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7º. ano – 1º.

volume

História

o Professor
Livro d
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

F439 Fiamoncini, Celina.


História : 7º. ano / Celina Fiamoncini ; ilustrações José Luís
Juhas. — Curitiba : Positivo, 2011.
v. 1 : il.

Sistema Positivo de Ensino.


7º. ano – Regime 9 anos.
ISBN 978-85-385-5456-1 (Livro do aluno)
ISBN 978-85-385-5457-8 (Livro do professor)

1. História. 2. Ensino fundamental – Currículos. I. Juhas,


José Luís. II.Título.
CDU 372.8

© Editora Positivo Ltda., 2011

Diretor-Superintendente: Ruben Formighieri


Diretor-Geral: Emerson Walter dos Santos
Diretor Editorial: Joseph Razouk Junior
Gerente Editorial: Maria Elenice Costa Dantas
Gerente de Arte e Iconografia: Cláudio Espósito Godoy
Autoria: Celina Fiamoncini
Edição de Conteúdo: Lysvania Villela Cordeiro
Edição: Alessandra Domingues
Analista de Arte: Bianca Cecilia Propst e Joice Cristina da Cruz
Pesquisa Iconográfica: Victor Oliveira Puchalski
Crédito das imagens de abertura: Arquivo pessoal de Lys Villela,
© Shutterstock/Asta Plechaviciute e
LatinStock/Interfoto
Edição de Arte: Angela Giseli de Souza e Carina Stalchmidt
Cartografia: Luciano Daniel Tulio e Marilu de Souza
Ilustração: José Luís Juhas
Projeto Gráfico: O2 Comunicação
Editoração: Beatriz Wolanski Brito, Bettina Toedter
Pospissil e Maria Alice Gomes
Produção: Editora Positivo Ltda.
Rua Major Heitor Guimarães, 174
80440-120 – Curitiba – PR
Tel.: (0xx41) 3312-3500
Fax: (0xx41) 3312-3599
Impressão e acabamento: Gráfica Posigraf S. A.
Rua Senador Accioly Filho, 500
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Fax: (0xx41) 3212-5452
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2013
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7º. ano – 1º. volume

ro do Professor
Liv
História

Concepção de Ensino

A relevância da área do conhecimento – a importância do ensino


e do estudo de História
Na introdução de seu livro História: novos problemas, Jacques Le Goff e Pierre Nora escreveram ao
falar sobre a História:
O essencial não é sonharmos agora com um prestígio passado ou futuro, mas
sabermos fazer a História de que o presente necessita. Ciência da autoridade
do passado e da consciência do tempo, deve ainda se definir como ciência da
mudança, da transformação. (1976, p.12, sem grifos no original).

Os autores tratam de um momento de renovação na academia e no qual a História, como ciência e


disciplina, necessitava rever seus referenciais, temas e métodos, principalmente em razão do avanço de
outros campos – Sociologia, Antropologia, etc. Falam ainda da renovação no campo historiográfico, feita
pela Escola dos Annales a partir de 1970, com a chamada terceira geração, que teve os dois autores
como grandes nomes do movimento.
O primeiro grifo da citação destaca uma das principais características da ciência histórica: a reflexão
sobre o passado a partir do presente. Isso implica a compreensão da História como uma ciência que visa
a pensar questões do mundo, da realidade, dos diferentes sujeitos que compõem a sociedade. Entretanto,
a ideia exposta não é tão simples de ser praticada quanto parece. Olhar para o passado com nossas len-
tes, nosso conjunto de valores e nossas ideias pode nos conduzir a anacronismos e a uma interpretação
indevida das fontes e relações. Assim, o historiador precisa saber analisar e compreender o contexto de
cada discurso, de cada fato, para, enfim, construir uma História que seja fiel ao tempo passado e que
responda a algumas perguntas elaboradas com base em questões atuais.
Já o segundo grifo da citação se refere ao fato de a História ser, normalmente, entendida como a
ciência que proporciona reflexão e criticidade aos sujeitos. Pode ainda ser tomada como “um motor” para
a transformação dos pensamentos e atitudes dos indivíduos. A tentativa de fazer as pessoas mudarem
suas atitudes, saírem de suas “zonas de conforto” e agirem com base em sua formação não é nova,
assim como também não é fácil.
Mesmo que um estudo historiográfico tenha grande repercussão dentro e fora da academia, isso não
necessariamente provoca uma mudança comportamental naqueles que o leram. Entretanto, é necessário
que (novos) argumentos para discussões sobre a realidade histórica sejam levantados e forneçam aos
leitores elementos para ver e rever a própria condição.
O que é, então, a História? Qual sua relevância como estudo e ciência? A primeira pergunta pode ser
respondida por Keith Jenkins, ao afirmar que “a História constitui um dentre uma série de discursos a
respeito do mundo. Embora esses discursos não criem o mundo, eles se apropriam do mundo e lhe dão
todos os significados que tem” (2007, p. 23).
Parece lógico dizer que a História realmente fala de diversos objetos, todos localizados no passado
(pelo menos em princípio) sob diferentes pontos de vista. Temos como opção uma série de métodos e
campos historiográficos de debate, como a História cultural, social, política, de gênero, da alimentação, a

