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Prática de Farmacotécnica I
2008
PARTE 1 - Introdução as aulas práticas.
I. Introdução.
O setor de Farmacotécnica (FT)/Tecnologia Farmacêutica (TF)
possui laboratórios de ensino e pesquisa localizados no bloco 2, 2 o
andar, e é responsável por duas disciplinas do curso de Farmácia (FT I e
II), três da opção Farmácia Industrial (TF I e II, Tecnologia de
Cosméticos) e uma da pós-graduação em Ciências Farmacêuticas (FT).
Para o bom andamento do curso é necessário que algumas
regras sejam adotadas:
- trabalhe de forma organizada;
- suje o mínimo possível o ambiente;
- converse sem gritar;
- não se alimente no laboratório;
- manipule com cuidado os utensílios e a bibliografia;
- deixe o laboratório limpo para o seu colega e a bibliografia no local
onde você a encontrou.
Como nas aulas práticas de FT I utiliza-se como metodologia de ensino
a consulta permanente à bibliografia fornecida pelo laboratório, solicita-se
que nas bancadas fique apenas o essencial à compreensão das fórmulas
(lápis e apostila), ou seja, CADERNOS, LIVROS PESSOAIS, MOCHILAS,
ETC. DEVEM FICAR ISOLADOS DOS LIVROS A SEREM CONSULTADOS.
Sempre que possível, pretende-se que nas aulas práticas o aluno
execute isoladamente suas fórmulas. Isto faz com que seja necessário
trabalhar com pequenas quantidades de reagentes para evitar que haja um
gasto excessivo. Por trabalhar com pequenas quantidades teremos perdas
significativas durante as manipulações, entretanto, é bom lembrar que na
prática farmacêutica estas perdas deixam de ser significativas devido as
quantidades de reagentes usualmente manipulados.
É PROIBIDO participar da aula prática o aluno(a) que não esteja:
- matriculado na turma em questão;
- paramentado com guarda-pó, touca e máscara.
II. Apresentação do laboratório.
PARTE 1 - Introdução as aulas práticas.
I. Introdução.
O setor de Farmacotécnica (FT)/Tecnologia Farmacêutica (TF)
possui laboratórios de ensino e pesquisa localizados no bloco 2, 2 o
andar, e é responsável por duas disciplinas do curso de Farmácia (FT I e
II), três da opção Farmácia Industrial (TF I e II, Tecnologia de
Cosméticos) e uma da pós-graduação em Ciências Farmacêuticas (FT).
Para o bom andamento do curso é necessário que algumas
regras sejam adotadas:
- trabalhe de forma organizada;
- suje o mínimo possível o ambiente;
- converse sem gritar;
- não se alimente no laboratório;
- manipule com cuidado os utensílios e a bibliografia;
- deixe o laboratório limpo para o seu colega e a bibliografia no local
onde você a encontrou.
Como nas aulas práticas de FT I utiliza-se como metodologia de ensino
a consulta permanente à bibliografia fornecida pelo laboratório, solicita-se
que nas bancadas fique apenas o essencial à compreensão das fórmulas
(lápis e apostila), ou seja, CADERNOS, LIVROS PESSOAIS, MOCHILAS,
ETC. DEVEM FICAR ISOLADOS DOS LIVROS A SEREM CONSULTADOS.
Sempre que possível, pretende-se que nas aulas práticas o aluno
execute isoladamente suas fórmulas. Isto faz com que seja necessário
trabalhar com pequenas quantidades de reagentes para evitar que haja um
gasto excessivo. Por trabalhar com pequenas quantidades teremos perdas
significativas durante as manipulações, entretanto, é bom lembrar que na
prática farmacêutica estas perdas deixam de ser significativas devido as
quantidades de reagentes usualmente manipulados.
É PROIBIDO participar da aula prática o aluno(a) que não esteja:
- matriculado na turma em questão;
- paramentado com guarda-pó, touca e máscara.
II. Apresentação do laboratório.
- local de consulta bibliográfica;
- local de manipulação;
- definição do local individual de trabalho;
- materiais de uso individual (conhecer cálice, gral, pistilo, etc.);
- materiais de uso comum (balanças, reagentes, espátulas, conta-gotas, etc.);
- almoxarifado e porque de não poder levar as fórmulas manipuladas.
NOTAS:
- A ausência de qualquer um dos itens acima pode acarretar o não
atendimento da prescrição.
