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Juliana Cesana
REGULAMENTAÇÃO
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ANOS
João Batista Andreotti Gomes Tojal
Alexandre Janotta Drigo
DA PROFISSÃO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO FÍSICA
E CORPOREIDADE
Paralelos históricos, formação profissional
e práticas corporais alternativas
EDUCAÇÃO FÍSICA
E CORPOREIDADE
Paralelos históricos, formação profissional
e práticas corporais alternativas
Conselho Regional de Educação Física
da 4ª Região – CREF4/SP
Diretoria/Gestão 2016-2018
Presidente
Nelson Leme da Silva Junior
Conselheiros
Adriano Rogério Celante (Conselheiro afastado)
Alexandre Demarchi Bellan
Bruno Alessandro Alves Galati
Érica Beatriz Lemes Pimentel Verderi
Ismael Forte Freitas Junior
João Francisco Rodrigues de Godoy
João Omar Gambini
Luiz Carlos Delphino de Azevedo Junior (Conselheiro afastado)
Marco Antonio Olivatto
Margareth Anderáos
Mario Augusto Charro
Mirian Aparecida Ribeiro Borba Leme
Paulo Rogerio Oliveira Sabioni
Rodrigo Nuno Peiró Correia
Rosemeire de Oliveira
Tadeu Corrêa
Valquíria Aparecida de Lima
Waldecir Paula Lima
Waldir Zampronha Filho
Juliana Cesana
João Batista Andreotti Gomes Tojal
Alexandre Janotta Drigo
EDUCAÇÃO FÍSICA
E CORPOREIDADE
Paralelos históricos, formação profissional
e práticas corporais alternativas
Comissão Especial do Selo Literário 20 anos da
Regulamentação da Profissão de Educação Física
Responsáveis pela avaliação e revisão técnica dos livros
Alexandre Janotta Drigo (Presidente)
Érica Beatriz Lemes Pimentel Verderi
Mario Augusto Charro
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Apresentação
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Educação Física e Corporeidade
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Sumário
Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
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Educação Física e Corporeidade
Formação e profissionalização.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
O artesanato como modelo de formação.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Os saberes artesanais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
A profissão como forma de reorganização do trabalho.. . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
A constituição da profissão Educação Física no Brasil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Da trajetória do estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
O caminho escolhido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Sobre o universo estudado: definição das modalidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
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Introdução
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Educação Física e Corporeidade
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Introdução
1 A Educação Física será compreendida, neste projeto, como uma área de conhecimento
e de intervenção acadêmico-profissional que tem como objeto de estudo e de aplicação
o movimento humano (CESANA, 2005, p. 24).
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Educação Física e Corporeidade
2 Esse fato pode ser notado nos prospectos dos inúmeros encontros e cursos de ativida-
de física de academias como Enaf, Fitness Brasil, entre outros.
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Introdução
disciplina escolar (BETTI, 1991; BRASIL, 1998), e como se isso não bastasse,
em cada uma dessas interpretações sofre com contrariedades próprias,
sendo que, quando considerada enquanto profissão, que é a vertente com
a qual se preocupou este estudo, encontra dificuldades para delimitar o
seu universo de atuação. Como ressaltam Drigo, Soeiro e Cesana (2006,
p. 251),
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Educação Física e Corporeidade
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Introdução
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Da Corporeidade e a
Educação Física
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Educação Física e Corporeidade
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Da Corporeidade e a Educação Física
3 A despeito da data atribuída à pratica do kung fu por este autor, Marinho (1980) e
Oliveira (2008) apontam que o então chamado cong-fou (cong: artista; e fou: homem)
era um sistema de ginástica terapêutica que remonta a aproximadamente 3.000 a.C.
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Educação Física e Corporeidade
4 Na Antiguidade Grega, entendia-se por música a arte das Musas, que na mitologia eram
filhas de Mnemosine, deusa da literatura e das artes. Eram nove as musas e correspon-
diam às diferentes artes: Calíope (poesia épica), Clio (história), Euterpe (música para
flauta), Melpomene (tragédia), Terpsicore (dança), Erato (música para lira), Polímnia
(cantos sacros), Urania (astronomia) e Tália (comédia) (CAVALARI, 1996, p. 40)
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Da Corporeidade e a Educação Física
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Educação Física e Corporeidade
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Da Corporeidade e a Educação Física
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Educação Física e Corporeidade
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Da Corporeidade e a Educação Física
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Da Corporeidade e a Educação Física
7 O termo “mundo antigo conhecido” é encontrado na maior parte dos livros, fazendo
referência a uma visão europeia ocidental da História.
