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Sistemas Periféricos
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
Tecnologias de Micro-Geração
e Sistemas Periféricos
Dezembro 2001
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
“ Thomas Edison was a man of great foresight, but who would have
thought he could have been more than 100 years ahead of his time?
When he set up his first heat-and-electricity plant near Wall Street in
1882, he imagined a world of micropower. Edison thought the best
way to meet customers´ needs would be with networks of nimble,
decentralised power plants in or near homes and offices. What goes
around, comes around. After a century that seemed to prove Edison
wrong – with power stations getting ever bigger, and the
transmission grids needed to distribute their product ranging ever
wider – local generation for local consumption is back in fashion. “
ÍNDICE
Introdução 1
1 – Micro-Turbinas a gás 5
1.1 – Descrição da tecnologia 6
1.2 – Fabricantes e produtos 9
2 – Pilhas de Combustível 18
2.1 – Descrição da tecnologia 19
2.1.1 – Pilhas de combustível regenerativas 25
2.2 – Fabricantes e produtos 26
5 – Micro-Turbinas Eólicas 42
5.1 – Descrição da tecnologia 43
5.1.1 – Os diferentes tipos de turbinas eólicas 44
6.2 – Fabricantes e produtos 46
6 – Solar Fotovoltaico 48
6.1 – Descrição da tecnologia 49
6.1.1 – Os diferentes tipos de paineis solares fotovoltaicos 51
6.1.2 – Vantagens e desvantagens 52
7 – Chillers de Absorção 54
7.1 – Descrição da tecnologia 55
7.1.1 – Componentes e funcionamento de um chiller de absorção 55
7.1.2 – Vantagens e desvantagens 56
7.2 – Fabricantes e produtos 57
8 – Chillers de Adsorção 58
8.1 – Descrição da tecnologia 59
8.1.1 – Aplicações com água quente como fonte de calor 60
8.1.2 – Vantagens e desvantagens 61
9 – Electricidade 63
9.1 – Baterias 64
9.1.1 – Descrição da tecnologia 65
9.1.1.1 – Princípio funcionamento de uma bateria chumbo-ácido 66
9.1.2 – Definições 68
9.2 – Flywheels 69
9.2.1 – Descrição da tecnologia 70
9.2.2 – Vantagens e desvantagens 75
9.2.3 – Fabricantes e produtos 77
10 – Frio 79
10.1 – Descrição das tecnologias 80
10.1.1 – Os sistemas com gelo típicos 81
10.1.2 – Os sistemas de armazenamento de água 81
10.1.3 – Aplicações 82
Introdução
1
In “The Electrical Revolution”, THE ECONOMIST, 5 de Agosto de 2000
1
TECNOLOGIAS DE MICRO-PRODUÇÃO DE ELECTRICIDADE - INTRODUÇÃO
A figura 1.2 ilustra uma projecção (2000-2015) dos custos de produção de electricidade
nos EUA, segundo o Electric Power Research Institute.
2
TECNOLOGIAS DE MICRO-PRODUÇÃO DE ELECTRICIDADE - INTRODUÇÃO
Pretende-se também que este documento funcione como uma base de dados de
fabricantes e características dos seus produtos. Como tal serão feitas actualizações
periódicas do documento, tendo sempre em atenção o eventual surgimento de novos
produtos ou tecnologias.
3
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1
Carro a vela
ataque surpresa contra os espanhóis. Este foi, provavelmente, o primeiro veículo
terrestre totalmente autopropulsado (ASSUNÇÃO FILHO, 2008).
1.3 APLICAÇÕES
Equipamentos eólicos sempre combinaram muito bem com atividades agrícolas.
Eis alguns motivos para isto:
• a energia eólica é mais bem aproveitada em grandes extensões rurais do que em
cidades ou parques industriais, onde edifícios e grandes construções se constituem
em obstáculos para o vento;
• a quantidade de energia requerida nas atividades agrícolas é, normalmente, muito
menor que aquela necessária em indústrias ou mesmo núcleos residenciais de
algum porte;
• os equipamentos de energia eólica podem ser distribuídos em diversos pontos de
uma propriedade, sem que haja a necessidade de altos investimentos em linhas de
transmissão de energia elétrica ou contínuos gastos com transporte de
combustíveis;
• com materiais comumente encontrados em propriedades rurais (madeira, tonéis,
cordas, etc.) podem-se construir equipamentos eólicos simples, baratos e de boa
eficiência;
Assim, não é de admirar que o aproveitamento da energia eólica tenha iniciado e
prosperado no meio rural, em aplicações tais como o bombeamento de água ou a moagem
de grãos.
Nos últimos 30 anos intensificou-se a pesquisa da utilização da energia eólica para
a geração de eletricidade. A Figura 1.3 abaixo mostra um possível esquema para a
alimentação de uma instalação elétrica. Um cata-vento fornece a energia mecânica
necessária para o acionamento de um alternador, que produz energia elétrica sob a forma
de corrente alternada (CA). Parte desta energia é utilizada na alimentação de
equipamentos que requeiram CA, tais como motores de indução e eletrodomésticos em
geral; outra parte passa por um retificador que transforma a corrente alternada em
contínua (CC) e passa a atender cargas que possam usar este tipo de alimentação
(iluminação e aquecimento, por exemplo). Para atender à demanda em dias em que o
vento é insuficiente, parte da CC é utilizada para o carregamento de baterias, as quais
poderão alimentar diretamente as cargas CC ou, passando pela ação de um conversor, as
cargas CA.
CADERNO DIDÁTICO
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE
ENERGIA EÓLICA
Este caderno didático foi idealizado como texto de apoio ao tema Energia Eólica,
que integra o conteúdo programático da disciplina Energização Rural I, oferecida ao
curso de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
Inserida na zona sul do RS, a cidade de Pelotas situa-se numa região bem servida
por ventos. Ali, a exploração comercial da energia eólica mostra-se bastante viável,
existindo mesmo projetos de instalação de turbinas eólicas em andamento.
