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Ministério das Finanças

Gabinete de Redimensionamento Empresarial

Política e Estratégia de Privatizações

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Angola – País de Futuro

Situada na costa ocidental de África e com uma área de 1.246.700 Km2, Angola
tem um clima tropical no Norte, subtropical no Sul e temperado nas zonas com maior
altitude. Com uma orla marítima de 1.650 km tem urna potencialidade na exploração
das pescas que se encontra subaproveitada, é também no mar que a exploração
petrolífera tem conhecido um grande incremento da sua produção.

A exploração de diamantes, madeiras e café, são áreas de grande


potencialidade, com uma enorme capacidade de gerar negócios e permitir um
crescimento do emprego nas zonas do interior. Por outro lado a exploração agro-
pecuária está a iniciar, o que permite ao investidor uma diversidade de escolhas no
campo da agro-indústria.

GARE - Gabinete de Redimensionamento Empresarial

No âmbito da reformulação do Sector Empresarial do Estado, que constitui um


dos objectivos essenciais do Programa Económico e Social do Governo, o Gabinete de
Redimensionamento Empresarial (GARE) criado ao abrigo do Decreto n.º 36/89 de 22
de Julho, o qual está vocacionado para o apoio técnico ao processo de
redimensionamento e privatizações das empresas estatais, transformar-se-á em
Agência Nacional de Privatizações dotado de autonomia e competências para conduzir
a execução de todo o processo de privatizações no país, assim como será estabelecido
um novo quadro jurídico constitucional no domínio das privatizações.

A constituição da Agencia será acompanhada da formulação de um novo quadro


legal que se consubstanciará nas seguintes linhas de força:

1. Adopção de urna nova lei das Privatizações e Reprivatizações;

2. Adopção de uma nova política e estratégia de Privatizações;

3. Adopção de mecanismos fiáveis de transparência e credibilidade junto de todos


os parceiros e empresários nacionais e estrangeiros;

4. Adopção de um pacote legislativo complementar de todo o processo.

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Angola e Negócios

Como investidor gosta de ouvir falar frontalmente de um problema que


naturalmente existe, a corrupção. embora não seja tão generalizado como se quer dar
a entender.

Normalmente são pessoas que se enganam comprando facilidades a indivíduos cuja


influência é pouco menos que virtual. Perdem dinheiro em troca de promessas.

Porém, neste caso das privatizações, pode vir ter connosco; Sozinho que de
nada vale andar mal acompanhado. Sozinho, com o seu capital, os seus
conhecimentos, a sua experiência e também o seu respeito e a sua confiança. Nós
damos-lhe suficientes garantias.

Porquê investir em Angola?

1. Porque existe um firme compromisso na aplicação da reforma económica e


política em direcção à economia de mercado;

2. Porque está instituído o direito pela propriedade privada e existem garantias ao


investidor;

3. Porque possui legislação adaptada às necessidades da economia com ajustes


constantes;

4. Porque pode disponibilizar mão de obra barata e jovem;

5. Porque tem Matérias primas disponíveis;

6. Porque possui uma localização estratégica em relação aos mercados da África


Austral e Central;

7. Porque dá incentivos sobre o Investimento que vão dos 1% aos 50%;

8. Porque em casos específicos o Governo concede algumas isenções e reduções


na área tributária;

9. Porque as Alfândegas de Angola estão a ser reestruturadas por uma Companhia


Britânica, a Crown Agents.

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Como participar do Processo?

FASE TEMPO MÉDIO (dias)


A. – Etapa Prévia 90

1. Diagnóstico e estudo da empresa 15


2. Transformação em sociedade comercial de direito privado 15
3. Proposta de modelo de privatização - figurino de privatização 15
4. Aprovação pelo Ministro da Tutela 15
5. Parecer do GARE 15
6. Homologação pelo Ministro das Finanças (ou do
Conselho de Ministros se for empresa de grande dimensão) 15

B. – Etapa Seguinte á Decisão de Privatização 152

7. Nomeação da Comissão de Negociação 7


8. Aprovação do valor da empresa ou das acções 15
9. Lançamento do concurso público (se foro caso) 30
10. Analise das propostas e selecção da melhor oferta 20
11. Adjudicação 20

TOTAL (6 meses) 182

As Nossas Razões
Estratégia e Política de Privatizações até 2005

No quadro do Programa de Reformas económicas, destaca-se o conjunto de


medidas estruturais que visa o redimensionamento do sector empresarial do Estado, de
modo a adequá-lo às premissas da economia de mercado.

