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Donald Hebb propôs uma teoria para a memória com base na plasticidade sináptica
antes mesmo de ter certeza sobre a existência das sinapses. Ele pensou que a
transmissão de mensagens entre neurônios deveria ser facilitada e torna-se estável
quando ocorresse sincronia. Assim, a transmissão de mensagens poderia ser regulada,
um fenômeno modulável. Hebb pensou que a memória seria uma propriedade
distribuída, inerente a todos os circuitos neurais. E imaginava que as conexões mais
ativas entre as sinapses seriam fortalecidas e estabilizadas, enquanto o contrário
ocorreria com as conexões que permanecessem inativas. Essas novas ideias
estabeleceram as bases conceituais da plasticidade sináptica, comprovadas nos mais
recentes experimentos celulares e moleculares.
As respostas longas podem ser explicadas pela ativa a expressão gênica, através de uma
cascata de sinalização intracelular, que provoca a síntese de proteínas como novos
receptores glutamatérgicos, moléculas de adesão e componentes de novos sítios pós-
sinápticos.