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Regimento Interno
Aprovado em 22 de maio de 2003 e public ado no DJ/SC, de 10­7­2003, c om vigênc ia a partir de 1º de
agosto de 2003.

Presidente do Tribunal: Desembargadora Ligia Maria Teixeira Gouvêa

Vic e­Presidente do Tribunal: Desembargador Carlos Alberto Godoy Ilha

Corregedor: Desembargador Marcus Pina Mugnaini

COMISSÃO DE REGIMENTO INTERNO

Presidente: Desembargador José Luiz Moreira Cacciari

Membros: Desembargador Marcus Pina Mugnaini

Desembargador Jorge Luiz Volpato

Suplente: Desembargadora Maria do Céo de Avelar

Sec retário da Comissão: Bel. Flávio Roberto Salvador

O  presente  volume  c ontém  o  texto  do  novo  Regimento  Interno  do  Tribunal  Regional  do  Trabalho  da
12ª Região ­ Santa Catarina. Aprovado na sessão do Tribunal Pleno realizada em vinte e dois de maio
de  dois  mil  e  três,  c om  vigênc ia  a  partir  de  1º  de  agosto  do  c orrente  ano,  ele  se  ajustou  às
alteraç ões  legais  e  às  resoluç ões  administrativas,  bem  c omo  inc orporou  grande  parte  das  sugestões
dos Magistrados e dos servidores deste Órgão.

Florianópolis, 08 de julho de 2003.

Desembargador José Luiz Moreira Cacciari

Presidente da Comissão de Regimento Interno

REGIMENTO INTERNO DO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO

ÍNDICE GERAL

TÍTULO I ­ DO TRIBUNAL
Capítulo I ­ Da Organização do Tribunal (arts. 1º a 8º)
Capítulo II ­ Da Direção do Tribunal (arts. 9º a 13) 
Capítulo III ­ Do Tribunal Pleno (arts. 14 a 16) 
Capítulo IV ­ Das Seções Especializadas (arts. 17 a 23) 
Capítulo V ­ Das Turmas (arts. 24 a 30) 
Capítulo VI ­ Da Presidência (arts. 31 e 32) 
Capítulo VII ­ Da Corregedoria (arts. 33 a 35) 
Capítulo VIII ­ Da Escola Judicial (arts. 36 a 38) 
Capítulo IX ­ Do Presidente de Turma (art. 39) 
Capítulo X ­ Dos Gabinetes dos Desembargadores (art. 40)
Capítulo XI ­ Das Convocações e Substituições (arts. 41 a 44) 

TÍTULO  II  ­  DOS MAGISTRADOS

Capítulo I ­ Do Acesso, das Promoções e da Remoção (arts. 45 a 50) 
Capítulo II ­ Da Posse e Exercício (art. 51) 
Capítulo III ­ Das Férias, Licenças e Concessões (arts. 52 a 55) 
Capítulo IV ­ Da Lotação, da Remoção e da Substituição dos Juízes do Trabalho
Substitutos (arts. 56 e 57) 
Capítulo V ­ Da Aposentadoria (arts. 58 a 63) 
Capítulo VI ­ Da Disciplina Judiciária 
Seção I ­ Disposições Preliminares (arts. 64 e 65) 
Seção II ­ Da Advertência e da Censura (arts. 66 a 68) 
Seção III ­ Da Perda do Cargo, da Disponibilidade e da Remoção Compulsória (art. 69)

TÍTULO III ­  DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL
Capítulo I ­ Da Classificação dos Processos (arts. 70 e 71) 
Capítulo II ­ Da Distribuição dos Feitos (arts. 72 a 86) 
Capítulo III ­ Da Competência do Relator e do Revisor (arts. 87 a 89) 
Capítulo IV ­ Das Pautas de Julgamento (arts. 90 a 93) 
Capítulo V ­ Das Sessões (arts. 94 a 125) 
Capítulo VI ­ Da Uniformização da Jurisprudência 

Seção I ­ Incidente de Uniformização de Jurisprudência (arts. 126 a 131)
Seção II ­ Questões de Interesse Público (art. 132) 
Capítulo VII ­ Das Audiências (arts. 133 a 136) 
Capítulo VIII ­ Dos Acórdãos (arts. 137 a 141) 
Capítulo IX ­ Dos Processos de Competência Originária do Tribunal 
Seção I ­ Disposições Gerais (art. 142) 
Seção II ­ Arguição de Inconstitucionalidade (art. 143) 
Seção III ­ Habeas Corpus (art. 144)    
Seção IV ­ Suspeições e Impedimentos (arts. 145 a 147) 
Seção V ­ Dissídios Coletivos (art. 148) 
Seção VI ­ Aplicação de Penalidades (art. 149) 
Capítulo X ­ Dos Recursos para o Tribunal 
Seção I ­ Agravo Regimental (art. 150) 
Seção II ­ Agravo de Instrumento (arts. 151 a 153) 

TÍTULO IV ­  DAS COMISSÕES PERMANENTES DO TRIBUNAL E DO CONSELHO DA ORDEM
CATARINENSE DO MÉRITO JUDICIÁRIO DO TRABALHO
Capítulo I ­ Disposições Gerais (arts. 154 a 157) 
Capítulo II ­ Da Comissão de Regimento Interno (arts. 158 a 160) 
Capítulo III ­ Da Comissão da Revista do Tribunal (arts. 161 a 163)
Capítulo IV ­ Da Comissão de Vitaliciedade (arts. 164 e 165) 
Capítulo V ­ Da Comissão de Uniformização de Jurisprudência (art. 166)
Capítulo VI ­ Do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho
  (arts. 167 e 168) 

TÍTULO V ­  DOS SERVIDORES
Capítulo Único ­ Disposições Gerais (arts. 169 a 176) 

TÍTULO VI ­  DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Capítulo Único (arts. 177 a 185) 

NOTA: Os artigos 36 e seguintes foram renumerados por determinaç ão da Resoluç ão Regimental nº


003/2011, public ada no TRT­SC/DOE em 21­10­2011.

TÍTULO I
DO TRIBUNAL
 

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL
 

(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)

Art. 1º ­ São órgãos da Justiç a do Trabalho da 12ª Região:

I ­ o Tribunal Regional do Trabalho;

II ­ os Juízes do Trabalho.

Art. 2º ­ O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região tem sede em Florianópolis e jurisdiç ão no
Estado de Santa Catarina.

Art. 3º ­ São órgãos do Tribunal:

I ­ o Tribunal Pleno;

II ­ as Seç ões Espec ializadas;

III ­ as Turmas;

IV ­ a Presidênc ia;

V ­ a Corregedoria;

VI ­ a Esc ola Judic ial. (inc iso inc luído pela Resoluç ão Regimental nº 001/2011, public ada no TRT­


SC/DOE em 12­07­2011)

Parágrafo único ­ Constituem c argos de direç ão do Tribunal o de Presidente, o de Vic e­Presidente e


o de Corregedor.

Art. 4º ­ O Tribunal func ionará em sua c omposiç ão plena e dividido em Seç ões Espec ializadas e


Turmas, na forma da lei e das disposiç ões deste Regimento.

Parágrafo único ­ Não poderão func ionar simultaneamente Magistrados titulares ou c onvoc ados, nas


seguintes c ondiç ões:

a) c ônjuges;

b) parentes c onsanguíneos ou afins, até terc eiro grau, em linha reta ou c olateral.

Art. 5º ­ Ao Tribunal Regional do Trabalho c abe o tratamento de "egrégio Tribunal"; seus membros,
c om designaç ão de "Desembargadores", têm o tratamento de "Exc elênc ia". (redaç ão dada pela
Resoluç ão Regimental nº 002/2012, public ada no TRT­SC/DOE em 29­02­2012)

Art. 6º ­ O Magistrado vitalíc io que deixar definitivamente o exerc íc io do c argo c onservará o título e


as honras a ele inerentes.

Art. 7º ­ A antiguidade dos Juízes Titulares de Vara do Trabalho e dos Desembargadores do Trabalho
será determinada, suc essivamente:

I ­ pela data do exerc íc io;

II ­ pela data da posse;

III ­ pela data da nomeaç ão;

IV ­ pela ordem c ronológic a de abertura da vaga oc upada.


Parágrafo único ­ Os c ritérios estabelec idos nesse artigo referem­se à nova c lasse.

Art. 8º ­ A antiguidade dos Juízes do Trabalho Substitutos será determinada, suc essivamente:

I ­ pela data do exerc íc io;

II ­ pela data da posse;

III ­ pela data da nomeaç ão;

IV ­ pela c lassific aç ão no c onc urso;

V ­ pelo tempo de serviç o públic o;

VI ­ pela idade.

CAPÍTULO II
DA DIREÇÃO DO TRIBUNAL

Art. 9º ­ O Tribunal é presidido por um de seus Desembargadores do Trabalho, desempenhando outro
o c argo de Vic e­Presidente.

Art. 10 ­ O Presidente, o Vic e­Presidente e o Corregedor serão eleitos em votaç ão sec reta dentre os


Desembargadores do Trabalho mais antigos, para mandato de dois anos, sendo vedada a reeleiç ão.

Parágrafo único ­ É obrigatória a ac eitaç ão do c argo, salvo rec usa manifestada e ac eita na última


sessão antes da eleiç ão. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2005 , public ada no
DJ/SC em 13­12­2005, ps. 222/223, retific ada pela Resoluç ão Regimental nº 003/2005, public ada no
DJ/SC em 09­01­2006, p. 148)

Art. 11 ­ O Presidente, o Vic e­Presidente e o Corregedor serão eleitos até a primeira quinzena do mês
de outubro e tomarão posse e entrarão em exerc íc io até a terc eira semana do mês de dezembro
subsequente, em sessão solene. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 002/2011, public ada no
TRT­SC/DOE em 01­08­2011)

§ 1º ­ Os Presidentes de Turmas serão eleitos na primeira sessão subsequente à posse dos novos
dirigentes do Tribunal, observadas as presc riç ões deste Regimento.

§ 2º ­ Haverá proc esso de transiç ão entre o Presidente eleito e o Presidente que finaliza a sua


gestão, a inic iar c om a eleiç ão e enc errar c om a posse.

§ 3º ­ É fac ultado ao Presidente eleito indic ar formalmente equipe de transiç ão c om respec tivo


c oordenador, que terá ac esso aos dados e informaç ões referentes à gestão em c urso.

§ 4º ­ O Sec retário­Geral da Presidênc ia, o Diretor­Geral da Sec retaria e o Sec retário do Tribunal


Pleno serão responsáveis pela interloc uç ão c om o c oordenador da equipe de transiç ão indic ado pelo
Presidente eleito.

§ 5º ­ O Presidente em exerc íc io entregará ao Presidente eleito, no prazo de 10 (dez) dias, após a
eleiç ão, relatório c om os seguintes elementos básic os:

I ­ planejamento estratégic o;

II ­ estatístic a proc essual;

III ­ relatório de trabalho das c omissões e projetos, se houver;

IV ­ proposta orç amentária e orç amento c om espec ific aç ão das aç ões e programas, destac ando


possíveis pedidos de c réditos suplementares em andamento, c om as devidas justific ativas;

V ­ estrutura organizac ional c om detalhamento do Quadro de Pessoal, c argos providos, vagos,


inativos, pensionistas, c argos em c omissão e funç ões c omissionadas, indic ando a existênc ia ou não de
servidores c edidos para o Tribunal;

VI ­ situaç ão do Plano de Assistênc ia à Saúde e Benefíc ios Soc iais do Tribunal;


VII ­ relaç ão dos c ontratos em vigor e respec tivos prazos de vigênc ia, valores mensais e c ritérios de
reajuste;

VIII ­ sindic ânc ias e proc essos administrativos disc iplinares internos, se houver;

IX ­ tomadas de c ontas espec iais em andamento, se houver;

X ­ situaç ão atual das c ontas do Tribunal perante o Tribunal de Contas da União ou do Estado,


indic ando as aç ões em andamento para c umprimento de diligênc ias expedidas pela respec tiva Corte
de Contas;

XI ­ Relatório de Gestão Fisc al do último quadrimestre, nos termos da Lei Complementar nº 101/2000.

§ 6º ­ O Presidente eleito poderá solic itar dados e informaç ões c omplementares.

§ 7º ­ O Presidente do Tribunal, quando solic itado, disponibilizará espaç o e equipamentos nec essários


aos trabalhos da equipe de transiç ão.

§ 8º ­ As Unidades do Tribunal deverão fornec er, em tempo hábil e c om a nec essária prec isão, as


informaç ões solic itadas pela equipe de transiç ão.

Art. 12 ­ A eleiç ão obedec erá às seguintes normas: (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº


002/2011, public ada no TRT­SC/DOE em 01­08­2011)

I ­ antes de inic iar­se a eleiç ão, o Presidente designará 02 (dois) membros do Tribunal para


esc rutinadores;

II ­ a eleiç ão será feita por meio de c édulas uniformemente impressas, c om os nomes dos


Desembargadores do Trabalho e o c argo para o qual c onc orrem, havendo, à margem de c ada nome,
espaç o reservado à aposiç ão, pelo votante, de um "X" assinalando o esc olhido;

III ­ a eleiç ão do Presidente prec ederá à do Vic e­Presidente;

IV ­ c onsiderar­se­á eleito o Desembargador do Trabalho que obtiver mais de metade dos votos;

V ­ no c aso de empate, proc eder­se­á a novo esc rutínio entre os Desembargadores do Trabalho c uja


votaç ão tenha empatado. Persistindo o empate, será eleito o mais antigo.

Art. 13 ­ Vagando, no c urso do biênio, os c argos de Presidente, Vic e­Presidente ou Corregedor,


proc eder­se­á, dentro de quinze dias, à eleiç ão do suc essor para o tempo restante, salvo, no c aso do
Presidente, se o período que faltar for de duraç ão inferior a um ano, hipótese em que assumirá o Vic e­
Presidente ou o Desembargador do Trabalho que se seguir ao substituído, na ordem de antiguidade,
não se lhes aplic ando as inelegibilidades previstas neste Regimento.

CAPÍTULO III
DO TRIBUNAL PLENO
 

Art. 14 ­ O Tribunal Pleno c ompõe­se de todos os seus Desembargadores Trabalho efetivos.

Parágrafo único ­ O Tribunal, em sua c omposiç ão plena, deliberará c om a presenç a, além do


Presidente, de 09 (nove) dos seus Desembargadores do Trabalho. (parágrafo restabelec ido pela
Resolução Administrativa nº 095/2006 , public ada no DJ/SC de 18­08­2006, p. 52, a qual revogou
a Resolução Administrativa nº 085/2003 , de 10­09­2003, public ada no DJ/SC de 23­09­2003, ps.
174 e 175)

Art. 15 ­ Compete ao Tribunal, além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro dispositivo
deste Regimento, em sua c omposiç ão plena:

I ­ Proc essar e julgar, em última instânc ia, os pedidos de rec onsideraç ão das penas de natureza


administrativa por ele próprio impostas.

II ­ Julgar:

a) as arguiç ões de inc onstituc ionalidade em proc essos de sua c ompetênc ia originária e as que lhe


forem submetidas pelas Seç ões Espec ializadas ou pelas Turmas;

b) as uniformizaç ões de jurisprudênc ia em proc essos que lhe forem submetidos pelas Seç ões


Espec ializadas ou pelas Turmas;

c) os habeas c orpus, mandados de seguranç a e os agravos regimentais c ontra atos do Presidente, do


Vic e­Presidente, do Corregedor e do próprio Tribunal; (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº
002/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223, que inc luiu o habeas c orpus)

d) os embargos de dec laraç ão opostos a seus ac órdãos;

e) os inc identes e as aç ões inc identais de qualquer natureza, em proc essos sujeitos a seu


julgamento;

f) os c onflitos de c ompetênc ia;

g) as exc eç ões de suspeiç ão e de impedimento de seus membros;

h) os inc identes de falsidade;

i) julgar os rec ursos que lhe forem submetidos pelo Relator, na forma do inc . XI do art. 87, sempre


que rec onhec er o interesse públic o na assunç ão de c ompetênc ia.

III ­ Dec idir sobre pedido de homologaç ão de ac ordo c elebrado em Juízo e de desistênc ia requerida


após a public aç ão da pauta e até o julgamento do feito, em proc essos submetidos a seu julgamento.

