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Verbo

Semântica dos MODOS e TEMPOS verbais


O modo verbal é aquilo que vai mostrar minha posição de dúvida, de certeza, de desejo, de ordem a respeito da ação
expressa pelo verbo

Valor semântico do tempo verbal (interpretação da conjugação):


 Presente:
a) ocorre no momento da fala;
b) continuidade, habitualidade no momento atual;
c) atemporalidade (não muda com o tempo);
d) valor de passado (presente histórico) – intencionalidade: aproximar à realidade do leitor) ;
e) valor de futuro – enfatizar a certeza; Dúvida

 Passado:
a) Ação pontual e concluída  PRETÉRITO PERFEITO
b) Ação contínua e habitual, mas interrompida  PRETÉRITO IMPERFEITO
c) Ação anterior à outra que já estava no passado  PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO
1) O pretérito mais que perfeito do indicativo não está em relação ao momento da fala, mas a um outro verbo
também no pretérito. A ação que o pretérito mais que perfeito indica, ocorreu antes de uma outra, também no
passado, por isso ele é chamado de pretérito mais que perfeito, pois ele é passado em relação a um outro fato
também ocorrido no passado.
2) A ação expressa pelo verbo no pretérito mais que perfeito ocorreu antes da ação expressa pelo verbo no
pretérito perfeito
d) Possibilidade  FUTUTO DO PRETÉRITO
1) Um fato futuro em relação a um fato expresso por um outro verbo. Por isso se chama futuro do pretérito, pois
ocorreu depois de uma ação do passado; é futuro em relação a esta ação.
2) Afastamento do que está sendo dito O futuro do pretérito pode ser utilizado com a finalidade de afastamento
do que se diz, o enunciador (quem fala) produz uma sentença de dúvida, mas como se aquela opinião não fosse
dele, como se aquela opinião fosse de outras pessoas e ele apenas a estaria transmitindo.

 Futuro
a) Posterior ao presente
b) futuro do presente pode indicar dúvida de quem fala em relação a um fato. Ocorre em frases interrogativas
c) Futuro em relação ao momento em que se fala - O futuro do presente pode indicar um fato que ocorrerá após o
momento da enunciação
d) Ordem - O futuro do presente pode indicar uma ordem, equivalendo semanticamente ao imperativo.

 Modo verbal
 Indicativo: Expressa certeza
1) Ele é o único que afirma, que fala com certeza. Porém, isso não impede que ele possa trabalhar também com
a dúvida e com a possibilidade.
2) Obs.: Além disso, vimos que o modo subjuntivo somente ocorre em uma estrutura subordinada, dependente
de um nome ou de um outro verbo. O indicativo, por sua vez, pode ou não ocorrer em uma estrutura subordinada

 Subjuntivo: Expressa incerteza


1) O modo subjuntivo sempre vai exprimir uma avaliação subjetiva das ações expressas pelo verbo, portanto,
ele é o modo da incerteza, do desejo, da possibilidade. A semântica do subjuntivo nunca será de certeza, mas
sempre de possibilidade, dúvida, irrealidade.
2) Obs.: o verbo no subjuntivo tem uma particularidade. Ele ocorre somente em estruturas subordinadas. O que
isso quer dizer? Isso quer dizer que ele vai aparecer em uma estrutura dependente de um outro verbo – quero
(verbo do qual o subjuntivo depende) que ele venha (subjuntivo), ou dependente de um nome – talvez (nome do
qual o subjuntivo depende) ele venha (subjuntivo).
 Imperativo: Expressa ordem, pedido
O imperativo é o modo que dá uma ordem, um conselho, uma dica, uma súplica, uma sugestão ou faz um pedido.

