Professional Documents
Culture Documents
Editor
Hélio da Rocha Camargo
O
profeta Isaías anteviu o dia em que viveríamos em um nôvo
Redator
céu e uma nova terra, em que construiríam os casas para as F. Máximo
habitar e plantaríamos vinhas para comermos o seu fruto.
Produtor
Então acrescenta: "...p o r q u e são a posteridade bendita do Senhor e Aldo Francesconi
os seus filhos estarão com êles". (Vide Isaías, 65:17,19-25) Estaca São Paulo
Que conforto para aqueles dentre vós que sepultaram um filh o pe R. Iguatemf, 1980. São Paulo. SP
queno, saber que serão privilegiados na ressurreição com a oportuni Redator Regional
W alter G. de Queiroz
dade de criarem seus pequenos até a maturidade.
As doutrinas humanas das chamadas igrejas cristãs não dão aos Estaca São Paulo Leste
R. Ibituruna, 82, São Paulo, SP
seus membros tais promessas de conforto. Redator Regional
Compareci ao funeral da jovem filha única de um dos meus sócios Estevam Giagnório
e lá o m inistro não assegurou qualquer esperança para os desconsola Missão Brasil Central
dos pais, de que viessem jamais vo ltar a ver sua preciosa filha. R. Henrique Monteiro, 215
CP 20.809, São Paulo, SP ■
Após os serviços, disse ao meu amigo que o Senhor tinha algo
Tel. 80-4638
melhor do que isso para êle, se estivesse disposto a colocar-se à altu Redatores Regionais
ra. Desde então, filiou-se à verdadeira Igreja do Senhor e agora con R. Kent Mathews, Werner Spõrl
templa o privilégio de vir a cria r sua filhinha na manhã da prim eira Missão Brasil Sul
ressurreição. R. Dr. Flôres, 105, 14°
CP 1513, Pôrto Alegre, RS
Tel. 24-9748
Redatora Regional
Nêste Número Wilma Bing Torgan
Missão Brasil Norte
R. Stefan Zweig, 158, Laranjeiras
Mensagem de Inspiração. LeGrand Richards 2 CP 2502, ZC-00, Rio de Janeiro, GB
As Rédeas da Responsabilidade... Pres. Joseph Fielding Smith 3 Tel. 225-1839
Os Dias em que Vivemos. Pres. Harold B. Lee 4 Redator Regional
As Bênçãos da Obediência. Pres. N. Eldon Tanner 6 Michael D. Knight, W almir Silva
E
ras, Caixa Postal 19079, São Paulo, SP. Preço da assi
toria de Gerreld L. Pulsipher, que guarda acuradas proporções, natura anual para o Brasil: Cr$ 10,00: para o exterior,
número de assentos, colunas e detalhes em geral, destinada simples: US$ 3,00; aérea: USS 7,00. Preço do exemplar
avulso em nossa agência: Cr$ 1,00; exemplar atrasado:
a explicar os procedimentos de votação da solene assembléia realizada
Cr$ 1,20. As mudanças de enderêço devem ser comunica
durante a conferência de abril últim o, foi tão bem executada que a das indicando-se o antigo e o nôvo enderêço, devendo-se
apresentamos na capa dêste mês. aguardar até oito semanas para o processamento postal.
Discursos proferidos pelas Autoridades Gerais durante a 140." Conferência
Geral Semi-anual, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ültimos Dias
discurso de abertura da conferência
As Rédeas da
Responsabilidade
e da Liderança
Presidente Joseph Fielding Smith
ueridos irmãos e irmãs. A p re sua Igreja pelas veredas da retidão, para espiritual que lhe permitem liderar, acon
Q
sento-m e diante de tod os em cumprimento de todos os seus propósitos. selhar e dirigir com acêrto.
hum ildade e em ação de graças
E o que digo a re speito do Presidente
pelas bênçãos que o Senhor Nossa fé é cen tralizada no Senhor Je
Lee e do P residente Tanner aplica-se tam
tem derram ado sôbre m im , minha fa msus
ília , C ris to e através dêle, no Pai. C rem os bém ao Quórum dos Doze e às ou tras A u
os aqui presentes e sôbre tod o o seu povo. em C ris to , aceitâm o-lo com o o Filho de
toridade s G erais. São homens de Deus.
Sei que estam os engajados na obra do Deus e tom am os sôbre nós o seu nome
Senhor e que êle levanta homens em tôdas nas águas do ba tism o, tornando-nos filh a s Sou grato por levan tar o Senhor ho
as épocas da h is tó ria da te rra para re a li e filh o s seus por adoção. mens com a fô rça e o poder que êsses ir
zarem a sua obra. mãos possuem e por cham á-los e prepa-
Regozijo-me na obra do Senhor e glo rá-los para ocuparem lugares de lideran
C omo Igreja e com o povo. fom os gran rio-m e na certeza que tenho em minha a l ça na sua Igreja.
dem ente abençoados durante m u ito s anos ma da sua verdade e divindade!
Não há, na te rra , obra tão im portan
pela inspirada liderança, pelo grande d is te quanto a obra do Senhor e não há car
ce rnim en to e s p iritu a l e pela mão firm e do Com tod o o meu coração, dou te s te
m unho de que Jesus C ris to é o Filho do gos e responsabilidades que tenham um
Presidente D avid O. M cKay. A gora que a e fe ito de tão am plas conseqüências sôbre
sua valorosa obra está encerrada e êle fo i Deus v iv o ; de que êle chamou ao Profeta
S m ith para e sta r à cabeça desta dispensa- os filh o s do Pai quanto êstes. Oro para que
chamado de v o lta ao lar para s e rv ir de ou todos nós, trabalhando ju n to s com o verda
tro s m odos, o Senhor entregou as rédeas ção e organizar novam ente sôbre a te rra a
Igreja e o re in o de Deus; e de que a obra de iros irm ãos no reino do Senhor, possa
da responsabilidade e da liderança dêste mos fazê-lo de modo a re alizar a grande
reino te rre s tre a nós outros que perm ane em que estam os engajados é verdadeira.
obra que está diante de nós.
cem os aqui.
Quando meu pai, o P residente Joseph
V ivem os numa época em que o e sp í
E desde que sabemos que o Senhor F. S m ith, fo i cham ado para s e rv ir com o
rito do am or e da harm onia está aum en
"nunca dá ordens aos filh o s dos homens sexto P residente da Igreja, expressou gra
tando en tre pessoas de d ife re n te s crenças
— sem antes preparar o cam inho pelo qual tid ã o po r seus devotados co n se lh e iro s e
e aderim os aos homens de boa vontade de
possam s e r c u m p rid a s ” (I N efi 3 :7 ), e s ta declarou sua intenção de aconselhar-se com
tôdas as Igrejas em expressarm os am or e
m os hu m ildem ente con fiante s de que, sob êles em todos os assuntos p e rtin e n te s à
preocupação pelo bem -estar e sp iritu a l e
a sua orientação, esta obra con tinuará a Igreja, de modo a haver unidade de propó
tem poral de todos os filh o s de nosso Pai.
prosperar. s ito en tre os irm ãos e dian te do Senhor.
Agrada-nos cooperar com pessoas
D iria que, de si mesm o, ninguém pode Hoje, posso dizer que tenho in te ira boas e sinceras de tôda parte em tudo o
d irig ir esta Igreja, a Igreja do Senhor Je confiança em meus co n selheiros. São ho que prom ova o avanço e o aprim oram ento
sus C ris to , que é o seu cabeça. A Igreja mens de Deus guiados pela inspiração ce do próxim o, pois reconhecem os todos os
traz o seu nome, possui o seu sacerdócio, le s tia l. Gozam o dom e o poder do Espí hom ens com o filh o s de Deus e com o ir
ad m inistra o seu Evangelho, prega a sua rito Santo e não têm ou tros desejos que mãos na fa m ília humana.
doutrina e faz a sua obra. o de prom overem os in te rê sse s da Igreja
Possa nosso Pai C e le stia l derram ar
e o de abençoarem tod os os filh o s de nos
Êle escolhe os hom ens e os chama suas bênçãos sôbre as obras das suas
so Pai, aperfeiçoando a obra do Senhor na
para serem in strum en tos em suas mãos, mãos, abençoando os pais com d is c e rn i
terra.
para a realização dos seus propósito s. Êle m ento e inspiração no ensinarem aos seus
os o rie nta e d irig e o seu trabalho. Mas os O P residente H arold B. Lee é um sus- filh o s ; possa tam bém abençoar nossos f i
homens são apenas in strum en tos nas mãos te n tá c u lo da verdade e da re tidão, verda lhos e os joven s para buscarem e aceita
do Senhor e a êle devem ser dadas a honra de iro vid e n te que possui enorm e fô rça es rem conselho e para guardarem os man
e a glória para sem pre, por tudo quanto p iritu a l, d isce rn im e n to e sabedoria, cujo dam entos; a todos os o fic ia is , professores
realizam os seus servos. con hecim e nto e com preensão da Igreja e e m em bros da Igreja de nosso Pai, para
das suas necessidades não é ultrapassado que possam s e rv i-lo em ju s tiç a , fie l e efe
Fôsse esta obra de hom ens, fra cassa por homem algum. tiva m e n te ; ao mundo e a todos os homens
ria; mas é a obra de Deus e não falha. para que possam to rn a r a êle em retidão,
E se nos assegurarm os de guardar os man O presiden te N. Eldon Tanner é um ho en contrar paz, fe lic id a d e e propósito na v i
dam entos e form os valen tes no te s te m u mem de ca lib re sem elhante, de p e rfe ita da — é tud o quanto peço, hum ilde e agra-
nho de Jesus e fié is à confiança em nós inte grida de, de devoção à verdade, dotado decidam ente, em nome de Jesus C risto.
depositada, o Senhor nos guiará a nós e a de habilidade a d m in is tra tiv a e capacidade A m ém .
O utubro de 1970 3
Os Dias em que Vivemos
A LIAHONA
deria tornar-se Presidente. A lgum a m e d ita Êste chamado de Joseph Fielding não duvido de que, durante o m in is té rio
ção a re s p e ito s u g e riria que qualquer ou S m ith para tornar-se P residente da Igreja dêste nobre filh o e neto, àqueles que já
tro além do m ais antigo dos Doze sòm ente tem um especial sig n ifica d o : uma re ve la pa rtira m , será p e rm itid o achegarem-se ao
poderia tornar-se P residente da Igreja ca ção dada a Joseph S m ith a re sp e ito de seu descendente, a quem o Senhor ora
so o Senhor revelasse ao P residente dos H yrum S m ith, avô de Joseph Fielding honrou com esta desafiadora responsabi
Doze que outra pessoa e não êle mesmo, S m ith, o Senhor disse o seg uinte: “ E no lidade, a d e speito de sua avançada idade.
deveria ser escolhido. vam ente, na verdade vos d ig o ... que meu Não me surpree nde ria que estive ssem co
servo H y ru m ... possa e xe rcer o o fíc io do nosco nesta ocasião.
sacerdócio e pa tria rca que por seu pai lhe
O Senhor revelou ao p rim e iro profeta
fo i designado, por bênção e tam bém por Tenho d ito aos m em bros da p o sterida
desta dispensação o plano regular de lid e
rança da Igreja por uma organização pre d ire ito ; de de H yrum S m ith, após te r citad o a pro
determ inada do reino te rre s tre de Deus. fe c ia que re fe ri, que devem esforçar-se
Êle deu estas orientações e sp e cífica s, co “ Que de agora em diante possua as com tôda a sua alm a por serem leais ao
mo d iríam os: "D o S acerdócio de M elqui- chaves das bênçãos p a tria rc a is sôbre as sangue real dos profeta s desta dispensa
sedeque, trê s Sum o-Sacerdotes P residen cabeças de tod o o meu povo; ção que corre em suas veias.
tes, escolhidos pelo grupo, designados, o r
denados a êsse o fíc io e apoiados pela con "Para que quem abençoar seja aben
Os aco ntecim e nto s atuais têm -m e con
fiança, fé e orações da Igreja, form am o çoado e quem am aldiçoa r seja am aldiçoa
quórum da (P rim e ira) P residência da Igreja. duzido às m ais graves re flexões da minha
do; que tud o que lig a r na te rra seja ligado
vida. D urante as ú ltim a s dez sem anas, que
nos céus e tud o o que d e slig a r na te rra
decorreram desde a m om entosa experiên
"O s doze con selheiros v iajan tes são s eja deslig ado nos cé u s". (D&C 124:91-93)
cia e s p iritu a l, em com panhia dos meus
chamados para ser os Doze A pósto los, ou treze irm ãos que detêm o apostolado, nu
testem unhas especiais do nome de C ris to Mas além dê ste o fíc io , fo i-lh e dado ma das salas do pavim ento sup erior do
no mundo todo — d ife rin d o assim dos ou ou tro dom , que jam a is fo i dado a qualquer tem plo, onde os m em bros da nova p re si
tro s o fic ia is da Igreja no que diz re speito ou tro pa tria rca da Igreja que o sucedeu, dência da Igreja foram esco lh idos e orde
aos deveres do seu chamado. neste ou tro chamado: nados, tenho v iv id o tôda a .minha vida em
re tro sp é cto e os dias fu tu ro s em pros-
“ E êles form am um quórum igual em “ E, dêste m om ento em diante designo-o pécto, em algum a extensão.
autoridade e poder aos trê s presidentes profeta , vid e n te e revelado r à minha Ig re
prèviam ente m encionados". (D&C 107:22-24) ja , com o meu servo Joseph;
D urante estas sem anas, tenho reconhe
cido m inhas lim ita çõ e s e tenho com preeen-
“ Para que proceda em c o n cê rto com
Com re ferê ncia a isto , o quarto P residen dido m e lh or do que nunca m inha to ta l de
meu servo Joseph, o qual lhe m o strará as
te da Igreja, W ilfo rd W ood ruff, fêz algumas pendência do Deus Todo-Poderoso, nosso
chaves pelas quais poderá p e d ir e receber,
observações em uma carta ao P residente Pai C e le stia l, quanto ^ fô rça além da m i
s e r coroado com a m esm a bênção, gló ria ,
H eber J. G rant, então um dos Doze, datada nha re sistê n cia natural, sabedoria além da
honra, sacerdócio e dons do sacerdócio,
de 28 de m arço de 1887, a qual passo a humana e disce rn im e n to e s p iritu a l dos pro
que antes foram colocados sôbre a cabeça
cita r: blem as que possam agora se r da minha
daquele que era meu servo, O live r
responsabilidade. Sòm ente com a ajuda de
C ow dery;
Deus posso desem penhar o trabalho para
" . . . quando o Pres. da Igreja m orre,
o qual fu i esco lh ido pelo P residente da
quem é então A u toridade P residente da “ Que meu servo Hyrum te s tifiq u e quan Igreja e do Quórum dos Doze, posição
Igreja? O Quórum dos Doze A pósto los (o r to às coisas que eu lhe m o strar, para essa que agora fo i apoiada pelo Sacerdó
denado e organizado por revelação de Deus que seu nome seja lem brado em honra de c io e pela Congregação neste Tabernáculo
e ninguém m a is ). Então, quando êstes Doze geração em geração, para todo o se m p re ". e tam bém pelos m u itos fié is não presen
A pósto los presidem a Igreja, quem é o (D&C 124:94-96) te s, que pa rticiparam dos trabalhos desta
P residente da Igreja? É o P residente dos
solene assem bléia.
