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Distribuição gratuita

Ano 1 edição 1
C.M.C.A. COLOURFUL FISHIES FOR ROCK GARDENS

Stress

Sinodontys
Cat fishies africanos
Janeiro 2017

Montando seu Lago Malawi


Primeiro aquário Uma explosão de vida
Indice

3- Editorial
4- Como surgiram os Ca´s
7- Stress
9- Montando seu primeiro aquário
15- Lago Malawi
20- Zebras do Lago Malawi
24- Grupo dos Zebras comuns
35- Zebras do habitat rochoso isento de sedimentos
41- O Zebra gigante
44- Outros zebras
47- Zebras dourados
49- Zebra alongado(elongatus)
51- Grupo black dorsal
56- Grupo aurora
60- Grupo Kingsizei
69- Mbunas quem são
71- Lago Malawi e seu habitats
78- David Livingstone
81- Synodontis
Editorial

Salve amigos Ciclidofílos:


No inicio não sabia bem o que escrever nesse editorial, mas
tudo aponta sempre para o mesmo ideal que tivemos distribuir informação coesa e
com qualidade.

Sempre apostamos no formato de fórum para propagar esse tipo de informação,


porem tem se mostrado ineficaz, as pessoas se trancam em seus mundinhos e formam
as suas panelas (fogueiras da vaidade).

Isso vai à contramão de tudo que o hobby precisa, e no lugar de procurar divulgar
informação de qualidade, se preocupam com números de acesso, hits, ser maior e
melhor que tal comunidade, nada contra, existem alguns que são muito bons.

Como sempre a nossa ideologia é propagar informação de qualidade, fugindo de


lendas e modismos.

Eu sempre fui fascinado por Ciclídeos africanos, lembro-me que a primeira vez que
ouvi falar das Tilapias do lago Nyassa (Malawi), isso ainda nos tempos de escola, me
despertou a curiosidade, na busca de informações que na época eram raras me
deparei com um livro de aquarismo chamado Peces em El Hogar, ali vi pela primeira
vez esses animais.

Com o tempo alguns chegaram a nosso mercado, nessa época a importação era difícil,
porem. Antes de tentar criá-los, que em si já é algo fascinante, fui atrás de literatura
que pudesse me dizer além do essencial,

Não queria apenas saber criá-los e reproduzi-los, mas gostaria de saber suas origens,
sua ecologia e tudo mais que pudesse.

Hoje sei que aprendi muito, mas sei que ainda há muito para aprender e sempre
haverá.

Não esperem que teremos a solução para todos os seus problemas, as soluções vem com
a experiência e situações que surgem.

A sede de aprender é que nos leva a ensinar e nos tornar aquaristas melhores.

Um grande abraço a todos

José Antonio aka ezstyle

3
dwellers (mbunas – habitantes das rochas) e os
Como surgiram os CAs? sand-dwellers (não-mbunas – habitantes das
areias), com a formação de algumas linhagens.
Essa primeira divisão ocasionou certas mudanças
de comportamento e morfológicas, incluindo
mudanças ecológicas, formato do corpo, padrões
de pigmentação, comportamentos reprodutivos e
preferência por habitat (tal especiação não é
específica dos ciclídeos e sim comum a outros
grupos de peixes e vertebrados em geral).

Essa divisão iniciou com a criação de dois


principais ramos bentônicos, entre os rock- and
sand-dwellers.
Como todos nós sabemos a teoria de
“Surgimento Espontâneo” já caiu por Na segunda grande fase de radiação (Radiação
terra há várias décadas; sinto muito se Secundária), houve o refinamento do aparato
bucal, onde os Ciclídeos se especializaram na
tu pensas ainda que de um pano sujo coleta e no processamento da comida.
no canto do quarto surge vida...isso
não vale mais. Assim, eu pergunto: Na forma ancestral a comida saía da boca para
Como surgiram os CAs? o estômago, agora, ela é testada, movida e
trabalhada pela mandíbula (maxila e pré-
Diz-se que vieram dos rios para os lagos. maxila) antes de se dirigir ao estômago.

Dessa forma os Ciclídeos podem se valer de um


Um Haplocromídeo ancestral para Malawi, um
grande espectro de nichos, geralmente ocupados
para o Vitória e pelo menos três para o
por muitas diferentes famílias, senão ordens,
Tanganyka, com grande capacidade de dispersão
dentro de um ecossistema.
espacial. Um dia já foram todos mbunas, ou seja,
ciclídeos das rochas, mas e aí? Vamos começar
mais suavemente... É uma conquista e tanto! Os ciclídeos do Malawi
podem se alimentar sobre uma vasta dieta
encontrada no Lago, que vai desde as algas
Só nos lagos do Leste Africano a família Cichlidae
incrustadas nas rochas, passando pelos
tem mais de 1.500 diferentes espécies. Essa
invertebrados bentônicos (fundo) e zooplankton
maravilha começou no lago Tanganyka, o mais
(na coluna d’água) até a predação direta sobre
velho de todos os três gigantes (Tanganyka,
outros peixes.
Malawi e Vitória), há pelo menos 8 milhões de
anos atrás e radiou para o Vitória e o Malawi;
centenas de espécies surgiram no último milhão As espécies têm desenvolvidas suas técnicas e
de anos, cerca de 500 só no Malawi. aparatos bucais para otimizar a ação sobre o tipo
de alimento preferido.
Isso representa a maior taxa de especiação
conhecida entre os vertebrados. Essa é considerada a “grande chave” que
possivelmente garantiu o êxito dos ciclídeos, a
qual marcou vantagens competitivas sobre os
Obs: Chamamos “radiação” o processo de
demais organismos e facilitou a colonização dos
distribuição e formação de novas espécies e de
ambientes lacustres da África.
“especiação” os processos formadores de novas
espécies.
É importante notar que essa característica é vista
em todos os labrídeos (peixes labróides), todavia,
A radiação dos ciclídeos nos lagos pode ser
não há registrada comparação à excepcional
identificada, no mínimo, em três fases distintas,
diversidade dos ciclídeos africanos dos grandes
sendo que no Malawi elas se apresentam bem
lagos.
claras e é por ele que tomaremos a explicação.
Essas três maiores forças seletivas envolvem
basicamente morfologia e comportamento. Mas, de uns tempos pra cá, os estudos refletem
que a dinamização dessa radiação é resposta da
seleção sexual (características sexuais secundárias
O lago Malawi sofreu processos seqüenciais de
divergência (que resultam em especiação). O dos machos: cor e preferência na escolha de
parceiros pelas fêmeas).
primeiro (Radiação Primária) foi o responsável
pelo surgimento dos dois principais grupos: rock-

4
Já na fase terciária de radiação (Radiação
Terciária) a grande marca foi a seleção sexual.

A pressão reprodutiva dessa fase resultou na


diversificação da coloração dos machos, enquanto
a maioria das outras características morfológicas
permaneceram praticamente inalteradas.

Os estudos sugerem que essa diversificação


ocorreu mais rapidamente do que outros fatores,
como preferência por profundidade, substrato ou
a própria agressividade.

Esse fator é de tamanha significância, onde os Cape Maclear


machos podem diferenciar fêmeas e machos da
mesma espécie apenas por essa característica O lago Vitória foi formado entre 250 e 750 mil
visual; o recíproco é válido para as fêmeas. anos atrás com o desvio de rios vindos do oeste,
ocasionado pela movimentação do Escudo da
Como se sabe isso? Hoje os estudos genéticos Tanzânia; é o mais raso do três gigantes do leste.
envolvem identificação de seqüências de DNA
responsáveis pelas diferenças fenotípicas Possui mais de 300 espécies endêmicas derivadas
(expressões dos genes, como hábitos, forma do de um único ancestral comum – hoje em dia,
corpo, cores, morfologia interna e externa, etc) e porém, atribui-se a essa colonização a ação de 2
atribuem suas observações/descobertas à ecologia diferentes linhagens, uma representando os rock-
e à filogenia, ou seja, justificam as diferentes dwellers (mbipi – habitantes das rochas) e a
tendências que fizeram os CAs se dividirem em outra todos os demais ciclídeos endêmicos do
diferentes espécies e os diferentes lago...isso em cerca de 12.500 anos.
comportamentos que desenvolveram para
sobreviver. O lago Malawi fica entre os dois outros tendo sido
invadido pelos ciclídeos há cerca de 700 mil anos,
A diversidade nos lagos é realmente onde sua diversidade morfológica de ciclídeos é
impressionante, veja alguns dados: considerada bem maior do que a jovem
população do Vitória.
O lago Tanganyka, o mais velho e
Em adição a isto, a radiação do Malawi produziu
profundo dos três gigantes, suporta o maior número de espécies endêmicas
pelo menos 197 espécies endêmicas, encontradas nos 3 gigantes do leste, algo em
dentro de 49 gêneros (também) torno de 400 espécies em 49 gêneros, provindos
endêmicos. de um único ancestral comum, o que remonta
uma excepcional disseminação e especiação nos
termos da evolução. Tais espécies ficam divididas
Podem ser divididos em 12 “tribos” distintas, as
praticamente meio a meio entre mbunas e não-
quais provavelmente descendem de 7 linhagens
mbunas.
diferentes. Tribos estas que são consideradas
velhas, quando comparadas a outras linhagens
surgidas há pelo menos 5 milhões de anos. Os Um fato importante auxilia na identificação de
ciclídeos dos Tanganyka são considerados mais possíveis acontecimentos que podem ter
diversificados em termos morfológicos e participado dos processos de especiação no lago
comportamentais quando comparados aos dos Tanganyka é sua geomorfologia de fundo, a qual
lagos Malawi e Vitória, todavia, ambos lagos apresenta três sub-bacias.
possuem maior número de espécies de ciclídeos
que o Tanganyka. Há 25 mil anos atrás dados geológicos apontam
que o lago esteve 600m abaixo do seu nível
atual, proporcionando a formação de 3 sub-
lagos, conforme a divisão realizada pelas
respectivas sub-bacias.

Isso é identificado em análises genéticas que


visualizam diferentes padrões de distribuição de
genes em comunidades de rock-dwellers
existentes hoje no lago, assim como em peixes
com hábitos mais expansivos como Haps, os quais Isso leva a se considerar que tais singularidades
revelam certas afinidades compartilhadas apenas entre gêneros e entre espécies, busca por
por aqueles que se encontravam na sub-bacia em microhabitats e mudança morfológica, estão
questão, ou seja, existem 3 grupos de afinidades expressas devido a ação de outras forças que
entre si que caracterizam um isolamento no
passado.

Os lagos Malawi e Vitória, que não possuem


morfologia para propiciar um acontecimento
semelhante, não sofreram tal processo, pelo
menos não em tamanho grau.

Lago Malawi visto do espaço

levam à diversificação: competição por recursos


(espaço e alimento).

Isso acaba por nos indicar que as três forças de


radiação, respectivamente, preferência pelo
habitat, aperfeiçoamento do aparato bucal
Senga bay (competição trófica) e seleção sexual, não foram
completamente sobrepostas e sim que continuam
a agir simultaneamente, sendo hoje a última a
mais presente, atuante e visível.
No entanto, alguns fatos burla a hipótese da
radiação terciária, como por exemplo o
gênero Melanochromis, que pode ser
diferenciado do resto dos mbunas por apresentar
diferenças no padrão de coloração (entre elas as
barras horizontais e não as típicas verticais do
resto), além do próprio formato do corpo. Dentro
do gênero Labeotropheus, duas espécies fogem
da mesma hipótese, onde os machos congêneres
refletem suas diferenças pelo tamanho e formato
do corpo e a preferência pelo habitat e não pelo
padrão de cor dos machos, como reza a teoria da
radiação terciária.

Likoma bay

João Luis Ferreira aka Johnny Bravo

Minos Reef
Stress.......

O stress é provavelmente uma das maiores razões pela perda de peixes


no hobby,o stress provoca queda de imunidade deixando a porta aberta
para doenças .
Os peixes são facilmente vitimas de infecções e parasitas,o animal perde a vitalidade,se isola dos
demais,deixa de se alimentar,respiração ofegante e dentro de alguns dias já esta morto,as
famosas MMP´s *,com algumas atitudes básicas entre os aquaristas,podemos diminuir em muito o
stress de nossos animais, vamos ver isso na pratica:

Variações bruscas:
Temperatura

A simples queda brusca de temperatura em 5 graus centígrados para uma possível infestação de
Ictio, ou a elevação de temperatura acima dos 31 graus faz com que a taxa de oxigênio caia
drasticamente, o uso de bons termostatos com aquecedor e o uso de coolers ou chillers para
manter a temperatura constante sem variações bruscas, e lógico ter o bom habito de checar a
temperatura do aquário, já inúmeros aquários desprovidos de termômetros.

7
pH

As mudanças rápidas no pH podem causar a irritação, mesmo se dentro da escala "aceitável"


daquela espécie. Ao transferir peixes ou ao adicionar tamponadores do pH, evite uma variação
de mais do que 0,5 (por exemplo 7,5 a 7,0),no período de 24 horas.

Tpa´s

As trocas parciais de água devem ser feitas com água ajustada aos mesmos parâmetros da água
do aquário,alguns peixes F0** são sensíveis a trocas de grande volume, o melhor é trocar menor
quantidade em maior numero de vezes na semana.

O uso de buffers(tamponadores) devem ser feito com parcimônia como já mencionado,ou mesmo
suplemento devem ser diluídos para adicionar no aquário .

Condições de água
Amônia

Os níveis de amônia e nitritos devem se monitorados sempre e intervir se necessário.

Oxigenação

A grande maioria dos aquaristas até por desconhecer não faz o teste de nível de oxigênio
dissolvido,no verão principalmente a oxigenação cai muito por causa das altas temperaturas, o
uso de bombas para movimentar a lamina de água ou o uso de filtros U.G.J. geralmente resolvem.

Manipulação

É muito legal interagir com seus peixes,mas isso deve ser feito com muito cuidado e
carinho,particularmente eu acho que quanto menos mexermos com nossos hospedes melhor.

Agressão

Quando perseguidos constantemente, os peixes se desgastam rapidamente,devemos manter


espécies compatíveis e ter zonas de escape,para proporcionar abrigo aos nossos amiguinhos.

Alimentação

Alimentação não suficiente ou inadequada pode também gerar stress, com o rações com alto
índice de proteína animal em animais herbívoros causa transtornos intestinais e aumento de
agressividade.

Bom como vimos com coisas simples podemos livrar nosso animais de uma grande carga de stress.

