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Curso Técnico em Enfermagem
APOSTILA DO CURSO
TÉCNICO EM
ENFERMAGEM
MÓDULO II
ENTIDADE MANTENEDORA: Escola Técnica Conhecer LTDA.
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Curso Técnico em Enfermagem
SUMÁRIO
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DISCIPLINA:
ADMINISTRAÇÃO EM
ENFERMAGEM
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SUMÁRIO
Noções de Administração............................................................................................................05
Teorias Administrativas...........................................................................................................07
Liderança.....................................................................................................................................09
Característica da Enfermagem....................................................................................................13
Administração de Recursos.........................................................................................................15
Organização.................................................................................................................................21
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO
A Administração, com suas concepções, está sendo considerada uma das principais
chaves para solução da maioria dos problemas que afligem atualmente o mundo moderno. A
História nos demonstra que a maioria dos empreendimentos militares, sociais, políticos,
econômicos e religiosos, teve uma organização, não muito regular, mas que retrata uma
estrutura hierárquica, evidenciando as funções de poder e de decisão, mostrando que sempre
houve necessidade de alguém dar ordens, alguém ser chefe, e, portanto sempre houve
administração.
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A função básica do administrador é criar condições para que a empresa atinja de forma
mais racional e econômica possível os seus objetivos. Para conseguir desempenhar
satisfatoriamente esta função, o administrador terá que se valer das funções da
administração: Planejamento, Organização, Direção / Coordenação, Controle / Avaliação.
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TEORIAS ADMINSTRATIVAS
TEORIA CIENTÍFICA
Tinha como proposta o aumento da produção pela eficiência do nível operacional.
Preconizava a divisão do trabalho, a especialização do operário e a padronização das
atividades e tarefas por eles desenvolvidas. Assim, o operário passava a saber cada vez
menos do todo que constituía o seu trabalho, para saber mais a respeito da parte que lhe
cabia.
- A Teoria e a Enfermagem: a preocupação com o “como fazer”’ tem sido uma constante da
enfermagem. A elaboração de escalas ou simples adoção de manuais de técnicas e de
procedimentos são preocupações do serviço de enfermagem. As escalas diárias de divisão do
trabalho são típicas dessa fase mecanicista. Assim sendo, o profissional de enfermagem se
distancia do todo e se fixa na parte, não interagindo no planejamento, execução e avaliação
de todas as atividades que integram a assistência de enfermagem.
TEORIA CLÁSSICA
Visava à eficiência da organização pela adoção de uma estrutura adequada e de um
funcionamento compatível com esta estrutura. Surgiram os princípios da divisão do trabalho,
da autoridade e responsabilidade, da disciplina, da unidade de comando, da unidade de
direção, da subordinação do interesse particular ao interesse geral, da remuneração do
pessoal, da centralização, da hierarquia e da equidade. Foi definido o princípio da ordem (um
lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar).
- A Teoria e a Enfermagem: A estrutura rigidamente hierarquizada estabelece a
subordinação integral de um indivíduo a outro e de um serviço a outro, sendo a enfermagem
um desses serviços nas instituições de saúde. As pessoas e as relações interpessoais não
são devidamente consideradas, e as propostas de trabalho resultam em atividades rotineiras.
Assim a preocupação com a quantidade de trabalho desenvolvido é maior do que com a
qualidade.
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TEORIA BUROCRÁTICA
Visava organizar detalhadamente a empresa e controlar rigidamente suas atividades. A
burocracia não constituía um sistema social, mas um tipo especial de autoridade e poder.
Tem caráter racional e uma sistemática de divisão de trabalho, com impessoalidade nas
relações humanas em função dos cargos e funções eu exercem na organização.
- A Teoria e a Enfermagem: o pessoal de enfermagem passa a ter características
profissionais, de técnicos especializados, com comportamentos e posições estrategicamente
definidos pelo grupo que detém o poder na organização. A valorização das regras e normas
contribui para uma prática administrativa estanque, baseada em regras e normas obsoletas
com poucas perspectivas de mudanças.
TEORIA DE SISTEMAS
Esta teoria parte de três premissas básicas: os sistemas existem dentro de sistemas; os
sistemas são abertos; e as funções de um sistema dependem de sua estrutura. Esta teoria
baseia-se no conceito de “homem funcional”, que se caracteriza pelo relacionamento
interpessoal com outras pessoas. As organizações são consideradas um sistema de papéis, e
os indivíduos constituem os atores que desempenham esses papéis.
- A Teoria e a Enfermagem: As organizações são aceitas como subsistemas do sistema
maior no caso, é o sistema de saúde. Nessas organizações são aceitas, com frequência,
propostas compatíveis com outras teorias.
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LIDERANÇA
1. CONCEITO:
“Liderança é um fenômeno de grupo”
Nem todo líder é chefe, nem todo chefe é líder. É importante que os chefes sejam
líderes. Pois liderança é um processo de chefia.
2. IMPORTÂNCIA
Na evolução de qualquer processo podem surgir dificuldades, daí a necessidade da
presença do LÍDER, para que o desenvolvimento do processo seja harmonioso, eficiente e
eficaz.
3. QUALIDADE DO LÍDER:
Convincente;
Credibilidade;
Capacidade de influenciar pessoas.
“Não é difícil fazer os liderados aprenderem aquilo que é necessário.
Difícil é fazê-los desaprender aquilo que os prejudicam”.
Ajudar as pessoas a se sentirem satisfeitas consigo mesmas constitui a CHAVE para o líder
eficaz;
Estimular a autoavaliação;
Conhecimento de si mesmo, impulsionar o profissionalismo é fundamental para mudança do
ambiente de trabalho.
5. EVOLUÇÃO DA LIDERANÇA:
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6. TIPOS DE LIDERANÇA:
A palavra hospital vem do latim “hospes” que significa hóspede. Conceito de Hospital
segundo a Organização Mundial de Saúde:
O hospital, além de ser uma instituição complexa, deve ser também completa. O
conceito da OMS mostra que o hospital é parte de uma organização médico-social cuja
função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e
preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se
também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em
saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhes supervisionar e orientar os
estabelecimentos de saúde a eles vinculados tecnicamente.
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Cada vez mais o Hospital deixa de ser o único lugar a resolver problemas de saúde,
expandindo esta responsabilidade para outros lugares onde o indivíduo vive, trabalha e tem
lazer, além de promover a saúde e prevenir a doença em conjunto com outras instituições.
O Hospital é uma empresa, uma organização. Sob o ponto de vista técnico, é uma
empresa, devidamente aparelhada em pessoal e material, destinada ao diagnostico e
tratamento de pessoas que necessitam de assistência médica diária e cuidados permanentes
de enfermagem, em regime de internação.
No sentido filosófico, podemos dizer, que o hospital é a representação do direito que
cada homem tem de tratar e conservar a saúde.
Para definir o hospital sob o ponto de vista da Administração, podemos afirmar que é
uma organização que contém várias unidades, entrosadas harmoniosamente entre si para
poder, desta maneira, oferecer conforto e bem-estar aos pacientes, como também um
ambiente agradável e adequado ao pessoal que nele trabalha.
O hospital é uma instituição complexa, onde atividades industriais são mescladas com
ciência e tecnologia de procedimentos utilizados diretamente em pacientes com componentes
sociais, culturais e educacionais, interferindo na estrutura, no processo e nos resultados, e
nele existe uma grande variedade de pessoal especializado ou não, com as mais diversas
funções.
O pessoal com as atribuições similares se reúne, se associa, formando assim divisões,
serviços, setores, entrosando entre si, constituindo assim a grande organização hospitalar.
Um destes setores é o Serviço de Enfermagem, com função específica, de dar assistência e
cuidados de Enfermagem aos pacientes internados.
Funções
Assistência Médica preventiva e curativa;
Reabilitação;
Ensino;
Pesquisa.
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CARACTERÍSTICAS DA ENFERMAGEM
1- Conceito de Equipe
Conjunto de pessoas que é constituído para unir forças em prol de um objetivo comum,
desenvolvendo atividade coordenada sem atritos.
4- Passagem de plantão
Realização da passagem
Acontece na troca de turno e equipe de trabalho. É aconselhável que quem vai chegar
ao serviço, esteja na unidade pelo menos 15 minutos antes de iniciar a jornada de trabalho
para receber da equipe anterior todas as informações do andamento de serviço no setor.
Assim sendo, o funcionário que estava em serviço termina o mesmo em tempo hábil.
Local de passagem
No posto de Enfermagem, nunca nos corredores ou na portaria.
Vantagens da passagem
Conhecimento do setor, dos problemas, das pendências e dos pacientes graves;
Estabelecer prioridades para atendimento;
Continuidade a tempo e a hora para satisfação do cliente;
Organizar o serviço.
5- Relacionamento
Relação humana no trabalho. Nunca esquecer que estamos prestando assistência a um
indivíduo e não ao leito ou a doença.
Ex.: Eu estou cuidado dos leitos 20 e 21 ou Eu estou cuidando dos pacientes aidéticos.
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ADMINSTRAÇÃO DE RECURSOS
TIPOS DE RECURSOS
Materiais;
Humanos (já citados anteriormente);
Administrativos.
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RECURSOS MATERIAIS
RECURSOS ADMINSTRATIVOS
São instrumentos que irão documentar, registrar e organizar o serviço de uma empresa.
São eles:
Estatuto: é um documento oficial, que determina as diretrizes da empresa. Deve ser
registrado em cartório. Registra a existência e o objetivo da empresa.
Regulamento: é um documento de caráter oficial, mas flexível. Contém as diretrizes básicas
para a organização da saúde. Completar o estatuto (atualizar, regular e ampliar).
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OBSERVAÇÃO
Segundo o dicionário Aurélio, é o ato de observar e examinar miudamente; estudar.
Outras definições que encontramos são:
É a faculdade de observar;
É prestar atenção para aprender alguma coisa;
É examinar, contemplar e notar algo, através da atenção dirigida.
Webster diz que: “Observar é tomar conhecimento por uma conduta apropriada;
inspecionar ou tomar nota; ver ou sentir através da atenção cuidadosa e analítica; estar
atento.”.
A Observação é registrada em nosso cérebro através dos sentidos da visão, audição,
olfato, gosto, percepção, tato e pressão. Ela faz parte integrante do nosso dia a dia. A
observação constitui também a base para todo trabalho científico. A atenção leva o indivíduo
a notar situações e problemas, e, a procurar soluções pala resolvê-las. Quanto maior o
interesse numa área de estudos, tanto mais apurada será a observação nesse sentido.
O desenvolvimento da capacidade de observar processa-se durante a vida toda. Só
através da prática dirigida de observar é que o profissional desenvolve, pouco a pouco, a
habilidade de reconhecer os fatos inerentes à sua atividade, relacionando-os entre si e
conferindo a estes objetividade.
O principiante em observação tem a tendência de ver só o que está acostumado a ver e
dar uma interpretação pessoal ou subjetiva ao conteúdo das informações.
Tipos de Observação
Observação Direta - Quando o observador se encontra frente ao fato a ser observado.
Observação Indireta - Quando os conhecimentos sobre o fato chegam ao observador,
mesmo que este encontre ausente.
Observação Sistematizada - Quando há um roteiro de observação a ser seguido.
Observação casual - Quando a observação é informal, ocasional, feita ao acaso, e quando
não há roteiro preestabelecido para ser seguido.
Finalidades da Observação
Contribuir com informações para o diagnóstico e tratamento médico e de enfermagem;
Conhecer o paciente, sua família e comunidade;
Constituir fator decisivo entre a vida e a morte, através dos dados colhidos;
Auxiliar a equipe multiprofissional na tomada de decisões específicas;
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A Prática da Observação
A comunicação entre a enfermagem e o paciente permite que um considerável número
de informações seja obtido, facilitando a avaliação através da associação de fatos, sintomas e
características.
Se o paciente estiver impossibilitado de falar, torna-se ainda mais importante a
observação objetiva e a comparação cautelosa do observado. Com o tempo, o pessoal de
enfermagem torna-se perito em observar as reações e comunicações extraverbais do
paciente e de seus familiares.
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da noite para o dia. A sua base está na formação de um inter-relacionamento pessoal sadio
com a administração do hospital e a equipe de enfermagem.
ORGANIZAÇÃO
- Higiene; - Nutrição;
- Conforto; - Monitorização dos DDVV;
- Hidratação; - Eliminações.
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QUALIDADE TOTAL
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2- Definições
Segundo Werther, é o estudo que favorece o autodesenvolvimento do funcionário
levando-o a ter uma maior satisfação no trabalho, melhorando a sua produtividade.
O desenvolvimento econômico decorrente do período pós-guerra leva os movimento
trabalhistas a pleitearem a melhoria das condições de trabalho e oportunidades de
desenvolvimento no seu local de trabalho.
A educação dos funcionários no local de trabalho auxilia na resolução de conflitos e na
mudança de comportamento de seus trabalhadores, favorecendo o alcance dos objetivos
institucionais.
Para garantir o desenvolvimento do pessoal, o serviço de enfermagem deve ter um setor
ou serviço que agrupe, organize e coordene as atividades educacionais. Caberá a este órgão
sistematizar e articular os demais setores da enfermagem na formulação de programas que
envolvem o desenvolvimento do pessoal de enfermagem. As instituições de saúde têm
denominado esses serviços ou setores de “educação continuada”, “educação em serviço” ou
“treinamento”.
Segundo a OMS, é o processo que inclui as experiências posteriores ao adestramento
inicial, que ajudem o pessoal a apreender competências importantes para o seu trabalho.
3- Finalidades
Atualização profissional
Dar continuidade ao estudo e à pesquisa
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5- Princípio
Atingir o público alvo: profissional adulto.
6- Meios
Recursos humanos: recomenda-se que se tenha um profissional destinado para o programa
de educação continuada, com dedicação exclusiva.
Recursos físicos: área destinada ao programa de educação continuada.
Recursos materiais: material didático, entre eles os audiovisuais e biblioteca.
Recursos financeiros: deverá dispor de uma verba própria, para o pagamento de palestras
proferidas por convidados, ou curso, além de auxiliar nos custos relativos a eventos externos
dos quais enfermeiros participarão (congressos, seminários).
7- Tipos de programas
Programa de orientação inicial:
São programas para funcionários recém-admitidos, em que estes recebem informações
quanto à filosofia, à política e à estrutura do hospital, aos direitos e deveres e à planta física.
São ministrados na fase de adaptação do funcionário, quando ele identifica as rotinas, as
normas e os procedimentos de determinada instituição, facilitando assim a sua integração.
Programa de treinamento:
São programas que objetivam preparar o funcionário para melhor assumir um cargo ou
função.
Neste sentido, poderão ser aplicados tanto a indivíduos que estão sendo admitidos na
instituição como aqueles que irão assumir nova posição hierárquica.
Programa de aperfeiçoamento, atualização ou aprimoramento:
São programas em que os funcionários recebem informações para melhorar e ampliar
conhecimentos e habilidades no seu campo específico de atuação.
Este tipo de programa inclui cursos intra e extra-instituição.
Podem constituir-se de visitas, estágios e participação em eventos promovidos por outras
instituições.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DISCIPLINA: ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM DA
CRIANÇA, ADOLESCENTE
E MULHER
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SUMÁRIO
Patologias ginecologias..................................................................................................43
Planejamento Familiar....................................................................................................50
Fecundação....................................................................................................................59
Assistência Pré-natal......................................................................................................70
Parto...............................................................................................................................93
Assistência ao recém-nascido......................................................................................108
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Monte de Vênus ou Monte Púbico - é o coxim gorduroso coberto de pêlos que cobre
o osso pubiano e localiza-se abaixo do abdômen e acima do prepúcio clitoriano.
Clitóris - o clitóris, localizado entre o topo dos lábios pequenos e o prepúcio clitoriano,
é uma saliência carnuda e muito sensível correspondente ao pênis.
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Grandes lábios - são as pregas de tecido fibro-gorduroso que vão do Monte de Vênus
ao períneo. São geralmente cobertos por pelos pubianos e possuem várias glândulas
sudoríparas e sebáceas.
Uretra - a abertura da uretra está logo abaixo do clitóris. Não está relacionado com o
ato sexual ou com a reprodução, mas é a passagem por onde passa a urina.
Períneo - é a pequena região que começa na parte de baixo da vulva e estende-se até
o ânus.
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Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o
ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formado por células ciliadas. Os
batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas
impelem o gameta feminino até o útero.
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A hipófise anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta praticamente
nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por essa
época, começa a secretar dois hormônios gonadotrópicos. No inicio, secreta
principalmente o hormônio folículo-estimulante (FSH), que inicia a vida sexual na
menina em crescimento; mais tarde, secreta o hormônio luteinizante (LH), que auxilia
no controle do ciclo menstrual.
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Prolactina: Prepara a glândula mamária para a lactação; exerce ação inibidora sobre
o FSH e LH, impedindo que ocorra a ovulação durante a gravidez e a amamentação;
provoca a produção do leite, após a expulsão da placenta, quando cessa a ação do
estrogênio e da progesterona.
CICLO MENSTRUAL
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Fase menstrual: corresponde aos dias de menstruação e dura cerca de três a sete
dias, geralmente.
Fase secretora ou lútea: o final da fase proliferativa e o início da fase secretora são
marcados pela ovulação. Essa fase é caracterizada pela intensa ação do corpo lúteo.
-Testículos ou gônadas
-Pênis
-Bolsa Escrotal
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-Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo
pubiano.
-Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a
osteoporose.
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Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os
espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga
urinária e une-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.
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-FSH (hormônio
folículo
Estimulam a produção de testosterona
estimulante)
pelas células de Leydig (intersticiais) e
Hipófise testículos
-LH (hormônio controlam a produção de
luteinizante). espermatozóides.
