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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

GESTÃO
ESCRITURAÇÃO
REFERENCIAL CONCEITUAL

Moira Michels Ritter


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Lajeado, outubro de 2010
ÍNDICE
1.
Gestão............................................................................................................................................4
1.1 Considerações Gerais......................................................................................................4
1.2 Exercício Social e Período Administrativo........................................................................5
1.3 Regimes
Contábeis….......................................................................................................5
1.4 O Ciclo do Capital nas
Empresas.....................................................................................5
2. Escrituração...................................................................................................................................6
2.1 Generalidades..................................................................................................................6
2.2 Classificação da escrituração....................................................................…...................8
2.3 A Conta.............................................................................................................................8
2.4 O Método das Partidas Dobradas....................................................................................9
3. Referencial Conceitual...................................................................................................................9
3.1 Hierarquia de elementos..............................................................................................................9
3.2 Objetivos da
Contabilidade.............................................................................................10
3.3 Características qualitativas da escrituração...................................................................10
3.4 Conceitos fundamentais da Contabilidade.....................................................................11
3.5 Princípios de Contabilidade............................................................................................12
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INTRODUÇÃO
Os temas trabalhados nesta resenha são baseados em normas e resoluções contábeis,
que devem ser seguidos para de fato a Contabilidade atingir seu objetivo e o fim a que é
destinada.
É possível ver ao longo do primeiro tema, que um dos principais objetivos da Contabilidade
é fornecer informações verdadeiras e compreensíveis sobre o patrimônio da empresa. Diversos
são os usuários das informações prestadas. Geralmente são gestores e administrados da azienda
os mais beneficiados destas informações. Elas constituem verdadeira fonte de tomada de decisão.
Revelam a situação da empresa, a receita, os gastos, o lucro. Os dados analisados em
demonstrações contábeis precisam então ser qualificados ao fim que se destinam, o de base da
tomada de decisão principalmente.
Seguimos com a escrituração. A partir dela é possível exercer a Contabilidade. O tamanho
da informação é enorme, mesmo em pequenas empresas. Com o passar do tempo aumenta
ainda mais, e o controle disso, dos fenômenos, é impossível sem que haja escrituração.
Hoje a escrituração é em sua maioria por meios eletrônicos, o que mostra grande
evolução. Com isso surgiu facilidade para escriturar, e mais rapidez ao processar e analisar as
informações.
A conclusão da resenha se dá com o referencial conceitual, em que são avaliados os
conceitos importantes para a Contabilidade, e qual a sua importância.
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1. A GESTÃO

1.1 Considerações Gerais

Para que uma empresa ou azienda em geral se desenvolva, é muito importante a


questão administrativa. Essa empresa precisa de uma boa gestão precisa de estudos
relativos ao patrimônio para que se planeje corretamente o que deve ser feito para o
crescimento. A estratégia e o planejamento são pontos essenciais na gestão de uma
azienda. A Contabilidade se fará muito útil ao gestor ou administrador para que seja feita
uma boa gestão na empresa.

O patrimônio é relacionado diretamente à gestão, pois ele é alterado


quantitativamente e qualitativamente a partir da gestão. E estas alterações são feitas
sempre levando em consideração o patrimônio que já se possui. Decisões administrativas
são tomadas com exatidão e certeza de estarem corretas quando são feitos estudos
sobre o patrimônio, as receitas e as despesas de uma empresa dentro de um período.
Também é possível comparar o Balanço da empresa com Balanços anteriores para
verificar se as decisões tomadas são realmente as melhores e estão desenvolvendo e
progredindo a empresa.

Na minha opinião, uma boa gestão sempre será dependente das informações
trazidas pela Contabilidade em demonstrações contábeis, pois a Contabilidade avalia a
empresa e sua situação de todos os ângulos e valoriza tudo que é possível. Como seria
possível efetuar uma eficaz gestão de custos sem que houvesse informações sobre as
despesas e os custos envolvidos? Impossível. Pequenas empresas podem até ter
facilmente um controle de custos mesmo sem todas as informações contábeis prestadas,
porém ao se desenvolverem se torna difícil continuar controlando do mesmo jeito que era
feito quando a empresa havia nascido.

