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I SERIE — Namero 45 BOLETIM OFICIAL Tae a crvaponnca ger ol, ur alia wane 8 omatira do lin il dem ea ine inp ta hc nari orn mvs ps der ot anata che pn deans a0 dn Quan anc etree © mini de cobra pla nse no Bolt Olde gunner anda ns a a papments e608. Os mai ci rferet pula no Hatin Oia ete reglemennden alge W498 ace mo Stents itin fea 9/88 ae || m PREGO DESTE NUMERO — 256800 ASSINATURAS AVISO Os Ex.mo* assinantes do Boletim Oficial sio aviscdos que devem renovar ou inscrever as suas assinaturas para 1996, até 31 de Dezembro do corrente ano. Parnepaie ara pies de expreusio porto: Semeatre | hwo Semen 1 Série 1 200800 | 1 série ‘2400800 1 00800 Sere. 00800 | 11 gece 1600800 1 200800 etl Seri 2500800 _1 500800_| 1911 Seri... 3 100800 2 100800 ‘AVULSO por ends pina 4200 | para otro paler (On prfodos do assinatoran contam so par ton iia e neu semen Os | 1 Série 2800800 2 200800 menor pablendosantos de nor toma ey ee ‘rnafarm, ado’ conmieradan ‘venda | 1 Séte : vate elt serir .$500800 2.500500 TABELAB (abe Verde 1000800 50080 Eatrangciro 1900800 90800 0 respeetivo expediente encerra-se impreteri- velmente nessa data, sendo considerados de venda avulsa os mimeros publicados posterior- mente. ‘As guias modelo B comprovativas do paga- mento das assinaturas nas recebedorias de Finangas dos concelhos do Pais, deveréo ser enviadas & Imprensa Nacional de modo a darem entrada antes de 1 de Janeiro, sem que as inscri- gbes serfo feitas A data da recepeao, sujeitan- do-se os interessados ao pagamento avulso dos mimeros publicados depois de 31 de Dezembro. ‘As demais condigées de assinatura, sua remessa e direitos inerentes, sio as que constam da Portaria n° 57/92, publicada no Boletim Oficial 1Sér 2 n? 16/92, de 19 de Outubro. Série | 1200800] 1 200800 1800800 | 2 sooo 2 00800] 2 200800 sane {1 000800] 1 so0s00 2 50080 00800 1500800] 1 200800 102 Sin 2 100800 |» 00800] 500800 SUMARIO PRESIDENCIA DO CONSELHO DE MINISTROS: Decreto-Lei n? 81/9 ‘Aprova 0 Estatuto dos Militares Decreto Legislative nt 11/ ‘Aprova o Codigo de Juatica Militar Decreto-Legislative n? 127 Institui um sisteina punitivo de cheque sem proviso Resolugao n? 107/06: Renova a comisslo de servigo de, Maria da Glérin Jems dos Reis ‘Martins, no cargo de Presidente do Instituto Caboverdiane de ‘Menores MINISTERIO DAS INFRAESTRUTURAS F TRANSPOR- TES: Portaria n* (7-4/9 Poe em circulagto a partir do dia 15 de Dezembro de 1995, selos «da emisado «Contos Infante, SERIE — N45 — B.O. DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 26 DE DEZEMBRO DE 1995 __ 619 2. A preparagdo complementar dos militares das classes indicadas, destinados a prestar servigo em SEN, é designada por: @) Oficiais: curso de formagao de oficiais do SEN (CPOISEN), 6) Sargentos: curso de formagdo de sargentos do SEN (CFS/SEN); ©) Pragas: curso de formagao de pracas do SEN (CFP/SEN). Aigo 253 (Bapecialidades dos militares em SEN) Os militares em SEN distribuem-se por postos, espe- cialidades e servicos das Forgas Armadas, definidos por despacho do CEMFA. Artigo 204° (Modalidades de promopéo) Ao militar em SEN néo se aplicam as modalidades de promogao por diuturnidade, antiguidade e escolha. Antigo 255" (Apreciagde das condigsee gerals de promogio) 1. 4 Director do Departamento de Pessoal compete ‘a apreciagio das condigdes gerais de promogo do mi tar em SEN a que se refere 0 artigo 53°, 2. A apreciagao das condigdes gerais de promogio do militar em SEN é feita com base nos documentos que constituem 0 processo de promogdo e outros constantes do seu processo individual Arrigo 256" (Condigées especials de promogiio) 1. O militar em SEN, destinado as classe indieadas, cuja formagao civil dispensa a preparagdo complemen- tar, € promovido apés a concluséo, com aproveita- mento, da preparagdo militar geral, aos seguintes pos- tos: 4) Oficiais - aspirante a oficial; 8) Sargento - furriel; ©) Pragas - soldado ou marinheiro. 