Professional Documents
Culture Documents
Regimento Interno
Aprovado em 22 de maio de 2003 e public ado no DJ/SC, de 1072003, c om vigênc ia a partir de 1º de
agosto de 2003.
Presidente do Tribunal: Desembargadora Ligia Maria Teixeira Gouvêa
Vic ePresidente do Tribunal: Desembargador Carlos Alberto Godoy Ilha
Corregedor: Desembargador Marcus Pina Mugnaini
COMISSÃO DE REGIMENTO INTERNO
Presidente: Desembargador José Luiz Moreira Cacciari
Membros: Desembargador Marcus Pina Mugnaini
Desembargador Jorge Luiz Volpato
Suplente: Desembargadora Maria do Céo de Avelar
Sec retário da Comissão: Bel. Flávio Roberto Salvador
O presente volume c ontém o texto do novo Regimento Interno do Tribunal Regional do Trabalho da
12ª Região Santa Catarina. Aprovado na sessão do Tribunal Pleno realizada em vinte e dois de maio
de dois mil e três, c om vigênc ia a partir de 1º de agosto do c orrente ano, ele se ajustou às
alteraç ões legais e às resoluç ões administrativas, bem c omo inc orporou grande parte das sugestões
dos Magistrados e dos servidores deste Órgão.
Florianópolis, 08 de julho de 2003.
Desembargador José Luiz Moreira Cacciari
Presidente da Comissão de Regimento Interno
REGIMENTO INTERNO DO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
ÍNDICE GERAL
TÍTULO I DO TRIBUNAL
Capítulo I Da Organização do Tribunal (arts. 1º a 8º)
Capítulo II Da Direção do Tribunal (arts. 9º a 13)
Capítulo III Do Tribunal Pleno (arts. 14 a 16)
Capítulo IV Das Seções Especializadas (arts. 17 a 23)
Capítulo V Das Turmas (arts. 24 a 30)
Capítulo VI Da Presidência (arts. 31 e 32)
Capítulo VII Da Corregedoria (arts. 33 a 35)
Capítulo VIII Da Escola Judicial (arts. 36 a 38)
Capítulo IX Do Presidente de Turma (art. 39)
Capítulo X Dos Gabinetes dos Desembargadores (art. 40)
Capítulo XI Das Convocações e Substituições (arts. 41 a 44)
TÍTULO II DOS MAGISTRADOS
Capítulo I Do Acesso, das Promoções e da Remoção (arts. 45 a 50)
Capítulo II Da Posse e Exercício (art. 51)
Capítulo III Das Férias, Licenças e Concessões (arts. 52 a 55)
Capítulo IV Da Lotação, da Remoção e da Substituição dos Juízes do Trabalho
Substitutos (arts. 56 e 57)
Capítulo V Da Aposentadoria (arts. 58 a 63)
Capítulo VI Da Disciplina Judiciária
Seção I Disposições Preliminares (arts. 64 e 65)
Seção II Da Advertência e da Censura (arts. 66 a 68)
Seção III Da Perda do Cargo, da Disponibilidade e da Remoção Compulsória (art. 69)
TÍTULO III DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL
Capítulo I Da Classificação dos Processos (arts. 70 e 71)
Capítulo II Da Distribuição dos Feitos (arts. 72 a 86)
Capítulo III Da Competência do Relator e do Revisor (arts. 87 a 89)
Capítulo IV Das Pautas de Julgamento (arts. 90 a 93)
Capítulo V Das Sessões (arts. 94 a 125)
Capítulo VI Da Uniformização da Jurisprudência
Seção I Incidente de Uniformização de Jurisprudência (arts. 126 a 131)
Seção II Questões de Interesse Público (art. 132)
Capítulo VII Das Audiências (arts. 133 a 136)
Capítulo VIII Dos Acórdãos (arts. 137 a 141)
Capítulo IX Dos Processos de Competência Originária do Tribunal
Seção I Disposições Gerais (art. 142)
Seção II Arguição de Inconstitucionalidade (art. 143)
Seção III Habeas Corpus (art. 144)
Seção IV Suspeições e Impedimentos (arts. 145 a 147)
Seção V Dissídios Coletivos (art. 148)
Seção VI Aplicação de Penalidades (art. 149)
Capítulo X Dos Recursos para o Tribunal
Seção I Agravo Regimental (art. 150)
Seção II Agravo de Instrumento (arts. 151 a 153)
TÍTULO IV DAS COMISSÕES PERMANENTES DO TRIBUNAL E DO CONSELHO DA ORDEM
CATARINENSE DO MÉRITO JUDICIÁRIO DO TRABALHO
Capítulo I Disposições Gerais (arts. 154 a 157)
Capítulo II Da Comissão de Regimento Interno (arts. 158 a 160)
Capítulo III Da Comissão da Revista do Tribunal (arts. 161 a 163)
Capítulo IV Da Comissão de Vitaliciedade (arts. 164 e 165)
Capítulo V Da Comissão de Uniformização de Jurisprudência (art. 166)
Capítulo VI Do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho
(arts. 167 e 168)
TÍTULO V DOS SERVIDORES
Capítulo Único Disposições Gerais (arts. 169 a 176)
TÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Capítulo Único (arts. 177 a 185)
TÍTULO I
DO TRIBUNAL
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL
(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)
Art. 1º São órgãos da Justiç a do Trabalho da 12ª Região:
I o Tribunal Regional do Trabalho;
II os Juízes do Trabalho.
Art. 2º O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região tem sede em Florianópolis e jurisdiç ão no
Estado de Santa Catarina.
