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Desperdício de Água

Interessante notar que as crianças apreciam brincar com água. Algumas apreciam a ideia de
brincadeiras debaixo do chuveiro enquanto que a água jorra pelo ralo. Porém, é neste ponto
que mora o problema, visto que este recurso natural não renovável está longe de ser
considerado um brinquedo! Somente três por cento da água no mundo está disponível para o
consumo. Grande parte do conteúdo presente no planeta Azul está inviável ao consumo
humano. Mesmo com toda a tecnologia da atualidade esta problemática não consegue ser
resolvida. Por este motivo que se fazer usar água de forma consciente.

• Educação Ambiental: Uso Consciente da Água

De acordo com estimativas da ONU (Organizações das Nações Unidas) o consumo de


água por habitante deve reduzir em cerca de trinta por cento caso da degradação da água
continue. O Brasil está na liderança mundial nos recursos hídricos de água doce por
conta de bacias consideradas destaques, caso da Amazônica e do Pantanal. O excesso de
água faz com que as pessoas tenham a impressão de que existem H2O em abundância,
imagem falsa que deve ser retirada de forma principal das mentes das crianças que são
levadas por esta maré com maior facilidade.

Por mais que em terras nacionais existe a grande parte de rios abundantes do planeta, os
brasileiros são campeões do desperdiço da água, evidenciando assim que existem
problemas entre educação ambiental e realidade social entre boa parte da população do
país. O governo começou a implantar educação ambiental nas escolas públicas, mas o
cenário ainda está longe do ideal.

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• Principais Problemas da Água

Não se pode ignorar o fato de que diversos condutores ignoram os problemas


ambientais da atualidade e lavam as calçadas com mangueiras sem nenhum cuidado
com relação à saída da água. Em algumas cidades a ação é punível de multa. Os banhos
demorados também estão na liderança dentro do desperdício do recurso natural que está
com os dias contados dentro do planeta com populações que crescerem em detrimento
da disponibilidade de recursos naturais. Apenas quinze minutos debaixo do chuveiro
consome quarenta e cinco litros de água, sendo que a situação pode piorar com o uso do
modelo elétrico na temperatura quente.

O crescimento desordenado nos centros urbanos, sem a presença de traço sustentáveis,


representa outro ponto que prejudica em níveis consideráveis. Aumento da urbanização
sem a constante presença das áreas verdes urbanas resulta na alteração dos ciclos da
água. Isso acontece porque os solos perdem o poder de impermeabilização. O aumento
no nível das, principalmente nas regiões que possuem carência no sistema de
saneamento.

Você sabia que um litro de óleo pode afetar até cem mil litros da água doce? Todas às
vezes nas quais o líquido é retirado de forma direta, da frigideira ao ralo presente pia de
lavar louças, existem chances de alguma parte do resíduo se misturar com o conteúdo
que segue do cano de esgoto para os rios.

As constantes construções de hidrelétricas acontecem em consequência do consumo de


energia exorbitante por parte de residências e indústrias. Com isso, os leitos dos rios são
prejudicados com constantes inundações que não estão previstas nos cursos há longas
gerações. O fato prejudica o ciclo de animais nos habitats ao redor, que muitas vezes
precisam migrar de nicho ecológico.

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• Mundo X Falta de Água

Independente das reservas existentes nos países, as nações precisam estar unidas na luta
para preservar o recurso considerado indispensável para a sobrevivência humana.
Cientistas apontam que os próximos cinquenta anos devem ser decisivos porque as
projeções apontam que metade do mundo deve conviver com falta de água ao curto
prazo caso perdure o cenário caótico. Por este motivo que as crianças precisam estar
com a educação afiada com relação a problemáticas da escassez de água.

Dados da SANEPAR (Companhia de Saneamento do Paraná) dizem que o desperdício


de água aumenta de forma considerável durante o verão. Alguma parte do amento ter
relação com as atividades nas casas de praias. Os banhos são mais longos e demorados,
sendo que em algumas vezes é feio com temperatura quente mesmo em épocas de calor.

De certa forma os banhos demorados, as limpezas nas calçadas ou mesmo uso de


duchas nas piscinas pode aumentar o consumo de água, principalmente quando não
existem recursos sustentáveis. Até mesmo os pequenos detalhes podem demonstrar alto
desperdício de água. Para escovar os dentes se faz necessário utilizar apenas um copo de
água, mas muitas pessoas não fecham a torneira e gastam cerca de dez litros. Quem
escova os dentes três vezes por dia e deixa de tomar cuidado possui média de
desperdícios equivalente a trinta litros diários de água.

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• Dicas para Economizar Água

01: Faça avaliações dos hábitos relacionados com os gastos de água feito ao todo da
vida. A maior parte de certa forma foi degradada e não utilizada. Especialistas atestam
que somente no banheiro existe quase oitenta por cento do total utilizado em quanto o
ser humano está vivo, em média. Tenha em mente de que quanto mais cedo à
consciência de economia da água estiver na mente, maior será o volume economizado
para usufruto das próximas gerações. Está é a melhor herança que pode ser deixada!

02: Olho atento com os vazamentos, fato que deve ser considerado de maneira principal
entre os proprietários de piscinas, cujo pequeno buraco pode causar grandes
desperdícios. Pensadores apontam que o vazamento que possui uma gota por segundo
quando não interrompido no período de um ano pode vazar quase 2,5 mil galões.

Água: Sabendo usar não vai faltar!


A Agência Reguladora de Água e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) controla,
regula e fiscaliza a qualidade e quantidade das águas nos corpos hídricos do Distrito
Federal. Por ser considerada um bem econômico, a água exige monitoramento e ações
constantes que visem o seu total aproveitamento e inibam o desperdício. Inúmeros são
os fatores que contribuem para a escassez da água. Os mais conhecidos são: a poluição
ambiental, a falta de saneamento, o desperdício, a agricultura e a indústria. Juntos, esses
fatores podem gerar uma crise de disputas e conflitos em nível mundial.

Assim, tendo em vista os fatores que contribuem de modo significativo para o mau
aproveitamento da água, a Revista das Águas entrevistou Juliana Carneiro e Oliveira da
Superintendência de Regulação Técnica da Adasa. Na ocasião, Juliana falou sobre os
principais
pontos acerca do desperdício de água, inclusive o que está relacionado às perdas entre a
estação de tratamento e o consumidor.

Revista das Águas: Em termos quantitativos, quanta água o brasileiro desperdiça?

Juliana: As águas que se perdem nos sistemas de abastecimento de água, que evaporam
durante as irrigações e no uso da água em instalações industriais, formam um conjunto
que representa a maior ameaça ao abastecimento dos brasileiros. Segundo a Agência
Nacional de Águas (ANA), 40% da água retirada no país é desperdiçada.

Revista das Águas: Com esse desperdício, o que poderia ser feito com a água?

Juliana: A água é dotada de valor econômico. Com o desperdício de água grandes


investimentos devem ser feitos para suprir as novas demandas. A água, hoje
desperdiçada, poderia servir para o abastecimento de milhões de pessoas que não
recebem água tratada, melhorar as condições da agricultura, de forma eficiente, para a
produção de alimentos, entre outros, sem a necessidade destes novos investimentos.

Revista das Águas: Fale sobre o desperdício da água nas estações de tratamento até
chegar a casa do consumidor. Vazamentos, redes clandestinas, tubulação e canos mal
conservados são fatores que contribuem para o desperdício?

Juliana: O desperdício de água começa nas estações de tratamento de água que, sem
sofrer a manutenção adequada, desperdiça muita água nas retrolavagens e através das
estruturas. As perdas continuam com as redes de distribuição e abastecimento e piora
nas residências. Perde m-se entre 40% a 60% da água tratada e injetada na rede em
vazamentos ou problemas como ligações clandestinas e roubo de água. Nas residências
cerca de 70% da água entregue é desperdiçada em usos como banhos demorados,
vazamentos de torneiras e descargas.

Revista das Águas: Quais seriam os meios de combater o desperdício nas estações de
tratamento?

Juliana: Nas estações o combate se daria com uma devida manutenção das estruturas da
ETA, substituição de tubulações e adequando o tratamento à qualidade de água bruta.
No geral, para o combate ao desperdício de água, a companhia de saneamento poderia
adquirir diversos equipamentos, principalmente macro e micro hidrômetros, fazer
reformas e limpeza adequada da rede de distribuição, realizar pesquisas e campanhas
educativas.

Revista das Águas: Como a Adasa lida com o desperdício de água no DF e quais são as
ações para evitar o desperdício de água no DF?

Juliana: Conhecedora dos problemas de escassez de água que já observamos no DF, a


redução do desperdício é uma preocupação permanente da Adasa como forma de
minimizar este desequilíbrio entre demanda x disponibilidade e, assim, postergar
grandes investimentos em novos sistemas provedores de água, que fazem com que a
tarifa de água aumente. Uma de suas ações é o incentivo à hidrometração
individualizada em condomínios. A medição individualizada de água em condomínio
representa um grande avanço nas questões condominiais tanto nos aspectos econômico
e social, quanto no ambiental, constituindo-se numa forma inteligente de reduzir o
desperdício de água. Dessa forma é possível fazer com que cada cidadão, ao pagar sua
conta de água, saiba que está pagando por aquilo que realmente consumiu e não está
pagando pelo desperdício de seu vizinho.

Revista das Águas: Como é a classificação do desperdício e quem desperdiça mais?


Desperdício doméstico, industrial, a agricultura (campo e lavoura), a poluição
ambiental?

Juliana: A agricultura é responsável pela maior parte do consumo de água. Sendo assim,
a agricultura é a campeã do desperdício, com irrigações mal feitas, já que cerca da
metade da água utilizada não chega às plantações, perdida em infiltrações no solo e
evaporações. Se houvesse uma redução de apenas 16% de desperdício de água na
agricultura, haveria uma economia suficiente para atender a praticamente todos os
outros setores juntos.

Abaixo, dicas da Adasa para evitar o desperdício de água e garantir a sobrevivência do


ser humano:

· Ter plena consciência de que a água é finita;


· Não fazer ligações clandestinas;
· Não fazer mau uso da água;
· Cobrar o controle de emissão de resíduos industriais e doméstico, para que eles sejam
tratados antes de serem dispostos;
· Fiscalizar se o poluidor está pagando pelo lançamento de resíduos nos rios;
· Lembrar sempre que a água desperdiçada custa para o próprio bolso;
· Os proprietários e síndicos de imóveis devem sempre observar se o hidrômetro está
funcionando direito, e controlar o consumo geral;
· Utilizar somente a quantidade de água necessária;
· Regar o jardim no verão pela manhã cedo ou a noite, para se evitar a evaporação, e no
inverno dia sim e dia não;
· Evitar banhos prolongados;
· Não deixar a torneira aberta ao escovar os dentes e ao fazer barba;
· Fechar bem as torneiras;
· Verificar se há vazamentos e chamar um técnico;
· Olhar sempre as condições da caixa d'água, verificando rachaduras e se a bóia está em
boas condições. Fazer o mesmo para a cisterna;
· Lavar previamente a louça em uma cuba, e em seguida lavá-las em água corrente,
evitando manter a torneira aberta todo o tempo;
· Não varrer a calçada com água. Utilizar a vassoura primeiro, e depois jogar somente a
água necessária à lavagem;
· Esperar até ter roupas suficientes para encher a máquina de lavar, e assim proceder a
lavagem. O mesmo vale para a louça;
· Carro não precisa ser lavado diariamente feito gente. Utilizar balde e sabão, evitando
manter a mangueira ligada continuamente.

Água e Informação

Água: sabendo usar não vai faltar

A água nossa de cada dia - O uso consciente da água é um desafio

Tutela das Águas: Acervo Regulatório no Ordenamento Jurídico Brasileiro

Saneamento para todos. Isso existe?

A Terra e o Feminino

Os 10 Anos da Política Nacional de Recursos Hídricos

Água e Cultura

Os Rios na Divina Comédia: I - O Inferno


Leda e o Cisne: Um Quadro perdido de Leonardo Da Vinci

Nossos Colaboradores

A (falta de) mentalidade por trás da falência dos sistemas hídricos

Colabore

A Revista das Águas disponibiliza espaço para críticas, sugestões e artigos para
publicação.

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Número 3
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http://revistadasaguas.pgr.mpf.gov.br/edicoes-da-revista/revista5/materias/desperdicio/

Série sobre água


Plano de aula 4 - Consumo consciente
Introdução
Este é o quarto plano de aula de uma série de cinco propostas, que traz como tema
central a gestão da água no Brasil e no mundo. Nos planos anteriores, foram abordados
temas como o ciclo da água, a distribuição e disponibilidade do recurso em nosso país e
em outras regiões do planeta ea questão dos usos e consumo da água. Agora, vamos
tratar da identificação dos pontos de pressão e conflitos pelo uso da água, bem como das
formas de cooperação e gestão compartilhada dos recursos hídricos.

Trata-se de responder à pergunta: onde há pouca água, quem deve utilizá-la


prioritariamente? Como ressaltam os especialistas Robin Clarke e Jannet King, vêm
ocorrendo avanços no uso compartilhado de bacias hidrográficas entre os países. No
Brasil, as leis aprovadas a partir do final da década de 1990 indicam prioridades de usos
e medidas e políticas de gestão integrada e recuperação dos cursos d'água e bacias. Mas
ainda há muito por fazer, como os estudantes poderão comprovar.

O próximo plano de aula encerra a série sobre a água, com o debate sobre água e
geração de energia.

Objetivos
Identificar pontos de pressão e conflitos pelo uso da água no Brasil e no mundo.
Reconhecer e avaliar políticas e medidas de gestão compartilhada dos recursos hídricos
nacional e internacionalmente.
Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para preservar os recursos
hídricos disponíveis.

Conteúdo
Água: conflitos, cooperação e gestão dos recursos hídricos

Ano
1º ao 5º anos
Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento

Primeira e segunda aulas


Planos de aula, projetos de trabalho na escola e sequências didáticas podem se orientar
pelas seguintes questões: que ações precisam ser desenvolvidas para garantir a
qualidade e disponibilidade de água para diferentes usos? Existem leis sobre isso? O
que elas indicam? O que significa gestão integrada dos recursos hídricos? Qual é o
papel dos diferentes atores sociais quando estão em questão a oferta e a qualidade da
água?

Peça que a turma se divida em grupos e, a partir do que já foi estudado, faça uma lista
de ações para preservar e garantir a qualidade e oferta de água na localidade. Proponha
que retomem os usos que consomem ou comprometem os recursos hídricos no
município: os rios e córregos estão poluídos ou contaminados por dejetos domésticos,
industriais ou agrícolas? De onde vem essa poluição? As margens de rios, córregos ou
lagos estão desmatadas ou foi mantida a cobertura vegetal? Como está a rede de coleta e
o tratamento de esgotos no município e região? Deixe que falem e escrevam livremente
sobre esses pontos, a partir do que já observaram ou vivenciaram. Considere a
possibilidade de levar um técnico, pesquisador, autoridade ou representante de
organização social para conversar com os alunos. Ou, de outro lado, verifique se há
comitê de bacia hidrográfica na região ou no município e examine a perspectiva de
programar uma visita com os alunos.

A seguir, é importante definir com a garotada uma atividade a ser desenvolvida pela
turma para contribuir para a preservação dos recursos hídricos locais. Em várias escolas
e municípios do país, os estudantes vêm se mobilizando para, por exemplo, promover o
replantio das matas ciliares com espécies nativas. Se a opção for por essa medida, é
preciso descobrir se existem viveiros de mudas na localidade ou se há instituições e
organizações sociais ocupadas com ações como essas. Os alunos, mediante a assessoria
de técnicos e professores, poderão criar viveiros de mudas de plantas na escola.

Terceira e quarta aulas


Faça uma roda de conversa com a garotada e discuta a importância das matas ciliares.
Como o nome diz, elas se dispõem ao longo das margens dos cursos d’água e auxiliam
no controle da erosão e do assoreamento. Contribuem para manter a quantidade e
qualidade dos recursos hídricos, filtrando possíveis resíduos depositados na água. Além
disso, ao formarem corredores de vegetação, as matas ciliares (ou de galeria) colaboram
para manter a biodiversidade e oferecer alimento e abrigo à fauna.

Com a ajuda de técnicos locais e dos professores, os alunos podem mapear e escolher a
área para o plantio das mudas. Nesse percurso, poderão convidar outras turmas da
escola a participar e organizar um evento para marcar o plantio, mais adiante, com a
participação dos pais, membros da comunidade, representantes do poder público e
organizações locais. Com esta atividade prática, poderão compreender a importância
desse tipo de ação para a revitalização de rios, córregos e lagos.
Avaliação
No caso das turmas do Fundamental I, é importante levar em conta a participação de
cada aluno nas tarefas coletivas e individuais. Examine com atenção os trabalhos
individuais e em grupos na constituição do projeto de plantio de mudas. Nas conversas e
na produção de textos, observe a compreensão da importância da água e sua inter-
relação com os outros elementos do meio físico e social.

Quer saber mais?

O Atlas da Água, de Robin Clarke e Jannet King. Publifolha, tel. 0800-140090.


Publicação com dados e estatísticas atualizados, conflitos pelo uso da água e
prognósticos sobre sua disponibilidade. Consulte a parte 5, que destaca os conflitos e a
cooperação.

Água como Mercadoria, de Renato Tagnin, em Desafios do Consumo, organizado por


Ricardo Mendes Antas Jr., Ed. Vozes, tel. (24) 2237-3382.

Internet
Secretaria dos Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente
traz informações sobre o sistema nacional de gestão de recursos hídricos e sobre a
revitalização de bacias importantes, como a do São Francisco, do Araguaia-Tocantins e
outras.

Comitês de Bacias Hidrográficas responde a questões como: quais são os órgãos


encarregados de fazer o gerenciamento dos recursos hídricos no Brasil? Quais são suas
principais atribuições? Quem participa deles? O que são e o que fazem os Comitês de
Bacias Hidrográficas?

Roberto Giansanti
Professor de Geografia, autor de livros didáticos para Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos e consultor educacional

http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/consumo-consciente-recursos-
hidricos-500936.shtml

Mais sobre água

Série sobre água

 SÉRIE COMPLETA

Ensino Fundamental I

 Água no cotidiano
 A oferta de água
 O uso da água
 Consumo consciente
 Água e energia
Ensino Fundamental II

 O caminho da água
 Água para consumo
 O bom uso da água
 Gestão das águas
 Energia hidrelétrica

Planeta Sustentável

 Brasil é referência mundial para preservação da água?


 Líquido precioso

Série de planos de aula sobre água


Sustentabilidade

Confira um programa completo de sequências didáticas sobre água e meio ambiente


para serem trabalhadas nas aulas de Ciências de 1º a 9º ano. As aulas foram
produzidas em parceria com o Planeta Sustentável e têm como objetivo discutir com os
alunos temas como oferta de água, consumo consciente e geração de energia.

 1º ao 5º ano
 6º ao 9º ano

Água no cotidiano
Na primeira sequência, os estudantes vão aprender sobre a distribuição da água e seus
caminhos pela natureza

A oferta de água
Na segunda sequência, os alunos discutem a disponibilidade de água própria para o
consumo humano na superfície terrestre
O uso da água
Na terceira sequência, entram em debate os usos da água, tanto para o abastecimento
doméstico como para o uso industrial e agrícola

Consumo consciente
Na quarta sequência didática, a moçada é convidada a discutir a gestão dos recursos
hídricos no Brasil e no mundo

Água e energia
Na última sequência da série, os estudantes debatem o uso da água para a produção de
energia e avaliam seus limites e possibilidades

Consultoria: Roberto Giansanti, geógrafo e autor de livros didáticos

1º ao 5º Ano

Série sobre água


Plano de aula 1 - A água no cotidiano
Introdução
Ao lado da biodiversidade e do aquecimento global, a disponibilidade de água está se
tornando uma das principais questões socioambientais do mundo atual. Relatórios da
ONU indicam que quase 20% da humanidade - cerca de 1 bilhão de pessoas - não têm
acesso à quantidade mínima aceitável de água potável e aos 20 a 50 litros diários
necessários para beber, cozinhar e tomar banho. Em contrapartida, o consumo per capita
em países ricos como Estados Unidos e Canadá é de 300 litros diários de água.
Inúmeras regiões do planeta já estão marcadas pela escassez e pelo estresse hídrico -
desequilíbrio entre demanda e oferta de água, causado, entre outros fatores, pela
contaminação dos recursos. Esse quadro vem gerando disputas e conflitos.

