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Grau de Alavancagem Operacional

O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é um conceito muito usado em


contabilidade gerencial, finanças e até mesmo em análise das demonstrações contábeis.
Ele possui dois significados aparentemente distintos. O primeiro, mede a variação no
lucro em razão de uma variação nas vendas. Assim, se o lucro aumentou 20% para um
aumento de 10% nas vendas, dizemos que a alavancagem operacional é de 2.

Outro sentido do GAO é medir a distância que a empresa está do ponto de equilíbrio. Em
geral, quanto maior o GAO, mais perto a empresa encontra-se do ponto de equilíbrio. Por
este motivo dizemos que o GAO é uma medida de risco operacional.

Na realidade, os dois significados são iguais, pelo menos matematicamente.

Considere que o GAO é uma medida da variação do lucro a uma dada variação das
vendas. De outra forma:

GAO = (L1/L0 – 1)/(V1/V0 – 1)

Ou então

GAO = [(L1 – L0)/L0] x [(V0)/(V1 - V0)]

Sendo

L1 = Lucro operacional do período 1

L0 = lucro operacional do período zero

V1 = vendas do período um

V0 = vendas do período zero

O lucro operacional pode ser escrito da seguinte forma:

L1 = P x Q1 – CV x Q1 - CF

Onde P = preço, CV = custo variável e CF = custo fixo


Substituindo na expressão do GAO

GAO = {[(P x Q1 – CV x Q1 – CF) – (P x Q0 – CV x Q0 – CF)]/L0} x [(P x Q0) / (P x


Q1 – P x Q0)]

GAO = {[(P x Q1 – CV x Q1 – CF –P x Q0 + CV x Q0 + CF)]/L0} x {(P x Q0) / [P x


(Q1 –Q0)]}

GAO = {[(P x Q1 – CV x Q1– P x Q0 + CV x Q0)]/L0} x {(P x Q0) / [P x (Q1 –Q0)]}

GAO = {[(Q1 – Q0) x (P – CV)]/L0} x { Q0 / (Q1 –Q0) }

GAO = (P – CV) x Q0 / L0

Ou seja, o grau de alavancagem corresponde a margem de contribuição unitária (P – CV


da fórmula) multiplicado pela quantidade e dividido pelo lucro operacional. Como a
margem de contribuição unitária pela quantidade representa a margem de contribuição
total, temos que a expressão representa a margem de contribuição total pelo lucro
operacional. Quando a empresa está próxima do ponto de equilíbrio, o lucro operacional
aproxima-se de zero. Isto aumenta o GAO.

Os Índices de Liquidez
Muito importantes para administradores, gestores, investidores, analistas de mercado,
fornecedores, bancos, dentre outros interessados, os Índices de Liquidez são
ferramentas que viabilizam a avaliação da capacidade de pagamento das empresas
frente às suas obrigações.
São 4 os índices de liquidez:
Liquidez Corrente
Muitos analistas sugerem que esse é o mais importante índice de uma análise de
demonstrações financeiras. Ele é obtido pela fórmula:
Liquidez Corrente = Ativo Circulante .
Passivo Circulante
Seu quociente representa o quanto a empresa dispõe, em valores imediatamente
disponíveis ou direitos conversíveis rapidamente em dinheiro, para saldar suas
obrigações de curto prazo.
Em outras palavras, seu resultado indica quantos reais a empresa possui em bens e
direito de curto prazo (Ativo Circulante) para fazer face a cada real (R$) de dívidas de
curto prazo que a empresa tem a pagar (Passivo Circulante).
Liquidez Seca
Esse índice muito se assemelha ao da Liquidez Corrente, diferenciando-se apenas por
não conter em seu dividendo (número que será dividido pelo divisor) o valor
dos estoques. Com efeito, esse índice se obtém pelo quociente da seguinte divisão:
Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoques)
Passivo Circulante
Dessa forma, esse quociente trará sempre um índice menor ou igual ao Índice de
Liquidez Corrente, e é de análise recomendada quando a utilização do estoque como
disponibilidade exigir cautela, o que é muito comum, já que a liquidez
do estoque depende de sua venda para se concretizar.
Liquidez Imediata
Esse é o mais conservador dos Índices de Liquidez. Também denominado Índice de
Liquidez Absoluta ou Índice de Liquidez Instantânea, esse índice revela o quanto uma
empresa dispõe imediatamente para saldar suas dívidas de curto prazo. É obtido pela
aplicação da fórmula:
Liquidez Imediata = Disponível .
Passivo Circulante
Assim, excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber, são considerados
no dividendo apenas os valores de caixa, de saldos bancários e de aplicações financeiras.
O quociente representará quantos reais a empresa terá imediatamente disponível para
cada real de dívida de curto prazo que possui.
Liquidez Geral
A análise de balanço também traz o Índice de Liquidez Geral. Esse índice serve para
detectar a saúde financeira da empresa de forma global (no que se refere à liquidez) e
se difere dos anteriores principalmente por ser mais abrangente, ocupando-se da
avaliação da situação de longo prazo da empresa (os três índices anteriores avaliam a
situação de curto prazo). A fórmula para obtenção do seu quociente é:
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo)
(Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo)
Assim, o Índice de Liquidez Geral indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e
direitos realizáveis à curto e longo prazo, para fazer face à totalidade de suas dívidas.
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
Possivelmente o principal indicador de rentabilidade utilizado por analistas de mercado,
o ROE (Return On Equity) visa medir a taxa de retorno promovida pelo investimento
de captação direta dos acionistas, ou seja, esse indicador evidenciará para o investidor
quanto a empresa gerou de retorno em face ao que ela captou de seus próprios acionistas.
Assim é a fórmula do ROE:
ROE = Lucro Líquido x 100
Patrimônio Líquido
Grau de Alavancagem Financeira (GAF)
O grau de alavancagem financeira (GAF) é um indicador que revela o quanto de capital
de terceiros (oriundo de empréstimos, ações preferenciais, debêntures, etc.) há na
estrutura de capital de uma empresa. Esse indicador nos dá noções do apetite a riscos
que determinada empresa tem, além de ajudar a mensurar seu próprio risco financeiro.
Sua fórmula de cálculo é a seguinte:
GAF = ROE .
ROA