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micro-história, entre tantas outras. Embora cada uma delas siga certo tema e tenha fontes e referenciais
teóricos próprios, todas leem determinadas realidades e as conferem significados distintos, de modo a
dar sentido a um argumento ou grupo específico em busca de uma legitimação ou, até mesmo, de uma
identidade. Obviamente, cada argumento precisa ser corroborado por um conjunto de fontes confiáveis
e passar pela aprovação dos meios acadêmicos para então ser visto como correto, honesto.
Essa grande quantidade de discursos e significados é capaz de mostrar pontos de vista e argumentos
não consoantes com o discurso dominante ou senso comum. Também podem causar reflexões e dispu-
tas, além de fazer com que pessoas questionem sua própria condição. Até por essa especificidade, de
tantos discursos e significados, a História “está fadada a ser um constructo pessoal, uma manifestação
da perspectiva do historiador como ‘narrador’”. (JENKINS, 2007, p. 32).
Se a História é construída, academicamente, por determinados grupos cujos referenciais teóricos e
metodológicos são escolhidos e estabelecidos de acordo com a empatia do historiador, em um material
didático, ela deve ser contada de modo a oferecer distintos pontos de vista e incitar o questionamento
e a reflexão sobre o passado e o presente. Não é suficiente apresentar ao aluno apenas uma série de
informações, fontes e discussões, como se a verdade se limitasse a um ponto de vista. É indispensável
que o aluno perceba a quantidade de argumentos existentes em cada uma das fontes e possa, na medida
do possível, lidar com eles e desenvolver sua própria visão de mundo.
De acordo com Hannah Arendt, “a essência da educação é a natalidade”, em uma referência ao
nascimento das crianças para o mundo adulto por meio da escola. Segundo a autora, “pertence à própria
natureza da condição humana o fato de que cada geração se transforma em um mundo antigo, de tal
modo que prepara uma nova geração para um mundo novo” (2007, p. 225-226). Então, se as crianças
começam a ver, sentir e ler o mundo, por princípio, esse mundo já é velho para elas, pois tudo o que
aconteceu e estudam ocorreu antes de terem nascido. No caso do ensino da História, quase tudo o que
se estuda aconteceu muito antes do nascimento dos alunos. Daí a necessidade de apresentar o “mundo
antigo” para eles, suas particularidades e sua lógica, colaborando com sua formação intelectual.
Por ser um espaço de convivência, o âmbito escolar também é um espaço de conflito – conflito no sentido
de contraposição de ideias e valores – e questionamento da realidade. E esse conflito é de interesse do estudo
da História. Ora, se foi falado em diversos pontos de vista, legitimação de saberes, o que poderia ser mais
interessante do que dialogar com inúmeros valores, diferentemente do que, por vezes, ocorre em sala de aula?
A própria diversidade dos alunos pode ser vista como um ponto de partida para debates e reflexões históricas.
O estudo da História possibilita o desenvolvimento de argumentações e novas ideias, lembrando que
esse processo deve ser muito bem pensado. Combate-se a história fundamentada apenas em nomes, fatos
e datas. Propõe-se, cada vez mais, a inter-relação entre os acontecimentos, as relações de dependência
e ligação entre as pessoas, a identificação de todos os sujeitos que teceram a trama histórica, a força
da religiosidade e da tradição. Assim, desenvolve-se uma visão mais completa, que responde à primeira
necessidade da ciência histórica: compreender. De nada adianta, para o professor ou para os alunos,
apenas saber fatos. É necessário ir muito além deles – ligá-los, interpretá-los, questioná-los, debatê-los,
revisitá-los, confrontá-los. Enfim, para que a realidade passada ou presente ganhe significado, sentido,
é preciso ver o todo e dialogar com várias correntes de pensamento e outras ciências.
O estudo da História cria ainda a possibilidade da desconstrução do senso comum e, por conseguinte,
de uma verdade coerente com as fontes, as ideias e os pensamentos de cada tempo. Também tem como
objetivo estimular o questionamento da realidade e os discursos postos como verdadeiros e imodificáveis,
por meio da reflexão e da criticidade desenvolvidas ao longo da formação de cada sujeito.

