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Aula 01

Administração Financeira e Orçamentária p/ TCU-2015 - Auditoria Governamental (com


videoaulas)

Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento

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Administração Financeira e Orçamentária p/ TCU
Auditor Federal de Controle Externo
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 01

AULA 1 - CICLO OU PROCESSO ORÇAMENTÁRIO


APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO .............................................................. 4
2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO .......................................................20
3. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ...........................................26
4. AVALIAÇÃO E CONTROLE ....................................................................37
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE ............................47
MEMENTO I ...........................................................................................72
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................81
GABARITO.............................................................................................93

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

É com enorme alegria que tenho você como aluno e assim ter a satisfação de
que você inicialmente aprovou nossa aula demonstrativa, decidindo continuar o
curso. É sinal que você busca o crescimento, que corre atrás dos seus
objetivos, que põe em prática o sonho de alcançar o sucesso na aprovação de
um concurso público.

"Confiar, totalmente, em nossa boa vontade e na força em querer crescer já


significa o próprio crescimento." (Maria Luiza S. Teles)

Você verá que esse caminho rumo à aprovação pode ser prazeroso. No início é
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mais difícil, mas à medida que você for evoluindo nos estudos, terá satisfação
em perceber que está aprendendo a matéria e resolvendo aquelas questões de
concursos que no início pareciam impossíveis. Depois de alcançar um bom
ritmo e uma rotina consistente de estudos, sentirá falta de estudar naquele dia
que não ler ao menos um pouquinho da matéria.

"O sucesso é uma jornada, não um ponto final. Metade do prazer


está em percorrer o caminho." (Gita Bellin)

Com dedicação, organização, disciplina e objetividade, estudaremos nesta aula


o ciclo (ou processo) orçamentário, o qual corresponde ao período de tempo
em que se processam as atividades típicas do orçamento público, desde sua
concepção até a apreciação final.

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É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se


elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios
do setor público nos aspectos físico e financeiro.

O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de


janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art.
34 da Lei 4.320/1964.

O ciclo (ou processo) orçamentário não se


confunde com o exercício financeiro. Aquele
envolve um período muito maior, iniciando com o
processo de elaboração do orçamento, passando
por discussão, execução e encerramento com o
controle.

No nosso país identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo


orçamentário:
 elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
 discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
 execução orçamentária e financeira; e
 avaliação/controle.

DISCUSSÃO/
ELABORAÇÃO ESTUDO/
APROVAÇÃO

CICLO
ORÇAMENTÁRIO 03537175175

AVALIAÇÃO/
EXECUÇÃO
CONTROLE

O processo orçamentário é dinâmico, entretanto, não autossuficiente, porque


a elaboração da proposta, primeira etapa do ciclo orçamentário, renova-se
anualmente e é resultante das definições da programação de médio prazo, que
por sua vez detalha o plano de longo prazo, para integrá-lo ao processo de
planejamento.

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1) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) No Brasil,


o ciclo orçamentário é definido como processo contínuo, dinâmico e
flexível, em que são avaliados os aspectos físicos e financeiros dos
programas do setor público.

O ciclo orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do


qual se elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programação de
dispêndios do setor público nos aspectos físico e financeiro.
Resposta: Certa

2) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) A duração do ciclo


orçamentário é superior a um exercício financeiro, ou seja, o ciclo
orçamentário não coincide com o ano civil.

O ciclo (ou processo) orçamentário não se confunde com o exercício financeiro.


Aquele envolve um período muito maior, iniciando com o processo de
elaboração do orçamento, passando por discussão, execução e encerramento
com o controle.
Resposta: Certa

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1. ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO

1.1 Alocação de recursos e o papel dos agentes no processo

O primeiro ponto do ciclo orçamentário é a elaboração da proposta, a qual


consiste nas atividades preliminares relacionadas à alocação de recursos,
considerando o cenário fiscal. A consistência fiscal é elemento central para sua
posterior execução, motivo pelo qual o cenário fiscal é uma das etapas mais
relevantes do processo de elaboração. A compatibilidade entre capacidade de
financiamento e dispêndio dos recursos previstos ocorre em função de um
processo de alocação de recursos que se compõe das seguintes etapas:
(1°) fixação da meta fiscal;
(2°) projeção das receitas;
(3°) projeção das despesas obrigatórias; e
(4°) apuração das despesas discricionárias.

Na etapa de fixação da meta fiscal, as metas de resultado fiscal para o


período são definidas. Dada a orientação da política fiscal, de estimular o
crescimento da economia sem que isso represente riscos à sua estabilidade,
as metas fiscais são definidas tendo em vista a produção de resultados
primários positivos compatíveis com a redução da relação dívida pública sobre
o Produto Interno Bruto – PIB.

O passo seguinte refere-se à projeção das receitas não financeiras. De


maneira geral, as receitas não financeiras são as receitas administradas
(impostos e contribuições em geral), a arrecadação líquida do INSS e as
receitas não administradas (dividendos, receitas próprias etc.). Para estimativa
da receita líquida disponível para alocação, desconta-se da receita total o
montante das transferências para Estados e municípios, previstas na
Constituição.

A etapa seguinte de construção do cenário fiscal refere-se à projeção de


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recursos destinados às despesas obrigatórias, as quais constituem


obrigações constitucionais ou legais da União.

As principais despesas obrigatórias estão associadas ao pagamento de pessoal


e encargos, de benefícios da previdência e assistenciais vinculados ao salário
mínimo e subsídios e subvenções, entre outros. A alocação das despesas
obrigatórias é realizada posteriormente de forma diferenciada, dado que, por
força de determinação legal, não existe discricionariedade por parte do gestor
público quanto ao montante de recursos a ser associado a essas despesas.
Projetada a receita líquida, descontado o montante de recursos correspondente
à meta de resultado primário e da previsão das despesas obrigatórias, tem-se
então o montante de recursos que os órgãos setoriais poderão manejar para
alocação no seu conjunto de programas para o período do plano. Essa etapa é
denominada de apuração das despesas discricionárias.

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O montante de recursos previstos para a realização das despesas


discricionárias será distribuído pela Secretaria de Orçamento Federal do
Ministério do Planejamento entre os órgãos setoriais, tendo como base para
essa repartição o perfil de gasto de cada órgão e as prioridades de governo.
Definido o limite de gasto discricionário para o período, cada ministério
procederá à alocação desses recursos em seus respectivos programas,
devendo ter como parâmetro para essa repartição a orientação estratégica de
governo e as orientações estratégicas dos ministérios.

A elaboração do orçamento, objetivando uma ação integrada, articulada e


racional, processa-se verticalmente em sentido descendente e
ascendente, envolvendo a Secretaria de Orçamento Federal, os Órgãos
Setoriais e as Unidades Orçamentárias.

O Manual Técnico de Orçamento determina o papel dos agentes no processo de


elaboração do orçamento, individualizando as atribuições da Secretaria de
Orçamento Federal (SOF), dos órgãos setoriais e das unidades orçamentárias.
A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação e a
elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos
fiscal e da seguridade social. O orçamento de investimentos cabe ao
Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST),
órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado do Planejamento,
sendo ligado diretamente à Secretaria-Executiva. Assim, o DEST é responsável
pela elaboração do Programa de Dispêndios Globais – PDG – e pela proposta
do orçamento de investimentos das empresas estatais não dependentes.

A classificação institucional reflete a estrutura organizacional e administrativa


governamental e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão
orçamentário e unidade orçamentária. As dotações orçamentárias,
especificadas por categoria de programação em seu menor nível são
consignadas às unidades orçamentárias, que são as estruturas administrativas
responsáveis pelas dotações e pela realização das ações.
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Secretaria de Orçamento Federal: De acordo com o art. 20 do Decreto


8.189, de 21 de janeiro de 2014, compete à SOF:
 coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da Lei de Diretrizes
Orçamentárias e da proposta orçamentária da União, compreendendo os
orçamentos fiscal e da seguridade social;
 estabelecer as normas necessárias à elaboração e à implementação dos
orçamentos federais sob sua responsabilidade;
 proceder, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos, ao
acompanhamento da execução orçamentária;
 realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao
aperfeiçoamento do processo orçamentário federal;
 orientar, coordenar e supervisionar tecnicamente os órgãos setoriais de
orçamento;

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 exercer a supervisão da Carreira de Analista de Planejamento e


Orçamento, em articulação com a Secretaria de Planejamento e
Investimentos Estratégicos, observadas as diretrizes emanadas do
Comitê de Gestão das Carreiras do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão;
 estabelecer as classificações orçamentárias da receita e da despesa; e
 acompanhar e avaliar o comportamento da despesa pública e de suas
fontes de financiamento, bem como desenvolver e participar de estudos
econômico-fiscais, voltados ao aperfeiçoamento do processo de alocação
de recursos.

Atenção: o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas


Estatais – DEST tem como principais competências:
 coordenar a elaboração do programa de dispêndios globais e da proposta
do orçamento de investimento das empresas estatais, compatibilizando-
os com o Plano Plurianual e com as metas de resultado primário fixadas,
bem como acompanhar a respectiva execução orçamentária;
 promover a articulação e a integração das políticas das empresas
estatais, propondo diretrizes e parâmetros de atuação, inclusive sobre a
política salarial e de benefícios e vantagens e negociação de acordos ou
convenções coletivas de trabalho;
 processar e disponibilizar informações econômico-financeiras
encaminhadas pelas empresas estatais.

Órgão Setorial: o órgão setorial desempenha o papel de articulador no seu


âmbito, atuando verticalmente no processo decisório e integrando os produtos
gerados no nível subsetorial, coordenado pelas unidades orçamentárias. Sua
atuação no processo de elaboração envolve:
 Estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração e alterações
orçamentárias.
 Avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das
alterações necessárias. 03537175175

 Coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento da qualidade


das informações constantes do cadastro de programas e ações.
 Fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais
monetários para apresentação das propostas orçamentárias e dos limites
de movimentação e empenho e de pagamento de suas respectivas
unidades orçamentárias.
 Definição e divulgação de instruções, normas e procedimentos a serem
observados no âmbito do órgão durante o processo de elaboração e
alteração orçamentária.
 Análise e validação das propostas e das alterações orçamentárias
provenientes das suas unidades orçamentárias.
 Consolidação e formalização das propostas e das alterações
orçamentárias do órgão.
Exemplos: Setorial do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde etc.

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Unidade Orçamentária: a unidade orçamentária desempenha o papel de


coordenadora do processo de elaboração da proposta orçamentária no seu
âmbito de atuação, integrando e articulando o trabalho das unidades
administrativas componentes. Trata-se de momento importante do qual
dependerá a consistência da proposta do órgão, no que se refere a metas,
valores e justificativas que fundamentam a programação.
De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o
agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que
serão consignadas dotações próprias. Em casos excepcionais, serão
consignadas dotações a unidades administrativas subordinadas ao mesmo
órgão.

As unidades orçamentárias são responsáveis pela apresentação da


programação orçamentária detalhada da despesa por programa, ação
orçamentária e subtítulo. Seu campo de atuação no processo de elaboração
compreende:
 Estabelecimento de diretrizes no âmbito da unidade orçamentária para
elaboração da proposta e alterações orçamentárias.
 Estudos de adequação da estrutura programática.
 Formalização ao órgão setorial da proposta de alteração da estrutura
programática sob a responsabilidade de suas unidades administrativas.
 Coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento das
informações constantes do cadastro de ações orçamentárias.
 Fixação dos referenciais monetários para apresentação das propostas
orçamentárias e dos limites de movimentação e empenho e de
pagamento de suas respectivas unidades administrativas.
 Análise e validação das propostas orçamentárias das unidades
administrativas.
 Consolidação e formalização de sua proposta orçamentária.
Exemplos: cada uma das universidades federais, cada um dos institutos
federais de educação etc. 03537175175

Unidade Administrativa: é um agrupamento de serviços subordinados a


mesma UO ou repartição ao qual a lei orçamentária anual não consigna
dotação e que depende de descentralizações de créditos para executar seus
programas de trabalho.
As propostas parciais das unidades administrativas, organizadas em formulário
próprio, serão acompanhadas de tabelas explicativas da despesa, bem como
de justificação pormenorizada de cada dotação solicitada, com a indicação dos
atos de aprovação de projetos e orçamentos de obras públicas, para cujo início
ou prosseguimento ela se destina (art. 28, I e II, da Lei 4320/1964).
Exemplos: cada campus das universidades federais, cada campus dos
institutos federais de educação etc.