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AMNIOTOMIA: Ruptura artificial da bolsa das águas, feita pelo médico, por via vaginal,
utilizando-se uma pinça comum ou estilete especial. Rompidas as membranas, deve
sair o líquido amniótico, de cor brilhante ou aspecto leitoso. Faz- se a amniotomia
quando a ruptura da bolsa das águas não ocorre espontaneamente.
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NASCIDO VIVO: Filho que após a expulsão ou extração completa do corpo materno,
independentemente do tempo de duração da gestação, manifestou algum sinal de vida
(respiração, choro, movimentos de músculos de contração voluntária, batimento
cardíaco etc.), ainda que tenha falecido em seguida.
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PRIMÍPARA: mulher que tem um parto de feto viável pela primeira vez.
SECUNDÍPARA: mulher que está tendo um parto de feto viável pela segunda vez.
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FIMOSE: estreitamento do orifício do prepúcio, este não pode ser puxado para traz.
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PATOLOGIAS GINECOLOGICAS
VULVOVAGINITES
Causas:
-Corrimentos;
-Diabetes;
Orientação:
-Procurar o médico;
-Evitar coçar;
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Etiologia
Sintomas:
-Procitite,
-vaginismo.
Profilaxia:
VAGINOSES BACTERIANAS
Causas:
Diagnóstico:
Tratamento:
CANDIDÍASE VULVO-VAGINAL
Infecção da vulva e canal vagina causada por um fungo que habita a mucosa
vaginal, a Cândida Albicans.
Transmissão:
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Sintomas:
-prurido vulvo-vaginal,
-hiperemia,
-edema,
Diagnóstico:
Tratamento:
É tópico, com uso de creme antimicótico, podendo também ser prescrito terapêutica
sistêmica nos casos de recidivas.
TRICOMONÍASE GENITAL
É uma infecção causada pela Trichomonas Vaginalis, tendo como via de transmissão
a sexual. Pode permanecer assintomática no homem e na mulher, principalmente
após a menopausa. Na mulher pode acontecer a vulva, o canal vaginal e a cérvice
uterina.
Sintomas:
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-dor pélvica,
-disúria,
-polaciúria
Tratamento:
BARTHOLINITE
Sintomas:
-Dor abdominal,
-Náuseas e vômitos;
-Hipertermia;
-Inapetência;
-Leucocitose.
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Tratamento:
Cuidados de enfermagem:
CISTO DE OVÁRIO
O cisto é um tumor com conteúdo líquido, semilíquido ou pastoso. Existem vários tipos
de cisto de ovário.
INFERTILIDADE E ESTERILIDADE
Causas:
Masculinas (40%)
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Femininas (60%)
Psíquicas;
Nutricionais.
EXAMES EM GINECOLOGIA
No mínimo uma semana antes de sua menstruação. Evite duchas, cremes vaginais, e
relações sexuais três dias antes do exame.
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Papanicolau.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Cabe acrescentar que não existe método contraceptivo ideal e que este deve
ser escolhido pelas próprias mulheres e seus parceiros, em função das características
do método e de razões pessoais. Por isso, uma mesma mulher poderá, ao longo de
sua vida, utilizar vários métodos, de acordo com a fase que esteja vivendo.
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-Métodos de barreira;
-Dispositivos intra-uterinos;
-Contracepção hormonal;
-Contracepção cirúrgica.
Para calcular o período fértil, basta ver nas anotações o ciclo mais curto e subtrair 18;
o número encontrado será o primeiro dia do período fértil. Para achar o último dia fértil,
é só pegar o ciclo mais longo e subtrair 11.
26 – 18 = 8 30 – 11 = 19
Para utilizar esse método, a mulher deve estar atenta à lubrificação da vagina,
que ocorre porque o colo uterino, sob influência dos hormônios do ovário, produz um
muco (sem cheiro forte nem coloração escura). Observando a diferença de
quantidade, coloração e consistência desse muco, a mulher pode identificar seu
período fértil.
Temperatura Basal
Este método, também conhecido como método térmico, baseia-se no fato da mulher,
após a ovulação, apresentar aumento da temperatura basal, entre 0.3 a 0.8 ºC, devido
à ação da progesterona no centro termorregulador do hipotálamo.
Para não engravidar, a mulher deve evitar relações desde o primeiro dia da
menstruação até que a temperatura se eleve de 0.3 ºC a 0.8 ºC, por três dias
consecutivos. Além de assegurar que a mulher já ovulou, essa precaução confirma
que o óvulo não é mais fecundável.
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MÉTODOS DE BARREIRA
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Diafragma
É um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher
deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a
entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no
máximo 6 horas antes da relação sexual.
Os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou
hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função
contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do
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Vantagens:
CONTRACEPÇÃO HORMONAL
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Pílulas de baixa dosagem ou minipílulas: têm uma dosagem mais baixa e contém
apenas um hormônio (geralmente progesterona); causando menos efeitos colaterais.
São indicadas durante a amamentação, como uma garantia extra para a mulher.
Devem ser tomados todos os dias, sem interrupção, inclusive na menstruação
Desvantagens:
Em algumas mulheres podem causar riscos à saúde. Desta forma, mulheres fumantes,
com problemas cardíacos, com doenças do fígado e do coração, hipertensão, suspeita
de gravidez, flebite ou varizes, glaucoma, enxaqueca, derrame, ou obesidade não
devem usar pílulas.
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Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir sua efetividade.
Injetáveis e adesivos:
CONTRACEPÇÃO CIRÚRGICA
Vasectomia
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Trata-se de uma cirurgia feita na mulher, que corta e/ou amarra as suas
trompas uterinas, impedindo a passagem do óvulo. Dessa forma, quando ocorre a
relação sexual, o espermatozoide não encontra o óvulo, evitando assim a fecundação
e gravidez.
Vantagens:
-A mulher não precisa mais utilizar outros meios para evitar a gravidez.
Desvantagens:
-Trata-se de uma cirurgia, portanto com os mesmos riscos que qualquer outra,
exigindo exames pré-operatórios, internação e anestesia.
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FECUNDAÇÃO
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Ao ser liberado, o óvulo é captado pelas fimbrias da tuba uterina, podendo ser
fertilizado na porção ampolar da tuba, muito provavelmente nas 24 horas que se
sucedem ao coito, uma vez que o espermatozoide não sobrevive mais que 30 horas
no trato genital feminino.
PLACENTA
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Funções:
Barreira:
Secreção de hormônios:
-anticorpos.
CORDÃO UMBILICAL
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-cordão longo: pode enrolar-se no pescoço do feto ou sofrer prolapso quando a bolsa
das águas se rompe.
MEMBRANAS FETAIS
Bolsa amniótica – é a chamada bolsa das águas. Nela está contido o líquido
amniótico.
Funções:
Líquido amniótico – trata-se, como já foi dito, do líquido contido na bolsa amniótica.
Ele envolve completamente o feto, sendo composto de: água, proteínas, gordura,
eletrólitos e outras substâncias. Nele são encontradas também células fetais
descamadas, urina fetal e vérnix caseoso.
Funções
Volume:
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Aspecto:
GRAVIDEZ MULTIPLA
GEMÊOS MONOZIGÓTICOS
-Placenta comum, um cório e um âmnio (ou seja, possuem bolsa amniótica comum).
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-Placenta comum
-Cório comum
-Âmnios separados
GÊMEOS DIZIGÓTICOS
Resultam da fertilização de dois (ou mais) óvulos por dois (ou mais)
espermatozóides, que originam um ovo duplo:
-Os dois óvulos podem vir de um mesmo ovário e são fecundados por dois
espermatozóides;
-Os dois óvulos podem vir dos dois ovários- os óvulos amadurecem ao mesmo tempo,
sendo um de cada ovário, e são fecundados por dois espermatozóides.
DIAGNOSTICANDO A GRAVIDEZ
Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico de gravidez, mais fácil será o
acompanhamento do desenvolvimento do embrião/feto e das alterações que ocorrem
no organismo e na vida da mulher, possibilitando prevenir, identificar e tratar eventuais
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-Náusea com ou sem vômitos – como sua ocorrência é mais freqüente pela manhã, é
denominado “enjôo matinal”, mas pode ocorrer durante o restante do dia. Surge no
início da gestação e, normalmente, não persiste após 16 semanas;
Sinais de probabilidade – são os que indicam que existe uma provável gestação;
-Mudança de coloração da região vulvar – tanto a vulva como o canal vaginal torna-se
bastante vascularizados, o que altera sua coloração de rosa-avermelhado para azul-
escuro ou vinhosa;
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-Movimentos fetais ativos – durante o exame, a atividade fetal pode ser percebida a
partir da 18ª/ 20ª semana de gestação. A utilização da ultra-sonografia facilita a
detectar mais precoce desses movimentos;
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Útero
Tubas e Ovário:
Mudanças de posição.
Vagina e períneo:
Aumento da vascularização.
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Mamilos e aréolas ficam maiores e proeminentes e sua cor fica mais escura.
Formação de colostro.
Presença de colostro: que pode apresentar desde o início da gestação até o quinto
dia após o parto.
Alterações do abdome:
Hormônios placentários:
Sistema cardiovascular:
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Edema MMII.
Taquicardia e palpitações
Sistema respiratório:
Aparelho digestório:
Náuseas e vômitos.
Pirose.
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Postura:
Lordose.
Modificação na marcha.
Psiquismo:
Irritabilidade.
Sonolência.
Alteração do humor.
Desejos.
Pele:
Presença de estrias.
Peso corporal:
No início da gestação pode ocorrer uma ligeira perda de peso, mas depois a tendência
é aumentar. O aumento deve ser gradativo podendo chegar a 12 Kg no final da
gestação. O aumento ponderal da gravidez deve ser de 6 Kg + 5% do seu peso inicial.
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
Conceito
O controle pré-natal:
A mulher deve iniciar o pré-natal assim que souber que está grávida e retornar
mensalmente à consulta até o fim da 40ª semana. Deve completar o esquema de
vacinação para prevenir o tétano neonatal (tétano do recém-nascido).
Controle pré-natal
Obter dados para planejar o controle pré- Utilização do sistema informático perinatal.
natal da mãe.
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gravidez.
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EXAME FÍSICO:
Pesagem
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DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP): o cálculo da data provável do parto é feito pela
regra de Nägele e se baseia no primeiro dia da menstruação (último dia do ciclo
menstrual) Calcula-se a DPP somando-se sete dias ao primeiro dia última
menstruação (UM), somando-se nove ao mês da última menstruação e
acrescentando-se um ano quando a última menstruação ocorreu nos meses de abril a
dezembro.
Resumindo:
Exemplos
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EXAME DE URINA
Infecção urinária
Diabetes (glicosúria)
EXAME DE FEZES
EXAME DE SANGUE
Quando o resultado for positivo, pedir exame para o parceiro e tratar ambos (com
antibióticos)
Tipagem sanguínea:
Fator Rh.
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EXAME GINECOLÓGICO:
Toque e exame especular devem ser realizados na primeira consulta ou até o 3º mês
de gestação: deve ser feito o exame de prevenção de câncer cérvico-vaginal :
papanicolau na primeira consulta ou até o 3º mês.
EXAME DE MAMAS:
Aumentadas
Dolorosas
Presença de colostro;
VACINAÇÃO
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Gestante vacinada
Reforços: De dez em dez anos. A dose de reforço deve ser antecipada se,
após a aplicação da última dose, ocorrer nova gravidez em cinco anos ou mais.
ABORTAMENTO
Definição
Etiologia:
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Diagnóstico:
Clínico
Ultra-sonográfico
Fatores de risco:
Abortamento prévio
Formas clínicas
Abortamento inevitável:
Sangramento mais intenso, com coágulos, cólicas mais fortes que na ameaça de
aborto, útero compatível com a idade gestacional, colo uterino pérvio (material ovular
pode ser identificado no canal cervical).
Abortamento completo:
Sangramento moderado com diminuição das cólicas, útero menor que o esperado
para idade gestacional
Abortamento espontâneo:
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Abortamento incompleto:
Abortamento retido:
Sangramento discreto ou ausente, colo impérvio (pode não ser precedido de ameaça),
útero menor que o esperado, cujo diagnóstico ocorreu há + de 4 semanas.
Abortamento infectado:
Abortamento habitual:
Abortamento provocado:
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Abortamento legal:
Após estupro
Complicações do aborto:
Hemorragias
Perfurações uterinas
Infecções
Embolia
Insuficiência ovariana
Trauma psicológico
GRAVIDEZ ECTÓPICA
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Sinais e Sintomas:
Se ocorrer aborto:
dor abdominal;
Dor abdominal intensa, muitas vezes com irradiação para os membros inferiores e que
pode levar ao desmaio;
Diagnóstico:
Tratamento:
PLACENTA PRÉVIA
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Central ou completa- quando ela cobre inteiramente o orifício interno do colo uterino;
Marginal – quando apenas uma borda da placenta atinge a margem do orifício interno
no colo do útero. Também conhecida como placenta baixa (localiza- se na lateral).
Diagnóstico:
Tratamento:
repouso no leito.
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fazer uso de técnicas assépticas e orientar a paciente sobre higiene para evitar
infecção;
HIPEREMESE GRAVÍDICA
Conceito
Sinais e Sintomas:
Náuseas
Vômitos persistentes
Fraqueza
Intolerância alimenta
Sinais de desidratação
Perda de peso
Causas:
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Tratamento
Higiene oral
Sinais vitais
Tranqüilizar a paciente
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Sinais e Sintomas:
hemorragia exteriorizada através do colo e perda por via vaginal; geralmente pouco
dolorosa;.
hiperdistensão do útero
toxemia
nefropatia
hipertensão arterial
estase vascular
desnutrição
idade avançada
multiparidade
placenta prévia
quedas, traumatismos
causas desconhecidas.
Tratamento: O tratamento depende do grau do DPP (que pode variar de zero a três):
maturidade do feto
Cuidados de enfermagem:
observar sangramento;
PRÉ-ECLÂMPSIA
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oculto : invisível, porém percebido pelo aumento excessivo de peso; o ganho de peso
de 1kg por semana ou 2 kg por mês já é sinal de alerta:
Moderado;
Generalizado = anasarca
Hipertensão arterial:
respiratórios: dispnéia
possível hipertermia
cardíacos: taquicardia
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Tratamento:
Ambulatorial, com:
Cuidados de enfermagem
no caso de eclâmpsia :
MOLA HIDATIFORME
Sintomas:
sangramento vaginal;
náuseas e vômitos;
Diagnóstico:
ultra- sonografia
Tratamento:
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DIABETES GESTACIONAL
Causa:
Tratamento:
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PARTO
CLASSIFICAÇÃO DO PARTO
Segundo o procedimento:
dirigido: acompanhado por ações ativas do parteiro, durante o seu desenrolar por
ações ativas do parteiro.
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Contrações que não cessam após o uso de analgésicos por indicação médica.
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Orientar familiares.
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distensão dos músculos perineais e dos ânus, decorrentes da pressão exercida pelo
feto;
O desprendimento ou saída da cabeça que rola para um dos lados e a saída das
espáduas (ombros);
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Observe o sangramento
Estar alerta para os sinais de perigo com sangramento vaginal abundante, útero
amolecido e aumentado de tamanho (acima de cicatriz umbilical), sudorese, queda da
pressão arterial e aumento do pulo.
CESARIANA
É uma intervenção cirúrgica realizada por via abdominal, que permite retirar o
feto através de uma incisão no útero. Este tipo de operação deve ser indicada sempre
que o parto via vaginal for impossível ou contra – indicado seja por problemas com o
feto e/ou com a mulher. As indicações mais frequentes são: desproporção
cefalopélvica feto maior do que a bacia da mãe, descolamento prematuro da placenta,
sofrimento fetal, prolapso de cordão, alguns casos de placenta prévia, apresentações
anômalas (transversa, ombro, pélvica), cesarianas anterior recente, trabalho de parto
prolongado que não responde á indução com ocitocina.
No pré-operatório:
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sondagem vesical;
No pós- operatório:
controle a fluidoterapia;
PARTO À FÓRCEPS
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PUERPÉRIO
Definição:
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por dia, sendo assim, nos dias subseqüentes ao parto, o útero continua diminuindo de
tamanho, e no 10º dia já não pode ser palpado no abdome, pois já voltou a pelve. Nas
mulheres que amamentam, o útero involui mais rapidamente, devido à liberação da
ocitocina pela hipófise.
Lóquios: Com o nome de lóquios, designa-se o fluxo sanguíneo que se escoa pelo
trato genital nos primeiro dias do puerpério. São quase completamente sanguíneos até
o 3º dia, contendo mesmo pequenos coágulos; tornam-se, a seguir, mais claros.
Gradualmente, a proporção de sangue vai diminuindo, a cor mudando do vermelho
para marrom-amarelado e finalmente para o amarelo. Em torno do 15º dia, tornam-se
serosos e esbranquiçados, desaparecendo por fim. O cheiro dos lóquios é semelhante
ao cheiro do sangue da menstruação. Em média, as perdas de lóquios são de 100 a
150ml nos primeiros dias, num total de 500ml na 1ª semana. Possuem um odor
característico, sendo que nos casos de infecção tornam-se fétidos e purulentos. O
represamento dos lóquios, denominado de “loquimetria”, predispõe á infecção
puerperal.
Mamas: Depois do parto, durante dois ou três dias, a mama produz um líquido
amarelo viscoso denominado colostro. Este em quantidade pequena, é pobre em
calorias, lipídios e glicídios e muito rico em proteínas. Por esta razão, nos primeiros
dias, o recém-nascido perde peso corporal, mas mantém atividade basal normal
devido ao alto índice protéico.. Durante a amamentação, as glândulas mamárias
aumentam de volume não só pela proliferação dos ácinos como também pelo acúmulo
de leite. Durante todo o período de aleitamento, devem as mamas ser mantidas bem
elevadas pelo sutiã para evitar acotovelamentos vasculares e ingurgitamento.