Art. 16 ­ Compete ao Tribunal Pleno, pelo voto de seus Desembargadores do Trabalho efetivos, 
além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro dispositivo deste Regimento:

I ­ elaborar e votar o Regimento Interno, bem c omo aprec iar e votar o Regulamento Geral dos


Serviç os do Tribunal;

II ­ eleger o Presidente, o Vic e­Presidente, o Corregedor e os membros das Comissões Permanentes
do Tribunal e lhes dar posse na forma das disposiç ões deste Regimento;

III ­ julgar os pedidos de aposentadoria formulados por Magistrados e servidores, bem c omo os
expedientes relativos a direitos e vantagens dos Magistrados da Região e quaisquer outros assuntos
administrativos de c ompetênc ia originária do Tribunal, autuados c omo proc esso administrativo, desde
que sob essa forma lhe sejam submetidos pelo Presidente; (efic ác ia suspensa pela Resoluç ão
Administrativa nº 071/2009, public ada no TRT­SC/DOE em 02­07­2009)

IV ­ julgar os rec ursos de natureza administrativa, c abíveis das dec isões das autoridades vinc uladas


ao Tribunal, interpostos pelo interessado, no prazo de 30 (trinta) dias, c ontados da data em que for
regularmente c ientific ado, salvo se, em razão da matéria, houver prazo rec ursal espec ífic o
estabelec ido em lei, c aso em que este deverá ser observado;

V ­ c onc eder férias, lic enç as e outros afastamentos a seus Membros;

VI ­ resolver as rec lamaç ões c ontra a lista de antiguidade dos Juízes de primeira instânc ia, as quais


deverão ser oferec idas dentro de 15 (quinze) dias após sua public aç ão;

VII ­ deliberar sobre a realizaç ão de c onc ursos para provimento dos c argos de Juiz do Trabalho


Substituto e dos c argos de Servidores dos Quadros de Pessoal da Região, votar as instruç ões
pertinentes, organizar as respec tivas c omissões de c onc ursos, aprovar a c lassific aç ão final dos
c andidatos, autorizar as nomeaç ões ou c ontrataç ões e dec idir, em última instânc ia, os rec ursos
interpostos c ontra os seus atos;

VIII ­ deliberar sobre promoç ão e progressão func ionais;

IX ­ deliberar sobre assuntos de ordem interna, quando espec ialmente c onvoc ado pelo Presidente ou


mediante proposta de qualquer Desembargador do Trabalho;
X ­ deliberar sobre a transformaç ão de c argos em c omissão e funç ões c omissionadas e alteraç ões das
áreas de atividades ou espec ialidades dos c argos do Quadro Permanente de Pessoal da Região;

XI ­ aprovar os modelos de vestes talares;

XII ­ estabelec er os dias das sessões ordinárias do Tribunal, das Seç ões Espec ializadas e das


Turmas, bem c omo c onvoc ar as sessões extraordinárias do Tribunal Pleno, mediante proposta de
qualquer de seus membros;

XIII ­ fixar o horário de func ionamento dos órgãos da Justiç a do Trabalho da Região;

XIV ­ aprovar as tabelas de diárias devidas aos Magistrados e aos servidores da Região;

XV ­ resolver as dúvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente ou por qualquer de seus membros
sobre a ordem dos serviç os ou a interpretaç ão deste Regimento, c abendo, quanto a esta, igual direito
à Proc uradoria Regional do Trabalho;

XVI ­ elaborar as listas para promoç ões pelo c ritério de merec imento, integradas por Juízes de


c arreira, proc edendo aos esc rutínios para sua formaç ão, de ac ordo c om as presc riç ões da Lei e deste
Regimento;

XVII ­ deliberar sobre o afastamento do c argo de Magistrado denunc iado;

XVIII ­ julgar os proc essos disc iplinares para imposiç ão de quaisquer penas aos Magistrados, por


faltas c ometidas no exerc íc io dos seus c argos, assegurando­lhes ampla defesa.

 
CAPÍTULO IV
DAS SEÇÕES ESPECIALIZADAS
 

Art. 17 ­ O Tribunal possui duas Seç ões Espec ializadas. ( redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº


2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

§ 1º ­ A Seç ão Espec ializada 1 é c onstituída pelo Presidente, Vic e­Presidente e 7 (sete)


Desembargadores do Trabalho, no total de 9 (nove) membros. (redaç ão dada pela Resoluç ão
Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

§ 2º ­ A Seç ão Espec ializada 2 é c onstituída pelo Presidente, Vic e­Presidente e 8 (oito)


Desembargadores do Trabalho, no total de 10 (dez) membros. (redaç ão dada pela Resoluç ão
Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, p. 5 e 6) 

Art. 18 ­ Observada a ordem de antiguidade no Tribunal, os Desembargadores do Trabalho esc olherão
a Seç ão Espec ializada da qual partic iparão. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006,
public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

§ 1º ­ O Juiz c onvoc ado para substituir temporariamente no Tribunal partic ipará da c omposiç ão da


Seç ão em que o Desembargador do Trabalho substituído tiver assento. 

§ 2º ­ Somente o Presidente do Tribunal fic ará exc luído da distribuiç ão de proc essos nos órgãos de


que partic ipar, assim c omo aquele que o substituir, quando a substituiç ão for igual ou superior a 5
(c inc o) dias, observado quanto ao Vic e­Presidente o disposto no parágrafo únic o do art. 32. 

Art. 19 ­ O quorum mínimo para o func ionamento da Seç ão Espec ializada 1 é de 5 (c inc o)


Desembargadores do Trabalho e o da Seç ão Espec ializada 2 é de 6 (seis) Desembargadores do
Trabalho. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006,
ps. 5 e 6, que altera o disposto na Resoluç ão Administrativa nº 95/2006, public ada no DJ/SC de 18­
08­2006, ps. 52, e na Resoluç ão Administrativa nº 85/2003, de 10­09­2003, public ada no DJ/SC de
23­9­2003, ps. 174 e 175) 

Art. 20 ­ As Seç ões Espec ializadas obedec erão, em seu func ionamento, às seguintes normas: 


I ­ o Desembargador do Trabalho que presidir a sessão somente votará no c aso de empate; 

II ­ para c ompor o quorum mínimo de func ionamento das Seç ões Espec ializadas, serão c onvoc ados


Desembargadores do Trabalho da outra Seç ão; 

III ­ na hipótese de afastamento de Desembargador do Trabalho por período superior a 30 (trinta)
dias, será c onvoc ado Juiz Titular de Vara do Trabalho em sua substituiç ão; 

IV ­ o Desembargador do Trabalho­Presidente do Tribunal public ará, anualmente, no Diário da Justiç a
do Estado de Santa Catarina, a c onstituiç ão das Seç ões Espec ializadas. 

Art. 21 ­ Mediante aprovaç ão do Tribunal Pleno, o Desembargador do Trabalho poderá mudar de
Seç ão Espec ializada mediante permuta ou em c aso de vaga. ( redaç ão dada pela Resoluç ão
Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

Art. 22 ­ Compete à Seç ão Espec ializada 1: (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006,


public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

I ­ Proc essar e julgar: 

a) aç ões: (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006,


ps. 5 e 6) 

1. dissídios c oletivos, de extensões de dec isões e de revisões de dissídios c oletivos ajuizadas perante


o Tribunal; (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006,
ps. 5 e 6) 

2. anulatórias; (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­


2006, ps. 5 e 6) 

3. dec laratórias; (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­


2006, ps. 5 e 6) 

4. resc isórias; (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­


2006, ps. 5 e 6) 

5. c autelares; (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­


2006, ps. 5 e 6) 

b) agravos regimentais; (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de


05­12­2006, ps. 5 e 6) 

c ) embargos opostos a seus ac órdãos; (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada


no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

d) exc eç ões de suspeiç ão e de impedimento de seus membros; (redaç ão dada pela Resoluç ão


Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

e) inc identes e aç ões inc identais  de qualquer natureza, em proc essos de sua c ompetênc ia. (redaç ão


dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

II ­ Dec idir sobre pedido de homologaç ão de ac ordo c elebrado em Juízo e de desistênc ia requerida


após a public aç ão da pauta e até o julgamento do feito, em proc essos submetidos a seu julgamento. 

Art. 23 ­ Compete à Seç ão Espec ializada 2: (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006,


public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

I ­ Proc essar e julgar: 
a) mandado de seguranç a c ontra atos de Juiz de primeiro grau; (redaç ão dada pela Resoluç ão
Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6, que modific a a Resoluç ão
Regimental nº 2/2005, public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223) 

b) habeas c orpus e habeas data c ontra atos dos Juízes de primeiro grau; (redaç ão dada pela


Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

c ) agravos regimentais; (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de


05­12­2006, ps. 5 e 6) 

d) embargos opostos aos seus ac órdãos; 

e) exc eç ões de suspeiç ão e de impedimento de seus membros; (redaç ão dada pela Resoluç ão


Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

f) inc identes e aç ões inc identais de qualquer natureza, em proc essos de sua c ompetênc ia. (redaç ão


dada pela Resoluç ão Regimental nº 2/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6) 

II ­ Dec idir sobre pedido de homologaç ão de ac ordo c elebrado em Juízo e de desistênc ia requerida


após a public aç ão da pauta e até o julgamento do feito, em proc essos submetidos a seu julgamento.

CAPÍTULO V
DAS TURMAS
 

(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)

Art. 24 ­ As Turmas serão c ompostas de 5 (c inc o) Desembargadores do Trabalho, dos quais apenas 3


(três) partic iparão do julgamento.

Art. 25 ­ Da formaç ão das Turmas não partic iparão o Presidente, o Vic e­ 


­Presidente e o Corregedor.

Art. 26 ­ Compete a c ada Turma, além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro
dispositivo deste Regimento, proc essar e julgar todos os feitos c uja c ompetênc ia não seja atribuída
ao Tribunal Pleno e às Seç ões Espec ializadas e, privativamente, deliberar sobre as seguintes matérias:

I ­ eleger seu Presidente;

II ­ aprovar o nome do servidor indic ado pelo Presidente para o c argo de Sec retário da Turma;

III ­ proc essar e julgar as exc eç ões de suspeiç ão e de impedimento de seus membros, as habilitaç ões


inc identes, as arguiç ões de falsidade e a restauraç ão de autos pendentes de sua dec isão;

IV ­ julgar as arguiç ões de nulidade;

V ­ julgar os agravos regimentais c ontra atos do seu Presidente ou dos Relatores em proc essos de


sua c ompetênc ia;

VI ­ dec idir sobre pedido de homologaç ão de ac ordo c elebrado em Juízo e de desistênc ia requerida


após a public aç ão da pauta e até o julgamento do feito, em proc essos submetidos a seu julgamento.
(inc iso revogado pela Resoluç ão Regimental nº 2/2008, public ada no TRT­SC/DOE em 30­09­2008)

Art. 27 ­ A distribuiç ão dos lugares a serem oc upados pelos partic ipantes das sessões das Turmas


observará os mesmos c ritérios estatuídos para as sessões do Tribunal Pleno, no que c ouber.

Art. 28 ­ As Turmas somente poderão deliberar estando presentes, pelo menos, 3 (três)
Desembargadores do Trabalho. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2004 , public ada no
DJ/SC de 04­06­2004, p. 222, que exc luiu a expressão "dos seus")

Art. 29 ­ Poderá qualquer Desembargador do Trabalho pleitear remoç ão de uma Turma para outra,
c omprovando motivo relevante, ou por permuta, em qualquer c aso mediante a aprovaç ão por maioria
simples do Tribunal Pleno, ressalvada a sua vinc ulaç ão aos proc essos que já lhe tenham sido
distribuídos na Turma de origem.

Art. 30­ Na oc orrênc ia de vaga, o Desembargador do Trabalho nomeado func ionará na Turma em que


ela se tiver verific ado.

 
CAPÍTULO VI
DA PRESIDÊNCIA
 

Art. 31 ­ Compete ao Presidente do Tribunal, além da matéria expressamente prevista em lei ou em
outro dispositivo deste Regimento:

I ­ dirigir e representar o Tribunal;

II ­ c onvoc ar as sessões do Tribunal e das Seç ões Espec ializadas, ordinárias e extraordinárias,


presidi­las, c olher os votos, votar nos c asos e na forma previstos neste Regimento e proc lamar os
resultados dos julgamentos;

III ­ nomear os Juízes do Trabalho Substitutos aprovados em c onc urso, observada a ordem de


c lassific aç ão, e expedir os atos de promoç ão, remoç ão e disponibilidade dos Juízes do Trabalho
Substitutos e Juízes Titulares de Varas do Trabalho;

IV ­ c onc iliar e instruir os dissídios c oletivos, ou delegar essas atribuiç ões ao Vic e­Presidente, na


sede do Tribunal, ou aos Juízes Titulares de Varas do Trabalho e Juízes de Direito investidos na
jurisdiç ão trabalhista, quando oc orrerem fora da sede;

V ­ julgar, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir de seu rec ebimento, os pedidos de revisão
de dec isão que houver fixado o valor da aç ão para fins de alç ada;

VI ­ despac har as petiç ões, homologar as desistênc ias e, fac ultativamente, os ac ordos, nos dissídios


individuais, apresentados antes da distribuiç ão ou após a devoluç ão dos autos c om ac órdão em
Sec retaria, até a sua baixa;

VII ­ homologar as desistênc ias, nos dissídios c oletivos, apresentadas antes da distribuiç ão ou após a


devoluç ão dos autos c om ac órdão em Sec retaria;

VIII ­ velar pelo func ionamento regular da Justiç a do Trabalho na Região, expedindo os provimentos e


rec omendaç ões que entender c onvenientes;

IX ­ submeter à aprec iaç ão e votaç ão do Tribunal projeto do Regulamento Geral dos Serviç os e suas


alteraç ões;

X ­ c onc eder férias, lic enç as e outros afastamentos aos Juízes de primeira instânc ia e aos servidores;

XI ­ c onc eder prorrogaç ões de prazo para os atos da posse e da entrada em exerc íc io dos


servidores;

XII­ c onc eder e autorizar o pagamento de diárias e ajudas de c usto aos Magistrados e servidores da


Região;

XIII ­ prover os c argos em c omissão, bem c omo designar servidores para exerc er funç ões


c omissionadas. Os Sec retários e servidores das Turmas e os Sec retários das Comissões Permanentes
serão indic ados pelos respec tivos Presidentes; os Assessores e demais servidores dos Gabinetes dos
Desembargadores do Trabalho e da Corregedoria, pelos respec tivos titulares; e os Diretores de
Sec retaria das Varas do Trabalho e demais funç ões c omissionadas, pelo seu Juiz Titular;

XIV ­ propor ao Tribunal a designaç ão da Comissão de Conc urso para admissão de servidores,


submetendo à sua aprovaç ão as respec tivas instruç ões e c ritérios a serem adotados;

XV ­ antec ipar e prorrogar o expediente dos servidores da Região;

XVI­ visar as folhas de pagamento dos Magistrados, Juízes c lassistas e servidores da Região;

XVII­ organizar a lista de antiguidade dos Juízes de primeira instânc ia no primeiro mês de c ada ano;

XVIII ­ dec idir os pedidos e rec lamaç ões de natureza administrativa, que não sejam de c ompetênc ia


do Tribunal, formulados pelos Juízes de primeira instânc ia e pelos servidores;

XIX­ submeter à aprovaç ão do Tribunal a Proposta Orç amentária e supervisionar a exec uç ão


orç amentária;

XX ­ instituir a Comissão Permanente de Lic itaç ões e designar os seus membros e respec tivos


suplentes;

XXI ­ autorizar o pagamento de despesas referentes ao fornec imento de material ou prestaç ão de


serviç os, bem c omo assinar os c ontratos relativos à adjudic aç ão desses enc argos, podendo delegar
essas atribuiç ões ao Ordenador da Despesa;

XXII ­ autorizar e aprovar as Conc orrênc ias e Tomadas de Preç os;

XXIII ­ submeter ao Tribunal, depois de auditados, a Tomada de Contas do Ordenador da Despesa e
o Balanç o Anual do Tribunal, que permanec erão à disposiç ão de seus Desembargadores do Trabalho,
c om os doc umentos que os instruírem, pelo prazo de 8 (oito) dias antec edentes ao da sessão
marc ada para sua aprec iaç ão, enc aminhando­os, após, ao Tribunal de Contas da União, na forma da
lei; (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps.
222 e 223, c orrigindo erro ortográfic o para c onstar auditados em lugar de auditoriados)

XXIV ­ determinar o proc essamento dos prec atórios de requisiç ão de pagamento das somas a que


forem c ondenados os órgãos da administraç ão públic a e ordenar o seu c umprimento;

XXV ­ c onc eder vista dos autos às partes ou aos seus proc uradores antes da distribuiç ão ou após a


devoluç ão dos autos c om ac órdão em Sec retaria, até a sua baixa;

XXVI ­ expedir os atos de remoç ão ou permuta dos Juízes Titulares de Varas do Trabalho, aprovadas
pelo Tribunal;

XXVII ­ exerc er a Direç ão Geral do Foro Trabalhista, podendo delegá­la a Juiz Titular de Vara do


Trabalho, que a exerc erá no âmbito de sua respec tiva jurisdiç ão;

XXVIII ­ determinar a autuaç ão, c omo proc esso administrativo, de assuntos de interesse para a


administraç ão do Tribunal, para submeter à aprec iaç ão e deliberaç ão deste;

XXIX ­ determinar a republic aç ão de ac órdãos, a retific aç ão e a reautuaç ão dos proc essos sujeitos à


sua c ompetênc ia;

XXX ­ determinar, na hipótese de ajuizamento de aç ão ou de interposiç ão de rec urso não previsto no


art. 70, a c lasse a ser observada na autuaç ão do feito;

XXXI ­ deliberar e disc iplinar sobre plantões ou sobreaviso para atendimento em situaç ões


emergenc iais pelos Juízes de primeiro grau e servidores;

XXXII ­ aprec iar os pedidos de liminares e demais medidas que rec lamem urgênc ia, ou delegar


c ompetênc ia, nos proc essos rec ebidos antes da distribuiç ão em feriados, sábados ou domingos e
rec esso forense;

XXXIII ­ delegar ao Vic e­Presidente as suas atribuiç ões, quando nec essário.