* MMP´s = morte misteriosa de peixes

** F0 = animal selvagem ,coletado

José Antonio aka ezstyle


Montando seu primeiro parâmetros que se pode imaginar,
desde águas negras com pH de 5,5 a
aquário água salobra com pH acima de 8,6.
Vamos tentar dar uma pequena idéia
de como montar esses tipos de aquários
, mais isso não descarta uma pesquisa
mais ampla por parte dos aquaristas.

Tipos de aquários

Aquários para peixes dos grandes lagos


do Rift Valley

E um erro imaginar que todos aquários


para Ciclídeos dos grandes lagos
orientais são iguais, mesmo para um
mesmo lago pode-se montar varias
configurações dependendo das espécies
Um pequeno tutorial para envolvidas, esses aquários se dividem
montagem de aquários de da seguinte forma:
forma simples e pratica
Uma montagem bem acessível e se Malawi Mbunas: Aquários para o grupo
levada a serio pode nos trazer muitas Mbuna, peixes que habitam regiões
horas de prazer e diversão, levando rochosas e precisam de tocas para
sempre em conta as limitações do abrigo e demarcação de territórios
tamanho do aquário.
Para Haplocromideos do lago Malawi,
Tamanho do aquário 70x30x30 esse tipo de aquário não necessita de
muitas rochas , pois são para peixes de
águas mais abertas, somente algumas
Montar um aquário e um dos maiores rochas para refugio em caso de brigas
prazeres que existem,pode dar
trabalho,mas compensa pois se bem Aquário com os três grupos de peixes
planejado e executado o resultado e existentes no lago Malawi (Mbunas,
maravilhoso . Haps e aulonocaras
Tanganika espécies:
Introdução aquário para peixes moradores de
conchas
Quando falamos aquário de Ciclídeos
Africanos, pode-se imaginar os mais Aquário comunitário de Ciclídeos
variados aquários possíveis, pois não Africanos:
estamos falando apenas de peixes dos Aquários com espécies dos 2 ou três
grandes lagos do Rift Valley, isso lagos juntas (essa mistura deve ser bem
envolve também peixes oriundos dos planejada , pois dependendo das
rios de toda África ocidental, de outros espécies envolvidas podem ocorrer
lagos como o Barombi mbo e os
muitas brigas, e pouco aconselhável
Ciclídeos da ilha de Madagascar. Esses para iniciantes.
aquários podem ter os mais variados

9
Montagem filtragem mecânica devem ser trocados
a cada 20 dias.
Podemos usar os mais variados tipos de
A primeira coisa e definir o tipo de filtro, como os externos do tipo
aquário e quais espécies vão habita-lo, aquaclear ou millenium, filtros
para poder se ter a idéia do tamanho e canisters que são muito eficientes, fbm
equipamento necessário. (filtro biológico modular) filtro interno
Uma regra geralmente e usada como com três módulos de filtragem, são
referencia , 2 litros de água para cada conhecidos também como filtros de
centímetro de peixe , deve ser levado cantos, são movidos por uma bomba
em consideração o tamanho que o submersa comum, e sistemas mais
peixe vai atingir na fase adulta, pois avançados como dry-wet ou ugj (under
contrario do que muitos pensam o peixe gravel jets).
não cresce conforme o tamanho do Fora isso temos soluções caseiras que
aquário, os Ciclídeos Africanos tem um funciona muito bem.
crescimento rápido e em 4 meses
dobram de tamanho, se mal planejado
você terá que trocar de aquário por
causa do tamanho dos peixes e
continuas brigas que resultam com a
perda de animais.

Tamanho do aquário
O ideal e que você compre o maior
aquário que tiver condições mas
sempre acima de 100 litros , com um
aquário maior fica mais fácil de se
manter os parâmetros da água ,que e
fundamental em todo tipo de aquário.

Equipamentos básicos
São os mesmos que os dos outros tipos A primeira coisa ser feita e a escolha do
de aquários, termostatos com local para montagem ,deve ser uma
aquecedor para manter a temperatura superfície plana e firme,que suporte o
constante mesmo no inverno, peso de um aquário montado,cada litro
termômetro para monitorar a de água tem o peso de umquilo,isso
temperatura, testes de pH, gH e kH, somando substrato e rochas pode fazer
condicionadores de água para remover um aquário de 100 litros pese ate 160
o cloro da água, etc quilos.o aquário deve ser apoiado sobre
uma placa de isopor de no mínimo 2,5
Filtros centímetros,para proteger o fundo de
A coisa mais importante nos filtros para possíveis trincas por dilatação com o
aquários de Ciclideos Africanos e a peso.
vazão de água, essa deve ser no
mínimo de seis vezes o volume do
aquário por hora.
Deve fazer as três funções de filtragem,
química, biológica e mecânica.
O carvão ativado, perlon ou modulo de
Montando seu primeiro aquário

As pedras também devem ser lavadas


principalmente se coletadas direto na
natureza ou mesmo da loja, a boa
higienização é importante para não
levarmos contaminação para o
aquário.

Caso as rochas já houverem sido usadas


em outro aquário, lave as com cloro e
seque ao sol por 3 dias. Apos o teste do layout e instalação dos
filtros e só começar a encher o aquário.

Instalar o equipamento de
Montando o layout, o layout e uma aquecimento e iluminação.
coisa muito pessoal cada pessoa tem
Após verificar o funcionamento do
um gosto, essa montagem segue a
equipamento e a instalação, tome
filosofia do nature ,onde reproduz o
muito cuidado com a mistura água e
biotopo de origem dos peixes.
energia elétrica.
nela foram usados areia de aragonita e
rochas dispostas como encosta do lago
Malawi, essa disposição das rochas e E esta pronto o seu aquário, agora e só
triangular. deixá-lo por um período de 30 dias
antes de colocar os peixes.
Montando seu primeiro aquário

As pedras também devem ser lavadas


principalmente se coletadas direto na
natureza. apos o teste do layout e instalação dos
filtros e só começar a encher o aquário.

Instalar o equipamento de
Montando o layout, o layout e uma aquecimento e iluminação.
coisa muito pessoal cada pessoa tem
Após verificar o funcionamento do
um gosto, essa montagem segue a
equipamento e a instalação, tome
filosofia do nature ,onde reproduz o
muito cuidado com a mistura água e
biotopo de origem dos peixes.
energia elétrica.
nela foram usados areia de aragonita e
rochas dispostas como encosta do lago
Malawi, essa disposição das rochas e E esta pronto o seu aquário, agora e só
triangular. deixá-lo por um período de 30 dias
antes de colocar os peixes.
Montando seu primeiro aquário

Onde colocar o aquário?

O primeiro passo é decidir onde irá


ficar o aquário.

Algumas regras básicas para escolher o


melhor sítio:

Prefira locais sem luz solar direta;

Com tomadas próximas;

Longe da tentação de animais e


crianças (a não ser que o aquário seja
para as próprias crianças);

Mesa / móvel (base estável e segura),


agora e só curtir o visual de sua pense no peso total do seu aquário
montagem depois de montado;

Visível de vários pontos, como da sua


poltrona favorita;

Sem obstáculos que dificultem as


operações de manutenção e limpeza.

Filtro

Uma das partes mais importantes do


seu aquário é a filtragem que, deverá
ser no mínimo 5x o volume do aquário
por hora. Os mais utilizados são:

Montagem e fotos Rodrigo Pinho


membro C.M.C.A seguindo as
orientações contidas nesta matéria. Hang on (pendurado):

O resultado sempre depende da


paciência e dedicação do hobbysta

Algumas Dicas:

Quanto maior o aquário, mais fácil será


estabilizá-lo e conseqüentemente mais
fácil de cuidar também, ao contrário do
que muitos pensam. Portanto, acho
que o tamanho mínimo para começar
seja entre70 e 100 litros.
Montando seu primeiro aquário Sump (Recipiente):
É aquele filtro externo que fica
pendurado na parede do aquário, uma
bomba aspira a água por meio de um
tubo, passando pelas mídias filtrantes e
retornando ao aquário.

São práticos, eficientes e baratos


porém acredito que devam ser
utilizados em aquários de até 100l por
É um aquário ou reservatório adicional
conta do tamanho limitado para inserir
para o qual é transferida a água por
as mídias filtrantes
meio de gravidade que passa pelas
Canister (reservatório geralmente mídias filtrantes e retorna para o
cilíndrico para estocagem): aquário por bombeamento.

O volume do sump deve ter em média


20% do volume total do aquário. A
principal vantagem desse sistema sem
dúvida é a manutenção.

Depois de escolher o tipo de filtro é


hora de introduzir as mídias filtrantes
nessa ordem: Perlon (lã acrílica) para
filtragem física, Carvão Ativado ou
Purigen para filtragem química e
Cerâmicas para filtragem biológica –
quanto mais, melhor

Medidas padrão: comprimento X


largura X altura = capacidade
Similar ao Hang on, porém com um
50 X 25 X 30 centímetros = 38 litros
dimensionamento maior para
acomodar as mídias filtrantes em 60 X 30 X 30 centímetros = 54 litros
bandejas, prateleiras ou divisórias.
Provavelmente o melhor custo x 80 X 30 X 40 centímetros = 96 litros
benefício principalmente se feito por
100 X 30 X 40 centímetros = 120 litros
você mesmo, tem vários projetos DIY
por ai. 100 X 40 X 50 centímetros = 200 litros

120 X 40 X 60 centímetros = 288 litros

150 X 50 X 60 centímetros = 450 litros


Sempre tenha em mente que o aprendizado é continuo
e a interação com aquaristas, mas experientes sempre
vai nos ajudar ao sucesso com o hobby

O sucesso no hobby se mede com quanto tempo


podemos manter uma montagem, quanto mais ela
durar e sinal que estamos no caminho certo

José Antonio aka ezstyle


Lago Malawi

Vamos embarcar nessa


viagem por vários points,
onde ano após ano nos
traz alguma novidade.

15
Lago Malawi

O lago Niassa, mundialmente também chamado de lago Malawi (em kiSwahili como Nyasa) é
um dos Grandes Lagos Africanos e está localizado no Vale do Rift, entre o Malawi, a Tanzânia e
Moçambique. Com uma orientação norte-sul, o lago tem 560 km de comprimento, 80 km de
largura máxima e uma profundidade máxima de 700 m. Tem uma área estimada de 31 mil
quilómetros quadrados, dos quais 6 400 são território moçambicano.

É um lago único no mundo por formar uma província biogeográfica específica, o Lago Malawi é
o nono maior do mundo e o terceiro maior de África.

O Lago Malawi tem uma biodiversidade rica com cerca de 400 espécies de ciclídeos descritas
endémicas (cerca de 30% de todos os Ciclídeos conhecidos no mundo) e provavelmente muitas
ainda por descrever.
Somente cinco não são endêmicas de Malawi, e trinta por cento de todas as espécies
conhecidas de ciclídeos nadam nesse lago.

Esses peixes desenvolveram uma radiação adaptativa e especiação devido ao isolamento do


lago, que é incrivelmente claro, de outros corpos de água.

Estima-se que tenha uma idade entre um e dois milhões de anos. Uma vez que se encontra
numa região tropical e ser muito profundo,Infelizmente, com uma população de mais de nove
milhões, a sobrepesca está diminuindo o número de peixes no Lago Malawi e a poluição,
devido ao uso de fertilizantes e produtos químicos, está prejudicando o seu ecossistema.

Além da sobrepesca e da poluição, o nível d'água no Lago Malawi está diminuindo


rapidamente e as mudanças climáticas também está afetando os números de peixes A
precipitação média anual varia entre 700-1625 milímetros.

Os estudos têm comprovado que o nível de água no lago vai continuar a diminuir nos próximos
anos, devido a menor precipitação e ao aumento da evaporação.

A necessidade de uma elevada produção alimentar traduz-se numa excessiva demanda de


água para irrigação.

O combustível lenhoso fornece cerca de 90 por cento das necessidades de energia do Malawi,
com o petróleo e a hidro-energia a contribuírem com quatro e três por cento respectivamente.
Vários potenciais locais para futuros projetos de desenvolvimentos hidroelétricos foram já
identificados, estando alguns em construção. Quase todas as áreas protegidas do Malawi
encontram-se na Bacia.

O lago se situa numa altitude de 457 m acima do nível do mar, significa que o fundo do lago
está a mais de 200 m abaixo do nível do mar. O lago Malawi é o nascedouro do Rio Shire que
se junta ao grande Rio Zambezi.
Estação das chuvas no Malawi, uma explosão de vida!

O inicio do período das chuvas no lago Malawi trás alivio a diversas regiões na África,
durante esse período o lago recebe mais de um trilhão de água a mais no seu volume
normal, isso causa o seu transbordamento em diversas áreas vizinhas, o excedente de
água também e escoado por rios e cursos de água ligados ao lago, o principal rio que o
Malawi deságua e o rio Shire, e as águas do Malawi perseguem seu caminho quando o
Shire deságua no rio Zambezi, que por sua vez leva essa água ate o delta do
Okavango em Botsuwana.

Apesar da África ser um continente extremamente seco, a região do lago Malawi esta
livre desse problema, o período de seca do Malawi se inicia em setembro e acaba na
segunda semana de novembro. Durante a maior parte do ano a região tem o tempo
muito instável e chove quase que diariamente.

Com a chegada das chuvas milhares de insetos, principalmente as efemeridas vem


para o lago para se reproduzir, enquanto suas larvas crescem na água, os adultos
morrem e ambos servem de alimento para os peixes do lago, essa fartura de alimento
pode ser uma faca de dois gumes, se alimentar na superfície do lago pode significar
morte certa, pois em suas margens existem milhares de aves pescadoras prontas para
dar o bote.

Toda essa quantidade de alimento extra desencadeia outro processo, machos e fêmeas
dos Ciclideos iniciam a corte e os hormônios estão em alta por todo o lago, a enorme
maioria dos Ciclideos do Malawi incubam seus ovos na boca e a eclosão varia de 21 a
27 dias, e após esse período as fêmeas recolhem seus filhotes na boca ao menor sinal de
perigo.

Isso funciona bem enquanto couberem em sua boca, depois dessa fase começa uma
enorme luta pela sobrevivência, agora os filhotes estão por conta própria, mas não
abandonados, iniciam sua jornada a águas mais profundas e lá se inicia uma
estranha simbiose,os filhotes são adotados pelos casais de bagres do Malawi, as
ninhadas desses bagres são enormes, mas mesmo assim não importam de adotar
centenas de filhotes de Ciclídeos sob sua proteção.