Art. 3º São órgãos do Tribunal:
I o Tribunal Pleno;
III as Turmas;
IV a Presidênc ia;
V a Corregedoria;
a) c ônjuges;
Art. 5º Ao Tribunal Regional do Trabalho c abe o tratamento de "egrégio Tribunal"; seus membros,
c om designaç ão de "Desembargadores", têm o tratamento de "Exc elênc ia". (redaç ão dada pela
Resoluç ão Regimental nº 002/2012, public ada no TRTSC/DOE em 29022012)
Art. 7º A antiguidade dos Juízes Titulares de Vara do Trabalho e dos Desembargadores do Trabalho
será determinada, suc essivamente:
I pela data do exerc íc io;
II pela data da posse;
III pela data da nomeaç ão;
Art. 8º A antiguidade dos Juízes do Trabalho Substitutos será determinada, suc essivamente:
I pela data do exerc íc io;
II pela data da posse;
III pela data da nomeaç ão;
V pelo tempo de serviç o públic o;
VI pela idade.
CAPÍTULO II
DA DIREÇÃO DO TRIBUNAL
Art. 9º O Tribunal é presidido por um de seus Desembargadores do Trabalho, desempenhando outro
o c argo de Vic ePresidente.
Art. 11 O Presidente, o Vic ePresidente e o Corregedor serão eleitos até a primeira quinzena do mês
de outubro e tomarão posse e entrarão em exerc íc io até a terc eira semana do mês de dezembro
subsequente, em sessão solene. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 002/2011, public ada no
TRTSC/DOE em 01082011)
§ 1º Os Presidentes de Turmas serão eleitos na primeira sessão subsequente à posse dos novos
dirigentes do Tribunal, observadas as presc riç ões deste Regimento.
§ 5º O Presidente em exerc íc io entregará ao Presidente eleito, no prazo de 10 (dez) dias, após a
eleiç ão, relatório c om os seguintes elementos básic os:
I planejamento estratégic o;
III relatório de trabalho das c omissões e projetos, se houver;
XI Relatório de Gestão Fisc al do último quadrimestre, nos termos da Lei Complementar nº 101/2000.
IV c onsiderarseá eleito o Desembargador do Trabalho que obtiver mais de metade dos votos;
CAPÍTULO III
DO TRIBUNAL PLENO
Art. 14 O Tribunal Pleno c ompõese de todos os seus Desembargadores Trabalho efetivos.
Art. 15 Compete ao Tribunal, além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro dispositivo
deste Regimento, em sua c omposiç ão plena:
II Julgar:
h) os inc identes de falsidade;
Art. 16 Compete ao Tribunal Pleno, pelo voto de seus Desembargadores do Trabalho efetivos,
além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro dispositivo deste Regimento:
II eleger o Presidente, o Vic ePresidente, o Corregedor e os membros das Comissões Permanentes
do Tribunal e lhes dar posse na forma das disposiç ões deste Regimento;
III julgar os pedidos de aposentadoria formulados por Magistrados e servidores, bem c omo os
expedientes relativos a direitos e vantagens dos Magistrados da Região e quaisquer outros assuntos
administrativos de c ompetênc ia originária do Tribunal, autuados c omo proc esso administrativo, desde
que sob essa forma lhe sejam submetidos pelo Presidente; (efic ác ia suspensa pela Resoluç ão
Administrativa nº 071/2009, public ada no TRTSC/DOE em 02072009)
XI aprovar os modelos de vestes talares;
XIV aprovar as tabelas de diárias devidas aos Magistrados e aos servidores da Região;
XV resolver as dúvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente ou por qualquer de seus membros
sobre a ordem dos serviç os ou a interpretaç ão deste Regimento, c abendo, quanto a esta, igual direito
à Proc uradoria Regional do Trabalho;
CAPÍTULO IV
DAS SEÇÕES ESPECIALIZADAS
Art. 18 Observada a ordem de antiguidade no Tribunal, os Desembargadores do Trabalho esc olherão
a Seç ão Espec ializada da qual partic iparão. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006,
public ada no DJ/SC de 05122006, ps. 5 e 6)
III na hipótese de afastamento de Desembargador do Trabalho por período superior a 30 (trinta)
dias, será c onvoc ado Juiz Titular de Vara do Trabalho em sua substituiç ão;
IV o Desembargador do TrabalhoPresidente do Tribunal public ará, anualmente, no Diário da Justiç a
do Estado de Santa Catarina, a c onstituiç ão das Seç ões Espec ializadas.
Art. 21 Mediante aprovaç ão do Tribunal Pleno, o Desembargador do Trabalho poderá mudar de
Seç ão Espec ializada mediante permuta ou em c aso de vaga. ( redaç ão dada pela Resoluç ão
Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05122006, ps. 5 e 6)
I Proc essar e julgar:
I Proc essar e julgar:
a) mandado de seguranç a c ontra atos de Juiz de primeiro grau; (redaç ão dada pela Resoluç ão
Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05122006, ps. 5 e 6, que modific a a Resoluç ão
Regimental nº 2/2005, public ada no DJ/SC de 13122005, ps. 222 e 223)
d) embargos opostos aos seus ac órdãos;
CAPÍTULO V
DAS TURMAS
(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)
Art. 26 Compete a c ada Turma, além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro
dispositivo deste Regimento, proc essar e julgar todos os feitos c uja c ompetênc ia não seja atribuída
ao Tribunal Pleno e às Seç ões Espec ializadas e, privativamente, deliberar sobre as seguintes matérias:
I eleger seu Presidente;
IV julgar as arguiç ões de nulidade;
Art. 28 As Turmas somente poderão deliberar estando presentes, pelo menos, 3 (três)
Desembargadores do Trabalho. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2004 , public ada no
DJ/SC de 04062004, p. 222, que exc luiu a expressão "dos seus")
Art. 29 Poderá qualquer Desembargador do Trabalho pleitear remoç ão de uma Turma para outra,
c omprovando motivo relevante, ou por permuta, em qualquer c aso mediante a aprovaç ão por maioria
simples do Tribunal Pleno, ressalvada a sua vinc ulaç ão aos proc essos que já lhe tenham sido
distribuídos na Turma de origem.
