You are on page 1of 62

))((1 (i

s i g l o xxi
siglo x x i editores
e d i t o r e s ,, s.a.
s . a . de
d e c.
c .v.
v.
CERRO
CERRO DEL
DEL AGUA
A G U A 2248.
4 S . ROMERO
ROMERO OE
DE TERREROS,
TERREROS. 04310,
04310. MÉXICO,
MEXICO. O.F
O.F.

Para
Para Anouar
Anouar AbdelrMalR.h
Alxiel-Malek
siglo
siglo xxi
x x i editores
e d i t o r e s , , ss.a.
. a .
TU
TUCCUMÁN
U M Ä N 1621,
1621 . 7°
7 ° N,
IM, C1050AAG,
C 1 0 6 0 A A G , BUENOS
B U E N O S AIRES.
A I R E S . AARGENTINA
RGENTINA
que se ha pasado /,a
la vida.
vida
tratando de promover
tratando promover
s i g l o xxi de
siglo d e españa editores
e d i t o r e s ,, ss.a.
.a. un
UTI universali.mw
universalismo más
más universal
universal
MEN~NOEZ
M E N É N D E Z PIDAL
P[DAL 3
3 81S.
B I S . 28036
2 8 0 3 6 ., MADR
M A D R ID
D .. ESPAÑ
E S P A ÑA
A

HM681
HM6 81
W3518
W3518
2007 Waüerstehl, lmmanuel
Wallerstein, linmannel
Uiúveniatisnw
l.hriversaüsmo turopeo: el discur.ro
europeo: et discuta
delpoderdel peder
/ /
por Immanuel
por ImrnanuH Wallerstein
Walierstein ; traducción
traducción de de
Josefina Anaya.
Josefma Aiiaya. -— México : Siglo XJ(I,X X I , 2007.
2007.
{Sociología y
123 p. -— (Soci.ología v polltica)
política)
Tradu cción de: Eumpea
Traducción ÉtBigpm nnivmulism :
n m1ive1talism:
tlie
¡he rl1elari p,r.«1·
c of of
rlieluúc pnwer

968-23-26974
ISBN-10 968-2~2697-4
ISBN-13
lSBN 97S-968-23-2G97-4
-13 978-968-23-2697-4

l.1. V.-ilo
Valores sociales -— 1\.specms
res sociales Aspenos Políticos.
Políticos.
2. Universalismo. 3.
2. Unh-er.salismo. 3. Euro
Euro ccnuismo.
cenuismo. 4. Ci,~lí1.ación
Civilización
Occidental. l.
Occidental. L Anara,Josefina.
Anava, Josefina, u-.
tr. IT.
IT.t.1.111. Ser.
Ill. Ser.

primcra edicjón
primer.t edition en
en español
cspaiio),, 2007
2007
© siglo
© siglo X.xi
vxi editores,
cditores. s.a.
s.a. de
dc c.
c.v.
v.
isbn-10:
isbn-1 O: 968-23-2697-4
isbn-l3: 978-968-23-26974
isbn-13: 978-968-23-2697-4

primcra
prim eriicion en
era edición en ing
ingles, 2006
lés, 2006
© lile
© the- new
new press,
press, nueva
nueva york
york
iltulo original:
tímlo ori|jinal: europ
earopfim
/"( universaliim.
m 1miversalism.. the rhetoric,
tM rhetmic ojpoioer
of power

dderechos reservados co11form


ercclws reservados conforme e aa la
la ley
impreso
impre so)'v hecho
hecho en
en rnéxico
méxico / / primed
primed ,mdand made
made in
in mexico
mexico
A G R A D ECIMIRt"lTOS
AGRAD ECIMIENTOS

I/

E n noviembre
En n o v i e m b r e de 2004 recib r e c i b íí una
una. invitación
invitación de St. St.
j o h n ' s College, de la U
John·s n i v e r s i d a d de
Universidad de Columbia
C o f u m b i aBri- Bri-
tánica,, para ser su primer
tánica p r i m e r Ponente
P o n e n t e D iistinguido
s t i n g u i d o enen
Perspectiva
Perspe ctivc1ddel e l Mundo.
M u n d o . Me M e pidieron
pidieron q u e diera
que d i e r a una
una
serie de
serie de tres
tres conferencias.
conferencias. Este Este texto
t e x t o es
es lala versión
versión
revisada de
revisada de dichas
dichas conferencias,
conferencias, más más un u n cuarto
c u a r t o ca-
ca-
pítulo eA.
pítulo e n el
el que
q u e saco
saco las las conclusiones
conclusiones generdles generales de de
m i argumento.
mi a r g u m e n t o . Estoy
Estoy sumamerne
s u m a m e n t e agradecido
a g r a d e c i d o concon
el director
el d i r e c t o r de
de St. St. John's,
J o h n ' s , el el p rofesor T
profesor imothy
Tirnothy
B r o o k , p o r h a b e r m e i
Brook, por haberme invitado a hablar en lan v i t a d o a h a b l a r e n l a es-
es-
cuela, así c o m o p o r las reacciones
cuela, así como por las reacciones sensibles y útiles sensibles y útiles
de los asistentes a las conferencias.
de los asistentes a las conferencias.

[9]
f9]
IINTRODUCCIÓN
NTRODUCCIÓN
L A POLÍTICA
1A P O L Í T I C A DEL
DEL U N I V E R S A L I S M O HOY
UNIVERSALISM? HOY

L o s . encabezados
Los encabezados de los periódicos p e r i ó d i c o s en e n todo
t o d o el el
m u n d o están
mundo están plagados
plagados de términos t é r m i n o s familiaTes:
f a m i l i a r e s : al-
aí-
Qaeda, Iraq
Qaeda, I r a q ,, R.osovo,
Kosovo, Ruanda,R u a n d a , gulag,
g u l a g , globalización
globalización
yy terrorismo,
t e r r o r i s m o , queque evocan
evocan imágenes
i m á g e n e s instantánea5
instantáneas en en
los lectores;
los lectores; aa estas estas imágenes
i m á g e n e s les Ies hanh a n dado
d a d o forma
forma
p a r a nos.otros
para n o s o t r o s nuestros
n u e s t r o s líder·es
l í d e r e s políticos
políticos y y loslos co-co-
m e n t a d o r e s de la escena
mentadores de la escena mundial. Para muchos el m u n d i a l . Para m u c h o s el
mundo de hoy es una lucha entre las fuerzas dell
m u n d o de h o y es u n a l u c h a e n t r e las fuerzas d e
bien y
bien y las
las fuerzas
fuerzas del d e l mal.
mal. Y Y todos
todos deseamos
deseamos estar estar
een n el e l lado
l a d o del del b i e n . A u n q u
bien . Aunque no estemos de e n o estemos de
a c u e r d o c o n la c o n v e n i e n c i a de ciertas políticas
acuerdo con la conveniencia de ciertas políticas
j j a r a c o m b a ü r el m a l , t e n d e m o s a aceptar sin d u -
para comb<1tir el mal, tendemos a aceptar sin du-
d a r l o q u e es n u e s t r o deber c o m b a ü r el m a l , y c o n
darlo que es nuestro deber combatir el mal, y con
frecuencia n o t e n e m o s m u c h a s duelas respecto a
frecuencia no tenemos mucha5 dudas respecto a
q u i é n o q u é e n c a r n a eí m a l .
quién o.qué encarna el mal.
E
Ell discurso
discurso de los lídere líderess del d e l mundo
m u n d o paneuro-
p a n euro¬
p e o --en
peo — e n especial,
especial, aunque a u n q u e no n o solam
solamente, Estados
en te, Estados
U n i d o s y la Gran
Unidos G r a n Bretaña-
B r e t a ñ a — y de los principales principales
medios y
medios y dede loslos intelectuales
intelectuales del d e l establishment
establvihment está está
l l e n o de
lleno de llamados
llamados al a l un
universalismo
iversalismo como c o m o justifica-
justifica-
c i ó n fundamental
ción f u n d a m e n t a l de de sus sus políticas.
políticas. Y Y sobre
sobre todo todo
ccuando
u a n d o hablanh a b l a n de de sus
sus políticas
políticas que que se se relacionan
relacionan
c o n los
con los "otros":
" o t r o s " : los
los países
países del d e l mundo
m u n d o no n o europeo,
europeo,
las p o b l a c i o n e s de
las poblaciones de las naciones más pobres las n a c i o n e s m á s p o b r e s yy
"menos desarrolladas''.
"menos desarrolladas _". El tono suele ser de supe-E l t o n o suele ser de supe-
r i o r i d a d , m t i m i d a t o r i o y a r r o g a n t e , p e r o las políti-
rioridad, intimidatorio y arrogante, pero las políti-
cas se presentan siempre c o m o si r e f l e j a r a n valores
cas se presentan siémprc como si rcfüjaran valores
~ . y verdades universales.
y verdades universales.

[11]]
[11
12
12 INTRODUCCIÓN
INTRODUCCIÓN
POLÍTICA DEL
LA POLÍTICA D E L UNIVERSAl.lSMO
UNIVERSALISMO H OY
HOY 13
13
Existen
Existen tres principales principales m o d a l i d a d e s de este
modalidades este Uaclla- E x a m i n a r é , además,
Examinaré, a d e m á s , -eómo c ó m o podríamos
p o d r í a m o s ava avanzar
nzar
m a d o aall u n i v e r s a l i s m o . La L a prÍil.lefa
p r i m e r a es el e l argu-
argu-
mado
m e n t o de
mento de que
universalismo
que las las políticas
políticas que que practican
practican los los líderes
líderes
hacia un
hacia u n genui1:-o
genuino u n i v e r s a l i s m o , al
uni~ersalis~o, q,Í
a l q u e he h e dado
d a d o el
el
n o m b r e de
nombre de "umversalismo
"universahsmo uumversal n i v e r s a l * .. - •
d e l mundo
del m u n d o paneuropeo
p a n e u r o p e o son son en e n defensa
defensa de de los los ''de
"de--
L a lucha
La l u c h a entre e n t r e eell uni u n i versalismo
versalismo eu r o p e o y el
uropeo el
rechos humanos"
rechos humanos" y p a r a impulsar
y para i m p u l s a r algoalgo aa lo l o que
q u e se se
universalismo universal
universalismo universal es la lucha l u c h a ideológica
i d e o l ó g i c a cen
cen--
da el nombre de "cle.mocracia". ·La segunda formaa
d a el n o m b r e de "democracia". L a segunda f o r m
t r a l del
tral d e l mundo
m u n d o contemporáneo,
c o n t e m p o r á n e o , y su desenlace desenlace
p a r t e de
parte de la la jerga
j e r g a del d e l choque
c h o q u e de de civilizaciones,
civilizaciones,
será un
será u n factor
f a c t o r de de primer
p r i m e r orden
o r d e n en e n la l a determina-
determina-
d o n d e se asume s i e m
donde se asume siempre que la civilización "occi- p r e q u e l a civilización "occi-
c i ó n de
ción de llaa forma
f o r m a en e n queq u e se se estructure
e s t r u c t u r e el el futuro
f u t u r o sis-
sis-
d e n t a l " es s u p e r i o r a "
dental~ es _superior a "otras" civilizaciones porqueo n a s " civilizaciones p o rque
ttema
e m a -mundo
- m u n d o en e n elel que
q u e estaremos
estaremos entrando e n t r a n d o dentro
dentro
es la ú n i c a que h a l o g
es la única que ha logrado basarse en esos valores r a d o basarse e n esos valores
ddee veinticinco
v e i n t i c i n c o aa cincuenta
c i n c u e n t a años a ñ o s .. Es Es inevitable
inevitable
y verdades universales. Y l a tercera es la defensa de
yv erdades universales. Yla tercera es la defensa de ttornar
o m a r partido.
partido. Y Y nno o podemos
p o d e m o s retirarnos
r e t i r a r n o s aa u n a pos-
unapos 0

las verdades científicas d e l m e r c a d o , el c o n c e p t o


las verdades científicas del mercado, el concep to ttura
u r a superparticularista
supe (-particularista en e n lala queq u e iinvoquemos
n v o q u e m o s la la
de q u e " n o hay más a l t e r n a t i v a " para los g o b i e r n o s
de que "no hay más alternativa" para los gobiernos m i s m a v a l i d e z de cada
misma validez de cada idea particularista que se i d e a p a r t i c u l a r i s t a q u e se
q t i e aceptar las leyes de l a e c o n o m í a n e o l i b e r a l v
que aceptar las leyes de la economía neoliberal y p r o p o n g a en
proponga e n el el p l a n e t a . Porque
planeta. P o r q u e el el ssµperparticula-
upeqiarticula-
actuar c o n base en ellas.
actuar con base en ellas. rismo n o es m á s q u e u n a r e n d i c i ó n o c u l t a a las
rismo no es más que una rendióón oculta a la.s
Basta leer
Basta leer cualquier
c u a l q u i e r declaración
declaración de George G c o r g e VV W. fuerzas d e l u n i v e r s a l i s m o e u r o p e o y de los p o d e -
fuerzas del universalismú europeo y de los pode-
B u s h o de Tony
Bush T o n y Blair B l a i r de los últitnos últimos años a ñ o s (y por por rosos d e l presente, q u e están H a l a n d o de m a n t e -
rosos del presente , que están tratando de mantee
c i e r t o de
cierto de cnalquiera
c u a l q u i e r a de de sus sus predecesores),
p r e d e c e s o r e s ) , oo de de n e r su sistema-mundo a n t i i g u a l i t a r i o y a n t i d e m o -
ner su sistemá-mundo an.tiigualitario y antidemo-
c u a l q u i e r a de
cualquiera de sus sus múltiples
múltiples acólitos, acólitos, para p a r a encon-
encon- c r á t i c o . Si hemos de c o n s t r u i r u n a a l t e r n a t i v a real
crático. Si hemos de construir una alternativa real
t r a r la
trar la constante
constante reiteración r e i t e r a c i ó n de de estos
estos tres tres elemen-
elemen- p a r a el sistema-mundo existente d e b e m o s e n c o n -
para · el sistema -mundo existente debemos encon-
tos. S i n e m b a r g o ,
tos. Sin embargo, no .se trata de temas nuevosn o se t r a t a de temas nuevos.. t r a r el c a m i n o p a r a e n u n c i a r e i n s t i t u c i o n a l i z a r el
trar el camino para enunciar e institucionalizar el
u n i v e r s a l i s m o u n i v e r s a l — u n u n i v e r s a l i s m o q u e es
Como trataré de demostrar en este libroo .,, son
C o m o t r a t a r é de d e m o s t r a r en este l i b r son
universalismo universal - nun universalismo que au-
es
temas m u y a n t i g u o s , q u e h a n c o n s t i t u i d o el dis- posible alcanzar p e r o que o adquirirá realidad
temas muy antiguos, ·que han constituido el dis- posible
curso b á s i c o de los poderosos a lo l a r g o de l a his- t o m á t i c aalcanzar
n i i n e vpero i t a b l eque
m e nno t e .adquirirá realidad au-
curso básico de los poderosos a lo largo de la his- tomática ni inevitablemente.
ttoria
o r i a del
del m o d e r n o sistema
moderno s i s t e m a-mundo,
- m u n d o , cuando
c u a n d o menos menos
desde el siglo XVI. Este discurso tiene su h i s t o r i a . Y -, c o n c e p t o s de derechos
· Los conceptos d e r e c h o s humanos
h u m a n o s y d~ de de-
de-
desde ·el siglo XVI. Este discurso tiene su historia . Y m o c r a c i a , la
mocracia, l a superioridad
s u p e r i o r i d a d de la l a civilización
civilización occi occi--
l a oposición a este discurso t a m b i é n tiene su histo-
la oposición -a este discurso también tien e su histo- d e n t a l por
dental p o r estar
es tai fundada
f u n d a d a en e n valores
valores y verdades verdades uni u n i-
r i a . E n ú l t i m a instancia, el debate s i e m p r e h a g i -
ria . En última instancia, el debate siempre ha gi- versales
versales yy la la irremediable
i r r e m e d i a b l e sumisiói1
sumisión al al "mercado"
" m e r c a d o " se se
r a d o e n t o r n o a l s i g n i f i c a d o de universalismo. T r a -
rado en torno al significado de universalismo. Tra- nos presentan todos c o m
nos presentan todos corno ideas incontro vertibles. o ideas i n c o n n o v e i tibies.
taré de m o s t r a r q u e e l u n i v e r s a l i s m o d e los
taré de mostrar que el univers~lismo de los Pero no
Pero n o lo
l o sonson en e n absoluto.
abso lut o . Son Son idea ideass complicadas
complicadas
poderosos h a sido p a r c i a l y d i s t o r s i o n a d o , u n o a l
poderosos ha sido parcial y distorsionado, uno al que necesitan ser analiz.adas cuidadosamente yy des-
que necesitan ser analizadas cuidadosamente des-
que l l a m o aquí "universahsmo e u r o p e o " p o r q u e
que llamo aquí «uríiversalismo europeo" porque
ha sido p r o p u e s t o p o r líderes e intelectuales p a n - pojadas de sus par á m e
pojadas de sus parámetros perniciosos y no esen -t r o s perniciosos y n o esen-
ha sido propuesto por líderes e intelectuales pan-
europeos e n su p r o s e c u c i ó n de los intereses de las ciales, para
ciales, p a r a poder p o d e r ser ser evaluadas
evaluadas ccon o n sensatez
sensatez y y
europeos
capas d o men i n su
a n tprosecución
e s d e l m o d ede r n los
o sintereses
i s t e m a - m de u n dlas
o. puestas al servicio de todos
pues tas al servicio de todos y no de unos cuantos. y n o de u n o s cuantos.
capas dominantes del moderno sistema -mundo. C o m p r e n d e r cómo
Comprender c ó m o es es que
q u e estas
estas -ide ideas as sese expresa-
expresa-
14
14 INTRODUCCIÓN
INTRODUCCIÓN

r o n originalment
ron o r i g i n a l m e i i Le-, q u i é n y con
p o r quién
e, por c o n quq u é objeto,
o b j e t o , es
es 1. ¿ I N J E R E N C I A E X WS
1 . ¿L"l]ERENCIAEN L O S DERECHOS
DERECHOS
u n a parte
una p a r t e indispensable
i n d i s p e n s a b l e en e n esta
esta tarea
tarea de evaluaevalua-- D E QUIÉ
DE Q U I É N ?? VALORES
V A L O R E S UNIVERSALES
UNIVERSALES
c i ó n , tarea
ción tarea a la la que
q u e este
este libr:o
l i b r o pretende
p r e t e n d e contribuir.
contribuir. VS. B A R B A R IE
VS. BARBARl E

La
1.a historia
historia del
d e l sistema
sistema-mundo
-mundo modernom o d e r n o ha
h a sido
sido en
en
g r a n medida
gran m e d i d a una
u n a historia
h i s t o r i a de la expansión
e x p a n s i ó n de los
estados y los pueblo
estados p u e b l o ss europeos
e u r o p e o s hacia el resto del del
m u n d o , y ésta es una
mundo, u n a parte
p a r t e esencial
esencial de la construc- construc-
c i ó n de
ción de una u n a econo
econom ía-mun
mía-mu d o capi
ndo capitalista.
talista . En E n la la
mayoría de las regiones d
mayoría de las regiones del mundo esta eA'Pansióne ! m u n d o esta e x p a n s i ó n
ha conllevado conquistas militares , explotación n
h a c o n l l e v a d o conquistas m i l i t a r e s , e x p l o t a c i ó
e c o n ó m i cca
económi a ee injusti9as
injusticias en e n masa
masa.. QuienesQ u i e n e s han h a n con c o n --
d u c i d o y sacado el m a y o r
ducido y sacado el mayor provecho de esta expan- p r o v e c h o de esta e x p an-
sión l a h a n presentado, a sus
sión la han presenta do, a sus propios ojos y los ojos p r o p i o s ojos y ¡os ojos
d e l m u n d o , c o m o justificable en v i r t u d del b i e n
del mundo , como justificable en virtud del bien
m a y o r q u e ha r e p r e s e n t a d o p a r a l a p o b l a c i ó n
mayor que ha representado para la población
m u n d i a l . E l a r g u m e n t o suele ser q u e la e x p a n s i ó n
mundial. El argumento suele ser que la expansión
h a d i f u n d i d o algo a l o q u e se da diversos n o m b r e s :
ha difundido algo a lo que se da diversos nombres:
civilización, c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o y d e s a r r o l l o ,
civilización , crecimiento económico y desarrollo ,
y p r o g r e s o . Y todos estos t é r m i n o s h a n sido inter-
y progre so. Y todos estos términos han sido inler -
pretados c o m o expresiones de valores universales,
pretados como ex presiones de valores universales ,
i n c r u s t a d o s e n u n supuesto d e r e c h o n a t u r a l . E n
incrustados en un supuesto derecho natural. En
consecuencia, ha llegado a afirmarse q u e d i c h a ex-
consecuencia,
p a n s i ó n n o es ba m e llegado
r a m e n t ea afirmarse
b e n é f i c a pque a r a dicha
la h u mex- a-
pansión
n i d a d s i nno o tes a mmeramente
b i é n h i s t ó r ibenéfica
c a m e n t e para i n e v la
i t ahuma
b l e . E -l
nidad
lenguaje sinoquetambién se utiliza históricamente
p a r a describir inevitable. esta actividad El
lenguaje
a veces haque sido seteológico
utiliza para describir
y otras d e r i v esta
a d o de ac1ividad
u n a vi-
asión
vecesfilosófica
ha sido yteológicosecular dye otras d o . do de una vi-
l m u nderiv-.:i.
sión filos ófica y secular del mundo.
N a t u r a l m e n t e , la realidad
Naturalmente, realidad social de lo l o ocw-rido
ocurrido
m e n o s gloriosa
es menos gloriosa que la imagen i m a g e n que q u e nos nos ofrecen
ofrecen
las justificaciones
las j u s t i f i c a c i o n e s intelectuales.
intelectuales. La L a desconexión
desconexión

[15
[151]
J166 ¿INJERENCIA
¿I EN L
NJEREN CIA EN O S DERECHOS
LOS D E R E C H O S DE
D E QUIÉN?
QUIÉN? ¿INJERENCIA EN
¿Tl'11JER.l,.NC1AE N LO
L OSS DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉN?
QUIÉN? 17
17

e n ttre
en r e la realida
realidad d y las jus j u s tificacione
lifi cationess la h a n experi-
han experi- B a r t o l o m é de
Bartolomé d e Las
Las Casas fue f u e una
u n a figurafigura canó c a n ónica
nica
m e nntado
me t a d o aagudam
g u d a m een n tte,
e , y exp
expresado
resad o en e n much
muchas for-
as for- aquella éépoca.
de aquella p o c a . Nacido
N a c i d o en e n 1484, vino v i n o a América
América
mas, los los que que h a n pagado el precio
han p r e c i o más
m á s alto
alto e enn su e n 1502
en 1502 y fue f u e el e l primer
p r i m e r sacerdot
sacerdote o r d e n a d o aqiú,
e ordenado aquí,
vida pers personal colectiva. Pero
onal y colectiva. Pero la la d e s c o n e x i ó n tam
desconexión tam-- e n 1510. Al
en A i principio
p r i n c i p i o apoyó}'
apoyó y ttomó o m ó partep a r t e el),
e n el e l sis-
bién
bién ha h a sido
sido observada
observada por p o r variQ
varioss intelectuales
intelectuales cuyo cuyo l e m a de
tema de enco
encom i e n d a , que
mienda, q u e comprend
c o m p r e n d íía a el "reparti
" r e p a r t i-
o r i g e n social
origen social son son las capas domi
las capas domin a n t e s . Así,
nantes. Así, pupues,es, lala m i e n t o"
mient o " ded e los los aamerind
m e r i n d iios o s ccomo
o m o mano m a n o de d e oo bra
bra
h i s t o r i a del
historia d e l sistema-mu
sistema-mundo m o d e r n o también
ndo moderno también h haa forzosa para p a r a los
los eespañoles
s p a ñ o l e s queq u e admin
a d m i n istraban
i s t r a b a n pro--
pro-
implicado u
implicado unn debate
debate intelectual
i n t e l e c t u a l continuo
c o n t i n u o en
e n torno
torno piedadess agrícolas, pastorales o minenis.
piedade m i n e r a s . Pero e enn
aa lala moralidad
m o r a l i d a d del d e l sistema
sistema lllli,WO.
mismo. Uno U n o de de los
los prime-
prime- 1514 sufrió una
1514 u n a "conversión"
" c o n v e r s i ó n " eespiritual
s p i r i t u a l y renunció
renunció
ros y m á s interesantes d e estos debates tuvo l u g a r a su participación
participación en en el sistema
sistema de d e ene n ccomo m iienda,
e n d a , re-
ro s y más intere santes de estos debates tuvo lugar asu
hace m u c h o , e n e l c o n t e x t o d e la conquista espa-
hace mucho, en el contexto de la conq uista espa- t o r n a n d o a Españ
tornando E s p a ñ aa p a r a dedi
para dedicarse d e n u n c i a r las
carse a denunciar
ñola d e g r a n p a r t e d e América e n e l siglo x v i .
ñola de gran parte de América en cl siglo 1'-'VL mjusticias fraguadas
injusticias fraguadas por p o r el e l sistema.
sistema.
E n 1492, Cristóbal Colón,
En C o l ó n , luel u e go
g o ded e un
u n prolon
p r o l o n- Las
Las Casas intentó i n t e n t ó influir
i n f l u i r en
e n las políticas
políticas tanto tanto
gado yy arduo a r d u o viaje a través del d e l océano
o c é a n o Atlánti
A t l á n t ico
co de los españ españo l e s com
oles como o ded e la iglesia p paa rrticipando
ticipando
con d
con i r e ccción
dire c i ó n a ChinC h i n aa,, se topó t o p ó con
c o n varias islas dde el en
e n m uuchas c h a s comisiones y y red
r e d aactando
ctando m memos
e m o s y es-
C a r i b ee.. No
Carib N o encontró
e n c o n t r ó la China,C h i n a , pero
p e r o sí
sí algo inespe-
inespe- cribiendo
c r i b i e n d o libros.
l i b r o s . Se movió en e n los
los altos círculos círculos y v
r a d o que
rado q u e hoy h o y llamarnos
l l a m a m o s América
A m é r i c a .. Otros
O t r o s españoles
españoles fue recibido
r e c i b i d o e incluso
i n c l u s o favorecido
f a v o r e c i d o en ocasiones ppor
e n ocasiones or
p r o n tto
pron o lele siguieron
s i g u i e r o n los los pasos.
pasos. Al A l cabo
cabo de d e unosunos el eempm p eerado
r a d o r Carlos V (Carlos I de de E Españ
s p a ñ a).a ) . Hubo
Hubo
cuantos
cuant lustros los
os lustros los conqu
conquistadores
istado res españ españoles oles ya ya ha-
ha- algunos logros logros ini iniciales
ciales par p a r a la causa
causa que q u e abraz
a b r a zó.ó.
bían d e s t r u i d o las
bían destruido las estructuras
estructuras políticas políticas de d e dos
dos d dee En
E n 1537 el e l papa Paulo ID I I I emi
emitió tió una
una b bula,
u l a , Suhlimi.s
Sublimis
los
los másmás grandes
grandes imperios i m p e r i o s de d e América:
A m é r i c a : ele l azteca
azteca y y el
el Deus,
Deus, en e n la q queu e ordenaba
o r d e n a b a que q u e loslos aamerindios
m e r i n d i o s no no
inca. I n m e d i a t a m e n t e , u n a variada banda d e segui-
inca. Inm ed iatament e, una variad a banda de segui- fueran esclavizados y que
f u e r a n esclavizados q u e fueran
f u e r a n evan gelizados ex-
evangelizados
dores r e c l a m a r o n la t i e r r a y p r e t e n d i e r o n u t i l i z a r
dores recl amaro n la tierra y pre tend ieron utilizar clusivament
clusivamentee p poro r medios
m e d i o s pacíficos. En E n 1543 Carlos Carlos
la m a n o d e o b r a d e las poblaciones e n estos i m p e -
la mano de obra de las pob laciones en estos impe- V
V decr
d e c r eetó
t ó unas I.eyes Leyes Nue,aS,
Nuevas, que q u e ponían
p o n í a n en e n ejecu-
ejecu-
rios y e n o t r o s sitios d e A m é r i c a , para p o r la fuerza
rios y en otros sitios de Amé rica, para por la fuerza cción
i ó n muchas
m u c h a s de d e las propuestas
propuestas de d e Las Las Casas para para
y d e s p i a d a d a m e n t e sacar p r o v e c h o d e estas tierras
y despiadadamente sacar prove cho de esta s tierras América,
A m é r i c a , incluyendo
i n c l u y e n d o la la terminació
terminación n de d e nuevas
nuevas
q u e se a p r o p i a r o n . M e d i o siglo después, u n a g r a n
que se apropiaron. Med io siglo después, una gran conce
concesiones siones de d e encomie
e n c o m i e nndas.
d a s . Sin
S i n embargo
e m b a r g o ,, tan t a n to
to
p a r t e d e la p o b l a c i ó n i n d í g e n a h a b í a sido des-
parte de la población indígena había sido des-
t r u i d a p o r las armas o p o r la e n f e r m e d a d . E n q u é
la bbula
u l a papal
p a p a l comocomo e ell dec
d e c rree tto
o real
r e a l se toparon
t o p a r o n ccon on
o·uida por las armas o por la enfermedad. En qué
p r o p o r c i ó n es u n a s u n t o e n d i s p u t a , t a n t o e n e l
considerable resistencia de
considerable d e loslos encomenderos
e n c o m e n d e r o s yy de de
pro
siglo x v i cón
porci o mes o eun n los asunto en disputa ,atanto
años posteriores 1945. en Pero el
siglo xvr como en los años pos teriores
la m a v o r í a d e los estudiosos c o n c u e r d a n h o y e n a 1945. Pero
lau mayoría
q e f u e u n adep alos r t e estudiosos
extremadam concuerdan
e n t e g r a n d hoye . * en que albor
que alborotó opinión púb
otó a la opinión pública de E~paña
lica de España en aquella tépoca-
e i i aquella época.
que fue una parte extremadamente grande.* Después de
Dcspués de 1945,
19-15, la discusión
discusión sob
sobre aguda disminución
re la aguda disminución de de la
la
población es
población es muy
muy cxccnsa.
extensa. "Cna
L n a obra
obra importante,
importante, que que desenca
desenca--
* Bart
Bartolomé
olomé dede Las Gasa•
Casas escri
escribió la Rrl':UÍssima
bi ó la Brevísimarelaci
relaárni
ón dede
lo. tu denó gran
denó gran pane
parte de
de lala discusión
discusión reciente, es la
re ciente, es la dede SherbtU"11e
Sherbunie F.r'.
destruccióndede
destrucción lru't¿fndirJS
Indita (1994)enen1552,
(1991) 1552,ununrelrelató devastador
a to devastador CookyWoorirowBorah
Cook y Woodrow Borah (|I97I).197 1)-
18
18 ¿INJERENCIA RN
¿I~JEIIBNCIA E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUI
QUIÉN?
ÉN? ¿INJERENCIA EN
¿INJERENCIA E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉ
QUIÉN?
N? 13

c o m p i n c h e s y partidarios
sus compinches p a r t i d a r i o s en e n España
E s p a ñ a y en e n la la ccuestión
u e s t i ó n central c e n t r a l queq u e todavía
todavía preocupa p r e o c u p a hoy h o y al
iglesia. Finalmente,
iglesia. F i n a l m e n t e , tantot a n t o la bulab u l a p. p apal
p a l como
c o m o las las m u n d o -quién
mundo — q u i é n tiene t i e n e derecho
d e r e c h o de injer i n j e r eencia,
ncia, y
Leyes Nu
Leyes Nuevas f u e r o n s,uspendidas
evas fueron suspendidas.. c u á n d o y cómo-,
cuándo c ó m o — , vale vale la p e n a revisar
la pena revisar sus argu a r g u-
E n 1543
En 1543 se le le ofreció
o f r e c i ó a Las Casas el obispado o b i s p a d o de de m e n t o s minuciosamente.
mentos minuciosamente. /
C u z c o , que
Cuzco, q u e recha
r e c h a zzó,
ó , pero
p e r o sí aceptó
a c e p t ó el obispado
obispado S e p ú l v e.da
Sepúlve d a éscribió
e s c r i b i ó unu n segundo
s e g u n d o libról i b r o específi-
específi-
m e n o r de Chiapas
menor Chiapas en e n Guatemala
G u a t e m a l a (que (que hoy h o y forma
forma c a m e n t e para
camente p a r a · este
este debate,d e b a t e , Demócrates
Demócrates segundo segundo
p a r t e d~l
parte d e l sur
sur de México).
M é x i c o ) . Ya Ya obispo,
obispo, insistióinsistió en e n unauna ( [[¿¿ 11545?]
5 4 5 ? ] 1984) 1 9 8 4 ) .. Se
Se subtitula
s u b t i t u l a DeDe las justas causas causas
estricta aplicación
estricta aplicación de las Leyes Nuevas Nuevas ordenandoordenando de la guerra contra los indios
de indios.. En E n él formula-
f o r m u l a cuatrocuatro
q u e los
que los confesores
confesores exigieran e x i g i e r a n dede loslos encomendero
e n c o m e n d e r oss d i f e r e n t e s argumentos
diferentes a r g u m e n t o s en e n defensa
defensa de las las políticas
políticas
la peilitencia
la p e n i t e n c i a de de restit
restitución
ución de de los los amerindios,
a m e r i n d i o s , iin- n- d e l gobierno
del g o b i e r n o español,
e s p a ñ o l , ttala l como
c o m o las las iinterpretaron
nterpretaron
c l u y e n d o su
cluyendo su liberación
liberación de de las
las obligaciones
obligaciones de de Ia la en-en- yy aplicaron
a p l i c a r o n los los encomenderos.
e n c o m e n d e r o s . Adujo A d u j o como c o m o evi-evi-
c o m i e n d a . Esta
comienda. Esta interpretación
i n t e r p r e t a c i ó n ampliaba
a m p l i a b a un u n tantotanto d e n c i a una
dencia u n a larga
l a r g a serie
serie de de referencias
referencias a a las
las autori,
autori-
el decreto de Carlos V, cuya finalidad no eraa ser
e l d e c r e t o de Carlos V, cuya f i n a l i d a d n o e r ser dades iritelectuales
dades i n t e l e c t u a l e s establecidas
establecidas de de la la éépdca,
p o c a , en en
a p l i c a d o a las e n c o m i e n
ap licado a las encomiendas concedidas con ante - d a s concedidas c o n ante- especial Aristóteles, san
especial Aristóteles, san Agustín y santo Tomás de Agustín y santo T o m á s de
r i o r i d a d , y e n 154fi Las Casas a b a n d o n ó el obis- A q u i n o .
rioridad, y en 1546 Las Casas aband(mó el obis- Aquino.
p a d o de Chiapas y volvió a E s p a ñ a .
pado de Chiapas y volvió a España . p r i m e r aargumento
El primer r g u m e n t o de SepúlvedaSepúlveda era que q u e los
los
Para entonces
Para entonces Las Ca;sas Casas ya enfrentaba
e n f r e n t a b a la l a tenta
tenta-- a m e r i n d i o s son "bárbaros,
amerindios ''bárbaros, simples, simples, iletrados
iletrados y sin
sistemática de sus
tiva sistemática stis oponentes
o p o n e n t e s de refutar r e f u t a r teoló-
teoló- e d u c a c i ó n , bestias
educación, bestías totalmente
t o t a l m e n t e incapaces
incapaces de apren- apren-
g i c a ee intelectualmente
gica i n t e l e c t u a l m e n t e sus sus argumentos.
a r g u m e n t o s . ·una U n a fi.- fi- d e r nada
der n a d a que que n noo sean
sean habilidades
h a b i l i d a d e s mecánicas,
m e c á n i c a s , lle-lle-
g u r a clave
o·ura clave en e n este
este esfuerzo
esfuerzo .fue f u e Juan
J u a n Ginés
G i n é s de de nos de
nos de vicios, crueles y
vicios, crueles y de
de taltal calaña
calaña que que ·e ess aconse
aconse--
~
Sepúlveda, la
Sepúlveda, l a publicación
publicación de de cuyo
cuyo primerp r i m e r libro
l i b r o ,, De-
De- jable que
jable que sean sean gobernados
g o b e r n a d o s por p o r otros"
o t r o s " .. El
E l segundo,
segundo,
mócrates prirnero,
mócrates primero, escrito escrito en e n 1531,
1 5 3 1 , fue f u e denegada.
denegada. que "los
que "los indios
i n d i o s deben aceptar el
d e b e n aceptar el yugo
y u g o español
español,, aun- aun-
P e r o Sepúlveda
Pero Sepúlveda fue f u e persistente.
persistente. Y Y en e n 1550
1550 Carlos Carlos q u e nó
que n o llo o deseen,
deseen, comó c o m o enmienda
enmienda y y castigo
castigo por por
V convocó
V c o n v o c ó aa una u n a comisión
c o m i s i ó n jurídica
j u r í d i c a especial
especial del del sus c r í m e n e s e n c o n t
sus crímenes en contra del derecho divino y natu r a d e l d e r e c h o d i v i n o y n a t u --
Consejo de I n d i a s a q u e se r e u n i e r a e n Valíadolid r a l q u e los m a n c i l l a , especialmente la idolatría y la
Consejo de Indias a que se reuniera en Valladolid ral que los mancilla , especialmente la idolatría y la
h o r r e n d a c o s t u m b r e d e l sacrificio h u m a n o " .
yy lo
l o i n s t r u y e r a sobre los m é r i t o s de la controversia
instruyera sobre los méritos de la contro versia horrenda costumbre del sacrificio humano" .
Sepúlveda-Las Casas. L a j u n t a e s c u c h ó a los dos
Sepúlveda -Las Casas . La junta esn1chó a los dos E
Ell tercero,
t e r c e r o , que q u e los espaii.oles
e s p a ñ o l e s estc-ín
e s t á n obligados
obligados
h o m b r e s sucesivamente, p e r o al parecer n u n c a d i o
hombres sucesivamente, pero al parecer nunca dio p
por o r ley divina d i v i n a y natural
n a t u r a l a "''prevenir
p r e v e n i r el daño d a ñ o y las las
u n v e r e d i c t o d e f i n i t i v o . C u a n d o Carlos V f u e suce-
un veredic to definitivo. Cuando Carlos V fue suce - gl andes calamidades
grandes calamidades ccon o n que
q u e [los indios]i n d i o s ] han h a n cu-
d i d o e n el t r o n o p o r su h i j o F e l i p e unos años des-
dido en el trono por su hijo Felipe unos años des- b i e r t o -— y que los que
bierto q u e todavía
todavía n noo hhan a n sidosido someti
someti--
p u é s , l a visión de Las Casas p e r d i ó t o d o i n t e r é s
pués, la visión de Las Casas perdió todo inter:és dos al
dos al dominio
d o m i n i o espaiiol
español siguen s i g u e n cubriendo-
c u b r i e n d o — aa un un
d e n t r o de la c o r t e .
dentro de la corte . s i n n ú m e r o de
sinnúmero de inocentes
inocentes que que cada cada año a ñ o se se sacrifican
sacrifican
T o d o lo
Todo l o que
q u e tenemos
t e n e m o s lioy h o y son los documentos documentos aa sussus ídolos"
ídolos".. Y Y elel cuarto
c u a r t o eraera que que el el ·ddominio
o m i n i o espaespa--
c o n t r i n c a n t e s prepararon
que los dos contrincantes prepar a r o n para p a r a este
este de de-- ñ o l facilita
ñol f a c i l i t a la
la evangelización
evangelización cristiana cristiana al al permitir
p e r m i t i r aa
bate.. En
bate E n vista
vista de de queq u e claramente
c l a r a m e n t e plantean
p l a n t e a n una una los sacerdotes
los sacerdotes ppredicar r e d i c a r "sin
"sin peligro,
peligro, y v sin
sin que que los los
20
20 ¿INJERENCIA EN
¿INJF.RENCIA E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUTÉN?
QUIÉN? ¿INJERENCIA
¿INJ E N LOS
E:RJ::NCLI\. EN LOS D E R E C H O S DE
DERECHOS D E QUIÉN?
QUIÉN? 21
21

m a t e n los gobernantes
maten g o b e r n a n t e s y los los sacerdotes
sacerdotes paganos, paganos, s i m u l t á n e a m e n t e en
símultáneamente e n contra
c o n t r a de creencias
creencias e intere intere-
c o m o ha
tal como h a ocurrido
o c u r r i d o tres
tres o cuatro
c u a t r o veces"
veces".* .* ses. Ésta
ses. Esta fue f u e la tarea
tarea que q u e Las Casas se iimpuso. mpuso.
C o m o vemos,
Como vemos, éstos éstos sonson los cuatro c u a t r o argumenlos
argumentos A
AlI prime
p r i m e r argumento
a r g u m e n t o de que q u e hay pe5sonas personas que que
básicos que
básicos que se han Han utilizado
utilizado para para justificar
j u s t i f i c a r todas
todas las las n a t u r a l m e n t e viven
naturalmente v i v e n en e n la barbarie Las
b a r b a r i e Las Casas Casas res- res-
" i n t e r v enciones"
"interve n c i o n e s " subsecuentes
subsecuentes de de los "civilizados"
"civilizados" p o n d e de varias
ponde varias formas.
f o r m a s . UnaU n a fue f u e observar
observar l;s las múl
múl--
del mundo
del m u n d o.moderno
m o d e r n o en e n zonas
zonas "no " n o ccivilizadas"
i v i l i z a d a s "-—la la tiples y
tiples laxas maneras
y laxas maneras de utilizar utilizar e1 el término
t é r m i n o barba
barba--
b a r b a r i e de los otros, p o n e r
barbarie de los otros, poner fin a prácticas que vio- fin a prácticas q u e v i o- rie. Las
rie. Las CasasCasas dijo d i j o que
que si si sese define
define a a alguien
a l g u i e n como
como
lan los,valores
lan los valores universales,
universales, la l a defensa
defensa de de los los inocen
i n o c e n-- b á r b a r o porque
bárbaro p o r q u e presenta
p r e s e n t a con.ductas
c o n d u c t a s bárbaras
b á r b a r a s en-en-
tes mezclados
tes mezclados con c o n los
los crueles
crueles y y posibilitar
p o s i b i l i t a r la
l a difu
d i f u-- tonces ese
tonces ese ttipo i p o de de personas
personas se e n c u e n t r a n en
se encuentran e n el el
sión d e los valores universales. Pero p o r supuesto m u n d o entero
Il).undo e n t e r o .. Si
Si sese considera
c o n s i d e r a que que alguien
a l g u i e n eses bár
bár--
sión ' de los valores universales. Pero por supuesto
estas intervenciones
i n t e r v e n c i o n e s sólo
sólo pueden
p u e d e n instrumentarse
instrumentarse b a r o porque
baro p o r q u e su su lengua
l e n g u a no n o es es escrita,
escrita, dicha d i c h a lengua
lengua
estas
si a l g u i e n posee el p o d e r político/militar p a r a ha-
si alguien posee el poder político/militar para ha- podría escribirse, y al hacerlo descubri1iamos s que
p o d r í a escribirse, y a l h a c e r l o d e s c u b r i r í a m o que
c e r l o . Esto f u e l o que o c u r r i ó c o n ¡ a c o n q u i s t a es- es t a n r a c i o n a l c o m o c u a l q u i e r a o t r a lengua. Si res-
cerlo. Esto fue lo que ocurrió con la conquista es- es tan racional como cualquiera otra lengua. Si res-
p a ñ o l a de g r a n d e s p o r c i o n e s de A m é r i c a e n el t r i n g i m o s el t é r m i n o b á r b a r o a l s i g n i f i c a d o de
pañola de grandes por ciones de América en el tringimos el término bárbaro al significado de
siglo XVI. Por sólidos q u e fuesen estos a r g u m e n t o s c o m p o r t a m i e n t o v e r d a d e r a m e n t e m o n s m i o s o , sin
siglo xvr. Por sólidos que fuesen e stos argumentos comportamiento verdad eramente monstruoso, sin
c o m o i n c e n t i v o s morales para los q u e e f e c t u a r o n e m b a r g o , e n t o n c e s cabe d e c i r q u e este t i p o de
como incentivos .morales para los que efectuaron embargo, entonces cabe decir que este tipo de
l a c o n q u i s t a , es claro q u e se v i e r o n reforzados e n c o m p o r t a m i e n t o es u n f e n ó m e n o bastante r a r o y
la conquista , es claro que se vieron reforzados en comportamiento es un fenómeno bastante raro v
g r a n m e d i d a p o r los b e n e f i c i o s materiales i n m e - e n r e a l i d a d se c o n s t r i ñ e socialmente más o m e n o s
gran medida por los beneficios materiales inme- en realidad se constriñe socialmente más o meno~
e n la m i s m a m e d i d a e n todos los p u e b l o s .
diatos que las conquistas b r i n d a r o n a los conquis-
diatos en la misma medida en todos los pueblos .
t a d o r e sque. Ergo,las conquistas
p a r a c u a l qbrindaron a los conquis
u i e r a q u e estuviera u b i--
L o que
Lo q u e Las Casas ("asas objetaba
objetaba en e n el argumento
a r g u m e n t o de de
cado d e nErgo;
tadores. t r o dparae l a cualquiera
c o m u n i d a dque c o nestuviera
q u i s t a d o rubi
a y-
cado dentro Sepúlveda era que
Sepúlveda que hacíah a c í a extensiva
extensiva a au unn pueblo
p u e b l o en-en-
deseara r e f u t de la comunidad
a r estos a r g u m e n t oconquistadora
s e r a u n a t a r eya
des e araa rrefutar tero o
tero o a u unan a eestructura
structura p o l í t i c a una
política u n a conducta
c o n d u c t a que que
cuesta r i b a . L a estos
p e r s oargumentos
n a t e n d r í a q uera e a runa g u m tarea
entar
cuesta arriba . La persona tepdría que argu mentar c u a n t o más
cuanto m á s era la de d e unau n a minoría,
m i n o r í a , una u n a minoría
minoría
cuya sem<;janza
cuya semejanza podríamos p o d r í a m o s encontrar
e n c o n t r a r sin sin dificultad
dificultad
e n el
en el grupo
g r u p o que que se se define
d e f i n e comoc o m o más más civilizado
civilizado al al
* Estas
Estas citas
citas es~n
están tomadas
lomadas del del resumen
resumen que que hace
hace LasLas Casas
Casas i g u a ll que
igua q u e enen el el grupo
g r u p o considerado
c o n s i d e r a d o en e n lala barbarie.
barbarie.
([1552]
([ 2000: 6-8)
1552 ] 2000: 6-8) de
de los
los argumentos
argumentos de de Sepúlveda.
Sepúlveda. El El resume
resumen n
R e c u e r d a al
Recuerda al Jeclector
tor que q u e los los romanos
r o m a n o s definieron
d e f i n i e r o n aa
es del
es del todo
todo fidedigno,
fidedigno, como
como se se pu
puede comprobar consuhando
ede comprobar consultando
aa Sepúlveda
Sepúlveda ([¿1545?]
(L¿1545?1 1984).
1984). El El índice
índice compcompilado
ilado porpor Ángel
Angel los antepasados de los españ .oles comoo bárbaros
los antepasados de los e s p a ñ o l e s c o m b á r b a r o s ..
Losada para
Losada para estaedkión
esta edición de de Sepú
Sepúlveda contiene la
lveda contiene lasiguiente
siguiente en-
en- Las Casas estaba p r e
Las Casas estaba presentando un argwnento s e n t a n d o u n a r g u m e n t o de
de lala
trada:: "Guerra
trada "Guerra contra
contra los
los indios
indios --Justificaciones:
Justificaciones: 1) 1) esclavitud
esclavitud e q u i v a l e n c i a m o r a l g e n e r a l d e t o d o s los sistemas
equivalencia moral general de todos los sistemas
natural,
nam 19-30; 2)
.ral, 19-39; erradicarla
2) errad idolatría yy los
icar la idolatría los sacrificios
sacrificios huma
humanos,
nos, sociales, a l p u n t o que n o existe una j e r a r q u í a n a t u -
39-61; 3) 3) liben.ar
libertar aa inocentes
inocentes del del san
sacrificio, 61-63; 4)4) propaga
propaga-- sociales , al punto que no existe una jerarquía natu -
39-61; ificio, 61-63; r a l e n t r e ellos q u e j u s t i f i c a r a el r é g i m e n c o l o n i a l
ción de
ción de la
la religión
religión cristiana,
cristiana, 64 64"" ((¡íüi'dBS). El índice
ibid.:152) . El índice eses más
más ral entre ellos que justificara el régimen colonial
corto que el el resume
resumen de Il-as Casas, pero
pero enen esencia
esencia son
son iguales.
iguales. (Las Casas, [ 1 5 5 2 ] 2000: 15-44).
cortwque n de .as Casas, (Las Casas, [ 1552) 2000: 15-44).
Leer el el texto
testo verboso
verboso dede Sepúlveda,
Sepúlveda, sobresobre todo
todo el
el de
de los
¡os dos
dos pri-
pri-
Leer a r g u m e n t o acerca
Si el argumento acerca de la barbarie b a r b a r i e natural
natural
meros argumentos, no agrega gran cosa al resumen como expo-
rnerós argumentos, no agrega gran cosa al resun1e,n cürno expo- abstracto, el de que
era abstracto, que los indios i n d i o s habían
habían cometido cometido
sición de sus punios de vista.
sición de sus puntos . de vista.
22
22 ¿INJERENCIA
¿l E N J.OS
N.JRRENCI .A EN T OS DERECHOS
D E R E C H O S DE
DE Q
QUIÉN?
UIÉN? ¿INJERENCiA
¿INJER E N LOS
ENC IA EN L O S DERECHOS
D E R E C H O S Dl!:
D E QUIÉN?
QUIÉN? 23
23

c r í m e n e s y pecados
crímenes pecados que q u e debían
d e b í a n ser eomen<lados
e n m e n d a d o s yy g u m e n t o de
gumento de Sepúlveda
Sepúlveda,, el más severo severo.. Y Y Las C'..asas
Casas
castigados era
castigados era -mucho
m u c h o más m á s concreto.
c o n c r e t o . EnE n este
este caso caso l o al;>ordó
lo a b o r d ó con
c o n prudencia.
p r u d e n c i a . En E n primer
p r i m e r lugar,
lugar, insistió
insistió
p a r t i c u l a r el
particular el reclamo
r e c l a m o se centraba
c e n t r a b a en e n lal a idolatría
idolatría y e n que
en q t i e la "obligación
"obligación de de liberar
l i b e r a r aa personas
personas inocen-inocen-
los sacrificios
los sacrificios humanos.
h u m a n o s . Aquí A q u í Las Las Casas
Casas se.enfren
se e n f r e n -- tes...... no
tes n o existe cuandoc u a n d o ha hay a l g u i e n más apto
y alguien a p t o para
para
taba aa cuestiones
taba cuestiones que q u e dede inmediato
i n m e d i a t o despertaron
d e s p e r t a r o n la la liberarlas".. En
liberarlas" E n segundo
s e g u n d o lugar,
lugar, d~jo d i j o que
q u e si la la iglesia
iglesia
r e p u g n a n c i a moral
repugnancia m o r a l de de los los españoles
e s p a ñ o l e s del
d e l siglo
siglo XVI,XVI, aa h a b í a confiado
había c o n f i a d o a unu n soberano
soberano c1istiano cristiano la tarea tarea dede
los que
los q u e non o les
les cabía
cabía que que aa alguiena l g u i e n sese Jele p ermitiera
permitiera liberar
l i b e r a r a los inocentes,
inocentes, "otros "otros no n o deberían
d e b e r í a n empren-
empren-
.sser idólatra o
er idólatra o cometer
c o m e t e r sacrificios
sacrificios humanos. humanos. der
d e r acciones.
acciones en e n este
este sentido,
s e n t i d o , no
n o fuera
m e r a a ser que que lo
lo
E l primer
El p r i m e r punto
p u n t o queque Las Las CasasCasas presentó
p r e s e n t ó fuef u e la la hici
h i c i eran
e r a n petulantemente".
p e t u l a n t e m e n t e " . Pero
P e r o ,, por
p o r último,
último, y más más
j u r i s d i c c i ó n . Señaló,
jurisdicción. S e ñ a l ó , por
p o r ejemplo,
e j e m p l o , que
q u e a los l o sjudíos
judíos i m p o r t a n t e , Las Casas
importante Casas presenló
p r e s e n t ó el e l ai:gument
a r g u m e n t~ o de
de
yy los tnusülmanes
m u s u l m a n e s que q u e habitaban
h a b i t a b a n en e n países
países cristia
cristia-- q u e uno
que u n o débe
debe tenert e n e r cuidado
c u i d a d o de actuar actuar en e n concor
concor--
nos se
~os se les
les podía
p o d í a exigir
e x i g i r ·que
q u e obedecieran
o b e d e c i e r a n las las leyes
leyes d a n c i a con
dancia c o n elel principio
p r i n c i p i o del
d e l daño
d a ñ o mínimo:
mínimo:
d e l estado,
del estado, pero p e r o non o sese les
les podía
p o d í a castigar
castigar por p o r seguir
seguir
sus propios
sus p r o p i o s preceptos
preceptos religíosos. religiosos. Esto Esto era era cierto
c i e r t o aa Aunque reconocemos
. Aunque reconocemos que que la iglesia
iglesia liene
tiene la
la obligación
obligación
fürlioñúsi dichos
Jqrtiori. dichos judíos
judíos y y musulmanes
m u s u l m a n e s habitaban
h a b i t a b a n en en de impedir
de impedir la injusta
injusta muerte
muerte de personas
personas inocen
mócenles, es
tes, es
países que
países- q u e_no n o estuvieran
e s t u v i e r a n gobernados
g o b e r n a d o s por p o r un u n go- go- esencial que
esencial que se haga
haga con
con mode
moderación, ten ¡crido
ración, tenie mucho
n do mucho
b e r n a n t e cristian·o.
bernante cristiano. La L a jurisdicción
jurisdicción de de este
este tipo tipo sólosólo cuidado de no
cuidado no hacer
hacer unun daño
daño mayor
mayor aa otras
olías pe
personas
rsona~
p o d í a extenderse — s e g ú n é l — a u n c r i s t i a n o he- que constituyera
constituyera un
m i impedimento'
im¡Jetiimentó para
para su salvación
salvación e hi-
podía extenderse - según él- a un cristiano he- que
reje, p o r q u e u n h e r e j e es u n a p e r s o n a q u e h a v i o -
r ~je, porque un hereje es una persona que ha vio- ciera infructífera
ciera infructífera ee ir.
irrealizada
realizada lala pasión
pasión de de Cristo
Cristo
l a d o el v o t o s o l e m n e de ser fiel a las d o c t r i n a s de
lado el voto solenme de ser fiel a las doctrinas de ([1552] 2000
([1552) 2000:: 183).
183).
l a iglesia. Si l a iglesia n o t e n í a j u r i s d i c c i ó n sobre
la iglesia. Si la iglesia no tenía jurisdicción sobre
los residentes n o cristianos e n países cristianos,
los residentes no cristianos en países cristianos, Éste era un u n punto
p u n t o crucial
c r u c i a l para
p a r a Las Casas,Casas, y lo lo
t a n t o m á s i r r a z o n a b l e resultaba alegar q u e la igle-
tanto más irrazonable resultaba.a.legar que lajgle - ilustró con
ilustró c o n lal a difícil cuestión
cuestión moral m o r a l de los rituales rituales
sia teñí a j u r i s d i c c i ó n sobre q u i e n e s n i siquiera ha-
sia tenía jurisdicción sobre qu ienes ni siqtüera ha - q u e se comía
en que c o m í a la:
la carne
c a r n e de los niños n i ñ o s sacrificados.
sacrificados.
b í a n o í d o h a b l a r de sus d o c t r i n a s . P o r c o n s i -
bían oído hablar de sus doctrinas. Por consi- E m p e z ó apuntando
Empezó a p u n t a n d o que que no n o se se trataba
n a t a b a dede una
u n a cos-
eos-
g u i e n t e , l a i d o l a t r í a p o d í a ser j u z g a d a p o r D i o s ,
guiente, la idolatría l u m b r e de
tumbre de todos
t o d o s los
los grupos
g r u p o s indígenas,
i n d í g e n a s , y que
q u e los
los
p e r o n o estaba sujeta podía a l a j u r iser
s d ijuzgada
c c i ó n de por u n gDios,rupo
pero no estaba sujeta a la jurisdicción de un grupo g r u p o s que
grupos que la la practicaban
p r a c t i c a b a n tampoco
t a m p o c o sacrificaban
sacrificaban aa
h u m a n o e x t e r n o a l g r u p o q u e la practicaba.
humano externo al ¡.,rr ·upo que la practicaba . m u c h o s niños.
muchos P e r o. es
n i ñ o s . Pero esto p o d í a parecer
to podía p a r e c e r una
u n a eva-
eva-
supuesto, hoy
Por supuesto, h o y podríamos
p o d r í a m o s consid c o n s i d erar
e r a r que
q u e el sión de
sión de la¡a cuestión
cuestión,, si si Las
Las Cas.-u;
Casas no n o hubiera
h u b i e r a tenido
tenido
a r g u m e n t o de Las Casas
argumento Casas es una u n a defensa
defensa del d e l relati
r e l a t i-- que hacer
que hacer frente
frente a a lala realidad
r e a l i d a d dede unau n a elección.
elección. Y Y
v i s m o moral,
m o r a l , o cuando
c u a n d o menos m e n o s legal.
l e g a l . Entonces
Entonces a q u í p r e s e n t ó el p r i n c i p
aquí presentó el principio del daño mínimo :i o d e l d a ñ o m í n i m o :
vismo
c o m o ahora
como a h o r a fue
f u e blanco
b l a n c o del d e l ataque
a t a q u e de de . que
q u e esta esta
perspectiva erd-pru
perspectiva era p r u eba e b a de de indiferencia
i n d i f e r e n c i a frente
f r e n t e al al su-
su- Además, es un
Ademas, un mal
mal incomparablemente
incomparablemente meno
menorr que
que
f r i m i e n t o de
frimiento de inocentes,
inocentes, las las víctimas
víctimas de de estas
estas prácti-
prácti- mueran unos
mueran unos pocos
pocos inocentes
inocentes a que
que los infi
infieles blasfe-
eles_blasfe-
cas contrar
cas contrarias ias aa lal a ley
ley natural.
n a t u r a l . Éste
Éste foe f u e elel tercer
tercer ar- ar- men contra
men contra el adomble
adorable nombre
nombre dede Cristo,
Cristo, yy a
a que
que la re-
re-
24
24 ¿INJERENCIA EN
¿INJERENCIA E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉN?
QUIÉN? ¿INJERENCIA EN
¿INJERENCIA E N LOS
LOS DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉN?
QUIÉN? 25
25