- É vedado o aviamento e/ou dispensação de preparações magistrais em códigos,
siglas ou números.
- Quando a prescrição contiver substâncias sujeitas a controle
especial, deve atender também a legislação específica.
4 - Composição:
farmacotécnica
Hidróxido de alumínio 6,2 g 3,1 g antiácido
CMC sódica 0,6 g 0,3 g agente suspensor
Glicerina 20,0 mL 10,0 mL agente levigante
Sacarina solúvel 0,06 g 0,03 g edulcorante
Essência de hortelã 0,2 mL 0,1 mL aromatizante
Solução conservante 2,0 mL 1,0 mL conservante
Água destilada qsp 100 mL qsp 50 mL veículo
5 - Materiais utilizados:
- cálices;
- balança eletrônica;
- conta-gotas;
- gral de porcelana e pistilo;
- papel semipermeável;
- bastão de vidro.
6- Procedimento:
- pesar em gral de porcelana com auxílio da balança eletrônica 3,1 g
de hidróxido de alumínio e 0,3 g de CMC sódica;
- colocar em um cálice 10 mL de glicerina e adicionar 3 mL de água
destilada e 0,03 g de sacarina solúvel agitando a mistura com o pistilo;
- verter II em I e misturar com o pistilo;
- medir 1 ml de solução conservante e adicionar 2 gotas (0,1 mL) de
essência de hortelã agitando a mistura;
- verter IV em III e misturar com o pistilo e em seguida transferir para
um cálice e completar o volume para 50 mL;
-
- envasar em recipiente adequado, rotular e registrar a fórmula.
7 - Especificações:
- a suspensão apresenta aspecto leitoso após ser agitada;
- o rótulo deve conter os seguintes dizeres: AGITE ANTES DE USAR,
pois sendo uma suspensão apresenta duas fases distintas.
VIII.1 Abreviaturas.
Uso ext.; uso int. uso externo; uso interno
ãã igual quantidade (pronuncia-se aná)
p.i. partes iguais
F.S.A. faça segundo a arte = usar método adequado
Me mande, faça
Pa. para
pp. papel
Cáp. cápsula
N° número
Xe xarope
q.s. quantidade suficiente
q.s.p. quantidade suficiente para
Div. divida
c. colher
s.p.m. sob prescrição médica
Farm. Bras. Farmacopéia Brasileira
USP Farmacopéia dos Estados Unidos
b.m. banho maria
cc centímetro cúbico
(R) Repetida (receita repetida para a mesma ou outra pessoa)
VIII.2 Etiquetas.
Agite antes de usar
Uso Externo
Uso Interno
Veneno
Conservar em geladeira
Não deixe ao alcance das crianças
VIII.4 Rótulo.
- Nome do paciente e do médico prescritor;
- Número de registro da fórmula no livro de receituário da farmácia
(No XXX), datas de manipulação (Fab.: XX/YY/UU) e de validade* do
produto (Val.: ZZ/KK/MM);
- Descrição da fórmula com os nomes das substâncias ativas
segundo a DCB, com as respectivas dosagens;
- Uso interno ou externo. Se for necessário o rótulo deve ter
informações, como; “agite antes de usar” ou “conserve em geladeira”;
- Quantidade total solicitada do medicamento;
- Nome, CNPJ, endereço e telefone da farmácia;
- Nome e número do registro no CRF do farmacêutico responsável;
- Posologia: modo de usar o produto.
VIII.5 Registro.
Devem constar todas as informações encontradas na receita, e
ainda, data de manipulação, profissional responsável, prazo de
validade*, quantidade de medicamento preparado e dados capazes de
permitir o rastreamento das matérias primas utilizadas.
*PEDIMOS QUE:
- Não soprem os pós da balança;
- Não usem recipientes muito pesados na balança;
- Evitem de usar espátula durante o procedimento de pesagem.
-
X. Exercícios.
X.1 Solubilidade.
Descrever a solubilidade das substâncias abaixo listadas nos
líquidos normalmente utilizados em farmacotécnica (água, álcool,
glicerina, acetona, éter, propilenoglicol, etc):
- Cafeína;
- Antipirina;
- Ácido acetilsalicílico;
- Adrenalina;
- Vitamina C;
- Eserina;
- Sulfato ferroso;
- Iodo;
- Podofilina;
- Brometo de potássio;
- Benzoato de sódio.
X.2 Excipientes.
