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Referência: Freud, S. (1901). Sobre os sonhos. In: Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira.

Rio de Janeiro: Imago, v. 5, 1996.

Capítulo>Seção Citação/Apresentação da ideia Avaliação (Dúvidas/Questões)


Cap I Freud faz uma retomada geral dos processos de significação dos sonhos, distinguindo que no período pré-
histórico se partilhava de uma concepção mitológica ( o sonhos tinham relação com os julgamentos divinos ou
demoníacos), a mesma concepção não se sustentou com a época do desenvolvimento das ciências naturais
(perspectivas científicas). Tal investigação acerca dos processos de significação dos sonhos são importantes em
dois sentidos: a possibilidade de pensar o sonhar enquanto função psíquica (o que ela teria a ver com outros
processos anímicos + sua função biológica); e se os sonhos seriam passiveis de interpretação, logo se
comportariam um sentido (assim partilhado por outras estruturas psíquicas). É a perspectiva da opinião popular,
aquém do olhar cientifico e filosófico (preocupação com as origens dos sonhos), que se direciona para suposta
atribuição de sentido aos sonhos (+ relação com uma projeção de futuro e que pode ser interpretado a partir de
um conteúdo enigmático)

Cap II Freud esclarece que investiga e estuda os sonhos a partir do método psicoterapeutico que empreendia com as Procurar a acerca do termo vida
enfermidades psíquicas. Ou seja é a partir de como vai compreendendo as neuroses que consegue a explicar os anímica (livro sobre técnica
sonhos: porque observa que o estranhamento a consciência das fobias e obsessões era partilhado também pelo auxilia nisso)
estado de vigília em relação aos conteúdos oníricos. Freud tratava nesses termos de
>> descreve seu método de condução clínica em casos de neurose: ter em mente a ideia “fóbica” (sem uma ideia (representação) >> melhor
postura reflexiva) e dizer ao “médico” tudo que olhe ocorrer buscando ao máximo ignorar pensamento [atitude explicitado no texto O
crítica] que o desmotivam de realiza-lo. Freud salienta que são esses pensamentos que não deixa os conteúdos inconsciente.
acessarem a consciência, e que uma vez que consegue driblar esses pensamentos muitas outras ideias surgem,
em ‘conexão’ umas com as outras, e que na sequencia se apresentará como um material psíquico relacionado
com a ideia patológica.

Freud destaca que um dos aspectos principais nesse processo são as associações “involuntárias” que “interferem
na reflexão (normalmente são tidas como sem valor/ importância) (elas guiam e expandem o cerne da ideia
patológica) >> quando empreendemos esse método em nós mesmo sugere anotar imediatamente tudo que vier,
mesmo que pareçam ininteligível.

Explanação do sonho do Freud do grupo ao redor do table d hote + Sra E.L + “mas o senhor sempre teve olhos tão
bonitos” (consistitui na divisão entre seus elementos e destrinchamento das associações ligadas [constituídos por
pensamentos e lembranças] a cada elemento) >> diziam de aspectos importantes da vida anímica de Freud >> ele
traz esse exemplo para ilustrar como o sonho não é desprovido de sentido e afetos para a trama psíquica e
apresentar sua nova descoberta nesse sentido o inaugural “conteúdo latente” dos sonhos ( ou ainda pensamentos
oníricos latentes)
E conclui também acerca dos sonhos: o conteúdo (conteúdo manifesto - a referencia imediata do sonho em
minha ) é reduzido em comparação com os pensamentos (conteúdo latente – material psíquico “por trás” do
conteúdo manifesto) – que supõem Freud – que o mesmo substitui; a “Inspiração” para tal sonhos se apresenta
na experiencia do dia anterior (algum eventos aparentemente sem importante)
Trabalho do sonho >> corresponde ao processo que transforma o conteúdo latente dos sonhos em conteúdo
manifesto – e o movimento inverso dessa atividade* (termos que coloca freud no texto) equivale ao trabalho de
análise [“p. 662: “ que acarreta uma transformação na direção oposta”]

