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ANDEBOL

O jogo
São duas equipes em quadra, cada uma com sete jogadores,
incluindo os goleiros. As equipes ainda contam com mais 5
atletas reservas.

São dois tempos de 30 minutos, com 10 minutos de intervalo. O


jogo é cronometrado e, por isso, não existem prorrogações.
Embora não seja usual, nas Olimpíadas de Atlanta, foi
permitido o uso de tempos técnicos, assim como acontece
no Vôlei.

As substituições são ilimitadas, mas devem ser realizadas a 4,45


metros da linha central da quadra. O substituto só poderá
ultrapassar a linha de campo quando o outro jogador tiver
saído completamente do espaço do jogo.

O objetivo do andebol é marcar gols com as mãos, através de


arremessos. O jogo é bastante ágil e requer reflexos apurados.
O andebol é comandado por dois árbitros, auxiliados por um
secretário, responsável pela súmula, e um cronometrista.

Regras básicas
Não é permitido que os jogadores entrem ou pisem na linha da
área do goleiro. No entanto, a regra permite que o jogador
salte com a bola na mão para dentro da área, desde que
arremesse a bola antes de retornar ao solo. O goleiro é o único
que pode tocar a bola com o pé, mas apenas dentro de sua
área, e se deslocar em qualquer posição em quadra.
O gol só é válido quando a bola atravessa completamente a
marca da baliza.

Bola: o jogador pode pegá-la de todas as formas com auxílio de


mãos, braços, tronco, cabeça, coxas e joelhos. Pode ser
segurada por, no máximo, três segundos, mesmo que esteja no
chão.

Para tomar a posse de bola, é permitido uso de braços e mãos


abertas e bloqueá-lo com o corpo. É proibido arrancar a bola
das mãos do adversário.

O tiro de meta é dado quando a bola ultrapassa a linha de


fundo e oúltimo toque dado pela equipe atacante ou pelo
goleiro da defesa, desde que ele esteja dentro da área do gol.
Apenas o goleiro pode recolocar a bola em jogo.

Bola no chão: marcada quando a bola está fora da área do


goleiro, mas dentro da quadra e ocorrem faltas simultâneas de
ambas equipes ou por interrupção da partida por motivos que
não caracterizem infração às regras.

Escanteio: quando a bola ultrapassa a linha de fundo e o último


toque foi da equipe defensora, mas não do goleiro. O lance é
dado no ponto de intersecção entre a linha de fundo e a lateral,
do lado em que a bola saiu (direita ou esquerda da baliza).

Lance lateral: quando a bola sai pela linha lateral. O jogador


deve colocá-la de volta em campo com um pé na linha lateral e
outro fora da quadra. Caso isso não seja respeitado, o árbitro
pode determinar repetição do lance ou inversão, que é quando
o adversário toma a posse de bola para recolocá-la em jogo.

Lance de 7 metros: ocorre depois de uma falta grave. Para


cobrá-lo, o jogador deve permanecer com um pé na linha de 7
metros e não pode movimentá-lo. Os demais jogadores de
ataque e defesa permanecem atrás da linha de 9 metros.
Lance livre: determinado pelo árbitro quando há entrada ou
saída irregular de um jogador, faltas na área do gol, mau
comportamento, atitude antidesportiva, lançamento
intencional da bola em direção ao próprio gol, falta do goleiro
ou irregularidades na execução do lance lateral, escanteio, tiro
de meta, lance de 7 metros.

Execução: antes de qualquer lance (livre, lateral e de


escanteio), a bola deve repousar na mão do lançador e os
demais atletas devem estar em suas devidas posições. Se o
lançador bater a bola contra o chão, o árbitro pode entender
como lance cobrado e determinar reversão de jogada.

Penalidades no andebol
Cartão amarelo: serve para advertir o técnico ou o atleta.
Normalmente aplicada em faltas leves, por reclamações e
quando o jogador não deixa a bola no local indicado pelo
árbitro.

Dois minutos: restrito aos jogadores, que devem abandonar o


jogo por dois minutos de jogo cronometrado. Aplicado quando
há faltas desnecessárias e substituições incorretas.

Cartão vermelho: também conhecido como desqualificação, é


quando o jogador é tirado de jogo. Não é permitido a ele
sequer permanecer no banco de reservas. A equipe permanece
com um jogador a menos por dois minutos de jogo
cronometrado e, depois, pode completar o time com outro
atleta. Quando o jogador recebe três punições de dois minutos,
automaticamente recebe o cartão vermelho.