A abordagem das determinações legais para o ensino da História


Há alguns anos, o Ministério da Educação (MEC) recomenda um ensino cada vez mais reflexivo e que
aborde diferentes elementos da formação sociocultural brasileira. Paralelo a esse movimento, a expansão da
chamada Nova História Cultural parece vir ao encontro dessas recomendações, principalmente por elencar
como temas várias manifestações “populares” que até alguns anos não “possuíam voz ativa” no campo
historiográfico (criança, família, morte, sexualidade, criminalidade, delinquência, gênero, etc.). Da mesma forma,

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7º. ano – 1º. volume

aconteceu uma reelaboração do que se entendia por fonte histórica, partindo-se para o uso de relatos orais,
filmes, diários, retratos, pinturas, enfim, novos instrumentos para questionar, analisar e problematizar o passado.
A Nova História Cultural se vale de Ciências, como a Antropologia, a Geografia, a Sociologia, a
Arqueologia e muitas outras para auxiliar no estudo da História, respeitando uma tendência ao diálogo
com outros ramos do conhecimento, ponto essencial no ensino atual.
Ao se pensar em uma coleção para o Ensino Fundamental 2, é necessário oferecer aos alunos múltiplos
pontos de vista sobre os temas estudados e a realidade presente e, mais do que isso, oportunizar ao
aluno a percepção de si próprio como sujeito ativo do processo histórico. De acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais, o Ensino Fundamental tem como objetivos, entre outros, permitir ao aluno:
KK Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e
deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e
repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
KK Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utili-
zando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
[...]
KK Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus
elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;
[...]
KK Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir
conhecimentos;
KK Questionar a realidade, formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso
o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando
procedimentos e verificando sua adequação. (BRASIL,1997, p. 5).
Não parece novidade alguma a insistência do MEC quanto à formação de cidadãos críticos capazes de
estabelecer questionamentos da sua realidade. O posicionamento do Ministério é uma leitura da realidade
nacional e da respectiva necessidade de pessoas que pensem sobre seu meio e, principalmente, atuem
nele. Por meio do ensino da História, tem-se, então, a formação de cidadãos, sujeitos conscientes de seus
direitos, deveres e de suas possibilidades de modificação da realidade. Muito mais do que apenas constar na
grade curricular, a disciplina de História precisa fazer parte da formação intelectual e social dos indivíduos.
A referência à criatividade e às diferentes fontes de informação nos PCN também vai ao encontro
das tendências da sociedade atual. Além do conhecimento – como capacidade de leitura de contexto,
contraposição de ideias e possibilidade de absorver diferentes informações de meios distintos – sobre a
realidade em que se vive, a criatividade é essencial para a proposição de soluções para as atuais questões
sociais brasileiras. Pensar em novas soluções, novos argumentos e em uma nova atuação, sem dúvida
alguma, passa pelo desenvolvimento da criatividade do aluno e por habituá-lo a buscar informações nos
mais variados meios e suportes de veiculação. É papel da escola e da família capacitar os jovens para a
pesquisa e análise de informações coletivas.
Outra determinação do MEC é a abordagem sobre a questão étnica na sociedade brasileira.
Tradicionalmente, indígenas e africanos, por exemplo, são estudados de duas formas: indígenas, como
os primeiros formadores do povo brasileiro, juntamente com os portugueses, e os africanos como
escravizados. Ambos, marginalizados na sociedade brasileira. Pelos estudos históricos e sociológicos,
essa visão tem sido desconstruída há anos, mas é necessário que cheguem até a sala de aula os novos
pontos de vista e abordagens referentes aos temas que envolvem os indígenas e afrodescendentes.
Para garantir o debate sobre essas questões, houve a implementação do estudo da História e Cultura
da África e Afro-Brasileira no currículo da educação escolar brasileira, instituída por meio da Lei Federal
no. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e que ainda hoje parece estar sendo adaptada aos materiais didáticos.
Essa medida é necessária para introduzir o tema na escola e, de certa forma, forçar debates e reflexões
na sociedade. Entretanto, nem sempre a conjuntura é propícia para assimilar uma brusca mudança de
História