CAPÍTULO VI
DA PRESIDÊNCIA
Art. 31 Compete ao Presidente do Tribunal, além da matéria expressamente prevista em lei ou em
outro dispositivo deste Regimento:
I dirigir e representar o Tribunal;
V julgar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir de seu rec ebimento, os pedidos de revisão
de dec isão que houver fixado o valor da aç ão para fins de alç ada;
XV antec ipar e prorrogar o expediente dos servidores da Região;
XVI visar as folhas de pagamento dos Magistrados, Juízes c lassistas e servidores da Região;
XXIII submeter ao Tribunal, depois de auditados, a Tomada de Contas do Ordenador da Despesa e
o Balanç o Anual do Tribunal, que permanec erão à disposiç ão de seus Desembargadores do Trabalho,
c om os doc umentos que os instruírem, pelo prazo de 8 (oito) dias antec edentes ao da sessão
marc ada para sua aprec iaç ão, enc aminhandoos, após, ao Tribunal de Contas da União, na forma da
lei; (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13122005, ps.
222 e 223, c orrigindo erro ortográfic o para c onstar auditados em lugar de auditoriados)
XXVI expedir os atos de remoç ão ou permuta dos Juízes Titulares de Varas do Trabalho, aprovadas
pelo Tribunal;
CAPÍTULO VII
DA CORREGEDORIA
Art. 33 O c argo de Corregedor será desempenhado por um dos Desembargadores do Trabalho,
sendo o seu titular eleito na mesma oportunidade da eleiç ão do Presidente e do Vic ePresidente.
V aprovar os provimentos, portarias ou ordens de serviç o expedidos pelos Juízes de primeiro grau;
c) o Corregedor poderá ordenar a suspensão, até 30 (trinta) dias, do ato ou despac ho impugnado;
CAPÍTULO VIII
DA ESCOLA JUDICIAL
(c apítulo ac resc entado pela Resoluç ão Regimental nº 003/2011, public ada no TRTSC/DOE em 2110
2011)
III promover atividades de ensino e pesquisa;
IV dirigir e editar a Revista do Tribunal e trabalhos de interesse jurídic o;
I Diretoria;
CAPÍTULO IX
DO PRESIDENTE DE TURMA
(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)
Art. 39 Compete ao Presidente de Turma:
I presidir a sessão da Turma, dirigindo os trabalhos, propondo e submetendo as questões a
julgamento;
III relatar e revisar os proc essos que lhe forem distribuídos;
IV proferir voto, apurar os emitidos e proc lamar os resultados dos julgamentos;
V indic ar ao Presidente do Tribunal, ouvidos seus pares, na forma e para os fins legais, os servidores
que devam func ionar nas Sec retarias das Turmas, inc lusive o Sec retário;
VII manter a ordem e o dec oro nas sessões, determinando a retirada de quem as perturbe ou falte
c om o devido respeito, aplic ando as medidas c oerc itivas que c onsiderar nec essárias;
VIII apresentar ao Presidente do Tribunal, na époc a própria, o relatório dos trabalhos realizados
pela Turma no ano anterior;
XIII assinar a ata das sessões administrativas; (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº
2/2007 , public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03122007)
CAPÍTULO X
DOS GABINETES DOS DESEMBARGADORES DO TRABALHO
Art. 40 Cada Desembargador do Trabalho terá um assessor, bac harel em direito, de sua livre
indic aç ão, nomeado pelo Presidente do Tribunal.
CAPÍTULO XI
DAS CONVOCAÇÕES E SUBSTITUIÇÕES
(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)
Art. 43 Nos c asos de afastamento de Desembargador do Trabalho até 30 (trinta) dias, se
c omprometido o quorum de julgamento, será c onvoc ado Juiz Titular de Vara do Trabalho para atuar
no Tribunal.
TÍTULO II
DOS MAGISTRADOS
CAPÍTULO I
DO ACESSO, DAS PROMOÇÕES E DA REMOÇÃO
Art. 46 Havendo vaga a ser preenc hida no Tribunal ou de Juiz Titular de Vara do Trabalho, o
Presidente do Tribunal c omunic ará a todos os Juízes Titulares de Varas do Trabalho, ou, c onforme o
c aso, a todos os Juízes do Trabalho Substitutos, por telegrama, fac símile ou c orreio eletrônic o e,
ainda, por edital public ado no órgão ofic ial, c onstando o c ritério do ac esso ou da promoç ão. (redaç ão
dada pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13122005, ps. 222 e 223)
§ 2º Consideramse insc ritos os Juízes integrantes do quinto que não se manifestarem no prazo
previsto no parágrafo anterior. (parágrafo ac resc ido pela Resolução Regimental nº 2/2005 ,
public ada no DJ/SC de 13122005, ps. 222 e 223) (efic ác ia suspensa pela Resolução
Administrativa nº 026/2010, public ada no TRTSC/DOE em 08072010)
§ 2º Nas promoç ões por antiguidade, é permitido ao Tribunal, pelo voto motivado de 2/3 (dois
terç os) de seus membros, obstar a promoç ão do Juiz mais antigo.
§ 1º Para a fixaç ão da primeira quinta parte da lista de antiguidade a ser observada para fins de
ac esso e promoç ão de Juízes, c aso o número seja frac ionado, haverá arredondamento para o maior
número inteiro seguinte, se a fraç ão for igual ou superior a meio (zero vírgula c inc o); c aso seja
inferior, deverá ser desprezada. (parágrafo ac resc ido pela Resolução Regimental nº 2/2005 ,
public ada no DJ/SC de 13122005, ps. 222 e 223, em substituiç ão ao parágrafo únic o) (efic ác ia
suspensa pela Resolução Administrativa nº 026/2010, public ada em 08072010)
CAPÍTULO II
DA POSSE E EXERCÍCIO
Art. 51 O Magistrado tomará posse perante o Tribunal e prestará o seguinte c ompromisso: "Prometo
desempenhar bem e fielmente os deveres do c argo, c umprindo e fazendo c umprir a Constituiç ão e as
leis da Repúblic a".