*3 categorias de sonhos (ou sonhos de 3 tipos) no que se refere a relação entre conteúdo latente e o manifesto:
sonhos explícitos no sentido de realização de desejo (inteligíveis, que fazem sentido – comparáveis aos sonhos das
crianças: são de caráter muito simplificado e em suma se tratam da realização de desejos,que foram negados
durante o dia, pode ser de forma direta ou indireta // O ELEMENTO QUE SE DESTACA DA RETOMADA DE
EXEMPLOS DE SONHOS INFANTIS É A RELAÇÃO DOS SONHOS COM A VIDA DIURNA) sonhos mais o menos
confusos, nos deixam desconcertados (entretanto não conseguimos encaixar em nossa vida anímica) ; sonhos
absurdos e desconexos (geralmente são desprovidos de afetos e ininteligíveis)

Cap. III O conteúdo manifesto dos sonhos difere qualificamente dos pensamentos oníricos latentes, entre um e outro há
uma “transposição do material psíquico” (p.663) que comparte de modos de expressão distintos.

p. 664 – “A repetição de experiências semelhantes nos leva a suspeitar de que existe uma relação íntima e regular
entre a natureza ininteligível e confusa dos sonhos e a dificuldade de comunicar os pensamentos que estão por
trás deles”

p. 667-668 – uma das principais características dos sonhos >> sonhos expressam figuramente uma frase
desiderativa + a representação, a encenação do já cumprimento do desejo frustrado na vida diurna. “o trabalho
do sonho: um pensamento expresso no subjuntivo [modo do desejo] é substituído por uma representação no
presente do indicativo”
Cap. IV O processo de transformação dos pensamentos oníricos latentes em representações sensoriais – em especial
visual – manifesta, ou seja, o trabalho do sonho compreende uma empreendimento de compressão ou
condensação extenso, a constatação da vastidão desse recurso se dá a partir do exercício de analise do sonho.
“De cada elemento do conteudo do sonho ramificam-se fios associativos em duas ou mais direções; cada situação
do sonho parece compor-se de duas ou mais impressões ou experiencias.” P. 668

CONDENSAÇÃO (método de produção – “explica em alguma medida os diversos graus da indefinição característica
exibida por tantos elementos do conteúdo do sonho”) (responde a produção de certos outros componentes do
conteúdo do sonho manifesto, como por exemplo, personagens coletivos e as formações compostas): “[...] O
trabalho do sonho [...] superpõe os diversos componentes, por assim dizer, fazendo-os coincidir um com o outro.
O elemento comum a eles destaca-se então claramente da imagem conjunta, enquanto os detalhes contraditórios
quase que se anulam mutuamente” (p. 669) Freud estabeleceu uma regra diante a descoberta desse método de
produção do sonho, a saber, no curso de uma analise do sonho diante a depuração de um elemento do sonhos
que se ramifique em “ou...ou” deve-se considerar como possiblidades, ou ainda caminhos associativos distintos e
tomar cada um independente como ponto de partida de uma serie de associações. (p. 670) “A maneira mais
conveniente de reunir dois pensamentos oníricos que a principio nada tem em comum é alterar a forma verbal de
um deles, e assim aproxima-lo do outro que pode estar similarmente revestido de uma nova forma de expressão
linguística” [ traz o exemplo das rimas q um mesmo elemento é buscado, para cumprir certa função]. Esse
processo de distorção pode ser nomeado compreendido como a criação de um pensamento intermediaria,
altamente engenhosos, eles criam uma ponte, um laço entre a imagem composta no conteúdo manifesto do
sonho e os pensamentos oníricos. “Talvez pareça estranho que o trabalho do sonho se sirva tão livremente da
ambiguidade verbal, mas outras experiencias nos ensinarão que essa é uma ocorrência bastante comum”