2. O militar em SEN, destinado as classes referidas no numero anterior, que seja objecto de preparagdo complementar, 6 promovido, apés a conclusio com aproveitamento desta preparagao, aos postos constan- tes do mimero 1. 3. A conclusio, com aproveitamento, do estdgio de 6 meses, apés o curso de formacdo constitui condigdo es- pecial de promogio aos postos de subtenente e sar- gento em SEN. 4, & condigao especial de promogéo a segundo-cabo em SEN a conclusao com aproveitamento do respectivo curso de promogéo, 5. Para além do exposto nos niimeros anteriores as condigées especiais de promogéo do militar em SEN sio as estabelecidas nos eapitulos especificamente apli- céveis a cada uma das classes. Antigo 257° (Werificagio das condigées cepeciais de promosiio) A vorifieagdio da satisfago das condigdes especiais de promogo dos militares em SEN compete aos érgdos de gestdo de pessoal dos comandos das regides, unidades estabelecimentos e servicos onde estejam colocados. Artigo 258° (Organizagio dos processos de promogio) 1. A organizagdo dos processos de promogio dos mili- tares em SEN compete aos érgaos de gestido de pessoal dos comandos das regises, unidades, estabelecimentos e servicos a que os militares pertencem. 2, Os processos de promogao sdo confidénciais, mas 0 interossado tem dieito & consulta do respectivo pro- Artigo 259" (Avaliagée individual) O militar em SEN 6 sujeito a avaliagdo individual, nomeadamente para os efeitos seguintes: 4) Promogao; +) Outras formas de prestagdo de servigo efectivo ‘nas Forgas Armadas, Antigo 250° (Falta de aptidio) militar em SEN que ndo satisfaga a aptidao fisica ou psiquica necessdria ao desempenho das fungées mi- litares e seja considerado incapaz para o servigo militar pela competente junta médica 6 alistado na reserva ter- ritorial, sem prejuizo da situagdo que Ihe competir, nos termos da Lei do Servigo Militar e respectivo regula- mento, ‘Antigo 261° @esignagio dos militares em SEN) 1. Os militares em SEN sao designados pelo posto, seguido, sob forma abreviada, do regime em que se en- contram, especialidade, nuimero de identificagéo e nome. 2. O militar destinado as classes indicadas, durante a preparagdo militar geral e preparagdo complementar 6 designado como se refere: 4a) Oficiais: soldado-cadete, durante o CFO/SEN; 1) Sargentos:soldado-instruendo, durante o CRSSEN; ©) Soldadosrecruta, durante a prepara¢do militar geral. Decreto-Legislativo n® 11/95 de 26 de Dezembro Ao abrigo da autorizagéo legislativa concedida pelo artigo I? da Lei n? 129/1V/95 de 27 de Junho e, No uso da faculdade conferida pela alinea 6) do n® 2 do artigo 216° da Constituigdo, o Governo decreta 0 se- guinte: Atigo 1 E aprovado o Cédigo de Justiga Mi parte integrante do presente diploma. Antigo 2 1, Relativamente aos actos a realizar nos processos ‘que se achem pendentes a data da entrada em vigor do presente diploma, os prazos processuais estabelecidos no novo Cédigo de Justiga Militar s6 comegardo a cor- ter a partir daguela data, com excepedo dos respeitan- tes & prisio preventiva, a que se refere o mimero se- guinte. 2, Se 0 prazo Sixado no n* 1 do artigo 253° do novo Cé- digo de Justiga Militar tiver ja expirado naquela data, ar, que faz 620_I SERIE —N® 45 B.O. DA REPUBLICA DE CABO VERDE. 