18
Ninhada na boca
A maioria dos ciclídeos africanos tem a ninhada na boca.
Os ovos são mantidos e se desenvolvem na boca da mãe.
Dessa forma, ela protege os ovos e filhotes de predadores
e lhes permitem ser arejados pelo movimento contínuo de
água através da sua boca. São necessárias de três a cinco
semanas para que os ovos choquem e os sacos de gema
desapareçam.

I sso fu n cio na b e m en q u a n t o co u b e re m e m su a b o ca , d e p o is d e ssa fa se co m eç a u m a


e n o rm e lu ta p ela so b re v iv ê ncia , a go r a o s filh o te s e stã o p o r co n ta p r ó p r ia , m a s n ã o
a b a nd o na d o s, inicia m su a jo r n a d a a á g ua s m a is p r o fu n d a s e lá se in icia u m a
e st ra n h a sim b io s e,o s filh o te s sã o a d o t a d o s p e lo s ca sa is d e b a gr e s d o M a la w i, a s
n inh a d a s d e sses b a g re s sã o en o r m es, m a s m es m o a ssim n ã o im p o r ta m d e a d o t a r
c en te n a s d e filh o t es d e Ciclíd eos so b su a p r o te çã o .

E sse e u m co m p o rt a m en t o t ã o n o v o q u e n e m o s c ie n tista s t êm e xp lica çã o p a r a e le .


Zebras do Lago Malawi

Maylandia zebra (Chilucha Reef) macho

No início dos anos setenta, quando o primeiro lote de Ciclídeos do lago


Malawi começou a ser exportada para todo o mundo, o entusiasmo no meio
do hobby foi grande.

Todos estavam encantados com os novos Ciclídeos e a diversidade de cores


em estado selvagem.

Os "Zebras" estavam entre as primeiras espécies trazidas ao nosso país nos


primeiros anos.

O Pseudotropheus zebra (com o mesmo nome, esta espécie foi importado


para o Brasil), imediatamente se tornou tão popular que até hoje muitas
espécies de zebras são veteranos em nossos aquários, junto com
Kribensis(Pelvicachromis Pulcher) e auratus (Melanochromis auratus) são de
longe os mais difundidos no pais.

Começaram a se tornar comum no hobby no inicio dos anos 80, primeiro no


Rio de janeiro por meio de membros da Acapi (Associação Carioca de
Piscicultura) e em São Paulo por importações de lojas como Netuno
Aquários e Seaquarium.

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Mas vamos voltar aos Zebras:

Maylandia zebra (Meponda) fêmea


Com a chegada de novas variedades começaram as confusões com nomes,
devido a uma variação de morfos(cores) e variação geográfica, surgiu uma
nomenclatura com intuito de sistematizar designações de cores, a saber:

BB - (barras pretas - «barras pretas") – clássico zebra listrado

RB - (vermelho - azul) - Uma fêmea vermelho-alaranjado e azul macho

RR - (Red-Red) - zebra super red

em - (azul) - Blue Zebra

W - (branco) - zebra

O - (laranja) - laranja zebra

OB - (laranja Blotch) - zebra laranja com manchas escuras


Maylandia zebra (N'kolongwe)Black dorsal macho

Depois de inúmeros estudos realizados ao longo das últimas duas décadas, o gênero
Pseudotropheus foi revisado
resultando o zebra tornou-se parte de um novo tipo de Metriaclima ou Maylandia (disputas
sobre a validade
do nome de gênero continua o presente, mas este tema tem sido discutido em outro
artigo).
No gênero Metriaclima muitos zebra encontraram novos nomes de espécies, um grande
número de espécies
rebeberam uma descrição científica.
Por exemplo, BB - Zebra manteve o seu nome específico ( de M.zebra ), mas as formas RB
e RR agora pertencem
à espécie de M. estherae , nomeado em honra de Esther Grant, esposa do famoso
exportador de Ciclídeos Stuart Grant.

Outros foram nomeados por cores como o W (zebra azul) estão agora nomeados M. callainos ,
mas o laranja e formas de cor laranja-manchado comuns a todos os tipos acima e uma
variedade de variedades “zebramorfismo''. é frequentemente encontrada no polimatismo dos
zebra, ele foi um dos critérios pelos quais estas espécies foram posteriormente combinadas sob
o nome de "zebra".
O renomado cientista ictiólogo Ad Konings fez uma grande contribuição para o estudo dos
Ciclídeos do lago Malawi, nomeando muitas espécies de zebra.
Nos últimos anos um grande trabalho de pesquisa, baseada em centenas de horas de
observação debaixo de água foi levada a cabo, resultando em inúmeras variedades Ciclídeos
descritas, foram divididos em grupos condicionalmente (complexos).
Os complexos foram formados pelos seguintes princípios:
-por habitats habitat
-em semelhança morfológica
Como todos os membros do Malawi mbuna, zebras são herbivoros alimentam-se
principalmente de algas e pequenas quantidades de pequenos animais que vivem nelas, e
plâncton.

Quanto ao crescimento de algas é os zebras se adaptaram a se alimentar nas rochas e habitats


de transição.
De acordo com a classificação de Konings, todas os zebras do Malawi podem ser divididos nos
seguintes grupos:

Zebras das rochas livres de sedimentos:


- Zebra comum
- Zebra cobalto
- Zebra gigante

Zebras de águas profundas e rochas ricas em sedimento.


- zebra de ouro
- zebra elongatus

Zebras da area de transição:


- 'black-dorsal
- aurora
- kingsizei

Vamos dar uma olhada nestes grupos e complexos com mais detalhes:
Grupo dos zebras comuns BB(Black bars):

Um Maylandia zebra BB-zebra tem listras verticais pretas em um corpo azul.

Foi um dos primeiros Ciclídeos Malawi, que foi exportado para aquário.

O lugar onde foi capturado Cape Maclear, esta situada na parte sul do lago. O M. zebra é uma das
poucas espécies de mbuna, que está espalhado por todo o lago.

Esta espécie habita apenas habitats rochosos, livres de sedimentos. distribuição de Geografia de
espécies pode ser visto no mapa fornecido (marcados em azul).

O holótipo M. zebra foi pego Vudvartom (Woodward) em Likoma Island, todos possuíam tinha listras
pretas e azuis e uma barbatana dorsal azul.

O complexo inclui uma zebra comum e muitas formas diferentes, que são distribuídos de maneira não uniforme
através do lago
Além de zebras listradas comuns, há populações que preferem áreas como os depósitos sedimentares.
Trata-se de formas do zebra red top "e os chamados variedades" blue flame.
O zebra morfo azul é encontrado em toda costa rochosa e também são encontrados em áreas onde as
rochas são cobertas com uma camada de sedimento.

Populações destes zebras são vistos em áreas transitória e vivem entre as populações de M.
zebra com listras distintas.
Por exemplo, o BB-zebraque vivem em Kande Island e Namalenje Ilha são indistinguíveis entre
si, embora separadas por uma parte suficientemente grande da parte inferior arenosa.

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Quase não se distingue uma população de outra. No entanto, apesar do fato de que o contacto
genético entre as duas populações BB-zebra (Kande ilha e Namalenje) estava ausente durante
milhares de anos, todos os três populações pertencem a uma única espécie.

No entanto, os experimentos de reprodução de George Turner mostram que as populações do


norte a fêmea difere do seu macho,e machos das populações do sul, apesar de serem
indistinguíveis para nós. Até a fim de esclarecer a situação serão feitas novas pesquisas para
fundamentar isso. O Habitats dos zebras azuis pode ser visto no mapa fornecido (marcados em
verde).
Do ponto de vista da formação de populações de zebras em diferentes partes do lago, pode levar a
um exemplo interessante.
Em Måleri na costa rochosa e as ilhas habitadas em Nankoma o Maylandia zebra , que tem uma
cor azul.

As fêmeas têm a cor principal bege e apenas uma pequena parte da laranja com manchas pretas
(morfo OB) e laranja (O-morfos).

A mesma forma de zebra encontrada nas rochas de Chidunga Rocks.


Assim, a distância do Måleri Chidunga é até seis vezes mais do que antes da ilha adjacente ao
Måleri Nakantenga, que o M. zebra não é encontrado.

Isto pode ser explicado da seguinte forma: naqueles dias, quando o nível de água do lago foi
menor, estas duas ilhas eram uma única porção de tera.

Como a base da ilha no seu lado sul-oriental é mais profundo, com um aumento do nível de água
na ilha foi dividido em duas partes e uma nova ilha recém-formada Nakantenga apareceu
respectivamente mais profundo do que em Måleri.

. Depois de algum tempo zebras da população que habitam as rochas de Chidunga Rocks foi capaz
de chegar às ilhas acima mencionadas.

Os zebras OB tendem a habitar as áreas rochosas de sedimentos, a preferência foi dada


para a ilha Måleri, em vez da ilha com a sua águas profundas em Nakantenga, que já havia
sido habitada por um outro representante do complexo, o M. pyrsonotos . A partir do exposto
pode-se
supor que os fatores mais importantes que influenciam a formação da comunidade tsihlidnogo
os habitats rochosos, é o momento da criação inicial do biótopo e seu posterior isolamento.

OB Zebra

Outra forma de zebras comum no complexo, zebra 'blue flame' ( 'chama azul "), habita falésias
costeiras parte norte - oriental do lago.

Metriaclima Pyrsonotos
Os machos deste subgrupo na cabeça há uma mancha azul brilhante.
Na verdade, este não é o local, e a ausência de duas bandas negras interocular.

Não só o padrão de cor, mas o tamanho menor caracteriza zebras uma "chama azul" do resto da
M. zebra .

Os 'chama azul' do Lago Malawi são distribuídos de maneira não uniforme.


Eles podem ser encontrados entre Kirondo e Manda, na Lundo e Londo islands e na parte norte
da ilha Chizumulu (no mapa marcado a vermelho).

O fato de que o zebra 'chama azul' não se encontrar com preto e azul e OB, diz que eles também
são uma geovariação do M.zebra . Isto é confirmado pela pesquisa.

Foram estudados espécimes de zebras listradas várias populações tanzanianas 'chama azul' e sul
de Moçambique BB-zebra.

Em estudos de diferenças morfológicas não foram identificadas diferenças significativas nas


populações estudadas.

Outro subgrupo do complexo é o chamado 'red top' encontrado em várias áreas do lago.
Externamente o zebra red top "parece um zebra listrado comum, porem tem a barbatana dorsal
vermelho-alaranjado.

Anteriormente, não era claro se as espécies independentes red top zebra era uma variante
geográfica do BB-zebra. Estudos recentes sugerem que talvez espécies de zebra red tp "formam
um grupo isolado.

Várias espécies geograficamente isoladas dos zebras red top foram cientificamente descrito como
uma espécie separada, mas nem todas as descrições pode ser considerada correta.

Em 2006 Konnings (Konnings) e Stauffer (Stauffer) realizou uma análise comparativa de


espécimes de M. zebra Cobue e Måleri Namalenje zebra
red top vizinhos a ilha Nakantenga, que foi previamente descrito como M. pyrsonotos, e chegou à
conclusão de que este é diferente taxonomicamente.

Além de diferenças de cor, foram identificados e as diferenças morfológicas, segundo o qual se


concluiu que eles são de diferentes espécies .
Isso tambem [e confimado pelo fato de que Måleri Island tem uma grande população de M. zebra
pelo menos duas décadas sem qualquer hibridização visível ,existe uma pequena população estável
de M.pyrsonotos.

Smith (Smith) e (Kornfield), em 2002, estudaram os genomas de quatro diferentes populações red
top e descobriu que a população que vive em rochas Mphanga e descrita anteriormente como M.
emmiltos é geneticamente diferentes das outras três populações da parte sul do lago, que, por sua
vez é geneticamente semelhantes.

Por conseguinte há zebra red top vivendo de Chimwalani Reef, descrito como de M. thapsinogen
,que habitam o litoral e ilhas Nkhudzi Mphande, descrito como de M. sandaracinos , deve ser
considerada como uma população e sinônimos de M. pyrsonotos .

Estas populações são encontradas relativamente próximos uns dos outros são geneticamente
similares e tem a mesma cor. razões para considerá-los espécies diferentes lá.

Maylandia Emmiltos
Uma pesquisa feita por George Turner e seus colegas da Universidade de Hull (Reino Unido) também
deu um monte de informações sobre as relações entre diferentes zebras

. O experimento mais revelador foi quando fêmeas M. emmiltos foi dada a oportunidade de escolher
entre zebras masculinas origem geográfica diferente.

Na maioria dos casos eles reconhecem machos e fêmeas de sua espécie e procriam. Isto sugere que
M. emmiltos ser considerado como uma espécie independente, área de distribuição é limitada de
Mphanga Rocks e Luwino Reef.

A população de zebra na cidade Makanjila Ponto encontrados machos com cor diferente da
barbatana dorsal, de vermelho para amarelo e branco. Smith (Smith) em 2003, usando análise de
DNA estabeleceu que na população não são híbridos naturais de M. zebra (o BB-forma) com a parte
norte da Makanjila Point e de M. pyrsonotos , vivendo de Chimwalani Reef.

Durante muito tempo pensou-se os zebras red top não eram polimórficos . No entanto no recife que
fica a 500 metros ao sul da população da ilha Nakantenga vivem M. pyrsonotos com uma elevada
percentagem de O-morfo incluindo entre os machos).

Estas amostras de cor rosa e laranja altamente salientam o que contraria a hipótese de que esses
variações e O-morfos precisa para se misturar com a paisagem do entorno.

Vários chamados marmeladok »( 'marmelada cats'- aplicadas a indivíduos do sexo masculino)"


também foram vistos na ilha muito Nakantenga.

A ilha Mbenji Makokola Reef possui populações de zebras com barbatanas dorsais vermelhos. O
metriaclima mbenjii e Metriaclima greshakei . Em analogia com o M. emmiltos e parceiros,
As experiências descritas acima podem indicar que o zebra red destas formas não são M. Zebra
.
Como outras formas M zebra o red top zebra pode ser geovariação de M. pyrsonotos , que"
perderam "a suas listras por causa do aumento da quantidade de sedimentos em seu biótopo ao
se adaptar a estas novas condições.

Essa hipótese requer uma investigação mais aprofundada.

M. Mbenjii exportados sob o nome comercial de Red Top Cobalt , é endêmica das ilhas Mbenji.
Normalmente ele reside nas águas claras na dispersão de pedras e rochas.

Esta espécie observada uma surpreendentemente elevada percentagem de Ob-morphs de


ambos os sexos. Neste lugar M. mbenjii é o único membro do gênero Maylandia .