O que é Alavancagem?
Para você entender melhor, vamos a um exemplo. Suponha que a sua empresa esteja
crescendo significativamente (torcemos para isso ser verdade): muitas vendas, produção
a todo vapor, equipe aumentando. Até que você, controller da empresa, verifica
pelo Fluxo de Caixa que o dinheiro do capital próprio para sustentar esse crescimento
está acabando, e você sabe que para crescer é necessário colocar dinheiro na máquina.
Parar de crescer não é uma opção, mas captar recursos externos é! Por isso muitas
empresas optam por recorrer a capital de terceiros, no qual a empresa passa a utilizar
dinheiro emprestado de outras fontes, sejam elas bancos ou investidores, para conseguir
tocar suas atividades normalmente e continuar expandindo.
Em linhas gerais, alavancagem é a estratégia de utilizar vários instrumentos
financeiros ou capital de terceiros para aumentar o retorno potencial de um
investimento. A alavancagem também pode referir-se ao montante da dívida utilizada
para financiar ativos. Ou, ainda, está relacionada com a operação de volumes financeiros
maiores que o próprio patrimônio da empresa. Na prática, quando uma empresa está
alavancando ela está multiplicando a sua capacidade de realizar alguma atividade
que antes não poderia, se utilizasse somente o capital próprio.
No início do artigo falamos que a alavanca utiliza o princípio de um pequeno esforço para
um resultado maior. Fazendo uma analogia, dizemos que alavancagem é a operação de
grandes volumes com uma fração de recursos.

Na esfera dos negócios, a Alavancagem Operacional e Financeira busca destacar a


importância dos recursos de terceiros em toda a estrutura de capital da organização. Em
outras palavras, alavancagem refere-se à dívida ou a empréstimos de fundos para financiar
a compra de ativos de uma empresa e, consequentemente, aumentar o lucro.
Alavancagem tem a ver com criar valor para os sócios da empresa. Isso porque trata-
se da capacidade da organização em utilizar recursos ou ativos externos, a um custo fixo,
com o objetivo de maximizar a lucratividade dos sócios.
Exemplos de fontes de recursos financeiros para sua empresa alavancar incluem:
o Empréstimos;
o Financiamentos;
o Aluguel; e
o Derivativos.
Falamos que a alavancagem tem a ver com realizar um esforço relativamente pequeno
para buscar ganhos ampliados. Pense no empréstimo, que é um instrumento que pode
gerar um grande resultado em termos financeiros a partir de um custo relativamente
pequeno (aplicação de uma pequena força). Todavia, se a alavancagem busca
potencializar ganhos existe o risco de que ocorra o oposto: ou seja, perdas sejam
potencializadas.
Isso porque ao realizar uma operação alavancada está sendo movimentada uma quantia
maior do que a que está sendo investida. O que isso significa? Bom, se a operação der
certo, é o mesmo que dizer que o retorno conseguido foi maior do que uma operação sem
alavancagem. Caso contrário, ou seja, se der errado, significa que a perda será maior do
que o prejuízo que o investidor teria se não usasse a alavancagem (não fizesse um
financiamento, por exemplo).
Quando o assunto é maximização dos lucros, temos dois tipos de alavancagem, as quais
veremos detalhadamente:
o Alavancagem Financeira
o Alavancagem Operacional
O que é Alavancagem Financeira?
A Alavancagem Financeira refere-se ao montante da dívida na estrutura de
capital da empresa para que sejam comprados mais ativos. Ou seja, é o nível de
endividamento utilizado para a maximização do retorno do capital investido.