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Educação Física e Corporeidade
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Da Corporeidade e a Educação Física
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Da Corporeidade e a Educação Física
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Educação Física e Corporeidade
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Da Corporeidade e a Educação Física
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Da Corporeidade e a Educação Física
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Das práticas corporais
alternativas
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Das práticas corporais alternativas
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Das práticas corporais alternativas
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Das práticas corporais alternativas
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Educação Física e Corporeidade
8 De acordo com a Portaria nº 971, a medicina tradicional chinesa inclui (práticas cor-
porais de lian gong, chi-kung, tuiná, e tai chi chuan); práticas mentais (meditação);
orientação alimentar; e o uso de plantas medicinais (fitoterapia tradicional chinesa),
relacionadas à prevenção de agravos e de doenças, à promoção e à recuperação da
saúde (BRASIL, 2006).
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Das práticas corporais alternativas
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Educação Física e Corporeidade
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Das práticas corporais alternativas
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Corporeidade e Educação
Física: da modernidade
à contemporaneidade
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Educação Física e Corporeidade
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Corporeidade e Educação Física: da modernidade à contemporaneidade
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Educação Física e Corporeidade
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Corporeidade e Educação Física: da modernidade à contemporaneidade
Oliveira (1985), Betti (1991), Alegre (1999), Soares (2004), entre outros – de
forma que não será preocupação desta revisão abordar o tema de forma
aprofundada. Entretanto, devido à importância desse movimento na
constituição histórica da Educação Física e do significado atribuído ao
seu uso, discorrerei sobre a questão de forma breve.
De acordo com Soares (2005), os Métodos Ginásticos se constituem
como “um primeiro esboço de sistematização científica da atividade física
fora do mundo do trabalho, genericamente denominada ginástica, que
tem seu lugar na Europa no início do século XIX”. Também chamados de
correntes, linhas (doutrinárias) ou escolas tiveram seu desenvolvimento,
essencialmente, em quatro diferentes concepções, a saber:
•• Sueca, cujo maior representante foi Pehr Henrik Ling, e que por
sua vez preconizava a ginástica para o fortalecimento e melho-
ria da saúde da população. De acordo com Marinho ([19--],
p. 187), Ling considerou a ginástica dividida em quatro partes, de
acordo com seus objetivos: ginástica pedagógica ou educativa,
ginástica militar, ginástica médica e ortopédica e a ginástica esté-
tica (que mais tarde se ramificou na ginástica feminina). Fato
interessante é que Ling também é considerado como o pai da
massagem moderna, sendo que este a considerava como um ramo
da ginástica (CESANA, 2001, p. 6-7)9. Seu método foi amplamente
difundido na Europa, sendo que mesmo possuindo um viés mili-
tar, influenciou significativamente o desenvolvimento de uma
ginástica pedagógica voltada para o aprimoramento da saúde e
da formação integral;
•• Alemã, sobre qual Marinho (1980, p. 116) acredita que “Basedow
deve ser considerado como o verdadeiro precursor […] e que viria
encontrar em Guts Muths o seu consolidador”. Além de Basedow e
Guts Muths, também figuram como expoentes dessa escola Spiess
e Jahn, criador da ginástica com aparelhos. É importante destacar
que, a ginástica alemã, no geral, mas especialmente a ginástica de
Jahn, tinha um cunho extremamente nacionalista e preconizava a
9 Há indícios de que Ling, em uma viagem de sete anos após sua formatura, conhe-
ceu um chinês chamado Ming que teria lhe ensinado as práticas das artes marciais
e do Tuiná (terapia manual utilizada para fins de cura muito difundida na China)
(ROTHSTEIN, 1848).
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Educação Física e Corporeidade
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Corporeidade e Educação Física: da modernidade à contemporaneidade
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Corporeidade e Educação Física: da modernidade à contemporaneidade
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Educação Física e Corporeidade
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Corporeidade e Educação Física: da modernidade à contemporaneidade
A contracultura e a pós-modernidade
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Corporeidade e Educação Física: da modernidade à contemporaneidade
•• A “obsessão” pela tecnologia nos dias de hoje, e que não difere subs-
tancialmente da maquinização da vida das sociedades industriais;
•• A informatização na era pós-industrial, que torna o sistema indus-
trial mais eficiente e, consequentemente, mais lucrativo (afinal, a
sociedade ainda é capitalista);
•• O aparecimento de novos agentes políticos, como mulheres, homos-
sexuais e ecologistas, como “a realização de uma tendência imanente
ao liberalismo moderno” (ROUANET, 1987 apud FENSTERSEIFER,
2001, p. 178);
•• Os mesmos critérios de aceitabilidade, por parte da ciência, para a
legitimação de novas proposições;
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Corporeidade e Educação Física: da modernidade à contemporaneidade
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13 Grifos nossos.