Este plano de aula inicia uma série de cinco propostas para trabalhar com a questão
hídrica no Ensino Fundamental. Serão abordados aqui, sob o ângulo da sustentabilidade
e do consumo consciente, a origem, composição e distribuição da água e seus caminhos
pela natureza, essenciais para compreender sua importância: sem ela, não seria possível
a vida na Terra.

Objetivos
Identificar a presença da água no cotidiano e reconhecer sua importância como recurso
natural indispensável à vida no planeta.
Reconhecer as diferentes etapas e processos que constituem o ciclo da água na natureza
e avaliar repercussões das alterações nele promovidas pelas atividades humanas.

Conteúdos
Água: distribuição, usos e consumo e ciclo da água

Ano
1º ao 5º

Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento das atividades


Primeira aula
De onde vem a água? Como ela chega até as nossas casas, pronta para o consumo?
Como a utilizamos? Como podemos economizá-la, evitando o risco de o recurso faltar
no futuro? Essas questões podem ser o ponto de partida para planos de estudo, projetos
ou sequências didáticas sobre a questão da água.

Pode-se propor, de início, que os alunos elaborem, em pequenos grupos, listas com o
uso da água em suas atividades diárias: para beber, tomar banho, escovar os dentes e
lavar as mãos e o rosto, cozinhar, lavar objetos etc. Conversando entre si, podem
descobrir também outros usos não diretamente ligados ao seu próprio cotidiano, como o
agrícola e o industrial. Peça que todos mostrem os trabalhos à turma e discuta os
resultados, destacando a presença e a importância da água em praticamente tudo o que
fazemos. Aproveite e assinale, também, que ela é essencial ao organismo humano
porque ajuda a regular a temperatura do corpo e a diluir ou transportar substâncias.

Segunda aula
As turmas podem iniciar esta aula assistindo ao vídeo Saber sobre a água, da
Universidade de São Paulo. Como ele também mostra aspectos do ciclo da água na
natureza e sua presença na superfície terrestre (rios, lagos e mares) e na atmosfera,
pode-se aproveitar para conversar sobre isso com os estudantes. Estimule-os a falar
sobre aspectos climáticos que já tenham observado, como os períodos de maior ou
menor precipitação, que denotam padrões sobre a presença da água. Assinale que a
Terra é o único planeta do Sistema Solar que tem a água nos três estados (sólido, líquido
e gasoso). Ao final da aula, eles podem fazer representações em desenhos, textos ou
colagem de figuras sobre os caminhos da água, sem a preocupação com a precisão sobre
termos e processos neste momento.

Terceira e quarta aulas


Dedique as duas últimas aulas à preparação e à exposição dos resultados finais. Com
base no que já foi visto, proponha aos estudantes o debate sobre formas de economizar e
utilizar adequadamente a água (a reportagem "Poluição e desperdício reduzem a água
disponível no Brasil" tem dados sobre usos e consumo no Brasil ). Esclareça que, para
chegar às residências e aos estabelecimentos comerciais e industriais, a água é captada
em rios, lagos ou reservatórios, vai para uma estação de tratamento, onde passa por
processos de filtragem e purificação, sendo distribuída pela rede aos domicílios e
estabelecimentos, pronta para o consumo. Recomenda-se filtrar ou ferver a água antes
de bebê-la.

Organizado em pequenos grupos, o pessoal pode elaborar folhetos com dicas para
economizar água. Nas residências, é preciso atenção especial com o uso da água no
banheiro (não tomar banhos demorados, fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer
a barba, consertar vazamentos etc.), na cozinha (manter torneiras fechadas ao ensaboar a
louça), evitar o uso de mangueiras em jardins e na lavagem de carros ¬- o gasto de água
é muito maior do que com o uso de balde. O controle do consumo residencial pode ser
acompanhado pela leitura da conta mensal. Os mesmos procedimentos valem para os
ambientes de trabalho. Chame a atenção dos estudantes para as responsabilidades do
poder público, encarregado de consertar ou instalar redes de abastecimento e coleta de
água e tratamento de esgotos, fazer reparos em vazamentos ou realizar a limpeza de
espaços públicos. Os alunos podem desenhar ou colar figuras e desenhos para ilustrar o
folheto, que pode ser distribuído a outras turmas da escola e à comunidade.

Avaliação
Leve em conta os objetivos definidos inicialmente. Como a sequência didática é um
conjunto articulado de aulas e atividades, registre a participação dos estudantes nas
diferentes etapas e nos trabalhos individuais e coletivos. Examine a produção de textos,
painéis, desenhos e outros trabalhos realizados por eles. Se necessário, promova debates
ou atividades individuais para examinar o que os estudantes aprenderam neste percurso.

Quer saber mais?

Bibliografia
Ambiente Brasileiro: 500 Anos de Exploração dos Recursos Hídricos, Aldo Rebouças,
em Patrimônio Ambiental Brasileiro, Wagner C. Ribeiro (org), Edusp, tel. (11) 3091-
2911.

Internet
Revista de Estudos Avançados, v. 22, n. 63, São Paulo, IEA-USP, 2008 (Dossiê
Água).
Recursos Hídricos, José Galizia Tundizi, em Revista Multiciência, Unicamp.
Dicas de como economizar água.
A Agência Nacional de Águas apresenta um balanço hídrico do Brasil.
A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo oferece
explicações sobre o ciclo da água e a gestão dos recursos hídricos.
O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos disponibiliza dados sobre
previsão do tempo, cartas sinóticas e fenômenos climáticos.

Vídeo
Vídeo da USP Saber sobre a água.

Consultoria: Roberto Giansanti


Professor de Geografia, autor de livros didáticos para Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos e consultor educacional

Planeta água
Mostra a beleza e importância dos rios, mares e lagos.

Descrição
Trata a questão da água.
Aspectos Didáticos
Mostra rios, mares e lagos. A importancia da sua preservação.
Planeta água
Vídeos Online
Duração 5:53
Site de Origem YouTube
Palavras-Chave água, preservação. conscientização
área biologia
Tema ecologia
Tópico água

Série sobre água


Plano de aula 2 - A oferta de água
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Introdução
Este é o segundo plano de aula de uma série de cinco propostas para trabalhar com a
questão hídrica no Ensino Fundamental. No primeiro plano, Caminhos das Águas,
foram apresentadas atividades sobre o percurso da água na natureza, observando a
distribuição dela no planeta, bem como as proporções desse recurso em rios, geleiras,
cumes de montanhas, solos, atmosfera e subsolo. Examinou-se o ciclo e os usos da
água.

Aqui, vamos verificar a distribuição e a disponibilidade de água própria para o consumo


humano na superfície terrestre, analisando as causas naturais e sociais que afetam sua
oferta - situações como consumo excessivo, poluição, desperdício e ausência ou
precariedade dos serviços de saneamento básico.

A escassez tem levado a disputas e conflitos pela posse e pelo uso da água em diferentes
regiões do globo, um quadro que tende a se agravar.
Objetivos
Identificar a distribuição de água no planeta e os fatores naturais e sociais que
interferem na sua abundância e escassez, tendo em vista o consumo humano.
Reconhecer e analisar práticas e situações que comprometem a disponibilidade de água
no Brasil e no mundo e examinar propostas para o uso sustentável do recurso.

Conteúdo
Água - distribuição e disponibilidade na superfície terrestre; A situação do Brasil; Usos
da água; e sustentabilidade do recurso.

Ano
1º ao 5º

Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento
Primeira aula
Como é a distribuição e a disponibilidade da água no mundo? Quais as áreas que
convivem com abundância ou escassez dela? No Brasil, como é a situação? E na cidade
em que vivem os alunos, há oferta adequada de água? Qual é a situação dos mananciais
e cursos d’água que abastecem a localidade? Essas e outras questões podem servir de
mote ao desenvolvimento dos assuntos relativos a este plano e ser o ponto de partida
para a organização de projetos coletivos de trabalho, sequências didáticas e outras
atividades.

Para os estudantes de 1º ao 5º ano, proponha rodas de conversa sobre situações em que


tenha ocorrido falta ou racionamento de água na rua, no bairro ou no município. Peça
que descrevam essas situações e apontem quais os procedimentos adotados em cada
família. A seguir, eles podem relatar o que sabem sobre a disponibilidade de água na
localidade (regime de chuvas, volume de água de rios, lagos e áreas de mananciais etc.).
Aproveite as indicações ao final deste plano e ofereça novas informações à turma.

Depois, a conversa pode tomar o rumo das práticas que os alunos consideram
inadequadas e que comprometam a oferta de água, como o despejo de esgotos
domésticos e resíduos industriais em rios, córregos ou trechos de praia (se houver). Para
a aula seguinte, sugira que conversem a respeito desses pontos com familiares e
membros da comunidade, em especial os mais idosos ou aqueles que vivem há mais
tempo no município, trazendo os resultados para uma nova roda de conversa.

Segunda aula
Organize uma nova roda de conversa para compartilhar os resultados das conversas dos
alunos com familiares ou membros da comunidade sobre a oferta e o uso da água na
localidade. Em seguida, proponha a eles que representem as situações apontadas por
meio de desenhos ou mosaicos de figuras (fotos, charges e ilustrações). Reserve tempo
para esse trabalho, que deve ser feito, preferencialmente, em pequenos grupos.
Providencie os materiais e recursos necessários.

Proponha a seguir um novo exercício: como seria uma semana na vida de cada um sem
água para consumo? Como obter o necessário? Alguém imagina o que faziam os povos
da antiguidade, que ainda não tinham recursos à mão para garantir a qualidade da água?
Faça a leitura do texto da coletânea Como Fazíamos Sem... Água Limpa? (ver indicação
no final deste plano). Se necessário, colete outros textos apropriados para a faixa etária.
Ofereça algumas informações a mais: na Grécia antiga, utilizava-se a água da chuva
para beber, mas os gregos já sabiam da necessidade de fervê-la e filtrá-la (com panos)
antes do consumo. A busca por água levou muitas culturas a ocupar preferencialmente
margens de rios, onde o abastecimento era mais garantido. Isso, no entanto, acarretava a
construção de diques contra inundações e sistemas de bombeamento para evitar
enchentes.

Terceira e quarta aulas


Convide a garotada a montar painéis ou cartazes com desenhos, ilustrações e textos
sobre os usos da água, com base no que vem ocorrendo no próprio município. É
importante que apontem situações como a poluição e o comprometimento do mar, de
rios e córregos, caso isso ocorra, e indiquem a importância de economizar e usar
adequadamente a água, no caso de indivíduos, atividades econômicas e poder público.
Proponha a exposição de trabalhos em varais ou murais na escola.

Avaliação
Leve em conta os objetivos estabelecidos no início das atividades. Observe e registre a
participação dos estudantes nas etapas individuais e coletivas do trabalho. Para verificar
o domínio progressivo dos conceitos, examine o conjunto da produção de textos,
painéis, desenhos e outros trabalhos realizados. Reserve um tempo para que a moçada
fale livremente sobre a experiência e para avaliar eventuais dificuldades e ganhos de
aprendizagem.

Quer saber mais?

Bibliografia
Ambiente Brasileiro: 500 Anos de Exploração dos Recursos Hídricos, Aldo
Rebouças, em Patrimônio Ambiental Brasileiro, Wagner C. Ribeiro (org), Edusp, tel.
(11) 3091-2911.
Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território (ver em especial o Capítulo
3 - O Meio Ambiente e sua Gestão, que trata das águas no Brasil), Hervé Théry e Neli
Mello, Edusp.
Como Fazíamos Sem...Água Limpa, Bárbara Soalheiro, Panda Books, tel. (11) 2628-
1323.

Internet
Comitês de bacias hidrográficas
Quais são os órgãos encarregados de fazer o gerenciamento dos recursos hídricos no
Brasil? Quais são suas principais atribuições? Quem participa deles? O que são e o que
fazem os Comitês de Bacias Hidrográficas?
Relatório das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos
Informe com os principais pontos do relatório, indicando a questão da governança da
água.
Consultoria: Roberto Giansanti
Professor de Geografia, autor de livros didáticos para Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos e consultor educacional

Série sobre água


Plano de aula 3 - O uso da água
Envie por email Imprima

Introdução
Este é o terceiro plano de aula de uma série de cinco propostas para trabalhar com os
estudantes a questão da água. No primeiro plano - A água no cotidiano -foram
desenvolvidas atividades sobre o ciclo da água e seus caminhos na natureza. Já no
segundo plano - A oferta de água - foi examinada a distribuição do recurso nos
diferentes países e regiões do planeta. Examinamos em detalhes o caso do Brasil, que
conta com 12% das águas superficiais do planeta, mas mesmo assim convive com a
escassez em diversas regiões. Vale lembrar que apenas 2,5% de toda a água existente na
Terra é doce e somente um terço disso está pronto para o consumo.

Agora, vamos examinar mais de perto os usos da água, tanto para o abastecimento
doméstico como para o uso industrial e agrícola, analisando também perspectivas para
seu reaproveitamento. No próximo plano, estarão em foco medidas e propostas para a
gestão dos recursos hídricos.

Objetivos
Compreender as noções de uso da água, uso com intervenção e sem intervenção e uso
sustentável dos recursos hídricos.
Analisar os diferentes usos da água e suas repercussões na distribuição e disponibilidade
do recurso.
Reconhecer e analisar práticas e situações que comprometem a disponibilidade de água
no Brasil e no mundo e examinar propostas para seu uso sustentável.

Conteúdos específicos
Água: usos, consumo, disponibilidade e sustentabilidade. Poluição da água

Anos
1º ao 5º ano

Tempo estimado
Quatro aulas
Desenvolvimento das atividades
Primeira e segunda aulas
Qual é o destino da água disponível? Quais são os setores que mais consomem água no
mundo? E no Brasil, como é essa proporção? Existem usos que não comprometem as
reservas? Quais são eles? Essas são algumas indagações importantes quando o assunto é
a água. Elas podem ser consideradas pontos de partida para projetos de trabalho,
sequências didáticas e aulas sobre o tema.

Peça que, em pequenos grupos, todos preparem listas com os usos possíveis da água.
Para desenvolver o trabalho, o professor deve levar em conta os seguintes aspectos:
abastecimento humano (beber, tomar banho, cozinhar, lavar objetos), agricultura e
criação de animais (dar de beber ao gado, irrigar cultivos, lavar instalações etc.),
indústrias e estabelecimentos comerciais e de serviços, navegação, pesca e aquicultura,
geração de energia e outros. Eles podem conversar com familiares e outras pessoas para
ampliar a lista. Na próxima aula, devem apresentar os resultados para os colegas.

Terceira e quarta aulas


Peça que a garotada apresente os resultados das aulas anteriores em classe e organize
uma roda de conversa sobre o assunto. Você pode ler em voz alta alguns dados do
quadro "Onde a água é usada" (abaixo), destacando o peso acentuado da agropecuária.
Em seguida, proponha que os alunos escolham alguns itens da lista e façam desenhos
representando a utilização de recursos hídricos. Peça que representem, para o caso do
Brasil, as prioridades definidas para o uso de água de acordo. Para este trabalho, leve
em conta a legislação vigente, que prioriza o consumo humano e animal em situações de
escassez. Os desenhos, acompanhados de textos e figuras, podem compor painéis feitos
em pequenos grupos para serem expostos na escola.
Fonte: Aquastats (Relatório da FAO-ONU de 2003); World Development Indicators
(Relatório do Banco Mundial, de 2003); Atlas da Água (2005), de Robin Clarke e
Jannet King

Avaliação
Para as turmas do Fundamental I, é importante levar em conta a participação de cada
aluno nas tarefas coletivas e individuais e verificar como cada um representa os
diferentes usos e destinos da água disponível. Verifique a diversidade de imagens e
textos nos painéis propostos.

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA
O Atlas da Água, de Robin Clarke e Jannet King. Publifolha, 2005. Publicação com
dados e estatísticas atualizados, conflitos pelo uso da água e prognósticos sobre sua
disponibilidade.

INTERNET
O Ministério do Meio Ambiente detalha a Política Nacional de Recursos Hídricos
O Instituto de Biociências da USP aborda a poluição da água

Consultoria: Roberto Giansanti


Professor de Geografia, consultor educacional e autor de livros didáticos para o Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos

Série sobre água


Plano de aula 4 - Consumo consciente
Envie por email Imprima

Introdução
Este é o quarto plano de aula de uma série de cinco propostas, que traz como tema
central a gestão da água no Brasil e no mundo. Nos planos anteriores, foram abordados
temas como o ciclo da água, a distribuição e disponibilidade do recurso em nosso país e
em outras regiões do planeta ea questão dos usos e consumo da água. Agora, vamos
tratar da identificação dos pontos de pressão e conflitos pelo uso da água, bem como das
formas de cooperação e gestão compartilhada dos recursos hídricos.

Trata-se de responder à pergunta: onde há pouca água, quem deve utilizá-la


prioritariamente? Como ressaltam os especialistas Robin Clarke e Jannet King, vêm
ocorrendo avanços no uso compartilhado de bacias hidrográficas entre os países. No
Brasil, as leis aprovadas a partir do final da década de 1990 indicam prioridades de usos
e medidas e políticas de gestão integrada e recuperação dos cursos d'água e bacias. Mas
ainda há muito por fazer, como os estudantes poderão comprovar.
O próximo plano de aula encerra a série sobre a água, com o debate sobre água e
geração de energia.

Objetivos
Identificar pontos de pressão e conflitos pelo uso da água no Brasil e no mundo.
Reconhecer e avaliar políticas e medidas de gestão compartilhada dos recursos hídricos
nacional e internacionalmente.
Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para preservar os recursos
hídricos disponíveis.

Conteúdo
Água: conflitos, cooperação e gestão dos recursos hídricos

Ano
1º ao 5º anos

Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento

Primeira e segunda aulas


Planos de aula, projetos de trabalho na escola e sequências didáticas podem se orientar
pelas seguintes questões: que ações precisam ser desenvolvidas para garantir a
qualidade e disponibilidade de água para diferentes usos? Existem leis sobre isso? O
que elas indicam? O que significa gestão integrada dos recursos hídricos? Qual é o
papel dos diferentes atores sociais quando estão em questão a oferta e a qualidade da
água?

Peça que a turma se divida em grupos e, a partir do que já foi estudado, faça uma lista
de ações para preservar e garantir a qualidade e oferta de água na localidade. Proponha
que retomem os usos que consomem ou comprometem os recursos hídricos no
município: os rios e córregos estão poluídos ou contaminados por dejetos domésticos,
industriais ou agrícolas? De onde vem essa poluição? As margens de rios, córregos ou
lagos estão desmatadas ou foi mantida a cobertura vegetal? Como está a rede de coleta e
o tratamento de esgotos no município e região? Deixe que falem e escrevam livremente
sobre esses pontos, a partir do que já observaram ou vivenciaram. Considere a
possibilidade de levar um técnico, pesquisador, autoridade ou representante de
organização social para conversar com os alunos. Ou, de outro lado, verifique se há
comitê de bacia hidrográfica na região ou no município e examine a perspectiva de
programar uma visita com os alunos.

A seguir, é importante definir com a garotada uma atividade a ser desenvolvida pela
turma para contribuir para a preservação dos recursos hídricos locais. Em várias escolas
e municípios do país, os estudantes vêm se mobilizando para, por exemplo, promover o
replantio das matas ciliares com espécies nativas. Se a opção for por essa medida, é
preciso descobrir se existem viveiros de mudas na localidade ou se há instituições e
organizações sociais ocupadas com ações como essas. Os alunos, mediante a assessoria
de técnicos e professores, poderão criar viveiros de mudas de plantas na escola.
Terceira e quarta aulas
Faça uma roda de conversa com a garotada e discuta a importância das matas ciliares.
Como o nome diz, elas se dispõem ao longo das margens dos cursos d’água e auxiliam
no controle da erosão e do assoreamento. Contribuem para manter a quantidade e
qualidade dos recursos hídricos, filtrando possíveis resíduos depositados na água. Além
disso, ao formarem corredores de vegetação, as matas ciliares (ou de galeria) colaboram
para manter a biodiversidade e oferecer alimento e abrigo à fauna.

Com a ajuda de técnicos locais e dos professores, os alunos podem mapear e escolher a
área para o plantio das mudas. Nesse percurso, poderão convidar outras turmas da
escola a participar e organizar um evento para marcar o plantio, mais adiante, com a
participação dos pais, membros da comunidade, representantes do poder público e
organizações locais. Com esta atividade prática, poderão compreender a importância
desse tipo de ação para a revitalização de rios, córregos e lagos.

