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Usinagem dos Materiais

Geometria de Ferramentas

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Usinagem dos Materiais

 Direções dos movimentos

 Grandezas de corte

 Cunha de corte

 Sistema de referência

 Planos

 Ângulos

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Usinagem dos Materiais

Definições
 Direções dos movimentos

• Direção de corte: direção instantânea do movimento de corte;


• Direção de avanço: direção instantânea do movimento de avanço;
• Direção efetiva de corte: direção instantânea do movimento efetivo de corte.

 Velocidades

• Velocidade de corte (vc): velocidade instantânea do ponto de referência do gume,


segundo a direção e o sentido de corte [m/min, ...];

• Velocidade de avanço (vf): velocidade instantânea da ferramenta segundo a direção


e o sentido do avanço [mm/min, ...];

• Velocidade efetiva de corte (ve): velocidade instantânea do ponto de referência do


gume, segundo a direção efetiva de corte [m/min, ...].

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Usinagem dos Materiais

Definições
 Direções dos movimentos

• Torneamento Mov. efetivo


Mov. de corte
Ve Vc
Peça

Vf

Ferramenta
• Furação
Mov. de avanço

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Usinagem dos Materiais

Definições
 Direções dos movimentos

• Fresamento
Mov. de corte

Vc Fresa
Mov. efetivo

Ve

Peça

Vf
Mov. de avanço

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Usinagem dos Materiais

Grandezas de corte
 Torneamento

f - Avanço (mm/rev.)

ap - Profundidade de corte (mm)

h – Espessura de usinagem (mm)

b – Largura de usinagem (mm)

r – Ângulo de direção do gume


principal (º)

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Grandezas de corte
 Fresamento

Fresa ap - Profundidade de corte (mm)

ae - Penetração de trabalho (mm)

ae
Peça

ap

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Usinagem dos Materiais

Grandezas de corte
 Furação

f – Avanço (mm)

ap - Profundidade de corte (mm)

b – Largura de corte (mm)

h – Espessura de corte (mm)

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Usinagem dos Materiais

Grandezas de corte

Dependência das componentes da força de usinagem em relação: (a) avanço, (b)


velocidade de corte e (c) profundidade de corte, para processos de usinagem com
ferramentas de geometria definida.

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Usinagem

Superfície a usinar

Superfície transitória

Superfície usinada

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Plano de Trabalho Efetivo


Sentido da
Resultante de Sentido do
Corte Movimento de
Corte  = Ângulo da direção
resultante do corte
Sentido do  = Ângulo da direção de
Movimento de
Avanço avanço

Plano de
Trabalho Efetivo

Ponto selecionado sobre


o gume principal
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Cunha de Corte

 Torneamento

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F. G. Schroeter 2014Slide 12 de 31 3.8
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Cunha de Corte

 Furação

Gume
Guia transversal
Flanco

Face
Cana

Gume
principa
Quina

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Cunha de Corte

 Fresamento
Direção de
avanço

Gume principal

Face

Gume
principal

Quina
Flanco Gume
secundário Flanco secundário
principal

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Tipos de Quinas nas Ferramentas

Interseção efetiva dos Quina Quina


gumes arredondada chanfrada

r = Raio de quina b = Comprimento da


quina chanfrada

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Designação das Partes da Ferramenta

S = Gume Principal
Haste A1 = 1º Face
A2 = 2º Face
A1 = 1º Flanco
Parte Ativa A2 = 2º Flanco
Base S’ = Gume Secundário
S’ A’1 = 1º Flanco Secundário
S A’2 = 2º Flanco Secundário
A’1 A1
A2
A’2
A1
Quina A2

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Detalhes da Cunha da Ferramenta

S = Gume Principal
A1 = 1º Face
A2 = 2º Face
A3 = 2º Face
A1 = 1º Flanco Principal
A2 = 2º Flanco Principal
b = Largura do Chanfro na Face
b = Largura do Chanfro no Flanco Principal

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Detalhes da Cunha da Ferramenta

 Broca helicoidal

S = Gume Principal
S’ = Gume Secundário
A = Face
A = Flanco Principal
A’1 = 1º Flanco Secundário
A’2 = 2º Flanco Secundário

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Detalhes da Cunha da Ferramenta

 Fresa angular HASTE

S = Gume Principal
S’ = Gume Secundário
A1 = Face
A’1 = 1º Flanco Secundário
A’2 = 2º Flanco Secundário

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Detalhes da Cunha da Ferramenta