Tempo Indicativo Terminação


a) Presente (PI) a) -o
b) Pretérito Perfeito (PPI) b) -ei; -i; -i
c) Pretérito Imperfeito (PII) c) -ava; ia
d) Pretérito Mais que Perfeito (P+QPI) d) -ara; -era; -ira
e) Futuro do Presente e) -arei; -erei; -irei
f) Futuro do Pretérito f) -aria; -eria; -iria

Tempo Subjuntivo Terminação


a) Presente (PS) – expressa desejo a) Que
b) Pretérito imperfeito (PIS) –(ideia de causa e b) Se ... -sse
consequência)
c) Futuro (FS) – ideia duvidosa c) Quando∕ Se

 Correlação verbal
I - Futuro do pretérito do indicativo + Pretérito imperfeito do subjuntivo
-aria; -eria; -iria + se ... – sse

II - Futuro do presente do indicativo + Futuro do subjuntivo


-arei; -erei; -irei + quando...

III- Pretérito mais-que-perfeito do indicativo, para indicar uma ação ocorrida antes de outra (Pretérito perfeito):
-ara; -era; -ira + -ei; -i; -i
IV - Presente do indicativo + Presente do subjuntivo:

V- Pretérito imperfeito do indicativo + Mais-que-perfeito composto do subjuntivo:


-ava; ia + - ara; -era; -ira

Imperativo
Afirmativo: forma-se a partir dos dois presentes, de acordo com o tratamento dispensado ao interlocutor: tu ou
você; vós ou vocês; (Presente do indicativo + Presente do subjuntivo)
a) tu e vós: saem do presente do indicativo
(menos o -s); .
b) você(s) e nós: saem do presente do
subjuntivo

 Negativo: forma-se do presente do subjuntivo; basta


acrescentar uma palavra negativa ao verbo (como não,
nunca, jamais), sem nada cortar nas formas verbais
ATENÇÃO:
O embate se dará entre os pronomes tu e você:
Como resolver esse problema:
a) conjugar o verbo tanto no presente do
indicativo como no presente do subjuntivo;
b) verificar o sujeito da oração (2ª pessoa ou 3ª
pessoa)
c) definir o imperativo

Treinar o imperativo do tu e do você é necessário.

Verbos Irregulares:
Principais:
a) Ser ou -ser
 Caso principal: imperativo afirmativo
Seja (você) ∕ Sejam (vocês)

b) Ter ou -ter (manter, conter, reter)


Casos principais:
 Presente: 3ª pessoa do plural = TÊM
 Futuro do Subjuntivo: quando .... tiver ou -tiver (mantiver, contiver)
 Pretérito do subjuntivo: se .... tivesse ou -tivesse (mantivesse, contivesse)
 Pretérito mais que perfeito: tivera ou -tivera (mantivera, contivera)

c) Por ou -por (transpor, propor, repor, depor )


 Futuro do Subjuntivo: quando .... puser ou -puser (transpuser, compuser)
 Pretérito do subjuntivo: se .... pusesse ou -pusesse (transpusesse, compusesse)
 Pretérito mais que perfeito: -ra  pusera ou -pusera (impusera)
 Pretérito perfeito: -ste, puseste
d) Vir ou -vir (intervir)
 Futuro do Subjuntivo: quando .... vier ou -vier (intervier)
 Pretérito do subjuntivo: se .... viesse ou – vier (interviesse)
 Pretérito mais que perfeito: -ra viera ou -viera (interviera)
e) Ver ou -ver (rever, prever)
Futuro do Subjuntivo: quando.... vir

Vozes Verbais:
As vozes verbais indicam a relação estabelecida entre o verbo e o sujeito sintático, ou seja, são denominadas
formas de reflexão do verbo, que podem transmitir a ideia de quem pratica a ação, de quem sofre a ação, ou,
ainda, de quem pratica e sofre a ação ao mesmo tempo.
Tipos de vozes verbais existentes são:
Voz Ativa, Voz Passiva Voz Reflexiva.

Voz Ativa:
o verbo é considerado na voz ativa quando o processo verbal na sentença é visto como ação, atividade ou
estado, exercido pelo sujeito sintático.