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Períneo: Rapidamente a musculatura perineal se retrai, o que lhe confere certo tônus,
estreitando-se novamente a luz vaginal e dos vestíbulos. De grande importância para
o futuro ginecológico da mulher, é a involução da musculatura pelviana, perineal e dos
órgãos genitais internos. Nos primeiros dias, os cuidados resumem-se na rigorosa
higiene local. Deve-se orientar higiene íntima após eliminação de fezes e urina.
Retomada da atividade sexual: A relação sexual pode ser iniciada com segurança
quando cessarem os lóquios, a incisão da episiotomia cicatrizar e a mulher sentirem-
se disposta. O tempo é variável de 4 a 6 semanas.
103
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Dor pélvica
Micção dolorosa
No puerpério imediato:
Controle a diurese;
Oriente sobre a higiene vulvar, incluindo os cuidados com a episiorrafia: lavar com
água e sabão (sabonete) três vezes ao dia e após evacuar e urinar, manter a incisão
limpa e seca;
Estimule a deambulação precoce após o parto normal, com ou sem episiotomia, após
6 horas para partos sob anestesia peridural, e após 12 horas para anestesia
raquidiana;
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Encaminhar para consulta ginecológica (no posto de saúde onde realizou o pré-natal);
COMPLICAÇÕES NO PUERPÉRIO
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Cuidados de enfermagem:
Controle do sangramento;
Sintomas:
Lóquios fétidos
Dor .
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Cuidados de enfermagem:
Flebite: É a inflamação das paredes dos vasos. Para a sua prevenção e de outras
complicações circulatórias a paciente deve sair do leito, se o parto for normal, nas
primeiras 6 ou 8 horas de puerpério.
Cuidados de enfermagem:
Cuidados de enfermagem:
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Cuidados de enfermagem:
Fazer curativo
ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO
CLASSIFICAÇÃO DO RN
Peso geralmente inferior a 2.500 kg (o RN a termo que apresenta este mesmo peso é
chamado de PIG-pequeno para a idade gestacional).
Excesso de lanugem.
Predisposição á infecções.
Reflexos deficientes.
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Predisposição á hemorragias.
Bossas (saliências no couro cabeludo, que ocorrem devido a pressões sofridas pelos
tecidos durante o trabalho de parto), podem ser edemas e hematomas que
desaparecem na 1ª semana.
Pele enrugada.
Pouca lanugem.
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Para permitir rápida e imediata intervenção do RN, dois fatores são importantes:
Todo o equipamento necessário deve estar disponível, organizado e checado para uso
imediato. O calor radiante deve estar previamente ligado para estar aquecido. Este
equipamento inclui:
Equipamentos de Sucção
Equipamentos De Ventilação
Equipamentos de intubação
Laringoscópio com lâminas retas n.º 0 e n.º 1, tubos endotraqueais n.º 2,5, 3,0, 3,5 e
4,0, luvas.
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Medicações
Promover imediato contato pele- a- pele com a mãe para formação de vínculo já que
os bebês podem interagir e aprender com o mundo desde o primeiro dia de vida,
mesmo quede forma rudimentar, por isso o interesse e participação dos pais devem
ser valorizada desde o início.
Cortar o cordão umbilical com material estéril / descartável, fazer a ligadura do cordão
e limpeza do coto umbilical com álcool a 70% para prevenção da onfalite.
Com um minuto e com cinco minutos de vida: Proceder à avaliação pelo método de
APGAR, verificando batimentos cardíacos, respiração tônus muscular, irritabilidade
reflexa e cor da pele.
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Cuidados mediatos:
Prevenção da oftalmia gonocócica – Instilar, Nitrato de Prata 1%: uma gota em cada
olho e retirar o excesso com gaze;
A queda do coto umbilical ocorre entre o 5º e o 10º dia Reavaliar o banho e o curativo
do coto. Orientar a mãe o banho – orientar sabão neutro e água morna, enxugar bem
o bebê, orientar que não é necessário usar talco e que pode ser prejudicial, causar
alergias e até sufocar.
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SINAL 0 1 2
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Análise do bol
Normal 7 a 10
CARACTERÍSTICAS DO RN
Cabeça:
3- Cefalo hematoma: É uma coleção de sangue, causada pelo atrito entre o crânio da
criança e os ossos pélvicos maternos durante o parto. O hematoma é normalmente
confinado a um lado da cabeça e aparece no segundo dia de vida e pode crescer por
mais de cinco dias, podendo permanecer visível até que o bebê tenha de 2 a 3 meses
de idade.
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Olhos:
1. Pálpebras inchadas: Os olhos podem estar inchados por causa de pressão na face
durante o parto. Eles também podem estar inchados e avermelhados se o colírio de
nitrato de prata tiver sido usado. Esta irritação deve desaparecer em 3 dias.
Orelhas:
Nariz achatado:
Boca:
1. Calo de sucção (ou bolha): O calo de sucção acontece no centro do lábio superior
devido ao atrito constante deste ponto durante a amamentação no peito ou
mamadeira. Desaparecerá quando a criança começar a usar o copo. Um calo de
sucção também pode se desenvolver no dedo polegar ou no punho.
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Mama crescida:
Mamas inchadas estão presentes durante a primeira semana de vida em muitos bebês
do sexo feminino e masculino. Elas são causadas pela passagem de hormônios
femininos pela placenta da mãe e permanecem inchadas durante duas ou quatro
semanas. Podem ficar inchadas mais tempo em crianças amamentadas no peito e nos
bebês do sexo feminino. Um peito pode desinchar um mês ou mais antes do outro.
Nunca esprema o peito porque isto pode causar infecção. Procure ajuda médica se a
mama inchada desenvolver vermelhidão, calor ou dor.
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4. Ereções: Ereções são comuns nos recém-nascidos do sexo masculino, assim como
em todas as idades. Elas são normalmente estimuladas pela bexiga cheia. As ereções
demonstram que os nervos penianos são normais.
Ossos e articulações:
Cabelo:
2. Penugem (lanugem): Lanugem é o pêlo felpudo que às vezes está presente nas
costas e ombros do recém-nascido. Ele é mais comum em crianças prematuras e
soltará sozinho, por volta de duas ou quatro semanas de idade.
Pele:
1.Coloração: Os RNs de cor branca são rosados e os de cor negra tendem para cor
vermelhada.
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Icterícia: A cor amarelada da pele e mucosas pode ser considerada anormal e deverá
ser esclarecida a sua causa de acordo com os seguintes fatores:
2. Manchas Mongólicas: È uma área azulada na região sacra que indica miscigenação
de raça.
Perímetro cefálico: Deve ser tomado por fita métrica inelástica passando pela
protuberância occipital e pela região mais proeminente da fronte. Possuem em média
33 á 35 cm. Objetivo investigar a presença de macro ou microcefalia.
Perímetro torácico: Deve ser tomado por fita métrica e corresponde 1 a 2 cm menor
que o cefálico
PULMÕES:
Os movimentos são contados durante dois minutos e dividido o total por dois.
CARDIOVASCULAR:
ABDOME:
Inspeção
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Icterícia Patológica: Causada pela imaturidade do fígado do RN, que não é capaz de
eliminar uma quantidade normal de hemácias destruídas. Surge nas primeiras 24
horas de vida e pode levar até mais de 10 dias para desaparecer. O tratamento da
icterícia, tanto a fisiológica quanto à patológica é feito através da hidratação,
fototerapia e exo-transfusão sanguíneo em casos grave.
Cuidados de Enfermagem:
Proteção ocular para impedir o ressecamento da córnea, evitando assim lesões graves
por ação da luz (na ausência de material próprio, manter os óculos com papel escuro e
gaze).
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Retirada do RN da fototerapia, 15 minutos antes do banho, para que seu corpo não
sinta a diferença de temperatura.
Promover a higiene.
O banho poderá ser dado várias vezes ao dia, sempre que necessário, observando
sempre os seguintes cuidados.
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Manter a criança com segurança na água (lembrar que ela facilmente poderá
escorregar).
Dar banho
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Secar corretamente.
Nunca alimentar uma criança deitada, pois o risco de ocorrer uma bronco aspiração é
muito grande. Deve-se sentar a criança ou pegar o bebê no colo, ou ainda elevar a
cabeceira da cama ou fazer uso do "bebê-conforto".Mesmo mães acostumadas a
alimentar de maneira errada, deverão durante a permanência no hospital,seguir os
procedimentos corretos.
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Promover a eructação.
Manter a criança em decúbito lateral com apoio, sempre lembrando dos perigos de
uma bronco aspiração.
Forrar a bandeja com lençol descartável ou papel toalha, trocando após a pesagem.
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A mãe deve participar ativamente dos cuidados de seu filho, porém cabe á
equipe de enfermagem estar atenta a algumas observações: coloração da pele,
freqüência e aspecto das eliminações, aspecto do coto umbilical, capacidade de
sucção, sinais vitais e qualquer alteração de seu estado geral. Além disso, deve ajudar
a mãe em suas necessidades básicas como: higiene corporais, cuidados com as
mamas, alimentação, sono e repouso.
PROGRAMA MÃE-CANGURU
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ALEITAMENTO MATERNO
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Não dar aro recém-nascido nenhum tipo de alimento ou bebida além do leite
LACTAÇÃO:
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A descida do leite ocorre aproximadamente de 48 horas até quatro dias após o parto.
Enquanto o leite não desce, as mamas secretam o colostro, que é o primeiro leite, rico
em substâncias nutritivas.
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Como prevenir:
Após as mamadas, olhar e apalpar a mama verificando se ainda estão cheias. Se isto
acontecer, esvaziar as mamas fazendo a ordenha manual. Esta ordenha é feita
esvaziando-se primeiro a região da aréola com os dedos polegar e indicador. Depois
vai se esvaziando a área próxima da aréola, avançando-se para a parte mais externa
da mama.
Como tratar:
Como prevenir:
Quando o bebê nasce, ele deve fazer uma boa pega introduzindo parte da aréola na
sua boca evitando o atrito do mamilo.
Não lavar as mamas antes e após as mamadas e não usar óleos e pomadas.
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Como tratar:
Expor as mamas ao ar, ao sol ou á luz de abajur na distância de 30cm ou ainda secar
com secador de cabelo para estimular a cicatrização
A mãe deve lavar bem as mãos antes da amamentação e manter a roupa limpa para
evitar a mastite
PUERICULTURA
CRESCIMENTO PONDERO-ESTATURAL
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DESENVOLVIMENTO
VACINAÇÃO
PROBLEMAS DE SAÚDE
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PEDIATRIA
A maior parte das mortes na infância poderia ser evitada com medidas simples
e eficazes, como a utilização do soro caseiro, práticas de higiene e vacinação. Mais de
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setenta por cento das mortes deve-se á pneumonia, diarréia, desnutrição, malária e
doenças perinatais.
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Nos últimos anos, o governo brasileiro tem instituído leis e colocado em ação,
por intermédio do Ministério da Saúde, vários programas de saúde para atender á
população materno-infantil e aos adolescentes em nível nacional. Essas diretrizes,
vigentes no ano de 2000, serão detalhadas a seguir.
Este Estatuto foi instituído pela Lei Federal nº8069 de 1990, em substituição ao
código de menores e tem como finalidade a proteção, defesa e desenvolvimento da
criança e do adolescente. Ele determina os seus direitos e o que se espera da família,
considerada como primeira e principal cuidadora.
A Lei ressalta que esse grupo deve Ter todos os direitos como toda pessoa
humana, bem como oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral,
social e espiritual.
Apesar disso, a realidade tem mostrado que a população infanto juvenil está
submetida a situações de risco, exploração do seu trabalho, violência, drogas e outros
problemas. Tal situação nos obriga a constatar que a lei não tem sido cumprida no
país, necessitando que todos os responsáveis se unam em prol da garantia de uma
adequada qualidade de vida para esse grupo, principalmente dos oriundos das classes
menos favorecidas, em situação de pobreza quase absoluta. É preciso dar condições
de exercício da cidadania a esses brasileiros.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CABRAL, Antônio Carlos Vieira; AGUIAR, Regina Amélia Lopes Pessoa de; VITRAL,
Zilma Nogueira Reis. Manual de assistência ao parto. São Paulo: Ateneu, 2002. 198p.
CORRÊA, Mário Dias; MELO, Victor Hugo de; AGUIAR, Regina Amélia Lopes Pessoa
de; CORRÊA JÚNIOR, Mário Dias. Noções práticas de obstetricia. 13. ed. Belo
Horizonte: COOPMED, 2004. 915p.
FREITAS, Fernando de. Rotinas em obstetricia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
624p.
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DISCIPLINA: ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM E
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
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SUMÁRIO
Centro Cirúrgico........................................................................................................................139
Artigos Hospitalares..........................................................................................................145
Esterilização......................................................................................................................147
Noções de anestesiologia..................................................................................................167
Fases da cirurgia................................................................................................................181
Instrumental cirúrgico.......................................................................................................183
Período trans-operatório......................................................................................................184
Período pós-operatório.....................................................................................................188
Transporte do paciente.....................................................................................................201
Drenos.............................................................................................................................202
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Características:
É uma unidade especializada composta de um conjunto de salas e instalações
necessárias para a realização de cirurgias com condições de segurança para o cliente.
Por se tratar de uma unidade especializada, é necessário que a pessoa que pretende
trabalhar em Centro Cirúrgico, passe por um treinamento para desempenhar as
diferentes funções que o atendimento nesta unidade exige com profissionais
devidamente treinados para desempenhar diferentes funções com seriedade e
eficiência.
Objetivos:
Realizar cirurgias em condições seguras para o cliente.
Oferecer condições para adequada assistência ao cliente no pré-operatório imediato e
no trans-operatório.
Servir como campo de estágio para o aperfeiçoamento e aprimoramento de recursos
humanos.
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Organização
Localização:
Deve estar localizado próximo à unidade de emergência, a unidade de terapia
intensiva e próxima às unidades de internação cirúrgica.
Não deve dar passagem para outros serviços ou áreas do hospital para preservar um
ambiente asséptico e com pouco ruído.
Deve ter acesso fácil aos serviços de elevadores.
Área física:
- Área não-restrita: locais do centro cirúrgico onde é permitida a permanência de
pessoas sem uniforme privativo e que não compromete o controle asséptico do CC.
Nesta área estão: vestiários, sanitários e chuveiros, setor de secretaria e setor de
recepção do cliente.
Funcionamento:
CC funciona em dois turnos, manhã e tarde, na maioria das vezes, para
cirurgias eletivas e os casos de emergência são atendidos a qualquer hora.
Os cirurgiões devem preencher os avisos de cirurgia, que devem ser
encaminhados ao CC para reserva de sala.
As primeiras cirurgias do dia geralmente têm inicio as 8:00h, devendo o
funcionário do CC buscar o cliente na unidade a partir das 7:00h; e quando for à tarde,
as 12:30h. Esta rotina pode mudar de acordo com a rotina do hospital.
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Estrutura física:
O CC caracteriza-se por um conjunto de elementos essenciais para o seu bom
funcionamento.
- Vestiários: Devem ser localizados na entrada, de modo que os profissionais, e outras
pessoas que venham da área de circulação externa possam ter acesso a este setor
para a troca de roupa.
Paredes: Com cantos arredondados, lisa, lavável e de cor neutra. Isto facilita a limpeza
do ambiente.
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Piso: Seja de material condutivo, para que proteja o ambiente contra descargas de
eletricidade estática gerada durante o ato cirúrgico. Deve ser de material resistente ao
uso da água e soluções desinfetantes, de superfície lisa e de fácil limpeza.
Portas: Amplas que permitam a passagem da maca. Ter revestimento de material
lavável, cor neutra e providas de visor.
Equipamentos da sala cirúrgica:
Os equipamentos básicos utilizados na sala de cirurgia são classificados como fixos e
móveis.
- Equipamentos fixos: São aqueles adaptados à estrutura física da sala, tais como:
Foco central, negatoscópio, sistema de canalização de gases, bancadas para
medicação.
- Equipamentos móveis: São aqueles que podem ser deslocados de acordo com o
procedimento cirúrgico. Mesa cirúrgica e acessórios, Aparelhos de anestesia, mesas
de instrumentação, eletrocautério, aspirador de secreções, bancos, foco auxiliar,
suporte de braço, escada, estrado, baldes, coxins, monitores, etc.
Equipe de enfermagem:
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Conceito
Local destinado à recepção, descontaminação previa, limpeza, desinfecção, preparo,
esterilização, armazenamento e distribuição de materiais.
Tipos:
Centralizado – quando todas as fases do processamento são executadas em suas
dependências.
Vantagens do centralizado:
Padronização dos processos de lavagem, preparo, desinfecção e esterilização em um
único setor
Maior treinamento, eficiência e produtividade do pessoal para atividades especificas
Economia de pessoal, material e equipamentos necessários ao funcionamento da
cme:
Maior controle e durabilidade do material medico hospitalar
Distribuição dos materiais de acordo com a necessidade do setor
Facilidade para supervisão
Estrutura física:
Localização: deve ser de fácil acesso a todas as unidades, principalmente ao BC e
CTI. Deve ter paredes revestidas de material de fácil limpeza e resistente a lavagem,
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piso continuo para evitar acumulo de sujeira, iluminação natural e artificial; ventilação
por sistema de ar condicionado central e janelas grandes e teladas.
Deve ter infra-estrutura hidráulica, elétrica, vapor ou ar comprimido. O fluxo de
reprocessamento de material deve ser linear e progressivo desde a recepção ate a
distribuição.
Área administrativa – secretaria, sala de chefia e salas de uso dos funcionários como
copa e vestiário.