Art. 32 ­ São atribuiç ões do Vic e­Presidente:

I ­ substituir o Presidente e o Corregedor, em c aso de férias, lic enç as, impedimentos, afastamentos


ou ausênc ias oc asionais, e suc eder ao primeiro, no c aso de vaga, se esta oc orrer após o dec urso de
mais de metade do respec tivo mandato;

II ­ auxiliar o Presidente do Tribunal na exec uç ão das atribuiç ões a ele c onferidas, sempre que


nec essário;

III ­ dirigir a Esc ola Judic ial. (inc iso ac resc entado pela Resoluç ão Regimental nº 003/2011, public ada


no TRT­SC/DOE em 21­10­2011)

Parágrafo único ­ O Vic e­Presidente partic ipará das sessões e das deliberaç ões do Tribunal Pleno e


das Seç ões Espec ializadas, bem c omo da distribuiç ão de todos os feitos de sua c ompetênc ia
originária, salvo quando no exerc íc io da Presidênc ia, em razão de afastamento do Presidente ou
quando investido de funç ões delegadas pela Presidênc ia, por prazo superior a 14 (c atorze) dias. (
redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 1/2006 , public ada no DJ/SC de 12­07­2006, p. 56)

 
CAPÍTULO VII
DA CORREGEDORIA
 

Art. 33 ­ O c argo de Corregedor será desempenhado por um dos Desembargadores do Trabalho,
sendo o seu titular eleito na mesma oportunidade da eleiç ão do Presidente e do Vic e­Presidente.

Art. 34 ­ O Corregedor exerc e c orreiç ão permanente, ordinária e extraordinária, geral e parc ial, sobre


os órgãos de primeiro grau da Justiç a do Trabalho da 12ª Região, c om as seguintes atribuiç ões:

I ­ exerc er c orreiç ão nas Varas do Trabalho e nos Serviç os de Distribuiç ão de Primeira Instânc ia da


12ª Região, obrigatoriamente, uma vez por ano;

II ­ realizar, por deliberaç ão própria ou do Tribunal, quando c onstatar a prátic a de abusos que


prejudiquem a distribuiç ão da justiç a, inspeç ões c orrec ionais nos órgãos e serviç os judic iários de
primeira instânc ia;

III ­ c onhec er das rec lamaç ões e sugestões relativas aos serviç os judic iários;

IV ­ proc essar e julgar rec lamaç ões c orrec ionais c ontra atos pratic ados no proc esso pelos Juízes de


primeira instânc ia, atentatórios à boa ordem proc essual, quando não houver rec urso espec ífic o ou a
possibilidade de serem c orrigidos por outro meio de defesa admitido em lei;

V ­ aprovar os provimentos, portarias ou ordens de serviç o expedidos pelos Juízes de primeiro grau;

VI ­ velar pelo func ionamento regular dos serviç os judic iários da primeira instânc ia da Justiç a do


Trabalho na Região, expedindo os provimentos, ordens de serviç o e rec omendaç ões que entender
c onvenientes;

VII ­ organizar, quando não estabelec idos em lei, os modelos dos livros obrigatórios ou fac ultativos


dos serviç os da primeira instânc ia da Justiç a do Trabalho;

VIII ­ apresentar ao Tribunal relatório das c orreiç ões ordinárias realizadas;

IX ­ aprovar os formulários e impressos de uso pelos serviç os judic iários de primeira instânc ia;

X­ relatar os proc essos administrativos disc iplinares relativos aos Juízes.

§ 1º ­ As rec lamaç ões previstas no inc . IV deste artigo deverão ser oferec idas no prazo de 5 (c inc o)


dias, a c ontar da c iênc ia do ato impugnado, ou da data da notific aç ão do despac ho, no c aso de
pedido de rec onsideraç ão, obedec ido o seguinte proc edimento:

a) a rec lamaç ão tramitará na Sec retaria da Corregedoria, onde será protoc olada e autuada, devendo


ser apresentada em duas vias, ac ompanhadas de c ópia dos doc umentos que a instruam;

b) a rec lamaç ão será enc aminhada, em 48 (quarenta e oito) horas, ao Corregedor, para despac ho


inic ial. Se c onhec ida, solic itará informaç ões ao Juiz rec lamado, remetendo­lhe, juntamente, a segunda
via da petiç ão inic ial e as c ópias dos doc umentos;

c) o Corregedor poderá ordenar a suspensão, até 30 (trinta) dias, do ato ou despac ho impugnado;

d) poderá o Corregedor rejeitar de plano a rec lamaç ão, se intempestiva ou defic ientemente instruída,


se inepta a petiç ão, se do ato impugnado c ouber rec urso ou se, por outro motivo, for manifestamente
inc abível;

e) rec ebendo o pedido, o Corregedor determinará, de imediato, a notific aç ão do Juiz rec lamado para


responder aos termos da rec lamaç ão;

f) o prazo para o Juiz rec lamado prestar as informaç ões é de 5 (c inc o) dias, c ontado da data do


rec ebimento da notific aç ão;

g) o Corregedor disporá do prazo de 5 (c inc o) dias para julgar a rec lamaç ão.

§ 2º ­ É fac ultado ao Juiz de primeiro grau interpor agravo regimental, para o Tribunal, da dec isão do


Corregedor nas rec lamaç ões c orrec ionais.
 

Art. 35 ­ O Corregedor partic ipará das sessões e deliberaç ões do Tribunal Pleno.

CAPÍTULO VIII
DA ESCOLA JUDICIAL
(c apítulo ac resc entado pela Resoluç ão Regimental nº 003/2011, public ada no TRT­SC/DOE em 21­10­
2011)

Art. 36 ­ A Esc ola Judic ial é órgão do Tribunal, c om autonomia didátic o­c ientífic a e administrativo­


organizac ional.

Parágrafo únic o ­ A Esc ola tem sede, c ompetênc ias e atribuiç ões de seus órgãos administrativos e


atividade letiva disc iplinadas no seu Regulamento e no Regimento Interno aprovados pelo Tribunal
Pleno.

Art. 37 ­ A Esc ola tem por finalidades a preparaç ão, a formaç ão, o treinamento, o aperfeiç oamento, o


desenvolvimento e a c apac itaç ão de Magistrados e servidores.

§ 1º ­ Para a c onsec uç ão dessas finalidades a Esc ola poderá:

I ­ apoiar as c omissões de c onc urso para ingresso na magistratura e para a admissão de servidores;

II ­ realizar c ursos regulares de preparaç ão, formaç ão, treinamento, aperfeiç oamento,


desenvolvimento e c apac itaç ão de Magistrados e servidores;

III ­ promover atividades de ensino e pesquisa;

IV ­ dirigir e editar a Revista do Tribunal e trabalhos de interesse jurídic o;

V ­ manter interc âmbio c om as demais Esc olas assemelhadas;

VI ­ promover quaisquer atividades c ulturais que visem ao aprimoramento das funç ões judic antes e


administrativas.

§ 2º ­ Todos os c ursos regulares promovidos pela Esc ola destinados aos Magistrados serão objeto de


avaliaç ão final a ser enc aminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitalic iamento para fins
de vitalic iamento e promoç ão.

§ 3º ­ Os c ursos promovidos pela Esc ola destinados à c apac itaç ão e ao aperfeiç oamento dos


servidores serão também objeto de avaliaç ão final a ser enc aminhada à Comissão de Avaliaç ão de
Desempenho.

Art. 38 ­ A Esc ola tem a seguinte estrutura organizac ional:

I ­ Diretoria;

II ­ Sec retaria Exec utiva.

Parágrafo únic o ­ O c argo de Diretor da Esc ola será exerc ido pelo Desembargador do Trabalho­Vic e­


Presidente do Tribunal e o de Vic e­Diretor será desempenhado por Juiz Titular de Vara do Trabalho
indic ado por aquele para mandato de dois anos, c oinc idente c om o da administraç ão do Tribunal,
permitida a rec onduç ão por uma únic a vez do Vic e­Diretor, observados os c ritérios definidos no
Regulamento da Esc ola Judic ial.

CAPÍTULO IX
DO PRESIDENTE DE TURMA
(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)

Art. 39 ­ Compete ao Presidente de Turma:

I ­ presidir a sessão da Turma, dirigindo os trabalhos, propondo e submetendo as questões a
julgamento;

II ­ requisitar Desembargadores do Trabalho, mediante solic itaç ão do Presidente da 1ª Turma para o


Presidente da 2ª Turma, do Presidente da 2ª Turma para o Presidente da 3ª Turma, do Presidente da
3ª Turma para o Presidente da 1ª Turma, para integrar o órgão que presidem, a fim de c ompor o
quorum ou para proferir voto de desempate;

III ­ relatar e revisar os proc essos que lhe forem distribuídos;

IV ­ proferir voto, apurar os emitidos e proc lamar os resultados dos julgamentos;

V ­ indic ar ao Presidente do Tribunal, ouvidos seus pares, na forma e para os fins legais, os servidores
que devam func ionar nas Sec retarias das Turmas, inc lusive o Sec retário;

VI ­ c onvoc ar sessões extraordinárias;

VII ­ manter a ordem e o dec oro nas sessões, determinando a retirada de quem as perturbe ou falte
c om o devido respeito, aplic ando as medidas c oerc itivas que c onsiderar nec essárias;

VIII ­ apresentar ao Presidente do Tribunal, na époc a própria, o relatório dos trabalhos realizados
pela Turma no ano anterior;

IX ­ solic itar ao Presidente do Tribunal as providênc ias c orrec ionais aprovadas pela Turma, ou as que


ele próprio entender nec essárias;

X ­ despac har o expediente em geral, orientar, c ontrolar e fisc alizar as tarefas administrativas da


Turma, vinc uladas às atribuiç ões judic iárias respec tivas;

XI ­ justific ar a ausênc ia dos membros da Turma, até 3 (três) sessões c onsec utivas, tomando as


providênc ias, se for o c aso, para que se c umpra o inc . II deste artigo;

XII ­ redistribuir proc essos entre os membros da Turma, inc lusive embargos dec laratórios, mediante


sorteio, nas hipóteses previstas em lei;

XIII ­ assinar a ata das sessões administrativas; (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº
2/2007 , public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

XIV ­ determinar a baixa dos proc essos à instânc ia inferior, quando for o c aso;

XV ­ sortear Desembargador do Trabalho da Turma para c ompor quorum ou desempatar votaç ão de


outra Turma, mediante rodízio;

XVI – dec idir, nos afastamentos do Relator ou Redator do ac órdão, sobre pedido de homologaç ão de


ac ordo e de desistênc ia apresentados nos dissídios individuais, após a distribuiç ão e até a data da
public aç ão do ac órdão. (inc iso ac resc ido pela Resoluç ão Regimental nº 2/2008, public ada no Diário
Ofic ial Eletrônic o em 30­09­2008)

CAPÍTULO X
DOS GABINETES DOS DESEMBARGADORES DO TRABALHO
 

Art. 40 ­ Cada Desembargador do Trabalho terá um assessor, bac harel em direito, de sua livre
indic aç ão, nomeado pelo Presidente do Tribunal.

CAPÍTULO XI
DAS CONVOCAÇÕES E SUBSTITUIÇÕES
 

(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)

Art. 41 ­ Compete ao Desembargador do Trabalho mais antigo do Tribunal, no exerc íc io de seu c argo,


substituir o Vic e­Presidente em seus impedimentos temporários ou eventuais e, na falta deste,
substituir o Presidente, nas mesmas c ondiç ões. Na hipótese de substituiç ão do Presidente, por prazo
superior a 7 (sete) dias, se o exerc íc io c oinc idir c om a audiênc ia de distribuiç ão, o substituto fic ará
exc luído desta, que será feita de forma equânime entre os demais Desembargadores do Trabalho em
exerc íc io nas Turmas.

Art. 42 ­ Em c aso de vac ânc ia ou afastamento de Desembargador do Trabalho, por período superior a


30 (trinta) dias, será c onvoc ado, em substituiç ão, Juiz Titular de Vara do Trabalho da Região.

§ 1º ­ O Presidente do Tribunal, atendendo à nec essidade do trabalho e de ac ordo c om a


c onveniênc ia da administraç ão, c onvoc ará, por primeiro, os Juízes Titulares de Varas do Trabalho da
Capital e de São José e, após, os Juízes Titulares de Varas do Trabalho de outras jurisdiç ões,
respeitada a ordem de antiguidade.

§ 2º ­ A c onvoc aç ão será formal, e a não ac eitaç ão deverá ser expressa por esc rito e implic ará a


c onvoc aç ão imediata do Juiz subsequente.

§ 3º ­ Fic am exc luídos da c onvoc aç ão os Juízes que tiverem ac úmulo não justific ado de proc essos


para julgamento.

§ 4º ­ O gozo de lic enç a de qualquer tipo por período superior a 15 (quinze) dias ou o gozo de férias


pelo Juiz c onvoc ado nos termos do § 1º fará c essar imediatamente a c onvoc aç ão.

§ 5º ­ A designaç ão dos Juízes c onvoc ados para c onstituir as Turmas respeitará, preferenc ialmente,


a vinc ulaç ão dos Juízes aos proc essos que lhes foram distribuídos em dec orrênc ia de c onvoc aç ão
anterior.

§ 6º ­ A c onvoc aç ão não exc ederá a seis meses, podendo ser prorrogada uma vez, por igual período,


fac ultada a renovaç ão, a c ada seis meses, de 50% (c inquenta por c ento) dos Juízes c onvoc ados,
permanec endo aqueles por último c onvoc ados, ou, no c aso de simultaneidade de data de
c onvoc aç ão, o mais antigo.

§ 7º ­ As c onvoc aç ões estarão sempre c ondic ionadas à não oneraç ão extraordinária do Erário.

Art. 43 ­ Nos c asos de afastamento de Desembargador do Trabalho até 30 (trinta) dias, se
c omprometido o quorum de julgamento, será c onvoc ado Juiz Titular de Vara do Trabalho para atuar
no Tribunal.

Art. 44 ­ O Desembargador do Trabalho afastado temporariamente do exerc íc io de suas funç ões será


c onvoc ado para partic ipar nas deliberaç ões e votaç ões nos proc essos a que esteja vinc ulado c omo
Relator ou Revisor e nos relativos às matérias administrativas e disc iplinares.

§ 1º ­ Será feita c omunic aç ão esc rita ao Desembargador do Trabalho afastado sobre a data e a


finalidade da sessão c onvoc ada.

§ 2º ­ É fac uldade do Desembargador do Trabalho afastado c omparec er à sessão em atendimento à


c onvoc aç ão que lhe for endereç ada.

TÍTULO II
DOS MAGISTRADOS
CAPÍTULO I
DO ACESSO, DAS PROMOÇÕES E DA REMOÇÃO
 

Art. 45 ­ O ac esso e as promoç ões dos Juízes serão feitos, alternadamente, por antiguidade e por


merec imento, observadas as disposiç ões deste Título. ( redaç ão dada pela Resolução Regimental
nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223, que inc luiu o termo "ac esso" no
presente Título e neste art. 45)

Art. 46 ­ Havendo vaga a ser preenc hida no Tribunal ou de Juiz Titular de Vara do Trabalho, o
Presidente do Tribunal c omunic ará a todos os Juízes Titulares de Varas do Trabalho, ou, c onforme o
c aso, a todos os Juízes do Trabalho Substitutos, por telegrama, fac ­símile ou c orreio eletrônic o e,
ainda, por edital public ado no órgão ofic ial, c onstando o c ritério do ac esso ou da promoç ão. (redaç ão
dada pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

§ 1º ­ Os Juízes que não quiserem partic ipar do proc edimento de ac esso ou de promoç ão à vaga


aberta deverão manifestar­se no prazo de 8 (oito) dias, c ontados da data da public aç ão do edital no
Diário da Justiç a. (parágrafo ac resc ido pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC
de 13­12­2005, ps. 222 e 223, em substituiç ão ao parágrafo únic o) (efic ác ia suspensa pela
Resolução Administrativa nº 026/2010, public ada no TRT­SC/DOE em 08­07­2010)

§ 2º ­ Consideram­se insc ritos os Juízes integrantes do quinto que não se manifestarem no prazo
previsto no parágrafo anterior. (parágrafo ac resc ido pela Resolução Regimental nº 2/2005 ,
public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223) (efic ác ia suspensa pela Resolução
Administrativa nº 026/2010, public ada no TRT­SC/DOE em 08­07­2010)

Art. 47 ­ O ac esso e a promoç ão por antiguidade rec airá em Juiz Titular de Vara do Trabalho ou em


Juiz do Trabalho Substituto que oc upar o primeiro lugar na lista para esse fim organizada anualmente
pelo Presidente do Tribunal. ( redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no
DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

§ 1º ­ Na apuraç ão da antiguidade, aplic ar­se­á o estabelec ido nos arts. 7º e 8º deste Regimento,


c onforme o c aso.