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Corporeidade e Educação Física: da modernidade à contemporaneidade
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Educação Física e Corporeidade
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Da Educação Física
e sua trajetória de
profissionalização
Formação e profissionalização
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Educação Física e Corporeidade
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Da Educação Física e sua trajetória de profissionalização
Tais modalidades – lutas e artes marciais, yoga, tai chi chuan, entre
outras, com exceção da dança que é de natureza artística – possuem
em comum algumas características que as diferenciam das atividades
tradicionais da Educação Física, sendo que uma das principais, e talvez a
mais óbvia, seja a origem oriental. Outra característica importante, obje-
tivo de discussão deste tópico, é o caráter artesanal da formação de seus
praticantes/instrutores, baseado nos modelos de escolas de ofício (RUGIU,
1998), que difere da formação acadêmico-profissional da Educação Física.
Sobre a formação artesanal, Drigo (2007, p. 32), em seus estudos aborda
a questão relacionada com as modalidades de lutas, mais especificamente
o judô, e ressalta que esse tipo de formação (pré-moderna) possui caracte-
rísticas temporais importantes, justificando que “ao entender as relações
da ciência e do ‘Mundo do Trabalho’, entendem-se também as implicações
destes fenômenos sociais em relação ao judô e à formação de seus atletas
e técnicos”. Sobre esse período, tece as seguintes considerações:
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Educação Física e Corporeidade
Os saberes artesanais
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Da Educação Física e sua trajetória de profissionalização
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Educação Física e Corporeidade
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Da Educação Física e sua trajetória de profissionalização
Por fim, Drigo (2009, p. 399) considera que “várias das caracterís-
ticas citadas sobre o artesanato e a formação do aprendiz apresentam,
ainda hoje, características semelhantes em diversos segmentos de nossa
sociedade”, e faz inferências sobre o seu uso, exemplificando através das
“orientações nas Universidades, às defesas de teses (‘Obra-Prima’) e,
aparentemente, na forma das graduações e funcionamento das entidades
dirigentes de lutas”. Assim sendo, pode-se estabelecer uma relação com
o tema deste trabalho, já que fica entendido que as PCAs encontram-se
muito próximas das lutas na sua organização e na sua prática.
Contudo, o declínio da fase artesã na Europa deu-se a partir do
surgimento da indústria e do desenvolvimento das artes liberais, sendo
que uma nova organização do trabalho surge e, paulatinamente, vai se
transformando no que hoje compreendemos como profissão.
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Educação Física e Corporeidade
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Da Educação Física e sua trajetória de profissionalização
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Da Educação Física e sua trajetória de profissionalização
A constituição da profissão
Educação Física no Brasil
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Educação Física e Corporeidade
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Da Educação Física e sua trajetória de profissionalização
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Educação Física e Corporeidade
18 Projeto de Lei do Senado nº 268, de 12 de dezembro de 2002, que dispõe sobre o exer-
cício da Medicina, também chamado de Ato Médico.
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Da Educação Física e sua trajetória de profissionalização
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Da trajetória do estudo
O caminho escolhido
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Educação Física e Corporeidade
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Da trajetória do estudo
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Educação Física e Corporeidade
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Da trajetória do estudo
22 Prof. Dr. Alexandre Janotta Drigo, em parecer técnico sobre a consulta solicitada pelo
CREF4/SP a respeito de terminologia e conceituação do termo Artes Marciais, em 2017.
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Educação Física e Corporeidade
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Da trajetória do estudo
Método Pilates
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Yoga
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Da trajetória do estudo
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Educação Física e Corporeidade
Massagem
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Da trajetória do estudo
Acupuntura
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Educação Física e Corporeidade
Dança do ventre
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Da trajetória do estudo
Quanto aos benefícios de sua execução, Saffe (1997, p. 67) sugere que
a instrutora de dança do ventre proporcione a suas alunas uma formação
baseada na experiência, e orientada no sentido do desenvolvimento inte-
gral, embora não exista uma sistematização de conteúdos e de métodos
para esse fim, como descrito a seguir:
Biodança
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Da trajetória do estudo
Quiropraxia
Alongamento
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Dos diálogos entre a
Educação Física e as PCAs
Características e semelhanças:
entre a forma e a essência
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Dos diálogos entre a Educação Física e as PCAs
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Educação Física e Corporeidade
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Dos diálogos entre a Educação Física e as PCAs
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Educação Física e Corporeidade
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Dos diálogos entre a Educação Física e as PCAs
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Educação Física e Corporeidade
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Dos diálogos entre a Educação Física e as PCAs
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Educação Física e Corporeidade
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Dos diálogos entre a Educação Física e as PCAs
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Educação Física e Corporeidade
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Dos diálogos entre a Educação Física e as PCAs
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Educação Física e Corporeidade
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Dos diálogos entre a Educação Física e as PCAs
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Das ponderações finais
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Educação Física e Corporeidade
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Das ponderações finais
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Educação Física e Corporeidade
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Das ponderações finais
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Referências
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Referências
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Referências
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Referências
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Referências
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Educação Física e Corporeidade
______. O que é educação física? 11. ed. São Paulo: Brasiliense, 2008.
(Coleção Primeiros Passos)
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Referências
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Educação Física e Corporeidade
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Referências
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Presidência do CREF4/SP
9 788594 418166