Avaliação
No caso das turmas do Fundamental I, é importante levar em conta a participação de
cada aluno nas tarefas coletivas e individuais. Examine com atenção os trabalhos
individuais e em grupos na constituição do projeto de plantio de mudas. Nas conversas e
na produção de textos, observe a compreensão da importância da água e sua inter-
relação com os outros elementos do meio físico e social.

Quer saber mais?

O Atlas da Água, de Robin Clarke e Jannet King. Publifolha, tel. 0800-140090.


Publicação com dados e estatísticas atualizados, conflitos pelo uso da água e
prognósticos sobre sua disponibilidade. Consulte a parte 5, que destaca os conflitos e a
cooperação.

Água como Mercadoria, de Renato Tagnin, em Desafios do Consumo, organizado por


Ricardo Mendes Antas Jr., Ed. Vozes, tel. (24) 2237-3382.

Internet
Secretaria dos Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente
traz informações sobre o sistema nacional de gestão de recursos hídricos e sobre a
revitalização de bacias importantes, como a do São Francisco, do Araguaia-Tocantins e
outras.

Comitês de Bacias Hidrográficas responde a questões como: quais são os órgãos


encarregados de fazer o gerenciamento dos recursos hídricos no Brasil? Quais são suas
principais atribuições? Quem participa deles? O que são e o que fazem os Comitês de
Bacias Hidrográficas?

Roberto Giansanti
Professor de Geografia, autor de livros didáticos para Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos e consultor educacional
Série sobre água
Plano de aula 5 - Água e energia
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Introdução
Esta é a última proposta de trabalho de uma série de cinco sobre a questão da água no
Brasil e no mundo. Até aqui, os professores e estudantes tiveram a oportunidade de
entrar em contato com temas e assuntos como o ciclo da água, a distribuição e a
disponibilidade de água na Terra - face às condições naturais e, principalmente, aos usos
desse recurso - e também suas modalidades de utilização e repercussões. Na quarta
sequência didática esteve em questãoa gestão dos recursos hídricos no Brasil e no
mundo, apontando a necessidade de visões integradas e usos compartilhados das bacias
hidrográficas.

Agora, vamos examinar o uso da água para a produção de energia e avaliar seus limites
e possibilidades, com destaque para a situação do Brasil, onde as usinas hidrelétricas
são as responsáveis por mais de dois terços da energia elétrica gerada no país.

Objetivos
Identificar a produção de energia a partir de usinas hidrelétricas no Brasil e no mundo,
avaliando o potencial energético e a capacidade instalada em diferentes bacias
hidrográficas.
Avaliar limites e possibilidades e eventuais impactos socioambientais provocados pela
instalação dos sistemas de geração de energia a partir de usinas hidrelétricas.
Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para preservar os recursos
hídricos e evitar usos inadequados da energia disponível.

Conteúdos
Água e energia: matriz energética; geração de energia a partir de usinas hidrelétricas no
Brasil e no mundo; uso da água para geração de energia e impactos socioambientais.

Áreas do conhecimento
Geografia, Ciências e História

Ano
1º ao 5º ano

Tempo estimado
Três aulas
Desenvolvimento das atividades

Primeira e segunda aulas


De onde vem a energia elétrica que utilizamos todos os dias? Como é a composição da
matriz energética nacional? Nesse quadro, qual é o papel da energia hidrelétrica? Por
que, mesmo com a disponibilidade de recursos naturais no Brasil, são instituídos planos
e aparecem recomendações para economizar energia? Essas e outras questões podem
compor planos de aula, projetos de trabalho na escola e sequências didáticas sobre a
relação entre água e energia.

Peça que a turma se divida em grupos. Cada um deve preparar listas com as atividades
diárias de cada membro que envolvem o consumo de energia elétrica, desde o despertar
até a hora de dormir. Proponha que listem também os aparelhos utilizados nessas
atividades. A seguir, faça uma roda de conversa com os resultados, aproveitando para
lançar algumas questões: como a energia chega até a casa de cada família? A família de
cada aluno consome muita ou pouca energia? Esse consumo vem aumentando ou
diminuindo? Como é possível descobrir essa informação? O que se pode fazer para
evitar gastos desnecessários de energia? Para começar a responder a essas questões,
proponha que cada aluno examine a conta de luz de sua casa e traga os resultados para a
aula seguinte. Na conta de luz, há obrigatoriamente um campo chamado de
"Informações de Leitura". Nele, aparece um pequeno gráfico de barras comparando o
consumo dos meses do ano. Assim, com a ajuda dos adultos, cada estudante pode
descobrir como estão os níveis de consumo na residência.

Terceira aula
Faça uma roda de conversa com a turma sobre os resultados da leitura da conta de luz.
Considere as variações para menos no consumo de energia elétrica nos meses de férias
ou recesso escolar e verifique se há redução no período de vigência do horário de verão,
de outubro a fevereiro. Geralmente, há redução de consumo nesses meses, já que a
iluminação natural ocorre durante mais tempo.

Em relação ao sistema que abastece as residências, mostre que a energia chega pela rede
elétrica instalada, que, por sua vez está ligada a subestações e às usinas geradoras.
Como a energia gerada não poe ser armazenada, é preciso evitar gastos desnecessários,
como deixar lâmpadas e aparelhos ligados na ausência de pessoas. O mesmo vale para
banhos demorados e uso excessivo de torneiras elétricas, que consomem muita água e
energia. Explique que a economia de energia contribui para reduzir a pressão sobre os
recursos naturais, em especial na instalação de novas usinas hidrelétricas (consulte a
reportagem Energia Desperdiçada no Brasil supera os R$ 10 bilhões por ano, no Planeta
Sustentável).

Proponha que os alunos, em pequenos grupos, elaborem desenhos e cartazes abordando


a importância da economia de energia por todos os setores. Combine com a eles a
exposição dos resultados na escola.

Avaliação
No caso das turmas do Fundamental I, considere a participação dos estudantes nas
tarefas coletivas e individuais. Examine com atenção os relatórios da leitura de conta de
luz e avalie os produtos finais sobre a economia de energia. Nas conversas e na
produção de textos, observe a compreensão da importância da economia de água e
energia e seu significado para reduzir a pressão sobre os recursos. Nas turmas do
Fundamental II, é essencial avaliar o domínio dos conceitos, noções e processos em
jogo, como os de matriz e fonte energética, recurso renovável e não-renovável e as
análises sobre a produção de energia hidrelétrica. Avalie o conjunto das produções de
texto e a participação de cada um. Reserve um tempo para que as turmas avaliem as
experiências.

Quer saber mais?

Internet
- Balanço Energético Nacional 2008
Balanço publicado pelo Ministério das Minas e Energia e Empresa de Pesquisa
Energética com dados sobre produção, consumo e oferta por fonte de energia no país.

- Atlas da Energia Elétrica, da Aneel


Atlas do órgão com tabelas, mapas e gráficos sobre as fontes de energia do Brasil.

6º ao 9º

O caminho da água
Na primeira sequência da série, os alunos aprendem a composição da água e discutem
seus caminhos pela natureza

Água para consumo


Na segunda sequência, é hora de entender como está a disponibilidade de água própria
para o consumo humano na superfície terrestre

O bom uso da água


Na terceira sequência didática, os estudantes analisam as diversas perspectivas para o
reaproveitamento da água

Gestão das águas


Na quarta sequência, são estudadas políticas de gestão integrada e de recuperação dos
cursos de água e das bacias hidrográficas

Energia hidrelétrica
Na última sequência, a moçada descobre os limites e as possibilidades de uso da água
para a produção de energia

Consultoria: Roberto Giansanti, geógrafo e autor de livros didáticos

Série sobre água


Plano de aula 1 - O caminho da água
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Introdução
Ao lado da biodiversidade e do aquecimento global, a disponibilidade de água está se
tornando uma das principais questões socioambientais do mundo atual. Relatórios da
ONU indicam que quase 20% da humanidade - cerca de 1 bilhão de pessoas - não têm
acesso à quantidade mínima aceitável de água potável e aos 20 a 50 litros diários
necessários para beber, cozinhar e tomar banho. Em contrapartida, o consumo per capita
em países ricos como Estados Unidos e Canadá é de 300 litros diários de água.
Inúmeras regiões do planeta já estão marcadas pela escassez e pelo estresse hídrico -
desequilíbrio entre demanda e oferta de água, causado, entre outros fatores, pela
contaminação dos recursos. Esse quadro vem gerando disputas e conflitos.

Este plano de aula inicia uma série de cinco propostas para trabalhar com a questão
hídrica no ensino Fundamental. Serão abordados aqui, sob o ângulo da sustentabilidade
e do consumo consciente, a origem, composição e distribuição da água e seus caminhos
pela natureza, essenciais para compreender sua importância: sem ela, não seria possível
a vida na Terra.

Objetivos
Identificar a presença da água no cotidiano e reconhecer sua importância como recurso
natural indispensável à vida no planeta.
Reconhecer as diferentes etapas e processos que constituem o ciclo da água na natureza
e avaliar repercussões das alterações nele promovidas pelas atividades humanas.

Conteúdos específicos
Água: distribuição, usos e consumo e ciclo da água

Ano
6º ao 9º

Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento das atividades


Primeira aula
De onde vem a água? Como ela chega até as nossas casas, pronta para o consumo?
Como a utilizamos? Como podemos economizá-la, evitando o risco de o recurso faltar
no futuro? Essas questões podem ser o ponto de partida para planos de estudo, projetos
ou sequências didáticas sobre a questão da água.

A moçada pode iniciar o trabalho com uma conversa sobre as questões propostas
inicialmente. Em seguida, vale a pena assistir ao vídeo preparado pelo Instituto de
Física da Universidade da USP (veja indicação no final deste plano), que traz belas
imagens ao som da música Planeta Água, de Guilherme Arantes, além de questões que
servirão à reflexão dos alunos ao longo da sequência didática. Proponha que anotem os
dados e escrevam pequenos textos respondendo às questões propostas no vídeo: qual a
quantidade de água doce disponível na natureza? Onde ela se encontra? O que cada
indivíduo ou grupo social pode fazer para a conservação desse recurso? Retome essas
questões na aula seguinte, quando os estudantes terão a oportunidade de analisar novos
dados.

Segunda aula
Levando em conta as diferenças de aprendizagem entre as turmas, os alunos devem
começar a análise de dados e informações sobre a distribuição, a disponibilidade e o
ciclo da água. Proponha que examinem os gráficos abaixo e organizem os dados sobre
os recursos hídricos no planeta, percentuais de água doce e salgada e a distribuição da
água na superfície terrestre e na atmosfera (a reportagem "Líquido precioso" tem mais
dados a respeito - ver indicação no final desse plano). Se necessário, faça
demonstrações com as proporções indicadas. Os dados levantam uma importante
questão, que encaminha o debate sobre o fato de que apenas 2,5% da água é própria
para consumo humano. Desse índice, somente 0,3% está nos rios e lagos e quase 70%
nas geleiras e coberturas permanentes de neve, de difícil obtenção e aproveitamento.

A ÁGUA NO NOSSO PLANETA


Em seguida, proponha que examinem o ciclo da água, ou ciclo hidrológico, destacando
as etapas de radiação solar, evapotranspiração, condensação e formação de nuvens,
precipitação, escoamento superficial e infiltração (ver o quadro abaixo). O exame de
cartas sinóticas também auxilia na compreensão da circulação das massas de ar e do
transporte de água na atmosfera. Trabalhe aqui com a garotada as possíveis alterações
ou interrupções do ciclo da água e suas eventuais repercussões - caso da cobertura dos
solos pelo asfaltamento e edificações, que acelera o escoamento superficial e dificulta a
infiltração da água. A reflexão pode ser feita também sobre o fato de que a quantidade
de água na Terra é sempre a mesma, o que indica a necessidade de medidas e práticas
para evitar o comprometimento, desperdício ou consumo exacerbado do recurso.

CICLO DAS ÁGUAS

A água pura (H2O) é um líquido formado por dois átomos de hidrogênio e um de


oxigênio e os cientistas acreditam que apareceu no planeta cerca de 4,5 bilhões de anos
atrás. O ciclo da água, também denominado ciclo hidrológico, é responsável pela
renovação da água no planeta. A água é fator decisivo para o surgimento e o
desenvolvimento da vida na Terra.

As forças da natureza são responsáveis pelo ciclo. Ele se inicia com a energia solar
incidente no planeta, que é responsável pela evapotranspiração das águas dos rios,
reservatórios e mares, bem como pela transpiração das plantas. O vapor d'água forma as
nuvens, cuja movimentação sofre influência do movimento de rotação da Terra e das
correntes atmosféricas. A condensação do vapor d'água forma as chuvas. Quando a água
das chuvas atinge a terra, ocorrem dois fenômenos: o escoamento superficial em direção
dos canais de menor declividade, alimentando diretamente os rios, e a infiltração no
solo, alimentando os lençóis subterrâneos. A água dos rios tem como destino final os
mares e, assim, fecha-se o ciclo das águas. A movimentação da água na natureza é
mostrada na figura a seguir.
O volume total da água permanece constante no planeta, estimado em 1,5 bilhão de
quilômetros cúbicos. Os oceanos constituem cerca de 97,5% de toda a água do planeta.
Dos 2,5% restantes, aproximadamente 1,9% estão localizados nas calotas polares e nas
geleiras, enquanto apenas 0,6 % é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos,
rios e também na atmosfera, como vapor d'água.

Fonte: Cetesb. Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

Terceira e quarta aulas


Dedique as duas últimas aulas à preparação e à exposição dos resultados finais. Com
base no que já foi visto, proponha aos estudantes o debate sobre formas de economizar e
utilizar adequadamente a água (a reportagem "Poluição e desperdício reduzem a água
disponível no Brasil" tem dados sobre usos e consumo no Brasil - ver indicação no final
desse plano). Esclareça que, para chegar às residências e aos estabelecimentos
comerciais e industriais, a água é captada em rios, lagos ou reservatórios, vai para uma
estação de tratamento, onde passa por processos de filtragem e purificação, sendo
distribuída pela rede aos domicílios e estabelecimentos, pronta para o consumo.
Recomenda-se filtrar ou ferver a água antes de bebê-la.

As turmas devem elaborar textos dissertativos ou pequenos registros audiovisuais, feitos


em computador, sobre o combate ao desperdício da água. Enfatize que, nos trabalhos, é
importante levar em conta as diferenças sociais, que marcam o acesso ao recurso.
Lembre também que quase 70% da água para as atividades humanas destina-se à
agricultura e à criação de animais, 21% para uso industrial e apenas 10% para uso
doméstico.

Avaliação
Leve em conta os objetivos definidos inicialmente. Como a sequência didática é um
conjunto articulado de aulas e atividades, registre a participação dos estudantes nas
diferentes etapas e nos trabalhos individuais e coletivos. Examine a produção de textos,
painéis, desenhos e outros trabalhos realizados por eles. Se necessário, promova debates
ou atividades individuais para examinar o que os estudantes aprenderam neste percurso.

Quer saber mais?

Bibliografia
Ambiente Brasileiro: 500 Anos de Exploração dos Recursos Hídricos, Aldo Rebouças,
em Patrimônio Ambiental Brasileiro, Wagner C. Ribeiro (org), Edusp, tel. (11) 3091-
2911.

Internet
Revista de Estudos Avançados, v. 22, n. 63, São Paulo, IEA-USP, 2008 (Dossiê
Água).
Recursos Hídricos, José Galizia Tundizi, em Revista Multiciência, Unicamp.
Dicas de como economizar água.
A Agência Nacional de Águas apresenta um balanço hídrico do Brasil.
A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo oferece
explicações sobre o ciclo da água e a gestão dos recursos hídricos.
O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos disponibiliza dados sobre
previsão do tempo, cartas sinóticas e fenômenos climáticos.
Vídeo
Vídeo da USP Saber sobre a água.

Consultoria: Roberto Giansanti


Professor de Geografia, autor de livros didáticos para Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos e consultor educacional

Série sobre água


Plano de aula 2 - Água para consumo
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Introdução
Este é o segundo plano de aula de uma série de cinco propostas para trabalhar com a
questão hídrica no Ensino Fundamental. No primeiro plano, O caminhos da águas,
foram apresentadas atividades sobre o percurso da água na natureza, observando a
distribuição dela no planeta, bem como as proporções desse recurso em rios, geleiras,
cumes de montanhas, solos, atmosfera e subsolo. Examinou-se o ciclo e os usos da
água.

Aqui, vamos verificar a distribuição e a disponibilidade de água própria para o consumo


humano na superfície terrestre, analisando as causas naturais e sociais que afetam sua
oferta - situações como consumo excessivo, poluição, desperdício e ausência ou
precariedade dos serviços de saneamento básico.

A escassez tem levado a disputas e conflitos pela posse e pelo uso da água em diferentes
regiões do globo, um quadro que tende a se agravar.

Objetivos
• Identificar a distribuição de água no planeta e os fatores naturais e sociais que
interferem na sua abundância e escassez, tendo em vista o consumo humano.
• Reconhecer e analisar práticas e situações que comprometem a disponibilidade de
água no Brasil e no mundo e examinar propostas para o uso sustentável do recurso.

Conteúdo
Água - distribuição e disponibilidade na superfície terrestre; A situação do Brasil; Usos
da água; e sustentabilidade do recurso.

Ano
1º ao 9º
Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento
Primeira aula
Como é a distribuição e a disponibilidade da água no mundo? Quais as áreas que
convivem com abundância ou escassez dela? No Brasil, como é a situação? E na cidade
em que vivem os alunos, há oferta adequada de água? Qual é a situação dos mananciais
e cursos d’água que abastecem a localidade? Essas e outras questões podem servir de
mote ao desenvolvimento dos assuntos relativos a este plano e ser o ponto de partida
para a organização de projetos coletivos de trabalho, sequências didáticas e outras
atividades.

Converse com a turma sobre as questões iniciais. Nesta fase, os estudantes estão se
familiarizando com a leitura e a interpretação de mapas e cartas em diferentes escalas.
Solicite que observem e analisem os mapas "Água no Mundo" e "Divisão Hidrográfica
Nacional" (mostrados abaixo). Faça alguns destaques: em áreas do norte da África, do
Oriente Médio e da Ásia Central estão países que possuem menor disponibilidade de
recursos hídricos renováveis. Assinale que em pontos como a bacia do rio Jordão - entre
Israel, Síria e Jordânia -, a bacia do rio Nilo (Sudão, Etiópia e Egito), a bacia do rio
Eufrates - que atravessa Turquia, Síria e Iraque - e o leste da África, no planalto dos
Grandes Lagos, já ocorrem conflitos causados pela sede. A mesma motivação leva
Namíbia, Angola e Botsuana a embates na bacia do rio Okavango.

Fonte: Olhar Geográfico, FONSECA, Fernanda P. et al.. São Paulo: IBEP, 2006, p. 88
(v.2)
No caso do Brasil, destaque que nosso país conta com 12% da água doce superficial do
planeta e dispõe de bacias de rios com grande volume de água, como a Amazônica
(onde está 70% da reserva nacional), ou sob clima tropical com regime regular de
chuvas, casos das bacias do Paraná, do Atlântico e do Tocantins-Araguaia. Vale notar,
entretanto, a distribuição irregular pelo território, em especial no semi-árido nordestino,
e carências nas grandes áreas urbanas (para mais dados, recomende a leitura no site
Planeta Sustentável das reportagens Líquido Precioso e Poluição e Desperdício
Reduzem a Água Disponível no Brasil).

NOVA DIVISÃO DAS REGIÕES HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

O Ministério do Meio Ambiente, por meio do Conselho Nacional de Recursos Hidrícos,


instituiu uma nova divisão das bacias hidrográficas brasileiras, chamada Divisão
hidrográfica nacional. As bacias foram agrupadas em 12 regiões hidrográficas,
conforme o mapa e a tabela abaixo. O trecho a seguir, da Resolução n.º 32, de
15/10/2003 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, apresenta a nova divisão
aprovada:

Art. 1.º Fica instituída a Divisão Hidrográfica Nacional, em regiões hidrográficas nos
termos dos
anexos I e II desta Resolução, com a finalidade de orientar, fundamentar e implementar
o Plano
Nacional de Recursos Hídricos.

Parágrafo único. Considera-se como região hidrográfica o espaço territorial brasileiro


compreendido por uma bacia, grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas
com características naturais, sociais e econômicas homogêneas ou similares, com vistas
a orientar o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos.
DIVISÃO HIDROGRÁFICA NACIONAL

Adap.: Almanaque Abril 2007. São Paulo: Abril, 2007. p. 639 (conforme Resolução n.
32, de 15 de outubro de 2003, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos).