Doze A pó s to lo s , que v irtu a lm e n te é tão
Seu filh o , Joseph F. S m ith, se rviu co
Presidente da Igreja enquanto P residente
mo sexto p residen te da Igreja de 1901 a
dos Doze, quanto o é quando organizado Acho-m e quase que trê m u lo devido a
1918. Quando criança vive u as provações
com o Presidência da Igreja, presidind o sô um se n tim e n to de inadequação ao re cor
de M is s o u ri e Illin o is . Após o m a rtírio de
bre do is ho m ens” . Êste p rin c íp io tem v ig o dar os grandes líd e re s desta dispensação
seu pai e de seu tio , o P rofeta Joseph
rado já por 140 anos desde a organização que nos precederam em posições de lid e
S m ith, nas mãos de uma turba em Cartha-
da Ig re ja .” C ontinua o P residente W ood ruff: rança. A o ponderar sôbre isto , em longas
ge, o m enino, então com apenas nove anos
de idade, conduziu uma ju n ta de bo is atra horas de m editação e prece, sin to a re a li
vés das p la n ície s, desde o Rio M isso u ri dade do fa to de que uma pessoa, como
“ No que a m im re speita, seria neces
eu, não tom a o lugar daqueles que já se
sária uma revelação do m esm o Deus que até o vale do Lago Salgado, onde chegou
em 1848. Sua mãe m orreu em 1852. Dois foram . Os que som os chamados a ocupar
organizou a Igreja e por inspiração a d iri
anos depois, com apenas 15 anos de idade, ta is posições m eram ente preenchem os va
giu nos cam inhos que trilh o u por 57 anos,
p a rtiu para uma m issão nas Ilhas Ha gas criadas pelo passar do tem po. Os que
para que eu me dispusesse a apoiar ou
vaianas. já se foram ainda detêm seus lugares nos
exe rcer in flu ê n cia para afastarm o-nos do
mundos eternos e nos corações dos m i
cam inho seguido pelos A pósto los desde a
lhares a que serviram .
organização da Igreja e seguido por in s p i Esta é a fib ra da descendência de
ração do Todo-Poderoso, durante os 57 H yrum S m ith , da qual procede nosso Pre
anos passados, pelos apóstolos, ta l com o siden te Joseph F ie ld ing S m ith. Estou se M a is do que nunca, com preendo o
está re gistrad o na h is tó ria da Ig re ja ". guro de que o céu hoje está s a tis fe ito e que o antigo Profeta N efi sen tiu quando
O utubro de 1970 5
lhe fo i dada por seu pai Lehl, a aparente "guiado pelo E s p írito , não sabendo ante santos do A ltís s im o , só estou "a se rviço
m ente irre a lizá ve l ta re fa de o b te r as pla cipadam ente o que de veria fa ze r". do seu D e u s” e meu Deus.
cas de latão nas quais estavam contidas
Com tôda m inha alm a, com prom eto-m e P resto-lhes meu testem unho, com o o
as e s c ritu ra s dos profeta s do V elho Testa
com os santos fié is em em pregar tôda a E sp írito tem prestado e agora presta te s
m ento, ta l com o hoje as conhecem os.
fôrça do meu corpo, m ente e e s p írito , tem unho à minha alm a, de que foram con
N efi escreveu sôbre esta e x p eriên para com preender em tôda extensão, com o fiadas a esta, a verdadeira Igreja de Jesus
cia: " . . . e u , N efi, e n tre i na cidade e me o expressou o fié l Rei B enjam im , que em C ris to nestes ú ltim o s dias, as verdadeiras
d irig i à casa de Labão. bora tenha em pregado tod os os meus dias do utrina s de salvação pelas quais a huma
ao se rviço de vocês, “ não é meu desejo nidade pode se r redim ida, m ediante a ex-
“ Eu ia guiado pelo E s p írito , não sa
v an gloria r-m e , po is só e stive a se rviço de piação de nosso Senhor e M e stre , o Salva
bendo antecipadam ente o que deveria fa
D eus” . (M o sía h 2:16) dor do m undo. O Senhor Jesus C ris to vive
z e r". (I Ne 4:5-6)
e p reside de sua elevada habitação, o seu
S into a mesma coisa agora, m u ito pro O ro fe rvo ro sa m e n te para que eu ta m reino de Deus sôbre esta te rra , por m eio
fundam ente. Devo ir, em m u itas ocasiões, bém possa aprender que, quando estou ao daquele que hoje fo i apoiado com o seu
com o o fêz N efi na antiguidade, sendo seu se rviço , meus fié is irm ãos e irm ãs, P residente, profeta , vid e n te e revelador.
As Bênçãos
da Obediência
esta bela manhã sabática, é um mos tôdas as bênçãos prom etid as para os Tendo is to em m ente, desejo fazer a l
A LIAHONA
na; segundo, o plano pelo qual pode obtê- a lei da gravidade e tôda outra lei p e rti C ris to , que desejam que sejam os fe lize s e
la; te rc e iro : seu livre arbítrio de escolher nente ao vôo te ve que se r com preendida e bem sucedidos, deram-nos leis que, se a p li
o que fazer. aplicada pelos que estavam ligados e en cadas em nossa vida, aperfeiçoarão nos
gajados nos preparativos. Não con sid era sas condições sociais e nosso relaciona
O Senhor nos deu o plano que nos tra ram estas leis com o im pedim entos ou res m ento m útuo. Se todos nós obedecêssemos
rá a m aior alegria e fe lic id a d e , quando triç õ e s , mas com o m eio pelo qual pode estas leis, não te ría m o s nenhuma das per
estêve nesta te rra , o qual nos preparará riam re alizar seu program a; dispuseram -se turbad oras condições hoje prevalescentes
para a vida eterna. Tudo quanto tem os a a aprender tud o o que pudessem sôbre as e nossos joven s não te ria m razão, neces
fazer para a gozarmos é obedecerm os a lei le is das quais dependia seu sucesso e a sidade, nem desejo de protesta rem contra
e guardarm os seus mandam entos. obedecê-las ou aplicá-las de modo a se uma sociedade que hoje não pratica o que
rem bem sucedidos em sua m issão. prega.
Sugeri àquele jovem que considerasse
com igo as le is fís ic a s ou naturais, que são Referim o-nos a alguns mandam entos,
Isto tam bém é vá lid o para a vida. Para
fixa s, im utáveis e aplicam -se a tod os, não
ser m úsico, a tle ta , para bacharelar, para os quais são tão aplicáveis hoje com o o
im portando sua posição, instrução ou in
re alizar qualquer coisa que valha a pena, foram nos tem pos de M oisés e m ais ta r
tenção. Se alguém to c a r um fogão quente
devem os esta belece r m etas, d e te rm in a r o de foram ensinados no tem po de C risto .
ou fio nú de alta volta gem , quer tenha co
que querem os fazer, de sejar realizá-lo, nos Se todos obedecessem aos m andam entos:
nhecim ento ou seja ignorante, quer in te n “ Não roubarás, não m atarás, não cobiçarás,
dispo rm o s a d e sco b rir quais le is devem
cional ou acide ntalm ente , so fre rá as con
s e r obedecidas para to rn a r is to p o ssível e não adulterarás nem darás fa lso te ste m u
seqüências. Se po r qualquer razão atirar-se
então nos discip lin a rm o s de modo a rea nh o ” , poderíam os de ixa r desguarnecidos os
diante de um carro em alta velocidade,
lizá-lo. nossos lares, cam inhar a qualquer hora
ainda que seja para salvar uma vida, fe rir-
por qualquer rua, sem mêdo de ladrões e
se-á ou m orrerá. N um erosos exem plos po
Quando o fazem os, nos colocam os a salteadores ou de que alguém atentasse
deriam s e r citad os para m o s tra r que es
cam inho do sucesso, ao passo que, os que contra nossa vida.
tam os s u je ito s a le is , não im po rta quem
c o n tinuam ente re siste m às le is, recusam -
sejam os ou quais poderiam s e r as nossas Im aginem tam bém a alegria de viv e r
se a obedecer e queixam -se dos re q u is i
intenções. Não podemos m udar as le is da numa com unidade na qual não houvesse
to s, tornam -se fru s tra d o s , com eçam a re
natureza. cobiça, calúnia ou ad u lté rio ; onde todos
belar-se e fracassam na realização dos
vivessem segundo a lei. A lém da feliz
Ao com preenderm os as le is naturais seus de sígnios.
existê ncia p a cífica que te ría m o s e da fo r
e as re speitarm os, podemos aplicá-las para te va lia que seria m os uns para os outros,
Como o disse alguém , não quebram os
o nosso bem. Se as v io la rm o s , sofrem os; pensem na fortu n a que pouparíam os em
leis, quebram o-nos ao nos re cusarm os a
se as obedecerm os, serem os abençoados. segurança pública e prejuízos causados
re speitá-las no que se aplicam à nossa con
Quão afortunados som os de saber que po por crim e s, a qual poderia re v e rte r em
dição. A lei aplica-se e nossas ações de
demos nos apoiar nestas le is na tura is: que com bate à pobreza, ou à elevação do nível
te rm in a m o re sultado . M u ito fre que ntem en
o sol s urgirá na sua hora tôda manhã; que de saúde, ou à criação de fa cilida des edu
te estam os despreparados para nos d is c i
a ele tricid a d e , em bora não saibam os exata cacionais e ou tros proveitoso s propósitos.
plina rm o s e fazerm os o que é necessário
m ente o que seja, atuará sem pre da m es Não podemos sequer ca lcu la r as bênçãos
à realização daquilo que m ais desejam os.
ma m aneira, sôbre as m esmas condições: te m porais que receberíam os pela obediên
que o sol será eclipsado pela lua num c e r cia a êstes m andam entos.
Reconhecessem todas as pessoas a lei
to m om ento, dia e ano, tudo porque as leis
com o b e n e fício para o hom em , honrando-a
da natureza jam a is varia m . Im agine-se um O utro m andam ento m u ito im portante
e obedecendo-a, is to c o n trib u iria grande
engenheiro, um m édico ou um c ie n tis ta na vida de tod os nós é a lei de saúde do
m ente para a nossa saúde, bem -estar e fe
qualquer que não pudesse fia r-s e nas leis Senhor, chamada Palavra de Sabedoria, que
licidad e. A s le is são esse nciais. Im aginem
da natureza ou que as desprezasse. O ho de veria se r ensinada em tod os os lares,
uma cidade, com unidade, estado ou país
mem jam a is pode ag ir ignorando as leis pelo exem plo e por p receito. Nela somos
sem le is ou regulam entos. Quanto m ais
naturais que afetam seus atos e ainda as ad vertido s con tra o consum o de fum o,
desprezarm os, desobedecerm os e o s te n ta r
sim se r bem sucedido. Na verdade, ignorá- álcool e outras coisas nocivas ao corpo.
mos a lei, m ais estarem os perdendo nossa
las seria desastroso. Estou seguro de que podemos nela in clu ir
liberdade, privando a ou tros da dê le s e
o consum o de drogas.
Todas as le is de Deus, as leis da na conduzindo à anarquia. E xistindo le is más,
tureza e as le is da te rra são fe ita s para o o povo deveria tom ar as m edidas legais Embora o Senhor nos tenha dado esta
be n e fíc io do hom em , para seu c o n fo rto , através dos d is p o s itiv o s governam entais lei há m ais de cem anos, era quase que
gôzo, segurança e bem -estar; com pete ao para aperfeiçoá-las ou m udá-las, mas en to ta lm e n te ignorada até que os cie n tista s
indivíd uo aprender estas leis e determ in ar quanto forem le is , devem ser obedecidas. e a experiência provaram , acim a de d ú vi
se gozará ou não dêstes be n e fício s pela da, que estas coisas são não sòm ente no
obediência à lei e pela observância dos G eralm ente tem os que d e te rm in a r que civas ao corpo com o tam bém uma ameaça
m andam entos. Meu in te iro p ro p ó s ito hoje espécie de vida querem os v iv e r ou de que para a sociedade. M u ito s ainda ignoram e
é dem onstrar que as le is e xiste m para o espécie de am biente querem os to m a r par desafiam esta lei, prontos a correre m os
nosso b e n e fíc io e que para serm os f e li te . A inda hoje há na hum anidade pessoas risco s. O consum o destas coisas resulta
zes e bem sucedidos devem os obedecer que praticam can ib alism o nas selvas, on em lares d e sfe ito s, fís ic o do entio e e sp í
às leis e regras que digam re s p e ito às de os in stin to s anim ais no homem go ver rito alquebrado, destruição de bens, m isé
nossas ativida des; estas le is atuarão ou nam e onde a lei da selva é vig e n te . Se ria, m o rte nas rodovias e m uitas outras
para nossa a le g ria e bem -estar ou para é esta espécie de vida que desejam os, tra géd ia s m u ito num erosas para serem
nosso p rejuízo e tris te z a , conform e os nos é-nos a ce ssível. Parte do p ro pósito da nos m encionadas, que estão agora causando
sos atos. sa e xistê n cia , en tre ta n to , é nos alçarm os séria s preocupações à sociedade, aos le
acim a dos in s tin to s anim ais e alcançarm os gislad ore s e aos o fic ia is da segurança
Para a realização do grande vôo da o m ais elevado plano de com portam ento pública.
Apolo-11, que re sultou no pouso sôbre a humano nas nossas relações sociais.