No entanto, não é objetivo dos autores a análise de grandes empreendimentos,
devido a seu elevado custo e complexidade de instalação. Sua intenção foi descrever, de
maneira simples e objetiva, os principais aspectos relacionados ao aproveitamento da
energia dos ventos.
Espera-se que este caderno didático possa servir de texto introdutório a todos os
interessados no estudo e aplicação da energia eólica. Especialmente, houve a intenção de
incentivar os engenheiros agrícolas oriundos de nossa universidade para orientar
pequenos produtores rurais para a utilização de energia eólica, através de equipamentos
de fácil construção e baixo custo.
Para finalizar, os autores gostariam de agradecer aos acadêmicos Alex Sandro
Bassi Portelinha e Cláudio Roberto Silveira Aires, do Curso de Engenharia Agrícola, pela
importante contribuição dada a este trabalho.
Os Autores
ÍNDICE
CAP. 1 – INTRODUÇÃO
1.1 Um breve histórico....................................................................................................... 1
1.2 Energia eólica no Brasil................................................................................................ 4
1.3 Aplicações..................................................................................................................... 5
1.4 Prós e contras................................................................................................................ 6
CAP. 2 – OS VENTOS
2.1 A incidência de energia solar na atmosfera.................................................... 8
2.2 Processo de formação dos ventos................................................................... 10
2.3 Direção e sentido dos ventos.......................................................................... 13
2.4 Velocidade dos ventos.................................................................................... 14
2.5 Influência da topografia................................................................................. 15
..
CAP. 3 – ROTORES
3.1 Forças que atuam sobre um rotor................................................................... 21
3.2 Rotores de eixo vertical (REVs)..................................................................... 21
3.2.1 Rotor Savonius................................................................................. 22
3.2.2 Rotor Darrieus.................................................................................. 24
3.3 Rotores de eixo horizontal (REHs).................................................. 24
REFERÊNCIAS................................................................................................................... 40
SITES RECOMENDADOS................................................................................................. 42
Figura 2.1 - Destinação da energia solar incidente sobre a atmosfera exterior da Terra
Cerca de 35% é refletida de volta ao espaço, sob forma de luz, pela própria
atmosfera (7%), pelas nuvens (24%) e pela superfície de terras e oceanos (4%). Além
disso, outros 43% da energia incidente retornam ao espaço sob a forma de radiação
infravermelha, ou seja, calor refletido por tudo o que compõe a crosta terrestre. Dos
22% restantes, a maior parcela corresponde à manutenção do ciclo das águas
(evaporação, precipitação, etc.); somente cerca de 0,2% da energia total se relaciona
com o processo de formação dos ventos, ondas e correntes marítimas e 0,02% diz
respeito ao processo de fotossíntese.
A parcela de energia solar que não é refletida de volta ao espaço se distribui
sobre o planeta de forma irregular. A quantidade de energia que incide em um dado
local depende de vários fatores, tais como:
• Posição geográfica
O Sol não aquece a Terra de maneira uniforme, como mostra o gráfico da
Figura 2.2. Ali se vê que na região equatorial a energia recebida pelo Sol é maior que
a devolvida pela Terra; portanto esta é uma região quente. Nos pólos dá-se o oposto: o
planeta perde mais energia do que recebe, resultando regiões frias.
2
Figura 2.3 - Influência da altura do Sol em relação ao horizonte no percurso dos raios
solares.
Outros fatores que podem ainda ser considerados são as estações do ano, a
limpidez do dia, a concentração de poluentes na atmosfera e até mesmo a extensão das
manchas solares, que atingem valores máximos em períodos de 11 anos.
3
mais tempo a energia calorífica recebida, o ar sobre ela mantém-se mais quente que o
ar sobre a terra e, assim, a tendência do vento é soprar da terra para a água.
Em regiões montanhosas também existe um padrão característico de ventos:
durante o dia, as encostas são mais aquecidas do que as regiões mais baixas, de forma
que o vento tende a soprar em sentido ascendente. À noite a direção dos ventos tende
a mudar, já que as regiões mais altas perdem calor mais depressa.
(a) (b)
Figura 2.5 - Direção geral dos ventos sobre o globo terrestre: (a) desconsiderando a
rotação da Terra; (b) considerando o movimento de rotação.
4
Na verdade, este padrão é significativamente mais complexo; de acordo com
MARTINS, GUARNIERI e PEREIRA (2008) os movimentos atmosféricos e os
sistemas meteorológicos aos quais estão relacionados possuem diferentes padrões de
circulação, com diferentes dimensões espaciais e tempos de vida, de maneira que o
seu estudo, na Meteorologia, é realizado através da subdivisão em escalas.. Como
mostra a Figura 2.6, o ar aquecido da zona equatorial ascende e se dirige para os
pólos. Porém, à latitude aproximada de 30o (Norte ou Sul), uma parte desse ar já
esfriou o suficiente para descer a terra e retornar ao Equador, formando as chamadas
células de Hadley com ventos conhecidos como alíseos. O restante da massa oriunda
do Equador continua avançando rumo a latitudes mais altas, porém, mais ou menos à
60o (N ou S), choca-se com o ar frio oriundo dos pólos, elevando-se e retornando a
latitudes mais baixas - formando assim as células de Ferrel, que contém os chamados
ventos contra-alíseos. O ar polar, por sua vez, tendo absorvido o calor da Terra e de
outras massas de ar mais aquecidas, também se eleva e volta aos pólos, formando as
células de circulação polar. Nas latitudes próximas aos trópicos formam-se regiões de
calmarias; o mesmo acontece em regiões próximas ao Equador, zona de calmaria
chamada doldrums.
5
2.3 DIREÇÃO E SENTIDO DOS VENTOS
Os ventos são denominados de acordo com a direção e o sentido de onde
provém. Assim, por exemplo, o vento que sopra da região sul para a região norte será
chamado de vento sul.
A indicação do sentido dos ventos é dada pela chamada rosa-dos-ventos,
mostrada na Figura 2.7. e pode ser especificada por letras - que representam as
direções geográficas - ou
por números (Tabela 2.1).