Há diferentes tipos de gestão, pois priorizam metas diferentes. As mais importantes


e conhecidas são a gestão econômica e a financeira. A gestão econômica gira em torno
do resultado, do lucro, da continuidade e crescimento. Uma empresa, ao maximizar o
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lucro e crescer bastante em pouco tempo, possui ótima gestão econômica. A gestão
financeira é mais centralizada ao fluxo de caixa, ao equilíbrio do capital. As entradas não
devem somar um valor mais que o valor somado pelas saídas. A gestão patrimonial
estuda as alterações patrimoniais causadas pelas gestões econômica e financeira. Há
ainda a gestão social e ambiental, focada na responsabilidade social e ambiental da
azienda.

1.2 Exercício Social e Período Administrativo

O exercício social tem duração de um ano, e corresponde ao conjunto de atos


praticados pela gestão durante um período administrativo. O período administrativo é uma
unidade de tempo que representa a apuração do resultado parcial da gestão de uma
empresa. O exercício financeiro é o conjunto de atos praticados pela gestão a partir de 1º
de janeiro até 31 de dezembro de determinado ano, no qual as pessoas jurídicas devem
declarar seus rendimentos.

1.3 Regimes Contábeis

Foram criados para resolver problemas como a ocorrência de um ato ainda em


processo no término do período administrativo.

O Regime de Caixa considera o exercício pelos respectivos períodos em que a


receita ou despesa foi efetivamente recebida ou paga. Por exemplo, uma venda a prazo
somente contará no caixa como receita no período em que for paga de fato.

O Regime de Competência considera que se uma venda foi feita a prazo, ela
contará no caixa, porém, no período em que foi praticado o ato da venda, e não no
período em que foi efetivamente paga.

Se os regimes contábeis fossem usados no dia a dia, eu poderia dar exemplos


práticos de como funcionam: algo que tenho a receber, eu contaria no “caixa” pelo
Regime de Caixa, ou seja, no período em que o recebi, pois somente a partir daí poderia
usar este capital. Porém, se tratando de algo que estou pagando em parcelas ou a prazo,
eu contaria no “caixa” pelo Regime de Competência, pois este valor precisaria constar
como um capital que preciso deixar reservado. É possível fazer esta relação, porém
lembrando que os regimes são usados essencialmente no caixa de empresas
contabilmente. Acredito que nas empresas este pensamento também seja utilizado
durante os períodos.
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1.4 O Ciclo do Capital nas Empresas

O financiamento é a primeira fase do ciclo do capital nas empresas, e a fase mais


difícil. Os sócios investem seu capital no empreendimento, e muitas vezes ainda
emprestam capital de terceiros, especialmente bancos. Nesta fase não há sobras (lucros)
e não há certeza de que o empreendimento irá dar certo. Inicialmente é imprescindível
que a gestão seja competente.

Após o financiamento, ocorre a fase de investimentos. Todo o capital reunido para


o empreendimento é aplicado em prédios, máquinas, mão de obra, equipamentos,
serviços e matéria-prima.

Então finalmente se possui os recursos para produzir. Ainda há gastos na


comercialização da produção. As receitas geradas sempre deverão suprir todos os gastos
com investimentos no empreendimento, pois a empresa deverá gerar lucro. Tudo aquilo
que for sobra ao descontarmos a receita do custo, é lucro. Porém grande parte do lucro é
retido na empresa.