abordagem e concepção. De acordo com Benjamin Xavier de Paula:

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O cenário que se apresenta é multifacetado, multicultural e plural. Temas
que até pouco tempo eram motivos de acaloradas discussões, hoje se
apresentam como novas referências para uma educação do presente e do
futuro. A perspectiva de uma educação democrática redefine o papel do
cidadão perante a sociedade, o estado e a educação; a ‘educação inclusiva’
fundada no discurso da Conferência Mundial da Organização das Nações
Unidas para tratamento das temáticas relacionadas aos portadores de ne-
cessidades educacionais especiais aponta para o ingresso e permanência de
novos sujeitos no espaço escolar; e, as novas teorias no campo da educação
apontam para a compreensão de uma realidade plural, multifacetada e
permeada por culturas diversas, constituindo-se num território multicul-
tural, e, neste cenário, a educação dos alunos negros e afro-brasileiros e o
tratamento das relações raciais que envolvem a presença destes alunos no
universo escolar passam a fazer parte da preocupação de educadores, pais,
movimento negro, governo, gestores e planejadores da educação, dentre
outros atores deste espaço. (2010, p. 2).

É nesse cenário tão fragmentado que o professor deve atuar e suscitar questões, não só pela
obrigatoriedade da lei, mas visando à formação intelectual e social dos alunos. Vale dizer que a lei
supracitada sofreu algumas alterações pela Lei Federal no. 11.645, de 10 de março de 2008, que
incluiu no Currículo Oficial da rede de ensino a temática História e Cultura Afro-brasileira e também
Indígena. Portanto, caminha-se para a construção de uma nova visão sobre a sociedade e, principal-
mente, de uma reflexão profunda sobre a identidade nacional brasileira, reestudando sujeitos e suas
relações no passado e no presente.

Objetivos gerais

Os assuntos e temas abordados são discutidos de acordo com diversos enfoques, apontando o
desenvolvimento de cada processo nas diferentes esferas da sociedade – cultural, econômica, políti-
ca, etc. A coleção permite o contato e a análise com vários campos do conhecimento – assim como
dialoga com diferentes ciências – e distintas abordagens historiográficas. Ao longo dos volumes são
trabalhados textos que buscam estabelecer relações com a produção historiográfica mais recente e
com os debates nos campos da Arqueologia, Geografia, Sociologia, entre outras ciências.
A coleção objetiva contribuir para o processo de formação não só intelectual, mas cultural e social
do aluno, mostrando a ele caminhos e pontos de vista possíveis a respeito do passado e do presente.
É objetivo também desenvolver a percepção do aluno quanto à sua realidade e à realidade his-
tórica, as quais são constituídas por meio de um conjunto de processos realizados em uma série de
esferas (cultural, política, econômica), que coexistem, são inseparáveis e influenciam-se diretamente
o tempo todo.
Mais do que aguçar a percepção e a capacidade de compreensão do aluno, este material objetiva
desenvolver a habilidade de se pensar a respeito de questões (que não são poucas) incessantemente
repercutidas pela mídia, pelos livros e pela própria História. Assim, deseja-se que o aluno questione
a própria realidade, valendo-se do entendimento de suas origens, de suas raízes, mesmo que essas
pareçam distantes.
Despertar a inquietação e o incômodo com questões sociais leva à construção de sujeitos pensantes,
de indivíduos capazes de observar e discutir seu mundo e pensamentos, de comparar, analisar e
entender os motivos que implicam dadas situações.
A aprendizagem da História é um dos meios para a reflexão e percepção de identidades, contribuindo
para a formação de pessoas capazes de ver, entender e modificar o que acontece à sua volta.