ARTIGOS HOSPITALARES
Não críticos – aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra ou não
entram em contato com o paciente. Ex. telefone, RX, mobiliário, refrigeradores. Devem
estar livres de agentes de doenças infecciosas.
Artigos críticos – que penetram nos tecidos, sistema vascular, devem estar livres de
toda e qualquer forma microbiana. Ex. instrumento de corte ou ponta, instrumentos
cirúrgicos (pinças, afastadores, próteses, cateteres venosos, etc.), soluções injetáveis.
Áreas Hospitalares
Críticas – que oferecem maior risco de infecção, seja pela imunodeficiência do
paciente que as ocupa ou pelo tipo de atividades que nelas se desenvolvem.
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Semicríticas – ocupadas por paciente com doenças não infecciosas ou com doenças
infecciosas de pouca transmissibilidade. Exemplo: enfermaria de pacientes com
doenças não infecciosas; lavanderia, SND
Não críticas – que não representam risco de infecção. Exemplo: sala de RX, serviço
administrativo.
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MÁQUINA DESINFETADORA
ESTERILIZAÇÃO
Processo no qual os microorganismos vivos são removidos ou mortos a tal
ponto que não seja possível detectá-los no meio de cultura padrão no qual
previamente proliferado.
Desinfecção
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Limpeza
Procedimento que visa à remoção de sujeiras e detritos de artigos e áreas. Deve ser
feito sempre antes de realizar a desinfecção e esterilização.
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
Podem ser:
Físicos:
Calor úmido – autoclave
Calor seco – estufa
Químicos:
Esterilizantes químicos (glutaraldeído)
Óxido de etileno (gás)
OBS.: O processo mais seguro é o calor úmido. A escolha depende do material.
Autoclave
Calor úmido (vapor saturado seco sob pressão).
OBS.: É o processo mais seguro. Seu mecanismo de ação é por termocoagulação das
proteínas citoplasmáticas dos microrganismos.
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Tempo de esterilização
Depende do tipo da autoclave (horizontal, vertical, a vácuo)
Falhas no processo
Limpeza deficiente do material, empregos de invólucros impermeáveis (não permitem
a penetração de vapor).
Pacotes muito grandes, drenagem insuficiente de ar. As caixas metálicas devem ser
perfuradas para melhor penetração do calor.
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Estufa
Esterilização pelo calor seco é realizada entre 140°C a 180°C. o calor é menos
penetrante que o calor úmido, necessitando de temperatura mais elevadas e maior
tempo de exposição para esterilização.
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Vantagem – não e corrosivo para metais, preserva o corte dos instrumentos e não
desgasta a vidraria em geral.
Esterilizantes químicos
Produtos usados para esterilizar artigos em 30 minutos – desinfecção (gliceraldeído e
formaldeído)
Tempo de exposição – desinfecção 30 minutos; esterilização – 10 horas
Orientação de uso:
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Óxido de etileno
É um gás que exerce ação esterilizante quando são adequadas temperatura, pressão
e tempo de exposição.
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Abertura de pacote
Segurar o pacote afastado do corpo e soltar a ponta fixada com adesivo, levando-a ao
lado oposto de quem está manuseando;
Abrir, alternadamente, as pontas laterais do campo;
Afastar a ponta do campo, próxima ao conteúdo do pacote, segurando-o com uma das
mãos e, com a outra, prender as pontas soltas, tendo o cuidado de não contaminar a
face interna do campo.
Os pacotes grandes, como os de aventais, de campos e outros, devem ser
abertos sobre uma mesa. (SILVA, 1982, p. 17)
155
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aderidas à pele, são mais difíceis de serem removidas, exigindo a escovação, esse
procedimento é necessário porque as luvas muitas vezes furam durante a cirurgia ou
podem vir danificadas de fábrica e as bactérias tendem a se multiplicar sob as luvas.
(Ghelllere et. Al, 1993)
mãos.
O instrumentador retira o avental da mesa, levantando-o e o traz para longe da mesa.
156
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CIRURGIA
Conceito
É a abertura do corpo para remoção, reparação ou substituição de uma parte do
corpo, utilizando técnica adequada, estando indicada quando o tratamento clínico é
ineficaz.
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Risco cirúrgico
É avaliada a probabilidade cirúrgica de acordo com as condições do paciente. É
baseado em vários fatores como: idade, resistência do indivíduo, patologia associada,
condições fisiológicas e imunológicas, etc.
Urgência: É aquela que precisa ser realizada em até 48 horas. Permite um preparo
pré-operatório, desde que a demora não seja excessiva. Exemplo: obstrução intestinal,
apêndice supurada.
Quanto ao porte
Pequeno porte: São cirurgias menos agressivas e de pouca profundidade. Exemplo:
exodontia, hernioplastia inguinal.
248
Médio porte: São cirurgias realizadas freqüentemente em Centro Cirúrgico, com
requisitos obrigatórios e poucas horas de duração. Exemplo: colecistectomia.
Grande porte: São cirurgias que exigem equipamentos especiais, com muitas horas de
duração, pertencendo a determinadas especialidades, ou ainda quando mais de uma
equipe participa do ato ao mesmo tempo. Exemplo: transplante de órgão; cirurgia
cardíaca.
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TERMINOLOGIA CIRÚRGICA
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Adeno Glândula
Blefaro Pálpebra
Cisto Bexiga
Cole Vesícula
Colo Cólon
Colpo Vagina
Gastro Estomago
Histero Útero
Nefro Rim
Oftalmo Olho
Ooforo Ovário
Orqui Testículo
Osteo Osso
Oto Ouvido
Proto Reto
Rino nariz
Salpingo Trompa
Traqueo Traquéia
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NOÇÕES DE ANESTESIOLOGIA
Medicação pré-anestésica
É a parte integrante da anestesia e tem por finalidade:
Diminuir a apreensão e o medo (tranqüilizantes)
Diminuir a irritabilidade reflexa ( diminuir saliva e secreções brônquicas)
Reduzir o metabolismo
Neutralizar efeito de outros medicamentos. Exemplo: diazepan, meperidina, atropina,
droperidol
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TIPOS DE ANESTESIA
Geral:
Ação - perda temporária da consciência, da sensibilidade, da motricidade e reflexos.
Produz relaxamento muscular, favorece depressão do SNC.
Fases da anestesia:
Fase II – vai desde a perda da consciência até a perda de certos reflexos (deglutição,
vômitos, reflexo palpebral). Pode ser acompanhada por respiração irregular, vomito ou
náuseas, tosse, respiração bloqueada e excitação. Há um aumento de tônus muscular
e da atividade motora involuntária. Essas atividades podem reaparecer durante a
recuperação da anestesia. O paciente não deve ser estimulado nesta fase.
Fase III – é quando ocorre a paralisia respiratória sendo conhecida como fase de
anestesia cirúrgica. O paciente fica quieto insensível, incapaz de mover-se. Sua
respiração é automática, a mandíbula fica relaxada e há diminuição moderada ou
máxima do tônus muscular moderado para a maior das grandes cirurgias e
relaxamento máximo é necessário para as cirurgias mais profundas, cirurgias gástrica
e biliar.
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OBS: Para receber a anestesia geral o cliente, normalmente, está em decúbito dorsal
(deitado de costas).
Cuidados pós-operatório para anestesia geral:
Nota: pacientes obesos são propensos a acordar lentamente, pois a maioria dos
anestésicos gerais são solúveis em gordura, armazenado, portanto, o agente
anestésicos nos depósitos de gordura durante a operação.
Parcial ou regional
Ação: Não produz a perda da consciência. Suprime sensações de parte do corpo.
Classificação:
Aplicação tópica
Infiltração local
Bloqueio de nervos
Condução – ráqui ou intra dural; peridural; caudal; bloqueio de plexos
Técnicas de aplicação
Aplicação tópica – produzida quando se aplica um agente anestésico diretamente nas
mucosas, pele e feridas. Exemplo cateterismo vesical.
Infiltração local – produzida pela injeção de anestésicos local no tecido a ser realizado
a incisão cirúrgica ou suturado. Exemplo: para sutura de uma lesão cortante. Para
retirada de pequenos nódulos.
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Indicações:
Cirurgias do abdome inferior, ginecológicas e obstétricas.
Contra-indicações:
Na recusa terminante do paciente
Na presença de infecção a nível de punção
Doenças respiratórias, hemorrágicas e insuficiência cardíaca
Nas hipotensões e hipertensões
Indicações:
Cirurgias de abdome inferior
Membros inferiores
Perineais
Partos
Nas contra-indicações de anestesia geral.
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Anestesia caudal
Semelhante a peridural sendo a via de acesso a 2ª. Vértebra sacra. O bloqueio
transsacral produz anestesia do períneo e ocasionalmente do baixo abdome.
Indicações:
Cirurgias nas regiões : Perineais e MMII
Causas de cefaléia:
Hidratação deficiente
Hipotensão
Osmolaridade do liquor (ele fica mais pesado após uma raqui, portanto tende a ficar na
parte mais baixa)
Escapamento de liquor no local da punção.
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Bloqueio de plexos
O bloqueio do plexo braquial se faz através de duas vias de acesso:
1ª. – punção da região axilar bloqueando o plexo braquial anestesiando braço,
antebraço e mão;
Indicações:
Cirurgias ortopédicas e plásticas de MMSS em adultos
Posições cirúrgicas
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DORSAL
VENTRAL
CIRURGIA CARDIOVASCULAR
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CIRURGIA GERAL
GINECOLÓGICA / UROLÓGICA
NEUROCIRURGIA
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OFTALMOLÓGICA E OTORRINOLARINGOLÓGICA
TRAUMATOL
ÓGICA E
ORTOPÉDIC
A
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FASES DA CIRURGIA
PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
Conceito
É a fase que antecede a cirurgia propriamente dita. Inicia-se quando é tomada
à decisão da intervenção cirúrgica e termina com o encaminhamento do paciente ao
centro cirúrgico. A assistência e papel da enfermagem são amplos neste período, e
inclui avaliação e orientação individual, preparo físico, preparo pré-anestésico,
administração de medicamentos, etc.
Classificação
- Pré-operatório mediato: Inicia-se no momento da tomada da decisão cirúrgica até 24
horas da cirurgia. Este período é variável, pois depende do tipo de doente e do critério
da indicação cirúrgica e tipo de cirurgia. Alguns pacientes requerem um tempo de
internação prolongada visando melhor ambientação do paciente ao hospital ou por
exigência do próprio preparo pré-operatório. A avaliação do paciente é ampla e deve
considerar fatores físicos e psicológicos. Pode ocorrer a nível ambulatorial também.
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Preparo intestinal
Aplicação de enemas, laxantes ou lavagem intestinal para evitar evacuação na sala de
cirurgia ou trauma cirúrgico durante cirurgia abdominal.
Em cirurgias colo-retais o esvaziamento intestinal pode ser necessário até 24 - 48
horas antes da cirurgia. Pode ser utilizada solução eletrolítica ou solução de Manitol a
10% para limpeza do intestino. Antibióticos são administrados para reduzir a flora
intestinal (Neomicina, Eritromicina, Metronidazol).
Preparo do esôfago
Lavagem esofágica para retirada de restos de alimentos retidos no esôfago em casos
de megaesôfago, estenose esofágica, etc.
É introduzida SNG até 20 ou 25 cm, irrigado com SF e drenando até sair limpo.
Preparo da pele
Pode ser iniciado no pré-operatório mediato com o uso de sabão anti-séptico durante
alguns dias para redução da flora normal da pele. O mais próximo possível da cirurgia,
deve ser dado banho com anti-séptico, esfregando-se principalmente a área a ser
operada.
A tricotomia deve ser o mais restrita possível a área operada e deve ser feita até 2
horas antes da cirurgia, evitando-se lesão da pele que servirá de porta de entrada para
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INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
GRUPO I Diérese
GRUPO II Hemostasia
GRUPO III Síntese
GRUPO IV Especiais
GRUPO V Auxiliar
GRUPO VI Pinças de campos
GRUPO VII Afastadores
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PERÍODO TRANS-OPERATÓRIO
Conceito:
É a fase que ocorre desde a chegada do paciente a sala de cirurgia ate a saída para
sala de recuperação.
Assistência de enfermagem
Recepção do paciente: apresentá-lo ao setor, tranqüilizá-lo e conferir se é o paciente
certo.
Conferir a retirada de próteses, pertences metálicos e removê-los se necessário
Estabelecer medidas que previnem infecções: fechar portas, não fazer movimentos
bruscos
Posicionar paciente na mesa cirúrgica
Remover vestuário
Puncionar veia calibrosa
Auxiliar o anestesista e o cirurgião
Circular a sala
Encaminhar paciente a SRPA ou CTI
Proceder anotações no prontuário
Encaminhar material como peças anatômicas, biópsias para anatomia patológica
MOMENTO OPERATÓRIO:
Praticamente todas as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro tempos
básicos:
OBS: Instrumentais especiais são os utilizados para cada tipo de cirurgia, variando seu
tamanho e forma de acordo com a finalidade.
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Fios cirúrgicos
Os fios cirúrgicos são utilizados para a ligadura de vasos sanguíneos e para sutura
dos tecidos, como o objetivo de acelerar a cicatrização das diversas camadas de
tecido.
Classificação:
Absorvíveis – tipos de fios que sofrem a ação de líquidos orgânicos, sendo absorvíveis
após algum tempo cuja origem pode ser animal ou sintética.
Não absorvíveis – tipos de fios que, mesmo sofrendo a ação dos líquidos, não são
absorvidos e permanecem envolvidos por tecido fibroso ou que devem ser removidos.
Os principais são:
seda (origem animal),
algodão (origem vegetal);
mono e multifilamentos (metálicos),
poliéster,
nylon
polipropileno (sintéticos)
Suturas mecânicas
Esponjas sintéticas
São utilizadas quando ocorre um grande sangramento, de difícil acesso. A
esponja é colocada no local do sangramento, provocando a hemostasia, e é absorvida
com o tempo.
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Cuidados de enfermagem:
O circulante é responsável pela colocação da placa dispersiva no paciente, em uma
região de grande quantidade de massa muscular como panturrilha, face posterior da
coxa e glúteos.
Não deve ser colocada em áreas muito pilosas ou pele escarificada, sobre saliências
ósseas,
Utilizar gel na placa,
Colocar a placa após o posicionamento do paciente na mesa, mantendo-o em
superfície seca e sem contato com partes metálicas da mesa durante toda cirurgia,
Agulhas de sutura: Instrumentos usados para conduzir os fios de sutura através dos
tecidos.
Quanto a fixação do fio: de acordo com o local em que o fio é preso ou inserido na
agulha, pode ser: atraumática (quando o fio e agulha são montados pelo fabricante
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num único bloco) e traumática (quando o fio é montado na agulha durante o ato
cirúrgico, utilizando-se agulhas de fundo fixo ou de fundo falso.
PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
Conceito
É a fase que se segue após a cirurgia e vai além da alta hospitalar. Deve-se atentar
para o restabelecimento e o equilíbrio fisiológico, prevenção de dor e complicações.
Classificação
Pós-operatório imediato (POI): compreende as primeiras 24 horas após a cirurgia.
Pós-operatório mediato (POM): após as primeiras 24 horas até em torno de 15 dias da
cirurgia.
Pós-operatório tardio (POT): após 15 dias da cirurgia até total recuperação (período
variável de acordo com o tipo de cirurgia e aparecimento de complicações).
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Estimular deambulação
Observar e anotar funcionamento intestinal (fezes, flatos)
Anotar volume e aspecto de diurese
Observar funcionamento de sondas, drenos, cateteres - anotar
Administrar medicamentos
Orientar sobre a dieta ou manutenção de jejum
Promover e educar para auto-cuidado os portadores de ostomias como: jejunostomia,
gastrostomia, ileostomia, colostomia, traqueostomia, etc.
Orientar uso de muletas, cadeira de rodas, etc.
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Causas:
Efeito dos anestésicos especialmente na anestesia geral
Deglutição de sangue e secreções em cirurgias de nariz e garganta
Não observação de jejum pré e pós-operatório
Cuidados de enfermagem:
Manter a cabeça voltada para o lado para evitar a aspiração
Fazer higiene oral após cada episódio de vômitos
Não administrar nada por via oral, enquanto persistirem as náuseas e vômitos
Observar e anotar frequência, quantidade e aspecto da eliminação
Manter paciente e ambiente higienizado
Observar o funcionamento da SNG usada para drenagem
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Causas:
Traumatismo cirúrgico – devido agressão ao organismo
Ansiedade, nervosismo
Hipotensão
Pele fria, úmida e pálida
Oligúria
Sinais conforme o local da hemorragia interna: no crânio (perda súbita da
consciência); no tórax (respiração se torna muito difícil); o abdome (existe distensão e
rigidez da parede abdominal)
A hemorragia pode ser arterial e venosa, segundo vaso rompido.
Cuidados de enfermagem:
Colocar paciente em posição de trendelemburg
Deixar o paciente em repouso absoluto, pois a movimentação ativa a circulação e
agrava a hemorragia
Manter o paciente aquecido, utilizando cobertores para manter a temperatura corporal
Manter acesso venoso contínuo
Não oferecer nada ao paciente por via oral
Avisar o médico imediatamente qualquer anormalidade controlar sinais vitais
rigorosamente e anotar
Controlar diurese
Se a hemorragia foi externa, fazer compressão direta sobre o local do sangramento
utilizando gazes, compressas e ataduras esterilizadas; e em caso de sangramento na
boca e nariz, aspirar e deixar a cabeça lateralizada
Estabelecer precauções universais.
Causas
Depressão respiratória causada por anestésicos e outros medicamentos
Obstrução de vias aéreas superiores por sangue ou secreções
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Sinais e sintomas
Cianose
Dispnéia
Mal estar
Agitação
Sensação de sufocamento
Causas
Presença de infecção pré-operatória da boca, nariz e garganta que mais tarde atinge
pulmões devido menor resistência do paciente
Irritação das mucosas por anestésicos inalados que provocam aumento de secreção.