Regiões Características
Constituída pela bacia hidrográfica do rio Amazonas
Região situada no território nacional e, também, pelas bacias dos
Hidrográfica rios existentes na Ilha de Marajó, além das bacias dos rios
Amazônica situados no estado do Amapá que deságuam no Atlântico
Norte.
Região
Hidrográfica Constituída pela bacia do rio Tocantins até sua foz no
Tocantins- Oceano Atlântico.
Araguaia
Região
Constituída pelas bacias dos rios que deságuam no
Hidrográfica
Atlântico - trecho Nordeste, estando limitada a Oeste pela
Atlântico
região hidrográfica do Tocantins-Araguaia, exclusive, e a
Nordeste
Leste pela região hidrográfica do Parnaíba.
Ocidental
Região Constituída pela bacia do rio Parnaíba.
Hidrográfica do
Parnaíba
Região Constituída pelas bacias dos rios que deságuam no
Hidrográfica Atlântico - trecho Nordeste, estando limitada a Oeste pela
Atlântico região hidrográfica do Parnaíba e ao Sul pela região
Nordeste Oriental hidrográfica do São Francisco.
Região
Hidrográfica do Constituída pela bacia do rio São Francisco
São Francisco
Constituída pelas bacias de rios que deságuam no Atlântico
Região
- trecho Leste, estando limitada a Norte e a Oeste pela
Hidrográfica
região hidrográfica do São Francisco e ao Sul pelas bacias
Atlântico Leste
dos rios Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, inclusive.
Constituída pelas bacias de rios que deságuam no Atlântico
Região - trecho Sudeste, estando limitada ao norte pela bacia do
Hidrográfica Rio Doce, inclusive, a Oeste pelas regiões hidrográficas do
Atlântico Sudeste São Francisco e do Paraná e ao Sul pela bacia do rio
Ribeira, inclusive.
Região
Constituída pela bacia do rio Paraná situada no território
Hidrográfica do
nacional.
Paraná
Região Constituída pela bacia do rio Uruguai situada no território
Hidrográfica do nacional, estando limitada ao Norte pela região hidrográfica
Uruguai do Paraná, a Oeste pela Argentina e ao Sul pelo Uruguai.
Constituída pelas bacias dos rios que deságuam no
Atlântico - trecho Sul, estando limitada ao Norte pelas
Região
bacias hidrográficas dos rios Ipiranguinha, Iririaia-Mirim,
Hidrográfica do
Candapui, Serra Negra, Tabagaça e Cachoeira, inclusive, a
Atlântico Sul
Oeste pelas regiões hidrográficas do Paraná e do Uruguai e
ao Sul pelo Uruguai.
Região
Constituída pela bacia do rio Paraguai situada no território
Hidrográfica do
nacional.
Paraguai

Fonte: ALMEIDA, Fernando J. Disponível em:


http://www.scipione.com.br/mostra_artigos.asp?id_artigos=25&bt=5 Acesso em: 19
ago. 2009.

Nosso país conta também com uma extraordinária reserva de água doce subterrânea de
112 trilhões de metros cúbicos, com destaque para o Aquífero Guarani, no subsolo dos
estados do Centro-Sul e dos vizinhos do Cone Sul. Proponha que os estudantes
organizem as informações contidas nos mapas e textos sobre a distribuição e
disponibilidade de água no Brasil e no mundo. Nas aulas seguintes, eles irão se debruçar
sobre as questões envolvendo os usos da água e sua repercussão na oferta do recurso.

Segunda aula
Os mapas e reportagens oferecem dados importantes para debater a questão da
exploração de recursos hídricos e para identificar usos que são insustentáveis e
comprometem a oferta e a qualidade da água. Peça que os alunos pesquisem novas
informações a respeito desse ponto (ver indicações no final deste plano). Eles deverão
elaborar listas e quadros que contenham apresentação e classificação dos usos da água.

Lembre-os que a oferta é comprometida por diferentes tipos de consumo. No


residencial, é preciso combater o desperdício e implantar redes e estações de tratamento
de esgotos. No caso da agricultura, é recomendável a irrigação por gotejamento, sempre
que possível. Já as indústrias precisam tratar seus dejetos antes de devolvê-los à
natureza. A situação crítica do alto rio Tietê (em São Paulo) e do alto Iguaçu (no
Paraná), por exemplo, decorre do fato desses rios serem usados para despejo de resíduos
de toda ordem - um uso insustentável e inadequado, que inviabiliza outras utilizações. É
importante destacar que há usos em que não há o gasto do recurso, como a navegação
em rios e lagos e a geração de energia hidrelétrica. Essas atividades, no entanto,
precisam ser monitoradas para não subtrair água ou provocar impacto nos entornos.

Informe que, no Brasil, a demanda doméstica e a industrial respondem por 30% do


consumo da água, enquanto 70% é apropriado pela agropecuária, para irrigação e
criação de animais. Apesar disso, as cidades contam com o maior percentual das redes
de abastecimento. Somente 17% dos domicílios rurais são atendidos por elas. Assinale
também que deficiências na rede (canos quebrados e vazamentos) provocam perdas da
ordem de 40%. Vale lembrar, ainda, a baixa oferta de saneamento básico no nosso país:
segundo pesquisa do IBGE de 2000, pouco mais de 50% dos domicílios brasileiros
estão ligados à rede de esgotos. Lembre à turma a polêmica sobre a exploração do rio
São Francisco, face ao projeto de transposição de suas águas, no médio curso, para as
bacias setentrionais.

Em outras partes do planeta, ocorrem situações semelhantes, em especial em países que


não dispõem de infraestrutura adequada de saneamento. Nos países pobres, calcula-se
que 90% do esgoto é devolvido à natureza sem tratamento. A construção de barragens
para usinas hidrelétricas em regiões a montante do principal rio de uma bacia
hidrográfica compromete a oferta de água a populações a jusante, casos do Eufrates e do
Ganges (gerando atritos entre Índia e Bangladesh). Há casos graves de poluição e
contaminação nos rios Amarelo (China), Volga (Rússia) e Colorado (EUA). Mas o caso
mais representativo é o do mar de Aral, entre o Casaquistão e o Uzbesquistão, que
perdeu 2/3 de sua superfície e se tornou salgado, com consequências desastrosas para
plantas e animais e para o abastecimento humano (sugira a leitura em Planeta
Sustentável do texto Catástrofe no Mar de Aral). Com base nos dados apresentados, os
estudantes poderão preparar os quadros citados e avaliar as situações mais críticas.

Terceira e quarta aulas


Com base nos dados e discussões, encomende a elaboração de textos dissertativos sobre
a disponibilidade e usos da água no Brasil. Os jovens podem discorrer sobre os fatores
naturais, mas é importante que percebam que os aspectos econômicos, sociais e
políticos são decisivos para o balanço hídrico de diferentes lugares, regiões e países.

Recomende a inserção de mapas, tabelas e gráficos para enriquecer o texto e as


argumentações. Proponha também que ofereçam propostas, mesmo que incipientes, para
melhorar a gestão e o uso da água. Esse ponto deverá ser explorado nos próximos
planos de aula, mas os estudantes já podem apontar aqui itens como: a necessidade de
ampliar estruturas e serviços de saneamento básico e de coleta de lixo, promover o
combate ao desmatamento (em especial, nas matas ciliares) e apontar a necessidade da
gestão compartilhada do recurso. De acordo com os interesses e as proposições dos
estudantes, considere a possibilidade de promover uma exposição ou apresentação com
os resultados para outras turmas da escola.

Avaliação
Leve em conta os objetivos estabelecidos no início das atividades. Observe e registre a
participação dos estudantes nas etapas individuais e coletivas do trabalho. Para verificar
o domínio progressivo dos conceitos, das noções e dos processos, especialmente em
turmas do 6º ao 9º ano, examine o conjunto da produção de textos, painéis, desenhos e
outros trabalhos realizados. Reserve um tempo para que a moçada fale livremente sobre
a experiência e para avaliar eventuais dificuldades e ganhos de aprendizagem.

Quer saber mais?

Bibliografia
Ambiente Brasileiro: 500 Anos de Exploração dos Recursos Hídricos, Aldo
Rebouças, em Patrimônio Ambiental Brasileiro, Wagner C. Ribeiro (org), Edusp, tel.
(11) 3091-2911.
Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território (ver em especial o Capítulo
3 - O Meio Ambiente e sua Gestão, que trata das águas no Brasil), Hervé Théry e Neli
Mello, Edusp.
Como Fazíamos Sem..., Bárbara Soalheiro, Panda Books, tel. (11) 2628-1323.

Internet
Comitês de bacias hidrográficas
Quais são os órgãos encarregados de fazer o gerenciamento dos recursos hídricos no
Brasil? Quais são suas principais atribuições? Quem participa deles? O que são e o que
fazem os Comitês de Bacias Hidrográficas?

Relatório das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos


Informe com os principais pontos do relatório, indicando a questão da governança da
água.

Consultoria Roberto Giansanti


Professor de Geografia, autor de livros didáticos para Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos e consultor educacional

Série sobre água


Plano de aula 3 - O bom uso da água
Envie por email Imprima
Introdução
Este é o terceiro plano de aula de uma série de cinco propostas para trabalhar com os
estudantes a questão da água. No primeiro plano, O caminho das águas, foram
desenvolvidas atividades sobre o ciclo da água e seus caminhos na natureza. Já no
segundo plano, Água para consumo, foi examinada a distribuição do recurso nos
diferentes países e regiões do planeta. Examinamos em detalhes o caso do Brasil, que
conta com 12% das águas superficiais do planeta, mas mesmo assim convive com a
escassez em diversas regiões. Vale lembrar que apenas 2,5% de toda a água existente na
Terra é doce e somente um terço disso está pronto para o consumo.

Agora, vamos examinar mais de perto os usos da água, tanto para o abastecimento
doméstico como para o uso industrial e agrícola, analisando também perspectivas para
seu reaproveitamento. No próximo plano, estarão em foco medidas e propostas para a
gestão dos recursos hídricos.

Objetivos
Compreender as noções de uso da água, uso com intervenção e sem intervenção e uso
sustentável dos recursos hídricos.
Analisar os diferentes usos da água e suas repercussões na distribuição e disponibilidade
do recurso.
Reconhecer e analisar práticas e situações que comprometem a disponibilidade de água
no Brasil e no mundo e examinar propostas para seu uso sustentável.

Conteúdos específicos
Água: usos, consumo, disponibilidade e sustentabilidade. Poluição da água

Anos
6º ao 9º ano

Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento das atividades

Primeira e segunda aulas


Qual é o destino da água disponível? Quais são os setores que mais consomem água no
mundo? E no Brasil, como é essa proporção? Existem usos que não comprometem as
reservas? Quais são eles? Essas são algumas indagações importantes quando o assunto é
a água. Elas podem ser consideradas pontos de partida para projetos de trabalho,
sequências didáticas e aulas sobre o tema.

Solicite aos alunos que, também em pequenos grupos, preparem listas com os usos
possíveis da água e elaborem quadros com classificações sobre usos, setores e suas
repercussões em relação às reservas do recurso. Peça que as equipes apresentem os
resultados e construa, em conjunto, um quadro-síntese.

Em seguida, lance algumas questões: o que todos entendem por uso da água? Há
diferenças entre os usos? Quais? Esclareça que a água é um recurso com múltiplas
utilidades. E, assim como ocorre com outros recursos naturais, existem usos com e sem
intervenção humana, ou ainda, sem grandes transformações nos espaços. Mostre que o
uso é um elemento essencial de incorporação da natureza pelas sociedades. Dessa
forma, os sistemas naturais foram se tornando extensões dos sistemas técnicos humanos.

Não por acaso, diversas culturas se instalaram junto às margens de rios, que passaram a
compor os sistemas urbanos, seja para captação de água ou de alimentos para o
consumo, seja para o transporte e mesmo a dispersão de resíduos - algo cujo resultado é
bem conhecido. Nessas áreas, de acordo com as técnicas disponíveis, cursos de rios
foram alterados, construíram-se barragens e houve a captação de água para uso agrícola.
Entre os usos sem intervenção estão a navegação e a pesca, o que não significa
necessariamente a ausência de efeitos indesejáveis.

Vale dizer que algumas dessas aplicações tornaram-se insustentáveis do ponto de vista
social, ecológico e econômico. Ou seja, há usos que comprometem outros usos, às vezes
de forma irremediável. Por exemplo, usar um rio ou lago para o despejo de resíduos
domésticos e industriais impede que a água seja bebida pelos seres humanos e prejudica
a reprodução da flora e da fauna aquáticas, além de impedir que as margens se tornem
áreas de lazer. Peça que registrem as conclusões (veja outras informações na reportagem
Quantos litros de água potável existem na Terra?, do Planeta Sustentável)

Terceira e quarta aulas


Retome as discussões das aulas anteriores e proponha que os alunos examinem os
gráficos abaixo. Eles podem verificar que as proporções dos usos são semelhantes no
Brasil e no mundo. Nos dois casos, cerca de dois terços da água disponível destinam-se
à agropecuária. No cenário mundial, parte significativa do recurso vai para a irrigação
de culturas agrícolas, como arroz, soja e trigo, e um montante ainda maior para o gado,
a chamada dessedentação animal. Em alguns países, a destinação para uso industrial
também é importante. No Brasil, o Código de Águas de 1934 enfatizava a necessidade
de usá-la para produção de energia e para atividades industriais, num contexto em que o
país iniciava sua arrancada para o crescimento econômico. Nos últimos anos, em
especial após 1997, com a nova Lei de Águas e a instituição da Política Nacional de
Recursos Hídricos, esse quadro mudou. Estabeleceu-se que, em situações de escassez e
conflitos de uso, as prioridades são o abastecimento humano e a dessedentação animal.
Entretanto, há conflitos e disputas evidentes no país. Proponha que os estudantes façam
rápidas pesquisas na internet ou na biblioteca da escola e situem alguns deles, como o
da transposição das águas do rio São Francisco e o uso de bacias do interior, como a do
rio Piracicaba, para abastecer a metrópole paulistana. A poluição por dejetos industriais
e domésticos, assim como o desperdício e as perdas na rede agravam esse quadro -
mesmo num país como o Brasil, que tem grande disponibilidade natural (a reportagem
Líquido precioso, do Planeta Sustentável, traz outros dados sobre o tema).

Os alunos podem refletir sobre até que ponto vale a pena manter o padrão de uso da
água para culturas agrícolas de exportação, como a soja, que serve à produção de ração
para o gado na Europa e na China, países que importam o produto do Brasil. Lembre
também que, como será examinado no próximo plano de aula, a nova legislação
nacional prevê a criação de comitês de gestão das bacias hidrográficas e a implantação
de usos sustentáveis e compartilhados. Entre as propostas estão a destinação da água de
reuso (tratada para usos não-potáveis) para a agricultura e a recuperação de matas
ciliares. O tema pode ser objeto de uma dissertação individual que discuta e avalie
criticamente perspectivas para a água com base nos usos atuais.
Fonte: Aquastats (Relatório da FAO-ONU de 2003); World Development Indicators
(Relatório do Banco Mundial, de 2003); Atlas da Água (2005), de Robin Clarke e
Jannet King

Avaliação
Avalie o conjunto da produção de textos e a participação de cada um. Examine o
domínio dos conceitos, noções e processos em jogo nessa sequência de atividades, de
acordo com os objetivos iniciais.

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA
O Atlas da Água, de Robin Clarke e Jannet King. Publifolha, 2005. Publicação com
dados e estatísticas atualizados, conflitos pelo uso da água e prognósticos sobre sua
disponibilidade.

INTERNET
O Ministério do Meio Ambiente detalha a Política Nacional de Recursos Hídricos
O Instituto de Biociências da USP aborda a poluição da água

Consultoria: Roberto Giansanti


Professor de Geografia, consultor educacional e autor de livros didáticos para o Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos

Série sobre água


Plano de aula 4 - Gestão das águas
Envie por email Imprima

Introdução
Este é o quarto plano de aula de uma série de cinco propostas, que traz como tema
central a gestão da água no Brasil e no mundo. Nos planos anteriores, foram abordados
temas como o ciclo da água, a distribuição e disponibilidade do recurso em nosso país e
em outras regiões do planeta e a questão dos usos e consumo da água. Agora, vamos
tratar da identificação dos pontos de pressão e conflitos pelo uso da água, bem como das
formas de cooperação e gestão compartilhada dos recursos hídricos.

Trata-se de responder à pergunta: "onde há pouca água, quem deve utilizá-la


prioritariamente?" Como ressaltam os especialistas Robin Clarke e Jannet King, vêm
ocorrendo avanços no uso compartilhado de bacias hidrográficas entre os países. No
Brasil, as leis aprovadas a partir do final da década de 1990 indicam prioridades de usos
e medidas e políticas de gestão integrada e recuperação dos cursos d’água e bacias. Mas
ainda há muito por fazer, como os estudantes poderão comprovar.

O próximo plano de aula encerra a série sobre a água, com o debate sobre água e
geração de energia.

Objetivos
- Identificar pontos de pressão e conflitos pelo uso da água no Brasil e no mundo.
- Reconhecer e avaliar políticas e medidas de gestão compartilhada dos recursos
hídricos nacional e internacionalmente.
- Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para preservar os recursos
hídricos disponíveis.

Conteúdo
Água: conflitos, cooperação e gestão dos recursos hídricos

Ano
6º ao 9º anos

Tempo estimado
Quatro aulas

Desenvolvimento

Primeira e segunda aulas


Planos de aula, projetos de trabalho na escola e sequências didáticas podem se orientar
pelas seguintes questões: que ações precisam ser desenvolvidas para garantir a
qualidade e disponibilidade de água para diferentes usos? Existem leis sobre isso? O
que elas indicam? O que significa gestão integrada dos recursos hídricos? Qual é o
papel dos diferentes atores sociais quando estão em questão a oferta e a qualidade da
água?

Vale a pena retomar assuntos já discutidos em sala de aula. Situe alguns pontos de
pressão, em que a escassez de recursos hídricos provoca conflitos e tensões entre países.
Entre eles estão a disputa pelas águas da bacia do rio Jordão, entre Israel, Jordânia e
Síria. A água é um tema importante também nos embates entre israelenses e palestinos.
Enquanto os primeiros têm um consumo médio diário por pessoa de 350 litros, os
segundos ficam com 71 litros. Israel extrai cerca de 75% da água do alto curso do
Jordão, desviados por mais de 200 quilômetros de canais. Há disputas também na Ásia
central pela posse e pelo uso das águas dos rios Sry Darya e Amu Darya. Do mesmo
modo na América do Norte: EUA e México têm contenciosos antigos pelas águas do rio
Colorado - hoje minguadas e salinizadas.

No século 20, diversos lugares foram palco do uso da água como arma de guerra: na
antiga Iugoslávia, em 1999, quando os sérvios cortaram o abastecimento para o Kosovo,
no Nepal, na Malásia, na Austrália, na bacia do Okavango, sudoeste da África, e muitos
outros (consulte também a série Líquido Precioso, do Planeta Sustentável).

Embora o Brasil disponha de aproximadamente 12% do volume total de água doce do


planeta, a distribuição e, em especial, a apropriação do recurso, não são homogêneas.
Peça que os estudantes examinem o gráfico "Desafios da Gestão da Água no Brasil"
(abaixo). Eles poderão constatar as particularidades de cada grande região brasileira.
Em grandes metrópoles, aumenta a demanda de água e a busca pelo recurso em bacias
vizinhas, caso da Grande São Paulo, em que parte das necessidades são atendidas pelas
bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Os embates tem sido difíceis mesmo nos
Comitês de Bacias Hidrográficas. Na metrópole, a ocupação avança pelas áreas de
mananciais e a ausência de coleta e tratamento de esgoto, regra geral para metade dos
domicílios do país, ainda é um desafio (e dificilmente aparece como prioridade de
governantes).

Destaque para a garotada que a gestão integrada da água depende, assim, de mapear e
conhecer o recurso em diferentes ambientes (águas superficiais, subterrâneas, na
atmosfera), otimizar os seus múltiplos usos, a economia e o tratamento da água. É
preciso também conhecer os atores, as atividades e os grupos que demandam e utilizam
cada bacia. Como a água se torna cada vez mais valiosa, organismos como a
Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que a gestão compartilhada e integrada
é a melhor saída para atender a todos.

Mostre também que o debate sobre o uso da água deve comportar diversas variáveis e
dimensões, como indica o Plano Nacional de Recursos Hídricos, entre elas o espacial
(incluindo a urbanização), a ambiental, a política, a legal-institucional, a econômica, a
demográfica e a sócio-cultural, as novas tecnologias, as questões de saúde e de
desenvolvimento humano. Cresce também a importância e a responsabilidade dos
municípios.