Os machos protegem seu território e mostram agressividade, inclusive, no que diz respeito ao
seu companheiro "marmelad cat"!

Duas outras espécies que também são membros complexo zebra comum não pertencem a qualquer um dos subgrupos
acima. Ele Maylandiasp. 'Zebra slim' e Maylandia sp. 'Londo re top " . M. sp. 'Zebra slim' habita recife Higga, bem como
comum na costa rochosa no sul de Mbamba Bay, perto da aldeia da ilha de Chuwa e Ngkuyo
Exteriormente, eles são mais esbelto. Pode pressupor-se que M. zebra é uma geovariante que têm diferenças
morfológicas, e o "Zebra slim" é uma variante geográfica.

Mas no momento em que este tipo deve ser considerado nova espécie.

Como todas os zebras, 'zebra slim' mostra polimorfismo. Muitas vezes existem Ob-morfos de ambos os sexos.

Recentemente, a vila Londo em Moçambique um tipo de mbuna foi encontrado, a cor que lembra Cynotilapia sp.
'Mbamba' . No entanto, um estudo pormenorizado revelou que a estrutura dos dentes e a forma de raspagem algas
nesta espécie são típicos de um Maylandia zebra

. A espécie foi atribuída à família e recebeu o nome de M. "londo yellow .

Quando a identificação primária para o determinante nível de gênero, em maior medida, não deve ser a cor, e sim
especialmente, equipamentos bucomaxilar.

Eu me pergunto se o Metriaclima yellow top e Cynotilapia sp. 'Mbamba' vivem juntos nesta região.
Independentemente de taxonomia, todos os tipos de zebras comuns do complexo têm semelhanças morfológicas e
comportamentais.

Ao se alimentar ficam em uma posição perpendicular ao substrato.


Os dentes na linha externa de ambos os maxilares é bifurcada nos topos e são usados como raspadores. Os dentes nas
fileiras internas da mandibula têm três pontas

. A o se alimentar um zebra abre a boca, repousa sobre o substrato ao fechar a boca, arranha as algas.
Estas algas fibrosas permanecem nas rochas, apesar do fato de que os zebras se especializam em comer algas, eles
estão dispostos a se alimentam de plâncton, quando presentes em quantidades suficientes.

As fêmeas não estão vinculadas aos territórios e durante a alimentação de plâncton se reúnem em um grande grupo.
Os machos geralmente se alimentam em seus territórios, mas na presença de plâncton na água , se juntam às fêmeas
e filhotes.

Metriaclima sp. 'Londo red top’


A desova ocorre em cavernas,ovos são fertilizados na boca da fêmea. Após a postura a fêmea os
mantém na boca até a eclosão e assim os mantém por alguns dias para proteger e ocultar
quando houver perigo, e enquanto couberem na boca.

Ao escolher um parceiro, a fêmea se baseia não apenas na cor dos machos. Isto pode explicar a
existência de machos OB. A seleção do parceiro pela fêmea depende de vários fatores: a maneira
o macho faz a corte, o seu território, os contornos, o jeito e a forma de comer a incrustação das
rochas.

Todos estes são itens importantes que são medidos nas fêmeas durante o namoro. Além disso,
desde zebras são sedentários, e os machos estão ligados a territórios permanentes, as fêmeas
podem se lembrar que os machos que ali habitam.

Juntos, esses fatores são cruciais na escolha de um parceiro. De acordo com os mesmos critérios
, os machos reconhecem suas fêmeas.

Em outubro de 2004, Konnings (Ad Konnings) testemunhou um macho OB M. pyrsonotos ilha


Nakantenga cortejando uma fêmea O. Poucos minutos depois, o mesmo macho investiu e
cortejou fêmeas de outra cor.
Eles encantam por sua cor
“ e comportamento
Zebras do Malawi
Zebras do habitat rochoso isento de sedimentos
Os zebras cobalto são os seguintes: M. callainos, M. estherae e M. sp. 'Cara azul
estherae'.
No Lago Malawi, há três diferentes populações de cor Metriaclima callainos .
A forma clássica de M. callainos que é conhecido por todos os aquaristas como
"Cobalt zebra", é encontrado emgrandes quantidades entre as ilhas e Kande Mbowe.

Ele também é encontrado também em grandes pop


ulações nas ilhas Thumbi West e Måleri.

Foi um dos indivíduos desta população e é um exemplo típico do descrito como de M.


Callainos.

Os machos " Cobalt zebra " tem uma cor azul pálido brilhante.
As fêmeas também são azuis, mas sem tons brilhantes.

É possível que os machos de outras espécies, tais como M. zebra , não aceitam "zebra
cobalto" como fêmeas por causa de sua característica coloração azul geralmente do sexo
masculino.

Portanto namoro por machos M. zebra em relação ao "cobalto" fêmeas são excluídos.
Uma vez que ambos os machos e fêmeas de M. zebra reconhecem uns aos outros, não só a
cor, mas também em outros critérios, isso pode ser explicado pelo isolamento de espécies
M. zebra e M. callainos e sua falta de hibridação natural.

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Algumas das fêmeas "Cobalt" têm uma cor branca (equivalente a O-morfos) e sua
coloração (por oposição aos morfo OB padrão, pontos pretos dispersos em rosa e azul).
Essas fêmeas OB são capturadas regularmente e exportado.

A cor branca pura ocorre no sexo masculino, o que equivale ao usual cor "marmelade".
Fato interessante:Em Mara Rocks e Cape Manulo observado os machos azuis e brancos
tendiam para femeas predominantemente branco e rajado.

Na costa oeste, entre Ruarwe e Ngara e na costa norte-oriental do norte Puulu vive um
outro tipo de relacionado a de M. callainos , os chamados "pérola zebra".
Como o nome indica, os machos têm uma cor perolada, as fêmeas são pintadas na cor
creme.

Os machos perolados bem definidos, então demonstraram que a sua cor é tão branco que
pode ser considerado o mais branco nos Ciclídeos do mundo.
Em populações "zebras pérola" também são encontrados e azuis machos (Makonde, Katale
Island e Chirwa Island).

ChitandeIsland é o lar de uma terceira população de cor do M. callainos , os machos


são indistinguíveis, mas as fêmeas são cobertas com manchas brancas.
0 Metriaclima Estherae red zebra tem muito em comum com a de M. callainos , porque os machos
têm uma cor azul brilhante.

M. estherae esta estritamente ligado à habitats rochosos.


Como todas os zebras, este tipo é polimorfo
A cor normal das fêmeas é bege e castanho.
Mas a fêmea G-morfos são de cor vermelho-alaranjado forte, que é muito atraente ao hobby se
destacando em aquários.

É um peixe muito comum no hobby e apreciado pela rusticidade e beleza.


No início dos anos setenta na área Metangula foi capturado e exportado machos e fêmeas laranja
e azul (RB-zebra) a reexportação de RB-zebras veio no início dos anos noventa.
Na natureza há também fêmeas de OB do M. estherae , mas eu não sei se eles foram capturados
para a exportação ou não.

Então, no início dos anos setenta, juntamente com os machos azuis foram exportados junto aos
O-morfo, que são encontrados apenas nas águas perto de Minos Reef.
Eles têm uma cor branca e rosa muito brilhante, que se torna quase branco no momento da
excitação.

Tais machos, juntamente com fêmeas de O-morfo vermelhas são conhecidas por nós como o
super red zebra »(RR) zebra".
Às vezes, os machos do morfo G-laranja-vermelho pode estar presente na prole.
Esta cor nos machos na natureza foi observada, no entanto, argumentam que não existe,
não pode, como tal, para distinguir os machos, entre os milhares de femeas vermelho-
alaranjado é muito difícil.

Mas os filhotes das fêmeas que são machos azuis e laranja normalmente podem ser
distinguidos pelo padrão imediatamente após o aparecimento da boca de cada mãe - machos
beige e marrom, e as fêmeas cor de laranja.

Como para o macho de OB morfos cor marmelade na natureza, eles são extremamente raros.

Em 1994, Konnings (Ad Konnings) capturou em Minos Reef (perto Meluluca) vários diferentes "Red
Zebra" para a descrição formal da espécie como um de M. estherae .

Durante descrições revelou que as fêmeas azuis (assumindo fêmea monocromática do M. estherae
pode ser azul) são as diferenças morfológicas em comparação com o vermelho e manchado, ou
seja, pertencem a espécies diferentes.

Verificou-se que há dois tipos de machos presentes nas populações estudadas.


A uma com a parte macia da dorsal com manchas amarelas, e a estrutura de uma boca larga, é a
mesma que a das fêmeas laranja.

E Linhas pontilhadas nas nadadeiras dorsais, e boca estreita nestes machos.


Assim, parece que em Minos recife habita duas espécies diferentes com machos quase idênticas:
M. estherae e M. sp. 'Azul do recife " .

Os machos 'Blue Reef' somente procuram as fêmeas azuis, enquanto os machos M. estherae
laranja procuram fêmeas laranja e manchado.
Curiosamente o fato de que Minos e Nkhungu Reef todas as fêmeas M. estherae são todas
completamente vermelho ou laranja-manchado

. Em outros lugares do habitat fêmea de M. estherae «normais» no principal são coloridos (bege e
castanho), e só ocasionalmente vermelha ou manchada.

Acreditava-se que, além de Minos Reef e o Reef Nkhungu, M. estherae habita em


Chilucha Reef, bem como na ponta sul da península de Metangula.

Mas é possível que o último lugar não é o habitat natural do M. estherae .


Isto é devido ao fato de que havia uma vez localizada a estação para a captura e
exportação de ciclídeos Malawi.

Em Novembro de 1994, Ed Konnings descobriu que a cor das fêmeas nesta área não é
consistente com a cor das fêmeas das outras três populações conhecidas:
Algumas fêmeas são de cor laranja, enquanto o outro mostrou uma cor vermelho
brilhante, alguns até mesmo tinha algumas manchas pretas no corpo; Ele também
encontrou fêmeas bege no habitat.

Entre as populações de M. estherae em Meponda e Nkhungu do ponto do litoral rochoso


se estende em 55 km de comprimento.

M. estherae aqui não ocorrem, no entanto, neste local habitado por outro zebra
morfologicamente semelhante. A cor dele é um pouco diferente.

Devido ao fato de que a parte inferior da cabeça do macho é pintado na cor azul escuro,
Konnings chamou de Metriaclima. sp 'Estherae Blueface' .

As fêmeas castanho claro, mas há dois morfos laranja e salpicados. Esta população pode
ter uma variante geográfica da forma de M. estherae .
Morfos do Maylandia estherae
O Zebra gigante
Todos os zebras existem certas preferências na escolha de um local de habitação.
Representantes do complexo dos Zebras comum por exemplo, habitam as zonas francas dos
sedimentos e pedras grandes.

Mas o Metriaclima sp. 'Chilumba e um representante do terceiro grupo, o Zebra gigante cada
vez mais preferem áreas com depósitos sedimentares e são encontradas principalmente nos
depósitos aluviais de médias e pequenas rochas em profundidades de até cinco metros.

M. sp. 'Chilumba zebra' esta distribuído entre Ngara para Chirwa Island.
Entre as colônias de M. sp. 'Chilumba, vivendo nesta área, de população para população o
padrão de cor não muda muito.

O que pode ser dito sobre suas semelhança, vivendo ao sul de Chirwa Island, que tem de ser
atribuída às diferentes espécies, de M. fainzilberi .
No entanto, estas espécies são tão intimamente relacionadas que possam ser muito próximas
taxonomicamente.

Claras diferenças que eles têm em comparação com o M. sp. 'Chilumba os machos M. fainzilberi
no entanto há pouca diferença na forma de amarelo na base das barbatanas peitorais, que está
presente em quase todas as populações de M. fainzilberi .
Além disso, os machos de M. fainzilberi tem a garganta e no peito pintado de uma cor amarelo
dourado.

Definitivamente esses indivíduos também se aplica a um tipo ou geovariante particular sendo


possível que somente após um estudo aprofundado eles se diferenciem.

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O M. fainzilberi foi descrito a partir de espécimes capturados perto do Makonde na costa norte-
oriental do lago (Staeck, 1976).

A espécie é distribuída ao longo da costa da Tanzânia e nas águas ao norte de Moçambique


Lumbaulo.

Ao longo da costa do estado do Malawi, entre a ilha e Chirwa Usisya, vive Uma geovariante de
M. fainzilberi , os chamados "zolotogrudaya zebra". machos territoriais têm cor dourada no
peito é muito mais brilhante do que a de M. sp. 'Chilumba "

Na parte sul de Moçambique, na Lumessi, no biótopo rochoso também descobriu o


zheltogrudye zebra, mas no momento eles pertencem a de M. zebra .

Tudo isso mostra o quão difícil é organizada a comunidade Malawi mbuna.


É claro, a maneira mais fácil de ser atribuída às diferentes populações de espécies diferentes,
mas não resolve o problema das muitas formas de transição.

No momento é impossível determinar a origem exata dos zebras listrados da parte sul do lago.
eles são descendentes de M. zebra ou de M. fainzilberi ,não será nenhuma surpresa se os
resultados de pesquisas futuras forem identificados que as populações do sul de M. zebra na
verdade são M. fainzilberi .

O M. fainzilberi preferem mais área sedimentos ricos, dá-lhes mais oportunidades para
desenvolver rapidamente uma variedade de habitats ao redor do lago.
Em Chidunga Rock e em Sani, onde as rochas são cobertas com uma espessa camada de
sedimentos, podem ser encontrados semelhante a M. fainzilberi como o Metriaclima
cyneusmarginatus .

Em MåleriIsland é também o habitat do zebra gigante com a mesma garganta amarelada esse
foi descrito como de M. xanstomachus (Stauffer & Boltz, 1989).

Essas populações poderiam muito bem ser formadas por peixes que migraram ao longo da
costa, poderiam ser M. fainzilberi .
Mas enquanto não há clareza sobre a relação M. fainzilberi e os outros zebras
gigantes, o nome M. cyneusmarginatus e M. xanstomachus porem são validos.

Os Zebras gigantes preferem a parte superior do habitat rochoso.


Suas populações estão localizadas a poucos metros acima do habitat zebra comum
que se encontra em águas mais profundas (no local onde essas espécies são
simpatricas).

Todos os três grupos de habitats rochosos se encontram zebras o ano todo.


Machos sexualmente ativos protegem suas cavernas, expulsando outros peixes.
Fêmeas sexualmente maduras são atraídas para uma caverna, onde a desova ocorre.
fêmeas com ovos na boca estão escondidos entre as rochas, onde chocam sua prole
por cerca de três semanas.