Voz Passiva
A voz passiva ocorre quando o sujeito sofre a ação, ou seja, o sujeito é paciente. Os verbos que podem
expressar voz passiva são apenas os verbos transitivos diretos, pois estes necessitam de um complemento, o
objeto direto.
Voz Passiva Sintética
A voz passiva sintética é composta por elementos Voz Passiva Analítica
específicos A voz passiva analítica também é formada por elementos
 Sujeito Paciente como o verbo ser ou estar + o particípio passado de um verbo
 o verbo transitivo na 3ª pessoa +l se (partícula principal.
apassivadora)
 Agente da Passiva:
Sintagma nominal preposicionado iniciado por ‘’por’’
Faz a ação dentro de frases na voz passiva

Transposição de Voz Ativa para Voz passiva:


Na passagem da voz ativa para a passiva, deve-se seguir o seguinte esquema:
a) o sujeito passa a ser o agente da passiva;
b) o objeto direto passa a ser o sujeito paciente;
c) o verbo vai para o particípio e suas flexões são mantidas pela locução verbal da passiva
d) os demais termos não sofrem alteração.

Obs.: → O único tipo de verbo, portanto, que pode fazer essa transposição é o verbo que “pede” objeto direto
(complemento sem preposição), ou seja, o verbo transitivo direto (VTD) ou transitivo direto e indireto (VTDI).
 O verbo ser sempre assume a forma verbal do verbo principal
 O verbo auxiliar sempre será o mesmo da voz ativa, só sofrerá as devidas mudanças de concordância, conforme
a exigência do "novo" sujeito.

voz passiva com o oblíquo e com sujeito indeterminado

Importante:

 Nunca esqueçam: na voz passiva analítica sempre aparecerá o verbo ser e a forma verbal sempre deverá
concordar com o sujeito paciente;
 Conte o número de verbos das formações: na voz passiva analítica sempre haverá um verbo a mais que na ativa e
na passiva sintética, porque na passiva analítica sempre vamos acrescentar o verbo ser, e mais
nenhum outro verbo diferente dos verbos que estiverem na ativa deverá aparecer.
 A voz ativa e a passiva sintética sempre têm o mesmo número de verbos, o que muda é o sujeito e o
acréscimo do SE na sintética.
 Da passiva analítica para a sintética, sempre haverá “a troca” do verbo ser para a partícula apassivadora se e vice-
versa.
 Nunca há alteração do tempo verbal de uma voz para outra.
 Só poderão ser transpostas para a voz passiva as frases ativas que tiverem os três elementos abaixo - se
faltar um deles a transposição não será possível:
 sujeito agente (mesmo que seja indeterminado) + verbo de ação + objeto direto
 Na sintética, o agente da passiva não é citado, trata-se de síntese, não é mesmo? E isso gera sujeito
indeterminado na ativa.

Formação de Palavras:
 Morfemas: São as unidade mínimas significativas da palavra.
Radical – afixo – desinência – vogal temática – vogal e consoante de ligação.
 Radical – É o corpo da palavra, seu esqueleto. Tem o significado básico. A ele são acrescentadas outras partes.
Obs.: As palavras que têm um morfema comum ou um mesmo
radical formador de uma mesma família chamam-se palavras
cognatas.

 Afixos – elementos que se unem ao radical formando uma nova palavra com significado diferente. Podem ser:
1. Prefixo – Quando colocado antes do radical;
2. Sufixo – Quando colocado depois do radical.
Obs.: O sufixo pode mudar a classe gramatical a que originalmente pertence o radical.
 Vogais e consoantes de ligação – São elementos que unem determinados morfemas, para facilitar ou ainda
possibilitar a leitura de determinada palavra.
 Desinência – Indica as flexões dos verbos e dos nomes. Sempre aparece no final das palavras variáveis.
São:
a) Desinências Nominais – Variações de substantivos, adjetivos e certos pronomes.
Gênero: Masculino/Feminino
Número: Singular/Plural.

b) Desinências Verbais – Indicam as variações dos verbos.