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Como exemplos, vejamos as UOs dos Órgãos Tribunal de Contas da União,


Ministério Público da União e Ministérios das Comunicações, da Cultura e do
Planejamento, Orçamento e Gestão:

03000 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO


03101 Tribunal de Contas da União

34000 MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO


34101 Ministério Público Federal
34102 Ministério Público Militar
34103 Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios
34104 Ministério Público do Trabalho
34105 Escola Superior do Ministério Público da União

41000 MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES


41101 Ministério das Comunicações
41231 Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL
41902 Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações - FUST
41903 Fundo para o Desenv. Tecnológico das Telecomunicações - FUNTTEL

42000 MINISTÉRIO DA CULTURA


42101 Ministério da Cultura
42201 Fundação Casa de Rui Barbosa
42202 Fundação Biblioteca Nacional
42203 Fundação Cultural Palmares
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42204 Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN


42205 Fundação Nacional de Artes
42206 Agência Nacional do Cinema - ANCINE
42207 Instituto Brasileiro de Museus
42902 Fundo Nacional de Cultura

47000 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO


47101 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
47205 Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
47210 Fundação Escola Nacional de Administração Pública - ENAP
Fonte: MTO

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Atenção: você não precisa saber todos os Órgãos de todas as UOs. São
centenas! Você precisa conhecer a estrutura do órgão no qual você vai prestar
o concurso. Por exemplo: se você for fazer o concurso da ANCINE, deve saber
que ela é uma UO do Ministério da Cultura. Se for fazer o concurso do TCU,
deve saber que é uma UO do próprio Tribunal de Contas da União. E por
aí vai!

O quadro a seguir é para facilitar o entendimento de todas as atribuições


acima. É uma explicação bem simplificada:

Quadro simplificação das atribuições no processo de elaboração

Secretaria de Orçamento Federal (SOF)


Coordenação, diretrizes, estudos, pesquisas e consolidações gerais. Todos os
órgãos setoriais seguem a SOF e sugerem alterações a ela. A SOF analisa e valida
o que vem de todos os órgãos setoriais.
Órgão Setorial:
É o meio-de-campo entre a SOF (geral) e a UO (específica). Coordenação,
diretrizes e consolidações intermediárias, ou seja, apenas no seu âmbito. Segue as
regras gerais da SOF. O Setorial analisa e valida o que vem de todas as suas UOs.
Unidade Orçamentária (UO):
É quem efetivamente recebe a dotação diretamente na LOA. É onde você vê o
crédito e respectiva dotação consignada. Coordenação, diretrizes e consolidações
específicas, ou seja, apenas no seu âmbito restrito. Segue as regras gerais da SOF
e as regras intermediárias do órgão setorial a que está ligado. A UO analisa e
valida o que vem das suas UAs.
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Unidade Administrativa (UA):


Não tem dotação consignada diretamente na LOA. Depende da UO, que
descentraliza o crédito para a UA. Segue as regras gerais da SOF, as intermediárias
do Órgão Setorial e as específicas da UO a que está ligada.

Agora releia as atribuições segundo o MTO tentando relacionar com a


explicação bem simplificada do quadro acima.

Manual Técnico de Orçamento: Descrição das


Atividades do Detalhamento da Proposta Setorial

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O órgão setorial é a ligação entre a SOF e a unidade orçamentária, por isso é


importante que exista qualidade na informação e o setorial saiba exatamente
as normas de como proceder. De acordo com o manual técnico de orçamento,
para a elaboração da proposta orçamentária, o sistema de informação a ser
utilizado será o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP, que
integra as bases do SIGPLAN e do SIDOR, facilitando assim a entrada dos
dados e a melhoria da informação.

Com base nos referenciais monetários, os órgãos setoriais detalham, no SIOP,


a abertura desses limites no âmbito da estrutura programática da despesa.
Dentro do escopo da escassez de recursos, cada órgão setorial primará, no
processo de alocação orçamentária, pela melhor distribuição, tendo como
princípio a ótica das prioridades e da qualidade do gasto.

Vale registrar que o detalhamento da proposta orçamentária para as despesas


com sentenças/precatórios e com a parcela da dívida contratual, que não diz
respeito aos encargos financeiros da União, é feito diretamente pela SOF. As
informações para elaboração da proposta relativa a essas despesas são
captadas pela SOF junto, respectivamente, aos Tribunais Superiores e aos
órgãos setoriais.

Ainda, segundo o MTO, a captação da proposta setorial será aberta segundo o


cronograma no SIOP, por unidade orçamentária e por tipo de detalhamento, e
apresentará as seguintes particularidades:
_ A proposta das UOs será feita no SIOP e encaminhada aos seus respectivos
órgãos setoriais para análise, revisão e ajustes. Tanto no momento das UOs
quanto no dos órgãos setoriais a proposta é elaborada por tipo de
detalhamento orçamentário compatível com as ações orçamentárias,
desdobradas por subtítulos pertinentes a cada tipo de detalhamento.
_ As fontes de recursos serão indicadas na fase da elaboração da proposta,
ressaltando que a proposta setorial deverá incluir o detalhamento das
despesas a serem custeadas com recursos oriundos de algumas fontes, como
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as provenientes de Restituição de Recursos de Convênios e Congêneres. Em


outras, deverá ser utilizado o identificador de fonte de recursos “105 –
Recursos do Tesouro a Definir”. Nesses casos, a associação das fontes efetivas
a essas despesas é processada pela SOF. Assim, as fontes de recursos,
dependendo do caso, podem ser indicadas pela SOF ou pelo órgão
setorial.
_ O encaminhamento das propostas dos órgãos setoriais à SOF será feito para
o conjunto das UOs e por tipo de detalhamento.
_ Será realizada uma verificação, pelo SIOP, da compatibilidade das propostas
encaminhadas pelos órgãos setoriais, com os limites orçamentários
estabelecidos, condição básica para se iniciar a fase de análise no
âmbito da Secretaria. Caso sejam constatadas incompatibilidades, o próprio
SIOP não permitirá que a proposta elaborada seja encaminhada, requerendo
assim, ajustes nos valores informados.

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1.2 Iniciativas

1.2.1 A iniciativa do Poder Executivo

Segundo o art. 165, I a III, da Constituição Federal de 1988:


Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

De acordo com esse artigo, as leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do
Poder Executivo: Presidente, Governadores e Prefeitos.

Na esfera federal, a Constituição Federal, em seu art. 84, XXIII, determina que
a iniciativa das leis orçamentárias é de competência privativa do Presidente
da República:
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...)
XXIII – enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de
diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta
Constituição.

No entanto, importantes doutrinadores consideram tal competência


exclusiva. A diferença que se faz é que a competência exclusiva é
indelegável e a competência privativa é delegável. O problema é que a
CF/1988 não é rigorosamente técnica neste assunto. No caso das leis
orçamentárias, seriam matérias de competência exclusiva do presidente da
República, porque são atribuições indelegáveis.

Vale ressaltar que, em regra, a apresentação de um projeto de lei é facultada


ao titular da iniciativa, ainda que a competência seja privativa. O titular pode
optar pelo momento da apresentação, não sendo imposto o cumprimento de
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prazos obrigatórios.
Contudo, em caráter excepcional, alguns projetos podem se submeter a
exigências constitucionais ou legais que determinem períodos para que seja
exercida tal iniciativa, tornando-a obrigatória. Nesses casos, considera-se que
a iniciativa é vinculada. É o que ocorre com os projetos de lei do PPA, da
LDO e da LOA, cuja iniciativa é privativa (ou exclusiva) do Chefe do Poder
Executivo, porém ao mesmo tempo vinculada pela obrigatoriedade de
cumprimento de prazos.

Segundo o art. 85 da CF/1988, constituem crime de responsabilidade os atos


do Presidente da República que atentem contra a lei orçamentária.

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1.2.2 Demais Poderes, MPs e DPs

Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos


demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo 30 dias antes do prazo
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da corrente
líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
Isso ocorre porque todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e mais o Ministério
Público) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham para o
Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da
proposta consolidada ao Legislativo.

Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada


autonomia administrativa e financeira. O § 1º ressalta que os tribunais
elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Ainda, o encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais
interessados, compete (§ 2º):
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos
Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos
Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos
tribunais.
Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias,
o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente,
ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo
(§ 3º).

De acordo com o art. 127, ao Ministério Público é assegurada autonomia


funcional e administrativa. O § 3º ressalta que o Ministério Público elaborará
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sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes


Orçamentárias.
De forma semelhante ao Poder Judiciário, se o Ministério Público não
encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido
na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei
orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma
do § 3º.

Finalmente, com base no art. 134, §§ 2º e 3º, da CF/1988, às Defensorias


Públicas da União, Estaduais e do Distrito Federal são asseguradas as
autonomias funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O art. 134
não concedia tal autonomia à Defensoria Pública da União e do Distrito Federal,

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mas isso foi alterado pela Emenda Constitucional nº 74, de 6 de agosto de


2013, a qual acrescentou o § 3º ao art. 134, estendendo as mesmas
prerrogativas à Defensoria Pública da União (DPU) e do Distrito
Federal.

3) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) Cabe


exclusivamente ao presidente do STF, no âmbito da União, encaminhar
as propostas orçamentárias dos tribunais superiores ao Poder
Executivo.

Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia


administrativa e financeira. O § 1º ressalta que os tribunais elaborarão suas
propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os
demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Ainda, o encaminhamento
da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete (§ 2º):
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos
Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos
Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos
tribunais.
Resposta: Errada

4) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) Na LDO, constam os limites para a elaboração das propostas
orçamentárias do Ministério Público.

De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é assegurada


autonomia funcional e administrativa. O § 3º ressalta que o Ministério Público
elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de
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Diretrizes Orçamentárias.
Resposta: Certa

5) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Se


determinado órgão do Poder Judiciário não encaminhar sua proposta
orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes
orçamentárias, o Poder Executivo estará autorizado a definir os
valores da referida proposta de acordo com seus próprios critérios.

Se os órgãos do Poder Judiciário não encaminharem as respectivas propostas


orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias,
o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta
orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente,

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ajustados de acordo com os limites estipulados conjuntamente com os


demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Resposta: Errada

1.3 Prazos

Na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no § 2.o, I a III,


do art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT):
§ 2.º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, §
9.º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção
até o encerramento da sessão legislativa.

Nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar,


respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas.

O prazo de encaminhamento corresponde à data limite para o Executivo enviar


ao Legislativo os projetos dos instrumentos de planejamento. Já o prazo de
devolução corresponde à data limite para o Poder Legislativo retornar os
projetos para a sanção.

PPA

Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do


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PRAZOS encerramento do 1.° exercício financeiro (31.08).


Devolução para sanção: até o encerramento da sessão
legislativa (22.12).

LDO

Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do


encerramento do exercício financeiro (15.04).
Devolução para sanção: até o encerramento do
primeiro período da sessão legislativa (17.07).

LOA

Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do


encerramento do exercício financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão
legislativa (22.12).

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Comentários sobre os prazos

Quando colocamos uma data (por exemplo, 31/08) é considerando a legislação


atual e, assim, está correto. Entretanto, repare que não está escrito que, por
exemplo, a LOA deve ser enviada até 31 de agosto e sim quatro meses antes do
exercício financeiro. Logo, podemos tirar algumas conclusões:
 se a legislação alterasse o exercício financeiro (por exemplo, se mudasse
de 01/08 para 31/07), as datas do ciclo também seriam alteradas;
 se o mandato presidencial fosse alterado (por exemplo, para cinco anos),
o tempo de duração do PPA também seria alterado (porque a duração é
até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial
subsequente. Se o mandato aumentasse em um ano, a vigência também
seria acrescida em um ano).
 Em determinado período do ano, poderá haver duas LDOs vigendo
simultaneamente. Por exemplo, supondo que os prazos fossem cumpridos,
se estivéssemos em setembro de 2015, estaria em vigor a LDO-2015
(elaborada e sancionada em 2014, para reger a LOA-2015) e a LDO-2016
(elaborada e sancionada em 2015, para reger a LOA 2016).
 O envio da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo independe
da aprovação e publicação do PPA e da LDO.

Diferença entre legislatura, sessão legislativa e período legislativo: a


legislatura, segundo a CF/1988, é o período de quatro anos. Cada legislatura
possui quatro sessões legislativas, que ocorrem anualmente de 2 de fevereiro
a 22 de dezembro. Por sua vez, cada sessão legislativa possui dois períodos
legislativos, o primeiro de 2 de fevereiro a 17 de julho e o segundo de 1.º de
agosto a 22 de dezembro. Em suma:
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LEGISLATURA

Legislatura 4 anos. Divide-se em 4 sessões legislativas anuais.

Sessão
Anual, de 02 Fev a 22 Dez. Divide-se em 2 períodos.
Legislativa

Período 1.º período: 02 Fev a 17 Jul


Legislativo 2.º período: 1.º Ago a 22 Dez

A Lei 4.320/1964 dispõe sobre o caso do Executivo não enviar no prazo a sua
proposta para apreciação do Legislativo:

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“Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas


Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo
considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente”.

Caso não receba a proposta orçamentária no prazo


fixado, caberá ao Poder Legislativo apreciar novamente
o orçamento vigente como se fosse uma nova
proposta! Ignora que diversos programas se exaurem
ao longo do exercício, mas essa é a única previsão Não envio do PLOA no
legal, já que a CF/1988 não traz nenhuma diretriz. prazo fixado

Vale ressaltar que o calendário das matérias orçamentárias nos traz problemas
em virtude da não edição da lei complementar sobre o assunto. Temos que no
1º ano do mandato do Executivo é aprovada a LDO para o ano seguinte antes
do envio do PPA! Veja que incongruência, pois neste primeiro ano não há
integração. A LDO deveria sempre seguir o planejamento do PPA.
Ainda, nesse mesmo ano, o PPA é enviado e aprovado nos mesmos prazos da
LOA. Pode até mesmo ocorrer de a LOA ser aprovada no prazo correto e o PPA
não. No entanto, a LOA do segundo exercício do mandato presidencial poderá
ser executada mesmo antes da aprovação do PPA.

6) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) O envio, pelo


Poder Executivo, da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo
independe da aprovação e publicação da lei de diretrizes
orçamentárias.

Não deveria ser assim, mas é; portanto, o item está correto.


Por exemplo, a LDO-2014 foi sancionada em 24 de dezembro de 2013, ou
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seja, quase quatro meses depois do envio do projeto da LOA-2014 em 31 de


agosto de 2013. Por curiosidade, a LOA-2014 foi sancionada em 20 de janeiro
de 2014, ou seja, menos de um mês depois da sanção da LDO-2014.
Resposta: Certa

7) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) O período do


plano plurianual (PPA) coincide com o período do mandato do chefe do
Poder Executivo.

O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício


financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa (art. 35, § 2º, I, do ADCT).

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Assim, o PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é


elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A
partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A
ideia é manter a continuidade dos programas.
Resposta: Errada

8) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2014) O projeto de lei


do plano plurianual da União deve ser encaminhado até quatro meses
antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de cada
mandato do chefe do executivo e devolvido, para sanção, até o
encerramento da sessão legislativa. Esse prazo não é obrigatório para
os demais entes da Federação.

No âmbito federal, o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do


primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário devem estar,
respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas.
Resposta: Certa

1.4 Lei Complementar (art. 165, § 9.º, da CF/1988)

Os incisos I a III do § 9.o do art. 165 da Constituição Federal de 1988 dispõem


que:
§ 9.º Cabe à lei complementar:
I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual;
II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração
direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de
fundos.
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III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos


que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos,
cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter
obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.

Desde a Constituição de 1988 está prevista a edição de uma lei complementar


sobre finanças públicas e até o presente momento ela não foi editada, logo,
não existe um modelo legalmente constituído para organização, metodologia e
conteúdo dos planos plurianuais – PPAs, leis de diretrizes orçamentárias –
LDOs e leis orçamentárias anuais – LOAs. Assim, é ainda a Lei 4.320/1964,
recepcionada com status de lei complementar, que estatui Normas Gerais de
Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Porém, ela não
atende mais às nossas necessidades. Desta forma, quem cumpre esse vácuo
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legislativo e complementa a Lei 4.320/1964 é a LDO, uma lei ordinária, que


todo ano acaba tendo, entre suas diversas atribuições, que legislar como se
fosse a lei complementar prevista na CF/1988, o que a transforma num
“calhamaço” de artigos.

No inciso I, repare que cabe à lei complementar dispor sobre o exercício


financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual. No
entanto, cabe às leis ordinárias a instituição desses instrumentos.
Note, também, que os prazos dos instrumentos deveriam ser regulados pela
Lei Complementar. No entanto, na esfera federal, enquanto ela não for
editada, os prazos do ciclo orçamentário são regulados pelo Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT.

No inciso II, vemos que também cabe à Lei Complementar estabelecer normas
de gestão financeira e patrimonial tanto da administração direta quanto da
administração indireta. Ainda, cabe à Lei Complementar estabelecer condições
para a instituição e funcionamento de fundos.

Já o inciso III está relacionado as emendas individuais de execução


obrigatória. Foi incluído na CF/1988 pela Emenda Constitucional nº 86, de 17
de março de 2015.
A Constituição Federal determina que é obrigatória a execução orçamentária e
financeira das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária em
montante correspondente a 1,2% da receita corrente líquida realizada no
exercício anterior. Cabe à Lei Complementar dispor sobre critérios para a
execução equitativa de tais emendas, além de procedimentos que serão
adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório (há muitos
termos novos aqui, os quais serão estudados no decorrer dessa aula).

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Emenda Constitucional ≠ Emendas

Peço atenção para não confundir Emenda Constitucional (EC) com emenda
parlamentar (ou apenas emenda). EC é uma alteração da Constituição Federal,
a qual só nos interessa aqui como informação para sabermos a origem da
norma a ser estudada. O estudo do processo legislativo para a aprovação de
uma EC cabe ao Direito Constitucional. Em nosso estudo, se estivermos
falando de Emenda Constitucional, escreveremos Emenda Constitucional
mesmo ou EC. Em todos os demais casos estaremos tratando de emendas
parlamentares.

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9) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) De


acordo com a legislação vigente, é objeto da LDO instituir normas de
gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem
como estabelecer condições para a instauração e o funcionamento de
fundos.

Cabe à lei complementar, entre outros, estabelecer normas de gestão


financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições
para a instituição e funcionamento de fundos (art. 165, § 9º, II, da CF/1988)
Resposta: Errada

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2. DISCUSSÃO/ESTUDO/APROVAÇÃO

2.1 Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização

A fase de discussão corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a


proposta, constituída por: proposição de emendas, voto do relator, redação
final e proposição em plenário.

Segundo o art. 166 da CF/1988:


Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às


diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas
Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.
Apreciação PPA, LDO e LOA

A mensagem presidencial é o instrumento de comunicação oficial entre o


Presidente da República e o Congresso Nacional, com a finalidade de
encaminhar os projetos do PPA, da LDO e da LOA. A elaboração da mensagem
presidencial referente ao PPA é coordenada pela SPI/MP. Já a elaboração das
mensagens presidenciais referentes à LOA e à LDO é realizada sob a
coordenação da SOF/MP.
No Poder Legislativo Federal, os projetos dos instrumentos de planejamento e
dos créditos adicionais transitam por uma comissão mista permanente
composta por senadores e deputados, denominada de Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Nos demais entes é uma comissão
permanente comum, pois possuem apenas uma casa legislativa, composta por
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deputados nos estados e vereadores nos municípios.

Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e


Deputados:
“I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento
e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões
do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988”.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
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(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na


comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

O Presidente da República poderá enviar mensagem


ao Congresso Nacional para propor modificação nos
projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988 (PPA,
LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a
votação, na comissão mista (não é no Plenário),
da parte cuja alteração é proposta.

2.2 Emendas Parlamentares

Quanto às emendas, serão apresentadas também na Comissão Mista que


emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas
casas do Congresso Nacional.

As emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder Legislativo possui


para aperfeiçoar as propostas dos instrumentos de planejamento e orçamento
enviadas pelo Poder Executivo. A emenda é instrumento essencial do Poder
Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos.

Cada parlamentar poderá apresentar emendas. As Comissões Permanentes do


Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas competências estejam
direta e materialmente relacionadas à área de atuação pertinente à estrutura
da Administração Pública Federal, também poderão apresentar emendas.
Ainda, as bancadas estaduais no Congresso Nacional poderão apresentá-las,
desde que relativas a matérias de interesse de cada estado ou Distrito Federal.
Assim, as emendas podem ser individuais, de comissão e de bancada estadual.

Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da


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despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da


República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou
aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de lei de diretrizes
orçamentárias. Assim, não será admitido aumento da despesa prevista no
projeto de lei do Plano Plurianual.

Diferença entre sessão conjunta e sessão unicameral: quando ocorrem


as sessões conjuntas do Congresso Nacional, os parlamentares se reúnem no
mesmo espaço para apreciarem juntos os projetos, porém, havendo a fase de
votação, a maioria deve ser alcançada tanto no âmbito dos Senadores quanto

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no âmbito dos Deputados Federais. A discussão é conjunta, mas, na hora


da votação, procede-se como se houvesse votação simultânea na
Câmara e no Senado. Na verdade, a sessão é conjunta, porém a votação é
bicameral.

Ao contrário, na sessão unicameral, a votação é “por cabeça”. Considera-se


o todo, independentemente de o parlamentar ser Senador ou Deputado. Cada
parlamentar tem direito a um voto e a apuração é feita considerando que há
uma única votação. Por exemplo, se estiverem presentes os 594 congressistas
(senadores + deputados), a maioria será alcançada pela metade +1, não
importando se é voto de senador ou deputado. A votação unicameral
aconteceu na revisão constitucional.

A aprovação se dá por maioria simples, pois apesar do ciclo diferenciado, as


leis orçamentárias são leis ordinárias.

As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão


ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que
o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito
Federal; ou 03537175175

III – sejam relacionadas:


a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas
de redação, pois visam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso).

No afã de conseguir mais recursos para emendas, o Poder Legislativo poderia


tentar, sem embasamento técnico, reestimar os valores de receitas
apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o § 1º do art. 12 da
LRF determina:
“§ 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida
se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal”.

Atenção: a LRF é restritiva, porém admite reestimativa da receita pelo Poder


Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
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Ainda no que se refere às emendas, a Lei 4.320/1964 traz um artigo sobre o


tema. Segundo o art. 33 da Lei 4.320/1964, não se admitirão emendas ao
projeto de lei de orçamento que visem:
 Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando
provada, nesse ponto a inexatidão da proposta.
 Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado
pelos órgãos competentes.
 Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não
esteja anteriormente criado.
 Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

2.3 Sanção

A sanção é a aquiescência do Chefe do Poder Executivo ao projeto de lei


aprovado no Legislativo. Ou seja, corresponde à concordância do Chefe do
Executivo com o que foi discutido e aprovado no Parlamento. Já o veto
corresponde à discordância do Executivo com o projeto aprovado no
Legislativo. Essa discordância pode ser de uma parte do texto (veto parcial) ou
com todo o projeto (veto total). Pode ocorrer caso o titular do Executivo
considere o projeto inconstitucional ou contrário ao interesse público. De
qualquer forma, ocorrendo o veto, ele deve ser apreciado pelo Parlamento,
podendo ser confirmado ou rejeitado.

Quanto à rejeição das Leis Orçamentárias, há impossibilidade do Poder


Legislativo rejeitar o PPA e a LDO. A CF/1988 estabeleceu que ambas devem
ser devolvidas para a sanção, ficando afastada a possibilidade de rejeição.
Também a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.

A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa


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não será interrompida sem a aprovação da LDO.

Aprovação da LDO Tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA.

Em relação à LOA, é permitida a rejeição, pois, segundo o § 8º do art. 166:


“§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa”.

O caso do Legislativo não devolver o PLOA para a sanção é tratado apenas nas
LDOs, que estabelecem regras para a realização de despesas essenciais até
que ele seja devolvido ao Executivo.

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A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária –


PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do
ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até
o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei,
multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
Por exemplo, se o PLOA não for sancionado até o fim de março (três meses)
do ano que deveria estar em vigor, algumas despesas consideradas inadiáveis
poderão ser executadas em 3/12 do valor original.

No entanto, o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao atendimento de


algumas despesas, de acordo com o que determinar a LDO daquele ano. Por
exemplo, as despesas com obrigações constitucionais ou legais da União e o
pagamento de bolsas de estudos podem ser dispensadas da regra pela LDO e
serem executadas como se o PLOA já tivesse sido aprovado. Ainda, outro
grupo de ações não poderá sequer ser executado até a sanção da LOA.

Na próxima fase do ciclo orçamentário, denominada de Execução Orçamentária


e Financeira, trataremos da execução obrigatória de emendas individuais.

10) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) A compatibilidade


com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias é
condição necessária para a aprovação de emendas ao projeto de lei
orçamentária anual.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso, entre outros, sejam
compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Certa
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11) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013)


Cabe ao Tribunal de Contas da União emitir parecer sobre as emendas
apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária Anual.

Cabe à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização


emitir parecer sobre as emendas apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária
Anual.
Resposta: Errada

12) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados –


2014) É imprescindível que a emenda a projeto de lei do orçamento
anual que o modifique seja compatível com o plano plurianual (PPA) e
com as leis de diretrizes orçamentárias (LDOs).

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As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso, entre outros, sejam
compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
Resposta: Certa

13) (CESPE - Delegado - Polícia Federal – 2013) Exige-se, para a


aprovação de emendas que acrescentem despesas a projeto de lei
orçamentária anual, além da compatibilidade com o plano plurianual e
com a lei de diretrizes orçamentárias, a indicação dos recursos
necessários para custeá-las, que podem provir, por exemplo, da
anulação de despesas, independentemente de sua natureza.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA
e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes
de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre dotações para
pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias
constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam
relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do
texto do projeto de lei.
Resposta: Errada

14) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Caso o
Poder Executivo julgue necessária a realização de alteração no projeto
de lei do PPA, tendo este já sido enviado ao Congresso Nacional e
iniciada a votação na comissão mista, o presidente poderá enviar
mensagem à comissão solicitando que sejam realizadas as mudanças
pretendidas.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
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(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na


comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
Resposta: Errada

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3. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

3.1 Considerações Iniciais

A fase de execução orçamentária e financeira consiste na arrecadação das


receitas e na realização das despesas. É a transformação, em realidade, do
planejamento elaborado pelos Chefes do Executivo e aprovado pelo Legislativo.

As execuções orçamentária e financeira ocorrem concomitantemente. Estão


atreladas uma à outra, pois, havendo orçamento e não existindo o financeiro,
não poderá ocorrer a despesa. Por outro lado, pode haver recurso financeiro,
mas não se poderá gastá-lo se não houver a disponibilidade orçamentária.