Crescendo os libera,os filhotes são da mesma cor que a fêmea.


Nos casos em que as fêmeas são de coloração laranja ou manchado-laranja, jovens
do sexo masculino tem seu morfo pintado.

Os pontos pretos em adolescentes morfos OB não aparecem antes dos três meses de
idade.
Outros zebras
Existem diversas variedades que são semelhantes aos descritos acima zebras em forma e
cor.
Apesar do fato de que de não terem uma relação direta com esses zebras, eles são
membros do gênero Metriaclima.

Trata-se do Metriaclima sp. 'barras agressivas, Metriaclima sp. 'Chinyankwazi 'e Metriaclima
sp. 'Boadzulu'.

Embora o grau de parentesco entre essas espécies não é claro, no fato, que podem
pertencer à mesma espécie.
Uma vez que estas espécies são raros (exceto na população de Chiloelo), as mesmas
populações foram dados nomes diferentes.
Todas as três variedades têm o mesmo padrão na barbatana dorsal como uma listra
submarginal preto.

Prefere as aguas mais profundas nos habitats rochosos. Os Zebra este grupo tem
características semelhantes como a forma e a estrutura dos dentes.

Os dentes das fileiras externas são relativamente grande e são colocados mais ao largo do
que os outros membros do gênero Maylandia.
Na verdade, esses zebras podem formar um elo entre os nativos Cynotilapia, com seus
dentes grandes, e com estrutura diferente dos molares como os Maylandias e a forma de
nutrição diferente.

As espécies acima foram encontrados sul de Rukuru Rio na costa oeste e sul Ruhuhu rio, na
costa leste.

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M. sp. 'Chinyankwazi' habita as ilhas e Chinyankwazi Chinyamwezi, o M. sp. 'Boadzulu' encontrado
em Boadzulu Island e Makokola Reef.

Todas as outras populações superficialmente semelhantes pertencem a M. sp. Aressive bars , que são
comuns no lago e amplamente distribuídos em Thumbi Point e Puulu na Tanzânia; Tumbi Point,
Mbweca, Minos Reef, Nkhungu Reef e Chiloelo em Moçambique; e Hora Mhango, Charo, Kakusa,
Likoma , Chizumulu, e Taiwanee Reef no Malawi.

As fêmeas de todas as três formas têm uma cor marrom, listras um pouco claras ou inexistente.
Femeas sp M.. 'Chinyankwazi' primeira erroneamente atribuída a Melanochronis "marrom" (Ribbink,
1983), que se acreditava ter habitada apenas a ilha Chinyamwezi.

No entanto, a observação subaquática atualizada em Chinyamwezi indicam que estes representantes


de mbuna marrons são fêmeas M. sp. 'Chinyankwazi' , que é típica para esses locais.
Todas as três espécies têm diferentes hábitos e estilo de vida. 'Bars agressive "e" Boadzulu' vivem
sós, prefiro ser muito próximo aos penhascos e cavernas não são as profundidades de 10 metros ou
mais.

Fêmeas de M. sp. 'Chinyankwazi' formam cardumes no meio da água e alimentam-se principalmente


de plâncton.

Machos raspam as rochas e também se alimentam de plâncton, quando presentes em quantidades


suficientes para este fim. Durante a época de reprodução os machos defendem agressivamente seus
locais de desova.
Na natureza espécies muito próximas
convivem sem haver registro de
hibridos.
Zebras dourados
Várias espécies de zebras preferem águas mais profundas, em profundidades de 10 metros
ou mais.

O Maylandia sp. Zebra golden, também como é conhecido sob o nome comercial«
Pseudotropheus Mustardi ».Todas as Exportações do zebra dourado saiu de apenas de um
lugar, na parte norte da baía Nkhata (Chadagha), mas a área de distribuição vai pouco mais:
de chirombo, Aponte para Charo.

O"Golden Zebra" pode ser encontrado em profundidades superiores a 15 metros em áreas de


fundo de areia, localizado entre as rochas e a incrustação de algas nas rochas.
Eles ocupam áreas arenosas perto das rochas e cavam por baixo uma caverna (toca) , onde
a desova ocorre.

Sua agressão territorial visa unicamente espantar os outros machos de sua própria espécie.
As fêmeas e os machos não dominantes vivem isoladamente ou em pequenos grupos.

M. sp. Golden zebra são encontrados em diversas variações geográficas.


As diferenças podem ser vistas apenas na cor de machos territoriais.

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A cor normal da fêmea é marrom todos geovariações do "Golden Zebra" em seu
polimorfismo peculiar, que por vezes pode ser observada entre os machos.

Na costa leste, entre Lupingu e Manda, em áreas de fundo rochoso e água profunda
pode ser visto uma espécie muito semelhante.

Trata-se de Metriaclima sp. Zebra yellow tail , que tem um corpo mais alongado e não
é muito diferente do M. sp. Golden zebra .

As fêmeas têm uma cor bastante escura. Manchado (marmelad) e mas não
encontradas na cor laranja.

Esta descrição desse pequeno grupo pode ser concluída aqui, precisamos apenas
mencionar que em algumas aldeias moçambicanas Nkhungu, espécies amarelas do
gênero vive em rochas em maior profundidade Konings deu o seu nome de Metriaclima
sp. 'Do nkhungu black dorsal' .

O padrão de cor de fêmeas sugere que esta espécie tem mais semelhanças com o grupo
'black-dorsal

As fêmeas são pintadas em uma cor bege com nadadeira anal amarelo brilhante.
Na nadadeira dorsal e da cauda possui uma faixa amarela forte.

Os machos também são inteiramente amarelos com uma faixa submarginal preta na
nadadeira dorsal. A maioria dos representantes de M. sp. 'Nkhungu dorsal black' são
encontrados em profundidades de 15 a 40 metros.
Zebra alongado (elongatus)

Zebras de corpo mais alongados vivem nos habitats rochosos profundos.


Um deles Maylandia sp. 'Taiwan', foi descoberto há alguns anos Taiwan Reef.

Originalmente, esta espécie foi classificada no gênero Pseudotropheus, mas agora deve ser
encaminhado para Maylandia sp. 'Taiwan uma revisão técnica é necessária com os outros
membros deste gênero.

Taiwan Reef um dos lugares mais interessantes para o mergulho no lago Malawi.
O recife está completamente isolado do continente, bem como da ilha vizinha de
Chizumulu, que está localizada a 7 km ao sul.

Taiwan Reef e Chizumulu Island são separados por uma profundidade de cerca de 100
metros.

Isso explica a presença no recife com um grande número de espécies endêmicas.

O que é interessante é que o recife não é rico em diversidade de espécies, no entanto,


todos os complexos de mbuna conhecidos estão presentes aqui, todos os complexos de
zebra são encontrado ali. O M. sp. 'Taiwan' é ciclídeo bastante raro, apenas algumas
poucos peixes ou melhor pequenos grupos foram vistos na natureza.

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As fêmeas têm uma cor castanho escuro. Às vezes, as fêmeas são encontrados em águas
rasas, onde se alimentam de incrustação rochosa. Os machos presumivelmente não são
territoriais.

Seu comportamento pode ser comparado com o comportamento de Pseudotropheus crabro


ou Melanochromis parallelus .

Maylandia sp. 'Masimbwe Taiwan' é muito semelhante aos das espécies anteriores

Esta espécie foi encontrada apenas na ilha Masimbwe, ao sul de Likoma Island. M. sp.
'Masimbwe Taiwan tem um corpo alongado, ainda não tão alongado como alguns
encontrados nas áreas mais rasas.

Os machos têm uma cor azul-negro, que estão localizados em listras verticais estreitas de
cor azul.

As fêmeas mostram uma cor marrom normal, durante a sua exploração subaquática Konings
observou este tipo de zebras em uma profundidade de cerca de 30 metros.

A técnica da "mordidela" nas pedras deles é típica de todos os membros do gênero Maylandia
.
No entanto ainda não há nada conclusivo em sua descrição para mante-lo nesse gênero.
No norte de Manda e Pombo Rocks habita um pequeno zebra listrado, que é apenas
condicionalmente atribuído ao género Maylandia, Maylandia sp. 'Manda cove' é tão raro que
não há informações ainda sobre seus hábitos e de sua fonte de alimentação.
Na natureza, foram observados apenas alguns indivíduos, que foram encontrados em
pequenas cavernas. Esta espécie tem um corpo alongado de um corpo escuro com listras.
Zebras do habitats de transição:

Grupo 'black-dorsal’
Na parte sudoeste do lago Malawi é onipresente o Metriaclima flavifemina, que é o nome
informal de "Zebra Black dorsal '.

O mesmo nome tem um grupo de peixes que vivem na área de transição onde além do
M.flavifemina inclui outras espécies semelhantes.

Nos machos do grupo 'black-dorsal "a nadadeira dorsal possui uma faixa horizontal preta.
As fêmeas de M.flavifemina são completamente amarela ou amarelo-bege. fêmeas de cores
de outras espécies pertencentes ao grupo 'black-dorsal', que podem ir desde um amarelo
forte a marrom

Sua descrição inicial como Maylandia flavifemina foi feita através de indivíduos, capturados
perto das ilhas e rochas Måleri Chidunga.

Em 2006 Konings e Stauffer descobriu que o zebra 'black-dorsal ", vivendo em Thumbi West
Island,que também pertence a especíe M.flavifemina.

Representantes desta população que tinha o nome anteriormente M. sp. Black dorsal
heteropictus' , no passado foi muitas vezes confundido com Pseudotropheus heteropictus .
No entanto, este pequeno grupo de Mbunas da ilha de Chizumulu difere do M.flavifemina
porque possui a estrutura do crânio diferente.

Os machos M.flavifemina em Thumbi West Island tem alguma variação na cor da nadadeira
dorsal e algumas listras corridas ao longo da nadadeira, mas há machos com nadadeira
dorsal completamente preta. Além destes habitats encontramos peixes solitários que foram
capturados no norte da ilha e em Namalenje Måleri.

O habitat transitório na Thundu e Chiloelo (Moçambique) é o habitat de dois outros membros


do grupo 'black-dorsal': Maylandia sp. 'Thundu Black dorsal Maylandia sp. chiloelo Black
dorsal , respectivamente.
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Fêmeas de M. sp. Black dorsal Thundu' tem uma cor bege com nadadeiras amarelas são
encontrados em grandes números em águas rasas.

Nas fêmeas, M. sp chiloelo Black dorsal a cor é muito mais escura e sem amarelado.
A maior parte dos machos de M. sp.'chiloelo black dorsal vivem cavando cavernas sob as
rochas, mas alguns ocupam e protegem seu território entre pilhas de pedras.
Perto N'kolongwe habita o mbuna mais atraente da costa moçambicana Maylandia sp '
nkolongwe Black dorsal' .

O macho com coloração territorial que varia de azul cobalto para amarelo-laranja com listras
verticais pretas.

A parte inferior do corpo e da cabeça e de cor amarelo-alaranjado.


A cor dos machos é tãounica que dois machos iguais tende a ser impossível. As fêmeas são de
cor marrom escuro, as pontas das nadadeiras são amarelas.

Um zebra muito atraente do grupo e o Maylandia phaeos , difundido ao longo da costa oriental
central.

Na maioria das vezes ocorre em biótopo transição em Undu Point, na área entre a Tanzânia e
de Moçambique para o sul ao longo da costa.
As fêmeas são cor amarela brilhante, mas há populações Londo onde as fêmeas são de cor
bege com nadadeiras amarelas.

Populações de machos Londo também têm pequenas diferenças: as listras verticais pretas vão
da parte posterior da cabeça e naddadeira dorsal.
M. Phaeos é um dos mais populares ciclídeos do Malawi, que são regularmente exportados a
partir da costa da Tanzânia.

Outro zebra com nadadeira dorsal preta encontrado em Lundo Island, na Tanzânia, Maylandia
sp. Lundo Black dorsal , foi descrito em 2001 por Konings como geovariante do M. phaeos .
Atualmente no entanto, esta descrito como espécie pertence a um gênero diferente como
Pseudotropheus sp cobalt sand.

Geralmente nas águas em torno da ilha Lundo habita duas variedades incluídas no grupo de
black-dorsal.

Um deles o já mencionado acima M. sp. Lundo Black dorsal " , o segundo - sp Maylandia
'Heteropictus msobo' .
Ambas as espécies são suficientemente numerosos e têm diferenças claras.
Fêmeas de M. 'heteropictus msobo' branco-amarelada com a nadadeira anal amarelo.
Fêmeas de M. sp. Lundo Black dorsal são de cor bege e azul na nadadeira dorsal e a anal
possui a borda preta.

Machos deste último são distintos com listras verticais que se iniciam na nadadeira
dorsal, mas os machos M. sp. 'Heteropictus msobo' são difusas e estão localizados apenas
na parte inferior do corpo, enquanto a traseira tem uma cor azul clara.

A área de distribuição de M. sp. 'Heteropictus msobo' é limitada de Lundo Island,


localizado perto da costa da Tanzânia na vila Njambe

Outro Ciclídeo semelhanteo Maylandia sp. 'Msobo' , distribuído um pouco mais ao norte.
O Habitat desta espécie é a extensão da costa arenosa, que é uma barreira natural, que
não permite que essas duas variedades entrem em contato. M. sp. 'Msobo' pode ser
considerada como o equivalente ambiental do M. sp. 'Heteropictus msobo' .

Suas populações podem ser encontradas perto do Cabo Kaiser, e aldeia Ngwazi, Manda,
Lundu e Pombo Reef, anteriormente um grande número de M. sp. 'Msobo' foram
encontrados no recife Magunga, mas como resultado da captura comercial desordenada
a população neste lugar foi praticamente destruída.

As fêmeas de todas as populações de M. sp. 'Msobo' são amarelo brilhante atraente. Os


machos com fundo azul-preto na metade superior do corpo espalhadas leves manchas
azuis que formam linhas quebradas e difusas, o padrão varia dependendo da população.

Todo o macho em sua maneira é único no padrão de cor. Os machos, que vivem ao sul
do rio Ruhuhu, têm manchas azuis menores e são quase pretos.

Alguns machos M. SP tem o padrão de cor do msobo, possuem uma reminiscência de


duas listras horizontais, o que poderia servir de pretexto para o classificar como outro
gênero, o Melanochromis .
No entanto o equipamentos bucomaxilar do M. sp. 'Msobo' indica que pertence ao gênero
Maylandia a boca está aberta 180 graus, é pressionada contra o substrato e as mandíbulas
são fechadas. Neste peixes os dentes raspam o tapete de algas.