Lua, tôda lei natural que afetasse esta em Recentem ente, chamou-me a atenção a
presa teve que ser e s trita m e n te observa Para que possam os re alizar isto , Deus, seg uinte n o tícia num jorn al local: “ O nú
da: as leis da fís ic a , as le is da qu ím ica, nosso Pai e C riad or, e seu Filho Jesus m ero de acidentes a u to m o b ilístico s envol
Outubro de 1970 7
vendo um único v e íc u lo dobrou em 1969". S a n tifica rm o s o sábado dá-nos o p ortu Como pais, para ensinarm os nossos
V inte e seis por cento dos acidentes fa ta is nidade de aprenderm os o Evangelho, me filh o s a guardarem os m andam entos e an
ocorreram após o m o to ris ta te r bebido. d ia n ia a adoração e o estudo e de apren darem retam ente diante de Deus, devemos
derm os a conhecer Deus, o que é essen ser para êles exem plos vivo s. Não pode
Conhecida personalidade da te le v is ã o c ial no nosso de stin o eterno. mos quebrar nenhum a lei im punem ente, es
faleceu de câncer pulm onar aos 45 anos perando que nossos filh o s honrem e obe
de idade. Havia declarado publicam ente que D isse o Senhor: “ E a vida eterna é deçam a nós e à le i. Não podemos ques
p re fe ria c o n tinuar fum ando apesar do ris esta: que te conheçam a Ti, o único Deus tio n a r os ensinam entos e os mandam en
co, a ser um “ saudável n e u ró tic o ” . . . D ei verdade iro e a Jesus C ris to , a quem en- to s do Senhor sem causar grandes dúvidas
xou de fum ar ao saber que tin h a câncer. v ia s te *. (Lu. 17:3) na m ente dos nossos filh o s quanto à razão
de terem que observar os m andam entos.
Um incên dio num ho tel, causado por Na verdade, um dia em cada sete po
Não podem os se r hip ó crita s. Não podemos
um c igarro, custou quatorze vidas e um dem os e precisam os v o lta r nossos pensa
en sin ar ou p rofessa r crença em uma c o i
c igarro aceso noutro e d ifíc io causou qua m entos ao nosso C riad or e a lim e n ta r nos
sa, v iv e r ou tra e esperar que nossos f i
renta e cinco m il cru zeiros de prejuízo. so e s p írito , aprender obediência a Deus e
lhos obedeçam ao m andam ento: “ Honra a
ensinar re verên cia e obediência aos nos
teu pai e a tua mãe, para que se prolon
Os danos causados pela maconha são sos filh o s . Uma das m aiores lições que
guem os te u s dias na te rra que o Senhor
m u ito reais e as drogas põem entolhos na podemos aprender na vid a é que “ não só
teu Deus te d á ". (Ex. 20:12)
juventude. de pão vive rá o hom em , mas de tôda a
palavra que sai da bôca de D e u s” . (M t. 4:4)
A s crianças que são ensinadas a obe
D evem os a nós m esm os, à nossa ju
decerem e honrarem a le i, a terem fé em
ventude e ao fu tu ro do nosso país re s trin A lguém disse sàbiam ente: “ A i dos que
Deus e a guardarem seus m andam entos,
g ir e se po ssível e x tin g u ir in te ira m e n te o consideram as le is de Deus sòm ente com o
ao cre scerem honrarão os pais e serão
consum o destas coisas diab ólicas e de fôrças de conveniência, para serem ignora
m o tivo de g ló ria para êles, capacitar-se-ão
le té ria s que têm causado tan ta tra géd ia ao das ou em pregadas à vontade. A i dos in
a encararem e solverem seus problem as,
mundo m oderno. Ouçam a grande prom es d ivíd u o s, classes e nações que acreditam
encontrarão m a io r sucesso e alegria na v i
sa dada pelo S enhor a todos quantos guar no poder da sua riqueza, na fô rça das suas
da e co n trib u irã o grandem ente para a so
darem êste e os outros m andam entos: arm as, na in ven cibilidad e das suas po
s iç õ e s". lução dos problem as que ora tan to tra n s
to rn o causam ao m undo. Cabe aos pais
"E todos os santos que se lem brarem
Nenhuma c u ltu ra pode durar, nenhuma cuidarem de que seus filh o s sejam pre
de guardar e faze r estas coisas, andando
nação ou união de nações pode sob reviver, parados, pela obediência à le i, para as po
em obediência aos mandamentos recebe
se igno rar as le is de Deus. O Senhor sições de liderança que ocuparão no fu
rão saúde para o seu um bigo e m edula
adm oestou: tu ro , quando então sua responsabilidade
para os seus ossos.
será tra zer paz e ju s tiç a ao mundo.
“ . . . buscai p rim e iro o re in o de Deus
"E correrão e não se cansarão, c am i A mensagem do Senhor pode se r resu
e a sua ju s tiç a e tôdas estas coisas vos
nharão e não de s fa le c e rã o ” . m ida na sua declaração:
serão acrescentadas*. (M t. 6:3 3), s ig n ifi
“ E eu, o Senhor, faço-lhes a prom essa cando que tud o é para o nosso bem.
“ A m arás o S enhor te u Deus de tod o o
de que o anjo d e s tru id o r os passará, com o teu coração, de tôda a tua alma e de to d r
Não podemos s a n tific a r o sábado, nem
aos filh o s de Israel e não os matará. o teu pensam ento.
gozarm os suas bênçãos, buscando sa tis fa
A m é m ” (D&C 89:18-21, destaques no ssos).
zer nossas necessidades m a te ria is e pra-
zeres. É vá lid o d ize r que as coisas m ate “ Este é o p rim e iro grande manda
Podem im aginar uma prom essa ainda
ria is não tê m poder para fazer flu tu a r um m ento.
m aior?
e s p írito afundado. A riqueza do mundo não
“ E o segundo, sem elhante a êste, é
Deixem -m e re fe rir o u tro mandam ento pode curar um coração fe rid o e a sabedo
A m arás o teu próxim o com o a ti m e sm o” .
m u ito im po rtan te: “ Lem bra-te do dia do ria de tôdas as un ive rsida des não pode
sábado, para o s a n tific a r. tra z e r à re tidão uma alm a e xtraviada ".
"D ê ste s dois m andam entos dependem
tôda a lei e os p ro fe ta s ". (M t 22:37-40)
‘ Seis dias trabalharás e farás tôda a Por m ais Im portante que seja irm o s à
tua ob ra*. casa de oração e sa n tifica rm o s o sábado, C ertam ente, se am arm os o Senhor,
o ensino da esp iritu a lid a d e não pode ser
guardando seus m andam entos e se am ar
“ Mas o sé tim o dia é o sábado do Se deixado sòm ente às igre jas. Os pais têm
mos nosso próxim o, gozarem os a utopia
nhor te u Deus; não farás nenhuma o b ra .” a p rim e ira e m aior responsabilidade de en
nesta te rra .
(Ex. 20:8-10) s in a r as le is de Deus no lar. O Senhor nos
disse: Como ainda prom eteu o Senhor:
E o Senhor tem -nos dito :
"S e em Slão ou em qualquer das suas ” . . . aquêle que pra tica as obras de
“ E, para que te conserves lim po das Estacas organizadas houver pais que, te n ju s tiç a receberá a sua recom pensa, sim ,
manchas do mundo, irás à casa de oração do filh o s , não os ensinarem a com preen paz neste mundo e vida eterna no mundo
e ofe rece rás os teus sacram entos no meu de r a do u trin a do arrependim ento, da fé em v in d o u ro ". (D&C 59:23)
dia s a n tific a d o *. (D&C 59:9) C ris to , o Filho do Deus vivo, do batism o e
do dom do e s p írito Santo pela im posição P resto-lhes neste dia o testem un ho de
Embora m u ito s digam o c o n trá rio , esta das mãos ao alcançarem o ito anos de ida que, ao aceitarm os Deus com o nosso Pai
é a lei de Deus, uma lei re lig io s a e con de, sôbre a cabeça dos pais seja o pecado. e seu Filho Jesus C ris to com o Salvador
sequentem ente uma lei m oral. Se fô r do mundo e guardarm os os m andam entos,
observada, tra rá m u itas bênçãos que de ou “ E tam bém ensinarão seus filh o s a terem o s m aior alegria aqui na te rra e vida
tro s modos não poderiam s e r gozadas; e, o ra r e a andar em re tidão perante o Se eterna no mundo vindouro. O ro hum ilde
da mesma form a, com o qualquer ou tra le i, n h o r." (D&C 68:25-28). Is to s ig n ific a guar m ente para que esta possa ser a bênção
se não fô r obedecida tra rá condenação à dar seus m andam entos — amá-lo, honrá-lo de todos nós, em nome de Jesus C risto .
alma. e obedecê-lo. A m ém .
8 A LIAH O N A
A Necessidade de um Profeta
O
s acontecimentos de hoje têm « A obra do Senhor é In fin ita . M esm o Nesta s ig n ific a tiv a reunião no tem plo,
sido adm iráveis e m arcantes. quando m orre um poderoso líd e r, a Igre quando fo i “ ordenado e designado” como
Perm itam -m e exte nde r ao Elder ja não fic a sem liderança nem por um ins P residente da Igreja por seus irm ãos, os
Boyd K. Packer calorosas boas tan te, graças à boa P rovidência que dá ao Doze, escolheu seus con selheiros — dois
vindas de m inha parte e da parte do Quó seu reino continuidade e perpetuidade. poderosos homens de va lo r: Elder Harold
rum dos Doze A pósto los. Tal com o já ocorreu por o ito vêzes B. Lee e Elder Nathan Eldon Tanner, com
Têmo-lo observado c re s c e r desde os nesta dispensação, um povo fecha reve suas ricas experiências com o professores,
seus p rim e iro s dias com o A s s is te n te , até re ntem ente o túm ulo, enxuga suas lá g ri homens de negócio, autoridades públicas
êste dia, ao seu m ais elevado chamado. mas e v o lta suas faces para o fu tu ro . e, especialm ente, líd e re s da Igreja.
Encontrará entre nós a verdade ira fra te r
A o fin d a r a efêm era vida de um Pre A presidência c o n stitu íd a de trê s pes
nidade na sua m ais elevada expressão.
siden te da Igreja, um corpo de homens tor- soas e o C onselho dos Doze novamente
Damos tam bém boas vindas às f ile i
na-se o líd e r com posto — homens amadu c o n s titu íd o , d irig iram -se hum ildem ente aos
ras das A utoridade s G erais, ao Elder Joseph
recidos com experiência e tre inam e nto. As seus e s c ritó rio s sem alarde ou oste nta
A nderson, a quem tem os amado e apre
designações foram fe ita s há m u ito tem po, ção e a nova adm inistração in icio u um nô
ciado durante tan tos anos e ao Elder David
con ferida a autoridade, entregues as cha vo período com a prom essa de grande de
B. H aight e Elder W illia m H. B ennett, ho
ves. Por cinco dias o reino m oveu-se sob se n volvim en to e cre scim ento sem pre
mens de poder, dedicação e s e rviço cons
êste autorizado conselho. Não houve co r cedentes.
tante.
rida para o cargo, nem cam panha e le ito ra l,
Êste é um ano notável na vida dêste Foi um homem bastante jovem que
nem co m ício s. Que d ivin o plano! Quão sá
mundo. É jane iro. A h is tó ria gira em seus apresentou o program a restaurado a êste
bio é nosso Senhor, por organizá-lo tão per
gonzos. Outra página fo i voltada e decor- nôvo mundo. Joseph S m ith (23-12-1805/
fe ita m e n te , acim a da fraqueza dos fra cos
tina-se uma nova era. 27-6-1844) tin h a 24 anos quando a Igreja
e ávidos sêres humanos.
É manhã de dom ingo, 18 de ja n e iro de fo i organizada. <
1970. Um grande coração parou de bater Então alvoreceu o notável dia 23 de
ja n e iro de 1970. Q uatorze homens sério s Quando fo i m a rtirizad o aos 38 anos, o
e um corpo idoso relaxou-se e adorm eceu. segundo Presidente, Brigham Young (1-6-
Tal com o um te rre m o to propaga sua onda entram re veren tem e nte no te m p lo de Deus
— o Quórum dos Doze A po sto lo s, o corpo 1801/29-8-1877) tornou-se A p ó sto lo Sênior
de choque ao re dor da te rra , as com unica
governante da Igreja de Jesus C ris to dos e P residente da Igreja (27 de dezembro de
ções agora cobrem a te rra e m ilhõ es de
Santos dos Ú ltim os Dias, m u itos dos quais 1847) aos 46 anos de idade e p residiu du
pessoas com penetradas, m esm o nos mais
já passaram antes por esta solene expe rante 30 anos (até aos 76 anos).
dista ntes lugares, pausam para p re s ta r en
tris te c id o trib u to a um poderoso homem riência. John Taylor (1-11-1808/25-7-1887) tinha
de Deus que deixou a m ortalidade. A o em ergirem êstes quatorze homens 71 anos quando tornou-se Presidente da
Durante m u itos dias, longas fila s de do sagrado e d ifíc io m ais tarde naquela ma Igreja (10 de outubro de 1880) e m orreu
am áveis seguidores m oviam -se lentam ente nhã, dera-se um aco ntecim e nto de trans- aos 78 anos. A pós sua m o rte, W ilfo rd
pelas ruas, m esm o sob a chuva, para ver cedental im portância — te rm in a ra um bre W o o d ru ff (1-3-1807/2-9-1898) tornou-se
uma vez m ais o ro sto do seu líd e r fa le cid o . ve inte rreg no e o govêrno do reino tra n s A p ó sto lo S ênior (25 de julh o de 1887). Dois
O Tabernáculo apinhou-se de pessoas fe riu -s e novam ente do Quórum dos Doze anos m ais tarde (7 de abril de 1889) fo i
que o amavam e foram -lhe prestados doces A pósto los para um nôvo P rofeta, um líd e r apoiado P residente da Igreja aos 82 anos
trib u to s . in d ivid u a l, o re prese ntan te do Senhor na de Idade. M orreu aos 91 anos; em seu lu
O corpo m ortal do P rofeta D avid O. te rra , o qual tem -se encam inhado d is c re ta gar o P residente Lorenzo Snow (3-4-1814/
MacKay fo i depositado em descanso com m ente para êste elevado chamado, durante 10-10-1901) tornou-se A pósto lo S ênior. Ti
dign ificada reverência. sessenta anos. Êle agora preside sôbre a nha 84 anos quando tornou-se Presidente
C urvam -se nossas cabeças, ferem -se Igreja. da Igreja (13 de setem bro de 1898). Seu
nossos corações, mas haverá uma fe liz reu Entretanto, não fo i por causa de seu períod o de presidência fo i breve. Serviu
nião quando êste inspirado pro fe ta unir-se nome que tê ve acesso a êste a lto cargo, cêrca de trê s anos (até 10 de outubro de
às hostes de seus pares — os Josephs, os mas porque quando ainda m u ito jovem , fo i 1901).
Brigham s e os W ilfo rd s . chamado pelo Senhor para se r um apósto O P residente Joseph F. S m ith (13-11-
Em nossa sensação de vazio, parece- lo — m em bro do Quórum — através do 1838/19-11-1918) fo i A pósto lo S ênior por
nos que não poderíam os con tinuar sem então profeta vivo e recebeu as preciosas sete dias (a p a rtir de 10 de outubro de
êle; mas ao desaparecer uma es trê la no e v ita is chaves para conservá-las suspen 1901); tornou-se P residente da Igreja em
horizonte outra aparece no firm a m e n to , a sas, esperando o tem po em que poderia 17 de outubro de 1901, aos 62 anos de ida
m orte gera a vida. tornar-se A p ó sto lo S ênior e P residente. de; faleceu aos 80 anos.
