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A acção decorre no salão de um hotel, onde um inspector interroga várias pessoas que se

relacionaram com Hapless, o homem que sofre de um crime violento. A vítima é um cidadão
comum exposto aos mais diversos maus-tratos psicológicos, acabando por se descontrolar e se
lançar para dentro de um lago em pleno inverno.

Os suspeitos envolvidos trabalham em sectores de prestação de serviços que qualquer cidadão


usa de forma corrente.

O resultado da investigação aponta três peças-chave:

1. O comportamento gera comportamento.

2. O comportamento é uma escolha.

3. O comportamento pode ser usado para ajudar ou dificultar uma interacção.

O vídeo permite-nos reflectir sobre o poder do comportamento nas relações interpessoais. O


seu objectivo é chamar a atenção para a atitude e o comportamento que temos no
relacionamento com o outro, uma vez que o modo como nos comportamos (no trabalho e nas
mais diversas esferas da vida) pode determinar o sucesso ou o fracasso de cada
interacção/relacionamento. Os “autores” deste crime ignoram “o poder do comportamento”.

O filme levanta questões fundamentais no âmbito do relacionamento interpessoal: “O vosso


comportamento não é algo com se que nasça: é algo que se escolhe. O modo como escolheis
ajudará ou prejudicará cada transacção”.

Este filme prova até que ponto o comportamento é um instrumento poderoso e determinante
que permite alterar a situação positivamente, para que as pessoas envolvidas tirem partido
dela.

Bibliografia para complemento da temática:

Feldman, R. (2001), Compreender a Psicologia, McGraw-Hill, Lisboa.

Goleman , D. (1995), Inteligência Emocional, Rio de Janeiro, Editora Objectiva. Maslow , A.


(1954). Motivation and Personality, New York, Harper & Row, Publishers, Inc. Rogers, C.
(1961). Tornar-se Pessoa. Porto Alegre, Artes Médicas.

Rosenberg, M. & Hovland , C. (1960). “Cognitive, affective and behavioral components of


attitudes”, in Hovland, C.I. and Rosenberg, M.J., Attitude organization and change (pp.1-14),
New Haven, CT: Yale University Press, in Pratkanis, A.R., Breckler, S.J. and Greenwald, A.G.
(Eds.), Attitude Structure and Function, Hillsdale New Jersey, Lawrence Erlbaum Associates
Publishers.
Se os olhares matasse

Dois investigadores encenam um dia do quotidiano de um homem de meia idade, fazendo um


deles passar-se pela personagem no decorrer de uma pesquisa comportamental.

O técnico que vem instalar uma tomada, a enfermeira que o vacina, o sapateiro que o atende,
o funcionário dos correios onde vai levantar a pensão, o funcionário da estação de comboios
ao qual pede informações, a recepcionista do aeroporto e, por fim, o recepcionista do hotel,
constituem a amostra de indivíduos ("suspeitos") cujo comportamento o estudo pretende
observar.

Juntam-se ao investigador, que se faz passar por detective, para tentar desvendar o motivo da
morte, que ocoreu no fim de um dia cheio de imprevistos e encontros por vezes não muito
amigáveis. O investigador interroga-os, com o pretexto de constituirem o grupo de pessoas
que estiveram em contacto com a vítima no seu ultimo dia de vida, demonstrando que cada
comportamento direccionado ao homem gerou o seu próprio comportamento de retorno,
sendo esse o motivo das diferentes descrições da personalidade da vítima.

Com a noção de que "comportamento gera comprotamento", o investigador propõe uma


postura diferente, mais paciente e profissional, em detrimento das posturas impessoais e
agressivas adoptadas pela maioria, a partir das quais resultam um conjunto de atitudes e
respostas completamente diferentes por parte do individuo. Assim, o investigador considera
que um comportamento agradável obriga uma resposta igualmente agradável.

Algumas desculpas usadas pelos "suspeitos" como: "comportei-me deste modo porque é algo
inato" foram logo postas de parte, pois o investigador considera que o comportamento não é
algo com o qual se nasce, podendo ser adoptado um tipo diferente de comportamento pela
mesma pessoa em situações diferentes.

O comportamento pode ainda ter duas vertentes: a vertente verbal (as palavras escolhidas
durante a interacção) e a vertente visual (o modo e os gestos usados).

Conclui que as suas atitudes não são fruto de maldade, mas sim de ignorância, e oferece-lhes a
possibilidade da luz do conhecimento na matéria distribuindo cópias do seu livro: "se os
olhares matassem...".
Se os olhares matassem

O filme é um policial, cuja acção decorre no salão de um hotel, onde um


inspector da polícia interroga as várias pessoas que nesse dia se relacionaram
com o suicida. A vítima é um cidadão comum, que é tão mal atendido por uma
série de pessoas que acaba por se descontrolar e lançar-se, em pleno Inverno,
para dentro de um lago. Este vídeo permite-nos reflectir sobre o poder do
comportamento.