Pessoa – 1ª, 2ª, 3ª
Número – Singular/Plural
Tempo – Presente/Passado/Futuro
Modo – Indicativo/Subjuntivo/Imperativo
Processos de formação das palavras

 Derivação – Nova palavra a partir de uma primitiva. Acrescenta-se prefixo e/ou


sufixo.

 Derivação prefixal – Acréscimo de sufixo a um radical ou a uma palavra


primitiva, cujo sentido se altera
 Derivação sufixal ou sufixação – Acrescenta-se um sufixo ao radical ou a uma palavra primitiva, que
pode mudar de significado ou de classe gramatical.
 Derivação parassintética ou parassíntese – Acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo. Originam-se de
substantivos ou de adjetivos. Formam nomes e sobretudo verbos.
 Derivação prefixal e sufixal – Acrescenta-se prefixo e sufixo ao mesmo radical em sequência.

Atenção:
Derivação parassintética:
Se for retirado o prefixo ou o sufixo, não restará uma palavra com sentido completo
Derivação prefixal e sufixal:
Mesmo que não haja prefixo ou sufixo, a palavra já apresenta um sentido completo

Derivação regressiva – Suprime-se a parte final de uma palavra primitiva. Formam principalmente
substantivos a partir de verbos, em geral de 1ª e 2ª conjugações (-ar, -er). Esses substantivos são chamados
de deverbais e expressam sempre o nome de uma ação. Substitui-se pelo “-a”, “-e” ou “-o”.
Obs.: Há casos em que o verbo é palavra derivada do substantivo. Isso ocorre quando o substantivo
representa objeto
ou substância e não exprime o “nome” ação

 Derivação imprópria – Mudança da classe gramatical, sem que haja modificação em sua forma.
O sábio e o justo nem sempre se veem lado a lado. (adjetivos com função de substantivos). (a sabedoria / a
justiça)
O Brasil precisa de mais escolas-modelo. (substantivo com função de adjetivo)
Com o tempo o viver trouxe-lhe experiências. (verbo com função de substantivo). (a vida)
Após entrar na sala, o juiz leu sério a sentença do réu. (adjetivo com função de advérbio). (Seriamente)
Governar é preciso, esperar não é preciso. (verbos com função de sujeito).

 Composição – ocorre quando se unem duas ou mais palavras ou radicais, para a formação de uma
palavra composta, com nova significação.
Composição por justaposição – Palavras que se unem sem alteração fonética ou gráfica. Podem ser
ligados por hífen ou não
Composição por aglutinação – Palavras ou radicais que se fundem. Ocasiona perda ou alteração fonética.
Concordância Verbal:
a) Pronome apassivador – Relaciona-se a verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos,
estando na voz passiva sintética.
Dica importante: No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se mudar o verbo para a
voz passiva analítica.
Partícula apassivadora: VTD - SUJEITO POSPOSTO
b) Índice de indeterminação do sujeito – Relaciona-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de
ligação, uma vez conjugados na 3ª pessoa do singular.
Nota importante:
De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém.
Índice de indeterminação do sujeito: VI ou VTI  Sujeito inexistente (verbo no singular)

Quando o sujeito é o pronome relativo "que", a concordância em número e pessoa é feita com o antecedente do
pronome.

Preposição:
Tem por função ligar as palavras e, muito importante para o presente estudo, introduz alguns complementos
verbais. As preposições são invariáveis e se dividem em:
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás

As preposições mais recorrentes e importantes são as seguintes: a, com, de, em, para e por. Mas, devido ao alto
grau de igualdade e confusão, é a preposição a que exige conhecimento gramatical mais profundo.

Regência
VERBO REGÊNCIA

1. Aspirar (almejar) aspirar a algo

Aspirar (cheirar) aspirar algo

2. Assistir (ver) assistir a algo


Assistir (ajudar) assistir alguém

Assistir (ter direito) assistir a alguém

Assistir (morar) assistir em algum lugar

3. Avisar avisar algo a alguém


Avisar avisar alguém de algo

Observação – Têm a mesma regência de avisar: aconselhar, certificar, cientificar, encarregar,


impedir, incumbir, informar, notificar, prevenir, proibir.

