BOLETIM OFIC T SERIE — Nimero 20 oor sf PRECO DESTE NUMERO — 11200 ee a a era YE 1 800800 1Serie 2400800 1 800800 S SUMARIO ASSEMBLEIA NACIONAL: Let nt 1281795 Lei n’ 2995: gpa Gover terse Cig eats MB Seine zotvins: Que autoriza a Gaveran alterar algumas disposigdcs dos Decre Tos Legislatvos, Lei nV: Que sutoriza 0 Gaverno a legislar sobre ax Bases dos Actos Te lot de Mera Ordonaga Socal respeetivas Pens Lei nt 12IVI95: Lovina» Govern a legis sobre ¢ Cidigo de Pama, Eel et 193TWi98 sabre 10 Ds MINt orita 9 Governo a lei 1 Pristo PRES (TA DO CONSI rROS: Decreto-LegicSyiiva n* 8°97: Aprova Ta das infragdes Rarais aduanciras, Resolugio nf 66:95: Aprova a regulamentagio do concurso internacional para a adi ‘gto de 40% da participagéo social detida pelo Estado na CAKO VERDE TELECOM SARE. UPLEMENTO ASSEMBLEIA NACIONAL Lei N° 128/1V/95 de 27 de Junho Por mandato do povo, a Assembleia Nacional de- creta, nos termos da alinea c) do artigo 186° da Consti- tuigdo , o seguinte: Antigo 1" (Objecto) 0 presente diploma tem por objecto a proteesiio eco. Logica: Antigo 2 (rotecgio ecolégics) 1. E eriada a taxa ecolégiea cuja reeeita reverte a fa vor do saneamento basico. 2. A receita da taxa ecolégica sera rateada entre os ipios segundo os eritéries utilizados para stiecta: 0 do fundo de npoio finuneeira wos Municipios. M Antigo s! (Base t ibutivel e taxa ecalégicn) 1. A taxa ecoldgiea incide sobre o valor CIF de mer- cadorias importadas em _embalagens bio. degradavel, ¢ constante e de 1.0% desse valor._ISERIE — N° 20—SUP. «B.0.. DA REPUBLICA DE CABO VERDE — 27 DE JUNHO DE 1995, 3 Antigo (Prémios e Medalhas) 1, Sem embargo do disposto no artigo anterior, sio instituidos os prémios ¢ medalhas a seguir diserimina- dos, destinados a galardoar e recompensar: @) Muni b) Freguesias mais asseadas 5 mais asseados; ©) Cidades mais asseadas; d) Vilas mais asseadas; ©) Aldeias mais asseadas; f) Povoados mais asseados. 2, Segundo o seu grau de asscio, as divisées territo riais referidas no numero um deste artigo serdo classi- ficadas ¢ ordenadas procedendo a coneursos periédicos, 3. A atribuigao dos prémios ¢ medalhas referida no n? I deste artigo, bem como a elassificagao, a ordenagio € 05 concursos referidos no n® 2 serdo regulamentados pelo Governo, Antigo 158 (Normas supletivas) Em matéria processual e administrativa as leis su- pletivas sio aquelas que regulam os contenciosos ad- ministrativos e fiscal Antigo 16° (Entrada em vigor) Este diploma entra em vigor a 1de Julho de 1995, Aprovada em 26 de Maio de 1995. Presidente da Assembleia Nacional, Amilear Fer- nandes Spencer Lopes. Promulgada em 20 de Junho de 1995. Publique-se. O Presidente da Republica, ANTONIO MANUEL MASCARENAS GOMES MONTEIRO. Assinada em 20 de Junho de 1995 Presidente da Assembleia Nacional em exercicio, Antonio do Esptrita Santo Fonseca. Lei n? 129/1Vi95 de 27 de Junho dato do povo a Assemble‘ 1s termes da alinea c) do artigu 186° da Consti- tuigia , 0 sequinte: Arco bs +r 9 Ge.erno avtorizade « iegislar sobre 0 Codigo she Tustica Ys tar, nos Lemans seuintes onan To @) Orgeszagte Judicuiria Mitta: 6) Cédigo Penal Militar ©) Cédigo de Proceso Penal & u EXTENSAO, A. Organizagdo Judiciaria Militar: a) Estabelecimento dos prineipios fundamentais que regem a organizagdo judietéria mibtar, quer em tempo de guerra, quer em tempo de paz; b) Fixagéo da divisdo do territério nacional para efeitos de jurisdigio militar, quer em tempo de guerra, quer em tempo de paz; ©) Fixagio da composigao , organizagao, funciona- ‘mento e competéncias dos tribunais milita- res, quer em tempo de guerra, quer em tempo de paz; d) Fixagao das competéncias dos magistrados, das autoridades militares © da policia judi militar; ©) Fixagdo do regime de nomeagao dos magistra- dos dos tribunais militares de instancia; f) Definigao do regime especial dos tribunais de guerra, quer quanto & sua composigao, orgit- izago e funcionamento, quer quanto as suas eompeténcias; ;stabelecimento de regras sobre a organizagio e funcionamento das secretarias dos tribu nais militares de instancia; ‘h) Estabelecimento de regimes sobre outras maté- rias que, quer pela tradigio, quer pela evolu- gh do direito comparado, sto. geralmente considerados do ambito da’organizagao judi- cidria militar. B. Codigo Penal Militar: a) Estabelecimento de prineipios fundamentais do direito penal militar; b) Definigao de crimes esscncialmente militares. suas formas de cometimento eo seu Ambito de aplicagao ; ©) Definigao ¢ enumeragao dos agentes de crimes, essencialmente militares e do regime da sua unigao : 4d) Estabelecimento de regvas sobre a aplicagio da lei penal militar substantiva no tempo e no: espagos ) Enumeragao das circunstaneias