6
Para determinar a direção e o sentido dos ventos usam-se os chamados cata-
ventos ou os birutas, mostrados na Figura 2.8.
(a) (b)
Figura 2.8 – Equipamentos para a determinação do sentido dos ventos: (a) cata-vento;
(b) biruta.
7
Os diversos tipos de anemômetros são designados em conformidade com o
princípio de funcionamento por eles utilizados. Na Figura 2.9 são mostrados alguns
destes tipos de anemômetros e anemógrafos.
1
Criada pelo almirante inglês Francis Beaufort (1774 - 1857),
8
referência e, ainda, um parâmetro chamado de rugosidade do solo. A rugosidade
informa a influência que terão sobre o abrandamento do vento.
9
Em uma dessas equações adotado-se a altura de 10 metros acima do solo como
referência, para a qual se terá a velocidade de referência vr (SILVA, 1992). Então a
velocidade vz para uma altura z (superior à de referência) pode ser encontrada
empiricamente pela equação
n
z
v z = vr (Equação 2.1)
10
onde n é um coeficiente cujo valor depende basicamente da rugosidade do solo (Tabela
2.3). Assim, se a velocidade do vento a 10 m de altura de uma superfície medianamente
rugosa é igual a 8 m/s, a velocidade a 50 m será
0 , 091
50
v50 = 8 = 9,26 m/s
10
ln z
v = vr 0
z
(Equação 2.2)
ln (z r z 0 )
onde zr é a altura de referência, para a qual se tem a velocidade de referência vr e zo é o
chamado comprimento da rugosidade (Tabela 2.4). Neste caso, costuma-se exprimir a
rugosidade através de classes, também mostradas na Tabela 2.4, na qual também se
apresenta o índice energético, o qual informa a percentagem da energia contida no vento
que
A aplicação desta equação para o mesmo exemplo apontado acima, estimando-se
que o local tenha uma classe de rugosidade igual a 2,5, resultaria em
ln 50 0, 2
v50 = v10 = 11,29 m/s
ln (10 0,2 )
10
Tabela 2.4 – Classes e comprimentos de rugosidade
(Fonte: Wind Energy Association)
Comprimento de Índice
Classe de
rugosidade energético Tipo de panorama
rugosidade
(m) (%)
0 0,0002 100 Superfície da água
Superfície completamente livre com
0,5 0,0024 73 cobertura suave, como pistas de concreto em
aeroportos, gramado aparado
Áreas agrícolas abertas, sem muros ou sebes,
1 0,03 52 com construções muito esparsas. Apenas
colinas suaves
Áreas agrícolas com algumas casas e sebes
1,5 0,055 45 de até 8 m de altura a uma distância
aproximada de 1250 m.
Áreas agrícolas com algumas casas
construções, arbustos e plantas, ou sebes de
2 0,1 39
até 8 m a uma distância de aproximadamente
500 m.
Áreas agrícolas com muitas casas, arbustos e
2,5 0,2 31 plantas, ou sebes de até 8 m a uma distância
de aproximadamente 250 m.
Vilarejos, pequenas cidades, áreas agrícolas
3 0,4 24 com muitas ou altas sebes, florestas e
superfície muito acidentada.
3,5 0,8 18 Grandes cidades com altos edifícios
Metrópoles com altos edifícios e arranha-
4 1,6 13
céus.
A aplicação dessas equações para várias alturas permite traçar uma curva
chamada perfil de velocidade dos ventos. Como se vê na Figura 2.10, a altura para se ter
uma certa velocidade (no desenho, 6,5 m/s) é inversamente proporcional à rugosidade
da superfície. Assim, se numa superfície muito rugosa a velocidade de 6,5 m/s foi
alcançada a uma altura de cerca de 200 m, esta mesma velocidade será atingida a pouco
mais de 100 m se a superfície for de baixa rugosidade.
11
(a) (b) (c)
Figura 2.10 - Perfil de velocidade dos ventos: (a) próximo a altos edifícios ou elevações
(b) próximo a construções baixas e árvores; (c) em superfícies planas e mar aberto.
(a) (b)
Figura 2.11 – Influência da topografia do terreno na velocidade dos ventos: (a) pequenas
elevações; (b) terreno escarpado.
12
Figura 2.12 – “Canalização” dos ventos em regiões de relevo acidentado.
13
CAPÍTULO 3
ROTORES
1
palavra inglesa que derivada do verbo “levantar”.
2
arrasto, em inglês.
tomada de energia mecânica ao nível do solo (isto é, o acoplamento do rotor com a
máquina a ser acionada é feito próximo ao solo).
(a) (b)
Figura 3.2 – Moinho eólico persa do século 20 a.C.: (a) vista em perspectiva (adaptada de
Soren Kron, 2002); (b) vista em corte.
Figura 3.5 – Rotor Darrieus: (a) de duas lâminas curvas; (b) de duas lâminas retas; (c) de
três lâminas curvas, com dois rotores Savonius acoplados para aumentar o torque de
partida.
3
Nome devido ao engenheiro francês Georges Darrieus, que patenteou o projeto deste rotor em 1931.
Figura 3.6 - Exemplos de rotores de eixo horizontal: (a) 1 lâmina; (b) 2 lâminas; (c) 3
lâminas; (d) multipás
O material com que são construídas as lâminas é muito variado: madeira, tecido
(como o algodão ou o "dacron"), metal, fibra de vidro, etc. Também o formato dessas
lâminas é bem variado, destacando-se, por sua eficiência, as chamadas lâminas
aerodinâmicas.
O número de hélices adotado para o rotor depende de uma série de fatores, como
finalidade a que se destina, estrutura de suporte, regime de velocidade dos ventos na
região, etc. Máquinas com número par de hélices podem ocasionar problemas de
estabilidade no equipamento: quando uma hélice estiver em sua posição mais elevada,
sofre flexão para trás, enquanto que a hélice diametralmente oposta se posiciona entre o
vento incidente e a estrutura de sustentação, fazendo "sombra" à torre.Rotores com
número ímpar de hélices (e com três ou mais), não apresentam o efeito sombra tão
acentuado, resultando em melhor estabilidade.
