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 As luvas funcionam como barreira,


atuando no controle da disseminação de
microrganismos no ambiente hospitalar.
Elas podem ser ESTÉRIES (Cirúrgicas,
utilizada me procedimentos invasivos
ou manipulação de material estéril) ou
de PROCEDIMENTO (Limpas, não
estéreis, utilizadas para proteção do
profissional na manipulação de
materiais infectados ou com
procedimentos com risco de exposição a
sangue, fluidos corporais e secreções).
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 A correta técnica correta de
calçamento e fundamental para
não se contaminar a luva estéril,
e a sua retirada é fundamental
no sentido de não contaminar o
profissional com o conteúdo
externo das luvas.
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 O procedimento de calçar um
par de luvas estéril requer
técnica correta, para evitar a
contaminação da luva, fato este
que pode ocorrer com
facilidade, por isso requer
muita atenção.
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 Existem vários procedimentos que
exigem a utilização de luvas
estéreis, entre eles os
procedimentos cirúrgicos, aspiração
endotraqueal, curativos extensos,
que se tornam difíceis realizar
somente com o material de curativo.

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 Podem ser encontradas nos tamanhos P,
M ou G, ou até mesmo em tamanhos
numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E
pode variar de acordo com o fabricante.

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 Deambulação significa colocar o
paciente acamado em pé para
andar ou passear; deve ser
estimulada logo que seja
clinicamente possível, mesmo
que alguns pacientes precisem
carregar consigo o suporte de
soro, frascos de drenagem etc.
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 A. Antes de o paciente começar a andar é
necessário observar sinais de fadiga, mal-estar
e tontura.
B. Eleve primeiro a cabeceira do leito, coloque
o paciente sentado na beira da cama e observe
se ele mantém o tronco em equilíbrio.
C. Uma vez tendo apresentado condições
adequadas para deambular, é recomendável
calçar sapatos, ao invés de chinelos, pois dão
maior firmeza aos pés.

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 D. Mantenha-o de pé até que ele esteja seguro
do seu equilíbrio;
 E. Ajude-o segurando pelo braço;
 F. Faça descanso com frequência;
E FALTOU
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 O transporte acontece quando o
paciente precisa ser levado para exames
ou cirurgias ou para minorar os efeitos
da falta de movimentação e de
mudanças de decúbito.
A definição do número de pessoas
necessárias para a passagem do paciente
da cama para a cadeira de rodas ou para
a maca e vice-versa dependerá do grau
de dependência e do peso desse
paciente. 23
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 Forre a cadeira com um lençol em diagonal.
 Coloque a cadeira aos pés da cama com o
assento voltado para a mesa de cabeceira,
afaste o descanso dos pés e trave as rodas.
 Eleve a cabeceira da cama e ajude o paciente
a vestir o roupão.
 Coloque o paciente sentado na beira da cama
com a seguinte manobra: coloque um dos
braços sob os ombros do paciente, o outro sob
as coxas e faça um movimento de rotação de
modo que as pernas do paciente fiquem para
fora da cama.
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 Calce os chinelos no paciente e aproxime a
escadinha.
 Apóie o paciente enquanto ele desce os pés
até o chão.
 Sustente-o pelos ombros com firmeza e faça a
rotação do corpo, sentando-o na cadeira.
 Cubra o paciente com o lençol, envolvendo
pernas e pés.
 Ajuste o travesseiro nas costas, se necessário.
 Realizada a movimentação passiva ou ativa
ou o transporte, o paciente deverá ser
recolocado na cama, observando-se os
mesmos cuidados. 27
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 Forre o colchonete da maca com lençol.
 Oriente o paciente sobre o procedimento.
 Posicione o paciente no lado proximal do
leito.
 Encoste a maca paralela ao leito e trave as
rodas.
 Mude o paciente do leito para a maca com
movimentos firmes e suaves com a ajuda de
terceiros: o primeiro operador sustenta a
cabeça com um braço e as costas com o outro;
o segundo sustenta as nádegas com um braço
e as coxas com o outro; o terceiro sustenta as
pernas e os pés.
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 A um comando, os três operadores
suspendem e movimentam o paciente
em direção à maca.
 Cubra o paciente com lençol e cobertor,
de acordo com a temperatura do
ambiente.
 Eleve a cabeceira da maca se não houver
contra-indicação e proceda ao
transporte.
 Observe os mesmos cuidados para
recolocar o paciente no leito.
 Deixe o paciente confortável. 30
 Verifique sinais de fadiga, tontura e
mal-estar; espere que o paciente se
refaça antes de prosseguir;
 Verifique a presença de drenos,
cateteres e sondas, evitando
acotovelamento e desconexão das
tubuladuras;
 Pacientes inconscientes, confusos e
agitados deverão ser transportados em
macas com grades e restringidos, se
necessário; 31
 Tome cuidado para que nenhum
membro fique para fora da maca;
 Se houver necessidade de restringir
o paciente na cadeira de rodas,
passe o lençol sobre o abdome,
atando-o na parte posterior da
cadeira;
 Evite movimentos bruscos;
 Observe o paciente durante o
transporte.
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 E o conjunto de espacos e moveis
destinados a cada paciente;
Componentes diferem de hospital para
hospital, mas basicamente, consta de:
cama com colchão, mesa de cabeceira
equipada com os pertences do paciente,
uma cadeira, campainha, mesa de
refeições, escadinha, oxigênio.
A disposição dos móveis deverão ser de
maneira que permita boa circulação ao
redor.
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É a limpeza realizada na
Unidade do Paciente, pode
ser:
 Limpeza concorrente;