A alavancagem é empregada para evitar que as operações sejam


financiadas com o patrimônio da empresa. Você já ouviu dizer que a empresa X tem
muita alavancagem financeira? Pois bem, isso significa que ela recorre a muito
endividamento externo para financiar os ativos. Por esse motivo é que o rácio de
endividamento é o principal indicador de alavancagem financeira.
Observe que uma quantidade excessiva de alavancagem financeira significa aumento de
dívidas e, por consequência, o risco de perda torna-se elevado, já que fica cada vez mais
difícil quitar as dívidas, mas esse é um bate-papo para os próximos tópicos.
Resumindo, a Alavancagem Financeira baseia-se na captação de recursos de
terceiros (basicamente, empréstimos, debêntures, ações preferenciais, entre outros)
para financiar investimentos, o que pode constituir em aumento na produção, nas
vendas e nos lucros. Sua importância está na relação que deve existir entre o lucro antes
dos juros e do imposto de renda (LAJIR ou EBIT) e o lucro por ação (LPA), ou seja, deve-
se maximizar os efeitos da variação do LAJIR sobre os lucros por ação dos
proprietários de uma empresa.
A alavancagem financeira é uma abordagem especialmente arriscada em um negócio
cíclico uma vez que as vendas e os lucros são mais propensos a flutuar consideravelmente.
Por outro lado, esta pode ser uma alternativa aceitável quando uma empresa está
localizada em uma indústria com níveis de receita estáveis e grandes reservas de caixa,
uma vez que as condições de operação são suficientemente estáveis para suportar uma
grande alavancagem com pouca desvantagem.
Normalmente, existe uma limitação natural sobre a quantidade de alavancagem
financeira, uma vez que credores são menos propensos a encaminhar fundos adicionais
para um mutuário que já está com uma grande quantidade de dívida. Resumindo, a
alavancagem financeira pode trazer retornos para os acionistas, mas também pode
apresentar o risco de falência se o caixa ficar no vermelho e for impossível recuperá-
lo. E para evitar essa última, é necessário mensurar o Grau de Alavancagem Financeira
com frequência e monitorá-lo.
Como calcular o Grau de Alavancagem Financeira (GAF)?
O Grau de Alavancagem Financeira, ou simplesmente GAF, evidencia quais os efeitos
das variações ocorridas no Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda que refletem no
Lucro Líquido. As relações são as seguintes:
o Quanto maior for o GAF da organização, maior será o endividamento e o risco
financeiro.
o Se a alavancagem financeira de uma empresa for maior com relação ao seu
endividamento, maior será o seu índice de alavancagem. Sendo assim, para que uma
empresa obtenha maiores ganhos ela terá que correr maiores riscos.