§ 1º O termo de posse, que se lavrará em livro próprio, será lido, no ato, pelo Sec retário, que o
subsc reverá, assinandoo o Presidente e o empossado.
CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS, LICENÇAS E CONCESSÕES
Art. 52 Os Desembargadores do Trabalho, Juízes Titulares de Varas do Trabalho e Juízes do
Trabalho Substitutos terão férias individuais de 60 (sessenta) dias no ano e poderão gozálas de uma
só vez ou frac ionadas em duas parc elas iguais.
§ 1º Os Desembargadores do Trabalho deverão requerer as férias c om 15 (quinze) dias de
antec edênc ia do iníc io de seu gozo. Em c aso de prorrogaç ão, será obedec ido o mesmo requisito.
§ 3º Os Juízes do Trabalho Substitutos terão direito ao gozo de férias anuais após 12 (doze) meses
de exerc íc io.
I o Presidente e o Vic ePresidente;
II no Tribunal Pleno, mais da metade dos seus Desembargadores do Trabalho efetivos;
Parágrafo único O Presidente do Tribunal ouvirá os interessados e, até o mês de dezembro,
organizará a esc ala para vigorar no ano seguinte.
CAPÍTULO IV
DA LOTAÇÃO, DA REMOÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO
DOS JUÍZES DO TRABALHO SUBSTITUTOS
Art. 56 Os Juízes do Trabalho Substitutos, pertenc entes ao Quadro do Tribunal Regional do Trabalho
da 12ª Região, quando nec essário, serão lotados pela Presidênc ia do Tribunal nas Varas do Trabalho
do Estado, atendendo à manifestaç ão de preferênc ia deles e observada a ordem de antiguidade,
segundo o disposto no art. 8º deste Regimento.
Art. 57 Os Juízes do Trabalho Substitutos poderão ser designados pela Presidênc ia do Tribunal para
substituiç ão em qualquer das Varas do Trabalho pelo período de afastamento do respec tivo titular,
assumindo, c onsequentemente, a jurisdiç ão plena da Unidade Judic iária.
CAPÍTULO V
DA APOSENTADORIA
Art. 61 Será assegurada ao Magistrado ampla defesa, pessoalmente, ou através de proc urador
legalmente habilitado, para o que lhe será c onc edido prazo improrrogável de 15 (quinze) dias.
Art. 62 A invalidez do Magistrado deverá ser atestada pela Junta Médic a do Tribunal.
CAPÍTULO VI
DA DISCIPLINA JUDICIÁRIA
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 64 O proc esso disc iplinar será instaurado por determinaç ão do Tribunal Pleno, de ofíc io ou
mediante representaç ão fundamentada do Poder Exec utivo, do Poder Legislativo, do Ministério Públic o
ou do Conselho Federal ou Sec c ional da Ordem dos Advogados do Brasil, assegurada, em qualquer
hipótese, a defesa prévia do Magistrado.
Seção II
Da Advertência e da Censura
Art. 66 As penas de advertênc ia e de c ensura somente são aplic áveis aos Juízes de primeira
instânc ia e nos c asos previstos nos arts. 43 e 44 da Lei Orgânic a da Magistratura Nac ional.
II será assegurado ao ac usado o prazo de 15 (quinze) dias para defesa;
Seção III
Da Perda do Cargo, da Disponibilidade
e da Remoção Compulsória
TÍTULO III
DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL
CAPÍTULO I
DA CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS
Art. 70 Os proc essos de c ompetênc ia do Tribunal, das Seç ões Espec ializadas e das Turmas serão
autuados por c lasses, c om as seguintes designaç ões e subdivisões:
I AÇÕES
a) aç ão anulatória ....................................................................... (ATNUL)
II AGRAVOS
a) agravo de instrumento da 1ª instânc ia ...................................... (AITRT)
b) agravo de instrumento para o TST ............................................ (AITST)
c) agravo de petiç ão ................................................................... (AGPET)
d) agravo regimental .................................................................. (AGREG)
e)agravo regimental originário ................................................ (AGREGO)
III CONFLITO DE COMPETÊNCIA ................................................ (CC)
IV DISSÍDIOS COLETIVOS
a) dissídio c oletivo originário .........................................................(DCORI)
b) extensão de dec isão ............................................................... (DCEXT)
c) revisão de dissídio c oletivo ...................................................... (DCREV)
V EXCEÇÕES
a) impedimento ........................................................................... (EXIMP)
c) suspeiç ão .............................................................................. (EXSUS)
VI HABEAS CORPUS .................................................................. (HC)
VII INCIDENTE DE FALSIDADE .................................................... (IF)
VIII INTERVENÇÃO DE TERCEIROS .............................................. (IT)
IX MANDADO DE SEGURANÇA .................................................... (MS)
X PRECATÓRIO .......................................................................... (PRE)
XI PROTESTO JUDICIAL ............................................................... (PJ)
XII PROCESSO ADMINISTRATIVO
a) aplic aç ão de penalidades .......................................................... (PAPEN)
b) matéria administrativa ............................................................ (PAMAD)
d) rec urso administrativo ............................................................ (PARAD)
e) representaç ão ......................................................................... (PAREP)
XIII RECURSO ORDINÁRIO ........................................................ (RO)
a) rec urso ordinário voluntário .............................................................. (V)
b) rec urso adesivo ............................................................................... (A)
c) reexame nec essário ..................................................................... (RXN)
XIV RECURSO DE MULTA ............................................................ (RM)
XV RESTAURAÇÃO DE AUTOS ................................................. (RAUT)
XVI REVISÃO DO VALOR DA CAUSA ......................................... (RVC)
XVII ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ............. (ARGINC)
XVIII UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA .................. (UNJUR)
CAPÍTULO II
DA DISTRIBUIÇÃO DOS FEITOS
(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)
§ 1º Se o Relator deixar o Tribunal ou transferirse de Seç ão ou Turma, a relatoria passará para o
Revisor originário, quando houver. Não havendo Revisor ou estando afastado, ou de qualquer modo
impedido, o proc esso será distribuído aleatoriamente a um dos membros do Órgão Julgador prevento.
(redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em
03122007)
§ 5º Estando o Relator afastado por prazo superior a 31 (trinta e um) dias, os feitos de tramitaç ão
preferenc ial serão redistribuídos, mediante c ompensaç ão, na forma regimental.
Parágrafo único O agravo de instrumento, nessa hipótese, será também distribuído a Revisor.
Art. 81 O Relator e o Revisor não poderão devolver o proc esso em razão da entrada em gozo de
férias ou lic enç a espec ial.
Art. 82 A distribuiç ão será suspensa durante o afastamento do Desembargador do Trabalho por
motivo de férias, lic enç a espec ial ou lic enç as previstas nos arts. 69 a 73 da Lei Complementar nº
35/79. (suspensa a efic ác ia, parc ialmente, em relaç ão aos proc essos de natureza rec ursal, no período
referido nos itens 1 e 2 da Resoluç ão Administrativa nº 027/2011, public ada no TRTSC/DOE em 16
112011)
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO RELATOR E DO REVISOR
(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)
Art. 87 Compete ao Relator:
Art. 88 Os autos, aposto o "visto" do Relator, serão enc aminhados ao Revisor, imediatamente após
a distribuiç ão respec tiva.
CAPÍTULO IV
DAS PAUTAS DE JULGAMENTO
I habeas c orpus;
CAPÍTULO V
DAS SESSÕES
(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)
§ 1º Nas hipóteses previstas neste artigo, somente permanec erão na sala de sessões, além dos
Desembargadores do Trabalho, o Proc urador Regional do Trabalho e o Sec retário do Tribunal, da
Seç ão Espec ializada ou da Turma.
§ 2º Os Desembargadores do Trabalho usarão, nas sessões, vestes talares, c onforme modelo
aprovado.
Art. 98 Nas sessões do Tribunal, o Presidente tem assento na parte c entral da mesa de julgamento,
tendo à sua direita o representante da Proc uradoria Regional do Trabalho. O Vic ePresidente oc upará
a primeira c adeira lateral à direita e, em sequênc ia, inic iandose pelos Desembargadores do Trabalho
vitalíc ios, a partir da primeira c adeira lateral à esquerda, terão assento os demais, segundo a ordem
de antiguidade no Tribunal, alternadamente.
Art. 99 Aberta a sessão, na hora regimental, e não havendo número para deliberar, aguardarseá
por 15 (quinze) minutos a formaç ão do quorum. Persistindo a falta de número, a sessão será
enc errada.
I verific aç ão do número de Desembargadores do Trabalho presentes;
III indic aç ões e propostas;
Art. 101 O Presidente manterá a ordem na sessão, podendo mandar retirar os assistentes que a
perturbarem e autuar os desobedientes.
Parágrafo único Fará o pregão o Sec retário.
Art. 103 Uma vez inic iado, o julgamento ultimarseá na mesma sessão, salvo pedido de vista
regimental ou motivo relevante.
Art. 104 Nenhum Desembargador do Trabalho poderá eximirse de proferir voto, exc eto quando não
houver partic ipado da sessão durante a leitura do relatório, ou for impedido de ac ordo c om a lei.
Art. 106 Depois de anunc iado o julgamento, o Presidente dará a palavra ao Relator, que fará o
relatório do proc esso mediante exposiç ão c irc unstanc iada da c ausa.
§ 1º Findo o relatório, após ouvido o Revisor, dará o Presidente a palavra aos proc uradores das
partes, regularmente insc ritos, para sustentaç ão oral das razões formuladas nos autos pertinentes à
matéria sub judic e, pelos prazos improrrogáveis de 10 (dez) minutos e de 5 (c inc o) minutos, neste
c aso quando se tratar de rec ursos de agravos.
§ 2º Falará em primeiro lugar o rec orrente ou, se ambas as partes o forem, o autor.
§ 3º Havendo litisc onsortes, representados por mais de um advogado, o tempo será distribuído
proporc ionalmente entre eles.
§ 2º Se o Revisor não divergir do Relator, o Presidente c onsultará os Desembargadores do Trabalho
em bloc o.
§ 3º Nas sessões administrativas do Tribunal Pleno, após o voto do Relator, quando houver, votarão
o Presidente, o Vic ePresidente e o Corregedor; não havendo Relator, após o voto destes, votarão os
Desembargadores do Trabalho, observada a ordem de antiguidade.
§ 4º Nas sessões de julgamento das Câmaras, após o voto do Relator, a ordem a ser observada é a
da c omposiç ão equitativa c onstante da pauta, salvo em c aso de requisiç ão de Desembargador do
Trabalho de outra Câmara ou c onvoc aç ão de Juiz Titular de Vara do Trabalho para c ompor o quorum.
A requisiç ão deverá ser realizada de forma alternada entre as Turmas e as respec tivas Câmaras. O
Juiz ingresso provisoriamente proferirá sempre o terc eiro voto. (parágrafo ac resc entado pela
Resoluç ão Regimental nº 001/2010, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 09022010)
Art. 109 As questões preliminares ou prejudic iais serão julgadas antes do mérito, deste não se
c onhec endo se inc ompatível c om a dec isão adotada.
§ 1º A votaç ão das preliminares será feita separadamente.
§ 5º Antes de proc lamado o resultado, na preliminar ou no mérito, pode o Desembargador do
Trabalho rec onsiderar seu voto.
III na hipótese prevista no item anterior, o Ministério Públic o do Trabalho deverá ter nova vista dos
autos em que emitiu parec er.