Acúmulo de secreção devido a posição inadequada, medo de tossir e respiração
superficial
Pacientes que permanecem muito tempo acamados, imobilizados
Aspiração de vômitos
Observação: as complicações respiratórias podem predispor a bronquite, pneumonia,
pleurite, atelectasia
Sinais e sintomas
Febre
Expectoração purulenta ou sanguinolenta
Dispnéia
Mal estar geral
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Tosse
Dor torácica
Prevenção:
Detectar no pré-operatório e comunicar ao médico sinais de afecção respiratória como:
tosse, espirros, halitose, secreção nasal
Estimular a respiração profunda e a tosse no pós-operatório
Orientar quanto a importância de mobilização no leito e deambulação precoce
Manter uma higiene oral constante e aspirar secreção sempre que for necessário.
Causas
Diminuição do peristaltismo intestinal durante 24 a 48 horas dependendo do tipo e
extensão da cirurgia
Imobilidade do paciente no pós-operatório
Falta de preparo intestinal adequado no pré-operatório
Alimentação inadequada no pós-operatório
Falta de cuidado com manutenção de SNG
Sinais e sintomas
Distensão do abdome
Desconforto, dor abdominal
Dificuldade respiratória, prostração
Diminuição ou ausência de peristaltismo
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Profilaxia:
Observar período de jejum pré e pós-operatório
Preparo intestinal adequado no pré-operatório
Movimentação ativa e passiva no leito pós-operatório
Dieta adequada no pós-operatório
Deambulação precoce
Manutenção de SNG no pós-operatório
Causas
Anemia, obesidade, desnutrição, diabetes
Duração da hospitalização pré-operatória
Falha na assepsia pré trans e pós-operatório
Deficiência na técnica de sutura
Corpo estranho, espaço morto, hematoma
Sinais e sintomas
Manifestações em geral, após o terceiro dia de cirurgia como sinais gerais de infecção:
Febre
Calafrios,
Anorexia
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Cefaléia
No local da FO: dor, hipertermia, tumefação, presença de secreção purulenta
Tratamento específico:
Antibioticoterapia de acordo com tipo de microorganismos
Tratamento geral:
Analgésicos
Antitérmicos
Anti-inflamatórios
Curativos
Cuidados de enfermagem
Colher material para cultura com a finalidade de identificar o microorganismo causador
da infecção
Fazer curativos frequentes, observando o tipo, quantidade, cheiro da secreção
Administrar a medicação e executar os cuidados conforme prescrição e tipo de
infecção
Promover isolamento de contato se detectado microorganismos multi-resistentes
Profilaxia
Preparar corretamente o paciente no pré-operatório observando preparo adequado
Manter técnica corretas de esterilização e assepsia no centro cirúrgico
Observar técnicas assépticas rigorosas em todos os cuidados aplicados aos pacientes
Isolar todos os pacientes infectados, se necessário
* Evisceração: É separação das bordas da ferida cirúrgica com a saída de órgãos pela
ferida. Essas complicações podem surgir antes e logo após a retirada de pontos.
Sinais e sintomas
Aparecimento de líquido sanguinolento no local da incisão;
Queixa de que a sutura está cedendo;
Dor
Separação das bordas da ferida (deiscência)
Aparecimento das vísceras através da ferida (evisceração)
Cuidados de enfermagem:
Deixar o paciente imóvel em uma posição em que a tensão seja mínima
Quando existir somente deiscência, fazer um curativo compressivo, aproximando as
bordas da ferida. Na maioria dos casos a cicatrização ocorre por segunda ou terceira
intenção.
Se existir evisceração colocar uma gaze ou chumaço de compressa estéril umedecido
com SF e enfaixar suavemente sem comprimir.
Observação: nunca tente recolocar as vísceras novamente dentro da cavidade.
Profilaxia:
Evitar as causas e os fatores predisponentes
Usar faixas (ataduras) no pós-operatório de cirurgias abdominais
Orientar o paciente quanto a movimentação, tosse, etc.
Causas:
Traumatismo operatório (espasmo do esfíncter vesical)
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Cuidados de enfermagem
Proporcionar ambiente e posição confortável (colocar biombo, deixá-lo sozinho)
Estimular a micção usando métodos como: aplicação de bolsa de água quente, abrir
torneira, irrigação do períneo com água morna, etc.)
Encaminhá-lo ao banheiro
Se não conseguir urinar, passar SVA se prescrita
Anotar volume de cada micção e volume de líquidos ingeridos
Observar posicionamento do coletor e fluxo da sonda vesical de demora instalada.
* Complicações circulatórias
Tipos
Flebite – inflamação de uma veia
Tromboflebite – inflamação de veia com formação de coágulos
Causas e fatores
Imobilidade – pacientes acamados
Compressão sobre veias dos MMII através de coxins, faixas, aparelhos gessados,
tração
Posição durante a cirurgia
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Sinais e sintomas
Febre, mal-estar, sudorese, calafrios
Câimbra da panturrilha, dor, edema de membro
Risco de trombose é o deslocamento do coágulo provocando um êmbolo.
Profilaxia
Mudança de decúbito de 2/2 horas
Movimentação (flexão e extensão dos dedos do pé e pernas)
Estimular deambulação precoce no pré-operatório
Evitar compressão dos membros durante e após a cirurgia
Uso de meias ou bandagens elásticas
Aplicação de drogas anticoagulantes conforme prescrição
*Tromboflebite
Imobilidade, estados pós-operatórios, idade avançada
Pode acontecer em pessoas aparentemente saudáveis
200
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Sinais e sintomas:
Depende do tamanho do trombo e área de oclusão pulmonar
Aparecimento súbito de dor torácica aguda, cianose, dispnéia, taquipneia, febre,
taquicardia, apreensão, tosse, hemoptise e síncope.
TRANSPORTE DO PACIENTE
Fases:
Transporte para o centro cirúrgico: é realizado pelo pessoal da unidade ou do centro
cirúrgico de acordo com a rotina de cada hospital.
É necessário:
Verificar se o paciente está preparado;
Verificar a identificação do paciente;
Conferir os seus dados pessoais com o aviso cirúrgico e o seu prontuário;
Trazer a maca que deverá estar com roupas limpas encostando-a na cama do
paciente e segurando-a firmemente;
Ajudar o paciente a se transferir da cama para a maca evitando que fique exposto;
Pegar o prontuário do paciente e seus respectivos exames;
Conduzir a maca com o paciente para o centro cirúrgico;
Entregar a maca com o paciente para o funcionário do centro cirúrgico juntamente com
o seu prontuário e exames;
201
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DRENOS:
Cuidados de Enfermagem
Oferecer ao médico o material e o dreno indicado, após ter conferido a data de
esterilização e o invólucro inviolado.
Fazer o curativo PO no local do dreno com técnica asséptica conforme necessidade e
prescrição médica.
202
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TIPOS DE DRENOS
DRENO DE TORÁX
O material do dreno pode ser de borracha ou de polivinil flexível.
Objetivo:
Remover sólidos, líquidos e gases do espaço intrapleural, cavidade torácica e
mediastino.
Promover o restabelecimento do tórax e da função pulmonar.
Restaurar a função cardiorrespiratória após procedimento
cirúrgico.
Cuidados de Enfermagem
Providenciar todo material necessário para instalação do
dreno de tórax, como: máscara, luva e avental estéreis,
solução anti-séptica, gaze IV estéril, sistema de drenagem
fechada estéril, anestésicos, bandeja de pequena cirurgia,
seringas, agulhas, lâminas de bisturi.
Auxiliar a equipe médica e promover conforto e segurança
ao paciente.
Certificar-se de que as tampas e os intermediários do
dreno estejam corretamente ajustados e sem presença de
escape de ar.
203
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Após o pinçamento do dreno, orientar o paciente para não deitar ou sentar sobre a
extensão, e observe se está ocorrendo dobras, formação de alças e/ou obstrução da
extensão, visando evitar o aumento da pressão intrapleural, que pode provocar parada
cardiorrespiratória.
Manipular o frasco coletor de maneira asséptica, pinçando-o somente por alguns
segundos no momento que for desprezar a secreção.
Após desprezar a secreção, refazer o selo d’água até cobrir 2,5cm da ponta do tubo
ligado ao dreno usando técnica asséptica,
Observar o volume e aspecto da drenagem e anotar na folha de dados e evolução de
enfermagem.
Paciente que esteja deambulando deve ser orientado a manter o frasco coletor sempre
abaixo do nível do tórax, segurando-o com firmeza para que não caia e quebre.
No dia da retirada do dreno, manter curativo oclusivo no local do estoma por período
necessário ou conforme prescrição médica.
DRENO DE PENROSE
É um tubo macio de borracha-material é de látex de aproximadamente 30 cm.
Utilizado principalmente para cirurgias abdominais, sendo posicionado dentro da
cavidade e exteriorizado por um orifício próximo à incisão cirúrgica.
Numeração: nº 1,2 ou 3 ou pequeno, médio, grande.
204
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Objetivo:
Facilita a eliminação de líquidos acumulados no período pós-operatório.
Cuidados:
Manter o dreno sempre protegido por um reservatório (bolsa).
Manipular o dreno de forma asséptica, diminuindo com isto o risco de infecção.
Estar atento para a possibilidade de exteriorização do dreno.
Verificar se o dreno está fixo na pele.
Mobilizar o dreno com cuidado, mais ou menos 2,0cm por dia CPM., cortando o
excesso quando indicado e mudar o alfinete para próximo da pele, evitando assim que
ele adentre na cavidade.
Fazer o curativo no local da inserção do dreno quando necessário e conforme
prescrição médica.
Verificar o volume e aspecto da secreção drenada e anotar na folha de dados e
evolução de enfermagem.
Objetivo
Realizar drenagem do colédoco no PO de colecistectomia e das vias biliares.
Cuidados
São os mesmos do dreno de penrose.
205
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Objetivo
Drenar o espaço pós-operatório, onde existe o risco de se acumular sangue no PO de
cirurgias grandes.
É um recipiente semifechado, sifonado, para fazer pressão negativa e promover a
aspiração contínua do liquido acumulado.
Geralmente a retirada do dreno ocorre no 3º DPO, após obstrução por coágulos ou
quando a drenagem for inferior a 50ml em 24 horas.
Cuidados:
Manter a sanfona com pressão necessária para que a drenagem ocorra com mais
facilidade.
Manipular o dreno com técnica asséptica.
Manter o dreno abaixo do nível de inserção de sua extensão.
Clampar a extensão antes de abrir o dreno para desprezar a secreção drenada.
Verificar se há dobras na extensão e possível obstrução do dreno por coágulos.
Verificar o volume e aspecto da secreção drenada e anotar na folha de dados e
evolução de enfermagem.
COLOSTOMIA
É exteriorização através de cirurgia do cólon descendente ou sigmóide.
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Bolsa de Colostomia
Finalidade
Controlar o débito da drenagem fistulosa, drenos e colostomias.
Proteger a pele contra ação dos sucos
digestivos.
Cuidados de enfermagem
Trocar a bolsa sempre que necessário.
Esvaziar a bolsa drenável do tipo Karaya,
retirando o clamps. Limpar a bolsa e recolocar
o clamps.
Passar benjoim na área que será aderida à
parte goma da bolsa.
Orientar para evitar alimentos que aumentem
o odor e a formação de gases: repolho,
cebola, nabo, peixe.
Estimule alimentos que diminuem o odor: espinafre, salsa, iogurte.
Estimular a hidratação.
Orientar o paciente a cuidar de sua colostomia, supervisionando estes cuidados.
ILEOSTOMIA
É a exteriorização de uma porção do íleo na parede abdominal .As fezes inicialmente
tem consistência líquida, com o passar do tempo o intestino delgado começa a
absorver a água e as fezes se tornam semi-sólidas.
Cuidados de enfermagem
Atentar para as irritações cutâneas que são mais freqüentes devido as fezes ricas em
enzimas.
Atentar para os sinais de desidratação pois as fezes são mais líquidas do que da
colostomia.
Estimular a hidratação.
Orientar quanto aos cuidados com a ileostomia.
207
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIA VIRTUAL
http://www.fhmendes.com.br/images/centrocirurgico
http://www.mktrade.com.br/produtoutilizacao.php?idprod=696
http://www.hc.unicamp.br/servicos/cme/fotos.htm
http://w3.uniroma1.it/step/nad/manuale/gastrost_sch.jpeg
www.saude.gov.br
208
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http://www.sbcp.org.br/revista/nbr251/Imagens/constipacao_fig1b.jpg
http://www.abcancer.org.br/imagens/diarreia.gif
http://www.alfa1.org/images/higado_cirrosis.jpg
http://www.lacronica.com/EdicionEnLinea/reportajeespecial/asma.jpg
http://www.hepcentro.com.br/cirrose.htm
http://www.alexandre.med.br/alexhamam/amigdalite.jpg
http://www.medicinenet.com/images/illustrations/pneumonia.GIF
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/ency/images/ency/fullsize/17055.jpg
http://www.sespa.pa.gov.br/Atualização/Imagens/pericardite_aguda.jpg
http://www.rimed.com.br/noticias/img/hipertensao.jpg
http://www.ladosis.com/imagenes/articulos/insucar1.jpg
http://www.icb.ufmg.br/
http://www.unifesp.br/
http://www.afh.bio.br/img/anemia%20falciforme.jpg
www.gastronet.com.br/ gastrite.htm
209
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DISCIPLINA:
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM EM
TRATAMENTO CLÍNICO
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SUMÁRIO
211
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CLÍNICA MÉDICA
DEFINIÇÕES:
Sanitários: São instalações que podem ser individuais ou para cada quarto ou
enfermaria.
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INSTRUMENTOS ADMINISTRATIVOS
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Um Problema Comum
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recém-nascidos até idosos. Apesar de ser mais comum nos obesos, também pode
ocorrer em pessoas magras.
Os episódios de refluxo são mais frequentes quando a pessoa está deitada. Em pé, a
gravidade ajuda a impedir a migração do conteúdo gástrico para o esôfago. A situação
ideal para o refluxo é a do indivíduo que, depois de um dia trabalhando, chega em
casa cansado, com fome, faz uma refeição volumosa e se deita logo após o jantar.
Causas:
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-Ingerir refeições mais frequentes durante o dia, porém de volume menor, reduz o
risco de refluxo gastroesofágico, uma vez que significa menos quantidade de
alimentos no estômago.
-Gravidez
Diagnóstico:
Tratamento:
Medicamentos
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O refluxo ocorre com mais facilidade ao deitar, porque nesta posição o corpo fica na
horizontal, permitindo que o ácido reflua (volte) mais facilmente do estômago para o
esôfago. Ao elevar-se a cabeceira da cama 10 a 15 cm, o refluxo diminui
consideravelmente. A maneira mais fácil de elevar a cabeceira da cama é colocar 2
tijolos no pé da cabeceira da cama. O uso de travesseiros é ineficaz, pois só eleva a
cabeça do paciente, mas o corpo permanece na horizontal.
-Espere pelo menos 2 horas para deitar. Assim, o estômago ficará vazio e a
possibilidade de refluxo será menor.
-Reduzir o peso
-Tratamento cirúrgico
VARIZES ESOFAGIANAS
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Tratamento:
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Tratamento cirúrgico:
Reduzir a hipertensão portal desviando sangue da veia porta para outra veia( cava).
Oclusão mecânica:
-a estabilização hemodinâmica com infusão de líquidos deve ser feita com cuidado,
com o objetivo de manter o nível de pressão arterial sistólica entre 90 e 100 mmHg
com frequência cardíaca de 100 bpm; pressões maiores estão associadas a piora no
sangramento.
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GASTRITE
Orientações de enfermagem:
-Repouso;
-fatores emocionais,
-jejum prolongado,
-gorduras e açúcar.
221
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Assistência de enfermagem:
Recomendações
Realizar refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras. Isso ajuda a
diminuir a dor e a queimação.
223
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Assistência de enfermagem:
Oxigenoterapia s/n;
São hemorragias que se originam do jejuno para baixo (jejuno, íleo, cólon, reto).
224
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Diagnóstico: colonoscopia.
Tratamento:
Oxigenoterapia s/n;
GASTROENTERITE / ENTEROCOLITE
225
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Cuidados de enfermagem:
Fazer BH;
Proporcionar repouso;
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Recomendações:
Evite consumir alimentos à base de carne crua ou mal passada, nem mesmo os
industrializados;
Tenha cuidado com os ovos, que devem ser bem cozidos. Lembre-se de que pratos,
como a maionese feita em casa, por exemplo, incluem a adição de ovos crus como
ingrediente;
Lave bem verduras, legumes e frutas. Deixe-os mergulhados em água com hipoclorito
de sódio ou uma colher de chá de água sanitária;
DESIDRATAÇÃO
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Tratamento: TRO (terapia de reidratação oral- 1 litro de água filtrada ou fervida, uma
colher rasa de chá de sal e duas colheres rasas de sopa de açúcar) terapia de
reidratação endovenosa, sintomáticos.
Cuidados de enfermagem:
Dados vitais;
BH;
Medicamentos;
DESNUTRIÇÃO
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CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
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Causas: tumores e áscaris, hábitos alimentares errôneos como dieta sem fibras, uso
excessivo de alimentos industrializados e refinados, distúrbios psiquiátricos como
depressão e anorexia.
Cuidados de enfermagem:
HOF.
DIARRÉIA
Produção frequente de fezes líquidas ou pastosas. Esta pode ser aguda e tem
duração de mais ou menos 10 dias. A diarreia pode levar a desidratação e a
desnutrição.
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Sinais e sintomas: Eliminação de fezes líquidas com ou sem presença de muco, pus
ou sangue, cólicas, anorexia.