 Limpeza Terminal.

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 Limpeza concorrente - É feita
diariamente após o banho do
paciente e arrumação do seu
leito. Consiste na limpeza de
parte do mobiliário da
unidade do paciente.

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 Limpeza Terminal - É a
limpeza completa da
unidade do paciente, após:
 Alta;

 Óbito ou transferência.

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 Solucao desinfetante;
 01 par de luvas de
procedimento;
 Panos de limpeza;

 Hamper e saco plástico;

 Bacia com água;

 Àlcool a 70%.
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 01-Lavar as mãos;
02 - Reunir o material;
03 - Colocar o material sobre a mesa de
cabeceira;
04 - Calçar luvas;
05 - Desprender a roupa de cama e desprezá-la
no hamper, evitando movimentos bruscos;
06 - Recolher materiais e equipamentos
(ambu, umidificador, aspirador, comadre,
papagaio) e encaminhá-los ao expurgo;

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 07 - Afastar a cama da parede, deixando
espaço suficiente para realização da limpeza;
08 - Iniciar a limpeza do leito pela parte
superior do colchão, da cabeceira para o
centro, inclusive as
laterais do colchão, sempre do mais limpo
para o mais sujo;
09 - Continuar a limpeza do colchão, do centro
para os pés, inclusive as laterais do colchão,
sempre do mais distante para o mais próximo;

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 10 – Limpar grade e pés do leito;
11 - Limpar a mesa de cabeceira;
12 – Limpar o suporte de soro (retirando fitas
adesivas e esparadrapos que porventura
estiverem colados);
 13- Limpar o travesseiro;
14- Retirar as luvas;
15 - Arrumar o leito conforme técnica descrita
anteriormente;
16 - Encaminhar material utilizado ao
expurgo;
17 - Montar o painel de gases;
18 - Lavar a mãos.
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 O preparo da cama hospitalar
consiste em arrumá-la, de
acordo com as características do
paciente que vai ocupá-la :

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 É a cama que aguarda o paciente.

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 Cama que está sendo ocupada pelo paciente
que deambula ou está em exames.

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 É a cama que para aguardar o paciente após o
procedimento cirúrgico.