Parágrafo único Entre a tomada de um voto e outro será permitido ao advogado insc rito para
sustentaç ão oral e ao representante do Ministério Públic o prestarem esc larec imentos, mas, apenas,
sobre matéria de fato.
Art. 113 Nenhum Desembargador do Trabalho, parte ou proc urador tomará a palavra sem que ela
lhe seja dada, previamente, pelo Presidente.
§ 2º Tratandose de pedido de vista em mesa, o julgamento farseá na mesma sessão, logo que o
Desembargador do Trabalho que a requereu se dec larar habilitado a votar. ( redaç ão dada pela
Resoluç ão Regimental nº 002/2006, public ada no DJ/SC de 05122006, ps. 5 e 6)
§ 3º O pedido de vista não impede votem os Desembargadores do Trabalho que se dec lararem
habilitados a fazêlo. Se dois ou mais Desembargadores do Trabalho pedirem vista do mesmo
proc esso, o julgamento será suspenso e o prazo fixado no c aput deste artigo será dividido por igual,
de modo a fac ultarlhes o exame do proc esso. ( redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº
002/2006, public ada no DJ/SC de 05122006, ps. 5 e 6)
§ 4º O pedido de vista regimental formulado por Desembargador do Trabalho que se afastar
definitivamente do Tribunal ou estiver ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias será
desc onsiderado, e o proc esso será reinc luído em pauta para o prosseguimento do julgamento na
sessão subsequente. (parágrafo ac resc ido pela Resoluç ão Regimental nº 002/2006, public ada no
DJ/SC de 05122006, ps. 5 e 6)
Art. 117 Computandose os votos já proferidos, o julgamento suspenso prosseguirá na sessão
seguinte, desde que presentes o Relator e o Revisor, salvo quando afastados definitivamente ou por
período igual ou superior a 30 (trinta) dias.
§ 2º Darseá substituto ao ausente apenas quando indispensável para dec idir nova questão
surgida durante o julgamento abrangente de matéria já votada. (parágrafo renumerado pela Resoluç ão
Regimental nº 002/2006, public ada no DJ/SC de 05122006, ps. 5 e 6)
§ 1º Em qualquer c aso, o relatório que não houver sido impugnado pelo Tribunal deverá integrar,
obrigatoriamente, o ac órdão.
§ 3º Quando o Relator requerer a juntada de voto venc ido ou qualquer outro Desembargador do
Trabalho requerer juntada de justific ativa de voto, eles deverão ser enc aminhados à Sec retaria
Judic iária, observado o prazo estabelec ido no parágrafo anterior.
§ 4º O Desembargador do Trabalho que primeiro divergiu do Relator em favor da tese venc edora
deverá enc aminhar as razões de dec idir ao Gabinete do Relator ou Redator designado, no prazo de 05
(c inc o) dias. Em havendo embargos de dec laraç ão versando sobre a tese em que foi venc ido o Relator
ou Redator designado, o Desembargador do Trabalho que primeiro divergiu deverá enc aminhar a
resposta aos embargos ao Gabinete do Relator ou Redator designado, após solic itaç ão formal deste,
no prazo de 05 (c inc o) dias. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 001/2012, public ada no
TRTSC/DOE em 17022012)
Art. 119 O Presidente do Tribunal somente terá voto de desempate, ressalvadas as hipóteses de
dec laraç ão de inc onstituc ionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Públic o e na votaç ão de
matérias e rec ursos administrativos, na qual partic ipará c om os demais Desembargadores do Trabalho.
Art. 120 As dec isões tomarseão pelo voto da maioria dos Desembargadores do Trabalho
presentes, salvo na hipótese de inc onstituc ionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Públic o.
§ 2º Os ac órdãos trazidos à sessão poderão ser assinados digitalmente pelo Desembargador do
TrabalhoRedator e pelo representante do Ministério Públic o do Trabalho, quando nec essário, e
public ados pela Sec retaria respec tiva. Os demais proc essos, após a juntada da c ertidão de
julgamento, serão remetidos ao Gabinete do Desembargador do TrabalhoRedator do ac órdão, exc eto
se este estiver afastado por qualquer motivo, quando a respec tiva Sec retaria deverá proc eder ao
enc aminhamento dos autos, observando, c onforme o c aso, as disposiç ões c ontidas nos arts. 80,
parágrafo únic o, e 138 deste Regimento. ( redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 3/2008,
public ada Diário Ofic ial Eletrônic o em 27112008)
Parágrafo único As Resoluç ões administrativas e regimentais serão numeradas seguidamente e
public adas no órgão ofic ial.
CAPÍTULO VI
DA UNIFORMIZAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA
Seção I
Incidente de Uniformização de Jurisprudência
Parágrafo único Será Relator no Tribunal Pleno o Desembargador do Trabalho que haja lavrado o
ac órdão proferido no inc idente. Em se tratando de Juiz c onvoc ado, deverá figurar c omo Relator no
Tribunal Pleno um de seus membros efetivos, a quem c ouber, por sorteio, o julgamento do inc idente.
Art. 131 A tese ac olhida pela maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno será objeto de
enunc iado, que terá numeraç ão sequenc ial e indexaç ão alfabétic a espec ífic as e será public ada no
órgão ofic ial por três vezes c onsec utivas.
Parágrafo único Os enunc iados poderão ser revistos mediante proposta formulada pela maioria
absoluta dos membros do Tribunal Pleno, das Seç ões Espec ializadas ou de qualquer das Turmas à
Comissão de Uniformizaç ão de Jurisprudênc ia, que lavrará parec er e enc aminhará o pedido para
análise ao Tribunal Pleno, através da Presidênc ia.