JIjgiún cristiana sea difamada


igión cristiana difamada yy odiada
odiada por
por esLaS
eslas personas
personas L a respuesta
La respuesta a esta esta pregunta
p r e g u n t a conducía
c o n d u c í a directa-
directa-
yy otras
otras que
que se
se enteren
enteren dede esLo,
esLo, cuando
cuando oyen
oyen que
que muchos
muchos m e n t e a la que Las Casas dio
mente d i o al último
último argumento
argumento
niños, viejos y mujeres
niños, mujeres dede su
su raza
raza han
lian sido
sido asesinados
asesinados S e p ú l v e d a : . facilitar
de Sepúlveda: f a c i l i t a r la evangelización.
c v a n g e l i z a r i ó n . No
N o se se
por los cristianos
por cristianos sin
sin un
un motivo, como
como parte
parte de
de lo que su- p u e d e hacer
puede hacer que que los hombres h o m b r e s se acerquen
a c e r q u e n a I>ios
Dios
cede en la
cede la furia
furia de
de la guerra,
guerra, tal
tal como
como yaya ha
ha ocmrído
ocurrido m á s que por
más p o r su libre
l i b r e albedrío,
a l b e d r í o , nunca
n u n c a porp o r coerción
coerción.
(ibíd.:\87).
(i/Jid.:187). Las Casas reconoció
r e c o n o c i ó queq u e Sepúlveda
Sepúlveda había h a b í a hecho
h e c h o la
m i s m a afirmación,
misma a f i r m a c i ó n , pero
p e r o se pregu11taba
p r e g u n t a b a si las políti-
políti-
Casas fu
Las Casas f u e implacable
i m p l a c a b l e contra
c o n t r a lol o que
q u e hoy
h o y lla- q u e Sepúlveda
cas que Sepúlveda estaba estaba jjustificando
u s t i f i c a n d o eeran
r a n compa-
compa-
m a r í a m o s daño
1miríamos d a ñ o colateral:
colateral: "es "es un u n pecado
pecado que q u e me-
me- tibles con
tibles c o n el concepto
c o n c e p t o de libre l i b r e albedrío:
albedrío:
rece la co11denación
rece c o n d e n a c i ó n eterna
e t e r n a agraviar
agraviar y matara m a t a r a ino-
ino-
centes para
centes p a r a castigar
castigar aa los culpables, culpables, pues pues es es mayor coerción
¿Qué mayo1· coerción ,pued
puedee haber
haber que la producida
producida por por
c o n t r a r i o a la justicia"
contrario j u s t i c i a " (ilnd
(ibid.: 2 0 9 ).
.: 209) una fuerza
una armada que
fuerza armada que abre
abre fuego
fuego con
con arcabuces
arcabuces y v bom-
bom-
sacó a relucir
Y sacó r e l u c i r una
u n a razón
razón final f i n a ! por
p o r la que q u e no
no bardeos,
bm:deo, cuyo horrible
s, cuyo horrible ruido
ruido ensordecedor,
ensordecedor, por por más
más que
que
era lícito
era lícito parap a r a los
ios espafioles
e s p a ñ o l e s castigar
castigar a los indios indios no -tenga
no tenga ningún
ningún otrootro efecto,
electo, deja
deja aa todos
todos sinsin alienlo,
aliento,
p o r los pecados
por pecados qu q u e los indios i n d i o s pudieran
p u d i e r a n estar
estar co- co- por fuertes
por que sean,
fuertes que sean, especialmente
especialmente aa los los que
que no rio cono-
cono-
m e t i e n d o contra
metiendo c o n t r a personas
personas inocentes. i n o c e n t e s . Es "la gran gran cen esas
cen esas armas
armas yy nono saben
sahen cómo
cómo funcionan?
runctonaii? Si Si las
las vasijas
vasijas
esperanza y presunción
esper,mia p r e s u n c i ó n que q u e dichos
dichos infieles
infieles se con- con- de barro
de barro estallan
estallan qmcon los
los bombardeos,
bombardeos, yy la la tie
tierra se estre-
rra se estre-
vertirán y corregirán
vertirán c o r r e g i r á n sus errores e r r o r e s ....
. . [puesto
[ p u e s t o que]
que] mece, y
mece, y el
el cielo
cielo se
se llena
llena de
de nubarrones
nubarrones de de espeso
espeso polvo,
polvo,
n o cometen
no c o m e t e n dichos
d i c h o s pecados
pecados obstinadamente,
o b s t i n a d a m e n t e , sino
sino si viejos,
si viejos, niños
niños y y mujeres
mujeres caen
caen yy las chozas se
I:LS chozas se destruyen,
destruyen,
s e g u r a m e n t e ....
seguramente . . debido
d e b i d o a su su ignorancia
i g n o r a n c i a de Dios" Dios" y LOdoparece sacudi.do por la furia de Bcllona, ¿¿ no
y lodo parece sacudido por la furia de Beilona, no po-
po-
dríamos decir con verdad que esa fuerza está siendo uti-
2 5 1 ) . Y LLas
(ibid.: 251).
(ibid.: a s Casas
Casas termina
t e r m i n a su ,d discusión
iscusión con con dríamos decir con verdad que e.safuerza está siendo uti-
lizada para forzarlos a aceptar ia te? {ibid.: 296).
u n a peroración:
una peroración: lizada para forzados a aceptar la fe? (i/Jid.: 296).

españoles penetraron,
Los españoles penetraron, ciertamente
ciertamente con gran
gran audacia,
audacia, Las
Las Casas estaba estaba convencido
c o n v e n c i d o de que que la guerra guerra
esta nuew
esta mieva parte
parle del
del mundo,
mundo, de la !a que
que no
no habían
habían sabido
sabido n
noo era la formaf o r m a de preparar
p r e p a r a r a las almas para para poner poner
en siglos anteriores,
en anteriores, y en en el que,
que, en
en conlr¡i
contra de la voluntad
voluntad fin a la -idolatría
idolatría.. "El evangelio
evangelio no n o se difunde
d i f u n d e con con
de $u
de su soberano,
soberano, cometieron
cometieron crírr1enes
crímenes monstruosos
monstruosos y ex-ex- lanzas sino
lanzas sino conc o n lala palabra
p a l a b r a de
de Dios,
Dios, con c o n lala vida
v i d a cris-
cris-
uaordinarios. Mataron
Lraordinarios. Mataron a milesmiles de
de hombres,
hombres, quemaron
quemaron tiana y
tiana y la a c c i ó n de
la acción de la
la razón"
r a z ó n " ((ibid.: 300). . La
ifrid.: 300) L a guerra
guerra
pueblos, tomaron
sus pueblos, tomaron su.s sus rebaños,
rebaños, desLn1ycron
destruyeron sus ciuda-
ciuda - " e n g e n d r a odio,
"engendra o d i o , no
n o amor,
a m o r , por
p o r nuestra
n u e s t r a religión
r e l i g i ó n...
...
cometieron crímenes
des y cometieron crímenes abominables
abominables sin una
tina excusa
excusa D e b e llevarse
Debe llevarse aa los los indios
indios a a la
l a fe
fe con
c o n humildad,
h u m i l d a d , ca- ca-
demostrable ¡{¡
demostrable n i específica,
específica, y con con monstruosa
monstruosa crueldad
crueldad r i d a d , una
ridad, una vida
vida de de santidad
santidad y y llaa palabra
p a l a b r a de
de Dios''
Dios"
hacia estas
hacia eslas pobres
pobres personas.
personas. ¿Puede
¿Puede realrnerlle
realmente decirse
decirse (ilÁd.: 360).
( ibi.d.: 360) .
que esos
que esos hombres
hombres sanguinarios,
sanguinarios,_rapaces,
rapaces, crueles
crueles y sedi- Si he pasado
Si pasado tantotanto tiempo
t i e m p o presentando
p r e s e n t a n d o en deta
deta--
conocen a Dios, de
ciosos conocen de nwa
cuya adoración
adoración quieren
quieren persua-
persua- a r g u m e n t o s de dos teólogos
lle los argumentos teólogos del d e l siglo x~v,
v i es
es
dir a los
dir los indios? ([ibid.: 256).
i/Jid.: ~56). p o r q u e nada
porque nada de Jo lo que
q u e se hah a dicho
d i c h o desde
desde entonces
entonces
26
26 ¿INJERENCIA F.N
¿INJERENCIA E N LOS
LOS DEREC:IIOS l>E QUIÉN
D E R E C H O S Dk: QUIÉN?? ¿TNJERENCIA
¿fNJER EN CB. E
ENN LOS
LOS DERECHOS
D E R E C H O S l>E
DE QQUIÉN?
UIÉN? 27
27

h a afiad
ha a ñ a d ido
ido n a d a esencial
nada esencial al a l debate.
debate. En E n el siglo
siglo XJX XIX ttel
e l ecrual
ectual q u e los ad.ministradores
que a d m i n i s t r a d o r e s coloniales
coloniales britá- britá-
las potpotencias e u r o p e a s proclam
enc ias europeas p r o c l a maroa r onn queq u e tení t e n ían
an nicos
ni cos ppro r omovieron
m o v i e r o n permitió
p e r m i t i ó aa ato-
algunos
b
uno s c
comoo m o •
Jawa¬
Jawa-
u n a misión
una misión civilizadora
c i v i l i z a d o r a en
e n elel mundo
m u n d o colonial
c o l o n i a l (Fis-
(Fis- h a r l aall Nehru
harl N e h r u sacar
sacar conclusiones
c o n c l u s i o n e s diferentes
d i f e r e n t e s res-
res-
cher-Tiné
cher M a n n ,, 2004).
-Tmé y ~fano 2004). L ord C
Lord urzon, v
Cur,on, i r r e y de la
virrey pecto a los
pecto méritos del
los méritos d e l dominio
d o m i n i o británi
británico. co . O quizá,quizá,
I ndia,
1 n d i a , expresó
expresó b i e n esta perspectiva
bien perspectiva ideológicai d e o l ó g i c a enen l o más
lo más devastado
devastadorr de de todo,
t o d o , los h i n d ú e s estuvieron
los hindúes estuvieron
u n a arenga
una arenga en e n el club c l u b Byculla
Byeulla en e n Bomba
llombay y,, el 16 de de de a c u e r d o c o n la famosa
de acuerdo con la famosa pulla de Ga ndhi p u l l a de G a n d i d cuando
cuando
n o v i e m b r e de 1905,
noviembre 190Ó, dirigida
d i r i g i d a a unu n grupo
g r u p o com- com- rree spondió
spondió a a la
la pr
p r eg
e g unta
u n t a de
de un u n periodista:
p e r i o d i s t a : "Señ
" S e ñoror
puesto en
puesto e n su mayoría
mayoría por p o r administradores
a d m i n i s t r a d o r e s coc o lonia-
lonia- Gandhi , ¿qué piensa de la civilización oc cidental? ?""
G a n d h i , ¿qué piensa de la civilización o c c i d e n t a l
les bri
británicos:
tánic os: "Pienso
"Pienso — dijo G
-dijo Cana n dhi
d h i- — que q u e sería
s e r í a una
u n a buenabuena
i d e a."
ide a."
[KlI propósito
[F propósito deldel iimperio]
m p e r i o ] es p~crnar
pugnar porpor la rectitud,
rectitud, L a segunda
La segunda mitad mitad d dele l siglo XX XX fue un un p e r i o d o de
periodo de
execrar la imperfección,
execrar imperfección, la injusticia
injusticia o la mezquindad,
mezquindad, descolonización
des co lonización en e n masa
masa d e l mundo
del m u n d o entero.
e n t e r o . LaL a iin-
n-
no de
no desviarse n i hacia
sviarse ni hacia la derecha ni
la derecha n i hacia
bada la la izquierda,
izqu ierda , m e d i a t a causa
mediata causa y cons consecuencia
ecu encia de esta descoloniza-
esta descoloniza-
hacer caso omiso de la adulación y el aplauso oo del
hacer caso omiso de la adulación y el aplauso del odio
odio ción fue
ción f u e un u n girog i r o iimportante
m p o r t a n t e en e n la la d i n á m i c a del
dinámica del
yy la
la deshonra
deshonra... sino recordar
.. . sino recordar que el Todopoderoso
que el Todopoderoso ha ha p o d e r e n el sistema interestatal
poder en cd sistema interestatal resultante del alto resultante d e l alto
puesto vuestra
puesto vuestra mano
mano en cu el
el más grande de
más grande Sus arados
de Sus arados...... g r a d o de
grado de organización
organización de de los m o v i m i e n t o s de
los movimientos de libe-
libe-
para guiar un poco la cuchilla hacia adelante
para guiar un poco la cu~hilla hacia ade lan te en vuestra en vuestra ración n a c i o n a l . U n a ñ a
raci ón nacional . Una tras otra, en cascada, las que s otra, e n cascada, las que
época, para sentir
época, para sentir que
que en algún lugar
en algún lugar entre
entre todos
todos esos
esos habían sido colonias se
habían sido co loni as se conv irti eron en estados iin-
c o n v i r t i e r o n e n estados n-
millones habéis dejado un poco de justicia,
millones habéis dejado un poco de justicia, de felicidad de felicidad d
dependientes , miembros de las Nac iones Unidas,s ,
e p e n d i e n t e s , m i e m b r o s de las Naciones U n i d a
de prospe
oO de prosperidad, una sensaci
ridad , una sensación de valentía
ón de valentía oO dignidad
dignidad p r o ttegidos
e g i d o s por p o r la la do d o ctrina
c t r i n a de
de no n o interferenci
i n t e r f e r e n c i aa de
de
pro
moral, un impulso
moral, un impulso de de patriotismo
patriotismo,, un u n chii,pazo
chispazo de de ilumi-
ilumi- los estados soberanos e n los asuntos i n t e r n o s de los
los estados soberanos en los asuntos internos de los
nación intelectual o tina incitación al deber, ahí donde otros, t i n a d o c t r i n a c o n t e n i d a t a n t o e n el d e r e c h o
nación intelectual o w1a incitación al deber, ahí don de otros , nna doctrina contenida tanto en el derecho
antes no existía. Es suficiente. Es lajustilicación de un in- i n t e r n a c i o n a l e n evolución c o m o e n la Carta de las
antes no existía. Es s1.úicienle. Es lajustilicación de un in- internacional en evolución como en la Carta de las
glés en la India (citado en Mann, 2004: 25). Naciones U n i d a s .
glés en la India (citado en Mann, 2004: 25). Naciones Unidas.
E n teoría
En teoría,, esto esto debió d e b i ó tra traducirse
du cirse eenn el fin fin ded e la
S i n duda
Sin d u d a esta esta justificación
j u s t i f i c a c i ó n non o eera r a ttana n cconvin-
onvin- iinterfereucia.
n t e r f e r e n c i a . Pe P e rroo naturalmente
n a n i r a l m e n t e no n o fue f u e así. Es Es
cente para
cente p á r a llos
o s hindúes
h i n d ú e s como
c o m o a Lord L o r d Curzon
C u r z o n yay a los
los claro q
claro quu e ya nnoo se podía p o d í a eecc h hara r mano
mano d dee la ía justifi
justifi--
a d m i n i s t r a dor
administra d o r eess coloniales
coloniales a ios q u e se dirigía
los que dirigía les les cación d
cación dee lala evangelización
evangelización cristiana cristiana ppara a r a llegitimar
egitimar
debe haber
debe h a b e r parecido
p a r e c i d o ,, ya qu quee los sucesores
sucesores de Cur- Cur- el c o n t r o l i m p e r i a l , n i
el conrrol imperial , ni tampoco de la de la misión t a m p o c o de la de la misión
z o n se vieron
zon v i e r o n obligados
o b l i g a d o s a sa salir
lir de llaa India
I n d i a menos
menos civilizadora d
civili7.adora dee las potencias coloniales
las potencias coloniales,, concepto concepto
m e d i o siglo después,
de medi después, en e n 1948.
1948. Quizá
Q u i z á los ingleses
ingleses m á s neutral
más n e u t r a l desde
desde el el p u n t o de
punto de vistavista religioso.
r e l i g i o s o . El
El
de C u r z o n no
Curzon n o dejaron
d e j a r o n suficiente
suficiente justicia,
justicia, ffelicidad
elicidad lenguaje ret
lenguaje r e t ór
ó r ico
i c o diod i o unu n vuelco
v u e l c o hacia
hacia un u n concepto
concepto
n i prosperidad.
nj p r o s p e r i d a d . O quizásquizás eestimularon
s t i m u l a r o n demasiada
demasiada q u e adquirió
que a d q u i r i ó nuevon u e v o significado
significado y y nuevo
n u e v o vigor
v i g o r enen
valentía o dignidad
valenúa d i g n i d a d moral,
m o r a l , y patriotismo
p a t r i o t i s m o -p
— p ara
ara esta era
esta era poscolonial:
p o s c o l o n i a l : los los d e r e c h o s humanos.
derechos h u m a n o s . En En
c o n el país incorrecto.
con i n c o r r e c t o . O qt1izá
quizá la iluminación
i l u m i n a c i ó n iin-
n- 1948
1948 las las Naciones
Naciones U n i d a s er
Unidas e r iigieron
g i e r o n een n su su centro
centro
28
28 ¿ I N J E: R
¿INJt E N C I A EN
RENCL\ E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DJ:: QUIÉN?
D E QUIÉN? ¿INJF.RE\C
¿TNJF.REN I A EN
CIA E N LOS
L O S OKRECHOS
D E R E C H O S DE
D E QtnF.i-1?
QUIÉN? 29
29

i d e o l ó g i c o la Declaración
ideológico D e c l a r a c i ó n Universal
U n i v e r s a l de d e los Dere- Dere- t r a l i d a d que
tralidad q u e desde
desde hacía h a c í a mucho
m u c h o constituía
constituía el e l prin-
prin-
chos Humanos
chos H u m a n o s , ratificada
r a t i f i c a d a por
p o r casi todosrodos sus miem- miem- c i p a l escudo
cipal escudo estratégicoestratégico de de la la CruzC r u z RojaRoja Interna-
Interna-
bros. No
bros. N o constituía
c o n s u m í a una m í a ley
ley internacional,
i n t e r n a c i o n a l , másmás bienbien cional.
cional.
e n c a r n a b a u n a serie de
encarnaba una serie de ideales a los que las nacio- ideales a los q u e las nacio- Esta actividad
Esta a c t i v i d a d no n o gubernamental
g u b e r n a m e n t a l alcanzó a l c a n z ó unun
nes miembros
nes m i e m b r o s se se comprometieron
c o m p r o m e t i e r o n en e n pxincipio.
principio. g r a d o limitado
grado l i m i t a d o de de éxito
é x i t o y ene n consecuencia
consecuencia se pro- pro-
N i que
Ni q u e decir
d e c i r tiene
t i e n e que
que desdedesde entoncesentonces han h a n ocu-
ocu- p a g ó , especia
pagó, especialmente lmente en e n los comienzos
c o m i e n z o s de los años años
r r i d o act.
rrido actos r e p e t i d o s , difundid
os repetidos, difundido oss y J1otorios
n o t o r i o s queque setenta. Además,
setenta. A d e m á s , este este impulso
i m p u l s o de de los derechos
derechos hu- hu-
c o n s t i t u y e r o n violacio
constiluyeron violaciones nes a la declaración.
d e c l a r a c i ó n . Como
Como m a n o s recibió
manos r e c i b i ó el el ímpetu
í m p e t u de algunas algunas acLividadesactividades
l a mayoria
la mayoría de de los los gobiernos
g o b i e r n o s han h a n basado
basado su su política
política nuevas en
nuevas e n el el plano
p l a n o intergubemarnental.
i n t e r g u b e r n a m e n t a l . En E n 1975,
197ñ,
e x t e r i o r e n u n a supuesta
exterior en una supuesta perspectiva realista de perspectiva realista de laslas Estados Unidos
Estados U n i d o s,, la la Unión
U n i ó n Soviética,
Soviética, Canadá Canadá y y la
la
rrelaciones
e l a c i o n e s entre
e n t r e estados,
estados, no n o se se hah a emprendido
emprendido mayoría de los países de. Europa coincidieron enn
mayoría de los países de E u r o p a c o i n c i d i e r o n e
p r á c t i c a m e n t e ninguna
prácticamente n i n g u n a accióna c c i ó n gubernamental
g u b e r n a m e n t a l de de l a Conferencia
la C o n f e r e n c i a sobre sobre la la Seguridad
Seguridad y v lala Coopera-
Coopera-
la que
la q u e se se pudiera
p u d i e r a decir
d e c i r que
q u e refleja
refleja este este interés
interés en en ción e n E u r o p a (CSCE) y firmaron los A c u e r d o s de
de
ción en Europa (G5CE) y firmaron los Acuerdos
los derechos
los derechos humanos, h u m a n o s , aunque a u n q u e la la violación
violación _de de la la H e l s i n k i , que o b l i g a b a n a todos los estados signa-
Helsinki , que obligaban a todos los estados signa-
declaración suele
declaración suele invocarse
invocarse continuamente
c o n t i n u a m e n t e como como tarios a observar l a D e c l a r a c i ó n U n i v e r s a l d e los
ta1ios a observar la Declaración Universal de los
p r o p a g a n d a de
propaganda de un u n gobierno
g o b i e r n o para p a r a incdminar
i n c r i m i n a r aa Derechos H u m a n o s . C o m o n o h a b í a n i n g ú n meca-
Derechos Humanos. Como no había ningún meca -
otro. n i s m o para o b l i g a r a la aplicación de este a c u e r d o ,
otro . nismo para obligar a la aplicación de este acuerdo,
sin e m b a r g o , se c r e ó u n a e s t r u c t u r a n o g u b e r n a -
L a virtual
La v i r t u a l inexistencia
i n e x i s t e n c i a de interésinterés interguberna
i n te r g tibe m á - sin embargo, se cr eó una estructura no guberna-
m e n t a l o c c i d e n t a l , H e l s i n k i W a t c h , para q u e asu-
m e n l a ! en
mental e n la l a cuestión
cuestión de de los los derechos
d e r e c h o s humanos
humanos mental occidental, Helsinki Watch, para que asu -
m i e r a la tarea de presionar a los gobiernos d e l blo-
p r o p i c i ó la
propició la aparición
aparición de de muchas
m u c h a s llamadas
llamadas organi o r g a n i -- miera la rarea de presionar a los gobiernos del blo-
que soviético a observar estos derechos.
zaciones n o g u b e r n a
zaciones no gubernamenLales (ONG) para llenarm e n t a l e s (OKO) p a r a l l e n a r el
el que soviético a observar esto s derechos.
v a d o : Las
vacío. Las ONG O N G que que asumieron
a s u m i e r o n las las cargas
cargas de de la la ac-ac- C u a n d o Ji
Cuando Jim m y Carter
rwny C á r t e r llegó
llegó a la presidencia
p r e s i d e n c i a de
de
c i ó n directa
ción d i r e c t a para
p a r a apoyar
apoyar aa los derechos humanos
los derechos humanos Estados Unidos
Estados U n i d o s,, declaró
d e c l a r ó que
q u e la promoción
p r o m o c i ó n de de los
los
e n el i n u n d o f u e r o n p
en el mundo fueron principalmente de dos clases.r i n c i p a l m e n t e de dos clases. derechos humanos h u m a n o s sería sería un u n elemento
e l e m e n t o fundamen-
fundamen-
derechos
Por u n a parte, las representadas
Por una parte , las representadas por Amnistía ln- p o r Amnistía In- tal dede su su política
política,, y y amplió
amplió el el concepto
c o n c e p t o ,, másmás allá allá de
de
tal
tternadonal,
e r n a c i o n a l , queque se se especializó
especializó en e n publicitar
p u b l i c i t a r lolo que
que su aplicación
aplicación al al bloque
b l o q u e soviético
soviético (donde ( d o n d e política-
política-
su
c o n s i d e r a b a e n c a r c e l a m i e n t o s ilegítimos y abusi- m e n t e Estados
Estados Unidos U n i d o s tenía
tenía pocop o c o poderp o d e r de de manio-
manio-
consideraba encarcelamienros ilegíúmos y abusi- mente
vos de los i n d i v i d u o s . I n t e n t ó m o v i l i z a r l a presión b r a ) , aa los los regímenes
r e g í m e n e s autoritarios
a u t o r i t a r i o s yy represivos
represivos de de
vos de los individuos. Intentó movilizar la presión bra),
de la o p i n i ó n p ú b l i c a , d i r e c t a m e n t e o p o r i n t e r - C e n t r o a m é r i c a ( d o n d e g e o p o l í t i c a m e n t e Estados
de la opinión pública, directamente o por iúler - Centroamérica (donde geopolíticamente Estados
m e d i a c i ó n de o t r o s g o b i e r n o s , p a r a i n d u c i r cam- U n i d o s tenía t e n í a considerable
c o n s i d e r a b l e poder
p o d e r de de maniobra).
maniobra).
mediación de otros gobierno s, paxa inducir cam - Unidos
bios e n las políticas de los g o b i e r n o s acusados. Por Sin e m b a r g o , la poh'lica de Cárter n o duró mucho.
bios en las políticas de los gobiernos acusados. Por Sin embargo, la política de Carter no duró mucho.
o t r a p a r t e , estaba l a clase d e a c c i ó n d i r e c t a que re- El p o c o i m p a c t o q u e haya p o d i d o t e n e r e n C e n -
otra parte, estaba la clase de acción directa que re- El poco impacto qu e haya podido tener en Cen-
presentaba M é d i c o s Sin Fronteras, q u e i n t e n t ó i n - t r o a m é r i c a se v i o revocado esencialmente d u r a n t e
presentaba Médicos Sin Fronteras , que intentó in- troamérica se vio revocado esencialmente dman te
t r o d u c i r asistencia h u m a n i t a r i a d i r e c t a e n zonas la subsecuente p r e s i d e n c i a de R o n a l d Reagan.
troducir asistencia humanitaria directa en zonas
de c o n f l i c t o político, sin aceptar el m a n t o de n e u - la subsecuente presidencia de Ronald Rcagan.
de conílicto político, sin aceptar el manto de neu - E n ese m i s m o p e r i o d o t u v i e r o n l u g a r tres Ínter-
En ese mismo periodo rnvieron lugar tres ínter-
30
30 I N J E R E N CIA
¿ INJEREN C I A EN
E N LOS
L O S DERE
DEREC H O S DE
CHOS D E QU1.&'1?
QUIÉN? ¿INJERENCIA D
¿DIJERENClA E NI LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E Q Ulf:r--
U I É N?? 31
31
venciones
venc directas impor
iones directas i m p o r tante
t a n t es ene n África y Asia, en en uo
n o legalmente
l e g a l m e n t e jusj u s ttificado
i f i c a d o s por
p o r el derecho
d e r e c h o internai n t e r n a-
Jas qu
las q u e un u n gobieg o b i e rno
r n o emprendió
e m p r e n d i ó una u n a acción
a c c i ó n en en c i o n a ll.. Lo
ciona L o queq u e es es más, todos los interven i n t e r v e n ttores o r e s bus-
bus-
c o n ttra
con r a ele
de ótroo t r o con
c o n el argum
a r g u m ent e n too de que el país ata- ata- caban y recibiero r e c i b i e r o n consid c o n s i d eera
r a bblel e aproba
a p r o b a cció i ó n no no
cado estab estaba v i o l a n d o valores humanitarios
a violando h u m a n i t a r i o s.. La L a pri-
pri- sólo de sus prop p r o p iias
a s comu
comun idad
nida dese s sino de otros o t r o s llu-
u-
m e r a : en
mera: e n 19761976 un u n grupo
g r u p o de d e guerrilleros
g u e r r i l l e r o s palestinos
palestinos gares del
gares d e l sistema
sistema-mundo, -mund o, alegando alegando que q u e solames o l a m entente
s e c u e s t r ó un
secuestró u n avión de Air A i r Fran
F r a n ce
c e con
c o n muchm u c h oos s is- los medios
los medios violentosviolentos que que se se empl
e m p l earon
e a r o n ha habrían
brí an po- po-
raelíes a bordo
raelíes b o r d o y se dirigió dirigió a Uganda, U g a n d a , con c o n la la com-
com- d i d o errad
dido e r r a d icar
i c a r el
e l mal
m a l pa p a ttente
e n t e queq u e según
según ellos ellos pre- pre-
p l i c i d a d del
plicidad d e l gobi
g o b ierno
e r n o ugandés
ugandés.. Los secuestr secuesttadores adores valecía.
valecía.
exigían la liberaci
exigían l i b e r a c i ón
ó n de ciertos pales palestinostinos en e n Israel
Israel Lo
L o que q u e presenciamos
presenciamos fue f u e unau n a inversión
inversión histó- histó-
c a m b iio
a camb o de la liberacióliberación n de los rehenes rehenes israelíes. israelíes. rica de la teori7.acióu
rica teorización acerca acerca de los códigos morales morales
E l 14
El 14 de julio j u l i o de ese ese año a ñ o comandos
c o m a n d o s israelíes vola- j u r í ddicos
y jurí i c o s deld e l sistem
s i s t e ma-mu a - m undo.
n d o . Duran
D u r a n te t e unu n largo
largo
r o n al
ron ai aeropuerto
a e r o p u e r t o de d e Entebb
E n t e b b ee,, mataron
m a t a r o n a unos unos p e r i o d o , más
periodo, m á s o menos m e n o s desde el siglo >,.'VI x v i hasta la la
guardias
gu ugandeses
ard ias uga.ndes rescataron a los israelí
es y rescataron israelíes. es. LaLa p r i m e r a mit
primera m i t ad
a d deld e l xx,x x , pr p redo
e d o minó
m i n ó la l a doctrina
d o c t r i n a Se- Se-
segunda: el
segunda: e l 25 de diciemb d i c i e m b re r e de 19781978 tropasñ o p a s vietna
vietna-- púlveda -— llaa legitimidad
púlveda l e g i t i m i d a d de de la violenci
v i o l e n c iaa cometi c o m e t i dada
mitas cruz
mitas c r u zarona r o n la frontera
f r o n t e r a de Camboya
C a m b o y a y derroca- derroca- c o n ttra
con r a los
los bárbaros
b á r b a r o s yy la l a obligació
obligación m o r a l de
n moral de evan-
evan-
r o n al
ron a l régim
r é g i m een n deljemer
d e l J e m e r Rojo R o j o e instalaron
i n s t a l a r o n un u n go-
go- g e l i z a r-— ;; las
gelizar las objeciones
objeciones de de Las I_as CasasCasas representarepresenta--
b i e r n o diferent
bierno d i f e r e n t e.e. Y Y llaa tercera:
tercera: en e n octub
o c t u b rer e de 1978 1978 b a n u n a p o s t u r a
ban una postura netamente rninorilaria.n e t a m e n t e m i n o r i t a r i a . Lueg
L u e go o ,,
I d i Amin,
Idi A m i n , de Ug U g anda,
a n d a , atacó
a t a c ó a Tanzania,
Tanzania, qu q u e a su ccon
o n laslas grand
grandes es revoluciones an ticoloni ales de mee --
revoluciones a n t i c o l o n i a l e s de m
d i a d o s d e l siglo X X , esp e s p ecia
e c i a llmente
m e n t e del d e l per p e r iodo
iodo
vez contraatacó,
ve1. c o n t r a a t a c ó , llegando
l l e g a n d o sus tro tropaspa" a la capital capital de de diados del siglo XX,
1945-1970, el d e r e c h o m o r a l d e los p u e b l o s o p r i -
U g a n d a , donde
Uganda, d o n d e derrocaron
d e r r o c a r o n aa IdiAmin
I d i .Amin e ins instalaron
talaron 1945-1970, el derecho moral de los pueblos opri -
m i d o s a r e c h a z a r la supervisión p a t e r n a l d e los
o t roo presidente.
a otr presidente. midos a rechazar la supervisión paternal de los
p u e b l o s q u e se d i c e n civilizados l l e g ó a t e n e r
E l com
El c o m ún ú n denominador
d e n o m i n a d o r de estos u·es tres ejemplos
ejemplos pueblos que se dicen civilizados llegó a tener
m a y o r l e g i t i m i d a d e n las estructuras políticas d e l
es que la justifica justificación ción de los interve i n t e r v entores
n t o r e s fueron
fueron mayor legitimidad en las estr ucturas políti cas del
orbe.
derechoss humanos:
los derecho h u m a n o s : defensa contra c o n t r a la toma t o m a dede orbe .
rehenes
reh enes en e n el pri p r imer
m e r caso, y la la disolución
disolución de un u n ré-
ré- Tal
T a l vez el momento m o m e n t o cul c u lmina
m i n anten t e de la instituc i n s t i t u cio-
io-
g i m e n en
gimen e n extremo
e x t r e m o corruc o r r uptop t o y dictato
d i c t a t orial
r i a l e::n
e n los
los nalización colectiva de este nuevo
nalización n u e v o pri p r incipio
n c i p i o fue f u e lala
otros dos casos. Naturalmente,
otros N a t u r a l m e n t e , podría
p o d r í a mosm o s debatir
debatir a d opción
ado p c i ó n en e n la ONU, O N U , en e n 19601960, , de la l a Declaración
Declaración
la solidez y la l a veracidad
v e r a c i d a d de los cargos en e n cada caso caso sobre la Concesión C o n c e s i ó n de la Ind I n d epe
epen d e n c i aa a los Paí-
ndenci Paí-
y si no n o había
h a b í a una u n a opción
o p c i ó n másm á s legítima
legítima o pa pacífica.
cífica. ses y Puebl
ses Pueblos Coloniales,, asun
os Coloniales asunto e n t e r a m een
to enteram n ttee sos-
Tam
T a m bbiéni é n podríam
p o d r í a m oos s debatir
d e b a t i r sobre las consec consecuen- uen- layado en
layado e n la cartacarta original
o r i g i n a l de de las las Nacion
N a c i o n ees s Unidas,
Unidas,
cias
cias de cada una u n a de estas estas acciones. Pero Pero el p\lilt p u n tQ o es
es escrita apen
escrita apenas q u i n ce
as quin c e años
años ames.antes. AJ A l parecer,
parecer, final- final-
q u e los interventores
que i n t e r v e n t o r e s alegaron
a l e g a r o n que q u e estaban
estaban ac- ac- mente las ideas de Las Casas estab an. siendo adoo p-
m e n t e las ideas de Las Casas estaban s i e n d o a d p-
t u a n d o a maner
tuando m a n e r aa de maximizar
m a x i m i z a r la la justicia,
j u s t i c i a , y esta- tadas po r la comu nidad mundial. Pero en cuantot o
tadas p o r la c o m u n i d a d m u n d i a l . Pero e n c u a n
se oficiali1.ó
se oficializó la la validación
validación de de la la perspectiva
perspectiva de de Las Las
b a n conv
ban c o n v encid
e n c i d oos s de ello, e l l o , y porp o r lo l o tanto
t a n t o moral
m o r a l--
Casas, el nuevo énfasis e n los derechos h u m a n o s
m e n tte
men e justificad
j u s t i f i c a d os
o s porp o r el dered e r e ccho
h o natural,
n a t u r a l , aunque
aunque Casas, el nuevo énfasis en los derechos humanos
32
32 ¿INJERENCIA EN
¿INJERfu',CIA E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S nE
HE QUIÉN?
QUIÉN? ¿INJERENCIA EN
¿INJERENCL\ E N l.OS DERECHOS m
LOS DERECHO D E: QmÉ
QUIÉN?
N? 33

de losios individuos
i n d i v i d u o s y .losios grupos
g r u p o s se convirtió
convirtió en un un c l u y e n d o violaciones
cluyendo v i o l a c i o n e s y asesinatos
asesinatos de civiles, se se
tema prom p r o m inente
i n e n t e de la política
política mundial,
m u n d i a l , y esto em- em- apeló a la
apeló l a intervención
i n t e r v e n c i ó n occidental,
o c c i d e n t a l , para
para pacificar
pacificar la la
p e z ó a socavar el derecho
pezó d e r e c h o de rechazarrechazar la supervi- supervi- región y garantizax
región g a r a n t i z a r un u n remedo
r e m e d o de justicia
j u s t i c i a política,
política,
sión paternal.
sión p a t e r n a l . EnE n esencia
esencia,, ]a l a campaña
c a m p a ñ a en e n prop r o de de c u a n do
o cuan d o menos
m e n o s eso fue f u e lol o que
q u e se se dijo.
d i j o . Esas inter- inter-
los derechos
los derechos humanos h u m a n o s restituyó
restituyó el el énfusis
énfasis de de Sepúl-
Sepúi- vencion
vencio nese s tuvieron
t u v i e r o n lugar
l u g a r más m á s notoriamente
n o t o r i a m e n t e y en en
veda en
veda e n elel deber
d e b e r de de loslos civilizados
civilizados de de suprimir
s u p r i m i r la ia p a r t i c u l a r en
particular e n Bosnia (con ( c o n tres etnias más m á s o menos menos
b a r b
barb arie.a r i e . de la misma m i s m a dimensión)
d i m e n s i ó n ) y Kosovo (una ( u n a región
r e g i ó n de de
E n este momento
En m o m e n t o fue f u e cuando
c u a n d o el mundo m u n d o vio v i o elel Serbia mayormente
Serbia m a y o r m e n t e albanesa).albanesa). Cuando C u a n d o los gobier g o b i e r--
d e s p l o m e de la Unión
desplome U n i ó n Soviética
S o v i é t i c a y el destrona
d e s t r o n a- o c c i d e n t a l e s vacilaron,
nos occidentales v a c i l a r o n , los intelectuales
i n t e l e c t u a l e s y las las
m i e n t o de los gobiernos
miento g o b i e r n o s comunistas
c o m u n i s t a s de Europa Europa ONG en
O)lG e n estos
estos países tenazmente t e n a z m e n t e presionaron
p r e s i o n a r o n a sus sus
central y
centrnl y del
d e l este
este.. Podría
P o d r í a pensarse
pensarse aun a u n queq u e estos
estos estados para
estados p a r a que intervinieran,
i n t e r v i n i e r a n , cosa que q u e a la larga larga
a c o n t e ccimientos
aconte i m i e n t o s en encajan
cajan e:n e n el e l espíritu
espíritu de de la l a decla-
decla- hicieron
h i c i e r o n ..
ración de
ración de Naciones
N a c i o n e s Unidas
U n i d a s sobre
sobre el el den:cho
d e r e c h o aa la la P o r varias razones, la presión
Por presión no n o gubernamental
g u b e r n a m e n tal
i n d e p e n d e n c i a . La
independencia. L a suhsecuente
subsecuente desintegraciónd e s i n t e g r a c i ó n de de m á s fuerte
más f u e r t e fuef u e ene n Francia, donde d o n d e un u n grupo
g r u p o de iin- n-
Yugoslavia en
Yugoslavia en laslas repúblicas
repúblicas que que la l a constituían,
constituían, em e m -- telectuales fundó f u n d ó un u n diario
d i a r i o llamado
llamado L Le. Dririt d'In-
e Drait d'In¬
p e r o , c o n d u j o a u n a serie de
pero, cond ujo a una serie de gue rr as o casi gúerras, guerras o casi guerras, gérence
gérence [El [ E l Derecho
D e r e c h o de Injerencia].
I n j e r e n c i a ] . Aunque
A u n q u e estos estos
e n las
en las que
que la la lucha
l u c h a por
p o r lala independencia
i n d e p e n d e n c i a acabóa c a b ó vin-
vin- intelectuales no
intelectuales n o citaron
c i t a r o n a Sepúlveda,
Sepúlveda, recurrieron r e c u r r i e r o n aa
c u l á n d o s e a políticas de " p u r i f i c a c i ó n é t n i c a " .
culándose a políticas de "purificación étnica". a r g u m e n t o s seculares
argumentos seculares que q u e empujaban
e m p u j a b a n en e n la la misma
misma
Todas las repúblicas constitutivas de la a n t i g u a Re-
Todas las repúblicas conslirutivas de la antigua Re- d i r e c c i ó n . Ellos también
dirección. t a m b i é n insistían
insistían en e n que
q u e el "dere "dere--
pública Federal Socialista de Yugoslavia h a b í a n te-
pública Federal Socíaíista de Yugoslavia habían te- c h o natural"
cho n a t u r a l " (aunque
( a u n q u e quizá no n o hayan utilizado
u t i l i z a d o esta
esta
n i d o desde h a c í a m u c h o u n c l a r o e n f o q u e é t n i c o ,
nido desde hacía mucho un claro enfoque étnico, l o c u c i ó n ) requería
locución) r e q u e r í a cierta clase de conducta c o n d u c t a univer-
univer-
p e r o e n cada u n a a su vez h a b í a i m p o r t a n t e s m i -
pero en cada una a su vez había importantes mi- sal. Ellos
sal. Ellos tambiént a m b i é n insistían
insistían en e n que
q u e sisi esta
esta conducta
conducta
norías nacionales. Así, c u a n d o se d i v i d i e r o n e n es-
norías nacionales. Así, cuando se dividieron en es- n o estaba
no estaba presentepresente o, peor peor,, si conducras
conductas opuestas opuestas
tados separados, proceso c o n t i n u o que t o m ó varios
tados separados, proceso continuo que tomó varios prevalecían en
prevalecían e n unau n a zona
z o n a dada,dada, los defensores
defensores de la
a ñ o s , se e j e r c i ó c o n s i d e r a b l e presión p o l í t i c a i n -
años,
t e r n a d e n t r o de co
se ejerció cadansiderable
u n a de ellas pre sión p a r apolíti
r e d uca c i in-
r o
ley nan n a t uirr aall no
n o solamente tenían tenían el derecho derechomoral m o r a l (y (y
terna
e x t i r p a r c o m p l e t a m e n t e a las m i n o r í a s e t n o n a c i oo-
dentro de cada una de ellas para reducir p o r supuesto
por supuesto político) p o l í t i c o ) a inLervenir,
i n t e r v e n i r , sino
s i n o el deber
extirpar
nales d e completamente
los nuevos estados a lassminorías
o b e r a n o s ctnonacio-
. Esto p r o - m o r a l y político
moral p o l í t i c o a intervenir.
intervenir.
nales
vocó c o n f l i c t o s y guerras e n el seno de cEsto
de los nuevos estados soberanos. u a t r pro-
o dé- A l nús~o
Al m i s m o tiempo,
t i e m p o , huboh u b o un u n número
n ú m e r o de guerras guerras
vocó conflictos y guerras en
las antiguas repúblicas yugoslavas: Croacia, Bosnia, el seno de cuau ·o de civiles en e n A.frica
África -Liberia,
— I i b e r i a , Sierra Leona L e o n a ,, SudánSudán y
las
Serbiaan tiguas
y M a repúbl
c e d o n iicas
a . Lyugoslavas:
a h i s t o r i a de C'..roacia,
cada uBosnia, n a era sobre
sobre todo t o d o Ruanda,
Ruanda, en donde d o n d e nivotuvo lugarlugar una u n a masa-
masa-
Serbia
bastante y Macedonia . La
d i f e r e n t e , así c o historia
m o su desenlace,de cada una p e r oera en cre de tutsis a manos de d e los hutus, hutus, sin la l a interven
i n t e r v e n-
todas la diferente,
bast.m.te p u r i f i c a c i así
ó n como
é t n i c asusedesenlace
convirtió en u
, pero enn ción significativa de tropas extranjeras. Ruanda, R u a n d a , Ko- Ko-
asuntolac epurificación
codas ntral. étnica se convirtió en un sovo y otras zonas donde d o n d e se vivió vivió un u n terrible
t e r r i b l e drama
drama
asunto central. humano
h u m a n o se se convirtieron
c o n v i r t i e r o n en e n lema
tema de de un u n gran
g r a n debate
debate
D e b i d o al continuo
Debido c o n t i n u o alto
a l t o nivel
n i v e l de violencia,
v i o l e n c i a , iin-
n- retrospectivo
retrospectivo acerca acerca de qué q u é podría
p o d r í a o no n o podría
p o d r í a ha- ha-
34
34 ¿INJERENCIA E N LOS
¿JNJERENCIA'EN L O S -DERECHOS
D E R E C H O S DF.
D E QUIÉN?
QUIÉN? ¿INJERENCIA EN
¿INJERENCIA E N L OS
O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉN?
QUIÉN? . 35
35

berse hecho,
berse h e c h o , o acerca
acerca de qué q u e debió
debió hacerse,
hacerse, -para para Siguiendo las pautas de la Unión Europea, la comu-
salvaguardar
salvaguardar la vida humana
humana y los derechos huma-
derechos huma- internacional debe esforzarse
nidad internaci<mal esforzarse por
por resolver esta
nos en e n esas regiones
regiones.. Finalmente,
F i n a l m e n t e , no
n o necesito
necesito recor recor-- inherente: ¿cómo podemos mantene,
contradicción inherente: mantener la !a
darle n a d i e l o a b u n d a n t e m e n t e q u e
darle a nadie lo abundantemente que se justificó la
justificó soberanía del estado y a la vez encontrar
soberanía encontrar la
la forqia
f o r m a de
necesidad
necesidad de la invasión n o t e a m e r i c a n a de Iraq
invasión no r teamericanade I r a q en
en tomar dedsiones
tomar decisiones comunes
comunes sobresobre cuestiones
cuestiones y-problemas
y problemas
2003 para l i b e r a r m u n d o
2003 para liberar al mundo de Saddam Hussein, un
Saddani Hussein, un comunes? U11a
comunes? U n a manera
manera de de resolver
resolver el
el dilema
dilema es es decir
decir
d i c t a d o r peligroso
dictador peligroso y c o r r:upto
rcon upto. que la
que la soberanía
soberanía dede los
los _eestados puede respetarse
stados puede respetarse sola-sola-
El
El 2 de marzo
marzo de 2004,, Bernard
2004 B e r n a r d Kouchner
K o u c h n e r pro-
pro- mente si
mente si emana
emana dede las
las personas
personas queque están
están en
en el
el seno
seno del
del
nunció la
nunció la 23a. c o n f e r e n c i a M o r g e n t h a u Memorial,
conferencia Morgenthau Memorial, estado. Si
estado. Si el
el estado
estado es
es una
una dictadura
dictadura,, entonces
entonces no no eses en
en
e n el C
en a r n e g i e Council
Carnegie C o u n c ü on o n Ethks
Ethics and a n d Ilnternatio-
nternatio- absoluto digno
absoluto digno del
del respeto
respeto de la comunidad
de la comunidad internacio-
internacio-
nal (2004: 4).
n a l A f f a i r s . K o u c h n e r es h o y quizás el .defensor
nal Affairs. Kouchner e.s hoy quizás defensor de de nal (2004: 4) .
la intervendón
-ia i n t e r v e n c i ó n humanitaria
h u m a n i t a r i a-más m á s prominente
p r o m i n e n t e deldel
m u n d o . Es el fundador
mundo. f u n d a d o r de Médicos
M é d i c o s Sin S i n Fronteras;
Fronteras; L o que
Lo q u e Kouchner
Kouchner n o s estaba
nos estaba ofreciendo
o f r e c i e n d o es el el
fue
fue él quien acuñó
quien acuñó la frase "le droit d'ingérence''; fue
frase "l.e droit d'ingérenee"; fue e q u i v a l e n t e de una
equivalente u n a evangelización
evangelización en e n -el
el siglo
siglo xXXI;
xi.
m i n i s t r o encargado
mi1~istro e n c a r g a d o de los derechos derechos humanos h u m a n o s en en E n tanto
En t a n t o que
q u e par:a
p a r a Sepúlveda
Sepúlveda la l a consideración
c o n s i d e r a c i ó n úl
úl-
0

g o b i e r n o francés;
el gobierno francés: más tarde tarde representante
representante espe- espe- t i m a era
tima era si un u n país o un u n pueblo
p u e b l o erane r a n cristianos
cristianos oo
cial d dele l secretario
secretario general g e n e r a l de la ONU ONU en e n Kosovo;
Kosovo; y, n o , para
no, p a r a Kouchner
K o u c h n e r la l a consideración
c o n s i d e r a c i ó n última
ú l t i m a era
era si
sus propias
en siJ.s p r o p i a s palabras,
palabras, alguiena l g u i e n que
que posee
posee "la repu- repu- e r a n democráticos
eran democráticos o n noo ((esto
esto es, que q u e no n o vivan en en
tación adicional
tación a d i c i o n a l de habe,
h a b e r sido
sido el e l único
ú n i c o defensor
defensor u n estado
un estado q u e sea w1a
que u n a "dictadura"
" d i c t a d u r a ")).. Sepúlveda
Sepúlveda no no
d e l señor
del s e ñ o r Bush
B u s h en e n Francia".
F r a n c i a " . Por
P o r ello
e l l o resulta
resulta inte-inte- p o d í a lidiar
podía l i d i a r con
c o n el casocaso de países países y pueblosp u e b l o s cristia-
cristia-
resante escuchar cuál c o n s i d e r a K o u c h n e r , refle-
resante escuchar cuál considera Kouchner, refle- nos y que q u e no n o obstante
obstante cometieran
c o m e t i e r a n actosactos de barba barba--
x i o n a n d o , que
xionando q u e es el e l lugar
l u g a r de 1a l a injerencia
i n j e r e n c i a humani
h u m a n i- v i o l a n d o el derecho
rie, violando d e r e c h o natural,
n a t u r a l , corno
c o m o España
E s p a ñ a y la
t a r i a en
taria e n el derecho
d e r e c h o iinternacional:
nternacional: I n q u i s i c i ó n . Con
Inquisición_ C o n lo l o que
q u e Kouchner
Kouchner n noo podía
p o d í a lidiar
lidiar
era con
era c o n el caso caso de un u n país
país o un u n pueblo
p u e b l o conc o n sólido
sólido
u n aspecto de la injerencia humanitaria
Hay un humanitaria que ha re- re- apoyo popular
apoyo p o p u l a r queq u e no n o obstante
obstante cometierac o m e t i e r a actos
actos de de
difícil implementar:
sultado dificil implemen tar: me refiero a la tensión entre entre b a r b a r i e contra
barbarie c o n t r a una
u n a minoría,
m i n o r í a , tal
tal como
c o m o ocurrió
o c u r r i ó en
en
la soberanía del estado y el derecho a interferirinterferir.. La -cco-o- R u a n d a , por
Ruanda, p o r lol o tanto
t a n t o los ignoró
i g n o r ó enteramente
e n t e r a m e n t e .. EnEn
munidad internadcmal
munidad internacional está trabajando
trabajando en un u n nue
nuevo sis-
vo sis- r e a l i d a d , Kouchner
realidad, K o u c h n e r se pronunció
p r o n u n c i ó por p o r supuesto
supuesto en en
de protección humanitaria
tema de. humanitaria -a través del
a través del Consejo-de
Consejo de favor de
favor de 1a l a intervención
i n t e r v e n c i ó n externa
e x t e r n a en e n Ruanda
R u a n d a ,, nono
Seguridad
Segurid, de
ad de la ONLI;
ONU; sin embargo,
embargo , es claro que la globa- p o r q u e fuera
porque f u e r a una
u n a dictadura
d i c t a d u r a sino
sino porql!e
p o r q u e conside-
conside-
lización no anuncia el
Jización el fin
fin de la soberanía del estado, que
lasoberanía que raba que
raba que se cometieron
c o m e t i e r o n actos
actos de barbarieb a r b a r i e .. Hablar
Hablar
sigue siendo el el basdón
bastión de un u n orden
o r d e n mundial
m u n d i a l estab~e.
estable. de uuna n a dictadura
d i c t a d u r a como
c o m o principio
p r i n c i p i o general
general era era queque--
Para
Paia decirlo de otra
otra forma: no podemos tener tene.r una admi- r e r tapar
rer tapar el sol con c o n un u n dedo
d e d o en e n este
este respecto,
respecto, apli- apli-
nistración global ni n i un
u n sistema
sistema de Naciones Unidas Unidas sin cable en algunos
cable algunos casos casos (digamos
( d i g a m o s Iraq)
I r a q ) pero
p e r o cierta-
cierta-
la soberanía de los estados. m e n t e no
mente n o en e n todos
todos los casos casos en e n que
q u e Kouchner
Kouchner y
36
36 ¿INJERENCIA EN
¿INJERENCIA E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉN?
QUIÉN? ¿INJERENC1A
¿INJ E N LOS
ERENCIA KN L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉ
QUIÉN?
N? 37
37