Recomendações:
Não suspender a alimentação: ingerir arroz, caldos de carne magra, bananas, maçãs e
torradas. Esses alimentos dão mais consistência às fezes e a banana, especialmente,
é rica em potássio.
Evite alimentos muito temperados ou com alto teor de gordura (frituras, carnes) até
que as fezes voltem ao normal;
Não faça uso de adoçantes à base de sorbitol e evite consumir leite e derivados, caso
intolerância à lactose.
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PANCREATITE AGUDA
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Cuidados de enfermagem:
Fazer BH;
HOF;
Verificar dados vitais (PA baixa, diurese diminuída sugerem hipovolemia e choque, e
temperatura elevada sugere infecções).
PANCREATITE CRÔNICA
233
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CIRROSE HEPÁTICA
Manifestações clínicas: Náuseas, icterícia, colúria( diurese cor de coca cola), algia,
edema, ascite, fraqueza, fadiga, anorexia, hipertensão portal( varizes esofágicas),
encefalopatia(processo causado pelo acúmulo de substâncias tóxicas que leva a um
quadro neurológico que pode variar entre dificuldade de atenção e coma).
234
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Cuidados de enfermagem:
Observar as eliminações;
RINITE
235
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SINUSITE
236
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Sinusite aguda: Costuma ocorrer algia na área do seio da face mais comprometido
(seio frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal). A dor pode ser forte, em pontada, pulsátil
ou sensação de pressão ou peso na cabeça.
Recomendações:
O mais importante é diluir a secreção para que seja eliminada mais facilmente;
Inalações com solução salina, soro fisiológico ou vapor de água quente ajudam a
eliminar as secreções;
OTITE MÉDIA
É uma infecção do ouvido médio. As principais causas são: mal formação das tubas
de Eustáquio( comunicação com o nariz), rinite e adenoidite não tratadas, mecanismos
237
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Recomendações:
Evitar o uso de cotonetes que podem retirar a cera protetora do ouvido ou machucá-lo;
Limpar, com frequência, as secreções nasais provocadas por gripes e resfriados, para
evitar que as secreções se acumulem no nariz e na garganta. Essa recomendação
vale especialmente para em bebês e crianças pequenas;
238
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AMIGDALITE
Manifestação clínica: Dor de garganta, disfagia, otalgia, mal estar geral, hipertermia,
prostração.
239
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FARINGITE
Tratamento: antibioticoterapia.
LARINGITE
Causas: Processo inflamatório das cordas vocais, infecções das VAS, refluxo
esofágico.
PNEUMONIA
Tratamento: antibioticoterapia.
Fatores de risco:
Assistência de enfermagem:
HOF;
Repouso.
241
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BRONQUITE
ASMA
Recomendações:
Utilizar broncodilatadores;
ENFISEMA PULMONAR
243
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Assistência de enfermagem:
Exercícios respiratórios;
Repouso e HOF;
DISTÚRBIOS CARDIO-RESPIRATÓRIOS
O sangue oxigenado nos pulmões chega ao coração através do AE, passa pela
válvula mitral atingindo em seguida o VE. Um estreitamento da válvula mitral pode
levar à uma congestão pulmonar e ao EAP. Porém a causa mais comum é uma
disfunção do VE( cardiopatias- IAM,angina, cardiopatia hipertensiva e outras).
244
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Atendimento de emergência:
Assistência ventilatória;
245
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EMBOLIA PULMONAR
Oclusão dos vasos pulmonares por um êmbolo. Doença aguda e potencialmente fatal.
A embolia pulmonar é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos
(trombos ou êmbolos) que, na maior parte das vezes, se formam nas veias profundas
das pernas e são liberados na circulação sanguínea.
246
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Recomendações:
Abandonar o fumo.
Ficar em pé e caminhar pelo avião nas viagens longas. Nas viagens de carro ou de
ônibus, descer do veículo e andar um pouco em períodos não muito longos.
COR PULMONALE
247
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PLEURITE
Diagnóstico: raio x.
248
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PERICARDITE
Associada:
Tuberculose.
Sinais e sintomas: Dor torácica que irradia para a região dorsal( aliviada quando
sentado), hipertermia, hipotensão, dispneia progressiva, mal-estar, ansiedade.
MIOCARDITE
249
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ENDOCARDITE
250
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Assistência de enfermagem:
Monitorizar paciente;
FEBRE REUMÁTICA
251
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Assistência de enfermagem:
Controle do peso;
BH;
Dieta hipossódica;
252
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HIPERTENSÃO
Pode ser definida como níveis de pressão arterial em que a pressão sistólica,
está acima de 140 mmHg e a pressão diastólica está acima de 90mmHg.
253
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Manifestação clínica: Dor súbita, subesternal constante e constritiva que pode irradiar
para várias partes do corpo como mandíbula, costas, pescoço e MMSS. Taquipneia,
taquisfigmia, sudorese, palidez, tonteira, confusão mental, náuseas e vômitos.
Fatores de risco:
Colesterol alto
HAS
254
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Tabagismo
Obesidade
Sedentarismo
DM
Predisposição genética
Cuidados de enfermagem:
255
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ANGINA PECTORIS
Se a obstrução das coronárias for grave o tratamento cirúrgico poderá ser indicado. A
angioplastia consiste em esmagar a placa de ateroma, dilatando a coronária, através
deste procedimento com um cateter especial. A cirurgia convencional poderá será
indicada quando não for possível a realização da angioplastia.
Cuidados de enfermagem:
256
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LESÕES DA BEXIGA
CISTITE
Causas:
Homens, mulheres e crianças estão sujeitos à cistite. No entanto, ela é prevalente nas
mulheres porque as características anatômicas femininas favorecem sua incidência. A
uretra da mulher, além de muito mais curta do que a do homem está mais próxima do
reto.
257
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Diagnóstico: urocultura.
Tratamento: ATB.
Recomendações:
Urine com frequência. Reter a urina na bexiga por longos períodos é uma
contraindicação importante. Urinar depois das relações sexuais favorece a eliminação
das bactérias que se encontram no trato urinário;
Redobre os cuidados com a higiene pessoal. Mantenha limpo a região vaginal e retal.
Depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás e, sempre que
possível, lave-se com água e sabão;
Evite roupas íntimas muito justas ou que retenham calor e umidade, porque facilitam a
proliferação das bactérias;
Assistência de enfermagem:
258
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BEXIGA NEUROGÊNICA
Causas:
Anomalias congênitas;
Infecções;
TRM;
Esclerose múltipla.
Tipos:
b) Hipotônica: Lesão abaixo do arco reflexo da micção. Baixa atividade, bexiga não se
contrai. O enchimento é excessivo, ocorrendo à retenção urinária.
259
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Cuidados de enfermagem:
Prevenir infecções;
Sondagem vesical ;
260
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GLOMERULONEFRITE CRÔNICA
Assistência de enfermagem:
Restrição hídrica.
Tipos:
a) Aguda: É uma infecção ativa apresenta-se com calafrios e febre, dor no flanco, dor
à palpação, leucocitose, bactérias e leucócitos na urina. Pode ocorrer disúria e
polaciúria. Esta infecção ocorre frequentemente após contaminação bacteriana uretral
ou após alguma cateterização ou cistoscopia.
261
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Causas:
Assistência de enfermagem:
Realizar BH rigoroso;
262
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INSUFICIÊNCIA RENAL
Causas:
Septicemia;
Obstrução do trato urinário, em qualquer local, desde os túbulos até o meato uretral,
cálculos renais, tumores invasivos, acidentes cirúrgicos.
ALTERAÇÕES NA FISIOLOGIA
263
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Causas:
Hidronefrose- Processos obstrutivos das vias urinárias por cálculos, tumores e defeitos
congênitos;
264
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Assistência de enfermagem:
Fazer BH rigoroso;
Cuidados com a pele, que pelo estado de ressecamento e edema apresenta tendência
a ulcerações, prevenindo infecções.
HIPERTIREOIDISMO
Cuidados de enfermagem:
Pesar diariamente;
Aferir DV;
HIPOTIREOIDISMO
266
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Manifestação clínica no adulto: fadiga, cabelos secos e grossos, pele seca, perda da
libido, hipotermia, fala lenta, sensibilidade à anestésicos e sedativos, bradicardia,
perda de cabelos, raciocínio lento, unhas frágeis, amenorreia, aumento do peso sem
ingesta de alimentos, constipação intestinal, edema de pálpebras, mãos e pés.
Mixedema – edema de face e pálpebras.
DIABETES MELLITUS
267
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Fatores de riscos:
Tipos de diabetes:
Diabetes tipo I: insulino dependente, aparece na maioria das vezes em pessoas jovens
(abaixo de 35 anos) devido à deficiência total ou quase total da insulina. Estes
pacientes dependem da insulina para sobreviver.
Diabetes tipo II: Não insulino dependente, aparece em pessoas com mais de 40 anos,
geralmente obesas. Nestes pacientes o pâncreas ainda produz certa quantidade de
insulina, insuficiente para possibilitar a completa utilização da glicose.
Tratamento:
Controle dietético;
268
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Não se deve comer, açúcar, mel, geleia, biscoitos, doces, bebidas doces. Pode-se
comer moderadamente amido ( arroz, macarrão, batata);
INSULINA
Tipos:
Apresentação: Turva
Via de administração: EV ou SC
Ação: Rápida
Insulina NPH:
Ação: Intermediária
Apresentação: Leitosa
Via de administração: SC
269
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Hipoglicemia.
COMPLICAÇÕES DO DIABETES
270
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Sinais e sintomas: poliúria, visão turva, cefaleia, hálito cetônico, polidipsia, fraqueza,
hipotensão ortostática, sonolência, torpor e coma;
Pé diabético: úlcera diabética no pé começa com uma lesão no tecido macio do pé,
formação de fissura entre os dedos, área de pele seca ou formação de calo.
Nefropatia: perda de proteínas pela urina, impotência, úlcera dos pés, ICC.
ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM
Cortar as unhas;
Exercícios físicos;
Medir glicosúria.
PARALISIA CEREBRAL
272
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DISTÚRBIOS CONVULSIVOS
Cuidados de enfermagem:
273
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Curso Técnico em Enfermagem
274
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Cuidados de enfermagem:
Posição de semi-fowler;
ANEURISMA INTRACRANIANO
275
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ANEMIAS
276
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TIPOS:
Causas: ausência do fator intrínseco (muco proteína) no suco gástrico que promove a
digestão da vitamina B12.
Tratamento: injeções de vitamina B12 mensais, durante toda a vida para evitar
recorrência da anemia. Dieta rica em vitamina B12 (fígado de boi, gema de ovo, leite,
carnes, levedura, rim de boi e outros.)
277
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oxigenoterapia;
aconselhamento genético
278
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Causas:
-Dores, ulceração da língua e mucosas: higiene oral (usar escovas de cerdas macias),
gargarejos frios, evitar alimentos quentes e manter lábios lubrificados.
279
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PLAQUETOPENIA
HEMOFILIA
Classificação:
281
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Assistência de enfermagem:
LEUCEMIA
282
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283
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOARES, Maria Augusta Moraes; GERELLI, Anacira Maria; AMORIM, Andreia Sousa.
KAWAMOTO, Emilia Emi & FORTES, Julia Ikeda. Fundamentos de enfermagem. São
Paulo, EPU, 1986
REFERÊNCIAS VITUAIS
http://www.gastronet.com.br/hepatite.htm
http://www.sbcp.org.br/revista/nbr251/Imagens/constipacao_fig1b.jpg
http://www.abcancer.org.br/imagens/diarreia.gif
http://www.med.unibo.it/reparti_servizi/medintgullo/Links/Pancreatite%20cronica_file/im
age001.jpg
http://www.alfa1.org/images/higado_cirrosis.jpg
284
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http://www.lacronica.com/EdicionEnLinea/reportajeespecial/asma.jpg
http://www.hepcentro.com.br/cirrose.htm
http://www.medicinenet.com/images/illustrations/pneumonia.GIF
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/spanish/ency/images/ency/fullsize/17055.jpg
http://www.sespa.pa.gov.br/Atualização/Imagens/pericardite_aguda.jpg
http://www.rimed.com.br/noticias/img/hipertensao.jpg
http://www.unifesp.br/denf/NIEn/CARDIOSITE/imagens/AVC.gif
htpp://www.enfermagem-sae.blogspot.com/2009
285
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DISCIPLINA:
ORGANIZAÇÃO DO
PROCESSO DE
TRABALHO EM
ENFERMAGEM II
286
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SUMÁRIO
Dados vitais................................................................................................................288
Temperatura..............................................................................................................289
Pulso.......................................................................................................................... 293
Respiração.................................................................................................................. 296
Oxigenioterapia......................................................................................................... 307
Transfusão sanguínea................................................................................................364
Curativo....................................................................................................................370
Colostomia................................................................................................................375
Ileostomia.................................................................................................................377
Referências bibliográficas.........................................................................................381
287
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DADOS VITAIS
As variações das funções corporais causam reflexos diretos nos sinais vitais
(SSVV), geralmente dando indícios de existência de patologias.
TEMPERATURA
Termologia básica:
TEMPERATURA AXILAR
-Lavar as mãos
289
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TEMPERATURA BUCAL
- Lavar as mãos;
- Fazer o mercúrio descer e levar o termômetro com água e sabão antes de guardá-lo.
290
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Observação:
- O termômetro apropriado (longo e chato) propicia mais segurança e rapidez de
aquecimento;
TEMPERATURA RETAL
- Lavar as mãos;
- Calçar as luvas;
- Lavar as mãos;
- Anotar a temperatura escrevendo a letra "R" para indicar o local onde foi verificado;
Observação:
- Este processo é mais usado nas maternidades e serviços de pediatria, devendo cada
criança ter um termômetro individual, de tipo apropriado, isto é, com o reservatório de
291
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-Oral: 36,2 °C a 37 °C
-Axilar: 36 °C a 36,8 °C
Termômetro digital
PULSO
293
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frequência e ritmo. As artérias mais comumente utilizadas para verificar o pulso: radial,
carótida, temporal, femoral, poplítea, pediosa.
-Emoções,
-Exercícios físicos,
-Alimentação,
-Drogas.
294
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-Adulto: 60 a 80 bpm
TERMINOLOGIA
PROCEDIMENTO
Colocar os dedos indicador, médio e anular sobre a artéria, fazendo leve pressão o
suficiente para sentir a pulsação.
295
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Observação:
-Não usar o polegar para verificar o pulso, pois a própria pulsação pode ser confundida
com a pulsação do paciente;
-Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir os batimentos
do pulso.
RESPIRAÇÃO
Como a respiração, em certo grau, está sujeito ao controle involuntário, deve ser
contada sem que o paciente perceba: observar a respiração procedendo como se
estivesse verificando o pulso.
Terminologia básica:
Procedimentos:
- Anotar no papel.
- Lavar a mão.
Observação:
297
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-Exercícios físicos,
-Emoções,
-Choro,
-RN: 30 a 40 irpm
-Adulto: 14 a 20 irpm
-Ligar o oxímetro.
298
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PRESSÃO ARTERIAL
A PA é medida em mmHg.
Terminologia básica:
Procedimentos:
- Lavar as mãos
299
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- Observar o ponto em que o som foi ouvido por último ou sofreu uma mudança nítida
(pressão diastólica) desaparecimento dos sons de KorotKoff.
- Anotar os valores.
- Lavar as mãos.
Observação:
- Embora geralmente seja utilizado o manguito padrão, para uma medição correta da
PA, a largura e o comprimento da bolsa inflável do manguito deve ser 40% da
circunferência do braço.
- Eles deverão ser corretamente utilizados, guardados com cuidado em lugar próprio e
seguro, evitando quedas e possível desregulagem do manômetro do
esfigmomanômetro.
- Se o indivíduo for muito obeso ou se a pressão for verificada nos membros inferiores,
é necessário dispor de um manguito maior. Nos serviços de pediatria, existem
manguitos de diferentes tamanhos para serem utilizados com as crianças.
MATERIAIS:
-Bandeja;
-Álcool;
-Algodão;
-Esfigmomanômetro
-Estetoscópio.
301
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-Orientar o paciente a evitar o uso de cafeína e tabaco por 30 min antes de aferir a PA.
-A PA pode ser medida nas coxas com manguitos especiais e com estetoscópio
localizado no oco poplíteo.
302
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-Em crianças leva-se em conta a diminuição dos ruídos, pois o seu desaparecimento
pode não ocorrer.
-Durante a ausculta pode ocorrer uma ausência temporária dos ruídos, sendo este
fenômeno chamado de Hiato auscultatório, comum em hipertensos graves e em
patologias da válvula aórtica.
Método palpatório:
HIPERTENSÃO
303
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304
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-No controle da eliminação das fezes é importante observar: consistência, cor, odor.
BALANÇO HÍDRICO
Consiste em controlar todo o volume infundido ao paciente por via oral e parenteral e
todos os líquidos eliminados por via urinária, gastrointestinal, drenos, sondas e
fístulas. O balanço hídrico é importante na medida em que auxilia no diagnóstico de
certas doenças, bem como na conduta médica diante de uma certa patologia e sua
resposta orgânica por meio do equilíbrio entre as administrações e eliminações.
É necessário ressaltar que o resultado do balanço hídrico (BH) pode ser: zerado,
positivo ou negativo, não sendo possível determinar qual deles é o mais adequado
305
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sem antes sabermos qual a patologia e a resposta orgânica que se faz mais
interessante para um determinado paciente.
-Edema agudo de pulmão (EAP), Insuficiência renal aguda (IRA), Insuficiência Renal
Crônica (IRC), Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) descompensada, o melhor
resultado provavelmente será um BH NEGATIVO onde perde-se mais fluídos do que
se administra, possibilitando, assim, reduzir a sobre carga o organismo.
