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LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Organização
Daniele de Lourdes Curto da Costa Martins
Sonia Adriana Weege
Autoria
Adrian Dambrowski
Amarildo Furtado de Pinho
Ana Maria Stolfi
Andiara Laurindo Florenço Neuwiem
Bianca Aparecida Grubert Gonçalves
Carla Eunice Gomes Corrêa
Emerson Strutz
Isabele Domingues Schlossmacher
Jerusa Betina Schroeder
José Afredo Pareja Gomez de La Torre
Julia Ropelato Floriani
Keitty Aline Wille Becker
Luciano Gomes da Silva
Margot Friedmann Zetzsche
Marina Cardoso
Nei Marcos José Pacher
Paula Dietrich Correa
Paulo Dittrich Corrêa
Romero Fenili
Sonia Adriana Weege
Tiago Pedro Nicchellatti
Tulio Kleber Vicenzi
Valdecir Knuth
Reitor da Uniasselvi
Prof. Hermínio Kloch
Editor-Chefe
Prof. Evandro André de Souza
Diagramação e capa
Djenifer Luana Kloehn
Revisão Final
Harry Wiese
Andressa Ehlert
362.11068
M379g Martins; Daniele de Lourdes Curto da Costa
406 p. : il.
ISBN 978-85-7830-978-7
1.Administração de hospital.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Olá, acadêmico(a)!
Os autores
ECONOMIA ...................................................................................................... 33
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 33
2 O PREÇO DE EQUILÍBRIO E A INTERAÇÃO DA PROCURA E DA OFERTA:
O PREÇO DE EQUILÍBRIO .......................................................................... 34
3 ECONOMIA DE ESCALA ............................................................................. 41
3.1 CUSTOS GRADATIVOS E CUSTO MARGINAL ........................................ 43
4 EMPREGO VERSUS INFLAÇÃO ................................................................. 44
5 GLOBALIZAÇÃO .......................................................................................... 48
AUTOATIVIDADES .......................................................................................... 50
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 53
TEORIAS ADMINISTRATIVAS 1
Por isso Taylor enfatizou as tarefas como objeto de estudo para identificar
métodos de racionalização do trabalho em nível operacional. Já Fayol estudou a
estrutura organizacional com foco para a organização formal, os princípios gerais
da administração e funções do administrador.
Perceba que tanto uma quanto outra teoria apresenta métodos para
aumentar a produtividade dos trabalhadores, seja pelo ponto de vista da
hierarquização do trabalho, do estudo dos tempos e movimentos ou pelo ponto
de vista das funções do administrador, ou seja, organizar, planejar, coordenar,
comandar e controlar.
Max Weber contribuiu com esta ideia por meio da Teoria Burocrática
que vem ao encontro das características da Administração Científica e Teoria
Clássica e afirma a pertinência da divisão do trabalho, do sistema de regras e
2
regulamentos, do sistema de procedimentos e rotinas e da impessoalidade nas
relações interpessoais.
Você pode pensar, toda organização, empresa surge para gerar resultados.
Você está certo, pois nós mesmos experimentamos em nossas vidas situações
para gerar resultados. No entanto, o que se discute a partir destas teorias é a
maneira dos resultados serem alcançados.
Eu posso dizer a você: “leia todo este conteúdo se não reprovará na prova
do ENADE” ou dizer: “caro acadêmico estude este conteúdo para você mandar
bem na prova do ENADE”.
3
A Teoria Estruturalista é percebida como um avanço da Teoria das
Relações Humanas porque reconhece que além da valorização do colaborador a
de se considerar os conflitos nas organizações e as estratégias para administrá-
los. A Teoria da Contingência considera que as organizações são compostas por
cenários de constantes mudanças provenientes das influências internas e externas.
1.2.1 Planejamento
O planejamento é, para Chiavenato (2011), a função administrativa que irá
determinar previamente os objetivos que serão alcançados e desdobra o mesmo
respondendo ao questionamento de como se deve fazer para alcançá-los. O
1.2.2 Organização
1.2.3 Liderança
1.2.4 Execução
1.2.5 Controle
a) Visto que você está na reta final do seu curso de graduação, o que você acha
de comemorar sua formatura com uma viagem? Que tal iniciar o planejamento
agora mesmo? Defina para onde quer ir? Quanto tempo irá ficar? Vai convidar
mais alguém? Organize-se e responda quem será o responsável por cada uma
das etapas de sua viagem? Orce os custos de cada uma das paradas? Lidere as
reuniões para definições da viagem. Por ocasião da viagem verifique o planejado e
corrija o rumo da viagem ou do planejamento para que a execução da viagem seja
perfeita. Controle os custos e confronte com os custos orçados e boa viagem!
Você já leu o livro Mundo por Terra de Roy Rudnick e Michelle E. Weiss?
Caso queira se inspirar, acesse o site <www.mundoporterra.com.br>, consulte
as curiosidades e leia o livro. Tente identificar os aspectos de planejamento,
8
organização, liderança, execução e controle abordados pelos autores.
2 TRABALHO HUMANO
2.1.4 Autonomia
5 ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
No modelo participativo, segundo Maximiano (2011), predominam a
liderança, a disciplina e a autonomia. As pessoas são responsáveis por seu próprio
comportamento e desempenho. A disciplina é interior e quanto maior a autonomia
das pessoas e quando as decisões das pessoas afetam seu próprio trabalho, o
modelo de administração se torna mais participativo. As organizações que seguem
AUTOATIVIDADE
O gerente geral falhou por não ter cumprido as seguintes funções administrativas:
a) ( ) Direção e Controle.
b) ( ) Organização e Controle.
c) ( ) Organização e Direção.
d) ( ) Planejamento e Controle.
e) ( ) Planejamento e Organização.
15
Estão CORRETAS somente as afirmativas:
a) ( ) I, II e IV.
b) ( ) II, IV e V.
c) ( ) III, IV e V.
d) ( ) I, II e III.
e) ( ) II, III e V.
HASHIMOTO, Fábio Ogawa; ALMEIDA, Martinho Isnard Ribeiro de. In: SANTOS,
Silvio Aparecido dos. et al. Teorias da administração: abordagens clássicas e
contemporâneas. Maringá: Editora Unicorpore, 2012.
OLIVEIRA, João Ferreira de; MORAES, Karine Nunes de; DOURADO, Luiz
Fernandes. Principais teorias administrativas, suas características e
enfoques. Disponível em: <http://escoladegestores.mec.gov.br/site/4-sala_
politica_gestao_escolar/pdf/saibamais_5.pdf>. Acesso em: 3 maio 2015.
17
No contexto organizacional, tanto para Drucker (1961) quanto Ansoff
(1993) apud Fernandes e Berton (2005, p. 15), a estratégia se constitui na “ideia
de mapear as direções futuras da organização a partir dos recursos que possuem”.
1 OS 5 P PARA ESTRATÉGIA
2 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
De acordo com Ferreira e Garcia (2010, p. 11) “a partir dos anos 50, a
complexidade do mundo empresarial aumentou, passando a exigir um perfil
gerencial mais empreendedor, respostas mais rápidas e corretas à ação de
concorrentes, uma redefinição do papel social e econômico das empresas e uma
melhor adequação à nova postura assumida pelos consumidores”
23
Coordenar esforços
Cumprir o dever. Obter resultados.
e energias,
sistematicamente.
Reduzir custos. Aumentar o Lucro.
FONTE: Adaptado de Chiavenato e Sapiro (2003, p. 40)
Esta fase determina onde a organização deseja chegar e como ela fará
28
para que isso aconteça. Esta fase pode ser dividida em dois instrumentos:
FONTE: LETHBRIDGE, T. Exame, São Paulo, ano 46, n. 1017, p. 19-30, maio 2012 (adaptado).
a) ( ) Integração vertical.
b) ( ) Integração horizontal.
c) ( ) Diversificação.
d) ( ) Fusão.
e) ( ) Joint venture.
FONTE: BORN, R. Construindo o plano estratégico. Porto Alegre: ESPM/Sulina, 2009. p. 202.
I. O
conceito de mercado restringe-se à perspectiva geográfica e, portanto, a cada
movimento estratégico de expansão que se pretender realizar.
II. No modelo teórico de Ansoff, propõe-se, basicamente, o caminho a ser seguido
para o crescimento da empresa nos anos seguintes à sua criação.
III.
A resposta do caminho para o crescimento da empresa está associada,
invariavelmente, a três campos de reflexão: mercados novos, produtos novos ou
atuais e integração.