4. Chegar chegar a algum lugar


Observação – Na norma culta não se usa “chegar em algum lugar”.

5. Custar (ser difícil) custar a alguém


Observação – Não se usa “custei entender o erro”; o correto é “custou-me entender o erro”.

6. Esqueceresquecer algo

Esquecer-se esquecer-se de algo


Observação – Não se usa “esqueci do pagamento”; o correto é “esqueci o pagamento” ou “esqueci-me
do pagamento”.

7. Ir ir a algum lugar
Observação – Na norma culta não se usa “ir em algum lugar”.
Valido para verbos com sentido de “ir”: retornar, voltar

8. Lembrar lembrar algo

Lembrar lembrar-se de algo


Observação – Não se usa “lembrei da data”; o correto é “lembrei a data” ou “lembrei-me da data”.

9. Namorar namorar alguém


Observação – Na norma culta não se usa “namorar com alguém”.

10. Obedecer obedecer a algo

Observação – Use sempre com preposição a.

11. Pagar pagar algo a alguém


Observação – Na norma culta não se usa “pagamos o amigo”. Usa-se “pagamos ao amigo”.

12. Perdoar perdoar algo a alguém .


Observação – Na norma culta não se usa “Ele não perdoou o jovem”. Usa-se “Ele não perdoou ao
jovem”.

13. Preferir preferir algo a outra coisa .


Observação – Na norma culta não se usa “prefiro mais algo do que outra coisa” .

14. Simpatizar simpatizar com algo


Observação: Não se usa o pronome átono com tal verbo.

15. Visar (mirar) visar algo

Visar (assinar) visar algo .

Visar (objetivar, desejar) visar a algo


Observação: Quando houver visar + infinitivo, o uso da preposição é facultativo: visou a obter
ou visou obter.

Crase
Não ocorre crase antes de:

a) substantivo masculino g) verbo infinitivo: a partir de, a combinar, a começar


b) “a” no singular + palavra no plural: a folhas, a duras h) pronome de tratamento iniciado por Vossa ou Sua:
penas, referiu-se a pessoas falei a Vossa Senhoria, requer a Vossa Excelência
c) artigo indefinido uma i) pronome de tratamento você: falei a você
d) pronome pessoal: falei a ela, a mim, a ti, a nós j) pronome cujo: vi a pessoa a cujo caráter fizemos
e) pronome indefinido: falei a ninguém, referi-me a alusão
todos, a qualquer pessoa, a nenhuma, a cada pessoa, l) pronome quem: vi a pessoa a quem você diz
nãofalei a nenhuma pessoa, falei a alguma pessoa obedecer
f) pronome demonstrativo esta e essa: falei a esta
pessoa, referi-me a essa lei

Crase e Acento Facultativo


Pronome possessivo singular:
Não faremos menção à sua ideia. Não faremos menção a sua ideia.
preposição “a” + artigo “a” só preposição “a”, sem artigo
Pronome possessivo no plural:
Refiro-me somente às suas aulas. Refiro-me somente a suas aulas.
preposição “a” + artigo “as” Só preposição “a”, sem artigo
Nesta configuração, o acento é obrigatório Nesta configuração O acento é proibido

Pronome
Pronome
Pronome com valor de substantivo
Substitui nome
Acompanha
Pronome com valor de Adjetivo

Caso Reto – Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles


 Pronome Pessoal
Caso Oblíquo – Me, mim, comigo
Te, ti, contigo
O, a, lhe, se si consigo
Nos, conosco
Vós, convosco
Se, si, consigo (Reflexivos )∕ Os, s, lhes (não reflexivo)
a
Caso O, A - Artigo x Pronome
Acompanha o substantivo = Artigo
Substitui o substantivo = Pronome obliquo

Caso: Se, si, consigo:


Pronome pessoal obliquo reflexivo: quando a pessoa faz ao a si mesmo
Pronome pessoal obliquo recíproco: plural