Dizer para cada excipiente abaixo relacionado, sua principal função,
classe química a que pertence (o que é) e relacionar suas incompatibilidades.
- Lactose;
- Talco;
- Amido;
- Manitol;
- Celulose microcristalina;
- Caulim;
- Carbonato de cálcio;
- Aerosil;
- Estearato de magnésio.
X.3 Incompatibilidades.
Teríamos algum problema em:
1 - Misturar cânfora com salol?
2 - Solubilizar sal de Vichy em álcool?
3 - Fabricar um colírio usando Eserina e Atropina?
4 - Misturar Clorato de potássio com substâncias orgânicas?
5 - Fabricar um medicamento contendo pepsina em um meio aquoso básico?
6 - Acondicionar uma preparação que contém um princípio ativo
fotossensível em frasco de vidro transparente?
X.5 Antioxidantes.
Para os antioxidantes abaixo, indicar o uso adequado de acordo
com o meio (aquoso ou oleoso), a concentração antioxidante efetiva e a
solubilidade em água, álcool, propilenoglicol, óleos vegetais e/ou acetona.
- Ácido ascórbico;
- Bissulfito de sódio;
- Metabissulfito de sódio;
- Tiossulfato de sódio;
- Palmitato de ascorbila;
- Butilhidroxianisol;
- Butilhidroxitoluol;
- Alfa-tocoferol.
I. Introdução.
"Agentes corretivos são todos os produtos adicionados a uma
preparação com o fim de aumentar a sua estabilidade ou melhorar
sua utilização como forma medicamentosa."
Os corretivos tem como função:
- Tornar a solução mais compatível com o meio fisiológico em que
será aplicada (corretivos do aroma e do paladar);
- Promover a dissolução do princípio ativo (agentes solubilizantes);
- Evitar o desenvolvimento de microrganismos (conservantes);
- Assegurar a estabilidade do princípio ativo, retardando ou impedindo a hidrólise
e oxidação (anti-oxidantes, anti-hidrolíticos, conservantes, corretivos do pH);
- Mascarar caracteres organolépticos desagradáveis como cor,
aroma e paladar (corretivos do aroma e paladar, corretivos da cor).
Este procedimento visa tornar os medicamentos mais atrativos.
Uma correção exagerada dos caracteres organolépticos pode induzir ao
consumo desnecessário de medicamentos (Exemplo: quando
associamos o paladar de um medicamento a um alimento). Devemos
ter todo cuidado em não fazer uma correção exagerada.
Para aumentar a solubilidade dos princípios ativos utilizamos
"agentes solubilizantes". Diversos meios tem sido utilizados:
- Introduzindo radicais hidrofílicos à molécula;
- Formando complexos hidrossolúvel;
- Utilizando tensioativos;
- Empregando co-solventes;
- Mudando o pH.
Para controlar o nível microbiológico das preparações farmacêuticas
utilizamos os "agentes conservantes". Normalmente são utilizadas substâncias
dotadas de ação germicida (ação letal sobre os microrganismos) ou germistática
(impede a produção de microrganismos). Para soluções orais os conservantes
mais utilizados tem sido o o benzoato de sódio (5 à 10%), a glicerina (20 à 40%) e
os derivados do ácido p-hidroxibenzóico (nipagin e nipazol).
Diversos têm sido os corretivos utilizados para corrigir sabores.
Exemplos, para sabor
- Doce : baunilha, vanilina, tutti-frutti, uva, morango, framboesa,
amora e hortelã-pimenta;
- Ácido/Azedo : cítrico, limão, laranja, cereja, framboesa, xaropes
mucilaginosos (goma arábica);
- Salgado: xarope de amêndoas, xarope de canela, xarope de ácido
cítrico, xarope de laranja, xarope de alcaçuz, xarope de cereja;
- Amargo: anis, café, chocolate, menta, limão, laranja, pêssego, cereja,
framboesa, lima, xarope de ácido cítrico, xarope de cacau, xarope de alcaçuz;
- Salino + amargo : xarope de canela, xarope de laranja, xarope de ácido cítrico;
- Oleoso : menta, anis, canela, hortelã;
- Insípido : associar edulcorante e flavorizante. Por exemplo, xarope
simples com tintura ou essência de limão.