IV. O conceito de produto diz respeito aos itens que compõem a variedade de
produtos da empresa, sua amplitude e sua profundidade. 31
FONTE: ENADE, 2012
1 INTRODUÇÃO
36
38
FONTE: O autor
Porém, vamos supor que há uma grande seca, após um grande período
sem chuvas. Nesta situação, as vacas leiteiras das fazendas produzirão menores
quantidades de leite, o que apresentará uma mudança na estrutura das quantidades
ofertadas deste mercado. A lógica nos diz que nesta situação o preço do litro de
leite irá aumentar no mercado, pois existe escassez, certo? Porém, em termos
econômicos como poderíamos interpretar esta situação?
FONTE: O autor
39
Lembre-se, em termos econômicos qualquer fator que possa mudar as
estruturas da curva da oferta e da demanda terá o impacto de deslocar estas
curvas. Você lembra quais são estas variáveis? A seguir vamos dar olhar quais
são estas:
Para poder visualizar esse comportamento dos custos, vamos supor que uma
padaria para dar conta da procura de pão francês aluga um local e só possui um forno
como bem de capital. Considerando isso, a padaria possui os seguintes custos:
• Custos Fixos de R$ 90,00 por dia, recorrentes dos R$ 2.700 dividido por
30 dias. Estes custos fixos por dia representam o pagamento do aluguel,
as parcelas da compra do forno, gastos administrativos, entre outros.
Estes vêm a ser todos os custos que não mudam, e que ficam sempre no
mesmo valor.
Agora, com essa estrutura de custos vamos analisar o que poderá acontecer
com a padaria simulando duas situações de produção: produzindo e vendendo só 10
quilos de pão francês ao dia, e produzindo e vendendo 40 quilos de pão francês ao
dia. Obviamente que produzindo e vendendo 40 quilos de pão a padaria terá melhores
rendimentos, mas vamos observar qual o comportamento dos custos nas duas situações.
o Vai ter R$ 90,00 de custos fixos ao dia, aluguel, parcelas do forno etc.
(R$ 90)/10 = R$ 9,00 de custo fixo x quilo.
Vai ter R$ 90,00 de custos fixos ao dia de qualquer jeito, seja vendendo um só quilo
ou 60 quilos (a sua máxima capacidade). = R$ 2,25 de custo fixo x quilo
Com esta estrutura de custos, a padaria terá R$ 190 de custos totais ao dia,
ou seja, R$ 90,00 dos custos fixos + R$ 100,00 dos custos variáveis, acumulando
desta maneira um custo total por dia de R$ 190,00. Custos bem maiores que
produzindo 10 kg ao dia. Mas de quanto será a geração de lucro?
Desta análise pode-se concluir que à medida que a padaria vai se aproximando
ao máximo da capacidade instalada, ou seja, 60 quilos de pão por dia; a padaria vai
aproveitando e aplicando Economia de Escala (economizando gradativamente) no
processo produtivo de pão. Este conceito de Economia de Escala é mais um impacto
dos custos gradativos – tanto dos fixos como dos custos variáveis – o que é conhecido
em Economia como o Custo Marginal, segundo Samuelson e Nordhaus (2004, p.
100): “O custo marginal é um dos mais importantes conceitos da economia. Custo
Marginal (CMg) denota o custo de produzir uma (1) unidade adicional de produto. ”
Nesta breve, mas aprofundada, análise, você acabou de enxergar como uma
análise macroeconômica de dois indicadores econômicos – a geração de emprego
e a pressão inflacionária – podem impactar nas decisões macroeconômicas do
Estado. Muitas vezes os países optam pela via de evitar o desemprego, assim, aos
poucos a inflação vai tomando conta do salário real e no geral a economia entra
em um ciclo inflacionário difícil de sair, neste contexto:
51
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
53
MARKETING
1 TIPOS DE MARKETING
1.1 MARKETING
Outra definição que temos de marketing é feita por Kotler (2006), que
conceitua que a administração de marketing se dá quando há uma relação de
troca entre empresa e cliente. É a habilidade de escolher os mercados em que a
empresa irá atuar para captar, fidelizar e manter os clientes, por meio da entrega de
um valor agregado ao produto ou serviço, que supere as expectativas dos clientes.
Habilidade de venda;
Comunicação – saber expressar-se perante o cliente;
Capacidade de ouvir – saber ouvir o cliente;
Apresentação em grupo – ajudar o vendedor a corrigir suas deficiências;
Programas de sensibilidade;
Noções de gerente de territórios;
Noções de merchandising;
Noções de crédito e cobrança;
Noções de pesquisa de mercado;
Habilidades para “sentir” as pessoas.
Uma das diferenças entre produtos e serviços é que não temos como testar
se o serviço é bom ou não, ao contrário do produto. O que pode ser feito no caso
dos serviços é a consulta com pessoas que já utilizaram do serviço para saber se
é de qualidade ou não, tornando assim nossa aquisição pelo serviço mais segura.
Kotler (2006) define a intangibilidade como algo que não pode ser visto, sentido,
ouvido, cheirado ou testado, antes de sua aquisição. Para ficar mais fácil a compreensão
dessa característica tomamos como exemplo um procedimento cirúrgico, não temos
como saber como será a realização deste serviço antes de o adquirirmos.
Outro item muito importante que Las Casas (2010) nos traz é a aparência
dos funcionários, do mesmo modo que nos preocupamos com a embalagem dos
produtos, como no serviço na maioria das vezes não temos um produto agregado,
61
devemos levar em consideração a aparência dos funcionários. Muitas vezes o que
nos chama a atenção para um produto é sua embalagem, assim deve ser com o
serviço, as pessoas que prestam determinado serviço devem chamar a atenção
primeiramente por sua aparência.
1. A conquista de novos clientes pode custar até cinco vezes mais do que
manter o que já temos.
2. As empresas chegam a perder por ano, certa de 10% de seus clientes.
3. A redução de pelo menos 5% na perda de clientes pode gerar um lucro
para empresa de 25 a 85%.
4. A rentabilidade do cliente para a empresa tende a aumentar durante o
tempo em que ele permanecer na empresa.
66
AUTOATIVIDADE 67
CMA 2009
a) ( ) Merchandising.
b) ( ) Promoção de vendas.
c) ( ) Relações públicas.
68 d) ( ) Segmentação.
e) ( ) Venda pessoal.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
69
1 INTRODUÇÃO
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
70
UNI
Você planeja sua vida? Como é o seu dia a dia?
Assim como nossa rotina do dia a dia, sabemos que
se houver um planejamento certo, chegaremos ao
final do dia com praticamente as metas alcançadas.
Assim é nas empresas. E a função marketing não
escapa disso. Por isso, antes de abordarmos o que
contextualiza a função marketing, temos que abordar
como ele está inserido nas organizações. Vamos lá?
Verifica-se então que a visão deve ser entendida por todos que fazem parte
da organização, devendo refletir as aspirações e crenças da organização. (COSTA,
2002). Visão é aonde a minha empresa quer chegar, por isso, o planejamento deve
ter uma visão sistêmica, para que todos estejam envolvidos com esse objetivo,
esse seria o ideal se todas as empresas seguissem, concordam?
Análise externa, como o próprio nome diz, tudo que vem de fora para
dentro da empresa, são variáveis que podem interferir o planejamento, são as
ameaças ou oportunidades. Já a análise interna, tudo que internamente possa
interferir meu planejamento, são meus pontos fortes e fracos.
74
No que se refere à análise do ambiente interno, pode-se afirmar que tal análise
é fundamental para implementação de boas estratégias corporativas e competitivas,
estratégias essas, construídas com base no conhecimento das forças e fraquezas
da organização e “as estratégias também precisam ser construídas sobre os pontos
internos fortes, evitando-se apoiar em pontos fracos”. (COSTA, 2002, p. 110).
c) Matriz SWOT
Nesta fase verifica-se como a empresa pode chegar na situação que deseja.
Para tanto, determina-se o estabelecimento de objetivos, metas, estratégias,
políticas funcionais e ações.
Metas, para Fischmann e Almeida (1991, p. 25), “são valores definidos dos
objetivos a serem alcançados ao longo do tempo”. Almeida (2001, p. 30) ressalta
que “meta é uma segmentação do objetivo, em que o aspecto quantitativo tem
uma importância maior, ou seja, é mais preciso em valor e em data, pois é mais
próximo que o objetivo”.
79
81
Com essa afirmação os autores expõem o planejamento de marketing
que deve adotar um pensamento sistêmico, ou seja, ter uma visão do mercado e
empresa como um todo.