A presente estratégia visa dar prosseguimento ao processo de privatizações


iniciado em 1989, lendo em conta o seguinte:

A experiência acumulada com o processo de privatizações das pequenas


unidades (1° fase);

A necessidade de redefinição do horizonte temporal (2001 - 2005) bem como o


universo de empresas a privatizar tendo em conta a evolução das reformas
económicas no Pais;

A necessidade de se encontrar soluções pontuais para situações urgentes, para


as quais o Governo terá de tomar decisões imediatas;

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A necessidade do Governo ratificar os aspectos negociados com as instituições
de Bretton Woods, relativamente ao processo de privatizações.

Benefícios Esperados

 Espera-se, assim, alargar a liberalização da nossa economia;

 Reduzir o envolvimento directo do Estado na produção de bens e serviços;

 Reduzir despesas directas e indirectas do erário público;

 Potenciar o sector privado nacional;

 Agilizar a entrada massiva de capital estrangeiro e de Know-how;

 Aumentar as receitas de Estado, o emprego e a médio prazo alcançar uma


melhoria significativa do bem estar social.

Privatizações – que princípios?

A condução dos processas de privatização, deverá pautar-se pelos seguintes


principies: transparência, eficácia, eficiência, massificação da participação angolana;

A transferência das empresas para titularidade do sector privado deverá ser de


forma irreversível, gradual e selectiva, de acordo com os seguintes critérios: dimensão,
carácter não monopolista e importância do bem ou serviço, complexidade tecnológica,
nível de eficiência e de operatividade; peso económico na região, viabilidade técnico-
económica, funcionalidade.

Os processos de privatização realizar-se-ão, através de:

a) Alienação dos activos;

b) Alienação das acções ou quotas do capital social;

c) Aumento do capital social.

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Privatizar de que modo?

A modalidade de privatização a utilizar será o concurso público, aplicando-se em


casos excepcionais o concurso restrito (selecção de parceiros estratégicos). Assim, as
empresas, cuja modalidade de privatização for o concurso público. serão dispensadas
de avaliação, estabelecendo o Estado o preço base de alienação.

Nos casos excepcionais, a pré qualificação deverá assentar nos critérios


seguintes

a) Capacidade técnica e experiência empresarial no sector;

b) Programa de desenvolvimento;

c) Conhecimento e aceitação das princípios e normas da Lei e cadernos de


encargos;

d) Prova de capacidade financeira.

O que já fizemos
Avaliação da 1ª Fase

A aplicação da política de redimensionamento e privatizações do Sector


Empresarial do Estado, que teve o seu início com a aprovação pelo Conselho de
Ministros, do Decreto n.º 36189, de 22 de Julho, e criou o Gabinete de
Redimensionamento Empresarial (GARE) permite concluir que passados 10 anos
(1990-2000) foram obtidos, em resumo, os seguintes resultados:

a) Foram privatizadas 409 empresas correspondendo a cerca de 1.533 unidades de


produção;

b) Foram transferidas para o sector privado cerca de 29,5% do património do


Estado.