II. Formulário.
Fórmula 1:
Cafeína 2,5 g
Benzoato de sódio 2,5 g
Água destilada qsp 20 mL
Fórmula 2:
Iodo 0,5 g
Iodeto de potássio 1,0 g
Água destilada qsp 10 mL
Fórmula 3:
Teobromina 2,5 g
Salicilato de sódio 2,5 g
Água destilada qsp 20 mL
Água destilada
Xarope simples
Xarope de
Xarope de
Xarope de
Xarope de
Xarope de
Xarope de
Xarope de
4 - PROCESSOS ESPECIAIS
4.2.1 - Hidratação.
CaO + H2O = Ca(OH)2 (Água de cal)
4.2.2 - Desidratação.
CuSO4.5H2O + Aquecimento CuSO4↓ + 5H2O
Contra-exemplo:
I.2 Tamisação.
Tem por finalidade obter pós com a mesma tenuidade (tamanho médio
similar). É feita em tamises que são classificados como está descrito na tabela.
Tamis no (Mesh) Abertura (mm) Pó
2 9,52 Muito grosso
8 2,38 Muito grosso
10 2,00 Muito grosso
20 0,84 Grosso
30 0,59 Grosso
40 0,42 Moderadamente grosso
50 0,297 Moderadamente grosso
60 0,250 Fino
80 0,177 Muito fino
120 0,125 Muito fino
200 0,074 Micronizados
325 0,044 Micronizados
6 - Rotule e registre.
1 - INTRODUçÃO.
A efervescência destina-se a proporcionar um paladar agradável, corrigindo
eventualmente o gosto de certos fármacos utilizando as propriedades ácidas do
CO2, o qual vai ainda atuar secundáriamente como estabilizante da mucosa
gástrica, podendo aumentar a absorção do medicamento.
A efervescência é conseguida à custa da reação de um carbonato ou
bicarbonato com um ácido orgânico, como o cítrico ou o tartárico, na presença da
água usada para a ingestão do medicamento, produzindo-se a liberação de CO2.
Geralmente usa-se uma quantidade fixa e arbitrária de ácido tartárico, ácido cítrico
ou NaH2PO4, podendo ainda associarem-se estes três compostos. A quantidade
de NaHCO3 que é necessária adicionar pode-se calcular em função da acidez
conferida pelos ácidos e o NaH2PO4, de tal modo que a reação entre eles em
presença de água, gera uma solução próximo da neutralidade.
I.8 Formulário.
7 - Pó antipruriginoso e secativo.
Uso ext.
Mentol 0,25 g
Cânfora 0,25 g
Amido 1,50 g
Óxido de zinco 1,50 g
Talco qsp 25 g
POS.: Polvilhar as partes afetadas após o banho.
8 - Pó fungicida (Remington).
Uso ext.
Ácido undecilênico (d=0,91) 2g
Undecilinato de zinco (ou ZnO) 20 g
Talco 78 g
Me 20 g.
POS.: Aplicar diversas vezes ao dia, spm.
IND.: Em infecções superficiais por fungos.
10 – Pó laxativo
Uso interno
Sulfato de sódio anidro 20 g
Fosfato de sódio anidro 40 g
Bicarbonato de sódio 60 g
11 – Pó antiácido
Uso int.
Carbonato de cálcio 32 g
Carbonato de magnésio 32 g
Carbonato de sódio 26 g
Caulim 10 g
Indicações: desodorante.
13 – Talco desodorante.
Ácido bórico 2%
Óxido de zinco 10 %
Subgalato de bismuto 1 %
Subnitrato de bismuto 1 %
Talco qsp 100 g
II.2 Granulados.
Pode ser uma forma farmacêutica definitiva ou ser uma etapa intermediária
para a obtenção de comprimidos. Os granulados podem ser obtidos por via seca
ou via úmida e possuem as seguintes vantagens em relação aos pós compostos:
(a) Não libertam pó durante a armazenagem e administração.
(b)Mais agradáveis de ingerir.
(c) Melhor conservação devido a menor superfície.
(d)Existe a possibilidade de revesti-los tornando-os
gastroresistente ou de ação prolongada.
II.3 Formulário.
1 - Granulado tônico.
Uso interno
Extrato de malte 2g
Cacau em pó 20 g
Açúcar 25 g
Me. 10 g.
POS.: Tomar l colher de sopa 2 vezes ao dia.
2 - Granulado recalcificante.
Uso interno
Glicerofosfato de cálcio 2g
Açúcar 20 g
Corante qs
Xe de groselha/framboesa qs granular
Me. 10 g.
POS.: Tomar l colher de sopa as refeições.