Nos Melanochromis estrutura da boca é mais para morder algas ..

Outro membro do grupo 'black-dorsal ", Maylandia sp.mbenji Black dorsal , como o nome
sugere, vive em ilhas Mbenji.

Esta espécie é definida no grupo "Black-dorsal", embora pudesse ser atribuído às numerosas
populações de zebra como o M. sp. Agressive bars.

Ao contrário de outros grupo fêmeas 'black-dorsal tem ofundo azul-marrom e linhas verticais
claras, e no final das nadadeiras não pareadas são amarelo.

Anteriormente, esta espécie era pertence ao gênero Cynotilapia (Ribbink et al., 1983), mas a
estrutura dos dentes e aparato bucal indicam que eles pertencem ao gênero Maylandia .

Geralmente, as ilhas Mbenji são habitadas por duas espécies distintas Cynotilapia , e
provavelmente esta foi a causa da confusão.

. Em geral na defesa de seu território todo grupo de machos 'black-dorsal' demonstram um


temperamento mais moderado em comparação com o grupo de peixes dos habitats
rochosos.

Talvez isto é devido à menor densidade povoamento na zona de transição, o que permite
que os machos ocupem vastas áreas do fundo do lago. Mas nas condições em aquário
mostram comportamento de machos de habitat rochosos.
OB Lion´s cove

N'kolongwe
Zebras do habitat rochoso isentos de sedimentos
O grupo Aurora

O nome do grupo vem de um peixe muito popular entre os Ciclídeos no hobby de Maylandia
aurora.

Como todos os membros do grupo essa espécie habita habitats transitórios e raramente nada
em águas profundas.

No passado, M. aurora foi intensamente capturado para exportação.

Os primeiros exportadores Ciclídeos Malawi e fizeram isso e muitas outras espécies em Thumbi
West Island, porém com a extração consciente hoje formaram uma população estável.

Mas a geografia da dispersão natural do M. aurora é encontrado em : Likoma Island, Mala Ponto
(antes Mara Point), N'kolongwe, Mbweca e Tumbi Point. os machos, possum listras largas
marrons.

O Maylandia sp. 'Aurora bevous' é endémica da ilha Chizumulu, onde habita principalmente nos
habitats de transição ricos em sedimentos a profundidades superiores a 10 metros.

Na maioria das vezes, os macho tradicionalmente se protegem cavado sob as rochas. As


fêmeas são de cor castanho-acinzentado, levam uma vida solitária.

Geovariações anteriormente a esta espécie acreditavam equivocadamente ser Pseudotropheus


"zebra bevous" que é amplamente distribuído ali e está

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limitada à ilha de Likoma. Agora está provado que estas espécies pertencem diferentes
gêneros.

Outro membro do grupo 'aurora',Maylandia sp. 'Lumbaulo a aurora' , parece com o anterior M.
aurora de Tumbi Point.

A diferença é mais cor saturada nos machos territoriais M. sp. 'Aurora lumbaulo'
freqüentemente encontrados em profundidades de 15-20 metros, enquanto M. aurora
normalmente encontrado em profundidades rasa de 2 a 10 metros. A área de distribuição -
Lumbaulo e Mesuli (Moçambique).

Maylandia sp. 'Norte aurora' ,bem como M. sp. 'Bevous a aurora' antes pertencia ao gênero
Pseudotropheus e foi nomeado P. sp. 'Norte kingsizei' .

Após um estudo detalhado desta espécie foi definido no grupo 'aurora'.


De acordo com A. Shpraynata, o M. sp. 'Norte aurora' vive ao longo da costa nordeste da
Matema Lupingu e em Ngwazi de Manda.

Fêmeas de M. sp. 'Norte aurora' em cores semelhantes aos de M. da aurora .

habitat transitório em Cobwe, entre Lumbaulo e Mala Point, é o lar do Maylandia sp. 'The blue
aurora' .

Os machos têm uma cor azul puro, mas geovariantes mais recentemente descobertos em
Kanjindo Rocks em Moçambique foi encontrado, cujas costas e cabeça são pintados de
amarelo.

Exportações esta variedade vem sob o nome comercial "Pseudotropheus Flameback". Cobwe
Rocks e fêmeas Kanjindo destas populações são indistinguíveis umas das outras.
O próximo tipo, M.chrysomallos, assemelha-se a anterior
A diferença está na presença do amarelado na barriga e da parte inferior da cabeça, e a
intensidade da cor amarela é diferente em diferentes populações.

M. chrysomallos em sua primeira descrição (Stauffer et al., 1997), foram capturados em


Mumbo Island.

Mais adiante deste lugar há o M. chrysomallos habita a área de Makanjila Ponto a ilha Meponda
e Nakantenga. nomes antigos de M. chrysomallos - Pseudotropheus sp. 'Masinje zebra' e P. sp.
'A Moçambique zebra' .

O recife superficial no braço sul-oriental do lago conhecido como Mazinzi, é habitada pelo M.
Benetos .

As fêmeas são marrom com as pontas amarelas das nadadeiras, que é a marca do grupo
'aurora'.

Os machos são azul pálido, com uma barra de interocular preta. Alguns machos na garganta
têm uma tonalidade amarelada.

O rio Lumessi, que corre para o lago na costa leste, ao contrário de muitos outros rios, águas
Lumessi contém uma pequena quantidade de sedimentos e lodo, o que explica a ausência da
boca do banco de areia do rio.

Uma vez que os parâmetros hidro-químicas da água do rio e do lago são muito diferentes, o rio
é uma barreira confiável separar o habitat de dois representantes do grupo 'aurora': M. sp.
'Chinuni aurora' e M. sp. 'Cauda negra aurora A' . norte, habitat transitório da confluência do rio
é um lugar de habitação de M. sp. 'Chinuni Aurora' , ao passo que M. sp. 'Cauda preta aurora'
Em uma bela baía natural, que está localizado um pouco mais ao norte de Chinuni, vive outro
"Aurora» M. sp. Yellow aurora . as fêmeas de todas as três espécies são indistinguíveis entre
um observações subaquáticas.

M. hajomaylandi é popular nos círculos do aquarismo, endêmicos na ilha Chizumulu.

Esta espécie foi exportada principalmente como um "Pseudotropheus Greberi".


Vive perto das pedras e um pouco mais profundo do que os outros "Aurora".
As fêmeas têm nadadeiras brilhantes amarelas.

Nos machos de algumas populações estão presentes nas manchas pretas nadadeira dorsal.
O tipo mais comum, pertencente ao grupo 'aurora', é o Maylandia barlowi .

Esta espécie ocorre na parte sul do lago: nas ilhas e em Mbenji Måleri, sobre os recifes e
Chimwalani Luwala, as rochas de Chidunga (Chipoka), bem como em torno da península
Nankumba.

Em 1983 Ribbink e sua equipe descobriram um espécime de M. barlowi perto da ilha Thumbi
Oeste, onde talvez eles foram trazidos por exportadores ciclídeos Malawi, mas não têm sido
capazes de ganhar uma posição na natureza.o M. barlowi é bastante popular entre os Ciclídeos
de aquário.

Às vezes, eles podem ser encontrados sob os nomes comerciais "Pseudotropheus Fusco"
Os machos M. barlowi são bastante territoriais.
Especialmente em populações masculinas em Måleri Mbenji ilha onde muitas vezes é possível
observar os embates.
Grupo 'kingsizei "
Apesar de seu nome este grupo inclui peixes pequenos ,representantes dos habitats transitórios
,do grupo mbuna, que além das algas incrustantes com bastante freqüência se alimentam de
plâncton.

2002Tawil descreveu o Cynotilapia pulpican em Likoma Island, anteriormente conhecido como


Pseudotropheus sp. 'Kingsizei' .

Ele acreditava que o gênero Cynotilapia pode conter erros de descrição e conter Zebras, Ele
pode aceitar o fato de que a estrutura dos dentes não deve ser o único critério para a
determinação de fontes genéricas.

De acordo com Konings, a principal característica da definição do gênero são preferências


alimentares e aparatos bucais (mais uma discussão interminável) .

Para determinar a relação, estes critérios são mais importantes do que a coloração e a estrutura
dos dentes.

Informações adicionais também podem ser uma similaridade no comportamento de desova. O


dados acima podem demonstrar que Cynotilapia pulpican deve ser considerada como um
membro do género de Maylandia, Apesar do fato de que esta espécie freqüentemente se
alimenta de plâncton na coluna de água, enquanto o resto usa a "mordidela" que demonstra a
técnica do Maylandia

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Maylandia pulpican vive ao longo da costa leste de Likoma Island, e na ilha entre Maingano
Mbuzi, bem como entre Londo e Ntumba em Moçambique.

Anteriormente conhecido como Pseudotropheus sp. 'Kingsizei londo' , mas agora eles são
considerados como geovariante do M. pulpican .

O tamanho máximo do macho adulto é de apenas 7,5 cm. As fêmeas são de cor castanha
clara com as nadadeiras amareladas.

Os machos do M. pulpican defendem ferozmente seus locais de desova em o entorno tocas


debaixo de pedras, e de algas incrustantes na própria rocha, que está localizado sob o buraco,
o macho não arranca estas algas

. Isto é feito para a conveniência de sedução fêmeas maduras. O macho permite que a fêmea
se alimentem" em sua rocha, mas não por muito tempo.

Se a fêmea não parece interessada em algo mais, o macho persegue-a imediatamente.


Outro fato interessante: ao que parece, o antigo nome de M. pulpican - 'king' este é o
apelido de um pequeno, mas vibrante mergulhador que trabalhava para um dos exportadores
de Ciclídeos do Malawi no passado.

Na ilhota Masimbwe aosul de Likoma Island, num biótopo de transição vive o M. pulpican tipo
Maylandia sp. 'Kingsizei masimbwe' .

Os machos são menores que as fêmeas, que são de cor marrom escuro e azul.
Ao contrário de M. pulpican , em termos de nutrição, maior preferência é dada as algas
incrustantes que ao plâncton.
Espécies semelhantes também são encontradas ao longo da costa da Tanzânia.

Entre Lupingu e Cabo Kaiser vive uma população pequena Metriaclima sp. 'Kingsizei lupingu'
.Ao o sul você pode encontrar um tipo muito semelhante de pequeno, mas pertence a um
género diferente, Cynotilapia sp. 'Lions cove' .

Os machos M. sp. 'Kingsizei lupingu' em Cabo Kaiser são externamente indistinguíveis dos
machos de C. sp. Lion´s cove , que habitam o sul. As diferenças são apenas na estrutura dos
dentes e a técnica de rochas "mordidela"!

As populações de M. sp. 'Kingsizei lupingu' machos observado polimorfismo.


Alguns são pintados na cor azul claro, o outros são completamente laranja, e outros são
misturados com a cor intermediária.

machos laranja são capturados e exportados sob o nome comercial "Pseudotropheus solid
orange". Todas as populações de M. sp. 'Kingsizei lupingu' são muito grandes.

As fêmeas e os machos inativo no cardume se alimentam de plâncton nas camadas médias da


água

Pequeno e com o do corpo atarracado, bem como cor e hábitos Metriaclima sp. 'Troncudo'
assemelha-se muito aCynotilapia sp. Lion´s Cove .

Em 1983 Ribbink acharam esse grupo representativo de mbuna nas ilhas Måleri Nakantenga
e a uma profundidade de 13 a 28 metros, onde o fundo arenoso é coberto com uma espessa
camada de sedimento lamacento.
Os machos estão envolvidos na proteção de suas cavernas escavadas em algumas rochas.

Em áreas habitadas por M. sp. 'burly' , outros membros mbuna são encontrado em pouca
concorrência para desova e nas áreas de alimentação.

Os habitats onde as rochas são completamente cobertos por sedimentos, de M. sp. 'Burly'
alimentam-se apenas de plâncton.

Na parte norte do lago em Lupingu e Manda, se encontra o M. sp. 'Burly' chamado Metriaclima
sp. 'Tanzânia Burly' .

Em 1994, A. Shpraynat encontrou o mesmo tipo de Puulu Island e lhe deu o nome
Pseudotropheus "Zebra anão Tanzânia

A costa noroeste é habitada por grupo de vários representantes do 'kingsizei'.


Um deles, M. sp. 'Ruarwe " , distribuído pelas Rochas Mphanga a Ruarwe.

Os machos são inteiramente pintado em azul e as fêmeas são castanho-acinzentado.


Em maior numero o Maylandia sp. 'Mbowe ' , habita o sul.

Os machos têm são amarelos e azuis, Um terceiro grupo 'kingsizei', que vivem na costa
noroeste, e muito popular nos últimos anos Maylandia sp. 'long pelvics, que habita nos habitats
transitórios Ngara, Mdoka e Chesese.
Na população masculina Ngara a nadadeirsa dorsal é pintado em laranja brilhante, enquanto o
restante em azul claro.

A profundidade em Gallireya Reef, no Golfo do Youngs é inferior a 12 metros. O biótopo s


vista subaquática e rochas bastante incomun e pedras completamente extravagante ,
espalhadas ao longo da parte inferior arenosa.

Parece que eles são de origem vulcânica, quase todos os membros dos mbuna que vivem no
recife, são endêmicas locais.

Lá reside um muito atraente Metriaclima sp. 'Gallireya red top' (nome anterior de M. sp
hara pélvica long' ).

Exportado este zebra sob o nome comercial "Gallileo Red Top". Anteriormente,
considerou-se ser um membro do género Cynotilapia , mas a estrutura dos dentes
evidenciou que é um representante típico de Maylandia.

"um estranho entre nós"


Há cinco variedades "zebriformes", que são difíceis de atribuir sem ambigüidade a
qualquer grupo, e juntos eles também não estão conectados.

O Maylandia sp. 'Patricki' encontrados ao longo da costa sudoeste.


Foi nomeado em honra de Patrick Keronga (Patrick Karonga), um dos melhores
mergulhadores Stuart Grant. Existem em várias opções de cores.

O Metriaclima lombardoi habita habitats rochosos e de transição das Ilhas Mbenji e


Nkhomo Reef. M. lombardoi é muito popular entre os aquaristas, e é uma das espécies
mais comumente exportada.
A principal característica deste tipo é que os machos são amarelo, azuis com fêmeas (listras
verticais).
A combinação de fêmeas azuis e amarelas machos não é encontrado em qualquer uma
espécie Malawi mbuna.
Antes da descrição formal da espécie, de M. lombardoi ele tinha vários nomes: "Golden
Zebra", "Pseudotropheus Kenyi", "Pseudotropheus Lilancinius".