§ 2º ­ Nas promoç ões por antiguidade, é permitido ao Tribunal, pelo voto motivado de 2/3 (dois
terç os) de seus membros, obstar a promoç ão do Juiz mais antigo.

Art. 48 ­ Para efeito de ac esso e promoç ão por merec imento, a indic aç ão dos nomes pelo Tribunal


será feita, obrigatoriamente, por meio de lista tríplic e organizada e votada por seus Desembargadores
do Trabalho efetivos. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de
13­12­2005, ps. 222 e 223)

§ 1º ­ Para a fixaç ão da primeira quinta parte da lista de antiguidade a ser observada para fins de
ac esso e promoç ão de Juízes, c aso o número seja frac ionado, haverá arredondamento para o maior
número inteiro seguinte, se a fraç ão for igual ou superior a meio (zero vírgula c inc o); c aso seja
inferior, deverá ser desprezada. (parágrafo ac resc ido pela Resolução Regimental nº 2/2005 ,
public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223, em substituiç ão ao parágrafo únic o) (efic ác ia
suspensa pela Resolução Administrativa nº 026/2010, public ada em 08­07­2010)

§ 2º ­ O Juiz que houver sofrido a pena de c ensura não poderá figurar em lista de ac esso e promoç ão


por merec imento, pelo prazo de 1 (um) ano, c ontado da imposiç ão da pena. (parágrafo ac resc ido pela
Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

Art. 49 ­ O Juiz que integrar a primeira quinta parte da lista de antiguidade e não quiser c onc orrer à


promoç ão, nos termos do parágrafo 1º do art. 46, c ontinuará a integrá­la para efeitos de formaç ão da
lista tríplic e. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­
2005, ps. 222 e 223, que substituiu o termo "parágrafo únic o" por "parágrafo 1º")

Art. 50 ­ No ac esso e na promoç ão por merec imento, a indic aç ão far­se­á em votaç ão nominal,


aberta e fundamentada, dela c onstando o Juiz de maior desempenho na atuaç ão jurisdic ional,
observados os c ritérios objetivos de produtividade, presteza, frequênc ia e aproveitamento em c ursos
ofic iais ou rec onhec idos de aperfeiç oamento ou espec ializaç ão de Magistrados. (redaç ão dada pela
Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

§ 1º ­ Antes de se inic iar a votaç ão, o Corregedor prestará as informaç ões que dispuser sobre os


c andidatos. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2005, public ada no DJ/SC de 13­12­
2005, ps. 222/223) (efic ác ia suspensa pela Resolução Administrativa nº 026/2010, public ada em
08­07­2010)

§ 2º ­ Para a formaç ão da lista tríplic e de ac esso e promoç ão por merec imento serão feitas três


votaç ões, votando c ada Desembargador do Trabalho em um únic o nome de c ada vez, sendo nela
inc luído o Juiz que obtiver maioria simples. ( redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2005 ,
public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

§ 3º ­ O nome inc luído na lista será exc luído das votaç ões seguintes. ( redaç ão dada pela Resolução


Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

§ 4º ­ Não atingido o quorum previsto no parágrafo 2º, em terc eiro esc rutínio, será inc luído o Juiz que


obtiver o maior número de votos. Havendo empate, será inc luído o Juiz mais antigo. ( redaç ão dada
pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

§ 5º ­ Em se tratando de promoç ão, após formada a lista tríplic e haverá uma quarta votaç ão, c om a


c onsequente promoç ão do Juiz que obtiver maioria simples dos votos. (redaç ão dada pela Resolução
Regimental nº 2/2005 , public ada no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

§ 6º ­ Somente será inc luído na lista tríplic e de merec imento o Juiz que obtiver maioria simples,


c onsiderando o número de votantes presentes. Havendo empate, será promovido o Juiz mais antigo
na forma deste Regimento. (parágrafo revogado pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada
no DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

CAPÍTULO II
DA POSSE E EXERCÍCIO
 

Art. 51 ­ O Magistrado tomará posse perante o Tribunal e prestará o seguinte c ompromisso: "Prometo
desempenhar bem e fielmente os deveres do c argo, c umprindo e fazendo c umprir a Constituiç ão e as
leis da Repúblic a".

§ 1º ­ O termo de posse, que se lavrará em livro próprio, será lido, no ato, pelo Sec retário, que o
subsc reverá, assinando­o o Presidente e o empossado.

§ 2º ­ O ato da posse deverá oc orrer dentro de 30 (trinta) dias a c ontar da data da public aç ão do


ato de nomeaç ão, sendo de 15 (quinze) dias o prazo para a entrada em exerc íc io, c ontados da data
da posse, asseguradas as prorrogaç ões nos termos estatuídos em lei.

CAPÍTULO III
DAS FÉRIAS, LICENÇAS E CONCESSÕES
 

Art. 52 ­ Os Desembargadores do Trabalho, Juízes Titulares de Varas do Trabalho e Juízes do
Trabalho Substitutos terão férias individuais de 60 (sessenta) dias no ano e poderão gozá­las de uma
só vez ou frac ionadas em duas parc elas iguais.

§ 1º ­ Os Desembargadores do Trabalho deverão requerer as férias c om 15 (quinze) dias de
antec edênc ia do iníc io de seu gozo. Em c aso de prorrogaç ão, será obedec ido o mesmo requisito.

§ 2º ­ As férias somente podem ac umular­se por imperiosa nec essidade de serviç o e no máximo por


02 (dois) períodos, desde que autorizado o ac úmulo pelo Tribunal.

§ 3º ­ Os Juízes do Trabalho Substitutos terão direito ao gozo de férias anuais após 12 (doze) meses
de exerc íc io.

Art. 53 ­ Não poderão afastar­se, em gozo de férias ou lic enç as, simultaneamente, salvo por motivo


de doenç a:

I ­ o Presidente e o Vic e­Presidente;

II ­ no Tribunal Pleno, mais da metade dos seus Desembargadores do Trabalho efetivos;

III ­ nas Turmas, mais de 2 (dois) Desembargadores do Trabalho efetivos. ( inc iso exc luído pela


Resolução Regimental nº 2/2004 , public ada no DJ/SC de 04­06­2004, p. 222)

Art. 54 ­ Os Juízes de primeira instânc ia terão suas férias sujeitas à esc ala, atendida, sempre que


possível, a c onveniênc ia de c ada um.

Parágrafo único ­ O Presidente do Tribunal ouvirá os interessados e, até o mês de dezembro,
organizará a esc ala para vigorar no ano seguinte.

Art. 55 ­ As lic enç as para tratamento de saúde dos Magistrados serão c onc edidas pelo Tribunal,


mediante laudo de seu serviç o médic o, ou atestado por ele ratific ado, observado o art. 70 da Lei
Orgânic a da Magistratura Nac ional, quando for o c aso.

CAPÍTULO IV
DA LOTAÇÃO, DA REMOÇÃO E DA SUBSTITUIÇÃO
DOS JUÍZES DO TRABALHO SUBSTITUTOS
 

Art. 56 ­ Os Juízes do Trabalho Substitutos, pertenc entes ao Quadro do Tribunal Regional do Trabalho
da 12ª Região, quando nec essário, serão lotados pela Presidênc ia do Tribunal nas Varas do Trabalho
do Estado, atendendo à manifestaç ão de preferênc ia deles e observada a ordem de antiguidade,
segundo o disposto no art. 8º deste Regimento.

§ 1º ­ Possuindo os Juízes do Trabalho Substitutos c omo fundamento func ional maior a substituiç ão,


poderá a Presidênc ia do Tribunal, por nec essidade de serviç o e no interesse da administraç ão,
efetivar as relotaç ões que se fizerem nec essárias, ao exato teor do art. 656 da CLT.

§ 2º ­ A distribuiç ão das atividades jurisdic ionais no âmbito da Vara deverá ser feita de c omum ac ordo


entre o Juiz Titular de Vara do Trabalho e o Juiz do Trabalho Substituto, de forma que assegure a
efetividade da prestaç ão jurisdic ional, vedada a interferênc ia deste em questões administrativas de
pessoal e material.

Art. 57 ­ Os Juízes do Trabalho Substitutos poderão ser designados pela Presidênc ia do Tribunal para
substituiç ão em qualquer das Varas do Trabalho pelo período de afastamento do respec tivo titular,
assumindo, c onsequentemente, a jurisdiç ão plena da Unidade Judic iária.

§ 1º ­ As designaç ões efetuadas na forma do c aput deste artigo serão sempre a título prec ário,


podendo o Juiz ser afastado a qualquer momento por ato da Presidênc ia, inc lusive para o exerc íc io de
nova substituiç ão.

§ 2º ­ O Juiz, quando se desloc ar da Vara do Trabalho de sua lotaç ão, fará jus à diária, nos termos


da legislaç ão espec ífic a e regulamento próprio.

§ 3º ­ O número de audiênc ias designadas e dos proc essos em pauta para o período de afastamento


do Titular não deverá ser diferenc iado daquele habitualmente pratic ado na Unidade Judic iária.

CAPÍTULO V
DA APOSENTADORIA
 

Art. 58 ­ O proc esso de verific aç ão da invalidez do Magistrado, para o fim de aposentadoria


c ompulsória, terá iníc io a seu requerimento, por determinaç ão do Presidente, em c umprimento de
deliberaç ão do Tribunal ou por solic itaç ão da Corregedoria Geral ou Regional da Justiç a do Trabalho,
instruído c om doc umentos ou justific aç ão, salvo na impossibilidade de obtê­los, c aso em que
c ompetirá ao Presidente do Tribunal diligenc iar para a sua obtenç ão.

Parágrafo único ­ Considerar­se­á inválido o Magistrado que, por qualquer c ausa físic a ou mental, se


ac har permanentemente inabilitado para o exerc íc io do c argo.

Art. 59 ­ Instaurado o proc esso, o pac iente será afastado do exerc íc io do c argo, até final dec isão,


devendo fic ar c onc luído o proc esso no prazo de 60 (sessenta) dias, c onsiderado o respec tivo período
c omo de efetivo exerc íc io.

Art. 60 ­ Tratando­se de inc apac idade mental, o Presidente do Tribunal nomeará c urador ao


pac iente, sem prejuízo da defesa que este queira oferec er pessoalmente, ou por proc urador que
c onstituir.

Art. 61 ­ Será assegurada ao Magistrado ampla defesa, pessoalmente, ou através de proc urador
legalmente habilitado, para o que lhe será c onc edido prazo improrrogável de 15 (quinze) dias.

Parágrafo único ­ O Magistrado poderá, na defesa, oferec er doc umentos e arrolar testemunhas que


serão ouvidas no prazo de 20 (vinte) dias.

Art. 62 ­ A invalidez do Magistrado deverá ser atestada pela Junta Médic a do Tribunal.

§ 1º ­ O exame será realizado na sede do Tribunal. Enc ontrando­se o pac iente fora do Estado, o


exame e as diligênc ias poderão ser deprec ados ao Presidente do Tribunal em c uja jurisdiç ão se
enc ontre o pac iente.

§ 2º ­ A rec usa do pac iente em submeter­se à períc ia médic a permitirá o julgamento baseado em


quaisquer outras provas.

Art. 63 ­ Conc luindo pela invalidez de Desembargador do Trabalho, a Corte c omunic ará a dec isão ao


Poder Exec utivo, para os devidos fins.

CAPÍTULO VI
DA DISCIPLINA JUDICIÁRIA
Seção I
Disposições Preliminares
Art. 64 ­ O proc esso disc iplinar será instaurado por determinaç ão do Tribunal Pleno, de ofíc io ou
mediante representaç ão fundamentada do Poder Exec utivo, do Poder Legislativo, do Ministério Públic o
ou do Conselho Federal ou Sec c ional da Ordem dos Advogados do Brasil, assegurada, em qualquer
hipótese, a defesa prévia do Magistrado.

Art. 65 ­ O proc esso disc iplinar tramitará na Sec retaria da Corregedoria do Tribunal, em segredo de


justiç a.

Seção II
Da Advertência e da Censura
Art. 66 ­ As penas de advertênc ia e de c ensura somente são aplic áveis aos Juízes de primeira
instânc ia e nos c asos previstos nos arts. 43 e 44 da Lei Orgânic a da Magistratura Nac ional.

Art. 67 ­ No proc edimento para apuraç ão das faltas, deverão ser aplic adas as disposiç ões c onstantes


dos §§ 1º, 2º, 4º, 5º, 6º e 7º do art. 27 da Lei Orgânic a da Magistratura Nac ional.

Art. 68 ­ Será adotado o seguinte proc edimento na apuraç ão das faltas puníveis c om advertênc ia e


c ensura:

I ­ o Presidente do Tribunal ou o Corregedor, tomando c onhec imento, ex offic io ou por representaç ão,


de fatos que, em tese, justifiquem a puniç ão, ordenará a abertura do proc esso, sem prejuízo da
observânc ia das pertinentes disposiç ões deste Regimento;

II ­ será assegurado ao ac usado o prazo de 15 (quinze) dias para defesa;

III ­ havendo nec essidade, serão ordenadas diligênc ias para o perfeito esc larec imento dos fatos,


inc lusive a realizaç ão de audiênc ia de instruç ão;

IV ­ enc errada a instruç ão, após o relatório, inic iar­se­á a votaç ão pelo Presidente ou Relator,


seguido pelo Vic e­Presidente e dos demais Desembargadores do Trabalho, na ordem de antiguidade.

Seção III
Da Perda do Cargo, da Disponibilidade
e da Remoção Compulsória
 

Art. 69 ­ O proc edimento para a dec retaç ão da perda do c argo, da disponibilidade e da remoç ão


c ompulsória do Magistrado obedec erá ao disposto no art. 27 e seus parágrafos e no art. 29 da Lei
Orgânic a da Magistratura Nac ional.

TÍTULO III
DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL

CAPÍTULO I
DA CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS
Art. 70 ­ Os proc essos de c ompetênc ia do Tribunal, das Seç ões Espec ializadas e das Turmas serão
autuados por c lasses, c om as seguintes designaç ões e subdivisões:

I ­ AÇÕES

a) aç ão anulatória ....................................................................... (AT­NUL)

b) aç ão dec laratória .................................................................... (AT­DEC)

c) aç ão resc isória ........................................................................ (AT­RES)

d) proc esso c autelar ................................................................... (AT­CAU)

II ­ AGRAVOS

a) agravo de instrumento da 1ª instânc ia ...................................... (AI­TRT)

b) agravo de instrumento para o TST ............................................ (AI­TST)

c) agravo de petiç ão ................................................................... (AG­PET)

d) agravo regimental .................................................................. (AG­REG)

e)agravo regimental originário ................................................ (AG­REG­O)

III ­ CONFLITO DE COMPETÊNCIA ................................................ (CC)

IV ­ DISSÍDIOS COLETIVOS

a) dissídio c oletivo originário .........................................................(DC­ORI)

b) extensão de dec isão ............................................................... (DC­EXT)

c) revisão de dissídio c oletivo ...................................................... (DC­REV)

V ­ EXCEÇÕES

a) impedimento ........................................................................... (EX­IMP)

b) inc ompetênc ia ......................................................................... (EX­INC)

c) suspeiç ão .............................................................................. (EX­SUS)

VI ­ HABEAS CORPUS .................................................................. (HC)

VII ­ INCIDENTE DE FALSIDADE .................................................... (IF)

VIII­ INTERVENÇÃO DE TERCEIROS .............................................. (IT)

IX ­ MANDADO DE SEGURANÇA .................................................... (MS)

X ­ PRECATÓRIO .......................................................................... (PRE)

XI ­ PROTESTO JUDICIAL ............................................................... (PJ)

XII ­ PROCESSO ADMINISTRATIVO

a) aplic aç ão de penalidades .......................................................... (PA­PEN)
b) matéria administrativa ............................................................ (PA­MAD)

c) proc esso disc iplinar .................................................................. (PA­DIS)

d) rec urso administrativo ............................................................ (PA­RAD)

e) representaç ão ......................................................................... (PA­REP)

XIII ­ RECURSO ORDINÁRIO ........................................................ (RO)

a) rec urso ordinário voluntário .............................................................. (V)

b) rec urso adesivo ............................................................................... (A)

c) reexame nec essário ..................................................................... (RXN)

d) rec urso ordinário em proc edimento sumaríssimo ..................... (RO­VES)

XIV ­ RECURSO DE MULTA ............................................................ (RM)

XV ­ RESTAURAÇÃO DE AUTOS ................................................. (RAUT)

XVI ­ REVISÃO DO VALOR DA CAUSA ......................................... (RVC)

XVII ­ ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ............. (ARG­INC)

XVIII ­ UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA .................. (UN­JUR)

Parágrafo único ­ Os proc essos de c ompetênc ia originária e os proc essos de c ompetênc ia rec ursal


do Tribunal e das Turmas terão numeraç ão sequenc ial distinta.