Os aerogeradores4 modernos, como o mostrado na Figura 3.6(c), são construídos
com 3 hélices; embora apresentem a desvantagem do custo e do peso de uma hélice a mais
(se comparados com os projetos de 2 hélices). Em contrapartida, podem girar a
velocidades mais baixas para produzir a mesma potência que os de pás duplas, o que
diminui os problemas de ruído.
Geradores de uma só hélice (com contrapeso) têm como vantagem o reduzido
custo; porém apresentam mais acentuadamente o problema de sombreamento, além de não
serem esteticamente atraentes. Devem girar a velocidades mais altas que às de um rotor de
pás duplas para extrair potência equivalente.
Um rotor muito usado é o multipás, mostrado na Figura 3.6(d), que nos
acostumamos a ver em filmes de cow-boy. É usado principalmente para o bombeamento
de água, devido ao seu bom torque e estabilidade, motivo pelo qual é também chamado de
aero bomba.
Os REH são capazes de desenvolver maior força e potência por unidade de área de
captação do vento, tendo ainda, via de regra, melhor rendimento que os REV. Além disso,
são capazes de atingir velocidades mais altas que as dos ventos incidentes, o que os torna
excelentes para aplicações que requeiram altas velocidades de rotação, como a geração de
energia elétrica.
4
Aerogeradores são equipamentos eólicos destinados à geração de energia elétrica.
Um dos principais inconvenientes desse tipo de rotor é a necessidade de
incorporação de algum mecanismo de orientação, a fim de que suas lâminas sempre se
posicionem perpendicularmente à direção dos ventos incidentes. Em unidades pequenas,
usa-se um simples leme, mas no caso de grandes equipamentos são necessários
mecanismos mais sofisticados.
Em qualquer desses casos, o rotor é montado sobre uma gávea giratória, capaz de
se movimentar em torno do eixo de sustentação.
Quanto à posição das lâminas relativamente à torre de sustentação, os REH podem
ser classificados como:
• a montante (“upwind rotors”), nos quais as pás se posicionam à frente da torre de
sustentação, conforme esquematizado na Figura 3.7(a). Necessitam de algum
dispositivo que os oriente, mantendo as pás sempre de frente para o vento;
• a jusante (“downwind rotors”), mostrados na Figura 3.7(b), nos quais a torre de
sustentação encontra-se à frente das pás. Geralmente este tipo de rotor se orienta
automaticamente; porém a lâmina que está “escondida” atrás da torre não é
solicitada pelo vento da mesma forma que as demais, o que pode provocar
vibrações no rotor (o “efeito sombra”).
Figura 3.7 - Classificação dos REH quanto à posição relativa da torre: (a) rotor de eixo a
montante; (b) rotor de eixo a jusante.
CAPÍTULO 4
CONTROLE E SUSTENTAÇÃO
E
xistem inúmeros mecanismos para proteção, controle e
sustentação de relevante importância utilizados em sistemas de
energia eólica. No entanto, não é o espírito deste trabalho
examinar detalhadamente todos eles; ao contrário, nosso objetivo é
citar os principais tipos, analisando e descrevendo brevemente suas
características mais importantes, dando mais importância às soluções
mais simples.
Cabe salientar, ainda, que a adoção de um ou mais dos mecanismos citados
dependerá basicamente de dois fatores:
(1) da sofisticação do sistema eólico que se pretende implantar e do inevitável reflexo
econômico daí decorrente;
(2) da finalidade do sistema.
Para exemplificar, um rotor simples (como o Savonius) poderá ser dotado de um
sistema de frenagem menos sofisticado que o de um rotor de múltiplas lâminas; de forma
semelhante, um sistema destinado ao bombeamento de água provavelmente não necessite
de um dispositivo de estabilização de velocidade tão sensível quanto o de outro sistema
gerador de eletricidade.
4.1 ORIENTAÇÃO
Conforme se viu no capítulo anterior, os rotores de eixo horizontal sempre devem
ser posicionados de forma a terem o plano de rotação de suas lâminas sempre voltado para
os ventos incidentes.
O mecanismo de orientação mais comum é o leme, utilizado em moinhos com
rotores de até 10 m de diâmetro. Não existe um procedimento específico para o
dimensionamento ou disposição deste leme; no entanto, de acordo com IGNÁCIO e LUS
(1980), a prática recomenda o seguinte:
• o leme deve ser colocado a uma distância que varia de 75% a 100% do diâmetro do
rotor, contando-se a partir do eixo de sustentação, conforme esquematizado na
Figura 4.1.
• considerando-se a turbulência criada pelo vento logo após passar pelas lâminas, as
posições mais recomendáveis para a colocação do leme são aquelas mostradas na
Figura 4.2.
• o leme deve ter uma área que varie entre 2% e 15% da superfície varrida pelas
hélices; quanto menor for o leme mais suave será a orientação do rotor, porém
menor será sua precisão.
Figura 4.1 – Distância recomendável (L) do
leme de orientação em relação ao eixo de
sustentação.
• o peso do leme deve ser suficiente para equilibrar o peso das hélices e o corpo do
equipamento sobre o eixo vertical de sustentação.
• as pontas do leme deverão ser arredondadas, a fim de que não atraiam raios.
• é desejável que o leme tenha certa mobilidade, a fim de impedir orientações
bruscas causadas por rajadas de vento.
Figura 4.2 – Posicionamentos possíveis do leme: (a) correto, evitando turbulências; (b)
incorreto, com orientação ineficaz devido à inconstância do vento após passar pelas
hélices; (c) correto, acima da zona de turbulência.
4.2 PROTEÇÃO
Por mais simples que sejam, os equipamentos eólicos devem contar com um
dispositivo que os proteja contra velocidades de vento excessivas, permitindo que o rotor
seja travado – ou "cortado", como é costume dizer – quando necessário.
É claro que o sistema de proteção a ser empregado tem estreita relação com o custo
da instalação a ser protegida. Rotores simples, como o Savonius, podem ser dotados de
mecanismos singelos, como freios de atrito, que podem ser acionados manualmente ou por
pedal; já equipamentos mais sofisticados merecem mecanismos mais elaborados e
eficientes.