“O trabalho do sonho gosta particularmente de reproduzir duas representações contrárias por uma mesma
formação mista” // “[...] O elemento onírico é, no sentido mais estrito da palavra, o “representante” de todo esse
material diverso no conteúdo do sonho” [...] A ssim como as ligações levam de cada elemento do sonho a diversos
pensamentos oníricos, também cada pensamento onírico isolado, em geral, é representado por mais de um
elemento no sonho;” // “ A condensação, juntamente com a transformação dos pensamentos em situação
(“dramatização”) é a característica mais importante e peculiar do trabalho do sonho”. (p. 672)
Cap. V INTRODUÇÃO AO ELEMENTO DEFORMADOR (outra mecanismo operante no trabalho dos sonhos e que se soma
para explicar a complexidade dos sonhos do terceiro tipo, bem como se apresenta como o principal processo que
contribui para a ocultação do sentido do sonhos e a esfumação ): “no decurso do trabalho do sonho, a intensidade
psíquica se transfere dos pensamentos e representações a que propriamente corresponde para outros que, a
nosso juízo, não tem nenhum direito a essa ênfase” (p. 673)

Sobre o que se trata deslocamento “No decorrer desse processo, que descreverei como “deslocamento onírico”, a
intensidade psíquica, a importância ou a potencialidade afetiva dos pensamentos se transforma, como
constatamos ainda, em vividez sensorial. Presumimos, sem maiores considerações, que o elemento mais nítido no
conteúdo manifesto de um sonho é o mais importante, mas, na verdade [graças ao deslocamento ocorrido],
muitas vezes um elemento indistinto é o que se revela como o derivado mais direto do pensamento onírico
essencial” [(p. 673)

“[...] esse trabalho de deslocamento ou transposição de valores é executado em graus muito variados nos
diferentes sonhos” (p. 674)
“[...] Boa parte do desprezo que se vota aos sonhos deve-se à preferencia assim mostrada em seu conteúdo pelo
que é indiferente e trivial” (p. 675)
“Enquanto o conteúdo do sonho trata de um material de representações insignificante e desinteressante, a
análise desvenda as numerosas vias associativas que ligam essas trivialidades com coisas da mais alta importância
psíquica na estimativa do sonhador. [...] os sonhos nunca se ocupam de coisas que não julgaríamos merecedoras
de nosso interesse durante o dia, e as trivialidades que não nos afetam durante o dia são incapazes de
acompanhar-nos em nosso sono” (p. 675) [ trata dos instigadores do sonho{ busca por uma impressão recente e
que provenha do dia do sonho} + relação com assuntos cotidianos]

COMBINAÇÃO DO DESLOCAMENTO E DA CONDENSAÇÃO NA FORMAÇÃO DOS SONHOS >> o que ocorre quando
ambas se combinam é a formação de uma “‘entendida comum intermediária” que mantem com os dois
elementos diferentes uma relação semelhante à que é mantida pela resultante de um paralelograma de forças
com seus componentes” (Ex trazido por freud >> “propil” como representação intermediaria entre amila e
propileu)

Cap. VI p. 677 – “Os primeiros pensamentos oníricos com que deparamos ao prosseguir na análise frequentemente nos
impressionam pela forma inusitada em que são expressos; não se revestem da linguagem sóbria que costuma ser
empregada por nossos pensamentos, mas, ao contrário, são simbolicamente representados por meio de símiles e
metáforas, em imagens semelhantes às do discursos poético.” Isso se dá porque o conteúdo manifesto dos
sonhos compreende, em geral, situações pictóricas, e os pensamentos oníricos precisam passar por um
tratamento que os adeque a esse tipo de representação.
“O material psíquico dos pensamentos oníricos inclui, habitualmente, recordações de vivencias marcantes – não
raro da primeira infância – que portanto são em si percebidas, em geral, como situações que têm um conteúdo
visual”
“A situação do sonho não é, com frequência. Outra coisa senão uma repetição modificada, e complicada por
interpolações, de uma dessas vivências marcantes [...]”

p. 678 – as diferentes partes dos pensamentos oníricos (conteúdo latente) encerram variadas relações lógicas
(segue a lógica ou estrutura do pensamento de vigília). Esse material para transformar-se em sonho carece de um
nível exuberante de pressão, condensação e sobre uma fragmentação interna. “No curso dessa transformação,
contudo, perdem-se os vínculos lógicos que até então mantinham unido o material psíquico. É somente o
conteúdo substantivo dos pensamentos oníricos, por assim dizer, que o trabalho do sonho domina e manipula. A
restauração das ligações destruídas pelo trabalho do sonho é uma tarefa a ser executada pelo trabalho de análise”

“[...] reproduzem o encadeamento lógico pela proximidade no tempo e no espaço”

Freud aponta que se observação que todos os sonhos ocorridos numa mesma noite, por meio da analise, provem
de um mesmo grupo de pensamentos.