• Missão do negócio.
• Análise do ambiente externo (oportunidades e ameaças).
• Análise do ambiente interno (pontos fortes e pontos fracos).
• Formulação de metas.
• Formulação de estratégias.
• Formulação de programas.
• Implementação.
• Feedback e controle.
82
Para esse estudo será adaptada a metodologia de Las Casas (2006) com
referência em sua obra sobre planos de marketing para pequenas empresas no
ano de 2006. Dessa forma, o autor desenvolveu o seguinte plano:
ATIVIDADES
Questão 1
Questão 2
A sequência CORRETA é:
(a) ( ) 1,2,3,4,5,6.
(b) ( ) 4,1,5,2,6,3.
(c) ( ) 5,1,4,6,3,2.
(d) ( ) 4,2,6,3,1,5.
Questão 3
PARENTE, Juracy Gomes. Gestão de marketing. São Paulo. Ed. Saraiva, 2003.
89
1 INTRODUÇÃO
92
O mesmo autor define seleção como um conjunto de processos usados
para escolher entre os candidatos disponíveis aquele que parece ser o mais
adequado para a vaga existente. Como mais adequado, entende-se aquele que
tem melhores condições de se ajustar à empresa e ao cargo e de conseguir um
bom desempenho.
94
3 TREINAMENTO
Podemos ainda dizer que o treinamento deve ser visto como investimento,
pois tudo que se aprende será aplicado em algum momento da vida, seja ela
profissional ou pessoal.
95
Antigamente, o treinamento era considerado como fazer bem um trabalho
em uma determinada área ou departamento em alguma função, hoje em dia, o
treinamento é visto como um processo que oportuniza o colaborador a demonstrar
suas competências e eficácia diante de uma determinada área ou função.
4 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
5 SALÁRIOS E BENEFÍCIOS
O desempenho citado pelo autor é avaliado pelo gestor diante das tarefas
efetuadas pelo colaborador, sendo assim avaliadas as competências e habilidades
adquiridas ao longo da vida profissional, podendo oferecer melhor salário e
benefícios, alcançando os resultados e objetivos tanto para a organização quanto
para o colaborador.
RESUMO DO TÓPICO 3
AUTOATIVIDADE
a) Gerente, que atua como elemento orientador; e por colega, pela realimentação
realizada pelo gerente.
b) Gestor de linha ou supervisor imediato de trabalho, que conta com assessoria
da área de Recursos Humanos.
c) Todos os sujeitos que interagem com o avaliado, entre eles o gestor, os pares e
os colaboradores.
d) Trabalhador, que evita a subjetividade no processo e toma por base as variáveis
de desempenho.
e) Um facilitador do grupo semiautônomo, que é responsável pela definição de
metas e de objetivos.
1 CULTURA ORGANIZACIONAL
106
2 CLIMA ORGANIZACIONAL
107
Para as organizações obterem pessoas motivadas e adequadas ao clima
organizacional, deve-se ter um líder capaz de influenciar toda a equipe e manter-se
motivados com isso, automaticamente as suas ações e reações acabam refletindo
positivamente na sua equipe, pois estará buscando benefícios e querendo que
cada vez mais a sua equipe cresça e os objetivos sejam alcançados.
108
4 FEEDBACK
A) Cultura Dominante.
B) Cultura de Estabilidade.
C) Cultura de Inovação.
D) Cultura de Orientação.
113
1 MOTIVAÇÃO
Quando temos uma pessoa motivada, percebemos que ela tenta trabalhar
mais arduamente. Todavia, nem sempre altos níveis de esforço geram um
desempenho ou resultado favorável, se o esforço nāo for canalizado na direção
que beneficie a organização. Assim, devemos considerar tanto a direção do esforço
quanto a sua intensidade.
115
118
Qualquer comportamento motivado é um canal pelo qual as necessidades
podem ser expressas ou satisfeitas.
Apesar de ser uma teoria empírica e não possuir uma base científica
relevante, a teoria de Maslow teve ampla aceitação entre os administradores
devido a sua lógica intuitiva e facilidade de compreensão (CHIAVENATO, 2004).
A teoria dos dois fatores, proposta por Herzberg, trata da motivação para o
trabalho e é também chamada de teoria dos fatores higiênicos e motivacionais ou
teoria da higiene-motivação (CHIAVENATO, 2004).
Herzberg (1973, p. 58) afirma que “os fatores motivadores tornam as pessoas
felizes com os seus serviços porque atendem à necessidade básica e humana de
crescimento psicológico; uma necessidade de se tornar mais competente. ” O autor
ainda explica que é importante também dar atenção às necessidades higiênicas,
visto que sem elas, toda a organização refletirá a infelicidade de seus funcionários.
Concluindo que é um erro afirmar que a prevenção da insatisfação nas pessoas
irá gerar algum sentimento positivo em direção à satisfação e, como resultado,
aumentar a produtividade ou a qualidade do seu trabalho, reduzir os índices de
absenteísmo e rotatividade.
123
No quadro a seguir Chiavenato (2000, p. 137) faz uma comparação entre
os três estilos de liderança e descreve as principais características do líder, a forma
como aborda as tarefas e como age com os subordinados.
124
AUTOATIVIDADE
127
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico iremos estudar os itens que fazem parte da Gestão de Materiais,
observando a importância de uma gestão exemplar e controlada para qualquer ramo
de negócio, pois as organizações estão em um mercado muito competitivo, assim
são obrigadas a encontrar ferramentas de gestão que fazem com que elas tenham
oportunidades de concorrência em comparação com outras organizações.
129
Com esse sistema o Gestor de Compras tem como saber exatamente a
quantidade de estoque de um determinado produto, facilitando assim o processo de
aquisição de certo produto para a organização, dessa forma, garantindo a matéria-
prima, e assim o sistema de produção não para por falta de materiais. O sistema
MRP também contribui para o controle do estoque, informando a quantidade para
o setor de compras realizar os pedidos necessários.
130
Em todos os processos de gerenciamento, há uma série de etapas
e níveis, sendo essas formas de abordagem na Gestão de Materiais divididas
nas organizações em três grandes níveis e/ou grupos, dentre eles: Gestão de
Compras, Gestão de Estoques e Demanda.
Para Dias (2009, p. 178) “A classificação dos materiais tem como objetivo
definir uma catalogação, simplificação, especificação, normalização, padronização
e codificação de todos os materiais componentes do estoque da empresa”.
138
AUTOATIVIDADE
142
MATEMÁTICA FINANCEIRA
1 INTRODUÇÃO
Exemplificando:
CAPITAL R$ 1000,00
TAXA DE JUROS 2,00 % ao mês
PRAZO 1 mês
JUROS 1000 * 2% * 1 = 20
MONTANTE 1000 + 20 = 1020
2 JUROS SIMPLES
Exemplificando:
CAPITAL R$ 1000,00
TAXA DE JUROS 2,00 % ao mês
PRAZO 3 meses
JUROS 1000 * 2% * 3 = 60
CAPITAL R$ 1000,00
TAXA DE JUROS 2,00 % ao mês
PRAZO 1 mês
MONTANTE 1061,20
JUROS 61,20
145
AUTOATIVIDADE
M = Montante
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
CAPITALIZAÇÃO SIMPLES
M = C * (1 + i * n)
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
M = C * (1 + i)n
146
Veja que na capitalização simples o prazo é um fator de multiplicação e na
capitalização composta é um expoente. Essas equações serão melhor discutidas
adiante.
Juros Simples
Onde:
J = Juros
M = Montante
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
J=C*i*n e M = C * (1 + i * n)
Taxa Proporcional ocorre quando se percebe entre duas (ou mais) taxas
uma relação entre os períodos de tempo a que se referem.
M = 100 (1 + 1%)12
M = 100 (1 + 0,01)12
M = 112,68
148
Ou seja, a taxa de 1% fez com que houvesse um aumento de 12,68% em
um ano.
3 OPERAÇÕES DE DESCONTO
Observe:
Existe ainda outro tipo de desconto que encontramos nesse meio. Decorre
de operações de crédito realizadas geralmente pelas empresas comerciais. Elas
vendem seus produtos ou serviços e os devedores geram ao credor um título
de crédito (nota promissória, duplicata ou cheque pré-datado). Esses títulos
apresentam datas de vencimento pré-determinadas, contudo, o credor tem o
direito de antecipar esse recebimento. É nesse caso que temos uma operação de
desconto comercial (ou desconto bancário).
Duplicata.
Papel emitido pelo credor, de uma pessoa contra outra (físicas ou jurídicas),
caracterizando um compromisso de pagamento.