Proponha que pesquisem para as próximas aulas o que estabelece a recente legislação
brasileira, no que toca à gestão dos recursos hídricos, os comitês de bacias e os
programas de revitalização de rios e bacias (ver indicações ao final deste plano).

Asia central: muitos países e poucos rios


Bacia do rio Jordão
Desafios da gestão da água no Brasil
Peça aos jovens que apresentem os resultados das pesquisas indicadas antes. Assinale
para os alunos que a partir de 1997 instituiu-se no Brasil um novo arranjo institucional
para o gerenciamento dos recursos hídricos. Criou-se um sistema nacional, composto
pelo Plano Nacional de Recursos Hídricos, que possui metas e ações, um Conselho
Nacional de Recursos Hídricos, e os comitês de bacias hidrográficas. Estas são
instituições compostas pelos poderes públicos e representantes da sociedade civil. Os
comitês debatem a situação da bacia, promovem estudos e levantamentos e tomam
decisões sobre cobrança pelo uso da água (diferenciado, por exemplo, para grandes
empresas) e o rateio de custos de obras de uso coletivo e comum. Alguns comitês, como
o rio Paraíba do Sul, que percorre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, estão em
estágio avançado. Outros pontos ainda merecem debate público, como a transposição do
São Francisco, e o abastecimento e reaproveitamento da água nas grandes cidades.

Na escala global, alguns avanços merecem destaque, como a aprovação pela ONU da
Lei de Uso Não-Náutico de Cursos D’água Internacionais. Segundo Clarke e King, o
cenário tem mostrado avanços na cooperação. São exemplos as comissões para gerir as
águas do rio Indo, entre Índia e Paquistão, e do rio Mekong, no sudeste asiático, e
também acordos na bacia do rio Nilo. A gestão da água, seus avanços e impasses,
configuram um bom tema para uma dissertação individual. Encomende a tarefa e
discuta os resultados com os alunos.

Avaliação
É essencial avaliar o domínio dos conceitos, noções e processos em jogo nessa
sequência de atividades, de acordo com os objetivos iniciais. Entre elas, as de conflito,
escassez, gestão integrada e compartilhada. Examine o conjunto da produção de textos e
a participação de cada um. Reserve um tempo para que as turmas avaliem as
experiências.

Quer saber mais?

O Atlas da Água, de Robin Clarke e Jannet King. Publifolha, tel. 0800-140090.


Publicação com dados e estatísticas atualizados, conflitos pelo uso da água e
prognósticos sobre sua disponibilidade. Consulte a parte 5, que destaca os conflitos e a
cooperação.

Água como Mercadoria, de Renato Tagnin, em Desafios do Consumo, organizado por


Ricardo Mendes Antas Jr., Ed. Vozes, tel. (24) 2237-3382.

Internet
Secretaria dos Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente
traz informações sobre o sistema nacional de gestão de recursos hídricos e sobre a
revitalização de bacias importantes, como a do São Francisco, do Araguaia-Tocantins e
outras.

Comitês de Bacias Hidrográficas responde a questões como: quais são os órgãos


encarregados de fazer o gerenciamento dos recursos hídricos no Brasil? Quais são suas
principais atribuições? Quem participa deles? O que são e o que fazem os Comitês de
Bacias Hidrográficas?

Consultoria: Roberto Giansanti


Professor de Geografia, autor de livros didáticos para Ensino Fundamental, Ensino
Médio e Educação de Jovens e Adultos e consultor educacional
Série sobre água
Plano de aula 5 - Energia hidrelétrica
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Introdução
Esta é a última proposta de trabalho de uma série de cinco sobre a questão da água no
Brasil e no mundo. Até aqui, os professores e estudantes tiveram a oportunidade de
entrar em contato com temas e assuntos como o ciclo da água, a distribuição e a
disponibilidade de água na Terra - face às condições naturais e, principalmente, aos usos
desse recurso - e também suas modalidades de utilização e repercussões. Na quarta
sequência didática esteve em questão a gestão dos recursos hídricos no Brasil e no
mundo, apontando a necessidade de visões integradas e usos compartilhados das bacias
hidrográficas.

Agora, vamos examinar o uso da água para a produção de energia e avaliar seus limites
e possibilidades, com destaque para a situação do Brasil, onde as usinas hidrelétricas
são as responsáveis por mais de dois terços da energia elétrica gerada no país.

Objetivos
Identificar a produção de energia a partir de usinas hidrelétricas no Brasil e no mundo,
avaliando o potencial energético e a capacidade instalada em diferentes bacias
hidrográficas.
Avaliar limites e possibilidades e eventuais impactos socioambientais provocados pela
instalação dos sistemas de geração de energia a partir de usinas hidrelétricas.
Promover ações na escola e na comunidade que contribuam para preservar os recursos
hídricos e evitar usos inadequados da energia disponível.

Conteúdos
Água e energia: matriz energética; geração de energia a partir de usinas hidrelétricas no
Brasil e no mundo; uso da água para geração de energia e impactos socioambientais

Áreas do conhecimento
Geografia, Ciências e História

Ano
6º ao 9º ano

Tempo estimado
Três aulas
Desenvolvimento das atividades

Primeira e segunda aulas


De onde vem a energia elétrica que utilizamos todos os dias? Como é a composição da
matriz energética nacional? Nesse quadro, qual é o papel da energia hidrelétrica? Por
que, mesmo com a disponibilidade de recursos naturais no Brasil, são instituídos planos
e aparecem recomendações para economizar energia? Essas e outras questões podem
compor planos de aula, projetos de trabalho na escola e sequências didáticas sobre a
relação entre água e energia.

Faça uma conversa inicial com a turma sobre a questão da energia no mundo de hoje:
para onde vai a energia produzida? Quais setores mais demandam energia? No caso do
Brasil, como é a composição da matriz energética e qual o papel da energia hidráulica?
Quais os benefícios e prejuízos da opção pela geração de energia em hidrelétricas?

Esclareça, em primeiro lugar, que a matriz energética refere-se às fontes naturais ou


energia primária que um determinado país, região ou localidade dispõe. É comum dizer
que o conjunto das fontes de energia primária de um país é a sua matriz energética. A
fonte de energia, por sua vez, inclui as fontes naturais de energia primária (a matriz) e as
fontes artificiais de energia secundária. Esta última é a energia transformada pela ação
humana por meio dos equipamentos e sistemas energéticos. Por exemplo, um rio é uma
fonte de energia natural, portador de uma energia primária, a hidráulica. Já a usina
hidrelétrica é uma fonte de energia artificial, que transforma energia hidráulica
(primária) em eletricidade (secundária). O mesmo raciocínio se aplica ao caso do
petróleo - energia primária - e da gasolina - energia secundária. Peça que os estudantes
examinem o planisfério e os gráficos a seguir.

Para seus alunos

Capacidade instalada em usinas hidrelétricas no mundo


Fonte: The International Journal On Hydropower & Dams - IJHD. World Atlas &
Industry Guide. 2000.

A energia das águas


Quantidade de energia gerada anualmente pela água, por região em 1999 (em milhões
de toneladas do equivalente em petróleo)

Fonte: CLARKE, Robin; KING, Janet. O Atlas da Água. São Paulo: Publifolha, 2005,
p. 43.
Brasil: Evolução das participação das fontes de energia - 1970-2006
(em tenp - toneladas equivalentes de petróleo)

Fonte: Ministério das Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço


Energético Nacional 2007: ano base 2006. Rio de Janeiro: EPE, 2007.

Ressalte que alguns países se destacam na produção de energia hidrelétrica. Juntos,


Brasil, Canadá, China, Estados Unidos e Rússia respondem por mais de 50% do total.
Assinale que alguns países apresentaram aumento na produção nos últimos anos, caso
de nações africanas de zonas tropicais úmidas, como a República Democrática do
Congo, Tanzânia, Moçambique e Zâmbia - além de vizinhos do Brasil, como Colômbia
e Venezuela. De outro lado, como mostra o gráfico "A Energia das Águas" (acima), a
quantidade de energia das águas gerada ainda é muito baixa em algumas regiões do
planeta, o que mostra disparidades na capacidade instalada. Assim, a Europa e a
América do Norte apresentam valores altos, enquanto regiões como a América Latina e
a África ainda estão muito abaixo, comparado ao seu grande potencial.

Outro dado importante é considerar a participação da energia hidrelétrica no total da


energia gerada no mundo. Dados da Agência Internacional de Energia apontam que o
petróleo, combustível não-renovável e que provoca a emissão de gases-estufa, ainda
responde por cerca de 50% do consumo mundial de energia, mais do que o dobro da
articipação da energia hidrelétrica nesse quesito.

No caso brasileiro, os estudantes podem verificar, de acordo com o gráfico sobre a


evolução da participação das fontes de energia no Brasil, que a hidrelétrica responde
hoje por cerca de 30% da oferta interna geral (consulte a reportagem Brasil: Energia
Múltipla, no Planeta Sustentável). Mas ela é também a principal responsável pelo
fornecimento de energia elétrica do país, com índices acima de 90%. Informe ainda que
os principais consumidores no mundo são os setores industrial e de transportes. Em
nosso país, a indústria responde por cerca de 40% do consumo de energia. Peça que os
alunos organizem os dados e escrevam suas reflexões sobre a produção de energia a
partir de hidrelétricas.

Terceira aula
Destaque para a turma que a hidreletricidade é uma importante fonte renovável de
energia. Afinal, a água usada para movimentar as turbinas da usina volta ao sistema
natural. Portanto, não é consumida, como ocorre com seu uso para fins agrícolas,
domésticos ou industriais. Diferentemente dos combustíveis fósseis, ela não produz
gases de efeito estufa nem poluentes. Em regra, essa fonte tem mais aceitação do que,
por exemplo, a energia nuclear - sempre há riscos de vazamento. Questione os alunos
sobre as contrapartidas dessa opção energética.

Mostre que os reservatórios de água das usinas de grande porte provocam perda de água
por evaporação, antes mesmo de ela ser utilizada de alguma forma. Tais reservatórios,
que também servem ao controle de enchentes e produção de alimentos, causam outra
perturbação, que é a remoção de populações, obrigadas a abandonar suas casas e áreas
de cultivo e iniciar nova vida em reassentamentos. A implantação dos reservatórios
provoca ainda alterações nos ecossistemas, desfazendo cadeias alimentares, criando
obstáculos para a reprodução de espécies aquáticas e subtraindo habitats da fauna
terrestre. Costumam ocorrer alterações também no nível dos lençóis freáticos. Em boa
medida, o Brasil conheceu esses problemas com a criação de grandes unidades, como as
de Itaipu e Tucuruí. A represa das Três Gargantas, na China, ao ser completada, em
2009, terá 640 quilômetros de comprimento e afetará direta ou indiretamente mais de 20
milhões de pessoas. Parte da represa afetará uma fértil planície.

Desse modo, as opções energéticas implicam discussão pública dos prejuízos e dos
benefícios. Recomendações indicam também que os projetos de novas usinas
hidrelétricas devem privilegiar as usinas de pequeno porte, que hoje já respondem por
cerca de 40% do total da energia hidrelétrica gerada no mundo. O debate é um bom
tema para uma dissertação dos alunos relacionando água e produção energética. Eles
podem aproveitar a oportunidade e pesquisar o potencial de geração de energia e
capacidade instalada nas diferentes bacias brasileiras. Encomende o trabalho e discuta
os resultados com toda a turma.
Avaliação
É essencial avaliar o domínio dos conceitos, noções e processos em jogo, como os de
matriz e fonte energética, recurso renovável e não-renovável e as análises sobre a
produção de energia hidrelétrica. Avalie o conjunto das produções de texto e a
participação de cada um. Reserve um tempo para que as turmas avaliem as experiências.

Quer saber mais?

Internet
- Balanço Energético Nacional 2008
Balanço publicado pelo Ministério das Minas e Energia e Empresa de Pesquisa
Energética com dados sobre produção, consumo e oferta por fonte de energia no país.
- Atlas da Energia Elétrica, da Aneel
Atlas do órgão com tabelas, mapas e gráficos sobre as fontes de energia do Brasil.

Consultoria Roberto Giansanti


Geógrafo, autor de livros didáticos e consultor educacional

14 DICAS PARA USO CONSCIENTE DA ÁGUA.

Saiba como combater o desperdício de um dos recursos


fundamentais para a manutenção da qualidade de vida no planeta.

“Sem ela, não existe vida.” – Carlos Augusto

“A água é um dos bens mais preciosos do planeta.” – Rodrigo Schneider

“Se fizemos a nossa parte, economizando água, vamos garantir a água que nós vamos
beber quando ficar velhinho.” – Mateus

DENTRO DE CASA:

1. Tome banhos rápidos. em oito minutos, uma ducha gasta, em média, 24


litros de água.

2. Para escovar os dentes ou se barbear, use um copo com água.


3. Prefira descargas com caixas acopladas que gastam de 3 a 6 litros a cada
acionamento.

4. Só ligue a máquina de lavar louça quando estiver cheia e, na pia, feche a


torneira enquanto ensaboa os pratos, talheres e panelas.

5. Não suje muita louça, evitando assim um volume desnecessário.

6. Só acione a máquina de lavar roupa quando esta atingir sua capacidade


total. A água da máquina pode servir para lavar as calçadas.

7. Verifique sempre se há vazamentos.

FORA DE CASA:

8. Utilize o regador para molhar as plantas.

9. Use vassoura em vez de mangueira para limpar as calçadas e áreas.

10. Lave carros somente uma vez por mês e utilize um balde que utiliza
somente 40 litros de água.

NA ESCOLA:

11. Siga os mesmos princípios do uso inteligente da água que você adota em
casa.

12. Comunique vazamentos aos responsáveis.

13. Incentive a sua escola a adotar equipamentos econômicos, torneiras


automáticas ou eletrônicas.

14. Sugira à escola adotar programas de reuso da água que podem ajudar na
economia de muitos litros de água limpa no fim do mês.

Tema de casa - ÁGUA.


Dia 22 de março foi o Dia Mundial da Água, após muita discussão sobre a sua
importância na nossa vida pesquisamos: como nossa família pode colaborar para poupar água.
Para concluir este dia de estudo realizamos a tarefa a seguir:

Converse com sua família e responda:


- Se você tivesse apenas um copo de água por 24 horas, o que você faria?

Respostas:

“ Tomaria um gole à cada quatro horas, no total tomaria quatro grandes goles.” – Carlos
Augusto
“ Tomaria pequenos goles para poder dividir com a família” – Laura
“Iria bebendo aos pouquinhos.” - Pedro Artur
“Tomaria a água, dividiria com a família, colocaria na geladeira e pouparia esta água.” –
Mateus
“Guardaria a água para tomar quando tivesse com muita sede.” – Marília
“Tomaria a água as poucos, porque seria meu único alimento.” - Rogerio
“Um pouco eu beberia e outra metade eu faria comida.” – Maria Antonia Cruz
“ Eu repartiria com a família.” – Gabrielle
“Guardaria para tomar banho.” –Rodrigo T.
“Eu iria por 24 horas beber aos pouquinhos.” – João Vitor
“Eu beberia.” – Lucas Anversa
“Eu iria economizar para ter água por 24 horas.” – Lucas Santos
“Eu iria dividir com minha família.” – Isadora
“Tomaria um pouco de cada vez para ter água até o fim do dia.” – João Pedro
“ Iria jogar a água nas flores.” – Bernardo
“Se eu tivesse só um copo de água por 24 horas, eu beberia um gole em cada 4 horas, assim
beberia toda a água nas 24 horas.” – Rodrigo S.
“Eu guardaria a água para beber só quando tivesse muita sede.” – André
“Eu faria comida ou tomaria a água.” – João Guilherme
“Iriamos ficar com sede até enquanto aguentar, depois toda a família beberia.” Maria Antonia
F.
“Dividiria com a família e guardaria o resto para quando tivéssemos mais sede.” – Diogo
“Faria comida.”- Rafaela
“Tomaria aos poucos, somente o necessário sem desperdiçar.” – Carolina
“Molharia os lábios e dividiria com a família.” – Lucas F.
“Água seria para beber bem devagar.” – Sofia
“Dividiria a água com a família para matar a sede.” – Leonardo

Atividade on-line

http://2anodobarao.blogspot.com.br/2011/03/tema-de-casa-agua.html

Novas possibilidades para um uso consciente da água

24/10/2008
Autor e Coautor(es)

Autor Grace Luciana Pereira

SAO PAULO - SP Universidade de São Paulo

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema

Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula


Analisar quais equipamentos existem para o reaproveitamento/tratamento da água, de tal
forma que os alunos possam refletir sobre a questão e idealizar novas técnicas. Pesquisar
técnicas possíveis de tratamento da água; Identificar formas de economizar e reaproveitar a
água em residências e instituições; Planejar as etapas que irão compor o CD-Rom; Validar os
procedimentos necessários para a junção dos arquivos digitais e formar um CD-Rom;

Duração das atividades


6 aulas

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno


O que eles sabem sobre o ciclo da água. Importância da água para os seres vivos.
Procedimentos a respeito do Programa a ser utilizado para a produção de um CD-Rom sobre o
tema estudado.

Estratégias e recursos da aula

Todos sabemos que a água é vital para a sobrevivência dos seres vivos, no entanto é
contraditória a relação entre saber e fazer. O Brasil é um país privilegiado a respeito dos
recursos naturais, mas o uso inadequado destes recursos e no caso estudado, a água é
algo que vai além da preocupação da economia que cada cidadão pode fazer. Enquanto
sociedade precisamos identificar soluções coletivas que contornem o problema.
A Educação forma os cidadãos, que irão liderar o futuro, e para que este futuro exista, a
escola deve oferecer condições para que os alunos enxerguem novas possibilidades.
Este projeto tem a intenção de analisar de forma global, o que nós brasileiros podemos
fazer para que a água seja tratada e aproveitada de forma consciente.

Seqüência didática:

Na internet, ou através de impressão utilize o cartaz disponível como recurso:

Peça que os alunos identificarem e explicarem o que eles vêem no cartaz.


Proponha um estudo sobre a água e a produção de um Cd-rom sobre o uso consciente da
água.
Explique que este Cd-rom será distribuído para as outras salas e a importância de uma
produção com conteúdo claro para aqueles que irão utilizá-lo.
Enfatize que eles devem pesquisar sobre novas tecnologias que possam melhorar o uso
da água.
A pesquisa terá como tema: novas tecnologias que podem preservar a água de nosso
planeta. Essa pesquisa pode ser feita em trios. Cada aluno deverá trazer as descobertas
para a sala de aula para socializar com os colegas e a cada novo tópico, vai se
preparando e selecionando quais conteúdos irão compor o Cd-rom.
A pesquisa pode prever imagens, sons e até mesmo os próprios alunos podem criar as
imagens. Um ótimo programa para desenho é o TUXPAINT
Você pode encontrá-lo em: http://baixaki.ig.com.br/download/Tux-Paint.htm

Tux Paint é um programa educativo perfeito para incentivar a criatividade das crianças
utilizando ferramentas simples de desenhos no computador.
Todas as ações têm sons característicos e empolgantes, além de serem guiadas pelas
mensagens do simpático pingüim chamado "Tux". Assim, não é necessário ter nenhum
conhecimento em informática para poder aproveitar todas as suas ferramentas, já que o
seu uso exige apenas alguns cliques pela tela e a escolha das funções mais apropriadas.
Fonte: http://baixaki.ig.com.br/download/Tux-Paint.htm

Faça um quadro coletivo sobre o planejamento do Cd-rom para a divisão de tarefas.

Resumo das atividades para a elaboração do Cd-rom

Pesquisa orientada na Internet, livros, revistas e periódicos;


Socialização das descobertas;
Discussão em grupo;
Planejamento dos links e organização dos arquivos.
Divisão de tarefas.
Elaboração dos arquivos digitais.
Junção das produções em um único arquivo.
Escolha de uma capa e índice para orientação na navegação.
Apresentação do CD-Rom para as demais turmas da escola.
Disponibilizar o CD-Rom para a biblioteca e Laboratório de Informática da escola.