Entrada Saída
Enteral Fezes
Veículo Vômitos
Total Total
306
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OXIGENIOTERAPIA
Definição:
Material:
-Umidificador.
-ABD.
- Luvas de procedimento.
307
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Cuidados na administração
-O oxigênio pode ser administrado por intermédio de cateter nasal (óculos), máscara
facial, cânula endotraqueal. Em crianças: incubadoras ou Hood, nebulização/ inalação.
-Manter o umidificador sempre com água estéril até a marca superior ou no mínimo 2/3
de sua capacidade.
308
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Hood
309
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Hood
-Óculos nasal/ cateter nasal: Usado quando não é necessário grande pressão na
administração de oxigênio.
PROCEDIMENTO:
-Reunir o material.
-Tirar as luvas.
-Lavar as mãos.
310
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PROCEDIMENTO:
Reunir o material.
Abrir o fluxômetro e deixar sair um pouco de oxigênio, para evitar saída intempestiva.
PROCEDIMENTO:
Reunir o material.
312
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FINALIDADES
Remover secreções;
MATERIAIS:
Aspirador;
Bandeja contendo: soro fisiológico ou água destilada, gaze, sonda para aspiração,
luvas estéreis.
313
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PROCEDIMENTO:
Lavar as mãos;
Preparar o material;
Orientar o paciente;
Posicionar o paciente;
Retirar a sonda com movimentos giratórios, limpar a sonda com soro fisiológico ou
água destilada, fazer este procedimento até aspirar toda a secreção.
314
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Obs.: A ordem da aspiração deve sempre ser do menos contaminado para o mais
contaminado.
Finalidade
Material
-Luvas de procedimento
-Gaze.
-SF ou ABD.
Procedimento
-Lavar as mãos.
-Reunir o material.
315
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-Pegue uma gaze estéril com os dedos da mão com luva estéril.
-Estabilizar o pescoço com a mão sem luva estéril ou peça ao colega que o faça.
-Com a mão da luva estéril, usar a gaze para virar no interior da cânula, em sentido
anti-horário, até soltar a trava(destravar).
-Descartar a gaze.
-Tirar a cânula interna e esfregar suavemente com uma escova para limpeza.
-Imergir a cânula na água oxigenada até que a mesma penetre em seu interior.
316
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-Colocar a cânula em uma gaze estéril e secá-la; usar uma gaze ou cotonete para
retirar possíveis resíduos da mistura do lúmen.
-Manter a aba estável no pescoço com a outra mão e virar a cânula interior no sentido
horário até travar e os pontos ficarem alinhados.
-Antes de fixar a cânula de TQT colocar uma gaze por baixo dela para proteger a pele
do pescoço, de atritos.
317
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ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE
Via Enteral: É administração da dieta por via intestinal, através da sonda nasoentérica
ou nasogástrica.
318
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SONDAGEM GÁSTRICA
319
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Tipos:
Nasogástrica (SNG)
FINALIDADES:
Preparo de pré-operatório;
Lavagem gástrica;
Alimentação do paciente.
MATERIAIS:
Estetoscópio;
320
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Esparadrapo;
Seringa de 20 ml;
Luvas de procedimento;
Toalha de rosto;
PROCEDIMENTOS
Lavar as mãos;
Separar os materiais;
Colocar a ponta da sonda em meio copo com água (se borbulhar está no pulmão e
deverá ser retirada).
SONDA ENTÉRICA
Tipos:
Nasoentérica (SNE)
Oro-entérica (SOE)
FINALIDADES
Administrar dieta e medicamentos prescritos por via oral. O procedimento para sua
passagem é o mesmo da sonda nasogástrica, sendo acrescentados a sua medida 10
a 15cm após o apêndice xifoide.
Esta sonda contém uma ponta radiopaca, possibilitando assim sua visualização ao
RX. Procedimento restrito ao enfermeiro e médico.
GASTROSTOMIA
FINALIDADE
322
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Material:
Equipo de bomba.
Seringa de 20 ml.
Gaze.
Luvas de procedimento.
Cuidados de enfermagem:
Lavar as mãos.
Reunir o material.
323
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324
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JEJUNOSTOMIA
Cuidados de enfermagem:
Introduzir 20 a 40ml de água filtrada após administrar a dieta, para evitar a obstrução e
manter a sonda limpa.
Fazer o curativo ao redor do orifício com SF 0,9%, proteger com gaze e micropore de
forma que a sonda não fique pendurada.
LAVAGEM GÁSTRICA
FINALIDADES:
325
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MATERIAL
SF 0,9% prescrito
Equipo
Seringa de 20 ml
Luva de procedimento
LAVAGEM INTESTINAL
FINALIDADES:
Introduzir medicamentos.
MATERIAL
Sonda retal;
Luva de procedimento;
Impermeável;
326
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Lubrificante;
Biombo;
Comadre;
Soluções glicerinada.
PROCEDIMENTO
Lavar as mãos;
Separar os materiais;
Colocar o biombo;
Colocar o impermeável;
Posicionar a comadre;
Pedir ao paciente para segurar o quanto puder aguentar para que a lavagem seja
eficiente. Colocá-lo na comadre ou encaminhá-lo ao sanitário.
327
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CATETERISMO VESICAL
Sonda Vesical Alívio (SVA): Tem como finalidade esvaziar a bexiga (bexigoma) e
colher material para exames.
328
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FINALIDADES:
MATERIAL:
Gaze;
Cuba rim;
Cuba redonda;
Pinça hemostática.
Antissépticos;
Água destilada;
Esparadrapo;
Comadre;
330
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Seringa de 20 ml;
Conjunto de drenagem;
Biombo;
Impermeável;
331
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PROCEDIMENTO:
Lavar as mãos;
Preparar material;
Orientar o paciente;
332
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Na mulher:
Montar gaze na pinça hemostática e proceder a técnica asséptica (do púbis para ânus
e de fora para dentro);
Lubrificar a sonda;
Afastar os grandes e pequenos lábios com uma mão e com a outra introduzir toda a
sonda no meato urinário, deixando sua extremidade dentro da cuba rim ou comadre
para receber a urina;
Insuflar o balonete;
No homem:
Insuflar o balonete;
Obs.: Quando a sondagem for de alívio a técnica será a mesma e após a introdução
da sonda, devemos esperar o esvaziamento completo da bexiga para removê-la.
333
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IRRIGAÇÃO VESICAL
PROCEDIMENTO:
334
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Paciente certo,
Via certa,
Hora certa,
Medicação certa,
Dose certa.
335
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336
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Administração de medicamentos pela via oral com a ingesta de água, suco ou leite.
VANTAGENS
Absorção lenta;
Econômica e segura.
DESVANTAGENS
Absorção lenta.
Material necessário.
Prescrição.
Medicamento.
Bandeja.
Copinho descartável.
Fita crepe para identificação- nome do paciente, n° do leito, medicação, dose, hora,
via.
Regras gerais:
Não deixar medicamentos na mesa de cabeceira e não permitir que outro paciente ou
acompanhante administre a medicação. Caso precise sair do quarto para buscar
qualquer coisa, leve a bandeja junto.
338
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Ler três vezes o nome dos medicamentos, conferindo-o com a prescrição médica,
nome do paciente e leito, antes de colocá-lo na bandeja, a fim de evitar erros.
Não administrar medicamentos preparados por outra pessoa a fim de não cometer
erros. Sempre tenha em mente “QUEM PREPARA A MEDICAÇÃO É QUEM
ADMINISTRA”.
PROCEDIMENTO:
Lavar as mãos.
Lavar as mãos.
339
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VIA RETAL
Clister
Material
Luvas de procedimento.
Gaze.
Xilocaína gel.
Comadre.
PROCEDIMENTO:
Lavar as mãos.
Posicionar a comadre.
Introduzir a sonda coma solução glicerinada conectada à sua ponta e introduzir toda a
solução.
340
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Pedir ao paciente para segurar o líquido o quanto puder aguentar para que a lavagem
seja eficiente.
VIAS PARENTERAIS
VIA INTRAMUSCULAR
341
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VANTAGENS
Rodízio de músculos;
Absorção rápida;
DESVANTAGENS
Processos alérgicos;
Materiais esterilizados;
LOCAIS INDICADOS
Músculo vasto lateral: No terço médio da coxa. O paciente deverá ficar deitado em
decúbito lateral ou sentado. A utilização deste músculo é mais comum em crianças.
342
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Por esta via administra- se medicamentos que são irritantes para o tecido subcutâneo.
Material necessário
Agulha 40 x 12.
Agulha 25 x 7 ou 30 x 7.
Seringa 3 ml ou 5 ml.
Algodão.
Álcool 70%.
Medicamento frasco/ampola.
Bandeja.
Luvas de procedimento.
Regras gerais:
Dosagem: adulto-máxima 5 ml; criança= máxima 2,5 ml; criança menor e lactente-
máxima 1 ml.
343
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PROCEDIMENTO:
Lavar as mãos.
Separar o frasco ou a ampola e fazer a limpeza dos mesmos com algodão embebido
em álcool 70%.
Rotule a seringa com fita adesiva com o nome do paciente, medicamento via e horário;
e coloque-a dentro da bandeja.
Manter o algodão entre os dedos mínimo e anular da mão que vai expor a região do
músculo.
Aspirar lentamente à seringa para certificar-se de que não atingiu nenhum vaso
sanguíneo.
344
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VANTAGENS
345
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Rodízio de veia;
Ação imediata.
DESVANTAGENS
Material esterilizado
Abcessos;
346
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Locais de aplicação:
Qualquer veia acessível. Veias cefálica e basílica (na prega do cotovelo): devem ser
utilizadas somente para administração de medicamentos, retirada de sangue e só em
ultimo caso para a instalação de soro.
Ordem habitual de preferência para o local da punção: mão, antebraço, braço, fossa
ante cubital, pé, tornozelo.
Material necessário
Prescrição médica.
Medicação-frasco ou ampola.
Luvas de procedimento.
Algodão.
Álcool 70%.
Bandeja.
347
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Seringas.
Garrote.
Regras gerais
Em adultos deve-se evitar a punção nos MMII, devido ao risco de trombose e embolia.
Estar atento para reações pirogênicas, anafiláticas ou mal estar provocado pela
administração muito rápida do medicamento.
PROCEDIMENTO:
Lavar as mãos.
348
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Separar o frasco ou a ampola e fazer a limpeza dos mesmos com algodão embebido
em álcool 70%.
Rotule a seringa com fita adesiva com o nome do paciente, medicamento via e horário;
e coloque-a dentro da bandeja.
Garrotear o local que vai ser puncionado ± 4 cm acima da veia que se deseja
puncionar.
Solicitar ao paciente que abre e feche a mão do membro que será puncionado, até a
veia ficar saliente.
Manter o algodão entre os dedos da mão oposta à que vai segurar a seringa.
Introduzir com a outra mão, a agulha, paralelamente à pele com o bisel voltado para
cima.
Retirar a agulha com um movimento único e ágil, comprimindo o local com o algodão
com álcool.
349
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Lavar as mãos.
Vantagens
Desvantagens
350
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Veia cefálica acessória: corre ao longo do rádio, como prolongamento das veias
metacarpianas do polegar.
351
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№ 20: indicado para adolescentes e adultos; adequado para a maioria das infusões
venosas, de sangue, hemoderivados e outras infusões viscosas; uso comum.
№ 22: indicado para bebês, crianças, adolescentes e adultos (idosos); adequado para
a maioria das infusões; a velocidade de infusão deve ser
mantida mais lenta.
Indicado: para tratamento de curta duração para adultos que cooperam; para
tratamento de qualquer duração de bebês e crianças; para tratamento de qualquer
duração para idosos com veias frágeis ou esclerosadas; para administração de dose
única.
352
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Calibre da agulha-Scalp
№ 19, 21 e 23.
Disponibilidade da veia.
Área flebítica.
353
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Complicações sistêmicas
Embolia gasosa;
Septicemia.
Complicações locais
Infiltração.
Flebite.
Tromboflebite.
Hematoma.
Coagulação e obstrução.
354
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Materiais
Bandeja.
Scalp ou jelco.
Luvas de procedimento.
Tesoura.
Garrote
Esparadrapo ou micropore.
Algodão.
Álcool a 70%.
Agulha 25 x 07 ou 40 x 12.
Tree-way
PROCEDIMENTO:
Calçar as luvas.
Fixe a veia com o polegar da mão não dominante, esticando a pele, abaixo do ponto
de punção.
Abrir o equipo lentamente, inicie a infusão da solução, e observe se a veia está pérvia
através do gotejamento.
Tire as luvas.
Lave as mão.
Lavar as mãos.
Calçar as luvas.
Com a mão não- dominante, manter a agulha ou o cateter em posição, para impedir
movimentos ou deslocamentos que possam provocar infiltração e consequente troca
do acesso.
357
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Troca de equipo
Coloque a capa protetora da extremidade do novo equipo sobre o equipo que será
trocado.
Mantenha o equipo que será trocado, suspenso acima do nível do coração do cliente,
e insira o novo equipo no frasco de solução.
Usando técnica asséptica, conecte com rapidez o novo equipo já preenchido com a
solução ao dispositivo IV.
358
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Indicada para administração de drogas que não necessitam ser tão rapidamente
absorvidas. Ex.: vacinas, insulina, adrenalina, heparina.
Áreas de aplicação
359
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VANTAGENS
Absorção lenta.
DESVANTAGENS
Abcessos;
Lipodistrofia,
Material estéril.
Os locais mais indicados são: Face externa do braço, abdômen, região escapular,
coxa e outras.
Material necessário
360
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Seringa 01 ml.
Agulha 10 x 05.
Agulha 25 x 7, 30 x 07.
Medicamentos.
Bandeja.
Etiqueta de identificação.
Regras gerais
O volume máximo de solução a ser administrado por esta via é sempre menor que 1,5
ml.
PROCEDIMENTO:
Lavar as mãos.
Fazer assepsia da tampa e borracha com algodão embebido com álcool 70%.
Retirar o ar da seringa.
Segurar a pele, fazendo uma prega com os dedos polegar e indicador da mão não
dominante.
362
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Recolher a bandeja.
Lavar as mãos.
É a introdução de soluções na derme. Esta via é indicada para a vacina BCG, auxiliar
nos testes de PPD e fazer testes alérgicos.
SOROTERAPIA OU VENÓCLISE
363
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1 gota = 3 microgotas.
1ml = 20 gotas
1ml = 60 microgotas
Cálculo gotejamento
TEMPO X 3
Exemplo: A quantas gotas por minutos será infundido um volume de 540ml em 5h?
5x3
15
TRANSFUSÃO SANGUINEA
364
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Solicite a bolsa de sangue total ou concentrado de hemácias até meia hora antes da
infusão.
Cuidados específicos
Puncione um AVP usando um cateter de grosso calibre, se o paciente não estiver com
acesso venoso.
365
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Ajuste a pinça mais próximo do paciente pra uma infusão lenta (cerca de 20
gotas/min), durante 15 minutos.
Não conecte a bolsa de sangue a um equipo que esteja sendo usado. A maioria das
soluções, incluindo soro glicosado, é incompatível com sangue. Administre sangue
somente com soro fisiológico.
GLICEMIA CAPILAR
Material
Luvas de procedimento.
Fitas reagentes.
Lancetas.
366
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PROCEDIMENTO:
Lave as mãos.
Reúna o material.
Arme a lanceta.
Abra a fita e coloque no aparelho. Espere até que apareça no aparelho a solicitação
da gota de sangue.
Após o aparecimento do sangue, pegue o aparelho já com a fita. Umedecer a fita com
a quantidade de sangue suficiente até iniciar a contagem para a leitura do nível de
glicemia.
367
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INSULINAS
NPH
Ação: intermediária
Início: 2 a 4 horas.
Regular
Ação: rápida.
368
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As regiões mais adequadas são as mais afastadas das articulações, grandes vasos
sanguíneos, nervos.
Local de aplicação:
Abdome: regiões laterais direita e esquerda, distantes 4-6 cm a cicatriz umbilical para
adultos e de 2-3 cm em crianças.
369
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Pode ser aplicado como calor seco: Por meio de bolsa de água quente, ou bolsas
elétricas.
CURATIVO
Diabetes;
Má- circulação;
Edema;
Tabagismo;
Caquexia;
370
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Hipertensão;
Desnutrição
Desidratação;
Medicamentos anticoagulantes;
Falta de higiene.
FINALIDADES DO CURATIVO
Facilitar a cicatrização;
Remover secreções;
Proteger a ferida;
Aliviar a dor;
Promover a hemostasia;
Facilitar a drenagem.
TIPOS DE CURATIVOS
MATERIAL
Pacote de curativo;
371
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Gaze;
Soro fisiológico;
Bandeja ou bacia;
Tesoura;
Agulha;
Esparadrapo;
Gaze aberta;
Atadura de crepom;
Medicamento prescrito;
PROCEDIMENTOS
Lavar as mãos.
Reunir o material.
372
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Abrir o pacote de curativo pegue as pinças pelo cabo colocando-os voltados para a
borda do campo.
Com a pinça una as pontas de uma gaze IV e coloque povidine tópico e limpe as
bordas de drenagem da ferida, movendo do centro para a periferia. Despreze a gaze
usada dentro do saco plástico.
Irrigue ferida com SF e depois seque com gaze estéril( utilizar agulha 40x12 para
realizar um furo no frasco do soro, após assepsia com álcool a 70%).
Recolha o material.
BANDAGEM
373
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MATERIAL
Ataduras de crepom;
Esparadrapo;
Tesoura;
Algodão.
PROCEDIMENTOS
Lavar as mãos;
Preparar os materiais;
Na mão
Colocar algodão entre os espaços digitais, começar em volta do pulso indo até
a base do polegar, passar a atadura na palma da mão indo até a base dos dedos,
deixando a ponta dos dedos expostas para verificarmos a circulação, voltar até o pulso
e prender com esparadrapo.