o t r o s consideraban
otros c o n s i d e r a b a n moralmente
m o r a l m e n t e imperativo
i m p e r a t i v o inter- b a r i e , es no
barie, n o sólo
sólo por p o r qué
q u é se desencadenó
d e s e n c a d e n ó el pro- pro-
venir..
venir ceso sino
ceso s i n o también
t a m b i é n hastahasta qué q u é punto
p u n t o .. Iniciar
I n i c i a r este
este
S u p o n g a m o s que
Supongamos que ante ante la l a "contradicción
" c o n t r a d i c c i ó n inhei n h e- ejercicio analítico
ejercicio analítico nos nos desacelera,
desacelera, por p o r supuesto,
supuesto, y
rente" mencionada p o r Kouchner —entre
rente" mencionada por Kouchner - entre la sobe-
sobe- ésta es la
ésta l a razón
razón prin p r i n cipal
c i p a l que
que se aduce aduce para p a r a non o inii n i--
r a n í a de
ranía de los estados
estados y v las decisiones
decisiones comunes c o m u n e s sobresobre c i a r l o .. No
ciarlo N o hay h a y tiempo,
t i e m p o , dicen
d i c e n los interventores
interventores.
derechos humanos
derechos h u m a n o s-— aplicáramos
aplicáramos los principios p r i n c i p i o s de
de Cada momento
Cada m o m e n t o que que pasa pasa la situación
situación se se deteriora
d e t e r i o r a.
Las CasasCasas —sus c u a t r o respuestas S e p ú l v e d a-— aa
- sus cuatro respuestas a Sepúlveda tal vez sea cierto.
Y tal c i e r t o . Pero
P e r o avanzar
avanzar a paso paso más m á s lento
lento
situación de
la situación de Kosovo o de d e Iraq.
I r a q . ta
L a primera
p r i m e r a cuescues-- p u e d e evitarnos
puede evitarnos cometer c o m e t e r ererrores d o l o r o s o s.
rores dolorosos
tión que que a b o r d ó
abordó Las Casas f u e
Casas fue la presunta barbarie
presunta barbarie E l análisis
El anáfisis que q u e se se desprende
desprende de los principios p r i n c i p i o s de de
d e l o.tro
del o t r o contra
c o n t r a el que que se intenienc
i n t e r v i e n e . ElE l primer
p r i m e r prop r o- Casas nos
Las Casas nos empuja
e m p u j a también
t a m b i é n a efectuar
efectuar una u n a comc o m-
blema — d i j o —
blema -dtjo- es que n u n c a q u e d a d e l t o d o c l a r o
que nunca queda del todo claro paración. ¿Los países
paración. países y los pueblos pueblos gue q u e emprenden
emprenden
e n estos
en estos debates
debates quiénes q u i é n e s sonson los bárbaros.
b á r b a r o s . En E n Ko-Ko- i n t e r v e n c i o n e s son
intervenciones son tarnbiéü
t a m b i é n culpables
culpables de de cometer
cometer
sovo, ¿eran -"eran los serbios;
serbios, el gobierno
gobierno de Yugoslavia oo
Yugoslavia actos de
actos de barbarie?
barbarie? Si lo l o son,
son, ¿son estos estos actosactos mucho mucho
u n grupo
un g r u p o en e n particular
p a r t i c u l a r encabezado
encabezado por p o r Slobodan
Slobodan m e n o s graves
menos graves que que los los que
q u e se cometen
c o m e t e n en e n los los países
países
Milosevié? En E n I r a q , ¿eran
Iraq, ¿eran los árabes suníes, el par-
árab e s suníes, par- p u e b l o s en
y pueblos e n cuestión,
cuestión, al grado g r a d o dede justificar
j u s t i f i c a r et
el sen-
sen-
tido Baath
tido B a a t h oo un u n grupo
g r u p o en e n particular
p a r t i c u l a r encabezado
encabezado tido de
tido de superioridad
s u p e r i o r i d a d moral
m o r a l ene n queq u e se basa basa cualc u a l-
p o r Saddam
por Saddam Hussein? Hussein? Los interventores i n t e r v e n t o r e s se movie m o v i e-- q u i e r intervención?
quier i n t e r v e n c i ó n ? Naturalmente,
N a t u r a l m e n t e , dado d a d o que q u e el el
r o n t u r b i a m e n t e e n t r todos estos objetivos, rara
ron turbiamente entr e todos estos objetivos, rara m a l existe
mal existe por p o r doquier,
d o q u i e r , esta
esta clase
clase de de comparación
comparación
c l a r i f i c a n d o ni
vez clarificando n i haciendo
h a c i e n d o di• d istinciones,
t i n c i o n e s , argu
a r g u- p o d r í a resultar
podría resultar paralizadora, p r i n c i p a l argumento
p a r a l i z a d o r a , principal argumento
m e n tlando
men a n d o siempre
s i e m p r e la urgencia
u r g e n c i a de la intervención
intervención e n su contra,
en c o n t r a , pero
p e r o también
t a m b i é n podría
p o d r í a ser verdadera.
verdadera.
a l e g a n d o q u e de a l g u n a manera
y alegando que de alguna m a n e r a más m á s tarde
t a r d e ha-
ha- S i n embargo,
Sin e m b a r g o , el intentoi n t e n t o dede comparación
c o m p a r a c i ó n tambiéntambién
rían
rían la distribución de l a p o r c i ó n de culpas.. Pero
distribución de la porción de culpas Pero p u e d e servir
puede servir de de freno
f r e n o oportuno
o p o r t u n o a la arrogancia
a r r o g a n c i a.
c l a r o que
es claro q u e el más tarde l a r d e nunca
n u n c a llegallega.. Porque
P o r q u e un un L u e g o está
Luego está el segundo
segundo principiop r i n c i p i o dede Sep6.lveda:
Sepúlveda:
oponent turbio
oponent e turbio le p e r m i t e u n o c o n f o r m a r una
permite a uno conformar una o b l i g a c i ó n de castigar
la obligación de castigar a los que c o m e t e n críme-
que cometen críme-
c o a l i c i ó n turbia
coalición t u r b i a de interventores,
i n t e r v e n t o r e s , que que estricta-
estricta- c o n t r a el derecl;w
nes contra d e r e c h o natural
n a t u r a l o, comoc o m o .diríamos
diríamos
m e n t e p u e d e n t e n e r u n a d e f i n i c i ó n diferente
mente pueden tener una definición d i f e r e n t e dede c r í m e n e s contra
hoy, crímenes c o n t r a lahumanidad.
la h u m a n i d a d . Hay H a y actosactos que que
q u i é n e s son
quiénes s o n loslos bárbaros,
bárbaros, y por p o r endeende o~je objetivostivos po p o- violentan
violentan el sentido de
sentido de la decencia
decencia de la gente hon-
gente hon-
líticos diferen
líticos d i f e r e n t es
e s ene n el proceso
proceso de de injerencia.
injerencia. rada, , organizada
rada o r g a n i z a d a en e n ese nebuloso,
n e b u l o s o , casi ficticioficticio per- per-
Las GasasCasas insistió e n hacer u n a distinción
insistió en hac er una distinción desde desde sonaje conocido
sonaje c o n o c i d o comoc o m o la "comunidad
" c o m u n i d a d internacio-
internacio-
el p r incipio
el.pr i n c i p i o .. Pues,
Pues, segúnsegún expuso,expuso, la verdadera v e r d a d e r a bar bar-- n a l " .* Y cuando
nal". c u a n d o eso ocurre, o c u r r e , ¿acaso
¿acaso no n o estamos
estamos
b a r i e es u n f e n ó m e n o p o c o c o m ú n , n o r m a l m e n t e
barie es un fenómeno poco común, normalmente
c o n s t r.eñid
constr ñ i d o por p o r los los procesos
procesos sociales sociales de de todb todo ·** Véase
Véase el
el maravilloso
maravillosoyybastante
bastanteacerbo
acerbocomentar
comentario deTroui-
io de Troui-
g r u p o social.
grupo social. Si tal
tal es el caso, u n a
caso, una de las p r e g untas
pregu ntas llot {2004: 230)
llot (2004: 230) acerca
acerca de
de la
la comun
comunidad internacional:
idad internacional "Pienso
: "Pienso
q u e es ne
que necesario
cesario hacernos h a c e r n o s siemprs i e m p r e , al vernos vernos en (la
en Lia comunidad
comunidad intenrncional]
internacional] como
como una
una especie
especie dede coro
coro
griego de
griego de la política contempo
la política contemporánea. Nunca nad
l·ánea. Nunc:;a nadie
.ie lo ha visto,
lo ha visto,
f r e n t e aúna
frente a u n a situación
situación que q u e definimos
d e f i n i m o s comoc o m o de bar bar--
pero c<>rea
per() corea en
en el
el fondo
fondo yv todo
todo el
el mund<>
mundo sese mueve
mueve aa su
su ritJTio
ritmo."
."
38
38 ¿ IINJERENCIA
N J E R E N C I A EN
E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUTÉN?
QUIÉN? ¿ I NJERENCIA
¿I N J E R E N C I A fu'\T
E N LOL OS D
D ERECHOS
E R E C H O S DE
D E QUIÉN?
QUIÉN? 39
39

obligarlos a castigar dichos


obligados d i c h o s crímenes?
crímenes? A A este argu- argu- Milosevié, el meollo
Milosevié., m e o l l o de d e su defensad e f e n s a no n o fuef u e mera
m e r a-
m e nto
me n t o Las Casas opuso o p u s o rres n e s pregunta.s:
preguntas: ¿quién ¿quién los los m e n t e qu
mente q u e era in i n ocente
o c e n t e sino que q u e la cort c o r t e criminal
criminal
d e f i n i ó como
definió c o m o crímec r í m e nnes,e s , y ya habían
h a b í a n sido definidd e f i n i dos os i n t e r n a c i o n a l no
internacional n o habíah a b í a presentado
p r e s e n t a d o acusaciones
acusaciones
c o mo
co m o tales en e n el momento
m o m e n t o en e n que
q u e se cometieron
c o m e t i e r o n? c o n ttra
con r a diversas person personas as de las potenciaspotencias interven- interven-
¿ Q u i é n tiene
¿Quién t i e n e jurisdicción
j u r i s d i c c i ó n para p a r a castigar?
castigar? ¿Hay al- toras
tor q u e según
as que según él tambi t a m b ién é n er e r an
a n culpabl
culpables. Milo-
es. Milo-
g u i e n más
guien m á s capacitad
capacitado o ququee nosotros
nosotros para p a r a aplic
aplicar el
ar el d e c l a r ó que
sevié declaró q u e la corte c o r t e era
e r a el tribuual
t r i b u n a l de los po- po-
castigo, si éste e5 es m me.recid
e r e c i do?
o? derosos que
de,·osos q u e acusaba
acusaba aa los lideres líderes de los los más débiles débiles
L a cuestión
La c u e s ü ó n de la la defini
d e f i n i cción
i ó n de los crímenes crímenes y m i l i t a r m e n t e , y no
militarmente n o una u n a corte
c o r t e de justicia.
justicia.
ddee qui
q u i éné n la hace hace es, es, claro
c l a r o está, un u n debate
debate central c e n t r a l, Así,
Así, teníamos
t e n í a m o s do doss preguntas:
p r e g u n t a s : ¿los¿los supuestos
supuestos cri crí--
h o y como
hoy c o m o ayer. En E n los conflictos
c o n f l i c t o s balcánico
b a l c á n i c o ss de los los m e n e s eran
menes e r a n crímenes
c r í m e n e s verdaderos
v e r d a d e r o s o simplemente
simplemente
a ñ o s noventa
aiios n o v e n t a indudablem
i n d u d a b l e mente e n t e se cometieron
c o m e d e r o n crí- crí- u n a conducta
una c o n d u c t a general
general aceptada? aceptada? Y Y ssii eran
e r a n cñm
c r í menee n es
m e n e s en
menes e n la l a definici
d e f i n i c iónó n de la mayoria mayoría ,de de las pe perso-
rso- verdaderos,, ¿se formul
verdaderos f o r m u l aron
a r o n acusaciones
acusaciones en e n contra
contra
nas, inclui n c l uyendo
y e n d o la la definici
d e f i n i c i ón
ó n de los los lideres
líderes políti políti-- todos los
de todos los criminales
criminales,, o sólo en e n contr
c o n t ra de los nati- nati-
cos de la región.
cos r e g i ó n . Sabemo
Sabemoss esto esto porque
p o r q u e los líder l í d e res
es vos deld e l país objeto
o b j e t o de d e la injerencia
i n j e r e n c i a y no n o de los los nati-
nati-
p o l í t i c o s conten
políticos c o n t e n ddientes
i e n t e s de todas todas las faccione faccioness se se vos deld e l país
país que q u e inició
i n i c i ó la intervención?
intervención?
acusaban mutuamente
acusaban m u t u a m e n t e de d e crimenes,
c r í m e n e s , y por p o r cierto
cierto L a cues
La cuestión tión de d e la l a jurisdic
j u r i s d i c cción
i ó n fue
f u e porp o r supuesto
supuesto
de la misma m i s m a clase de crímen c r í m e n ees: s : limpieza
l i m p i e z a étni
étnica, vio-
ca, vio- c e n t r a l para
central p a r a el debate.
debate. Por P o r unau n a parte
p a r t e , los que q u e iin-n-
laciones y cr
laciones cru e l d a d . El
ueldad. E l probl
p r o b l ema
e m a que q u e encarab
e n c a r a ban an sistían en d e r e c h o y el deber
e n el derecho d e b e r de de inter
i n t e r venir
v e n i r afir-
afir-
los queq u e era e r a n ajeno
ajenoss a la l a región
r e g i ó n fue qué q u é crím
c r í menes
enes m a b aan
mab n que la instalació
instalación t r i b u n a l e s internacio-
n de tribunales internacio-
castigar o, más bien, b i e n , de qu q u é manera
m a n e r a estimar
estimar la res- nales era un
nales u n avance para para el dere d e r e cho
c h o intern
i n t e r n acional.
acional.
p o n s a b i l i d ad
ponsabilid a d relativa
relativa de todas todas las partes partes.. P e r o jurídicam
Pero j u r í d i c a m een n ttee estaba
estaba la l a cuestión
c u e s t i ó n no n o sola-
sola-
L o s int
Los i n tervent
e r v e n t ores
o r e s foráneo
f o r á n e o ss empr
e m p r endieron
e n d i e r o n dos dos m e n t e del
meme d e l proce
p r o c edi d imiento
m i e n t o con c o n que q u e se estableció
estableció
tipos de acciones.
tipos acciones. Por P o r unu n lado,
fado, emp e m p rendieron
r e n d i e r o n pri-pri- d i c h a corle
dicha c o r t e sino la la reducid
r e d u c i da definición
d e f i n i c i ó n geográfica
geográfica
m e r o la acción diplomáti
mero diplomática l u e g o la
ca y luego l a mil
m i l itar
i t a r para
para de su su potenci
p o t e n c i aall jurisdi
j u r i s d icción.
cción.
d e t e n e r la violencia,
detener violencia, lo l o que en muchos m u c h o s casos se tra- tra- Y, por
Y, p o r último,
último, estaba estaba la ia cuestión
cuestión de d e si había
h a b í a al-
d u j o en
dujo e n t0mar
t o m a r partido
p a r t i d o por
p o r unauna facción u otra o t r a ene n si- ternativas
ter .nativas para p a r a el man m a n eejo j o de los crímen c r í m e n ees s o encar
encar--
tuaciones particularesparticulares.. En E n cierto
cierto sen sentido,
tido, esto impli- impli- gados alternaalternativos. Efectivamente,
tivos. Efectivame nte, aa prin p r i n cipios
c i p i o s dede
caba en
caba e n el mejor m e j o r de d e los casos un u n juicio
j u i c i o sobre
sobre la los años
los a ñ o s noventa
n o v e n t a Estados
Estados Unidos U n i d o s alegaba
alegaba que q u e loslos
i m p o r t a n c i a relativa
importanci relativa de los crímenes. c r í m e n e s . PorPor otro
o t r o lado,
lado, encargados adecuados
encargados a d e c u a d o s eran e r a n los europe e u r o p e oos s --es —es
i n t e r v e n t o r e s foráneos
los intervenlores foráneos establecieron
establecieron tribunal tribunales es decir, los los europ
europeos o c c i d e n t a l e s--
eos occidentale s — debido
d e b i d o a que q u e loslos
judicialess internaci
judiciale internacio n a l e s especiales
onales especiales con c o n el fin fin dede Balcanes estaban
Balcanes estaban en e n Europa
E u r o p a y eran e r a n posibles
posibles miem- miem-
castigar a ciertos individuos i n d i v i d u o s , así como c o m o seleccionar
seleccionar aa bros de la l a Unión
U n i ó n Europ E u r o p eea. a . Pero, por p o r razon
razones polí-
es polí-
i n d i v i d u o s de entre
esos individuos e n t r e todas las faccione facciones. s. ticas y militares,
ticas m i l i t a r e s , los europeos
e u r o p e o s vacilaron
v a c i l a r o n en e n asumir
asumir
D e resultas,
De resultas, en e n el más más espectacular
espectacular proceso proceso que que carga sin
esta carga s i n el apoyo
apoyo activo activo de Estados Estados Unidos, Unidos,y y
haya
ha ya tenidot e n i d o lugar
l u g a r después
después de estos sucesos, sucesos, el de de finalmente
finalm ente fue f u e la l a Org
O r g aani1_ació
n i z a c i ó n del d e l Tratad
T r a t a d o deJ del
40
40 ¿1N J E R E N C I A EN
¿INJERE.NCIA E N LOS
L O S DERE
DEREC H O S DE
CHOS D E QUTÉN?
QUIÉN? ¿ I N J E R E N C IA
¿DIJERENC I A EN
F.N LOS
L O S DER
D E R ECHOS
E C H O S DE
D E QUIÉN?
QUIÉN? 41
41

A t l á n tico
Atlán t i c o Norte
N o r t e (OTAN)
( O T A N ) la que q u e se asignó asignó la l a tarea.
tarea. puesto
pu esto aa distribuirlas
d i s t r i b u i r l a s entre
e n t r e "terroristas
" t e r r o r i s t a s " ajenos
ajenos al
Pero fue
Pero ftie la l a OTAN
O T A N y no n o Naciones
acion es Unidas U n i d a s sobre
sobre todo todo gobierno.
gobierno.
p o r q u e los
porque los países
países occidentales
occidentales temían, t e m í a n , probable-
probable- E n vista
En vista de d e la debiHdad
d e b i l i d a d de d e l caso
caso,, el gobierno gobierno
men
me t e con
nte c o n razón
razón,, qu quee Rusia vetara vetara cual c u a lquie
q u i e r reso- n o r t e a m e r i c a n e c h ó m a n d e l a r g u m ento
no rteameri can o echó man o del argum e n t o de que que
lución del
lución d e l Cons
Consejo ejo de SeguridadS e g u r i d a d que apun a p u n ttara
a r a aa Saddam
Sad H u s s e i n era un
dam Hussei u n hombre
h o m b r e malvado
m a l v a d o que per per--
u n a acción
una a c c i ó n en e n contra
c o n t r a de d e Serbia
Serbia y dejara dejara fuera f u e r a a las las s o n a l m e n t e había
sonalmente h a b í a cometido
c o m e t i d o crim c r í m eenes
n e s contra
c o n t r a la h huu -
otras part
otras partes d e l conflict0.
es del conflicto. manidad y
manidad que, p o r consiguiente, eliminarlo del
qu e, por consiguient e, eliminarlo del
Las mismas pregun
Las p r e g u n ttas a s se hicieron,
h i c i e r o n , much
m u c h o más p o d er
pod e r consti
constituía tuía un u n bien
b i e n moral.
moral. Y Yes es en este pun p u n to
to
n í t i d amen
nítid a m e n tte, e , en
e n el momento
m o m e n t o de la inter i n t e rvención
vención donde
don de viene a colación
cola ción la cuestión n o solamente
cues tió n no solame nte
n o r t eame
nort e a m e rricana
i c a n a en e n Iraq,
I r a q , junto
j u n t o con c o n una u n a supuesta
supuesta d e la veracidad
de v e r a c i d a d de d e estas
estas afirmaciones
a f i r m a c i o n e s sino, s i n o , más
más
c o a l i c i ó n de voluntarios.
coalición v o l u n t a r i o s . Estados
Estados Unidos U n i d o s intentó
intentó a ú n , de la jurisdicció
aún jurisdicción n,, así comoc o m o la l a cuestión
cuestió n de si
o b ttener
ob e n e r la apro a p r o bación
b a c i ó n del d e l Consejo
Consejo de Segu S e g urida
r i d add delitos morn
los delitos m o r a llese s de d e Sad
Saddam dam Huss H u s s ein
e i n fueron
f u e r o n el
p a r a la
para l a acción
a c c i ó n milit
m i l i t aar,
r , pep e ror o cu c u ando
a n d o se hizo h i z o evi-evi- v e r d a d e r o mo
verdadero m o ttivo
i v o de la l a intervención
i n t e r v e n c i ó n ,, en e n vista del del
d e n t e que
dente q u e no n o obtendría
o b t e n d r í a más m á s que q u e cuatro
c u a t r o de los apoy
apo yoo que
q u e antes
antes le le habían
h a b í a n prestado
p r e s t a d o el gobíernogobierno
q u i n c e votos para
quince p a r a unau n a resol
resolu c i ó n que se lo
ución l o permi
p e r m i- n o r t e a m e r i c a n o y otros,
norteamericano otros, en e n los momentos
m o m e n t o s en e n que
que
tiera, retir
tiera, retiró p r o p u eesta
ó su propu s t a de resolu r e s o l u ción
c i ó n y decidió
decidió cometió precisamente
com etió precis ame nte los actos e n que se basab
actos en qu e se basaba a
actuar
actu p o r sí solo
ar por solo,, sin s i n lala legi
legitimación
tima ción de la ONU. O N U . La La la acusación.
acusación.
p r e g u n t a de Las Casas es aquí
pregunta a q u í más pertinente
p e r t i n e n t e que que U n a vez más, en
Una e n estaesta como
c o m o en e n lla a mayoría
mayoria de las
n u n c a : ¿Con qué
nunca: q u é derecho
d e r e c h o asumióa s u m i ó Estados
Estados Unidos Unidos situaciones, el argumento
situaciones, a r g u m e n t o más sóli sólido do en e n prop r o de la
la jurisdicción en
lajurisdicción e n este
este ám ámbito,bito, sobre sobre todo t o d o ene n virtu
v i r t udd injerencia
injer encia fue f u e lala defensa
defensa de los inocent inocentes — l o s i n o-
es -losin o-
de que q u e un u n gran
g r a n númn ú m eero r o de d e paíspaíses es del d e l mundo
m u n d o se se centes
cen musulmanes bosnios violados
tes musulmanes violados y masacrad masacrados, os,
o p u s iero
opusi e r o n abiertamente
a b i e r t a m e n t e a sus accion acciones? es? La L a res- los
los inocentes kosovares kosovares arrojados arrojados de sus tierras tierras y per-
puesta del
puesta d e l gobie
g o b i ernr n o n. n orte
r t e ameri
a m e r i cano
c a n o fue f u e doble.
d o b l e . EnEn seguidos tras tras fronteras
fronteras y los inoce inocentes nte s kkurdosu r d o s y cbii-
chii-
p r i m e r lugar
primer l u g a r alegó
a l e g ó autodef
autodefensa, ensa, sob sobre re la base de de tas oprimidos
tas o p r i m i d o s y a5esinados
asesinados por p o r Sadda
Saddam Hussein.
m Hussein.
que
qu g o b ierno
e el gobi e r n o iraquí
i r a q u í representaba
representaba una u n a amenaz
amenaza a ¿Qu
¿Quéé nos enseña e n s e ñ a la ter respuesta de Las
cera respuesta
tercera I as Casas a
iinmine
n m i n e nt n t e para
p a r a Estados
Estados Uni U n i do d o s y el e l mundo
m u n d o ,, de- de- Sepúlveda? Las
Sepúlveda? Las Casas insistía en e n el principio
p r i n c i p i o deldel
b i d o a su presunto
bido p r e s u n t o arsenal
arsenal de d e armas
armas de destruc- destruc- "daño mínimo".
"daño m í n i m o " . AunA u n cuando
c u a n d o los alegatos
alegatos fueran fueran ab-
c i ó n masiva y a que
ció q u e supuestam
s u p u e s t a m een n ttee estab
estaba dis-
a dis- soluta m e n
solutame t e just
nte justos, castigo serí
os, ¿el castigo seríaa más pe p e rjudicial
ijudicial
p u e ssw
pue t o a compartirlas
c o m p a r t i r l a s con c o n "terr" t e r r or
o r iistas"
s t a s " aje
ajenosnos al al que lo l o que pret p r e t endía
e n d í a evitar?
evitar? El E l principio
p r i n c i p i o deld e l dañ
d a ño
g o bierno
go b i e r n o .. A la la postre
postre este este argumento
a r g u m e n t o seria sería com c o m- mín
mí i m o es la
nimo la traducció
traducción n que hac hace Las Casas
e Las Casas del d e l fe-
fe-
p l e t a m e nt
pletame n t ee des
d e s armad
a r m a d oo,, cua c u a ndo
n d o ,, después
d e s p u é s de la iin- n- nó m e n o social colectivo de la anti
n ó meno a n t igua
g u a sentenci
sentenciaa de de
vasión, se supo
vasión, s u p o que el gobierno g o b i e r n o iraquíiraquí no n o estaba
estaba Hip ócraces a los médicos:
Hipócrates médicos: "No " N o hagas daño d a ñ o ." ."
e n posesi
en p o s e s iónó n de dichas d i c h a s armas armas y debido d e b i d o al a l dedes- s- E n el caso del
En d e l conflicto
c o n f l i c t o en
e n los
los Balcanes
Balcanes,, se se podría
podría
a c uerdo
ac u e r d o general
g e n e r a l con
c o n la afirmación
a f i r m a c i ó n de qu q u e si Sad- Sad¬ d e c i r que el daño
decir d a ñ o ha sido sido mínimo.
m í n i m o . La l a violenci
v i o l e n c iaa ac-
ac-
d a m Hu
dam Hussein
ssein las hubierah u b i e r a pos poseído h a b r í a estado
eíd o habría estado dis- tiva se redujo
tiva r e d u j o consíderablemen
considerablemente. te. Por otro o t r o lado,
lado , no no
42
42 ¿ I N J E R E N C I A EN
¿INJERENCIA E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉ.~?
QUIÉN? ¿ I N J E R E N C I A EN
¿INJERENCIA E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉN?
QUIÉN? 43
43

se puso fin fin a la limpieza


l i m p i e z a étnica, ni n i se redujo
r e d u j o signifi-
signifi- yy británico
b r i t á n i c o , especialmente
e s p e c i a l m e n t e invocada
i n v o c a d a por p o r los inte-inte-
cativamente,, más bien
cativamente b i e n sus resultados
resultados se institucio- institucio- lectuales neoconservadores
lectuales n e o c o n s e r v a d o r e s estadunidenses
estadunidenses y el el
n a l i z a r o n en
nali7.aron e n mayor
m a y o r o menor m e n o r medida.
m e d i d a . NoN o se restitu-
restitu- p r i m e r mini
primer m i n istro
s t r o Tony
T o n y Blair.
Bíair. Las Casas insistió insistió en en
yeron n
yeron nii la propiedad
p r o p i e d a d ni n i el derecho
derecho de residencia,
residencia, oo qqueu e non o tenía
t e n í a sentido
s e n t i d o evangelizar
evangelizar a la l a fuerza,
f u e r z a , .que
que
sólo m í n i m a m e n t e . Yllos
mínimamente. o s serbios deKosovo
de Kosovo con c o n toda
toda la conversión
la conversión al cristianismo cristianismo tenía t e n í a que ser el resul- resul-
seguridad pensaron
seguridad p e n s a r o n que su situación era peor p e o r queque tado de la adhesión
tado adhesión voluntariav o l u n t a r i a queq u e viniera
v i n i e r a del
d e l iin-
n-
antes. Cabe preguntarsepreguntarse sj si la situación habría habría termi- termi- t e r i o r de la
terior l a persona
p e r s o n a convertida
c o n v e r t i d a y que la fuerza f u e r z a es-
es-
n a d o een
nado n el m ismo p
mismo u n t o aun
punto a u n sin la iintervención
n t e r v e n c i ó n ex,-
ex- taba contraindicada.
contraindicada.
terna. Pero
terna. Pero no n o se puedep u e d e decir
d e c i r con
c o n justeza
justeza que llaa si- Este mismo
Este m i s m o puntop u n t o se defendió
d e f e n d i ó en e n laslas críticas
críticas
tuación
ruación empeoró e m p e o r ó significativamente.
significativamente. q u e se formularon
que f o r m u l a r o n a la l a injerencia
i n j e r e n c i a en e n los Balcanes
Balcanes
S i n embarg
Sin embargo o,, sí se p u e d e decir
se puede d e c i r eenn el caso de de I r a q , que
e Iraq, q u e se justificaba
j u s t i f i c a b a sobre
sobre la l a base
base de que que
I r a q . Naturalmente,ni
Iraq. N a t u r a l m e n t e , n i Saddam Hus H u s sein
s e i n ni.
n i el par-par- ambas intervenciones
ambas i n t e r v e n c i o n e s promovían
p r o m o v í a n la democracia.
democracia.
tido Baath
tido B a a t h estaban
estaban y-a ya ene n el poder
p o d e r y no n o podían
podían con- con- La pregunta
La p r e g u n t a era cómo c ó m o se se mide
m i d e la conversión
c o n v e r s i ó n a los ios
t i n u a r cometiendo
tinuar c o m e t i e n d o los mismos m i s m o s actos
actos de opresión opresión d e m o c r á t i c o s . Para
valores democráticos. Para los iinterventores
n t e r v e n t o r e s , pare-
pare-
que
q u e antes.
antes. Si Si bien
b i e n el país padecía p a d e c í a porp o r un u n sinnú-
sinnú- significar esencialmente
cía significar esencialmente la voluntad v o l u n t a d de reali realizarzar
mero d
mero dee factores
factores negativ negativos os queq u e non o existían
existían antes antes elecciones
eleccione s eenn qque u e pudieran
p u d i e r a n participar
p a r t i c i p a r muchos
m u c h o s par-
de la iint n t ervención
e r v e n c i ó n externa.
e x t e r n a . ElE l bie
bien e s t a r econó-
nestar econó- tidos políticos
tidos políticos o facciones,
facciones, con c o n un u n mínimo
m í n i m o de civi- civi-
m i c o de los ciudadanos
mico ciudadanos p r o b a b l e m e n t e había
probablemente h a b í a dis- l i d a d y la habilidad
lidad h a b i l i d a d ded e realizar
realizar campañas
c a m p a ñ a s públicas
públicas..
m i n u i d o . La
minuido. La v i o l e n c i a cotidiana
violencia c o t i d i a n a sese hhabía
a b í a incre-
incre- U n a definición
Una d e f i n i c i ó n muy
m u y limitada
l i m i t a d a de democracia.
d e m o c r a c i a . NiN i si-
m e n t a d o masivamente.
mentado m a s i v a m e n t e . El E l país
país se convirtió
convirtió en en q u i e r a en
quiera e n este
este nivel mínimo m í n i m o era seguro en e n absoluto
absoluto
r e f u g i o precis
refugio p r e c i s ame
a m e nntet e de la clase de islamistas mili- mili- q u e esto se hubiera
que h u b i e r a alcanzado
alcanzado con c o n algún
algún grado g r a d o de de
tantes cconn·
tantes o n t r a los que q u e supuestamente
s u p u e s t a m e n t e estuvo diri- diri- p e r d u r a b i l i d a d en
perdurabilidad e n ninguna
n i n g u n a de las dos regiones. regiones.
g i d a la
gida l a acción y que antes antes de la iintervención
ntervención n noo ha- S i n eembargo
Sin m b a r g o ,, si p or d
por e m o c r a c i a se entendiera
democracia entendiera
b í a n podido
bían p o d i d o operar
o p e r a r dentro
d e n t r o de d e l país. Y Y la situación
situación algo más amplio a m p l i o -el — e l control
c o n t r o l genuino
g e n u i n o de la toma toma
civil de las mujeres iraquí
civil iraquíes e m p eeoró
es emp o r ó consid
considerable-
erable- decisiones por
de decisiones p o r la mayoría de la pobl p o b l ación
a c i ó n ene n la
m e n t e . Después
mente. D e s p u é s de la intervención i n t e r v e n c i ó n muri m u r ieron
eron e s t r u c t u r a gubernamental,
estruc.cura g u b e r n a m e n t a l , la capacidadc a p a c i d a d realr e a l yy
c u a n d o menos
cuando m e n o s ccien i e n mil
m i l iraquíes
iraquíes y muchos m u c h o s más fue- fue- constante de toda
constante toda clase de minorías m i n o r í a s de expresarse
expresarse
r o n gravemente
ron gravemente heridos. heridos. Sin duda d u d a aquí
a q u í hab.tíasido
h a b r í a sido p o l í t í c a y culturalmente,
política c u l t u r a l m e n t e , y la aceptación
a c e p t a c i ó n de la con- con-
p o s i b l e invocar
posible invocar el principiop r i n c i p i o de dañod a ñ o mínimo.
mínimo. ttinua
i n u a necesidad
necesidad y legitimidad l e g i t i m i d a d del
d e l debate
debate políticopolítico
El
E l aargumento
r g u r n e n to finalfinal de Sepúlveda
Sepúlveda fue f u e el derecho
derecho franco-,
f r a n c o — , es eevidentev i d e n t e que estas condiciones
c o n d i c i o n e s tienen
tienen
yy el deber
d e b e r de evangelizar
evangelizar,, y los presuntos p r e s u n t o s obstácu-
obstácu- que
q u e madurar
m a d u r a r internamente
i n t e r n a m e n t e , en e n el seno
seno de los paí- paí-
los queq u e oponían
o p o n í a n los amerindios.
a m e r i n d i o s . El
E l equivalente
e q u i v a l e n t e enen ses y las regiones,
ses regiones, yy q queu e la intervención
i n t e r v e n c i ó n externa
e x t e r n a enen
el siglo XXJ
el x x i es el d e r e c h o y el deber
derecho d e b e r de difundir
d i f u n d i r la general
g e n e r a l está contraindicada
c o n t r a i n d i c a d a , yaya que
q u e asocia
asocia el con- con-
d e m o c r a c i a . Ésta
democracia. Esta ha h a sido u n a de las principales
una p r i n c i p a l e s ar- c e p t o a contr
cepto comro oll externo
e x t e r n o y a los factoresfactores nega negativos
tivos
g u m e n t a c i o n e s de los gobiernos
gumentaciones g o b i e r n o s norteamericano
norteamericano que
q u e la iintervención
n t e r v e n c i ó n conlleva.
conlleva.
44
44 ¿ I NJERE
¿IN J E R E NCIA
N C I A EN
E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DI!:
D E QUIÍ..~?
QUIÉN? ¿ Ir.NJERE.'l'CL-\.EN
J E R E N C I A E N LO
OSS DERECHOS
D E R E C H O S DE
DE Q U I É N?
QUIÉ N? 45
45

L a pregunta
La pregunta — - ¿¿injerenc
i n j e r e n c iia
a een n los d erech
derec o s de
hos de d o como
do c o m o critec r i t erio
r i o n o es u unn uuniver
n i v e r ssalismo
a l i s m o global
global
q u i é n?-
quién ? — está dirigida d i r i g i d a al me m e oollo l l o de la l a estructura
estructura s i n o un
sino un u n i v e r s a l i s m o euro
universalismo e u r o peo,
p e o , un u n cconj o n j unto
u n t o de
de
política
pol ítica y moral m o r a l del d e l modern
m o d e r n o sistema s i s t e m a-mun- m u n do.
d o . La
1.a d o c t r i nas
doctri n a s y perspectivas
perspectivas éticas que q u e se desp d e s prenden
renden
i n t e r v e n c i ó n es, en
intervención e n la práctica,
práctica, un u n derecho
d e r e c h o que q u e sese d
dee un u n comext
c o n t e x t oo eeuropeo
u r o p e o y aspiranaspiran a ser -o — o a ser ser
a p ropian
apr o p i a n los podero poderosos. Pero esun
sos. Pero es u n derecho
d e r e c h o dificil
difícil presentadas ccomo-
presentadas o m o — valores universales universales globales, globales,
l e g i t i m arr y por
de legitima p o r ello
e l l o está siempre
s i e m p r e sujeto a desa- l o que
lo que m u c h o s de sus defe
muchos defensoresnsores llaman l l a m a n derecho
derecho
fíos pol
fios políticos
í ticos y moral morales. i n t e r v e n ttores,
es. Los interven o r e s , cuando
cuando n a t u r a l . Esto justifica
natural. j u s t i f i c a simu
s i m u ltáneament
l t á n e a m e n t ee Ja la defensa
defensa
desafía, recurr
se los desafía, r e c u r r ene n siempre
s i e m p r e aa la justificación
justificación de los derechos
los derec hos hhum u m aanos n o s de los los supu
supuestos inocen-
estos inocen-
m ooral:
r a l : el derecho
d e r e c h o natural n a t u r a l y el cristianismo
c r i s t i a n i s m o en e n el
el e x p l o t a c i ón
tes y la explotaci ó n material
material perpetrada
p e r p e t r a d a por p o r los po-po-
siglo X\11,
siglo x v i , la misión
misión civilizadora
civilizadora en e n el siglo XlX XJX yy loslos derosos.
de rosos. Es Es u una n a docoina
d o c t r i n a moralmente
m o r a l m e n t e ambigua. ambigua.
derechos
der echos humanosh u m a n o s y la democracia d e m o c r a c i a a fines del d e i siglo Ataca los crúne crímen nee ss de algunos
algunos y pasa pasa por p o r alto los los
x x y principios
xx p r i n c i p i o s del d e l xx1.
XXI. o t r o s ,, aun
de otros a u n eemplem p l e aando n d o los crit c r i t erios
e r i o s de lo l o qu
q uee
L a argum
La a r g u m entaci
e n t a c i óón n een n contra
c o n t r a de la inter i n t e rvención
vención a f i r m a es ley natural.
afirm natural.
d e r i v a d o siempre
ha derivado s i e m p r e de dos fuent fuentes: es: de los escép- escep- N o es q
No u e no
gue n o pueda
p u e d a haber h a b e r valores un universales
iversale s
morales entre
ticos morales e n t r e los pueb p u e b llos
o s poderosos
poderosos (los (ios que que globales. Es Es más bien b i e n queq u e estamos
estamos todavía lejos de de
i n v o c a n el argumento
invocan a r g u m e n t o de Las Las Casas) y los oponen oponen- saber cuáles son estos valores. L
saber o s valores universa-
Los universa-
poiíticos entre
tes políticos e n t r e aque
aquellos c o n t r a los que
llos contra q u e la l a inter-
inter- les globales no n o nos son s o n dados,
dados, somos nosotros nosotros los los
v e n c i ó n está dirigid
vención d i r i g i d aa.. E Ell argumento
a r g u m e n t o mo m o rralal d dee los
los q u e los
que los crecreamos.
amos . La L a empresa
empresa human h u m a n aa de crear crear ddi- i-
i n t e r v ento
interv e n t o rrese s se se ve ssiemprei e m p r e mancill
m a n c i l lado a d o porque
p o r q u e la chos valores es la gran g r a n empempresa resa mor m o r aall de la huma- huma-
i n t e r v e n c i ó n sirve a los intereses
intervenció intereses de éstos. n i d a d .. Pero
nidad P e r o sólo tend t e n d rrá á esperanza
espe ranz a de reali realizarse
zarse
P o r otra
Por o t r a parte,
p a r t e , los escé escép t i c o s morales
pticos m o r a l e s siempre
siempre c u a n d o podamos
cuando p o d a m o s salirnos
s a l i m o s de la l a perspectiva
p erspectiva ideoló- ideoló-
parecen
par ecen estar estar jusúfic
j u s t i f i c ando
a n d o acciones
acciones q u e ,, een
que n térmi-
térmi- gica de los poderosos poderosos en e n dir dirección
ección a una u n a apr aprecia-
ecia -
nos de sus propios p r o p i o s valor
valores, s o n ignominiosas.
es, son i g n o m i n i o s a s . A la ción en en v e r d a d común
verdad c o m ú n (y p poo r conc o n ssigui g u iiee nnte
t e más
más
defensa de los lídere
defensa líderess político
políticoss de las ge gentes contta
ntes contra g l o b aal)
glob l ) del bien.b i e n . Esta apr apreciación
eciación global global nec necesita
esita
las que está dirigida d i r i g i d a la iintervención
n t e r v e n c i ó n se se opone
o p o n e el ar- u n a base cconc
una o n c rreta
e t a diferente,
d i f e r e n t e , emper
e m p e r oo,, u unan a estru
estruc-c-
g u m e n t o de que
gumento q u e refleja los ios estrechos
estrechos inter intereses eses per per-- t u r a mucho
tura mucho m más á s equitativa
e q u i t a t i v a queq u e cualqui
c u a l q u i era.
e r a que ha-
sonales de
sonales de éstos no éstos y n o los intereses d e l
interese s del pueblo al que p u e b l o a l que vamos construi
yamos c o n s n u i do d o hasta ahora a h o r a.
g o b i
gobiernan.e r n a n . Tal vez algún
vez algú n día -no — n o muy m u y llejane j a no- o — nos aproxi- aproxi-
P e r o tod
· Pero t o da esta a m b i g ü e d aad
esta ambigüed d se d daa dentro
d e n n o del del m e m o ss a esta base común.
memo c o m ú n . Esto depe depen nded e de cómo cómo
m a r c o de la
marco la aaceptaci
c e p t a c i ónó n de los valores de los inter- inter- salga el el mundo
m u n d o de la actual actual transición
transición de nuestro nuestro
v e n t o r e s como
ventores c o m o universales.
universales. Si Si u unon o obseo b s e rrva
v a quq uee sistema-mundo
sistema-mund existente hacia uno
o existente u n o diferente
d i f e r e n t e , que
que
estos valores universales
estos universales son de la l a creación
c r e a c i ó n social
social mejor o
será mejor o tal vez no. n o . Sin
S i n embargo
e m b a r g o ,, hasta hasta que q u e no
no
de las capas capas d o m i n aantes
domin n t e s de u unn sistema
s i s t e m a-mundo
- m u n d o es- es- hayamos capea c a p e a dod o esta transiciónt r a n s i c i ó n e ingresad
i n g r e s a d o enen
p e c í f ico,
pecífi c o , sin embarg
embargo o,, ento
entoncesnces la l a cuestión
cuestión se se abr
abree m u n d o más iguali
este mundo i g u a l i ttario,
a r i o , las escépticas ccortapi-
las escépticas ortapi-
s i g n i f i cati
más signific a t ivamente.
v a m e n t e . Lo L o que estamos estamos emplean e m p l e a n- sas a nuestra
sas i m p u l s i v a arro
nuestra impulsiva a r r o gancia
g a n c i a mo m o rrnl,a l , pro
promoví-
moví-
46
46 ¿ I N J E R E N C I A EN
¿1).']ERE.'JCIA E N LOS
L O S DERECHOS
D E R E C H O S DE
D E QUIÉK?
QUIÉN?

das por
das p o r Las
Las Casas,
Casas, probablement serán de
p r o b a b l e m e ne t e nos serán de ¿SE PUEDE
2. ¿SE P U E D E SER
SER N O O R I E N T A L ISTA?
O ORIENTALI STA?
m a v o r utilidad
mayor u t i l i d a d queq u e las las certezas
certezas morales morales interesadas interesadas PARTICULAR
PARTICUlAR I S M O ESE
ISMO E S E NTCIALISTA
CLALISTA
de los Sepúlvedas
de los Sepúlvedas de de este
este m u
mundo. n d o . C o n
Construir s t r u i r a nh-el nivel
m u n d i a
mundial cortapisas l cortapisas legales
legales a los c r í
crímenesm e n e s c o
contran t r a la
h u m a n
hwnanidad es poco i d a d es p o c o v i r
virtuosot u o s o si n
no o son i g
igu u a l m
almente ente
aplicables a
ap licabl es a los poderosos los poderosos y a los
lo s q
queu e c o n q
conquistan. u i s t an.
E l Consejo
El Consejo de lnwas de i n d i a s q
queu e se r e
reunióu n i ó e
enn V a l
VaJladc:r l a do-
llid
i d no
n o reportó
r e p o r t ó este este veredicto.
v e r e d i c t o . Sepúlveda
Sepúlveda ganó. g a n ó . Aún Aún Ya para
Ya para el siglo siglo X\TII
x v n i las cuesúones
cuestiones que q u e debatieron
debatieron
n o se
no se ha h a reportado
r e p o r t a d o el veredicto v e r e d i c t o y en e n esca
esta medida medida Sepúlveda yy Las
Sepúheda Las Casas
Casas habían
habían dejado d e j a d o de ser motivo motivo
S e p ú l v e d
Sepúlveda sigue ganando a sigue g a n a n d o e
en n el c o
cono r t o p l a
plazo. z o . Los Los de rabiosas
d~ rabiosas controversias
controversias. . El E l mundo
m u n d o europeo
e u r o p e o se se
Las Casas
Las Casas de este mundo de este m u n d o h
han a n sido
sido acusados
acusado de iin-
n- avino aa la aceptación
aVJ.no a c e p t a c i ó n general
g e n e r a l de la legitimidad
l e g i t i m i d a d dede
g e n u o s ,
genuos, de facilitadoresd e f a c i l i t a d o r e s d
del e l m
mal a l , de i n e f i c
ineficientes. i e n t e s. d o m i n i o colonial
su dominio c o l o n i a l en
e n América
A m é r i c a y otrasotras partespartes del del
P e r o n o
Pero no dejan de tener d e j a n de t e n e r a l
algo g o que
que e n s e
enseñarnos: ñ a r n o s : u
un n m u n d o . En
mundo. E n la l a medida
m e d i d a en e n que
q u e el debatedebate público público
p o c o
poco de humildad de h u m i l d a d p
paraa r a n
nueu e s t
slra r a s u p e r
superioridad i o r i d a d acerca de las regiones
acerca r e g i o n e s colonia
c o l o n i a lles
e s continuó
c o n t i n u ó en en
m o r a l ,
moral, un poco de u n p o c o de apoyo
apoyo c o n
concreto c r e t o a los o p r i
oprimidos m i d o s c i e r t o i:,rrado,
cieno g r a d o , se se había
h a b í a centrado
c e n t r a d o en d e r e c h o s de
e n los derechos de
y los perseguidos,
y los perseguidos , un u n p o
poco c o de b ú s
búsqueda q u e d a c o n
continua t i n u a a u t o n o m í a de
autonomía d e los colonos
c o l o n o s europeos
e u r o p e o s en estas re!rio-
e n estas regio-
- o
d e un
de u n universalismo
u n i v e r s a l i s m o global g l o b a l que q u e sea en e n verdad
v e r d a d cc:r co- nes,, mas
n~ más q~e q u e ene n lala forma
f o r m a en e n que
q u e los europeos
e u r o p e o s de- de-
lectivo v p o r
lectivo y por ende verdaderamen e n d e v e r d a d e r a m e n
te t e g l o
global. b a l . bían relacionarse
b1an r e l a c i o n a r s e conc o n loslos pueblos
p u e b l o s indígenas.
i n d í g e n a s . No No
obstante, con
obstante, c o n sussus expansiones.
expansiones, sus viajes y sus tran t r a n--
sacciones comerciales
sacciones c o m e r c i a l e s los europeos
e u r o p e o s establecían
establecían
cada vez
~ada vez más contacto c o n t a c t o con
c o n las poblaciones
poblaciones --espe- —espe-
c i a l m e n tte
c1almen e enA~ia-,
e n A s i a — , ubicadas
ubicadas en lo !o que
q u e en e n el siglo
siglo
XIX se
XIX se llamó
l l a m ó zonas
zonas de d e "civilizacione
"civilizaciones avanzadas",
s avanzadas"
c o n c e p t o que
concepto q u e incluía
i n c l u í a , entre
e n t r e otras,
otras, a China, C h i n a , l~ la
I n d i a , Persia
India, Persia y el Imperio I m p e r i o otomano.
otomano.
Todas éstas eran
Todas e r a n zonas en e n las que q u e en e n algún
algún mo- mo-
m e n t o se constituyeron
mento grandes estructuras
c o n s t i t u y e r o n grandes estructuras b buro-
uro-
cráticas, del tipo que solemos llamar
d e l tipo i m p e r i o s . Cada
llamar imperios. Cada
u n o de estos
uno estos imperios-mun
i m p e r i o s - m udo n d o poseía
poseía una u n a lingua
lingua
franca con c o n escri
escritura teranira. Cada uno
tura y liliteratura. u n o estaba do-
m i n a d o por
minado p o r una
u n a religión
religión principal
p r i n c i p a l que p a r e c í a pre-
que parecía pre-
valecer en e n la zona.
zona Y Ycada
cada uno u n o gozaba de de cons idera-
considera-
riquezas. Deb
bles riquezas. D e b ido
i d o a que q u e en e n el siglo xvm XVIII la
mayoría de Ja5
mayoría las potencias
potencias europeas europeas todavía todavía no n o esta-
ban en e n condiciones
condiciones de imponerse m i l i t a r m e n t e en
i m p o n e r s e militarmente en

[47]
48 ¿SE P
¿sE U E D E SER NO
PUEDE N O ORI.El\"TI\LISTA2
ORIENTALISTA? ¿SE
¿SE PUJ::O.E
P U E D E SER
S E R NO ORIENTALISTA?
NO O RIENTALISTA? 4949

esas zonas, no n o sabían bien b i e n a bienb i e n qué q u é pensar de de a n o n i m a t o , y además


anonimato, a d e m á s en e n Holanda,
H o l a n d a , que q u e a la sazón sazón
ellas. Su
ellas. Su posición inicial solía ser de curiosidad curiosidad yr y res-
es- era uunn centroc e n t r o de relativa
relativa libertad
l i b e r t a d cultural.
cultural.
p
petoeto d e n t r o de ciertos límites, como
dentro c o m o si tuvieran algo algo A pe
A pesar i g n o r a n c i a social de los europ
sar de la igno1'ancia europeos eos
q u e aprender
que aprender- de ellas. Por eso eso entraron
e n t r a r o n en e n la con- con- c u a n t o a las llamadas
en cuanto llamadas civilizaciones
civilizaciones oriental o r i e n t a les
es
ciencia de los europeos europeos como c o m o iguales relativos, po- po- avanzadas, la e.._xpansión
avanzadas, e x p a n s i ó n de la economía-mundo
e c o n o m í a - m u n d o ca- ca-
sibles socios y enemigos en
sibles e n potencia
p o t e n c i a ((enemigos
enemigos en en pitalista fue
piralista f u e inexorable.
i n e x o r a b l e . El E l sistema
s i s t e m a-mundo
- m u n d o domi- domi-
p l a n o metafísico y en
el plano e n el militar).
m i l i t a r ) . En
E n este con- con- n a d o por
nado p o r Europa
E u r o p a se extendió
e x t e n d i ó desde su base curo- euro-
ttexto,
e x t o , en 1721,1721, el barón de M o n t e s q u i eu
Montesqui e u prod~jo
produjo a m e r i c a n aa abar
american a b a r ccando
a n d o cadacada vez más m á s partesp a r t e s deldel
l i b r o Cartas
su libro Cartaspersas.persas. m u n d o , con
mundo, c o n el fin fin de incorporarlas
i n c o r p o r a r l a s a su división de
Cartas
Ca1taspersas penas es es unu n conjunto
c o n j u n t o ficticio
ficticio de cartas cartas su- la fuerza
f u e r z a de trabajo.
t r a b a j o . La
L a dominación
d o m i n a c i ó n ,, comparada
comparada
p u e s t a m e n t e escritas n
puestamente noo por
p o r viajeros eeuropeos u r o p e o s que que ccon
o n el mero m e r o contacto,
c o n t a c t o , no n o resiste el sentido s e n t i d o de de-
f u e r o n a Persia
fueron Peisia sino por p o r viajeros persa persass que ffueron ueron iigualdad
g u a l d a d cultural.
c u l t u r a l . Los dominadores
d o m i n a d o r e s necesitan sen- sen-
a Europ
E u r o p aa,, en e n especial a París. En E n la l a carta 30, 30, RicaRica tir que moral m o r a l e históiicamente
históricamente se se justifi
j u s t i f i ca
c a que
q u e sean
sean
escribe
escribe a casa que q u e los parisienses están fascinados fascinados g r u p o dominante
el grupo d o m i n a n t e y los principal
p r i ncipales es receptores de de
c o n el traje exótico
con exótico q u e porta.
que p o r t a . Al
A l sentirse molesto molesto excedentes eeconómicos
los excedentes c o n ó m i c o s producidos
p r o d u c i d o s dentrod e n t r o deldel
pporo r este motivo,
m o t i v o , dicedice q u e adoptó
que a d o p t ó la vestimenta
vestimenta eu- eu- sistema. La L a curiosidad
c u r i o s i d a d y un u n vago sentido s e n t i d o de la l a po-
po-
r o p e a para
ropea p a r a poder
p o d e r mezclarse con c o n la muchedumbre
m u c h e d u m b r e. s i b i l i d a d de aprender
sibilidad a p r e n d e r algo del d e l contacto
c o n t a c t o con c o n las
¡as lla-
lla-
" L i b r e de ador
"Libre adorn o s extraños,
nos e x t r a ñ o s , fui
f u i apreciado
a p r e c i a d o con con madas civilizaciones avanzadas avanzadas ccedió e d i ó a la necesidnecesidad ad
m a y o r justeia."
mayor j u s t e z a . " Pero cuentac u e n t a queq u e a veces había h a b í a al- e x p l i c a r por
de explicar p o r qué
q u é estas region regiones h a b r í a n de estar
es habrían estar
g u n o que
guno q u e lo reconocía
reconocía y y contaba
c o n t a b a a los demás d e m á s que que p o l í t i c a y económicamente
política e c o n ó m i c a m e n t e subordinadas
s u b o r d i n a d a s a Eu- Eu-
persa. La
era persa l a reacción
r e a c c i ó n inmediata
i n m e d i a t a era: "¡Oh, " ¡ O h , oh!
o h ! ¿El
¿El r o p a , pese
ropa, pese a que q u e se las consideraba
consideraba civilizaciones civilizaciones
s e ñ o r es persa?
seiíor persa? ¡Qué ¡ Q u é cosa más m á s eextraordinaria!
xtraordinaria! "avanzadas".
''avanzadas".
-*Cómo puede
¿Cómo p u e d e alguien
a l g u i e n ser persa?"
persa?" (Montesqui( M o n t e s q u ieu eu El m
El e o l l o de la explicación
meollo explicación q queu e se armó a r m ó fue f u e no-
no-
[ 1 7 2 1 ] ,, 1993:
[1721] 1993: 83). 83). t a b l e m e n t e sencillo
tablemente sencillo,. Únicament
f í n i c a m e n t ee la "civilización"
"civilización"
P r e g u n t a famosa que ha plagado
Pregunta plagado la psique psique del del europea, que tenía tenía füS sus raíces en el mundo m u n d o grecorro-
grecorro-
m u n d o europeo
mundo e u r o p e o desde entonces entonces. . Lo L o más extrao extraor- r- m a n o de la Antigüedad
mano A n t i g ü e d a d (y para p a r a algunos
a l g u n o s en e n el el
d i n a r i o del
dinario d e l libro
libro d dee Montesquieu
M o n t e s q u i e u es que q u e non o da una una m u n d o del
mundo d e l Antiguo
A n t i g u o Testamento
T e s t a m e n t o también)
t a m b i é n ) , pudo pudo
respuesta.
respuesta. Porque, P o r q u e , supuestame
s u p u e s t a m e nnte t e escribie
e s c r i b i endo
ndo p r o d u c i r la "modernidad
producir " m o d e r n i d a d"" -término— t é r m i n o comodín comodín
sobre las costum costumbres bres perpersas, M o n t e s q u ieu
sas, a Montesqui e u le inte-
inte- para un u n pegote de costumbres, costumbres, normas n o r m a s y prácti prácticas cas
resaba sobre todo
resaba t o d o discuti
d i s c u t irr las c o s t u m b r e s euro
las costumbres e u r o- f l o r e c i e r o n en
que florecieron e n la economía-mundo
e c o n o m í a - m u n d o capitalista.capi (alista.
peas. Expresó
peas. E x p r e s ó lo l o que
q u e pensaba
p e n s a b a por p o r medio
m e d i o de co- co- Y ccomo
Y o m o se decía d e c í a que
q u e porp o r definición
definición la m odernidad
modernidad
men
me t a d oores
ntad r e s persas
persas ficticiosficticios, , ccomo omo u unn artificio
artificio era la l a encarnación
e n c a r n a c i ó n de los verdaderos verdaderos valores uni- uni-
p r o t e c t o r que
protector q u e le permiti
p e r m i t iera
e r a formular
formular u unan a crítica
crítica versales, del
versales, d e l universalismo,
i m i v e r s a l i s m o , la l a modernidad
m o d e r n i d a d no n o eraera
social de su propio
social p r o p i o mund
m u n d o. o . Cien-amen
C i e r t a m e n tte e fue lobas-
l o bas- m e r a m e n t e un
meramente u n bien
b i e n moral
m o r a l sino una una n necesidad
ecesidad his-
ttante
a n t e precavido
p r e c a v i d o comoc o m o para pub p u b licar
l i c a r su libro
l i b r o en
e n el tórica. Debe de h a b e r algo, siempre debe de haber
haber haber
50
5<> ¿SE P
¿SE U E D E SER N
PUEDE NOOO R I E N T A LSTA?
ORIE~'TALI ISTA?
¿SE PUEDE
¿SE P SER NO
U E D E SER N O ORIENTAL
O R I E N T A LISTA?
ISTA? 511
5
habido
h a b i d o algo en e n las civilizacio
civilizaciones avanzadas
nes avaru.ada s non o eu eu-- fueron
f u e r o n sometidos
sometidos a u n a crítica escrupulo
una escrupulosa. sa Por su-
ropeas iincompati
ropeas n c o m p a tble i b l e ccon
o n la m a
marchar c h a de l a h u
la humani- m a ni- puesto,
puesto, es es ob,ia
obvia la l a razón
razón de q queu e así fuera.
f u e r a . Después
Después
dad
d ad h hacia
a c i a la m o d e r n iad
modernid d a d y el v e r d a d e r
verdadero universa- o universa- de 1945
1945 la ggeopolític
eopolítia ca d e l ssistema-m
del i s t e m a - mundo
u n d o había había
l i s m o . Al
lismo. A l contrario
c o n t r a r i o de la civilizació
civilización e u r o p e a , de
n europea, de la la cambiado
c a m b i a d o cconsidera
o n s i d e r ablemente.
b l e m e n t e . LaL a guerra
g u e r r a ccono-a
o n t r a el
el
que
q u e se aafirmaba
f i r m a b a queq u e era iinhen:ntem
nherentem eOle progre--
e n t e p r o g r e nazismo
nazismo había h a b í a empañado
e m p a ñ a d o el racismor a c i s m o esencialis
esencialista ta
sista, las lac;otras civilizaciones
civilizaciones avanzadas avanzadas deben d e b e n dede ha- ha- del qque
del u e los nazis habían habían sacadosacado sus tterribles e r r i b l e s con-
con-
berse ddete eten nido
i d o po
p o r alguna
a l g u n a razón
razón en e n su trayectoria,
trayectoria, clusiones.
clusiones. Y, Y, más iimportant
m p o r t a net e aún, el m undo n
mundo noo eu-
eu-
quedando
q u e d a n d o incapacita
incapacitadas das para p a r a ttransform
r a n s f o r marsea r s e en
e n al-al- ropeo
r o p e o sobre
sobre el q que
u e los orientalist
orientalistas as hhabían
a b í a n estado
estado
guna
g u n a versión de m o d e r n iad
modernid d a d sinsin la la intromisió
intromisin ó n de de escribiendo estaba
escribiendo estaba eenn pplena l e n a rrebelión
e b e l i ó n política
política con- con-
fuerzas
fuerzas externasexternas (esto es, e u r
es, europeas).o p e a s ) .
ttra
r a el control
c o n t r o l occidenta
o c c i d e n t all de sus
sus países. Surgieron
Surgieron
Ésta
É s t a ffue
u e la tesis p ostulada p
postulada poro r los académic
a c a d é m ios cos revolucio
r e v o l u c i onesn e s aanticoloni
n t i c o l o nalistaS
i a l i s t a s por
p o r ttoda oda A Asiasia y y
eeuropeos
uropeos q queu e eestudiaron
s t u d i a r o n estas civilizaciones
ci,ilizaciones avan avan-- África
A f r i c a ,, y eenn Latinoam
L a t i n o a mérica
é r i c a tenían
tenían lugar l u g a r transfor
transfor--
zadas, especialm
especialmente ente en eell siglo XIX. XIX. Estos acadé a c a d é -- maciones
maciones políúco-c político-culturales
ulru.rales internas. internas.
micos recibieron
recibieron el nombre n o m b r e de orientalist
orientalistas porque
as porque En 1963, A
E n 1963, Anouar
n o u a r Abdel
Abdel-Malek-Malek publicó publicó un u n articu-
artícu-
ppertenecía
e r t e n e c ína n aall O c c i d e n t e, , eell sitio
Occidente sitio por p o r excelenci
e x c e l e n cai a lo
lo que
q u e reseñaba
r e s e ñ a b a el impacto
i m p a c t o de estos estos cambios polí- polí-
de la modernid
d e l a m o d e r n iad. d a d . Los L o s orientalist
o r i e n t a l i sas
t a s eran
e r a n unauna ticos
ticos een n elel mundo
m u n d o académic
a c a d é m i co.o . Se Se ttitu
i t ulaba
l a b a "Orien-
"Orien¬
banda
banda p pequei1a
e q u e ñ a e intrépida.
intrépida. N o era fácil ser o r i e n --
ser orien talism iinn crisis"
talism crisis" [El [El o rientalism
orientalism o o eenn crisis).
c r i s i s ] . Ahí
Ahí
talista. Como C o m o estos académic a c a d é m i cos o s estaban
estaban estudiande s t u d i a no do analizaba
analizaba las dos premisas premisas históricashistóricas principalep r i n c i p a l se s de
de
las
las civilizaciones
civilizacio nes avanzadas
av-anzadas que q u e poseían
p o s e í a n ttantoa n t o lite-
lite- los oorientalist
r i e n t a l i sas.
t a s . En
E n el planop l a n o de la problemá p r o b l e mtica ática
rratura
a t u r a escrita
escrita como como u unan a religión
religión diferented i f e r e n t e (una(una -afirmaba
— a f i r m a-b a — los orientalistas
orientalistaS habían h a b í a n cconstituid
onstituid oo
presunta
p r e s u n t a religión
religión de iirradiació r r a d i a c i ónn mundial,
m u n d i a l , perop e r o ddii -- como
c o m o objetoo b j e t o de estudio
e s t u d i o una
u n a entidad
e n t i d a d abstracta,
abstracta, el el
fferente
e r e n t e deld e l cristianism
cristianism o o)) , un un o r i e n t a l i sat a necesi-
orientalist necesi- Oriente.
Oriente. Y Y ene n el planop l a n o ttemático
e m á t i c o habían
h a b í a n adoptado
adoptado
taba aprender
taba a p r e n d e r una u n a llengua
e n g u a que resultaba resultaba dificil difícil una
u n a cconcepció
o n c e p c i ónn esencialista
esencialista de este o b j e t o . Su
este objeto. Su ata-
para
p a r a un u n europeo,
e u r o p e o , y además
a d e m á s pergeñar.
p e r g e ñ a r texto~textos a a su su que
que a estas estaS dos premisas premisas se consideró c o n s i d e r ó en e n la época época
vez densos y culru.ralm
vez densos c u l t u r a l mente
e n t e remotos,
r e m o t o s , si quena q u e r í a en-
en- intelectua
i n t e l e c n ilmente
a l m e n t e (y p o l í t i c a mente)
políticam e n t e ) rradical,
a d i c a l , aun
aun
ttender
e n d e r hasta
hasta cciertoierto p u n t o ccómo
punto ó m o se veían veían aa sí sí mis-
mis-
ccuando
u a n d o aahora h o r a nos parezca parezca casi llugar u g a r común:
común:
mos y
m o s y c ó m o veían al
cómo a l mundo
m u n d o las gentes gentes de de esta
esta civi-
civi-
lización ajena.
lización ajena. H Hoy o y diríamos
d i r í a m o s que q u e el el orientalist
o r i e n t a l i sat a Llegamosasí a una
Llegamos una tipología
tipología basada
basada en
en una especificidad
una especificid ad
ttenía
enía q u e ser h
que ermenéu
hermenéu t i c a m e n t e empático.
ticamente empalico. D Du- u- real
real pero
pero separada
separada de la historia, y porpor ende concebida
ende concebida
rante
rante el siglo XIX X I X y la primerap r i m e r a mitadm i t a d del d e l XXXX no no
intangible y esencial. Convierte
como intangible Convierte al al "objeto" estu-
"objeto" estu-
hhubo
u b o muchos
m u c h o s académic
a c a d é m i cos o s como
c o m o éstos, y práctica- práctica- diado en otro,
otro , en relación con
en relación con el
el cual
cual el
el sujeto
sujeto csLudiantc
estudiante
mente
m e n t e todos
todos los qque u e llo o ffueron
u e r o n eeran r a n eeuropeos
uropeos o o es-es- es
es trascendente;
traSCendente; tendremos
tendremos entonces
entonces unun homo Sinicus,un
hunw Sinicus, un
tadunidenses.
taduniden ses. homoA.fricans,
Africans,ununhomo
homo Ambicus (¿y por qué no también
Arabicus(¿y por qué no también
Hasta después
después ddee 1945 1945 los aargument r g u m e n os t o s y las pre p r e -- un míen trasque
queelelhombre
hombre,
himn Afíg^plicusí),
un /wmoAegyp licus?), mientras , elelhombre
hombre
misas cculturales
ulturales d dee este
este g r u p o de
grupo de aacadémic
c a d é m i coso s no no •"normal", es
"normal~, es el hombre europeo del periodo
el hombre europeo del periodo histórico histórico
^2 ¿ S E PUEDE
¿SE P U E D E SER N O
OO R I E NTALIST,\?
ORIF. NTALISTA? ¿SE
¿SE P
P UE
UEDDE
E SER
SER NO
N O ORIENTALISTA?
ORIENTALISTA,' 53
53