A execução orçamentária pode ser definida, em resumo, como sendo a


utilização das dotações dos créditos consignados na Lei Orçamentária Anual –
LOA. Já a execução financeira, por sua vez, representa a utilização de
recursos financeiros, visando atender à realização dos projetos e/ou atividades
atribuídas às Unidades Orçamentárias pelo Orçamento. Na técnica
orçamentária, inclusive, é habitual se fazer a distinção entre as palavras
crédito e recurso. Reserva-se o termo crédito para designar o lado
orçamentário e recurso para o lado financeiro. Crédito e recurso são duas faces
de uma mesma moeda. O crédito é orçamentário, possuidor de uma dotação
ou autorização de gasto ou sua descentralização; e recurso é financeiro,
portanto, dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária.

As execuções orçamentária e financeira devem estar em compasso com o


desempenho da meta física. Entretanto, a apresentação de resultados da meta
física pode ser inferior à execução financeira, ocasionando um descompasso, o
qual pode ocorrer por problemas em licitações, convênios ou contratos, por
pendências ambientais, ou até mesmo por deficiências no planejamento ou em
virtude do contingenciamento orçamentário.
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O § 3º do art. 165 da CF/1988 dispõe que o Poder Executivo publicará, até 30


dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução
orçamentária.

Segundo o art. 168 da nossa Constituição, os recursos correspondentes às


dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais,
destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues, em duodécimos, até
o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na forma da lei
complementar, que ainda não foi editada.

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3.2 Execução Orçamentária e Cumprimento das Metas

A LRF trata do assunto “execução orçamentária e cumprimento das metas” nos


seus arts. 8º a 10. Até 30 dias após a publicação dos orçamentos, nos termos
em que dispuser a LDO, o Poder Executivo estabelecerá a programação
financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Ainda, as
receitas previstas serão desdobradas, pelo Poder Executivo, em metas
bimestrais de arrecadação, com a especificação, em separado, quando cabível,
das medidas de combate à evasão e à sonegação, da quantidade e valores de
ações ajuizadas para cobrança da dívida ativa, bem como da evolução do
montante dos créditos tributários passíveis de cobrança administrativa. Tais
metas bimestrais são utilizadas como parâmetros para a limitação de empenho
e movimentação financeira prevista no art. 9º da LRF (veremos no próximo
tópico).

Atenção: os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão


utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que
em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

A execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de


pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade e
administração financeira, para fins de observância da ordem cronológica
determinada no art. 100 da Constituição, o qual trata de Precatórios
(pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, estaduais, Distrital e
municipais, em virtude de sentença judicial).

Durante o estudo do próximo tópico aproveitaremos para ver mais sobre a


Execução Orçamentária na LRF.

3.3 Emendas Parlamentares Individuais de Execução Obrigatória

A Emenda Constitucional nº 86, de 17 de março de 2015, alterou os arts. 165,


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166 e 198 da Constituição Federal, para tornar obrigatória a execução da


programação orçamentária que especifica: emendas parlamentares individuais
à lei orçamentária anual.

Já estudamos que as emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder


Legislativo possui para aperfeiçoar as propostas dos instrumentos de
planejamento e orçamento enviadas pelo Poder Executivo. A emenda é
instrumento essencial do Poder Legislativo para influenciar a alocação de
recursos públicos.

Estudamos também que cada parlamentar poderá apresentar emendas. As


Comissões Permanentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, cujas
competências estejam direta e materialmente relacionadas à área de atuação
pertinente à estrutura da Administração Pública Federal, também poderão

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apresentar emendas. Ainda, as bancadas estaduais no Congresso Nacional


poderão apresentá-las, desde que relativas a matérias de interesse de cada
estado ou Distrito Federal. Assim, as emendas podem ser individuais, de
comissão e de bancada estadual.

A EC 86/2015 recebeu o apelido de EC do Orçamento Impositivo. Na verdade,


é apenas uma pequena parte da dotação da Lei Orçamentária Anual que
passou a ser de execução obrigatória (impositiva).

Trata-se um orçamento impositivo com “jeitinho brasileiro”. Foi aprovada uma


EC que obriga o Poder executivo a cumprir as emendas individuais
parlamentares, enquanto que o conceito de orçamento impositivo
tradicionalmente está relacionado a aprovação de uma norma que obriga o
Poder Executivo a cumprir as leis orçamentárias de maneira bem mais ampla.

Apesar disso, não dá para afirmar que foi algo ruim. O Poder Legislativo vivia
uma grande subserviência ao Poder Executivo, pois a liberação para a
execução das emendas dependia da conveniência do Executivo. Isso
estimulava a negociação política entre o Poder Executivo e os parlamentares
que queriam ver suas bases eleitorais atendidas na execução de suas
emendas: quem votasse com o Governo teria suas emendas executadas;
quem não votasse ficaria com suas emendas apenas no papel.

A partir de agora, com a EC do Orçamento Impositivo, há a possibilidade de


modificação das relações entre os Poderes Executivo e Legislativo, já que a
execução de emendas parlamentares não mais poderá ser utilizada como
moeda de troca.

Parece-me evidente que a transformação poderia ser maior, a fim de que


realmente os congressistas tivessem maior possibilidade de participação no
projeto de LOA enviado pelo Executivo. Entretanto, ainda que de forma
pontual, a EC traz mais autonomia ao Legislativo.
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Já tratamos da alteração do art. 165, quando estudamos a Lei Complementar.


Agora vou comentar cada dispositivo incluído no art. 166. Relembro que as
alterações que veremos agora estão relacionadas apenas às emendas
individuais, ou seja, às emendas que cada parlamentar poderá apresentar ao
projeto de lei orçamentária anual.

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.

(...)

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§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão


aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da
receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a
ações e serviços públicos de saúde.

Tal parágrafo se refere ainda à fase de discussão, mas vamos estudá-lo aqui
porque está relacionado a todos os demais dispositivos que se referem à fase
de execução.

Note que o dispositivo trata apenas das emendas individuais ao projeto de lei
orçamentária anual (PLOA). Dispõe que tais emendas serão aprovadas até
1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo ao Poder Legislativo. O conceito e a forma de cálculo da Receita
Corrente Líquida (RCL) de cada ente está na Lei de Responsabilidade Fiscal e
não é o caso aprofundarmos nesse tópico. O que deve ser compreendido é que
o conceito de RCL visa separar as receitas disponíveis a cada um dos entes
daquelas que eles não têm autonomia para gerenciar. De nada adiantaria fazer
cálculos e determinar percentuais em cima de receitas brutas, que na verdade
não estão totalmente disponíveis aos entes. Assim, ao determinar o limite de
aprovação de emendas individuais em relação à RCL, a CF/1988 estabelece um
limite percentual sobre as receitas efetivamente disponíveis no PLOA.

Encerrando o dispositivo, temos que a metade deste percentual (0,6%) será


destinada a ações e serviços públicos de saúde. Assim, enquanto que metade
da dotação para emendas individuais poderá ter livre alocação (respeitando
todas as demais regras), a outra metade deve ser composta por emendas
destinadas exclusivamente a ações e serviços públicos de saúde.

§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de


saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do
cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para
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pagamento de pessoal ou encargos sociais.

O inciso I do § 2º do art. 198 citado é aquele que determinou o percentual


mínimo de 15%1 da RCL do respectivo exercício financeiro para aplicação da
União em ações e serviços públicos de saúde (vou escrever apenas saúde, a
partir de agora, para não ficar repetitivo).

Assim, o que o parágrafo quer dizer é que não haverá aumento do limite
mínimo a ser aplicado em ações e serviços públicos de saúde. A execução das
dotações das emendas individuais obrigatoriamente relacionadas a ações e

1
A EC 86/2015 alterou também o art. 77 do ADCT, o qual prevê que o percentual de 15%
estabelecido será alcançado de forma gradual, sendo 13,2% em 2016; 13,7% em 2017;
14,1% em 2018; 14,5% em 2019 e apenas em 2020 será aplicado o percentual de 15% da
RCL em ações e serviços de saúde.
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serviços públicos de saúde será computada no cálculo do limite mínimo da


União, ou seja, para se chegar ao limite mínimo serão somados aos gastos da
União as emendas individuais relacionadas à saúde.

Concluindo, o dispositivo determina que tais emendas para ações e serviços


públicos de saúde não podem ser destinadas para pagamento de pessoal e
encargos sociais.

§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das


programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante
correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da
receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os
critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165.

Enquanto que o § 9º dispõe que as emendas serão aprovadas até 1,2% da RCL
prevista no PLOA encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, aqui
no § 11 está disposto que é obrigatória a execução orçamentária e financeira
das programações em até 1,2% da RCL, só que é da RCL realizada no exercício
anterior.

Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório


que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria (veremos no § 18). Demais critérios para a
execução equitativa da programação deverão ser definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165 (ainda não publicada).

§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo


não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de
ordem técnica.

Veremos em conjunto com o § 14. 03537175175

§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da


programação prevista no § 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao
Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente
federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita
corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de
pessoal de que trata o caput do art. 169.

Quando os recursos para emendas individuais forem destinados a Estados, ao


Distrito Federal e a Municípios, a transferência independerá de adimplência do
ente que receberá os recursos, ou seja, tal transferência poderá ocorrer ainda
que o ente esteja inadimplente.
Ainda, tais recursos não integrarão a base de cálculo da RCL para fins de
aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata a Lei de

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Responsabilidade Fiscal, a qual é a lei complementar prevista no caput do art.


169. Assim, da RCL deve haver o abatimento das transferências decorrentes
de emendas individuais na apuração dos limites das despesas com pessoal
previstos na LRF.

§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de


despesa que integre a programação, na forma do § 11 deste artigo,
serão adotadas as seguintes medidas:
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária,
o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério
Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as
justificativas do impedimento;
II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o
Poder Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da
programação cujo impedimento seja insuperável;
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto
no inciso II, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o
remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável;
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do
prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre
o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder
Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária.

O § 12 dispõe que as programações orçamentárias previstas no § 9º deste


artigo (emendas individuais até 1,2% da RCL do PLOA) não serão de execução
obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.
Entretanto, o § 14 detalha as medidas a serem tomadas em caso de
impedimento de ordem técnica:

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Impedimento de Ordem Técnica

Inciso Prazo Quem Ação


Poderes Executivo,
até 120 dias após enviarão ao Poder Legislativo
Legislativo e Judiciário,
I a publicação da as justificativas do
Ministério Público e
LOA impedimento
Defensoria Pública

indicará ao Poder Executivo o


até 30 dias após o
remanejamento da
II término do prazo Poder Legislativo
programação cujo
anterior
impedimento seja insuperável

encaminhará projeto de lei


até 30/09 ou até
sobre o remanejamento da
III 30 dias após o Poder Executivo
programação cujo
prazo anterior
impedimento seja insuperável

até 20/11 ou até


30 dias após o
Congresso Nacional Deve deliberar sobre o projeto
término do prazo
anterior
IV
Se não houver a deliberação, o
remanejamento será
Após o prazo
Poder Executivo implementado por ato do Poder
anterior
Executivo, nos termos
previstos na LOA

§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações


03537175175

orçamentárias previstas no § 11 não serão de execução obrigatória


nos casos dos impedimentos justificados na notificação prevista no
inciso I do § 14.

Ultrapassado o prazo, as programações orçamentárias não serão de execução


obrigatória nos casos dos impedimentos justificados, ou seja, aqueles que
seguiram os passos do inciso I a IV do parágrafo anterior (quadro acima).

§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de


cumprimento da execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até
o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida
realizada no exercício anterior.

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É constitucionalização do termo “restos a pagar”, o qual existia apenas na


legislação infraconstitucional antes da Emenda Constitucional 86/2015

Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas


(formalmente comprometidas), mas não pagas dentro do exercício financeiro,
logo, até o dia 31 de dezembro. A origem dos restos a pagar está ligada ao
princípio da continuidade dos serviços públicos, pois visa adequar o fim do
exercício financeiro ao pagamento de despesas que extrapolem esse período,
de forma a não prejudicar o bom andamento da Administração Pública,
tampouco causar interrupções nos serviços públicos.

Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da


execução financeira obrigatória de emendas individuais, desde que no limite de
0,6% da RCL do exercício anterior.

§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa


poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal
estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no
§ 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da
limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

A limitação de empenho e movimentação financeira é prevista de maneira


explícita no caput do art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, o qual dispõe
que, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá
não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Note que tal verificação é
bimestral, a fim de que em vários momentos do ano tenhamos a possibilidade
de correções e monitoramento das metas.
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A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o


limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário
necessário à recondução da dívida ao limite.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser


estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo
de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de
compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de
socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.

Em outras palavras, a limitação de empenho, usualmente usada como


sinônimo de contingenciamento, consiste no bloqueio de despesas previstas na
LOA. É um procedimento empregado pela Administração para assegurar o
equilíbrio entre a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de

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recursos. A realização das despesas depende diretamente da arrecadação das


receitas. Assim, caso não se confirmem as receitas previstas, as despesas
programadas poderão deixar de ser executadas na mesma proporção. As
despesas são bloqueadas a critério do Governo, que as libera ou não
dependendo da sua conveniência.