A proteção manual é mais intuitiva: é o operador do equipamento quem julga se as
condições de vento são impróprias ou perigosas para a instalação: é ele quem aciona o
mecanismo de proteção. Isso implica em alguma possibilidade de insucesso, já que o
operador pode não estar presente quando a velocidade do vento atinge valores elevados ou
sua ação pode ser tomada demasiadamente tarde. Portanto, sempre que possível, os
equipamentos eólicos devem contar com sistemas automáticos de proteção
Um dos mecanismos mais simples e bastante eficaz é a chamada
desorientação, que consiste em girar o plano formado pela rotação das hélices
paralelamente ao plano do leme, e, portanto, à direção dos ventos. Algumas pessoas
referem-se a isto com "quebrar" o catavento.
Figura 4.3 – Sistema manual de desorientação: (a) moinho em funcionamento normal; (b)
moinho desorientado.
Figura 4.6 – Funcionamento esquemático de uma hélice de passo variável: à medida que
aumenta a velocidade do vento, o ângulo de ataque θ se reduz de 45 o (posição 1) para
0o (posição 3).
4.5 SUSTENTAÇÃO
As torres para sustentação de rotores são importantes, não só por questões de
segurança, solidez e custo, mas também pelo fato de que quanto mais alto estiver o rotor,
maior será a potência desenvolvida (V. Seção 2.4).
Basicamente existem dois tipos de torres:
a) Estaiadas, como aquelas vistas na Figura 4.7(a) e (b) - baratas e de fácil
manutenção, são apropriadas para pequenos rotores.
b) Auto-sustentadas, semelhantes às mostradas na Figura 4.7(c) e (d) - devido ao seu
custo mais elevado, só são usadas quando se torna impossível a instalação de torres
estaiadas.
A torre deverá ser instalada de forma a permitir que o rotor receba ventos
constantes, evitando as turbulências advindas de obstáculos naturais ou artificiais,
como mostra a Figura 4.8. Deve-se, também, tomar precauções quando a torre é
colocada sobre uma casa, a fim de que a vibração do rotor não seja transmitida às
paredes.
No projeto de uma torre, várias forças devem ser consideradas. Inicialmente,
existem forças as forças verticais, como o peso do rotor e de outros dispositivos a ele
acoplados e que também são sustentados pela torre. Importam, também, as forças
horizontais (resistência do rotor e da própria torre à força do vento), as de torção
(resultantes da rotação da gávea) e as vibratórias (oriundas da passagem do vento pelo
rotor). Por fim, devem-se considerar os momentos fletores a que está submetida a
estrutura.
Figura 4.8 – Colocação da torre de sustentação: (a) totalmente errada: muito baixa,
com vento fraco e turbulento; (b) errada: baixa, com fumaça e vento com
turbulência; (c) boa: alta, com ventos constantes; (d) muito boa: bastante alta, com
ventos constantes e de alta velocidade.
CAPÍTULO 5
EQUAÇÕES E PARÂMETROS BÁSICOS
1 d 1
Pv = ρA v 2v = ρAv v v 2v
2 t 2
Portanto
1
Pv =ρAv 3v (5.1)
2
Esta equação pode também ser expressa através da relação
Pv = KAv 3v (5.2)
onde K é uma constante cujo valor, dado na Tabela 5.1, dependerá das unidades com
que as demais grandezas são expressas.
Tabela 5.1 - Valor da constante K da Eq. 5.1, expresso em função das unidades de
potência contida no vento (Pv), área varrida pelo rotor (A) e velocidade do vento
(vv).
Potência (Pv) Área (a) Velocidade (vv)
K
dada em dada em dada em
W m2 m/s 645 × 10-3
kW m2 m/s 645 × 10-6
kW m2 km/h 13,824 × 10-6
cv m2 m/s 876,4 × 10-6
kW pé2 mi/h 5,321 × 10-6
hp pé2 mi/h 7,131 × 10-6
Exemplo 5.1 - Se o vento incide com velocidade de 8 m/s sobre um rotor de 2 lâminas,
cada qual com comprimento igual a 2,5 m, determinar a potência
disponível (em kW).
2
Aplicando a Eq. 5.12 conjugada à Eq. 5.4:
( )
Pr = C p (KAv 3 ) = 0,3 645 × 10 −6 × 2,42 × 5,8 3 = 0,12 cv
(b) Da Eq. 5.14 se tem
λ × vv 1 × 5,8
f = = = 0,84 Hz
2 πR 2π × 1,1
A velocidade de rotação em rpm é dada por n = 60 × f = 50,35
rpm
(c) A relação entre torque e potência (no SI) é dada por
P
T= r (5.8)
2πf
91,36
Então: T= = 17,31 N.m
2π × 0,84
17,31
ou T= = 1,76 kgf.m.
9,81
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
Tecnologias de Micro-Geração
e Sistemas Periféricos
ANEXO
83
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
84
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
85
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
Direction du Développement
2 Rue Louis Murat
75384 PARIS CEDEX 08
FRANCE
Tel: 01 40 42 70 52
Fax: 01 40 42 80 35
Website: www.edf.fr
Contacto: Lionel Caudron
E-mail: lionel.caudron@edfgdf.fr
• Honeywell
Website geral: www.honeywell.com
Website do Parallon 75: www.parallon75.com
• GE Power Systems
100 Woodlawn Ave
PITTSFIELD, MA 01201
USA
Tel: (413) 494-2336
Website: www.gepower.com
86
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Rolls-Royce Corporation
P.O. Box 420
Indianapolis, Indiana
46206-0420
USA
Tel: 317-230-2000
Fax: 317-230-3348
Website: www.rolls-royce.com
Contacto: Robert Duge (Director, AMPS)
E-mail: Robert.T.Duge@rolls-royce.com
• Williams International
th
60 Victoria street, 6 floor
London UK
EC4N 4SJ
Tel: 44 20 7329 4223
Website: www.williams.com/international
Contact: Tony Rabago
E-mail: tony.rabago@williams.com
87
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• AlliedSignal (AiResearch)
Honeywell
101 Columbia Road
Morristown, NJ 07962
USA
Tel: (973) 455 2000
Fax: (973) 455 4807
E-mail:
Website: www.alliedsignal.com
• Dais-Analytic
11552 Prosperous Drive
Odessa 33556 FL
USA
Tel: +1-727-375-8484
Fax: +1-727-375-8485
E-mail: info@daisanalytic.com
Website: www.daisanalytic.com
88
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Energy Partners, LC
1501 Northpoint Parkway
Suite 102 Technology Center
West Palm Beach, FL 33407
USA
Tel: 561 688 0500
Fax: 561 688 9610
E-mail: info@energypartners.net
Website: www.energypartners.org
Contactos: Dr. Frano Barbir, Chief Research Engineer
E-mail: fbarbir@energypartners.org
Doug Weinberg, Vice President Business Development
E-mail: weinberg@energypartners.org
• ElectroChem Inc.