GRAMATICAS QUE OCORREM NO SONHO (modos de representação de que dispõe o trabalho do sonho para
reproduzir os pensamentos oníricos)
 Relação causal – “a representação frequentemente se inverte, com o princípio do sonho representando a
consequência, e sua conclusão, a premissa” (p. 679)
 Alternativa “ou...ou” – ela nunca se expressa nos sonhos, ambas alternativas são consideradas com o
mesmo peso. “ou...ou empregado no relato do sonho deve ser traduzido por “e”” (p.679)
 Conteúdo extremamente absurdo – isso ocorre intencionalmente >> “O absurdo no sonho significa a
presença, nos pensamentos oníricos, de contradição, escárnio e ironia” – a constatação desse processo
intencional do trabalho dos sonhos reforça a negação da tese de que os sonhos seriem produto de uma
atividade mental dissociada e acrítica.

“[...] nenhum sonho é instigado por moções que não sejam egoístas” [isso aparece na analise tb quando o
paciente fica falando do outro*** tb está falando dele]
Cap. VII Freud pontua a existência de mais uma atividade passível de ser empreendida pelo trabalho do sonho (não
necessariamente ocorre em todos), que teria a função de integrar os elementos de tal forma que produzisse uma
composição onírica. ”Desse modo o sonho recebe uma espécie de fachada [...] e assim recebe uma primeira
interpretação preliminar” (p. 683)

“[...] decorre dai que o trabalho do sonho não é criativo, não desenvolve fantasias que lhe sejam próprias” (p. 684)

Cap. VII Trabalho do sonho = processo psíquico

Cap. VIII “[...] o trabalho do sonho é apenas o primeiro que descobrimos dentre toda uma série de processos psíquicos
responsáveis pela gênese de sintomas histéricos, fobias, obsessões e delírios. A condensação e sobretudo o
deslocamento são características invariáveis também desses outros processos. A transmutação numa forma
pictórica, por outro lado, permanece como uma peculiaridade do trabalho do sonho.” (p. 687)

SOBRE A GENHOSIDADE DO DESLOCAMENTO “[...]Quando nos aprofundamos no assunto, passamos a


compreender que a condição determinante essencial do deslocamento é puramente psicológica: algo da ordem
de uma motivação” (p. 688) >> essa motivação pode ser compreendida quando ao ser submetido ao processo
profundo de analise do sonho constata-se forçosamente que se acaba chegando, pelas vias associativas, em
pensamentos que seu conteúdo nos surpreenderia nos causaria espanto, “que me seriam não apenas estranhos,
mas também desagradáveis, e que, portanto, eu me sentiria inclinado a contestar energicamente, embora a
cadeia de pensamentos que perpassa a análise insistisse neles de maneira implacável” (p. 688) Essa configuração
só é possível de ser compreendida uma vez que se considere que esses pensamentos estaria sob a influencia* de
um estado particular, a saber, do recalcamento. O estranhamento e o espante decorreriam porque de fato esses
pensamentos “estavam presentes em minha vida anímica, de uma de uma certa intensidade ou energia psíquica,
mas que se encontravam numa situação psicológica peculiar (recalque), em consequência da qual não podiam
tornar-se conscientes para mim” (p.688)

Logo haveria uma relação direta entre a obscuridade do conteúdo do sonho e o estado de recalcamento de alguns
pensamentos oníricos >> conceito de “distorção onírica” = esforço do trabalho do sonho que tem por finalidade
dissimular, disfarçar e consequentemente velar os pensamentos oníricos envolvidos.