3- Uso interno
Fosfato de sódio 3,34 g
Sulfato de sódio 1,67 g
Sal de Vichy 4,99 g
Me. 10 g.
Divida em 5 papéis. Tome l papel após as refeições.
IND.: Laxativo.
4- Uso externo
Permanganato de potássio 100 mg
Pa. l papel. Me 10.
IND.: Antisséptico.
POS.: Dissolva cada papel em l litro de água morna para banhos
três vezes ao dia.
1 - CONCEITO.
"São formas farmacêuticas sólidas que encerram o fármaco em
envólucro mais ou menos elástico, constituído de gelatina".
2 - VANTAGENS.
Proteção dos princípios ativos contra luz, ar e umidade.
Facilmente administradas.
Mascaram o sabor e o odor desagradáveis dos fármacos.
Ocupam pequeno volume.
Boa apresentação e conservação.
Podem viabilizar a administração de medicamentos de ação
prolongada (utilização de grânulos de diferentes liberações).
3.2 - Quando a dose ultrapassa a capacidade da maior das cápsulas (00), faz-
se necessário usar mais de uma cápsula para acondicionar uma únicas dose
do fármaco. Quando isso acontecer É MUITO IMPORTANTE escrever no
rótulo e orientar o paciente para a utilização correta da dose prescrita.
1 - CONCEITO
"São preparações farmacêuticas de consistência sólida,
destinadas a dissolverem-se lentamente na boca. São preparadas por
moldagem de uma massa plástica constituída, na maioria das vezes,
por mucilagem e/ou açúcar associado a princípios ativos".
2 - TIPOS.
Com grande quantidade de açúcar e mucilagens. Feita a frio.
Com elevado teor de goma. Feita a quente.
Sem mucilagem, sómente açúcar (pouco usada).
Contendo gelatina (glico-gelatina).
III.3 Pílulas.
1 - CONCEITO.
"São formas farmacêuticas de consistência firme, de formato globular
contendo um ou mais princípios ativos incorporados a excipientes
adequados destinadas a serem deglutidas sem se desfazerem na boca".
2 - VANTAGENS.
Facilidade de administração.
Encerra grande quantidade de p.a.
Odor e sabor atenuados ou evitados.
Fácil produção.
Passível de revestimento gastro-solúvel e gastro-resistente.
3 - DESVANTAGENS.
Desagregação lenta.
Não apropriadas para pós volumosos ou para líquidos.
IV. Formulário.
1- Uso int.
Ruibarbo 0,05 g
Badiana 0,05 g
Boldo 0,10 g
Lactose qs
Pa. l cáp. Me. 20.
POS.: Tomar l cápsula a noite ao deitar.
IND.: Laxativo, colagogo e colerético (usado em dietas de emagrecimento).
2- Uso int.
Gelatina 250 mg
Para l cápsula. Mande 10.
3- Uso interno
Hidroxizine (cloridrato) 100 mg
Pa. l0 cáp. Me. 10.
4- Uso interno
Carbonato de cálcio 2500 mg
Pa. l0 cáp. Me. 10.
5- Uso interno
Sulfato de neomicina 250 mg
Pa. l cáp. Me. 5.
6- Uso int.
Guaraná em pó 0,3 g
Fosfato tricálcio 0,5 g
FSA. Para uma cápsula. Mande 10.
POS.: Tome 2 por dia no princípio das refeições.
IND.: Tônico recalcificante.
7- Uso int.
Cáscara sagrada 250 mg
Pa l cáp. Me. 5.
IND.: Purgativa, utilizada na prisão de ventre.
8- Uso interno
Salol 0,100 g
Magnésia hidratada0,200 g
Beladona em pó 0,005 g
Sal de Vichy 0,150 g
Para l cápsula. Me 12.
POS.: Tome 3 cápsulas ao dia.
9 - Cápsulas anti-gripais.
Uso int.
Aspirina 0,30 g
Salofeno 0,25 g
Cafeína 0,06 g
Pa. 1 cápsula. Me. 20.
POS.: Tome 3 a 4 ao dia.
10 - Cloridrato de Metformina 500 mg
Excipiente qsp 1 cápsula
Mande 10 cápsulas.
Posologia: 1 cápsula 2 vezes ao dia.
11 - Cloridrato de hidroxizina 25 mg
Excipiente qsp 1 cápsula
Mande 15 cápsulas.