Outubro de 1970 9
0 P residente H eber J. G rant (22-11- ordem revelada desde o in íc io . Brlgham décadas tem sido apoiado pela Igreja com o
1856/14-5-1945) fo i A pósto lo S ênior por Young fo i A p ó sto lo S ênior, tendo tôdas as um profeta . H oje fo i apoiado com o o Pro
menos de uma semana (em 23 de novem chaves e autoridades, e no presente caso, fe ta , aquêle que sòzinho tem as chaves em
bro de 1918), quando tornou-se Presidente o P residente S m ith fo i A p ó sto lo S ênior. com pleto uso sob o Senhor Jesus C risto ,
da Igreja aos 62 anos; faleceu aos 88 anos. Isto é segundo o Senhor, que retém a li que é a pedra angular e a cabeça de sua
derança em suas mãos divinas. Igreja.
O P residente George A lb e rt S m ith
(4-4-1870/4-4-1951) fo i A p ó s to lo S ênior por Quando aconteceu a prim e ira suces Para ser um pro fe ta do Senhor, não é
sete dias e tornou-se P residente da Igreja são, a Igreja restaurada era uma criança n e cessário “ s e r tud o para todos os ho
(21 de m aio de 1945) aos 75 anos; faleceu de apenas 14 anos. Não houvera profeta m e ns". Não necessita se r jo via l e a tlé tico ,
com a idade de 81 anos. nem "v is ã o ab erta " po r m u itos séculos. um in d u s tria l, um fin a n cista , nem um a g ri
Não é de se adm irar, então, que o povo es c u lto r; não precisa se r m úsico, poeta, ar
O P residente David O. M cKay, nono tiv e s s e cheio de perguntas quando as ba tis ta , banqueiro, m édico, d ire to r de escola,
P residente (8-9-1873/18-1-1970), fo i A p ó s to las em C arthage term inaram a vida daque general, nem cie n tis ta .
lo S ênior por cinco dias, tendo sido apoia le em quem tôdas estas in e stim á ve is bên
do com o P residente da Igreja (9 de a b ril çãos a Igreja, revelação e profeta s — pa Não precisa se r lingu ista, fa la r Fran
de 1951) aos 77 anos; faleceu com a idadé reciam e sta r centradas. Quando os após cês e Japonês, A lem ão e Espanhol, mas
de 96 anos. to lo s retornaram de suas m issões, sep ulta precisa en tender a linguagem divina e ser
ram seu pro fe ta m o rto e pensaram no fu capaz de receber mensagens do céu.
O P residente Joseph Fielding S m ith,
tu ro , tôdas as dúvidas foram dissipadas
cuja data de nascim ento é 19 de ju lh o de Não ne cessita ser orador, pois Deus
quando o A p ó sto lo S ênior, tendo já tôdas
1876, tornou-se A p ó s to lo S ênior em 18 de pode torná-lo um. O Senhor pode apresen
as chaves, colocou-se à fre n te com o M o i
jane iro e P residente da Igreja em 23 de ta r suas mensagens divina s através de ho
sés e guiou o povo pelo cam inho.
ja n e iro de 1970, com a idade de 93 anos. m ens fra cos que foram fe ito s fo rte s . Subs
O e d ito ria l de 2 de setem bro de 1844, titu iu a voz fra ca de M o isé s por uma fo rte
Os presiden tes, de John Taylor até e deu ao jovem Enoque poder que fazia
sôbre a sucessão, disse: “ Por tôda parte
David O. MKay, inclu s iv e , tornaram -se Pre tre m erem os homens em sua presença,
prevalece grande e xcita m ento de saber-se
sidentes en tre os 62 e 84 anos de idade e po is, Enoque, com o M oisés, andou com
'quem será o suce ssor de Joseph S m ith '.
faleceram en tre as idades de 79 e 96 anos. Deus.
“ Em resposta, dizem os: Sêde pacien
É inte ressan te no tar que êste s o ito
te s, sêde pacientes por um m om ento m ais O Senhor disse: ” . . . seja pela minha
Presidentes da Igreja assum iram a respon própria voz, ou pela de meus servos, não
até que chegue o tem po ce rto e vos d ire
sabilidade de p re s id ir aos 73 anos e a de i
mos tudo. 'G randes rodas movem -se deva im p o rta ". (DSC 1:38)
xaram pela m o rte aos 85 anos, em m édia.
g a r'. No m om ento, podem os dizer que uma
S erviram em m édia cêrca de 12 anos; con O mundo ne cessita de um pro fe ta -líd e r
con ferê ncia especial da Igreja fo i realiza
sequentem ente, os Presidentes da Igreja que dê exem plo — lim po, cheio de fé , —
da em Nauvoo no dia 8 ú ltim o e não houve
têm v iv id o 79 anos em média. sem elhante a Deus em suas atitu des, com
uma só voz divergen te quanto ao fa to de
que os 'D oze' deveriam p re s id ir sôbre tôda um nome im aculado, um espôso amado e
Podemos e s ta r seguros de que o Pre
a Igreja e quando qualquer alteração na verdade iro pai.
siden te da Igreja será sem pre um homem
idoso; os joven s têm ação, v ig o r, in ic ia ti presidência fo r necessária, n o tíc ia s opor
Um pro fe ta ne cessita ser m ais que
va; os velhos, estabilidade, fô rç a e sabedo tunas serão dadas; e os élde res que estão
d is ta n te s, m ostrarão m e lh or sua sabedo um sacerdote, m in is tro ou élder. Sua voz
ria através da experiência e longa com u torna-se a voz de Deus para re velar novos
nhão com Deus. ria perm anecendo calados sôbre as coisas
que ig n o ra m ... (Tim es and Seasons, Vol. program as, novas verdades, novas so lu
ções. Não suste nto sua in fa lib ilid a d e , mas
Nos ú ltim o s dias do P residente M cKay, 5, 2 de setem bro de 1844, pág. 632).
precisa ser reconhecido com o servo de
espalhou-se a especulação entre os c u rio
Êstes s ig n ific a tiv o s 140 anos viram dez Deus, uma pessoa com autoridade. Não é
sos, os preocupados e os menos info rm a
P residentes p residire m sôbre a Igreja e 78 fin g id o com o são tan tos que presunçosa
dos e continuou com o o prin cip a l tó p ico
apóstolos servirem no Quórum dos Doze. m ente assum em uma posição sem serem
de discussão durante o inte rreg no. M ais
chamados e sem receberem autoridade. De
de um m ilhão de m em bros não conhece
A o concentrarm os nossos e sfo rços, ve fa la r com o seu Senhor: " . . . com o quem
ram outro P residente que não fô s s e David
avançamos em uma nova jornada, com uma tem autoridade e não com o os e scrib a s".
O. M cKay; consequentem ente, era natural
fo rte vontade, sob a direção de nossos l í (M t 7:29)
que alguns ficasse m confusos.
deres inspirados, liderados pelo nosso Pro
Conversavam sôbre idade. Os antigos feta, Joseph Fielding S m ith. Precisa se r corajoso o s u fic ie n te para
patriarcas não foram joven s. Adão já era fa la r a verdade m esm o contra o clam o r po
É venerável e digno de re speito pelo pular pelo afrouxam ento das re striçõ e s.
m u ito idoso quando pre sid iu sôbre sua pos
seu caráter, dignidade, idade e posição. Deve e s ta r seguro do seu chamado divino,
teridade , a qual abarcou m uitas gerações.
Ê aquêle a quem sua amada espôsa louvou de sua ordenação c e le s tia l e da sua auto
Abraão, Isaque, José e M oisés presidira m
nesta manhã, aquêle que é “ lim po de mãos ridade para cham ar ao trabalho, para orde
sôbre o povo, m orrendo aos 175, 180, 110
e puro de coração, que nãot entrega sua nar, para passar as chaves das fechadu
e 120 anos.
alm a à vaidade, nem jura enganosam ente". ras eternas.
Eram velhos, mas da sua experiência (S alm os 24:4). É um filh o do seu C riad or e
acumulada flu ia segurança e sólida sabe um homem de Deus, lim po e sagrado. A c e i Precisa te r poder com o os profeta s an
doria. ta sua alta posição com o a pessoa esco tig o s de " . . . se la r ta n to na te rra com o
lhida pelo Senhor. Tem carregado por 60 nos céus, os incré dulo s e os re b e ld e s .,
Falavam sôbre precedentes. Se é pre anos as chaves do reino, gradualm ente mo para o dia em que a ira de Deus se de rra
cedente, assim tornou-se pela repetição da vendo-se em direção a êste dia. Por seis mará sem m edida sôbre os in íq u o s ” (D&C
10 A LIAHONA
1:8-9), e raros poderes: " . . . tudo o que D urante todos êstes séculos tem ha no fre s c o r de uma flo re s ta p rim a ve ril e
selares na te rra será selado nos céus; e vido épocas em que profeta s as sinto niza num m onte chamado Cum orah. Pedro o en
tudo o que ligares na te rra , em meu nome ram e as re tra n s m itira m ao povo. A s m en con trou no M ar da G aliléia e no M onte da
e pela minha palavra, diz o Senhor, será sagens nunca cessaram . Transfiguração.
ligado eternam ente nos céus; e todos os
pecados que perdoares na te rra serão pe r Possa o Senhor, nosso Deus, sustentar
Uma mensagem assim , ve io a Daniel
doados eternam ente nos céus; e todos os êste nôvo profeta chamado, Joseph Fielding
na presença de ou tros e êle que estava
pecados que re tiv e re s na te rra , serão re ti S m ith, o qual, a p a rtir de agora, “ cuidará
na fre quê ncia certa, d isse : “ Só eu, Da
dos nos c é u s ” . (D&C 132:46) dos negócios de seu P ai” , (V ide Lu. 2:49),
n ie l, -vi aquela visão; os homens que es-
continuará a s e rv ir o “ pão da v id a ” do Se
tavam com igo não a v ira m ” . (Dan. 10:7)
O que é preciso é m ais um M oisés nhor (V ide João 6:41) e as "águas v iv a s ”
do que um Faraó, m ais um Elias do que (V ide João 4:1 0), que com eçará agora a
Um grupo de homens viajava a cam i "ace nde r as lâmpadas de Is ra e l” e verda
um Belsazar; m ais um Paulo do que um
nho de Damasco. Uma esp etacu la r visão deiram e nte tornar-se o porta-voz de Deus.
Pôncio Pilatos.
ve io dos céus, mas sòm ente um homem O ram os para que Deus lhe fa le com o a
estava sintonizado para recebê-la. O que Josué: “ Êste dia com eçarei a engrandecer-
Não necessita ser um a rq u ite to para
para os ou tros ouvidos fo i sòm ente e s tá ti te perante os olhos de tod o o Israel, para
c o n s tru ir casas, escolas e e d ifíc io s , mas
ca, para Paulo de Tarso fo i um te rrív e l que saibam , que assim com o fu i com M o i
sim alguém que con strua es tru tu ra s para
chamado ao dever que m udou sua vida e sés, assim serei c o n tig o ” (Jos. 3:7 ).
abranger o tem po e a eternidade e preen
co n trib u iu para a tra nsform açã o de m ilhões
cher o hiato entre o homem e seu C riador.
de vidas; não ob stante , fô ra o único que Possa o Senhor abençoar a nós, seus
es tiv e ra sintonizado. servos, que elevam os nossas mãos neste
Quando o mundo tem seguido seus pro
fetas, tem progredido; quando os tem igno dia e a todos os ou tros que não tiveram
rado, os resultados têm sido estagnação, Diz-se que ce rto s cosm onautas russos esta oportunidade, para que desta época
servidão e m orte. afirm ara m que ao penetrarem no espaço em diante possam os, com o os filh o s de
e x te rio r não vira m Deus nem anjos. Preve Isra el, levan tar nossas mãos e clam ar co
nim os a quaisquer cosm onautas de scren mo fizeram os filh o s de Isra el, a uma só
A cada m om ento de cada dia, há nu
te s de Deus que podem ir m il vêzes m ais voz: “ Tudo quanto nos ordenaste farem os
m erosos program as no ar. O uvim os a re
longe e m ais a lto e ainda estarão longe e aonde quer que nos enviares irem os.
lativam ente poucos, pois estam os absor
de Deus e das coisas eternas, porque o "C om o em tud o ouvim os a M oisés, assim
vidos em nossas obrigações, mas com po
e s p iritu a l não é en tendido pelo fin ito . te ou virem o s a ti: tão sòm ente que o Se
derosas estações de radiodifusão podería
nhor teu Deus seja con tigo, com o fo i com
mos o u v ir qualquer dos program as se os
M o is é s .” (Jos. 1:16-17).
sintonizássem os. A braão encontrou Deus numa tô rre na
M e sopotâm ia, num m onte na P alestina e
"A s vossas tendas, ó Isra el, permane
Por m ilha res de anos tem havido cons nos palácios reais do Egito. M o isé s o en
cei firm e s , leais e im o v ív e is ” .
tantes ra diodifu sões do céu, de mensagens con trou num re m oto de serto ; no M ar V er
v ita is de orientação e oportunas adver m elho; no M o nte Sinai e na “ sarça arden
tências. te " (Ex. 3 :2 ). Joseph S m ith o encontrou Em nome de Jesus C ris to . Amém .