Somente haverá alavancagem financeira se, dentro da


estrutura de capital de uma empresa, existir a presença de capital de terceiros que exigem
uma remuneração que pode ser chamada de juros. Para encontrar o GAF, é preciso
analisar a Demonstração do Resultado de Exercício e encontrar as seguintes informações:
o LAJIR = Lucro antes dos juros e imposto de renda
o LAIR = Lucro antes do imposto de renda
LAIR = LAJIR – JUROS
Para exemplificar, vamos supor uma empresa cujo LAJIR seja R$ 30.000,00 e que possua
despesas financeiras (juros) no valor de R$ 10.000,00. Calculando o LAIR, temos que:
LAIR = LAJIR – JUROS
LAIR = 30.000,00 – 10.000,00
LAIR = 20.000,00
Para encontrar o Grau de Alavancagem Financeira dividimos o LAJIR pelo LAIR:
GAF = LAJIR ÷ LAIR
GAF = 30.000,00 ÷ 20.000,00
GAF = 1,5
Esse grau de alavancagem financeira somente existe devido a presença da remuneração
do capital de terceiros na estrutura de capital da empresa, ou seja, um capital que dá
origem ao pagamento de juros.
Como você pode ver, o GAF é expresso em índice. Sendo que:
o GAF = 1: alavancagem financeira é nula.
o GAF > 1: alavancagem financeira favorável; o capital de terceiros está contribuindo
para gerar retorno adicional a favor do acionista.
o GAF < 1: alavancagem financeira desfavorável; o capital de terceiros está
consumindo o patrimônio líquido.
Entendemos que a existência do capital de terceiros (também chamado de passivo oneroso
na estrutura de capital da empresa) resulta na alavancagem financeira, certo? Todavia,
especialmente você, como controller, deve lembrar que ela só será favorável caso a
organização tenha um retorno de suas atividades operacionais (mensurado pelo Retorno
sobre o Investimento (ROI) maior do que o custo de contratação do capital de terceiros.
O que é Alavancagem Operacional?
A Alavancagem Operacional é medida pela proporção dos custos fixos em relação
aos custos variáveis. Para produtos com alta alavancagem operacional, pequenas
alterações no volume de vendas resultarão em grandes mudanças nos lucros. Ela é
determinada em função da relação existente entre as Receitas Operacionais e o
LAJIR.
Os custos operacionais das empresas permanecem inalterados em determinados
intervalos de produção e venda, sendo que quanto menos se produz mais se sente o peso
dos custos fixos. Para você entender melhor: empresas buscam Alavancagem
Operacional quando captam financiamentos para aumentar a produção sem
aumentar os custos fixos.
Além disso, quando os custos fixos precisam ser cobertos pela ampliação da produção e
das receitas provenientes das vendas, dizemos que a empresa procura obter alavancagem
operacional. Na maioria dos casos, projetos de alavancagem visam a aquisição de ativos
imobilizados que aumentem o volume produzido e resulte em receitas mais do que
suficientes para cobrir todos os custos fixos e variáveis.
Como estamos falando de custos, sabemos que existe muita confusão entre Custos e
Despesas. Para acabar de vez com suas dúvidas, acesse este artigo. E para você melhor
como fazer o registro de gastos, custos e despesas, disponibilizamos um modelo de
planilha. Você pode baixá-la gratuitamente clicando na imagem:

E agora, vamos colocar a mão na massa.


Como calcular o Grau de Alavancagem Operacional (GAO)
O conceito de Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é muito utilizado em:
finanças, contabilidade gerencial e em análise das demonstrações contábeis. O GAO
possui dois significados:
o Mede a variação no lucro em razão de uma variação nas vendas. Desse modo, se o
lucro aumentou 20% para um aumento de 10% nas vendas, dizemos que a
alavancagem operacional é de 2.
o Mede a distância que a empresa está do Ponto de Equilíbrio. De um modo geral,
quanto maior o GAO, mais perto a empresa encontra-se do Ponto de Equilíbrio. Por
isso é comum dizermos que o GAO é uma medida de risco operacional.

Outro conceito utilizado com o Grau de Alavancagem Operacional é o


de Margem de Contribuição, que esclarecemos neste artigo. Dizemos que quanto
maiores forem os Custos Fixos em comparação à Margem de Contribuição, maior será o
Grau de Alavancagem Operacional. Por outro lado, quanto maior o Grau de Alavancagem
Operacional, mais sensível ficará o Resultado Operacional se houver qualquer variação
na Receita Bruta (seja para mais ou para menos).
Para calcular o GAO temos a fórmula:
GAO = Variação Percentual no Lucro Operacional (Resultado) / Variação
Percentual nas Vendas
Os tipos de Alavancagem Operacional podem ser:
o Grau de alavancagem negativa: quando um aumento na receita bruta provoca uma
queda no resultado operacional. Isso pode ocorrer em situações como: a margem de
contribuição é negativa ou o crescimento da receita bruta é acompanhado pelo
aumento das despesas fixas.
o Grau de alavancagem modesta: registrado quando a empresa opera no prejuízo e
seus custos fixos estão acima do dobro da margem de contribuição. Nesse caso, um
aumento na receita bruta colabora para diminuir o prejuízo, mas em uma
percentagem menor.
o Grau de alavancagem em equilíbrio: ocorre quando a empresa opera no prejuízo
e seus custos fixos são exatamente o dobro da margem de contribuição. Nesses casos,
um aumento na receita bruta colabora para diminuir o prejuízo, na mesma proporção.
o Grau de alavancagem operacional: é o que ocorre na maioria dos casos, ou seja,
um aumento ou uma diminuição da receita bruta gera um aumento ou uma
diminuição do resultado operacional num percentual sempre maior.
A soma do Grau de alavancagem operacional com a financeira se chama
Alavancagem total.E já que falamos tanto em Margem de Contribuição, se você deseja
conhecer o Ganho Bruto na prática, oferecemos uma planilha modelo para download,
totalmente gratuita. Você pode fazer o download clicando na imagem:

