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NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
INTRODUÇÃO
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Mestre em Educação Médica (Escuela Nacional de Salud Pública). Especialista em Psicanálise
(Universidade Santa Úrsula). Especialista em Psicomotricidade (Universidade Cândido Mendes).
Especialista em Saúde da Família (Universidade Cândido Mendes). Graduada em Psicologia
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Graduada em Pedagogia – Licenciatura para os Anos
Iniciais do Ensino Fundamental (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro). Atualmente é
psicóloga do Conselho Tutelar de Itaperuna, Professora do Centro Universitário São José de
Itaperuna e professora da Fundação de Apoio a Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro
FAETEC. E-mail: valadaosandra@ig.com.br
1 AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA
Costa (2003, p. 39-40) afirma que existe um desejo específico de causar mal
a alguém, fazer o outro sofrer quando a agressividade é posta em ação através de
atos violentos. A violência está marcada por um desejo, é o emprego deliberado da
agressividade; desta forma, não se deve pensar em uma violência instintiva, pois
toda a ação violenta possui uma intenção destrutiva, o que marca a diferença entre
agressividade (constitutiva do sujeito) e violência.
A agressividade é geralmente negada, disfarçada e escondida pelos
indivíduos, poucas pessoas se reconhecem como agressivas e cruéis, por não ser
algo aceito e bem visto em nossa sociedade, em que se pode observar o processo
civilizatório se inscrevendo e educando os cidadãos. As crianças são educadas
desde cedo a reprimirem sua agressividade, até que encontrem condições e
mecanismos para canalizarem os impulsos agressivos para produções socialmente
aceitas. No processo de socialização é esperado que o indivíduo forme vínculos
com outros membros do grupo social, para que as normas e regras sociais sejam
internalizadas. Desta forma, o homem é sucumbido às leis sociais pela instância
psíquica do Superego.
Em “O mal-estar na civilização”, Freud (1930, p. 141) se refere a dois
impulsos ambíguos que coexistem no ser humano, Eros – de vida e Tanatos – de
morte. A pulsão de morte é direcionada para o mundo externo, ela se manifesta
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
COSTA, J. F. O medo social. Veja 25 anos: reflexões para o futuro, São Paulo, Abril,
p. 83-89, 1993.
FREUD, S. (1913) Totem e Tabu. Edição Standard Brasileira das Obras Completas
de S. Freud, Vol. XIII. Rio de Janeiro: Imago, 1980.
______. (1933) Por que a guerra? Edição Standard Brasileira das Obras Completas
de S. Freud, Vol. XXII. Rio de Janeiro: Imago, 1980.