Art. 71 ­ Rec ebidos, os proc essos serão c lassific ados, protoc olados e autuados pelo Serviç o de


Cadastramento e Protoc olo, ressalvado o disposto no art. 150, e após serão remetidos aos órgãos
c ompetentes. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 002/2005, public ada no DJ/SC de 13­12­
2005, ps. 222 e 223)

Parágrafo único ­ As alteraç ões dos registros proc edidos dependerão de deliberaç ão do Tribunal


Pleno, das Seç ões Espec ializadas ou de suas Turmas, ou de determinaç ão da respec tiva Presidênc ia.

CAPÍTULO II
DA DISTRIBUIÇÃO DOS FEITOS
 

(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)

Art. 72 ­ A distribuiç ão de proc essos será públic a. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº


002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 1º ­ A distribuiç ão far­se­á mediante sorteio eletrônic o em c ada c lasse, por proc esso e por c adeira,


a c ada Desembargador do Trabalho ou seu Substituto, sendo as situaç ões exc epc ionais dec ididas pelo
Presidente. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial
Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 2º ­ Os proc essos de c ompetênc ia rec ursal serão distribuídos semanalmente, em dias designados


pelo Presidente, c om exc eç ão dos feitos de rito sumaríssimo, que serão distribuídos diariamente e logo
após o seu rec ebimento. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2007, public ada no
Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 3º ­ Os proc essos de c ompetênc ia originária do Tribunal Pleno e das Seç ões Espec ializadas serão


distribuídos diariamente e logo após o seu rec ebimento. (redaç ão dada pela Resolução Regimental
nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 4 º ­ Não partic iparão da distribuiç ão de proc essos, em qualquer órgão judic ante que integrem, os


Desembargadores do Trabalho nos sessenta dias que antec edem à aposentadoria c ompulsória, ou na
hipótese da voluntária, a c ontar da data do deferido pelo Tribunal Pleno. Nesses c asos, haverá
c onvoc aç ão de Juiz substituto para rec eber a distribuiç ão. (parágrafo ac resc ido pela Resolução
Regimental nº 002/2007, public ada 03­12­2007)

Art. 73 ­ A distribuiç ão de proc essos rec ursais, reexame nec essário ou originários torna preventos o


Órgão Julgador e o Relator, tanto na aç ão quanto na exec uç ão referente ao mesmo proc esso.
(redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em
03­12­2007)

§ 1º ­ Se o Relator deixar o Tribunal ou transferir­se de Seç ão ou Turma, a relatoria passará para o
Revisor originário, quando houver. Não havendo Revisor ou estando afastado, ou de qualquer modo
impedido, o proc esso será distribuído aleatoriamente a um dos membros do Órgão Julgador prevento.
(redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em
03­12­2007)

§ 2º ­ Venc ido o Relator, a prevenç ão referir­se­á ao Desembargador do Trabalho designado para


lavrar o ac órdão.

§ 3º ­ A prevenç ão, se não for c onhec ida de ofíc io, poderá ser arguida por qualquer das partes ou


pelo Órgão do Ministério Públic o, até o iníc io do julgamento.

Art. 74 ­ Nas aç ões resc isórias, não poderá atuar c omo Relator ou Revisor o Magistrado que houver


sido Relator, Revisor ou Redator do ac órdão ou tiver proferido a dec isão resc indenda.

Art. 75 ­ Com a distribuiç ão do proc esso fic a o Relator vinc ulado, independentemente de seu "visto",


salvo nas hipóteses de impedimento ou suspeiç ão; em c aso de afastamento a qualquer título, aplic ar­
se­á o disposto no art. 116 da Lei Orgânic a da Magistratura Nac ional. (redaç ão dada pela Resolução
Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 1º ­ Nos c asos de impedimento ou suspeiç ão, proc eder­se­á à nova distribuiç ão do feito, mediante


c ompensaç ão.

§ 2º ­ O Juiz substituto fic a vinc ulado ao proc esso princ ipal que lhe fora anteriormente distribuído e


aos feitos ac essórios ajuizados após o término da c onvoc aç ão.

§ 3º ­ Quando o Relator for prevento para rec ebimento de proc esso ac essório (arts. 108 e 800 do


CPC), e estando afastado ou de qualquer modo impedido, os autos serão distribuídos ao Revisor
originário, quando houver, ou aleatoriamente a um dos membros do Órgão Julgador prevento para
despac har exc lusivamente a liminar, retornando, posteriormente, à c ompetênc ia do Relator originário
para o seu prosseguimento.

§ 4º ­ Se o afastamento do Relator originário for definitivo, o proc esso princ ipal será distribuído


juntamente c om o ac essório.

§ 5º ­ Estando o Relator afastado por prazo superior a 31 (trinta e um) dias, os feitos de tramitaç ão
preferenc ial serão redistribuídos, mediante c ompensaç ão, na forma regimental.

Art. 76 ­ O Desembargador do Trabalho que for eleito Presidente c ontinuará c omo Relator ou Revisor


nos proc essos que já lhe tenham sido distribuídos.

Art. 77 ­ Estão sujeitos à revisão os proc essos de dissídio c oletivo, aç ão trabalhista e rec urso


ordinário, à exc eç ão deste último quando admitido em razão do provimento de agravo de instrumento,
ressalvada a hipótese prevista no art. 79.

Parágrafo único ­ A distribuiç ão de proc essos de c ompetênc ia de Turma ao Revisor far­se­á


simultaneamente c om a do Relator, sendo sorteado Revisor o número da c adeira, aleatoriamente,
entre os membros que integram a Turma. Os autos, aposto o "visto" do Relator, serão enc aminhados
ao Revisor que estiver em exerc íc io na c adeira. Os proc essos de c ompetênc ia originária do Tribunal
serão distribuídos aleatoriamente para Revisor entre os membros que integram o Pleno e as Seç ões
Espec ializadas, após o "visto" do Relator.

Art. 78 ­ Quando o rec urso ou o proc esso originário retorna para novo julgamento, será enc aminhado


ao Órgão Julgador e ao Relator que nele tenha atuado, salvo nos c asos de impedimento, de
afastamento definitivo ou por prazo superior a 31 (trinta e um) dias ou na hipótese de ser transferido
de Colegiado. Não se enc ontrando em exerc íc io o Relator, o proc esso será distribuído ao Revisor,
quando houver. Ausente este ou igualmente impedido, o feito será distribuído a um dos membros do
Órgão Julgador. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial
Eletrônic o em 03­12­2007)

Art. 79 ­ Quando, no mesmo proc esso, houver a interposiç ão de mais de um rec urso e o não


ac olhimento de um deles ac arretar agravo de instrumento, este tramitará simultaneamente ao rec urso
admitido e será distribuído ao mesmo Relator do proc esso princ ipal, para serem julgados na mesma
sessão.

Parágrafo único ­ O agravo de instrumento, nessa hipótese, será também distribuído a Revisor.

Art. 80 ­ Será Redator do ac órdão nos embargos de dec laraç ão, mesmo quando venc ido no


julgamento destes, o Redator do ac órdão embargado. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº
002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

Parágrafo único ­ Não se enc ontrando em exerc íc io no Órgão Julgador ou estando de qualquer modo


impedido o Relator do ac órdão embargado, será Redator o Revisor do proc esso e, se igualmente
impedido, o feito será distribuído a qualquer um dos integrantes do Colegiado. (redaç ão dada pela
Resolução Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

Art. 81 ­ O Relator e o Revisor não poderão devolver o proc esso em razão da entrada em gozo de
férias ou lic enç a espec ial.

Art. 82 ­ A distribuiç ão será suspensa durante o afastamento do Desembargador do Trabalho por
motivo de férias, lic enç a espec ial ou lic enç as previstas nos arts. 69 a 73 da Lei Complementar nº
35/79. (suspensa a efic ác ia, parc ialmente, em relaç ão aos proc essos de natureza rec ursal, no período
referido nos itens 1 e 2 da Resoluç ão Administrativa nº 027/2011, public ada no TRT­SC/DOE em 16­
11­2011)

Art. 83 ­ Após a distribuiç ão, os autos subirão à c onc lusão do Relator ou do Revisor, no prazo de 48


(quarenta e oito) horas.

Art. 84 ­ As partes ou seus proc uradores poderão ter vista dos autos por 05 (c inc o) dias


improrrogáveis, antes da distribuiç ão, por despac ho do Presidente do Tribunal, ou do Relator, após
distribuídos, desde que não tenham sido c oloc ados em pauta.

Art. 85 ­ Venc ido o prazo fixado no artigo anterior, a Sec retaria tomará imediata providênc ia para a


c obranç a dos autos. Não devolvidos no quinquídio, c ertific ará o oc orrido, c om c onc lusão à autoridade
c ompetente, que aplic ará as sanç ões previstas no art. 195 do Código de Proc esso Civil.

Art. 86 ­ Salvo c ontraindic aç ão médic a, o Magistrado lic enc iado poderá proferir dec isão em proc essos


que, antes da lic enç a, lhe tenham sido c onc lusos para julgamento ou tenham rec ebido seu "visto"
c omo Relator ou Revisor.

CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO RELATOR E DO REVISOR
(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)

Art. 87 ­ Compete ao Relator:

I ­ ordenar, mediante simples despac ho nos autos, a realizaç ão de diligênc ias julgadas nec essárias à


perfeita instruç ão do proc esso, fixando prazos para o seu atendimento;

II ­ requisitar os autos originais dos proc essos que subirem a seu exame em traslados, c ópias ou


c ertidões, assim c omo os feitos que c om eles tenham c onexão ou dependênc ia, desde que já findos;

III ­ apresentar à Sec retaria, em 10 (dez) dias, prorrogáveis por igual prazo, o proc esso c om o


ac órdão que lhe c aiba redigir; ( redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 2/2005 , public ada no
DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

IV ­ proc essar mandado de seguranç a, habeas c orpus e demais aç ões, bem c omo inc identes de


falsidade ou suspeiç ão, podendo delegar poderes aos Juízes de primeira instânc ia para a prátic a dos
atos que devam ser realizados na sua jurisdiç ão;

V ­ dec idir sobre pedido de homologaç ão de ac ordo e de desistênc ia apresentados nos dissídios


individuais, após a distribuiç ão e até a data da public aç ão do ac órdão; ( redaç ão dada pela Resoluç ão
Regimental nº 2/2008, public ada no TRT­SC/DOE em 30­09­2008)
VI ­ homologar as desistênc ias de dissídios c oletivos, apresentadas no mesmo prazo do item anterior;

VII ­ ordenar e dirigir os proc essos que lhe sejam distribuídos, até devoluç ão dos autos c om ac órdão


em Sec retaria;

VIII ­ c onc eder vista dos autos, desde que o proc esso não tenha sido c oloc ado em pauta;

IX ­ devolver, dentro de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 05 (c inc o), c ontados do rec ebimento,


os feitos que lhe forem distribuídos, neles apondo seu "visto", salvo aqueles sujeitos ao rito
sumaríssimo que devem observar o prazo estabelec ido na legislaç ão espec ífic a; (suspensa a efic ác ia,
parc ialmente, em relaç ão aos proc essos de natureza rec ursal, no período referido nos itens 1 e 2 da
Resoluç ão Administrativa nº 027/2011, public ada no TRT­SC/DOE em 16­11­2011)

X ­ determinar a retific aç ão e a reautuaç ão dos proc essos de sua c ompetênc ia;

XI ­ oc orrendo relevante questão de direito, que seja c onveniente prevenir ou c ompor divergênc ia


entre Turmas do Tribunal, propor seja o rec urso julgado pelo egrégio Tribunal Pleno, que,
rec onhec endo o interesse públic o na assunç ão de c ompetênc ia, poderá fazê­lo, nos termos do art.
555, § 1º, do CPC.

Art. 88 ­ Os autos, aposto o "visto" do Relator, serão enc aminhados ao Revisor, imediatamente após
a distribuiç ão respec tiva.

Art. 89 ­ Compete ao Revisor exerc er as atribuiç ões previstas nos inc s. I e II do art. 84 e proc eder à


revisão dos autos no prazo de 14 (c atorze) dias, reduzido para 07 (sete) em c aso de dissídio c oletivo;
c ompete­lhe, ainda, na sessão de julgamento, manifestar­se sobre o relatório, votando em seguida ao
Relator.

CAPÍTULO IV
DAS PAUTAS DE JULGAMENTO
 

Art. 90 ­ Devolvidos pelo Revisor, os autos serão c oloc ados em pauta para julgamento, na sessão que


se seguir, obedec ido o prazo para a respec tiva public aç ão.

Art. 91 ­ A pauta de julgamento será elaborada pela Sec retaria, c om prévia autorizaç ão do Presidente


do Órgão, vedada a inc lusão de proc essos de que não c onste o visto do Relator e do Revisor, ou,
quando for o c aso, apenas do Relator.

§ 1º ­ A pauta será public ada no órgão ofic ial, c om antec edênc ia mínima de 48 (quarenta e oito)


horas, e sua c ópia afixada no quadro de editais do Tribunal.

§ 2º ­ Organizar­se­á a pauta de julgamento, observando­se a ordem c ronológic a de entrada do


proc esso na Sec retaria e, tanto quanto possível, a igualdade numéric a entre os proc essos em que o
Desembargador do Trabalho func iona c omo Relator e Revisor.

§ 3º ­ Poderão o Relator e o Revisor solic itar preferênc ia para o julgamento de proc essos que


entendam de manifesta urgênc ia.

§ 4º ­ Terão preferênc ia, ainda, os proc essos de dissídio c oletivo, mandados de seguranç a, agravos


de instrumento e de petiç ão, habeas c orpus, c onflitos de c ompetênc ia, exc eç ões de impedimento e
suspeiç ão, embargos de dec laraç ão, rito sumaríssimo e os proc essos c ujo Relator e Revisor devam
afastar­se do Tribunal por motivo de férias ou lic enç a.

§ 5º ­ Dar­se­á preferênc ia, igualmente, aos proc essos em que sejam interessadas empresas em


liquidaç ão judic ial, c onc ordata ou falênc ia, assim c omo aqueles em que figure c omo parte ou
interveniente c om idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou que tenham por objeto exc lusivo o
pagamento de salários. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2005 , public ada no
DJ/SC de 13­12­2005, ps. 222 e 223)

Art. 92 ­ Independem de public aç ão e inc lusão em pauta:

I ­ habeas c orpus;

II ­ embargos de dec laraç ão;


III ­ c onflito de c ompetênc ia;

IV ­ agravo regimental, salvo no c aso de despac ho do Relator que indeferir liminarmente pedido de


mandado de seguranç a;

V ­ proc esso administrativo, c om c aráter de urgênc ia justific ado pela administraç ão do Tribunal ou


pelo Relator. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 3/2008, public ada no TRT­SC/DOE em 27­
11­2008)

§ 1º ­ A inc lusão em pauta de dissídios c oletivos independe de public aç ão, nos c asos de urgênc ia.

§ 2º ­ Far­se­á notific aç ão postal, por mandado, fac ­símile, c orreio eletrônic o, ou qualquer outra


espéc ie de pronta c omunic aç ão às partes, inc lusive telefônic a, nos proc essos a que se refere o item I
e nos c asos de que fala o § 1º deste artigo.

§ 3º ­ Não depende de inc lusão em pauta e public aç ão o proc esso em que as partes requeiram


homologaç ão de ac ordo ou desistênc ia.

Art. 93 ­ Inc luído o proc esso em pauta, a suspensão do seu julgamento só poderá oc orrer por motivo


de forç a maior, devidamente c omprovado, a c ritério do Relator, c om o referendo do Tribunal, da
Seç ão Espec ializada ou da Turma, e só será retirado de pauta para diligênc ia mediante deliberaç ão do
Colegiado respec tivo.