Imagino que o motivo de muitas falências de empresas seja a utilização do lucro


para diversos fins desnecessários, e quando surge a necessidade de novas máquinas,
prédios ou equipamentos, não há quantia suficiente de capital acumulado pois este capital
foi gasto anteriormente. Na minha opinião é necessário entender que um empreendimento
tem inicialmente muitos gastos, e esta fase não devem ser pulada. Não devemos nos
contentar com o lucro recebido nos primeiros meses, devemos reservá-lo até atingir
capital suficiente para repor grande parte do patrimônio. Se depois disso ainda sobrar
capital, então poderá ser distribuído aos sócios em valores altos. Muitas vezes os
empreendimentos não dão certo simplesmente por afobação de seus sócios querendo
lucro para consumir aquilo que desejam.

2. ESCRITURAÇÃO

2.1 Generalidades

A se denomina escrituração o conjunto de registros feitos para alcançar os fins


econômicas da empresa ou azienda. Geralmente registros feitos a partir de decisões
tomadas pela gestão, considerando as mudanças que estas decisões causam no
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patrimônio.

Em minha opinião os objetivos principais a uma empresa alcançar com a


escrituração são a o controle dos fatos ocorridos com a empresa, a observação do
resultado se torna mais direta, a previsibilidade criada com a escrituração, ou seja, a
leitura do que pode ocorrer amanhã levando em consideração o que já ocorreu ontem.

Podemos dizer em linhas gerais que a escrituração é necessária para que haja
controle e explicação sobre o patrimônio e os fenômenos ocorridos com o mesmo.

A escrituração é praticada sob idioma e moeda corrente nacional, e sua amplitude


depende essencialmente das necessidades que a azienda impõe. Uma empresa de
grande porte, que possui filiais em outros países, usará a princípio o idioma e a moeda
corrente de cada país. Ao mesclar e informar todos os dados em uma só demonstração,
acredito que a empresa usará o idioma e moeda correntes do país em que estiver a
matriz. Portanto, acredito que não sempre será assim, para mim o inglês e o dólar são
respectivamente o idioma e a moeda mais utilizados.

A escrituração é feita hoje em grande parte por meios eletrônicos, que registram os
lançamentos feitos com base em notas fiscais, recibos e transações bancárias. Muitos
livros acabam sendo impressos também. Vejo que os métodos de escrituração evoluíram
muito, e continuam evoluindo. No início se usava fichas de barro e outros objetos para
fazer anotações, logo depois houveram aprimoramentos até chegar na escrituração em
livros. Hoje quase todos os registros são eletrônicos, oferecendo agilidade e praticidade.
Algumas vezes são impressos, geralmente para análise ou entrega a alguma entidade
importante que tenha solicitado. Sendo o meio manual, mecanizado ou eletrônico, os
registros e informações devem ser claros para que quem analisar entenda perfeitamente.

Não podem haver rasuras ou emendas na escrituração, e ela deve ser feita “em
forma contábil”. Isto significa, precisa haver data do registro contábil, conta devedora e
conta credora, histórico padronizado, valor do registro e uma informação que identifique o
registro. Para cada lançamento que estiver errado, deve ser feito um lançamento de
estorno, ou seja, ao contrário do errado. Estas regras acima descritas estão previstas em
resoluções, e as considero muito importantes, pois há muita informação a ser escriturada,
e muita escrituração já praticada. Se cada empresa escriturar da sua forma, não haverá
uma uniformidade nos dados, será muito mais complexo analisar os dados, e com certeza
a escrituração não estará sendo totalmente eficaz. Além disso, para haver controle sobre
o que ocorre com a azienda é necessário normatizar, pois os erros se tornam mais
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visíveis na minha opinião. Se cada azienda puder criar seu modo de escriturar, as
aziendas que quiserem esconder dados conseguirão fazer isto de modo muito simples.

A forma de controle e validação das informações contábeis é o SPED (Sistema


Público de Escrituração Digital), implantado recentemente. Na minha visão o SPED
promete validar com mais rigor as demonstrações, e filtrar melhor possíveis “furos” na
Contabilidade.