(lata de
que data tie llaa Antigüedad
Antigüedad griega.
griega. Vernos, tiara-
Vemos, pues, clara- l o n i a l es ignorar
louial i g n o r a r hasta
hasta qué q u é punto
p u n t o el o rrientali
i e n t a l ismo
smo
mente que entre
mente entre los siglos XVIII
los siglos XVIII y XX hegemonismo de
XX el hegemonismó jjustificaba
ustificaba p poro r anticipado
a n t i c i p a d o el colonialismo,
c o l o n i a l i s m o , y no n o lo lo
miñonas poseedoras
las minorías poseedoras denunciado
denunciado por por Marx
Marx y Engels
Engcls c o n t r a r i o " ((ibid.:
contrario" ibid.: 39)3 9 ) .. Pues
Pues "el orientalismo
o r i e n t a l i s m o e:ses funf u n-
antropocentrismo desmantelado
y el antropocentrismo desmantelado púr por Fn:ud
Freud van de la d a m e n t a l m e n tte
damentalmen e una
u n a doctrina
doctrina p o l í t i c a decretada
política decretada
mano del euro,;:entr.
eurocen irismo
ismo en las humanas y las so-
las ciencias humanas p a r a el Orien
para O r i e n te
t e porqu
p o r q u e ·ele l Ori
O r i ente
e n t e era era más más débildébil
ciales, sobre todo
todo en l,JS
las que están en relación directa co_
con
n que el Occidente"
que O c c i d e n t e " (i/Jid.:
(ibid.: 204).204).
los pueblos no europeos (([1972]
los.pueblos [1972] 1981: 77-78). L
Loo queq u e es más, más, para p a r a él eell orientalismo
o r i e n t a l i s m o comocomo
f o r m a · de p
forma e n s a r es independie11te
pensar i n d e p e n d i e n t e y no n o está está
C o n excepc
Con e x c e p c iiónó n de un u n reducido
r e d u c i d o grupo g r u p o de de espe-
espe- a b i e r t o al cuestionamiento
abierto c u e s t i o n a t n i e n t o iintelectual:
ntelectual:
cialistas, sin
cialistas, sin embargo
e m b a r g o ,, Abdel-Malek
A b d e l - M a l e k no n o füe
f u e muymuy
l e í d o en
leído e n el m u n d o paneuropeo.
mundo paneuropeo. E Ell libro
l i b r o publicado
publicado lil orientalista
El orientalista inspecciona al Oriente
Oriente desde
desde arriba,
arriha, con
q u i n c e añ
quince a ñ oso s más
más tardet a r d e porp o r Edward
E d w a r d W. W . Said,
Said, Orien-
Orien- finalidad deVislumbrar
la finalidad de visltimbrar el panorama
panorama completo
completo que se
talism ([1978 ( [ 1 9 7 8 ] 2003),
2 0 0 3 ) , ffue u e el que q u e estimuló
estímulo u unn am-am- cxüende delante
extiende delante de sus ojos: cultura,
cultura, religión, mentali-
mentali -
p l i o debate
plio debate acerca acerca del d e l ori.entalismo
o r i e n t a l i s m o como c o m o modom o d o de de historia, sociedad
dad, historia, sociedad.. Para
Para esto tiene
nene que
qtie ver hasta elel
saber e interpretación
saber i n t e r p r e t a c i ó n de de la realidad
r e a l i d a d de las regio- legio- mínimo detalle
más mínimo detalle a través del
del artificio de un
u n conjunto
conjunto
nnes es no n o occidentales
occidentales del d e l mundo
m u n d o moderno.
moderno. categorías reductoras
de categorías reductoras (los semitas, la mente
mente musul
musul--
Este libro
Este l i b r o eera
r a unu n es e s tudio
t u d i o deld e l campo
c a m p o académico
académico Oriente, y así sucesivamente).
mana, el Oriente, sucesivamente). Como estas cate-
d e l orientalismo,
del o r i e n t a l i s m o , especialmente
especialmente la porción p o r c i ó n en e n que
que gorías son sobre todo totlo esquemáticas y eficientes, y comocomo
trata sobre
trata sobre el m u n d o árabe
mundo árabe islám islámico. ico. Pero,Pero, más más iim- m- asume en mayor
se a.5mne mayor o menor medida que ningún
m.enor medida ningún orien-
orien -
p o r t a n t e , era
portante, era también
t a m b i é n un u n estudio
e s t u d i o de de lo l o que
q u e Said
Said puede conocerse
tal puede conocerse del modo
modo en que un un oden
orientalista
talista
l l a m ó el "significado
llamó " s i g n i f i c a d o más m á s general"
g e n e r a l " del d e i orienta
o r i e n t a- puede ·conocerlú,
puede conocerlo, cualquiér
cualquier visión del Oriente
Oriente acaba
acaba
llismo,
i s m o , "un " u n estilo
estilo de de pensamiento
p e n s a m i e n t o basado basado een n unauna apoyándose, para para su coherencia,
coherencia, en la persona, la insti-
d i s t i n c i ó n ontológica
distinción o n c o l ó g i c a y epistemológica
e p i s t e m o l ó g i c a entre e n t r e 'el'el propiedad es.
tución o el discurso cuya propiedad es. Cualquie
Cualquier r visión
O r i e n t e ' y (casi
Oriente' (casi siempre)
s i e m p r e ) 'el Occidente'"
O c c i d e n t e ' " ([1978)
([1978] global es fundamentalmente conservadora, y ya hemos
fundamentalmente conservadora hemos 0

2003: 2)
2003: 2 ) .. Aunque
A u n q u e para para ééll el orientalismo
o r i e n t a l i s m o era era algo
algo historia de las ideas acerca
observado que en la historia acerca del Cer-
Cer-
m á s que
más q u e un u n estilo
estilo de de p e n s a m i e n t o . También
pensamiento. T a m b i é n era era cano Oriente
cano Oriente en el Occidente
Occidente estas ideas han han prevale-
— a f i r m ó — "una
-afirmó-- " u n a institución
institución corporativa c o r p o r a t i v a parapara tratar
tratar independientemente
cido independientemen de cualquier
te dé cualquier evidencia qu~ que
c o n el O
con r i e n t e , [ ...
Oriente . . . una]
una] d i s c i p l i n a enormemente
disciplina enormemente las impugne.
impugne. (En .rrealidad, podemos de
ealidad, podemos decir que estas
cir qlle
sistemática con
sistemática c o n la q queu e -la
la cultura
c u l t u r a europea
e u r o p e a pudo p u d o ma ma-- producen e\~dencia
ideas producen evidencia que demuestra
demuestra su su validez)
validez)
nejar
nejar -e —e iincluson c l u s o producir
p r o d u c i r-— el Oriente O r i e n t e , política
política,, (ibid.:2$9).
(ilrid.: 239).
sociológica, militar,
sociológica, militar, ideológica,
ideológica , científica c i e n t í f i c a e imagi-
imagi-
n a t i v a m e n t e durante
nativa.mente d u r a n t e c;:lel p e r i o d o posterior
periodo p o s t e r i o r alaa l a Ilus
Ilus-- E n el
En e l epílogo,
e p í l o g o , escrito
escrito quince
q u i n c e años
años después
después de de la
ttración"
r a c i ó n " (ibid.:
(ibid.: 3). 3). p u b l i c a c i ó n original,
publicación o r i g i n a l , Said asegura
asegura que enojo y
q u e el enojo
¥ luego
Y l u e g o agregó:
a g r e g ó : "Decir
" D e c i r sen s e n ccillamente
i l l a m e n t e que q u e el el la resistencia
resistencia con c o n queq u e se topó
t o p ó este
este ll ibro
i b r o y otros
otros que
que
o r i e n t a l i s m o era
orientalismo e r a una
u n a justificación
j u s t i f i c a c i ó n del d e l dominio
d o m i n i o co-co- p r o p o n e n tesis
proponen tesis semejantes
s e m e j a n t e s fue
f u e precisamente
precisamente
54
54 ¿SE PUEOE
¿SE P U E D E SER S E R NO NO ORIENTALISTA?
ORIENTALISTA? 55
¿SE PUEDE
¿SE P U E D E SER
S E R NO
NO ORIE.1'l'TAI.ISTA
O R I E N T A L I S T A ?? 55
q u e "par
que " p a r ecen
e c e n minar
m i n a r la cre c r e en
e n cia
c i a ingenua
i n g e n u a en e n una
una l i d a d de los
lidad los valores
valores universales,
universales, aunqu a u n q u ee sí acercaacerca
cierta pos
cierta p o s iitividad
t i v i d a d y unau n a historicidad
h i s t o r i c i d a d inmutable
i n m u t a b l e de
de de la forma f o r m a eh e n que Europ E u r o p a presentaba
presentaba el conjuo c o n j u n to
to
u n a cult
una c u l t ura,
u r a , una
u n a persona,
persona, una u n a identidad
i d e n t i d a d nacional"
nacional" de los valores univ universales.
ersa les.
(tbid.:352).
(ibid.: 332) . E n cambio,
En c a m b i o , Said era un u n mórido
h í b r i d o por
p o r excelencia,
excelencia,
E n cuanto
En c u a n t o a Said Said,, termina
t e r m i n a su libro l i b r o insistiendo
insistiendo en
en los márgenes
márgenes de varias i d e n t i d a d e ss.. Era
identidade E r a un u n aca-
en que
en que "la respue
respuesta sta al ori
o r i e n t a l i s m o no
en talismo n o es el occi-occi¬ démico
démico humanista muy preparado,
humanista muy preparado, especialista en
en
d e ntalismo"
de ibi,d.: 328).
n t a l i s m o " ((ibid.: 3 2 8 ) . Y een n su reflexión
r e f l e x i ó n sobre
sobre su su literatura inglesa
l i t e r a t u r a inglesa y produ
producto ct o (y profesor
p r o f e s o r d e n t r o)
dentro
p r o p i o libro
propi l i b r o y en la rece r e c e pción
p c i ó n qu q u e tuvo, insistió insistió enen del sistema universitario u n i v e r s i t a r i o occidental.
o c c i d e n t a l . Per
Pero o también,
también,
un
u n a distinci
distinción ón en e n ttre
r e el posco
p o s c o lon
l o n iialismo,
a l i s m o , con
c o n el que
que por nacimi
por nacimiento en to y por lealtad (tanto
p o r lealtad {tanto emocional emocional
asociaba,
se asocia ba, y el p o s m o d e r n i s m o , q u e c r i t i c ó por
posmodernismo, que criticó por c o m o política),
como p o l í t i c a ) , palestino,
palestino, al que q u e ofendían
o f e n d í a n profun-
profun-
su énfasis en e n la la desaparición
d e s a p a r i c i ó n de las las grandes
grandes narra- narra- d a m e n t e las i m p l i c a c i o n e s intelectuales y políti
damente las implicaciones intelectuales políticas cas
tivas. No
t:ivdS. N o así así los artistas
artistas y académicos
a c a d é m i c o s poscoloniales,
pos coloniales, orientalismo en l o
del orientalismo en lo que llamaba " u n
llamaba "un estilo de
de
para quienes, arguye Said:
par a qu ienes, argu ye Said: pensamiento".
pensamiento". Sostuvo que no había
n o había f o r m aforma de que
que
alguien
alguien pudiera p u d i e r a ser persa persa debidod e b i d o a que el concepto concepto
Las grandes
Las grandes narrativas
narrativas persiste
persisten, aun
n , au cuando su
n cuando su apli
aplica-
ca- estilizado,
estilizado, el p a r t i c u l a r esencialista,, era una
particular esencialista u n a inven-
inven-
ción y realización
ción realización estén actualmente suspendidas,
suspendidas, hayan
hayan ción del de! arrogante
a r r o g a n t e observador
o b s e r v a d o r occidenta
o c c i d e n t a ll.. Sin
S i n em-
em-
sido diferidas
sido diferidas o se eviten.
eviten. De esta
esta diferencia
diferencia decisiva
decisiva bargo,
b a r g o , se rehusó r e h u s ó a sustituir
sustituir el o orientalis
r i e n t a l i smo
m o por p o r el
entre los urgentes
entre urgentes imperativos
imperaüvos históricos
históricos y políticos
políticos del
del
o c c i d e n t a l i s m o , y se sintió
occidentalismo, sintió co con s t e r n a d o por
nsternado p o r el em- em-
poscolonialismo
po relativa
scolon ialismo y la re separación
lativa separa del posmoder-
ción del posmoder-
pleo que hicieron
pleo que hicie ron de sus análisis algunas personas
algunas personas
nismo emanan
nismo emanan enfoques yy resultados
resultados completamente
completamente di- di-
q u e lo
que l o utilizaban
u t i l i z a b a n como
c o m o referencia.
referencia.
ferentes,
ferent cuando algunos
es, aun cuando algunos se traslapan mutuamente
mutuamente El propio Said hizo
El propio h i z o un u n uso explícito
e x p l í c i t o deld e l con
c o n-
del "realismo mágico",
(en la técnica del mágico"', por
por ejemplo)
ejemplo) (ibid.:
(i/Jid.: cepto de discurso de Foucault, y su conexión
cepto discurso Foucault, c o n e x i ó n ín-
349). tima
tima c o n con las estructuras
estructuras de poder
poder y su reflejo
r e f l e j o de
de
ellas. Nos N o s d i j o q u e el discurso esencialista de los
dijo que e l discurso esenc ialista
M o n t e s q u i e u ha
Montesquieu h a bía
b í a hecho
h e c h o la l a pregunta:
p r e g u n t a : ¿cómo
¿cómo orientalistas
orientalistas estab estaba a muy
m u y alejado
alejado de la re r e aalid
l i dad
a d de
de
p u e d e alguien
puede a l g u i e n ser persa?,
persa?, pero p e r o rr ealmente
e a l m e n t e non o tenía
tenía las regiones acerca de las
regiones acerca fas q u e escribían, especial--
que escn'bían, especial
i n t e r é s en
interés e n contestarla.
contestarla. O más m á s bien,
b i e n , lo
l o que
q u e realr e a l-- mente
m e n t e de la forma f o r m a en e n queq u e esta
esta realidad
r e a l i d a d era vista y
m e n t e le interesaba era e l
men te le int eresaba era elaborar sobre formas op-a b o r a r sobre f o r m a s op-
vivida por por los subalternos
subalternos estudiados estudi ados y catalogados
catalogados
cionales de ser e u r o p e o . Esta
cion ales de ser euro peo . Esta preo cupac ión es p er-p r e o c u p a c i ó n es per-
por
por los poderosos del
poderosos d e l m u n d o . mundo. Estaba diciéndon
diciéndono os,s,
f e c t a m e n t e legítim
fectamente legítima, P e r o indic
a. Pero i n d i c aba
a b a una
u n a cier c i e rta
ta
efectivamente
efectivamente, , que las palabras importan,
palabras i m p o r t a n , q u e los que los
i n d i f e r e n c i a resp
indiferencia respecto
ecto al al tema
t e m a real:
r e a l : cómo
c ó m o alcanzar
alcanzar
conceptos
conceptos y las conceptualizaciones
conceptualizacioncs importan, i m p o r t a n , queque
el equilib
el e q u i l i b rio
r i o adecuado
adecuado entre e n t r e lo
l o universal
universal yy lo l o par-
par-
nuestros
nuestros marcos mar cos de saber
saber son un
u n f a c t o r causal en
factor e n la
ticular. Montesquieu
ticular. M o n t e s q u i e u ,, claro,
c l a r o , era
e r a europeo,
e u r o p e o , escri
escribió bió
d e n t r o de u n c o n t e x t o y u n m a r c o de p e n s a m i e nto
construcción
c o n s t r u c c i ó n de las instituci instituciones on es sociales y po líticas
políticas
dentr o de un cont exto y un marco de pensamiento desiguales -
desiguales — u n f a c t o r un factor causal pero
p e r o p a r a a d a el
para n ada
europeos, y n o tenía muchas dudas acerca de la rea-
europeos, y no tení a muchas dudas acer ca de la rea - único factor causal. Nos c o n m i n ó a no
único facto r cau sal. Nos conminó n o rec hazar las
rechazar las
56 ¿ S E PU
¿SE P U EíJE
E D E SER NO
N O ORIENTALISTA?
ORIENTALISTA? ¿SE
¿SE PUEDE
PUEDE S ER N
SKR NOO ORIENTALISTA?
ORIENTALISTA? 57
57
grandes narrativas
grandes narrativas sino sino exactamente
e x a c t a m e n t e lo l o contrario,
contrario, cuencia las castigará
cuencia castigará por p o r descarriadas
descarriadas inadmisibles.inadmisibles.
v o l v e r a ellas
a volver ellas,, porque
p o r q u e hoy h o y "están
"están suspendidas,
suspendidas, Quizá podemos
Quizá p o d e m o s entoncese n t o n c e s comenzar
c o m e n z a r con c o n el arguargu-
h a n sido
han sido diferidas
d i f e r i d a s o se evitan"
evitan". m e n t o paradójico
mento p a r a d ó j i c o de que que no n o ha hayy nada
n a d a más etno etno-
M e parece
Me parece que q u e cuando
c u a n d o volvemos
v o l v e m o s a las grandes grandes c e n t i i s t a , más particularista
centrista, p a r t i c u l a r i s t a que
q u e lla a pretensión
p r e t e n s i ó n de de
narrativas estamos
narrativas estamos ante ante dos diferehtesdiferentes cuestiones. cuestiones. universalismo.
universalismo.
U n a es evaluar
Una evaluar el mundo, m u n d o , el.sistern&-tnundo,
el s i s t e m a - m u n d o , diría diría e m b a r g o , lo
Sin embargo, l o exe x ttraño
r a ñ o del d e l moderno
m o d e r n o sistema-
sistema-
yo, en que
yo, que vivimos, y las pretensiones p r e t e n s i o n e s de los que que m u n d o -lo
mundo — l o característicamente
característicamente verdadero v e r d a d e r o de él- él—
están en
están e n el poder
p o d e r de de ser los los propietarios
p r o p i e t a r i o s y los apli a p l i- es queque esa duda d u d a es teóricam
t e ó r i c a m eenten t e le¡:,
legítima.
1ítima. Digo D i g o teó-
teó-
cadores de los valores
cado.res valores universales.
universales. La L a otra
o t r a es sope-sope- r i c a m e n t e porque,
ricamente p o r q u e , en la lapráctica,
práctica, Ios los poderosos
poderosos del del
sar si los dichos d i c h o s valores
valores universales
universales existen, existen, y sj si eses m o d e r n o sistema-
moderno sistema-mundo m undo tienden tienden a sacar sacar las uñas uñas
c u á n d o y en
así, cuándo e n qué
q u é condiciones
c o n d i c i o n e s podemos
p o d e m o s llegar llegar supresión or
de la supresión o r todoxa
t o d o x a si, siempre
empre que la duda d u d a llega
llega
c o n o c e r l o s . Me
a conocerlos. M e gustaría
gustaría abordar a b o r d a r estas
estas dos dos cues- cues- p u n t o de socavar
al punto socavar eficazmente
eficazmente algunas algunas de las pre p r e-
t i o n e s sucesivamente
tiones sucesivamente.. misas cr críticas
íticas del d e l sistema.
sistema.
sensación de que
Existe la sen,5ación que todos todos los sistemassistemas his- V i m o s esta
Vimos esta situación
s i m a c i ó n en e n el debate
debate Sepúl Sepúlveda-Las
veda -La,5
tóricos conocidos
tóricos c o n o c i d o s han h a n proclamado
p r o c l a m a d o est;ar estar basadosbasados Casas. Las Casas
Casas. Casas sembró s e m b r ó dudas dudas acerca acerca de la l a pre
pre-
e n los valores
en valores universales.
universales. El E l sistema
sistema más m á s introver
i n t r o v e r-- sunta aplicación
sunta aplicación de los valores valores universales
universales tal como como
t i d o , solipsístico,
tido, solipsístico, nonnalmente
n o r m a l m e n t e pretende
p r e t e n d e estarestar ha- ha- p r e g o n a b a Sepúlveda
la pregonaba Sepúlveda y tal corno c o m o 1a la practicaban
practicaban
c i e n d o las cosas
ciendo cosas de la la única
ú n i c a forma
f o r m a posible
posible,, o de la la c o n q u i s t a d o r e s y lós
los conquistadores los e·ncomenderos
e n c o m e n d e r o s en e n AméAmé-
ú n i c a forma
única f o r m a aceptable
aceptable para p a r a los dioses. "¡Oh, " ¡ O h , oh! oh! r i c a . Sin duda,
rica. d u d a , Las Ca~as Casas tu tuvo c u i d a d o de n
vo cuidado noo desa
desa--
s e ñ o r es persa?
¿El señor persa? ¡Qué ;Q_ué cosa cosa más m á s eextraordinaria!
xtraordinaria! fiar la legitimidad
fiar l e g i t i m i d a d de los actos actos de la corona c o r o n a espa
espa--
¿ C ó m o puede
¿Cómo p u e d e alguien
a l g u i e n ser persa?"
persa?" Esto Esto es, las per per-- ñ o l a . En
ñola E n realidad,
r e a l i d a d , ape a p e ló
l ó a la corona c o r o n a para p a r a que
que
sonas en
sonas e n unu n sistema históricohistórico dado d a d o se embarcan
e m b a r c a n en en apoyara
apo yara su lectura l e c t u r a de los valores valores uni universales
versales -—lec- lec -
p r á ccticas
prá t i c a s yy ofrecen
o f r e c e n explicaciones
e x p l i c a c i o n e s que q u e jjustifican
ustifican t u r a que
tura q u e habría
h a b r í a dado
d a d o amplia
a m p l i a cabida
cabida a las prácticas prácticas
estas prácti
estas prácticas p o r q u e creen
cas porque c r e e n (se les enseña e n s e ñ a a ha ha-- particularistas de
particularistas d e los pueblos
p u e b l o s indígenas
i n d í g e n a s de Amé- Amé-
c e r l o ) que
cerlo) q u e esasesas prácticas
prácticas y exp e x p llicaciones
i c a c i o n e s son s o n la la rica. . Empero,
rica E m p e r o , seguir seguir por p o r la línea l í n e a del
d e l argumento
argumento
n o r m a del
norma d e l comportamiento
c o m p o r t a m i e n t o humano.h u m a n o . Estas pr-ácti- prácti- i n i c i a d o. por
iniciado p o r Las Casas Casas tarde t a r d e o temprano
t e m p r a n o necesac
necesa-
cas y creencias
cas creencias tienden t i e n d e n a ser ser consideradas
consideradas eviden e v i d e n-- riamente hab1ia
riamente h a b r í a puesto
p u e s t o en e n tela de juicio j u i c i o toda
t o d a la es-
es-
tes, y normalrnénte
tes; n o r m a l m e n t e no n o son
s o n tema
t e m a de reflexión
r e f l e x i ó n ni m de de t r u c t u r a de
tructura de poder
p o d e r del d e l emperador
e m p e r a d o r .. De D e ahía h í las vaci-
d u d a .. O cuando
duda c u a n d o menos
m e n o s se considera
c o n s i d e r a una
u n a hen,jía
h e r e j í a oo laciones del
laciones d e l emperador
e m p e r a d o r .. De ahí la indecis indecisión ión de los
u n a blasfemia
una blasfemia dudar d u d a r de ellas, o siquiera siquiera reflexionar
reflexionar j u e c e s de la junta
jueces j u n t a en e n Valladolid.
Valladolíd. De aahí h í que
q u e las ob-
e n ellas
en ellas.. Las pocas pocas personas
personas que que se atrevenatreven a cues cues-- j e c i o n e s de Las Casas
jeciones Casas fueranf u e r a n sepultadas
sepultadas defacto. de ¡acto.
t i o n a r las prác
tionar prácticas j u s t i f i c a c i ó n e s del
ticas y justificaciones d e l sistema
sistema so- so- Y ccuando
Y u a n d o llos amos europeos
os amos europeos del d e l sist.
sistema-mundo
ema -rnundo
histórico en que
cial histórico que viven no n o solamente
solamente son vdlientes valientes m o d e r n o se topa
moderno t o p arron o n con
c o n "los"los persas"
persas" primerop r i m e r o reac
reac--
sino también
sino t a m b i é n temerarias
temerarias,, dado d a d o que que seguramente
seguramente el el c i o n a r o n con
cionaron c o n asombro
a s o m b r o -— ""¿Cómo ¿ C ó m o puede p u e d e aalguil g u ie n
g r u p o se volverá
grupo volverá contra c o n t r a ellas y con c o n la mayor m a y o r frc f r e- ser persa?"
ser persa?'—- -y y luegol u e g o justificándose,
j u s t i f i c á n d o s e , al verse
verse cornocomo
g
58
5 ¿SE PUEDE
¿SE P U E D E SER
SER N
NOO ORIENT
O R I E N TALISTA
A L I S T ?A ? ¿S:
¿SE PUEDE
P U E D E SER
SER N
NOO ORlENT A L I S T ?A ?
O R I E N TALlSTA 5
59g
versales. YyA f r i c a d_el
Afiica d e l Norte,
N o r t e , tras acaloraacalorado, do debate , sin duda.
debate, s i n d u d a .
los únicos
los ú n i c o s poseed
poseedores ores de los valores valores uni universales.
Ésta es llaah i s t o r i a del
d e l orienta
o r i e n t alismo
l i s m o que es " u n estilo
"un estilo Y o t r o s d1ez
y otros diez años despué después s el grupo g r u p o tratótrató de de reen-
reen-
Ésta es historia
d e pensam
p e n s a miento i e n t o "",
, que
q u e Abdel-
A b d e l -MalekMalek y m más á s tarde
tarde c o n t r a r el eequilib
contrar q u i l i brio
r i o un
u n poco
poco v o l v i e n d o a cambia
volvien do a c a m b i arr
de
Said se se esforza
e s f o r z aronr o n por
p o r examin
e x a m i nar a r y denunc iar .
d e n u n ciar de n
de o m b r e~:'
z_iomb , .ª
a C o n g r eso
Congre s o Interna
I n t e r n cional para los Es-
a c i o n a l para Es-
Said oo
P sistema--
e l sistema ttu~1os
u d i o s ~1atico
Asiáticos s yy ·NorafN o r a fricanos P e r o el términ
r i c a n o.s . Pero términ
Pee rro,
o , ¿qué¿qué había h a b í a cambia
c a m b i ado d o en e n el
citado.
m u n d o de de finesfines del d e l siglo
siglo XX p a r a que
X X para q u e Said p udiera
pudiera o r i e n t ahsta
onenta l i s t a non o fue esu
f u e rresucitado.
mundo
hacer esto y para q u e eencont
n c o n trara u n a aamplia
r a r a una au--
m p l i a au L o que
Lo q u e Said h f u e salirse de
i z o fue
hizo este domini
d e este d o m i noi o
hac er esto y para que
d i e n c i a para
p a r a sus sus análisi
análisis s y sus denunc denuncias? A b d e l -
ias? Abdel c e r rrad~
cer a d o .. Se Se movió en domino
e n el domini i o m_ m áá a m p l i o del
s amplio del
diencia
M a l e k nos
n o s dio d i o lata respue
respuesta. sta. Al A l convoc
convocar ar a uuna n a "re- debate
debate irntelec n t e l e ctual g e n e r al.l . Said navegó con
t u a l genera c o n lala olaola
Malek lizados que
visión crítica"
c r i t i c a " del
d e l orienta
o r i e n t alismo
l i s m o dijo:
dijo: de soievantarnientos
de sole~-antarn.ientosintel ectuale s genera
intelectuales generalizados que
\~sión ción de
se refleJa
se r e f l e j aronron y y se p r o m ovieron
promo v i e r o n en e n la revolu
revolución de
Cualquier ciencia 1968. ~e
1968. De m~eram a n e r a que no n o se didgía
dirigía p pdncip a l m e net e
r i n c i palment
C'ualqu ier cien cia rigurosa que aspire
rigurosa que aspire al entendimiento
entendimiento
debe someter
someterse el resur-
o, el aa_los
los o~enta
orientalistas. listas. Se dirigía más bien
Se dirigía b i e n aa dos audien a u d i e n- -
debe se aa dicha
dicha revisión
revisión,. Sin embarg
embargo, resur-
gimiento de las
las nacione
naciones s y de los pueblos
pueblos de Asia, África
Asia, África cias m
Cias mas á s extensas.
extensas. En En p r i m e r lugar, se dirigía
primer dirigía a a todos
todos
gimient o de
iones es los que
los que ~.U:tic
p a r t i c iiparon
p a r o n central
c e n n a l oo aun p e r i f é r i c a m ete
a u n perifér icamen nte
yy Latinoa
Latinoamérica durante las dos úló
mérica durante últimas generaciones
.rrias generac es
el que
que ha
ha produci
producido esta tardía todavía reticente
tardía y todavía reticent e crisis
crisis e n los múltip
en múltiples m o v i mientos
les movim socialess qu
i e n t o s sociale u r g i e ron
quee ssurgier on
el do esta
1968,
de 1968, y q
queu e ya
ya e
en n los años
a ñ o s setenta
setenta diri
dirigían - su
g1an su
de concien
de conciencia. U n a demand
cia. Una demanda escrupulosa
a escrupu losa se ha conver--
ha conver ., _
tido en una o a t e n c i on
atenc1 ó n mas más de cerca cerca a cuestiocuestiones 11esrelativa
relativas las es-
s aa la~ es-
tido en una inevitable necesidad
inevitable necesid práctica,
ad práctica resultado
, el resultad
de la
la influen
influencia (decisiva) del factor
factor político
político -est
—esto es,
o es, tructuras
tructur as del d e l saber. Said estaba estaba ponienp o n i e ndo d o de realcerealce
de cia (decisiv a) del
las victorias ón p a r a ellos
para ellos los enorme e n o r m ess peligro
peligros elecruales mora-
intelectuales,
s int mora-
las victorias de los diverso
de los diversos movimientos
s mo liberación
vimientos de liberaci
s reificad as,
nacional en escala
escala mundia
mundial. les y
les y político
políticos s de las catego categorías rías binaria
binarias reificadas,
nacional en l.
p r o f u ndamen
profun d a m ete n t e inserta
insertas s eenn llaa geocul tura
geocultura del mo- del mo-
Por el
Por el momen
momento, orientalismo
to , es el oriental ismo el que ha
el que experi--
ha experi
d e r n o sis~ma
derno sistema-mundo. -mundo. Les Les estaba d i c i e n doo que de-
estaba diciend de-
mentado
mentad mayor impacto
o el mayor impacto: ; desde 1945 no
desde 1945 sólo el
es sólo
no es el
s sino también
ano sino también b e m o s gntar
bemos g r i t a r a los cuatro vientos que
c u a t r o vientos q u e no n o existe el el
"campo"
"campo ido de
que se le ha ido
" el que las m
de las manos
" persa esencia
p~rsa esencial, i n m u t able,
l, inmuta b l e , que carececarece de n t e n di-i -
d e eentend
"hombres",
los "homb aquelloss que
res", aquello ayer todavía
que ayer todavía eran el "objeto
eran el "objeto"
([1972]
no ([1972] m i e n t o acerca
nue~to acerca de los únicos valore valoress y prácticprácticas as pre-
pre-
estudio y que
de estudio que hoy son su
hoy son "sujeto" sobera
su "sujeto" soberano ales.
tend1d a m e n t e univers
t e n d i damente universales.
1981:73).
1981: 73). a au-
P e ~o
. Pe r o Said
Said se dirigía dirigía tambié t a m b i énn a una u n a segund
segunda au-
L a revisión crítica que q u e Abdel-
A b d e l -Malek otros pe
M a l e k yy otros pe- - d i e n c i a1~:
d1e:1c : aa ~odas
todas las person personas honestas
as honest as y buenas en
buenas en
La revisión critica
dían e n 1963
1963 ttuvo u v o sus primer
p r i m e os
r o s efectos
efectos e n en el d o m i --
domi las ms_ntu
l~s i n s t i t u cciones
i o n e s del saber y a las institu
d e l saber c i o n e s so-
i n s t i t uciones so-
día n en
n i o académ
a c a d é micoi c o cerrado
c e r r a d o de los p orienta listas
r o p i oss orientalistas
propio ciales mcluye
c~~es incluyentes ntes que q u e todos h a b i t a mos
todos habitam Estaba ddi-
o s .. Estaba i-
nio
profesionales. E n 1973, a ñ o s despué s, c i é n d o les:_
c1endo l e s : cuidad
c u i d a doo con c o n los falsos dioses, los pre-
oo los pre-
profesionales . En 1973, apenasapenas diez años después,
el Congre
Congreso I n t e r n cional
a c i o n a l de Orienta listas
Orientalistas se v i ose '\lio suntos umvers
suntos u n i v e r salismo q u e no
a l i s m os s que s o l a m ente
n o solame n t e ocultan
ocultan
el so Interna s sino
las estruct
las estructuras uras de ppoder o d e r y sus desigu aldade
desigualdades sino
com
co mpp eeli
t i do
do a a cambia
c a m b i arr su nombrnombe p o r el
r e por e l de Con-
Con-
q u e son
que son los los promo
p r o m otores p r i n c i pales,
t o r e s princip a l e s , 0o los conser
conserva- Va-
greso Inte
greso I n t e rnacion
r n a c i o nala l de
d e Cienci
Ciencias H u m a nas
as Human a s de Asia
60 ; S E PUEDE
¿SE P U E D E SER
SEK NO
N O oRn:NTALJSTAf
ORIENTALISTA?
6o ¿ S E PUEDE
¿SE P U E D E SER
SER NO
N O ORIENTALISTA?
ORIENTALISTA? 6l

dores,, de
dores de las las inmorales
i n m o r a l e s polarizaciones
polarizaciones existentes. existentes. p a l e s t i n o " . No
"Versalles palestino". N o ttemióemió d e f e n d e r postura,;
defender posturas
E n realidad
En r e a l i d a d Said estaba estaba apelandoa p e l a n d o a otra o t r a ini n tterprel~
erpreta- q u e lo
que l o ponían
p o n í a n en e n entredicho
e n t r e d i c h o frentefrente a gran g r a n parte
parte
c i ó n de
ción de los supuestos
supuestos valor valores universales de estas
es universal~s estas d e l mundo
del m u n d o árabe. á r a b e . Por ejemplo,
e j e m p l o , denunció
d e n u n c i ó el revi- revi-
personas honestas
personas honestas y buenas. buenas. En E n este
este senosentido, estaba
do, es~~ s i o n i s m o del
sionismo d e l holocausto,
h o l o c a u s t o , el el régimen
r é g i m e n del d e l partido
partido
r e p i t i e n d o la
repitiendo l a larga
larga búsqueda
búsqueda de de Las Casas. Y
Las Casas. Y n:i~no
murió Baath en
Baath en un u n momento
m o m e n t o en e n que
q u e Washington
W a s h i n g t o n todavíatodavía
e n medio
en m e d i o de la l a misma
m i s m a sen sensación
sación de frustraoon frustración e l o apo
lo apoyaba yaba yy la la cor
c o r rup
r u p ccióión n eenn varios
varios rregíme e g í m enn eses
i n c o m p l e t u d que
incompletud q u e Las l a s Casas
Casas en_ e n su empeii.o.
e m p e ñ o . Para Para árabes. Pero,
árabes. Pero, pese pese aa todo t o d o ,, fue
f u e un u n defensor
defensor inque-- inque-
apreciar la
apreciar l a naturale.7.a
n a t u r a l e z a de d e esta
esta b úsqueda —
busqm;da -p~~p a r a unun b r a n t a b l e de
bnmtable de un u n estado
estado palestino.
palestino.
v e r d a d e r o equilibri
verdadero equilibr i,o o ((intel
i n t e lectu
e c t u al,
a l , moral
m o r a l y_pohu
y político) co) Said t u v o u n a t e r c e r a batalla,
Sai_d tuvo una tercera batalla, menos m e n o s vocinglera
vocinglera
e n t r e lo
entre l o universal
universal y llo o particular
p a r t i c u l a -r — conviene
c o n v i e n e exaexa- - p e r o igualmente
pero i g u a l m e n t e sentida:
sentida: su su disputa
d i s p u t a conc o n los pos- pos-
m i n a r con
minar c o n quién
quién se debatía d e b a t í a Said. En E n primer
p r i m e r lugar.
lugar, m o d e r n i s t a s , q1;1e,
modernistas, q u e , según
según él, habían habían abandonado
a b a n d o n a d o la
y conc o n másm á s estr~pito
estrépito y pasión, pasión, con c o n los
los poderosos
poderosos del del b ú sque
bús qued daa del
d e l anális
análisis i n t e l ectu
is intel e c t u al
al y y porp o r endee n d e la
m u n d o yV sus acólitos
mundo acólitos intelectuales,
intelectuales, q u e no
~u_e n o sol_a-
sola- t r a n s f o r m a c i ó n política.
transformación p o l í t i c a Para
Pata Said Said las las tres
tres cuestio-
cuestio-
m e n t e justificaban
mente j u s t i f i c a b a n las las desigualdades
desigualdades bas1cas básicas del d e l sis- nes formaban
nes f o r m a b a n partep a r t e dede la la misma
m i s m a búsqueda:
b ú s q u e d a : sus sus ata-
ata-
t e m a-mundo
tem a - m u n d o que q u e aa s ai·d lle
Said p a r e c í·a n ttan
e parec1an a n p·nente-
p,a t e n t e - ques aa los
ques los 9rientalistas
orientalistas acad a c a d émié m i ccos,
o s , la
l a ininsistencia
siste nci a
m e n t e injustas
mente injustas sino sino que ttambién ambién d i s f r u t a b a n de los
disfrutaban e n una
en una p o s t u r a política
postura política moralmente
m o r a l m e n i e congruente
congruente y y
frutos de
frutos de escas
estas desigualdades.
desigualdades. firme respecto
firme r e s p e c t o aa Palestina,
Palestina, y y susu decisión
d e c i s i ó n de de no no
P o r eso esta
• Por estaba listo n
ba listo noo simplemente
s i m p l e m e n t e para p a r a eme m- a b a n d o n a r las
abandonar las grandes
grandes narrativas
narrativas en e n pro
p r o de de lo l o qu
quee
barcarse en
barcarse e n unau n a batalla
batalla in i n ttelectual
e l e c t u a l sino también
t a m b i é n enen consideraba j u e g o s intelectuales carentes de i n t e -
consider.:tba juegos intelectuales carentes de inte -
u n a disputa
d i s p u t a política
p o l í t i c a directa.
d i r e c t a Said ffue u e ~e~bro
m i e m b r o ~el del rés ee insignificantes.
rés insignificantes.
una
Consejo Nacional
Consejo N a c i o n a l Palestino
Palestino y p para r ttlclpo
i c i p ó activa-
activa- Por
Por cons c o n s iiguiente
g u i e n t e ,, debemos
d e b e m o s poner p o n e r el lib l i b ro
r o dede
m e n t e en sus
mente sus deliberaciones.
deliberaciones. Era E r a una
u n a de las voces voces dentro del contexto de
Said dentro del contexto de su é p o c a : p r i m e r o , la
época: primero,
cantantes cuando
cantantes c u a n d o éste éste cconvocó
o n v o c ó a llaa Organiza~i?n
Organización o l e á d a de
oleáda d e movimientos
m o v i m i e n t o s de liberaciónl i b e r a c i ó n nacional
n a c i o n a l en en
L i b e r a c i ó n Pa
de Liberación lestina (ou)
Palestina O L P ) a revisar
revisar su suss VJ.~JOS
viejos m u n d o enter
el mundo e n t e r o een n los
los años
años po posteriores
steriores a 1945 1945 y, y,
reclamos al
reclamos a l ante
a n t erior
r i o r mandato
m a n d a t o británico
británico en e n su conc o n- s e g u n d o , la
s~,?°ndo, la rrevolución
e v o l u c i ó n mundial
m u n d i a l de de J 1968,
968, expre- expre-
j u n t o y ·a
junto a reconocer
r e c o n o c e r el derec~o derecho d dee Israel,_ª.
Israel a existirexistir sión de
s1on de laslas demandas
d e m a n d a s de d e los p u e b l o s olvidados
los pueblos o l v i d a d o s del de!
d e n t r o de
dentro de los límites límites -establecidos
establecidos een n 1967
1961Ju j u nto
nto a mund
mun doo parapara tener tener u unn lugar
l u g a r legí
l e g í timo
t i m o tanto
t a n t o en en laslas
u n estado
un estado palesti110 p a l e s t i n o independiente.
i n d e p e n d i e n t e . Corn_oC o m o sabe sabe-- estructuras
estru cturas de de poder
poder d dele l sistema-muudo
s i s t e m a - m u n d o como c o m o en en
mos,, ésta
mos ésta fue f u e la l a postura
p o s t u r a que q u e la l a OU'
O L P acabo
a c a b ó adop-
adop- los exámenes
los e x á m e n e s intelectuales
i n t e l e c t u a l e s de de las las estructuras
estructuras del del
t a n d o dentr
tando d e n t roo de d e los AcuerdosA c u e r d o s de d e Oslo
O s l o en e n 1993.
1993. conocimien
conoc..i.mie to.
nto.
P e r o cuando,
Pero c u a n d o , dos dos aii.os
a ñ o s más m á s tarde,
t a r d e , Yaser Arafat Arafat P o d e m o s resumir
Podemos r e s u m i r de la siguientesiguiente manera m a n e r a el re-
f i r m ó el
firmó e l Oslo
O s l o 2 con c o n los israelíes
israelíes,, alegando
a l e g a n d o que q u e es-es- sultado
sultado de c i n c u e n t a a ñ o s d e debate: las transfor-
cincuenta años de debate: transfor-
taba poniendo
taba p o n i e n d o en en m a r c h a esta.
marcha esta postu~a
p o s t u r a revisada
revisada de de m a c i o n e s del
maciones d e l equilibrio
e q u i l i b r i o de d e poder
p o d e r en e n el e l siste
sistema-ma-
l a OLP,
la ÓLP, Said Said sintió sintió que que O s l o estab
Oslo estaba a lejos
leJos_~e de llegar
llegar a m u ndo
mu n d o pusieron
p u s i e r o n finf i n a las sencillas
sencillas certezas certezas acerca acerca
u n ar
un a r reglo
r e g l o equitativo.
e q u i t a t i v o . Said lo lo d e n u n c i ó como
denuncio c o m o el el d e l universalismo
del universalismo que q u e prevalecieron
p r e v a l e c i e r o n a lo l o largo
l a r g o dede
¿SE PUU)E
¿SE P U E D E SJ::R
S E R NO
NO O R I E N T ALISTA?
ORIENTA LISTA? 66$
62 ¿SE PUEDE
¿St: P U E D E SER
S E R NO
NO ORIENTA
ORIENTA LISTA?
LISTA? 3
casi toda t o d a la historia
h i s t o r i a del
d e l moderno s i s t e m a -mundo,
m o d e r n o sistema- mundo, son verdad~
son verdaderos ros ,por u n a o dos razones: ya sea
p o r una sea que que
casi
q ue e afianzaro
a f i a n z a r onn las oposicio
oposiciones binarias pprofunda
nes binarias r o f u n d a- - nos
nos hayan hayan sido "revelados" revelados" ppor a l g u i e n o por
o r alguien p o r algo
algo
qu
m e n t e arraigad
arraigadas e n todos nuestros marcos cogni-
todos nuestros cogni- —
-unu n profeta, proféticos o institu
p r o f e t a , textos proféticos c i o n e s q~e
i n s t i t uciones que
mente as en
üvosy q u e sirvieron
s i r v i e r o n de justificac
justificación política e inte-
ión política inte- aafirman
f i r m a n estar estar llegitima
e g i t i m adasdas p por u t o r i dda d de
o r llaa aautorida de
tivos y que
l e c t u a l de de las las formas
f o r m a s dominan
d o m i n a ntes p e n s a mento.
t e s de pensami iento. algún
algún prof p r o f eta
eta o t e x t o profético
o texto p r o f é t i c o-,— , o bien q u e , por
b i e n que, por
lectual
L o que q u e todavía
todavía no n o hemos
h e m o s hechoh e c h o es alcanzar un
es alcam.ar un ser ~at.ura.I
ser "naturales", es", hayan sido "descubi e r t o s " gracias
" d e s c u b iertos" gracias
Lo
consenso respecto respecto a un u n marco
m a r c o alterno
alterno, n nii siquiera
siquiera aa lal a mtrosp_
i n t r o s p eección
c c i ó n de personas
personas o grupos g r u p o s de perso- perso-
consenso
u n a clara clara imagen
i m a g e n de él, que q u e nos p e r m i t ira
nos permitie e r a a todos
todos nas excepcio
nas excepcionales. nales. Asociam Asociamos verdades revela
os las verdades revela--
una
ser no n o orientali
orientalistas. desafío q u e tenemos
que tenemos das
das con c o n las r e l i g i o n es,s , y las d
las religione o c t r i n ass d
doctrina dele l derecho
derecho
ser stas. Éste es el desafio
f r e n t e aa nosotrosn o s o t r o s parap a r a los próximo c i n c u e nat a
p r ó x i m os s cincuent n a t u r a l ccon
natural o n filo~ofia
filosofías s morales políticas. LLaa difi-
m o r a l e s o políticas. difi-
frente
cultad con
cu~tad c o n ambas
ambas clases de alegacio alegaciones nes es evidente evidente. .
a ñ o s . Ahor-t1.
años. A h o r a debemos
debemos llegar ¡legar a la l a segunda
segunda pregunta pregunta
que se se plantea
p l a n t e a cuando
c u a n d o deseamo
deseamos c o n s t r u i r nues-
s construir nues- E x i s t e n conocida
EXJste~ c o n o c i d ass alegacio
alegaciones nes ccontrapuo n t r a p u e s t a s aa
estas
que
ccualq
ualqu meri e r definició
d e f i n i c i ónn p a r t i c u l ra r de ios
particula los valores uni- uni-
trass grandes
tra grandes narr ativas: ¿existen los valores uuniver-
narrativas: niver-
sales realment
r e a l t n e net e , y si es así, cuándo c u á n d o y een n qquéu é ccondi-
ondi- versales.
versal_es.Existen Existen m muchas e l i g i o n ess y cco
u c h a s rreligione o nnjunt s de
j u n t oos de
sales
ciones podemos p o d e m o s llegar l l e g a r a conocerl
conocerlos? o s? Es Es decir,
decir, aautondad
u t o r i d a es d e s religiosa
religiosas, s, y su uuniversa l i s m o no
n i v e r s alismo n o siem-
siem-
ciones
¿ c ó m o podemos
p o d e m o s ser no n o orientali
orientalistas? stas? pre ~
pre es compatib
c o m p a t i b lle e con
c o n el del otro. y
d e l otro. existen muchas
Yexisten muchas
¿cómo
C o m e n cemos e m o s por p o r el principio
p r i n c i p i o. . ¿Cómo
¿ C ó m o se se puede
puede versiones
versiones ddel e l derecho n a t u r a l que
d e r e c h o natural que suelen estar ddi-
estar i-
Comenc
pensar que q u e se sabe sabe cuando
c u a n d o un v a l o r es universa
u n valor universal? l? r e cctamente
re t a m e n t e reñidas e n t r e sí.
r e ñ i d a s entre
pensar
L a respuest
respuesta n o está
está co c o n todat o d a segurida
s e g u r i dd a d een n susu L o ~ue
Lo q u e es es más, sabemos sabemos que quienes defiende
q u e quienes d e f i e n dn en
La a no
práctica u n i v e r s al l//global.
g l o b a l . En
E n el siglo X i x algunos
XJX algunos el ccoryunto
o n j u n t o de valores universa universales les en e n los los que creen creen
prá ctica universa
m e n u d o defiend
a menudo d e f i e n den e n con pasión la exclushi
c o n pasión exclusividad dad de de
a n t r o p óogos
antropól l o g o s pretendí
p r e t e n dan a f i r m a r que
í a n afirmar q u e existían
existían
prácticas que q u e todot o d o el mundomundo o b s e r v a baa por
observab p o r do-
do- la vverdad e r d a d ~ue q u e proclam
proclam ana n y son muy i n t o l e r a tes
m u y intoleran ntes
prácticas
c o n las
con versioness alternas
las verstone alternas de los valores universa universales. les .
q u i eer.
qui r . El
E l ejemplo
e j e m p l o más m á s común
c o m ú n era e r a el tabú del d e l iin-
n-
cesto. Sin S i n embargo
e m b a r g o, , no n o resulta
r e s u l t a dificil e n c o n t rra r
difícil encontra I n ccluso
In l u s o la d o c t r i n a de la
l a doctrina v i r m d de la
l a virtud la t o l e r a n c i a iin-
toleranci a n-
cesto.
c o n s t a n emente
t e m e n t e exce excepciones
pciones en e n algún ttiempo i e m p o y en en telectual Y
t~lectual y política
política de una u n a multiplic i d a d de concep-
m u l t i p l i cidad concep-
constant •
algún lugar l u g a r de de esta
esta supuesta
supuesta práctica p r á c t i c a social g global.
lobal. ciones
ciones . es. en s i m p l e mente
e n sí simplem e n t e un
un v a l o r unive
valor universal rsa 1mas,
más,
algún rmp · · ·
Y naturalm
naturalm e n t e , si ene n realida prácticas fueran
r e a l i d add las prácticas fueran
sweta
sujeta
. " aa i m p u g n a c i ó n, , y
ugnacion Y coercame
i e r t a m enten t e casi siempre siempre
Y ente,
a p r o x i madamenta d a m ee n t e las mismas m i s m a s en e n todas partes, partes, i m p u g n aad a por
u~p~~ad p o r algunos
algunos g rupos d
grupos e n t r o del
dentro d e l sistema
sistema
aproxim
n u n c a habríah a b r í a habido
h a b i d o neces
necesidad id ad de proselitiproselitismos smos histórico dentro
histonco d e n t r o del q u e hoy
d e l que h o y vivimos.
vivimos.
nunca
de ninguna
n i n g u n a especie-
especie ni — n i religio
religioso, secular, nnii po-
so, nnii secular, C l a r o está, p
<?aro resolver esta
o d e m o s resolver
podemos i n c e r t i d m-
esta incertidu um-
de
l í t i c o — , dadod a d o que q u e el proseliti
p r o s c l i tsmo asume que
i s m o asume hay
q u e hay- b
bre r e i ~~elecru
1 n t e l e c t u almente m p o n i ndo
a l m e n t e iimponie e n d o una d o c Q i n a de
u n a doctrina de
lítico-,
relativismo
relaonsmo rradi~ adical y y declaran
d e c l a r a ndo do q que todos los
u e todos los siste-
siste-
personas
persona s queq u e converti
c o n v e r t irr -e
—ess decir, persona personas u e uo
s qque no
p r a c t i c a n el
practican el valor
v a l o r que los proseliti proselitistas c o n s i d ean
stas consider ran ~:S.
mas de
tivas, Y
tr,~~.
de valores
y que
valores sin
que p por
sin ee~ce~ció
o r consigui
x c e p c i ónn son creacio
consiguiente ente todos tienen
creaciones
t i e n e n la misrna
subje--
nes subje
misma
universal.
universa l.
N o r m a l mee nte n t e se
se dice que los valores universa universales les validez,
valide¿;, porque p o r q u e ninguno
n i n g u n o es en e n rrealidad
ealidad u unn uuniver-
niver-
Normalm
64
64 P U E D E SER
¿SE l'UED S E R NO
NO ORIENl'ALISTA?
ORIENTALISTA? P U E D E SER
¿SE PUEDE S E R NO
NO ORIENTALIS
O R I E N T A L I S TA?
TA? 65

válido.. Sin
sal válido S i n embargo,
e m b a r g o , el hecho h e c h o es que q u e no n o hay alr ab- e r a n específicas
eran específicas del d e l apego
apego de Europa E u r o p a a los valores valores
s o l u t a m e n t e nadie
solut.amente n a d i e queque esté esté en e n realidad
r e a l i d a d dispuesto
dispuesto imiversalistas -desde
universalisras — d e s d e el siglo XVJII, x v i u , desde
desde el siglo siglo
defender el relativismo
a defender relativismo radical radical permanentemente.
permanentemente. desde los siglos xm
XVI, desde
xv1, x m o x, X, p pocoo c o importa.
importa. A gre-
Agré-
Por un u n lado
l a d o porque
p o r q u e es una u n a afirmación
afirmación gue que se auto- auto- g ú e s e que
guese que una u n a momentánea
m o m e n t á n e a coyunuira
c o y u n t u r a pennitióp e r m i t i ó aa
contradice, ya que
contradice, que el rela relativismo radical, siguiendo
tivismo radical, siguiendo los europeos
los europeos d e t e n e r este
detener este proceso
p r o c e s o en e n cualquier
cualquier
p r o p i o s criterios,
sus propios criterios, seria sería solamente
solamente una u n a po posición
sición o t r a p a r t e d e l m u n d o ,
otra parte del mundo, y esto es lo que explica y esto es i o que e x p l i c a las
las
posible, no
posible, n o más válida válida que q u e cualquier
c u a l q u i e r otro
o t r o supuesto
supuesto diferencias políticas, e c
diferencias políticas, económicas y culturales delo n ó m i c a s y c u l t u r a l e s d el
universalismo. Por otro,
universalismo. p o r q u e en
Otro, porque e n la práctica
practica lodos todos present e. Ésta es una postura como de "podriarnos s
presente. Esta es u n a postura c o m o de " p o d r í a m o
r e h o c e d e m o s ante
retrocedemos ante ciertos
ciertos lí límites
rnites de lo l o que
q u e estamos
estamos h a b e r l o hecho
haberlo h e c h o tal tal como
c o m o vosotros".
vosotros". Los Los "persas"
"persas" hu- hu-
dispuestos a aceptar
dispuestos aceptar corno c o m o conducta
c o n d u c t a legítima,
legítima, pues pues b i e r a n p o d i d o c o n q u i s
bieran podido conquistar Europa, y entonces se- t a r E u r o p a , y e n t o n c e s se-
de otroo t r o modo
m o d o viviríamos en e n un u n mundo
m u n d o en e n verdad
verdad rían ellos los q u e estarían p r e g u n t a n d o : " ¡ O h , o h !
rian ellos los que estarían preguntando: "¡Oh, oh!
anárquico,
anárq uico, que que pondria
p o n d r í a en e n peligro
p e l i g r o nuestra
nuestra supervi-supervi- ¿El s e ñ o r es europeo? ¡ Q u é cosa más e x t r a o r d i n a -
¿El señor es europeo? ¡Qué cosa más extraordina-
vencia inmediata.
i n m e d i a t a . O bien,b i e n , si hay alguien
a l g u i e n queque esté de de r i a ! ¿ C ó m o p u e d e a l g u i e n ser e u r o p e o ? "
vencia ria! ¿Cómo puede alguien ser europeo?"
dispuesto a defender
veras dispuesto d e f e n d e r estaesta postura
postura permanen- permanen- L a segunda
La s e g u n d a es i n v e r t i r la jerarquía
es invertir j e r a r q u í a en e n el otro otro
temente, todos los demá,;
temente, demás probablemente
probablemente tachariamos tacharíamos s e n t i d o , promoviendo
sentido, p r o m o v i e n d o este a r g u m e n t o un
este argumento u n po p ococo
dichas personas
a dichas personas de de psicóticas y las las encarcelariamos
encarcelaríamos más...!.os
más Los "persas"
"persas" ya esraban estaban haciendo h a c i e n d o las cosas que que
p o r seguridad.
por seguridad. Por eso descarto descarto el relativismorelativismo radi- radi- l l a m a m o s modernas
llamamos modernas o o que
que conducen
conducen a a la
la m oderni-
moderni-
c o m o postura
cal como posttira posible,
posible, pues pues no n o creo que que nadie
nadie d a d,
da d , mucho
m u c h o antes
antes que los europeos. europeos. De De chiripa
c h i r i p a, los
crea sinceramente
crea sinceramente en él. él. e u rr oopeos
eu p e o s agarraron
a g a r r a r o n lla a bola
b o l a porp o r un u n momento,
momento,
P e r o si uno
Pero u n o no acepta que
n o acepta que los universales
universales que q u e se se sobre t o d o e n el siglo x
sobre todo en el siglo XJX y parte del xx . Peroi x y p a r t e d e l x x . P e r o en e n lala
rrevelan
evelan o a los que q u e se llegal l e g a gracia,;
gracias a la percepción percepción larga marcha
larga m a r c h a de de la la historia
h i s t o r i a fueron
f u e r o n los los "persas"
"persas" y y no
no
intuición de
o inruición de personas
personas sabias sabias de hecho h e c h o son s o n nece-
nece- los europeos
los europeos los los que q u e ejemplificaron
e j e m p l i f i c a r o n los los valores
valores uni- uni-
sariamente universales,
sariamente universales, y si tampoco t a m p o c o cree cree uno u n o queque versales. D e b e r í a m o s entonces
versales. Deberíamos entonces reescribfr la historia reescribir l a h i s t o ria
de l relativismo
r e l a t i v i s m o rad
r a d ical
i c a l sea una u n a posrura
p o s t u r a plausible
p l a u s i b l e, del mundo
del m u n d o para p a r a dejar
dejar claro claro que q u e Europa
E u r o p a fue f u e ,, casi
casi
¿qué se puede p u e d e decir
d e c i r de la relación
r e l a c i ó n de los universauniversa-- t o d o el t i e m p o , u n a z o n a m a r g i n a l y p r o b a b l e -
todo el tiempo, un a zona marginal y probable-
m e n t e esté destinada a seguir s i é n d o l o .
p a r t i c u l a r e s , acerca
les y los particulares, acerca de las formas f o r m a s en e n queque m ente esté destinada a seguir siéndolo .
u n o puede
uno p u e d e ser no orientalista? Porque
n o orientalista? P o r q u e hay hay muchos
muchos Estos
Estos argumentos
a r g u m e n t o s son los que q u e Said llamaba l l a m a b a "oc- "oc¬
avatares del
av-atares d e l orientalismo
o r i e n t a l i s m o q_ue
q u e nosnos acosan.
acosan. AquellosAquellos cidentalismo" que
cidentalismo" y que yo he llamado "eurocentrismo
he llamado "eurocentrismo
a los queq u e exasperan
exasperan los universalismo universalismos e u r o p e o s se
s europeos se a n t i e u r o c é n ttrico"
anrieurocén r i c o " (Wallerstein,
( W a l l e r s t e i n , 1997
1 9 9 7 )).. Es Esocciden¬
occiden-
sienten tentados
sienten tentados de invertir i n v e r t i r la
l a jerarquía
j e r a r q u í a ,, cosa
cosa que que t a l i s m o porque
talismo p o r q u e se se basa
basa en e n las mismas distinciones distinciones
hacen de dos maneras.
hacen maneras. binarias atacadas
binarias atacadas por p o r Said. Y Y eess eurocentrismo
e u r o c e n t r i s m o an-
L a primera
La p r i m e r a es arguma r g u men e n tando
t a n d o queq u e los supuestos
supuestos t i e u r o c é n t r i c o por
tieurocéntrico p o r quq ue e acepta
acepta absol absolutamente
utamente la la de-
de-
logros de Europa,
logros E u r o p a , esas
esas cosascosas que q u e reificamos
r e i f i c a m o s como
como finición del
finición d e l marco
m a r c o iintelectual
n t e l e c t u a l que
q u e los los europeos
europeos iim- m-
" m o d e r n i d a d " , eran
"modernidad", e r a n la la aspiración
aspiración común c o m ú n de mu- mu- p u s i e r o n al
pusieron al mundo
m u n d o moderno m o d e r n o ,, en e n vez vez de de reabrir
reabrir
chas civilizacion
chas civilizaciones, es, en e n oposición
o p o s i c i ó n a las cosas cosas que que c o m p l e t a m e n t e las
completamente las cuestiones
cuestiones epistemológicas.
epistemológicas.
66
66 P U E D E SER
¿SE PUEDE S E R NO
NO ORIENTALIS
O R I E N T A L I STA?
TA? PUF.DE SER
¿SE PUEDE S E R NO
NO ORIEN
O R I E N TA
TALISTA?
LISTA? 67