Recursos Educacionais
Nome Tipo

Os usos da água Imagem

Recursos Complementares
http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/busca/busca.shtml?qu=uso+consciente+da+%E1gu
a&si=planetasustentavel&x=11&y=3
http://www.sibusca.com.br/propaga/cidadania/usoagua.html
http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/busca/busca.shtml?qu=novas+tecnologias+e+%E1g
ua&si=planetasustentavel&x=6&y=11 http://www.h2oagua.com.br/edicao09_eventos.asp
http://www.projetoagua.org.br/
http://www.uniagua.org.br/website/default.asp?tp=3&pag=projetos.htm
http://www.seed.slb.com/pt/things_to_do/projects/water_project/index.htm
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./educacao/index.php3&conteudo=
./agenda/livros_cd/cd.html

Avaliação
Enumerar quais são os conhecimentos familiares aos alunos sobre economia e
reaproveitamento da água, antes de iniciar o projeto e comparar com o conhecimento
adquirido ao final do projeto. Identificar quais foram os procedimentos validados e
incorporados ao cotidiano dos alunos ao longo do projeto. Integração e criatividade durante o
planejamento e desenvolvimento do CD-Rom

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=969

Consumo consciente da água


O uso racional da água é importante em todas as épocas do ano, mas
principalmente no verão. Compare o quanto é desperdiçado nas
atividades diárias e confira dicas para economizar.
24 dicas práticas para o uso consciente
da água
Dos 1,4 bilhões de km3 da água do planeta, apenas 0,3% estão
disponíveis para consumo e boa parte é imprópria para uso. Então, que
tal reavaliar seus hábitos diários? Aqui, dicas simples e práticas para
você usar a água com mais consciência

Colaborou Débora Spitzcovsky

Os estudos e pesquisas do PNUD – Programa das Nações Unidas para o


Desenvolvimento apontam para o desperdício mundial, médio, de 1.500 km³ de água,
anualmente. Essa água que “jogamos fora” poderia ser consumida com mais respeito e
ainda ser muito bem reaproveitada para a produção de energia ou irrigação. Nos países
em desenvolvimento, o estrago é ainda maior: 80% da água potável é tratada de forma
incorreta.

Para o professor da Escola Politécnica da USP- Universidade de São Paulo, Racine


Araújo, o primeiro passo para preservar a água é a conscientização e a educação de
crianças, jovens e adultos. “A economia de água começa em casa e nas escolas. E tudo o
que se pode fazer é tão simples e exige tão pouco esforço que qualquer um pode incluir
em sua rotina”, garante.

Listamos, aqui, 24 ações super acessíveis para você começar já!

NO BANHEIRO
1. Vasos sanitários com caixa acoplada utilizam 6 litros de água/descarga, em vez dos
mais de 20 litros das válvulas de parede convencionais. Modelos mais modernos
trazem, ainda, um duplo botão para três e seis litros, que podem ser acionados de acordo
com a necessidade. Se a urina for separada nas tubulações de esgoto, poderá ser
reutilizada para a fertilização de solos, ou seja, será uma carga a menos de nutrientes a
ser jogado nos rios;

2. Bacias sanitárias com válvulas gastam menos água, ou seja, a cada seis segundos com
a válvula acionada, gasta-se, em média, de 10 a 14 litros de água. Quando a válvula está
com defeito, o consumo pode aumentar para 30 litros;

3. Mantenha a válvula de descarga do vaso sanitário sempre regulada e não use o vaso
como lixeira ou cinzeiro;

4. Se os 19 milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo diminuírem a


descarga, pelo menos uma vez ao dia, serão economizados mais de 160 milhões de
litros/dia, o que equivale ao abastecimento de uma cidade do porte de Santo André (São
Paulo).

5. A ducha gasta três vezes mais do que o chuveiro comum. Considerando a abertura
total do registro e um tempo de 15 minutos, um banho de ducha consome, em média,
243 litros de água. Se o for com o registro meio aberto, a economia é de 90 litros. Com
o chuveiro elétrico, o consumo seria reduzido de 153 litros para 51 litros;

6. Se desligamos a ducha enquanto nos ensaboamos e reduzirmos o tempo para cinco


minutos, o consumo cai para 81 litros;

7. Se, ao escovar os dentes, enxaguarmos a boca com a água do copo, economizamos 3


litros de água;

8. Cada cinco minutos com a torneira aberta gasta em torno de 25 litros, quantidade
suficiente para que uma pessoa beba a quantidade de água necessária em 12 dias. Então,
feche a torneira sempre, enquanto escova os dentes, faz a barba e lava o rosto. Assim,
gastará apenas 2 litros, em média, então, economizará cerca de 23 litros/dia.

NA COZINHA
9. Antes de lavar a louça, panelas e talheres, remova bem os restos de comida de todas
as peças e deixe-as de molho, se necessário. Ensaboe tudo, primeiro – mantendo a
torneira fechada, claro! -, para depois, então, enxaguar de uma só vez;

10. Ao deixar a torneira meio-aberta, por 15 minutos, para lavar louça, gastamos em
torno de 243 litros de água. Se você instalar um arejador na torneira da cozinha, nas
mesmas condições, economizamos 105 litros de água.
11. Você sabia que, para lavar um copo é necessário gastar, pelo menos, dois copos de
água? Que ironia! Quer dizer que, se tomamos um copo de água para matar a sede,
desperdiçamos outros dois para mantê-lo limpo! Como tomamos água o dia todo – pelo
menos é o que devemos fazer... - não é necessário lavar o copo toda vez que o usamos.
Então, reserve-o para usar mais vezes;

12. Uma lavadora de louças com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres, gasta 40 litros.
Em comparação com uma lavadora de roupas, o gasto é bem menor, mas o ideal é optar pela
lavagem à mão, certo?;

NA LAVANDERIA
13. Não lave a roupa aos poucos, deixe-a acumular um pouco e lave tudo de uma vez, sempre
lembrando de fechar a torneira enquanto esfrega e ensaboa as peças. Lembre-se: a torneira
meio aberta por 15 minutos pode chegar a gastar 243 litros.

14. Roupas muito manchadas e sujas, podem ficar de molho. Depois, utilize esta água para
lavar a lavanderia ou o quintal;

15. Só ligue a máquina de lavar roupa quando estiver cheia. Uma lavadora com capacidade
para cinco quilos, em operação completa, gasta, em média, 135 litros;

TORNEIRAS
16. A boa manutenção é a melhor forma de evitar desperdícios. Ao mínimo sinal de
vazamentos, procure assistência rápido;

17. Troque o “courinho” da torneira com freqüência. O gotejamento lento gasta em torno de
400 litros/mês. Já o rápido gasta, em média, mil litros/mês. Sabe aquele filete de água que
escorre quando não fechamos a torneira direito? Gasta cerca de 6.500 litros/mês!!;

18. Mais um lembrete para você usar as torneiras com consciência! Uma torneira aberta gasta
de 12 a 20 litros de água/minuto; se estiver pingando, são 46 litros/dia, ou seja, quantidade
suficiente para matar a sede de uma pessoa por 20 dias. Se por descaso, a torneira fica aberta
por 15 minutos com 1/4 de volta, o gasto é de 108 litros. Com 1/2 volta, 280 litros. Com uma
volta completa, 380 litros de água são gastos;

19. A instalação de reguladores de vazão nas instalações hidráulicas podem reduzir o consumo
de água em até 50%;

20. Um buraco de dois milímetros em qualquer encanamento desperdiça cerca de três caixas
d’água de mil litros;

ÁREAS EXTERNAS E CARRO


21. Evite lavar calçadas, quintais e carros com freqüência. Se for inevitável, use balde e
vassoura no lugar de mangueira ou vassoura hidráulica. Esta é uma das piores invenções, que
prioriza apenas o conforto: gasta quase 280 litros de água em 15 minutos!;
22. Ao molhar plantas, use o regador: o gasto é bem menor do que se você usar mangueira.
Mas, se tiver um jardim grande, opte pela mangueira com esguicho-revólver: é mais
econômica. Quer ver? Dez minutos com a mangueira normal, gasta cerca de 186 litros de água;
já com a que tem esguicho-revólver, a economia é de 96 litros;

23. Evite lavar o carro durante a estiagem, mas, se for muito necessário, prefira
usar balde e panos, nunca a mangueira. O gasto médio com mangueira é de 560 litros/30
minutos. Com balde e pano, você gasta 40, ou seja, a economia é de 520 litros;

24. Uma piscina de tamanho médio, exposta ao sol e ao vento, perde 3.785 litros de água/mês,
por evaporação. Para você entender o tamanho do desperdício, basta dizer que essa
quantidade supre as necessidades de água potável de uma família de quatro pessoas, por
cerca de um ano e meio. Além disso, a piscina coberta diminui a perda de água por evaporação
em até 90%. Precisa mais? Então, cubra sua piscina sempre que não estiver sendo usada. E, se
você mora em condomínio, converse com o síndico sobre a importância dessa prática.

Água: uso consciente x desperdício


Ajude a turma a perceber o quanto a água é importante e como estamos desperdiçando
este recurso indevidamente em casa ou na escola

Objetivos
- Levar a turma a compreender que a água é um recurso escasso no planeta e que o uso
irresponsável desse recurso pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos.

Conteúdos
- Água: usos, economia e desperdício;
- Natureza e sociedade.
Tempo estimado
De três dias a uma semana

Anos
Pré-escola (4 e 5 anos)

Material necessário
Cartolina ou papel craft para a confecção de cartazes, copos plásticos pequenos, cola e
recortes de jornais e revistas sobre economia e desperdício de água.

Introdução
É difícil encontrar uma criança que não goste de brincar com água, seja na piscina, no
mar, no rio ou até no quintal de casa. Pode ser que algumas briguem para entrar no
banho – mas só até elas perceberem que brincar dentro no chuveiro também pode ser
uma delícia. Mas aí mora um grande problema: a água não é brinquedo e não pode ser
desperdiçada. Cerca de 97% da água que existe no planeta é salgada. Do restante, 2%
está congelada e somente 1% encontra-se disponível para nada menos que 7 bilhões de
pessoas, população atual da Terra. O resultado desse cenário é que nem todo mundo tem
acesso à água. Em regiões da África e do Oriente Médio, há quem não encontre água
potável e tenha de recorrer à compra em locais distantes de onde moram.

Por conta da Bacia Amazônica e do Pantanal, o Brasil conta com grandes reservas de
água doce. Esse fato costuma provocar, no inconsciente coletivo, uma falsa impressão
de que o recurso é inesgotável. E o povo brasileiro acaba figurando entre os que mais
gastam e desperdiçam água no mundo. Infelizmente, muita gente ainda lava as calçadas
com mangueiras que não controlam a saída de água – conduta que, em algumas cidades,
como São Paulo, é proibida e passível de multa. Isso, sem contar os banhos demorados:
15 minutos com o chuveiro elétrico ligado consomem, em média, 45 litros de água.

A escassez de água ao redor do planeta indica que a preservação do recurso deve ser
praticada e disseminada em todos os países, independentemente da reserva que
possuem. Os próximos 50 anos serão decisivos, pois as projeções apontam que, nesse
prazo, metade da população mundial conviverá com a falta de água caso nenhuma
providência seja tomada. Portanto, hoje, mais do que nunca, toda criança deve aprender,
desde cedo, a importância da preservação desse recurso natural indispensável à vida.
Nesta sequência de atividades, o consumo consciente será abordado com base na
observação da quantidade de água usada em casa e na escola.

Desenvolvimento
1ª etapa
Esse é o momento de mostrar às crianças a importância do tema. Pode-se propor, de
início, a seguinte questão: “quais atividades domésticas vocês conhecem que precisam
de água?” – independentemente de ser tratada, filtrada ou mineral. Conforme as
sugestões surgirem, anote-as em cartazes de papel craft ou reserve algumas revistas para
que as crianças procurem imagens das ações e colem nos cartazes. Provavelmente a lista
conterá itens como lavagem de roupa, de louça e de mãos, banho e escovação de dentes.
Como o uso doméstico não varia muito (ao menos em áreas urbanas), conversar sobre
essas atividades ajudará a turma a perceber que as famílias utilizam a água de modo
semelhante. Caso surja alguma colocação sobre o preparo de alimentos, pergunte às
crianças quanto de água elas acham que se usa com essa finalidade. Esse dado poderá
ser retomado na terceira aula da sequência.

2ª etapa
Depois de refletir sobre o consumo de água em casa, é importante que as crianças
pensem e conversem também sobre o uso do recurso na escola. Para isso, reserve um
momento da aula para levar a turma até uma pia de uso comum. Lá, peça que cada um
lave as mãos com apenas 200 ml de água, medida correspondente a um copo de plástico
de tamanho pequeno. Oriente-os a não desperdiçar, pois não será permitido emprestar a
água de um colega, caso alguém fique sem. Ao final da atividade, pergunte a eles como
foi a experiência. É fácil lavar as mãos com essa quantidade de água? Deu para retirar a
espuma do sabonete? As mãos ficaram realmente limpas? Depois que os alunos fizerem
suas colocações, conte a eles que, em muitos locais do mundo (inclusive do Brasil), essa
é a quantidade de água disponível para uma semana inteira – e não apenas para lavar as
mãos, mas para todas as ações cotidianas.

3ª etapa
Convide as crianças a acompanhar a limpeza da escola e a produção de alimentos na
cozinha para verificar a quantidade de água utilizada nessas ações (combine
previamente com os funcionários de apoio o melhor momento para realizar a atividade).
Em relação à limpeza, a quantificação do volume pode ser feita, por exemplo, a partir da
contagem de baldes com água que foram usados – se possível, baldes cuja capacidade
em litros seja conhecida. Já na cozinha, as crianças podem acompanhar o cozimento de
alimentos como arroz e feijão e conhecer, com a ajuda da merendeira, a quantidade de
água usada no processo. Ao voltar para a sala de aula, pergunte à turma se foram
encontradas situações em que a água parecia ser desperdiçada. Se sim, quais foram
essas situações? Questione ainda se as crianças viram algum exemplo de economia e de
bom uso do recurso. A partir disso, você pode propor dois tipos de atividade:

- Pedir que a turma faça dois desenhos, um deles representando o desperdício e o outro
mostrando como podemos economizar água.
- Distribuir imagens de jornais e revistas que mostrem desperdício e economia de água
(as imagens devem estar misturadas) e pedir que as crianças separem o material em dois
grupos, de acordo com o bom e o mau uso do recurso. Ao final da seleção, a turma pode
colar as imagens em cartolinas separadas.

Avaliação
Verifique se a turma compreendeu que certas atividades humanas provocam o
desperdício da água e que essa perda deve ser evitada. Você pode fazer essa verificação
observando as falas de cada criança ao longo das conversas sobre o tema, analisando o
material produzido na última aula e até mesmo acompanhando possíveis mudanças no
comportamento dos pequenos em relação ao consumo de água, como fechar a torneira
ao escovar os dentes, não deixar a água correr à toa ao lavar as mãos e corrigir uns aos
outros caso presenciem algum tipo de desperdício.

Quer saber mais?


Materiais de apoio no site do Planeta Sustentável
Reportagens
Planeta água: como diferentes países preservam este recurso
Seis razões para cuidar bem da água
Água: recurso precioso
Preserve a água do planeta
É proibido lavar a calçada com esguichos de água?

Infográficos
Ciclo d’água
A água na estação de tratamento
A água que você não vê
Quanta água o mundo gasta

Consultoria Marcos David Muhlpointner


Professor de Ciências do Ensino Fundamental I e II do Colégio Itzhok Leibush Peretz,
em São Paulo.

http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/sequencia-atividades-agua-uso-
consciente-x-desperdicio-679622.shtml?page=all

Água: recurso precioso Veja como vários povos encontram formas diferentes de
obter e preservar água
Maria Carolina Cristianini Revista Recreio- 15/04/2010
menos aA mais

MAIS QUE DIVERSÃO


Em várias regiões do continente africano, há longos períodos de seca. Para conseguir
água, algumas vilas da África do Sul construíram parques com gira-gira. É isso mesmo!
O movimento do brinquedo faz funcionar bombas que puxam a água de reservatórios no
subsolo. Cada gira-gira pode bombear até 1.400 litros de água por hora.
LIMPO DE NOVO
Você acha que a água do esgoto não pode ser reaproveitada? Errado! Em uma cidade
dos Estados Unidos, ela é tratada e filtrada várias vezes para abastecer a cidade outra
vez.

GELO DERRETIDO
A população do povoado de Spiti, perto do Himalaia, criou um sistema especial de
calhas que transportam gelo que desce do alto das montanhas. Ele desce e, aos poucos,
vai derretendo até desembocar em tanques. De lá, a água é distribuída para plantações e
casas.

PRONTA PARA BEBER


Parece incrível, mas a combinação de luz solar, garrafas pet e metal pode limpar a água
contaminada! A água é colocada em garrafas transparentes, que ficam sobre placas de
metal, debaixo de sol forte. Os raios ultravioleta matam vírus, bactérias e parasitas. Esse
método já garante água potável a 3 milhões de pessoas.
NAS NUVENS
Em um deserto do Chile, os moradores criaram um jeito de obter água a partir da
neblina. Redes captam gotinhas da neblina, que caem em canos e vão para uma caixa
que abastece todo o povoado.

ÁGUA QUE CAI DO CÉU


Os japoneses construíram um estádio chamado Big Egg (Grande Ovo, em inglês) com
teto curvo. Quando chove, o telhado coleta a água. Depois ela é tratada e usada nos
banheiros e no sistema de combate a incêndios.

PLANTAS DO BEM
Plantas aquáticas ajudam a filtrar água poluída em Analândia, em São Paulo. Parte dos
produtos químicos é filtrada por raízes de aguapé. Depois a água passa por terra e
pedras e por um tratamento com cloro.

VOCÊ SABIA QUE…


* Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável no planeta?
* Cada brasileiro consome cerca de 130 litros de água por dia?
* No Brasil, os moradores de Fernando de Noronha usam água do mar dessalinizada?
* Quase 97% da água da Terra está em mares e oceanos? Do que resta de água doce, 2%
está congelada. Assim, só 1% está disponível para o consumo humano.

FAÇA SUA PARTE


Se toda a água da Terra fosse colocada em umagarrafa de 1,5 litro, a quantidade de água
doce disponível para consumo seria igual a uma única
gota. Por isso é importante preservar esse recurso, e você pode ajudar com
atitudes simples:
* Feche a torneira enquanto escova os dentes e nunca a deixe pingando.
* Reduza cinco minutos do tempo de seu banho.
* Não jogue lixo nas ruas, para evitar enchentes e a poluição de rios e mares.
14 dicas para o uso consciente de água

Sem ela, não há vida. Por isso, a água é um dos bens mais preciosos do planeta. Ela
constitui 70% da Terra, mas, apesar da abundância, apenas 0,3% dos recursos hídricos
estão disponíveis para o consumo humano, na forma de lagos, rios e lençóis
subterrâneos. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), essa quantidade seria
mais que suficiente para a população mundial se o desperdício não ameaçasse nossas
reservas de água doce. "O Brasil, que detém 12% da água doce superficial do globo,
sofre menos com a escassez. Em compensação, o desperdício e a poluição dos recursos
disponíveis ameaçam o futuro do abastecimento e do desenvolvimento econômico do
país", alerta a arquiteta e urbanista Marussia Whately, especialista em recursos hídricos.
A orientação da ONU é para que cada pessoa utilize 50 litros de água por dia.
Infelizmente, o brasileiro consome em média 187 litros diariamente, menos que os
canadenses, que utilizam 600 litros, porém três vezes mais que o recomendado.

Mas, se fizermos nossa parte, teremos sempre o que comemorar em 22 de março, Dia
Mundial da Água. Saiba como nas dicas a seguir.

Dentro de casa

1 - Tome banhos rápidos e desligue o chuveiro enquanto se ensaboa. Em oito minutos,


uma ducha gasta, em média, 24 litros.

2 - Para escovar os dentes ou se barbear, use um pote d'água em vez da torneira.

3 - Prefira descargas em caixas acopladas, que podem gastar de 3 a 6 litros a cada


acionamento.

4 - Só ligue a lava-louça quando estiver cheia e, na pia, feche a torneira enquanto


ensaboa pratos, panelas e talheres. Um consumo de mais de 100 litros de água pode cair
para menos de 20 litros.

5 - Racione o uso de copos e pratos para evitar lavar um volume desnecessário.

6 - Só acione a máquina de lavar roupa quando atingir sua capacidade total. Ela gasta
135 litros. No tanque, deixe as roupas de molho e use essa mesma água para ensaboá-
las. A água do enxágue, tanto do tanque quanto da máquina, pode servir para lavar o
quintal.

7 - Verifique sempre se há vazamentos.

Fora de casa

8 - Regador ou mangueira-revólver podem representar economia de quase 100 litros


para molhar as plantas.