2.2 Classificação da escrituração

A escrituração pode ser realizada de duas formas: cronológica ou sistemática. A


escrituração cronológica é feita com registros cronológicos, ou seja, de acordo com a data
em que os movimentos ocorreram. É o modo de classificação do Livro Diário, por
exemplo: nele são registrados os movimentos em ordem de acordo com o dia em que
ocorreram. Já a escrituração sistemática ocorre com a classificação dos tipos de
movimentos, mais especificamente com as diversas contas em que os movimentos
influem. Por exemplo, o Livro Razão. Ele é classificado por contas contábeis, elas contém
os movimentos, e dentro das contas eles são ordenados cronologicamente.

2.3 A Conta

A conta é a forma de agrupamento dos diferentes movimentos que ocorrem com o


patrimônio. Ela pode ter características qualitativas (identifica a qualidade do bem) e
quantitativas (identifica a quantidade ou o valor do bem), ser estática (identifica o valor
patrimonial em um momento) ou dinâmica (identifica o valor inicial e o valor final da
conta). As contas ainda podem ser sintéticas ou analíticas, classificadas segundo a
extensão, e integrais ou diferenciai, classificadas segundo o objeto. Além destas existem
outras classificações, que eu acredito não contribuírem diretamente ao conceito de conta.

O registro de uma conta é composto por número da conta seguido do nome da


conta, data do movimento, histórico do fato, débito e crédito, e saldo, ou seja, a diferença
entre o débito e o crédito.

O plano de contas é muito importante, ela constitui uma relação de todas as contas
existentes conforme sua classificação (Ativo, Passivo, Receita, Custo, Resultado), sua
função, seu funcionamento, e a natureza (devedora ou credora). Os planos das aziendas
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geralmente são simplificados, não destacam função nem funcionamento. Se eu tivesse
que controlar a Contabilidade de uma empresa, o Plano de Contas seria completo, e
sempre que alguém precisasse de uma conta contábil, eu buscaria a adequada, lendo sua
função e seu funcionamento. Tenho pouca experiência profissional, mas já percebi em
diversos momentos como é fundamental que o faturamento, estoque, recebimento, caixa
e bancos, contas a pagar, contas a receber e outras áreas, saibam o porquê de usarem
tal conta. Isso com certeza evita erros desnecessários de, por exemplo, uma despesa
com combustível do setor de logística seja colocado na conta de despesas com
combustíveis do setor de vendas. Estes são erros muito comuns no meu dia a dia, e
acredito que são os erros mais fáceis de serem corrigidos na sua origem, mas para isso é
necessário que na sua origem, seja entendido porquê o uso de tal conta.

2.4 O Método das Partidas Dobradas

O Método das Partidas Dobradas se baseia na relação de causa e efeito. Para toda
causa há um efeito, neste caso, para todo crédito há um ou mais débitos e vice-versa. As
Partidas Dobradas apresentam, desta forma, equivalência nos lançamentos. Ao final de
todos os lançamentos, a soma dos débitos será igual a soma dos créditos. O sistema
deve obedecer a estas regras e as demais regras contábeis, e assim, apurar ao final o
ativo, passivo, patrimônio líquido e o resultado.

Os lançamentos podem conter: uma conta devedora e uma conta credora, uma
conta devedora e várias contas credoras, várias contas devedoras e uma conta credora,
várias contas devedoras e várias contas credoras. As contas do ativo são de natureza
devedora, um débito aumenta o valor do saldo e um crédito diminui o valor do saldo. As
contas do passivo e do patrimônio líquido são de natureza credora, um débito diminui o
saldo e um crédito aumenta o saldo. As contas de custos e despesas são de natureza
devedora. As contas de receita são de natureza credora.

Na verdade, o que considero difícil de entender, é o fato da Contabilidade usar uma


lógica diferente daquela que formamos sobre crédito e débito. Desde o início,
aprendemos que crédito era a entrada de um valor e débito a saída, como por exemplo
numa conta bancária, a folha de pagamento é um crédito e os saques e transferências
são débitos. Porém na Contabilidade é diferente, e ainda não consegui distinguir
perfeitamente isto. Acho que por isso talvez seja também difícil de entender o que é conta
credora e conta devedora, e como deve ser feito o lançamento (qual conta creditar e qual
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conta debitar).