Estado de recalcamento = inadmissibilidade à consciência


Cap. IX Formula dos sonhos obscuros e confusos: “são realizações disfarçadas de desejos recalcados” (p. 690)
“Os sonhos se enquadram em três classes, conforme sua atitude para com a realização de desejo” (p.690)

A terceira classe de sonhos (sonhos que representam um desejo recalcado) geralmente são interrompidos por
angustia. “Em seu caso, a angustia ocupa o lugar da distorção onírica e, nos sonhos da segunda classe, a angústica
só é evitada graças ao trabalho do sonho. Não há grande dificuldade em provar que o conteúdo de
representações que nos gera angústia nos sonhos foi outrora um desejo, mas passou desde então pelo
recalcamento” (p. 690)
Cap. X 1ª TOPICA + CENSURA - “Nossa hipótese é que, em nosso aparelho anímico, existem duas instancias formadoras
do pensamento, das quais a segunda goza do privilégio de que seus produtos tenham livre acesso á consciência,
ao passo que a atividade da primeira é em si inconsciente e só pode chegar á consciência por intermédio da
segunda. Na fronteira entre as duas instancias, na passagem da primeira para a segunda. Na fronteira entre as
duas instancias, na passagem da primeira para a segunda, há uma censura que só deixa passar o que lhe é
agradável e retém tudo o mais. De acordo com nossa definição, portanto, o que é rejeitado pela censura fica em
estado de recalcamento. [...] No estado de sono, isto provavelmente ocorre graças a um relaxamento da censura;
[...] Entretanto, visto que a censura nunca é completamente eliminada, mas simplesmente reduzida, o material
recalcado tem de submeter a certas alterações que atenuam seus aspectos ofensivos” (AQUI SÃO APRESENTADOS
E FORMALIZADOS OS CONCEITOS DE DISTORÇÃO ONIRICA E CENSURA”

>> O esquecimento do sonhos pode ser explicada parcialmente a partir da dinâmica sono-vigilia que envolve um
dinâmica do próprio processo da censura, ou seja, quando o estado de sono chega ao fim a censura tem suas
força retomada e trabalho no sentido de eliminar tudo aqui de alguma forma foi distorcido durante o período de
sua fraqueza.
Cap. XI FUNÇÃO DOS SONHOS (depois da exposição do que seriam os sonhos, seu funcionamento a relação que tem com
o aparelho psíquico e com a censura) : “[...] guardião do sono”, não mais de perturbador do sono>>

CENSURA (GERMES DO SUPER-EU?) “[...] No caso dos adultos – e isto decerto se aplica sem exceção a qualquer
pessoa na plena posse de seus sentidos -, já ocorreu no material psíquico uma diferenciação que não está
presente nas crianças. Surgiu uma instancia psíquica que, ensinada pela experiencia da vida (P.R), exerce uma
influência dominadora e inibidora sobre as moções anímicas e mantem essa influencia com zelosa severidade, e
que, devido a sua relação com a consciência e com a motilidade voluntaria, está provida dos mais fortes
instrumentos de poder psíquico” (p.694) >> instancia essa que reconhecemos nosso eu normal >> “concentra-se
no desejo de dormir, parece ser compelida pelas condições psico-fisiológicas do sono a relaxar a energia com que
está habituada a conter o material recalcado durante o dia” (p. 694)

p. 694-695 “O sonho proporciona uma espécie de consumação psíquica ao desejo suprimido, representando-o
como realizado; mas atende também à outra instância, permitindo que o sonho prossiga.”
Cap. XII “[...] pode-se assinalar que nenhum outro grupo de pulsões é submetido a uma supressão tão vasta pelas
exigências da educação cultura quanto as pulsões sexuais; entretanto, ao mesmo tempo, elas são também as
pulsões que, na maioria das pessoas, escapam com maior facilidade ao controle das instância anímicas
superiores” (p. 697)

“Desde que tomamos conhecimento da sexualidade infantil, frequentemente tão discreta em suas manifestações
e que é sempre despercebida e mal interpretada, estamos autorizados a dizer que quase todo homem civilizado
preserva as formas infantis de vida sexual num ou noutro aspecto. Podemos assim compreender como é que os
desejos sexuais infantis recalcados passam a fornecer as forças propulsoras mais frequentes e poderosas para a
formação dos sonhos” (p.697)
**desejos eróticos geralmente são representados dissimuladamente nos sonhos por meio de “símbolos”. “A
maioria dos símbolos oníricos serve para representar pessoas, partes do corpo e atividades investidas de interesse
erótico;” (p. 698) >> pode ser considerado característica do pensar inconsciente (p.699)

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