Exclusão: restrito a casos extremos, como agressões físicas e


verbais. Além do jogador ser retirado de jogo e de campo, a
equipe não pode substituí-lo, ficando desfalcada até o fim da
partida.

Medidas da quadra
Comprimento: entre 38 a 44 metros

Largura: 18 a 22 metros.

Área do goleiro: semi-círculo em volta do gol com raio de 6


metros.

Linha de tiro livre: semi-circulo de linha tracejada que fica a 9


metros do gol. É de lá que as faltas são cobradas.

Baliza: possui 3 metros de largura por dois metros de altura.

Marca dos 7 metros: como o próprio nome sugere, é um traço


paralelo de um metro, localizado a 7 metros do gol, e que
determina o exato local de onde são cobradas as penalidades
máximas.

HISTÓRIA DO ANDEBOL
Criado pelo professor alemão Karl Schelenz, em 1919,
o andebol é um esporte coletivo que, após a publicação das
regras pela Federação Alemã de Ginástica, foi rapidamente
disseminado para países como Suíça e Áustria.
Inicialmente, as partidas eram disputadas por equipes de 11
jogadores em campos a céu aberto parecidos com os
de futebol. A primeira partida entre nações aconteceu em 1925,
entre Alemanha e Áustria. O placar foi 6 a 3 para os austríacos.
Já em 1934, foi incluído como esporte Olímpico pelo COI
(Comitê Olímpico Internacional), competido pela primeira vez
nas Olimpíadas de Berlim, em 1936, teve a medalha de ouro
disputada entre seis nações. Alemanha e Áustria fizeram a final.
Dessa vez, os alemães levaram a melhor, com vitória de 10 a 6.

Dois anos depois, a Alemanha promoveu o primeiro


campeonato mundial de andebol.

O esporte desenvolveu-se bem e, em 1946, foi fundada a


Federação Internacional de andebol (IHF), hoje sediada em
Brasileia, na Suíça.

Já em 1966 o andebol passou por adaptações. A modalidade


em campo de gramado deixou de ser praticada, restringindo-se
a prática às quadras de salão.

Em 1976, na Olimpíada de Montreal, no Canadá, a modalidade


volta a ser disputada.

Atualmente, de acordo com a IHF, a modalidade é praticada em


183 países e mobiliza mais de um milhão de equipes, que
contam com 10 milhões de profissionais entre atletas,
treinadores e profissionais do esporte.

O andebol no Brasil
O esporte chegou ao sul do Brasil depois da I Guerra Mundial,
durante da imigração alemã, mas foi em São Paulo que o
andebol se desenvolveu, com a criação da Federação Paulista
de andebol em 1940, presidida, na época, por Otto Schemelling.
No entanto, a oficialização do esporte só se deu em 1954,
quando a Federação Paulista promoveu o I Torneio Aberto de
andebol, improvisado no campo de futebol do Esporte Clube
Pinheiros, com 7 jogadores em cada time.

A improvisação desagradou a Confederação Brasileira de


Desportos (CDB) a ponto do órgão decidir criar um
departamento de andebol. A partir de então houve melhor
organização de campeonatos tanto na categoria masculina
quanto feminina.

O esporte ficou praticamente restrito a São Paulo até o início da


década de 1960, quando o professor francês Augusto Listello
apresentou a outros professores, no Curso Internacional de
Santos, maneiras didáticas de ensinar o esporte nas escolas.

A partir de então, foi disseminado em colégios de diversos


estados. Já em 1971, o MEC incluiu o andebol de sete jogadores
por equipe nos Jogos Estudantis (JEB’s) e Jogos Universitários
Brasileiros (JUB’s).

Em 1979, foi criada a Confederação Brasileira de andebol


(CBHb), atualmente sediada em Aracajú, no Sergipe. Em 1980,
foi promovida a 1ª Taça Brasil de Clubes.

Em 2007, durante os jogos Pan-Americanos, realizados no Rio


de Janeiro, o andebol brasileiro viveu suas maiores conquistas:
a medalha de ouro no feminino e masculino. A seleção
feminina ainda conquistou o Campeonato Mundial de andebol,
em 2013, na Sérvia.
TRABALHO REALIZADO POR:
 VANESSA PEREIRA Nº 20 8ºC

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