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1 Jefferson Georgy de Lima Cavalcante Junior, técnico em Eletromecânica pelo Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, Graduando em Engenharia Elétrica pelo mesmo
Instituto.
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Na realidade, quanto antes for dado ao surdo essas vantagens, melhor, já que
quanto mais velha a pessoa for, mais difícil é para a sua mente assimilar
conhecimento. Assim, aprender LIBRAS como língua natural é o primeiro passo pra
essa inclusão, já que possibilita a comunicação com outros surdos e com ouvintes
que sabem a língua.
O segundo passo seria aprender os diversos conteúdos que nós cidadãos
aprendemos no dia a dia, como matemática, história, política, etc, porém em
LIBRAS. Dessa forma, aprender esses temas primeiramente na sua língua natural
seria de fundamental importância para sua formação.
Para finalizar, o terceiro passo seria aprender esses temas também em língua
portuguesa, de forma que se possa relacionar sua língua natural (LIBRAS) com a
sua segunda língua, a língua portuguesa (na modalidade escrita). Esse seria o ponto
fundamental do aprendizado, o bilinguismo. Com ele, a dificuldade de se manter em
uma sala de aula com alunos ouvintes seria bem menor, já que o intérprete lhe
traduziria a fala do professor, e o próprio aluno entenderia a escrita do mesmo. O
próprio atendimento especializado que o aluno surdo teria no turno oposto ao regular
seria facilitado.
Para que isso possa acontecer, tudo depende em primeiro lugar da existência
ampla de lugares capazes de proporcionar esse aprendizado o mais cedo possível,
e com os melhores métodos didático-pedagógicos. Em segundo lugar, deve-se
despertar o interesse da família da criança surda em acreditar na sua inclusão,
agindo de forma a fazer acontecê-la. É preferível que a família aprenda LIBRAS,
para facilitar a comunicação da criança no meio familiar.
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REFERÊNCIAS