Os contingenciamentos têm sido decretados com frequência, principalmente


bloqueando a execução de emendas parlamentares. Como a liberação depende
da conveniência da Administração, estimulava a negociação política entre o
Poder Executivo e os parlamentares que querem ver suas bases eleitorais
atendidas na execução orçamentária e financeira.

O § 17 visa proteger os parlamentares do contingenciamento total de suas


emendas. Por outro lado, também demonstra que as emendas podem ser
contingenciadas, desde que na mesma proporção das demais despesas
discricionárias da LOA. Se for verificado que a reestimativa da receita e da
despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal
estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto para as
emendas individuais poderá ser reduzido em até a mesma proporção da
limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

Vamos complementar o assunto, pois também está relacionado a fase de


execução do ciclo orçamentário:

Outra possibilidade a ser pensada em caso de frustração de receita seria o


endividamento público. O ente faria operações de crédito para cobrir a
defasagem entre as receitas efetivamente arrecadas e a previsão na LOA. No
entanto, isso não é mais recomendado com a LRF, já que medidas desse tipo
não contribuiriam para o cumprimento das metas fiscais. Restaria apenas a
contenção de despesas por meio da limitação de empenho, até que ocorra a
melhora da arrecadação.
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Analisando o art. 9º, não há a possibilidade de limitação de empenho por


excesso de despesa, a não ser por dívida. O gestor público só tem permissão
legal para proceder à limitação de empenho quando a realização da receita (e
não a execução da despesa) comprometer as metas fiscais, como o superávit
primário. Outra observação é a de que, além do Poder Executivo, há a
extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao
Ministério Público.

A LRF apresenta despesas que não podem sofrer a limitação de empenho. Não
serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao
pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes
orçamentárias.

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No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a


recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de
forma proporcional às reduções efetivadas.

Consoante o art. 65 da LRF, no caso de estado de defesa e/ou de sítio,


decretado na forma da Constituição, ou na ocorrência de calamidade pública
reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias
Legislativas, na hipótese dos estados e municípios, enquanto perdurar a
situação serão dispensados o atingimento dos resultados fiscais e a limitação
de empenho prevista no art. 9o.

Cabe ressaltar que, em relação ao § 3º do art. 9º, foi proposta uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) perante o Supremo Tribunal Federal, o
qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo:

“§ 3º No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não


promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo
autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei
de diretrizes orçamentárias.”

Atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não


é autorizado a limitar os Poderes Legislativo e
Judiciário e o Ministério Público caso estes não
promovam a limitação no prazo estabelecido no
caput do art. 9°. Há a extensão da limitação de
Art. 9º, § 3º, da LRF empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e
Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por
ato próprio.

§ 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter


obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas
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apresentadas, independentemente da autoria.

No § 11 vimos que a execução obrigatória de emendas individuais até o limite


de 1,2% da RCL do ano anterior deve estar em conformidade com os critérios
para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar
prevista no § 9º do art. 165.

O § 18 determina que considera-se equitativa a execução das programações


de caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas
apresentadas, independentemente da autoria. Não importa se o parlamentar é
da base governista ou da oposição, pois a execução das emendas deve ocorrer
de forma igualitária e impessoal.

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Demais critérios para a execução equitativa da programação deverão ser


definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165 (ainda não
publicada):

§ 9.º Cabe à lei complementar:


(...)
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos
que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos,
cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter
obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.

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4. AVALIAÇÃO E CONTROLE

4.1 Avaliação

A avaliação orçamentária é a parte do controle orçamentário que analisa a


eficácia e a eficiência dos cursos de ação cumpridos, e proporciona elementos
de juízo aos responsáveis da gestão administrativa para adotar as medidas
tendentes à consecução de seus objetivos e à otimização do uso dos recursos
colocados à sua disposição, o que contribui para realimentar o processo de
Administração Orçamentária. O propósito da avaliação é de contribuir para a
qualidade da elaboração de uma nova proposta orçamentária, reiniciando um
novo ciclo orçamentário. Esta definição traz dois critérios de análise, o de
eficiência e o de eficácia.

_ Análise da eficiência: é a medida da relação entre os recursos


efetivamente utilizados para a realização de uma meta para um projeto,
atividade ou programa frente a padrões estabelecidos. O teste da eficiência na
avaliação das ações governamentais busca considerar os resultados em face
dos recursos disponíveis.
_ Análise da eficácia: é a medida do grau de atingimento das metas fixadas
para um determinado projeto, atividade ou programa em relação ao previsto.
Procura considerar o grau em que os objetivos e as finalidades do progresso
foram alcançados dentro da programação de realizações governamentais.

Pelas formas modernas de estruturação dos orçamentos são possíveis as


análises da eficácia e da eficiência. A explicitação das metas físicas
orçamentárias e a classificação por programas e ações viabilizam os testes de
eficácia, enquanto a incorporação de custos estimativos no orçamento e
custos efetivos durante a execução auxilia as avaliações da eficiência.

A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os


resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos (impactos
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esperados) que motivaram a atuação institucional. É a medida do grau de


atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado
programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores
estabelecidos. Permite verificar se um dado programa produziu efeitos no
ambiente externo em que interveio, em termos econômicos, técnicos,
socioculturais, institucionais ou ambientais. Assim, define-se como a
capacidade de se transformar uma realidade a partir do objetivo
estabelecido e sua continuidade ao longo do tempo.

Para Alexandre Marinho e Luis Otávio Façanha, “no que diz respeito aos
questionamentos, é comum encontrar-se na literatura especializada de
avaliação referências a dimensões desejáveis de desempenho de organizações
e programas avaliados, que se traduzirá aqui por exigências de efetividade, de
eficiência e de eficácia dos programas de governo. No uso corrente, a

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efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos;


a eficiência denotaria competência para se produzir resultados com dispêndio
mínimo de recursos e esforços; e a eficácia, por sua vez, remete a condições
controladas e a resultados desejados de experimentos, critérios que, deve-se
reconhecer, não se aplicam automaticamente às características e realidade dos
programas sociais.”

Como exemplo, vamos supor a vacinação em um posto de saúde. Se o


Governo preparou toda a logística (compra de vacinas, transporte, pessoal
etc.) com melhor custo-benefício, foi eficiente. Se o percentual de crianças
vacinadas foi atingido, a campanha foi eficaz, cumpriu a meta física. Se
conseguiu erradicar a paralisia infantil, foi efetivo, pois teve o impacto
esperado na sociedade, mudando uma realidade existente.

4.2 Controle

4.2.1 Considerações Iniciais

O orçamento surge como um instrumento de controle. Tradicionalmente, é


uma forma de assegurar ao Executivo (controle interno) e ao Legislativo
(controle externo) que os recursos serão aplicados conforme previstos e
segundo as leis. Atualmente, além desse controle legal, busca-se o controle
de resultados, em uma visão mais completa da efetividade das ações
governamentais.

Segundo a Lei 4.320/1964:


“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por
bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
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e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

A Lei 4.320/1964 determina a coexistência de dois sistemas de controle da


execução orçamentária: interno e externo. O controle interno é aquele
realizado pelo órgão no âmbito da própria Administração, do próprio Poder,
dentro de sua estrutura. O controle externo é aquele realizado por uma
instituição independente e autônoma.

Da mesma forma, a CF/1988 trata dos dois sistemas de controle. Dispõe que a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas,
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder.

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Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,


que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores
públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.

4.2.2 Controle Interno

Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade
de:
“I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II– comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional”.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima


para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
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Tribunal de Contas da União.

Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da
União, sob pena de responsabilidade solidária.

A Lei 4320/1964 já tratava do assunto:


 O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o
artigo 75 [vimos no tópico anterior: legalidade (I), fidelidade funcional
(II) e cumprimento do programa de trabalho (III)], sem prejuízo das
atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
 Ainda, ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária
ou a outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no
inciso III (cumprimento do programa de trabalho). Esse controle far-se-
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á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previamente


estabelecidos para cada atividade.
 A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será
prévia, concomitante e subsequente.
 Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei,
ou por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento,
prestação ou tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou
valores públicos.
 Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a
exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada
unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse
fim.

15) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Ao


órgão incumbido de elaborar a proposta orçamentária, ou a outro
indicado por lei, caberá o controle do cumprimento do programa de
trabalho expresso em termos monetários e de realização de obras e
prestação de serviços.

Segundo a Lei 4.320/1964:


“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
(...)
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
(...)

De acordo com o art. 79 da Lei 4320/1964, ao órgão incumbido da elaboração


da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle
estabelecido no inciso III acima. 03537175175

Resposta: Certa

16) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A


avaliação do cumprimento das metas previstas no plano plurianual é
atribuição conjunta e integrada dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário.

Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade,
entre outros, de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
Resposta: Certa

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4.2.3 Controle Externo

No âmbito federal, consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a


cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
“I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República,
mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar
de seu recebimento;
II– julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de
que resulte prejuízo ao erário público;
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações
para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de
aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
não alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e
demais entidades referidas no inciso II;
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital
social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado
constitutivo;
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União
mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a
Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer
de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização
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contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados


de auditorias e inspeções realizadas;
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre
outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos
apurados”.

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Vamos entender os incisos mais confusos:

No que se refere às contas do Executivo federal, compete privativamente ao


Presidente da República prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro
de 60 dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao
exercício anterior (art. 84, XXIV, da CF/1988).
Compete privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de
contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso
Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa (art. 51,
II, da CF/1988).

Note que compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas


anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio (inciso I).
Entretanto, é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar
anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo. Para os demais
administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos compete
ao TCU o julgamento das contas (inciso II).

Vale ressaltar também o inciso IV. De forma resumida: o aspecto


orçamentário está relacionado à arrecadação e à aplicação dos recursos
públicos, conforme os instrumentos de planejamento e orçamento previstos na
Constituição Federal; o aspecto operacional está relacionado à verificação do
cumprimento de metas, aos resultados, à eficácia e à eficiência da gestão dos
recursos públicos; o aspecto patrimonial está relacionado ao controle, à
salvaguarda, à conservação e à alienação de bens públicos; o aspecto
financeiro está relacionado ao fluxo de recursos administrados pelo gestor; e
o aspecto contábil está relacionado à aplicação dos recursos públicos
conforme as técnicas contábeis.
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No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo


Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
medidas cabíveis. No entanto, se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo,
no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá a
respeito.

Já no que tange à aplicação de recursos públicos, o controle abrange tanto as


instituições públicas como as entidades de direito privado.

As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão


eficácia de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de
exequibilidade. A dívida passa a ser líquida e certa.
O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente,
relatório de suas atividades.
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No âmbito dos demais entes, o controle externo é exercido de forma


semelhante, aplicando as disposições federais naquilo que couber. Nos
estados, é realizado pela Assembleia Legislativa, com auxílio do Tribunal de
Contas do Estado. Nos municípios, é exercido pela Câmara Municipal, com
auxílio também do Tribunal de Contas do Estado ou do Tribunal de Contas do
Município (nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro) ou do Tribunal de Contas
dos Municípios (nos estados da Bahia, Ceará, Pará e Goiás). No Distrito Federal
é exercido pela Câmara Legislativa com o auxílio do Tribunal de Contas do
Distrito Federal.

A Lei 4320/1964 também já tratava do assunto.

O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo


verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros
públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento (art. 81 da Lei 4.320/1964).

De acordo com o art. 82 da Lei 4.320/1964, o Poder Executivo, anualmente,


prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido nas Constituições
ou nas Leis Orgânicas dos Municípios. As contas do Poder Executivo serão
submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do Tribunal de Contas ou
órgão equivalente. Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou
órgão equivalente, a Câmara de Vereadores poderá designar peritos
contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas emitirem
parecer.

17) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) O controle


externo da execução orçamentária realizada pelo MDIC constitui
atribuição da Controladoria-Geral da União, conforme previsão
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constitucional.

O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o


auxílio do Tribunal de Contas da União, conforme previsão constitucional.
Resposta: Errada

18) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – MDIC – 2014) É de


competência exclusiva do Congresso Nacional o julgamento das contas
prestadas anualmente pelo presidente da República, cabendo ao
Tribunal de Contas da União emitir parecer prévio sobre essas contas.

Compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas anualmente pelo


Presidente da República, mediante parecer prévio. Entretanto, é da competência

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exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo


Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de
governo.
Resposta: Certa

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Ciclo Orçamentário Ampliado

Tradicionalmente, o ciclo orçamentário é considerado como o período de tempo


em que se processam as atividades típicas do orçamento público. É um
processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora/planeja,
aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios do setor público
nos aspectos físico e financeiro. Dessa forma, o ciclo orçamentário possui
quatro fases.

Entretanto, existe também o que pode ser denominado como ciclo


orçamentário ampliado. Tal termo designa o ciclo, em conjunto, do plano
plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária. Dessa
forma, o ciclo orçamentário possui oito fases.