Nota promissória.
Semelhante à duplicada, porém emitida pelo devedor. Comprova uma
dívida com vencimento determinado.
Cheque.
Ordem de pagamento à vista, porém pode ser entregue ao credor como
promessa de pagamento futuro. Legalmente, o cheque pré-datado não existe,
mas na prática ele ocorre e pode ser descontado antecipadamente assim como a
duplicata e a nota promissória.
Vencimento.
Dia estabelecido para vencimento do título.
Prazo.
Diferença entre o dia do vencimento e o dia da antecipação (em dias).
Valor nominal.
Valor de face do título e que deve ser pago no dia do vencimento.
Valor atual.
Valor presente, recebido (com desconto) em data anterior ao vencimento.
150
d=N*i*n
Onde:
d = valor do desconto
N = valor nominal do título
i = taxa de desconto
n = prazo (antecipação do desconto)
Observe um exemplo:
Temos:
N = 20 000
n = 25
i = 3% = 3/100 = 0,03 ao mês ou 0,001 ao dia
Então:
d=N*i*n
d = 20000 * 0,001 * 25
d = 125
A=N-d
A = 20000 – 500
A = 19500
Podemos dizer assim que o valor atual após o desconto simples comercial
será de R$ 19.500,00.
4 JUROS COMPOSTOS
152
No regime de juros compostos, o rendimento gerado pela aplicação será
incorporado a ela a partir do segundo período. Dizemos, então, que os rendimentos
ou juros são capitalizados com base no fator de acumulação de capital. Ou seja,
são aqueles em que a taxa de juros incide sempre sobre o capital inicial, acrescidos
dos juros acumulados até o período anterior (juros sobre juros).
CAPITAL R$ 10.000,00
TAXA DE JUROS 1,00 % ao mês
PRAZO 1 mês
MONTANTE 10.303,01
JUROS 303,01
153
M = C * (1 + i)n
Onde:
M = Montante
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
Então
M = C * (1 + i)n
M = 5000 * (1 + 0,015)3
M = 5000 * (1,015)3
M = 5000 * 1,045678
M = 5228,39
AUTOATIVIDADE
5 TAXAS PROPORCIONAIS
6 TAXAS EQUIVALENTES
Essas taxas são diferentes entre si, pois são expressas em períodos de
tempo diferentes.
7 AMORTIZAÇÃO
A amortização:
PRAZO JUROS AMORTIZAÇÃO PARCELA SALDO DEVEDOR
0 R$ 5.000,00
1 R$ 50,00 R$ 1.000,00 R$ 1.050,00 R$ 4.000,00
2 R$ 40,00 R$ 1.000,00 R$ 1.040,00 R$ 3.000,00
3 R$ 30,00 R$ 1.000,00 R$ 1.030,00 R$ 2.000,00
4 R$ 20,00 R$ 1.000,00 R$ 1.020,00 R$ 1.000,00
5 R$ 10,00 R$ 1.000,00 R$ 1.010,00 R$ 0,00
P = C ( i / (1 – ((1 + i)-n)))
Onde:
P = Prestação
C = Capital
i = Taxa
n = Prazo
158
Valor da prestação:
P = C ( i / (1 – ((1 + i)-n)))
P = 5000 ( 1% / (1 – ((1 + 1%)-5)))
P = 5000 ( 0,01 / (1 – ((1 + 0,01)-5)))
P = 5000 ( 0,01 / (1 – ((1,01)-5)))
P = 1030,20
A amortização:
AUTOATIVIDADE
1 INTRODUÇÃO
2 ESTRUTURA DE CAPITAL
2.1 INTRODUÇÃO
162
Denomina-se custo de capital a exigência mínima por parte dos acionistas que
são os detentores do capital próprio, somado à exigência dos donos do capital alheio, ou
de terceiros, que são os agentes financeiros. Logo, os recursos são alocados no ativo,
do qual vai se exigir uma taxa mínima de atratividade, que seria o ponto de equilíbrio, ou
seja, o mínimo de retorno necessário para remunerar os credores e acionistas.
Segundo Assaf Neto (2005, p. 364), “...o retorno desejado pelos acionistas
de uma empresa em suas decisões de aplicação de capital próprio”.
Ainda Assaf Neto (2005, p. 362), diz que: “O custo do capital de terceiros
é definido de acordo com os passivos onerosos identificados nos empréstimos e
financiamentos mantidos pela empresa”.
Fórmula:
Fórmula:
168
3 (ENADE 2009) Num projeto para a construção de um parque temático
serão financiados 30% com recursos do BNDES, 20% com debêntures e
50% com capital dos sócios. O custo do financiamento junto ao BNDES
é 10% a.a., a debênture tem um custo de 15% a.a., e o custo de capital
dos acionistas é 20% a.a. Desprezando-se o efeito de imposto de renda,
o retorno mínimo que o parque temático deverá ter, para ser interessante
aos investidores, é de:
a) 20%.
b) 16%.
c) 15%.
d) 13%.
e) 10%.
3.1 INTRODUÇÃO
171
1) recuperado;
2) remunerado na taxa de juros que mede o custo de capital da empresa;
3) o projeto gerará um lucro extra, na data 0, igual ao VPL.
173
(R$ milhões)
Como, em milhão de reais, o VPL (35%) foi de R$ 9,91 milhões e o 50% foi
de R$ - 1,85 milhões, pode-se dizer que, a partir de 50%, um aumento de R$ 11,75
milhões no valor presente foi obtido descendo em 15% a taxa interna de retorno.
Deseja-se encontrar a percentagem que o fluxo total descontado, ou seja, que
aumenta R$ 1,85 milhão a partir de 50%. A seguinte relação pode ser feita:
176
11,76......................................15% a.a.
1,85.......................................... X
X = 15% x (1,85) / 11,76 = 2,36%
I= 50% - x = 50% - 2,36% = 47,65%a.p.
Se você calcular o VPL com um custo de 47,65% a.a verá que o VPL será
praticamente zero, resultará algum valor residual, devido ao cálculo manual.
Você observou que gerou uma diferença entre o resultado pela calculadora
(47,23% a.p.) e pelo método da aproximação (47,65% a.p.), diferença essa,
irrelevante.
178
Com base nesse gráfico, qual é a decisão que o gerente financeiro deve tomar em
relação ao projeto da nova ração?
A) Abandonar o projeto, se o custo de capital for igual a 30%.
B) Abandonar o projeto, se o custo de capital for menor que 10%.
C) Investir no projeto, se o custo de capital for igual a 20%.
D) Investir no projeto, se o custo de capital for maior ou igual a 40%.
E) Investir no projeto, se o custo de capital for menor que 50%.
179
b) Quais são os impactos dessa decisão nas áreas Financeira, Produção e
RH da empresa?
180
1 INTRODUÇÃO
181
S!
DICA
2 ASPECTOS CONCEITUAIS
O orçamento não deixa de ser uma pura repetição dos relatórios gerenciais
atuais, só que com os dados previstos. Vejamos o que Lunkes (2003, p. 37) diz
sobre o orçamento, seu desenvolvimento e importância nas empresas:
a) Planejamento
184
1. Estabelecer os objetivos da empresa.
2. Avaliar os possíveis cenários relacionando os fatores internos e externos
que poderão afetar as operações da empresa.
3. Avaliar os recursos existentes para o uso eficiente (mão de obra, máquinas,
investimentos, tecnologia, estoque, capital etc.).
4. Definir a estratégia para alcançar os objetivos estabelecidos.
5. Delinear um programa de ação e discriminar os recursos necessários.
b) Direção
c) Controle
a) Orçamento Estático
b) Orçamento Flexível
c) Orçamento de Tendências
190
• O Departamento de Vendas deve ser avaliado de acordo com o Orçado x
Realizado, pois, apesar da sinalização que o mercado oferece à empresa,
uma previsão de vendas errônea coloca em risco a geração de receita e
possivelmente a falta de caixa. Uma venda prevista e não realizada é um
recurso financeiro que deixa de ser registrado no caixa.
Outro ponto limitante para a elaboração dos orçamentos é o risco de projetar algo
fora do comum, criando situações desconfortáveis perante os demais gestores de cada
área ou dos subordinados. O orçamento deve ser elaborado com estimativas realistas.
Este material contém conhecimentos básicos que você deve ter sobre o
Orçamento e certamente ajudará em muito o seu desempenho no ENADE.