agravantes, atenuantes ¢ outras aplicaveis em dircito pe: nal substantivo; /) Estabelecimento de regras sobre -1 estingito do procedimento criminal ¢ de erieres «s<2rieial niente militares: 2 Definigio e enumeracao das penas priv “pair & acessériat aplicaveis aos. crimes ¢-sencial- mente militares e estabelecimento ¢. reine ieo sal vat extingalo jun alresp. A} Definiggo do regime . » aplicayia « de iweat de cumprimento “~ penas aplicveis aos cri- mcs essencia sente militares; i) Tipifieags especistidade, dos diverso: eri ‘mes co! os essencialmente militares ¢ esta belecin-ento das respectivas penas, quer cm tempo de paz, quer emu tempo de guerra;4___I SERIE —N* 20—SUP. +B.O.» DA REPUBLICA DE CABO VERDE J) Tipificagao , na especiatidade, dos crimes essen- almente militares puniveis por mera negli- gencia, quer em tempo de paz, quer em tempo de guerra; L Estabelecimento do regime aplicavel aos crimes essencialmente militares cometidos por pri- sioneiros de guerra; m) Estabelecimento de regimes juridicos de ou- tras matérias que, quer pela tradicdo , quer pela evolugio do direito comparado, sao ge- ralmente considerados do ambito do direito penal militar substantivo. C. Cédigo de Processo Penal Militar: a) Estabelecimento dos principios fandamentais do direito processual penal militar; 6) Estabelecimento de regras sobre a competéncia dos tribunais militares, quer em tempo de guerra, quer em tempo de paz; ©) Bstabelecimento de regras sobre os actos pro- cessuais dos magistrados, das partes e da se. eretaria e respectivos formalismos; d) Fixagdo do regime de incompatibilidades, im pedimentos e suspeigdes dos magistrados ¢ dos principios que devem nortear as suas de cisoes; e) Fixagfo das diversas fases do process penal militar e estabelecimento do respectivo re gime juridico, quer em tempo de guerra, quer em tempo de paz; ) Fixagao do regime juridico das partes e dos ou- tros intervenientes du proceso nas suas di- versas fases, designadamente, o respeitante a0 arguido ou réu e seu defensor, @) Fixagio do regime de prisio preventiva e de ou- tras medidas de liberdade provisoria aplica- veis aos presumivers agentes de crimes es- sencialmente milita-es; A) Pixagao do regime juridice da impugnagao das decisaes dos tribunais militares, quer nos tri bunais de instancia, quer nos de recurso; 1) Estabelecimento do regime juridico de execugao das docisdes dos tribunais militares, des gnadamente das privativas de liberdade; Jj) Etabelecimento de regimes juridicos de outras matérias que, quer pela tradigdo , quer pela evolugio do ‘direito comparado, ‘so geral- mente considerados do ambito do direito pe- nal militar adjective Antigo 2 A presente autorizagdo legislativa ¢ coneedida pelo prazo de scis meses. Aprovada em 26 de Maio de 1995. O Presidente da Assembleia Nacional, Amilear Fer: nandes Spencer Lopes. Promuljrads em 20 de Junho de 1995. Publique-se © Presidente da fepublica, ANTONIO MANUEL MASCARENHAS GOES MONTEIRO, 27 DEJUNHO DE 1995 Assinada em 27 de Junho de 1995, Presidente da Assembleia Nacional em exercicio, Antonio do Espirito Santo Fonseca. Lei n® 180/1V/95 de 27 de Junho Por mandato do povo, a Assembleia Nacional de. creta, nos termos da alinea c) do artigo 186° da Consti: tuigdo, 0 seguinte, Antigo CObjecto) © Governo 6 autorizado, pela presente Lei, a alterar algumas disposigdes dos Decretos-Legislativos n's 11/ 195 ¢ 12/93, de 24 de Setembro, Antigo 2" (Extensa A autorizagao conferida ao abrigo do artigo anterior tem a seguinte extensio = @ Aeragao do artigo 7 do Decreto-Legislativo n* 11/93, de 24 de Setembro em ordem a se- rem definidas novas regras de recrutamento para os eargos que integram o grupo de pro- fessores profissionalizados; 6) Reformulagio dos anexos Te Il ao referido di ploma legislative bem como a intrudugio de tum anexo de enquadramento com as neces sdrias normas de implementagio . ¢) Compatibilizagao dos artigos 12° e 13° do Di. oma Legislative n® 12/93, de 24 de Setem Pro, com as modalidades de constituigao da relagao juridiea de emprego referidas na Lei n? 102/1V/93, de 31 de Dezembro, com a res salva da especificidade do pessoal docente: dl) Fixagio das regras de recrutamento do Profes- sor da Escola de Formagao de professores, hem como a respectiva remunerago Antigo 8 ~ (Prazo) A presente autorizagao logislativa é eoncedida por um periodo de trés meses, Aprovada em 26 de Maio de 1995, O Presidente da Assembleia Nacional em exercicio, Anténio do Espirito Santo Fonseca. Promulgada em 20 de Junho de 1995. Publique-se © Presidente ie Republica, ANTONIO. MANUEL. MASCARENHAS GC MES MONTEIRO. Assinads em 20 de Junho de 1996. © Presidente da Assombleia Nacional em exereicio, Antonio do Espirit Santo Fonseca.