6 Livro do Professor
7º. ano – 1º. volume

Conteúdos privilegiados

A coleção privilegia determinados conteúdos entendidos como fundamentais para a formação intelectual do aluno
no que se refere à disciplina de História. Esses conteúdos são trabalhados tanto na operacionalização de conceitos e
fontes históricas quanto na capacitação para debates de questões vinculadas a acontecimentos e processos históricos.
Logicamente, todas as temáticas são relacionadas e não faria sentido pensar em uma habilidade única ou privilegiar
apenas alguns pontos do conteúdo.
Sendo assim, foram elencados como conteúdos privilegiados os seguintes itens:
KK as primeiras sociedades humanas;
KK as sociedades da Antiguidade Clássica;
KK o processo de feudalização da Europa e as sociedades do Oriente;
KK o desenvolvimento do capitalismo e a consequente consolidação da burguesia;
KK o movimento humanista, o expansionismo marítimo e o colonialismo europeu na África, na Ásia e na América;
KK os contatos dos europeus com os povos africanos, asiáticos e americanos;
KK o processo de exploração e colonização da América;
KK o processo de urbanização e as Revoluções Comercial e Industrial na Europa e seus desdobramentos em outros
continentes;
KK o Iluminismo e as Revoluções Burguesas;
KK os imperialismos do século XIX e suas consequências;
KK as ideologias socialista, anarquista e nacionalista na Europa do início do século XX e a Grande Guerra;
KK os fascismos, a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria e seus desdobramentos.
KK o mundo pós-Guerra Fria.

Organização didática

A coleção é organizada em quatro volumes anuais, somando dezesseis volumes ao longo do Ensino Fundamental 2.
Cada unidade de trabalho é composta, especialmente, de um texto condutor do conteúdo, cujo intuito é explicar e
discutir os principais conceitos referentes ao tema, bem como localizar no espaço e no tempo o objeto estudado. Essas
questões já fazem parte das atividades propostas nas unidades de trabalho. Mas, além delas, há análises de fontes variadas,
feitas de acordo com a possibilidade de cada tema estudado.
Para a organização didática dos assuntos e temas, foram criadas seções, algumas comuns a todas as áreas do
conhecimento e outras específicas da História. Além das seções, foram criados ícones que orientam os alunos para algumas
ações necessárias, como a utilização do caderno para a realização de algumas atividades.
História

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As seções que compõem a coleção são:

O objetivo dessa seção é propor o trabalho em equipe para o desenvolvimento


de habilidades necessárias à troca de ideias, a discussões, à prática de ouvir
diferentes opiniões e, com base nisso, construir conceitos em conjunto com
os colegas.

Atividades de investigação e estudo, apresentadas com orientação ou roteiro


para que os alunos realizem adequadamente os procedimentos de pesquisa.
Poderá contemplar atividades individuais, em duplas ou em grupos maiores.
Apresenta como principais objetivos o desenvolvimento do hábito de buscar
mais informações, ampliando os conteúdos trabalhados nas aulas de História,
bem como o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe.

Para estimular a percepção da História como uma produção sempre inserida em


um determinado contexto histórico, essa seção pode apresentar informações
ou atividades que contemplem outras versões para estudos históricos. Dessa
forma, além da dita versão “oficial”, o material fornecerá aos alunos novas
abordagens e olhares sobre temas já consagrados.

A seção será utilizada para aproximar os conceitos trabalhados ao cotidiano


dos alunos. O objetivo é levá-los a estabelecer relações entre os temas da
História e a atualidade, possibilitando momentos de verificação de relevância
da História.

Além das atividades presentes no desenvolvimento da unidade, serão propos-


tas novas atividades para sistematizar e consolidar o conhecimento adquirido.

Inserção de informações no decorrer das unidades – glossário, curiosidades e


Hyperlink imagens, biografias – com o objetivo de agregar informação aos temas tratados
e também trazer ao conteúdo.

Ícones
Símbolos utilizados para chamar a atenção para alguma situação especial.