Resumindo: principais diferenças entre Alavancagem Operacional e Financeira


As principais diferenças entre Alavancagem Operacional e Financeira são:
o A utilização de custo fixo nas operações da empresa é conhecida como Alavancagem
Operacional. A utilização de encargos financeiros fixos que cobrem fundos na
estrutura de capital de uma empresa é conhecida como Alavancagem Financeira.
o A Alavancagem Operacional cria risco comercial, enquanto a Alavancagem
Financeira é o motivo do risco financeiro.
o A Alavancagem Operacional mede o efeito dos custos operacionais fixos, enquanto
a Alavancagem Financeira mede o efeito das despesas com juros.
o A Alavancagem Operacional surge devido à estrutura de custos da empresa. Por
outro lado, a estrutura de capital da empresa é responsável pela Alavancagem
Financeira.
o A Alavancagem Operacional influencia as vendas e o EBIT (LAJIR), mas a
alavancagem financeira afeta tanto LAJIR quanto o LAR (Lucro por ação).
Mas e agora? Alavancar-se ou não?

Dizemos várias vezes no texto o quanto a alavancagem


pode ser decisiva no processo de crescimento e expansão dos seus negócios. Mas como
nem tudo são flores, o lado negativo é o aumento do custo de produção. Por
isso, profissionais da área de planejamento e controladoria devem se atentar para o
fato de que quanto mais dívidas uma empresa tiver mais frágil será sua estrutura
financeira. Isso é fácil de entender, já que, por causa das dívidas, seus compromissos de
pagamentos de juros são fixos independentemente do lucro operacional. Desse modo,
caso haja retração de mercado e as vendas caiam, o montante de juros se manterá como
era antes de as vendas diminuírem.
O cuidado deve ser redobrado, pois quanto maior for o comprometimento dos lucros da
empresa com custos financeiros fixos (os juros das dívidas) maior é o perigo de a
organização não conseguir efetuar esses pagamentos. O resultado, você sabe: uma bola
de neve que aumenta cada vez mais, até levar o negócio à falência. Além disso, pode
significar o afastamento de possíveis investidores.
Outro ponto de atenção no que diz respeito à alavancagem financeira é o período que a
empresa e o mercado se encontram. Isso porque a alavancagem pode ser benéfica numa
fase cíclica de expansão, ou prejudicial numa fase cíclica de contração. O profissional de
controladoria, que analisa constantemente os indicadores de desempenho, realiza análise
de cenários e controla o orçamento empresarial é quem está apto a verificar a viabilidade
da alavancagem financeira.
Outro papel do controller com relação às dívidas decorridas da alavancagem financeira é
por meio do controle interno. Para isso, é primordial que o orçamento empresarial seja
monitorado. Com um controle interno adequado é possível utilizar procedimentos para
gerenciar o fluxo de caixa e evitar que despesas sejam maiores que receitas. Isso impedirá
que a empresa se afunde em dívidas.
Caso você queira saber mais sobre Controle Interno, recomendamos leitura do artigo O
que um sistema de controle interno pode fazer pela sua empresa? Tudo sobre
vantagens, princípios e Metodologia Coso.
Sobre a Alavancagem Operacional, medida pela proporção dos custos fixos em relação
aos custos variáveis, é preciso atentar-se para os produtos com alta e baixa alavancagem
operacional. Sendo que:
o Alta Alavancagem Operacional (altos custos fixos e baixos custos variáveis)
significa que pequenas alterações no volume de vendas resultarão em grandes
mudanças nos lucros.
o Baixa Alavancagem Operacional (baixos custos fixos e altos custos variáveis)
significa que as mudanças no volume de vendas não resultarão em grandes mudanças
nos lucros.
O controller pode apoiar na análise do GAO, já que reflete no comprometimento da
empresa em relação ao seu nível de produção e, consequentemente, na lucratividade.
Desse modo, assim como para a Alavancagem Financeira, é importante ter um eficiente
controle interno no que diz respeito à avaliação do Índice de Alavancagem Operacional,
já que isso apoiará a tomada de decisão relacionada à produção da empresa.
Por fim, não há dúvidas de que quanto mais a organização utiliza a alavancagem
operacional e financeira, mais ela pode ganhar em escala e aumentar os lucros.
Todavia, é importante ter em mente que grandes níveis de alavancagem são iguais ao
aumento no risco.
Concluindo
No início deste artigo fizemos uma viagem ao Egito. Se você visualizar as pirâmides, vai
lembrar que cada um daqueles blocos pode ter sido colocado com a ajuda de um
mecanismo com uma alavanca (alavancagem). Em linhas gerais, alavancagem significa
uma maneira de gerar mais resultados fazendo um esforço menor.
Na gestão financeira, a alavancagem não é muito diferente, e podemos dizer que se trata
de uma mudança em um elemento que resultará mudança na lucratividade (mais
resultados com menos esforços). Neste artigo falamos especificamente de Alavancagem
Financeira e Alavancagem Operacional e, para encerrar o post (e nossa viagem ao
Egito), lembre-se que:
o A Alavancagem Operacional mede o efeito do custo fixo,
o A Alavancagem Financeira avalia o efeito das despesas com juros.
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Entenda a diferença entre alavancagem financeira