9 - Use vassoura em vez de mangueira para limpar pátios e calçadas. Dessa forma, você
economiza cerca de 250 litros de água.
10 - Lave o carro somente uma vez por mês, com balde, e gaste 40 litros de água –
muito menos do que se usasse a mangueira.

No trabalho

11 - Siga os mesmos princípios de uso inteligente da água que adota em casa.

12 - Comunique vazamentos aos responsáveis.

13 - Incentive a empresa onde trabalha a adotar equipamentos economizadores, como


torneiras automáticas ou eletrônicas, reguladores de vazão ou arejadores, válvulas de
descarga automática para mictório, válvulas de fechamento automático para chuveiro,
descargas em caixa acoplada, entre outros.

14 - Sugira à empresa adotar programas de reúso de água (implementado por alguns


órgãos governamentais como a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo –
Sabesp), que podem ajudar na economia de muitos litros de água limpa no fim do mês.

Fonte: Revista Nestlé

Uso consciente da água

Como várias coisas ao nosso redor, nós raramente prestamos muita atenção àquilo que é farto
e de fácil obtenção. E o que poderia ser mais farto do que a água? Para conseguir água, tudo
que precisamos fazer é abrir a torneira, 24 horas por dia, e ela estará lá, pronta para uso. Mas,
devemos parar e pensar: a água que usamos não aparece num passe de mágica.

A água tratada é um produto cuidadosamente produzido, que aparece nas casas apenas após
ter atravessado diversos quilômetros de canos e um lento processo de tratamento. É um
recurso extremamente valioso que não deve ser desperdiçado.

Apenas 1% de todas as reservas de água do mundo encontra-se disponível para uso humano; o
restante é composto por água salgada ou congelada em icebergs. Essa pequena porcentagem é
responsável pela manutenção da agricultura mundial, manufaturas, uso da comunidade e
individual, além das atividades de sanitização. Na verdade, os seres humanos bebem apenas
1% de toda a água tratada. O restante é empregado em processos de limpeza, incluindo
sanitários e chuveiros.

Como a preocupação com o meio-ambiente aumentou nos últimos anos, observamos um


aumento na demanda de medidas que melhorem os processos de produção. Com isso, o valor
da água cresce, e assim o uso consciente da água levaria a dois grandes benefícios: a economia
pessoal em termos de gasto com água e a preservação do ambiente. Lembre-se que você paga
por cada gota de água, independente se ela foi usada ou desperdiçada, de forma que a
conservação da água é uma prática que todas as pessoas deviam seguir.

Quando você conserva água, você ganha em outros pontos também. Usando menor quantidade
de água quente, você gasta menos energia, reduzindo o valor de sua conta de energia elétrica
e gás. Quando você usa menor quantidade de água, o gasto com sanitização também é
reduzido. Assim, pode-se ver que a implementação de um simples programa de conservação
ajuda o ambiente, aliviando o impacto da estocagem, purificação, distribuição e tratamento da
água.
Passos Iniciais para a Conservação de Água

1. Primeiro Passo: Economizar

Avalie seus hábitos de gasto de água ao longo de toda a vida. Grande parte da água escorre
pelo ralo, porque sempre pensamos na água como um produto farto e barato. Tipicamente, em
nossas casas, o banheiro consome cerca de 75% de toda a água que usamos. Tome
consciência sobre a quantidade de água usada e busque maneiras de usar a menor quantidade
possível. A coisa mais importante é PENSAR quando estiver usando a água.

2. Segundo Passo: Repare vazamentos

Um vazamento de apenas uma gota por segundo gasta cerca de 2.400 galões de água por ano.
Os vazamentos representam um dos maiores inimigos do programa de conservação de água,
devendo ser resolvidos vigorosamente.

3. Terceiro Passo: Instale Dispositivos que Economizam Água

Existem diversos dispositivos que podem ser comprados e instalados, que reduzem facilmente o
consumo de água. Incluem: controladores de fluxo de água com aeradores nas torneiras e nos
chuveiros, vasos sanitários com mecanismos econômicos de descarga. Investindo um pouco
mais de dinheiro, tempo e trabalho pode garantir grandes avanços na conservação da água.

4. Quarto Passo: Reutilize a Água

A água não usada ou levemente usada pode ser facilmente empregada com outros propósitos,
mesmo sem tratamento ou filtração. Durante períodos de seca, o reaproveitamento da água
pode ser uma necessidade. Quando a conservação máxima for necessária, faça o máximo que
puder com a água, antes de deixá-la escorrer pelo ralo.

Como Conservar Água no Dia-a-Dia?

Como grande porcentagem da água é utilizada no banheiro, esse é o local onde os esforços de
conservação devem ser reforçados. Pode-se instalar dispositivos simples e baratos que ajudam
a economizar grande quantidade de água, sem levar a mudanças do estilo de vida ou hábitos
atuais.

 Barreiras ou reservatórios contendo rochas: esses dispositivos reduzem a quantidade


de água que flui pelo vaso sanitário em até 25%, sem afetar sua capacidade de
limpeza.

 Chuveiros de baixo fluxo: reduzem a quantidade de água que flui através do chuveiro
em até 50%, mas aumenta sua velocidade de forma que a sensação do banho é a
mesma. Esses dispositivos ajudam a economizar água quente também.

 Controladores de fluxo com aerador: reduzem a quantidade de água nas torneiras em


até 50%, mas adiciona bolhas de ar, de forma que o fluxo parece o mesmo.

O uso de água fora da casa é, freqüentemente, de grande volume. No entanto, existem


medidas que ajudam a economizar água, nessa situação:

 Instale um dispositivo de aspersão na extremidade da mangueira, que permite o ajuste


do fluxo de água e impede a água de drenar continuamente nos curtos momentos em
que a mangueira é deixada de lado, sem se desligar a torneira.
 Lave o terreno apenas quando necessário. A quantidade de água necessária pode
chegar àquela usada para abastecer a casa por uma semana inteira! Não se recomenda
a lavagem em um esquema fixo de tantas vezes por semana ou mês.

Economia de Água em Situações Especiais

Às vezes é necessária a adoção de medidas extras para reduzir ainda mais o consumo
doméstico de água. Embora seja bastante útil em qualquer situação, essas medidas podem ser
especialmente úteis em momentos de escassez de água ou qualquer outro problema que
comprometa o fornecimento desse produto.

No interior da casa, recomenda-se:

 Toem banhos curtos ao invés de longos. Um banho de quatro minutos gasta cerca 8
galões de água, ao passo que banhos mais longos chegam a gastar de 50 a 60 galões.

 Evite acionar desnecessariamente a descarga do vaso sanitário. Nunca jogue pontas de


cigarro ou papel no vaso sanitário.

 Feche a torneira enquanto estiver se barbeando, escovando os dentes ou ensaboando a


louça.

 Evite deixar o chuveiro aberto enquanto estiver se ensaboando ou seus cabelos. A


maioria das pessoas sai do jato de água enquanto faz isso.

Fora da casa, tente isso:

 Use adubo em árvores e outras plantas em seu jardim. Isso reduz de maneira
importante a quantidade de água perdida por meio da evaporação e diminui a
necessidade de se regar freqüentemente as plantas.

 Considere a utilização de um sistema de irrigação para o jardim. Esse tipo de sistema


fornece água apenas às raízes das plantas. Além de economizar água, reduz a
quantidade de ervas daninhas.

 Empregue apenas espécies de plantas bem adaptadas ao seu ambiente e condições do


solo, reduzindo assim a necessidade de água.

 Evite aguar demais o solo e a grama. Durante o verão, o solo e a grama podem tornar-
se amarronzados, o que não significa que morreram. Estão apenas dormentes e
renascerão quando as chuvas voltarem.

 Utilize a água das calhas de chuva para aguar o jardim.

Fonte:
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=5447&LibCatID=5&fromhome=yes
DICAS PARA O USO CORRETO DA
ÁGUA
30.05.2010

 imprimir
 email

A água é imprescindível para a nossa sobrevivência. Entretanto, ela está sendo


desperdiçada. De acordo com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), dos
1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água no planeta, apenas 0,3% poderia ser usada
para o consumo. A situação é agravada pelo desperdício e a degradação ambiental. A
Cagece criou os seus personagens, o Pingo e o Gota para conscientizar as crianças
sobre o uso correto da água e para garotada ser agente fiscalizadora do
comportamento dos pais.
1 ERRADO - Deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes.
CERTO - Ao escovar os dentes, feche a torneira. Reabra-a apenas para enxaguar a boca
e lavar a escova.

2 ERRADO - Deixar o chuveiro aberto enquanto passa xampu e/ou sabonete.


CERTO - Fechar o chuveiro enquanto passa xampu, sabonete e creme.

3 ERRADO - Tomar banhos demorados.


CERTO - Evitar banhos demorados. Um banho de 15 minutos em chuveiro consome até
144 litros de água.

4 ERRADO - Usar mangueira para irrigar o jardim. A mangueira aberta por dez
minutos gasta em média 188 litros de água.
CERTO - Utilizar regador para irrigar plantas.

5 ERRADO - Irrigar plantas despejando água sobre a copa.


CERTO - Direcionar o jato de água do regador para a base da planta, onde ela absorve
mais água.

6 ERRADO - Usar mangueira para lavar a calçada e/ou quintal. A mangueira aberta por
15 minutos consome cerca de 280 litros de água.
CERTO - Utilizar vassoura e balde para lavar calçada e/ou quintal.

7 ERRADO - Utilizar mangueira para lavar carro, pois a torneira aberta por 30 minutos,
gasta de 215 a 560 litros de água.
CERTO - Diga ao papai para lavar o carro com balde, pois são gastos apenas 40 litros
de água.

8 ERRADO - Deixar a torneira da pia aberta enquanto limpa as louças, pois em 15


minutos são gastos cerca de 243 litros de água. Com a torneira fechada enquanto a louça
é ensaboada o consumo cai para cerca de 46 litros.
CERTO - A mamãe deve limpar as louças tirando todo o resto de comida. Primeiro
ensaboar e, só então, enxaguar tudo de uma vez.

9 ERRADO - Depositando lixo no vaso sanitário pode provocar entupimentos e será


preciso gastar mais água para resolver o problema.
CERTO - Não acionar a descarga sem necessidade e manter a válvula da descarga
sempre regulada.

10 ERRADO - Lavar as frutas e verduras com água corrente ou deixar a torneira aberta
enquanto lava frutas e verduras na vasilha.
CERTO - Lavar as frutas e verduras numa vasilha com água e vinagre. Deixe a torneira
fechada.

11 ERRADO - Esfregar e ensaboar as roupas sob água corrente.


CERTO - Peça a mamãe para reservar uma quantidade razoável de água para esfregar e
ensaboar a mesma quantidade de roupa.

12 ERRADO - Usar mangueira de água para lavar portões e janelas.


CERTO - Reutilizar a água em processos diferentes. Por exemplo, é possível utilizar a
água usada no tanque da lavagem de roupa para lavar portões e janelas.

13 ERRADO - Deixar a torneira aberta enquanto faz a barba.


CERTO - Peça ao papai que enquanto ele estiver fazendo a barba, abrir a torneira da pia
apenas para retirar o creme de barbear.

14 ERRADO - Deixar a piscina de casas e condomínio sem proteção contra os efeitos


do sol enquanto ela não estiver sendo utilizada.
CERTO - Uma piscina de tamanho médio, exposta ao sol e à ação do vento, perde
aproximadamente 126 litros de água/dia por evaporação. Com a cobertura plástica a
perda é reduzida cerca de 90%.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Cagece

Read more:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=791419#ixzz2NLR9klmM

Algumas ideias para economizarmos, o pouco de água potável que o nosso planeta
possui.
São dicas bem conhecidas,mas nem sempre colocadas em ação.

 Banho

Ao ensaboar-se, feche as torneiras. Não deixe a torneira aberta enquanto ensaboa as


mãos, escova os dentes ou faz a barba. Evite banhos demorados. Reduzindo 1 minuto
do seu banho você pode economizar de 3 a 6 litros de água.

 Calçada

Evite lavar a calçada. Limpe-a com uma vassoura, ou lave-a com a água já usada na
lavagem das roupas. Utilize o resto da água com sabão para lavar o seu quintal.

 Carro

Substitua a mangueira por um balde com pano para retirar a sujeira do veículo. Lavar o
carro com a torneira aberta é uma das piores e mais comuns maneiras de desperdiçar
água.
Mobilize seus amigos e vizinhos
Se você mora em apartamento, estimule seus vizinhos a economizar água e cobre
vistorias do condomínio. Assim você gasta menos e ainda ajuda ao meio ambiente.

Economize água e ganhe vida!

A+ Aumentar fonte A- Diminuir fonte

A água é o recurso natural mais imprescindível para a vida. No entanto, a mentalidade


de que esse bem é inesgotável gera um desperdício que pode comprometer o futuro do
planeta e das próximas gerações.
Economizar água é simples, basta incluir alguns pequenos hábitos no seu dia a dia. Com
a ajuda do Instituto Akatu, listamos dez dicas para você reduzir o desperdício e ajudar o
planeta. Confira e pratique!

1. Reduza o tempo do banho

Se metade da população de uma cidade de 100 mil habitantes reduzir o tempo do banho
de 15 para 5 minutos, a água economizada ao longo de um ano será suficiente para
abastecer a cidade inteira por mais de 7 meses!

2. Ao escovar os dentes, feche a torneira

Se os 1,5 milhão de habitantes de Recife escovassem os dentes com a torneira fechada,


a água economizada em apenas dois dias seria suficiente para abastecer Florianópolis
por um dia.
3. Reutilize a água da máquina de lavar

A água que sai da máquina de lavar certamente não é apropriada para beber ou tomar
banho, mas pode ser útil para lavar o quintal, a cozinha ou o banheiro.

Uma máquina de lavar roupas com capacidade para cinco quilos usa 135 litros de água
por lavagem. Se você usar essa água para limpar a calçada de casa, vai economizar mais
de 14 mil litros de água por ano, o equivalente a um caminhão pipa e meio.

4. Conserte vazamentos
Um furinho aparentemente insignificante de 2 mm no cano de uma casa desperdiça
3.200 litros de água por dia.

Se a conta da sua casa subir sem motivo aparente, procure um encanador para vistoriar
os canos da residência. Esse pequeno cuidado é bom para o seu bolso e melhor ainda
para o planeta.

5. Lave o carro com um balde

Quem lava o carro com mangueira gasta 370 litros de água a cada quinze minutos. Já
quem usa dois baldes para ensaboar e dois para enxaguar consegue lavar o carro
completamente economizando 330 litros.
6. Use o regador

Molhar as plantas com mangueira gasta 186 litros a cada dez minutos. Ao trocá-la por
um regador, você economiza e ainda evita que as plantas fiquem encharcadas. Nos dias
quentes, procure fazer a rega no período da noite, assim, a água não evapora tão rápido.
Esses cuidados podem fazer você economizar mais de 35 mil litros de água por ano.

7. Cubra a piscina com uma lona

Cobrir a piscina com uma lona barra a evaporação da água em até 90% e também
previne contra dengue e acidentes domésticos. Sem cobertura, uma piscina de tamanho
médio perde aproximadamente 3.785 litros de água por mês. Essa quantidade de água é
suficiente para saciar a sede de uma família de quatro pessoas por mais de um ano.

8. Feche a torneira enquanto ensaboa os pratos

Assim como você deve fechar a torneira ao escovar os dentes, pode ter a mesma atitude
enquanto lava a louça. Primeiro, molhe os pratos. Em seguida, feche a torneira e
ensaboe tudo. Ao fazer isso, você pode economizar 175 mil litros de água por ano.

9. Não use o vaso sanitário como lixeira

Apertar a válvula da descarga por seis segundos gasta dez litros de água. Quem usa o
vaso sanitário como lixeira aumenta esse gasto para 30 litros por uso.

Comprar uma caixa acoplada de acionamento seletivo, que permita ao usuário escolher
entre o jato de três ou de seis litros, conforme a necessidade, ajuda a reduzir bastante o
consumo de água. Essa caixa é de fácil instalação e possui preço acessível em casas de
construção.

10. Escolha fabricantes ecologicamente corretos

Além da água que você gasta diretamente, há aquela utilizada na produção dos produtos
que você consome. Procure escolher marcas e fabricantes ecologicamente corretos,
como a Unilever, para reduzir o impacto ambiental.

Dia Mundial da Água

22 março
2011
A Organização das Nações Unidas instituiu o dia 22 de março como o Dia Mundial da
Água depois da importância que o tema passou a ter na agenda dos países, e a atenção
que cada pessoa deve dar a conservação da água.

Para fazer parte dessa data, veja as dicas para economizar água:

- Fique menos tempo no banho, cinco minutos é o tempo indicado para um banho
completo e sustentável.
- Regue suas plantas com moderação, se está ameaçando chover, não faz sentido você
molhar suas plantas. Use a água da chuva. Caso seja necessário regar, prefira fazer isso
à noite ou no início da manhã, nessas horas as plantas usam menos água para
sobreviver.

- Troque a mangueira por vassoura e balde, quando for lavar a calçada ou o quintal,
evite usar a mangueira. Uma forma muito mais eco-friendly de limpar a porta de casa é
utilizando à boa e velha dupla: vassoura e balde.
- Lave e louça em uma bacia de água, use uma bacia com água para ensaboar a louça
sem precisar deixar a torneira aberta.

- Acumule roupas antes de ligar a máquina, evite utilizá-lo quando tiver poucas peças e
prefira acumular uma quantidade considerável antes de ligá-los.

- Reaproveite a água, a água utilizada durante o banho pode servir para a descarga, a da
máquina de lavar pode ser útil para limpar a calçada e a que foi usada para lavar as
verduras pode irrigar o jardim.
- Cubra sua piscina, assim você evita que litros de água evaporem todos os meses.

- Instale um filtro ou purificador de água, além de evitar o acumulo de lixo, você


também economiza.

- Poupe água da descarga, regule o equipamento o fluxo de água.

- Instale um arejador nos seus chuveiros e pias, esse pequeno instrumento introduz
bolhas de ar no jato d’água, reduzindo a tensão superficial da água durante a vazão da
torneira e diminuindo os respingos e o desperdício de água.
Gostou? Comemore a data descobrindo como usar a água de forma consciente pelo ano
inteiro.

22 de Março. Dia Mundial da Água

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Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial da Água passou a
ser celebrado a partir de 1993. Muito mais do que uma comemoração, essa data é um
lembrete, visto que passou a existir justamente para conscientizar a população do
planeta sobre a importância desse recurso natural para a manutenção da vida.

A intenção da ONU ao promover o Dia da Água é provocar a reflexão de cada um sobre


o que tem sido feito para economizar e preservar a água do mundo. Felizmente, essa
conscientização tem acontecido! Nos últimos 100 anos, a relação da humanidade com a
água mudou drasticamente: se antes as pessoas a viam como um recurso inesgotável,
que sempre esteve aqui e assim permaneceria, hoje o medo da falta de água é uma
realidade que impulsiona mudanças de comportamento.

A cada dia, menos pessoas ignoram o fato de que o mundo pode vir a ficar sem água
potável. No entanto, como a poluição cresce mais rápido do que a conscientização,
atualmente a falta de água de qualidade mata mais que a violência, segundo relatório da
ONU de 2010.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no Brasil, estima-se que 80% das
doenças e 65% das internações hospitalares são motivadas pelo uso de água
contaminada. Ainda hoje, a diarreia - uma das doenças transmitidas via água
contaminada - é a quarta maior causa de morte infantil no país. No mundo, a água
contaminada mata cinco milhões de pessoas todos os anos.

A preservação da água se traduz como a preservação da vida. E ela se inicia em casa,


com hábitos de consumo diferenciados em busca da economia, e atinge, cada vez mais,
o comércio, as empresas e as indústrias.

E para aqueles que ainda pensam que a economia doméstica não faz tanta diferença no
consumo, muita atenção: segundo a Sabesp, quem limpa a calçada com vassoura em vez
de usar a mangueira economiza 14,5 mil litros de água em um ano. Já aqueles que
substituem a mangueira pelo regador para molhar as plantas economizam 35 mil livros e
quem tem o cuidado de raspar os restos de comida antes de lavar a louça e fechar a
torneira enquanto ensaboa os pratos economiza inacreditáveis 175 mil litros todos os
anos.

Faça a sua parte. Afinal, cada gota conta!

Teste aqui seus conhecimentos sobre este recurso natural.

Utilização eficiente da água.


Categoria: Sustentabilidade

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A falta de água é uma grande ameaça mundial. Atualmente, 18% da população global já
tem dificuldade de acesso à água de boa qualidade.