13 - Zinco (gluconato) 40 mg
Excipiente qsp 1 cápsula
Mande 10 cápsulas.
Posologia: 1 cápsula pela manhã, em jejum.
14 - Zinco (glicina) 30 mg
Vitamina A 50.000 UI
Excipiente qsp 1 cápsula
Mande 10 cápsulas.
15 – Carqueja pó 300 mg
Excipiente qsp 1 cápsula
Mande 5 cápsulas.
16 – Laxante suave.
Badiana pó 100 mg
Cáscara Sagrada Ext. Seco 300 mg
Excipiente qsp 1 cápsula
Mande 10 cápsulas.
Posologia: 1 cápsula ao deitar.
Uso int.
Eucaliptol 0,5 g
Mentol 0,01 g
Tintura de salsaparillha 5,0 g
Glicerina 12,5 g
Goma arábica 300 g
Açúcar em pó 200 g
Água destilada 300 g
Processo de
Extração Extrato obtido Síntese do procedimento
Percolação Extrato fluído 1g da droga ±1 mL extrato
II.5 Infusos
Os infusos são usados como veículos de preparações farmacêuticas
ou como forma farmacêutica de preparação extemporânea. Salvo indicação
contrária do médico eles são preparados pelo seguinte processo geral:
Droga em pó grosso 50 g (5% p/v)
Água deionizada qsp 1000 mL
II.6 Decoctos
Os decoctos, assim como os infusos, são usados como veículos
de preparações farmacêuticas ou como forma farmacêutica de
preparação extemporânea. Salvo indicação contrária do médico eles
são preparados pelo seguinte processo geral:
III. Formulário.
Descreva a técnica, dê a indicação e prepare as fórmulas abaixo.
Sugestões:
(a)Misture as soluções em ordem crescente de volume.
(b)Misture as substâncias de cor menos intensa primeiro.
(c)
3 - Infuso de chá composto.
Uso int.
Infuso de chá a 10% 900 mL
Lactose 70 g
Oximel de cila 30 g
Sol. alcoólica de essência de limão a 10% 4 mL
Benzoato de sódio 1g
Mande 50 mL
POS: Adultos e lactentes s.p.m.
INDICAÇÕES: Insuficiência renal, albuminúria.
NOTAS:
(a)Usar o chá mate que contém cerca de 1,5% de cafeína.
6 - Rotule e registre.
TÉCNICA:
- após pesagem, dissolva o nipagin e o nipazol em qs de álcool;
- pese o açúcar, transfira-o para uma caçarola esmaltada e adicione sobre
ele 450 mL de água desmineralizada e os parabenos solubilizados;
- sob agitação, aqueça a mistura até dissolução do açúcar;
- filtre passando pelo filtro qs de água até completar 1000 mL de xarope simples;
- embale o xarope simples preparado em frasco de vidro âmbar.
NOTAS:
a) Quando começar a ferver, desligue o fogo afim de evitar caramelização. O
aquecimento não deve ser prolongado porque provoca a hidrólise ou inversão
de parte da sacarose produzindo glicose (dextrose) e frutose (levulose). Os
açúcares invertidos favorecem a fermentação e decomposição do xarope
dando-lhe côr amarelada. Quando se aquece excessivamente o
TÉCNICA:
(a) Dissolva o nipagin em um pouco de água quente;
(b) Adicione aos poucos o CMC-Na na água dissolvendo-o;
(c) Adicione o restante e agite até a dissolução;
(d) Transfira a solução final para um cálice e complete o volume com água.
I.3 Elixir.
São preparações líquidas, límpidas, hidroalcóolicas apresentando teor
alcóolico na faixa de 15 a 50% e teor de sacarose ≥ 20 %. O Elixir deve ser
preparado por simples dissolução e deve ser envasado em frascos de
cor âmbar e mantidos em lugar fresco e ao abrigo de luz.
É um veículo adequado para fármacos insolúveis em água, mas solúveis
em misturas contendo água e álcool. O elixir pode conter diferentes sistemas
solventes, como por exemplo, a glicerina, o propilenoglicol e o PEG 400.
Uso int.
Vanilina 0,5 g
Espírito de flor de laranjeira 2 mL
Álcool 230 mL
Xe de laranja amarga 400 mL
Água purificada qsp 1000 mL
I.4 Formulário.
*CARAMELO:
Sacarose Água 5 partes
purificada 2 partes
6- Uso interno
Ácido lático 10 %
Xe de framboesas (ou marmelo) qsp
Me. 10 ml.
