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Nilópolis
2017
MÁRCIA CRISTINA REMÉDIO
MIRIAN MARTINS DE ANDRADE MELO
Nilópolis
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO................................................................................................7
3 CONCLUSÃO..........................................................................................................12
REFERÊNCIAS...........................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO
[...] Há uma dificuldade de diálogo. E o diálogo não quer dizer que se tenha
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que abrir mão da minha posição, mas tenho que saber conversar e trazê-la.
E é isso que é a base das relações étnico-raciais: que pessoas diferentes,
com princípios de vida diferentes, com religião ou sem religião, possam se
respeitar, conversar e construir uma sociedade em que todos caibam.
(2017)
E então, Cultura:
2 DESENVOLVIMENTO
esposa Orlanda Amarílis, Abdulai Silá, Fausto Duarte, Juvenal Cabral, Félix Sigá,
Odete Semedo, Francisco José Tenreiro, Mario Domingues, dentre outros escritores.
Este planejamento de ensino é para deixar evidente a vital
importância da Cultura Africana e sua influência na Cultura Brasileira, pois as
diretrizes querem mostrar que é necessário que estes temas estejam em todas as
disciplinas. Será que já percebemos a grandiosidade do momento que vivemos
hoje? Sim, e é essa liberdade de poder trabalhar com a história, cultura africana ou
afro brasileira de uma maneira que perpassa as disciplinas que garante a
heterogeneidade e o verdadeiro estado laico.
É imperioso e importante que todos os recursos das diferentes
disciplinas proporcionem subsídios com grande foco colaborativo direcionando uma
abrangência em seu alcance.
Cada país, juntamente com seus autores, tem seu período literário
bem marcado, podendo ser memorizado com a ajuda das disciplinas de História e
Geografia. E por que não? Exemplo:
Em História, o suporte encontrar-se-á dentro de cada país e suas
lutas por independência e identidades nacionalistas, que são pontos fortíssimos
encontrados na linguagem metafórica de cada poema ou romance africano. Os
vídeos que mostrem características históricas de cada país deverão ser explorados
como aliados para que os discentes vejam o outro lado da África, sem escravidão e
sofrimento. As literaturas africanas infanto-juvenis poderão ser trabalhadas em forma
de leituras conjuntas; Octaviano Correia e Pepetela são bons exemplos de autores a
serem lidos, para que os discentes desenvolvam a leitura semiótica, identificando
em cada texto as diversas mensagens contidas e conheçam as lendas locais,
contos, fábulas e romances que nunca tiveram acesso. Não seria surpreendente
para nossos discentes descobrirem a existência de outros heróis e mártires negros,
não somente brancos?
Em Geografia pode-se apontar a influência que a regionalidade
incide nos dialetos e neologismos que aparecem em determinados autores, inclusive
a diferença existente entre os que viviam em ilhas e os que estavam em terra firme,
ressaltando certa nostalgia e curiosidade pelo além-mar de ambas as partes. Na
didática, a abordagem de mapas da América do Sul (Brasil), com um encaixe ou
sobreposição com a África Ocidental, os alunos poderão perceber o encaixe perfeito
dos dois continentes e também fazer uma maquete do Brasil com a África Ocidental
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3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
PINA, Rute. Ensino de história da África ainda não está nos planos pedagógicos, diz
professora. Brasil de Fato. São Paulo, 08 jan 2017. Disponível em: <
https://www.brasildefato.com.br/2017/01/08/ensino-de-historia-da-africa-ainda-nao-
esta-nos-planos-pedagogicos-diz-professora/ > Acesso em: 16 mai 2017.
ROCHA, Gabriel. Desafios para uma educação antirracismo. Brasil de Fato. São
Paulo, 09 jan 2017. Disponível em: <
https://www.brasildefato.com.br/2017/01/09/desafios-para-uma-educacao-
antirracismo-os-14-anos-da-lei-10639/ > Acesso em: 16 mai 2017.