400 W. Cummings Park
Woburn, MA 01801
USA
Tel: (781) 938-5300
Fax: (781) 935-6966
E-mail geral: fuelcell@fuelcell.com
Website: www.fuelcell.com
• H-Power Corp.
1373 Broad Street
Clifton, NJ 07013
USA
Tel: 973 450 4400
Fax: 973 450 9850
Website: www.hpower.com
• Hydrogenics
5985 Mc Laughlin Road
Mississauga, ON
89
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• IDA TECH
P.O. Box 5339
Bend, Oregon 97708
USA
Tel: 541 383 3390
Fax: 541 383 3439
E-mail: info@idatech.com
Website: www.idatech.com
• Matsushita
(...)
JAPAN
• M-C Power
(...)
Illinois
USA
Website:
• ONSI Corporation
195 Governor´s Highway
P.O. Box 1148
South Windsor, CT 06074
USA
Tel: 1 800 660 ONSI
Fax: 860 727 2319
E-mail: onsi@ifc.utc.com
Website: www.onsicorp.com
• Plug Power
90
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Regenesys
Innogy Technology Ventures
Harwell International Business Centre
Harwell - Didcot
Oxfordshire
OX11 0QA
UK
Tel: +(44) (0) 1235 444 999
Fax: +(44) (0) 1235 444 909
Website: www.regenesys.com
E-mail: regenesys@innogy.com
Contacto: Kate Avenell (Marketing Executive)
• Sulzer Hexis
P.O Box 414
CH-8401 Winterthur
SWITZERLAND
Tel: +41 52 262 6311
Fax: +41 52 262 6333
E-mail: hexis@sulzer.ch
Website: www.hexis.ch
Contactos: Dr. Martin Schmidt
Tel: +41 52 262 8276
• Toshiba Corporation
Energy Systems Division Toshiba of Europe Ltd
JAPAN Audrey House – Ely Place
Tel: +81 3 3597 2218 London EC1N6SN
Website: www.toshiba.co.jp England
E-mail: kumiko.kitayama@toshiba.co.jp Tel: 44 (0) 171 242 7295
fuelcell@hby.toshiba.co.jp Fax: 44 (0) 171 421 7626
• ZeTek Power
1st Floor, Rodwell House
100 Middlesex Street
London, E1 7HD
UK
Tel: +44 (0) 20 7377 5999
Fax: +44 (0) 20 7247 4447
Website: www.zetekpower.com
E-mail: info@zetekpower.com
91
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Cummins
500 Jackson Street Power Generation
rd
Columbus, IN 47201 1400 73 Avenue NE
USA Minneapolis, MN 55432
Tel: 812.377.5000 USA
Fax: 812.377.3334
Website: www.cummins.com
• Daewoo
Machinery & Plant Division Energy Division
Tel: (82)+2-759-3289 Tel: (82) 2 759 2651
Fax: (82)+2-759-3240, 2899 Fax: (82) 2 759 3637
Website: www.daewoo.co.kr E-mail: jbchoi@daewoo.dwc.co.kr
E-mail: khkim1@daewoo.dwc.co.kr
92
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Deutz AG
Deutz-Mülheimer Str. 147-149
51063 Köln (Cologne)
GERMANY
Tel: +49-221-822-0
Fax: +49-0221-822-3525
E-mail: info@deutz.de
Website: www.deutz.de
Contactos: Michael Frühauf, Sales processing department
E-mail: fruehauf.m@deutz.de
Gerhard Vackiner, Sales
E-mail: deutzenergy.v@deutz.de
• Iveco SpA
Via Puglia, 35
10156 Torino
ITALIA
Tel: 39/011/6872111
Fax: 39/011/2730126
E-mail: mailbox@iveco.com
Website: www.iveco.com
• GEC Alsthom
• GM Powertrain
30003 Van Dyke Avenue, M/C 480-712-429
Warren, Michigan 48090-9060
USA
Tel: (810) 575-3600
Fax: (810) 947-8099
Website: www.gmpowertrain.com
93
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
JAPAN
Tel: +81 3 5471 1280
Fax: +81 3 5471 1083
Website: www.isuzu.co.jp
• Jenbacher AG
Achenseestrasse 1 – 3 Gellweiler
A-6200 Jenbach Trav. Do Alecrim 3 – 2º
AUSTRIA 1200 Lisboa
Tel: +43 5244 600-0 Tel: 35 11 342 00 21
Fax: +43 5244 600 548 Fax: 35 11 342 00 26
E-mail: contact@jenbacher.com E-mail: mail@gellweiler.pt
Website: www.jenbacher.com
• Komatsu
107-8414 2-3-6
Akasaka Minato-ku
Tokyo
JAPAN
Website: www.komatsu.com
• Komatsu UK Ltd.