3. REFERENCIAL CONCEITUAL

3.1 Hierarquia de elementos

A Hierarquia de elementos foi proposta pelo comitê de normas contábeis dos


Estados Unidos. No topo desta hierarquia se encontram os objetivos básicos e
secundários, que representam a finalidade para o qual algo é feito. Qualquer coisa possui
uma finalidade, um objetivo, é o motivo principal para que isto exista, e muitas vezes há
mais do que um objetivo. A seguir surgem as características qualitativas e quantitativas,
informações sobre a qualidade, tempo de vida dos componentes do patrimônio, e sobre a
quantidade, o valor que representa o patrimônio. Os fundamentos contábeis e sua
divulgação são os conceitos usados em Contabilidade, seus significados e sua divulgação
a outros para que entendam o sentido deste estudo. Padrões são importantes para
controle, solução de problemas e possíveis erros, e já beneficiam o próximo item da
hierarquia, que é a interpretação. A interpretação é essencial para a aplicação da prática
contábil. E por fim as aplicações, as práticas. Por meio destas os objetivos iniciais são
atingidos. Acredito que é uma forma de seguir passos para chegar ao objetivo, assim a
Contabilidade pode ser executada corretamente e pode se usufruir totalmente das
informações que ela presta.

3.2 Objetivos da Contabilidade

Seu objetivo é fornecer informações úteis e tempestivas. Isto quer dizer que o
objetivo é fornecer informações que sejam interessantes ao usuário das mesmas, e no
tempo que ele precisar. Um gestor precisa da informação, e esta precisa chegar no tempo
em que o gestor precisa, para que ele possa interpretar a situação da azienda e tomar as
melhores decisões. No dia a dia observo que isso ocorre sempre, e se as informações
não forem verdadeiras o objetivo já não é atingido, pois o gestor pode acabar tomando a
decisão errada, partindo de informações errôneas. Um Banco também pede
demonstrações contábeis, e destas tira informações sobre a empresa. Assim ele
consegue verificar como a empresa se comportará futuramente, qual é sua receita,
quanto ela investe, quais são seus recursos. Investidores também se baseiam pelas
informações contábeis prestadas para decidirem se é vantajoso investir em determinada
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empresa. Por isso a importância de fornecer informações verdadeiras e compreensíveis
sobre os recursos econômicos da azienda.

3.3 Características qualitativas da escrituração

Já ouvimos várias vezes a frase que diz que o que importa é a qualidade sobre a
quantidade. Na Contabilidade também a qualidade das informações é mais preciosa do
que ter muita informação que não diga nada. Há conceitos de relevância (ações que
visam facilitar a leitura dos resultados) e confiabilidade (permitir que os dados sejam
verificados e aquilo que foi afirmado nas informações seja verdade) que são necessários
para que haja qualidade das informações. É também necessário que os usuários das
informações entendam as mesmas. O valor preditivo é a qualidade de que os usuários
consigam prever resultados passados, atuais, e até mesmo futuros sobre as informações.
O feedback é a informação da tomada de decisão, que é importante até mesmo para a
decisão seguinte.

Mais conceitos são utilizados: oportunidade (entendo como a prestação da


informação interna geralmente uma vez ao mês, e a informação externa sempre que
necessário), confiabilidade (comentada anteriormente, deve representar fielmente o que
visa representar, e precisa estar livre de erros), fidelidade (fidelidade ao representar os
fenômenos), verificabilidade (entendo que seja a veracidade das informações ao serem
verificadas), comparabilidade, uniformidade, consistência, materialidade no geral, dentre
outros.

Então podem os afirmar que tendo todas estas características descritas certamente
a informação irá possuir a qualidade necessária para que atinja os objetivos iniciais.

3.4 Conceitos fundamentais da Contabilidade

O conceito de entidade representa um indivíduo ou grupo que possui objetivos, e


que executa a atividade aziendal até que estes objetivos são atingidos, ou seja, até o
término das tarefas e funções.