Es de lo l o más
más útil útil com c o m eenzarn z a r estos
estos análisis
análisis desde desde c i ó n de capital
ción capital que q u e es su razón razón d dee ser (véase Wa-
u n a perspectiva
una perspectiva realista. realista. Existe c i e r t
ciertamentea m e n t e tm u n sis-
sis- l l e r s tein,
llers t e i n , 1998)
1998).. Y Y estoesto significa
s i g n i f i c a que
q u e estarnos
estamos em em-
t e m a-mun
tema - m u n do d o moderno
m o d e r n o , en e n verdad
v e r d a d distinto
d i s t i n t o dede plazados a no
plazados n o solamente
s o l a m e n t e remplazar
r e m p l a z a r este este sistema-
sistema-
todos los
todos los ante
anteriores.
r iores. Es Es una u n a econom
e c o n o m íía-mundo
a - m u n d o cap capi-i- m u n d o por
mundo p o r unou n o considerablemente
c o n s i d e r a b l e m e n t e mejor mejor,, sino aa
talista, que c o b r ó existencia
talista, que cobró existen cia en el pr olongado siglo e n el p r o l o n g a d o siglo sopesar cómo
sopesar c ó m o podríamos
p o d r í a m o s recon r e c o n sstruir
t r u i r nuestras
nuestras es- es-
XVI en
XVI e n Europ
E u r o p aa y y Amé
A m é rrica. ica. Y Y una
u n a vez
vez que q u e fue f u e capaz
capaz t r u c t u r a s de
tructuras d e saber
saber de forma f o r m a que q u e podamo
p o d a m o ss conver
conver--
de consolidars
de consolidarsee siguió siguió su su propia
p r o p i a lógica
lógica interna interna y y
t i r n o s en
tirnos e n non o orient
orientalistas.alista~.
sus necesidade
sus necesidadess estructu cstrucmrales para expandirse
rales para expandirse geo- geo-
Ser
Ser no n o orient
o r i e n t aalista
l i s t a significa
s i g n i f i c a aceptar
aceptar la tensióntensión
g r á f icament
gráfi c a m e n t e. e . Para
Para hacerlo h a c e r l o desarrolló
d e s a r r o l l ó su su capaci-
capaci-
c o n t i n u a entr
continua e n t r e la necesidad
necesidad de unlversalizar universaliz ar nues- nues-
d a d militar
dad inilitar y y tecnológica
t e c n o l ó g i c a ,, ypo y p o rr ello
e l l o pudo
p u d o incorp
i n c o r p oo--
cras percepciones, análisis y enunciados
tras percepciones, e n u n c i a d o s de valores
valores
rarse u n a p a r t e d e l m u n d o tras o t r a , hasta i n c l u i r
rars e una part e del mundo tras otra, ha~ra incluir necesidad de defender
y la necesidad d e f e n d e r sus raí raíces
ces particularistas
particularistas
el p l a n e t a e n t e r o e n a l g ú n p u n t o e n e! siglo XTX.
el planeta entero en algún punto en el siglo XIX. i n c u r s i ó n de las
de la incursión percepciones,
la~ percepcio ne s, los análisis
análisis y
A d e m á s , este s i s t e m a - m u n d o o p e r ó c o n p r i n c i p i o s
Además, este sistema-mundo operó con principios los en enu n c i a d o ss de valores particularistas
unciado particularistas de perso- perso-
c o m p l e t a m e n t e diferentes de los sistemas-mundo
completamente diferentes de los sistemas -mundo nas qu quee afirman
a f i r m a n estar
estar proponiendo
p r o p o n i e n d o univer universales. Es
sales . Es
a n t e r i o r e s , a u n q u e esto n o v i e n e a l caso a q u í
anteriores , aunque esto no viene al caso aquí necesario
necesari q u e uni
o que u n l vversalicem
e r s a l i c e m oos s nuestros
nuestros p articula-
particula-
(véase W a l l e r s t e i n , 1 9 9 5 ) .
(véase Wallerstein , 1995). res yy particularicemos
p a r t i c u l a r i c e m o s nuestros
nuestros universales
universales simu simultá-
ltá-
E n t r e las especificidades
Entre especificidades de la economía-mundo economía-mundo n e a m e n t e , en
neamente, e n una
u n a especie
especie de intercambio i n t e r c a m b i o dialéc-
dialéc-
capitalista
cap italista estuvoestuvo el desarrollo d e s a r r o l l o de una u n a ep e p istemolo-
istemolo- constante, que
tico constante, q u e nos permita p e r m i t a encontrar
e n c o n n a r nuevas
nuevas
gía original,
gía o r i g i n a l , que
q u e luegol u e g o utilizó
utilizó como c o m o un u n elemento
elemento síntesis qque u e porp o r supuesto
supuesto serán serán impugnada~
i m p u g n a d a s instan
instan--
clave para para mantener
m a n t e n e r su capacidad capacidad de operar. operar. E.s Es de
de táneamen
táneame t e . No
nte. N o es un u n juego
j u e g o fácil.
fácil.
esta epistemol
esta e p i s t e m o l ogía
o g í a de de la l a que
q u e heh e estado
estado hablando, hablando,
q u e Montesqui
que M o n t e s q u ieu e u hizo
h i z o notar
n o t a r ene n sus
sus Cartas
Carien persas persasy y
q u e Said
que Said atac a t a cóó tant a n vigorosam
v i g o r o s a m entee n t e en en Orientalism.
Orientalism.
Fue el
Fue e l 1,-ístema-mundo
sistema-mundo moderno m o d e r n o el el queq u e rei.ficó
reifteó las las
d i s t i n c i o n e s binarias,
distinciones b i n a r i a s , sobrsobre t o doo entre
e tod e n t r e universa
universa--
l i s m o ((que
lismo q u e según
según él é l encarnaban
e n c a r n a b a n los los elementos
e l e m e n t o s do- do-
m i n a n t e s ) y p a r t i c u l a
minantes ) y particularismo (que atribuía a todosr i s m o ( q u e atribuía a todos
los d o m i n a d o s ) .
los dominado s) .
P e r o de
Pero d e spués
s p u é s de 1945 1945 este este sistem
s i s t e ma-mundo
a - m u n d o es- es-
s o m e t i d o a un
tuvo sometido u n fuerf u e r tet e ataque
ataque desd desde e ele¡ interior.
interior.
P r i m ero
Prim e r o fuef u e parcialmente
p a r c i a l m e n t e desmant d e s m a n t eelado l a d o por p o r los
los
mo
m v i m i e n t o s de
ovimientos de liberación
l i b e r a c i ó n nacional
nacional y y Juego
l u e g o porp o r la
la
revolución mundial
revolución m u n d i a l de de 1968.1968. TambiT a m b i én é n se se ha ha visto
visto
afectado ppor
afectado o r elel menoscabo
m e n o s c a b o estructura
e s f r u c t u r a ll de de su su habi
h a b i--
l i d a d para
lidad p a r a -continuar
c o n t i n u a r con c o n la la interminable
i n t e r m i n a b l e acumula
a c u m u l a --
¿CÓMO SABER
¿CÓMO LA VERDAD?
S A B E R t.,", VERDAD? 69
69

¿ C Ó M O SABER
3. ¿CÓMO S A B E R L'\
L A VERDAD?
VERDAD? b l e m e n t e en
blemente e n lafonna
la forma más m á s sólida
sólida de universalismo
universalismo
U N I V E R S A L I S M O CIENTÍFICO
UNIVERSALlSMO CIENTÍFICO e u r o p e o , prácticameme-
europeo, p r á c t i c a m e n t e iinimpugnada.
nimpugnada.
¿Cuál es la procedencia p r o c e d e n c i a de d e esteeste universalismo
universalismo
científico? El discurso
científico? discurso del d e l universalismo
u n i v e r s a l i s m o europeo
europeo
siempre
siem pre ha girado g i r a d o en e n torno
t o r n o a la certeza.certeza. En E n el sis-
t e m a - m u n d o moderno,
tema-mundo m o d e r n o , la l a base
base teológica
teológica original original
de la
de la certeza
certeza se se vio
v i o gravemente
g r a v e m e n t e impugnada.
impugnada.Y Y pese
pese
E n el
En e l mund
m u n d oo moderno
m o d e r n o ha habido h a b i d o dos dos modos modos a que todavía h a b í a m u
a que todavía había muchos para q_uienes los uni- c h o s p a r a quienes los uni-
opuestos d
opuestos de universalismo. El
e universalismo. E l orientalismo
o r i e n t a l i s m o es uno: uno: versales estaban enraizados
ver sales estaban enraizados en las verdades revela - e n las verdades revela-
m o d o de percibir
el modo. p e r c i b i r particulares
p a r t i c u l a r e s csencialistas.
esencialistas. Sus Sus das de
das de los los dioses,
dioses, para p a r a muchos
m u c h o s otros o t r o s ,, especial-
especial-
raíces se se hunden
h u n d e n en e n unau n a determinada
d e t e r m i n a d a versión
versión de de m e n t e e n t r e las élites sociales
mente entre las élites sociales e intelectuales, los e intelectuales, los
raíces
h u m a n i ssmo. m o . Su Su característica
c a r a c t e r í s t i c a universal
u n i v e r s a l no n o es es un un dioses habían sido sustituidos
dioses habían sido sustituidos por otras fuentes de p o r otras fuentes de
humani
c o n j u n t o único
ú n i c o dede va.lores
valores sino sino la la permanencia
p e r m a n e n c i a de de certeza. E l discurso d e l o r i e n t a l i s m o versaba sobre
conjunto certeza. El discurso del orientalismo versaba sobre
u n c o n j u n t o de p a r t i c u l a r i s m o s esenciales. El l a certeza de p a r t i c u l a r e s esencialistas -—cómo es
un coqjunt o de parúcul arismos esenciales. El la certeza de particulares esencialistas --cómo es
m o d o a l t e r n a t i v o h a sido el opuesto, el universa- q u e u n o es persa, c ó m o es q u e el o t r o es " m o -
modo alt ernativ o ha sido el opuesto, el universa- que uno es persa, cómo es que el otro es "mo-
l i s m o científico
científico y y la
l a ratific
ratificación de reglas
reglas o~jetivas
objetivas d e r n o " . P e r o c u a n d o este discurso f u e r e c h a z a d o
lismo ación de derno" . Pero cuan do este discurso fue rccha,, .ado
q u e g o b i e r n a n a todos los f e n ó m e n o s e n t o d o mo-mo- p o r p u r a m e n t e subjetivo y p o r e n d e susceptible de
que gobiernan a todos los fenómenos en todo por puramente su bjetivo y por ende susceptible de
m e n t o e n el t i e m p o . C u a n d o m e n o s a p a r t i r de l a cuestión a m i e n t o (ya sin certeza), p u d o ser r e m p l a -
mento en el tiempo. Cuando menos a partir de la cuestionamiento (ya sin certeza) , pudo ser rempla-
segunda m i t a d d e l siglo x v i l l , el m o d o h u m a n i s t a zado p o r las certezas de la ciencia, tal c o m o están
segunda mitad del siglo xv111, el modo humanista zado por las certezas de la ciencia, tal como están
encarnadas e n las premisas newtonianas acerca de
f u e severamente atacado. M u c h o s a l c a n z a r o n a
fue severam ente atacado. Muchos alcanzaron a. cnc;a.rnadas en las premisas newtonianas acerca de
l a l i n e a l i d a d , el d e t e r m i n i s m o y la r e v e r s i b i l i d a d
p e r c i b i r u n a d e b i l i d a d i n t e r n a e n las r e i v i n d i c a c i o -
percibir un a debilidad int erna en las reivindi cacio- la linealidad,
- e n el t i e m p o . C elu determinismo
l t u r a l y políticamente, y la reversibilidad
esto f u e tra-
nes d e l u n i v e r s a l i s m o h u m a n i s t a . E l h u m a n i s m o
nes del universalismo hum anista . El hum anismo ·en
d u celi dtiemp
o p o r o. losCultural
pensadores y polítidecam ente, esto fue
!a Ilustración e n u·a-
las
d o m i n a n t e d e l m u n d o m o d e r n o —valores cristia-
dominante del mundo moderno - valores cristia - ducido
certezaspor d e llosp r opensadores de la Ilustración
g r e s o , especialmente el p r oeñ g r ela.,¡
so
n o s o c c i d e n t a l e s ( t r a n s m u t a d o s e n valores d e l a
nos occidentales (transmutados en valores de la certezas
e n e l c o ndel o c iprogreso,
m i e n t o c i eespecialmente
n t í f i c o y sus aelp lprogreso icaciones
I l u s t r a c i ó n ) — era, desde el p u n t o d e vista cogni¬
Ilustración)- era, desde el punto de vista cogni-
tivo, u n a d o c t r i n a d e m o s t r a b l e p o r sí m i s m a , y pol-
en
t e c nelo lconocimiento
ógicas. cienúfico y sus aplicaciones
tivo,
l o t a n t o p o d í a ser demost
una doctrina tachadarable de cpor o n ssí uir u n y
t i tmisma, mporero tecnológicas.
lo tanto podía ser tachada
c o n j u n t o subjetivo de aseveraciones. L o subjetivode constituir un mero Para entender
Para e n t e n d e r la importancia
i m p o r t a n c i a de esta esta revolu
revolución ció n
conjunto
p a r e c í a n osu~jetivo
tener p e rde m aaseveraciones.
n e n c i a . Y c o m oLotalsubjetivo sus o p o - e p i s t e m o l ó g i c a -primero
epistemológica — p r i m e r o la creaci c r e a c i ón
ó n y la l a consoli-
consoli-
parecía
nentes decían no tenerque perman
n o pod encia.
í a serYuco n i mo
v e r stal
a l . sus
A popo- artir d a c i ó n del
dación d e l concepto
c o n c e p t o de d e las
las llamadas
llamadas dos cu c u llturas,
turas,
nentes
d e l siglo decíanXIX elque o t rno pod íamser
o estilo o d universal.
e r n o p r i n cA i ppartir
a l de l u e g o , en
y luego, e n el interior
i n t e r i o r de éste, éste, el triunfo t r i u n f o deld e l uni
u n i --
del
u n i vsiglo s m oel—otro
e r s a l iXIX e l un estil
i v eor s amoderno
lismo c i e n prin
t í f i cipal
c o — ad- de versalismo científico--
versalismo c i e n t í f i c o — debemos
debemos situarla situarla dentrod e n t r o de de
quirió e n consecuencia
universalismo -el univeru nsalismo a fuerzacientifico--
relativa e n tér- ad - la estructura de nuestro moderno sistema-mundo.o .
la e s t r u c m r a de n u e s t r o m o d e r n o s i s t e m a - m u n d
m i n o s en
quirió de consecuenc
a c e p t a c i ó n ia sociai.
una fuerza D e s p urelativa
é s de 1945, en térel- Es una
Es u n a econ
e c o n oomía
m í a --mundo
m u n d o capitalista.
capitalista. Ha H a estado
estado en en
u n i v e r sdael i sacepta
minos m o c i eciónn t í f i csocial.
o se convirtió
Después i dn ec u1945, e s t i o nel
a- existencia d u r a n t e unos q
existencia durante unos quin ientos años y se ha ex- u i n i e n t o s años y se h a ex-
universalismo .cienúfico se convirtió incuestiona- p a n d i d o de
pandido d e su su sitio
sitio original
o r i g i n a l (partes
(partes de de Europa
Europa y y

168]
l68J
, )
70
70 ¿CÓMO SABER
¿COMO S A B E R LA
LA VERDAD
V E R D A D.? ¿CÓMO SABER
¿CÓMO S A B E R LA
L A VERDAD?
VERDAD? 71
71

partes de Améri
partes A m é r i cca) a ) para
para iincorporar,
n c o r p o r a r , en e n el siglo
siglo x1x,
xix, n u e v o .. Qué
nuevo Q u é brazo
brazo de de la bifurcaéón
b i f u r c a c i ó n tomará
t o m a r á el pro- pro-
p l a n e t a entero
al planeta e n t e r o en e n su órbita órbita,, convirtiéndose
c o n v i r t i é n d o s e en en ceso _es algo
ceso algo inherentemente
i n h e r e n t e m e n t e impredecible,
i m p r e d e c i b l c , sinsin eme m-
el único
el ú n i c o sistema
sistema históricoh i s t ó r i c o deld e l orbe.
o r b e . Al A l igual
i g u a l que
que b a r g o , puesto
bargo, p u e s t o queq u e será
será el el resulta
r e s u l t addo o de
de incont:;J.bles
incontables
todos los
todos sistemas,, ha
los sistemas ha tenido
t e n i d o unau n a vida:
vida: su su periodo
periodo factores, podría
factores, p o d r í a decirse
decirse que q u e fortuitos
f o r t u i t o s des<!e
desde un un
de origen,
de o r i g e n , susu periodo
p e r i o d o un un p o c o largo
poco l a r g o. dede funciona
f u n c i o n a -- p u n t o de
punto de vista
rista m macroa c r o ,, pero
p e r o que q u e -comprenderán
comprenderán
m iiento
m e n t o en e n curso
curso y y susu actual
actual crisis crisis estructutp.l
e s t r u c t u r a l ter
ter-- u n a serie
una serie de de elecciones
elecciones iindividuales n d i v i d u a l e s de desde
.sde un un
m i n a l . Durante
minal. D u r a n t e su su p p eriodo
e r i o d o de de funcionam
f u n c i o n a m iento
i e n t o nor
n o r-- p u n t o de
punto de vista micro.
vista micro.
m a l ,, operó
mal o p e r ó siguiendo
s i g u i e n d o ciertas
ciertas reglasreglas o o restricciones
restricciones P e r m í t a s e m e traducir
Per.mítaseme t r a d u c i r este
este lenguaje
lenguaje abstractoabstracto en en
dentro de ciertos límites fisicos que se ffueron
d e n t r o de ciertos límites físicos q u e se u e r o n ex-ex- u n breve
un breve análisis
análisis de de las razones
razones por p o r las cuale$
cuales esto esto
p a n d i e n d o c o n el tiempo. Estas características nos significa que q u e el el moderno
m o d e r n o sistemas i s t e m a-mundo
- m u n d o hoy h o y porpor
pandien,do con el tiempo . Esta.s caracter ísticas nos significa
p e r m i t e n l l a m a r l o sistema. C o m o todos los siste- h o y estáestá pasando
pasando pQr p o r unau n a crisis
crisis sistémica,
sistèmica, que q u e esta
esta--
permiten llamarlo _sis{erµa. Como todos los siste - hoy
mas, sin e m b a r g o , e v o l u c i o n ó en f o r m a s observa- m o s 'viviv i v ieendo
n d o una
u n a época
é p o c a caótica
caótica y bifurcante
bifurcante y y que,
que,
mas , sin embargo, evolJicioo •ó en formas observa - · mos
bles q u e nos p e r m i t e n e t i q u e t a r l o c o m o sistema p o r eende, n d e , estamos
estamos colectivamente
c o l e c t i v a m e n t e en e n medio
m e d i o de de
bles que nos permiten etiquetarlo como sistema por
h i s t ó r i c o . Esto q u i e r e d e c i r q u e su d e s c r i p c i ó n , u n a luchal u c h a global
g l o b a l en e n torno
t o r n o aa qué q u é sistemasrhundo
sistema-mundo
histórico . Esto quiere decir que su d escr:ipción, una
t a n t o c o m o su i t i n e r a r i o , a l a vez que r e t e n í a algu- deseamos construir c o n s n u i r como c o m o remp r e m p llazo
a z o para
p a r a el el sis-sis-
tanto como su itinerario ; a la vez. qu e retenía algu - deseamos
nos rasgos sistémicos básicos, estaba s i e m p r e cam- ttema-mundo
e m a - m u n d o en e n que
q u e vivimos,
vivimos, que que se se está
está derrum-
derrum-
nos rasgos sistémicos básicos, estaba siempre cam -
b i a n d o o e v o l u c i o n a n d o . P o d e m o s d e s c r i b i r sus bando.
biando o evolucionando. Podemos describir sus
rasgos sistémicos e n t é r m i n o s de l i t m o s c í c l i c o s b4ndo .
.rasgos sistémicos
(cambios que regresan en términosa u n e q u ide l i b rritmos
i o , tal vez cíclicos
aun E l principio
El p r i n c i p i o fundament
f u n d a m e n t_al a l de una u n a economía-
economía-
(ecambios que regresan a un equilibrio,
q u i l i b r i o e n m o v i m i e n t o ) y su evolución histórica taj vez a un m u n d o capitalista
mundo capitalista es la la incesante
incesante acumulacióna c u m u l a c i ó n de de
equilibrio
e n t é r m i n oen s de movimiento)
tendencias yseculares su evolución (cambios históricaque capital. Ésta
capital. Ésta es su razón razón de ser, y todas todas sus institu i n s t i t u-
en términos d e tendencias seculares
se alejan d e l e q u i l i b r i o , a la larga m u c h o ) . (cambios que ciones están
ciones están guiadas
guiadas por p o r lal a necesidad
necesidad de de persegüír
perseguir
se alejan del equilibrio, a la larga mucho). este objetivo,
·este o b j e t i v o , de
de recompensar
r e c o m p e n s a r aa los los queq u e llo o hacen
hacen y y
D e b '.do
Debi d o a sus tenden tendencias seculares, el si.stemain-
cias seculares, sistema i n - de castigar
de castigar aa los los queq u e no n o .. Sin
S i n duda,
d u d a , elel sistema
sistema está está
e v i t a b l e m e n t e alcanza
evitablemente alcanza un un p u n t o tan
punto t a n alejado
alejado del del c o m p u e s t o por
compuesto p o r instituciones
i n s t i t u c i o n e s queq u e promueven
p r o m u e v e n este este
e q u i l i b r i o que
equilibriv que deja d e j a dede funcionar
f u n c i o n a r adecuadamente.
adecuadamente. fin — s o b r e t o d o , u n a
fin - sobre todo, una división axial del trabajo división a x i a l d e l t r a b ajo
Las oscilaciones
Las oscilaciones del d e l sistem~
sistema, que que anteriormente
a n t e r i o r m e n t e re re-- e n t r e los procesos centrales
entre los procesos centra les de producción y los de p r o d u c c i ó n y los
gresaban al
gresaban al equilibr
e q u i l i b r iioo ene n movimi
m o v i m iento e n t o sin
s i n dema
d e m a -- p e r i f é r i c o s , r e g u l a d o s p
periféricos, regulados por una red de estados so- o r u n a r e d de estados so-
siada diG.cultad,
d i f i c u l t a d , .ah
.ahora s o n más m á s impredecibles
impredecibles y y beranos que o p e r a n d e n t r o de u n sistema e n t r e es-
siada ora son beranos E¡ue operan dentro de. un sistema entre .es-
caóticas. A este p u n t o es al que h o y ha l l e g a d o el tados. Pero t a m b i é n r e q u i e r e u n a n d a m i a j e c n l t u
caóticas . A este punto es-al que ho y ha llegado e] tados . Pero también requiere un andamiaje cultu -
sistema-mundo existente. existente. El E l sistema
sistema _ha h a empe;rndo
empezado r a l - i n t e l c c n i a l p a r a q u e f u n c i o n e sin t r o p i e z o . Este
sist.ema,-rnundo ral-intelectual para que funcione sin tropiezo. Este
a bifurcarse, l o que significa q u e p u e d e i r en-
e n un-a
una a n d a m i a j e tiene tres e l e m e n t o s p r i n c i p a l e s : u n a
a bifurcarseJ lo que significa que puede ir andamiaje tiene tres elementos principales: una
c o m b i n a c i ó n paradójica de n o r m a s universalistas y
de cuando menos dos direcciones para encontrarr a r
de c u a n d o m e n o s dos d i r e c c i o n e s p a r a e n c o n t combinación paradójica de normas universalistas y
u n a nueva estabilidad, u n nuevo o r d e n que se crea- prácticas racistas-sexistas, u n a g e o c u l t u r a d o m i -
una nueva estabilidad, un nuevo ord en que se crea - prácticas racistas-sexistas , una geocultura domi-
r á a p a r t i r d e l caos, y q u e n o será s o l a m e n t e u n n a d a p o r el l i b e r a l i s m o centrista y unas estructuras
rá a partir del caos, y que no será solamente un nada por el liberalismo centrista y unas estructuras
d e saber, r a r a m e n t e notadas p e r o decisivas, basa-
viejo sistema t r a n s f o r m a d o sino u n o e n t e r a m e n t e
viejo sistema (ransformado sino uno enteramente de saber, raramente notadas pero decisivas, basa -
72
72 ¿ C Ó M O SA.B.ER
¿CÓMO SABER. LA
L A VERDAD?
VERDAD?
r ¿ C Ó M O SABER
¿CÓMO S A R E R I.A
I _ \ VERDAD?
VERDAD? 73
73
das
das en e n unau n a división epis e p i s tem
temo l ó g i c a entre
ológica e n t r e las dos dos d i d o , par
dido, p a r a sus ni niveles
veles de d e gananc
g a n a n c iia,
a , ene n man m a ntent e nerer
supuestas culturas. culturas. bajos los costos de producción. p r o d u c c i ó n . Ésta es la preocupa- preocupa-
N o puedo
· No p u e d o descdbir
d e s c r i b i r con
c o n detall
detalle a q u í cóm
e aquí cómo o ha ha c i ó n con
ción constante
stante ddee los productores.
productores.
v e n i d o operando
venido o p e r a n d o esta red r e d de in i n stituciones
s t i t u c i o n e s interco-
interco- En
En este sistema hay tres tipostipos principal
p r i n c i p a l es
e s de cos-
nectadas.** Me
nectadas. M e limitaré
limitaré a afirmar a f i r m a r que q u e este sistemasistema tos de pr p r oduc
o d u c cción:
i ó n : de p personal,
erson al, insumos insumos e implle i m p u e ss--
h
haa op o p eera
r a do
d o con
c o n eextremada
x t r e m a d a eficien
e f i c i e n cia
c i a y éxit
é x i t o en en Cada uno
tos. Ca.da u n o constituy
constituye o b v i a m e n t e un
e obviamente u n paquete
paquete
ttérminos
é r m i n o s de de susu o b j e d v o conductor
objetivo c o n d u c t o r durante
d u r a n t e cuatro-
cuatro- comp
com l e j o ,, pero
plejo p e r o es posible
p o s i b l e demos
d e m o s ttrar
rar q u e , en
que, e n pro-
pro-
cientos o
cientos o quinientos
q u i n i e n t o s añ a ñ oos.
s . Ha
H a sidosido capaz capaz de de alcan
alcan-- m e d i oo,, los tres h
medi hana n au a u mentado
m e n t a d o con c o n el tiempo tiempo
zar una
zar u n a expansión
e x p a n s i ó n aabsolutamente
b s o l u t a m e n t e eex x ttraordinaria
raordinaria c o m o po
como porcentajes
rcen tajes de de loslos posible
posibless precios p r e c i o s de
d e venta
venta,,
de ttecnología
de ecnología y y riqueza,
r i q u e z a , pero
p e r o sólosólo aa expensas
expensas de de yy glle
q u e en e n consecuencia
consecuencia existe existe hoy h o y un u n aa restricción
restricción
u n a polarización
una p o l a r i z a c i ó n cada cada yez vez m ayor d
mayor dele l sistem
sistema- a- g l o b a l de
global de las las ganan
ganancias cias que q u e amenaza
amenaza la la capacidad
capacidad
m u n d o entre
mundo entre u unn 20% 2 0 % sup s u perior
erior y yu unn 80%
8 0 % inferior
i n f e r i o r ,, para pros p r o s eguir
e g u i r ccono n la a c u m u l a c i ó n de de capital
capital a a un
un
para la acumulación
u n a polarización e c o n ó m i c a , política, social y c u l - r i t m o considerable.
c o n s i d e r a b l e . EstoKsto está está socavando
socavando la la razón
razón
una polarización económica, políti ca, social y cul- ritmo
t u r a l , t o d o a la vez. de ser ser del d e l sistema
sistema capi capitalista,
tural , todo a la vez. de talista, yy hhaa conducido
conducido a a lala
Loo que crisis e s t r u c t u r a l e n q u e nos e n c o n t r a m o s . A c o n -
L q u e sí es urge u r g entn t e señal
señalar ar es que qtie las tendent e n d e n- ciisis estru ctural en que nos enc ontramos. A con -
tinuación e x a m i n a r é r á p i d a m e n t e p o r q u é se d a n
seculares de este sistema han
cias seculares h a n ocasionado
ocasionado que que tinua ción examinaré rápidamente por qué se dan
estas tendencias alcistas seculares e n los tres costos
e n los últimos
en Últimos años a ñ o s sus procesos
procesos se aproximen aproximen a estas tendencias alcistas seculares en los tres costos
de p r o d u c c i ó n .
asíntotas, que
asíntotas, q u e están haciendo h a c i e n d o que q u e sea imposible
imposible de produ cción .
c o n t i n u a r promoviendo
continuar p r o m o v i e n d o la la interminable
i n t e r m i n a b l e acumula
a c u m u l a -- E l fact
El f a c t or
o r ffundamental
u n d a m e n t a l det d e t erm
e r m inante
i n a n t e de los cos-
cción
i ó n dede capital.
c a p i t a l . Para
Para apre apreciar ciar esto esto es es necesario
necesario ob- ob- tos de per p e r sson
o n aall ha ~idosido siempre
s i e m p r e la lucha l u c h a de clases,
clases,
servar el
servar el proceso
proce so básico básico graciasgracias al al cual
cual un u n pr p roceso
oceso u n a lllcha
una l u c h a política
p o l í t i c a tanto
t a n t o en e n el e l llugar
u g a r de d e trabaj
t r a b a joo
prod
pro u c t i v o en
ductivo e n un u n sistema
sistema cap capitalista
italista hh aa obt o b t en
e nidoido ccomo
o m o en e n el tterreno
e r r e n o de la política
política de estado. En E n esta
valores excedentes o ganancias
valore s excedentes o gan an cias qu e pudieron acu- que p u d i e r o n acu- l u c h a la herramien
lucha;la h e r r a m i e n ttaa p r i n c i p a l de los trabajador
principal trabajadores es
m u l a r sse
mular e como
c o m o capital.
c a p i t a l . Básicamente,
B á s i c a m e n t e , las las ganancias
ganancias h a sidos i d o la l a organización
o r g a n i z a c i ó n sindis i n d ical.
c a l . La
L a herramienta
herramienta
ha
de c u a l q u i e r e m p r e s a son la d i f e r e n c i a e n t r e los b á s i c a de de las las empres
empresas h a sidosido su h a b i l i d a d para
para
de cualqui er empresa son la diferencia enu ·e los básica as ha su habilidad
costos de p r o d u c c i ó n y el p r e c i o al que el p r o d u c t o eencontrar
n c o n t r a r nuevos
costos de produ cción y el prec io al que el producto nuevos trabajadores
trabajado res dispuesto dispuestoss a a aceptar
aceptar
p u e d e venderse e n el m e r c a d o . Solamente p r o d u c - u n a paga paga menor. menor. U n a segund
segundaa h e r r a m i e n t a de de loslos
pued e venderse en el mercado . Solamente produc - una Una herramienta
tos r e l a t i v a m e n t e m o n o p o l i z a d o s h a n p o d i d o ven- ttrabajadores
rabajadores h
tos relativamente monopoliza dos han podido ven- haa sido
sido que q u e aa las las empresa~
empresas les les con-con-
derse c o n grandes ganancias, d a d o que los p r o d u c - viene mantener m a n t e n e r un u na a pro
prod
der se con grandes ganancias, dado que los produc-
tos c o m p e t i t i v o s o b l i g a n a bajar el p r e c i o de v e n t a .
viene d uucción
c c i ó n constante
constante yy per- per-
tos competitivos obligan a bajar el precio de venta. m a n e c e r e n u n m i s m o
man ecer en un mism o sitio mientras ha y-aun mer sitio m i e n t r a s haya u n m e r --
Pero a u n los p r o d u c t o s m o n o p o l i z a d o s h a n d e p e n - c a d o f u e r t e p a r a sus p r o d u c t o s . U n a segunda
Pero a un los productos mono polizados han depen- cado fuer te para sus productos. Una segund a
h e r r a m i e n t a d e las empresas ha s i d o s i e m p r e su
herramienta de las empresas ha sido siempre su
h a b i l i d a d p a r a r e c l u t a r a la m a q u i n a r i a d e l estado
habilidad para reclu tar a la m aq uinaria del estado
* Para
Para una
una de5Cripción
descripción general
general dede escas
estas insúruciones,
instituciones, véase
véase p a r a r e p r i m i r las d e m a n d a s de los trabajadores.
para reprimir las demandas de los trabajadores.
Wallerstem, , 2004b
Wallerst.ein 20041).. Para
Para un recuento
UJJ re histórico de su
cuento histórico su desarrollo,
desarrollo,
E tjueg
El j u e g oo se ha llevado llevado a cab cabo o de la siguientema-
siguiente m a -
Wallerstem, 1974-1989.
véase Wallerstein, 1974-1989.
74
74 ¿CÓMO SABER
¿CÓMO S A B E R LA
L A VERDAD?
VERDAD? ¿CÓMO SAJ3ER
¿CÓMO SA&EK LA
LA V ERDAD?
VERDAD 75
75
ñ e r a : mientras
nera: mientras h u b o un
hubo un m e r c a d o amplio
mercado a m p l i o parap a r a elel que q~e_dan
que q u e d a n muy m u y pocas
pocas áreas áreas hacia hacia las cuales cuales poder poder
p r o d u c t o , la
producto, l a empresa
empresa prefirió prefirió quedars~quedarse en e n ele l lugar
lugar t r a n s f e r i r llaa producción
transferir p r o d u c c i ó n en e n estos
estos términos.
términos. Y Y esto
esto
d o n d e estaba
donde estaba y evitar evitar trastornos,
trastornos; accediendo accediendo de de ser
ser iinevitablemente
n e v i t a b l e m e n t e se ttraduce r a d u c e en en q u e el costo
que costo de los los
necesario
necesario aa las las dedem manda n d aas s de
de mayorm a y o r compensac
c o m p e n s a ción ión salarios ha
salarios h a iidod o aumentando
a u m e n t a n d o en e n promedio
p r o m e d i o een n todo
todo
de los
de los trabtrabajadores.
ajadores. A All m mismoi s m o tiempo,
t i e m p o , esto esto fo f o -- el m undo.
mundo.
m e n t ó eell d
mentó e s a r r o l l o de
desarrollo de las organizaciones de
las organizaciones de tra-
tra- e x a m i n a m o s el
Si -~xaminamos e( segund
s e g u n d o costo costo básicobásico de pro- pro-
bajadores.
bajado res. Pero, Pero, al a l comprimirse
c o m p r i m i r s e el el m e r c a d o d~l
mercado del d u c c i ó n , el costo
ducoon, costo de los iinsumos n s u m o s , veremos
veremos que q u e se se
p r o d u c t o , la empresa
producto, la e_mpresa tenía moti.vos t e n í a m o t i v o s
Pª1: p a r a reduarc i r
r e d u ha estado
~a estado desarrollando
d e s a r r o l l a n d o un un p r o c e s o paralelo.
proceso p a r a l e l o . La
La
u r g e n t e m e n t e los costos
urgentemente los costos de personal. S1l_arepr~- de p e r s o n a l . Si la repre- fforma
o r m a a que q u e más m á s han h a n recunido
r e c u r r i d o lo loss productores
productores
sión fallaba c o m o táctica, la empresa p o d í a consi- p a r a mantener
m a n t e n e r bajo bajo el el costo
costo de de loslos insumos
insumos ha ha sido
sido
sión fallaba como táctica, la empresa pod 1a cons1- para
d e r a r la r e u b i c a c i ó n d e l proceso de p r o d u c c i ó n a n o pagar
pagar su su costo
costo completo.
c o m p l e t o . La L a idea
idea puedep u e d e parecer
parecer
denrr la reubicación del proceso de producción a no
u n a zona d e r e m u n e r a c i ó n de p e r s o n a l más baja. absurda,, pero p e r o en e n lala práctica
práctica h
una zona de remuneración de personal más baja. absurda haa sido
sido fácilfácil llevarla
llevarla aa
L a empresa
La empresa podía p o d í a encontrar
e n c o n t r a r esas esas zonaszonas donde d o n d e- c a b o mediante
cabo m e d i a n t e lo lo q u e los
que los economistas
e c o n o m i s t a s discreta-
discreta-
q u i e r a que
quiera q u e hubiera
h u b i e r a un u n grang r a n caudal
c a u d a l de trab3:jadores
trabajadores m e n tte
meo e llaman
l l a m a n exteriorizar
e x t e r i o r i z a r el
el costo.
costo. Hay H a y tres clases
tres clases
r u r a l e s dispuestos
rurales dispuestos a acepta aceptarr u unn emp e m p lleo e o malm a l pa-pa- d e costos q u e los p r o
de costos que los productores han podido cargar d u c t o r e s h a n p o d i d o cargar
g a d o , debido
gado, d e b i d o aa que que eell ingresoingreso rre~ e a l resultante
r e s u l t a n t e e:3-
era sobre los
sobre los hombros
h o m b r o s de de o t r o s .. El
otros E l primero
p r i m e r o es es elel costo
costo
m á s elevado
más elevado que que el e l que
q u e esosesos trabajadores
trabajadores asalana asalaria-- d e la d e s t o x i f i c a c i ó n
de la destox:ificac ión de cualquier residuo peli de c u a l q u i e r r e s i d u o p e l i--
dos rec recién empleados h a b r í a n obtenido
o b t e n i d o antes antes en en groso g e n e r a d o p o r el proceso de p r o d u c c i ó n . A l
. dos ién empleados habrían groso generado por el proc eso de producción . Al
su localidad
l o c a l i d a d rural
r u r a l .. Mientras
M i e n t r a s el el mundo
m u n d o fue f u e básica-
básica- l i m i t a r s e a deshacerse de los r e s i d u o s e n vez de
su limitarse a deshace rse de los residuos en vez de
m e n t e ruralr u r a l desde
desde el el p u n t o de de vista
vista demográfico,
demográfico, d c s t o x i f k a r l o s , los p r o d u c t o r e s se h a n a h o r r a d o
mente punto dcstoxificarlos, los produ ctores se han ahorra do
siempre resultaba sencillo e n c o n t r a r dichas zonas. zonas. gastos considerables. E l s e g u n d o costo que t r a d i -
siempre resultaba sencillo encontrar dichas gastos conside rables. El segundo costo que tradi-
c i o n a l m e n t e n o h a sido visto c o m o u n o q u e t e n g a
El único problema con esta solución fue que,, tras
F.1 ú n i c o p r o b l e m a c o n esta solución fue q u e tras cionalmente no ha sido visto como uno que tenga
u n p e r i o d o d e , d i g a m o s , v e i n t i c i n c o a c i n c u e nta q u e a s u m i r el p r o d u c t o r es el r e m p l a z o o l a rege-
un periodo de , digamos, veinticinco a cincuenta que ~umir el productor es el remplazo o la reo-e-
n e r a c i ó n de materias p r i m a s . Y e l tercer costo q u e
a ñ o s , los trabajadores d e esta nueva zona empeza- neración de materias prima~. V el tercer costo q:e
años, los trabajadores de esta nue ,ra zona empeza -
b a n a organizarse y a e x i g i r u n a r e m u n e r a c i ó n mas n o astime el p r o d u c t o r , o c u a n t o más lo hace par-
ban a organizarse y a exigir una remuneración más no asume el productor, o cuanco más lo hace par -
elevada, y l a empresa se e n c o n t r a b a de nuevo e n la c i a l m e n t e , h a sido el de la i n f r a e s t r u c t u r a necesa-
e levada, y la empresa se encontraba de nuevo en la cialmente,
r i a para t r aha n s psido
o r t a rellos
d ei nlas uinfraestructurn
m o s al l u g a r denecesa la p r o --
situación i n i c i a l . L o q u e o c u r r i ó e n la p r á c t i c a f u e
situación inicial . Lo que ocurrió en la práctica fue d u c c i ó n o el p r o d u c t o t e r m i n a d o al l u g a rpro-
ria para traruportar los insumos al lugar de la de
que tarde o t e m p r a n o la empresa volvía a desplazar
que tarde o temprano la empresa volvía a desplazar ducción
distribución. o el producto terminado al lugar de
la p r o d u c c i ó n a u n a n u e v a zona. Se p u e d e demos-
la producci ón .a una nueva zona. Se puede demos- distribución. ~
t r a r q u e esta constante r e u b i c a c i ó n de los procesos
trar q ue esta constan te re ubicación de los_pro cesos Estos costos
Estos costos se han h a n diferido
d i f e r i d o casi siempre, siempre, y
de p r o d u c c i ó n h a f u n c i o n a d o bastante b i e n desde
de producción ha fun cionado bastante bien desde
el p u n t o de vista de los p r o d u c t o r e s . H o y , n o obs- c u a n d o finalment
cuando finalmente e se asumi a s u m ierone r o n fue fue el estad estadoo el el
el punto
tante, las empresasd e vista de selose nproductores.
f r e n t a n a u n Hoy, o y ~bs-
n u e v 110 sim- q u e lo
que lo h hi.i zo,o , lo
l o queq u e parap a r a efectos
e f e c t o s reales significa
reales significa
p l e d i l e m a . Las constantes reubicaciones h a ny sim-
tante, las empr esas se enfrentan a un nuevo pro- que fueron
que f u e r o n asumidos
asumidos en e n gran parte parte por p o r personas
personas que que
ple
vocado dilema. u n a Las desm constantes
r a l i z a c i ó n reubicaciones
d e l m u n d o , a han tal g rpro-
ado n o eran
no p r o d u c t o r e s , y éstos
eran los productores, éstos rrecibieron
e c i b i e r o n el bene-bene-
vocado una desruralización del mundo , a tal grado f i c i o de los
úcio los insumos.
i n s u m o s . PeroP e r o con c o n el paso paso del d e l áempo
tiempo
76
76 ¿ C Ó M O SABER
¿CÓMO S A B E R LA
L A VERDAD?
VERDAD? ¿ C Ó M O SABER
¿CÓMO SABER L
LAA VERDAD?
VERDAD? 77
77
esto
esto es cada cada vez más dificil difícil de hacer hacer.. La L a ltoxifica-
oxifica- de los costos costos de producción
p r o d u c c i ó n y de reducir r e d u c i r los niveles
niveles
cié-ii g
ción l o b a l ha
ofobal h a aaumentado
u m e n t a d o aall punto p u n t o que que el peligro
peligro impositivos. D
impositivos u r a n t e los
Durante los últimos
últimos veinticinco
v e i n t i c i n c o años
años
~ .d o e n u n a
colectivo que
colectivo q u e representa
representa se se hah a convertI
c o n v e r t i d<> en una m e o l l o del
el meollo d e l movimiento
m o v i m i e n t o del d e l "neoliberalisrno»
" n e o l i b e r a l i s m o " ha ha
seria p
seria reocupación y
preocupación existe una
y existe u n a exigencia
exigencia social social de de consistido
consistido en e n elel intento
i n t e n t o de de revertir
r e v e r t i r estos
estos costoscostos en en
rreparación
e p a r a c i ó n ecológica.
ecológica. E En la medida en que estar<:e -
n la m e d i d a e n q u e esta r a u m e n t o . Las
aumento. Las capas
capas capitalist
capitalistas as hanh a n tenido
t e n i d o éxitos
éxitos
p a r a c i ó n se
paración se ha hecho, ha h a h e c h o , ha idoi d o seguida
seguida de de u unan a exi-
exi- periódicos y
periódicos y repetidos
r e p e t i d o s en e n este
este tipo tipo de de contraofen-
c o n ü aofen-
gencia de i n t e r i o r i z a c i ó
gencia de interiorización de otros costos de la d:s- n de o t r o s costos de la dcs- siva. Sin
siva. Sin embargo,
e m b a r g o , la la reducción
r e d u c c i ó n de de estos
estos costoscostos ha ha
t o x i í i cación.
toxifi cación. E Ell aagotamiento
g o t a m i e n t o global g l o b a l de de matemlS
materias sido s i e m p r e m e n o
sido siempre menor que su aumento en un pe- r q u e su a u m e n t o e n u n pe-
p r i m a s h a p r o p i c i a d o l
primas ha propiciado la creación de sustitutos más a c r e a c i ó n de sustitutos más riodo anterior,
anterior, de de m anera q u e la la curva
c u r v a total
total ha ha ido
ido
riodo manera que
caros. Y d e b i d o a los
caros. Y debido a los costos si~mpre en aumento costos s i e m p r e e n a u m e nto siempre hacia
siempre hacia arriba. a r r i b a .
d e l a i n f r a e s t r u c t u r a h a s u r g i d o l a e x i g e n c i a de
de la infraestructura ha surgido la exigencia d e P e r o ¿qué
Pero ¿qué tiene tiene q u e ver
que ver la crisis estructural
e s t r u c t u r a l de
d el
que los usuarios asuman sus costos, c u a n d o m e n o s
que los usuarios asuman sus costos, cuando menos sistema-mundo
sistema -mundo con c o n las.las estructuras
estructuras del d e l sabet~
saber, los sis- sis-
e n m a y o r m e d i d a . E l efecto de estas mes respuestas
en mayor: medida . El efecto de estas tres respuestas temas universitarios
temas u n i v e r s i t a r i o s en e n el el m u n d o y el
mundo e l universa-
universa-
de la sociedad h a sido u n i n c r e m e n t o significativo
de la sociedad ha sido un focreII1ento significativo l i s m o científico?
lismo científico? ¡Todo! ¡ T o d o ! Las estructuras
estructuras del d e l saber
saber
e n el costo de los i n s u m o s .
en el costo de los insumos . n o están
no están divorciadas
divorciadas de las las operaciones
operaciones básicas básicas ·del del
F i n a l m e n t e , los impuestos
Finalmente, impuestos han h a n ido i d o aumentando
aumentando m o d e r n o sistema
moderno s i s t e m a-mundo.
- m u n d o . Son S o n un m i elemento
e l e m e n t o esen-
esen-
constantemente por
constantemente p o r una
u n a sencilla
sencilla razón. tazón. E Ell mundo
mundo cial en
cial e n el el ffuncionamiento
uncionamiento y y la
l a legitimación
legitimación de de laslas
está más
está d e m o c r a t iizado
más democrat z a d o como
c o m o resultado
resultado tanto t a n t o de
de la la estructuras políticas,
estructuras políticas, económicas económicas y y sociales
sociales del d e l sis-
sis-
presión p o p u l a r c o m o
presión popular como de la necesidad de aplacar de l a necesidad de aplacar t e m a Las
tema. estructuras del
Las estructuras saber se
d e l saber se han
h a n desarrollado
desarrollado
esta presión
esta presión popular p o p u l a r cumpliendo
c u m p l i e n d o con c o n algunas
algunas de de las las h i s t ó r i c a m e n t e e n
históricamente en formas que han resultadof o r m a s q u e h a n r e s u l t a d o de
de lo lo
demandas materiales
demandas materiales de las capas trab~jadoras delde las capas trabajadoras d el más útil p a r a el m a n t e n i
más útil para el mantenirnien to de nuestro sistema- m i e n t o de nuestro sistema-
m u n d o . Estas demandas
mundo. Estas demandas populares han consistido p o p u l a r e s h a n consistido m u i i d o existente.
murido existente. Examinaré E x a m i n a r é aahora h o r a tres aspectos
tres aspectos
básicamente en
básicamente e n trestres cosas
cosas:: instituciones
instituciones educativas, educativas, de las estructuras d e l saber en el m o d e r n o sistema-
de las estructuras del saber en el moderno sistema-
servicios de salud y garantías
servicios de salud y garantías de ingresos duraderos de ingresos duraderos m u n d o : el m o d e r n o sistema u n i v e r s i t a r i o , la d i v i -
mundo: el moderno sistema universitario, la divi-
(pensiones de vejez, beneficios de d e s e m p l e o , i n - sión epistemológica e n t r e las llamadas dos culturas
. (pen siones de vejez, beneficios de desempleo, in- sión epistemológica entre las llamadas dos culturas
gresos d u r a n t e la capacitación, y así sucesivamente). y el p a p e l especial de las ciencias sociales. Las tres
gresos durante la capacitación, y así sucesi~ente). y el papel especial de las ciencias sociales. Las tres
Las cantidades mínimas de estos gastos h a n i d o e n s o n f u n d a m e n t a l m e n t e construcciones d e c i m o n ó -
Las cantidades mínimas de estos gastos han ido en son fundamentalmente con~trucciones decimonó-
constante a u m e n t o , a l i g u a l que la extensión geo- nicas. Y l a s tres están h o y e n l a vorágine c o m o c o n -
con stante aumento, al igual que la extensión geo- nicas . Y las tres están hoy en la vorágine como con-
gráfica de su í m p l e m e n t a c i ó n . E l resultado n e t o h a secuencia de la crisis e s t r u c t u r a l d e l m o d e r n o sis-
gráfica de su implementación. El resul tado neto ha secuencia de la crisis estructural del moderno sis-
sido u n a creciente imposición t r i b u t a r i a a los p r o - tema-mundo.
sido una creciente imposición tributaria a los pro- tema -mu ndo .
ductores e n t o d o el m u n d o .
ductores en todo el mundo. Solemos hablar
Solemos h a b l a r de la un u n iiversidad
v e r s i d a d como
c o m o una u n a ins-
ins-
Por supuesto,
Por supuesto, invariablemente
i n v a r i a b l e m e n t e los productores
productores titución desa
titución d e s a r rollada
r o l l a d a en e n Europa
E u r o p a óccidental
occidental d duu -
h a n reaccionado
han r e a c c i o n a d o en e n lala arena
a r e n a política
política en e n contra
c o n t r a del
del r a n t e la
rante l a Edad
E d a d Media.
M e d i a . Historia
H i s t o r i a agradable
agradable que q u e nosnos
a u m e n t o de estos
aumento de estos costos -tratando costos — t r a t a n d o de d i s
de disminuirm i n uir p e r m i t e usar
permite usar u unosn o s guantes
guantes muy m u y elegantes
elegantes en e n las ce-ce-
los costos de p e r s o n a l , de
los costos de personal, de resistir la interiorización resistir l a interiorización rremonias
e m o n i a s universitarias.
universitarias. P e r o en
Pero e n real
r e a lidad
i d a d se trata
trata
78
78 ¿CÓMO ·SABER
¿CÓMO S A B E R TA
I-A VERDAD?
VERDAD? ¿CÓMO SABER
¿CÓMO S A B E R LA
LA VERDAD?
VERDAD? 79
de un u n mito.
m i t o . LaLa _ n i v e r s i d a d europea
universidad europea m e d i e v a l , una
med'ieval, una semejantes prácticamente
semejantes p r á c t i c a m e n t e en e n todo
t o d o el m undo.
mundo
institución c l e r i c a l de ia iglesia
institución ·clerical de la iglesia católica , desapare- católica, desapare- N o obstante, sólo después
No obstante, sólo después de 1945 a l c a n z ó su
1945 alcanzó
c i ó sobre
ció sobre t. toodo
d o con c o n el el n a c i m i e n t o del
nacimiento d e l moderno
m o d e r n o sis-sis- p l e n o florecimiento
pleno f l o r e c i m i e n t o este este sistema
sistema universitario
u n i v e r s i t a r i o dede
t e m a -mundo.
tema - m u n d o . Sobrevivió
Sobrevivió de de nombre
nombre n a d a más
nada más del del e x t e n s i ó n mundial.
extensión m u n d i a l . HuboH u b o una u n a enórme
e n o r m e expansión
expansión
siglo xvr
siglo XVI al al XVIII,
xvm , ya ya q u e es
que estuvo p r á c t i c a m e n t e mo-
tuvo prácticamente mo- de la
de la economía-mundo
e c o n o m í a - m u n d o en e n eJ el p e r i o d o que
periodo que correc o r r e de
de
r i b u n d a durante
ribunda d u r a n t e este este periodo.
p e r i o d o . Ciertamente
C i e r t a m e n t e no n o fue
fue 1945 aa 1970.
1945 1970. Este Este hecho,
h e c h o , aunado a u n a d o aa la l a constante
constante
el ce_ntro
el c e n t r o de de producción
producción o o reproducción
r e p r o d u c c i ó n del d e l cono-
cono- presión desde
presión desde abajo abajo para p a r a incrementar
i n c r e m e n t a r las las admisio-
admisio-
c i m i e n t o en
cimiento e n esaesa épo é p o.ccaa .. nes aa las
nes las instituciones
instituciones univers universitarias itarias yy al a l creciente
creciente
Se puede
Se p u e d e ubicar
u b i c a r la l a fecha
f e c h a del
d e l resurgimiento
r e s u r g i m i e n t o y la la s e n t i m i e n t o nacionalista
sentimiento n a c i o n a l i s t a en e n las las zorras
zonas periféricas
periféricas
t r a n s f o r m a c i ó n de la universidad
• transformación u n i v e r s i d a d ene n la mitad
m i t a d deldel p a r a "nivelarse"
para "nivelarse" con c o n laslas zonas
zonas de de avanzada
avanzada del d e l sis-
sis-
siglo XIX,
siglo a u n q u e los comien
X I X , aunque c o m i e n .zos
z o s de este este proceso
proceso t e m a - m u n d o , condujo
tema-mundo, c o n d u j o aa una u n a iincreíble
n c r e í b l e expansión'
expansión
d a t a n de fines d e l xvn¡. Los rasgos clave que distin-- del sistéma
del sistema u n i v e r s i t a r i o mundiat
universitario m u n d i a l , en e n términos
t é r m i n o s deldel
datan de finei;.del xvm . Los rasgos clave que distin
g u e n a la u n i v e r s i d a d m o d e r n a de l a q u e existió n ú m e r o de i n s t i t u c i o n e s , de profesores y de estu-
guen . a la universidad moderna de la que .existió núme ro de instituciones, de profeso res y de es tu-
e n Europa
E u r o p a en e n la E d a d Media
M e d i a son son que q u e la la moderna
moderna diantes. P o r p r i m e r a vez las universidades f u e r o n
en la Edad diantes. Por primera vez las universidades fueron
es una u n a institución
institución b u r o c rráática,
t i c a , con
con u algo m á s q u e el t e r r e n o reservado a u n a p e q u e ñ a
es buroc unn profeso-
profeso- algo inás que el terreno reservado a una pequeña
r a d o pagado
pagado de de ttiempoi e m p o completo,
c o m p l e t o , aalgún l g ú n tipo
tipo de de élite; se c o n v i r t i e r o n e n i n s t i t u c i o n e s verdadera-
rado élite; -se convi rti eron en instituciones verdadera-
t o m a de de d decisiones c e n t r a l i z a d a sobre
sobre asuntos asuntos m e n t e públicas.
toma ecis iones centralizada mente públicas .
e d u c a t i v o s y u n a m a y o r í a de e s t u d i a n t e s de E
Ell apoyo
a p o y o SQcial
social para p a r a el e l sistema
sistema uuniversitario
niversitario
educativos y una . mayoría de estudiantes de
t i e m p o c o m p l e t o . E n vez de que los p r o g r a m a s de m u n d i a l provino
mundial p r o v i n o de tres tres fuentes
f u e n t e s diferentes:
d i f e r e n t e s : las éli-
tienipo completo. En vez de qu e los programas de
e s t u d i o se o r g a n i c e n e n t o m o a los p r o f e s o r e s ,
estudio se .organicen .en torno a los profesores, tes yy los gobiernos,
g o b i e r n o s , queq u e necesitaban
necesitaban más más personal
personal
a h o r a se o r g a n i z a n d e n t r o de estructuras depar- m e j o r adiestrado
adiestrado y y más
más investigación
investigación fundamental; ñindamental;
ahora se organizan dentro de estructuras depar - mejor
tamentales que o f r e c e n c a m i n o s claros p a r a l a o b - las empresas
empresas productoras
p r o d u c t o r a s ,, que q u e necesitaban
necesitaban avan avances
tar.nentales. que · ofrecen caminos claros para la ob- las ces
t e n c i ó n de grados, q u e a su vez f u n g e n c o m o cré- t e c n o l ó g i c o s queq u e pudieran
p u d i e r a n explo e x p l o ttar;
ar; y y todos
t o d o s loslos
tención de grados , que a su vez fungen como cré - tecnológicos
d i t o s sociales. que veían
veían en e n el el sistema
sistema universitario
u n i v e r s i t a r i o un u n_modo
m o d o de de
ditos sociales. que
Para
Para fines fines del d e l siglo
siglo ·xrx xxx estas
estas estructuras
esnucturas eran e r a n nono m o v i l i d a d social
movilidad social ascendente.
ascendente. La L a educación
e d u c a c i ó n era era po-po-
sólo en
sólo p r i n c i p i o el lugar
e n principio l u g a r por
p o r excelencia
excelencia de la l a re-
re- pular, y
pular, y especialmente
e s p e c i a l m e n t e después
d e s p u é s de de 19451945 la l a provi-
provi-
p r o d u c c i ó n del d e l cuerpo
c u e r p o de conocimc o n o c i m iientoe n t o secular
secular sión de e d u c a c i ó n u n i v e r
sión de educación universitaria pasó, a ser conside-s i t a r i a pasó a ser conside-
producción
e n t e r o , sinosino también
t a m b i é n de l a investigación y y por
p o r con-
con- rada un
rada u n servicio
servicio social social esencial.esencial.
entero, de la.investigación
siguiente de
siguiente de la la prodacción
p r o d u c c i ó n de de conocimiento.
conocimiento. T a n t o el
Tanto e l impulso
i m p u l s o para p a r a establecer
establecer universidades
universidades
Las nuevíís cJases
Las nuevas clases de de estructuras
e s n u c t u r a s se difundieron
difundieron m o d e r n a s después
modernas d e s p u é s de d e mediados
m e d i a d o s del d e l siglo
siglo xvnr xvni
e n t o n c e s desd
entonces desde E u r o p a occ;:identa1
e Europa occidental y A m é r i c a del
América del c o m o el empuje
como e m p u j e parap a r a incrementar
i n c r e m e n t a r su número n ú m e r o des- des-
N o r t e ,, donde
Norte d o n d e se se desarrollaron
d e s a r r o l l a r o n primero,
p r i m e r o , hacia hacia pués de 1945
pués 1945 plantearon
p l a n t e a r o n la pregunta
p r e g u n t a acerca
acerca de qué qué
otras partes
otras partes del d e l mundo,
mundo, o o b i e n se
bien se impnsier()n
i m p u s i e r o n ·en en clase de
clase de educación
educación se se ofrecería
o f r e c e r í a <lentTO
d e n t r o de de estas
estas ins-ins-
estas áreas
estas áreas como c o m o resultado
resultado del d e l dominio
d o m i n i o occidental
occidental txtuciones. EI
. tituciones. E l primer
p r i m e r impulso
i m p u l s o -—-recrearrecrear la la u niver-
univer-
del sistema
del s i s t e m a-mundo
- m u n d o .; Ya Ya ene n 1945
1945 h a b í a instituciones
había instituciones s i d a d-— fue
sidad f u e elel resultado
r e s u l t a d o del d e l nuevo
n u e v o debate
debate intelec intelec--
_/ 80
80 ¿CÓMO SABl::R
¿CÓMO S A B E S 1..A
LA VERDAD?
VERDAD? ¿CÓMO SAllER
¿CÓ.'.\10 SABER U
L A.. VER.DAD?
VERDAD? 81
81
ttual
u a l que surgió surgió en e n la segunda
segunda mitad m i t a d del d e l siglo XVIII. xvm. universidad, pero
según la universidad, p e r o generalmente
g e n e r a l m e n t e hablando
hablando
C o m o ya mencioné,
Como m e n c i o n é , el humanismo h u m a n i s m o secular secular de los los ya parap a r a mediados
m e d i a d o s del d e l siglo XIX xix la la m a y o r í a de
mayoría d e las
las
filósofos s h
filósofo a b í a venido
había v e n i d o luchando,
l u c h a n d o , cuando c u a n d o menos menos universidades tenían una
universidades mía fucu.ltad
facultad dedicada
dedicada a las; las cien-
cien-
d u r a n t e dos
durnnle dos siglos,
siglos, más más o o menos
m e n o s con c o n éxito,
é x i t o , contra
contra naturales y
cias naturales y otra
o t r a a lo l o que
que solfa
solía llamarse
llamarse las hu- hu-
la a n t e r i o r h e g e m o n
la anterior hegemonía del saber teológico. Pero í a d e l saber t e o l ó g i c o . Pero m a n i d a d e s , las artes,
manidades, artes, o o Geistes<.tri.ssenschaften.
Cáslesunsseivichaflen.
luego fue a su vez b l a n c
luego fue a su vez blan co de fuertes ataques de gru- o de fuertes ataques de gru- Q u i e r o ser claro
Quiero c l a r o en e n cuanto
c u a n t o a la naturaleza
naturaleza del del
pos de a c a d é m i c o s que
pos de académicos que empezaron a darse el nom- e m p e z a r o n a darse el n om- debate epistemo
debate epistemológico lógico que reforzó reforzó esta esta separación
separación
b r e de c i e n t í f i c o s .
bre de científicos. Los cienúficos (el término L o s c i e n t í f i c o s (el t é r m ino
facultades. Los
en dos facultades. Los científicos
científicos sosteníansostenían que so- so-
m i s m o es u n a i n v e
mismo es una invención del siglo XlX) eran losn c i ó n d e l s i g l o Xix) e r a n los
l a m e n t e utilizando
lamente u t i l i z a n d o los métodos
m é t o d o s queq u e ellos preferíanpreferían
que concordaban c o n los
que concordaban con los filósofos humanistas en que filósofos humanistas en q ue
-— llaa im·estigación
investigación eempírica m p í r i c a basada
basada en e n hipótesis
hipótesis ve-
el m u n d o era intrínsecamente cognoscible. Los
'el mundo era intrínsecamente cognoscible. Los rifieables
rificables o que cond~jera c o n d u j e r a a hipótesis
hipótesis verificables-
verificables—
científicos, e m p e r o , insistían e n q u e la v e r d a d sólo
científicos , empero, insistían en que la verdad sólo p o d í a llegarse
podía llegarse a la "verdad", " v e r d a d " , a una u n a verda
v e r d a d que que
p o d í a ser c o n o c i d a a través de la investigación e m -
podía ser conocida a través de la investigación em- ffuera
u e r a universal.
universal. .Los Los profesionales
profesionales de las humani- humani-
p í r i c a que c o n d u j e r a a leyes generales que e x p l i -
pírica que condujera a leyes general es que expli- dades impugnaron
dades i m p u g n a r o n fuertemente
f u e r t e m e n t e estaesta aseveración.
aseveración.
caran los f e n ó m e n o s reales. S e g ú n los científicos,
caran los fenómenos reales. Según los científicos, insistían een
Ellos insistían n que
q u e el papelp a p e l ded e la introspección
introspección
l o q u e los filósofos humanistas seculares o f r e c í a n
lo que los filósofos humanistas seculares ofrecían analítica, la sensibilidad
analítica, sensibilidad hermenéutica h e r m e n é u t i c a o el V~tehen Versteken
e r a n m e r a m e n t e c o n o c i m i e n t o s especulativos que
eran meramente conocimientos especulativos que
n o diferían e p i s t e m o l ó g i c a m e n t e de l o q u e d u - e m p á ü c o eran
empático e r a n el caminoc a m i n o que q u e condu
c o n d u cce e a la verdad.
verdad.
no
r a n tdiferian
e m u c h oepistemológicamente
t i e m p o o f r e c i e r o n los de lo que Este
teólogos. du- humanistas afirmaban
Los humanistas a f i r m a b a n que q u e su clase de verdad verdad
rante
saber mucho n o p o d tiempo í a r e p r eofrecieron
s e n t a r l a v los e r d ateólogos.
d , s e g ú nEste de- e r a tnás
era más profunda
p r o f u n d a y tan tan universal
universal como c o m o la yacenteyacente
saber
cían, ya noq upodíae n o hrepr a b í aesen m a nLar e r alade verdad,
r e f u t a rsegún
la. de - tras las
tras generalizaciones de los científicos
las gener-<1.lizaciones científicos,, que q u e en
en
cían, ya que no había roanern de refutarla. g e n e r a l consideraban
general c o n s i d e r a b a n apresuradas.
apresuradas. Lo L o que
q u e es más mas
D u r a n t e los siglos XIX y XX los científicos
Durante científicos avam.a- avanza- i m p o r t a n t e , empero,
importante e m p e r o , es que q u e los profesionales
profesionales de las las
r o n principalmente
ron p r i n c i p a l m e n t e en e n una u n a reivindic
r e i v i n d i c ación
a c i ó n de de h u m a n i d a d e s insisti
humanidades i n s i s t ieron
e r o n en lacentr
l a c e n t r aa.lidad
l i d a d de loslos
apoyo de la sociedad
apoyo sociedad y de prestigio p r e s t i g i o social. Se Se las valores,, del
valores d e l bienb i e n y la belleza,
belleza, en e n la l a búsqueda
b ú s q u e d a de de
a r r e g l a r o n para
arreglaron p a r a producir
p r o d u c i r un u n tipo t i p o de saber saber que que c o n o c i m i e n t o , mientras
conocimiento, m i e n t r a s queq u e los científicos
c i e n t í f i c o s aseve-
aseve-
p o d í a traducirse
podía t r a d u c i r s e en e n tecnot e c n o llogías
o g í a s perfeccionadas
perfeccionadas raban q
raban queu e lal a ciencia
c i e n c i a está
está desprovista
desprovista de valores, v-<ll.ores, y
—cosa
--co sa muym u y apreciad
a p r e c i a d aa entre e n t r e loslos que q u e ocupab
o c u p a b aan n elel q u e no
que n o se puede
p u e d e decir d e c i r queq u e los valores
valores sean sean verda-
verda-
poder. Así,
poder. Así, los los científicos
científicos tenían tenían todo l o d o el el interés
interés ma- ma-
d e r o ss O
dero falsos.. Por
o falsos P o r consiguie
c o n s i g u i e nte
n t e ,, según
s e g ú n ellos los los
terial y
terial y social
social en e n defender
defender y alcanzar el
y -alcanzar el supuesto
supuesto
v a l o r e s no
valores n o entran
entran d e n t r o de
dentro d e los iintereses
n t e r e s e s de la
d i v o r c i o e n t
divorcio entre la ciencia r e la ciencia yy la
la filosofía,
filosofía , r u p
ruptura t u r a queque
ciencia.
ciencia.
d e sembocó
des e m b o c ó en e n la la in i n sstitucio
t i t u c i o nalización
n a l i z a c i ó n de de lo l o que
que
E l debate
El debate se volvió más estridente estridente con c o n el pasopaso dedé-
más tarde se llamaría las dos culturas. L a expresión
más tarde se llamaría las dos culturas. La expr esión los años; ambos ambos bandos bandos propendían
propendían a dcrúgrar denigrar cual-
más c o n c r e t a de este d i v o r c i o f u e la f r a c t u r a de la
más concreta de este divorcio fue la fractu ra de la q u i e r posible
quier posible contribución
c o n t r i b u c i ó n deld e l otro.
oU"o. Era una u n a cues-
cues-
histórica f a c u l t a d de filosofía m e d i e v a l e n dos. Los
histórica facultad de filosoffa medieval en dos. Los tanto de prestigi
tión tanto prestigio j e r a r q u í a que se arroga
o (la jerarquía arroga
n o m b r e s de facultades q u e r e s u l t a r o n v a r i a r o n
nombres de facultades que resultaron variaron saber) como
el saber) c o m o de la asignaciónasignación de recursos recursos sociales.sociales.
82
82 ¿ C Ó M O SABER
¿CÓMO SABER L A VERDAD?
LA. VERDAD? ¿ C Ó M O SABER
¿CÓMO S A B E R LA VERDAD?
YA VERDAD? 83
83
T a m b i é n era
También era u unan a cuestión
cuestión de decid d e c i dir i r quién
q u i é n tenía
tenía el nos del d e l objeto
o b j e t o de investigació
investigación n y los métodos m é t o d o s que que
d e r e c h o a dominar
derecho d o m i n a r la socialización
socialización de los jóvenes j ó v e n e s aa e m p l e a n para
se emplean p a r a estudiar
estudiar esto estoss objetos.
objetos. Todos Todos co- co-
través del
través. d e l control
c o n t r o l deld e l sistema educativo,
educativo, en e n especial
especial n o c e m o s los nombres
nocemos n o m b r e s de las las principales
p r i n c i p a l e s discipli;nas
disciplinas
el sistema de la escue escuela secundaria. Lo
la secundaria. L o queque se puede puede a m p l i a m e n t e aceptadas:
ampliamente aceptadas: astronomía, a s f r o n o m í a , física, física, quí- quí-
d e c i r sobre
decir sobre la l a historia
h i s t o r i a de esta pugna p u g n a es que que poco p o c o -a a m i c a yy .biología,
mica biología, ent e n t r e algunas
algunas de las ciencias ciencias natu n a t u--
p o c o los científicos
poco científicos ganaron g a n a r o n la batalla batalla social ha- g r i e g o y latín
rales; griego latín (o ( o los clásicos),
clásicos), la literatura l i t e r a t u r a dede
c i e n d o que
ciendo que cada cada vez ve? más personas,
personas, p articularmente
particularmente diversas naciones
diversas naciones (según (según los países países), filología, , hi
), filología his-s-
colocadas en
las colocadas e n el poder,
poder, los tuvieran tuvieran en mayor mayor es- es- t o r i a de
toria d e l arte
ar te y filosofía
filosofía, , ·ee n ntrt r e otras,
otras, een n las huma-huma-
t i m a , en
tima, e n mucho
m u c h o mayor m a y o r estima
estima,, que que a los profesiona-
profesiona- nidades.
nidades. ·
les deld e l saber
saber humanista.
h u m a n i s t a . Después
Después de 1945, 1945, con c o n la L a organización
La organización de disciplinas disciplinas dio d i o nacimiento
nacimiento
c e n t r a l i d a d de llaa nueva
centralidad nueva tecnología,
t e c n o l o g í a , complicada
compücada y o t r a separación
a otra separación del d e l saber
saber por p o r encima
e n c i m a de la divi- divi-
costosa, een
costosa, n la l a operación
o p e r a c i ó n del d e l moderno
m o d e r n o sistema- sistema- sión entr
sión entree dos culturas culturas.. Cada disciplina d i s c i p l i n a sese conconvirtió
virtió
m u n d o , los científicos
mundo, científicos se dispararon dispararon a la delantera delantera e n un
en u n departamento
d e p a r t a m e n t o uni u n i vver
e r ssitario.
i t a r i o . En
E n sn su m mayoría,
ayoría ,
humanistas..
de los humanistas o t o r g a r o n grados
se otorgaron grados para p a r a unau n a disciplina
d i s c i p l i n a específica
específica
U n a ttregua
Una r e g u a de Jacto estableció en
jacto se estableció e n ele l curso
curso de de h i c i e r o n los nombramien
y se hicieron n o m b r a m i e n ttos o s para
p a r a el profeso-
profeso-
a c o n t e c i m i e n t o ss.. A los científicos
los acontecimiento c i e n t í f i c o s se les dio dio r a d o en
rado e n un u n departamento
d e p a r t a m e n t o en e n particular.
p a r t i c u l a r . Además
A d e m á s,
p r i o r i d a d er1
prioridad e n la aserción
aserción leg l e g ítima
í t i m a de las verdades verdades d e s a r r o l l a r o n estructuras
se desarrollaron estructuras organizativas
organizativas tran transver-
sver-
-— yy,, a los ojos ojos de la l a sociedad
s o c i e d a d ,, control
c o n t r o l exclusivo
exclusivo.. sales, entre
sales, e n t r e universidades.
universidades. Se Se crearo
c r e a r o nn p u b l icacio-
publ icacio-
profesionales del
Los profesionales saber humanístico
d e l saber h u m a n í s t i c o en e n su ma- especializadas, que
nes especializadas, que p u b l i c a b a n artículos
publicaban artículos prin- prin-
yoría acabaron
yoría acabaron cediendo c e d i e n d o eeste c a m p o y aceptando
ste campo aceptando c i p a l o exclusivamente
cipal exclusivamente redactados redactados por p o r personas
personas de de
p e r m a n e c e r en
permanecer e n el guetog u e t o de los que q u e buscaban,
buscaban, de de u n a disciplina,
una d i s c i p l i n a , artículos
artículos que que versaban
versaban sobre sobre lama l a ma--
q u e meramente
los que m e r a m e n t e buscabanbuscaban determ d e t e r min i n ar
a r el bienbien y teria qu
teria q u e dicha
d i c h a disciplina
d i s c i p l i n a pretendía
p r e t e n d í a cubrirc u b r i r y sola-sola-
l a belleza.
la belleza. Más Más que que la fractura
f r a c t u r a epistemológica,
epistemológica, éste éste m e n t e le interesab
mente i n t e r e s a b aann a e1la. ella. Y Y con c o n el paso paso del del
f u e el verdadero
fue v e r d a d e r o divorcio
d i v o r c i o .. M u n c a antes
Nunca antes en e n la histo-histo- ttiempo
i e m p o se fueron f u e r o n creando
c r e a n d o asociaciones
asociaciones de acadé- acadé-
ria deld e l mundo
m u n d o había h a b í a habido
h a b i d o una u n a división
división tan t a n ta- micos de disciplinas
micos disciplinas particulares,
particulares, nacionales nacionales e iin n-
j a n t e entre
jante e n t r e llaa b ú s q u e d a de la verdad
búsqueda v e r d a d y la búsquedabúsqueda ternacionales.. Por
ternacionales Por últ último,
imo, y no n o menos
m e n o s iimportante,
mportante,
d e l bien
del b i e n y la belleza.
belleza. Ahora A h o r a ya estaba estaba iinscri n s c r ita
t a en
e n las las hacia fines
hacia fines del d e l siglo
siglo XIX llamadas grandes
XIX las llamadas grandes bib b i b lio-
lio-
estructuras del
estructuras d e l saber
saber yy en e n el el sistema
sistema universitarioi o
u n i v e r s i t a r tecas empezaron
tecas e m p e z a r o n a cr crear categorías que
ear categorías q u e re.flejaban
reflejaban
m u n
mundial. d i a l . la organización
fa o r g a n i z a c i ó n disciplinaria
disciplinaría y que que a continuación
continuación
E n el inte1ior
En i n t e r i o r de las facultades,
facultades, ahora a h o r a sepseparadas,
_aradas, todas las demás
todas demás bib bibliotecas
lioteca s (y (y pop orr cierto
c i e r t o también
también
para cada
para cada una u n a de las dos culturas c u l t u r a s tuvo
t u v o luego
l u e g o lugar
l u g a r_ las librerías
librerías y las casas casas edi editoras)
toras ) se sintieron s i n t i e r o n ob o b lli-
i-
u n proceso
un proceso de especialización especíalización que que ha h a venido
v e n i d o lla- lla- gadas a aceptar
gadas a c e p t a r conlo
c o m o categorías
c a t e g o r í a s sobre
sobre las cuales cuales
m á n d o s e los límites
mándose límites de las "disciplinas"."disciplinas". Las disci- disci - o r g a n i z a r su trab~jo.
organizar trabajo.
plinas son reclamos
plinas reclamos de territorios, t e r r i t o r i o s , redamos
reclamos de que que E n esta
En esta división
división del d e l mundo
m u n d o del d e l saber
saber ent e n t r e cien-
cien-
resulta de utilidad
resulta u t i l i d a d unir
u n i r sectores
sectores de saber saber en térmi- térmi- naturales y h
cias naturales u m a n i d a d e s estaba
humanidades estaba la situación situación es- es-
¿ C Ó M O SABF..R
¿CÓMO S A B E R U,
I.A VERDAD?
VERDAD? 85
85
84
84 ¿ C Ó M O SABER
¿CÓMO S A B E R LA
L A VERDAD?
VERDAD?