CAPÍTULO V
DAS SESSÕES
 

(vide Ato Regimental nº 004/2009, que suspendeu, temporariamente, a eficácia de artigos
do Regimento Interno e consolidou normatização anterior consistente nos Ato Regimental nº
001/2009, Ato Regimental nº 002/2009 e Ato Regimental nº 003/2009)

Art. 94 ­ As sessões do Tribunal, das Seç ões Espec ializadas e das Turmas realizar­se­ão em dias


úteis, previamente designados e alteráveis, em qualquer époc a, por dec isão do Tribunal, mediante
public aç ão no órgão ofic ial.

Art. 95 ­ As sessões extraordinárias realizar­se­ão quando nec essárias e mediante c onvoc aç ão pelo


Presidente do Tribunal, das Seç ões Espec ializadas ou das respec tivas Turmas, ou pela maioria
absoluta dos seus Desembargadores do Trabalho, public ada no órgão ofic ial, c om antec edênc ia mínima
de 48 (quarenta e oito) horas, salvo quando se tratar de sessão extraordinária destinada ao
julgamento dos proc essos remanesc entes de sessão ordinária.

Parágrafo único ­ Em c asos espec iais, poderá ser designado loc al diverso da sede do Tribunal para a


realizaç ão de sessões, afixando­se o respec tivo edital no quadro de editais e avisos de sua sede, c om
antec edênc ia mínima de 24 (vinte e quatro) horas.

Art. 96 ­ As sessões administrativas realizar­se­ão, de preferênc ia, em dias não c oinc identes c om os


das sessões ordinárias, para elas c onvoc ados todos os Desembargadores do Trabalho efetivos, c om
antec edênc ia mínima de 03 (três) dias, ainda que em férias ou lic enç a, dando­se­lhes c iênc ia da
matéria a ser tratada.

Art. 97 ­ O Tribunal, observado o disposto no art. 5º, inc . LX, da Constituiç ão Federal de 1988, a


requerimento de qualquer dos Desembargadores do Trabalho, e pelo voto da maioria dos presentes,
poderá transformar as sessões administrativas em reservadas. O mesmo proc edimento poderá ser
adotado em sessão jurisdic ional, mas, neste c aso, os votos dos Desembargadores do Trabalho só
serão c olhidos depois de tornada públic a a sessão.

§ 1º ­ Nas hipóteses previstas neste artigo, somente permanec erão na sala de sessões, além dos
Desembargadores do Trabalho, o Proc urador Regional do Trabalho e o Sec retário do Tribunal, da
Seç ão Espec ializada ou da Turma.

§ 2º ­ Os Desembargadores do Trabalho usarão, nas sessões, vestes talares, c onforme modelo
aprovado.
Art. 98 ­ Nas sessões do Tribunal, o Presidente tem assento na parte c entral da mesa de julgamento,
tendo à sua direita o representante da Proc uradoria Regional do Trabalho. O Vic e­Presidente oc upará
a primeira c adeira lateral à direita e, em sequênc ia, inic iando­se pelos Desembargadores do Trabalho
vitalíc ios, a partir da primeira c adeira lateral à esquerda, terão assento os demais, segundo a ordem
de antiguidade no Tribunal, alternadamente.

Parágrafo único ­ Nas sessões das Seç ões Espec ializadas e das Turmas, observar­se­á, no que


c ouber, o disposto neste artigo.

Art. 99 ­ Aberta a sessão, na hora regimental, e não havendo número para deliberar, aguardar­se­á
por 15 (quinze) minutos a formaç ão do quorum. Persistindo a falta de número, a sessão será
enc errada.

§ 1º ­ O Presidente do Órgão Julgador poderá fazer, se for nec essário, as c onvoc aç ões indispensáveis


para a formaç ão do quorum, observando, preferenc ialmente, os c ritérios c ontidos no inc iso II do art.
39 deste Regimento. (parágrafo renumerado e c om redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº
1/2008, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 15­07­2008)

§ 2º ­ É fac ultada a atuaç ão simultânea para a c omposiç ão do quorum, quando nec essário, do Juiz


substituto, regularmente c onvoc ado para atuar no Tribunal, e do Desembargador do Trabalho
substituído. (parágrafo ac resc ido pela Resoluç ão Regimental nº 1/2008, public ada no Diário Ofic ial
Eletrônic o em 15­07­2008)

Art. 100 ­ Nas sessões do Tribunal, das Seç ões Espec ializadas e das Turmas, os trabalhos observarão


a seguinte ordem:

I ­ verific aç ão do número de Desembargadores do Trabalho presentes;

II ­ disc ussão e aprovaç ão da ata da sessão do Tribunal Pleno Administrativo, ressalvadas as


situaç ões exc epc ionais, por deliberaç ão; (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2007,
public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

III ­ indic aç ões e propostas;

IV ­ julgamento dos proc essos inc luídos em pauta.

Art. 101 ­ O Presidente manterá a ordem na sessão, podendo mandar retirar os assistentes que a
perturbarem e autuar os desobedientes.

Art. 102 ­ Anunc iado o julgamento do proc esso e sendo apregoado, nenhum Desembargador do


Trabalho poderá retirar­se do rec into sem a vênia do Presidente.

Parágrafo único ­ Fará o pregão o Sec retário.

Art. 103 ­ Uma vez inic iado, o julgamento ultimar­se­á na mesma sessão, salvo pedido de vista
regimental ou motivo relevante.

Art. 104 ­ Nenhum Desembargador do Trabalho poderá eximir­se de proferir voto, exc eto quando não
houver partic ipado da sessão durante a leitura do relatório, ou for impedido de ac ordo c om a lei.

Art. 105 ­ Terão preferênc ia para julgamento, independentemente da ordem de c oloc aç ão na pauta,


os proc essos em que haja insc riç ão de advogados para sustentaç ão oral, c om sua presenç a ou não,
bem c omo aqueles c ujos Relatores ou Revisores tenham de se retirar ou que tenham sido c onvoc ados
exc lusivamente para o respec tivo julgamento. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº
002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 1º ­ Será fac ultada aos advogados a efetivaç ão da insc riç ão para sustentaç ão oral pessoalmente


na Sec retaria do Órgão Julgador ou por meio do sistema de transmissão de dados e imagens do tipo
fac ­símile, c orreio eletrônic o e telefone, a partir da data da public aç ão da pauta no órgão ofic ial até
as 18 horas do dia que antec eder a realizaç ão da sessão, observados os dias e o horário de
expediente do Tribunal. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 002/2007, public ada no
Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 2º ­ As insc riç ões feitas nas modalidades previstas no § 1º deverão ser enviadas diretamente ao


endereç o eletrônic o ou ao equipamento c onec tado à linha telefônic a da Sec retaria do Órgão Julgador
perante o qual será feita a sustentaç ão oral. (parágrafo renumerado na forma da Resolução
Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)
§ 3º ­ Os advogados, quando forem requerer ou fazer sustentaç ão oral, oc uparão a tribuna, estando
obrigados ao uso da bec a, c onforme o modelo aprovado pelo Tribunal, e de traje soc ial c ondizente, a
juízo do Presidente da sessão. (parágrafo renumerado na forma da Resolução Regimental nº
002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 4º ­ Será assegurada aos representantes das assoc iaç ões de c lasse que possuem interesse c oletivo


a defender a possibilidade de sustentaç ão oral no julgamento dos proc essos administrativos realizados
por esta Corte, observadas as disposiç ões previstas neste artigo. (parágrafo ac resc ido pela Resoluç ão
Regimental nº 3/2008, public ada no TRT­SC/DOE em 27­11­2008)

Art. 106 ­ Depois de anunc iado o julgamento, o Presidente dará a palavra ao Relator, que fará o
relatório do proc esso mediante exposiç ão c irc unstanc iada da c ausa.

§ 1º ­ Findo o relatório, após ouvido o Revisor, dará o Presidente a palavra aos proc uradores das
partes, regularmente insc ritos, para sustentaç ão oral das razões formuladas nos autos pertinentes à
matéria sub judic e, pelos prazos improrrogáveis de 10 (dez) minutos e de 5 (c inc o) minutos, neste
c aso quando se tratar de rec ursos de agravos.

§ 2º ­ Falará em primeiro lugar o rec orrente ou, se ambas as partes o forem, o autor.

§ 3º ­ Havendo litisc onsortes, representados por mais de um advogado, o tempo será distribuído
proporc ionalmente entre eles.

Art. 107 ­ Após a sustentaç ão oral ou sem ela, será proporc ionada a disc ussão da matéria em


julgamento, podendo c ada Desembargador do Trabalho usar da palavra pelo prazo de 05 (c inc o)
minutos, sendo­lhe fac ultado pedir esc larec imentos ao Relator, dirigindo­se, inic ialmente, ao
Presidente.

Parágrafo único ­ Antes de enc errada a disc ussão, poderá, também, o representante do Ministério


Públic o do Trabalho intervir, quando julgar c onveniente ou a pedido de qualquer Desembargador do
Trabalho.

Art. 108 ­ Enc errada a disc ussão, proc eder­se­á à votaç ão, que inic iará c om o Relator, seguido do


Revisor, quando houver, e dos demais Desembargadores do Trabalho, na ordem de antiguidade,
c omeç ando pelo mais antigo. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 001/2010, public ada no
Diário Ofic ial Eletrônic o em 09­02­2010)

§ 1º ­ Cada Desembargador do Trabalho, exc eto o Relator e o Revisor, terá 05 (c inc o) minutos para


proferir seu voto.

§ 2º ­ Se o Revisor não divergir do Relator, o Presidente c onsultará os Desembargadores do Trabalho
em bloc o.

§ 3º ­ Nas sessões administrativas do Tribunal Pleno, após o voto do Relator, quando houver, votarão
o Presidente, o Vic e­Presidente e o Corregedor; não havendo Relator, após o voto destes, votarão os
Desembargadores do Trabalho, observada a ordem de antiguidade.

§ 4º ­ Nas sessões de julgamento das Câmaras, após o voto do Relator, a ordem a ser observada é a
da c omposiç ão equitativa c onstante da pauta, salvo em c aso de requisiç ão de Desembargador do
Trabalho de outra Câmara ou c onvoc aç ão de Juiz Titular de Vara do Trabalho para c ompor o quorum.
A requisiç ão deverá ser realizada de forma alternada entre as Turmas e as respec tivas Câmaras. O
Juiz ingresso provisoriamente proferirá sempre o terc eiro voto. (parágrafo ac resc entado pela
Resoluç ão Regimental nº 001/2010, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 09­02­2010)

Art. 109 ­ As questões preliminares ou prejudic iais serão julgadas antes do mérito, deste não se
c onhec endo se inc ompatível c om a dec isão adotada.

§ 1º ­ A votaç ão das preliminares será feita separadamente.

§ 2º ­ Tratando­se de nulidade sanável, o julgamento será c onvertido em diligênc ia, a fim de que a


parte a sane, no prazo que lhe for determinado.

§ 3º ­ Rejeitada a preliminar ou a prejudic ial, ou se c om elas não for inc ompatível a aprec iaç ão do


mérito, seguir­se­á o julgamento da matéria princ ipal, sobre a qual deverão pronunc iar­se todos os
Desembargadores do Trabalho presentes, inc lusive os venc idos em qualquer das preliminares.

§ 4º ­ Quando o mérito se desdobrar em questões distintas, a votaç ão poderá realizar­se sobre c ada


uma, suc essivamente, devendo o Relator menc ioná­las em seu todo, desde logo, após a votaç ão das
preliminares.

§ 5º ­ Antes de proc lamado o resultado, na preliminar ou no mérito, pode o Desembargador do
Trabalho rec onsiderar seu voto.

Art. 110 ­ Nos c asos em que o Tribunal, ao examinar rec urso que verse sobre questões


independentes entre si, c onc luir pelo afastamento de preliminar ou prejudic ial de mérito ac olhida pelo
Juízo a quo, ou então dec larar a nulidade do proc esso em dec isão que guarda relaç ão tão somente
c om uma parte do pedido, será observado o seguinte proc edimento:

I ­ o julgamento será suspenso quanto às demais questões, fic ando vinc ulados os Desembargadores


do Trabalho Relator e Revisor, e determinar­se­á o retorno dos autos ao Juízo de origem para que
profira nova sentenç a apenas quanto aos pedidos ligados à preliminar ou prejudic ial afastada ou à
nulidade dec larada, ressalvado o disposto no art. 515, § 3º, do Código de Proc esso Civil;

II ­ no retorno do proc esso ao Tribunal serão mantidas as autuaç ões e numeraç ões anteriores.


Havendo a interposiç ão de novos rec ursos, o Relator determinará o enc aminhamento dos autos ao
Serviç o de Cadastramento e Protoc olo para registro e retific aç ão da autuaç ão;

III ­ na hipótese prevista no item anterior, o Ministério Públic o do Trabalho deverá ter nova vista dos
autos em que emitiu parec er.

Art. 111 ­ Inic iada a votaç ão, não serão permitidos apartes ou intervenç ões enquanto o


Desembargador do Trabalho estiver proferindo voto.

Parágrafo único ­ Entre a tomada de um voto e outro será permitido ao advogado insc rito para
sustentaç ão oral e ao representante do Ministério Públic o prestarem esc larec imentos, mas, apenas,
sobre matéria de fato.

Art. 112 ­ O Relator e o Revisor, após proferirem voto, poderão aduzir os esc larec imentos que


c onsiderarem nec essários.

Art. 113 ­ Nenhum Desembargador do Trabalho, parte ou proc urador tomará a palavra sem que ela
lhe seja dada, previamente, pelo Presidente.

Art. 114 ­ Em c aso de empate na votaç ão, c aberá ao Presidente desempatar, adotando a soluç ão de


uma das c orrentes, sendo­lhe fac ultado adiar o julgamento para a sessão seguinte.

Art. 115 ­ Quando as soluç ões divergirem, mas várias delas apresentarem ponto em c omum, deverão


ser c omputados os votos dessas c orrentes, nas matérias em que forem c oinc identes. Permanec endo a
divergênc ia, sem possibilidade de qualquer soma, serão as questões submetidas ao pronunc iamento de
todos os Desembargadores do Trabalho, duas a duas, eliminando­se, suc essivamente, as que não
obtiverem maioria, e prevalec erá a que reunir, por último, a maioria dos votos.

Art. 116 ­ É fac ultado a qualquer Desembargador do Trabalho pedir vista do proc esso após proferidos


os votos pelo Relator e pelo Revisor, devendo devolvê­lo no prazo de até 10 (dez) dias, c ontados da
data em que o rec ebeu; o julgamento prosseguirá na primeira sessão ordinária subsequente à
devoluç ão, observada a preferênc ia estabelec ida neste Regimento para o julgamento. ( redaç ão dada
pela Resoluç ão Regimental nº 002/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6)

§ 1º ­ No c aso do c aput deste artigo, não devolvidos os autos no prazo, nem solic itada


expressamente sua prorrogaç ão pelo Desembargador do Trabalho, o Presidente do Órgão Julgador
requisitará o proc esso e reabrirá o julgamento na sessão ordinária subsequente. (redaç ão dada pela
Resoluç ão Regimental nº 002/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6)

§ 2º ­ Tratando­se de pedido de vista em mesa, o julgamento far­se­á na mesma sessão, logo que o
Desembargador do Trabalho que a requereu se dec larar habilitado a votar. ( redaç ão dada pela
Resoluç ão Regimental nº 002/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6)

§ 3º ­ O pedido de vista não impede votem os Desembargadores do Trabalho que se dec lararem
habilitados a fazê­lo. Se dois ou mais Desembargadores do Trabalho pedirem vista do mesmo
proc esso, o julgamento será suspenso e o prazo fixado no c aput deste artigo será dividido por igual,
de modo a fac ultar­lhes o exame do proc esso. ( redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº
002/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6)

§ 4º ­ O pedido de vista regimental formulado por Desembargador do Trabalho que se afastar
definitivamente do Tribunal ou estiver ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias será
desc onsiderado, e o proc esso será reinc luído em pauta para o prosseguimento do julgamento na
sessão subsequente. (parágrafo ac resc ido pela Resoluç ão Regimental nº 002/2006, public ada no
DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6)

Art. 117 ­ Computando­se os votos já proferidos, o julgamento suspenso prosseguirá na sessão
seguinte, desde que presentes o Relator e o Revisor, salvo quando afastados definitivamente ou por
período igual ou superior a 30 (trinta) dias.