Coragem
Marvin J. Ashton
A s s is te n te do C onselho dos Doze
oucos dias atrás, tiv e m o s outra sa ju ven tude escolhida deseja respostas. zes estou desencorajada e desanim ada, es
Outubro de 1970 11
gem para com unlcar-se, coragem para te r Em nosso tra balho no Programa U ni ve io à nossa casa, acarlclou-m e a cabeça,
paciência e coragem para te r fé com o as fica d o de S erviços S ociais da Igreja, nada colocou um dó la r de prata em minha mão
crianças. Perm itam -m e re v e r brevem ente nos dá m ais satisfa ção do que ajudar pais e disse: 'A c e ite is to e com ece a econom i
com vocês êstes tó p ic o s im po rtan tes, on e joven s a conhecerem -se ou reconhece- zar para uma m is s ã o "'. N este exem plo de
de é essencial re fo rç a r a coragem . rem -se m e lh or e unidos seguirem novam en liderança estão envolvidas tôdas as partes
te o cam inho seguro. Que prazer te r o u vi im po rtan tes: reconhecim ento, encorajam en
A o considerarm os o o b je tiv o de c o n ti do, o u tro dia, uma bela jovem de 17 anos, to, desafio e exem plo. Para tra ze r de volta
nuarm os fie lm e n te em re tidão, é im po rtan e studante do co le g ia l, dizer: “ não há m ais grupos, necessitam os aprender a tra ze r de
te que tenham os em conta que devem os d ific u ld a d e s de com unicação en tre papai e v o lta o in d ivíd u o através de paciência e
te r: coragem para não serm os desviados, eu. Graças às Reuniões F am iliares estam os am or. Bons líd e re s não de sistem . Bons
coragem para não serm os desencam inha- novam ente entrosados e m u ito bem s in to pais não de sistem . Os bons jovens não
dos, coragem para não nos extraviarm os nizados agora". desistem .
e coragem para estarm os ansiosam ente en
gajados numa boa obra. Em João 8:31 32, N ecessitam os coragem para ser como
Uma das grandes bênçãos que pode
som os lem brados das bênçãos prom etidas uma crian ça. “ Por conseguinte, tod os os
a d v ir a qualquer criança é o b e n e fíc io de
aos que têm a coragem de c on tinuar: "S e que se arrependerem e vie re m a m im
s er criada num la r onde o pai e a mãe se
vós perm anecerdes na minha palavra, v e r com o criancinhas, eu os re ceberei, pois
amam. O am or en tre m a rido e m u lh er de
dadeiram ente s e reis meus d is c íp u lo s ; e dos ta is é o re in o de D eus". (3 Ne. 9:22)
veria se r caloroso e sin ce ro . Um am or sin
conhecereis a verdade e a verdade vos li cero e m a n ife sto produzirá um am biente N ecessitam os de amor, arrependim en
be rtará". de v a lo r in e stim á ve l para os filh o s . Os f i to , orações e fé infa n tis.
lhos aprenderão am or ao observá-lo. Uma
Que a leg ria é esta r associado aos
com unicação intensa com os o u tro s desen Que calorosa experiência tiv e sem a
m em bros da Igreja, joven s e ad ultos, que
volve o s e n tim e n to de que pertencem os à nas atrás ao ajoelhar-m e com uma fa m ília
perm anecem nas veredas da re tidão. É SUD no U ruguai e pa rtilharm os os pensa
fa m ília . Fará com que os ou tros saibam
em ocionante v e r nossa juven tude de esta
que nos im po rtam os com êles. m entos de uma m enina de 11 anos que
cas e m issões dista n te s, assim com o das
d irig iu-no s em oração. Seu e s p írito tocou-
próxim as, prepararem -se valen tem e nte pa
O am or e a com paixão não são obso nos ao con versar com seu Pai C ele stia l em
ra o casam ento no te m p lo . O utros m ilh a
letos nem estão fo ra de moda. São v ir tu espanhol. A o c o n c lu ir sua amável oração,
res inspiram -nos quando os vem os c o n ti
des que e d ifica m o en tend im ento e a fe perguntam os ao seu pai: “ O que fo i que
nuarem valen tem e nte no se rv iç o m is s io
licidad e. É d ifíc il para os joven s guarda ela disse em sua oração, acêrca do
nário e m ilita r. Deus nos ajudará a c o n ti
rem os m andam entos de Deus sem com tem p lo ? "
nuarm os em seus cam inhos, se hu m ild e
p a rtilh a re m o se n tim e n to de ín tim o re la
m ente procurarm os sua orie ntaçã o. A con Seu pai respondeu: “ A juda-m e, Pai Ce
cionam ento com seus pais e líd e re s da
centração das nossas energias em seus le s tia l, a ser su ficie n te m e n te co rre ta no
Igreja. P rocurem os o m e lh or em nossos
cam inhos tra rá bênçãos de genuína ale meu procedim ento, para que eu possa um
filh o s e associados. É desejo do Senhor
gria e fe lic id a d e . Seu cam inho é o cam i dia casar-m e no te m p lo ".
que nos e d ifiq uem os e não que nos des
nho c e rto ; o cam inho c e rto é o cam inho
tru am o s. Nossa re sponsa bilidad e é com u
da fe lic id a d e . Com a fé igual à desta criança e s in
n ic a r o p o s itiv o , s a lie n ta r o p o s itiv o e não
cera preparação diária, os desejos de seu
N ecessitam os a coragem de com uni prom overm os o negativo.
coração serão po ssíveis.
car-nos po r palavras e obras a grande v e r
dade: "Porque não me envergonho do Evan N ecessitam os coragem para te r pa “ Em verdade, assim diz o Senhor:
gelho de C ris to , pois é o poder de Deus c iência , com preensão e com paixão. P erm i A conte cerá que tôda a alm a que renun
para a salvação de tod o aquêle que c rê ..." tam -m e faze r hu m ildem ente um pedido, por c ia r aos seus pecados e v ie r a m im , e
(Rom. 1:16). A oração de Joseph S m ith no alguns joven s conturbados da nossa com clam ar ao meu nome, e obedecer à m i
bosque fo i respondida porque êle te v e a plexa sociedade atual, aos seus pais e l í nha voz, e guardar meus m andam entos,
coragem de com unicar-se com inquebran- deres: “ Não de sistam de nós, não nos con verá a minha face e saberá que eu so u ” .
tável fé. denem , não se re ssin tam de nós. Não te n (D&C 93:1).
tem conform ar-nos m ediante sim p a tia , em
Os canais de com unicação en tre pais baraço ou rid íc u lo . Em Vez disso, deem- Que g loriosa prom essa aos fié is ! Que
e filh o s estão sendo efe tiv a m e n te abertos nos razões, exem plos, deem -nos o m elhor bênçãos para os que perseverarem ! Que
e usados atualm ente. Os pais estão conhe de v o c ê s ". Como pais e líd e re s, vivam os o utra hum ilde oração poderia ser mais
cendo m e lh or seus filh o s porque líd e re s dessa form a e conduzam o-nos ao m é rito da eficaz para nós nestes dias trib u la d o s do
sábios têm encorajado o fo rta le c im e n to dos gratidão dos adolescentes: “ O brigado por que pe dir ao nosso Pai C eleste para aben-
laços fa m ilia re s . Quando necessário, desa terem me ajudado a en contrar o cam inho çoar-nos com coragem — coragem para
fia m o s nossa ju ven tude a to m a r a direção de v o lta ” ou "O b rigad o po r te re m me aju v iv e r de form a a não serm os os m esmos
e v e rific a r que as Reuniões F am iliares se dado a perm anecer fir m e ” . Precisam os cada dia, mas com a ajuda do Senhor, um
jam program adas e realizadas de modo tal aprender através de paciência e com preen pouquinho m elhores cada dia, passo a pas
que possa aprender não sòm ente a com u são a conduzir nossas am izades. Saibamos so. É m inha esperança hoje que possamos
nicar-se com os m em bros da fa m ília , mas dizer palavras de encorajam ento no tem po m o stra r nosso am or e coragem guardando
tam bém , com m a io r pro p ó s ito , com seu Pai c e rto e no lugar certo. seus mandam entos.
C e le s tia l. M u ito s de nossos joven s fiz e
ram is to no passado e hoje seus pais os Que em oção tiv e o u tro dia, ao v is ita r Testem unho-lhes que esta é verdade i
amam po r isso. A s Reuniões Fam iliares um dos nossos sim p á tico s m issio n á rio s na- ram ente a Igreja de Jesus C risto , Oro hu
p ropriam ente realizadas, abrirão canais de v ajos de tem po in te g ra l, quando êle disse: m ilde m en te que possam os con tinuar cora
com unicação não sòm ente para os m em "A razão p rin cip a l pela qual sou m issio n á josam ente em sua obra, seguindo seu ca
bros da fa m ília , mas tam bém para o Es rio hoje, é o fa to de que quando era pe m inho, o qual assegura vida abundante, em
p írito de Deus. queno o P residente S pencer W. K im ball nome de Jesus C ris to . Am ém .
12 A LIAHONA
Conheça a Joseph Smith
eus irmãos e irmãs de todo o N estes ú ltim o s dois anos, estam os m o pois sua expressão e sem blante mudavam
Outubro de 1970 13
seus m ais profundos ensinam entos fo i ex ce quase Im p ossível que um homem pu A lguém disse que a m aior das desco
presso nestas palavras: "F iz d is to minha desse te r fe ito ta n to em tão pouco te m bertas se dá quando um homem descobre
regra: Quando Deus manda, fa ç a ” . po. O Livro de M órm on, os liv ro s de M o i Deus. Joseph S m ith colocou à disposição
sés e A braão e D outrina e C onvênios, to do mundo, sem acepções, o conhecim en
No cum prim e nto dos m andam entos de dos re gistrad os por revelação, som am cê r to da verdade ira natureza de Deus, um Pai
Deus, Joseph ad quiriu a rara com binação ca de 830 páginas e sua própria h istó ria , pessoal e am oroso. Ensinou que Deus é
c ris tã , à qual o poeta C arl Sandburg cha d is c u rso s e m inutas tota liza m m ais de nosso Pai e que C ris to não é sòm ente seu
mou de “ veludo e a ç o ” que pode m over 3.200 páginas. Filho, mas tam bém nosso irm ão m ais ve
pessoas com ge ntileza, brandura e am or lho. A s Igrejas cris tã s de hoje, dizem :
não fin g id o , sem ameaça ou fô rç a . Se o Temos sido considerados o povo mais "A c re d ita m o s em D eus” , mas Joseph
m undo aprendesse os m andam entos de fe liz da face da te rra e m u ito de nossa fe S m ith d isse : “ Vi Deus e C risto e falaram
Deus e v ivesse com o Joseph S m ith vive u , licidad e vem de vive rm o s as verdades a re alm en te c o m ig o ” . Foi perseguido por d i
que mundo m aravilhoso s e ria êste. nós reveladas por Joseph S m ith. zer que têve uma visão, não obstante era
verdadeira. Não sòm ente deu-nos a conhe
O P residente M cKay disse-nos várias Se algum homem fo i ensinado por ce r que Deus e xiste , mas tam bém que está
vêzes que nos tornam os iguais àq uilo que Deus e pelos anjos, êste homem fo i Joseph sem pre pronto a responder nossas orações.
am amos. Joseph amou a Jesus C ris to e S m ith. Foi um a n fíb io e s p iritu a l, tinh a um
tornou-se sem elhante a êle. D isse: “ Dese pé na te rra e o u tro no céu. Edward Ste- A oração é o sincero desejo da alma,
jo tornar-m e uma seta afilad a na aljava do venson disse: “ Possuia uma infin id a d e de diz um grande hino, e se Joseph S m ith não
T o do-P o dero so... M inha voz é sem pre de con h e cim e n to s". W ilfo rd W o o d ru ff com en nos tiv e s s e dado m ais, deu-nos o exem plo
p a z . . . Jesus C ris to é meu grande con to u : “ Parecia uma fo n te de saber de cuja por m eio do qual poderíam os satisfa zer
s e lh e iro ". bôca jo rra uma to rre n te de sabedoria e te r nossos desejos e lim a r e p u rific a r nosso
n a ” . Parley P. P ratt declarou: "Podia pers- coração. A s s im , em seu cam inho para
Foi um homem com o qualquer um de c ru ta r a ete rnida de, pe n e tra r os céus e C arthage, antes de se r m a rtirizad o, disse:
nós, mas s ofreu in e x p rim ív e is s o frim e n to s com pree nde r todos os m u ndos” . “ Não tem o a m o rte ” . Falou com o um ho
e perseguições, incom uns a nós hoje em mem cuja vid a poderia ser posta à prova
dia. Foi expulso de qu atro Estados, perdeu Joseph S m ith ensinou que esta grande perante o M e stre.
seis filh o s ao nascerem , fo i c ob erto de p i nação da A m é rica fo i uma te rra escolhida
che e de penas, fo i envenenado; não obs N aquele fa tíd ic o dia em 1844, êle fo i
que ve io a e sta r sob a dire ção do Senhor
tan te, conduziu seu povo com grande co m orto por uma turba de cêrca de 150 ho
e prestou um fo rte testem un ho da divina
ragem e disse: "N ão posso negar que o mens com as faces pintadas. Por ocasião
im po rtân cia da obra fe ita pelos fundado
que sei é v e rd a d e iro ” . de sua m o rte fo i e s c rito : “ O golpe que
res dêste grande pa ís. D isse: “ A C o n s ti
abateu Joseph S m ith paralisou o braço do
tuiçã o dos Estados U nidos é um glo rio so
Brigham Young disse que Joseph v i m orm onism o. Irão agora dissipa r-se aos
padrão; está fundada na sabedoria de Deus.
veu m il anos em trin ta e o ito e m esm o quatro ventos e desaparecer gradualm en
É uma bandeira c e le s tia l; para todos os
quando fo i agredido e espancado, disse te na grande massa da socied ade ". Esta
p riv ile g ia d o s com a brandura da sua li
sôbre êle, Lydia B aily: “ Sua face m ostrava congregação hoje e os m ilhões que nos
berdade, é com o as som bras agradáveis e
radiante suavidade de uma luz a s tra l” . ouvem re futam aquelas palavras.
as águas re fre sca n te s de uma grande ro
cha, numa te rra sêca e esgotada. É com o Os in im ig os de Deus estavam certos
C onduziu o povo com o M o isé s, falo u uma árvore sob cujos ram os, homens de de que ao m atar o Profeta, te ria m d e s tru í
com o Pedro e escreveu com o Paulo. W ilfo rd qualquer clim a podem abrigar-se dos raios do a verdade, mas ela vive ainda, m aior e
W o o d ru ff disse: “ Sua m ente, ta l com o a de de sol ab rasad ore s.” (D ocu m en tary H isto ry m ais fo rte a cada ano que passa. É indes
Enoque, expande-se com o a ete rnida de e o f th e C hurch, V. 3, p. 304).
tru tív e l, pois é a obra do Senhor e saben
sòm ente Deus pode com preender sua
do que é a obra do Senhor, sabemos que
alm a ". Nunca pediu uma carga leve, mas an Joseph S m ith, que fo i um servo e sco lh i
te s orou para ser fo rta le c id o ; e era de fa to do de Deus, é um profeta , sagrado e v e r
Em conhecim ento e e n tend im ento do profeta , pois seu rôgo con stante era: "O h dadeiro, pois disse: “ O btive poder ou os
Evangelho, jam a is fo i ultrapassado. Joseph Senhor, que fa re i? ” A quê le s que ouviram p rin c íp io s da verdade e da v irtu d e , que
S m ith deixou re gistrad as m il e quinhentas suas orações m aravilharam -se com o es perm anecerão quando eu e s tiv e r m o rto e
declarações sôbre o fu tu ro . C entenas de p ír ito que presenciaram e aprenderam em dista nte.
las já se cum priram e durante o tem po de sua pró p ria vida que os céus poderiam
nossa vida verem os o cum prim e nto de s e r lite ra lm e n te abertos. Entenderam o que Meu testem un ho pessoal é de que êle
m uitas m ais. Você pode pegar ao acaso falo u quando disse: “ Êste é o p rim e iro p rin fo i e é um profeta . Seu m anto caiu sôbre
qualquer um de seus e s c rito s e en contrar c íp io do Evangelho: conhecer com certeza os om bros dos profeta s que o sucederam
m ais inform ação sôbre os ú ltim o s dias do o c a rá te r de Deus e saber que podemos e está hoje sôbre os om bros de Joseph
que na B íb lia in te ira . Seus e s c rito s , cartas con versar com Êle assim com o um homem Fielding S m ith. Em nome de Jesus C risto
e discursos form am ta l volum e que pare conversa com o u tro " (DHC, V. 6, p. 305) Am ém .