Durham Road, Birtley
Chester-le-Street
Co. Durham
DH3 2QX
UNITED KINGDOM
• Kubota Corporation
Engine Division Fatomipe
2-47, Shikitsu Higashi 1-chome, Naniwa-ku Costa do Valado 3810
Osaka 556-8601 Oliveirinha – Aveiro
JAPAN PORTUGAL
Tel: +81-6-6648-3515 Tel: 34 94 12 60
Fax: +81-6-6648-3521 Fax: 34 94 20 07
E-mail: engine@kubota.co.jp
Website: www.engine.kubota.ne.jp
www.kubota-generator.com
94
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Perkins
Eastfield
Peterborough PE1 5NA
ENGLAND
Tel: (01733) 67474
• Rolls-Royce
Industrial Engines-Diesels
Queens Engineering Works
Ford End Road
Bedford MK40 4JB
ENGLAND
Tel: +44 (0) 1234 272000
95
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
Rolls-Royce
Power Generation
Ansty, Coventry CV7 9JR
ENGLAND
Tel: +44 (0) 1203 624132
Fax: +44 (0) 1203 624477
• Scania
Industrial and Marine Engines
SE-151 87 Södertälje
SWEDEN
Tel: (+46) 8 553 810 00
Fax: (+46) 8 553 829 93
Website: www.scania.com
• S.E.M.T. Pielstick
2, quai de Seine-BP 75
93202 Saint-Denis Cedex
FRANCE
Tel: +33 1 48 09 76 00
Fax: +33 1 48 09 78 78
• SenerTec
Kraft-Wärme-Energiesysteme GmgH
Carl-Zeiss-Strasse 18
D-97424 Schweinfurt
GERMANY
Tel: ++44 97 21 / 651-0
Fax: ++49 97 21 / 651-203
E-mail: info@senertec.de
Website: www.senertec.de
• Volkswagen AG
K-VSI Industrieverkauf
Brieffach 1961
D-38436 Wolfsburg
GERMANY
Tel: +49-5361/927164
Fax: +49-5361/920650
E-mail: industrieverkauf@volkswagen.de
Website: www.vw-industrial.com
• Volvo Penta
Gropegardsegatan
SE 40508 Gothenburg
SWEDEN
Tel: +46 31 235460
Fax: +46 31 228937
Website: www.penta.volvo.se
96
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
97
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Siemens Westinghouse
Science & Technology Center
1310 Beulah Road
Pittsburgh, PA15235
USA
Website: www.swpc.siemens.com
Contactos: Dr. Steve Veyo
Tel: +1 412 256 1901
E-mail: stephen.veyo@swpc.siemens.com
Dr. Klaus Hassmann
Tel: +49 9131 18 2106
Fax: +49 9131 18 7119
E-mail: Klaus.Hassmann@erl11.siemens.de
Chris Forbes
Tel: +1 412 256 2022
Fax: +1 412 256 1310
E-mail: christian.forbes@swpc.siemens.com
98
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Ampair
Doughty Building ,
Crow Arch Lane, Ringwood
INGLATERRA BH241NZ
Tel: (44) 0 1425 48 07 80
Fax: (44) 0 1425 47 94 97
E-mail: ampair@ampair.com
Website: www.ampair.com
• Astrosolar Ltda.
San Alberto #0197
Talagante
CHILE
Tel: (56) 2 817 2783
Fax: (56) 2 817 2623
E-mail: astrosolar@terra.cl
• Bonus Energy SA
Fabriksvej 4
DK – 7330 Brande
DINAMARCA
Tel : (45) 9718 1122
Fax : (45) 9718 3086
E-mail: bonus@bonus.dk
Website : www.bonus.dk
• Ecotools Sustainables SA
Route de Zurich 23c
SUISSA 2504
Tel : (41) 32 341 11 40
Fax : (41) 32 341 11 42
E-mail : info@ecotools.net
Website: www.ecotools.net
99
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• LM Glasfiber SA
Rolles Mollevej 1
DK – 6640 Lunderskov
DINAMARCA
Tel : (45) 7558 5122
Fax : (45) 7558 6202
E-mail : info@lm.dk
Website: www.lm.dk
• NEG Micon SA
Alsvej 21
DK – 8900 Randers
DINAMARCA
Tel: (45) 8710 5000
Fax: (45) 8710 5001
E-mail: mail@neg-micon.dk
Website: www.neg-micon.dk
• Nordex Energi SA
Svindbaekvej 1
Svindbaek
DK – 7323 Give
DINAMARCA
Tel: (45) 7573 4400
Fax: (45) 7573 4147
E-mail: nordex@nordex.dk
Website: www.nordex.dk
100
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Olsen Wings
Vads Moellevej 2
Sondrup
DK – 8350 Hundslund
DINAMARCA
Tel: (45) 8655 0576
Fax: (45) 8655 0160
E-mail: olsen@olsenwings.dk
Website: www.olsenwings.dk
• Pitch Wind
Fritslav. 34
Kinna
Sweden SE – 51157
Tel: (46) 320 18 476
Fax: (46) 320 18 471
E-mail: info@pitchwind.se
Website: www.pitchwind.se
• Shield Ltd
Engelinaukio 19 B 6
Helsinki
FINLANDIA 00150
Tel: (358) 9 66 6807
Fax : (358) 9 6227 5777
E-mail : headq@shield.fi
Website: www.shield.fi
• Ventis Energy AG
Ersnt-Boehme-Str. 27
Braunschweig
ALEMANHA D-38112
Tel: (49 0) 531 21 10 20
Fax: (49 0) 531 21 10 214
E-mail: e-mail@ventis.de
Website: www.ventis.de
101
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Vergnet SA
160, rue des sables de Sary
45770 Saran
FRANÇA
Tel : (33) 2 38 52 39 70
Fax: (33) 2 38 52 35 83
E-mail: eole@vergnet.fr
Website: www.vergnet.fr
• Windmission
Stenbankevej 6
DK – 5771 Stenstrup
DINAMARCA
Tel: (45) 6226 1555
Fax: (45) 6226 1555
E-mail: windmission@vip.cybercity.dk
Website: www.windmission.dk
102
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Wuerth Solergy
Ludwigsburger Str. 100
Marbach a.N.