e operacional
Veja as principais características de uma alavancagem financeira e de uma
alavancagem operacional e saiba qual escolher para sua empresa!
Entender a diferença entre alavancagem financeira e operacional ajuda você a se decidir sobre
qual dessas estratégias usar no seu negócio. Isso porque elas têm diferenças estruturais
significativas, sendo indicadas para distintas necessidades dentro das organizações.
Para entender melhor sobre elas, destacamos em forma de perguntas e respostas as principais
características de cada uma. Confira!

O que é alavancagem?
Alavancagem corresponde a uma estratégia que emprega capital de terceiros ou diversos
instrumentos financeiros para elevar o potencial de retorno de um investimento ou negócio.
A alavancagem também pode se relacionar com uma dívida feita para o financiamento de
ativos.

Ela ainda tem a ver com a operação de volumes financeiros maiores do que o próprio
patrimônio de uma organização. Quando um negócio está alavancando, na verdade está
multiplicando sua capacidade de fazer alguma atividade que não conseguiria antes se
empregasse somente seu capital próprio.

Quando optar pela alavancagem?


Buscar recursos para uma alavancagem pode ser uma saída, por exemplo, para uma empresa
que está crescendo, mas que não conta com capital de giro próprio necessário para sustentar
essa expansão.
Nesse caso, obter recursos de terceiros por meio de financiamentos ou empréstimos
empresariaispode ajudar o empreendimento a manter o aumento nas operações.

O que é alavancagem financeira?


Alavancagem financeira é baseada na captação de recursos de terceiros, como debêntures,
ações preferenciais, empréstimos coletivos e outros, para financiar investimentos na
empresa. Esses recursos podem ser empregados para o aumento da produção, das vendas ou
mesmo dos lucros.
Em outras palavras, alavancagem financeira tem relação com o montante da dívida na
estrutura de capital de uma empresa voltado para a aquisição de mais ativos. Normalmente, é
usada para evitar que as operações sejam financiadas com o próprio patrimônio da
organização.

Essa estratégia se baseia na relação que deve haver entre o Lucro Antes dos Juros e do
Imposto de Renda (EBIT ou LAJIR) e o Lucro por Ação (LPA). Isso quer dizer que se deve
maximizar os efeitos da variação do LAJIR em cima dos LPA dos donos de um negócio.

Como calcular o Grau de Alavancagem Financeira?


O Grau de Alavancagem Financeira (GAF) deixa claro quais os efeitos das variações que
aconteceram no LAJIR e que repercutem no Lucro Líquido. Sendo assim, quanto mais
elevado o GAF de um empreendimento, maior será o seu risco financeiro e o seu
endividamento.
Caso a alavancagem financeira de uma companhia seja maior em referência ao seu
endividamento, o seu índice de alavancagem também será maior. Dessa forma, para que uma
organização consiga maiores ganhos, deverá correr riscos também maiores.

Apenas existirá alavancagem financeira se houver a presença de capital de terceiros dentro


da estrutura de capital de um negócio. Além disso, é preciso que esse recurso exija uma
remuneração: os juros.

Satisfeita essa condição, você poderá encontrar o GAF de uma empresa a partir da análise de
sua Demonstração do Resultado de Exercício (DRE). Para prosseguir, é preciso descobrir
quanto vale o LAJIR, o LAIR e os juros (LAIR = LAJIR – juros).
Por exemplo, se uma companhia tem LAJIR de R$ 50.000,00 e precisa pagar juros no valor
de R$ 20.000,00, o LAIR será de R$ 30.000,00. Após isso, você deve dividir o LAJIR pelo
LAIR para conseguir o GAF:

 GAF = LAJIR / LAIR


 GAF = 50.000,00 / 30.000,00
 GAF = 1,67
É preciso destacar que um GAF igual a 1 significa que a alavancagem financeira é nula. Por
outro lado, se ele for superior a 1, quer dizer que a alavancagem financeira é positiva, ou seja,
o capital de terceiros está colaborando para gerar retorno econômico adicional em favor dos
sócios ou acionistas.

Por fim, se a alavancagem financeira for inferior a 1, o cenário se torna negativo, pois o
capital de terceiros está se apropriando do patrimônio líquido da empresa.