Agora vamos desenvolver algumas atividades para fixar este conteúdo. 193
AUTOATIVIDADE
1 É uma proposta conceitual que, apesar de ser muito pouco difundida entre
os gestores das empresas, tem apresentado uma contribuição relevante
para o processo orçamentário. Esse tipo de orçamento parte de um
novo estudo da empresa no mercado e surgiu como uma contrapartida
ao orçamento de tendências, que se apoia em dados passados. Assim,
consiste em buscar novos elementos e nunca deve partir da observação
dos dados passados. Desta forma, a empresa será rediscutida toda vez
que se elaborarem os seus orçamentos, pois a existência de gastos e
receitas que serão orçados somente será efetivado se existir a atividade
relacionada com os mesmos.
WARREN, Carl S.; REEVE, James M.; FESS, Philip E. Contabilidade gerencial.
Trad. Managerial Accounting. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
1 INTRODUÇÃO
196
Portanto, o essencial para que a empresa consolide uma estrutura de
custos eficaz é a conscientização de três grandes pilares: um sistema sólido
de informações gerenciais da empresa; desenvolvimento de uma metodologia
analítica onde a gestão de custos focaria a atividades voltadas ao cliente e em
terceiro lugar: com base nos dados concatenados a análise e transformação de
informações em processos de decisão.
2 CUSTOS
Zanluca (2015 afirma que despesa é o “Valor gasto com bens e serviços
relativos à manutenção da atividade da empresa, bem como aos esforços para
a obtenção de receitas através da venda dos produtos. Exemplos: Materiais de
escritório, Salários da administração”.
IMPO
RTAN
TE!
Portando, custos seria aquilo que ao eliminarmos, a
atividade fim da empresa não tem como se manter.
Custos indiretos são aqueles que não podem ser identificados como
um item específico de custo ou como um produto, ou seja, não conseguimos
mensurar diretamente com o produto, como por exemplo, o salário dos gestores,
a depreciação, da energia elétrica (quando não há medidores para as unidades
produtivas e demais departamentos da empresa).
Gastos Classificação
Matéria Prima Custo direto e variável
Água utilizada na copa/cozinha Despesa
Propaganda Despesa
Salário dos vigilantes da fábrica Custo indireto e fixo
Depreciação de móveis do setor de Despesa
vendas
Embalagens Custo direto e variável
Mão-de-obra direta Custo direto e variável
Comissão da equipe de vendas Despesa
199
3 CRITÉRIOS DE RATEIO
FONTE: O autor
IMPO
RTAN
TE!
No custeio por absorção os custos fixos são rateados
entre os produtos, incluindo os custos variáveis
referente a cada um.
Vamos supor que a empresa XVC têxtil fabrica dois produtos A e B, sabendo
que em determinado mês foram produzidas 100 peças do produto A e 200 peças
do produto B. Os custos indiretos somam o montante de R$ 1.000,00 já os custos
diretos referentes à matéria-prima são respectivamente R$ 5,00 e R$ 7,00 e que
os custos diretos de mão de obra são R$ 3,00 e R$ 2,00. Tal empresa rateia os
custos indiretos proporcionalmente ao custo direto. Se ela utilizar o custeio por
absorção, qual será o custo unitário do produto A e do produto B?
Resolução:
EXEMPLO
A XVC têxtil produziu 10.000 unidades de seu produto no mês passado.
Sabe-se que não havia estoques iniciais de produtos acabados e nem de produtos
em elaboração. A indústria vendeu 7.000 produtos por 5,00 cada um. Outros dados
observados foram:
AUTOATIVIDADE
O custo padrão também pode ser visto como meta para os produtos
da empresa, levando em consideração todas as características da cadeia de
produção. Os principais objetivos do custo padrão é calcular um custo padrão para
o produto, estabelecer o custo real, prever as possíveis variações analisando as
possíveis causas e efeitos.
208
O custo real é aquele que efetivamente ocorre no processo produtivo,
levando em conta o desempenho da mão de obra, desperdício e custos de matéria-
prima e todas as características envolvidas no processo produtivo.
AUTOATIVIDADE
1 INTRODUÇÃO
2.1 BENS
1. Bens Permanentes – são bens de vida longa e que são adquiridos para
serem utilizados pela empresa. Ex.: máquinas e equipamentos.
2. Bens de Consumo – são os bens para utilização da empresa e de breve
consumo. Ex.: material de expediente.
3. Bens Móveis – bens que podem ser removidos. Ex.: móveis, veículos.
4. Bens Imóveis – bens que não podem ser deslocados de seu lugar original.
Ex.: terreno, casa.
5. Bens Corpóreos (tangíveis) – estes possuem matéria e podem ser
trocados. Ex.: carros, mercadorias.
213
6. Bens Incorpóreos (intangíveis) – são bens que não possuem matéria e
não podem ser trocados. Ex.: marca, nome empresarial.
2.2 DIREITOS
2.3 OBRIGAÇÕES
Patrimônio Líquido
É a diferença entre os valores positivos e negativos:
PL = Bens + Direitos - Obrigações
214
Resumindo:
3.1.1 Receitas
3.1.2 Despesas
Despesas
Gastos realizados sem aumento do ativo, consumo
À vista: saída de dinheiro do caixa
A prazo: aumento das dívidas da empresa
RECEITAS E DESPESAS
Receitas > Despesas = Lucro
Receitas < Despesas = Prejuízo
De onde provém o capital para investir na empresa. Pode ser capital próprio
ou capital de terceiros. O capital próprio é o capital dos sócios e está representado no
balanço patrimonial pelo patrimônio líquido. E o capital de terceiros (outros) é o capital
que vem de fora, e estão representados no balanço patrimonial pelas obrigações de
curto prazo (Passivo Circulante) e de longo prazo (Passivo Não Circulante).
São classificadas neste grupo as contas que deverão circular até o próximo
exercício social. Ou seja, tem giro rápido e deverá ser transformada em dinheiro
até o final do exercício subsequente.
Neste grupo são classificadas as contas que terão circulação (giro) até
o final do próximo exercício. Ou seja, tem rotação mais lenta e recebimento no 221
próximo exercício.
As principais contas do Ativo Não Circulante são:
4. Intangível: São bens que não possuem forma física, como por exemplo
marcas e patentes, direitos autorais, entre outros.
224
225
9.1 RAZONETE
Note:
Conta do Ativo
Débito (D) Crédito (D)
Aumenta Diminui
Conta do Passivo
Débito (D) Crédito (D)
226
Diminui Aumenta
10 REGISTO CONTÁBIL
D – Estoque – R$ 5.000,00
C – Caixa – R$ 5.000,00
Exemplo:
10.1.3 Escrituração
228
Exemplo:
ÁVILA, Carlos Alberto de. Gestão contábil para contadores e não contadores.
Curitiba: Ibpex, 2006.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 21. ed. São Paulo: Saraiva,
1997.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 7. ed. São Paulo:
Saraiva, 2004.
SÁ, Antonio Lopes de. História geral e das doutrinas da contabilidade. São
Paulo: Atlas, 1997.
231
ÇÃO!
ATEN
UNI
235
237
S!
DICA
238
S!
DICA
Além disso, a estrutura das bases de dados hospitalares difere daquela das
empresas de outros segmentos de mercado, principalmente porque a autorização de
acesso se torna diferenciada. Por exemplo: quem trabalha na área administrativa,
não pode ter acesso à evolução que o médico fez sobre o paciente.
Ç ÃO!
ATEN
Agora, vamos estudar como estruturar estes processos para que todos os
envolvidos com a organização tenham claro a forma correta estabelecida pelo hospital 241
para a execução das atividades operacionais e estratégicas.
• Garantir melhoria dos processos, tendo como objetivo eliminar processos e regras
obsoletas e ineficientes e gerenciamento desnecessário.
Ç ÃO!
ATEN
245
1 INTRODUÇÃO
3 COBERTURA ASSISTENCIAL
253
• procedimentos relativos ao pré-natal, inclusive consultas obstétricas de pré-natal,
bem como exames relacionados, ainda que realizados em ambiente ambulatorial;
• partos;
• coberturas e benefícios para o recém-nascido:
- atendimento ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor ou de seu
dependente, durante os primeiros 30 dias após o parto;
- inscrição assegurada do recém-nascido no plano, como dependente, isento do
cumprimento de carência, desde que a inscrição ocorra no prazo máximo de 30
dias do nascimento.