Em geral para mbuna a reversibilidade de machos e fêmeas de cor não é peculiar.


Muitas vezes porém, as fêmeas de M. lombardoi criado em cativeiro e com a idade cada vez
avançada ,são encontradas em cor cor amarela, no entanto elas não perdem a capacidade de
se reproduzir.

Em condições naturais, também se encontraram fêmeas com ovos na boca, que são
(parcialmente) na cor amarela. O mais provável, portanto, as fêmeas mostram-se mais
agressivas durante a gestação.

Diversidade e restrições de cor nos zebras

A coloração de reprodução do macho é um caráter óbvio e muitas vezes par diagnóstico para a
identificação de espécies entre mbuna, os peixes de haplochromine que habitam a area
rochosa do Lago Malawi.

A coloração de espécies comuns de mbuna é descrita por técnicas digitais de aquisição de cor e
utilizamos esses dados para caracterizar a coloração da fauna.
A gama de diversidade de cores nos mbunas é grande; Entretanto, os padrões de diversidade
parecem um pouco limitados.

Um número similar de coloração em diversas áreas de espaço de cor disponível são sub-
representadas relativas às expectativas aleatórias.
A diversificação de cores não parece estar filogenéticamente limitada, pelo menos dentro de
complexos de espécies.

No entanto existem associações fracamente significativas entre coloração e características


ecológicas.

Discutidos esses resultados em termos as forças potenciais que atuam para influenciar a
coloração mbuna, tais como restrições filogenéticas ou de desenvolvimento e seleção natural
ou sexual.

Os Zebras tem por caracteristica uma grande diversidade de coloração e não por capricho ou
purismo que sempre defendemos a não hibridização que aumenta em muito a identificação
dentro do hobby já que o unico recurso é a identificação visual.
E spero não ter cansado vocês com a leitura, mas é um tema interesante e que mesmo
assim não se esgotou, a cada safari no lago aperecem novas geovariantes, e a cada revisão
taxonomica algum peixe muda de classificação

Ezstyle
Referencias:

Back to Nature guide to Malawi Cichlids -Second Edition -Ad Konings

Malawi cichlids in their natural habitat -5th Edition by Ad Konings

George Zurlo and David Schleser, Cichlids (Complete Pet Owner's Manual), Barron's (2nd
edition), 2005

David E. Boruchowitz, The Guide to Owning Malawi Cichlids, T.F.H. Publications, Inc.,
2003

Mark Phillip Smith, Lake Malawi Cichlids, A Complete Pet Owners Manual, Barron's
Educational Series, 2000

Richard F. Stratton, The Guide to Owning Cichlids, T.F.H. Publications, Inc., 2002

Glen S. Axelrod, Rift Lake Cichlids, T.F.H. Publications, Inc., 1979

Dr. Rüdiger Riehl and Hans A. Baensch, Aquarium Atlas Vol. 1, Publisher Hans A.
Baensch, 1991

Dr. Paul V. Loiselle, The Cichlid Aquarium, Tetra-Press, 1985

P.B.N Jackson, A.J.G. Van Lier Ribbink, Mbuna (Rock-dwelling) Cichlids of Lake Malawi,
Africa, TFH Publ. Inc., 1975
Mapa de distribuição do complexo zebra

eferencias :
George F. Turner, Dept of Biological Sciences, University of Hull, UK.
Ad Konings , "Malawi Cichlids in your natural habitat - Cichlids Press
Mbunas quem são?

O grupo Mbuna (pronuncia-se Ambuna) e o mais popular nos aquários de Ciclídeos Africanos. A
palavra tem origem no dialeto chitumbuku falado ao norte do Malawi e significa peixe das
rochas.
Os Mbun
as são encontrados a profundidades apartir de 50 cms a 40 metros de profundidade ao longo
de toda costa rochosa do lago Malawi, a população pode passar de 20 indivíduos por metro
quadrado tanto em colônias como em grupos interespecies.

Os peixes encontrados em toda extensão do lago pode variar muito de coloração e não difícil
encontrar populações de uma mesma espécie com colorações totalmente diferentes, isso pode
ser observado a cada recife ou área isolada na costa do lago, esse fato se deve a especiação
alopatrica (resultado da separação geográfica de uma ou mais populações de uma mesma
espécie).

Cogita-se que evoluíram de um Haplochromideo que migrou de um rio da região para o lago,
dando origem a mais de 11 gêneros e mais de 200 espécies.

Descrição

As principais caracteriscas dos Mbunas são colorido muito forte e corpo compacto em relação
aos Haplochromideos do lago Malawi, são peixes muito bonitos de se ver, principalmente se
mantidos em grande numero.
Os Mbunas dificilmente se afastam das rochas onde se abrigam com exceção ao gênero
Cynotilapia que habita o fundo arenoso do lago.
Os Mbunas evoluíram de forma que cada gênero se alimenta de uma forma diferente, tendo
como base a enorme quantidade de algas que ficam nas pedras(aufwuchs) e micro-crustaceos
que nela habitam.

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Peixes do genro Labidochromis também se alimentam de moluscos, do gênero Melanochromis
são predadores de filhotes de outros Mbunas e ate o bizarro habito do gênero Genyochromis que
se alimenta das escamas de outros peixes.

O seu tamanho varia entre 10 e 13 centímetros, com raras vezes alguns machos atingem o
tamanho de 15 centímetros.

Comportamento
Todo Mbuna e agressivo e defende seu território ferozmente, a grande maioria e intolerante a
machos de sua espécie e peixes com cores similares, algumas espécies como o Pseudotropheus
saulosi formam cardumes , mas a grande maioria e encontrada só ou em pequenos haréns, onde
são encontrados peixes de diversas idades, machos geralmente são expulsos do grupo pelo
macho dominante.

Os Mbunas são muito prolíficos,podendo ter uma desova a cada 45 dias, como todo Ciclídeos do
lago Malawi são incubadores bucais, o período de incubação pode variar de 21 a 27 dias, os
filhotes já nascem se alimentando e logo que a fêmea os libera procuram abrigo entre as rochas.

Gêneros
Os gêneros podem ter uma aparência muito próxima e a diferenciação e feita somente por
especialistas, já que são mais difíceis de serem observadas por leigos, a principal forma de
diferenciação entre eles e o formato e inserção da dentição.

Cyathochromis Trewavas, 1935

Cynotilapia Regan, 1922 (sinônimo: Microchromis)

Genyochromis Trewavas, 1935

Gephyrochromis Boulenger, 1901 (sinônimo: Christyella)

Iodotropheus Oliver & Loiselle, 1972

Labeotropheus Ahl, 1926

Labidochromis Trewavas, 1935

Maylandia Meyer & Foerster, 1984 (sinônimo: Metriaclima)

Melanochromis Trewavas, 1935

Petrotilapia Trewavas, 1935

Pseudotropheus Regan, 1922 (inclui o subgênero Tropheops)

Referencias:

Back to nature a Cichlis Malawi guide


Lago Malawi e seus habitats
Quando David Livingstone durante a sua primeira expedição à África descobriu o Lago Malawi, ele
perguntou aos pescadores locais sobre o nome deste impressionante corpo de água.

O que eles disseram a ele - "Nyasa". Livingstone e ele o batizou com esse nome, sem saber que
a palavra "Niassa", na língua do povo local e significa "lago".

Lago Malawi (como é chamado hoje em dia) ou Lago Niassa (uma vez que continua a ser
chamado na Tanzânia e Moçambique até hoje) desempenha um papel muito importante na vida
dos africanos.

Todos os anos são capturados dezenas de milhares de toneladas de peixe.


É principalmente os representantes do grupo «utaka» (haplohrominy), «chambo» (do género
Tilapia), peixe-gato e «USIPA» (sardinhas lago).

O peixe é um alimento básico na dieta dos moradores locais, juntamente com um prato de
«msima» que é feita a partir de farinha de milho.
O nono maior do mundo, o Lago Malawi tem um comprimento de cerca de 600 km e
uma largura de até 80 km.

A profundidade máxima de 700 metros, altitude 472 metros, a área de superfície de


água de cerca de 31 000 metros quadrados
As águas do lago são as fronteiras dos três países a parte principal do lago e a linha
da costa (oeste e sul são) de propriedade do governo do Malawi, Nordeste pertence à
Tanzânia, e uma parte relativamente grande da costa leste está sob a jurisdição de
Moçambique.
As duas maiores ilhas, Likoma (Likoma) e Chizumulu (Chizumulu), bem como recifes
de Taiwan (Taiwan Reef), localizado nas águas de Moçambique, mas pertencem ao
governo do Malawi.
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Como o lago está localizado nos trópicos, a temperatura da água das camadas
superiores são claramente superior ao fundo.

Conseqüentemente o movimento das camadas superiores dificilmente supre os níveis


de oxigênio de águas profundas, abaixo de 200 metros, microrganismos anaeróbios
podem existir em tais circunstâncias.

A temperatura média da superfície da água do lago varia de 23 a 28 C.

No entanto, há exceções. o forte vento sudeste intensifica a atividade de


tempestades águas da costa sul, resultando em uma mais intensa mistura de
camadas superiores de água quente com o fundo mais frio.

Como resultado, a temperatura da superfície da água na parte sul do lago é


reduzida para 20 C.
Ao mesmo tempo, na estação chuvosa (que dura de novembro a abril), a
temperatura da água nas baías abrigadas pode ser de até 30 C.

A composição química da água do lago Malawi é bastante uniforme,o valor do


pH varia de 7,8 a 8,5. Valor do pH depende da quantidade de dióxido de carbono
dissolvido, que é diferente em diferentes localizações.

Quanto maior o teor de CO2 na água, mais baixa é o pH. Por exemplo, na troca
de gás zona de rebentação ocorre rapidamente o suficiente, respectivamente, o
nível de dióxido de carbono na água é baixa. Isso explica o fato de que na água
da zona de arrebentação é mais alcalino do que nas baías abrigadas e águas
profundas.

A condutividade elétrica da água é 200-260 ms, o que não é muito em


comparação com outros lagos rift do Leste Africano.
Flutuações sazonais de temperatura e precipitação afetam diretamente a
transparência da água, e a visibilidade em dias quentes de fevereiro pode ser
praticamente zero, em um dia sem vento em outubro, pode ser superior a 20 m em
habitats com água de fundo rochoso que é e bem mais transparente do que em
áreas com solo lamacento.

A visibilidade no período de proliferação de algas em águas abertas é mínima.


Quando a estação das chuvas vem, milhares de pequenos córregos polui a água do
lago a poucos quilômetros da costa.

As fortes chuvas podem causar um aumento acentuado do nível de água em um


período relativamente curto de tempo.

Este foi o caso em janeiro de 2003, quando a taxa subiu quase um metro por mês.
Até o final da estação chuvosa (maio), o nível da água no lago sobe ao Maximo.
Durante o ano, as flutuações da ordem de dois metros, mas em adição às flutuações
anuais, o nível de água no lago ergue-se um pouco de ano para ano.

Isto é devido ao fato de o escoamento natural da água do lago não é o suficiente


para compensar o volume ganho pelo lago durante a estação chuvosa.

Mas nem sempre o nível de água do lago foi o mesmo sem mudanças até hoje.
Ao longo dos séculos, ele foi diminuindo algumas vezes.

Em 1988, cientistas americanos Scholz e Rosendah concluíram que a 25.000 anos


atrás, o nível da água no lago Malawi era de 400 metros mais baixo!
Este nível mantido por um longo tempo e deixou vestígios na forma de depósitos
que tenham sido descobertos posteriormente.

Estima-se que a espessura das rochas sedimentares sob o lago atinge quatro km!
Ele diz que a idade do lago é de pelo menos, dois milhões de anos.

E para as estimativas mais ousadas,até vinte milhões de anos!

Estudos de sedimentos mostraram que em tempos pré-históricos o baixo nível de


água criado por uma preponderância do clima quente e seco no mundo.

Tal flutuação do nível mundial influenciou diretamente o processo de especiação


(espécie) de Ciclídeos que habitavam o antigo lago Malawi.

Atualmente ele com mais de 800 espécies,sendo que 600 dos quais vivem em águas
rasas. Apenas um pequeno número de espécies (conhecido hoje) são de aguas
profundas.

Acredita-se que, pelo menos, 100-200 espécies podem ainda ser encontrados em
águas mais profundas do lago.

Cerca de mil espécies encontradas hoje no Malawi, são uma pequena parte da
diversidade que estava presente no lago em toda a sua história antiga.
``Por mais estranho que pareça
Pantanos são bem comuns
E possuem uma grande diversidade’’

A costa do lago tem sua paisagem que podem ser divididos em três tipos.
Aproximadamente um terço da costa é rochosa e o restante é representado por
praias de areia.

O terceiro tipo áreas pantanosas,cobertas de capim, que estão localizados na foz


dos rios que correm para o lago.

A maioria dos Ciclídeos está vinculada a habitats específicos, o que é um fator


importante e que influencia o processo de especiação.
E isto, apesar do fato de essas populações não são isoladas geograficamente.
Biótopos dos Ciclídeos do lago Malawi pode ser dividido em vários tipos:
Zona rochosa de arrebentação de ondas

As três principais paisagens rochosas com até cinco metros de profundidade, que
consiste em áreas rochas descobertas, pequenas ilhas e costas rochosas íngremes.

A água nessas áreas são limpas, com um elevado nível de turbulência.


Esta zona é caracterizada pela presença de um fundo de rocha sólida, isento de areia
e lodo, e um grande número de algas que cobre.

O habitat rochoso isento de sedimentos.

As áreas de fundo rochoso livres de areia e silte, que estão localizados perto das
colinas. Nestes habitats geralmente contêm um grande número de Ciclídeos.

O tamanho das pedras que vão desde o tamanho de uma bola de futebol para grandes
pedras com um diâmetro de várias dezenas de metros.

Rochas formam um conjunto de grutas e fendas, que são usados por pequenas
espécies de Ciclídeos como locais de desova.

Desde que o alimento está disponível em abundância, a competição tem lugar apenas
para o território.
habitat rochoso profundo, rico em sedimentos.

A densidade populações de Ciclídeos em habitats sedimentares profundas é muito


menor do que nas camadas superiores.

A principal razão é a pequena quantidade de alimento disponível, porque o


crescimento de algas é limitada pela luz de baixa intensidade em grandes
profundidades.

O habitat de transição (pedras e areia).

Este habitat de transição no qual há tanto rochas e áreas arenosas são


localizados a uma profundidade suficientemente grande.