Ícone utilizado quando houver um recorte para destacar e aprofundar algum


elemento ou alguma informação no texto ou na imagem.

Utilizado para marcar as atividades ou propostas desafiadoras.

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7º. ano – 1º. volume

Seções específicas ao material de História

Seção que objetiva a retomada de conteúdos já estudados, propostas de


reflexão sobre temas históricos ou atividades de sistematização. A seção
apresentará atividades que auxiliem o aluno na organização dos conteúdos,
tomando por base a ordenação cronológica (construção de linhas do tempo),
retomada conceitual e o estabelecimento de relações entre conteúdos.

Nessa seção, serão contempladas atividades de interpretação de documentos


historiográficos, imagens, mapas, fotografias, obras de arte, charges, histórias
em quadrinhos, caricaturas, textos jornalísticos e literários, etc. além de outros
documentos relacionados aos conteúdos estudados. As demais áreas do
conhecimento utilizarão a seção Conexão, e História utilizará essa seção.

Aqui o aluno será lembrado do seu papel como agente histórico, atribuindo
maior significado ao estudo da História. Temas relacionados à ética e à
cidadania também serão tratados na seção.

Avaliação

Formalmente, a avaliação é o momento em que o aluno demonstra o que e quanto aprendeu ao


fim de um tempo estabelecido (bimestres, trimestres, etc.). Desse modo, seu aprendizado é verificado e
finalizado com a atribuição de uma nota – normalmente, levando-se também em conta possibilidades
variadas de recuperação.
A avaliação, porém, não deve ser realizada em um único momento e sempre da mesma manei-
ra – prova escrita, com questões dissertativas e/ou objetivas. Compreende-se aqui que a avaliação
deve ser contínua e processual, realizada em diversas ocasiões, como parte do processo de ensino e
aprendizagem. É necessário pensar a avaliação como uma oportunidade de retomada e organização
das ideias trabalhadas e ainda como instrumento de formação de novas ideias e pensamentos sobre
o que já foi discutido e trabalhado.
Para isso, deve-se pensar em atividades que vinculem o livro didático ao caderno e em atividades
que trabalhem a organização do aluno e sua capacidade de formular respostas originais e coerentes
com o que é pedido. De grande relevância deve ser a preocupação com a forma da avaliação e com
o que ela exige do aluno – não só quantitativa, mas qualitativamente.
Para a História, é indispensável o diálogo entre o passado e o presente, de modo que as avaliações
levem os alunos a refletirem sobre questões atuais e que os tocam diretamente. Refletir sobre o
passado é algo próprio da disciplina, mas relacionar questões e problemas do passado com o presente
é um exercício muito rico para o aluno.
História

9
Programação anual

6.º ano
1º. volume 2º. volume 3º. volume 4º. volume

1. O Estudo da História 5. Fenícios, hebreus e 9. Roma: da fundação 13. Império Bizantino


• Para compreender o persas ao estabelecimento • Política e economia
passado e o presente • Fenícios da monarquia • Cultura e sociedade
• A História e a nossa • Hebreus • A fundação de Roma • Igreja Bizantina
vida • Persas • O crescimento da • Direito e Arte
• A construção do 6. Grécia: formação e cidade
14. Árabes
conhecimento histórico consolidação • A vida em Roma • A Arábia
• O tempo e a História • Civilização cretense 10. R oma: o período • Mohammad e a
2. As primeiras • Formação do mundo de República unificação
sociedades grego • Estabelecimento da • O Islamismo
• Primeiros agrupamentos • Formação das cidades- República
• Política e economia e
• Caçadores, coletores e -estados • Conquistas territoriais expansão territorial
nômades 7. Grécia: organização • Conflitos entre patrícios • Cultura e sociedade
• Primeiras migrações das cidades-estados e plebeus
• Os árabes e a difusão
• Agricultores e • Atenas • A crise de República
do conhecimento
sedentários • Esparta Romana
15. Europa Ocidental:
3. Mesopotâmia • Guerras 11. R oma: do Império das migrações ao
• A vida entre o Tigre e o 8. Grécia: cultura e à fragmentação mundo Carolíngio
Eufrates contatos com outros • Política e economia • Deslocamentos
• Cidades-estados e seus povos • A crise do Império e a populacionais na
conflitos • Sociedade e religião desintegração territorial Europa Ocidental
• Influências • Filosofia e História 12. R oma: cultura • Os francos e a
mesopotâmicas • Ciência e arte e contatos com identidade cristã no
• O cotidiano nas cidades • Cultura helenística outros povos Ocidente
mesopotâmicas • Sociedade e religião
4. Egito • Ciência e arquitetura
• A vida ao redor do Nilo • Direito, História e
• Uma sociedade Literatura
teocrática
• Sociedade egípcia
• Invasões estrangeiras