F. Não informado: expressão utilizada para os planos com vigência anterior à Lei
nº 9.656/98 cuja cobertura não foi informada pelas operadoras.
o Ambulatorial
o Hospitalar sem obstetrícia
o Hospitalar com obstetrícia
o Exclusivamente Odontológico
o Referência
o Ambulatorial + Odontológico
o Ambulatorial + Hospitalar sem obstetrícia
o Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia
o Hospitalar com obstetrícia + Odontológico
o Hospitalar sem obstetrícia + Odontológico
o Ambulatorial + Hospitalar sem obstetrícia + Odontológico
o Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia + Odontológico
III - pessoa jurídica de direito privado de fins não econômicos, constituída sob a forma
de associação ou fundação, que opera plano privado de assistência à saúde aos
integrantes de determinada categoria profissional que sejam seus associados ou
associados de seu instituidor, e aos seguintes beneficiários:
a) empregados, ex-empregados, administradores e ex-administradores da própria
entidade de autogestão
b) aposentados que tenham sido vinculados anteriormente à própria entidade de
autogestão;
5.1 INTRODUÇÃO
267
FONTE: ANS – Tendências e Desafios do Sistema de Saúde nas Américas (2002, 2016, p. 7)
268
2 os aspectos relativos à assistência à saúde, que se referem às garantias de
extensão mínima das coberturas.
269
FONTE: ANS – Tendências e Desafios do Sistema de Saúde nas Américas (2002, 2016, p.13)
270
271
FONTE: ANS – Tendências e Desafios do Sistema de Saúde nas Américas (2002, 2016, p. 15)
273
• a cobrança de Taxa de Saúde Suplementar;
• obrigatoriedade de ressarcimento ao SUS quando do atendimento pelo setor
público de
pacientes cobertos por planos privados de saúde;
• obrigatoriedade, por parte das empresas de planos e seguros, de demonstrar
capacidade• técnica e financeira para atender adequadamente os usuários;
• obrigatoriedade de aumento de cobertura de doenças e procedimentos, entre
outros (DUARTE, 2016).
• Regulação da entrada e saída das empresas de planos privados. Esta é uma das
ações regulatórias de maior espectro adotadas pela ANS, porque ela abrange a
regulação administrativa, a econômica e a da qualidade.
275
1 INTRODUÇÃO
277
2 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL
UNI
279
Neste sentido, cada vez mais a padronização tem sido utilizada como meio
para se alcançar a redução de custo dos serviços, evitando desperdício e retrabalhos
e consequentemente mantendo um padrão de qualidade. Campos (1990) coloca
que os padrões permitem ganhos de produtividade, a partir do momento que se
UNI
280
RESULTADOS ESPERADOS:
- Bandeja com termômetro em seu frasco com algodão e álcool iodado, gaze seca, caneta, folha
de registro de temperatura, relógio com ponteiro de segundos.
PRINCIPAIS ATIVIDADES:
CUIDADOS:
UNI
• Título.
• Propósito.
• Escopo.
• Responsabilidade e autoridade.
• Descrição de Atividades.
• Registro.
• Apêndices.
• Qual (What).
• Quem (Who).
• Quando (When).
• Onde (Where) e.
• Como (How).
UNI
Como você pôde observar, não existe um modelo
padrão a ser seguido para a construção do POP.
As instituições elaboram os POPs a partir das suas
necessidades.
2.3.1 CQH
285
• Ética: a participação no CQH requer das instituições integridade e honestidade
moral e intelectual.
286
• liderança;
• envolvimento de pessoas;
• melhoria contínua;
• introdução;
• referência normativa;
• termos e definições;
• responsabilidade da direção;
• medição;
• análise e,
• melhoria.
288
O certificado emitido tem validade por quatro anos, porém, semestralmente
ou anualmente são realizadas auditorias de manutenção.
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico iremos estudar como deve ser feita a seleção de medicamentos
e quais rotinas relacionadas contribuem para uma seleção correta, segura e com
qualidade.
NOT
A!
Arsenal terapêutico: medicamentos padronizados
e disponíveis no hospital.
292
FONTE: A autora
NOT
A!
C o n c e i t o d e f á r m a c o s / p r i n c í p i o s a t i vo s :
substância quimicamente caracterizada, cuja
ação farmacológica é conhecida e responsável
total ou parcialmente pelos efeitos terapêuticos
do medicamento.
294
FONTE: Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/
glossario/glossario_p.htm>. Acesso em: 21 out. 2013.
De acordo com Gomes e Reis (2000), as principais questões que devem ser
avaliadas na proposta de inclusão de medicamento no guia farmacoterapêutico são:
1) Nome genérico.
2) Nome comercial.
3) Fabricante.
4) Composição (princípios ativos).
5) Apresentação.
6) Ação farmacológica principal.
7) Uso terapêutico que justifica sua inclusão.
297
298
300
FONTE: A autora
301
302
304
1 INTRODUÇÃO
307
Spiller et al. (2004) colocam que numa instituição hospitalar os clientes
passam por um ciclo de serviços. E cada uma das etapas formam uma cadeia
contínua de eventos, ou seja, trata-se de vários processos que no final se fundem
em único processo.
308
E
´
NOT
A!
A hotelaria hospitalar acabou se tornando uma
tendência irreversível em qualquer instituição de
saúde, pois não se trata mais de uma opção da
empresa, mas de uma exigência do público que
frequenta hospitais e que começa a se acostumar
com os serviços de hotelaria existente (BOERGER,
2003).
309
UNI
Você conhece a Sociedade Brasileira de Hotelaria
Hospitalar? Para saber mais sobre esta organização
acesse o site: <http://www.hotelariahospitalar.
com.br>.
Dias et al. (2006) coloca que, o cliente dos hospitais, durante o atendimento,
gostaria de ser visto como único, embora sabemos como é a realidade das
instituições de saúde brasileiras. Os momentos em que o cliente permanece no
hospital, geralmente, são carregados de angústias, dor e sofrimento, por isso é
necessário permitir que este se sinta seguro e que o conceito antigo de hospital
passe por mudanças e transformações.
Sendo assim, para que seja mais fácil controlar os níveis de estoque, será
necessário dividi-lo de acordo com suas particularidades, para isso existem algumas
divisões nos tipos de demanda. Como afirma Ballou (1993, p. 209), “Esta pode ser
permanente, sazonal, irregular, em declínio e derivada”. Vejamos cada uma:
• demanda sazonal: são aquelas que têm seu consumo somente em determinadas
épocas, como, por exemplo, confete de carnaval, cuja produção acontece apenas
em período de carnaval e é dificilmente encontrado fora desse período;
• demanda irregular: é o tipo mais difícil de ser controlado, pois está muito ligado
a fatores externos que fogem ao nosso controle. Normalmente esse tipo de
demanda está diretamente ligado à previsão de vendas, pois fatores externos,
como escassez de matéria-prima ou até mesmo crises econômicas, irão interferir
diretamente nesse contexto;
313
• possibilidades de demanda futura;
• método de previsão;
• previsão;
Não pode ser deixado de lado o fato de que, para uma boa previsão, são
necessárias informações seguras, conhecer as estratégias da administração e definir
as hipóteses adequadas, de acordo com o cenário atual da instituição.
Existem diversos métodos que podem ser utilizados para se fazer a previsão
de demanda. No quadro a seguir, estão descritos alguns desses métodos, que
poderão ser quantitativos ou qualitativos, e poderão ser utilizados sozinhos ou
combinados com a finalidade de encontrar a melhor forma de prever a demanda.
MÉTODO DESCRIÇÃO
Ingênuo Previsão baseada na última demanda observada.
Método qualitativo baseado na experiência dos gestores,
Júri de opinião mediante um processo grupal, com votações quando as
opiniões divergem.
Método baseado em opiniões de especialistas mantidos em
anonimato entre si, com o objetivo de obter um consenso
Delphi a respeito de algum assunto complexo. Os resultados das
opiniões são consolidados e devolvidos aos especialistas
que poderão revisar suas opiniões ou confirmá-las.
Previsão com base na comparação com itens similares ou
que guardam algum aspecto comum. Por exemplo, prever
Analogia
o comportamento da demanda dve um novo produto com
base no comportamento de um produto similar.
Calcula uma taxa (aritmética ou geométrica) que represente
Taxa de crescimento o crescimento ou declínio de uma dada série temporal e a
aplica ao último dado da série.
314
Média móvel Considera como previsão da demanda a média aritmética
aritmética simples de um número constante de períodos da série temporal.
Considera como previsão da demanda a média ponderada
Suavização por meio de um sistema de pesos que decresce
exponencial exponencialmente à medida que o período vai recuando
no passado.