POS.: Tome l colher das de doce as refeições.
IND.: Modificador de pH do meio intestinal facilitando a proliferação
de saprófitas naturais e impedindo o crescimento de patogênicos.
7- Uso interno
Cloridrato de hidroxizine 100 mg
Xe simples qsp 100 mL
Me.1/4 da fórmula.
IND.: Anti-histamínico (anti-alérgico).
NOTAS:
(a) A lobélia é uma droga muito ativa, sedativa e anti-espasmódica, tendo
ação expectorante, anti-dispnéica e diaforética, usada com frequência nos
casos de asma, na dispnéia em geral, nas tosses espasmódicas e
nervosas, bronquites, coqueluche, etc. Seu princípio ativo é a lobelina.
(b) O propilenoglicol é um líquido glicerinoso com propriedades solventes,
dispersantes, umidificantes e estabilizantes de vários medicamentos.
11 - Citrato de potássio 43 g
Xarope simples 30 mL
Água destilada qsp 100 mL
12 - Cloridrato de hidroxizina 25 mg
Xarope simples qsp 5 mL
Mande em vidro com 100 mL.
15 - Laxante suave.
Cáscara Sagrada Ext. Fluido 1 mL
Aniz estrelado Ext. Fluido 1 mL
Ruibarbo Ext. Fluido 0,5 mL
Veículo qsp 5 mL
Mande em vidro com 20 mL.
Posologia: 1 colher de chá 2 vezes ao dia.
16 - Prepare 25 mL do elixir abaixo.
Uso int.
Fenobarbital 0,4 g
Óleo de laranja 0,025 mL
Propilenoglicol 10,0 mL
Álcool 20,0 mL
Sorbitol 70% 60,0 mL
Corante qs
Água desmineralizada qsp 100,0 mL
5 - Óleo Canforado.
TÉCNICA: Triture o carmim num gral até reduzí-lo a pó fino, adicione aos
poucos a amônia diluída e depois a glicerina, triturando sempre. Passe a
mistura para uma cápsula de porcelana e aqueça-a em um banho-maria
agitando continuamente, até que o líquido fique completamente livre do cheiro
amoniacal; deixe resfriar e junte água destilada até completar 1000 mL.
2 - Colutório de Fenosalil.
Uso externo
Fenosalil 3g
Tintura de iodo 5 mL
Glicerina 40 mL
Me 1/4 da fórmula.
POS.: Para pincelagens.
IND.: Anginas de Vincent.
4- Uso ext.
Ácido bórico 2%
Álcool isopropílico qsp
Me. 10 mL.
POS.: Pingar III gotas em cada ouvido, 2 a 3 vezes ao dia.
6 - Álcool iodado.
Uso ext.
Iodo metalóide 5g
Iodeto de sódio 5g
Água destilada 330 mL
Álcool absoluto 770 mL*
Me. 10 mL.
7 - Álcool iodado glicerinado.
Uso ext.
Iodo metalóide 5g
Iodeto de sódio 5g
Glicerina bidestilada 20 mL
Água destilada 310 mL
Álcool absoluto 770 mL*
Me. 10 mL.
9 - PVP-I alcoólico.
Uso externo
PVP-I 10 g
Glicerina 2g
Álcool 70°GL qsp 100 mL
Me. 10 mL.
IND.: Assépsia das mãos.
10 - PVP-I degermante.
PVP-I 10 g
Lauril étersulfato de sódio 20 mL
Amida 90 2 mL (dietanolamina de ácido graxo)
Álcool absoluto 5 mL
Água destilada 73 mL
Me. 10 mL.
IND.: Usado em assépsia de bloco cirúrgico.
11 - Solução conservante.
Nipagin 0,07 g
Nipasol 0,02 g
Álcool qs
Àgua destilada qsp 100 mL
Me. 10 mL.
IND.: Solução conservante de uso oral e externo (cremes,
loções, xampús, etc.) e como conservante de alimentos.
Modo de usar: aplicar nos pés após o banho. Por ser irritante e
levemente corrosiva, não deve ser usada em tratamentos prolongados.
DISPERSÃO MOLECULAR
Rx
Uso int.
Hidroxizine (cloridrato) 100 mg
Essência de limão IV gotas
Caramelo qs
Xe simples qsp 100 mL
Me 25 mL.
FSA.
Posologia: s.p.m.