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 É O CONJUNTO DE
DOCUMENTOS QUE
IDENTIFICAM O
PACIENTE/CLIENTE, NELE
SERÃO REGISTRADOS: A
EVOLUÇÃO DA DOENÇA, O
TRATAMENTO E CUIDADOS
MULTIDICIPLINARES.
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A palavra prontuário deriva
do latim promptuariu que
significa lugar onde se
guarda aquilo que deve estar
à mão, o que pode ser
necessário a qualquer
momento.
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 É considerada Internação
Hospitalar em regime de diária o
atendimento que demande a
ocupação de leito numerado em
hospital ou clínica que exija, pelas
características e necessidade da
condição do paciente, permanência
de 24 horas ou diárias excedentes.
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 Existe também a Internação
Hospitalar por menos de 24
horas em regime de Day Clinic,
que se caracteriza por ser uma
internação eletiva (programada)
para procedimentos cirúrgicos
após os quais o paciente pode
ter alta no mesmo dia.
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 INTERRUPÇÃO NO RÍTMO DE VIDA.
ENFERMAGEM DEVE RECEBÊ-LO:
 CORDIALIDADE;

 BONDADE;

 COMPREENSÃO;

 ATENÇÃO;

 PASSAR CONFIANÇA

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 APRESENTAR A UNIDADE;
 CAMPAINHA;

 HORÁRIOS DAS REFEIÇÕES


E VISITAS;
 PROVIDENCIAR EXAMES,
MEDICAÇÕES C.P.M.

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 Consiste na remoção do paciente/cliente
de uma unidade para outra unidade do
próprio hospital (transferência interna),
ou para outra instituição hospitalar
(transferência externa). A transferência é
realizada da mesma maneira que a alta.
O paciente/cliente deve ser transportado
de acordo com seu estado geral. A
equipe de enfermagem é responsável
pela transferência do paciente/cliente.
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 Alta Hospitalar é o encerramento
da assistência prestada ao paciente
no hospital. O paciente recebe alta
quando seu estado de saúde
permitir ou quando está em
condições de recuperar-se e
continuar o tratamento em casa.

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 1. Certificar-se da alta no prontuário do
paciente, que deve estar assinada pelo
médico;
2. Verificar no prontuário as medicações
ou outros tratamentos a serem feitos
antes da saída do paciente;
3. Informar ao paciente sobre a alta,
hora e de como será transportado;
4. Entregar ao paciente a receita médica
e orientá-lo devidamente;
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 5. Auxiliar o paciente a vestir-se;
6. Reunir as roupas e objetos pessoais e
colocá-los na mala ou sacola;
7. Devolver objetos e medicamentos ao
paciente, que foram guardados no
hospital;
8. Providenciar cadeira de rodas ou maca
para transportar o paciente até o veículo;
9. Transportar o paciente;
10. Preparar a unidade para receber outro
paciente.

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 É um relatório que contém toda
a movimentação dos pacientes
ocorrida nas 24 horas do dia. A
contar da 0 hora.
 Contém o nome do paciente,
número de registro, quarto,
leito, tipo de internação.
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 A Sistematização da assistência de
Enfermagem (SAE), é uma
atividade privativa do enfermeiro
que norteia as atividades de toda a
equipe de Enfermagem, já que
técnicos e auxiliares desempenham
suas funções a partir da prescrição
do enfermeiro.
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 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
(ANAMNESE, EXAME FÍSICO);

 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM;

 PLANEJAMENTO DE ASSISTÊNCIA;

 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM;