Método que procura identificar a relação de casualidade
Análise de
entre duas ou mais variáveis, por exemplo, qualidade do
regressão e
ar, arborização urbana e incidência de doenças das vias
correlação
respiratórias.
Método baseado no modelo do ciclo de vida do produto,
um modelo no qual os produtos passam por estágios
Curva S
diferentes ao longo do seu ciclo de vida (introdução no
mercado, crescimento, maturidade e declínio).
FONTE: O autor
315
316
S!
DICA
317
Para que seja possível explicar esses sistemas, faz-se necessário descrever
alguns conceitos que estarão inseridos em cada um deles que são: estoque
operacional, estoque de segurança, ponto de pedido, tempo de reposição e lote
de compra.
ES = C x k
onde: ES = estoque de segurança
C = consumo médio no período
k = coeficiente de grau de risco
ES = C x k
ES = 500 x 0,45
ES = 225 unidades
ES = (C m – C n) + C m x P tr
ES = (C m – C n) + C m x P tr
Cm = 500 x 1,30 = 650
tr = 30 dias
Ptr = 15 dias/30 dias = 50%
A somatória dos tempos de cada ação é que dará o tempo necessário para
a reposição de um determinado material; obviamente que esses fatores descritos
poderão ser suprimidos ou até mesmo acrescidos de outros, isso vai depender da
política da empresa para a realização de suas compras. Veja na figura 22 um exemplo
um pouco mais complexo de componentes de um determinado tempo de reposição.
323
324
Até os anos 80 esse conceito de lotes de compra era bastante utilizado uma
vez que existia certo domínio de algumas empresas no mercado e elas possuíam
uma demanda extremamente alta. Porém os avanços tecnológicos e a evolução
dos processos de manufatura saturaram o mercado fazendo com que o conceito de
lotes de compra entrasse em declínio. Os níveis de serviço e a eficiência tiveram que
ser otimizados ao máximo, diminuindo o desperdício quase a zero e aumentando
a flexibilidade das empresas através de inúmeros métodos de controle de gestão.
Mesmo que esse conceito de lote de compra seja pouco utilizado atualmente,
é importante exemplificá-lo, a fim de se saber como se obter esse volume de compra, 325
pois dessa forma será possível visualizar possíveis cenários que, ao parecerem
viáveis, quando calculados os custos totais anuais podem evidenciar se há ou não
de fato vantagem na negociação.
Exemplo:
Usando a fórmula:
CTA = CM + Cp + Cm + CA
327
Teremos para:
328
Leia a seguir este trecho da Constituição que trata da saúde como direito.
Transcrevemos apenas a primeira parte dele.
FONTE: Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. FONTE: Disponível em: <http://bvsms.
saude.gov.br/html/pt/legislacao/constituicao_196_200.html>. Acesso em: 22 set. 2013.
S!
DICA
O SUS não é uma utopia socialista, embora tenha muitos críticos. Também
não é um sistema de saúde primário para atender aos mais pobres. O SUS propõe
um processo civilizatório, com profundas mudanças na sociedade. Muitas já foram
conquistadas. Muitas outras são promessas por cumprir.
Cabe aos que iniciam sua caminhada agora, no âmbito da academia e depois
na atuação ou na gestão em saúde, familiarizar-se com nossas leis e sistema de
332 saúde e sua história. E continuar em seu papel de ator social crítico: aquele que
conhece a sua história, a história de seu país e de sua gente, e se sente participante
dela, responsável pela continuidade das conquistas daqueles que o antecederam.
1 INTRODUÇÃO
À medida que você for avançando neste curso e em suas leituras sobre
o SUS e sobre a legislação orgânica da saúde, você se familiarizará e entenderá
os princípios do SUS. Eles são muitos, mas nos detalharemos nos principais. De
acordo com a classificação de Giovanella (2008), são:
a) Universalidade.
b) Integralidade.
c) Igualdade.
d) Descentralização.
e) Participação popular.
2.1 UNIVERSALIDADE
Naturalmente que o SUS encontra problemas para cumprir tudo aquilo que
a lei diz. Falta financiamento, existem filas e, como já mencionamos antes, quase
500 municípios brasileiros sem sequer um único médico. Mas o que está na lei é o
horizonte para onde temos que mirar, a direção para onde orientar nossa participação
política. Os esforços no sentido de cumprir as metas da Reforma Sanitária tornaram
e tornam o Brasil um país mais justo e mais igualitário, com mais qualidade de vida.
335
NOT
A!
A queixa ou questão que o usuário traz (e que os
profissionais devem escutar cuidadosamente) pode
estar escondendo ou estar “na frente” de inúmeros
outros problemas.
AUTOATIVIDADE
1 Faça uma lista de todos os problemas de saúde (ou outros) que aparecem nesta
337
família (não apenas em Ana).
1 Integralidade
2 Responsabilização
3 Vínculo
4 Territorialização
5 Matriciamento
6 Prevenção
7 Resolubilidade
339
340
2.2.2 Complementaridade dos setores público e privado
Explicando: pode parecer óbvio que mais unidades de saúde = mais exames,
mais consultas de especialistas, mais tratamentos de alto custo.
CAPÍTULO II
Da Participação Complementar
§ 3° (Vetado).
2.3 IGUALDADE
É isto mesmo que você leu. Às vezes, a igualdade de acesso não funciona.
Pense em um pronto-socorro repleto de gente esperando a vez. E agora imagine
a ambulância trazendo alguém que está sofrendo um enfarto. Quem vai passar na
frente de todos? Aquele que está em risco iminente de morrer. O pronto-socorro é
um exemplo bem simples e bem fácil de entender: algumas pessoas precisam de
prioridade pelo nível de risco de sua situação: 343
Caberá aos profissionais de saúde utilizar todo o bom senso possível para
que os princípios do SUS sejam cumpridos. Não existe um protocolo para determinar
quem apresenta mais risco ou necessita de atendimento prioritário. Cada caso é
único em sua especificidade e necessita ser ouvido e alguma direção precisa ser
dada para este usuário e sua queixa. Esta primeira escuta faz parte do processo
terapêutico e é chamada tecnicamente de acolhimento.
2.4 DESCENTRALIZAÇÃO
348
UNI
O gerenciamento inadequado dos RSS tem
ocasionado um crescimento do número de
funcionários que são acometidos por acidentes de
trabalho, principalmente decorrentes do incorreto
acondicionamento dos resíduos perfurocortantes,
além de contribuir para o aumento da incidência
de infecção hospitalar.
350
Cabe ressaltar que todo esforço para promover um papel ativo e contínuo na
melhoria do gerenciamento dos RSS acaba por possibilitar uma maior segurança no manejo
e, ao mesmo tempo, proporciona melhor organização dos serviços prestados. Uma correta
técnica de gerenciamento pode reduzir o custo da disposição, enquanto mantém a qualidade
dos cuidados ao paciente e a segurança dos trabalhadores (NERY e NAVARRO, 2012).
3 RESÍDUOS DE SAÚDE
4.1.1 Grupo A
São resíduos perigosos, pois sinalizam um risco potencial à saúde da
população, como infecções causadas por bactérias e também ao meio ambiente,
devido à presença de agentes biológicos. 353
UNI
Subgrupo A1
Subgrupo A2
Subgrupo A3
Subgrupo A4
Caracterizado por:
• Equipamentos de cirurgias descartados (exemplo: kits de linhas arteriais).
• Filtros e gases.
• Sobras dos produtos e recipientes dos prestadores de serviços laboratoriais
contendo fezes, urina e secreções sem relevância epidemiológica e risco
de disseminação.
• Resíduos de tecido gorduroso proveniente de cirurgias plásticas, como:
lipoaspiração, lipoescultura, dentre outros.
• Recipientes e materiais que não contenham sangue ou líquidos corpóreos,
mas provenientes de serviços de saúde.
• Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e demais resíduos resultantes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos.
Subgrupo A5
4.1.2 Grupo B
4.1.3 Grupo C
Este grupo tem uma característica peculiar, pois não se degradam por
processos químicos ou físicos, além disso, não devem ser jogados em rios, lagos,
encostas, pois oferecem riscos à saúde do homem e ao meio ambiente. Existe
apenas um sistema que consegue eliminar estas substâncias e se chama de
decaimento de sua radioatividade. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001).
4.1.4 Grupo D
359
4.2 SEGREGAÇÃO
4.3 ACONDICIONAMENTO
Conforme Fernandes e Gilio (2000), a limpeza dos materiais deve ser feita
de maneira meticulosa e segura, selecionando-se o método que seja mais adequado
ao material utilizado, de acordo com as necessidades e com os recursos disponíveis
no trabalho, veremos conforme esses autores, dois tipos de limpeza: a manual e a
mecânica, importantes para a remoção da sujidade.