14 A LIAHONA
Precisa-se:
Pais com Coragem
em os em P rovérbios: "In s tru i ao exibição de ab je to desejo. Se êste é o A lguns estão m esm o dizendo: “ O que
Outubro de 1970 15
" 0 que costum ava s e r uma ofensa a Como disse K lein: “ Se um pai precisa d i N ecessitam os pais com coragem , que
Deus tornou-se “ a n ti-s o c ia l"; um pecado zer a um jovem que sua vid a não tem se levantem e defendam o certo, que es
tornou-se um c r im e ... O roubo fo i conde sig n ifica d o , com o pode dizer-lhe que não teja m ativa m ente envolvidos em todos os
nado porque a honestidade era a m elhor deveria tom ar drogas?" (Ib id ., p. 53). níve is de liderança; pais m odestos no ve s
p o lític a . Tentava-se e v ita r ser in fie l à com tir , no fa la r e na conduta; pais que não se
panheira porque poderia pre ju d ic a r as re la A menos que essas tendências sejam envergonham do Evangelho de Jesus C ris
ções conjugais. Devia-se fre q ü e n ta r os s e r re v e rsíve is, nada senão tra géd ia s nos es to ; pais que ensinam a seus filh o s que te
viços re lig io s o s para re s p e ita r as tra d i pera. Grandes im pé rios cairam porque mos um Pai no céu, que som os seus filh o s
ções. A v irtu d e tornou-se sua própria inex seu povo extraviou-se. O que fazer? e s p iritu a is , que êle nos colocou aqui para
plicáve l recom pensa, pois não havia o u tra " um grande e glo rio so propósito , que nos
(D avid Raphael K lein, “ E xiste s u b s titu to ama, que tem -nos dado m andam entos ju n
Cada adulto que entra em con tato com
para D eus?", Reader's D igest, m arço de tam ente com o liv re a rb ítrio , que recebe
a vida de um jovem afeta êste indivíd uo
1970, p. 51-52). rem os recom pensas e punições segundo
de uma form a ou de outra. E ntretanto, os
nossas própria s ações: pais que aceitam
Êste tip o de do utrina não é estável. adultos que m ais profundam ente in flu e n
todos os m andam entos com o sendo dados
Muda com as m óveis areias do tem po, lu ciaram a vida dos jovens para o bem ou
por Deus, para serem obedecidos por essa
gar e circun stância s. Está su je ita às fa n para o mal são os pais. Se devem os edu
razão e por nenhuma outra; pais que não
tasia s, hábitos e filo s o fia s do hom em . Não, car nossos filh o s no cam inho que nós
têm ou tros deuses diante do Senhor, que
não há nada a que o homem possa ad erir mesm os deveríam os trilh a r, devem os v o l
não com etem ad u lté rio , que não roubam,
com a segurança de que cada p rin c íp io re ta r às básicas, sim p le s, sonoras e im u
que não cobiçam a m u lh er ou o m arido de
s is tirá à erosão da sociedade. táve is verdades do Evangelho de Jesus
seu próxim o, que não dão fa ls o te ste m u
C ris to e torná-las vivas em nossa vida. O
nho do seu próxim o; pais que amam o
A to le râ n c ia tem se tornado tão a ce i que precisam os hoje são pais conversos
Senhor seu Deus com tod o o seu coração,
tável na sociedade na qual vivem o s, que ao Evangelho de Jesus C ris to ; dispostos
com tôda sua alm a e com tôda sua m ente
m u itos de nós estam os receiosos de esta a aplicá-lo, acreditá-lo e praticá-lo ; que pa
e que amam o próxim o com o a si mesmo.
be le cer sólida s e firm e s d ire triz e s para gam um dízim o honesto, que são hones
nós m esm os e para a juven tude . Quão im tos com seu próxim o e com seus deveres; É minha convicção, dou meu te ste m u
portante é haver regras e padrões pelos que re alm en te apoiam as A utoridade s da nho, de que êste é o único cam inho para
quais vivam os e que êsses padrões sejam Igreja e que ensinam o Evangelho aos seus a salvação da humanidade nessa vida, as
baseados em sólido s fundam entos. É pre filh o s de ta l form a que êstes venham a sim com o na vida vindoura, em nome de
ciso haver sig n ifica d o para os padrões. am ar o Senhor. Jesus C risto . Amém ,
I
rmãos e irmãs, penso que êste obras e g lo rifiq u e m a vosso Pai que está guiados por essa luz que Ilum inou cada
tem sido um dia m aravilhoso, nos c é u s ” (M t. 5:16). um que vem ao mundo e que por m eio
e ouvim os m uita coisa p ro ve i D eixo minhas bênçãos com tod os, m i dela possam ganhar sabedoria para re s o l
tosa se souberm os guardá-las. nha certeza de que Deus está com seu ve r os problem as que acossam a huma
Estamos chegando aos m om entos f i povo e de que o tra balho no qual nos en nidade.
nais de outra grande C onferência Geral da gajam os triu n fa rá e progre dirá até que os S uplico ao nosso m ise rico rd io so Pai
Igreja. propósito s eternos do Senhor sejam que derram e suas bênçãos sôbre todos os
Reunimo-nos para apoiar a nossa P ri cum pridos. hom ens, sôbre os velho s e os jovens, sôbre
meira Presidência e para receber conselho Oro para que as bênçãos dos céus pos os que têm razão para lam entar-se, sôbre
e orientação do Senhor, através de seus sam e sta r e perm anecer conosco e com os fa m in to s e necessitados, sôbre os que
servos, os profetas. todos os homens. são v ítim a s do in fo rtú n io e de am bientes
Congregamo-nos para p a rtilh a r das Que os céus possam derram ar re tidão p e rnicioso s e sôbre todos aquêles que ne
boas coisas do E sp írito , para s e n tir a in e verdade sôbre todo o mundo! cessita m de soco rro, ajuda, a u x ílio e sabe
flu ê n cia que vem sòm ente do Senhor e Que todos os homens de tod o lugar doria e tôdas estas grandes e boas coisas
para c re s c e r em fé e em testem unho. possam escu tar e atender às palavras de que sòm ente êle pode dar.
V iem os para adorar o Senhor, para de luz e verdade que vêm dos servos do Juntam ente com tod os vocês, tenho
clara r nosso am or po r êle e nossa devo Senhor. am or, preocupação e com paixão pelos f i
ção à sua causa e viem o s desejosos em Que os p ropósito s do Senhor, entre lhos de nosso Pai em tôda te rra , e oro
nosso coração de guardarm os o manda todo o povo em tôda nação, possam ra pi que suas condições possam se r m elhora
m ento que diz: “ Am arás ao Senhor teu dam ente se r cum pridos! das tem poral e e sp iritu a lm e n te ; oro que
Deus de tod o o teu coração, de tod o o Oro pelos m em bros da Igreja, que são possam chegar a C ris to , aprender dêle e
teu poder, m ente e fôrça; e em nome de os santos do A ltís s im o , que possam ser to m a r sôbre êles seu jugo , que possam en
Jesus C ris to o s e rv irá s ” (D&C 59:5). fo rta le c id o s em sua fé , que os desejos de co n tra r descanso para sua alma, pois seu
S into que os p ropósito s da con ferê n re tidão possam aum entar em seu coração jugo é suave e seu fardo é leve. (Vide
cia foram a tin gidos. Estamos prontos ago e que possam re alizar sua salvação com M t. 11:29-30).
ra para s e g u ir nossos diversos cam inhos te m o r e tre m o r diante do Senhor. Oro para que os santos dos ú ltim o s
com uma dedicação renovada no engrande- Oro pelo bem e pela re tidão en tre tô dias e todos que a êles se unirem na guar
cim ento do trabalho de nosso Pai e com das as pessoas, que possam se r levadas a da dos m andam entos do Pai de nós todos,
a de term inação de usarm os nossa fô rç a e procura r a verdade, apoiar todo p rin c íp io possam v iv e r de form a a ganhar paz nesta
influê ncia para abençoar todos seus filh o s . verdade iro e ajudar na causa da liberdade vida e na vida eterna no mundo vindouro
A tentem os para seu conselho, que diz: e ju s tiç a . — tudo is to rogo em hum ildade e ação de
"A s s im resplandeça a vossa luz diante dos N esses tem pos a flitiv o s e d ifíc e is , oro graças, em nome do Senhor Jesus C risto .
homens, para que vejam as vossas boas para que todos os homens possam ser Am ém .
16 A LIAHONA
Uma h is tó ria v e ríd ic a relatada po r Lu cile C. Reading
O utubro de 1970 17
Um Dia Para as Mães
Lucy Parr
A
melhor parte de cada semana na escola No início da primeira página lia-se “ Dia
Navajo, pensou Slim Girl, ocorria quan das M ães” . Havia a figura de uma senhora.
do sua bela professora dizia a cada uma Suas roupas eram muito diferentes da blusa
delas que poderiam escolher qualquer livro das aveludada e da saia que sua mãe usava. Mas
estantes. O resto da tarde passavam lendo sô em sua face havia a mesma expressão de bon
bre coisas e lugares estranhos e novos. dade e amor que Slim Girl tinha visto tantas
Cuidadosamente, Slim Girl colocou o livro vêzes na face de sua mãe, quando falava a uma
que escolhera sôbre a mesa, pausando por um das crianças.
momento, antes de abrí-lo e iniciar a leitura de “ Um dia para as mães", lia-se.
Dias Festivos. O coração de Slim Girl sentiu alegria ao
ler isto. Um dia especial reservado para hon mente do hogan. Procurou pelas vertentes das
rar as mães, com presentes, flôres e amor. colinas, entre os arbustos e matacões. Parecia
Se alguém merecia tal honra, era sua bon quase um sinal, pensou, de que seu plano era
dosa e paciente mãe. afinal bom. Jamais sonhara que pudesse en
“ Farei is to ” , Slim Girl pensou. Ela reser contrar flôres, o bastante para encher as mãos,
varia seu próprio dia especial para dizer à mãe em tão pouco tempo!
quanto a queria. Voltou correndo ao abrigo de verão, cober
Embora dizê-lo sòmente não seria o bas to de sapé, ao lado do hogan, onde encheu um
tante. vaso com água para conservar frescas as flô
Que poderia fazer? res. Ao lado do vaso colocou os mocassins e o
Não poderia dar-lhe o tipo de flôres apre cartão colorido. Oh, estava lindo. Seus presen
sentado no livro. Nem poderia dar-lhe os ado tes pareciam-se um pouco, pelo menos, com as
ráveis presentes que essas mães sorridentes figuras do livro.
estavam recebendo. Êsses presentes eram de Slim Girl sorriu e retirou-se. Não havia
uma loja, tal como havia lido, muito mais ele tempo para sonhar — nem esta manhã.
gante do que o entreposto próximo à escola. Movendo-se tão silenciosamente quanto
Mas certamente deveria haver algo que possível, ascendeu o fôgo e começou a prepa
pudesse fazer. rar o desjejum. Um cheiro agradável impregnou
Se procurasse cuidadosamente, talvez en o ar antes que tôda a sua família acordasse.
contrasse flôres silvestres que floresciam nas O pai saiu do hogan primeiro, passando a
vertentes das colinas e entre as rochas de sua mão no cabelo. “ Oh, ho", disse ao ver Slim Girl
terra. Um outro presente, seria fazer em se- curvada sôbre o fogo — “ O que está aconte
grêdo um par de mocassins, tal como sua mãe cendo?”
havia-lhe ensinado, embora êste devesse ser A mãe estava logo atrás dêle. “ Que sur
muito mais belo do que qualquer outro que t i prêsa” , exclamou, vendo que o desjejum que
vesse feito antes. Slim Girl preparava estava quase pronto.
Sua ansiedade crescia. Precisava fazer Timidamente, Slim Girl voltou-se para os
isto por sua mãe. presentes. “ Para você — para dizer-lhe que a
Hesitantemente, foi à mesa da professora, amo muito e sou-lhe grata” .
esperando em silêncio, até que ela a atendeu. Lágrimas brilhantes inundaram os olhos
“ Por favor, disse timidamente, poderia da mãe, ao ver as flôres e ao tocar os mocas
dar-me uma fôlha de papel? É para minha mãe, sins. “ Que lin d o ” , exclamou.
tomou fôlego, para fazer um cartão para minha E as lágrimas correram-lhe pelas faces
mãe.” quando Slim Girl disse — “ Hoje farei o traba
Pacientemente, com lápis de côr, copiou lho no hogan. Cuidarei das crianças. Hoje a
as flôres e os enfeites das figuras do livro. Na senhora estará livre de trabalho e preocupa
parte interna escreveu as palavras de amor que ção” .
sentia cada vez que pensava em sua mãe. A mãe sorriu entre lágrimas. — “ Quase
Passou vários dias preparando os mocas que não saberei o que fazer nêste dia.” E en
sins, em segrêdo, para fazer-lhe uma surprêsa. tão assentiu. “ Visitarei minha irm ã” . Juntas
No dia seguinte não haveria aula, e finalmente poderemos procurar as plantas que usamos
seus planos e preparativos estavam term ina para tin g ir os tapêtes, que vendemos no entre
dos. posto ” .
Acometida pela ansiedade e a dúvida, Slim “ Uma ótima e feliz maneira de passar par
Girl não conseguiu adormecer. Seria esta ape te dêste dia que minha filha me proporcionou” .
nas uma idéia tôla devido a não te r podido equi Olhando ao redor, a mãe acrescentou —
parar seus presentes às adoráveis coisas que “ Mas não ficarei o dia todo. Desejo passar a
eram apresentadas no livro? maior parte dêste dia aqui em casa” . Durante
Na manhã seguinte, quando acordou, a au tôda a refeição matinal um sorriso de felicida
rora era apenas uma tênue luz no oriente. de permaneceu nos lábios da mãe.