Empresa em funcionamento representa as aziendas destinadas a fins econômicos,


e para isso atuam por tempo indeterminado, ou até cumprir seus compromissos.

Periodicidade é a divulgação dos resultados em períodos regulares.


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Incerteza é não poder prever integralmente o que vai ocorrer com a empresa,
devido a variações decorrentes de fontes diversas, como quantificação monetária por
exemplo. Nos casos de incerteza é melhor ser pessimista nas informações a ser otimista.
E assim que novas informações surgirem, é importante rever as previsões para trazer
mais confiabilidade, e logo mais qualidade às previsões.

O conservadorismo é não espelhar ou prever aquilo que a empresa não possui, e


assim não criar falsa expectativa. É melhor o menor valor entre os dois, para não tomar
decisões que venham a prejudicar a empresa mais tarde, baseadas em informações
errôneas.

A unidade monetária não possui limitações, a não ser pela comunicação. Tratando
deste assunto, a melhor opção seria usar uma moeda forte. Porém, neste momento da
economia não é possível estabelecer uma moeda que seja considerada forte, todas estão
em constante variação.

3.5 Princípios da Contabilidade

O contador, que exercerá a Contabilidade, deverá seguir as normas definidas pelas


resoluções. Os princípios são:

o da Entidade – o patrimônio da entidade é algo isolado do patrimônio dos sócios;

o da Continuidade – a entidade possui prazo indeterminado e deve seguir continuamente


seus objetivos;

o da Oportunidade – os registros devem possuir qualidade e serem prestados ao tempo


certo, representando fielmente as variações ocorridas no patrimônio no devido tempo;

o do Registro pelo Valor Original – o valor a ser registrado deve ser correto e em moeda
corrente nacional;

o da Competência – estabelece quando um elemento deixa de integrar o patrimônio e


passa a integrar o patrimônio líquido;

o da Prudência – garantia de que não existem valores inventados ou artificiais no


patrimônio e em seus registros.

Sempre deverá predominar no exercício de Contabilidade a essência sobre a


forma.
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CONCLUSÃO

É trabalhoso comentar todos os assuntos, pois há muito material, e além disso


diversos autores dos assuntos de diferentes maneiras. Porém há uma tentativa de
resumir os assuntos e tratá-los como foi solicitado, opinando, concordando, discutindo,
relacionando ao longo da resenha.

Em linhas gerais, a gestão é com certeza importante na empresa, ela que


determinará como a empresa irá caminhar. Se a gestão não tiver apoio e informação, não
terá como tomar decisões concretas para que a empresa tome o rumo certo. Por isso
comento bastante sobre a importância das informações contábeis e sua escrituração de
qualidade na gestão.

Sempre fui adepta à tecnologia. Na escrituração, considero uma grande evolução o


modo com que os meios eletrônicos colaboram e beneficiam a Contabilidade. E acredito
que devem ser usufruídos com sabedoria, pois trazem agilidade, facilidade e muitas
melhorias nas técnicas utilizadas anteriormente.

O referencial conceitual é claro e objetivo ao demonstrar a importância de que a


escrituração tenha qualidade, e de como é possível obter esta qualidade. Sendo a
escrituração importante, não adiantará a sua importância sendo esta incompreensível ou
emitindo dados falsos. Então com certeza todos que exercerem a profissão contábil
devem estar certos da exatidão necessária e do compromisso de exercer um trabalho
correto.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOUVEIA, Nelson. Contabilidade Básica. São Paulo: Harbra, 2001.

Equipe de Professores da FEA/USP. Contabilidade Introdutória. São Paulo: Atlas, 2008.

VIANA, Cibilis da Rocha. Teoria Geral da Contabilidade. Porto Alegre: Sulina, 1974.

SA, Antonio Lopes de. Contabilidade e Novo Código Civil. Curitiba: Jurua, 2005.

Material disponibilizado no Ambiente Virtual.

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