§ 1º ­ Na oc orrênc ia de afastamento definitivo do Relator, sem que tenha proferido voto integral


sobre a matéria em aprec iaç ão, o julgamento será reinic iado na fase em que se enc ontrar,
c onsiderados os votos já proferidos pelos Desembargadores do Trabalho, ainda que não c ompareç am
ou tenham deixado o exerc íc io do c argo. (parágrafo ac resc ido pela Resoluç ão Regimental nº
002/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6)

§ 2º ­ Dar­se­á substituto ao ausente apenas quando indispensável para dec idir nova questão
surgida durante o julgamento abrangente de matéria já votada. (parágrafo renumerado pela Resoluç ão
Regimental nº 002/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6)

§ 3º ­ Considera­se afastamento definitivo a c essaç ão de c onvoc aç ão de Juiz substituto. (parágrafo


renumerado pela Resoluç ão Regimental nº 002/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6)

§ 4º ­ Até a proc lamaç ão do resultado do julgamento, seja nas preliminares ou no mérito, o


Desembargador do Trabalho poderá reformular o seu voto, desde que presente à sessão. (parágrafo
ac resc ido pela Resoluç ão Regimental nº 002/2006, public ada no DJ/SC de 05­12­2006, ps. 5 e 6)

Art. 118 ­ Findo o julgamento, o Presidente proc lamará a dec isão, designando para redigir o ac órdão


o Relator, ou, se venc ido este na matéria c onsiderada princ ipal, o Desembargador do Trabalho que
primeiro divergiu do Relator em favor da tese venc edora. Caberá ao Presidente fixar o que c onstitua
matéria princ ipal em julgamento.

§ 1º ­ Em qualquer c aso, o relatório que não houver sido impugnado pelo Tribunal deverá integrar,
obrigatoriamente, o ac órdão.

§ 2º ­ O Relator venc ido enc aminhará o relatório aprovado em sessão, em 48 (quarenta e oito) horas,


ao Gabinete do Desembargador do Trabalho designado para redigir o ac órdão.

§ 3º ­ Quando o Relator requerer a juntada de voto venc ido ou qualquer outro Desembargador do
Trabalho requerer juntada de justific ativa de voto, eles deverão ser enc aminhados à Sec retaria
Judic iária, observado o prazo estabelec ido no parágrafo anterior.

§ 4º ­ O Desembargador do Trabalho que primeiro divergiu do Relator em favor da tese venc edora
deverá enc aminhar as razões de dec idir ao Gabinete do Relator ou Redator designado, no prazo de 05
(c inc o) dias. Em havendo embargos de dec laraç ão versando sobre a tese em que foi venc ido o Relator
ou Redator designado, o Desembargador do Trabalho que primeiro divergiu deverá enc aminhar a
resposta aos embargos ao Gabinete do Relator ou Redator designado, após solic itaç ão formal deste,
no prazo de 05 (c inc o) dias. (redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 001/2012, public ada no
TRT­SC/DOE em 17­02­2012)

Art. 119 ­ O Presidente do Tribunal somente terá voto de desempate, ressalvadas as hipóteses de
dec laraç ão de inc onstituc ionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Públic o e na votaç ão de
matérias e rec ursos administrativos, na qual partic ipará c om os demais Desembargadores do Trabalho.

§ 1º ­ Caso haja empate em julgamento em que a Presidênc ia esteja impedida, não lhe c ompetindo o


desempate, prevalec erá o voto proferido pelo Desembargador do Trabalho mais antigo presente na
sessão.

§ 2º ­ Em se tratando de votaç ão de matérias administrativas, o Presidente votará c om os demais


Desembargadores do Trabalho e, havendo empate, terá o voto de qualidade.

Art. 120 ­ As dec isões tomar­se­ão pelo voto da maioria dos Desembargadores do Trabalho
presentes, salvo na hipótese de inc onstituc ionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Públic o.

Art. 121 ­ Após a proc lamaç ão da dec isão, sobre ela não poderão ser feitas aprec iaç ões ou c rític as.

Art. 122 – No julgamento de rec urso de atos, dec isões ou despac hos do Presidente, do Vic e­


Presidente no exerc íc io da Presidênc ia, do Corregedor ou do Relator, oc orrendo empate, prevalec erão
o ato, a dec isão ou o despac ho rec orridos. (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 001/2007
, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 19­10­2007)
Art. 123 ­ Sempre que, enc errada a sessão, restarem em pauta ou em mesa mais de 20 (vinte)
feitos, o Presidente do Tribunal, das Seç ões Espec ializadas ou das Turmas c onvoc ará uma ou mais
sessões extraordinárias para o seu julgamento, a partir do primeiro dia útil subsequente,
independentemente de public aç ão de pauta.

Art. 124 ­ Findos os trabalhos da sessão, o Sec retário do Tribunal Pleno, das Seç ões Espec ializadas e


das Turmas c ertific ará nos autos a dec isão, o nome do Desembargador do Trabalho que presidiu o
julgamento e daqueles que dele partic iparam, fazendo c onstar os votos venc edores e os votos
venc idos e o nome do Proc urador Regional do Trabalho presente à sessão. Constarão, também, das
c ertidões a natureza do proc esso, o rec urso ou o requerimento apresentados na sessão, o nome das
partes e o nome daqueles que houverem produzido sustentaç ão oral. (redaç ão dada pela Resolução
Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 1º ­ As atas das sessões administrativas serão lavradas pelo Sec retário do respec tivo Órgão,


registrando, c om c lareza e c onc isão, todas as oc orrênc ias. (redaç ão dada pela Resolução
Regimental nº 002/2007, public ada no Diário Ofic ial Eletrônic o em 03­12­2007)

§ 2º ­ Os ac órdãos trazidos à sessão poderão ser assinados digitalmente pelo Desembargador do
Trabalho­Redator e pelo representante do Ministério Públic o do Trabalho, quando nec essário, e
public ados pela Sec retaria respec tiva. Os demais proc essos, após a juntada da c ertidão de
julgamento, serão remetidos ao Gabinete do Desembargador do Trabalho­Redator do ac órdão, exc eto
se este estiver afastado por qualquer motivo, quando a respec tiva Sec retaria deverá proc eder ao
enc aminhamento dos autos, observando, c onforme o c aso, as disposiç ões c ontidas nos arts. 80,
parágrafo únic o, e 138 deste Regimento. ( redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 3/2008,
public ada Diário Ofic ial Eletrônic o em 27­11­2008)

Art. 125 ­ As Resoluç ões do Tribunal, em proc essos administrativos, serão fundamentadas; as


dec isões em proc essos de c aráter c ontenc ioso serão adotadas por ac órdão.

Parágrafo único ­ As Resoluç ões administrativas e regimentais serão numeradas seguidamente e
public adas no órgão ofic ial.

CAPÍTULO VI
DA UNIFORMIZAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA
 
Seção I
Incidente de Uniformização de Jurisprudência
 

Art. 126 ­ A uniformizaç ão da jurisprudênc ia do Tribunal reger­se­á pelas disposiç ões previstas nos


arts. 476 a 479 do Código de Proc esso Civil e neste Regimento.

Art. 127 ­ Rec onhec ida a divergênc ia, o julgamento será suspenso, sendo o ac órdão lavrado pelo


Desembargador do Trabalho que susc itou o inc idente ou pelo Relator.

Art. 128 ­ Public ado o ac órdão, os autos serão remetidos ao Ministério Públic o do Trabalho e, após, à


Comissão de Uniformizaç ão de Jurisprudênc ia, que lavrará parec er no prazo de 15 (quinze) dias e
proporá o teor do verbete a ser submetido ao Tribunal Pleno, se for o c aso.

Art. 129 ­ Com o parec er da Comissão de Uniformizaç ão de Jurisprudênc ia, os autos serão remetidos


ao Presidente do Tribunal para inc lusão em pauta.

Parágrafo único ­ Será Relator no Tribunal Pleno o Desembargador do Trabalho que haja lavrado o
ac órdão proferido no inc idente. Em se tratando de Juiz c onvoc ado, deverá figurar c omo Relator no
Tribunal Pleno um de seus membros efetivos, a quem c ouber, por sorteio, o julgamento do inc idente.

Art. 130 ­ A dec isão do Tribunal Pleno é irrec orrível, c abendo ao Órgão Julgador, no qual foi susc itado


o inc idente, aplic ar, quando da sequênc ia do julgamento, a interpretaç ão fixada.

Art. 131 ­ A tese ac olhida pela maioria absoluta dos membros do Tribunal Pleno será objeto de
enunc iado, que terá numeraç ão sequenc ial e indexaç ão alfabétic a espec ífic as e será public ada no
órgão ofic ial por três vezes c onsec utivas.

Parágrafo único ­ Os enunc iados poderão ser revistos mediante proposta formulada pela maioria
absoluta dos membros do Tribunal Pleno, das Seç ões Espec ializadas ou de qualquer das Turmas à
Comissão de Uniformizaç ão de Jurisprudênc ia, que lavrará parec er e enc aminhará o pedido para
análise ao Tribunal Pleno, através da Presidênc ia.

Seção II
Questões de Interesse Público
 

Art. 132 ­ O julgamento do rec urso pelo Tribunal Pleno, na forma prevista no inc . XI do art. 87,


observará o seguinte proc edimento:

I ­ ac olhendo a Turma a proposta do Relator, os autos serão por ele submetidos ao Tribunal Pleno na
primeira sessão superveniente;

II ­ fic a assegurado ao advogado insc rito para fazer sustentaç ão oral na sessão da Turma o direito de


fazê­lo perante o Tribunal Pleno;

III ­ ac eita a assunç ão da c ompetênc ia, o Colegiado passará imediatamente ao julgamento do


rec urso;

IV ­ se o Tribunal Pleno entender que não existe interesse públic o c apaz de justific ar o desloc amento


da c ompetênc ia, determinará a devoluç ão dos autos à Turma, que julgará o rec urso na primeira
sessão superveniente, independentemente de inc lusão em pauta;

V ­ partindo a proposta de Juiz c onvoc ado, o proc esso será distribuído a um dos Desembargadores do


Trabalho integrantes do Colegiado.

CAPÍTULO VII
DAS AUDIÊNCIAS
Art. 133 ­ As audiênc ias para instruç ão e julgamento dos feitos de c ompetênc ia originária do Tribunal,
das Seç ões Espec ializadas ou das Turmas, ou destinadas ao c umprimento de c artas prec atórias ou de
ordem, serão públic as e realizadas nos dias designados pelo Relator ou pelo Magistrado a quem c ouber
a instruç ão do proc esso, ressalvado o disposto no inc . IX do art. 93 da Constituiç ão Federal.

Art. 134 ­ O Sec retário menc ionará na ata o nome das partes e dos advogados presentes, as


c itaç ões, as notific aç ões, as intimaç ões, os requerimentos verbais e todos os demais atos e
oc orrênc ias, assim c omo a identific aç ão das partes ausentes.

Art. 135 ­ Com exc eç ão dos advogados, ninguém se retirará da sala a que haja c omparec ido a


serviç o, salvo c om permissão do Magistrado que presidir a audiênc ia.

Art. 136 ­ A abertura e o enc erramento da audiênc ia serão anunc iados pelo Magistrado que a


presidir.

 
CAPÍTULO VIII
DOS ACÓRDÃOS
Art. 137 ­ Os ac órdãos serão elaborados no Gabinete do Desembargador do Trabalho­Relator ou
Redator designado, assinados digitalmente e enc aminhados à Sec retaria c ompetente c om os
respec tivos proc essos. ( redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 3/2008, public ada no TRT­
SC/DOE em 27­11­2008)

§ 1º ­ Os ac órdãos c onterão o nome do Desembargador do Trabalho que presidiu o julgamento, dos


Desembargadores do Trabalho que dele partic iparam e do Proc urador do Trabalho e serão assinados
pelo Desembargador do Trabalho­Relator ou, quando este for venc ido na matéria princ ipal ou estiver
impossibilitado de fazê­lo, por aquele designado para lavrá­los.

§ 2º ­ O Ministério Públic o do Trabalho c onsignará seu "c iente" desde que o Órgão tenha sido parte ou


tenha ofic iado em parec er c irc unstanc iado.

§ 3º ­ Nos proc essos sujeitos ao rito sumaríssimo, a c ertidão de julgamento servirá c omo ac órdão.

Art. 138 ­ Não se ac hando em exerc íc io ou estando, de qualquer modo, impedido o Desembargador do


Trabalho que deveria assinar o ac órdão, será designado substituto o Revisor. Se venc ido este, o
primeiro Desembargador do Trabalho c ujo voto tenha sido c oinc idente c om o voto do substituído.

Art. 139 ­ A ementa do ac órdão indic ará, resumidamente, a tese jurídic a que prevalec er no


julgamento, fac ultada a justific aç ão de voto venc ido, a requerimento de seu prolator.

Art. 140 ­ Os ac órdãos assinados digitalmente e os seus dispositivos e ementas serão public ados no


Diário Ofic ial Eletrônic o. ( redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 3/2008, public ada no TRT­
SC/DOE em 27­11­2008)

Parágrafo único ­ Nos proc essos sujeitos ao rito sumaríssimo, a public aç ão deve se restringir à parte


dispositiva c onstante da c ertidão de julgamento.

Art. 141 ­ A republic aç ão de ac órdãos somente será feita quando autorizada por despac ho do


Presidente do Tribunal ou da Turma.

 
CAPÍTULO IX
DOS PROCESSOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO TRIBUNAL
Seção I
Disposições Gerais
Art. 142 ­ Os proc essos de c ompetênc ia originária do Tribunal seguirão o rito proc essual previsto em
lei, c omplementado pela regulamentaç ão estatuída neste Regimento Interno.

Seção II
Arguição de Inconstitucionalidade
Art. 143 ­ Se por oc asião do julgamento de qualquer feito, perante o Tribunal, for verific ado que é
impresc indível dec idir sobre a inc onstituc ionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Públic o,
arguida no ato, o julgamento será suspenso e, após relato espec ial da questão pelo Relator, ouvido o
Ministério Públic o do Trabalho, a arguiç ão será submetida a julgamento até a sessão seguinte.

Parágrafo único ­ Se a arguiç ão de inc onstituc ionalidade for admitida em proc esso em tramitaç ão


perante as Seç ões Espec ializadas ou Turmas do Tribunal, ela será enc aminhada ao Tribunal Pleno para
julgamento, observado o disposto no c aput deste artigo.

Seção III
Habeas Corpus
Art. 144 ­ Compete ao Presidente do Tribunal, em c asos exc epc ionais, aprec iar a c onc essão de
liminar em proc esso de habeas c orpus antes da distribuiç ão para o Relator, para o qual se desloc ará a
c ompetênc ia pertinente após o sorteio.

Seção IV
Suspeições e Impedimentos
Art. 145 ­ Os Desembargadores do Trabalho dec larar­se­ão impedidos ou suspeitos nas hipóteses
previstas na lei.

Parágrafo único ­ A suspeiç ão ou o impedimento serão dec larados por despac ho nos autos ou


verbalmente em sessão.

Art. 146 ­ A suspeiç ão ou o impedimento do Relator ou do Revisor, quando houver, poderão ser
susc itados pelas partes ou pelos seus proc uradores.

§ 1º ­ A petiç ão, protoc olizada no Serviç o de Cadastramento e Protoc olo, será enc aminhada à


Sec retaria c ompetente, que proc ederá à sua remessa ao Desembargador do Trabalho­Relator do
proc esso princ ipal, o qual, por sua vez, oportunizará ao Desembargador do Trabalho rec usado
rec onhec er ou não sua suspeiç ão no feito.

§ 2º ­ Na hipótese de o Desembargador do Trabalho exc epto rec onhec er a suspeiç ão:

I ­ se for o Relator do proc esso, mandará juntar a petiç ão c om os doc umentos que a instruam e, por


despac ho, ordenará a remessa dos autos ao Presidente do Tribunal para nova distribuiç ão, não
havendo autuaç ão do inc idente;

II ­ se for o Revisor, após a sua manifestaç ão, devolverá o feito ao Relator, que adotará a
providênc ia prevista no item anterior, in fine;

III ­ ac olhida a exc eç ão pelos demais membros, o Desembargador do Trabalho exc epto fic a afastado


do julgamento e o proc esso tramita normalmente;

IV ­ não rec onhec endo a suspeiç ão, o Desembargador do Trabalho rec usado c ontinua vinc ulado ao


feito, que fic ará suspenso até a soluç ão do inc idente. A exc eç ão, nesse c aso, deverá ser autuada em
apartado e distribuída, por prevenç ão, ao Desembargador do Trabalho­Relator do proc esso princ ipal.

Art. 147 ­ Quando o arguido for o Relator, e em não sendo ac eita a suspeiç ão, o inc idente será


distribuído a um dos demais membros que c ompõem o Colegiado.

Seção V
Dissídios Coletivos
Art. 148 ­ Nos proc essos de dissídio c oletivo, rec ebida e protoc olada a petiç ão inic ial ou a
representaç ão, será designada audiênc ia de c onc iliaç ão e instruç ão, no prazo máximo de 10 (dez)
dias, determinando­se a c itaç ão do susc itado para, em audiênc ia, c ontestar o pedido.

§ 1º ­ A c itaç ão far­se­á por via postal, mediante registro c om AR (aviso de rec ebimento). Nos c asos


de urgênc ia, a c itaç ão poderá ser feita por fac ­símile ou c orreio eletrônic o, c ontendo a síntese das
postulaç ões do susc itante.