Pronome de tratamento:
3ªpessoa do singular ∕ Plural
Concordância do Vossa:
Todo pronome de tratamento refere-se ao pronome da 3ª pessoa do Plural ∕ Singular - Erro de concordância
Vossa x sua:
Vossa: Utilizado para falar com a pessoa

Sua: Falando sobre a pessoa


Vos: efeito expressivo
Ele constrói um discurso extremamente formal, demonstrando a autoriade ∕ superioridade ou da pessoa que fala,
ou com quem se fala
Marcas de coloquialidade:
Você = tu
Vocês = Vós

Pronome Demonstrativo:

Referem-se à posição dos seres em relação às pessoas do discurso, situando-os no tempo, no espaço ou
no próprio discurso.
1ª pessoa - este(s), esta(s), 2ª pessoa - esse(s), essa(s), 3ª pessoa - aquele(a),
isto isso aqueles(as), aquilo
 Referência Temporal:
 Este, esta e isto referem-se, na maior parte das vezes, a tempo presente.
 Esse, essa e isso referem-se, geralmente, a passado recente ou a futuro.
 Aquele, aquela e aquilo referem-se a passado mais distante

 Referência Textual
 Este, esta e isto referem-se ao que vai ser mencionado
 Esse, essa e isso referem-se ao que já foi mencionado.
 Aquele, aquela e aquilo referem-se ao primeiro de dois elementos mencionados anteriormente

OBS.: Este, esta e isto devem retomar elementos em dois casos:


 Se houver dois elementos anteriormente mencionados, sendo o segundo retomado por este, esta e isto e o primeiro,
por aquele, aquela e aquilo.
 Se o referente estiver posicionado imediatamente antes do pronome

Pronome Relativo:
 Pronome relativo em essência:
 Liga duas orações (por isso é um conectivo).  Depende da função, pode vir preposicionado.
 Sempre substitui termo ou palavra antecedente.  Introduz a oração subordinada adjetiva.
 Exerce uma função sintática na oração em que
introduz.

Mais recorrentes:
a) que:
O pronome relativo “que” não traz marcas nem de número nem de gênero.
Pode ser usado para referir-se à ideia de pessoa, coisa, tempo, lugar, etc., ou seja, é universal.
Quando preposicionado, em geral só aparece com preposição de uma sílaba (geralmente de, com, em, a, por).
b) o qual:
O pronome relativo “o qual, a qual, os quais, as quais”, em geral, traz equivalência de uso em relação ao pronome
relativo “que”, mas, por haver as marcas de gênero e número, muitas vezes desfaz ambiguidades.
É usado com todas as preposições.
c) quem:
A pessoa a quem você ama era meu irmão.
O pronome “quem” refere-se somente a pessoas e, como pronome relativo, sempre estará preposicionado.
Quando se relaciona com verbos transitivos diretos, usa-se obrigatoriamente a preposição “a”.
d) cujo:
Foram bem recebidas as ideias cuja essência enfoca a pacificação da região.
O pronome relativo “cujo, cuja, cujos, cujas” sempre estabelece uma relação de posse, ou seja, há um antecedente
e um posterior (geralmente dois substantivos) e entre eles deve haver uma relação de posse.
Não se usa com artigo e pode vir preposicionado a depender da sintaxe da oração.
e) onde:
Visitaremos novamente o museu onde está a tão famosa carta.
O pronome relativo “onde” sempre se refere a uma ideia de lugar e pode vir com preposição, formando “de
onde, para onde, aonde, por onde”.
Só não se usa a preposição “em”.

Onde os pronomes relativos aparecem em provas:


Referência: Análise Sintatica do pronome Concordância verbal
Classificação Morfológica relativo Crase
Classificação de Oração Preposição

CUJO
Para uma análise eficaz do pronome relativo cujo, siga os seguintes procedimentos:
I- o pronome relativo cujo vem entre dois substantivos, dando-lhes uma relação de posse.
 Foi uma sentença estranha, cuja acabou por provocar grande descontentamento.
(errado, o “cuja” não está entre dois substantivos)
 O passado, em cujo nos moldamos, é como a argila...
(errado, o “cujo” não está entre dois substantivos)

Como se nota, a falha ocorreu nas duas frases acima por não se inserir o segundo substantivo.
Para a devida correção, façamos a inserção do segundo substantivo.
Observe:
Foi uma sentença estranha, cuja decisão acabou por provocar grande descontentamento.
O passado, em cujas experiências nos moldamos, é como a argila...