• Priorizar os materiais delicados que não podem ser submetidos aos métodos de
limpeza mecânica.
367
• Utilizar como medida inicial as soluções enzimáticas.
• Portar EPI adequado como: luva grossa de borracha que não escorregue e
preferencialmente de cano longo, avental impermeável, botinas ou sapatos
fechados e que sejam resistentes a líquidos, gorro, máscara e óculos de
segurança.
• Verificar o tipo de água que será utilizada na máquina de limpeza mecânica, pois
a dureza da água pode alterar a vida útil dos equipamentos.
369
• Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando
os dedos, e vice-versa.
• Friccionar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando
movimento circular, e vice-versa.
• Friccionar a parte digital interna e as unhas da mão esquerda contra a palma da
mão direita, fazendo um movimento circular, e vice-versa.
• Esfregar os punhos sempre em movimentos circulares.
• Não utilizar papel toalha, mas friccionar até secar.
5.3 DESINFECÇÃO
371
UNI
5.4 ESTERILIZAÇÃO
• Óxido de etileno:
Este método é utilizado para aqueles materiais que não podem ser
esterilizados por vapor ou aqueles que suportam altas temperaturas é reservado
somente aos materiais sensíveis ao calor úmido. Apresenta algumas vantagens como
a de não causar corrosão dos metais e dos instrumentos cortantes e não desgasta
vidrarias, é um método que exige tempo de exposição para alcançar seus objetivos.
• Radiação ionizante:
375
6 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
Assim, na maioria das vezes, os EPIs devem estar pautados nas SIPATs
(Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), nas reuniões dos cipeiros,
nas políticas de biossegurança, a fim de serem abordadas estratégias de uso correto
desses equipamentos, oferecendo segurança ao funcionário.
• LUVAS
377
As luvas deverão ser trocadas após contato com cada paciente, enfatizando-
se que antes de sua utilização, deve-se verificar sempre a integridade da luva, elas
devem sempre ser consideradas como contaminadas após o uso e tratadas como tal.
378
UNI
• PROTETOR AURICULAR
O protetor abafador tipo concha possui uma haste fixa na cabeça e tem
capacidade de atenuação de até 20 decibéis, já o modelo de inserção é mais leve, com
haste mais fina e um par de espumas com a finalidade de atenuar os ruídos e vedar
totalmente a entrada do orifício auricular, com atenuação de ruído na faixa dos 15 decibéis.
379
• AVENTAL
A maioria das atividades que exige o uso de aventais, necessita que seu
material seja do tipo descartável, de mangas compridas, com punhos, e utilizados
de maneira fechada ou aventais de tecido que são esterilizados. A gramatura da
fibra deve ser elaborada de maneira que os tornem impermeáveis aos fluidos.
Referente aos aventais de pano, eles podem ser utilizados pela maioria dos
serviços de saúde, entretanto, a desvantagem encontrada é o estoque inadequado,
falta de recurso para a compra, porém, o planejamento e alternativas para a
racionalização pelo uso da equipe, pode ser uma maneira boa para sua viabilização.
• MÁSCARA
381
382
A principal desvantagem alegada por quem utiliza a máscara N-95 é a
dificuldade para respirar e o desconforto sentido por vários profissionais, entretanto,
o benefício, compensa as desvantagens.
• ÓCULOS PROTETORES
São EPIs específicos para atividades que ameacem a região da face, pois
oferecem proteção aos olhos do trabalhador de produtos tóxicos, borrifos, faíscas,
salpicos, gotas, substâncias voláteis e impactos decorrentes da manipulação de
substâncias que causam risco químico, risco biológico e risco físico no caso de
radiações.
• BOTAS
Borges (2016) ressalta que diante disso, não pode a operadora negar
cobertura a tratamento argumentando que a doença era preexistente, e que ainda
não foi cumprida a carência por parte do beneficiário. Deparando-se com tal situação,
é dever da operadora prestar o serviço, uma vez que não verificado no momento
oportuno a existência de enfermidades no beneficiário, não pode, agora, no momento
de necessidade do mesmo, negar atendimento.
Borges (2016) alerta que a Lei no 9.656/98 – Lei dos Planos de Saúde, em
seu artigo 12, inciso V, alínea c, e diz ser de 24 (vinte e quatro) horas o prazo para
cobertura de tratamento de urgência e emergência, soa absurdo, mas, são esses
os termos da Lei, que em face dessa situação se entende perfeitamente aplicável o
Código de Defesa do Consumidor para haver superado tal vedação emitida pela dita
lei, vez que acarreta um ônus absurdamente excessivo ao consumidor, que é o de
arcar com o tratamento diante de um acidente o qual qualquer ser humano está sujeito.
Tal ressarcimento está previsto na Lei dos Planos de Saúde – Lei no 9.656/98,
em seu artigo 32 que dispõe o seguinte:
2 INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS
Como se constrói uma medida para determinar a quantidade e qualidade de
saúde de uma população? A ONU – Organização das Nações Unidas decidiu, no
ano de 1952, convocar um grupo de trabalho para encarregá-lo de determinar o que
seriam indicadores de saúde, ou maneiras confiáveis de avaliar os coletivos humanos. 391
Não se encontrou nenhuma fórmula global para avaliar qualidade e quantidade de
saúde, é lógico, mas o grupo sugeriu indicadores parciais agregados para:
• Condições de trabalho
• Ensino técnico (quantidade, disponibilidade e qualidade
dos profissionais de saúde)
• Saúde
• Nutrição
• Educação
• Recreação
• Transporte
• Habitação
• Segurança social (ROUQUAYROL apud CAMPOS,
2012, p. 324)
3 TAXAS DE MORTALIDADE
Depois, para ter ideia se esta mortalidade está dentro do esperado para
aquela região e condições de vida, calcula-se o número por 100.000 habitantes. Isto
dará uma ideia se esta população está bem ou não. E homogeneizará a taxa. Porque
pode ser que estejamos comparando uma pequena cidade com 20 mil habitantes
a uma cidade como São Paulo ou Rio de Janeiro. Naturalmente, em lugares com
grande quantidade de jovens a mortalidade será menor do que em cidades onde
moram muitos idosos ou aposentados. Isto faz parte dos coeficientes esperados
de variação e devem ser analisados caso a caso.
A esta altura imagino que você já esteja se perguntando: o que mais mata
as pessoas no Brasil?
Vejamos o que diz o Guia Ripsa: mais de 60% dos óbitos informados no
país em 2004 foram devido a três grupos de causas:
394 Uma boa notícia foi que as doenças infecciosas e parasitárias, as causas
externas e as afecções originadas no período perinatal diminuíram sua participação
em todas as regiões.
AUTOATIVIDADE
Pelo índice Ripsa, no Brasil a taxa de mortalidade infantil era de 22,6 para
cada mil crianças nascidas vivas, sendo que o menor índice ficou para a Região
Sudeste, com a taxa de 14,9/1000, e a maior na Região Norte com 25,5/1000. Estes
dados são do ano de 2004.
397
4 AS VARIÁVEIS DOS INDICADORES E ESTATÍSTICAS
UNI
398
UNI
399
Definição de caso suspeito de sarampo:
“Todo paciente que, independente da idade e da
situação vacinal, apresentar febre e exantema
maculopapular, acompanhados de um ou mais dos
seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/
ou conjuntivite; ou todo indivíduo suspeito com
história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias
ou de contato, no mesmo período, com alguém que
viajou ao exterior” (SÃO PAULO, 2014).
400 Desta forma, uma determinada pesquisa ou intervenção pode ocorrer, por
exemplo, na região metropolitana de uma capital, ou num distrito desta, ou ainda
nas cidades satélites.
Para clarear bem esta diferença entre as vigilâncias, achamos por bem
transcrever a definição de Vigilância Sanitária constante do manual/glossário “O SUS
de A a Z”, que é um material bastante interessante e que você, caro(a) acadêmico(a),
também poderá ter disponível para consulta imediata:
• Agrotóxicos/análises de resíduos.
• Alimentos/registro.
• Cosméticos e produtos de beleza/registro.
A portaria não inventa quais os tipos de doenças são perigosos para toda
a população, mas estabelece como obrigatoriedade para notificação uma série de
doenças. Esta indicação atende a um critério técnico e é atualizada periodicamente.
Se houver emergências populacionais ou riscos de epidemia, outras doenças podem
ser temporariamente acrescentadas.