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FAKE NEWS

Durante o Renascimento, o filósofo René Descartes buscou duvidar de tudo, para


descobrir o que não se pode duvidar. Surpreendentemente, a sociedade contemporânea, em
parte considerável, não põe em prática o exercício da dúvida. Assim, tornando-se vulnerável às
notícias falsas, que encontram-se em ascensão no Brasil.

A internet possibilita a todos que a acessam uma quantidade imensurável de


informação. Porém, segundo o escritor Umberto Eco “informação demais faz mal”, o
pensamento pode ser compreendido observando-se que há muito conteúdo informativo
disponível, porém, nem todos têm a capacidade de absorver o mesmo. Além disso, também há
muito conteúdo ruim na internet, notícias falsas, informações desencontradas e pessoas
dispostas a disseminar todo esse lixo eletrônico. Essas pessoas, em sua maioria, não o fazem
por intenção, mas por não saberem a verdade.

Nesse sentido, o maior meio de disseminação de Fake News que há na internet, são as
redes sociais. As mesmas são o fator mais preocupante quanto aos meios de comunicação,
pois possuem um poder enorme de transmitir informação de forma ampla, abrangendo
grande parte do mundo. No Brasil o uso das redes sociais é famigerado, e tornou-se um dos
principais meios de se informar. As pessoas acabam recebendo uma quantidade grande de
informação, e as mesmas nem sempre têm a capacidade de filtra-las, o que as torna
vulneráveis.

Diante dos fatos supracitados, as Fake News devem ser combatidas para que as
pessoas não sejam constantes vítimas de mentiras. O combate das mesmas deve acontecer,
principalmente, dentro das redes sociais, através da conscientização e da disseminação das
notícias reais por parte de quem as conhece. O incentivo do pensamento e do exercício da
dúvida deve ser dado pela Escola, para assim formar cidadãos menos suscetíveis às Fake News.

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