Segundo Sanches2, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases,


quais sejam:
_ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
_ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
_ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de
alocação de recursos pelo Executivo;
_ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
_ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
_ apreciação, adequação e autorização legislativa;
_ execução dos orçamentos aprovados;
_ avaliação da execução e julgamento das contas.

Ainda segundo o autor, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que
cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida. O
plano plurianual, por exemplo, não pode ser aglutinado à fase de elaboração
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do orçamento, porquanto constitui instrumento superordenador daquela, como


evidenciado pelo cenário institucional articulado pela Constituição de 1988.

Repare que o artigo é de 1993, não é uma novidade. Entretanto, era raríssimo
aparecer em provas das bancas mais tradicionais. Isso vem mudando. A partir
de agora, considere as duas interpretações válidas para o ciclo orçamentário:
quatro (tradicional) ou oito fases (ampliado).

2
SANCHES, Osvaldo Maldonado: O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de
1988: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro: FGV, v. 27, n.4, pp. 54-76, out./dez. 1993

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19) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Dada a


importância da integração entre planejamento e orçamento para o
bom funcionamento da administração pública, é previsto na CF um
ciclo de planejamento e execução do plano orçamentário
integralmente constituído pelo PPA e pela LDO.

O ciclo orçamentário ampliado é composto por PPA, LDO e LOA.


Resposta: Errada

20) (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – STF – 2013) Nos


termos da CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada
uma com ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.

Nos termos da CF/1988, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito


fases, quais sejam:
_ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
_ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
_ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de
alocação de recursos pelo Executivo;
_ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
_ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
_ apreciação, adequação e autorização legislativa;
_ execução dos orçamentos aprovados;
_ avaliação da execução e julgamento das contas.

Tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo
próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - CESPE

21) (CESPE – Analista Legislativo – Arquiteto e Engenheiro – Câmara


dos Deputados – 2012) O controle interno deve, entre outras
finalidades, comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e eficiência, não apenas da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e nas entidades da administração federal, mas
também da aplicação de recursos públicos por entidades de direito
privado.

Segundo o art. 74 da CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade
de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução
dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como
dos direitos e haveres da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Resposta: Certa

22) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) O controle interno realizado pelo


Poder Executivo será feito sem prejuízo das atribuições do TCU,
devendo o Poder Legislativo, na realização do controle externo da
execução orçamentária, verificar a probidade da administração e o
cumprimento da lei orçamentária. 03537175175

Na Lei 4320/1964:
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o
artigo 75 [legalidade, fidelidade funcional e cumprimento do programa de
trabalho], sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão
equivalente.
(...)
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por
objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
Resposta: Certa

23) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Após o envio dos projetos de lei
relativos ao PPA, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual ao

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Congresso Nacional, o presidente da República não poderá apresentar


proposta de modificação desses projetos.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
Resposta: Errada

24) (CESPE – Técnico Científico – Administração – Banco da Amazônia


- 2012) Dada a autonomia financeira e administrativa conferida ao
Banco da Amazônia, o presidente dessa instituição poderá encaminhar
mensagem ao Congresso Nacional para propor modificações no
orçamento de investimento do banco enquanto não for iniciada a
votação da proposta de lei orçamentária na Comissão Mista do
Orçamento.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
Resposta: Errada

25) (CESPE – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT/17 – 2013) Se o


projeto de lei orçamentária anual não for sancionado até 31 de
dezembro, será possível adotar a prática, autorizada em cada lei de
diretrizes orçamentárias, de execução contínua de algumas despesas
constantes da proposta, o que, no caso de despesas correntes
consideradas inadiáveis, não poderá exceder, a cada mês, um
duodécimo do valor previsto de cada ação.

A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária –


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PLOA não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do


ano corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até
o limite de 1/12 do total de cada ação prevista no referido projeto de lei,
multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
Por exemplo, se o PLOA não for sancionado até o fim de março (três meses)
do ano que deveria estar em vigor, algumas despesas consideradas inadiáveis
poderão ser executadas em 3/12 do valor original.
Resposta: Certa

26) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Os cidadãos são partes


legítimas para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas da União.

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Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima


para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o
Tribunal de Contas da União (art. 74, § 2º, da CF/1988)
Resposta: Certa

27) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) O controle interno da execução


orçamentária é exercido pelos Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, com o auxílio do tribunal de contas.

Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,


sistema de controle interno.
Entretanto, é o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, que será
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
Resposta: Errada

28) (CESPE – Promotor – MPE/RR – 2012) O PPA e os orçamentos


anuais serão estabelecidos por leis de iniciativa do Poder Executivo; as
diretrizes orçamentárias, por sua vez, podem ser determinadas por
decreto do Poder Executivo, atendidos os critérios definidos na lei que
estabelece o PPA.

Segundo o art. 165, I a III, da Constituição Federal de 1988:


Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Logo, as diretrizes orçamentárias não podem ser determinadas por decreto do


Poder Executivo.
Resposta: Errada

29) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES


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- 2012) A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do


projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei


de diretrizes orçamentárias (art. 57, § 2º, da CF/1988).
Resposta: Certa

30) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES


- 2012) O Congresso Nacional só poderá entrar em recesso após a
aprovação da lei de diretrizes orçamentárias, ao final de cada exercício
financeiro.

A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO. Assim, o


Congresso Nacional só poderá entrar em recesso após a aprovação da lei de

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diretrizes orçamentárias. Entretanto, o recesso a que se refere é o de julho e


não do final do exercício financeiro.
Resposta: Errada

31) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A


não aprovação do plano plurianual até o final do primeiro exercício do
mandato do titular do Poder Executivo impede o recesso do Poder
Legislativo.

A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.


Entretanto, a não aprovação do PPA até o final do primeiro exercício do
mandato do titular do Poder Executivo não impede o recesso do Poder
Legislativo.
Resposta: Errada

32) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES


- 2012) Cabe à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e
Fiscalização examinar e emitir parecer sobre o projeto de lei do
orçamento, do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e de
créditos adicionais.

Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e


Deputados:
“I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento
e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões
do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988”.

Resposta: Certa 03537175175

33) (CESPE – Promotor – MPE/RR – 2012) Antes de ser apreciado pela


Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, o projeto de lei relativo
ao orçamento anual, entre outros projetos, será objeto de exame por
uma comissão mista permanente de senadores e deputados, à qual
caberá a emissão de parecer.

No Poder Legislativo Federal, os projetos dos instrumentos de planejamento e


dos créditos adicionais transitam por uma comissão mista permanente
composta por senadores e deputados, denominada de Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e


Deputados:

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I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,


créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento
e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões
do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988.

Resposta: Certa

34) (CESPE – Promotor – MPE/RR – 2012) A CF admite emendas ao


projeto de lei orçamentária anual ou aos projetos que o modifiquem,
desde que provenientes da anulação de despesas relacionadas ao
serviço da dívida e às transferências tributárias para os estados, o DF
e os municípios, mas não da anulação de despesas que incidam sobre
dotações para pessoal e respectivos encargos.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito
Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

Logo, a CF/1988 admite emendas ao projeto de lei orçamentária anual ou aos


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projetos que o modifiquem, desde que provenientes da anulação de despesas


não relacionadas a dotações para pessoal e respectivos encargos, tampouco
ao serviço da dívida e às transferências tributárias para os estados, o DF e os
municípios.
Resposta: Errada

35) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/RJ – 2012) Se


o presidente da República desejar alterar a proposta orçamentária
enquanto ela estiver em tramitação no Congresso Nacional, ele não
precisará utilizar nenhum dos créditos adicionais previstos na
legislação vigente.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988

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(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na


Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
Logo, nesse momento, não precisará utilizar nenhum dos créditos adicionais
previstos na legislação vigente.
Resposta: Certa

36) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A CF não estabelece limites


ao Congresso Nacional no que se refere à aprovação de emendas ao
projeto de LDO, já que referida lei, por sua própria natureza, admite
alteração independentemente do conteúdo do PPA.

As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser


aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
Resposta: Errada

37) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012)


Cabe aos tribunais, órgãos do Poder Judiciário, no exercício de sua
autonomia administrativa e financeira, elaborar suas propostas
orçamentárias, observados os limites estipulados conjuntamente com
os demais poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

Consoante o art. 99 da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada autonomia


administrativa e financeira. O § 1.º ressalta que os tribunais elaborarão suas
propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os
demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Resposta: Certa

38) (CESPE – Promotor – MPE/TO – 2012) Em razão de sua autonomia


funcional e administrativa, assegurada pela CF, o MP não é obrigado a
elaborar sua proposta orçamentária dentro dos parâmetros definidos
pela lei de diretrizes orçamentárias.
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De acordo com o art. 127, § 2º, da CF/1988, ao Ministério Público é


assegurada autonomia funcional e administrativa. Entretanto, o § 3.º ressalta
que o Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos
limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Resposta: Errada

39) (CESPE – Defensor Público – DPE/AC – 2012) Às DPEs e à DPU é


assegurada a iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária,
observados os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

Com base no art. 134, §§ 2º e 3º, da CF/1988, às Defensorias Públicas da União,


Estaduais e do Distrito Federal são asseguradas as autonomias funcional e
administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. O art. 134 não concedia tal

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autonomia à Defensoria Pública da União, mas isso foi alterado pela Emenda
Constitucional nº 74, de 6 de agosto de 2013, a qual acrescentou o § 3º ao
art. 134, estendendo as mesmas prerrogativas à Defensoria Pública da União
(DPU) e do Distrito Federal.

Na época, o item estava errado. Atualmente, está correto.


Resposta: Certa

40) (CESPE – Promotor – MPE/TO – 2012) O Congresso Nacional se


reúne, anualmente, na capital federal. Cada legislatura tem a duração
de quatro anos, compreendendo oito sessões legislativas, que podem
ser interrompidas, ainda que esteja pendente a aprovação do projeto
de lei de diretrizes orçamentárias.

O Congresso Nacional se reúne, anualmente, na capital federal, Brasília. Cada


legislatura tem a duração de quatro anos, entretanto, compreende quatro
sessões legislativas e oito períodos legislativos:

QUADRO: LEGISLATURA

Legislatura 4 anos. Divide-se em 4 sessões legislativas anuais.

Sessão
Anual, de 02 Fev a 22 Dez. Divide-se em 2 períodos.
Legislativa

Período 1.º período: 02 Fev a 17 Jul


Legislativo 2.º período: 1.º Ago a 22 Dez

Ainda, a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.


Resposta: Errada

41) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A Lei de Orçamento vigente para


03537175175

determinado exercício poderá ser tomada, pelo Poder Legislativo,


como proposta para o exercício subsequente.

Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou


nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como
proposta a Lei de Orçamento vigente (art. 32 da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

(CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O ciclo orçamentário


corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades
típicas do orçamento público, desde sua concepção até a apreciação
final. Com relação ao processo do ciclo orçamentário, julgue os itens a
seguir.

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42) O presidente da República deve encaminhar o PPA e a LDO ao


Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro. A devolução do PPA e da LDO para
sanção deverá ocorrer até o encerramento da sessão legislativa.

O presidente da República deve encaminhar o PPA ao Congresso Nacional até


quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro. A
devolução do PPA para sanção deverá ocorrer até o encerramento da sessão
legislativa.
No caso da LDO, o presidente da República deve encaminhá-la ao Congresso
Nacional até oito meses e meio antes do encerramento do exercício
financeiro. A devolução da LDO para sanção deverá ocorrer até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
Resposta: Errada

43) No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em duas etapas: a


elaboração/planejamento da proposta orçamentária e a execução
orçamentária/financeira.

No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em quatro etapas: a


elaboração/planejamento da proposta orçamentária, a
discussão/estudo/aprovação, a execução orçamentária/ financeira e a
avaliação/controle.
Resposta: Errada

44) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) De acordo com a CF, os


responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade, devem comunicá-la ao tribunal
de contas, sob pena de responsabilidade subsidiária.

Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer


irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da
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União, sob pena de responsabilidade solidária.


Resposta: Errada

45) (CESPE - Delegado - Polícia Federal – 2013) Cabe à comissão mista


permanente de senadores e deputados federais examinar e emitir
parecer sobre as contas apresentadas pelo presidente da República.

Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e


Deputados:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento

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e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões


do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988.

Resposta: Certa

46) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) Cabe ao Poder Legislativo exercer o controle da
execução orçamentária com o objetivo de verificar a probidade da
administração, a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos e o
cumprimento da lei de orçamento.

O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo


verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros
públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento (art. 81 da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

47) (CESPE – Analista Administrativo - IBAMA – 2013) O projeto de Lei


Orçamentária Anual (LOA) deve ser aprovado em sessões ordinárias
ou extraordinárias separadas, primeiramente no plenário da Câmara
dos Deputados, em seguida no plenário do Senado Federal.

Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao


orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas
do Congresso Nacional, na forma do regimento comum (art. 166 da
CF/1988). A sessão é conjunta e não separada como afirma o item.
Resposta: Errada

48) (CESPE – Contador - TJ/RR – 2012) De acordo com a Constituição


Federal de 1988, o projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) da União
será encaminhado ao Congresso Nacional até quatro meses antes do
encerramento do exercício de sua elaboração, prazo que também deve
ser observado pelos estados para a remessa de seus PPAs às
03537175175

respectivas assembleias legislativas.