Seção II
Questões de Interesse Público
I ac olhendo a Turma a proposta do Relator, os autos serão por ele submetidos ao Tribunal Pleno na
primeira sessão superveniente;
CAPÍTULO VII
DAS AUDIÊNCIAS
Art. 133 As audiênc ias para instruç ão e julgamento dos feitos de c ompetênc ia originária do Tribunal,
das Seç ões Espec ializadas ou das Turmas, ou destinadas ao c umprimento de c artas prec atórias ou de
ordem, serão públic as e realizadas nos dias designados pelo Relator ou pelo Magistrado a quem c ouber
a instruç ão do proc esso, ressalvado o disposto no inc . IX do art. 93 da Constituiç ão Federal.
CAPÍTULO VIII
DOS ACÓRDÃOS
Art. 137 Os ac órdãos serão elaborados no Gabinete do Desembargador do TrabalhoRelator ou
Redator designado, assinados digitalmente e enc aminhados à Sec retaria c ompetente c om os
respec tivos proc essos. ( redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 3/2008, public ada no TRT
SC/DOE em 27112008)
CAPÍTULO IX
DOS PROCESSOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO TRIBUNAL
Seção I
Disposições Gerais
Art. 142 Os proc essos de c ompetênc ia originária do Tribunal seguirão o rito proc essual previsto em
lei, c omplementado pela regulamentaç ão estatuída neste Regimento Interno.
Seção II
Arguição de Inconstitucionalidade
Art. 143 Se por oc asião do julgamento de qualquer feito, perante o Tribunal, for verific ado que é
impresc indível dec idir sobre a inc onstituc ionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Públic o,
arguida no ato, o julgamento será suspenso e, após relato espec ial da questão pelo Relator, ouvido o
Ministério Públic o do Trabalho, a arguiç ão será submetida a julgamento até a sessão seguinte.
Seção III
Habeas Corpus
Art. 144 Compete ao Presidente do Tribunal, em c asos exc epc ionais, aprec iar a c onc essão de
liminar em proc esso de habeas c orpus antes da distribuiç ão para o Relator, para o qual se desloc ará a
c ompetênc ia pertinente após o sorteio.
Seção IV
Suspeições e Impedimentos
Art. 145 Os Desembargadores do Trabalho dec lararseão impedidos ou suspeitos nas hipóteses
previstas na lei.
Art. 146 A suspeiç ão ou o impedimento do Relator ou do Revisor, quando houver, poderão ser
susc itados pelas partes ou pelos seus proc uradores.
II se for o Revisor, após a sua manifestaç ão, devolverá o feito ao Relator, que adotará a
providênc ia prevista no item anterior, in fine;
Seção V
Dissídios Coletivos
Art. 148 Nos proc essos de dissídio c oletivo, rec ebida e protoc olada a petiç ão inic ial ou a
representaç ão, será designada audiênc ia de c onc iliaç ão e instruç ão, no prazo máximo de 10 (dez)
dias, determinandose a c itaç ão do susc itado para, em audiênc ia, c ontestar o pedido.
§ 4º O afastamento, a qualquer título, do Relator ou do Revisor, por prazo superior a 7 (sete) dias,
determinará a redistribuiç ão do proc esso mediante oportuna c ompensaç ão.
Seção VI
Aplicação de Penalidades
Art. 149 Serão aplic adas pelo Tribunal as penalidades estabelec idas no Capítulo VII do Título VIII da
Consolidaç ão das Leis do Trabalho, observados os proc edimentos de lei.
CAPÍTULO X
DOS RECURSOS PARA O TRIBUNAL
Seção I
Agravo Regimental
Art. 150 Cabe agravo regimental, oponível em 08 (oito) dias, a c ontar da notific aç ão ou da
public aç ão no órgão ofic ial, dos atos, dec isões ou despac hos do Presidente do Tribunal, dos
Presidentes das Turmas, do Corregedor ou do Relator, ressalvados aqueles c ontra os quais haja
rec urso espec ífic o previsto na lei ou neste Regimento.
§ 1º O agravo será protoc olado e, sem qualquer outra formalidade, submetido ao prolator do
despac ho, que poderá rec onsiderar o seu ato, ou, sendo o Presidente do Tribunal, das Seç ões
Espec ializadas ou o Corregedor, determinar a distribuiç ão a Relator que, após o prazo de 48 (quarenta
e oito) horas, o submeterá a julgamento na primeira sessão ordinária que se seguir ao seu
rec ebimento.
Seção II
Agravo de Instrumento
Art. 151 A distribuiç ão do agravo de instrumento observará o previsto nos arts. 77 e 79 deste
Regimento.
Art. 153 O proc edimento previsto no artigo anterior será observado no julgamento do agravo de
instrumento c om tramitaç ão simultânea ao rec urso admitido no proc esso princ ipal, na forma do art. 79
deste Regimento.
TÍTULO IV
DAS COMISSÕES PERMANENTES DO TRIBUNAL
E DO CONSELHO DA ORDEM CATARINENSE DO
MÉRITO JUDICIÁRIO DO TRABALHO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 154 São Comissões Permanentes do Tribunal:
I Comissão de Regimento Interno;
II Comissão da Revista do Tribunal; (inc iso revogado pela Resolução Regimental nº 001/2005 ,
public ada no DJ/SC de 22082005, p. 223)
III Comissão de Vitalic iedade;
Art. 155 Os membros das Comissões Permanentes serão eleitos simultaneamente c om o Presidente,
o Vic ePresidente e o Corregedor, e os seus mandatos serão c oinc identes c om os destes.
Parágrafo único As Comissões, salvo a de Vitalic iedade, elegerão o seu Presidente, no prazo de 10
(dez) dias, a partir da sua c onstituiç ão.
CAPÍTULO II
DA COMISSÃO DE REGIMENTO INTERNO
Art. 158 A Comissão de Regimento Interno será c onstituída de 5 (c inc o) Desembargadores do
Trabalho, e a ela c ompete: (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 001/2004 , public ada no
DJ/SC de 27042004, p. 218)
I emitir parec er sobre matéria regimental e regulamentar, no prazo de 10 (dez) dias;
II estudar as propostas de reforma ou alteraç ão do Regimento Interno e do Regulamento Geral dos
Serviç os do Tribunal, emitindo parec er fundamentado e propondo sua redaç ão, se for o c aso, também
no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 159 Os parec eres da Comissão de Regimento Interno, se aprovados pela maioria absoluta dos
Desembargadores do Trabalho efetivos do Tribunal, terão forç a de Resoluç ão Regimental, modific ativa
ou c omplementar do Regimento.