Prendendo a respiração e movendo-se suave Isto é uma ótima coisa, pensou Slim Girl,
mente como um brisa prim averil, saiu furtiva um dia especial para as mães.
O utubro de 1970 19
Uma Festa ra hora do recreio. Pat e Peggy sentaram nos
20 A LIAH O N A
ajuventudesabre: Aprender a 1rabalhar
O Bispo Presidente Fala A “| ^T l
ra costume na antiga Israel A juventude é a época para escritó rio do editor. Entre êstes es
O utubro de 1970 21
Devemos a nos
Pergunta: so Pai Celestial e
à nossa Igreja a
obrigação de ensinar o Evangelho
Jovens Atendem
ao Chamado
ao nosso próximo. É um chamado
específico para os jovens serem
missionários. Quais são suas obri
gações para prepararem-se para a
experiência de uma missão?
David Wakeling
R e s n o s ta * Onde estaria você hoje se nin- Evangelho. Certamente não é uma tarefa fácil quando
.r * guém tivesse ensinado o Evangelho a as morais do mundo estão em tal decadência hoje em
você ou aos seus ancestrais? Quão dia, e quando beber e fumar parecem contribuir para a
perdidos estaríamos se derepente nos achássemos des sociabilidade. Em nossa Igreja há sòmente um padrão
pojados do conhecimento de que Deus vive, de que êle de moralidade e êste aplica-se tanto aos homens como
ouve e responde nossas orações, de que através do ba às mulheres. O padrão da Igreja está certo, é divino,
tism o por imersão por aquêles que têm autoridade e contribui para uma honrada masculinidade e virtuosa
mediante a observância de todos os mandamentos de fem inilidade, lares felizes e para a perpetuação da na
C risto nos capacitaremos a obter a salvação e a exal ção. É nossa obrigação prepararmo-nos para sermos
tação para novamente habitarmos com nosso Pai no céu. dignos de representar a Igreja, certificarm o-nos de que
somos suficientem ente maturos, e acima de tudo, te r
Todos sabemos quão fam intos ficamos quando abs- mos bom caráter. Necessitamos conservar-nos prepara
temo-nos de duas refeições e quão terrivelm ente fam in dos fisicam ente. O trabalho m issionário é exigente, a
tos quando abstemo-nos de três ou mais. Isto se dá com mudança de clima é frequentem ente d ifíc il no início. A
as pessoas que não pertencem à Igreja e vivem em tre saudade e o desencorajamento aparecem muitas vêzes.
vas. Têm fome de verdade e de conhecimento de Deus. A menos que estejamos preparados fisicam ente, cede
Ansiosamente esperam por alguém que lhes traga. remos sob o esforço.
O mais valioso chamado na vida é aquêle pelo qual Todo élder tem a obrigação de ser um cavalheiro
o homem pode m elhor se rvir a seu próxim o — lutar cristão. Um cavalheiro — alguém que nada tem a escon
para tornar vidas melhores e mais fe lize s.” . . . quando der, nenhum olhar abatido devido a consciência culpada,
o fizestes a um dêstes meus pequeninos irmãos, a mim alguém que é leal — leal à verdade, à virtude, à Palavra
o fize ste s” . (M t. 25:40) A nenhum outro grupo de ho de Sabedoria, honesto consigo próprio e ao julgar os
mens, em todo o mundo, é dada m elhor oportunidade outros, tão fie l à sua palavra quanto à lei. Um élder que
de engajar-se no mais nobre chamado da vida do que sai para cristianizar o mundo deveria ser um homem
aquela dada aos élderes da Igreja de Jesus C risto dos assim.
Santos dos Ú ltim os Dias. Suas vidas são dedicadas em
tôda extensão de seu esforço individual para estabele É nossa obrigação preparar-nos para servir a Deus
cer a salvação e a paz — seus talentos e meios são con com todo nosso coração, poder, mente e fôrça, para
sagrados a tornar o mundo um lugar m elhor e mais agra que possamos permanecer sem culpa perante êle no
dável ao homem. O propósito da nossa Igreja é o de aju últim o dia. (Vide D&C 4:2)
dar os homens a viverem as leis perfeitas e as regras
do Evangelho — prepará-los para viver na presença de “ Eis que o campo já está branco, pronto para a
Deus no reino celestial. Podem fazê-lo sòmente pela ceifa; portanto, quem deseja ceifar, que lance a foice
aceitação do Evangelho de Jesus C risto. com sua fôrça e ceife énquanto durar o d ia . ..
Para fazer uma missão, necessitamos anos de pre “ Sim, quem lançar a sua foice e ceifar é chamado
paro, através da oração, vida reta e limpa e estudo do de Deus". (D&C 11:3-4).
22 A LIAH O N A
Jovens, Usem
os Dons
Percy K. Fetzer
R epresentante Regional dos Doze, ex-Presidente da M issão de B erlim
O utubro de 1970
De Deus e dos Pais
Linda Campora
ocê foi um espírito valente na pré-existência e alguma vez em fica r uma noite em casa com as crianças
24 A LIAHONA
Um dos mais ricos auxílios didáticos que se conhe profunda pesquisa. Como se sentiam? Como pensavam?
ce é uma boa história bem contada. Uma boa história As passagens das Escrituras devem ser citadas de
quando lida torna-se uma boa história morta, exceto se memória. A linguagem bíblica é maravilhosamente po
deixarmos os alunos lerem-na por si mesmos na Bíblia. derosa e eloqüente. A continuidade e o contato visual
Bem contar as histórias de Abraão, José, Daniel, são mantidos quando você narra a Escritura de pessoa
Jesus ou de Paulo, é colocar-se no lugar dêles por al a pessoa. Indiretamente, você estará dando exemplo de
guns momentos. Isto exige empatia, tanto quanto uma memorizar as Escrituras à sua classe.
Contar Histórias tória não será mais convincente do que o professor que
a relata.
Planejamento e Preparação
Ewan H. Mitton Uma história das Escrituras requer muita prepara
ção, não sòmente é necessário aprender o seu teor, mas
arte de contar histórias é parte essencial da sentir suas qualidades espirituais e ver suas aplicações
instrução religiosa. na vida moderna. Tendo percebido seu significado e im
A fim de ensinarmos efetivam ente as verda portância, o professor eficiente sentirá uma "intensa ne
des do Evangelho aos nossos filhos, precisamos nos fa cessidade de partilhar com outros o que o tocou tão pro
m iliarizar com as técnicas de preparação e narração de fu n d a m e n te ... não intelectualm ente apenas, mas com
histórias. Em particular, as lições que contenham his- o coração e o espírito. Através do entusiasmo e estí
mulo do professor as crianças podem criar amor pelas
Ewan H. M itton é professora assistente de música no Oregon Col- histórias das Escrituras e desenvolver uma grande apre
lege of Education. Cantora de concêrto e ópera, tem se apresentado ciação pelo Evangelho.
em vários lugares na América do Norte e na Europa. Foi solista
com o Côro do Tabernáculo durante a excursão pela Europa em As histórias do Evangelho são para adultos e de
1955. Tem lecionado na Primária, na Escola Dominical e na A M M
vem ser entendidas nêste nível antes de serem inter
e presentemente canta no Côro da Estaca de Salem (Oregon).
Casada com George L. M itton. O casal tem 4 filhos. São membros pretadas pelas crianças. Aqui não há substituto para a
da Ala III da Estaca de Salem. preparação. Enquanto os manuais nos assistem bastan
te em encontrarmos o tratam ento e o vocabulário que
as crianças possam captar, o espírito e o testemunho
que expressamos são enriquecidos por nosso entendi
mento das histórias tal como são narradas nas Escritu
ras. Frequentemente podemos precisar de um fundo de
informações suplementares sôbre uma história, em
obras de referência ou em comentários das Escrituras.
O utubro de 1970 25
Talvez não compreendêssemos tanto sôbre Jesus As crianças podem ajudar na apresentação de uma
e seu Evangelho se êle não tivesse contado histórias história bíblica que já conhecem, completando detalhes
(parábolas). Você pode imaginar uma resposta melhor ou respondendo perguntas. Antes de ressuscitar a Lá
para a pergunta “Quem é meu próximo?” do que a his zaro do túmulo em que jazia, diz a Bíblia que “Jesus
tória do Bom Samaritano? chorou”. Estava com mêdo? Como isto mostrou seu
Seu testemunho, grande ou pequeno, será refleti amor por Lázaro, Maria ou Marta? (Vide João 11:35)
do em tôda história que você conta. Uma história sem Um bom contador de histórias tem a premente ne
meditação, preparação, sem profunda convicção pessoal cessidade de partilhar com os outros o que o tocou pro
é hipócrita e desonesta. funda e pessoalmente.
O interesse será aumentado se a história puder ser E então, apreciaria a si mesmo como contador de his
relacionada à vida das crianças. Depois de compreender tórias? Um gravador pequeno é pouco dispendioso e
integralmente todos os aspéctos da história intelectual vale cada centavo que custou em têrm os de desenvol
e sentim entalm ente, deve-se perguntar — “ O que dese vim ento dos seus dons de oratória.
jo que minha classe aproveite nessa história? O que ela
Outra forma de praticar é contar histórias a seus
ensina? Como posso relacionar isto à experiência da
filhos e seus amigos, treinando constantemente. Contar
classe?” Devemos fazer pelas crianças o que Nefi fêz
histórias ajuda a torná-las mais claras em sua mente e
pelo seu povo, “ adaptando tôdas as Escrituras à nossa
como na improvisação musical, as idéias brotam ao con
utilidade e instrução" (Vide l Ne 19:23). Em outras pa
tá-las, como não acontece de nenhum outro modo.
lavras, precisamos procurar constantemente paralelos
e exemplos na vida moderna que tornam mais significa Deixe que suas palavras sugiram o que pode ser
tivas as nossas histórias para os dias de hoje. percebido, tocado, experimentado, visualizado e ouvido.
Deixe as crianças sentirem sua personalidade e con
Prática e Apresentação vicção. Aceite as sugestões e considerações dos adul
tos que visitam sua classe.
Contar histórias com sucesso requer prática, tanto
na classe como fora dela. O professor poderá encontrar Antes de contar uma história, tenha em mente, com
muitas oportunidades de praticar, se as procurar. clareza, os detalhes. Uma valiosa forma de abordar uma
história que já ouviu ou contou várias vêzes, é imaginar
Ao treinar a apresentação da história diante do es- que a está ouvindo pela prim eira vez. Escute-a em sua
pêlho, antes de dar a aula, descobrirá várias maneiras mente. Observe-a de vários ângulos, procurando novas
de melhorá-la. Você fica assim animado quando dá relações e significados. As crianças podem ajudar a
aulas? Os seus gestos ajudam efetivam ente a exprim ir apresentar uma história que já conhecem, completando
suas idéias e sentimentos? Êste procedimento também detalhes ou respondendo perguntas que levarão a nova
prevenirá m aneirismos indesejáveis e gestos desneces profundidade e entendimento.
sários que distraem a atenção da história.
As histórias do Evangelho permanecerão sempre
Outro auxílio inestimável para auto-avaliação e apri vivas na mente e estimularão espiritualidade se adequa
moramento é o gravador de fita . Se possível, grave a his damente preparadas, com devoção e narradas imaginosa
tória que vai narrar e ouça-a, considerando a sua técnica. e convictamente.
Nada há mais enfadonho ou arrazador em uma li Cada história deveria ter um ponto central, idéia
ção do que ler uma história tal como está no manual. ou objetivo. Aumentar a história implica atrapalhar o
Uma história bíblica será tão brilhante ou cacête aprendizado. Observe novamente as histórias de Jesus:
quanto você a fizer! Uma narrativa bem feita não depen são simples e diretas.
derá muito dos auxílios visuais ou do número de vêzes Uma boa história nem sempre responde a tôdas as
em que você a leu antes de transmití-la, mas da sua perguntas do ouvinte. As histórias de Jesus frequente
compreensão da história, do seu testemunho pessoal e mente terminavam com uma pergunta. O ouvinte tinha
da sua habilidade em contá-la no nível das crianças. que tirar suas próprias conclusões.
26 A LIAHONA
0 Homem que Lembro Melhor
George Durrant
A
Ala para a qual nos mudamos um dêles em particular. Escutava Jamais pregou a nós, embora a
alguns meses atrás está cuidadosamente tudo que falavam. form a como nos ouvia nos fizesse
conquistando rapidamen As crianças sabiam que êle as desejar sermos melhores. Não era
te nosso coração. Suponho que aapreciava. conhecido como um professor ma
lembrança da antiga Ala, que era Quando nossos bebês foram gistral nem um grande erudito, mas
tão querida para nós, se desvane abençoados, êle estêve comigo jun através dêle sentíamos fôrça e sa
cerá assim que as experiências da to com os demais portadores do bedoria. Irradiava um espírito que
nova Ala tornarem-se parte da nos Sacerdócio que m inistraram a or nos levava a respeitá-lo e confiar
sa vida. Mas recordarei sempre a denança. Quando nossos filho s nêle. Não tanto o que dizia que nos
felicidade que tivem os na Ala da aproximaram-se da idade de serem influenciava, mas aquilo que era.
qual nos mudamos recentemente. batizados, falou-lhes sôbre a im por
tância desta grande ordenança. Ao Quando veio nos ver, um de seus
Havia muitas boas pessoas. Sem
entrarem nas águas, lá estava co dois filhos, portadores do Sacerdó
pre sentim os que nossos filho s es
mo testemunha e regozijou-se co cio Aarônico, o acompanhou. Êle
tavam nas melhores classes da
nosco. Suas mãos foram colocadas amava seus filhos. Nossos filhos
Igreja, porque conhecíamos e amá
sôbre a cabeça dêles, junto com as gostavam de recebê-los para con
vamos seus professores. Fôra sem
minhas, quando os confirm ei mem versar sôbre esporte e natação.
pre emocionante sentar com meus
bros da Igreja. Quando nosso filho
amigos Sumo-Sacerdotes, sob a di
mais velho fo i ordenado diácono, Antes de nos mudarmos, fizemos
reção de homens inspirados. Nosso
êste homem veio nos congratular. um pic-nic no gramado do quintal.
bispo era uma fonte de fôrça para
Quando tive que me ausentar da Êle veio com sua fam ília, era nosso
nós e sempre tivem os uma genuí
cidade a negócios, telefonou diaria convidado de honra. Trouxe sorve
na sensação que nos amava e, o
mente para minha casa, a fim de sa te com pêssegos, fe ito em casa. Ao
que é mais importante, desejava o
ber se minha fam ília estava bem. despedirmo-nos, lágrimas vieram
melhor para nós.
Tôda semana, ao entrarm os na ca aos nossos olhos.