0s autos serfo imediatamente conclusos ao juiz compe- tente, o qual decidiré se ha motivo para a sua prorro- ‘gag0 nos termos do n? 2 do citado artigo ou se o preso deve ser solto. Antigo Os militares que, & data da entrada em vigor deste diploma, estejam em cumprimento de pena continuam sujeitos ao regime em que se acham nos termos da le- gislagdo anterior, com excepsio do respeitante a liber- dade condicional, a qual se aplica o disposto no pre- sente Cédigo, se a pena for militar. Astigo a Enguanto ndo houver estruturas adequadas ao cum- primento das penas de prisdo militar ou de prisdo maior conforme se estabelece no novo Cédigo de Jus- tiga Militar, og condenados nessas penas cumprir-las- o nos termos da legislagdo anterior. Antigo 6 A regulamentagao das normas do Cédigo de Justica Militar que dela caregam serd feita por decreto- regulamentar. Antigo 6 presente diploma entra em vigor no prazo de seis meses a contar da data da sua publicagao. Visto e aprovado em Conselho de Mir Carlos Veiga — Ulpio Napoledo Fernandes — Pedro ‘Monteiro Freire de Andrade. Promulgado em 15 de Dezembro de 1995. Publique-se. O Presidente da Reptblica, ANTONIO MANUEL MASCARENHAS GOMES MONTEIRO Referendado em 15 de Dezembro de 1995. ros, 0 Primeiro Ministro, Carlos Veiga. CODIGO DE JUSTICA MILITAR LiVRO1 Dos crimes das penas ‘TITULOI Disposicées gerais CAPITULO I Generalidades Actigo 1° (Crimes eaenclalmente militares) 1. 0 presente Cédigo aplica-se aos crimes essencial- ‘mente militares. 2 Sdo crimes essencialmente militares os factos que violem algum dever militar ou ofendam a seguranga das Forgas Armadas, bem como os interesses militares da Defesa Nacional e os que com eles estejam directa- mente conexionados, desde que como tal sejam qualifi- dos pela lei. 26 DE DEZEMBRO DE 1995 Antigo 2 (Punigio dos crimes essencialmente militares) 1. As violagdes do dever militar qualificadas como crimes essencialmente militares s6 podem ser punidas de harmonia com este Codigo. 2, Quando se verificar que um facto qualifieado como crime essencialmente militar foi objecto de punigao dis- ciplinar, tal cireunstaneia nio prejudica o exercicio da acgdio penal, observando-se, porém, o disposto nos arti- gos 14%, n® 14, € 31°, Ange @ireito subsidisrio) As disposigdes gerais da lei penal so subsididrias do direito penal militar, desde que ndo contrariem os prin- cipios fundamentais deste, CAPITULO II Dos crimes Anigo (Aplicagto da lel militar no eapago) As disposigdes da lei penal militar sdo aplicéveis in- dependentemente do lugar em que os crimes foram praticados, seja em territério nacional, seja em pais es- trangeiro, Salvo tratado ou convengdo internacional em contrério. Antigo (edo) © medo, ainda que insuperdvel, de um mal igual ou maior, iminente ou em comeso de execuséo, ndo é causa justificativa do facto quando se trate de crime es- sencialmente militar e este consista na violagdo de al gum dever militar cuja natureza exija se suporte o per- igo e se supere o medo a ele inerente. Antigo (Cireunstincias agravantes) ‘Além das cireunstancias agravantes mencionadas na lei geral, sdo consideradas como tais, em todos os cri- mes essencialmente militares, quando néo houveram Jd sido especialmente atendidas na lei para a agrava- ‘0 da pena, as seguintes: 10 mau comportamento militar; 2" Ser o crime cometido em tempo de guerr 3® Ser o crime cometido em acto de servigo, em ra- 80 do servigo ou em presenga de tropa reu- nida; 4* Ser o agente do crime comandante ou chefe, quando 0 facto se relacione com o exercicio das suas funcdes; 5* Ser o erime cometido em presenga de algum su- perior de graduagio ndo inferior a 2° Sar- gento, 6" A fuga do agente, no decorrer do processo, & es- coita ou do local em que estava preso; 7 A maior graduagao ou antiguidade no mesmo posto em caso de comparticipagio; 8 A persisténcia na prética da infracgio, depois do agente haver sido pessoalmente intimado & obediéncia por superior.

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