Passo 1

Quando acionada, a caixa de água acoplada em cima do vaso sanitário despeja de 4 a 24


litros de água, sendo que a válvula de descarga instalada na tubulação de água fria
despeja entre 10 e 30 litros de água.
Passo 2

Ao limpar uma calçada, utilize uma vassoura ao invés de utilizar um esguicho, que
libera quase 280 litros de água em 15 minutos.

Passo 3

Um banho de ducha por 15 minutos, com registro meio aberto, consome 135 litros de
água numa casa e 243 litros no apartamento. Se o registro for fechado para se ensaboar
e reduzirmos o tempo para 5 minutos, o consumo cai para 45 litros em casa e 81 litros
num apartamento.

Passo 4

Em vez de utilizar uma mangueira para lavar o carro, utilize um balde e um pano. A
economia de água é significativa.
Passo 5

Ao realizar a lavagem de roupa num tanque com a torneira meio aberta por 15 minutos,
pode-se chegar a gastar 279 litros de água (casa e apartamento). O melhor é deixar
acumular roupa e colocar a água no tanque para ensaboar, deixando a torneira fechada.
Depois, colocar a água para enxaguar. Pode-se utilizar esta água depois para lavar o
quintal.

Fonte: www.fazfacil.com.br/reforma_construcao/hidraulica_economia.html

Dicas ùteis para você economizar água


Dicas de Economia

ATENÇÃO CANTORES DE CHUVEIRO!

Cante, mas economize no repertório. Na hora de passar o xampu e o sabonete, desligue


o chuveiro.

DICA PARA O FIM DE SEMANA

Ao lavar o carro em vez de usar mangueira, use balde.

A EMBASA RECOMENDA

Faça sua higiene diárias, mas não desperdice água. Enquanto estiver escovando os
dentes, fazendo a barbaou ensaboando as mãos, deixe a torneira fechada. Reabra apenas
para enxaguar.

”LA VAR ROUPA TODO DIA”

Deixe acumular as roupas e lave de uma vez. Se for lavar na mão, não esqueça de fechar
a torneira enquanto ensaboa e esfrega a roupa.

Vai uma dica: não use sabão em excesso. Assim você evita maior número de enxagues.

REGRAS DA BOA JARDINAGEM

Use regador em vez de mangueira. Assim você gasta muito menos.

NA COZINHA

Feche a torneira enquanto ensaboa a louça e não lave hortaliças e legumes em água
corrente. Use uma bacia. Atenção! Ao comprar máquina de lavar roupas ou pratos,
verifique no manual o consumo de água do produto.

ÁREAS LIMPAS COM POUCA ÁGUA


Limpe bem a calçada com a vassoura para tirar a sujeira. Depois jogue a água
depositada em um balde (sobras de águas de lavagem de roupas que já estão com sabão,
por exemplo).

VAZAMENTOS

A conservação e manutenção das instalações internas dos imóveis são, de acordo com a
legislação e regulamentos vigentes, de inteira responsabilidade dos usuários dos
serviços. O limite de responsabilidade da Embasa se encerra no ponto de entrega do
serviço de fornecimento de água (até a caixa do hidrômetro). Fique atento aos
vazamentos na sua casa. Caixas d´água, descargas e torneiras pingando são sinais de
prejuízo. De gota em gota, sua conta também vai aumentando. E lembre-se que as
descargas acopladas gastam menos água.

Verifique o caso sanitário jogando farinha no fundo da privada. Se houver


movimentação é porque existe vazamento na válvula ou na caixa de descarga.

Para detectar vazamentos, em tubos e conexões, mantenha os registros abertos e feche


todas as torneiras e saídas de água do imóvel e observe se o hidrômetro registra
alteração nos ponteiros dos relógios ou no marcador depois de uma hora sem uso de
água.

Veja, também, se não há manchas de umidade nas paredes.

E o principal a lembrar: conserte os vazamentos de imediato, assim que forem


descobertos.

Saiba Qual o consumo de água para produzir alguns alimentos.


Aprenda Algumas dicas de economia com o Aguinha.
Dicas de Economia (Clique na imagem para visualizar Completo)

Dicas Evitar Doenças (Clique na imagem para visualizar completo)

Saiba como economizar água e reduzir os gastos na


conta
Controle do desperdício da água na casa rende economia no Verão

Luiz Francisco*
* Especial para CORREIO

Os dados são oficiais: os consumidores baianos desperdiçam 30% do volume de água


registrado nos hidrômetros. E esse uso irracional tem um custo: em média, as contas
encaminhadas às residências dos cerca de 3 milhões de clientes da empresa em todo o
estado poderiam ser 50% mais baratas, de acordo com informações do superintendente
de Operações da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) para Salvador e
Região Metropolitana, Carlos Ramirez.

“Depois que fui morar em um apartamento com controle individual de água percebi que
mudanças simples no consumo podem resultar em uma grande economia no final do
mês”, disse a contadora Marina Mattos. Há um ano, quando foi morar na Pituba, ela
passou a evitar banhos demorados e não deixa mais a torneira aberta quando vai lavar a
louça.

“A cada três meses também pago um encanador para verificar se há algum vazamento
em todas as instalações hidráulicas”, afirmou Marina.Existem outras dicas para reduzir
o gasto com consumo de água (confira no infográfico abaixo)

Marina percebeu que pequenos gestos, como desligar a água enquanto ensaboa a
louça, fazem a diferença na conta mensal

Fraude
Segundo Carlos Ramirez, o exemplo da contadora, infelizmente, não é seguido pela
população. “Realizamos uma fiscalização recentemente em alguns bairros e
constatamos que 4.103 hidrômetros apresentavam algum tipo de fraude somente em
Salvador”, afirmou. “Isso significa que o número de hidrômetros fraudados é muito
maior porque é humanamente impossível fiscalizar toda a cidade”, acrescentou. Na
capital baiana existem 650 mil ligações registradas pela Embasa.

A multa para quem frauda os hidrômetros é pesada. Além de ter de assumir todos os
serviços para o restabelecimento da ligação, o consumidor ainda tem de se
responsabilizar pelo pagamento de um mês de consumo normal, valor que é retroativo a
um ano. Ou seja, se o cliente que fez a fraude gasta R$ 20 por mês, só de multa ele terá
de pagar R$ 240.

Cuidado extra com o calor: aumento de até 20% no consumo


Síndica de um prédio de 17 andares no bairro de Cidade Jardim, Roberta Pinheiro
lançou uma campanha para conscientizar os moradores depois que a conta de água do
condomínio registrou um aumento de quase 40% nos últimos seis meses. “Como o
número de moradores era o mesmo, percebi que alguma coisa estava errada”, disse a
síndica.

A partir daí, Roberta passou a encaminhar para o e-mail de cada morador dicas para
economizar água, determinou que os carros fossem lavados apenas com balde e fez uma
rigorosa inspeção em todos os apartamentos e nas áreas comuns. “Mesmo pagando para
um encanador fazer a vistoria em cada residência, os resultados foram ótimos porque
conseguimos reduzir o valor da conta em 20%”, disse a síndica.

“Só com a mudança de comportamento das pessoas é que vamos garantir o


abastecimento de água para as próximas gerações”, disse Carlos Ramirez,
superintendente da Embasa. “Muitas vezes as pessoas não têm noção, mas uma simples
torneira pingando o tempo todo significa o desperdício de 1.400 litros de água por mês”,
afirmou Ramirez. De acordo com ele, no Verão, o consumo de água aumenta em cerca
de 20%. “Então, temos de evitar qualquer tipo de desperdício mesmo”, acrescentou.

Carlos Ramirez afirma que, além das fraudes, há outro fator que contribuiu para o
desperdício de água em Salvador: os lava-jatos clandestinos. “Os proprietários usam a
água de forma indiscriminada porque simplesmente não pagam um centavo por mês
pelo consumo”, diz.

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# Dicas para economizar água
Por Marcelo Cypriano
CHUVEIRO – Os chuveiros disponíveis no mercado gastam
entre seis e 25 litros de água por minuto, conforme modelo e pressão da água. Um banho
de 15 minutos com o registro meio aberto gasta cerca de 240 litros. Atitudes simples
como fechar a água enquanto se ensaboa e diminuir a ducha para 5 minutos baixam o
consumo para 80 litros, três vezes menos. Um chuveiro com sistema redutor de água –
pequena peça plástica facilmente instalada no cano – pode economizar até 80%.

BANHEIRA – As banheiras mais comuns têm capacidade média entre 150 e 200 litros.
Encher totalmente uma banheira para um banho de imersão equivale a uma ducha de 15
a 20 minutos. Encha a banheira até a metade ou menos, mantendo a mesma água
durante o banho.

PIA DE BANHEIRO – As torneiras de pias de banheiros e lavabos liberam cerca de 9 litros


por minuto, ou um consumo de 12 litros por dia (média para uma pessoa realizando
quatro lavagens de 20 segundos). Ao escovar os dentes durante 5 minutos com a torneira
ligada, gastam-se em média 45 litros de água. Escove os dentes com um copo de água e a
torneira fechada. Ao fazer a barba, coloque um tampão na pia, encha-a somente um
pouco, molhe nela o barbeador, sacudindo-o dentro da água para tirar os pelos das

lâminas.

VASO SANITÁRIO – Um terço da água gasta em uma casa é usado pelas descargas – cerca
de 10 litros cada vez que uma delas é acionada. Regular a bóia da descarga para que
utilize menos água ou instalar um reservatório de duplo depósito pode gerar uma
economia de 20% a 40%. O reservatório duplo tem uma válvula com dois botões, um para
dejetos sólidos e outro para líquidos. A cada dia, mais imóveis aderem ao aproveitamento
da água da chuva, dos telhados e calhas, direcionada para as descargas.

PIA DE COZINHA – Lavar a louça com a torneira meio aberta durante 15 minutos
representa um consumo de cerca de 100 litros de água. Deixe os talheres e pratos de
molho em água ensaboada dentro da pia ou em uma bacia antes de lavar. Não deixe a
torneira aberta enquanto os ensaboa, abra-a somente para enxaguar. Deste modo, você
gasta só 30% da água que gastaria, e faz o mesmo trabalho.

LAVADORA DE LOUÇA – Uma máquina com capacidade para 44 utensílios como copos,
pratos, tigelas e panelas e 40 talheres gasta cerca de 40 litros por vez. Utilize a máquina
apenas quando ela estiver completamente ocupada. Evite ligar para lavar pouca louça.
TANQUE – Uma lavagem com a torneira meio aberta pode
gastar um pouco mais de 200 litros em apenas 5 minutos. Deixe as roupas de molho e
utilize a mesma água para uma nova lavagem.

LAVADORA DE ROUPA – Além de muita energia, uma máquina de lavar roupas consome
até 100 litros de água por lavagem. Veja quantos quilos de roupas secas sua máquina
pode lavar e use a carga completa sempre que possível. Se não chegar à carga completa,
escolha o programa de “meia carga”, que gasta menos água e será suficiente. A água
ensaboada descartada pela máquina pode ser usada para lavar pisos da garagem, do
quintal, da calçada. Reserve-a em baldes e aproveite.

MANGUEIRA – Geralmente são usados 230 litros de água para lavar um carro e 260 litros
para regar um jardim ou horta por 15 minutos. Prefira um balde e esponja pra lavar o
carro, e enxágue com balde também. É melhor usar regadores ou baldes para regar as
plantas. Se tiver mesmo que usar mangueira, faça-o no fim do dia ou durante a noite,
pois se o fizer ao sol, a maior parte da água evapora antes de penetrar completamente
no solo.

PISCINA – Uma piscina doméstica pequena ou média pode perder até 3,8 mil litros de
água por mês apenas com a evaporação – e muito mais que isso em piscinas de clubes,
escolas ou condomínios, principalmente se estiverem ao ar livre. Se esta água perdida
fosse tratada para beber, seria suficiente para uma família de quatro pessoas por um ano
e meio. Se for colocada uma cobertura na piscina (capas sintéticas feitas sob
encomenda), a perda de água por evaporação pode ser reduzida em até 90%.

Fonte: Projeto Centro Cultural das Águas


# Dicas para economizar água

Por Marcelo Cypriano

CHUVEIRO – Os chuveiros disponíveis no mercado gastam entre seis e 25 litros de água por
minuto, conforme modelo e pressão da água. Um banho de 15 minutos com o registro meio
aberto gasta cerca de 240 litros. Atitudes simples como fechar a água enquanto se ensaboa e
diminuir a ducha para 5 minutos baixam o consumo para 80 litros, três vezes menos. Um
chuveiro com sistema redutor de água – pequena peça plástica facilmente instalada no cano –
pode economizar até 80%.

BANHEIRA – As banheiras mais comuns têm capacidade média entre 150 e 200 litros. Encher
totalmente uma banheira para um banho de imersão equivale a uma ducha de 15 a 20
minutos. Encha a banheira até a metade ou menos, mantendo a mesma água durante o
banho.
PIA DE BANHEIRO – As torneiras de pias de banheiros e lavabos liberam cerca de 9 litros por
minuto, ou um consumo de 12 litros por dia (média para uma pessoa realizando quatro
lavagens de 20 segundos). Ao escovar os dentes durante 5 minutos com a torneira ligada,
gastam-se em média 45 litros de água. Escove os dentes com um copo de água e a torneira
fechada. Ao fazer a barba, coloque um tampão na pia, encha-a somente um pouco, molhe nela
o barbeador, sacudindo-o dentro da água para tirar os pelos das lâminas.

VASO SANITÁRIO – Um terço da água gasta em uma casa é usado pelas descargas – cerca de 10
litros cada vez que uma delas é acionada. Regular a bóia da descarga para que utilize menos
água ou instalar um reservatório de duplo depósito pode gerar uma economia de 20% a 40%.
O reservatório duplo tem uma válvula com dois botões, um para dejetos sólidos e outro para
líquidos. A cada dia, mais imóveis aderem ao aproveitamento da água da chuva, dos telhados e
calhas, direcionada para as descargas.

PIA DE COZINHA – Lavar a louça com a torneira meio aberta durante 15 minutos representa
um consumo de cerca de 100 litros de água. Deixe os talheres e pratos de molho em água
ensaboada dentro da pia ou em uma bacia antes de lavar. Não deixe a torneira aberta
enquanto os ensaboa, abra-a somente para enxaguar. Deste modo, você gasta só 30% da água
que gastaria, e faz o mesmo trabalho.

LAVADORA DE LOUÇA – Uma máquina com capacidade para 44 utensílios como copos, pratos,
tigelas e panelas e 40 talheres gasta cerca de 40 litros por vez. Utilize a máquina apenas
quando ela estiver completamente ocupada. Evite ligar para lavar pouca louça.

TANQUE – Uma lavagem com a torneira meio aberta pode gastar um pouco mais de 200 litros
em apenas 5 minutos. Deixe as roupas de molho e utilize a mesma água para uma nova
lavagem.

LAVADORA DE ROUPA – Além de muita energia, uma máquina de lavar roupas consome até
100 litros de água por lavagem. Veja quantos quilos de roupas secas sua máquina pode lavar e
use a carga completa sempre que possível. Se não chegar à carga completa, escolha o
programa de “meia carga”, que gasta menos água e será suficiente. A água ensaboada
descartada pela máquina pode ser usada para lavar pisos da garagem, do quintal, da calçada.
Reserve-a em baldes e aproveite.
MANGUEIRA – Geralmente são usados 230 litros de água para lavar um carro e 260 litros para
regar um jardim ou horta por 15 minutos. Prefira um balde e esponja pra lavar o carro, e
enxágue com balde também. É melhor usar regadores ou baldes para regar as plantas. Se tiver
mesmo que usar mangueira, faça-o no fim do dia ou durante a noite, pois se o fizer ao sol, a
maior parte da água evapora antes de penetrar completamente no solo.

PISCINA – Uma piscina doméstica pequena ou média pode perder até 3,8 mil litros de água por
mês apenas com a evaporação – e muito mais que isso em piscinas de clubes, escolas ou
condomínios, principalmente se estiverem ao ar livre. Se esta água perdida fosse tratada para
beber, seria suficiente para uma família de quatro pessoas por um ano e meio. Se for colocada
uma cobertura na piscina (capas sintéticas feitas sob encomenda), a perda de água por
evaporação pode ser reduzida em até 90%.

Fonte: Projeto Centro Cultural das Águas # Dicas para economizar água

Por Marcelo Cypriano

CHUVEIRO – Os chuveiros disponíveis no mercado gastam entre seis e 25 litros de água por
minuto, conforme modelo e pressão da água. Um banho de 15 minutos com o registro meio
aberto gasta cerca de 240 litros. Atitudes simples como fechar a água enquanto se ensaboa e
diminuir a ducha para 5 minutos baixam o consumo para 80 litros, três vezes menos. Um
chuveiro com sistema redutor de água – pequena peça plástica facilmente instalada no cano –
pode economizar até 80%.

BANHEIRA – As banheiras mais comuns têm capacidade média entre 150 e 200 litros. Encher
totalmente uma banheira para um banho de imersão equivale a uma ducha de 15 a 20
minutos. Encha a banheira até a metade ou menos, mantendo a mesma água durante o
banho.

PIA DE BANHEIRO – As torneiras de pias de banheiros e lavabos liberam cerca de 9 litros por
minuto, ou um consumo de 12 litros por dia (média para uma pessoa realizando quatro
lavagens de 20 segundos). Ao escovar os dentes durante 5 minutos com a torneira ligada,
gastam-se em média 45 litros de água. Escove os dentes com um copo de água e a torneira
fechada. Ao fazer a barba, coloque um tampão na pia, encha-a somente um pouco, molhe nela
o barbeador, sacudindo-o dentro da água para tirar os pelos das lâminas.

VASO SANITÁRIO – Um terço da água gasta em uma casa é usado pelas descargas – cerca de 10
litros cada vez que uma delas é acionada. Regular a bóia da descarga para que utilize menos
água ou instalar um reservatório de duplo depósito pode gerar uma economia de 20% a 40%.
O reservatório duplo tem uma válvula com dois botões, um para dejetos sólidos e outro para
líquidos. A cada dia, mais imóveis aderem ao aproveitamento da água da chuva, dos telhados e
calhas, direcionada para as descargas.

PIA DE COZINHA – Lavar a louça com a torneira meio aberta durante 15 minutos representa
um consumo de cerca de 100 litros de água. Deixe os talheres e pratos de molho em água
ensaboada dentro da pia ou em uma bacia antes de lavar. Não deixe a torneira aberta
enquanto os ensaboa, abra-a somente para enxaguar. Deste modo, você gasta só 30% da água
que gastaria, e faz o mesmo trabalho.

LAVADORA DE LOUÇA – Uma máquina com capacidade para 44 utensílios como copos, pratos,
tigelas e panelas e 40 talheres gasta cerca de 40 litros por vez. Utilize a máquina apenas
quando ela estiver completamente ocupada. Evite ligar para lavar pouca louça.

TANQUE – Uma lavagem com a torneira meio aberta pode gastar um pouco mais de 200 litros
em apenas 5 minutos. Deixe as roupas de molho e utilize a mesma água para uma nova
lavagem.

LAVADORA DE ROUPA – Além de muita energia, uma máquina de lavar roupas consome até
100 litros de água por lavagem. Veja quantos quilos de roupas secas sua máquina pode lavar e
use a carga completa sempre que possível. Se não chegar à carga completa, escolha o
programa de “meia carga”, que gasta menos água e será suficiente. A água ensaboada
descartada pela máquina pode ser usada para lavar pisos da garagem, do quintal, da calçada.
Reserve-a em baldes e aproveite.

MANGUEIRA – Geralmente são usados 230 litros de água para lavar um carro e 260 litros para
regar um jardim ou horta por 15 minutos. Prefira um balde e esponja pra lavar o carro, e
enxágue com balde também. É melhor usar regadores ou baldes para regar as plantas. Se tiver
mesmo que usar mangueira, faça-o no fim do dia ou durante a noite, pois se o fizer ao sol, a
maior parte da água evapora antes de penetrar completamente no solo.

PISCINA – Uma piscina doméstica pequena ou média pode perder até 3,8 mil litros de água por
mês apenas com a evaporação – e muito mais que isso em piscinas de clubes, escolas ou
condomínios, principalmente se estiverem ao ar livre. Se esta água perdida fosse tratada para
beber, seria suficiente para uma família de quatro pessoas por um ano e meio. Se for colocada
uma cobertura na piscina (capas sintéticas feitas sob encomenda), a perda de água por
evaporação pode ser reduzida em até 90%.

Fonte: Projeto Centro Cultural das Águas

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