II- Jamais use artigo após o pronome relativo cujo. Confira alternativas com tal defeito:
 Encerrou-se um processo cujo o mérito sequer foi avaliado.
(o correto é “cujo mérito”)
 Comprei o livro de cujo o autor você comentou em sua palestra.
(o correto é “cujo autor”)

III- O pronome relativo cujo (e variações) concorda com a palavra imediatamente posterior.
Li um livro cuja história é bonita. Li um livro cujos conceitos contêm importante mensagem.

IV- O pronome relativo cujo poderá vir preposicionado, o que dependerá da palavra posterior.
Caso a palavra posterior cumpra função preposicionada, a preposição será anteposta ao cujo.
 Não se apaga da memória a cidade em cujas ruas brincávamos.
(brincávamos EM algum lugar; nas ruas)
 Ele só aceitou as ideias de cujo autor não desconfiava.
(não desconfiava DE alguém; do autor)

Onde:
I - Deve ter um antecedente que traga a ideia de lugar.
Quanto à preposição, a palavra “onde” pode receber o acréscimo de acordo com a sintaxe da frase:
 passar POR algum lugar
 ir PARA algum lugar
 vir DE algum lugar

II- A principal dificuldade está na diferenciação de “onde” e “aonde”:


ONDE: é usado na estrutura que exige preposição EM;
O que caiu, caiu EM algum lugar
AONDE é usado na estrutura que exige preposição A.
Quem chega, chega A algum lugar

III- Quando “onde” é pronome relativo, ele pode ser trocado por “em que” ou “no qual” (e variações):

Conjunções
As conjunções coordenativas podem ser:
a) aditivas: e, nem, não só..., mas também...
b) adversativas: mas, todavia, porém, contudo, no entanto, entretanto
c) alternativas: ou, ou... ou, já...já. quer...quer, ora...ora, seja...seja, nem...nem.
d) conclusivas: logo, pois (após o verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.
e) explicativas: que, porque, pois, porquanto.
As conjunções subordinativas adverbiais podem ser:
a) causais: porque, como, já que, uma vez que, visto que, visto como, porquanto, pois, na medida em que, etc.
A conjunção causal “como” exige a formação inversa, isto é, a oração que ela introduz sempre virá antecedendo a
oração principal.

b) comparativas: que, do que (relacionados a “mais”, “menos”, “maior”, “menor”, “melhor”, “pior”), qual
(relacionado a tal), quanto (relacionado a tanto), como (relacionado a tal, tão, tanto), como se, assim como etc.
A expressão “tal qual” concorda com os respectivos termos a que se referem
c) concessivas: ainda que, apesar de que, embora, posto que, mesmo que, quando mesmo, conquanto, nem que, se
bem que, ainda quando, sem que, etc.

d) condicionais: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, desde que, exceto se, a não ser que, a menos que,
sem que, etc.

e) conformativas: como, conforme, consoante, segundo.

f) consecutivas: que (relacionado a “tão”, “tal”, “tanto”, “tamanho”) de modo que, de maneira que, de sorte que, de
forma que, de tal forma que, de tal jeito que, de tal maneira que.

g) finais (finalidade): para que, a fim de que, que, porque (= para que: hoje é raro).

h) proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto maior...mais, quanto mais... mais, quanto
mais... tanto mais, quanto mais...menos, quanto mais...tanto menos, quanto menos...menos, etc.

i) temporais: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes
que, cada vez que, mal, que (= desde que), enquanto, senão quando, ao tempo que, agora que.