Acções em Curso

Com a aprovação do Programa de Privatizações para 2001-2005, O Governo


espera privatizar 93 empresas, das quais: 16 de grande dimensão; 29 de média
dimensão e 48 de pequena dimensão. Assim, estão em curso as seguintes acções.

a) Levantamento exaustivo do universo Estatal para privatização;

b) Saneamento legal e transformação das empresas estatais sob sua dependência


em sociedades comerciais;
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c) O Ministro das Finanças está a criar condições para a implementação de um
mercado de capitais (mercado de balcão ou Bolsa de Valores) que permita o
acesso do cidadão comum a operações de leilão de acções (oferta pública de
venda);

d) A titularidade de todas as participações financeiras do Estado, controladas pelas


mais diversas entidades públicas (Ministérios, Institutos. Fundos e outros
Organismos), deverão ser transferidas para o controlo do Ministério das Finanças,
através do IAPE - Instituto Angolano de Participações do Estado;

e) O Ministério das Finanças está a assinar contratos programa com os gestores das
empresas que venham a manter-se no sector Estatal, com vista a uma gestão
mais eficiente e maior controle;

f) O contrato-promessa (auto de adjudicação) de venda de empresas e activos do


Estado, deverá estabelecer a obrigatoriedade do novo proprietário efectuar um
programa de investimentos que vise a reabilitação e o normal funcionamento da
empresa, num período a fixar.

g) O Estado deve, nas empresas a privatizar, providenciai o pagamento dos salários


que existam em atraso. Os trabalhadores que, posteriormente, por terem sido
considerados excedentários, venham a ser despedidos pelo nova proprietário,
serão incluídos nos programas de reconversão profissional, de acordo com a
legislação em vigor;

h) O Estado está a assumir as dividas para com terceiros das empresas a privatizar
que estejam sobre sua gestão.

O processo de privatização está a ser objecto de uma ampla campanha de


divulgação através dos meios de comunicação massiva e outros meios, sobre os
objectivos, vantagens, efeitos, etc., com o propósito de:

 Atrair investidores capazes;

 Credibilizar o processo;

 Informar a saciedade sobre o andamento dos mesmos e decisões importantes,


quanto aos resultados.

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Empresas privatizadas recentemente e com processo em curso, aprovadas no
âmbito do Programa Indicativo para 2001-2005:

Nome da empresa: ANGODESPACHOS.


Endereço: Luanda, Avenida 4 de Fevereiro.
Objecto social: Serviços de Despachante.
Situação actual: Activa / Processo em curso.
Dimensão: Média dimensão.

Nome da empresa: ENCIME.


Endereço; Província, Benguela.
Objecto social: Fabrico de cimento.
Situação actual: Activa/Privatizada.
Dimensão: Média dimensão.

Nome da empresa: HOTEL TERMINUS.


Endereço: Província de Benguela.
Objecto social: Prestação de Serviços de Hotelaria e Turismo.
Situação actual: Activa / Processo em curso.
Dimensão: Média dimensão.

Nome da empresa: VILLARES I.


Endereço: Luanda, 5a Avenida Zona Industrial do Cazenga.
Objecto social: Fabrico de massas e bolachas.
Situação actual: Activa /Privatizada.
Dimensão: Média dimensão.

Nome da empresa: MECANANG.


Endereço: Luanda.
Objecto social: Distribuição e Comercialização de equipamentos.
Situação actual: Activa / Processo em Curso.
Dimensão: Grande dimensão.

Nome da empresa: MANAUTO 9.


Endereço: Luanda, Rua Deolinda Rodrigues.
Objecto social: Reparação e Manutenção de Automóveis.
Situação actual: Activa/Processo em curso.
Dimensão: Pequena dimensão.

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Nome da empresa: CUCA.
Endereço: Luanda, Rua N'Gola Kiluange.
Objecto social: Fabrico de bebidas.
Situação actual: Activa.
Dimensão: Grande dimensão.
Objectivo: Privatização.

Nome da empresa: MOAGEM ALIANÇA.


Endereço: Lubango, Província da Nula.
Objecto social: Moagem de Cereais.
Situação actual: Activa / Privatizada.
Dimensão: Pequena dimensão.

Nome da empresa: PALACE HOTEL.


Endereço: Província do Huambo.
Objecto social: Prestação de Serviços de Hotelaria e Turismo.
Situação actual: Paralisada.
Dimensão: Grande dimensão.
Objectivo: Privatização.

Nome da empresa: UIGIMEX.


Endereço: Luanda.
Objecto social: Torrefacção de café.
Situação actual: Activa/ Privatizada.
Dimensão: Média dimensão.

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