ALEMANHA 71672
Tel: (49) 71 44 94 140
Fax: (49) 71 44 94 1429
E-mail: ws.vk@we-online.de
Website: www.wuerth-solergy.de
103
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Carrier
Blv Maurice Herbette, 35
1070 Brussels
BELGICA
Tel : (02) 523 01 70
Fax : (02) 521 13 53
E-mail : Info.Bel@carrier.utc.com
Website: www.carrier.be
Contacto: Eliane Van Der Beken
Tel: 00 32 25 26 15 74
Fax: 00 32 25 21 13 53
E-mail: eliane.vanderbeken@carrier.utc.com
• Entropie S.A.
17 rue Thiers – BP 6103
78176 saint Germain en Laye cedex
FRANÇA
Tel : (33 1) 30 61 82 00
Fax : (33 1) 30 61 44 98
E-mail : info@entropie.com
Website: www.entropie.com
104
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Letsos Company
Para o correio: P.º Box 36927
Houston, TX 77236-6927
USA
Morada física: 8435 Westglen Drive
Houston, TX 77063-6311
USA
Tel: (713) 783 3200
Fax: (713) 972 7880
E-mail: letsosco@letsos.com
Website: www.letsos.com
• Mc Quay International
P.O. Box 2510
Staunton, Virginia, 2402-2510
USA
Tel: (540) 248-9646
Fax: (540) 248-9210
Website: www.mcquay.com
• Robur
Website: www.robur.it
• Sanyo Electric Co., Ltd. – Corporate Quality, C.S. & Environment Promotion Dept.
Osaka: 5-5, Keihan-Hondori 2-Chome
Moriguchi City, Osaka, 570-8677
JAPÃO
Tel: (+81 6) 6994-4075
Fax: (+81 6) 6994-9564
E-mail : ecos93113200@swan.sanyo.co.jp
Website: www.sanyo.co.jp
• Tecogen
45 First Avenue
Waltham, MA 02451
Tel: 781 622 1400
Fax: 781 622 1002
E-mail: products@tecogen.com
Website: www.tecogen.com
105
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Thermax
Thermax House: 4, mumbai Pune Road,
Shivajinagar, Pune 411 005
INDIA
Tel: (+020) 55 12 122
Fax: (+020) 55 12 242
E-mail: Imohanch@thermaxindia.com
E-mail: www.thermaxindia.com
• Trane Company
Portugal
Tel: 21 41 45 740
Fax: 21 41 45 744
Website: www.trane.com
106
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
A.7 – Baterias
• Ample Technology
2442 NW Market Street #43
Seattle, Washington 98107
USA
Tel: 206 789 0827
Fax: 206 789 9003
E-mail: info@amplepower.com
Website: www.amplepower.com
• Banner Gmbh
Postfach 777, Salzburger Strasse 298,
Linz
ÁUSTRIA A-4021
Tel: (0732) 3888 0
Fax: (0732) 3888 73
E-mail: office@bannerbatterien.com
Website: www.banner.co.at
• Batebol LTDA
Parque Ind. P.I. 4
Santa Cruz de la Sierra
BOLIVIA 2908
Tel: (591 03) 43 13 70
Fax: (591 03) 46 24 06
E-mail: toyobat@mail.cotas.com.bo
Website: www.batebol.com
• Duncan
VENEZUELA
Tel:
Fax:
E-mail: duncanme@cantv.net
Website: www.duncan.com.ve
107
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Electrosource, Inc.
2809 Interstate 35 South
San Marcos, Texas 78666
USA
Tel: 512 753 6500
Fax: 512 353 3391
E-mail: sales@electrosource.com
Website: www.electrosource.com
• K.V. International
405, Abhishek Centre, Sector 11
Opp: Hotel Haveli
Gandhinagar 382 017
INDIA
Tel: (91) 2712 33 644
Fax: (91) 2712 32 070
E-mail: kvintl@icenet.net
Website: www.geocities.com/kvintl
108
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
• Power-Sonic Corporation
9163-A Siempre Viva Road
San Diego, California 92154
USA
Tel: 619 661 2030
Fax: 619 661 3648
E-mail: battery@power-sonic.com
Website: www.power-sonic.com
• Redox Srl
Via dell’Artigianato, 32
Bolzano Vicentino
Italy I-36050
Tel: (39 0444) 35 12 30
Fax: (39 0444) 35 12 30
E-mail: redoxsrl@hotmail.com
Website: http://members.tripod.it/redox/index.htm
• Sundance Solar
2 East Main Street
Warner, New Hampshire 03278
USA
Tel: 603 456 2020
Fax: 603 456 3298
E-mail: sales@sundancesolar.com
Website: www.sundancesolar.com/rebd.htm
109
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
110
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
A.8 – Flywheels
111
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
112
TECNOLOGIAS DE MICRO-GERAÇÃO E SISTEMAS PERIFÉRICOS
Dezembro de 2001
113
REFERÊNCIAS
FABRICANTES NACIONAIS
• WOBBEN - Subsidiária brasileira da ENERCOM alemã.
Site: http://www.wobben.com.br/wobben.htm
• KENYA - Sistemas completos de bombeamento por energia eólica
Site: http://www.wobben.com.br/wobben.htm
• FÊNIX - Cataventos para bombeamento
Site: http://www.cataventosfenix.com.br/
• CATAVENTOS DO NORDESTE - Cataventos para bombeamento e
aerodínamos.
Site: http://www.cataventosdonordeste.com.br/
• YVEL - Sistemas de bombeamento eólico.
Site: http://www.yvel.com.br/
• HIDRO-VENTOS - Bombeamento por energia eólica
Site: http://www.bidoia.com.br/
FABRICANTES ESTRANGEIROS
• NORDEX (Noruega) - Um dos maiores fabricantes de turbinas eólicas do
mundo.
Site: http://www.nordex-online.com/en
• DIRECT INDUSTRY (EUA) - Relaciona os principais fabricantes de turbinas
eólicas, com endereço do site.
Site: http://www.directindustry.com/industrial-manufacturer/wind-turbine-
73614.html
• GAMESA (Espanha) - Importante empresa de sistemas eólicos.
Site: http://www.gamesa.es/
.