§ 2º ­ A instruç ão será realizada imediatamente após a fase c onc iliatória, fac ultado a quem a presidir


determinar as diligênc ias que entender nec essárias à instruç ão do feito, que deverá ser c onc luída no
prazo máximo de 30 (trinta) dias.

§ 3º ­ Ao término da instruç ão, os proc essos serão remetidos para parec er do Proc urador Regional do


Trabalho, devendo, depois da devoluç ão, ser efetivada a distribuiç ão na forma do Título III, Capítulo
II, deste Regimento. ( redaç ão dada pela Resoluç ão Regimental nº 3/2008, public ada no TRT­SC/DOE
em 27­11­2008)

§ 4º ­ O afastamento, a qualquer título, do Relator ou do Revisor, por prazo superior a 7 (sete) dias,
determinará a redistribuiç ão do proc esso mediante oportuna c ompensaç ão.

§ 5º ­ Em c aso de greve, os prazos para a c itaç ão do susc itado e para a instruç ão do dissídio serão


de 48 (quarenta e oito) horas; nessa hipótese, o Ministério Públic o ofic iará oralmente e o julgamento
será realizado no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

Seção VI
Aplicação de Penalidades
Art. 149 ­ Serão aplic adas pelo Tribunal as penalidades estabelec idas no Capítulo VII do Título VIII da
Consolidaç ão das Leis do Trabalho, observados os proc edimentos de lei.

 
CAPÍTULO X
DOS RECURSOS PARA O TRIBUNAL
Seção I
Agravo Regimental
Art. 150 ­ Cabe agravo regimental, oponível em 08 (oito) dias, a c ontar da notific aç ão ou da
public aç ão no órgão ofic ial, dos atos, dec isões ou despac hos do Presidente do Tribunal, dos
Presidentes das Turmas, do Corregedor ou do Relator, ressalvados aqueles c ontra os quais haja
rec urso espec ífic o previsto na lei ou neste Regimento.

§ 1º ­ O agravo será protoc olado e, sem qualquer outra formalidade, submetido ao prolator do
despac ho, que poderá rec onsiderar o seu ato, ou, sendo o Presidente do Tribunal, das Seç ões
Espec ializadas ou o Corregedor, determinar a distribuiç ão a Relator que, após o prazo de 48 (quarenta
e oito) horas, o submeterá a julgamento na primeira sessão ordinária que se seguir ao seu
rec ebimento.

§ 2º ­ O prolator da dec isão agravada não partic ipará da votaç ão quando se tratar do Presidente do


Tribunal, das Seç ões Espec ializadas ou o Corregedor, podendo, entretanto, prestar as informaç ões e
esc larec imentos que entender c onvenientes ou que lhe forem solic itados. ( redaç ão dada pela
Resolução Regimental nº 001/2007 , public ada no TRT­SC/DOE em 19­10­2007)

Seção II
Agravo de Instrumento
Art. 151­ A distribuiç ão do agravo de instrumento observará o previsto nos arts. 77 e 79 deste
Regimento.

Art. 152 ­ Provido o agravo de instrumento, julgar­se­á na mesma sessão o rec urso destranc ado,


permitida a sustentaç ão oral dos proc uradores.

§ 1º ­ Nesta hipótese será redigido um únic o ac órdão, que c onsignará as razões do provimento do


agravo.

§ 2º ­ Os autos, antes da lavratura do ac órdão, serão remetidos para reautuaç ão e registro do


rec urso destranc ado, c omputando­se as duas dec isões para efeitos estatístic os.

Art. 153 ­ O proc edimento previsto no artigo anterior será observado no julgamento do agravo de
instrumento c om tramitaç ão simultânea ao rec urso admitido no proc esso princ ipal, na forma do art. 79
deste Regimento.

Parágrafo único ­ Neste c aso, deverá c onstar da c ertidão de julgamento do agravo de instrumento


determinaç ão para apensamento ao proc esso princ ipal.

 
TÍTULO IV
DAS COMISSÕES PERMANENTES DO TRIBUNAL  
E DO CONSELHO DA ORDEM CATARINENSE DO  
MÉRITO JUDICIÁRIO DO TRABALHO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 154 ­ São Comissões Permanentes do Tribunal:

I ­ Comissão de Regimento Interno;

II ­ Comissão da Revista do Tribunal; (inc iso revogado pela Resolução Regimental nº 001/2005 ,
public ada no DJ/SC de 22­08­2005, p. 223)

III ­ Comissão de Vitalic iedade;

IV ­ Comissão de Uniformizaç ão de Jurisprudênc ia.

Art. 155 ­ Os membros das Comissões Permanentes serão eleitos simultaneamente c om o Presidente,
o Vic e­Presidente e o Corregedor, e os seus mandatos serão c oinc identes c om os destes.

Parágrafo único ­ As Comissões, salvo a de Vitalic iedade, elegerão o seu Presidente, no prazo de 10
(dez) dias, a partir da sua c onstituiç ão.

Art. 156 ­ Nos c asos de renúnc ia ou impedimento definitivo de qualquer dos membros das Comissões,


proc eder­se­á à eleiç ão de novo membro, c om mandato pelo tempo que restar, permitida a sua
reeleiç ão.

Art. 157 ­ Quando nec essário, as Comissões solic itarão à Presidênc ia do Tribunal que sejam


c oloc ados à sua disposiç ão servidores nec essários para auxiliar nos trabalhos que lhes são
pertinentes, sem prejuízo de suas funç ões e na medida de suas disponibilidades de tempo.

CAPÍTULO II
DA COMISSÃO DE REGIMENTO INTERNO
Art. 158 ­ A Comissão de Regimento Interno será c onstituída de 5 (c inc o) Desembargadores do
Trabalho, e a ela c ompete: (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº 001/2004 , public ada no
DJ/SC de 27­04­2004, p. 218)

I ­ emitir parec er sobre matéria regimental e regulamentar, no prazo de 10 (dez) dias;

II ­ estudar as propostas de reforma ou alteraç ão do Regimento Interno e do Regulamento Geral dos
Serviç os do Tribunal, emitindo parec er fundamentado e propondo sua redaç ão, se for o c aso, também
no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 159 ­ Os parec eres da Comissão de Regimento Interno, se aprovados pela maioria absoluta dos
Desembargadores do Trabalho efetivos do Tribunal, terão forç a de Resoluç ão Regimental, modific ativa
ou c omplementar do Regimento.
Art. 160 ­ Nenhuma proposta de reforma ou de alteraç ão do Regimento Interno e do Regulamento
Geral dos Serviç os será submetida à votaç ão sem prévio pronunc iamento da Comissão de Regimento
Interno.

Parágrafo único ­ Em c aso de c omprovada urgênc ia, desde que a Comissão a admita para


deliberaç ão e se enc ontre habilitada a emitir parec er no ato, a proposta poderá ser objeto de
aprec iaç ão na mesma sessão em que tenha sido apresentada.

CAPÍTULO III
DA COMISSÃO DA REVISTA DO TRIBUNAL
Art. 161 ­ O Tribunal fará public ar revista, denominada "REVISTA DO TRIBUNAL REGIONAL DO
TRABALHO DA 12ª REGIÃO", destinada a divulgar assuntos de interesse doutrinário, no c ampo do
Direito do Trabalho, sua jurisprudênc ia e a de outros Tribunais do Trabalho, legislaç ão espec ializada,
atos de natureza administrativa e notic iário. (revogado pela Resolução Regimental nº 001/2005 ,
public ada no DJ/SC de 22­08­2005, p. 223)

Art. 162 ­ A revista terá a direç ão de uma Comissão c omposta de 2 (dois) Desembargadores do


Trabalho Regional do Trabalho e 1 (um) Juiz do Trabalho de primeira instânc ia. (revogado pela
Resolução Regimental nº 001/2005 , public ada no DJ/SC de 22­08­2005, p. 223)

Art. 163 ­ A Comissão tem c ompetênc ia para selec ionar as matérias destinadas à public aç ão,


inc lusive a jurisprudênc ia do Tribunal. (revogado pela Resolução Regimental nº 001/2005 ,
public ada no DJ/SC de 22­08­2005, p. 223)

Parágrafo único ­ A Presidênc ia da Comissão será exerc ida por Desembargador do Trabalho que a


integrar, c abendo ao outro a sua substituiç ão. (revogado pela Resolução Regimental nº 001/2005
, public ada no DJ/SC de 22­08­2005, p. 223)

CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO DE VITALICIEDADE
Art. 164 ­ A Comissão de Vitalic iedade será c onstituída pelo Presidente do Tribunal, que a presidirá,
pelo Desembargador do Trabalho­Corregedor e por um Desembargador do Trabalho indic ado pelo
Colegiado.

Art. 165 ­ Compete à Comissão a avaliaç ão de desempenho func ional e étic o de Juiz não vitalíc io, nos


termos estabelec idos em regulamento próprio e demais normas em vigor.

CAPÍTULO V
DA COMISSÃO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA
Art. 166 ­ A Comissão de Uniformizaç ão de Jurisprudênc ia será c onstituída de 05 (c inc o)
Desembargadores do Trabalho e a ela c ompete: (redaç ão dada pela Resolução Regimental nº
001/2004 , public ada no DJ/SC de 27­04­2004, p. 218)

I ­ deliberar sobre propostas de ediç ão, revisão ou revogaç ão de enunc iados;

II ­ dar parec er nos inc identes de uniformizaç ão.

CAPÍTULO VI
DO CONSELHO DA ORDEM DO MÉRITO JUDICIÁRIO DO TRABALHO
Art. 167 ­ O Conselho da Ordem do Mérito Judic iário do Trabalho é órgão do Tribunal, inc umbido de
administrar a Ordem do Mérito Judic iário do Trabalho.

Art. 168 ­ A Ordem do Mérito Judic iário do Trabalho é regida por regulamento próprio, no qual se
define a sua organizaç ão e administraç ão, aprovado pelo Tribunal Pleno.

 
TÍTULO V
DOS SERVIDORES
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 169 ­ A admissão de servidores para c argos de provimento efetivo no Quadro de Pessoal da
Justiç a do Trabalho da 12ª Região somente se fará mediante c onc urso públic o de provas ou de provas
e títulos, após a c riaç ão dos respec tivos c argos em lei.

Art. 170 ­ Aplic a­se aos servidores da Justiç a do Trabalho da 12ª Região, no que c ouber, a legislaç ão


c onc ernente aos servidores públic os c ivis da União (art. 243 e seus parágrafos da Lei nº 8.112, de 11
de dezembro de 1990) .

Art. 171 ­ O provimento do c argo efetivo ou em c omissão, a designaç ão para o exerc íc io de funç ão


c omissionada e a requisiç ão de servidor dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Munic ípios, bem assim a fixaç ão e o pagamento dos respec tivos venc imentos, retribuiç ões e demais
vantagens espec ific adas em lei, somente poderão ser feitos quando houver c omprovada nec essidade
de serviç o e c om observânc ia das normas legais.

§ 1º ­ As funç ões c omissionadas serão exerc idas exc lusivamente por servidores oc upantes de c argos


de provimento efetivo ou titulares de emprego públic o.

§ 2º ­ Pelo menos 50% (c inquenta por c ento) dos c argos em c omissão serão destinados a servidores


integrantes das c arreiras judic iárias da União.

Art. 172 ­ Serão public ados no órgão ofic ial os atos de nomeaç ão, promoç ão, exoneraç ão e


aposentadoria de servidores do Quadro, devendo c onstar do respec tivo ato o c argo, o nível ou padrão
e a referênc ia do venc imento ou proventos.

Parágrafo único ­ Todos os demais atos administrativos, subsequentes aos da nomeaç ão,
c ontrataç ão e promoç ão, deverão ser public ados no Boletim Interno, que c irc ulará quinzenalmente.

Art. 173 ­ Estão obrigatoriamente sujeitos ao registro ou assinatura do ponto, no iníc io e no término
do expediente diário, todos os servidores da Justiç a do Trabalho da 12ª Região, exc etuados o Diretor
Geral da Sec retaria, o Sec retário Geral da Presidênc ia, o Sec retário do Tribunal, os Assessores, os
Diretores de Sec retaria do Tribunal Regional do Trabalho e das Varas do Trabalho e os Diretores de
Serviç o.

Parágrafo único ­ Os Analistas Judic iários, espec ialidade Exec uç ão de Mandados, terão regime de


trabalho regulado por provimento do Presidente do Tribunal.

Art. 174 ­ Os servidores gozarão de um intervalo para lanc he, c om duraç ão de 15 (quinze) minutos,


no máximo, revezando­se no trabalho, e somente poderão ausentar­se do serviç o por motivo
ponderável, a c ritério e sob a responsabilidade de autoridade superior.

Art. 175 ­ Por omissão no c umprimento dos deveres, ou aç ão que importe sua transgressão, os


servidores fic am sujeitos às seguintes penas disc iplinares:

I ­ advertênc ia;

II ­ suspensão;

III ­ destituiç ão de c argo de c onfianç a;

IV ­ demissão;

V ­ c assaç ão de aposentadoria ou disponibilidade.

Parágrafo único ­ Os proc edimentos para aplic aç ão das penas disc iplinares serão os previstos na Lei


nº 8.112/90.

Art. 176 ­ Para aplic aç ão das penas previstas no artigo anterior, são c ompetentes:

I ­ o Tribunal, nos c asos de demissão, c assaç ão de aposentadoria ou disponibilidade;

II ­ o Presidente do Tribunal, nos demais c asos, ressalvadas as hipóteses previstas no inc . III;

III ­ os Juízes Titulares de Varas do Trabalho, quanto aos servidores lotados nas respec tivas Varas
do Trabalho, os Desembargadores do Trabalho­Presidentes de Turmas e o Desembargador do
Trabalho­Corregedor, quanto aos lotados naquelas Sec retarias, e os Desembargadores do Trabalho,
quanto aos servidores lotados nos seus Gabinetes, nos c asos de advertênc ia.

TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO ÚNICO
Art. 177 ­ Nenhum Magistrado, quando designado para funç ão administrativa, poderá eximir­se de
prestá­la, senão mediante justific aç ão relevante, a c ritério do Tribunal, ou impedimento legal.

Art. 178 ­ Os Magistrados que não puderem c omparec er às sessões ou audiênc ias, por motivo


justific ável, deverão c omunic ar o fato ao Presidente do Tribunal.

Parágrafo único ­ Oc orrendo ausênc ia de Desembargador do Trabalho por 03 (três) vezes


c onsec utivas, é do Tribunal a c ompetênc ia para justific ar a falta.

Art. 179 ­ Os Juízes Titulares de Varas do Trabalho deverão residir no loc al em que for sediada a
respec tiva Vara.

Art. 180 ­ Os serviç os administrativos da Justiç a do Trabalho da 12ª Região terão seu Regulamento


Geral aprovado pelo Tribunal.

Art. 181 ­ Regulamento Geral atualizado será elaborado pelo Presidente do Tribunal e submetido ao
Tribunal Pleno, sem observânc ia da formalidade prevista no art. 160 deste Regimento. Deverá a
Presidênc ia, ainda, editar provimento estabelec endo proc edimentos a serem observados pelos
Analistas Judic iários, espec ialidade Exec uç ão de Mandados, nos termos dos prec eitos c ontidos na
Portaria CR nº 03/98.

Art. 182 ­ O expediente da Justiç a do Trabalho da 12ª Região, em todos os seus órgãos, será fixado
entre 11 (onze) e 19 (dezenove) horas, nos dias úteis, exc eto nos sábados, quando não haverá
expediente.

§ 1º ­ O expediente externo será das 12 (doze) às 18 (dezoito) horas.

§ 2º ­ Esse horário poderá ser prorrogado ou antec ipado, quando assim exigir a nec essidade do


serviç o.

Art. 183 ­ O Tribunal e as Varas do Trabalho suspenderão suas atividades no período de 20 (vinte) de
dezembro a 06 (seis) de janeiro do ano seguinte, observando a suspensão do prazo referido no art.
179 do Código de Proc esso Civil.

Art. 184 ­ Ressalvado ao Presidente do Tribunal o direito de suspender as atividades dos órgãos da
Justiç a do Trabalho da 12ª Região em outros dias, por c onveniênc ia administrativa, serão observados
c omo feriados, além dos fixados em lei, apenas os seguintes: segunda e terç a­feira de Carnaval e
quarta­feira de Cinzas; os dias da Semana Santa, c ompreendidos entre a quarta­feira e o domingo de
Pásc oa; 11 de agosto; 28 de outubro; 1º e 02 de novembro; 08 de dezembro e, em c ada Munic ípio,
aqueles feriados loc ais equiparados, segundo a lei federal, aos feriados nac ionais.

Art. 185 ­ Este Regimento Interno será public ado no Diário da Justiç a do Estado de Santa Catarina e


entrará em vigor no dia 1º de agosto de 2003.

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