peciai y aambigua
pecial m b i g u a de las ciencias sociales. sociales. La L a Revolu
Revolu-- C u a n d o el moderno
Cuando m o d e r n o sistema
sistema-mundo -mundo empezó e m p e z ó aa
francesa
ción franc esa ha h a bía
b í a traído
traí do consigo la legitimación legitimación e n t r a r en
entrar e n un
u n a crisis estructural,
estructural, algo qu quee perso
personal- nal-
g e n e r a l de dos conceptos
general c o n c e p t o s que q u e no n o habían
h a b í a n teni t e n ido
do m e n t e creo que
mente q u e empezó
e m p e z ó a agotars
agotarsee durante d u r a n t e y des- des-
a m p l i a aceptación
amplia a c e p t a c i ó n anees
antes de ella: la l a normalidad
n o r m a l i d a d del del pués de la revolución
pués revolución de d e 1968
1968,, los tres pilares pilares de las las
c a m b iio
camb o sodopoHtico
sociopolítico y la soberanía s o b e r a n í a de "el pueblor. pueblo". estructuras del
estructuras d e l saber
saber del d e l moderno
m o d e r n o sistema-mundo
sistema-mundo
Esto cre
Eslo c r e ó una
u n a urg u r g ent
e n t e necesidad
necesidad de que las élites élites e m p e z a r on
empezar o n a perder
p e r d e r solidez, generandog e n e r a n d o una u n a crisis
crisis
g u b e rrnam
gube n a m eentan t a lles
e s comp
c o m p rendiera
r e n d i e r ann las modal m o d a l idadi d a des
es institucional
institucio paralela e in
nal paralela integrante
tegrante de la crisis estruc- estruc-
d i c h o cambio
de dicho c a m b i o normaln o r m a l ,, y fomentó
f o m e n t ó el deseo deseo de de t u r a l del
tural d e l sistema-mundo.
sistema-mundo. Las univ universidades
ersidades empe e m p e-
desarrollar
desarro políticas que
llar poüticas que pudieran
p u d i e r a n limitar
l i m i t a r o cuando
cuando zaron a reorientar
7.aro_n reorientar su rol r o l social en meclio m e d i o de gran g r a n iin-
n-
m e n o ss canalizar
meno canalizar dicho d i c h o cambio.
c a m b i o . La L a búsqueda
b ú s q u e d a de de c e r t i d u m b r ee en
cerndumb e n cuanto
c u a n t o hacia
hacia dónded ó n d e se dirigían
dirigían oo
esas modal
m o d a l iidade
d a d e ss y po p orr extens
e x t e n s ión
i ó n de las políticas políticas debían dirigirse.
debían dirigirse. La L a gran
g r a n división de las dos culturas culturas
sociales se se convirtió
convirtió en e n el terren
t e r r e n o de las las ciencias so- so- f u e severamente
fue severamente cues cuestionada
tionad a tanto t a n t o desde las cien- cien-
ciales, inclu i n c l uyendo
y e n d o una u n a formaf o r m a actualizada
actualizada de histo- histo- sociales como
cias sociales c o m o desdedesde las humanidades.
humanidades. Y las
Y las
basada en
ria basada e n la investig-
investigación empírica.
dció n empírica. ciencias sociales
ci.encias sociales,, que q u e habían
habían florecido
f l o r e c i d o y habían
habían te- te-
1.a pre
La p r e gunta
g u n t a epistemológica
epistemológica para para las cienci ciencias so-
as so- n i d o plena
nido p l e n a confianza
c o n f i a n z a en e n sisí mism
mismas as ccomo
o m o nunca nunca
cialess estaba
ciale estaba y ha h a estado
estad o siem siemp prer e ahía h í d on o n ded e sussus antes en
antes e n los años inmedi i n m e d iatame
a t a m e nte
n t e post
posteriores
er ior es aa
profesionales
prof esionales se colocaran c o l o c a r a n en e n lal a batalla
batalla de las dos dos 1945, se disper
1945, dispersaron f r a g m e n t a r o n y emp
saron y fragmentaron e m p eeiar
z a r on
o n aa
culturas. La respuesta
culturas. respuesta más sencilla sencilla es decir d e c i r queq u e los
los e m i t i r clamorosos
emitir clamorosos gemidos gemidos de iincertidumbre.
ncertidumbre.
científicos social
científicos sociales p r o f u n d a m e n t e dividi-
es estaban -profundamente dividi- p r o b l e maa básico del
El problem d e l sistema universitario
universitario mun m u n-
dos en e n cu c u anto
a n t o aa las cuestiones
cuestiones epis epistemológicas.
temológic as. Al- Al- dial fue que estaba estaba cr creciendo
eciend o expon c x p o n een n ccialme
i a l m e nntet e en
en
g u n o s pu
gunos p u gnaron
g n a r o n fue f u e rte
r t e porp o r formf o r m ar a r parte
p a r t e del del dimensión y costos, mientr
dimensión nuestras as que sus ,md andamiajes
amiajes so- so-
b a n d o cientificista,
bando cien ti fie i sta, y otr otro oss insistieron
i n s i s t i e r o n ene n formar
formar c i o e c o n ó m i c o s iban
cioeconómicos i b a n disminu
d i s m i n uyen
y e ndo d o debid
d e b i doo al a l pro-
pro-
p a r t e del
parte d e l bando
b a n d o humanih u m a n i ssta t a . Lo
L o queq u e casi ninguno ninguno longado estan
longado estancamiento
camiento de la economía economía-mundo. -mundo. &to Esto
h i z o fue
hizo f u e tratar
t r a t a r de desarrollar
desarrollar una u n a tercera
tercera pos p o s tura
tura p r o v o c ó muchas
provocó m u c h a s presiones
presiones en e n diferentes
diferentes direccio- direccio-
e p i stemoló
epis t e m o l ó ggica.
i c a . No
N o solamente
solamente los ~ientífi científicos socia-
cos socia- nes. Los prin cipales intelectuales
principales intelectuales de la academia academia se se
individuales tomar
les individuales t o m a ron o n partido
p a r t i d o een n lol o que algu algunos nos convirtie
c o n v i r t i eron
r o n en un u n rnro
r a r o fenómeno
f e n ó m e n o com c o m o porcentaje
porcentaje
l l a m a r o n la Metlwdenslrei.t,
llamaron Methodenstreit, sino disciplinas disciplinas comple- comple- d e l total, simplemente
del s i m p l e m e n t e porque
p o r q u e el numerador
n u m e r a d o r e~a era
tas.. Casi en
tas e n suSU ma,voría,
mayoría, la econ econo m í a ,, la ciencia
omía c i e n c i a po-
po- m ucho m
mucho más estable que
ás estable q u e el denominador.
d e n o m i n a d o r . El E l resul-
resul-
lítica y la sociología estaban
lítica estaban en e n elel b a n d o cien
bando c i e n tífico
tífico tado fue f u e un
u n ini n creme n t o eenn el poder
c r e m e nto p o d e r de ncgoc.i.ación
negociación
( c o n algunos
(co algunos d i s i d e n ttes
disiden e s particul
p a r t i c u l ares,
a r e s , porp o r su- y-por
y p o r end endee en eu el costo de este estra estrato to de la cúspid cúspide, e,
puesto) . Y
puesto). Y la histoh i s t ori
r ia,
a , la antropología
antropología y los estudios estudios q u e utilizó
qu situación para
utiliz ó su situación para obten
o b t e n eerr reducci
reducciones ones
orientales generalmente
orientales g e n e r a l m e n t e estaban estaban en e n el bandob a n d o hu h u- masivas
masivas en e n la carga docente d o c e n t e así como c o m o enormes
e n o r m e s iin- n-
manista. O al menos
manista. m e n o s eso eso se ddecía e c í a hasta
hasta 1945.1945 . Des- Des- crementos en
cre~entos e n la paga y los fondos fondos para para investigación.
investigación.
pués de esta
pués esta fechfecha, divisiones se hicieron
a, las divisiones h i c i e r o n más más Al mismo
Al m i s m o tiempo,
t i e m p o , los administradores
administradores de las univer univer--
borrosas (Wallerstein
borrosas (Wallerstein et el al, 1996)1996). sidades, ante la disnúnuc disminución proporción
ión de la proporció profe-
n profe-
86
86 ¿CÓMO SABER
¿CÓMO S A B E R LA
l-A VERDA
V E R D AD?
D? ¿CÓMO SABER
¿CÓMO S A B E R LA
L A VERDAD
V E R D A D? 87
87
sores/estudiantes,
sores/e studiant es, trataron t r a t a r o n de incrementar,
i n c r e m e n t a r , de una una m i e m o s del
mientos d e l saber
saber surgieron
s u r g i e r o n en e n el últimoúltimo tercio tercio del del
f o r m a u otra,
forma o t r a , la cargacaiga docente,
docente, y crearo crearon t a m bién
n tamb ién siglo XX: estudios
X X : estu dios de ccomplejidad
o m p l e j i d a d en e n las cienciasciencias
u n siste
un sistema profesorado d
ma de profesorado dee dos tercios tercios,, con c o n un un naturales
natural es y estuestudios culturales en
dios culturales e n las las humanidades.
humanidades.
segmento privilegiado
segmento p r i v i l e g i a d o ,, de la mano m a n o d~ de un m i pr~feso-
profeso- M i e n t r a s que
Mientras q u e een n lala sups u perfici
e r f i c iee parece
parece -a — a los los parp a r ti-
ti-
r a d o mal
rado m a l pagado
pagad o y de tiempo tiempo par parcial.
cial. EstaEsta ha sido sido la la cipantes en
cipantes e n estos
estos movimm o v i mieuLos i e n t o s igual
igual que que a a los
los ana-
ana-
consecuencia
cons ecuencia de lo l o que yo llamo l l a m o una u n a tenden
t e n d e n ccia
i a a lala listas de
listas de éstos-
é s t o s — que que son son muy m u y diferentes
diferentes,, y y hasta
hasta an an--
"secundarización" (en
"secundarización" e n referencia
referencia a la escuela escuela secun secun-- ttagónicos,
a g ó n i c o s , exist
e x i s t en
e n similitudes
s i m i l i t u d e s importantes
i m p o r t a n t e s en e n tre
tre
daria) de lla
daria) a universidad,
miiversidad, u wian a minirni.:t.ac
rninimización ión de larga larga ambos.
ambos.
data de la investigación junto j u n t o con un u n aumento
a u m e n t o en e n las
las Para
Para empezaempezar, r, ambos fueron f u e r o n movimien
m o v i m i e n tos t o s de
de
responsabilidades
responsabilidad docentes (sobre todo
es docentes t o d o clases con con protesta
protesta en e n contra
c o n t r a de la l a posición
p o s i c i ó n históricameme
históricamente
m u c h o s alumn
muchos a l u m n os)o s ) .. d o m i n a n t e dentro
dominante d e n t r o de su campo c a m p o .. Los L o s estu
estudios dios de de
A d e m á s , d ebid
Además, e b i doo a la l a res
r e s tricció
t r i c c i ó nn financi
financiera, era, las com
c o m ppleji
l e j i dad
d a d fuerf u e rono n básicamente
b á s i c a m e n t e un u n rechr e c h aazoz o del
del
u
uni niv e r s idade
versi d a d e s se han h a n ido i d o despl
d e s p l azan
azand doo en e n direc
d i r e c- deter
d e t e r mini
m i n i smos m o lin l i neal
e a l reversible
reversible en e n el tiempo tiempo que que
c i ó n de
ción d e con conv e r t i r s e en
vertirs en a actc t ores
o r e s en e n el e l mercado,
mercado, prevaleció
prevaleció de Isaac Isaac Newt N e w t on o n a Albert
A l b e r t Ein E i n sstein
t e i n y queque
v e n d iendo
vendi e n d o sus serv servicios e m p r e s a s y gobi
icios a empresas g o b i er os y
e r nnos había
h a b í a sido la base no n o rmr m aativa
t i v a de la cienc ciencia ia moderna
moderna
t r a n sformand
tran s f o r m a n d o los resultados r e s u l t a d o s de la inves investigación
tigaci ón duran
d u r a n ttee cuatro
c u a t r o siglos. Los promotores p r o m o t o r e s de los estu estu--
d e los profesores
de p r o f e s o r e s en e n patentes
p a t e n t e s que q u e pueden
p u e d e n exp e x p lo-
lo- dios de complejidad
c o m p l e j i d a d insistieron
i n s i s t i e r o n en e n que q u e eell mode m o d elo lo
tar (si no
tar n o dire
d i r e cta
c t a ment
m e n t e cu c u ando
a n d o menosm e n o s a través de de clásico de la ciencia ciencia en realid r e a l i dada d es un u n caso esp espe-e-
l i c e n ccias)
licen i a s ) .. Pero
P e r o en e n la l a medida
m e d i d a en e n que
q u e las universi-
universi- cial, y po p o r ccierto
i e r t o relativamente
r e l a t i v a m e n t e raro, r a r o , de la l a forma
forma
dades
dad es hanh a n seguido
s e g u i d o estos derroteros,d e r r o t e r o s , los profeso- profeso- e n que
en que o p e r a n los sistemas
operan sistemas n a t u r a l e s . Afirmaban
nalurales. Afirmaban
res como c o m o individuos
i n d i v i d u o s han h a n tomad
t o m a d o distancia
d i s t a n c i a de las las q
queu e los sistemsistemas as non o son lineales lin ea les sino s i n o queq u e con c o n eell
e s t r u c t u r a s universitarias
estructuras u n i v e r s i t a r i a s e iincluso n c l u s o abandonán
a b a n d o n á n- tiempo
tiempo tienden tienden a alejars alejarse e ddel e l equ
e q u iilibrio.
l i b r i o . Sostenían
Sostenían
d o l aas,
dol s , ya
y a sea para p a r a exple x p l otar
o t a r los resul r e s u l ttadado oss de sus sus que es in i n ttrí
rín s e c a y no
nseca n o eextrínsecamente
x t r í n s e c a m e n t e imposible imposible
iinve
n v e stiga
s t i g a cion
c i o n eess porp o r sí mismos m i s m o s o por p o r ~l e l enfa
e n f adodo deter
d e t e rminar
m i n a r las trayectorias
trayecto rias futuras f u t u r a s de ningunan i n g u n a pro- pro-
q
queu e les ocasionao c a s i o n a el ambientea m b i e n t e comercial
comercial d dee laslas yección.
y e c c i ó n . Para
Para ellos ciencia ciencia n noo es es rredu e d u cir
c i r lol o com
c o m-
univ
uni e r s idade
vers i d a d e ss.. Cuando
C u a n d o este este des d e s cont
c o n t eent0n t o se com- com- p l e j o a lo
plejo l o simpl
s i m p le sinos i n o explicar
e x p l i c a r capas cada cada vez ma m a-
b i n a con
bin c o n el p o d e r de
poder d e regateo
regateo del d e l que
q u e be h e hablado,
hablado, yores de complej c o m p l e j idad.
idad. Y Y ppensaron
ensaron q quu e la idea i d e a dede
e l res
el r e s ultado
u l t a d o puede
p u e d e ser un u n éxodo
é x o d o de d e algunos
a l g u n o s de de los procesos
los proce reversibles en
sos reversíbles e n el tiempo
t i e m p o es una u n a absuabsur- r-
los aca a c a démicos
d é m i c o s o científicos
científicos m másá s prominentes.
p r o m i n e n t e s . Si Si d i d a d , ya que
didad, q u e no n o existe una u n a "ílecha
" f l e c h a del d e l tiempo"
tiempo"
esto sigue
esto sigue p asan a s a n dod o ,, ttal
a l vez estare s t a remos
e m o s regr r e g resando
esando que opere
o p e r e en todos los fenómenos,
e n todos f e n ó m e n o s , incluido i n c l u i d o el uni- uni-
l a situación
a la s i t u a c i ó n que q u e pre p r e vale
v a l e ció
c i ó antes
antes del d e l siglo
siglo XTX, XIX, verso en c o n j u n t o y has
e n conjunto hasta ta el últim último o elemento
elemento m mi-i-
e n que
en q u e la l a universidad
u n i v e r s i d a d no no erae r a el e l sitio
s i t i o por
p o r excelen-
excelen- cro
c r o scópico
s c ó p i c o que hay en él él..
cia de llaa produ p r o d u ccción
c i ó n de conocimiento.
conocimiento. L o s estudios
Los estudios cul c u l tural
t u r a l es
e s fueron
f u e r o n tamb t a m b ié i é n un u n rere--
A l mismo
Al m i s m o ttie i empo
m p o , la fractu f r a c t ura r a ene n dos culturas culturas chazo ddel e l conc
c o n c eept
p t oo básico que q u e dio d i o forma
f o r m a a las h huu -
e m p e z ó a desarticular
empezó desarticularse. se. Los dos principaJes movi-
p r i n c i p a l e s movi- manidades: que
manidades: q u e existen cánon c á n o n ees s universales
univer sales de be- be-
88
88 S A B ERR L
¿CÓMO SABE
¿CÓMO LAA YERDAD?
VERDAD? ¿CÓMO SA
¿CÓMO S ABER
B E R LA VERDAO?
VERDAD? 89
lleza y nnormas o r m a s del del d e r e c h o natural
derecho natural p a r a el bien,
para bien, y q u e no
que n o se puede
p u e d e saber
saber nada n a d a de- de la la prod
p r o d ucci
ucció ónn cul-
cul-
q u e u e d e n a p r e n d e r s e , e n s e ñ a r s e , l e g i t i m a r se.
que p ued en aprende rse, ens eñar se, legi timars e. t u r a l sin
tural s i n col
c o l ocar
o c a r llo
o dent
d e n tror o de su con c o n ttex
e x ttoo social en en
A u n q u e las humanid
Aunque h u m a n i d aade d e s afum
a f i r maro a r onn siem
s i e mpre
p r e que que p r o c e so de
proces d e evolu
evolución, i d e n t i d a d de los p rroduc-
ción , la identidad oduc-
favorecían los parti particulares esencialistas (en
culares esencialisras ( e n con
c o n ttrar a- tores yy los qque u e participan
p a r t i c i p a n ene n la producción,
p r o d u c c i ó n , y la psi- psi-
posición a los universales
posición universales -cienúficos),c i e n t í f i c o s ) , los propo-
propo¬ cologíaa social (la mentalidad)
cologí m e n t a l i d a d ) de todos todos los los implica-
implica-
nentes de los estudi
nentes estudios os cuc u llturale
m r a l e ss insistieron
insistieron en e n que que dos. Más aún aún,, los estudi estudios c u l t u r a l e s declar
os cultw·ales d e c l a raron
aron
las ens e n s eñanzas
e ñ a n z a s tradi
t r a d icio
cion a l e s de las humanidades
nales humanidades q uuce la produ
p r o d u ccción
c i ó n cultural
c u l n t r a l forma
f o r m a partep a r t e de las es- es-
e n c a r n a b a n los valores
encarnaban valores de un u n grupo
g r u p o en en p articular
particular t r u c t u r a s de poder
trucruras p o d e r en e n que
q u e está localizada,
localizada, y es pro- pro-
— l o ss h o
-lo m b r e s blancos, occid
ombres occidentales,
entales, de los gru g r upos pos f u n d a m ente
fundam e n t e afectada
afectada por p o r ellas
ellas..
étnicos
éuú d o m i n a n t e s-— que con
cos dominantes c o n la mayor arrogancia arrogancia E n cuant
En c u a n t o a las cienci ciencias sociales,, se encontrar
as sociales e n c o n t r a ron on
a f i r m a b a que sus conjuntos
afirmab c o n j u n t o s d<!de valores particular p a r t i c u l a res es c o n una
con u n a imagen
i m a g e n cada cada vez más borr borro s a de las disci-
osa
e r a n universales.
eran universales. Los L o s estudios
e s t u d i o s culturales
c u l t u r a l e s insistie-
insistie- plinas u-adicionales.
plinas tradicionales. Prácticam P r á c t i c a m ente
e n t e cadacada d isciplina
disciplina
r o n ,, en
ro e n cambio,
c a m b i o , en e n el context
c o n t e x t o social
social de tados l o d o s los los h a b í a creado
había creado sube subespeeialidades
spe cialidad es que q u e añad
a ñ a d iieron
e r o n el el
juicios
juic ios de valor, de ahí a h í lal a impo
i m p o rtanci
r t a n c iaa de estud estudiar iar adjetivo
adj etivo de otra o t r a disciptin
d i s c i p l i naa a su nombrn o m b r e (por ( p o r ~jem
ejem--
v a l o r a1·
y valora r las contribu
c o n t r i b u ciones
c i o n e s de d e todos
t o d o s los demás demás p l o ,, antrop
plo a n t r o p oología
l o g í a econ
e c o n óómica,_
m i c a , hi h i storia
s t o r i a social o so- so-
g r u po
gru p o s -gru—grupo oss queq u e hubieran
h u b i e r a n sido s i d o histórica-
histórica- c i o llogía
cio o g í a histórica
h i s t ó r i c a) .. Prácticamente
P r á c t i c a m e n t e todas todas las las disci
d i s c i-
men
me t e ignorados
nte i g n o r a d o s o denigrados.
d e n i g r a d o s . Los Los estud
estudios ios culmc u l t u-- p l i n a s habían
plinas h a b í a n em e m ppezado
e z a d o a recurrir
r e c u r r i r a una una m me1.cla
ezcla
rales pro
rnles p r o fesaron
f e s a r o n el concepLO
c o n c e p t o de d e mótic
m ó t i c o de gue q u e todotodo metodologías, inclu
de metodologías, i n c l u so
s o las que q u e algun
alguna a vez fue f u e ron
ron
lector, todo t o d o obser
observador vador aporta a p o r t a su percepción
p e r c e p c i ó n a las las exclusivas
exclus ivas de otras disciplinas.
otras discipli D e j ó de ser pposible
nas . Dejó osible
prod
pro duu cciones
c c i o n e s artísticas
artísticas que q u e no n o sólo es diferente diferente i d e n t i f i c a r el trabaj
identificar t r a b a j o de arcJ1ivo,
a r c h i v o , la obse o b s errvación
vación
i g u a l m e n t e válida.
sino igualmente válida. participativa o la opinión
parócipativa opinión pú pública
blica sondes o n d e aando n d o entre
entre
E n segundo
En s e g u n d o lugar,
lugar, los los estudi
estudios os de comp c o m p lejidad
l e j i d a d yy ppersonas
erso nas de una t i n a sola ddiscip i s c i p lina
l i n a.
estudios
los estudi c u l t urnles
os cullu r a l e s, p a r t iendo
parti e n d o de diferen d i f e r e n tes
tes De
Ü<!la mismam i s m a manera,
manera, nuevas nuevas casi disciplinas disciplinas han han
untos d
p unto e l espectro
del espectro,, conclu c o n c l u yeron
y e r o n cadacada uno u n o por p o r su su s u r g i d o y hasta
surgido hasta se han h a n fortal
f o r t a lecid
e c i doo en e n loslos últim
ú l t i mosos
p a r t e que
parte q u e la distinción
distinción ep e p istemológica
i s t e m o l ó g i c a de las dos dos t r e i n t a a cin
treinta c i n cuenta
c u e n t a años:
a ñ o s : estudios
estu di os de áre á r e a de múl- múl-
culturas es intelectualmente
cultura., i n t e l e c t u a l m e n t e insign
i n s i g nificant
i f i c a n tee y perju
p e r j u- tiplee region
tipl regiones, estudios sobre
es, estudios sobre las muj m u j eerer e ss y de gé-
d i c i a l par
dicial para c o n s e cució
a la conse c u c i ón de conocinúentos
c o n o c i m i e n t o s úútiles. tiles. n eeror o ,, estudios
estudios étn é t n iicos
c o s ( uno
u n o porp o r cada
cada gr g r upo
u p o lo l o bas-
E
En n tercer
tercer lugar,lugar , ambosambos m o v i m i e n t o s del
ovimientos d e l sabsaber er t a n t e fuerte
tante f u e r t e políticamente
p o l í t i c a m e n t e para p a r a insistir
i n s i s t i r en
e n é l),l),
acabaron colocándose
acabaron c o l o c á n d o s e en e n el terreno
t e r r e n o de la.o, las ciencias
ciencias estudios urbanos
estudios urbanos,, estudiosestudios del d e l desarrollo
desarrollo yy estu estudios
dios
sociales,, sin decirlo
sociales d e c i r l o explicita.ment
e x p l í c i t a m e n t ee.. Lo Loss eswdestudios ios sobre homo
sobre h o m o ssexua e s y lesbia
e x u a lles lesbianas ( j u n t o con
nas (jttnto c o n otras
otras
de com comp l e j ida
pleji d add llo o hicie
h i c i eron
r o n insi
insistiendo
stien do en e n la flec f l e cha
ha f o r m a s de estudios
formas estudios alrededora l r e d e d o r de llaa sexuali
s e x u a l idadd a d).) . En
En
d
dele l ttiempo
i e m p o,, en e n ele l hecho
h e c h o de q queu e los sistemas
sistemas socia- m u c h a s universidad
muchas universidades estas entidades
es estas e n t i d a d e s se han h a n conc o n-
les son los más comph c o m p l e;jos
j o s de todos l o d o s los sistemas y v e r t i d o en
vertido e n departamentos
d e p a r t a m e n t o s en e n el mismo
m i s m o plano p l a n o que que
e n qu
en q u e la cie ciencia f o r m a parte
ncia forma p a r t e integrante
i n t e g r a n t e de la cul- cul- los ttra r adicion a l e s , y ccuand
d i c i o n ales, uando n noo en e n departamenr.os
departamentos
tura.. Los estu
tura estudios culturales lo
dios cultwales l o hicieron
h i c i e r o n al sostener
sostener establecieron
se estab lecieron como c o m o pr presuntos
esun tos pro p r o gramas
g r a m a s . Pub P u b lli-
i-
90
90 ¿CÓMO SARERLA
¿CÓMO S A B E R L A VERDAD?
VERDAD? S A B E R LA VERDAD?
¿CÓMO SABER VERDAD? 91
91
caciones periódicas y asociaciones
a i c i o n e s periódicas asociaciones transversales transversales se se —
- iimpo
m p o r ttante-
a n t e — de lal a evolución
evolución del d e l moderno
m o d e r n o sis-
h a n desarrollado
han d e s a r r o l l a d o en e n paralelo
p a r a l e l o conc o n asociaciones
asociaciones dis- dis- t e m a - m u n d o . La
tema-mundo. 1.a crisis estru
e s t r u ctur
c t u ral
a l de una
u n a es la cri-
cri-
c i p l i n a r i a s más antiguas.
ciplinarias antiguas. Además A d e m á s de aunarse aunarse a la la e s t r u c t u r a ] de la otra.
sis estructural o t r a . La
L a bat
batalla p o r eell futuro
al la por futuro
espiral
espi ral de las cien ciencias sociales generando
cias sociales g e n e r a n d o límites límites p e l eará
se pel e a r á een n ambo
amboss frentes
frentes..
q u e se
que se traslapan
traslapan cada cada vez más, tambi t a m b i éné n hanh a n agudi
a g u d i-
zado las restricciones
zado restricciones financieras financieras, , en e n la medid
m e d i d a en en
q u e má
que máss entientid dada d ees s compet
c o m p e t íían a n básicamente
b á s i c a m e n t e por p o r el el
m i s m o dinero.
mismo dinero.
M e queda
Me q u e d a claro
c l a r o queq u e si miramos
m i r a m o s hacia h a c í a los pró- pró-
x i m ooss veinte
xim v e i n t e o cincuenta
c i n c u e n t a años a ñ o s tres cosas son s o n posi-
bles.
bles . Es Es posible
posible q u e la
que l a universidad
u n i v e r s i d a d moderna
m o d e r n a deje deje
d e ser el lugar
de l u g a r por
p o r excelencia
e x c e l e n c i a de la producción
p r o d u c c i ó n oo
s i q uiera
siqu i e r a ded e lal a reproducción
r e p r o d u c c i ó n del d e l conocimiento
conocimiento,
a u n q u e qué
aunque q u é habría
h a b r í a de o podría p o d r í a remplazarla
r e m p l a z a r í a es es
a l g o que
algo q u e cas casii nadie
nadie d disi scute.
c u t e . Es posible
posible q u e las
que las
nuevas
nuev t e n d e nnci
as tende c i aass epis
e p i stem
t e m oológicas
l ó g i c a s centripetas
c e n t r í p e t a s de de
estructuras
las estru ctura s del d e l sab
saber c o n d u z c a n a una
er conduzcan u n a episte
episte--
m o l o g í a reunificada
mología r e u n i f i c a d a ( difer
d i f e ren
e n te
t e de las dos princi p r i n c i--
pales existentes
pales existentes)) y a lo l o que
q u e yo piensop i e n s o ,, q u i z á pro
quizá p r o-
v i n cianamente,
vinc i a n a m e n t e , ccomo o m o la l a "cientifizadón
" c i e n t i f i z a c i ó n social de de
t o d o el saber"
todo saber" . Yees s posible
p o s i b l e queq u e las las disciplinas
d i s c i p l i n a s de de
ciencias sociales
las ciencias sociales se derrumben d e r r u m b e n een n cuanto
c u a n t o a su su
o r g aaniza
org n i z a cción
i ó n y se vean sometida sometidass o tal tal vez forza forza--
das por p o r los administradores
a d m i n i s t r a d o r e s a una u n a profunda
p r o f u n d a reor r e o r-
g a n i z a c i ón,
ganizaci ó n , cuyo
cuyoss contornos
c o n t o r n o s son s o n por p o r demás
d e m á s con- con-
fusos.
fus os.
E n pocas
En pocas palabras
palabras,, estoy convencido c o n v e n c i d o de que q u e la la
a u t o r i d a d del
autoridad d e l último
último y m ááss poderoso p o d e r o s o de los univer univer--
salismos euro europ peoe o ss,, el universalismo
u n i v e r s a l i s m o cienófico,
c i e n t í f i c o , ya
ya
n o es incuestionable.
no incuestionable. Las I-as estructuras
estructuras d dele l saber han han
e n t r a d o en
entrado e n un u n periodo
p e r í o d o de anarquíaa n a r q u í a y bifurcb i f u r cació
a c i ón,
n,
i g u a l que
al igual que el sistema
s i s t e m a-mundo
- m u n d o en e n su totalidad, y,si-
t o t a l i d a d , y, si¬
m i l a r m e n t e , su desenlace
milarmente, desenlace está todo t o d o menos
menos deter deter--
m i n a d o . Estoy convencido
minado. c o n v e n c i d o de que q u e la evolución
evolución de de
estructuras d
las estructuras del saber simplement
e l saber s i m p l e m e n t e forma f o r m a parteparte
--
t i . PODER DE LAS
El. LAS IDKAS,
IDEAS, IUS
A S IDKAS DE P
IDUS DE OlltR
PODER 93
93
4. EL
E L PODER
P O D E R DE
D E lAS
I A S IDEAS,
IDEAS, su poder,
poder, y sin los cual cuales es no no h a b r í a n podido
habrian p o d i d o impo-
impo-
L A S IDEAS
LAS I D E A S DE
D E PODER:
PODER: nerse
ners sobree el grupo
e sobr g r u p o ma may o r que
yor q u e son los ios domina
d o m i n a --
¿ D A R YRECIBIR?
¿DAR Y RECIBIR? dos. Pero también t a m b i é n necesitaban
necesitaban cierto c i e r t o grado
g r a d o dede k- le-
gitimación de aquellos
gitimación aquellos a a Jos
los q queu e dominaban,
d o m i n a b a n , yy esto esto
eerr aa m u c h o más
mucho más difícil
difícil que q u e obtener
o b t e n e r eell consenti
c o n s e n t i --
m i e n t o de
miento d e los los cuadros,
cuadros, que q u e después
después de de todo
t o d o reci-
reci-
b i e r o n alguna
bieron a l g u n a recompensa
r e c o m p e n s a inmediatai n m e d i a t a por p o r jugar
j u g a r el
el
p a p e l q u e
papel que se les pedía. se les p e d í a .
M
Mii intcnci.ón
i n t e n c i ó n ha l i a sido mostrar
mostrar que durante d u r a n t e los
los últ.i-
últi- Si eexaminamos
SÍ x a m i n a m o s los argumentos a r g u m e n t o s incrustados
i n c r u s t a d o s enen
mos quinq u i n ientos
i e n t o s años las realidades
las realida d e l pode
de s del p o d e rr en
e n ~l
el las
¡as diversas doctrinas d o c t r i n a s emitidas,
emitidas, a la postre postre siempre siempre
sistema-mundo
sistema-mund m o d e r n o han
o moderno h a n moldeado
m o l d e a d o unau n a sene
serie buscaban
bus d e m o s t r a r la superioridad
caban demostrM s u p e r i o r i d a d inherente
i n h e r e n t e dede
l e g i t i m a d o r a s que
de ideas legitimadoras q u e han
h a n permitido
p e r m i t i d o mante-
mante- p o d e r o s o s . Y de esta
los poderosos. esta superioridad
s u p e r i o r i d a d inherente
inherente
nerse en
nerse e n el poder
p o d e r a los que q u e lo
lo o c u p an.
ocup a n . Hubo
H u b o tres
tres d o c t r i n a s derivaban
estas doctrinas derivaban n noo solament
s o l a m e n t ee la la capcapaci-
aci-
nociones decisivas de gran
nociones g r a n escala, todas una u n a forma
forma d a d de
dad de d o m i n a r ssino
dominar i n o la la justificación
j u s t i f i c a c i ó n moral
m o r a l de de susu
del unive
del universalismo
rsalismo europeo.e u r o p e o . Las
Las heh e examinado
e x a m i n a d o una
una d o m i n a c i ó n . Ganarse
dominación. Ganarse la l a aceptación
a c e p t a c i ó n del d e l derecho
derecho
o-as
ñ a s orra:
o t r a : el
e l derecho
d e r e c h o de aquellos
aquellos que creen creen que so~ sos- moral a
moral a dominar
d o m i n a r ha ha constituido
c o n s t i t u i d o el el elemento
e l e m e n t o cla,·e
clave
tienen los valores universales a iinterv
tienen n t e r v enir
e n i r en
e n contra
contra p a r a alcanzar l a l e g
para alca02ar la legitimación del poder. Y pari t i m a c i ó n d e l p o d e r . Y para
a
de los b báá rrbaros;
b a r o s ; el particularism
particularism o o esencialista
esenci alista del del hacer tal cosa tenía q u
hacer tal cosa tenía que demostrarse que el efectoe demostrarse q u e el efecto
orientalismo;
orientalis universalismo científico.
mo: y el universalismo científico. Estos Estos u·es
d es aa largo
largo j1law plazo de d e la la d o m i n a c i ó n e r a e n b e n e f i c i o de
dominación era en beneficio de
c o n j u n t o s de ideas en
conjuntos e n rreale a l idad
i d a d es~ban
estaban estrech~estrecha-- los d o m
los dominados, aun i n a d o s , a u n c u a n d o e n el corto plazo pare-
cuando en el corlo plazopare-
m e n t e ligados
mente ligados eentre n t r e sí, y la secuencia
secuencia d dee su
su apari-
apan - ciera negativo.
ciera negativo.
ción ccomo o m o temas centralescentrales en e n el mw1do
m u n d o moderno
m o d e r n o ,, Naturalmente
N a t u r a l m e n t,e , resultaba
resultaba u unn ppoco o c o dificil
difícil soste-
soste-
yy por
p o r ende
ende en e n esta discusión, no n o fue
f u e acci~cntal..
accidental. ne
n e r esto cuando c u a n d o el poder p o d e r brutal
b r u t a l era el modo m o d o de d e do-
do-
s i s t ema-mundo
El siste m a - m u n d o moderno
m o d e r n o no n o habna
habría p o d i doo
podid m i n a c i ó n , situación
minación, situación que caracterizó caracterizó a la la conquista
conquista
crearse ni
crearse n i institucionali
institucionalizarse 7.arse sin el uso de de lal a fuerza
fuerza e s p a ñ o l a de América
española A m é r i c a en e n el siglo siglo xv1. x v i . El
E l derecho
d e r e c h o de de
p a r a expandir
para e x p a n d i r sus frontf r o n t eeras
r a s y ccontrolar
o n t r o l a r aa gran~e
grandes s i n j e r e n c i a es
injerencia es una u n a doctrina
d o c t r i n a cuyo cuyo ppropósitor o p ó s i t o es es justi
justi--
segmentos de la población.
segmentos p o b l a c i ó n . No N o obstant
obstante, e, nin i la
la f i c a r el
ficar el uso
uso brutal
b r u t a l del riel poder.
p o d e r . La L a primera
p r i m e r a vez vez queque
f u e r z a superior
fuena s u p e r i o r ni
n i la fuer7.a
f u e r z a aplastante
aplastante _fue~~n fueron sese debatió
d e b a t i ó seria
seria e e intencionalm
i n t e n c i ó n al m e n t e , ccomo
ente. omo v imos,
Yimos,
n u n c a suficientes
nunca suficientes para p a r a iimplantar
mplantar u n a doro111ac1o
una d o m i n a c i ó nn fue en
fue en la la discusión
discusión en e n ttre
r e dos intelectuales españo-
dos intelectuales españo-
d u r a d e r a .. Los
duradera L o s poderosos
p o d e r o s o s han h a n necnecesitado
esita do ganar ganar les de a q u e l l a é p o c
les de aquella época : Las Casas y Sepúlveda a : Las Casas y S e p ú l v eda. E l
. El
siemp
siem r e una
pre u n a cierta
cierta legitimidad
l e g i t i m i d a d para
p a r a las
¡as ven~j~~
ventajas Y y tema básico de discusión
tema básico de discusión ern: ¿qué derechos tenían era: ¿qué derechos tenían
los privilegios que q u e -vienen
v i e n e n siempre
s i e m p r e con
c o n lala ddom.m~--
o m i n a los conquistadore
los conquistadores e s p a ñ o l e s e n A m é r i c a e n rela-
s españoles en América en rela-
c i ó n . Los
ción. L o s poderosos necesitaban obtener
pod erosos necesitaban o b t e n e r esta
esta legi-
legi- cción
i ó n c o n las p o b l a c i o n e s i n d í g e n a s ? O , a l revés:
con las poblaciones indígenas? O, al reYés:
ttimació
i m a c i ó nn ene n primer
p r i m e r llugar
u g a r de sus propios p r o p i o s cuadros,
cuadros, ¿qué derechos tenían las poblaciones i n d í g e n a s e n
¿qué derechos tenían las poblaciones indígena~ en
q u e eran
que e r a n las correas
correas de transmisión transmisión humanas h u m a n a s de de relación c o n los conquistadores españoles?
relación con los conqu istad ores españoles?