Art. 160 Nenhuma proposta de reforma ou de alteraç ão do Regimento Interno e do Regulamento
Geral dos Serviç os será submetida à votaç ão sem prévio pronunc iamento da Comissão de Regimento
Interno.
CAPÍTULO III
DA COMISSÃO DA REVISTA DO TRIBUNAL
Art. 161 O Tribunal fará public ar revista, denominada "REVISTA DO TRIBUNAL REGIONAL DO
TRABALHO DA 12ª REGIÃO", destinada a divulgar assuntos de interesse doutrinário, no c ampo do
Direito do Trabalho, sua jurisprudênc ia e a de outros Tribunais do Trabalho, legislaç ão espec ializada,
atos de natureza administrativa e notic iário. (revogado pela Resolução Regimental nº 001/2005 ,
public ada no DJ/SC de 22082005, p. 223)
CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE VITALICIEDADE
Art. 164 A Comissão de Vitalic iedade será c onstituída pelo Presidente do Tribunal, que a presidirá,
pelo Desembargador do TrabalhoCorregedor e por um Desembargador do Trabalho indic ado pelo
Colegiado.
CAPÍTULO V
DA COMISSÃO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
Art. 166 A Comissão de Uniformizaç ão de Jurisprudênc ia será c onstituída de 05 (c inc o)
Desembargadores do Trabalho e a ela c ompete: (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº
001/2004 , public ada no DJ/SC de 27042004, p. 218)
CAPÍTULO VI
DO CONSELHO DA ORDEM DO MÉRITO JUDICIÁRIO DO TRABALHO
Art. 167 O Conselho da Ordem do Mérito Judic iário do Trabalho é órgão do Tribunal, inc umbido de
administrar a Ordem do Mérito Judic iário do Trabalho.
Art. 168 A Ordem do Mérito Judic iário do Trabalho é regida por regulamento próprio, no qual se
define a sua organizaç ão e administraç ão, aprovado pelo Tribunal Pleno.
TÍTULO V
DOS SERVIDORES
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 169 A admissão de servidores para c argos de provimento efetivo no Quadro de Pessoal da
Justiç a do Trabalho da 12ª Região somente se fará mediante c onc urso públic o de provas ou de provas
e títulos, após a c riaç ão dos respec tivos c argos em lei.
Parágrafo único Todos os demais atos administrativos, subsequentes aos da nomeaç ão,
c ontrataç ão e promoç ão, deverão ser public ados no Boletim Interno, que c irc ulará quinzenalmente.
Art. 173 Estão obrigatoriamente sujeitos ao registro ou assinatura do ponto, no iníc io e no término
do expediente diário, todos os servidores da Justiç a do Trabalho da 12ª Região, exc etuados o Diretor
Geral da Sec retaria, o Sec retário Geral da Presidênc ia, o Sec retário do Tribunal, os Assessores, os
Diretores de Sec retaria do Tribunal Regional do Trabalho e das Varas do Trabalho e os Diretores de
Serviç o.
I advertênc ia;
II suspensão;
IV demissão;
III os Juízes Titulares de Varas do Trabalho, quanto aos servidores lotados nas respec tivas Varas
do Trabalho, os Desembargadores do TrabalhoPresidentes de Turmas e o Desembargador do
TrabalhoCorregedor, quanto aos lotados naquelas Sec retarias, e os Desembargadores do Trabalho,
quanto aos servidores lotados nos seus Gabinetes, nos c asos de advertênc ia.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 177 Nenhum Magistrado, quando designado para funç ão administrativa, poderá eximirse de
prestála, senão mediante justific aç ão relevante, a c ritério do Tribunal, ou impedimento legal.
Art. 179 Os Juízes Titulares de Varas do Trabalho deverão residir no loc al em que for sediada a
respec tiva Vara.
Art. 181 Regulamento Geral atualizado será elaborado pelo Presidente do Tribunal e submetido ao
Tribunal Pleno, sem observânc ia da formalidade prevista no art. 160 deste Regimento. Deverá a
Presidênc ia, ainda, editar provimento estabelec endo proc edimentos a serem observados pelos
Analistas Judic iários, espec ialidade Exec uç ão de Mandados, nos termos dos prec eitos c ontidos na
Portaria CR nº 03/98.
Art. 182 O expediente da Justiç a do Trabalho da 12ª Região, em todos os seus órgãos, será fixado
entre 11 (onze) e 19 (dezenove) horas, nos dias úteis, exc eto nos sábados, quando não haverá
expediente.
§ 1º O expediente externo será das 12 (doze) às 18 (dezoito) horas.
Art. 183 O Tribunal e as Varas do Trabalho suspenderão suas atividades no período de 20 (vinte) de
dezembro a 06 (seis) de janeiro do ano seguinte, observando a suspensão do prazo referido no art.
179 do Código de Proc esso Civil.
Art. 184 Ressalvado ao Presidente do Tribunal o direito de suspender as atividades dos órgãos da
Justiç a do Trabalho da 12ª Região em outros dias, por c onveniênc ia administrativa, serão observados
c omo feriados, além dos fixados em lei, apenas os seguintes: segunda e terç afeira de Carnaval e
quartafeira de Cinzas; os dias da Semana Santa, c ompreendidos entre a quartafeira e o domingo de
Pásc oa; 11 de agosto; 28 de outubro; 1º e 02 de novembro; 08 de dezembro e, em c ada Munic ípio,
aqueles feriados loc ais equiparados, segundo a lei federal, aos feriados nac ionais.