores, a presença de cefaléia


não especificada, zumbido, náuseas e vômios,
palpitações, tontura dentre outros sinais e sintomas +
PAD ≥ 120 mmHg estabelece o diagnóstico de Urgência
Hipertensiva.
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Tratamento Pré- hospitalar para Crise Hipertensiva

 Avaliação Primária com ênfase para: colocar o paciente


em repouso e procurar tranquilizá-lo e repetir a
mensuração dos níveis pressóricos.
Avaliação Secundária com ênfase para: monitorar
oximetria de pulso e sinais vitais, coletar história
SAMPLA com atenção para histórico familiar, outras
crises hipertensivas, medicamentos dentre outros.
 Oferecer O2 por máscara não reinalante com 10 a 15 L/
min se saturação < 94%.
 Contato com a regulação médica e repassar os dados.
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4. Acidente Vascular Encefálico (AVE)

Dano no tecido cerebral produzido por falha na irrigação


sangüínea em razão de obstrução ou rompimento de
artéria cerebral. O efeito compressivo, ou seja, de
aumento da pressão intracraniana também manifestam
sinais e sintomas e podem causar situações de risco de
morte.

Déficit Neurológico + Início Súbito.


Os sintomas perduram por mais de 24h ou pioram.

IMPORTANTE: Diagnóstico diferencial com ataque


isquêmico transitório. Na maioria dos casos, há reversão
do quadro com menos de 1h, porém o consenso traz 24h.
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4. Acidente Vascular Encefálico (AVC)

Classificação:
AVE Isquêmico.
AVE hemorrágico.

Manifestações clínicas: dependem da área atingida.


Cefaléia.
Anisocoria.
Alterações visuais (escotomas, diplopia, etc). dentre
outros.
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DOENÇAS SÚBITAS

Surgimento aparentemente imediato de uma doença.

Complicações diabéticas
 Overdose de drogas
 Desmaios
 Reações alérgicas graves
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TRATAMENTO PRÉ- HOSPITALAR PARA AVE

 Avaliação Primária com ênfase para: permear vias aéreas e


ventilação adequada, avaliação neurológica, aplicar escala de
Cincinnatti, escala de coma de Glasgow, reação pupilar, manter
decúbito elevado em conscientes e decúbito lateral em
inconscientes.

Avaliação Secundária com ênfase para: aferir temperatura


corporal, oximetria de pulso e monitorar a PA, coletar história
SAMPLA e determinar a hora do início dos sintomas.

 Oferecer O2 por máscara não reinalante com 10 a 15 L/ min


se saturação < 94%.

 Contato com a regulação médica e repassar os dados.


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5. Insuficiência Cardíaca (IC)

Estado de inadequação da capacidade cardíaca em


fornecer perfusão adequada as demandas periféricas, ou
ainda quando o coração consegue fornecer um débito
adequado, mas à custa de uma pressão de enchimento
ventricular aumentada.
( Pronto- Socorro. Medicina de Emergência. 3° edição
2013,pag 264).

 A IC não é uma doença do coração por si só. É uma


incapacidade do coração efetuar as suas funções de
forma adequada como consequência de outras
enfermidades, do próprio coração ou de outros órgãos.
( MTB 12- Emergências Médicas. 2006).
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5. Insuficiência Cardíaca (IC)

 Alta mortalidade (35% a 40% em um ano) e alta


morbidade (hospitalizações frequentes, baixa qualidade
de vida).
 Incidência anual de IC de 10 para cada mil pessoas
com mais de 65 anos.
 Principais causas de IC: Doença cardíaca isquêmica,
HAS, Doença de Chagas, toxinas, endócrinas, doenças
cardíacas congênitas dentre outras.
 Fatores de descompensação da IC: Isquemia do
miocárdio, HAS não controlada, embolia pulmonar,
gravidez, descompensação do Diabetes, hipo ou
hipertireoidismo, infecções, tabagismo dentre outros.
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ICC direita- edema: MMII e de órgãos.

ICC esquerda- congestão pulmonar: falta de ar aos


grande, médios e por final ao repouso → ortopnéia →
dispnéia paroxística noturna → Edema agudo de pulmão
→ morte.
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5. Insuficiência Cardíaca (IC)

 Os principais preditores de mortalidade são:


 Idade (Quanto maior a idade maior a probabilidade);
 FR (Frequência Respiratória anormal);
 PAS (Pressão Arterial Sistêmica);
 Doenças cerebrovasculares;
 DPOC (Doença Pulmonar Oclusiva constritiva);
 Câncer
 Dentre outras
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Tratamento Pré- hospitalar para ICA e ICC

 Realizar a Avaliação Primária e secundária e tratar os


problemas em ordem de prioridade.
 Fazer o transporte imediato.
 Manter a vítima em repouso absoluto na posição mais
confortável (em geral, sentada ou semi-sentada).
 Afrouxar as vestes.
 Prestar apoio psicológico e emocional.
 Manter oxigenioterapia com cateter de oxigênio em
baixo fluxo (3 l/min) ou de acordo com a orientação do
médico regulador à distância.
 Transportar ao hospital, monitorando frequentemente
os sinais vitais, o nível de consciência e a perfusão de
extremidades.
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INSOLAÇÃO
• Sinais e sintomas

– Temperatura do corpo elevada;


– Pele quente, avermelhada e seca;
– Diferentes níveis de consciência;
– Falta de ar;
– Desidratação;
– Dor de cabeça, náuseas e tontura.
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• Primeiros socorros

– Remover a vítima para lugar fresco e arejado;


– Baixar a temperatura do corpo de modo
progressivo, envolvendo-a com toalhas
umedecidas;
– Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de
forma frequente;
– Mantê-la deitada;
– Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
– Providenciar transporte adequado;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.
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Intermação

• Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados


e não arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.)
intenso trabalho muscular.

• Sinais e sintomas
– Temperatura do corpo elevada;
– Pele quente, avermelhada e seca;
– Diferentes níveis de consciência;
– Falta de ar;
– Desidratação;
– Dor de cabeça, náuseas e tontura;
– Insuficiência respiratória.
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• Primeiros socorros

– Remover a vítima para lugar fresco e arejado;


– Baixar a temperatura do corpo de modo
progressivo, aplicando compressas de pano
umedecido com água;
– Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente
elevado;
– Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.
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OBRIGADO

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