O que é alavancagem operacional?


A alavancagem operacional acontece quando um crescimento percentual nas vendas ocasiona
uma elevação muito superior a esse percentual no lucro bruto. Por exemplo, um aumento de
5% no volume de operações que provoca 25% de expansão no lucro bruto.

Esse efeito de alavancagem ocorre porque os custos fixos da empresa são distribuídos por um
montante maior da produção, de modo que o custo unitário de cada mercadoria é reduzido.

A alavancagem operacional é mensurada levando-se em consideração a proporção dos custos


fixos em relação aos custos variáveis. Ela é estipulada com base na relação que há entre
receitas operacionais e o LAJIR.

Para entender melhor, é necessário mencionar que os custos operacionais das organizações
geralmente ficam inalterados em determinados intervalos de venda e produção. Contudo,
quanto menos se fabrica mais o peso dos custos fixos é sentido, já que não se alteram
conforme a produção.

As empresas normalmente procuram uma alavancagem operacional quando captam recursos


para elevar a produção sem aumentar seus custos fixos.
Como calcular o Grau de Alavancagem Operacional
(GAO)?
É preciso destacar que o cálculo do GAO possibilita medir a variação que ocorre no lucro em
razão de uma alteração nas vendas. Por exemplo, se houve um aumento de 20% das vendas,
mas o lucro cresceu 40%, depreende-se que a alavancagem operacional foi de 2. Isso pode
ser obtido pela seguinte fórmula:

 GAO = variação percentual no lucro operacional / variação percentual nas vendas.


É importante destacar que o quanto maior o GAO, mais próximo o negócio está de seu Ponto
de Equilíbrio. Caso ocorra um grau de alavancagem negativo, significa que um crescimento
na receita bruta ocasiona uma queda no resultado operacional. Isso pode indicar que o
aumento da receita bruta é acompanhado pela elevação das despesas fixas.
Há também o grau de alavancagem modesto, quando uma companhia opera no prejuízo e
seus custos fixos se encontram superiores ao dobro da margem de contribuição. Nessa
situação, uma elevação no faturamento bruto contribui para reduzir o prejuízo, porém em um
percentual inferior.

Um grau de alavancagem em equilíbrio acontece quando o empreendimento funciona no


prejuízo e seus custos fixos equivalem exatamente ao dobro da margem de contribuição.
Sendo assim, uma elevação na receita bruta ajuda a diminuir o prejuízo em igual proporção.

Por fim, temos um resultado que demonstra realmente o grau de alavancagem operacional.
Tal fato ocorre quando um aumento ou redução da receita bruta proporciona uma elevação
ou diminuição do resultado operacional em uma porcentagem sempre maior.

Qual a diferença entre alavancagem financeira e


operacional?
A grande diferença de ambas as alavancagens está nos elementos usados para seus cálculos.
Na operacional, consideram-se os custos fixos das operações da empresa. Já na financeira se
empregam encargos financeiros fixos que cobrem fundos na estrutura de capital de um
negócio.

Além disso, a alavancagem operacional cria risco comercial, já a financeira se torna


motivadora de riscos financeiros por conta dos recursos injetados por terceiros. A primeira
influencia o LAJIR e as vendas, já a segunda atinge tanto o LAJIR quanto o Lucro por Ação.

A alavancagem operacional também se origina por conta da estrutura de custos de uma


organização, enquanto a estrutura de capital de uma companhia é responsável pela
alavancagem financeira. Esta mede o impacto das despesas com juros, enquanto aquela
mensura o efeito dos custos operacionais fixos.
Qual dos métodos escolher?
Essa escolha dependerá dos objetivos da sua empresa. Se deseja elevar vendas para conseguir
um lucro maior, o melhor é buscar recursos para uma alavancagem operacional.

Agora se quer capital para investimentos internos que otimizem a estrutura financeira, o ideal
é procurar uma alavancagem financeira. Todavia, é preciso destacar que ambas podem ser
aplicadas em conjunto para potencializar os resultados do negócio.

Vale mencionar que ao fazer uma operação alavancada você passará a movimentar um valor
superior ao que a empresa tem. Consequentemente, se suas estratégias não derem certo, as
perdas poderão ser bem maiores do que se você usasse apenas capital próprio.

Nesses casos, para diminuir os riscos, lembre-se de buscar uma fonte de capital de
terceiros menos custosa e com bom custo-benefício para minimizar eventuais problemas.
Por outro lado, caso o seu objetivo dê certo, os resultados também serão superiores ao que
seria possível usando apenas o caixa da empresa.
Quer entender melhor a diferença entre alavancagem financeira e operacional e ainda obter
recursos para adotar uma dessas estratégias? Entre em contato com nossa equipe para que
possamos ajudá-lo!

ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Indicam a capacidade que a empresa tem de saldar as suas dividas. Quanto maior, melhor.
Liquidez Absoluta ou Imediata
= Ativo Circulante Disponível (:) Passivo circulante
Expressa a fração de reais que a empresa dispõe de imediato para saldar cada R$1,00 de suas
dívidas a curto prazo.
Exemplo:
1.299 =0,17
7.647
R$ 0,17 para cada R$ 1,00 de divida no curto prazo.
Liquidez Corrente
(Normal) = Ativo Circulante (:) Passivo Circulante
Quanto a empresa possui em termos de disponibilidade imediata e direitos a curto prazo para
cada R$ 1,00 de divida circulante. Quando superior a 1 indica capital circulante liquido positivo;
quando igual a 1, inexistência de CCL; quando inferior a 1, a empresa está operando com CCL
negativo.
Exemplo:
9.620 =1,26
7.647
R$ 1,26 no circulante para cada R$ 1,00 de divida no curto prazo.
Liquidez Seca
= (Ativo Circulante menos Estoques menos Despesas Antecipadas) (:) Passivo
Circulante Dividas a curto prazo que podem ser pagas através de ativos circulantes de maior
liquidez.
Exemplo:
9.620(-)4.467 = 0,67
7.647
R$ 0,67 de ativos de maior liquidez para cada R$ 1,00 de dívida no curto prazo.
Liquidez Geral
(Total) = (Ativo Circulante + Ativo não Circulante) (:) (Passivo Circulante + Passivo não
Circulante)
Quanto a empresa possui em termos de ativos monetários e estoques em relação ao total de suas
dividas.
9.620(+)0 = 0,45
7.647 (+) 13.677
R$ 0,45 de ativo monetário para cada R$ 1,00 de divida.
CÁLCULO E ANÁLISE DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Jonatan de Sousa Zanluca

Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa frente a suas


obrigações. Sendo de grande importância para a administração da continuidade da
empresa, as variações destes índices devem ser motivos de estudos para os gestores.

As informações para o cálculo destes índices são retiradas unicamente do Balanço


patrimonial, demonstração contábil que evidência a posição patrimonial da entidade,
devendo ser atualizadas constantemente para uma correta análise. Atualmente estuda-se
4 índices de liquidez:

Liquidez corrente

Calculada a partir da Razão entre os direitos a curto prazo da empresa (Caixas, bancos,
estoques, clientes) e a as dívidas a curto prazo (Empréstimos, financiamentos, impostos,
fornecedores). No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente como
Ativo Circulante e Passivo Circulante.

Liquidez Corrente = Ativo Circulante /


Passivo Circulante

A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise:

Resultado da Liquidez Corrente:

Maior que 1: Resultado que demonstra


folga no disponível para uma possível
liquidação das obrigações.

Se igual a 1: Os valores dos direitos e


obrigações a curto prazo são equivalentes

Se menor que 1: Não haveria


disponibilidade suficientes para quitar as
obrigações a curto prazo, caso fosse
preciso.

Liquidez Seca

Similar a liquidez corrente a liquidez Seca exclui do cálculo acima os estoques, por não
apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos. O
resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo
cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações.

Liquidez Seca = (Ativo Circulante -


Estoques) / Passivo Circulante

Liquidez Imediata

Índice conservador, considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de


liquidez imediata para quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e
valores a receber. Um índice de grande importância para análise da situação a curto-
prazo da empresa.

Liquidez Imediata = Disponível / Passivo


Circulante

Liquidez Geral

Este índice leva em consideração a situação a longo prazo da empresa, incluindo no


cálculo os direitos e obrigações a longo prazo. Estes valores também são obtidos no
balanço patrimonial.

Observação: A partir de 31.12.2008, em função da nova estrutura dos balanços


patrimoniais promovida pela MP 449/2008, a fórmula da liquidez geral será:

Liquidez Geral = (Ativo Circulante +


Realizável a Longo Prazo) / (Passivo
Circulante + Passivo Não Circulante)

Análise dos índices

Para uma ampla e correta análise de liquidez da empresa é aconselhável o estudo dos 4
índices de forma simultânea e comparativa, sempre observando quais são as
necessidades da empresa, qual o ramo do mercado em que ela está inserida e quais as
respostas que os gestores procuram ao calcular estes índices. Um balanço patrimonial
bem estruturado com a correta classificação das contas pela contabilidade irá gerar
índices de qualidade para uma melhor tomada de decisão dos gestores.

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