 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM.
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 Os registros efetuados pela equipe de
enfermagem (enfermeiro, técnico e
auxiliar de enfermagem) têm a
finalidade essencial de fornecer
informações sobre a assistência
prestada, assegurar a comunicação entre
os membros da equipe de saúde e
garantir a continuidade das informações
nas 24 horas, condição indispensável
para a compreensão do paciente de
modo global. 76
 Os registros realizados no prontuário do
paciente tornam-se um documento legal
de defesa dos profissionais, devendo,
portanto, estar imbuídos de
autenticidade e de significado legal. Os
mesmos refletem todo o empenho e
força de trabalho da equipe de
enfermagem, valorizando, assim, suas
ações.
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 Todo documento particular, caso da
documentação de enfermagem, para ser
considerado autêntico e válido deverá
estar legalmente constituído, ou seja,
possuir assinatura do autor do registro
(artigo 368 do Código do Processo Civil)
e inexistência de rasura, entrelinhas,
emenda, borrão ou cancelamento,
características que poderão gerar a
desconsideração jurídica do documento
produzido como prova documental.
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 Nome completo do paciente, data e hora da
admissão;
 Condições de chegada (deambulando, em
maca, cadeira de rodas, etc.);
 Presença de acompanhante ou responsável;
 Condições de higiene/físicas;
 Procedimentos/cuidados realizados, conforme
prescrição ou rotina institucional (mensuração
de sinais vitais, punção de acesso venoso,
coleta de exames, elevação de grades, etc.);
 Orientações prestadas.
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 Alergias;
 Aceitação da dieta oferecida;
 Sinais e sintomas alterados;
 Caracterizar as eliminações
fidiológicas;
 Presença de curativo, drenos,
localização etc.
 Grades e decúbitos elevados.
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 Devem ser legíveis, completas, claras,
concisas, objetivas, pontuais e cronológicas;
 Devem ser precedidas de data e hora, conter
assinatura e identificação do profissional ao
final de cada registro;
 Não conter rasuras, entrelinhas, linhas em
branco ou espaços;
 Conter observações efetuadas, cuidados
prestados, sejam eles os já padronizados, de
rotina e específicos;
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 Devem, ainda, constar das respostas do
paciente frente aos cuidados prescritos
pelo enfermeiro, intercorrências, sinais
e sintomas observados;
 Devem ser registradas após o cuidado
prestado, orientação fornecida ou
informação obtida;
 Não conter termos que deêm conotação
de valor (bem, mal, muito, pouco, etc.);
 Conter apenas abreviaturas previstas em
literatura;
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 Devem ser referentes aos dados simples,
que não requeiram maior
aprofundamento científico. Não é
correto, por exemplo, o técnico ou
auxiliar de enfermagem anotar dados
referentes ao exame físico do paciente,
como abdome distendido, timpânico;
pupilas isocóricas, etc., visto que, para a
obtenção destes dados, é necessário ter
realizado o exame físico prévio, que
constitui ação privativa do enfermeiro. 84
 Todos os cuidados prestados –
incluem as prescrições de
enfermagem e médicas
cumpridas, além dos cuidados
de rotina, medidas de segurança
adotadas, encaminhamentos ou
transferências de setor, entre
outros;
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 Sinais e sintomas – incluem os
identificados através da simples
observação e os referidos pelo paciente.
Importante destacar que os sinais vitais
mensurados devem ser registrados
pontualmente, ou seja, os valores exatos
aferidos, e não normotenso,
normocárdico, etc;
 Intercorrências – incluem os fatos
ocorridos com o paciente e medidas
adotadas;
 Respostas dos pacientes às ações
realizadas 86
 ESTADO GERAL E CONDIÇÕES
FÍSICAS;
 O QUE O PACIENTE ESTÁ
MANTENDO;
 O QUE O PACIENTE REFERE;
 OBS, SOBRE ACEITAÇÃO
ALIMENTAR, HÍDRICA E
ELIMINAÇÕES FISIOLÓGICAS;
 PROCEDIMENTOS REALIZADOS.
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 10:00HS. Admitida na unidade, proveniente
do PS, deambulando e acompanhada pela
mãe, PA=110x80 mmHg e T=38ºC. Orientadas
quanto às normas do setor. Maria Joana da
Silva – COREN-SP-111111-AE ---------------------
 10:30HS. Realizada punção venosa no dorso
da mão esquerda, com jelco nº 22, conforme
prescrição de enfermagem e instalados itens 1
e 2 da prescrição médica. Maria Joana da Silva
– COREN-SP-111111-AE ----------------------------

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 Os Registros de Enfermagem são itens
fundamentais para a comprovação da
aplicação de uma assistência baseada
em princípios técnicos científicos, sem
os quais a enfermagem deixaria de ser
uma ciência, passando ao simples cuidar
prestado sem qualquer direcionamento,
gerando resultados imprevistos e,
possivelmente, nocivos ao paciente.
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