374
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Nos pés
COLOSTOMIA
Bolsa de Colostomia
Finalidade
Material
Gaze IV.
Luvas de procedimento.
Solução de benjoim.
Saco plástico.
PROCEDIMENTO:
Lavar as mãos.
Reunir o material.
Calçar as luvas.
376
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Recolher o material.
Retirar as luvas.
Cuidados de enfermagem:
Orientar para evitar alimentos que aumentem o odor e a formação de gases: repolho,
cebola, nabo, peixe.
Estimular a hidratação.
ILEOSTOMIA
377
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Cuidados de enfermagem
Atentar para as irritações cutâneas que são mais frequentes devido as fezes ricas em
enzimas.
Atentar para os sinais de desidratação pois as fezes são mais líquidas do que da
colostomia.
Estimular a hidratação.
PACIENTE AGONIZANTE
PREPARO DO CORPO
378
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Ira: Nesta fase nada o satisfaz. Age com raiva, irritação, rispidez a tudo que lhe cerca.
Aceitação: A morte já não lhe parece tão dolorosa. Os conflitos são substituídos por
uma onda de paz.
ASSISTÊNCIA AO CORPO
FINALIDADES
MATERIAL
Pinça Pean;
Atadura de crepom;
Cartão de identificação;
379
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Biombo;
03 lençóis;
Algodão;
Luvas de procedimento.
PROCEDIMENTOS
Preparar o material;
Calçar luvas;
Colocar etiqueta de identificação presa ao corpo e outra no lençol que estiver cobrindo
o corpo;
380
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATON J. , Brady C., O’Kelley S.D., Terapia Intravenosa-Coleção Práxis Enfermagem, Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan/LAB, 2005.
KAWAMOTO, Emilia Emi & FORTES, Julia Ikeda. Fundamentos de enfermagem. São Paulo, EPU,
1986
ROCH, R.M., Técnicas Básicas de Enfermagem, 20ª edição, Curitiba: Século XXI, 2004.
SOARES, Maria Augusta Moraes; GERELLI, Anacira Maria; AMORIM, Andréia Sousa.
STAUT, Naíma da Silva et alii. Manual de drogas e soluções. São Paulo, EPU, 1986
TEMPLE J.S., Johnson J.Y., Guia Para Procedimentos de Enfermagem, 3ª edição,Porto Alegre,
Artes Médicas Sul, 2000.
381
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REFERÊNCIA VIRTUAL
http://www.sbcp.org.br
http://www.medicinenet.com
http://www.sespa.pa.gov.br
http://www.rimed.com.br
http://www.unifesp.br
htpp://www.enfermagemesaude.com.br/guia.../a-importancia-dos-sinais-vita
382
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DISCIPLINA: ANATOMIA E
FISIOLOGIA HUMANA
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Sumário
SISTEMA CIRCULATÓRIO...........................................................................................................385
SISTEMA SANGUINEO................................................................................................................385
SISTEMA LINFÁTICO...................................................................................................................390
O SANGUE.................................................................................................................................391
SISTEMA IMUNOLÓGICO...........................................................................................................397
SISTEMA DIGESTÓRIO................................................................................................................402
SISTEMA URINÁRIO...................................................................................................................414
SISTEMA ENDÓCRINO................................................................................................................419
SISTEMA REPRODUTOR.............................................................................................................429
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................436
384
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SISTEMA CIRCULATÓRIO
Funções:
SISTEMA SANGUÍNEO
Camadas:
385
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Partes:
• Átrio direito (AD): Nele chegam as veias cavas inferior e superior e a veia
coronária, trazendo sangue venoso de todo o organismo, inclusive músculo cardíaco.
Para cada veia há um óstio, que impede o refluxo de sangue do átrio par a veia.
• Átrio esquerdo (AE): Nele chegam as quatro veias pulmonares (duas direitas e
duas esquerdas) com sangue arterial (sangue oxigenado). O septo atrial separa o átrio
direito do esquerdo.
Entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo existe a válvula mitral ou bicúspide para
impedir o refluxo do sangue do ventrículo para o átrio.
Fisiologia cardíaca:
Ciclo cardíaco:
387
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Automatismo do coração
Composição:
Débito cardíaco
VASOS SANGUÍNEOS
São inervados pelo simpático que tem ação vasoconstritora (diminui o calibre
do vaso) e parassimpático que tem ação vasodilatadora (aumenta o calibre do vaso).
388
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Artérias: São tubos cilíndricos e elásticos nos quais o sangue oxigenado circula do
coração para todo o corpo.
• Efeito da gravidade;
• Viscosidade do sangue;
389
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SISTEMA LINFÁTICO
Vasos linfáticos: drenam a linfa dos espaços intercelulares para os vasos venosos.
390
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ÓRGÃOS HEMATOPOIÉTICOS
Timo: Formado por massa irregular, situa-se em parte no tórax e em parte na porção
superior do pescoço. Cresce desde o nascimento até atingir seu maior tamanho na
puberdade, quando começa a regredir tendo grande parte de substância substituída
por tecido adiposo e fibroso, não desaparecendo, entretanto, todo o tecido tímico. Nele
amadurecem os linfócitos, cujas estruturas primordiais já existem ao nascer.
O SANGUE
O sangue é responsável:
391
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392
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Plaquetas ou trombócitos
As proteínas são:
COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
393
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4. A trombina age sobre o fibrinogênio dando origem à fibrina (rede fina onde
serão presos os trombos brancos; os eritrócitos e os glóbulos brancos) e a seguir
forma o coágulo (trombo vermelho).
Substâncias de defesa: Além dos leucócitos, existem os anticorpos, que são derivados
da gamaglobulina e promovem uma resistência específica contra determinado
microorganismo.
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GRUPOS SANGUÍNEOS
395
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O indivíduo Rh- que receber sangue Rh+ pela primeira vez, desenvolverá
apenas uma reação de sensibilização, mas ao receber novamente apresentará
reações graves.
Um paciente Rh- negativo, que não possui anticorpos anti-Rh, ou seja, que nunca foi
exposto à hemácias Rh-positivo, pode receber uma transfusão de sangue Rh positivo
uma única vez, mas esta ação causa sensibilidade ao antígeno Rh, e no caso do
paciente ser do sexo feminino, ficaria exposto ao risco para a doença hemolítica do
recém-nascido (eritroblastose fetal).
TIPO SANGÜÍNEO
( FENÓTIPO) AGLUTINOGÊNIO
(ANTÍGENO)
HEMÁCIAS AGLUTININA
(ANTICORPO)
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A A ANTI-B AA, Ai
B B ANTI-A BB, Bi
AB A e B AUSÊNCIA AB
SISTEMA IMUNOLÓGICO
Para realizar essas funções eficientemente, o sistema imune utiliza três estratégias
básicas:
397
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O fluxo sanguíneo aumenta para os tecidos afetados e o fluido fica retido dentro deles.
-
se e diferenciarem-se em células do plasma. Cada célula do plasma, por sua vez,
produz e secreta grandes quantidades de imunoglobulinas antígeno-específicas (IgA,
IgG, IgM, IgD, IgE) dentro da corrente sangüínea.
A)
B)
C)
Imunização:
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Vacinas:
Usadas para induzir a imunidade ativa; sua administração resulta numa resposta
biológica e na produção de anticorpos específicos protegendo o indivíduo contra
futuras infecções pelo mesmo microorganismo.
Imunização Ativa:
Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida.
Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e
a vacinação.
Vacinas Inativadas:
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Imunização Passiva:
A imunidade passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a
imunoglobulina humana combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro
heterólogo.
400
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Produto que contém altos títulos de um específico anticorpo, é obtido mediante doação
de plasma humano contendo altos níveis do anticorpo de interesse. Contudo, uma vez
que a imunoglobulina hiperimune é formada de plasma humano, ela também contém
pequenas quantidades de outros anticorpos.
401
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SISTEMA DIGESTÓRIO
O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo
também chamado de canal alimentar ou trato gastrointestinal.
Os órgãos digestivos estão revestidos por células epiteliais que fabricam muco,
que permite o deslizamento do bolo alimentar e também secretam as enzimas que
modificam quimicamente os nutrientes, tornando-os absorvíveis.
O tubo digestivo pode ser dividido, de acordo com suas funções, em três partes:
402
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403
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Glândulas Salivares:
Parótidas;
Submandibular;
Sublingual.
Funções:
Esôfago: É um tubo muscular oco que conduz o alimento da faringe para o estômago
através de movimentos peristálticos (contração da musculatura). Formado por três
camadas:
Estômago:
Dilatação do canal alimentar, constituído por uma membrana mucosa que contém
milhares de glândulas gástricas microscópicas, que secretam ácido clorídrico, enzimas
e muco, substâncias que vão compor o que se chama de suco gástrico.
É dividido em quatro partes: cárdia (porção inicial onde desemboca o esôfago), fundo
(parte superior, projetando-se em direção ao diafragma), corpo (corresponde a maior
porção do estômago) e piloro (parte final que se comunica com o duodeno).
A mucosa gástrica secreta de 1,5 a 2.5 litros de suco gástrico por dia, de forma
automática através de:
Água;
Ácido clorídrico;
405
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Digestão:
O tempo em que o bolo alimentar permanece no estômago varia de acordo com a sua
composição: os carboidratos (hidratos de carbono) permanecem poucas horas, as
gorduras (lipídios), um tempo maior.
406
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A principal parte da absorção ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até
a junção ileocólica (ileocecal), onde se junta ao intestino grosso.
• Jejuno;
• Íleo.
Duodeno:
É a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por seu comprimento,
aproximadamente igual a largura de 12 dedos (25 cm).
Parte descendente ou 2ª porção: não envolvida pelo peritônio, onde se encontram com
o ducto colédoco (vesícula biliar e fígado) e com o ducto pancreático (pâncreas).
Jejuno:
Parte do intestino delgado que faz ligação com o duodeno, recebe este nome porque
sempre que aberto encontra-se vazio.
Mais largo que o duodeno (cerca de 4cm), apresenta a parede mais espessa e mais
vascularizada e de cor mais forte que o íleo.
407
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Íleo:
Última porção do intestino delgado que faz a continuação do jejuno. Recebe este
nome por sua relação com o osso ilíaco.
• Água.
• Sais minerais,
• Muco.
408
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Funções do pâncreas:
• Secreção da bile;
Formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ducto colédoco.
Além da bile que é indispensável na digestão das gorduras, o fígado armazena glicose
e em menor escala, ferro, cobre e vitaminas, sendo um órgão vital para o organismo.
Bile:
A função digestiva do fígado é produzir a bile, que é uma secreção verde amarelada,
enviada ao duodeno.
Vesícula biliar: A vesícula biliar é uma estrutura em formato de pêra, unida à superfície
ventral do fígado pelo ducto cístico. Ela é recoberta pelo peritônio visceral. A bile
secretada pelo fígado é drenada para a vesícula biliar através do ducto cístico, onde
ficará armazenada. Após a chegada ao duodeno de alimentos contendo partículas de
gorduras, as células intestinais lançam na circulação sanguínea o hormônio
colecistoquinina que faz a vesícula se contrair e expulsar a bile armazenada no seu
interior para o duodeno através do colédoco.
410
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A bile torna as gorduras ingeridas mais suscetíveis à ação das enzimas digestivas.
Ceco:
Para impedir o refluxo do material para o intestino delgado existe a válvula íleocecal.
411
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Cólon Ascendente:
Cólon Transverso:
Cruza o abdome a partir da flexura cólica direita até a flexura cólica esquerda, onde
curva-se inferiormente para tornar-se o cólon descendente.
Cólon Descendente:
Cólon Sigmoide:
Reto e ânus:
412
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• Eliminar fezes, que são o resto indigerível do bolo alimentar que sofreu ação
das bactérias do intestino grosso.
Peristaltismo:
O papel na absorção...
Ação bacteriana
413
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Peritônio:
Divide-se:
SISTEMA URINÁRIO
414
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• Externa: Os rins são envolvidos por uma cápsula fibrosa e, quase sempre,
também por uma cápsula gordurosa.
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Cálices renais: Locais onde desembocam os condutos papilares. A junção dos cálices
forma a pelve renal.
Pelve renal ou bacinete: Local onde é coletada toda a urina drenada dos cálices.
URETER: São tubos pares que transportam a urina dos rins para a bexiga. Órgãos
pouco calibrosos, apresentam menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de
comprimento. Extremidade superior é dilatada e considerada como pelve renal.
Descem próximo a parede posterior do abdome, apresentando uma parte abdominal e
outra pélvica, abrindo-se nos óstios dos ureteres situados no assoalho da bexiga
urinária. Os ureteres contam com a ajuda da gravidade e de ondas peristálticas
regulares, que acontecem entre 5 vezes a cada minuto, para conduzir a urina para a
bexiga urinária.
BEXIGA: É uma bolsa muscular que serve como reservatório para a urina, que chega
de forma contínua pelos ureteres. Quando vazia a bexiga localiza-se inferiormente ao
peritônio e posterior a sínfise púbica. Quando em plenitude eleva-se superiormente a
sínfise púbica (cavidade abdominal).
416
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URETRA: Canal que conduz a urina da bexiga para o meio exterior. Na posição inicial,
existe esfíncter interno da uretra de contração involuntária, impedindo a saída da urina
da bexiga. Abaixo do esfíncter interno, há o esfíncter externo que é de contração
voluntária, por ser um músculo estriado.
A uretra termina no meato urinário, por meio do qual a urina é eliminada para o
meio exterior.
Uretra masculina:
Canal longo (aproximadamente 20cm) e sinuoso, sendo uma via comum para a
micção e ejaculação. Divide-se em três porções:
Uretra feminina:
417
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FISIOLOGIA RENAL
418
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Outros hormônios...
SISTEMA ENDÓCRINO
Os órgãos que têm sua função controlada e/ou regulada pelos hormônios são
denominados órgãos-alvo.
419
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420
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• Hipófise
• Tireóide
• Paratireóides
• Suprarrenais
• Pâncreas
• Timo
• Pineal
HIPÓFISE OU PITUITÁRIA
421
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422
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TIREÓIDE
- Triiodotironina (T3)
A calcitonina mantém o nível de cálcio sanguíneo. Ela faz isso pela inibição da
liberação de cálcio do osso.
PARATIREÓIDES
O PTH atua em três órgãos-alvo: ossos, trato digestório (intestino) e rins. O efeito
geral do PTH é o aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e a diminuição dos níveis
plasmáticos de fosfato.
423
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SUPRARRENAIS
Além da suprarrenal, esses dois hormônios também são secretados pelos para-
gânglios simpáticos e parassimpático, localizados na aorta ascendente, torácica e
abdominal.
424
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PÂNCREAS
TIMO
425
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GLÂNDULA PINEAL
GÔNADAS
Ovários
Os ovários são glândulas ovais, em par, que estão situadas em cada lado do
útero. Elas produzem óvulos e hormônios esteroides, estrogênio e progesterona. E
ainda secretam em pequena quantidade hormônio masculino.
426
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TESTÍCULOS
427
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NEURO-HIPÓFISE
(Ela atua como uma área de reserva para hormônios produzidos no hipotálamo)
Expulsão do leite.
Tiroxina (T4)
Calcitonina
OVÁRIOS
Estrogênio
Progesterona
SISTEMA REPRODUTOR
429
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430
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URETRA: É um canal muscular que serve de via comum tanto para a micção quanto
para a ejaculação.
FISIOLOGIA
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Após o homem alcançar sua plena maturidade física, geralmente por volta da
idade de 20 anos, a função pro criativa e sexual permanece amplamente consistente
por toda a vida.
Composto por dois ovários, duas trompas de Falópio (tuba uterina), útero,
vagina e vulva (órgão genital externo).
432
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O útero pode ser dividido em: fundo, corpo, istmo e colo (cérvix).
433
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A mulher ao nascer, possui nos seus dois ovários mais ou menos 50.000
folículos de Graaf, mas somente 500 a 400 deles irão amadurecer desde a menarca
(primeira menstruação) até a menopausa (última menstruação).
434
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435
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. O corpo humano. 64. ed. São Paulo:
Ática, 2000. 40, 16p
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. São
Paulo: Atheneu, 1998. 184p.
KAWAMOTO, Emilia Emi. Anatomia e fisiologia humana. São Paulo: E.P.U., 1988.
150p
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
[48]p.
436
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DISCIPLINA:
FARMACOLOGIA II
437
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SUMÁRIO
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1 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
439
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limitado.
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2.1 PRESCRIÇÃO
446
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DADOS IMPORTANTES
- 1 ml equivale a 20 gotas;
- 1 gota equivale a 3 microgotas;
- Microgotas equivale a ml/h (30 microgotas = 30 ml/h);
448
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Exemplo 1:
O médico prescreve a um paciente 150mg de amicacina e na clínica
existem apenas ampolas contendo 500mg/2 ml.
Resolução:
500mg = 2 ml
150mg = x
449
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x = 300/ 500
x = 0,6ml Portanto, o paciente deve receber uma aplicação de 0,6ml de
amicacina
Exemplo 2:
Resolução:
1grama = 1.000mg
Assim, temos:
1.000mg ______ 5 ml
200mg ...______ x ml
x = 200 x 5/ 1000 = 1 ml
450
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O sinal % quer dizer .por cento., ou seja, uma quantidade em cada 100.
A porcentagem é a representação de um número fracionário:
200 - 140 = 60 ml
Exemplo
Calcular o gotejamento, para correr em 8 horas, de 500 ml de solução
glicosada (SG) a 5%.
Método A
451
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1 ml _____________ 20 gotas
500 ml ___________ x
1h ___________ 60 minutos
8h ___________ x
Método B
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
453