Reflexão: O comportamento gera comportamentoO objectivo é chamar atenção


para a atitude e o comportamento que deverão ter todos os funcionários cuja
função é o contacto com o publico, realçando os aspectos positivos e negativos
de importância vital para o sucesso de qualquer organização, tais como a
melhoria das relações interpessoais, atendimento a clientes, comunicação
interna e externa e as relações humanas.
filme “Se os olhares matassem” constituiu na aula de dia 8 o mote para a
reflexão sobre o poder do comportamento. O presente filme apresenta
diferentes personagens com diferentes comportamentos. Ao serem
analisados os diferentes comportamentos destas personagens foi possível
concluir que comportamento gera comportamento, ou seja, o nosso
comportamento condiciona o comportamento dos outros. O
comportamento não é uma constante, pois é possível escolhermos o nosso
comportamento. E ainda que o nosso comportamento pode ser usado para
ajudar ou dificultar uma transacção. Assim, todos nós podemos adoptar um
comportamento assertivo, ou seja, um comportamento que não é mais do
que ser directo, honesto e respeitoso nas interacções com os outros. No
entanto, muitas vezes as pessoas evidenciam comportamentos passivos e
agressivos e que criam muitos problemas nos relacionamentos
interpessoais, sejam eles na vida profissional ou social.
Uma pessoa que adopta um estilo agressivo é uma pessoa que tem
necessidade de mostrar superioridade e é excessivamente crítica. Muitas
vezes desprezam os direitos e os sentimentos dos outros, dominando-os e
humilhando-os. Normalmente, este tipo de comportamento surge do facto
de já terem tido muitas frustrações no passado e como temem vivê-las de
novo, atacam.
Aquele que tem um estilo passivo procura evadir-se das pessoas e dos
acontecimentos. Este, muitas vezes, não age com medo de decepções e
represálias. Quem tem este tipo de comportamento tende a ignorar os seus
direitos e sentimentos para evitar conflitos e é muito sensível à opinião
dos outros. O comportamento passivo geralmente tem por trás uma
educação severa e um ambiente difícil, uma falsa representação da
realidade ou desvaloriza as suas capacidades para resolver problemas.
O manipulador é aquele que não se envolve directamente com as pessoas
ou acontecimentos e que utiliza estratégias para manobrar os sentimentos
dos outros. Faz sempre interpretações pessoais das informações e tira
partido das pessoas para atingir os seus próprios objectivos. Este
comportamento resulta, na maioria das vezes, de uma educação
tradicional em que a manipulação é a forma de assegurar poder sobre os
filhos e o único meio de conseguir atingir os objectivos.
Para finalizar, falta ainda referir o estilo assertivo. As pessoas que agem
segundo este estilo são capazes de exprimir e defender os seus interesses
e sentimentos. A pessoa assertiva respeita os seus direitos mas também os
dos outros e aceita que estes pensem diferente de si. Tem uma boa
capacidade de se relacionar com o mundo e privilegia a responsabilidade
individual. O seu comportamento assertivo vai conquistando pequenas
vitórias e faz com que se sinta satisfeito consigo próprio.

Liderança
O que aprendi de novo?

A aula de dia 6 abordou o tema da liderança. Assim, aprendi que a


liderança consiste em orientar um grupo de pessoas, com vista à
consecução de determinados objectivos. A liderança requer um
ajustamento de factores pessoais, comportamentais e situacionais. Assim,
o estilo adoptado por um líder pode ter sucesso numa situação e insucesso
noutro contexto situacional.
O visionamento do filme “Querer é Poder” conduziu à reflexão sobre qual
será a melhor forma de liderar. Através de diferentes exemplos
proporcionados pelo mesmo foi possível compreender que até posso ter
bem definidos os meus objectivos, ter uma boa calendarização e uma
planificação perfeita mas se não for uma boa líder não vou conseguir
alcançar os objectivos pretendidos. O filme apresenta um líder puramente
autoritário, e procura através da exemplificação, evidenciar as vantagens
de manter uma relação profissional diferente da apresentada. Neste
sentido, aprendi que um bom líder não é aquele que fixa as suas
directrizes mas aquele que estimula a que estas mesmas directrizes sejam
debatidas e decididas pelo grupo. O líder permite que o próprio grupo
divida as tarefas e que cada um destes membros escolha o seu
companheiro de trabalho, procurando ele próprio ser um membro igual aos
outros. As críticas deste líder baseiam-se em factos e são, por isso,
objectivas. Um comportamento como o do protagonista enquanto líder
conduz a comportamentos de tensão, frustração e falta de iniciativa no
grupo e embora estes possam gostar do que fazem, não se sentem
motivados nas suas tarefas.
A falta de motivação vai fazer com que só desenvolvam o seu trabalho na
presença do líder e consequentemente que produzam pouco. Cada um dos
membros de um grupo tem uma personalidade distinta e necessidades de
pertença e realização que devem ser estimuladas. Se cada um destes
membros se sentir verdadeiramente motivado, a equipa irá ter níveis de
responsabilização mais elevados e os objectivos serão alcançados.
Aprendi ainda que é importante o líder mudar o estilo de liderança ao
longo do tempo, à medida que o desempenho vai melhorando ou vai
havendo necessidade. Assim, o seu objectivo deverá ser alterar o seu
estilo de liderança até que os seus colaboradores consigam desempenhar
bem as suas tarefas.
Um Líder deve:
- Motivar;
- Libertar;
- Valorizar cada profissional enquanto indivíduo;
- Explicar o interesse e importância das funções de cada um;
- Mostrar interesse e iniciativa;
- Encorajar à exploração do potencial de cada indivíduo;
- Apresentar desafios;
-Mostrar preocupação com os membros da sua equipa;
- Incutir espírito de equipa;
- ...

https://youtu.be/HAPilyrEzC4
Assertividade

O que posso fazer de diferente com o que aprendi?

O visionamento do filme e análise dos diferentes comportamentos manifestados irão fazer


com que pense mais antes de adoptar um determinado comportamento, uma vez que o meu
comportamento vai condicionar o comportamento dos outros. Neste sentido, vou procurar
utilizar o meu comportamento para ajudar nas transacções.

Com o que aprendi, posso tentar optar por um comportamento assertivo nas minhas
interacções com os outros, procurando escutar activamente e compreender o que está a ser
dito, dizer aquilo que sinto e penso, assim como, o que desejo que aconteça. Para ser assertiva
os meus pensamentos, acções e opiniões deverão ser comunicadas de forma directa, honesta,
apropriada e respeitosa.

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