A composição de espécies de Ciclídeos que vivem nestes lugares é muito diferente,


em comparação com áreas semelhantes em habitats de transição rasos (veja.
Abaixo).

Estas áreas são o lar de um grande número de espécies de ciclídeos, mas eles não
são tão numerosos.

Habitat de transição superficial.

Em muitos lugares, a costa rochosa do lago para a águas livres possui uma área
com fundo raso e coberto com areia e pedras.

Em seguida, a uma distância de 20 a30 metros da costa, o fundo ap0arece em um


declive rapidamente.

Muitos Ciclídeos estão aqui isolados, embora seja possível atingir e espécies que
vivem em outros habitats.

Se você tem uma máscara e nadadeiras, esses bancos de areia são o melhor lugar
para observar as numerosas populações de ciclídeos.

Enseadas protegidas com vegetação aquática.

As baías pouco profundas (até 6 metros) do fundo assoreado, onde as plantas


crescem Vallisneria spiralis.

plantas crescem e são alimentadas pelo rico, fundo e lamacento substrato.


Que fornece abrigo e alimento para algumas espécies de Ciclídeos.
Habitat arenoso

A maior parte da costa é ocupada por praias de areia que se alternam com áreas
rochosas e pantanosas.

Como praticamente não há nenhum abrigo, algumas espécies de Ciclídeos pode ser
encontrado aqui em grandes bandos.

galhos ou tronco de uma árvore caída poderia tornar-se um refúgio para várias
colônias de reprodução de Ciclídeos.

Conchas vazias são usadas por algumas espécies como abrigo.

Profundidades inexploradas.

Hoje a mior porção profunda da extensão do lago são praticamente inexploradas.


Julgados de acordo com a diversidade de espécies de habitantes do fundo do mar só
podemosver em casos raros,quando são capturados por pescadores locais que usam
equipamento especial.

É difícil tirar conclusões sobre o seu modo de vida. Só se pode assumir que a maioria
dos habitantes vivem na parte inferior das profundezas.
David Livingstone
David Livingstone foi um missionário e explorador britânico que se tornou famoso por ter sido um dos primeiros europeus
a terem explorado o interior da África.
Ao longo de sua vida, David Livingstone empreendeu diversas expedições missionárias pelo interior do continente
africano, sendo que em muitas delas, Livingstone foi o primeiro homem branco a ter visitado determinadas regiões da
África.

David Livingstone é um pastor que nasceu em Blantyre, a sul de Glasgow, em 19 de Março de 1813.
Aos 10 anos começou a trabalhar na fábrica local de algodão, com aulas na escola à noite. Em 1834, perante os apelos da
Igreja Presbiteriana, que queria mandar missionários para a China, decidiu preparar-se para assumir essa função.
Em 1836, ele começou a estudar grego, medicina e teologia em Glasgow, na Escócia e decidiu tornar-se um missionário
médico. Em 1841, ele foi colocado à beira do deserto do Kalahari, na África Austral. Em 1845, ele se casou com Mary
Moffat, filha de um colega missionário.

Livingstone sentiu-se fascinado pela missão de chegar a novos povos no interior da África e apresentá-los ao cristianismo,
bem como libertá-los de escravidão.

Foi isso que inspirou suas explorações. Em 1849 e 1851, ele viajou por todo o deserto do Kalahari, na segunda visita ao
rio Zambeze.

Em 1842, ele começou uma expedição de quatro anos para encontrar uma rota a partir do Alto Zambeze à costa.
Esta enorme expedição contribuiu para o preenchimento das lacunas do conhecimento ocidental sobre a África central e do
sul.

Em 1855, Livingstone descobriu uma espetacular catarata ou cachoeira, a qual ele chamou de Victoria Falls (em português:
Cataratas Vitória). Ele ainda chegou à foz do Rio Zambeze sobre o Oceano Índico, em Maio de 1856, tornando-se o
primeiro europeu a atravessar a largura da África meridional.
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David Livingstone não foi o primeiro, mas com certeza o maior explorador da África. Quando embarcou
pela primeira vez para o continente negro, em 1841, pretendia atuar principalmente como missionário.
Constatou logo que as missões em território pouco povoado não seriam promissoras, se não viajasse
muito e visitasse os "selvagens" como os negros eram chamados pelos colonizadores.

Ao todo, ele percorreu 48000 km em terras africanas. Numa aventura de mais de 15 anos, atravessou
duas vezes o deserto do Kalahari, navegou o rio Zambeze de Angola até Moçambique, procurou as fontes
do rio Nilo, descobriu as cataratas Vitória e foi o primeiro europeu a atravessar o lago Tanganica. Cruzou
Uganda, a Tanzânia e o Quênia. Andava a pé, em carros de boi e em canoas. Nas aldeias, tratava dos
doentes, conquistando assim a amizade dos nativos.

Combateu, desde o início, o tráfico de escravos que, embora proibido no império britânico desde 1833,
ainda era praticado pelos portugueses e árabes. O objetivo de Livingstone era levar o livre comércio, o
cristianismo e a civilização para o interior do continente africano.

Descobertas

Durante sua atividade missionária, ele ouvira falar de regiões frutíferas além do deserto de Kalahari. Em
1849, partiu com a família e um amigo em direção ao norte. Enfrentou o calor inclemente e a escassez de
água do deserto, até descobrir o lago Ngami seu primeiro êxito de descobridor.

De 1852 a 1856, viajou pelo rio Zambeze, cruzando quase todo continente africano, de leste a oeste.
De volta à Inglaterra, Livingstone publicou, em 1857, o livro "Viagens missionárias e pesquisas na África
do Sul", que virou best-seller.

Famoso, passou a trabalhar para o governo britânico. A serviço da Royal Geographical Society, partiu em
1865 à procura da nascente do rio Nilo. Foi atacado impiedosamente pela malária, sua "companheira" de
viagens.

Além disso, ele se encontrava numa região completamente desconhecida e hostil. Muitas tribos o viam
como traficante de escravos. Sua esposa morreu de malária em 1862, um amargo golpe e em 1864 ele foi
convocado pelo governo a retornar trazendo os resultados de suas viagens.

Em sua penúltima expedição, partiu de Zanzibar, na costa oriental da África, e queria chegar ao lago
Niassa. Abandonado pelos guias africanos, que fugiram com a comida e os remédios, e enfraquecido pela
malária, o explorador chegou à aldeia de Ujiji, na margem tanzaniana do lago Tanganica.

Na Europa, a estas alturas, ele já era dado como desaparecido. Supunha-se que estivesse mortalmente
enfermo nas selvas africanas ou tivesse sido assassinado. Só nos Estados Unidos ainda se acreditava
encontrá-lo vivo. Esta expedição durou de 1866 até a morte de Livingstone em 1873.

A procura
Em março de 1871, o editor James Gordon Bennett encarregou o jornalista Henry Morton Stanley,
correspondente em Madrid do jornal New York Herald, a procurar Livingstone, de quem não se tinha
nenhuma notícia há vários meses, e contar sua história.

Com o auxílio de 200 carregadores, o repórter finalmente encontrou o explorador, aos 58 anos de idade e
esqueleticamente magro em Ujiji, às margens do Lago Tanganica, na atual região tanzaniana de Kigoma.
Este encontro se deu entre a segunda quinzena do mês de
outubro e a primeira quinzena do mês de novembro de 1871, sendo que não há uma data exata, já que o diário de
Livingstone sugere que o encontro aconteceu entre os dias 24 e 28 de outubro de 1871, enquanto que o diário de Stanley
afirma que o encontro ocorreu no dia 10 de novembro de 1871.

No momento em que os dois se encontraram, Henry Morton Stanley proferiu a famosa e sarcástica frase: "Dr.
Livingstone, Eu presumo?", tendo Livingstone respondido: "Sim, e eu me sinto grato por eu estar aqui para recebê-lo."
Depois de recuperar suas forças com os alimentos e remédios levados pelo jornalista, Livingstone acompanhou Stanley
em viagens ao extremo norte do lago Tanganica.

Quando se preparava para retornar aos EUA, Stanley insistiu para que o explorador voltasse à Inglaterra, porém o
fanático pesquisador resistiu. Passou seus últimos dias de vida errante na região do lago Bangweulu, na atual Zâmbia.

Stanley encontrou o famoso missionário David Livingstone no coração da África e disse: “Fui à África levando o
preconceito do maior ateu de Londres, mas quando eu vi, aquele idoso solitário, perguntei a mim mesmo Qual
seria a razão que o levaria a ficar aqui nesse fim de mundo? O que é que inspira esta vida? Por meses fiquei
pensando muito nele, enquanto ele levava sua missão para a frente, comandado pela Bíblia, deixando para traz
tudo para seguir a Cristo. Vendo sua piedade, sua gentileza, seu zelo, sua sinceridade, pouco a pouco minha
simpatia por ele foi aumentando. Fui convertido por ele, apesar de que ele nem tentou me mudar. Não foi a
pregação de Livingstone que me converteu, foi a vida de Livingstone.”.

O desfecho

Por muitos anos sua saúde demonstrava fragilidade, vindo a falecer no dia 1 de maio de 1873. Os nativos encontraram
David Livingstone morto e ajoelhado ao lado da cama, na aldeia do chefe tribal Chitambo, localizada no norte do distrito
zambiano de Serenje, a cerca de 100 km a sudeste do lago Bangweulu.

David Livingstone morreu por disenteria e malária, orando. Os seus auxiliares de confiança Chuma, Suza Mniasere e
Vchopere, enterraram o seu coração e as suas vísceras debaixo de uma árvore, onde em 1902 foi erguido o atual
Memorial Livingstone. Depois disso, eles lavaram o corpo de Livingstone com sal e aguardente e o puseram para secar
ao sol.

Envolto numa manta de lã e dentro de uma caixa de casca de árvore, o corpo de Livingstone foi levado pelos seus
auxiliares até Bagamoyo, de onde o corpo foi levado de navio até ao Reino Unido. Livingstone foi o primeiro a
descrever a geografia, a estrutura social, os animais e as plantas do continente africano.

Contudo, seu trabalho como missionário teve maior êxito do que o de descobridor. Hoje, os restos mortais do
explorador (exceto o coração e as vísceras) se encontram enterrados na Abadia de Westminster, em Londres.

‘Há quem diga que seus fiéis companheiros antes de arrancarem o coração, declararam que o corpo poderia voltar pra
Londres, mas o coração deveria ser enterrado na África. ’
Synodontis Grandiops

Synodontis guia e cuidados


Introdução

Eles são endêmicos da África, são ativos fazem um bom trabalho comendo restos de comida que poderiam se
decompor e gerar amônia e nitritos.

Fazem parte da família dos Mochokideos,essa família de peixe-gato possui 10 gêneros e 188 espécies e os Synodontys
estão distribuído na África,estão amplamente distribuídos por vários rios e lagos , incluindo os grandes lagos do rift.
Possuem a capacidade de fazer sons estridulatorios com os espinhos suas barbatanas peitorais quando perturbado ou
manipulado.

São amplamente distribuídos na maioria dos rios e fontes de água doce sub - Sahariana e a bacia do rio Nilo .
encontrados em toda a África, exceto nas partes mais ao sul e do Magrebe , embora a maioria viva na África Central e
Ocidental .

A sua distribuição é semelhante à dos Ciclídeos, incluindo os grandes lagos e rios circundantes.
Eles são geralmente onívoros e consomem uma grande variedade de alimentos.

Há alguns anos no hobby,mas ainda com preços pouco atrativos,são freqüentemente associados a Ciclídeos
africanos,são os parceiros ideais para aquários de Ca´s,são resistentes, ativos e com os devidos cuidados vivem por
muitos anos.

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Synodontis Eurupterus
Parâmetros de água

Estatísticas gerais de espécies de rio:


pH: entre 6,2 e 7,5
Dureza: entre 4 e 15 dH
Alimentação: Flocos,vivos e pastas caseiras.

Estatísticas gerais de espécies de lagos:


pH: entre 7,2 e 8,6
Dureza: entre 20 e 30 dH
Alimentação: Flocos,vivos e pastas caseiras e vegetais presos ao fundo.

Características:

São semelhantes a outros peixes gato,não possuem escamas no corpo somente na cabeça ,nadadeiras dorsais grandes e
nadadeiras peitorais e dorsais espinhosas,posssuem 3 jogos de barbilhões e alguns emitem sons,são geralmente de tons
prata,cinza com padrões de bolas ou listras, as cores tendem a enfraquecer com a idade.

Geralmente são mantidos só devido ao preço,mas são espécies gregárias,são alegres e fazem jogos de perseguição
entre eles.

Na natureza eles vivem em águas calmas e se escondem entre vegetação,rochas e troncos,junto a margem ,não gostam
de muita luz por isso sendo mais ativo ao entardecer e noite.

Reprodução:

Alguns desovam em tocas , outros constroem ninhos no fundo e o mais bizarro e a forma parasitaria encontrada no S.
multipunctatus e S. petricola, caracteriza parisitismo na desova.

Ele usam os Ciclídeos incubadores bucais como hospedeiros,eles devoram os ovos dos Ciclídeos e colocam os seus
ovos,assim como os pássaros cuco fazem. Esse comportamento é seguido pelos filhotes que devoram algum filhote
dos Ciclídeos sobreviventes, é encontrado também o canibalismo entre os filhotes de S. Multipunctatus
Synodontis Polli
Vendo o mundo de cabeça pra baixo
Talvez a espécie mais popular o S. nigriventris ou peixe gato invertido tem o habito de nadar e se alimentar com o corpo
virado para baixo.

Ele se adaptou a nadar dessa forma para competir com as mais de 1.000 espécies das quais convive ,com esse habito
estranho ele leva a levar vantagem em obter alimentos de uma fonte de comida não explorada por outras espécies. Para
serem consideradas espécies diferentes, cada uma tem que se distinguir, comportamental ou reprodutivamente de alguma
maneira.
Synodontis Petricola

Synodontis Decorus

Synodontis Multipunctatus
C.M.C.A.
Quem somos?

Somos um grupo de aquaristas denominado Criação e Manutenção de Ciclídeos


Africanos, esta é nossa especialidade,porem, abrigamos em nosso conteúdo material
sobre Neotropicais,não fazendo distinção de modalidades de aquarismo,seja
dulcicola ou marinho.

Paticipam dessa edição:

João Luis Ferreira A.K.A. : Jhonny Bravo


Oceanologo ,Escritor,Aquarista .

José Antonio dos Reis A.K.A.: EZ (easy)


Desingner,Aquarista.

CMCA logo: Monteiro Junior

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2003 - 2017

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