Na esfera federal:
O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa (art. 35, § 2º, I, do ADCT).

Entretanto, nos estados e municípios os prazos do ciclo orçamentário


devem estar, respectivamente, nas Constituições Estaduais e nas Leis
Orgânicas.
Resposta: Errada

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49) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013)


Assegurado pela autonomia administrativa do Poder Judiciário, o
presidente do CNJ poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional
contendo proposta de alterações no projeto de Lei Orçamentária
Anual, na parte relativa às despesas previstas para o pagamento de
pessoal da instituição, desde que não tenha sido iniciada a votação, na
comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

Em que pese ser assegurada autonomia administrativa e financeira ao Poder


Judiciário (art. 99 da CF/1988), é o Presidente da República que poderá
enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos
a que se refere o art. 166 da CF/1988 (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais)
enquanto não iniciada a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
Resposta: Errada

50) (CESPE - Especialista – Contador - SESA/ES - 2011) O Poder


Judiciário exerce o controle da legalidade dos atos de que resultem a
arrecadação da receita ou a realização da despesa, ficando a cargo do
Poder Executivo o controle da fidelidade funcional dos agentes da
administração, responsáveis por bens e valores públicos.

Segundo o art. 75 da Lei 4.320/1964, o controle da execução orçamentária


compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por
bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários
e em termos de realização de obras e prestação de serviços.
Não há a divisão de incisos entre os Poderes.
Resposta: Errada 03537175175

51) (CESPE – Analista Administrativo - IBAMA – 2013) De acordo com


a legislação vigente, se o mandato do presidente da República fosse
alterado, o prazo de vigência do plano plurianual da União (PPA)
também seria alterado na mesma proporção.

O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício


financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa (art. 35, § 2º, I, do ADCT).

Assim, se o mandato presidencial fosse alterado (por exemplo, para cinco


anos), o tempo de duração do PPA também seria alterado (porque a duração é
até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial

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subsequente. Se o mandato aumentasse em um ano, a vigência também seria


acrescida em um ano).

Resposta: Certa

(CESPE – Analista Legislativo – Contabilidade – ALCE – 2011) De


acordo com o disposto na Lei n.º 4.320/1964, julgue os itens a seguir
acerca da elaboração da proposta orçamentária.
52) Desde que aprovada pelos órgãos competentes, é admitida
emenda ao projeto de lei de orçamento para conceder dotação
superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder
Legislativo para a concessão de auxílios e subvenções.

Segundo o art. 33 da Lei 4.320/1964, não se admitirão emendas ao projeto de


lei de orçamento que visem:
 Alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando
provada, nesse ponto a inexatidão da proposta.
 Conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado
pelos órgãos competentes.
 Conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não
esteja anteriormente criado.
 Conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados
em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e
subvenções.

Resposta: Errada

53) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Se o Poder Executivo


não apresentar a proposta orçamentária no prazo legal, a prerrogativa
de iniciativa legal é transferida ao Poder Legislativo.

Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou


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nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como


proposta a Lei de Orçamento vigente (art. 32 da Lei 4320/1964).

A iniciativa constitucional do Poder Executivo não é transferida ao Poder


Legislativo.
Resposta: Errada

54) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) O processo orçamentário é visto como
autossuficiente, já que a primeira etapa do ciclo se renova anualmente
a partir de resultados e definições constantes de uma programação de
longo prazo.

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O processo orçamentário é dinâmico, porém, não autossuficiente, pois a


elaboração da proposta orçamentária, primeira etapa do ciclo, se renova
anualmente e é resultante das definições da programação de médio prazo, que
por sua vez detalha o plano de longo prazo, para integrá-lo ao processo de
planejamento.
Resposta: Errada

55) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) O


processo orçamentário, com duração de um exercício financeiro,
evidencia as etapas de elaboração, discussão e aprovação da Lei
Orçamentária Anual.

O ciclo (ou processo) orçamentário não se confunde com o exercício


financeiro. O ciclo envolve um período muito maior, iniciando com o processo
de elaboração do orçamento, passando por discussão, execução e
encerramento com o controle.
Resposta: Errada

56) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES


- 2012) A iniciativa de elaboração da proposta orçamentária anual é do
Poder Executivo.

No art. 165 da CF/1988:


Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

Resposta: Certa

57) (CESPE – Juiz - TJ/BA – 2012) O presidente da República dispõe


de competência para enviar mensagem ao Congresso Nacional
03537175175

propondo modificação nos projetos de lei relativos ao plano plurianual,


às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual enquanto não
iniciada a votação, no plenário das duas casas legislativas, da parte do
projeto a ser alterada.

O presidente da República dispõe de competência para enviar mensagem ao


Congresso Nacional propondo modificação nos projetos de lei relativos ao
plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual enquanto
não iniciada a votação, na comissão mista, da parte do projeto a ser
alterada.
Resposta: Errada

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58) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Não será admitido aumento


da despesa prevista nos projetos de iniciativa de governador, salvo se
aprovado por maioria absoluta da assembleia legislativa estadual.

Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da


despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da
República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do orçamento
anual ou aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de
lei de diretrizes orçamentárias.

O mesmo se aplica às Constituições Estaduais.


Resposta: Errada

59) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013)


Consoante o atual ordenamento jurídico brasileiro, em determinado
período do ano, duas leis de diretrizes orçamentárias vigem
simultaneamente.

Em determinado período do ano, poderá haver duas LDOs vigendo


simultaneamente. Por exemplo, se estivéssemos em outubro de 2013, estaria
em vigor a LDO-2013 (elaborada e sancionada em 2012, para reger a LOA-
2013) e a LDO-2014 (elaborada e sancionada em 2013, para reger a LOA
2014).
Resposta: Certa

60) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS –


2013) O exercício financeiro, no Brasil, não coincide com o ano civil: os
orçamentos anuais são executados no período de 1.º de fevereiro a 31
de dezembro de cada ano.

O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de


janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art.
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34 da Lei 4.320/1964.

Logo, os orçamentos anuais são executados no período de 1º de janeiro a 31


de dezembro de cada ano.
Resposta: Errada

61) (CESPE – Contador - MTE – 2014) O projeto de lei do plano


plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve ser
enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano
do mandato presidencial.

De iniciativa do Poder Executivo, o projeto do plano plurianual, para vigência até


o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente,
será encaminhado ao Congresso Nacional até quatro meses antes do

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encerramento do primeiro exercício financeiro (31/08) e devolvido para sanção


até o encerramento da sessão legislativa (22/12).
Resposta: Certa

62) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) Ao


analisar as contas da ANTT, o Tribunal de Contas da União pratica ato
de controle interno.

O controle interno é aquele realizado pelo órgão no âmbito da própria


Administração, dentro de sua estrutura. O controle externo é aquele realizado
por uma instituição independente e autônoma. Assim, ao analisar as contas da
ANTT, o Tribunal de Contas da União pratica ato de controle externo.
Resposta: Errada

63) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Para
garantir a continuidade dos programas governamentais, a Constituição
Federal de 1988 determina que o PPA tenha duração de cinco anos, um
ano a mais que o mandato presidencial.

O projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício


financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro
meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para
sanção até o encerramento da sessão legislativa (art. 35, § 2º, I, do ADCT).

Assim, o PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é


elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A
partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A
ideia é manter a continuidade dos programas.
Resposta: Errada

64) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) As


03537175175

emendas orçamentárias, que só podem ser aprovadas caso estejam de


acordo com o PPA e a LDO, constituem um importante instrumento do
Poder Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso, entre outros, sejam
compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
As emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder Legislativo possui
para aperfeiçoar as propostas dos instrumentos de planejamento e orçamento
enviadas pelo Poder Executivo. A emenda é instrumento essencial do Poder
Legislativo para influenciar a alocação de recursos públicos.
Resposta: Certa

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65) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Se a lei


orçamentária anual não for aprovada ate o final do exercício anterior
ao da sua vigência, o Poder Executivo estará autorizado a executar as
dotações constantes da proposta apresentada ao Poder Legislativo, ate
o limite de um doze avos por mês.

A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei Orçamentária – PLOA


não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano
corrente, parte da programação dele constante poderá ser executada até o
limite de 1/12 (um doze avos) do total de cada ação prevista no referido
Projeto de Lei, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da
respectiva lei. No entanto, o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao
atendimento de algumas despesas, de acordo com o que determinar a LDO
daquele ano.
Resposta: Errada

66) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) As propostas parciais de orçamento


das unidades administrativas devem ser acompanhadas de tabelas
explicativas da despesa, com a devida justificativa de cada dotação
solicitada, incluindo a indicação dos atos de aprovação de projetos e
orçamento de obras públicas.

As propostas parciais das unidades administrativas, organizadas em formulário


próprio, serão acompanhadas de tabelas explicativas da despesa, bem como
de justificação pormenorizada de cada dotação solicitada, com a indicação dos
atos de aprovação de projetos e orçamentos de obras públicas, para cujo início
ou prosseguimento ela se destina (art. 28, I e II, da Lei 4320/1964).
Resposta: Certa

67) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Emendas ao projeto de LOA


terão de ser apresentadas pelo parlamentar no plenário da assembleia
legislativa estadual. 03537175175

No âmbito federal, as emendas serão apresentadas na Comissão Mista que


emitirá seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas
casas do Congresso Nacional.

O mesmo se aplica às Constituições Estaduais, com a ressalva que não há uma


comissão mista de Senadores e Deputados e sim uma comissão composta
apenas de deputados estaduais.

Logo, emendas ao projeto de LOA terão de ser apresentadas pelo parlamentar


à comissão e não diretamente ao plenário.
Resposta: Errada

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68) (CESPE – Analista Legislativo – Administração – ALCE – 2011)


Após iniciada a análise do projeto de lei orçamentária anual na
comissão mista de orçamento, o presidente da República não poderá
mais enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo modificações
no projeto.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na
comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

Logo, após iniciada a análise do projeto de lei orçamentária anual na comissão


mista de orçamento, o presidente da República poderá enviar mensagem ao
Congresso Nacional propondo modificações no projeto. O que não pode ter sido
iniciada é a votação.
Resposta: Errada

69) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) A execução


financeira representa o fluxo de recursos financeiros necessários para
a realização efetiva dos gastos públicos, com vistas a permitir a
realização dos programas de trabalho definidos.

A execução financeira representa a utilização de recursos financeiros, visando


atender à realização dos projetos e/ou atividades atribuídas às Unidades
Orçamentárias pelo Orçamento. Dito em outras palavras, representa o fluxo de
recursos financeiros necessários para a realização efetiva dos gastos públicos,
com vistas a permitir a realização dos programas de trabalho definidos.
Resposta: Certa

70) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) O


processo orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo
orçamentário envolve elaboração e aprovação de leis independentes
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umas das outras.

As Leis que compõem o ciclo orçamentário (PPA, LDO e LOA) são interligadas
e dependentes.
Resposta: Errada

71) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As emendas ao


projeto de lei do orçamento anual somente serão aprovadas se forem
compatíveis com o PPA e com a LDO.

As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o
PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os
provenientes de anulação de despesa (excluídas as que incidam sobre

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dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências


tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam
relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do
texto do projeto de lei.
Resposta: Certa

72) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/RJ – 2012) A


apresentação da lei orçamentária anual no caso da União é de
iniciativa privativa do presidente da República, mas esse poder é
vinculado aos prazos determinados pela legislação e o não
cumprimento desses prazos constitui crime de responsabilidade.

Em caráter excepcional, alguns projetos podem se submeter a exigências


constitucionais ou legais que determinem períodos para que seja exercida tal
iniciativa, tornando-a obrigatória. Nesses casos, considera-se que a iniciativa é
vinculada. É o que ocorre com os projetos de lei do PPA, da LDO e da LOA,
cuja iniciativa é privativa (ou exclusiva) do Chefe do Poder Executivo, porém
ao mesmo tempo vinculada pela obrigatoriedade de cumprimento de prazos.

Segundo o art. 85 da CF/1988, constituem crime de responsabilidade os atos


do Presidente da República que atentem contra a lei orçamentária.
Resposta: Certa

73) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) De


competência privativa do Poder Executivo, a LOA especifica a receita,
as despesas e as metas da administração pública federal para o
período de sua vigência.

Coloquei essa questão nesta aula porque cita a competência privativa do Poder
Executivo para a elaboração da LOA. Está correto.

Entretanto, apesar da LOA tratar de receitas e despesas, as metas da


03537175175

administração pública federal estarão no PPA (diretrizes, objetivos e metas)


para quatro anos ou na LDO (metas e prioridades) para um ano.
Resposta: Errada

74) (CESPE - Analista Administrativo - MPU – 2010) O projeto de lei


orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para
sanção presidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua
aplicação.

O projeto da Lei Orçamentária Anual deverá ser encaminhado ao Legislativo


quatro meses antes do término do exercício financeiro (31 de agosto), e
devolvido ao executivo, para a sanção presidencial, até o
encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro) do exercício de
sua elaboração.