10 Livro do Professor
7º. ano – 1º. volume

7.º ano
1º. volume 2º. volume 3º. volume 4º. volume

1. Feudalismo 5. Os Estados 9. O Oriente: Índia, 13. A colonização


• Formação do sistema Nacionais Modernos China e Japão portuguesa na
feudal • Fortalecimento • Contatos comerciais América
• Feudo: organização da burguesia e entre europeus e • A crise do comércio
política e econômica Absolutismo asiáticos com as Índias
• Sociedade feudal • Teóricos do absolutismo • Índia • Contatos, escambos e
• Hegemonia da Igreja • A sociedade de corte • China feitorias
2. Renascimento • Absolutismo na França • Japão • Organização da política
Comercial e Urbano e na Inglaterra 10. A América e seus colonial
• Aperfeiçoamento das • Economia mercantilista povos • Chegada dos franceses
técnicas agrícolas 6. As Reformas • Povos pré-colombianos e dos holandeses
• As feiras e as rotas Religiosas – Astecas 14. Brasil Colonial:
comerciais • A crise da Igreja – Maias a sociedade
• O crescimento das Católica açucareira
– Incas
cidades e a burguesia • A Reforma Protestante • Economia açucareira
– Apaches, Sioux,
• Cruzadas • Contrarreforma ou • O engenho
Cheyennes
3. A crise do sistema Reforma Católica • A sociedade açucareira
11. Povos do Brasil
feudal 7. As Grandes • A ocupação do • Vilas e cidades
• Fome Navegações território • O comércio interno
• Peste • O comércio com o • Diferentes povos, 15. Brasil Colonial: a
• Guerras e revoltas Oriente diferentes costumes expansão para o
• Fragmentação do • Alianças entre Estado, • A organização: a tribo, interior
burguesia e Igreja a plantação, a coleta e • As bandeiras
sistema feudal
• O pioneirismo a caça • Drogas do sertão
4. O Renascimento
Cultural português • As crenças e a guerra • A criação de gado
• A burguesia: ideias e o • A organização 12. As colonizações • Missões e reduções
modo de vida espanhola e as viagens espanhola e jesuítas
• Península Itálica: de Cristóvão Colombo inglesa na América.
riqueza material e • Novos mundos e a • A política mercantilista
herança do mundo divisão das terras e a ocupação da
clássico descobertas América
• Renascimento • Viagens marítimas da • A colonização
• Renascimento científico França, da Inglaterra e espanhola
• Renascimento fora da dos Países Baixos • A Colonização Inglesa
Península Itálica 8. A África
• Grandes reinos e
grandes riquezas
• Contatos entre
europeus e africanos na
Costa Atlântica
• Contatos entre
europeus e africanos na
Costa Índica
História

11
Referências

ARENDT, Hannah. A crise na educação. In: ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 6. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2007. p. 221-248.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


Hhistória. Brasília: MEC/SEF, 1997. 108 p.

JENKINS, Keith. A História repensada. São Paulo: Contexto, 2007.

LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (Org.). História: novos problemas. Rio de Janeiro: F. Alves, 1976.

MORIN, Edgar. Duas globalizações: comunicação e complexidade. In: SILVA, Juremir Machado da; CLOTET, Joaquim
(Org.). As duas globalizações: complexidade e comunicações. 2. ed. Porto Alegre: Sulinas/EDIPUCRS, 2002.

PAULA, Benjamin Xavier de. A educação para as relações étnico-raciais e os desafios à construção de uma educação
antirracista. In: XIV ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-RIO: MEMÓRIA E PATRIMÔNIO, 2010, Rio de
Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: NUMEM, 2010, p. 1-14.

12 Livro do Professor

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