Observações:
a) A conjunção “pois” pode ter valor explicativo ou conclusivo, dependendo do lugar em que é usada. São duas
possibilidades:
 abrindo a oração, o valor é explicativo
 deslocada na oração, o valor é conclusivo:
b) A expressão “uma vez que” tem valor causal ou condicional:
. causal: uma vez que (= porque).
. condicional: uma vez que (= desde que)
c) A locução conjuntiva “desde que” tem valor temporal ou condicional:
d) Cuidado com os vários sentidos da palavra “como”:
. causal: Como (= porque)
. conformativo: como (= conforme)
. comparativo: (= tal qual)
e) A conjunção “embora” sempre introduz uma oração desenvolvida, ou seja, deve o verbo estar
conjugado; jamais, portanto, na forma de oração reduzida de gerúndio:
. errado: Embora gostando das soluções citadas, decidiu-se que o projeto deve ser ampliado.
. correto: Embora se goste das soluções citadas, decidiu-se que o projeto deve ser ampliado.
h) Atente-se às possibilidades de uso:
. à medida que: indica proporcionalidade e equivale-se a à proporção que, ao mesmo tempo que;
. na medida em que: expressa causa e equivale-se a tendo em vista que, pelo fato de que.
i) Observe as diferenças:
. conquanto: expressa concessão e equivale-se a ainda que, embora, não obstante;
. porquanto: expressa causa e tem valor semântico idêntico a porque, uma vez que, visto que;
. contanto que: expressa condição e tem valor semântico idêntico a desde que, se, caso.

Conjunção subordinativa integrante


As conjunções Subordinativas INTEGRANTES podem ser: QUE e SE QUE - na afirmação certa. SE - na afirmação
hipotética.
As integrantes iniciam as orações subordinadas substantivas:
a) subjetiva = sujeito: Convém que eles venham.
b) objetiva direta = objeto direto: Quero que você vá.
c) Objetiva indireta = objeto indireto. Lembre-se de que você precisa estudar.
d) Completiva nominal = complemento nominal: João é favorável a que você estude mais.
e) Apositiva = aposto: Só quero uma coisa: que você estude mais.
f) Predicativa = predicativo. A resposta é que não há melhor proposta.
Recursos expressivos:
O que é estilo
Modo pelo qual um indivíduo usa os recursos fonológicos, morfológicos, sintáticos, lexicais, semânticos, discursivos
da língua para expressar, oralmente ou por escrito, pensamentos, sentimentos, opiniões, etc.
Essa escolha depende da capacidade e sensibilidade de cada usuário de responder a
estas perguntas:
– O que tem a dizer?
– Para quem vai dizer?
– Como vai dizer?
– Quando vai dizer?

Estilística: disciplina que estuda a língua nas suas funções expressiva e apelativa

Recurso Morfológico:
Os casos mais comuns de exploração expressiva de recursos morfológicos estão relacionados com o uso de
determinados sufixos.
- sufixos aumentativos e diminutivos para exprimir conteúdos afetivos

Recurso Sintático:
a) o assíndeto, ou coordenação de termos ou orações sem utilização de conectivo. Esse recurso costuma imprimir
lentidão ao ritmo narrativo:

b) o polissíndeto, ou repetição do conectivo na coordenação de termos ou orações. Esse recurso costuma acelerar o
ritmo narrativo:

c) a inversão da ordem normal dos termos da oração ou da frase. O termo deslocado de sua posição normal recebe
forte ênfase. A inversão não é privilégio da linguagem literária, ocorrendo no uso cotidiano da linguagem:

d) a repetição de termos ou de estruturas sintáticas (chamada esta última de anáfora). É um recurso de ênfase e
coesão, de que falamos em vários momentos de nossos estudos.

e) o anacoluto, ou ruptura da ordem lógica da frase. É um recurso muito utilizado nos diálogos, que procuram
reproduzir na escrita a língua falada. Também permite a caracterização de estados de confusão mental:

f) a silepse ou concordância ideológica, estudada no capítulo dedicado à concordância verbal e nominal.

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