 Fresa cilíndrica de corte tangencial

CORTE A-A

SENTIDO DE AVANÇO

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Tipos de Sistemas de Referência

1º - Sistemas de Referência da Ferramenta na Mão


(Para sua fabricação e medição)

2º - Sistema da Ferramenta em Trabalho


(Ângulos quando a ferramenta está cortando o material)

3º - Sistema de Referência da Máquina


(Orientar ferramenta em relação à máquina-ferramenta)

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Plano Passivo, de Trabalho e de Referência


DIREÇÃO DO MOVIMENTO DE CORTE
Pp Pp - PLANO PASSIVO DA FERRAMENTA
(perpendicular a Pr e a Pf )
Pf

Pf – PLANO DE TRABALHO CONVENCIONAL


(perpendicular a Pr e paralelo ou
perpendicular ao eixo da ferramenta)

Pr – PLANO DE REFERÊNCIA DA FERRAMENTA


(paralelo ou perpendicular ao eixo da
Pr ferramenta)

Ponto selecionado sobre o gume

Base

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Usinagem dos Materiais

Plano do Gume, Normal, Ortogonal e de Referência

Pn DIREÇÃO DO MOVIMENTO DE CORTE

Po Ps = Plano do gume da ferramenta


(tangente ao ponto e perpendicular a
Ps Pr)
Pn = Plano normal do gume (perpendicular
ao gume)
Po = Plano ortogonal da ferramenta
(perpendicular a Pr e perpendicular a
Pr Ps)
Pr = Plano de referência da ferramenta
(Paralelo ou perpendicular ao eixo da
Ponto selecionado sobre
o gume ferramenta)

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Ângulos da Ferramenta na Mão

 Torneamento

α = ângulo de incidência
β = ângulo de cunha
γ = ângulo de saída
ε = ângulo de quina
 = ângulo de direção

λ = ângulo de inclinação
re = raio de quina
 = ângulo de ponta
 = ângulo do gume
transversal 


 Furação
 
r

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Relação entre os Ângulos

 = Ângulos de saída da ferramenta (n, f, p, o, g)

n = Ângulo de saída normal


f = Ângulo de saída lateral
p = Ângulo de saída passivo
 n   n   n  90º
.
o = Ângulo de saída ortogonal
.
g = Ângulo de saída geométrico .
 = Ângulos de cunha (n, f, p, o) 1  1   1  90 º
 = Ângulos do flanco ( n,  f,  p,  o)

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Relação entre os Ângulos

Sentido do
Avanço

Seção N – N
Seção 0 – 0

Seção S – S

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Usinagem dos Materiais

Relação entre os Ângulos

 Ângulos da ferramenta

r = Ângulos de direção do gume da ferramenta


r = Ângulo de quina
’r = Ângulo de direção do gume secundário

 n   n   ' n  180 º

’r = Ângulo de direção complementar do gume da


ferramenta
s = Ângulo de inclinação do gume da ferramenta
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Influências da Geometria da Cunha de Corte


 Fatores que influenciam na escolha da geometria
• Material da ferramenta;
• Material da peça;
• Condições de corte;
• Geometria da peça.

 Determinação da geometria: solução de compromisso para satisfazer diversas


exigências contraditórias.
Exemplos de ângulos de ferramentas na usinagem

Geometria da Ferramenta Ângulo de Ângulo de Ângulo de Ângulo de Ângulo de Raio da


saída Incidência Inclinação Posição Quina Quina

    
Material da Ferramenta
r
Aço Rápido
-6° até + 20° 6° até 8° -6° 10° 60° 0,4
(HSS)
até até até até

Metal Duro -6° até + 15° 6° até 12° +6° 100° 120° 2mm

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Influências da Geometria da Cunha de Corte


Aumento da estabilidade do gume
Baixa espessura de usinagem

 = -10° até + 20°

Melhor formação do cavaco


 = 6° até 12° Melhor superfície
Desgaste Redução da força de corte
menor Desgaste menor
Elevada estabilidade do gume
Aumento da estabilidade
do gume
Maiores forças passivas
Aumento da estabilidade do gume
 = +6° até -6°
Fase da face r = 0,4 até 2 mm
Redução da vibração Guia do
 = 10° até 100° Redução da Força fluxo do
de corte cavaco
Desgaste menor

Redução da vibração Aumento da


Redução da força qualidade
de corte superficial

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Tipos de Ferramentas para Torneamento

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Dúvidas

?
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