Mas é de um dos membros de pela, êle nos procurava para nos
nossa Ala, em particular, que me cum prim entar. Certa vez, quando Sim, lembro com afeto das lem
lhor me recordo. Êle vinha frequen fiquei doente, êle e outro irmão vie branças de nossa antiga Ala. Lem
temente à nossa casa. Quando che ram à nossa casa para m inistrarem bro de muitas das pessoas de lá.
gava, chamava cada um de nossos a mim. M uitas vêzes ajoelhou-se Mas o homem que lembro melhor
filhos pelo nome e falava a cada com nossa fam ília e orou conosco. foi meu m estre fam iliar.
. . _ . - ô -- .
, 1
3 •'------ H- . J ■
r —
1 r ' r
Jóias Sacramentais
Escola Dominical Júnior Escola Dominical Sênior
“Porque não me envergonho do evangelho de “Bem-aventurados os limpos de coração, por
Cristo, pois é o poder de Deus para salvação”. que êles verão a Deus.”
(Romanos 1:16) (Mateus 5:8)
O utubro de 1970 27
ão era pequena a tarefa de providenciar banhos
Esfregava uma das crianças pouco dispostas ao banho por vêz, ins
pecionando cuidadosamente os resultados. Agora, quase
meio século depois, parece-nos evidente que mamãe não
esfregava apenas nossa pele — ao fazê-lo, limpava tam
bém nossa alma para o Sábado.
Nossas Almas Quão bem recordo a história que contava sôbre uns
índios que se aproximaram da porta, quando apenas duas
meninas estavam em casa com sua mãe (a avó de m i
nha mãe). Que deveriam fazer? Mas, certamente, con
Lindsay R. Curtis fiavam no Senhor e ajoelharam-se em oração antes de
abrirem a porta da cabana fe ita de troncos.
A LIAHONA
Examinando a cabana, os índios devem te r com Mamãe não tinha que nos dizer quão importante
preendido que a m ulher estava só e desprotegida. Não em nossa vida eram os m estres fam iliares. O fato de
obstante, contentaram-se com a comida que lhes foi da cada um deixar o que estava fazendo para dar-lhes tôda
da e seguiram caminho, deixando ilesas a mãe e as atenção e respeito falava por si mesmo. Se naqueles
crianças. dias já houvesse televisão, seria a prim eira coisa a ser
desligada. Depois do nosso bispo, os mestres fa m ilia
Lembro-me da história que certa mãe pioneira con res eram considerados os amigos mais próximos e im
tava, a respeito da luva cinza, sem dedos, tricotada a portantes da fam ília.
mão, com um bordado verde ao redor, que usava como
Nunca se disse uma palavra indelicada sôbre o bis
cofre quando era criança, para economizar seu dízimo,
po ou sôbre outra autoridade qualquer. Não se admira,
centavo por centavo. Após o que pareceu uma eternida
pois, que tenhamos crescido para amar os irmãos e res
de à sua mente infantil, economizara finalm ente dez
peitar seu conselho.
centavos, que orgulhosamente entregou ao bispo para
que êste lançasse seu nome nos registros de dízimo da Tornou-se parte de nossa vida a caridade e a abne
Igreja. Com êsse comêço, a pequena luva cinza come gação. Sempre tivem os jantar suficiente aos domingos
çou a “ abrir as janelas do céu" (M t 3:10) para essa me para servir bons pratos de comida a algumas das viúvas
nina. O Senhor derramou tantas bênçãos sôbre ela, que mais idosas da Ala, a quem mamãe “ adotara", quando
mal podia recebê-las. Ao crescer o conteúdo da luva era Presidente da Sociedade de Socorro. Não foram des
cinza, crescia a fé da menina. ligadas da fam ília após deixar o cargo. Suas despensas
foram conservadas supridas até sua morte.
Tendo aprendido tanto a poupança quanto a boa
A fé no Sacerdócio veio na forma de uma experiên
administração, pareceu te r sempre o suficiente para as
cia inesquecível. O estado de uma de nossas irmãs,
coisas realmente importantes. Abriram -se portas para
que caíra sèriam ente enferma, agravou-se repentina
a educação. Outras portas abriram-se para qualificá-la
mente. Papai, tem porariam ente não estava disponível,
como professora.
tal como outros portadores do Sacerdócio de Melqui-
sedeque.
Mais tarde, quando esta menina se casou, a luva
continuou a entesourar o dízimo do Senhor, enquanto Havia dois homens no quintal, construindo uma
meus pais lutavam para estabelecer o lar e a família. cêrca ao redor de nossa casa. Mamãe aproximou-se
dêles rapidamente, para perguntar-lhes se eram porta
Às vêzes, as bênçãos tornaram-se tão grandes que dores do Santo Sacerdócio. Eram, mas sentiam-se pouco
a pequena luva cinza não podia mais conter o dízimo. experientes para o ficia r a im portante ordenança de
Mas havia servido ao seu propósito. Não sòmente ensi adm inistrar aos doentes.
nou esta importante lei do dízimo à menina, como tam
bém sua lição foi transm itida a mais de cem dos seus “ Venham comigo depressa. Tenho óleo consagrado
descendentes. e lhes direi o que devem d iz e r” , explicou mamãe. E as
sim fêz. Nenhum de nós esqueceu nem sua lição de fé,
Lembro-me de mamãe quando apanhou uma vara e nem a importância e o poder do Sacerdócio.
quebrou-a facilm ente. Então, tomou dez varas e amar- O método de mamãe lidar com problemas difíceis
randoas juntas, demonstrou quão d ifícil era quebrá-las. era direto. Postando-se de pé diante do espêlho, fitava
firm em ente os próprios olhos e dizia: “ quem é maior,
“ Se vocês se unirem com amor e lealdade, terão você ou o problema?" A resposta era óbvia.
fôrça de ce m ” , explicou mamãe. As varas num feixe têm
continuado como brazão da nossa família. Sim, mamãe esfregava nossas almas como esfrega
va nossos corpos. Como poderemos recompensá-la por
Um tipo de justiça contra o qual ninguém poderia ajudar a nos preparar para a vida eterna? Não sei ao
argumentar, foi o que mamãe estabeleceu ao ensinar- certo, mas um pensamento me vem à mente:
nos a distin gu ir o certo do errado: ao culpado cabia Em várias ocasiões quando Deus o Pai apresentou
sempre ir cortar a sua própria vara do salgueiro. Ma seu Filho, Jesus C risto, apontou-o com justo orgulho
mãe sabia m uito bem que sentíamos a nossa culpa. Nos quando disse: “ Êste é meu filh o amado, em quem eu
sa consciência era tal que cada um de nós trazia o ta me comprazo" ( M t3 :1 7 ).
manho de vara com o qual merecia ser punido. Não de
terminamos pelo tipo de vida que vivem os o grau de Podemos acaso pedir mais do que isso: que nossa
recompensa ou punição que receberemos? mãe possa dizer o mesmo de nós?
Outubro de 1970 29
Ensine
as Verdades
do Evangelho
ao seu Bebê
Margery Cannon
ma jovem mãe, ao sair pa indivíduo ao longo da vida possa tava sendo acariciado e amado.
avó.
U ra uma viagem de fim de
semana, deixou seu bebê
de oito meses nos braços de
depender do que êle aprendeu an
tes dos 4 anos. E tendem a concor
sua que passados êsses prim eiros
dar
anos sensíveis, a criança não apren
Ocasionalmente imaginava: conse
guiria realmente ensinar esta ver
dade a uma criança? Não exatamen
te, mas êste era o prim eiro passo.
“ Obrigada, mamãe, a senhora é derá jam ais com a mesma natura No início iria associar as palavras
um amor. Oh, mais uma coisa. An lidade e facilidade. com a demonstração de amor que
tes de dar-lhe de comer, poderia, Há sempre oportunidades para recebera, mais tarde, desenvolve
por favor, colocar juntas suas mão ensinar crianças que estão engati ria o entendimento.
zinhas e ajudá-lo a abençoar seu nhando se estiverm os alertas e sou Quando começou a engatinhar,
alim ento. Também fazemos oração bermos aproveitá-las. colocamos em seu quarto uma gran
fa m ilia r com êle à noite. Se a se de fotografia colorida de Jesus
Quando nossa filha M arilee tinha
nhora e papai não se importarem C risto com as crianças. Êle enten
apenas 2 anos, ela, junto com seus
de ajoelhar ao lado de seu bêrço deu que o amor de nosso Pai Celes
irmãos e irmãs, ajoelhou-se em ora
para o r a r .. . êle está acostumado tial trouxe o Salvador à terra e de
ção enquanto meu marido m inistra
a isso. Penso que isso o ajudaria vido ao seu amor por nós, morreu
va a mim.
sentir-se mais seguro". para que pudéssemos viver nova
Na manhã seguinte eu estava mente.
Quando a filha desapareceu na
bem. Três dias depois, na hora do
estrada, a avó meditou acêrca do Nosso filho tem 6 anos agora.
jantar, M erilee não queria comer.
que lhe fôra pedido. Que pais sá Ultrapassou a idade do bêrço e do
bios são êles, ponderou. Um hábito Percebi que estava fe b ril. “ Ma chocalho, mas sua conversa e ora
em formação aos oito meses será mãe, disse ela pensativa, quando ções revelam sua convicção de que
uma form a de vida aos dezoito você estava doente papai orou por o Pai Celestial e Jesus vivem e o
anos. Não podia deixar de contras você e você m elhorou” . Acenei com amam. Deve te r sido seu prim eiro
ta r o procedimento de sua filha a cabeça. Então acrescentou, “ Ma pensamento, aprendido enquanto
com o da jovem mãe vizinha. “ Tra mãe, papai, orem por m im .” Então, ainda era bebê. E, quem sabe, êle,
balharei até que meu filh o tenha seu pai m inistrou-lhe e na manhã de todos os nossos filhos, possa al
dois anos e meio. Antes disso os seguinte levantou-se curada. gum dia precisar dessa convicção
bebês não entendem realmente M erilee tem agora dez anos. A in mais do que os outros.
quem você é ou o que é a v id a ” . da crê ardorosamente que as ora Não podemos ignorar nossos pe
O Presidente J. Reuben Clark Jr. ções são respondidas. quenos. Estão ansiosos e desejosos
declarou certa vez: " . . . O Senhor Quando nosso sétim o filh o tinha de aprender. E se ensinarmos as
tornou claro em suas revelações três ou quatro meses de idade, an verdades do Evangelho bem cedo,
que desde a mais tenra infância, as tes mesmo que conhecesse o signi certamente, quando nossas crian
crianças devem ser ensinadas nos ficado das palavras, começei a en ças que engatinham estiverem cres
princípios do Evangelho e nas dou siná-lo a mais im portante verdade cidas, não se afastarão delas; cer
trinas da Igreja, senão “ sôbre a ca de todas — que seu Pai Celeste e tamente serão não sòmente res-
beça dos pais seja o pecado". Jesus o amam. Quando o segurava surectos, mas exaltados e terão
(D&C 68:25) nos braços e sussurava que lhe “ aumento de glória sôbre suas ca
Atualm ente, a mais significante amava, usualmente acrescentava: beças para todo o sem pre” (Abr.
pesquisa na área do desenvolvim en “ O Pai C elestial lhe ama e Jesus 3:26). E nós, como pais, seremos
to infantil diz respeito aos prim ei tam bém ". Aquelas palavras foram abençoados com a compreensão de
ros meses de vida. M uitos psicólo repetidas muitas vêzes, quase dia que cum prim os nossa premente
gos acreditam que o progresso do riam ente e sempre quando êle es obrigação com o Senhor!
30 A LIAHONA
Reorganizada a Presidência da MBN
ela terceira vez consecutiva, numa Conferência
O utubro de 1970 31
A Oração Atendida
uma calma noite de fevereiro do ano passado, se o povo de Nova Friburgo. O número de membros pas
32 A LIAH O N A
Aspecto da reunião de encerramento do I Festival da A M M do Nordeste — MBN.
C
êrca de 120 jovens participaram do I Festival da AMM
do Nordeste, realizado na Capela do Ramo de Recife
nos dias 17 e 18 de julho passado. Do festival partici
param jovens vindos de todo o D istrito de Pernambuco: Campi
na Grande, Fortaleza, João Pessoa, Maceió e Recife. Alguns dos
participantes, como os de Fortaleza, tiveram que viajar mais de
800 quilôm etros para comparecerem às festividades.
As pesadas chuvas que se abateram sôbre a Capital nordes
tina não dim inuíram o ânimo dos jovens que, impedidos de com
petirem em esportes ao ar livre, dobraram seu entusiasmo nas
demais atividades, shows e competições. As fotos mostram as
pectos do concorrido fe stival dos jovens da MBN.
Fortaleza foi premiada como a delegação mais animada. Missionários participaram do show animando a festividade.
O utubro de 1970 33
“Abram Alas” para
O Chamado do Senhor
arde da noite, no silêncio de uma biblioteca, Certa noite, 31 de dezembro de 1956, enquanto o fi
S acerdócio da A la Santo A ndré reúne-se com o Bispo Saul M . Je O liv e ira (o qu arto da esquerda para a d ire ita na p rim eira fila ) .
Cl
\
Da esquerda para a direita: Nei T. Garcia, Francisco Ribeiro, Domingos Tatobene e do Ramo de Jundiaí — MBC.
Terra da Uva
ão obstante um atribulado início em 1959, de e da Igreja: Francisco Ribeiro, Presidente; M ilton J.
O Forte Testemunho
Morada do Sol
stiveram reunidos para a XII Conferência do Dis o D is trito breve poderá arrancar para meta de tornar-se
Congregação do Distrito de Araraquara durante a conferência. Pres. Jalal Samaha fala durante a conferência distrital.
A LIAH O N A
desenvolvimento rápido que a MBC vem experi o número de conversões, baixo no mês passado, elevou-
O utubro de 1970 37
M ais um importante quadro estatístico sôbre o
crescimento da Igreja no País é apresentado
nêste mês nas páginas d’A LIAHONA. Embora
a criação da MBS tenha-se dado oficialmente em 30 de
Hoje a MBS cobre apenas os Estados do Rio Gran
de do Sul e de Santa Catarina (cedeu anteriormente
o Paraná à MBC) e o progresso que vem experimen
tando breve implicará na transformação da sua sede,
setembro de 1959; o Sul do País começou a ser evan- Pôrto Alegre, numa nova estaca brasileira: a Estaca de
gelizado há mais de quarenta anos, por missionários se Pôrto Alegre, que possivelmente abrangerá, além dos
diados na Argentina. ramos da Capital, os das cidades vizinhas.
38 A LIAHONA
\k \ r.
Sorocaba x S. Amaro
divididas as honras da vitória
m disputadas partidas de futebol de salão rea formada pelos jovens da Ala de Sorocaba derrotou a