[92]
[92]
94
94 E L PODER DE
EL D E !AS
I A S IDEAS, JAS
LAS IDEAS
IDEAS DE
D E PODER
PODER E l . PODER DF.
El. D E L\S
LAS fDEAS,
IDEAS, LAS fDEAS
IDEAS DE
DE PODER
PODER 95
95
S e p ú l v e d a ded~jo
Sepúlveda d e d u j o eell derecho
d e r e c h o a intervenir
i n t e r v e n i r de la c o n s iiguien
cons g u i e n ttes
e s injusti
injusticias ocasionadas
cias ocasion adas por p o r la con-con-
b a r b a r i e fund
barbarie f u n d amea m e ntal
n t a l de los aamerindios. m e r i n d i o s . ComoComo quista así como
qu~sta c o m o por p o r el eestablecimiento
s t a b l e c i m i e n t o de las plan- plan-
vimos, declaró d e c l a r ó queq u e las prácticas
prácticas de éstos era e r a tan
t a n le-
le- taciones y otras empresas
taoones empresas de los conquistadores conquistadores es- es-
sivas para p a r a sí mismosm i s m o s y para para los d e m á s que
demás q u e tenían
tenían pañoles.
pañoles.
q u e ser físicamente
que f í s i c a m e n t e deteuidos
d e t e n i d o s para p a r a que
q u e no n o conti
c o n t i-- debate no
Este debate n o sólo se llevó a cabo cabo en e n el siglo
siglo xXVI:vi:
n u a r a n con
nuaran c o n ellas (lo { l o mismo
m i s m o que q u e decir
d e c i r que
q u e un u n indi
i n d i- no
no se ha d e t e n i d o desde entonces. E n
detenido desde entonces. En la "guerra al
"!!Uerra al
. " . o
v i d u o podría
viduo p o d r í a estarestar mentalmente
m e n t a l m e n t e tan tan d esequili-
desequili- t e r r o r i s m o " poste
terronsmo posteriorn oralal 11 11 de septiembre,
septiembre, seguimos seguimos
b r a d o que
brado q u e uno u n o mismo
m i s m o u orras otras personas
personas saldríamos saldríamos oyendo
oyen justificaciones para
do las mismas justificaciones agresión y
para la agresión
p e rrjudi
pe j u d i cados
c a d o s si no n o fuer
f u e r a en e n ccerrado
e r r a d o en e n unau n a insti-
insti- d o m i n a c i ó n militar:
la dominación m i l i t a r : que
q u e previene
p r e v i e n e los terribles
terribles
t u c i ó n ) . Sepúlveda
tución). Sepúlveda afirmó a f i r m ó también
t a m b i é n que q u e la presión
presión ultrajes cometidos
ultrajes c o m e t i d o s por p o r otros;
otros; que q u e el eefectofecto d dee loslos
c o n v ertirl
de conv e r t i r los
o s al
a l cristianismo
c r i s t i a n i s m o sería
sería de lo l o más
m á s be-be- esfuerzos militar
esfuerzos m i l i t a res
e s será llevarllevar la l a ""democracia
d e m o c r a c i a "" a los los
n é f i c o para
néfico p a r a los am a m eerindios
r i n d i o s y que -así así su alma a l m a se sal- p u e b l o s que
pueblos q u e no n o la tienen,
t i e n e n , porp o r lol o cual redundará
redundará
varía..
varía en su propio p r o p i o beneficio
b e n e f i c i o ,, aun
a u n cuando
c u a n d o en e n el corl c o r too
Dadas estas
Dadas estas afirmaciones,
a f i r m a c i o n e s , la l a respuesta
respuesta de Las Las plazo
plazo sufran s u f r a n todas
todas las consecuencias
consecuencias del d e l conflicto
conflicto
n e c e s a r i a m e n t e estuvo
Casas necesariamente estuvo en e n unu n nivel no n o sólosólo bélico
b é l i c o y la l a dominación.
dominación.
a n t r o p o l ó g i c o sino teológico.
antropológico teológico. Negó N e g ó esto estoss derederechoschos H o y , al
Hoy, a l igual
i g u a l que en e n el siglo XVI, esgrime este
XVT, se esgrime
e s p a ñ o l e s ale
a los españoles a l egando
g a n d o que q u e el supuesto
supuesto mal m a l era era a r g u m e n t o para
argumento para convencer
c o n v e n c e r a. a una
u n a proporción
p r o p o r c i ó n ra-
algo que que ocurría
o c u r r í a en e n todos
todos lados lados y por p o r consiguiente
consiguiente- z o n a b l e m e n t e amplia
zonablemente a m p l i a de los cuadros, cuadros, que q u e consti
c o n s t i-
n o era
no e r a específico
e s p e c í f i c o de d e los amerindios.
amerindios. Y Y— conti-
--conti- t u y e n las necesarias
tuyen necesarias correas correas de d e transmisión
transmisión de los los
n u ó-
nu ó — lajustiticación
l a j u s t i f i c a c i ó n de cualquier
c u a l q u i e r intervención
intervención poderosos,, así como
poderosos c o m o cuandoc u a n d o menos
m e n o s a aalgun lguno oss dede
d e p e n d í a de un
dependía u n cálculo
c á l c u l o en e n el e l queq u e se midiera
m i d i e r a el el los rreceptores
e c e p t o r e s directos
directos de la dominación. d o m i n a c i ó n . No N o po p o-
d a ñ o infligido
daño i n f l i g i d o contra
c o n t r a los beneficios
beneficios que q u e decía
d e c í a al- seemos la m
seemos e d i d a real
medida real de los grados grados comparatiYos
comparativos
canzar. Expresó
canzar. E x p r e s ó sus dudas dudas acerca acerca de lo.s los peligros
peligros de legitimación
legitimación para para los siglos x'VT
XVT o XXI. x x i . Pero
P e r o cab
cabe e
q u ee las prácti
qu prácticas cas de los amerindios a m e r i n d i o s representaban
representaban pensar
pensar que la utilidad
utilidad de lo q u e p o d r í a m o s l l a m a r
lo que podiiamos llamar
para ellos mismos
para m i s m o s y para p a r a otros
otros.. Las Casas expresó expresó m o d o de justificación
el modo justificación de Sepúlveda Sepúlveda está bastante bastante
dudas acerca
dudas acerca de si el e l hecho
h e c h o de interferir
i n t e r f e r i r en
e n estas
estas desgastada. Por
desgastada. Por u n a razón
una razón sencilla.
sencilla. H e m o s tenido
Hemos tenido
prácticas, aun
prácticas, a u n cuando
c u a n d o fueranf u e r a n negativas,
negativas, causaría causaría c i n c o siglos para
cinco p a r a evaluar
evaluar los efe efectos
ctos de largo l a r g o plazo
plazo
más mal m a l que bien b i e n . Y en e n su calidad
c a l i d a d de sacerd
sacerdote ote iin- n- d e l uso de la fuerza
del f u e r z a bruta
b r u t a , y la alegac
a l e g a c ión
i ó n de que que
sistió en e n que cualquier
c u a l q u i e r cosa que q u e se hiciera
h i c i e r a para
p a r a con-
con- estos efectos
e~tos efectos son positivos positivos en e n gran
g r a n medida
m e d i d a es empí-empí-
v e r t i r l o s con
vertirlos c o n fulsos
falsos pretextos
pretextos seria sería teológicamente
teológicamente r i c a m e n t e dudosa
ncamente d u d o s a para
para un u n número
n ú m e r o cadacada vez mayor mayor
inaceptable. Sin embargo
inaceptable. embargo,, por p o r detrás
detrás de estos estos deba-deba- personas. Por
de personas. P o r consiguiente,
c o n s i g u i e n t e , el arg a r gumen
u m e n to t o nono
pese al alto
tes, pese alto nivel
n i v e l en
e n que Sepúl Sepúlveda veda gueria q u e r í a lle- sirve ya mucho
sirve m u c h o para p a r a legitimar
l e g i t i m a r el gobier
g o b i e r non o de los los
varlos. Las
varlos, Las CasasCasas trató trató de exhibir e x h i b i r las subyacentes
subyacentes re- re- poderosos y los privilegiados.
poderosos privilegiados.
alidades eeconómicas
alidades c o n ó m i c a s del d e l dominio
d o m i n i o español,
español, la cruda cruda supuesto,, ya para
Por supuesto para el siglo xvm x\ni el el modo
m o d o Sepúl-
Sepúl-
e x p l o t a c ión
explotac i ó n humana
h u m a n a que estaba estaba ocurrie o c u r r i endon d o y las las veda estaba
veda estaba bastante
bastante deteriorado.
d e t e r i o r a d o . Éste es es unou n o de los los
96
96 E L PODER
EL PODER DE
D E LAS IDEAS, LAS
IA'> .IDEAS, I A S IDE
IDEAS D E PODER
AS DE PODER E L PODER
EL PODER DE
D E Li\S
LAS IDEAS, LAS
LAS IDEAS DE
DE PODER
PODER 9í97
motivos de que el el modo
m o d o 01ientalista
orientalista comenzara c o m e n z a r a aa U
Unn nuevo
n u e v o argume
a r g u m e.nto t o en pro p r o de la dominación
dominación
tener un
tener u n papel
papel mayor. Por u unn lacio
lado porqueporque era dificil difícil p o l í t i c a // económica/militar
política e c o n ó m i c a / m i l i i a r // ccultural
u l t u r a l estaba
estaba sur-
tratar aa las grandes
tratar grandes region regiones herederas dé
es herederas de irnperióS
imperios g i e n d o : se justificaba
giendo: justificaba que los poderosos poderosos tuvieran t u v i e r a n la
mundiales (como
mundiales ( c o m o ChinaC h i n a y la IIndia)n d i a ) como
c o m o si estuvie- posición privilegiada
posición p r i v i l e g i a d a que teníap.
t e n í a n porque
p o r q u e les permi p e r m i-
r a n pobladas
ran pobladas por p o r meros ''salvajes""salvajes" -c — c uualquiera
a l q u i e r a que
que ayudar a los que estaban
tía ayudar estaban atoradosatorados en e n unau n a éspe
espe--
definición que se diera
sea la definición d i e r a al concepto
concepto de "salva- "salva- cie de call~jónc a l l e j ó n sin salida a salir salir de él. Con C o n ayuda
ayuda
jes".. El
jes" El h e c h o de que los poderosos
hecho poderosos tuvieran tuvieran que re- d e l mundo
del m u n d o occidental
o c c i d e n t a l las civilizaciones
civilizaciones orientales orientales
c u r r i r al orientalismo
currir o r i e n t a l i s m o com.o
c o m o un.modo
u n m o d o de justificarjustificar su p o d r í a n u·ascender
podrían trascender los ios límites
límites que sus propias p r o p i a s civi-
civi-
d o m i n a c i ó n intelecmal
· dom~nációu intelectual era p r o p i a m e n t e .una
propiamente u n a señal
señal lizaciones habían
lizaciones habían impuesto i m p u e s t o a sus posibili
posibilidades dades cul- cul-
r e c o n o c i m i e n t o de éstos de que _tenían
de reCQnocimiento tenían delantedelante turales (y ttecnológicas,
turales e c n o l ó g i c a s , claro está). e s t á ) . Sin duda,d u d a , esta
esta
grupos capaces
grupos capaces de una una mayorm a y o r resistencia inmediata inmediata d o m i n a c i ó n occidental
dominación o c c i d e n t a l no n o era, por p o r lo l o tanto,
tanto, u unn fe-
fe-
poder, yy que eran
a su poder, e r a n capaces
capaces de inculcar inculcar sus sus cuali-
cuali- n ó m e n o temporal
nómeno t e m p o r a l y transitorio,
ttansitorio, sino esencial esencial para para
dades a los propios
dades p r o p i o s cuadros
cuadros de· de los poderosos
poderosos... el progreso
el p r o g r e s o del d e l mundo,
m u n d o , y directamente
d i r e c t a m e n t e de interés interés
E l orient.aiismo
El o r i e n t a l i s m o era una u n a versión
versión más sutil de las las p a r a aquellos
para aquellos a los que q u e se estaba
estaba imponiendo
i m p o n i e n d o la do- do-
aseveraciones de Sépúlveda
aseveraciones Sepúlveda,, ya que q u e sus "esrndios
"estudios m i n a c i ó n .. Para
minación P a t a poder
p o d e r esgrimir
e s g r i m i r este
este argumento,
argumento,
caso" no
de -<caso" n o eran
e r a n unosunos supuestos
supuestos p1,1el;>los p u e b l o s primiti-
primiti- h a b í a que
había q u e "esencializar" las características características peculia p e c u l i a-
vos 0sino s i n o unas
unas supuestas
supuestas civ:ilizadones
civilizaciones avanzadas avanzadas res de aquell◊-s
aquellos a los que q u e se describía
describía en sus moldes moldes
q u e , sin
que, s i n embargo,
e m b a r g o , no n o fprmaban
f o r m a b a n parte p a r t e de Ja l a cris- "civiüzatorios", y es esto
"dvilizatorios", esto lo que q u e significa
s i g n i f i c a orienta-
orienta-
ttiandad
i a n d a d occidental.
o c c i d e n t a l . El o r i e n t a l i s m o era un
orientalismo u n modo
modo lismo.
lismo.
de~ r e i f i c a r y esenci
de reificar esencializar alizar al otro, o t r o , en
e n especial al a l otro
otro C u a n d o el argum
Cuando a r g u m entoe n t o ene n pro
p r o deld e l derecho
d e r e c h o a iin- n-
sofisticado y en
sofisticado e n potencia
p o t e n c i a poderoso,
p o d e r o s o , que por p o r ende
ende t e r v e n i r declinó;
tervenir d e c l i n ó , su avatar, el orientalismo, o r i e n t a l i s m o , fun-fun-
trataba -de
trataba de demostrar
d e m o s t r a r la superioridad
s u p e r i o r i d a d inherente
i n h e r e n t e del
del c i o n ó por
cionó por u unn tiempo
t i e m p o -— cconvenciendo,
o n v e n c i e n d o , cuando cuando
m u n d o occidental:
mundo occidental. m e n o s en
menos en p a r t e , ttanto
parte, a n t o a los cuadros
cuadros occidentales
occidentales
E l orientalismo
·E o r i e n t a l i s m o era la forma f o r m a de hipocresía
h i p o c r e s í a que
que c o m o a los dominados,
como d o m i n a d o s , especialmente
e s p e c i a l m e n t e a los cua cua--
e l v i c i o d e b í a a h o r a pagar
el vicio debía ahora pagar a l a v i r t u d . Porqu
la virtud. P o r q u e el dros de las zonas
dros zonas dominadas.
d o m i n a d a s . Estos últimos últimos fueron fueron
m e o l l o del
meollo d e l argumento
a r g u m e n t o orientalista
o r i e n t a l i s t a era que,q u e , aun
a u n si tentados con
tentados c o n el modelom o d e l o de una u n a "modernización"
"modernización"
f u e r a c i e r t o q u e las "civilizaciones" orientales eran
fuera cierto que.las .
" civilizaciones" orientales eran q u e en
que e n la l a práctica
p r á c t i c a era una u n a "occidentalización",
" o c c i d e n t a l i z a c i ó n " , yy
t a n ricas
tan ricas y sofisticadas Cómo c o m o la civilizaciór;
civilización cristiana cristiana a d u l a d o s con
adulados c o n las,las pretensiones
p r e t e n s i o n e s iigualitarias
g u a l i t a r i a s de la la
o c c i d e n t a l , ypor
occidental, y p o r ello e l l o sus iguales en e n cierto
c i e r t o sentido,
sentido, d o c t r i n a (culturalmente,
doctrina ( c u l t u r a l m e n t e , cualquiera
c u a l q u i e r a podía
p o d í a ser oc- oc-
el caso es que q u e p o s e í a n u n defecto p e q u e ñ o , pero
poseían un defecto pequeño, pero c i d e n t a l ; se trataba
cidental; trataba de una u n a mera
m e r a cuestión
cuestión de edu e d u-
decisivo, el mismo m i s m o en e n todas.
todas. Se Se dijod i j o que
q u e había
h a b í a algo
algo c a c i ó n y de voluntad)
cació v o l u n t a d ) .. ConC o n el paso paso de los lustros, lustros,
e n ellas.
en ellas que q u e las hacía hacía incapaces
incapaces de pasar pasar a la "i:no- "mo- e m b a r g o , los que
sin embargo, q u e estaban en
estaban e n proceso proceso de "asi- "asi-
d e r n i d a d " .. Se
dernidad" Se hanhan paralizado,
p a r a l i z a d o , padecen
p a d e c e n una u n a suerte
suerte m i l a c i ó n " y por
milación" p o r lo l o tanto
t a n t o convirtiéndose
c o n v i r t i é n d o s e en e n occi
occi--
de pasmop a s m o cultural,
c u l t u r a l , queq u e · podría
p o d r í a conside
considerarse rarse una una dentales, incluso
dentales, i n c l u s o en e n cristianos,
cristianos, descubrieron
d e s c u b r i e r o n que que
e n f e r m e d a d cuhura1.
enfermedad cultural. asimilación en
su asimilaciói:i e n realidad
r e a l i d a d non o conducía
c o n d u c í a ,, como
c o m o se se
98
98 E L PODER
EL PODER DE
DE LAS IDEAS, L\S
I A S IDEAS DE PODER
PODER E l . PODER DF.
EL D E 1IAS IDEAS, L\S
AS IDEAS, I_VS IDEAS
IDEAS DE
DE PODER 99
99

h a b í a prometido,
les había p r o m e t i d o , a la igualdad i g u a l d a d -oí — n i política,
política, ni ni i n a n i d a d ees,
manida.d s , la
l a afirmación
a f i r m a c i ó n siguió
siguió siendo siendo que q u e la la ver-
e c o n ó m i c a , n i , sobre t o d o social.
económica, ni, sob re todo , social. De a h í que
ahí q u e ,, ya d aadd queq u e es universal
un iversal es la propu p r o p u eesla s t a por
p o r los cientí
cientí--
eenn el siglo siglo XX, X X , lala u t i l i d a d del
utilidad d e l orientalismo
o r i e n t a l i s m o com c o moo ficos y no
ficos n o por p o r los
los humanistas.
humanistas. H aabía b í a unu n nu nuevoevo sub-sub-
m o d o d e justificación e m p e z a r a
modo de justificación emp ezar a a d e t e r i o r a rse
det eriora rse t e x t o :: mientras
texto m i e n t r a s que q u e todot o d o el e l mundo
m u n d o podía p o d í a ser ser
también.
también. " h u m a n i s t a " y pudiera
"humanista" p u d i e r a haberh a b e r muchosm u c h o s humani h u m a n i ss--
E l orientalismo
El o r i e n t a l i s m o ciertam
c i e r t a m ente
e n t e no
n o ha desa desaparecido
parecid o mos, sólo podí
mos, p o d í a haber
haber 1ma t i n a única
ú n i c a verdad
v e r d a d universal
universal
d e l todo
del t o d o como
c o m o aargumento.
r g u m e n t o . Lo L o seguimos
seguimos encon- encon- posible. Y
posible. Y hhasta
a s t a este
este mom m o m ento e n t o los que que erane r a n capac
capaces es
t r a n d o hoy
trando h o y en e n el e l discurso
discurso sobre sobre eell "choq "choqu uee de civi- civi- de descud e s c ubrirla
b r i r l a se encon
e n c o n ttraban
r a b a n en e n gran
g r a n medida
m e d i d a en en
lizaciones". Pe
lizaciones". Pero ro a la vez que q u e este
este discu discurso rso ha h a pre
p r e- ias zonas
las zonas poderosas
poderosas del d e l sistem
s i s t e ma-mundo.
a-mundo.
s e n t a d o un
sentado u n c..ierto
c i e r t o atractivo
a t r a c ü v o para p a r a los cuadr c u a d ros
os E l concepto
El c o n c e p t o de una u n a ciencia
ciencia fuera f u e r a ded e la ""cultura
c u l t u r a ",
",
o c c i d e n t a l e s , habría
occidentales, h a b r í a que q u e buscar
buscar largo largo y y t endido
endido eenn cierto
c i e r t o sentido
s e n t i d o rnásmás importante
i m p o r t a n t e que q u e la cultura.
cultura,
para enco
para encon t r a r adeptos
ntrar adeptos en e n las zonas zonas no n o occidenta-
occidenta- convirtió en
se convirtió e n elei último
último coto c o t o de justifica
justificación ción de la
les del d e l mun
m u n do. d o . O ,, más bien; b i e n ; la mayo m a y o rría í a ded e esto
estos s l e g i t i m i dad
legitimi d a d de d e la dis distribución
lribución d dele l poder
p o d e r een n el el
adeptos e n
ade ptos en las zonas n o occidentales d e l m u n d o
zon as no occidentales del mund o mundo m
mundo o d e r n o . El cien
moderno. c i e n ttificismo
i f i c i s m o ha ha sido
sido el modo modo
h a n invertido
han i n v e r t i d o hoyh o y el argum a r g u m ent e n t o,
o , al juzgar
j u z g a r queq u e la más sutils u t i l de
de justific
justificación ideológica de los podero-
ació n ideológica podero-
civilización Cristian a-occidental, q u e h a b í a evolu-
civilización cristiana-occidental, que había evolu- sos, ya j a que
q u e presentaba
presentaba el ei universalismo
universalismo como c o m o idc i d eo-o-
c i o n a d o hacia
cionado hacia el pensamiento
p e n s a m i e n t o de la Ilustración, Ilustración, es es l ó g i c a m e n tte
lógi.camen e neutral,
n e u t r a l , desinteresado
desinteresado en e n la ""cultura"
cultura"
u n a forma
un f o r m a defici
d e f i c iente
e n t e e inferior
i n f e r i o r deld e l pensamiento
pensamiento p o r cie
y por c i e r tto
o de la arena política p o t i n c a, y derivad e r i v andon d o su jus-jus-
h u ma
hu m a nno o ,, cuya do d o m iinaci
nació ónn deb d e b íía a ser combatida
combatida tificación ante
tificación ante todo t o d o del d e l bien
b i e n qu quee pue puede ofrecerr aa
de ofrece
p r e c i ssame
preci a m e nnte t e en e n nombre
n o m b r e de este este orientalis
o r i e n t a l i smo
m o al al h u m a n i d add a través
la humanida través de las aplicaciones aplicaciones del d e l co-co-
revés.
rev és . Esto es lo l o que
q u e se quiere q u i e r e decir
decir ccon o n ffundamen-
undamen- n o c i m i e n t o teórico
nocimiento t e ó r i c o que
q u e los científicos
científicos han h a n venido
venido
t a l i s m o -incluido,
talismo — i n c l u i d o , habríah a b r í a que q u e agregar,
agregar, el ffunda- unda- a d q u i r i e n d o ..
adquiriendo
mentalismo cristiano.
mentalismo cristiano. Lo
L o que q u e hizoh i z o el énfasis
énfasis en e n el univ u n i vee rsalismo
r s a l i s m o cien-
cien-
De res resultas
ultas del d e l ocaso
ocaso de la l a utilid
u t i l i d ad
a d de los los argu-
argu- tífico fue f u e queq u e estableció
estableció la l a virtud
v i r t u d teór
t e ó r ica
i c a de la m me-e-
m e n t o s orientalistas v i m o s
mentos orientalistas vimos el ascenso
asce nso de los paga-
paga- r i l o c r a c i a , de
ritocracia, d e ntro
n t r o de la que q u e se concedíac o n c e d í a una u n a posi
posi--
nos al uunivers n i v e r salismo
a l i s m o científi
c i e n t í f i co,
c o , de la cienciaciencia como como e x c l u s i v a m e n t e sobr
ción exclusivamente sobre e la l a base
base de la aptitud a p t i t u d,
v e r d a d , como
verdad, c o m o el único ú n i c o modom o d o significativo
s i g n i f i c a t i v o ded e en-
en- m e d i d a con
medida c o n conjuntos
c o n j u n t o s de ccriterios r i t e r i o s obje
objetivos.
tivos. Y Y laslas
t e n d e r el mundo.
tender m u n d o . El El concept
c o n c e p t oo de las dos culturas culturas personas q
personas queu e así podían
podían en e n ttrar
r a r ene n la la ara r ena
e n a de los los
— l a diferencia
-la d i f e r e n c i a epi
e p i stemo
s t e m o llógica
ó g i c a fundamental
f u n d a m e n t a l entre entre aptos
ap c o n v i r t i e r o n e nn los jue
eos se convirtieron j u e ccese s autó
a u t ó nomo
n o m o ss de de
la búsb ú s queda
q u e d a de la verdad v e r d a d y la búsqu b ú s q u edae d a de bueno b u e n os v a l o r y reclutamiento.
p r o p i o valor
su propio r e c l u t a m i e n t o . De aquí a q u í se pa pasó só aa
v a l o r e s — fue el últi
valores-- último mo tirón lirón hacia hacia el proceso proceso de le- q u e , si estaban
que estaban ocupando o c u p a n d o posici posiciones ones de prestigioprestigio y
gitimación. Era posible rechazar
gitimación. Era posible rechazar el c o n c e p t o de
concepto de p o d e r en
poder e n el mundo m u n d o de la ciencia, ciencia, era porque p o r q u e mo- mo¬
p r i m i t i v o ,, y era
primitivo era posib
p o s i b llee dejar
dejar atrás atrás las rei:ficacioncs
reificaciones r a l m e n t e t enían
ralmente e n í a n derecho
d e r e c h o a estar estar ahí. ahí. Y Y como
c o m o la
d e l orientalismo.
del o r i e n t a l i s m o . No N o obstan
obstante, establecer una
te, al establecer u n a di-
di- c i e n c i a producía
ciencia p r o d u c í a tecnolo
t e c n o l o ggíasí a s útiles
útiles,, el e l avance
avance de de
ferencia epistemológica entre
ferencia epistemológica entre la ciencia las hu-
cienc ia y hu- la ciencia
h1 ciencia benefi b e n e f i cciaba
i a b a a todo t o d o el ei mundo.
mundo.
100
1Ü0 E L PODER
El. PODER DE
DE I.AS
LAS rn~:AS,
IDEAS, LAS
I A S IDEAS DE
DE PODKR
PODES E L PODER
F.I. D E IAS
PODER DE IAS IDEAS,
IDEAS, LAS IL)l,:AS
[DEAS DE PODER
PODER .., "'
A c t o s de prestidigitación
Actos prcstidigiración menos m e n o s eevidentes
v i d e n t e s nos nos ; Q u é ttan
¿Qué a n universal
u n i v e r s a l ha sido sido nuestro
n u e s t r o universa-
universa- '---
p e r m i t i e r o n luego
permitieron l u e g o asumir
a s u m i r gue q u e el acceso acceso a todas todas lismo? Una U n a vez dividido
d i v i d i d o el mundo
m u n d o en e n dos culturas
c u l t u r a s,
las p o s i c i o n e s socialt:s,
las posiciones sociales, no n o solamente
s o l a m e n t e a la:; las d dele l es-
es- universalismo
el universali convirtió en
smo se convirtió e n el do d o minio
m i n i o de los los
t r e c h o camp
trecho c a m p oo de la cie cien c i a ,, se alcanzaba
ncia alcanzaba de al- científicos, que insistían en
científicos, e n unau n a cierta
cierta metodolo-
metodolo-
g u n a manera
guna manera p o r la vía del
por d e l mérito
m é r i t o y por p o r lo tan t a nto
to gía, en uuna n a cier
cierta p o s t u r a polí
ta postura políticatica (una( u n a cien
ciencia cia sin
justificaba. Y
se justificaba. Y si ciertas zonas zonas del d e l mundo
m u n d o o es- es- valores) y tm u n aislami
aislamiento ento corpo c o r p o rrativo
a t i v o de la evalua-
tratos en
tratos e n el interior
i n t e r i o r del
d e l sistema
sistema recibían r e c i b í a n menosmenos c i ó n social dir~cta
ción d i r e c t a de su tra trabajo. T a m b i é n rremató
bajo. También emató
r e c o m p e n s a s q u e otr as zonas estratos se debía
recompensas que otras zonas o estratos d e b í a aa i n e v i t a b l e m e nte
inevitableme n t e en una u n a conce
c o n c e nntració
t r a c i ó n geográfica
geográfica
q u e no
que n o habían
h a b í a n aadquirid
d q u i r i d o las h a b i l i dades
habilid a d e s objetivas
objetivas del trabajo
trabajo y de los trabajadores trabajadores que q u e llenaban
l l e n a b a n estos
estos
q u e estaban a l alcance d e t o d o
que esta ban al alcance de codo el m u n d o . Ergo
mundo. E r g o , si requisitos,
requisi tos, y por p o r consiguiente
c o n s i g u i e n t e hastahasta cieno c i e r t o punto
punto
u n o t e n í m e n o s p r i v i l e g i o s y poder
uno tení a menos privilegios p o d e r era porque porque e n un
en u n sesgo
sesgo social real pero p e r o no n o admitido
a d m i t i d o en e n el tra- tra-
n o había
no h a b í a pasado
pasado la prueba, p r u e b a , por p o r la razón r a z ó n que que bajo. Pero, sobre sobre todo, t o d o , protegió
protegió a los poderosos podero sos de de
f u e r a : ineptitud
fuera: i n e p t i t u d in inh e r e n tte,
heren e , provinci
p r o v i n c ialismo
a l i s m o cultu-
cultu- crítica moralista
la crítica moralista devaluando
devaluando la verosimilimd v e r o s i m i l i t u d y la
rral
al o m malaa l a voluntad.
voluntad. o b j e t i v i dad
objetivi d a d de las criticascríticas moralistas.
moralistas. Se Se podíp o d í a ig-
D e s p u é s de 194:'5,
Después 194ñ, esgrimi
e s g r i m iendo
e n d o estos
estos argum a r g u m en-en- n o r a r a los humani
norar humanistas, especialmente
stas, especialmen te si eran e r a n hu-hu-
tos, y con c o n el lugar l u g a r central
c e n t r a l que
q u e ocupo c u p aaba b a la nueva nueva manistas críticos,
manistas críticos, con c o n el prete p r e t exto
x t o de que q u e no n o eraneran
t e c n ología
tecn c o m p l e j a y costosa,
o l o g í a , compleja costosa, en e n la operación
o p e r a c i ó n del del científicos
científicos en e n sus análisis. Fue el e l último
ú l t i m o clavo que que
sistema-mundo
sistema-mun m o d e r n o , los científicos
do moderno, científicos rebasaron rebasaron aplicó al pro
se aplicó proceso justificación del
ceso de justificación d e l moderno
moderno
c o n much
con m u c h o a los humanistas h u m a n i s t a s .. EstoEsto ffue u e tanto
t a n t o más
más sistema-mundo.
sistema-mundo.
fácil
facil dada dadass las severas severas d u d a s que
dudas q u e aahorah o r a surgían
surgían L a cuestión
La cuestión a que q u e nos enfrentamos
e n f r e n t a m o s ho hoy y es cómocómo
acerca de
acerca d e los ¡articu
p a r t i c u llarismos
a r i s m o s esenci
esenrialistas
alistas de los los p o d e m oos
podem s salir del d e l universalismo
universalismo europeo e u r o p e o -la — l a úl- Úl-
orientalistas.. Unicame
orientalistaS Unicamen t e llaa ciencia podía
nte podía reso resolverlver tima
tima justificación
justificación pe rversa del
perversa d e l orden
o r d e n mundi
m u n d i aall exis-exis-
l o que podía
lo p o d í a considerarse
considerarse el aaument u m e n t o de los pro- pro- ten
t e n le-
t e — en dirección a algo mucho
e n dirección m u c h o má máss difi difícilcil de de
blemas inmedi i n m e d i aatos
t o s ocasionados
ocasionados por p o r la polarizació
polarización n alcanzar
alcanzar:: un u n univer
u n i v e rsalismo
s a l i s m o un iversal , que
universal, q u e rechace
rechace
d e l sistema-mundo.
del sistema-mundo. las caracterizaciones
caracterizaci ones esencialistas esenciaüstas de la r ealidad e a l i d a d so- so-
Laa bbúsqueda
L ú s q u e d a del del b biei e n quedó
q u e d ó excluida
e x c l u i d a deld e l te-
te- cial, deje atrás ttanto a n t o los universales
universales como c o m o los par-
r r e no
rre n o deld e l saber
saber superior,
s u p e r i o r , lol o que
q u e ssignifica
i g n i f i c a que
q u e no no ticulares,
ticulares, rreunifique
e u n i f i q u e lo l o supuestam
supuestamente c i e n t í f i c o }'
ente cienúfico y
había una u n a plataforma
p l a t a f o r m a sobrsobre e lal a cual criticar
criticar la lógica lógica humanísti
h u m a n í s t i coc o en una epistemología única
u n a epistemología ú n i c a y nos per- per-
i n f e r e n c i a s , pues con
de estas inferencias, c o n elloe l l o se comportaba
comportaba mita
m i t a mirar
m i r a r con
c o n ojos allamen a l t a m e n tte e clínicos
clínicos y del d e l todo
todo
u n o corno
uno c o m o antiintclecmal.
a n t ü n t e l e c t u a l . Las cortapicortapisas sas soc sociales
iales escép
escépticos ticos cualquier
c u a l q u i e r justificación
justificación de "inje " i n j erencia"
r e n c i a " aa
estructurales que impidieron
estructurales i m p i d i e r o n que las las personas
personas en- en¬ manos
m a n o s de los poderoso poderososs en e n ccontrn
o n t r a de los débiles débiles..
traran
traran en los altos niveles de la merito m e r i t o ccracia
r a c i a fueron
fueron Hace
H a c e medio
m e d i o siglo, Léopold--Sédar
L é o p o l d - S é d a r SenghoS e n g h o r con c o n-
b á s i c a m e n ttc
há5icamen e eeliminadas
liminadas d e l análisis
del análisis,, o se les per- per- vocó al a l mundo
m u n d o a acudir a c u d i r al rendezrendez-vous-vous du dcrrmer donner et
mitió entrare n t r a r en e n él solamente
s o l a m e n t e aceptando
a c e p t a n d o las premi p r e m i- du
da receuoir,
recevoir, el lugar l u g a r de reunión
r e u n i ó n parap a r a dard a r yy recibir.
recibir.
sas de las dos culruras
sas c u l t u r a s eenn la investigación.
investigación. Senghor
S e n g h o r fue f u e quizás el híbrido h í b r i d o perfecto
p e r f e c t o de la era era
102
102 E L PODER
EL PODER DE
D E LAS TIW.AS,
IDEAS, LAS
LAS J])F.AS
IDEAS DE PODER
PODER E L PODER DE
~:L DE ILAS IDEAS, l.AS
AS IDEAS, IDEAS m:
LAS l'DEAS D E ['ODER
PODER 103
103
m o d e r n a . Ern
moderna. Era tantol a n í o poeta
p o e t a como
c o m o político.
p o l í t i c o . Por
P o r un un zar. Y ppor o r eso no n o es a c c i d e n t a l que la mayoria
es accidental mayoría de de
l a d o , fue
lado, f u e un u n gran
g r a n eexponente
x p o n e n t e de la negritud negritud y y se-se- los intelectuales
i n t e l e c t u a l e s serio
serioss no n o hayan
hayan logrado l o g r a d o esta esta se- se-
c r e t a r i o gener
cretario g e n e r aall de la Sociedad Sociedad de Cultura C u l t u r a AfriA f r i-- g r e g ación
greg a c i ó n . plename
plenamen n tte,
e , aun
a u n cuan
c u a n dod o pregon
p r e g o n arana r a n su
cana.. Al
cana A l mismo
m i s m o tiempo,
tiempo, sin embargo, e m b a r g o , fue miembro miembro validez.
valide M a x Web
z. Max W e b eerr es es un u n buen
b u e n ejem ejemp l o .. Sus
plo Sus dos dos
de la Acadérn.ie
de Française, cuya
A c a d é m i e Fram;aise, cuya tai:ea
tarea fformalo r m a l es de- de- famosos ensa
famosos ensavos,yos, "La" L a política
política como c o m o vocación"y
v o c a c i ó n " y "La "1.a
fender y p
fender r o m o v e r la cultura
promover c u l u i r a franc
francesa. Senghor fue
esa. Scnghor fue ciencia como
ciencia c o m o vocación",
v o c a c i ó n " , revelarevelan n la f o r m a casi
la forma casi es-es-
p r i m err presid
el prime p r e s i deme n t ee de Senegal,
S é n é g a l , pero
p e r o antes
antes hhabí a b íaa quizofrénica c o n que luchó
quizofrénica con que luchó contra estas restri cciones c o i m a estas restricciones
sido un
sido u n ministro
m i n i s t r o deld e l gobi
g o b ierno
e r n o francés.
francés. Era Era la per- per- yy racionaUzó
racionalizó su su compromiso
c o m p r o m i s o po político
lítico para p a r a hacerl
hacerlo o
aparecer c o m o si n
aparecer como si no estuviera contrndidendoo estuviera c o n n a d i c i e n d o su su
sona a p r o p i a d a para hacer
sona apropiada hacer esta esta convoca1oria.
convocatoria.
c o m p r o m i s o ccon
compromiso on u unan a sociología
sociología objetiva. objetiva.
P e r o en
Pero e n el m u n d o de hoy, ¿puede
mundo ¿ p u e d e haberh a b e r un un
l u gar
lu g a r para dar y recibi
p a r a dar recibir? ¿ P u e d e haber
r ? ¿Puede h a b e r un un u niver-
univer- Dos cosas cosas ha h a n cambiado
c a m b i a d o durant d u r a n te los últimos últimos
salismo qu
sali:,mo q u e no n o sea europ e u r o p eeo o sino
sino uni universal
versal ((oo glo- glo- t r e i n t a añ
treipta año s . Como
os. C o m o he tratado t r a t a d o de demo demostrar, strar, la iinn -
bal)? O,
bal)? O , másmas bien,b i e n , ¿qué
¿qué se necesitaría,
necesitaría, en e n el siglo
siglo f l u e n c iiaa que
fluenc q u e el con c o n ccepte p t oo de las dos culturas c u l t u r a s hah a te-te-
XXI, p
XXI, a r a alcan7.ar
para alcanzar un u n mundo
m u n d o donde d o n d e ya no n o fuera
f u e r a el el n i d o sobre
nido sobre las las eestructuras
s t r u c t u r a s del d e l saber
saber se se ha h a debili
d e b i l i --
o c c i d e n t ee el que
occident q u e diera
d i e r a y el resto resto eell qu q u e recib
r e c i biera
i e r a, t a d o considerablemente
tado c o n s i d e r a b l e m e n t e ,, y y conc o n ellae l l a elel soporte
soporte
d o n d e el occidente
donde o c c i d e n t e se cubriera
c u b r i e r a con
c o n la capa capa de la i n t e l e c t u a l de
intelectual de estaesta pre p r e ssión
i ó n para
p a r a segregar
segregar la la bú bús-s-
ciencia
cienc ia yy el restoresto se re1egararelegara a los pueblos p u e b l o s conc o n un un q u e d a de la
que da de la verdad, el bien y la bell eza. Pero , commoo
v e r d a d , el b i e n y la belleza. Pero, c o
t a m b i é n he
también he argum
a r g u men e n ttado,
a d o , lala razón
i a z ó n deld e l cuestiona
cuestiona--
t e m p e r a m e n t o más
temperamento más "artístico
"artístico/emoción
/ emocional"? al"? ¿Cómo
¿Cómo
m i e n t o i n t e n s i v o d e l c
miento intensivo del concepto de las dos culturaso n c e p t o de las dos culturas
p o d e m o s alcanzar
podemos alcanzar un u n mundo
m u n d o en e n que
q u e todos
t o d o s dieran
dieran
tiene q u e ver precisamente
tiene que ver prec isame nte con la crisis estructur c o n l a crisis e s t r u c t u r al
al
todos reci
y Lodos recibieran?
bieran?
en desarrollo d e l sistema-mundo m o d e r n o . A l
intelectual
El intelectu al o pperae r a necesariamente
necesariamente en e n tres nive- en de sar rollo del siste ma-m undo moder no. Al
i r n o s desplazando hacia esta era de transición, la
les: comoc o m o analista,
analista, en e n busca
busca de la verdad; v e r d a d ; como-per
c o m o per-- irnos desp lazando hacia esta era de trans ición , la
i m p o r t a n c i a de la e l e c c i ó n f u n d a m e n t a l se ha agu-
sona moral,
sona m o r a l , en
e n busca
busca del del b i e n y de la belleza; y como
bien como importancia de la elección fundamental se ha agu-
dizado, al m i s m o t i e m p o que l o significativo de las
persona política,
persona polióc a, que busca busca unificar
u n i f i c a r la v e r d a d con
verdad c o n el dizado, al m ismo tiem po que lo significativo de las
c o n t r i b u c i o n e s i n d i v i d u a l e s a esa e l e c c i ó n colec-
b i e n y llaa belleza
bien belleza.. Las estructm·as
estructuras del d e l saber
saber que que han han conu ibuci oncs individuales a esa elección cole c-
tiva h a a u m e n t a d o i n c o n m e n s u r a b l e m e n t e . E n
prevalecido
prevale d u r a n t e dos siglos ahora
cid o durante a h o r a son ya ya antina
antina-- tiva ha aumentado inconmensurablcmente. En
pocas palabras, e n la m e d i d a e n que los intelectuales
turales, precisamente
turales, precisamente porque p o r q u e decretaron
decretaron q u e los iin-
que n- pocas palabras , en la medida
se deshagan de las restricciones d e u n a n e u t r a l i -
en que los intelectuales
telectuales no
telectuales n o podían
podían desplazarse
desplazarse a gusto gusto entre entre se
d a ddcsha,.,oan
falsa de valores de las restricciones
p u e d e n en r ede a l i duna neutrali -
a d desempe-
estos tres niveles
estos niveles.. Se Se alentó
alentó a los intel intelectuales
ectuales a qu que e dad falsa de valore ~ pu eden en
ñ a r u n p a p e l que vale la p e n a j u g a r en la transición realidad desempe-
l i m i t a r a n al anális
se limitaran análisis is iint
n t clcclUal
e l e c t u a l. YY ssii no
n o eran
e r a n capa-
capa- ñar
e n l un a q upap el quenos
e todos valee la n cpena
o n t r ajugar
m o s . en la tran sición
ces de contenerc o n t e n e r la expresión
expresión de sus obsesiones obsesiones mo- mo- en la qu e todos no~ enconLramos.
políticas,, entonces
rales y politicas entonces debían d e b í a n segregar
segregar rígida rígida-- Q u i e r o dejar
Quiero dejar bien b i e n claro
claro que, que, al a l decir
d e c i r que
q u e la l a neu-
neu-
mente las tres clases
mente clases de actividad.actividad. t r a l i d a d de los valo
tralidad valores r es es uunn espejismoespejismo y un u n en e n-
D i c h a segregació
Dicha segregación s e p a r a c i ó n era
n o separació era extre
e x t r emad
m a d aa-- gaño
gati o,, no n o estoy
estoy ale a l e gan
gand doo que que n o h hay diferencia
ay diferencia
m e n t e difícil
mente difícil,, proba
p r o b a blemente
b l e m e n t e imposible,
i m p o s i b l e , de alean- alcan- e n t r ee las
entr tareas analítica,
las tareas analítica, moral moral-y política.
y políti H a y cier
ca. Il;;iy cier--
104
104 E L PODER
EL PODER DE
DE LAS IDEAS, IJ\S
L...S LDF.AS,LAS IDL\S
IDEAS DE
DE PODER
PODER
E L POOe""R
F.L PODER DE
DE L\S
LAS IDEAS, 1AS
LAS IDEAS
IDEAS DE
DE PODF.Jt
PODER 1 05
105
ttam
a m ent
e n t ee u n a diferen
una d i f e r e n cia,
c i a , y es fundamental
f u n d a m e n t a l . EstasEstas
tado h
tado aciendo m
haciendo a l , razón
mal razón p o r llaa cual
por c u a l los
los ttienen
i e n e n en
en
tres tareas
tareas no n o pueden
p u e d e n simplemente
s i m p l e m e n t e mezclarse.
mezclarse.
tan baja estima
tan estima no
n o sólo los que
q u e están
están en
e n el
el poder
poder
P e r o tampoco
Pero t a m p o c o pueden
p u e d e n ser separadas.
separadas. Y Y nuestro
nuestro smo también
sino t a m b i é n los los que
que se se oponen
oponen a a los q u e están
están en en
los que
p r o b l e m a es cómo
problema c ó m o navegar
navegar con c o n esta
esta aparente
a p a r e n t e para-
para- el ppoder,
o d e r , así
así como c o m o laslas múltiples
múltiples capas capas de de trabaja-
trabaja-
doja, de tres tareas que
eres tareas q u e non o pueden
p u e d e n memezclarse
zclarse nii ser
n ser dores que
dores que sienten
sienten que q u e poco
p o c o han
h a n aapn:ndido
p r e n d i d o de-lodé lo
separadas.
sep Q u i s i e r a observar,
aradas. Quisiera observar, de paso, paso, que q t i e este
este es-
es- p r o d u c i do
producid o porp o r los
los científi
científicos sociales que les haya
cos socia les que les haya
f u e r z o es un
fuerzo u n ejemplo
e j e m p l o más de de la única
ú n i c a clase
clase de de epis-
epis- sido de
sido d e utilidad
u t i l i d a d moral
moral o o política.
política.
t e m o l o g í a que ofrece
temología ofrece algu.i1a
a l g u n a esperanza
esperanza a a la la reuni-
reuni- Para rem r e m eediar
d i a r esto,
esto, la p r i m e r a necesidad
primera necesidad es es la
ficación
ficación de ttodo o d o el saber
saber -— u n a t e o r í a d
una teoría del tercero e l t e rcero
h i s t o n z a c i ó n de nuestro
historización n u e s t r o análisis
análisis intelectual.
i n t e l e c t u a l LoLo
n
noo excluido
e x c l u i d o (Wallerstein
( W a l l e r s t e i n , 2004a:
2004a: 71-8 71-82). 2). cual no
cual n o significa
significa la l a acwnulación
a c u m u l a c i ó n de detallesdetalles croner crono-
Este dilema
d i l e m a se le presenta
presenta a todo t o d o el mundm u n do, o , claro
claro lógicos,, por
lógicos p o r útiles
titiles queq u e sean.
sean. Y Y ttampoco
a m p o c o significa
significa la la
está, nnoo solamente
solamente a los int intelecmales.
electuales . ¿Hay, ¿Hay, pues, pues, suerte de cruda
suerte c r u d a relativiza<.:ió
relativizaciónn que q u e afirm
a f i r maa el el hecho
hecho
algo especial en el pap p a p eell del
d e l intele
intelectual?
ctual ? Sí, sí lloo hay. evidente d
evidente d ee queque u n a situación
s i t u a c i ó n particular
p a r t i c u l a r eses ctife-
dife-
una
Cuando
C u a n d o unou n o dice intelectuales
intelectuales se refiere refiere a las perso- perso- r e n t e de
rence de cualquiera
c u a l q u i e r a otra
o t r a ,, y q u e todas las e s t r u ctu-
y que todas las estructu-
nas qu quee consagran
consagran sus energías energías y tiempo tiempo aa una u n a com
c o m- ras están
ras están en e n evolución
e v o l u c i ó n constante
c o n s t a n t e díad í a con
c o n día.
día, de de
prensión
p r e n s i ó n analítica
analítica de la ¡ a realidad,
r e a l i d a d , y pre p r e s umible-
umible- u n nanosegundo
un n a n o s e g u n d o al al otro.
o t r o . HiH i storizar
s t o r i z a r es exacta-
es exacta-
mente
m e n t e ha h a tenido
t e n i d o alguna
alguna preparación
preparación esp especial
ecial parapara m e n t e lo
mente l o ccontrario.
o n n a r i o . Es Es colo
colocar- la r e a l i d a d q u e esta-
car la realidad que esta-
hacerlo
hacerlo de la m e j o r 1na.nera
mejor manera posible. posible. No N o es un u n requi
r e q u i-- m
moo ss estudiando
e s t u d i a n d o i n m e d i a t a m e n t e d e n t r o de u n
inmediatamente dentro de un
sito facil.
fácil. Y Y nno o todo
t o d o el mundom u n d o ha h a deseado
deseado conver- conver- c o n t e x t o m á s a m p l i o : la e s t r u c t u r a histórica e n la
contexto más amplio: la estructura histórica en la
tirse en e n u n especialista
un especialista en e n este conocimiento
c o n o c i m i e n t o más más q u e encaja y o p e r a . N o p o d r e m o s e n t e n d e r n u n c a
que encaja y opera. No podremos entender nunca
general, en
general, e n comparación
c o m p a r a c i ó n con c o n el conocimiento
c o n o c i m i e n t o par-par- el d e t a l l e si n o e n t e n d e m o s el t o d o p e r t i n e n t e
el detalle si no entendemos el todo pertinente,
ticular
ticular concreto
concreto que todos todos ne necesitamos
cesitamos para para realizar
realizar puesto que de o t r a m a n e r a n u n c a p o d r e m o s apre^
p_uesto que de otra manera nwica podremos apre-
cualquier
cualquier tarea competentem competentem e n t e . Los int
ente. intelecmales
elecruales ciar e x a c t a m e n t e q u é está c a m b i a n d o , c ó m o está
oar exactamente qué está cambiando, cómo está
son pue puess genercilistas,
geneialistas, aun a u n si el alcancealcance de su espe- espe- c a m b i a n d o y p o r q u é está c a m b i a n d o . H i s t o r i z a r
cambiando y por qué está cam biando. Historizar
cialidad
cialidad está de h hee ccho
h o limitado
l i m i t a d o a un u n campo
c a m p o parú-parti- n o es l o c o n t r a r í o de sistematizar. U n o n o p u e d e
no es lo conu-ario de sistematizar. Uno no pu ede
cular
cular del de! vasto mundo m u n d o del d e l cconocimiento
o n o c i m i e n t o entero.entero. sistemanzar sin captar los parámetros históricos d e l
sistematizar
t o d o , de l a usin n i dcapear
a d d e los parámetros
análisis. Y p o r históricos
c o n s i g u i e del
nte
L a cuesúón
La cuestión clave hoy h o y es cómo c ó m o podemos
p o d e m o s aplicaraplicar todo, dep la
nuestro uno no u e unidad
d e historizar de análisis.
en el vY a cpor
í o , cconsiguiente
o m o si todas
n u e s t r o conocimiento
c o n o c i m i e n t o generalg e n e r a l incfuidual
i n d i v i d u a l a una una unocosas no puede
las n o f o rhistorizar
m a r a n p a en r t e el
devaóo,
u n g rcomo a n l o dsio todas
sisté-
comprensión
c o m p r e n s i ó n de la era de ttransición r a n s i c i ó n en e n que q u e vivi-
vivi- las cosas
m i c o . Todos no formaran
los sistemas partesondehistóricos,
un gran todo y t o dsisté-
a la
mos. Se Se espera
espera que q u e incluso
i n c l u s o unu n astrónomo
a s t r ó n o m o o un u n crí
crí-- mico.
h i s i o r i Todos los sistemas son hist óricos, y toda la
a es sistemática.
tico
tico de poesía
p o e s í a hagan
h a g a n esw,esto, pero p e r o a fortiori
f o r t i o r i es unauna historia es sistemática .
exigencia
exigencia que q u e se le hace hace a los cienúficos científicos sociales, sociales, Es
Es esteeste sentido
s e n t i d o de la ne necesidad
cesidad de historizar historizar el
que afirman
q u e a f i r m a n ser especialistas
especialistas en e n el modo m o d o de fun f u n- que mee ha
que m h a llevado
llevado a dar d a r tanto
t a n t o énfasis
énfasis aquí a q u í aJ
al argu-
argu-
c i o n a r y en
cionar e n el e l desarrollo
d e s a r r o l l o deld e l mundo
m u n d o social.
social. En E n tér-
tér- mento
m e n t o de qu q u ee no n o sólo estamos
estamos dentro d e n t r o unau n a unidad
unidad
minos
m i n o s ge neral es, los cienúficos
generales, científicos sociales sociales lo l o han
h a n es-
es- particular dee análisis,
parnculard análisis, el sistema-mund
sistema-mund oo moderno
m o d e r n o,
106
106 El. PODER DE
E l . PODER DE LAS
I A S IDEAS, lA5
LAS IDEAS DF.
DE PODF.R
PODER
--- EL
E L PO DF.R DE
PODER DE LAS IDEAS,
lA<; Tm ~A.S,LAS RE: PODER
!.AS IDEAS m PODER 10,
107
sino
sino dentro d e n t r o de un u n moment
m o m e not o parócula p a r t i c u l ra r de
d e eseese sis-
sis- ruales
males no n o ondean
o n d e a n alto a l t o llaa bandera
b a n d e r a del d e l análisis,
análisis, no no
tem a histórico, su crisis estructur
tema histórico, e s t r u c t ual r a l o era
era de transi- transi- es probable
es p r o b a b l e que otr otras as vayan a ha h a ccerlo.
erlo. Y Yssii la com c o m-
ción.
c i ó n . Esto
Esto,, espero
espero (¿quién ( ¿ q u i é n puedep u e d e estarestar seguro?)
seguro?), . prensión
p r e n s i ó n analítica
analítica de las opciones o p c i o n e s histórica
históricas reales
s reales
pu ede
puede clarifica
clarificar presente,
r el presente sugiere elas
, y su1:,rier las restriccio
resuiccio- - no está en
n o está e n la delan d e l a n ttera
e r a de n u e s t r o razonam
nuestro r a z o n a miento,
iento,
nes
ues a nuestras
nuestras op o p cciones
iones p a r a el ffuturo.
para uturo. Y Y esto
esto es es lolo nuestras decisionesdecisiones morale
nuestras m o r a l e s seránserc:Ín ddefi e f i ciente
c i e n t e ss, vy
que
que naturalm
naturalm ente
e n t e le interesa
interesa más no n o sólo a los que que sobre todo
sobre t o d o nuestra n u e s t r a fuerza
f u e r z a política
p o l í t i c a se verá minad;. minada. -
están en en el p o d er
pod e r sino tambiént a m b i é n a los que se se oponen
oponen Estamos
Estamos al íinal final de u unan a prolonga
p r o l o n g da a d a era,
ercl, a la que
la que
aa loslos que
q u e están
están en e n el poder.
p o d e r , sinos i n o también
t a m b i é n a las múl- múl- e le
se le pueden
p u e d e n dar d a r mu
m u cchos h o s nombres
n o m b r e s. . U Uno n o apropiad
apropiad oo
tipl es capa
tiples capass de tra trabajadores
b~jado res qu quee viven la la vida
v i d a como
como sería
sería la la eraera del
d e l universa
universalismo lismo europeo.e u r o p e o . Estamos
Estamos pa-
m
mejore j o r pueden.
pueden. sando
sando a la era ern que viene después. Una
tiene después. U n a posible
posible alter- alter-
Si los intelectu
intelectuales realizan las tareas
ales realizan tareas que q u e se se es-es- nativa es una multiplic
nativa una m u l t i p l i cidad
i d a d de un universalismos
iversalismos que que
pe
pera ra queq u e realicen
r e a l i c e n en e n una u n a era de transició t r a n s i c i ón,n , nono se
se asem<:;j
a s e m e j a raría
ía a u unn a rred ed d dee univcrsa
universalismos J ismos univer univer--
serán
serán populare
p o p u l a r es.s . Los
I.os que q u e están en e n el poder
p o d e r se sen sen-- i;ales.
sales. Sería
S e r í a el mundo
m u n d o del d e l rendez-vo
rmdez-vous us du dcnnerdonneretdu et du
tirán constern
t:irát) consternados ad os por p o r lo que hagan, h a g a n , percibien
p e r c i b i e do
ndo receuQi
reemmir,r, dedeSengh?r
Senghor. . No N ohhay a ygarantía
g a r a n t í ade deque quevaya vara-
que
-
q u e eell análisis
análisis socava eell poder, poder, sobre sobre todo l o d o en e n una
una mos
m o s aa llegar
llegar allá. Ésta Esta será la llucha ucha d dee los próximo
p r ó x i m os s
era
era de transició
t r a n s i c i ón.n . Los
L o s que q u e se oponen o p o n e n a los que que veint
veintee a cincuent
c i n c u e n at a años.
a ñ o s . Li
L a única
ú n i c a otra
o t r a opción
o p c i ó n seria
seria
están
están en e n el poderp o d e r sen sentirántirán que q u e el análisis intelec- intelec- es unn m mun doo nnuevo.je
es u und u e v o , j erMquico
r á r q u i c o y desigual
desigual,, que q u e ale-
ale-
ttual
u a l está muy m u y bien,
b i e n , a condició
c o n d i c i ónn de que q u e alimente
alimente Y y gará estar fundado
g a r á estar f u n d a d o een n valores universa universales les ppero e r o enen
alieute
a l i e n t e a los que que p a r tticipan
par i c i p a n en e n la l a oposició
o p o s i c i ónn polípolí-- el
el que
q u e el racismo
r a c i s m o y el sexismo conónua c o n t i n u arán
r á n domi-
domi-
tica. Pero
tica. Pero n noo aapr p r eecia
c i a rrán
á n vacilaciones,
vacilaciones, dema~ia demasiados dos nando
n a n d o nuestras
nuestras prá prácticas,
ct icas, m muy u y probable
p r o b a b lmente
emente
matices
matices ni n i cautela.
cautela. Y Y tratarán
tratarán de poner p o n e r cortapisa
cortapisas s mucho
m u c h o más m á s co1Tom
c o r r o m ppidasi d a s que
q u e een n el actual
actual sistemasistema--
aa los intelectu
intelectuales, ales , aun a u n a aquellos
aquellos que q u e digan
d i g a n que que mundo.
m u n d o . AsíAsí que q u e sims i m ple
p l em m ente
e n t e ttendrem
e n d r e mos o s que q u e se- se-
pper
e r ssiguen
i g u e n los mi m i ssmos
m o s objetivos
objeti vos ppolíticos olíticos q queu e lo loss guir tratando
g u i r t r a t a n d o de exam e x a m iinarn a r el siste
sistema-mundo
ma-mundo en e n su
que
q u e se se oponen
o p o n e n a los que q u e están en e n el poder.
p o d e r . Fmal-
Final- edad
e d a d dede transició
transición, n, de clarifica
c l a r i f i c arr las alternativas
las alternati vas aa
mente,
m e n t e , las múltiples capas
las múltiples cap as de trab,~jad trabajadores insisti-
ores insisti- nuestro alc an ce y, íinalmem
n u e s t r o alcance finalmente,c, dar dar luz a los nuevos nuevos
rán en que
rán e n q u e los análisis de los intelectu intelectuales ales se rra- tra- derrotero
d e r r o t e r so s políúcos
políticos posibles que q u e deseeIPo
deseemos elegir.
s elegir.
du
d u z~can
c a n a un lengu~je que
u n lenguaje q u e pu_edan
p u e d a n entender
entender y y con
con
el
e l que
q u e se p pued
u e d ana n cone
conectar. ctar. Esta es uuna n a demanda
demanda
razonabl
r a z o n a be,l e , aunque
a u n q u e no n o siempre
s i e m p r e fácil de satisface satisfacer. r.
Aun
A u n así,
así, el p papa p eell de los intelectuales
int e lectu ales es crucia c r u c i a ll..
Una transición es siempre
U n a transición siempre u unn proceso
proceso arduo. a r d u o . Siem-
Siem-
pr e hay
p r e hay b bancos
a n c o s de arena a r e n a en e n los qu q u ee el proceso
proceso
pu
p u eede
d e en cal1ar. La
encallar. L a claridad
c l a r i d a d deld e l análisis suele suele estar estar
borronea da
b o r r o n e a d a por p o r las realidades
realidade s caóticas caóticas }' y sus tiro- tiro-
neos emocion
neos e m o c i o nalesa l e s inmi n m eed d iiato
a t o ss.. Pero
Pero si los intelec- intelec-
B l B l J O GRAFÍA
BIBLIOG RAFÍA

