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Escola Básica 2, 3, D.

Afonso, IV Conde de Ourém

2015/2016 Português –9º ano

1/02/2016
Teste de Avaliação

Grupo I

Parte A
Lê o texto seguinte.

1
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. Associa cada elemento da coluna A ao elemento da coluna B que lhe corresponde, de acordo com o
sentido do texto.
Escreve as letras e os números correspondentes. Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna B
Coluna A
A. Fundador de uma escola de navegação. 1. Cabo da Serra
2. Ilhas Molucas
B. Procurou estabelecer acordos comerciais com os 3. África
príncipes indianos. 4. D. Henrique
5. Índia
C. Cabo transposto por Bartolomeu Dias. 6. Vasco da Gama
D. Primeiro navegador a ultrapassar o Cabo da Cruz. 7. Diogo cão
8. Cabo das Tormentas
E. Destino da expedição de Vasco da Gama.

2. Escolhe, em cada item (2.1. a 2.4.), a opção que está de acordo com o sentido do texto.

2.1. Os portugueses navegam junto à costa


(A) pois ainda estavam a aprender a navegar.
(B) devido à fragilidade dos seus barcos.
(C) porque temiam o desconhecido.
(D) uma vez que não possuíam mapas detalhados.

2.2. Os padrões
(A) sinalizavam a existência de um cabo.
(B) indicavam a presença portuguesa.
(C) eram erigidos em momentos relevantes.
(D) assinalavam o local onde decorriam as trocas comerciais.

2.3. Para obter os produtos desejados da Índia, os portugueses


(A) recorreram às armas.
(B) estabeleceram relações comerciais.
(C) compraram sementes e cultivaram-nos.
(D) roubaram-nos.

2.4. As especiarias eram um bem precioso,


(A) uma vez que permitiam conservar os alimentos.
(B) porque só podiam ser cultivadas em poucos locais.
(C) visto que eram utilizadas na confeção da maioria dos pratos.
(D) pois disfarçavam o sabor dos alimentos estragados.

3. Indica a expressão que o pronome “lhe” substitui em “implorou-lhe” (linha 9).

2
Parte B
Lê as estâncias de Os Lusíadas de Luís de Camões. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário
apresentado.

19 33
Já no largo Oceano, navegavam, Sustentava contra ele* Vénus bela, * ele –
As inquietas ondas apartando; Baco.
Os ventos brandamente respiravam, Afeiçoada à gente Lusitana
Das naus as velas côncavas inchando; Por quantas qualidades via nela
Da branca escuma os mares se mostravam Da antiga, tão amada, sua Romana;
Cobertos, onde as proas vão cortando Nos fortes corações, na grande estrela
As marítimas águas consagradas; Que mostraram na terra Tingitana4,
Que do gado de Próteu1 são cortadas, E na língua, na qual quando imagina,
Com pouca corrupção crê que é a Latina.
20
Quando os Deuses no Olimpo luminoso, 34
Onde o governo está da humana gente, Estas causas moviam Citereia5,
Se ajuntam em consílio glorioso, E mais, porque das Parcas claro entende
Sobre as cousas futuras do Oriente. Que há de ser celebrada a clara Deia6
Pisando o cristalino Céu fermoso, Onde a gente belígera7 se estende.
Vêm pela Via Láctea juntamente, Assi que, um, pela infâmia que arreceia,
Convocados, da parte do Tonante2, E o outro, pelas honras que pretende,
Pelo neto gentil do velho Atlante3, Debatem, e na perfia8 permanecem;
(…) A qualquer seus amigos favorecem.

In Os Lusíadas de Luís de Camões

Vocabulário:
1 - deus marinho, guardador dos peixes 3 – Mercúrio 5 – Vénus 7 - guerreira
2 – Júpiter 4 - Norte de África 6 – deusa 8 - teimosia

Responde de forma clara, completa e organizada às questões que se seguem:

1. Localiza as estrofes transcritas na estrutura interna da obra.

2. Indica o(s) plano(s) da ação de Os Lusíadas em que se integram as estrofes.

3. Nas estrofes 19 e 20 estão referidas duas ações, mas não isoladas uma da outra.
3.1. Identifica essas ações.
3.2. Refere a relação que existe entre essas ações, referindo as palavras que a estabelecem.

4. Atenta nas estrofes 33 e 34.


4.1. Identifica o episódio a que pertencem estas estrofes.
4.2. Indica o motivo da discussão entre as duas personagens referidas.
4.3. Identifica as razões que suportam a posição sustentada pela personagem que defende os portugueses.

5. Justifica a importância do Consílio dos deuses na glorificação do herói de Os Lusíadas.


6. Refere a estrutura externa d’ “Os Lusíadas”.

3
Grupo II

1. Transforma os complementos diretos e indiretos em pronomes, reescrevendo as frases com as alterações


necessárias.
a. Elas convidaram o congressista para a palestra.
b. Na foz do rio Mekong, terá resgatado o seu poema.
c. Não conseguiu salvar a sua amada chinesa do afogamento.
d. Lerão sempre a Proposição ao público com nervosismo.
e. Luís de Camões leu a sua epopeia a D. Sebastião.

2. Identifica as funções sintáticas da frase seguinte.


Sinceramente, ele considera este poema genial.

3. Identifica os tempos e modos verbais presentes nas frases:


a. Os alunos têm estudado “Os Lusíadas” nas aulas.
b. O poeta propunha-se cantar os feitos dos Portugueses.
c. A nossa epopeia encantara os povos de todo o mundo.
d. Oxalá surjam mais poetas como Camões.
e . Se Camões não tivesse escrito “Os Lusíadas”, os Portugueses não seriam tão conhecidos.

Grupo III

À peça de Gil Vicente “Auto da Barca do Inferno” aplica-se a máxima latina Ridendo castigat mores
pois a obra é uma sátira que não atinge pessoas mas tipos e pretende mudar atitudes ou formas de vida. Num
texto que terá entre 180 e 240 palavras, prova que esta afirmação é verdadeira baseando-te nas personagens
intervenientes e nos vários tipos de cómico que vão surgindo ao longo do auto.
Não te esqueças de:

 redigir frases completas e não muito longas;


 ponderar a melhor forma de encadear ou articular as ideias;
 escolher um vocabulário adequado;
 prestar atenção à estrutura das frases e à pontuação.

Bom Trabalho!

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