Abdel-Malek,
Abdel -Malek, Anouar, Anouar, [l 972] 1981, Civifisalions
[1972] Civilisationsand andsocial
social
tfiétñy,vol.
lhe1ny, vol.l 1de deSol'ial
Socialdialeclir:s,
dialectics, Alb.Albany,
any, Sta.te Stale Univer-
Univer -
sity o f New York Prt:ss.
sity ofNew Press.
C o o k , Sherburne
Cook, S h e r b u r n e F.F. y Woodrow
Woodrow Borah, 1971, Essays i9-
B o r a h , 1971, in
population
populatio· history: Mexico and the Caribbean, vol.
n history: v o l .1,
1,
Berkeley,
Berkele y, University of of Cali
C a l iíornia
f o r n i a Press [.Ensayos
[Ensayossobre sobre
historiad*
hiswria de lalapoblación.
población,vol vol.l: 1;J\-1éxico
México y el
y el Caribe,
Caribe, M é x i,c o ,
México
Siglo XXI,
Siglo X X I , 1977]1977]..
Fische
Fisclier-Tinó, Harald y M
r-Tiné, Harald Micha.el
i c h a e l Mann
M a n n (ed~.).
(eds.),2 Colü-
0 0 4 , Colo-
2004,
nialism as
nialism asciuilizing
civilizingmission:
mission:C11lturalCulturalideology
ideology in British
in Briti.sh
L o n d r e s , Wunbledon.
India, Londres, Wimbledon.
Hanfce,
H an ke , Lewis, 197 1974,4, All
All rnankind
mankind is isone:
one:A A study
studyofofthe Ikedis-
dis-
putation between
puta-lion between Bartolomé
Bartoürmé deLas de Los CasasCasasandand Juan JuanOinésCrines
de Sepú.lveda
<k Sepúlveda in 1550 155(1 on the the inJelkctual
intellectualand andreliginus
religions ca-ca-
pacityofofthe
pacity theAmerican
Americanindians, Indians, De D eKalb,
Kalb,Nort N o rhe
t hrn
e r nTlli-
Illi-
nois Univers
nois University ity PPress.
ress.
K o u c h n e r , &roard,
Kouchner, B e r n a r d , 2004,
'2004. TwemTwenty-thirdy-tbird aan11ual
n n u a l Morgen
Morgen--
l h a u Memorial
thau M e m o r i a l Le
L e cc:ture,
t u r e , H aarmoni
r m o n i ee Club,
C l u b , Nueva
N u e v a York,
York,
2 de maarzo r z o ,. http
http://vvvmcarncgiecouriril.org/vicw/-
:/ / www.carncg iecounc:il.or g/ vicw/ -
M e d i a . p h p// pprm
Media.php r m TTemplareID/
e t n p l a t e I D / 88/
/ ppr m l D / 4 44425#2,
rmID/ 25#z, pro-
pro-
n u n c i a d a el
nunciada el 2828 dede octubre
octubre de de 2004
2004..
Las
Las Casas, B a r t o l o m é de, [1552] 1974, Thed1:vaslation
Barto lo mé de, [ 1552) 1974, The devastationofof
the fndies:
thr, Indies: A briefaranmt, account,trad. trad,dedeHH e r m a nBriffaulL,
erman BriffaulL,
Baltimore,, :\ID,
Balómore M D , Johns
J o h n s H oopkins
p k i n s University
University PressPress
[[Brevísima relaáón de
Brevísima reúzción de /.a
la destrucción
destrucciónde del.as
lasIndias, Vene-
Indias,Vene-
cia, 1643 (Méxic
cia, 1643 ( M é x i c o,SEP,
o , SEP, 1945)1
1945)1..
- - ,, [[1552]
1552 ) 1992, In defmse defenseofofthúndians,
¡lie indians, ede.dStaITord
. Stafford
Poole,
Pool e , De D e Kalb, Nonh N o r t h eern
r n 11linois
Illinois University
University Press.
Press.
[En defensa
[En itefensade delos
losindio.f,
indios, Sevilla,Bib
Sevilla, Biblioteca
lioteca dedelalaCulC u-l -
tura Andaluza,
tura A n d a l u z a , 1985].
1985J.
-- ,, 1_
11552] Brevíssimarelación
1552] 1994, BrwíssÍ7na relaciónde deln destrucciónde
la dtstruaión las
délas
Indas, ed
lndaJ; ed.. .José
J o s é Maria
Maria Reyes
Reyes Ca.no,
C a n o , Barcelona,
Barcelona, Planeta
Piártela..

[1091
[1091
llO
110 BIBLICI GRAFIA
BIBLIOGRAFÍA 15 IBI. iOGRA
BIBU FÍA
üCRAFÍA
1I -'-I- I,~
,D [1552] 2000. Apología,
552) 2000, Apología,ooDeclaraci
Declaration y. defensa
ón y deferisa univer-
univer- centrismo
centris mo y sus avatares", New NewUft Rrroiewenencastella
Left Review castellano,
no,
sal de
sal de los
los derechos
derechosdel delhombre
hombre y de
y de loslos pueblos,
pueblos, ed .ed.
Vida!Vida! nmúm.
i m . O,
0, 2000, pp.p p . 97-ll3].
97-113].
A b r i l Castelló
Abril Castelló et el al., Valladolid, Junta
ai, Valladolid, j u n t a dede Castilla
Castilla yy Utopistica,or,or,
-- , 1998, Utopi.stics, Historiad
Hil ckoices por
tvriwl choü;esfor thethe twenty-fint
twenty-firs t
León,, Consejería
León Consejería de de Educación
Educación y y Cultura.
Cultura. NuevaYork,
century,Nueva
century, York,The TheNew NewPress
Press[ Utopística
[Utopistica, Mexi-
, Méxi-
Maim, Michael
Mann,. Michael,, 2004, " 'Torchbearers
'Tbrchbearers upon upon the the path
path of of X X i , 1998].
co, Siglo XX[, 1998].
progress':
progress Britain's's ideologyofa
': Britain ideology o f a 'moral
'moral ancl and material
material 2004a, The
-- , 2004a, The uncerl
unceriainties of knowl.ed
<tin tie.s of knowledge, Filadelfia,
g e, Filadelfia,
progress' in
progrcss' in lndia An
India:; A j í introduc_tor
introductory essay", en
y _essay", en Colo-
Colo-- Tempie
Tem University Press
ple University Press [!,as
[i^as incertidumbres
incertidumbresdel delsaber,
saber,
nialism a,s
nialism as civi.hzing
civilizing mission;
mission:01,1lt1,1,ral
Culturalideolog)'
ideology fn in British
British Barcelona,
Barcelo na, Gedisa, 2005 2005].J.
india, Harald Fischer-Tiné
India, Harald Fischer-'line yy Michael
Michael Man Mann (eds.),
n (eds.), 20041), World-system
-- , 2004b, World-syslems analysis:
s analysis: AnAninlroduction,
inlroduction,
Londres,, Wimbledon,
Londres \Nimbledon, pp. pp. 1-26.
1-26.
Durham, NC,
Durham, NC, Dukc
Duke University Press [Andlisis de sis-
Press [Análisis sis¬
Montesquieu, barón de, [1721]] 199
Montesqu ieu, barón de, [1721 1093, Persian letters,
3, Pe,;5ian letters, temas-mundo.
temas-mundo Unaintroducción,.
. Una Mexico Siglo
iniroducción,México, SigloXX{,
XXI
•Londres, Penguin
Londres, Penguin Rooks Books [[Cartas
Cartas persas, Madrid, Madrid, 2005],
2005).
Alianza].
Alianza ]. Wallerstein, Immanuel
Wallerstein, Imm anuel et al, 1996, Rep(Jrt
et al., Report ofof the
the Chil
Gul-
Prigogine, Ilya, 1997, The end.oj end ofr.ertainty:
certainty:Time, Time, chaos,
chaos, andand benkian
benki Commissimi
an Cónimission ononthetlie. restructuring
restruclU1ing ofthe
of the sodai
soéial w:i- sd-
the neai
new lawslawsofofnalure,
nature,NuevaNuevaYork,
York,FreeFree Press[H[El
_Press finfindede Stanford,CA,
enees,Stanford,
enr:es, CA,Stanford
Stanford UniversiLy
UniversityPress
Press[Abrir
[Almr
la certidumb
la certidumbre, Santiago
re, Santiago dede Chile,
Chile, AndrAndrés Bello,
és Bello, 1906].
1996]. las ciencias
las àenàas sociales.
sociales.inform
Informe e dedelalaComisión
ComùiónGulbenkian
(Mbenkian
Said, fdward
Sáid, Edward W., W„ [1978]
[1978] 20032003,, Oríentalis
Orientalism, m, ed. de25
ed.de 25ani-
ani- para /.a
para la reestructuración
reestracturadón rle de ÚJ.s
bis ciencias
ciendas sociales, Mexico
sociales México,
versario con
versari_o con nuevo prefacioprefacio del del auwr
autor,, Nueva
Nuev a York, X X I , 1996].
Siglo XXI, 1996].
Vintage [[(Mentalismo,
Vint.age Madrid, Liberfarias-Proclhifi,
Orientalismo, Madrid, Libertarias-Prodhifi,
J1990].
990].
Scpúlveda, Juan
Sepúlvecla, Juan _Giné,s
Ginés de, de, I_¿|¿1545?1 Demócratesse-
1545?] 1984, Demócrate.1 se-
gundo, o,o,De
gv,ndo, Delaslasjustas
justascausas
causas dede
Ú1la guerra
guerra contra
amtra los imlias,
los indios,
ed. Á,ngd
ed. Angel Losada,
Losada, Madrid
Madrid,, Consejo
Consejo Superi<?r
Superior ele de IIn-
n-
vestigaciones Cientítica5,
vestigaciones Instituto Francisco
Científicas,-Instituto Francisco de de Vic-
Vic-
toria, 2a.
toria, 2a. ed.
ecl. .
Trouilloi, Michel
Trouillot, Miciiel-Rolph,
-Rolph, 2004, "The T h e Núrth
N o r t h Atfantic
Atlantic uni¬
un i-
versals", én en 1mmanuel
Immaimeí Wallerstein ((ed.), The modern
ed. ), _The modern
world-system
worúl -system in in thethe. longue
longue durée,
durée, Boulder,
Boulder, Có, CO, Paradigm
I:'aradigm
Press, pp.
Press, pp. 229-237.
229-237.
Wallerstein,
Wallerste Immanuel,, 1974-1989, .The
in, Immanuel The modern
modernworld- world-sys-
sys-
tem, 3.
le-rrt, 3. vols.,
vols., Nueva
Nueva YorkYorkyySan San Diego,
Diego, Academic
AcademicPress Press
[El rrwderno
[Fl modernosistema sistemarnundi mundial, 3 vols.,México,
a~ 3 vols., México, Siglo
Siglo
X X I , 1979-1998].
XXI, 1979-1998J. -
1995, Historical
-- , 1995', Historicalcapitalism,
capitalism,with with capitalist
capi civilization,
talist ávilization,
Londres, Verso
Londres, Verso L t.:l capitalismo
[hi capitalismohistórico
histórico, Madrid,
, Madri Siglo
d, Siglo
X X I , 1998]
XXI, 1998].. - -
1997, "Eurocentrism
-- , 1997, "f.urocentrism ;md and its
its avat.ars",
avatars". New New l-fjt
Left Re;-
Re-
view,226_,
view, 226,nov:iembre-diciemh
noviembre-diciemhre, pp.93-107
re, pp. 93-107[ "El
["Eleuro-
curo-
ÉrroiOEANAiíncQ
ÍNDICE ANAiinc o

Abdel-Malck,
Abdel-M Añonar, 51
aJek, Anouar, 51,, Baatfa, parti
Baa.th, partido, 36, 42, 61
do , 36, 61
52,58
52,58 "bárbaros", barbarie:
"bárbaros", barbarie: de-
Académie Fran~se,
Académie Française, 102102 bate sob
bate sobre lo que
re lo que son,
son,
.África, 30, 33,
África, 33. 51,
51,58,
58, 5959 19-20, 36; eenn el
19-20, 36; el debate
debate
Agustín,
Agus ón, san,san, 19 19 Sepúl ve da
Sepúlvc da-Las Casas,
-Las Casas,
al-Qacda,
al-Qa eda, 11 11 18-22.31-32,
18-22, 35,36,
31-32, 35, 37,
36, 37,
amerindios:
ameri ndios: en el debate débale 94
94
Sepúl
Sep veda-Las Casas,
úlveda-Las Casas , bibliotecas, 83
bibliotecas, 83
18-25, 31-33, 36, 43,
18-25, 43,93¬
93- B b f c, Ton
Blair Tony, 43
y, 12, 43
94; en
94; en el el sistema
sistema dede en-
en- Borah,, Woodrow,
Borah Woodrow, 17 17
comienda español,
comienda español, 17-17¬ Bosnia, 32,32, 33
33
19;
19; véase
véase también
también Breirissimarelacián
Breuí.ttima relacióndede
la la des-
des-
imperio
imp azteca; impe-
erio V.teca; impe- trucción de las lndiaJ·indias
rio inca
rio inca (Las Casas),
(Las Casas), 16n
16n
A m i n , Idi
Amin I d i , 30
30 Bush, George
Bush, George W., 12, 34 34
Amnistía Internacio
Amnistía Internacional, 28
nal , 28
Antigüedad
Anúgüedad grecorro-
grecorro- Cam boya, 30
Camboya, 30
mana, raíces
mana, raíces de
de la
la civili-
civili-
Canadá, 29
Canadá, 29
zación occidental
zación occidental en en,,
capital,
cap acumulación de,
ital, acumulación de,
49,52
19,52 71, 72, 73
71,72,73
A q u i n oo,, santo
Aquin samo Tomás
Tomás de, Carlos V, emperador
Carlos emperador del del
19 Sacro Imperio
Sacro Romano-
Imperio Romano-
árabess sunícs,
árabe suníes, 3636 Germánico,
Germán 17,18
ico , 17, 18
Arafat,
Arafa Yaser, 60
c, Yascr, 60 Cartas persas (Montes- (Montes-
Aristóteles, 19
Aristóteles, 19 quieu), 48, 66
quieu), 66
armas de
armas de destrucción
desuucción ma- Carter, Jimmy,
Cancr, jimmy, 29 29
siva, 40 40 Centroamérica,
Centroam érica, 2929
Asia, 30, 47,
Asia, 47, 51,
51, 58;
58; cre- certeza, 69
cre- certeza, 69
cientee co
cienl contacto
ntacto eureuro- China,, 16, 47, 96
o- China 96
peo con,
peo con, 47; véase
véase lam-
tam- ciencia,
ciencia 84;
84 especi
especializad on
alización
úi,én orientalismo
bién orientalismo la, 82-83;
en la, 82-83; fuera
fuera de
de la
azteca,
azte imperio, 16
ca, imperio, 16 "cultura", 99; huma.ni-
"cultura", humani-

[113!
[1131
114
114 ÍNDICE: Ai'\/A.LÍTICO
ÍNDICE ANALÍTICO ÍNDICE ANAI
bmICE .tm.~
.íl'ICO
A.1'\J\J Ub
d a d c s vs., 81-85; llaa de-
dades del, después
d e s p u é s de de la l a se- Cook,
C o o k , Sherburne
S h e r b u r n e F.,
F., 17u
17n tiana
liana (Sepúl
( S e p ú lveda
v c d a),
) , 18
18
c a d e n c i a del
cadencia d e l orienLa-
orienta- gunda guerra
gunda g u e r r a mundial
m u n d i a l, c r í m eenes
crím n e s con
coim traa la
la humh u m a-
a- Demi'irrates
Droworates segundo,
segundo, o De o las
De bis
lismo y la, l a , 98-99; la la filo- 51; véase
51; véase,también
también debate
debate n i d a d , 33-35,
nidad, 33-35, 37-41,
3 7 - 4 1 ,46
46 justas causasde
justas dela
laguerra
guerra
sofía y lla,
solfa a , 80-83; los los S e p ú l v e d a-1.as
Sepúlveda - I a s Casas
Casas cristianismo, 43,
cristianismo. 43,4 4 , 550,
0 , 94
94 losi1uiiol (Sepúl-
indios( Se
44, contralos púl-
estudios
estudios de de complc o m p l eeji-
ji- c o m p l e j i d a d , estudios
complejidad, estudios d e,
de, v c d a ) , 18, 1 8 , 19
19
Croa i a , 32
C r o a ccia, vcda),
dad y
rlad y la,
l a , 87-88;
87-88; newto-newto¬ 87-88
87-88 d e r e cho
c h o de de injer
i n j e r en
e n ccia,
i a , 33
33
Cruz
Cruz R R<~a
o j a Internacional,
Internacional, dere
n i a n a , 69;
niana, 69; sesgo
sesgo social social comunidad
c o m u n i d a d intern acion al,
internacional, derecho internacional, 27, 27,
29 dere cho imernadonal,
e n la,
en la, 1 101; t e c n o l o g í a y,
O1; tecnología y, 39 Curzon,
C u r z o n , lord
l o r d , 26
26 31,34,39
31, 34, 39
8 0,99
80,99 Conferencia
C o n f e r e n c i a sobre
sobre la la Segu-
Segu- d e r e c h o natural
derecho n a t u r a l ,, 63;
63; crí- crí-
ciencias sociales, 77, 84-85,
77,84-85, r i d a d y la
ridad l a Coop
C o o peración
eración daño
d a ñ o rrúnimo
m í n i m o ,, principio
principio m e n e s comra
menes c o n t r a el,
e l , véase
véase
88-90; el el debate
debate cien- cien- E u r o p a (csci::),
en Europa (CSCK), 29 29 del, 23, 41-42
del, 41-42 c r í m e n e s coritra
crúnenes c o n t r a la la hLL-
hu-
c i a s - h u m a n iidades
cias-húman d a d e s yy las,
las, Congreso
Congreso Inte
I n t ernacional
rnacional debate m a n i d a d : definido
definido por por
debate Sepúlveda-Las
Sepúlvedal^s C Ca-
a- manidad;
83-84
83-84 C i e n c i a s 1H
de Ciencias umanas
lumanas a r g u m e n t o contra
sas: argumento contra el universalismo
el universalismo euro- euro-
civilización occidental,
occidental, ba- ba- en Asia y África Africa d dee l los
l o s ""bárbaros~
b á r b a r o s "ene n cel, l8-
l , 18¬ peo, 45; expansionismo
peo, 45; cxpan sionismo
sada en e n los
los valores uni- N o r t e , 58-59
Norte, 58-59 20, 31-32,
20, 31-32. 36, 36, 93-94; e ell j u s t i f i c a do c o m o , 15;
d o como, 15;
justifica
versales, 12-14; Gandhi Gandlii Congreso
Congreso I n t e r nacional
Intern acional deber de
deber de castigar
c a s t i g a r een
n eel, l, i n t e r vrención
inten e n c i ó n en e n pro pro
sobre la,
sobre l a , 27;
27; r.aíccs
raíces gre- de F.sludios
Estudios AsiáúcosAsiáticos y 37-38, 41-42;4 1 4 2 ; el princi-
princi- d e l , 20,
del, 20, 22, 2 2 , 31-31,
31-31, 33, 33,
c o r r o m a n a s rle
corromanas de la, l a , 49,
49, Norafricanos, 59
Norafricanos, 59 pio del del d a ñ o mínimo
mínimo y 44-45; y e l debate Se-
pio daúo y 44-45; y el deba te Se-
51; se
51; se auLOdefine
autodefine como como Congreso
Congreso Internacional
Internacional el, 2 3 , 41-42;
41-42; la l a cues-
cues- púlvcda-Las Casas, 20,
el, 23, púlvcda-Las Casas, 20,
superior.
sup erior , 12, 12, 49,49, 53 53 Orientalistas, 58
de Orientaliscas, 58 d ó n de de lala jurisdicción
jurisdicción y y 22, 35, 37
tión 22, 35,37
civilizaciones: choque
civilizaciones; choque d de,e, cconocimiento,
o n o c i m i e n t o , estruCLuras
estructuras el, 22, 39-40; l a evange- derechos h u m a n o s , 12-13,
el, 22, 39-40; la evange - derechos humanos, 12-13,
12; definición
12; defini europea
ción europea del,
d e l , 61, 71; cien c i e n ttífico,
ífico, lización y e l , 25-27, 35; 34, 35; c o m o justifica-
lización y el, 25-27, 35; 34, 35; como justifica-
de las,las, 19; valores uni- uni- e l papel
p a p e l de d e los la ley n a t u r a l y e l , 19, c i ó n de l a i n t e r v e n c i ó n
tle 80-81; el la ley naLurnl y e.l, 19, ción de la int erve nción
proclamados intelectuales 22, 35, 37 poscolortial, 27-28: i n -
versales proclamados incclecu1ales y las, las, 104r-
104-- 22,35,37 poscolonial, 27-28: in-
c o m o base base de, d e , 56; véase el sistema
sistema universiuniversi-- t e r v e n c i o n e s e n favor
como véase 106; el deber
d e b e r de de castigar,
castigar, el, e l , 37-
37¬ tervenciones en favor
civilización oc-
también civilización oc- tario y las, univer- de los, 27-30, 33-35; las
también laxio las, véase univer- 38, 42-43
38, 42-43 de
cidental; :wnas zonas de de civi-
civi- sidades; e l sistema-
sistema- ONUlos, y 27-30,
los, 28-29; 33-35;y las la
cidental; sidades; el
lizaciones supe superiores mundo y v las
las, 77-79; llaa
Declaración
Declaración sobre sobre la la Con-
Con- ONU, y27-28,
<>NG 31, 32,y34;
los, 28-29; la
!i7.aciones rio res mundo , 77-79; c e s i ó n de
cesión d e lal a Indepen-
Indepen- ONU , 27-28, 31, 32, 34;
o r g a n i z a c i ó n de de disci-
disci- véase también c r í m e n e s
clases, lucha l u c h a ded e, 7373 organización d e n c i a a los
dencia los País Países es y v cvéase
o n t r atamlnén
l a h u mcrímena n i d a des
coalición plinas y las, 83;
plinas y las, 83; los estu- los estu-
c o a l i c i ó n de de volumarios,
voluntarios, Pueblos Colotliales,
Pueblos Coloniales, 31 31 conLra la humanidad
dios culturales y las, 87,
40 dio s cu lturales y las, 87, Declaración
D e c l a r a c i ó n UnU n iiversal
v e r s a l deríe
88; los esnidios de c o m -
Colón,
C o l ó n , Cristóbal
Cristóbal,, 16 16 88; los e.-;cudiosde com- D e r e c h o s Hu
los Derechos H u ma m a- deseo Ionización, 27
descolonización,
plejidad y las, 8 7 , 8 8 ; te-
colonialismo, 15-46; acep-
colonialismo, acero- pl<:jidad y las.,87, 88; te- nos, 28, 28, 29 29 d c s r u r a l i z a c i ó n , 74-75
dcsrurafü.ación, 74-75
o r í a d e l m e d i o n o ex-
tación global del,
tación d e l , euro-
euro- orla del medi o no ex- democracia,
democracia, 12, 1 2 , 113,
3 , 442,
2 , 43, d c i e i m i n iismo,
dcLermin s r a o , 69, 87
cluido y, 104
peo,
peo , 47; e n e l
en el Nuevo N u e v o cluido y, 104 44,95
44,95 dictaduras,
dictadu ras, 30
M u n d o , 16-25;
Mundo, 16-25; en e n la la Consejo
C o n s e j o de de Indi
Indias, as, 18, 46 46 Demócratesprimero,
Demñcrates primero,ooDe Delala discurso del
discurso d e l poder: convo-convo-
I n d i a británica,
[ndia británica, 26-27; 26-27; Consejo
C o n s e j o Nacional
N a c i o n a l Pales--
Pales- compatibilidad entre
compalibilidad entre, lala c a c i ó n al
cación al universalismo
universalismo
revoluciones
revo lucion es en e n eonLra
contra tino, 60
Lino, 60 milicia yy la la religión
religión cris- oris- e n el, 11-14;
en 11-14; el el universa-
116
116 IÍNDICE
N D I C E ANALÍTfCO
ANALÍTICO Í N D I C E ANAJJTJCO
Íl'fDICE ANALÍTICO 117
lisruo distorsionado
lismo distorsionado-porpor Einstein, Albert,
Einstein, 87
Alber .t , 87 Freud, Sigmúnd,
Freud, Sigmund, 52 lonial británi
lonial británico
co en la.
en la..
el, 12 encomienda, sistema
encomienda, sistema de,
de, fundamentalismo,
fu ndamcn talismo, 9B 98 26-27
discurso, concepto _ddel,
discurso, concepto 55
el, 55 17-18 ganancias, 72-73
ganancias, 72-73 infraestructura eco.nómica;
infraestructura económica;
dominación: contacto
dominación: contacto vs.,
vs., Engels, Friedrich,
Engels, Friedrich, 52 52 Gandhi,, Mahatma,
Gandhi Mahatma, 27 75-76
75-76
legitimación de
49; legitimación de la, Entebbe, rescate-en,
Entebbe, rescate en, 30 30 globalización, )11,
globalización, 36
1, 36 Inquisición, 35
Inqui~-ición,
92-93, 95,
92-93, 95, 97;
97; uso
uso de
de la España, 17,18,35,
España, 59; con
17, 18, 35, 59; con-- Gran Bretaña,
Bretaña, 11,11, 27,
27, 43;
43; insumos,
insumos, como como costo costo dede
fuerza y, 92-95
fuená 92-95 quistas de,
quistas de, en
en el
el Nuevo
Nuevo régimen colonial
régimen colonial dede la,
i a, producción,
produ cción , 73, 73, 75-76
75-76
M u n d o ,,- 16-25,
Mundo 16-25, 93-95;
93-95; en la India, 26-27
la India, 26-27 intelectuales,
intelectuales, 102-106;
102-106;
economía -neoliberal
economía neoliberal,, 12, . sistema·de
sistema de enn.m
encomienda
úenda Guatemala,
Gua temala, 18 papel de·
papel de los,
los, 103-106
103-106
de, 17-18
de; 17-18
77 guerra al
guerra al te
terrorismo,
rro rismo, 9595 intervención,
in tervenci.ón, - 15-4615-46,, 97;
97;
Estados Unidos, 11,29,
Estados Unidos, 39,
11, 29, 39,
economía-mundo: crisis
economía-mundo: crisis como el
co1no el deber
deber de de C4<~ti-
casti-
40; véase también guerra
estructural de
est.ructural de la,
la,· 73,
73, 40; véase también guerra Helsinki Watch
Helsinki Watch,, 2929 gar, 37-38
gar, 37-38,, 41-42;
41-42; con-
con-
contra Iraq
íraq
77, 85,
77, 85, 91;
91; debate
debate inte-
inte- contra Helsinki, Acuerdos
Helsinki, Acuerdos de, de, 29
29 Oiclo en
flicto en los
los Balcanes
Balcanes e, c,
estructuras burocráticas,
lectual sobre
fectual sobre la morali-
la moraU- estructuras burocráticas, historización, 105
historización, 105 33, 37-38,
33, 37-38,39, 40-42; de-
39, 40-42; de-
de civilización más avan-
dad de,
dad de, 16;16; vé.ase
véase tam-
tam- de civilización más avan - Holanda,
Holan 49
da, 49 rechos humanos
rechos humanos e, e, 27¬
27-
zada, 47-48; las un iversi-
bién
bi.én<ledebate Scpúlveda-
bate Sepúlveda- zada, 17-48; las universi- holocausto, 61
holocausto, 61 32, 34-36;
3.2, 34-36; el el derecho
derecho
dades como, 78-79
l a,as
T s Casas;
Casas; el el capital
capital y y dades como, 78-79 humanidades, 81-85, 101;
humanidades, 101; natural
na tural yy la,
la, 15,
15, 30,
30, 33,
33,
estudios culturales, 87-89
la, 71-72; el
la, 71-72; el desplaza-
desplaza- estudios cu lturales, 87-89 ciencia vs., 8.1-85;
ciencia 81-85; espe- 35, 37, 44,
35, 37, 44,45, 63, 88;
45, 63, 88; el
el
eurocentrismo an ti euro-
miento de de lala produc- eurocentrismo cialización en en las,
las, 82¬ principio del del daño
daño .mí-
roi-ento produc- céntrico, 65 antieuro- cialización 82- principio mí-
ción y la, 74-75;
dón y la, 74-75; el el ex-
ex- - céntrico, 65 descone- 84; los
84; los estudios
estudios cultura
cultura-- _nimo
nimo yy la, 23, 41-42;
la, 23, 41-42; hu-
hu-
expansionismo:
pansionismo
pansionismo y la, 15-y la, 15¬ expansionismo: les yy las,
las, 87,
87, 88;
88; verdad manitaria, 34r36;
xión entre la descone-
realidad les verdad manitaria, 34-36;
16; el neolibe rali sino y xión universal yy las,
las, 99-102
99-102 Kouchner sobre la, 34¬
16; el neoliberalismo y del, yentre la realidad
sus justificacio- universal Kouchner sobre la, 34-
la, 12, 77; el sistema del, y sus justificacio- 36; la cuestión de la j u -
la , 12, -77 ; el -sLstema nes, 15-16; difusión de humanismo secular,
humanismo secular, 80
80 36; la cuestión de la j u-
universitario y la, véase risdicción y la, 22, 38¬
universitario y la , vease nes, 15-16; difusión
la civilización como jus- de humanismo, 68,
humanismo, 68, 80
80 risdi<;ción y la, 22, 38-
universidades: la i n - - la civilización como 41; la guerra contra el
universidades; la in- tificación para el, jus-
15; Hussein, Saddam,.36,
Hussein, Saddam, 36,41,42
41, 42 4 l; la guerra contra el
fraestructura y la, 75¬ terrorismo y la, 95; las
. fraestructurn y la, 75- en dirección
tificación para _ael,Asia,
15; hutus, 33
hutus, terrorismo y la, 95; las
76; las estructuras del ONGyla, 28,33; libre al-
76 ; las estructuras del en orientalismo;
véasedirección los
a Asia, ONG y la, 28, 33.; libre al-
sabei y la, 77-78; las ma- bedrío e, 25; poderío
saber la, 77:78; "bárbaros"
véase y los euro-
orientalismo; los poder dede las,
las, 92-107
92-107
terias yprimas y la,las rna-
75-76; ideas, poder militar 25; poderío
bedrío e,e, 29-30, 48, 92,
tedascostos
primasde y la, 7'!r76; peos, 1546;y ylos
"bárbaros" la euro-
cons- iglesia católica,
iglesia católica, 22,
22, 23,
23, 78
78 militar e, 29-30, 48, 92,
los produc- 95; rescate en Entebbe
los trucción
peos, 15-46;de ylalaecono-
cons- Ilustración,
Ilustrac 52, 68,
ión, 52, 68, 69,
69, 98;
98;
cióncostos de produc-
y la, 73-77; tenden- 95;
e, 30;rescate
tensión en entre
Entebbeso-
ción y la, tenden mía-mundo,
tr ucci6n de 15-16fa econ-o- véase también civiliza-
también civiliza-
73-77;
cias seculares en la, 72,- véase e, 30; tensión entre
beranía e, 34-36; véase so:
cias
73 seculares en la, 92, mía-mundo, 15-16 ción occidental
ción occidental beranía
también e, 34-36;Sepúl-
debate véase
73 imperio inca, 16
impe1io inca, 16 veda-I.as Casas Sepúl-
tam/Jién debate
Edad Meiüa, 77
Edad Media, Felipe JI,
Felipe I I , rey
rey de
de Espana,
España, imperio otomano,
imperio otomano, 47 47 veda-Las Casas
educación, 79,
eduéació~, 79, 97;
97; véase
véase 18 impuestos,, como
impuestos como costo
costo dede lraq, p,
Iraq, 11,34, 35, 36,
34, 35; 36,40,42,
40, 42,
también conocimiento,,
también conocirrliento filosofía,, ciencia
filosofía. ciencia y, 80-83
80-83 producción, 73, 76
producción, 76 43; véasetambién
43i véa& guerra
tambiénguerra
estructuras del;
estructuras del; univer-
univer- Foucault, Michel, 55
Foucault, 55 incesto, tabú
incesto, tabú del,
del, 62
62 contra Iraq
contra Iraq
sidad
sidad Francia, 31,
Francia, 31,32,102
32, 102 India, 47,
India, 47, 96;
96; régimen
régimen co- co- guerra cor.itra;
Iraq, guerra contra; la cues-
118
118

tle la
tión de jurisdicción y
la jurisdicción Macedonia,
Macedonia, 32
Marx, Karl,
Marx,
ENDICE ANA.iJTLCO
íNDICF.

Karl, 52
32
52
ANAI-ÍTICO Í N D I C E AN.t\LITICO
ÍNDfCE ANALÍTICO

Oñenlaiism (Said
Orientaii.s,n
66
(Said), ), 51-53, ,3-,~
producción, 73-74. -/6.
producción. .
I B
ci.
1
la, 39-41; invasión
la, 39-41; invasión nor-
nor- 61-62, 66 79
teamericana
team ericana enen,, 34, 36
36,, materias primas, 75-76
materias primas, 75-76 Oriemalism
Or:ientalism iinn crisis"
crisis" poder: de
poder: de las ideas, 92-107;
92-107:
39, 41
39,41 Médicos sin
Médicos sin }ronceras
Fronteras,, 28 28,, (Abdel-Malek),
(Abdcl -Malek ), 51-52 51-52 discurso del,
discurso del, ll
11-14,
-14, 12;
Israel, 60; rescate
Israel, rescate en en En-
En - 34
34 orientalismo.47-67,
orientalismo ,47-67, 68-69,68-69, giro en
giro en el,
el, geopolíti
gcopolítico, co,
tehbe e,
lebbe c, 30
30 medios, Jl
medios, 11 92, 96-99,
96-99, 100;
100; Abdel Abdel-- 558-61; militar, 20
8 ^ 1 ; militar, 20,29-30,
, 29-30,
meritocraeia, 99
meritocracia. 99 Malek sobre
Malek sobre el el,, 51-52
51-52,, 4748, 92-93,
47-48. 92-93, 9595
Jeme'r Rqjo
Jcmer Rojo, , 3030 Milosevic, Slobodan
M.ilosevié, Slobodan,, 36, 36, 58, como
58; como choque
choque de de ci-
ci- política
poli exterior, visión rea
Licaexlerior, rea--
judíos, 22
judíos, 39
39 vilizaciones, 98;
vili7.aciones, 98; comocomo lista de
lista de,, 28
28
jurisdicción: en
jurisdicción: en el debate modernidad, 49-50, 64-65,
debate modernidad, 644Ì5, estilo de
csülo de pensamiento
pensamiento,, poscolonialismo,
posco lonialismo, 54 54
Sepúlveda-Las
Sepúlveda Casas,
-La.s Casas, 96
96 51-53, 55,
51-53, 55, 5858;; elel rel,iti
relati-- posmodernismo, 54,
posmodernismo, 54, 61
22-23,, 39-40;
22-23 39-40: interven-
interven- Montesquieu,, barón
Montesquicu barón de, de, vismo radical
vi~mo radical y y el,
el, 63¬
63- producción, 78; costos
producción, costos de,de,
ción
tió y, 22
n y, 22,38-40;
, 38-4-0; la gue-
la gue- 48, 54, 66
48,54,66 64; giro
64; giro político
político y y el,
el, 72-77;
72 desplazamiento
-77; desplazamiento
rra contra
rra contra [raq Iraq yy la movimientos de
La movirnJentos de liberación
liberación 51-52; hipocresía del,
51-52; hipocresía del , de la,
de la, 7~76
73-76
cuestión de
cuestión de la,
la, 39-40
39-40 nacional,, 27, 58, 61,
nacional 61, 6606 96; impugnado
96; impugnado por por elel progreso,, 69,
progreso 69, 97
97
mundo árabe-islámico, universalismo cientí--
mundo ár a be-islámico, universalismo cientí pueblo, derecho
pueblo, derecho de de sobe-
sobe-
fico, 68; la ciencia y la
Kosovo, J11,
Kosm·o, 33, 34,
1, 33, 34, 36,
36, 4~
42 Oriente Medio
véaseOrieDle Medio fico, 68; la ciencia y la ranía del,
ranía del, 31,
31,8484
decadencia del, 98-99;
Kouclmcr,, Bernard,
Koucbncr Bernard, 34-36
34-36 musulmanes, 22,
musulmanes, 22, 41 decadencia del, 98-99;
la economía-mundo y
k1u·dos, 41
kurdos, 41 la economía -m,mdo y racismo, 51
racismo, 51,, 107
el, 66; la modernidad y
Naciones Unidas,
Naciones Unidas, 27, 31, 31, el, 66; la modernidad y Reagan, Ronald
Reagan, Ronald,, 2929
el, 49-50, 64-65; la revo-
"La ciencia como
''La ciencia como voc voca-
a- 32,, 34; doctrina
32 doctrina de de nono el, 49-50, 64-65; la revo- rehenes, toma
rehenes, toma de,
de, 30 30
lución mundial de
ción"" (Weber)
ción (Webcr),, 103 interferencia
interfe r encia de de la~,
las, 27; lución mundial de relativismo moral,
relativismo moral, 22 22
1968ycl,59,61,66,85;
"La polpolítica como voca-
ítica como derechos humanos
los derechos humanos 1968 y d , de 61, 66, 85;
59,civilización relativismo rndical.
relati,ismo radical. 63--64
63-04
las zonas
ción"
ció (Webcr), 1()3
n '" (Weber), 103 las, 27-28, 31-32,
y Las, 31-32,40 40 las zonas de civilización relativismo: moral,
relativismo: moral¿ 22;22; ra-
ra-
avanzada y el, 47-49, 50;
Bartoloméé de,
Las Casas, nartolom de, nazismo, 51
nazismo, avanzada rel, 47-49, 50; dical, 6&64
dical, 6.%4
revisión crítica del, 58¬
17-18, 20n,
16n, 17-,18, 20n, 43-46, Nehrn,Jawaharlal,
Nehru, Jawaharlal, 27 revisión crítica el, del, 58- Revolución franc
Revolución francesa, 84
e sa, 84
62; Said sobre 52-55,
47, 57,
47, 57, 60;60; véas11
véase también
también Newt0n,
Newton, Isaac,
fsaac, 69 69,, 87
87 revolución mundial
revolución mundial de de
58-61,
62 ; Said65-66
sobre el, 52-55,
ddebate Sepúlveda-Las no
ebate Sepúlvcda-Las no intervención
intervención,, doctrinadoctrin a 58-6] , 65-66 1968, 59. 61,66,85
J968,59,6l,66,85
Casas
Casas de la,, 27
dela Oriente Medio,
Oriente Medio, 51, 51, 55, 60; Ruanda, 11,
Ruancla 11, 33
33,, 35
J.e Droit d'lngérmc.e,
l£¡)roü álngérmce, 33 33 occidentalismo, 65
occidcncalismo, véase también
tambiénPersiaPersia Rusia.
Rus 40; véase también
ia. 40; lamb-ién
legitimidad, 92-93
Jegilimidad, 92-93,, 95, 98 Organización de
Organización de LibLibera-
era- Oslo,, Acuerdos
Oslo Acuerdos de, de, 60 Unión Soviética
U11ión Soviéti ca
Nuevas (Carlos
Leyes Nuevas (Carlos V ),
V), ción Palestina
ción Palestina (011')
( o u ) , 60
17-18
17-]8 Organización del
Organización Tratado
del Trarado particularismo, 56-57,
particularismo, 56-57, 66¬
66- Said, Erlward,
Said, Edward, 52-55, 58-61,
58-61,
liberalismo, 71
Liber.tlisroo, del Atlántico
del Atlántico Norte Norte 67,, 92
67 65-66
Liberta, 33
Liberia, ( O T A N ) , 39-40
(OTA.'<), Paulo IJ
Paulo I I I1,, papa,
papa, J17
7 segundaa guerra
segunrl guerra mundial,
mundial,
libre albedrío,
libre albedrío, 25 25 organizaciones no
organ.izacionc:; no guber-
guber- Persia, 17,
Pcrsia, 47, 48; véaseramJ;-ién
ttmbién giros ]idílicos
giros después
políticos después
limpieza étnica,
limpieza étnica, 38,
38, 4-2
42 namentales
namentales (ONG), ( O N G ) , 28
28,, orientalismo
orientalismo déla, 51
dela,51
Losada,, Angel,
Losada Ángel, 20n20n 33
33 personal, como
pt:rsonal, como costo
cosr.o dde
e Senega), 102
Senegal,
120 ÍNDICE ANALÍTICO
Íl\'DICE ANALÍTICO ÍNDICK ANALÍTICO
Íl\'DICE ANALÍTICO 121
121
Scnghor, Léopold-Sédar,
-Senghor, Lcopold-Sédar, universalismo científico,
universalismo científico, 79; sistema
79; sistema dede profeso-
profeso- Wcber,, Max, 103
Weber 103
101
101 conflicto hhu
68-91; el conflicto u -- rado de las,
rado de las, 85
Se púl ve da, J uan Giné
.Sepúlveda,Juan Ciness de,
de, manidades-ciencia yy el,
manidades-ciencia el, "Yugoslavia, 32, 36
Yi.tgoslavia,
18-21, 23, 25, 31-33,
18-21, 31-33,35¬
35- 80-84; las
80-84; las ciencias
ciencias so- so- valores univ
valores universales,
er sales, 11-14,
37,41-42,46,47,57,93¬
37, 41-42,46, 47, 57, 93- ciales
ciales yy el, el, 77,
77, 84-85,
84-85, 56; neutralidad de
56; falsa neutralidad de zonas de
zonas de civilización avan
avan--
96; véase también
96; véase también debate debate 89-90, 104; raíces ddel,
89-90, 104; raíces el, valores yy los,
los valores los, l103;
03; zada, 47-49, 50; cstruc
zada, estruc-- ·
Sepúlve da-Las
Sepúlveda Casas
-Las Casas 68-69;
68-" véase u1mbién
69; véase también co- co- múltiples definiciones
múltiples definiciones turas burocráticas
turas burocráticas dede
Serbia, serbios,
Serbia, serbios, 32, 33, 36, nocimiento,
nodm iento, estructu- estructu - de los,
de los, 62-63
62-63 las, 47-48; ignorancia
las, 47-48; ignorancia
40, 42
40,4 2 ras del occidental acerca
acerca dede
ras del verdad universal,
verdad universal, 11,11, 12, occidental
servicios
ser vicios dede salud
salud,, 76
76 universalismo: científico,
universalismo: científico, 99-100
13, 99-100 las, 48-49
l,1s, 48-49
scxismo, '107·
sexismo, 107" véase
-véase universalismo
universalismo Vietnam, 30
Vietnam, 30
Sierra I:.eona,
Sierra Leona, 33 científico;
cien convocación
tífico; convocación
soberanía:: de
soberanía de los
los pueblos,
pueblos, al, en
al, en el el disc
discurso
urs o deldel
31-32, 84; limpieza
limpieza ét- poder, 11-14;
poder, 11-14: debilidad
debilidad
nica y, 38,
nica 38, 42;42: tensión
tensión del, humanista,
del, humanista, 68; 68; dis-
dis-
entre inter
entre vención y,
intervención y, torsionado por
wrsionado p o r elel dis-
dis-
34-35
34--35 curso del
curso del poder
poder,, 12; 12; el
el
Sociedad de
Sociedad de Cultura
Cultura Afri-
Afri- orientalismo
orientalismo impug-
impug -
cana, 102
cana, nado por
nado por el,
el, científico,
científico,
92; giro geopolít.ico del
Sublimis Deus
Sublimi.i (Paulo III),
Deus(Paulo III), 92; giro geopolítico del
p o d e r y el, 58-62; parti-
17 poder y el, 58-62; parti-
cularismo y, 56-57, 66,
Sudán,33 cularismo y, 56-57, 66,
Sudán, 33 67; pugna entre el, eu-
67; pugila entre el, eu-
ropeoyel universal, 13;
Tanzania,30 ropeo y el universal, .13;
Tanzania, 30 valores compartidos y
teoría del medio no ex- valorés compartidos y
el, ttái.sí valores univer-
teoría
ciuido,del104
medio n o ex- el, véase valores univer-
sales; variedades de lla-
cluido, 104
terrorismo, 1 l, 4()..,41
; gue- sal.es;
madosvari. al,e12
dadcs de lla-
terrorismo,
rra al, ~)511,40-41; gue- mados al, 12
r r a al, 95 76
toxifica.ción, universidades,
universidades, 77-80 77-80,, 89;
toxifi catión,
trabajo, 71 76 "secundarización" de
"secundarización" de
trabajo, 71 Michel-Rolph,
Troúillot, 86; comerciaUza-
las, -86; comercializa-
Trouillot,
37n Michei-Rolph, ción
ción de ile las,
las, 85-86;
85-86;
37n
tutsis, 33 como instituciones
como insüiuciones bu- bu -
mtsis, 33 rocráticas, 77-78; espe:
rocráticas, 77-78; espe-
Uganda,, 30
Uganda cialización en
cialización en las,
las, 82¬
82-
Unión Europea,
Unión Europea, 3f>,35, 39 83; expansión
83; expansión de de las,
las,
Unión Soviética,
Unión Soviética, 29; des- 79-80; la
79-80; la producción
producción de de
plome de
plome de la,
la, 32 conocimiento
conocimiento y las, 78-y las, 78-
ÍNDICE
ÍNDICE

ACRADF.CIMD::NTOS
AGRADECIMIENTOS 99

INTRODUCCIÓN:
INTRODUC LA POLÍTI
C'JÓN: LA POI .['TICA DEI. UNIVER!>ALISMO
CA DEI. UNTvERSALISMO
flOY
IIOY 11
11

l.1. ¿INJERENCIA EN
¿INJERENCIA E N 1LOS
OS DERECHO
DERECHOS D EQUIÉN?
S DE QUIÉN?
VALORES UNíVE
VALORES UNIVERSALES VS. BARBARIE
RSAL.ES VS. 15
15

2.
2. ¿SE PUEDE SER NO
SER NO ORIENTALISTA?
ORIENTAI J5TÀ?
PARTICI..!
PARTIC ABISMO ESENCIALl
UI .AR.lSMO ESENCIAIJSTA
STA 47
47

3. ¿CÓMO
¿CÓMO Si\BER
SABER L'\
LA VERDAD?
VERDAD?
UNIVERSALISMO
UN IVERSALISMO (3ENTÍIKO
cn :NTÍFIC O 68
68

4.
4. EL
E L POD
PODER DE LAS
ER DE 1AS IDEAS,
IDEAS, I AS IDF.AS
I_.\S IDEAS DE
D E POOER:
PODER:
¿DARYRhClIYIR?
¿DAR Y !lliClnIR? 92
92

BIBU(>GRI\FÍA
BIBLIOGRAFÍA 109
109

Í N D I C E ANALÍTICO
ÍNDIC ANALÍTICO 113
113
impreso en
impreso en pproductora gráfica
roductora gráfica
Capuchinas nú
capuchinas núm. 378
m. 378
evolución
col. evolución
57700 edo.
57700 edo. dde méxico
e méxico
agosto de
agosco de 2007
3007

You might also like