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Resposta: Errada

75) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com a


LRF, o projeto de lei do PPA deve ser enviado ao Poder Legislativo até
oito meses e meio antes do término do exercício financeiro.

De acordo com o ADCT, o projeto de lei da LDO deve ser enviado ao Poder
Legislativo até oito meses e meio antes do término do exercício financeiro.
Resposta: Errada

76) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É atribuição constitucional do


tribunal de contas apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos
de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
indireta, incluídas as nomeações para cargos de provimento em
comissão.

No âmbito federal, consoante o art. 71 da CF/1988, o controle externo, a cargo


do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da
União, ao qual compete:
(...)
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias
posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

Resposta: Errada

77) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN –


2010) Ao Poder Executivo é permitido propor modificações no projeto
de lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação, pela comissão
03537175175

mista de senadores e deputados a que se refere o art. 166 da


Constituição Federal, da parte cuja alteração é proposta.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
Resposta: Certa

78) (CESPE – Administrador - Correios - 2011) O plano plurianual é um


modelo de planejamento estratégico utilizado pelo governo federal.
Sua duração, por este motivo, coincide com o mandato do presidente
da República.

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O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é


elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A
partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte.
Resposta: Errada

79) (CESPE – AUFC – TCU - 2011) Considerando que o orçamento


público se tornou peça fundamental no planejamento da ação dos
governos em todo o mundo, particularmente no Brasil, após a
promulgação da CF, julgue o item subsequente.
A exigência de compatibilidade entre o PPA e a LOA não se aplica ao
primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo, quando os
respectivos projetos são analisados simultaneamente pelo Poder
Legislativo.

Ainda que no primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo os


projetos de PPA e LOA sejam analisados simultaneamente pelo Poder
Legislativo, exige-se a compatibilidade entre tais instrumentos. Essa
compatibilidade deve ser buscada durante a elaboração de tais instrumentos.
Resposta: Errada

80) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) O projeto de lei do plano plurianual (PPA) é
elaborado anualmente e encaminhado pelo presidente da República ao
Congresso Nacional para aprovação até o final da última sessão
legislativa do ano.

O projeto de lei orçamentária anual é elaborado anualmente e


encaminhado pelo presidente da República ao Congresso Nacional para
aprovação até o encerramento da sessão legislativa, ou seja, até o final do
segundo período legislativo do ano.
Resposta: Errada
03537175175

81) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN –


2010) A comissão mista permanente de senadores e deputados a que
se refere o art. 166 da CF encerra sua participação no ciclo
orçamentário com a aprovação de parecer ao projeto de lei
orçamentária e seu encaminhamento ao plenário das duas Casas do
Congresso Nacional.

Consoante a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de Senadores e


Deputados examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO,
LOA, créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo
Presidente da República; e examinar e emitir parecer sobre os planos e
programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e
exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo

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da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas


criadas de acordo com a CF/1988.
Logo, a Comissão mista permanente de Senadores e Deputados não encerra
sua participação no ciclo orçamentário com a aprovação de parecer ao projeto
de lei orçamentária e seu encaminhamento ao plenário das duas Casas do
Congresso Nacional.
Resposta: Errada

82) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Em caráter


excepcional e mediante decreto do presidente da República, o
exercício financeiro para a administração pública pode ser diferente do
ano civil.

Conforme dispõe o art. 34 da Lei 4.320/1964, o exercício financeiro coincide


com o ano civil. Logo, somente por lei tal disposição poderá ser alterada.
Resposta: Errada

83) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) A Câmara dos Deputados deve analisar, na forma do
regimento comum, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, as
diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual, que são elaborados
pelo Senado Federal.

As leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do Poder Executivo: Presidente,


Governadores e Prefeitos.
Ainda, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum
(art. 166 da CF/1988).
Resposta: Errada

84) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A


03537175175

competência para rejeição do projeto de lei de diretrizes


orçamentárias é do Congresso Nacional, que pode entrar em recesso
por ocasião da sua aprovação ou rejeição.

Quanto à rejeição das Leis Orçamentárias, há impossibilidade do Poder


Legislativo rejeitar o PPA e a LDO. A CF/1988 estabeleceu que ambas devem
ser devolvidas para a sanção, ficando afastada a possibilidade de rejeição.
Também a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO.
Resposta: Errada

85) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A rejeição


ao projeto de lei orçamentária anual é inadmissível, devendo as
deliberações continuar até a sua aprovação.

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Em relação à LOA, é permitida a rejeição, pois, segundo o § 8.o do art. 166:


§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Logo, PPA e LDO não podem ser rejeitadas pelo Legislativo. Em relação à LOA,
é permitida a rejeição.
Resposta: Errada

86) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Durante o processo


de apreciação do plano plurianual (PPA), devem ser observadas as
mesmas regras de alteração do projeto pelo Poder Executivo válidas
para a Lei Orçamentária Anual (LOA), que somente permitem
modificação por meio de mensagem presidencial enquanto não iniciada
a votação, na Comissão Mista de Orçamento, da parte cuja alteração é
proposta.

De acordo com o § 5º do art. 166 da CF/1988, o Presidente da República


poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos
projetos a que se refere este artigo (PPA, LDO, LOA e crédito adicionais)
enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é
proposta.
Resposta: Certa

87) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Nos projetos


orçamentários de iniciativa exclusiva do presidente da República são
admitidas, em caráter excepcional, emendas parlamentares que
impliquem aumento de despesas.

Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da


despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da
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República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou


aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de lei de diretrizes
orçamentárias. Assim, não será admitido aumento da despesa prevista no
projeto de lei do Plano Plurianual. Relembro que a iniciativa das leis
orçamentárias pode ser considerada tanto exclusiva como privativa.
Logo, são admitidas nos projetos orçamentários de iniciativa exclusiva do
presidente da República, em caráter excepcional, emendas parlamentares que
impliquem aumento de despesas.
Resposta: Certa

88) (CESPE - Analista Técnico - Administrativo – Min Saúde – 2010) A


competência para propor o orçamento anual é concorrente do chefe do
poder executivo e do presidente do congresso nacional.

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A iniciativa para propor o orçamento anual é apenas do chefe do Poder


Executivo.
Resposta: Errada

89) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) Caberá ao Poder Legislativo


elaborar o projeto de lei orçamentária, na hipótese de o Poder
Executivo não enviá-lo ao Poder Legislativo.

Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou


nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como
proposta a Lei de Orçamento vigente.
Resposta: Errada

90) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012)


Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais de
desenvolvimento previstos na CF devem ser compatíveis com o plano
plurianual e ainda, ser apreciados pela comissão do Poder Legislativo
competente para deliberar sobre as leis orçamentárias.

Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta


Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e
apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, § 4º, da CF/1988).

Consoante também a CF/1988, caberá à Comissão mista permanente de


Senadores e Deputados:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento
e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões
do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de acordo com a CF/1988.
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Resposta: Certa

91) (CESPE – Técnico Administrativo – IBAMA - 2012) O projeto de lei


de diretrizes orçamentárias do governo federal para o exercício de
2013, elaborado em 2012, só poderá ser submetido à análise da
Comissão Mista de Orçamento em janeiro de 2013.

Em janeiro de 2013, a LDO do exercício já estará em vigor. A apreciação da


Comissão Mista deve ocorrer entre a data de envio do projeto ao Poder
Legislativo (que deve ocorrer até 15/04/2012) e o período de devolução ao
Poder Executivo (que deve ocorrer até o recesso do 1º período, em
17/07/2012).
Resposta: Errada

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92) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) O orçamento do segundo


exercício do mandato presidencial só pode ser executado após a
aprovação do plano plurianual (PPA).

A LOA do segundo exercício do mandato presidencial poderá ser executada


mesmo antes da aprovação do PPA.
Resposta: Errada

93) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – MDIC – 2014) Se o


Poder Executivo não apresentar o projeto de lei de diretrizes
orçamentárias no prazo estabelecido pela legislação pertinente, será
vedado ao Poder Legislativo ou a qualquer de seus membros a
elaboração e apresentação de projeto de lei que trate desse assunto.

A iniciativa constitucional do Poder Executivo para a apresentação do PPA, da


LDO e da LOA não é transferida ao Poder Legislativo.
Resposta: Certa

94) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A


proposta de alteração de procedimento de elaboração, discussão,
aprovação e execução do orçamento público no Brasil deve ser
apresentada por meio de projeto de lei complementar.

Cabe à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os


prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes
orçamentárias e da lei orçamentária anual (art. 165, § 9º, I, da CF/1988).
Resposta: Certa

95) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Em


virtude da independência dos poderes, o orçamento do Poder
Judiciário é incorporado a Lei Orçamentária Anual sem que haja
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fixação anterior de limites para a elaboração da proposta.

Consoante o art. 99, caput, da CF/1988, ao Poder Judiciário é assegurada


autonomia administrativa e financeira. Entretanto, o § 1.º ressalta que os
tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
Resposta: Errada

96) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara


dos Deputados – 2012) Cabe ao Congresso Nacional, como órgão
titular do controle externo, julgar, em caráter definitivo, as contas dos
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores
públicos.

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É da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as


contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo. Para os demais administradores e
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos compete ao TCU o
julgamento das contas (art. 71, II, da CF/1988,).
Resposta: Errada

97) (CESPE – Analista Legislativo – Arquiteto e Engenheiro – Câmara


dos Deputados – 2012) O Tribunal de Contas da União (TCU) poderá
realizar — por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal, de comissão técnica ou de inquérito — inspeções e auditorias
de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário.

No âmbito federal, consoante o art. 71, IV, da CF/1988, o controle externo, a


cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete, entre outros, realizar, por iniciativa própria,
da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no
inciso II.
Resposta: Certa

98) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) Se a votação de determinado item do projeto da Lei
de Diretrizes Orçamentárias ainda não tiver sido iniciada na comissão
mista do Congresso Nacional, o presidente da República poderá enviar
mensagem para propor modificação desse item.
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O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional


para propor modificação nos projetos a que se refere o art. 166 da CF/1988
(PPA, LDO, LOA e crédito adicionais) enquanto não iniciada a votação, na
comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.
Resposta: Certa

99) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) A


execução orçamentária está sujeita a controle interno e externo. Uma
das atribuições do controle externo é verificar a exata observância dos
limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária,
no sistema instituído para tal fim.

Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a


exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade

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orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim (art. 80 da Lei
4.320/1964).
Resposta: Errada

100) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) No processo de


elaboração da proposta orçamentária, a Secretaria de Orçamento
Federal coordena, consolida e supervisiona a elaboração da LDO e da
proposta orçamentária da União, compreendendo o orçamento fiscal e
o orçamento da seguridade social.

No processo de elaboração da proposta orçamentária, a Secretaria de


Orçamento Federal coordena, consolida e supervisiona a elaboração da LDO e
da proposta orçamentária da União, compreendendo o orçamento fiscal e o
orçamento da seguridade social.
O DEST é responsável pela elaboração da proposta do orçamento de
investimentos.
Resposta: Certa

E assim terminamos a aula 1.

Na próxima aula estudaremos os Princípios Orçamentários.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO I

É um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora/planeja,


aprova, executa, controla/avalia a programação de dispêndios do setor público nos
aspectos físico e financeiro.

O ciclo orçamentário não se confunde com o exercício financeiro.

O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1.º de janeiro e
se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art. 34 da Lei
4.320/1964.

ELABORAÇÃO

CF - Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.

O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do


Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento
de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o
exercício subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de
cálculo.

CF - Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.


§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites
estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados,
compete:
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais
Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos
Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
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§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas


orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o
Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária
anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os
limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.

CF - Art. 127 (...)


§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária
dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo
considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores
aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites
estipulados na forma do § 3º.

CF - Art. 134 (...)

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§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e


administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art.
99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito
Federal.

PRAZOS

PPA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do 1° exercício
financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).

LDO:
Encaminhamento ao CN: até 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exercício
financeiro (15.04).
Devolução para sanção: até o encerramento do 1º período da sessão legislativa
(17.07).

LOA:
Encaminhamento ao CN: até 4 meses antes do encerramento do exercício
financeiro (31.08).
Devolução para sanção: até o encerramento da sessão legislativa (22.12).

Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas


Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei
de Orçamento vigente.

LEI COMPLEMENTAR

Cabe à lei complementar prevista no § 9.º do art. 165 da CF/1988 e ainda


não editada:

I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a


organização do PPA, LDO e LOA;
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II – estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e


indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

III – dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que
serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização
do disposto no § 11 do art. 166.

A LRF não é a Lei Complementar do § 9.º do art. 165.

Na ausência dessa Lei, quem cumpre esse vácuo legislativo a cada ano é a LDO.

Porém na esfera federal os prazos para o ciclo orçamentário estão no ADCT.

DISCUSSÃO

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COMISSÃO MISTA

CF - Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes


orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas
duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as
contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e
setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização
orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional
e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para


propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a
votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

EMENDAS NA CF/1988

CF - Art. 166. (...)


§ 2º As emendas serão apresentadas na comissão mista, que sobre elas emitirá
parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas Casas do
Congresso Nacional.

§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação
de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito
Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
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b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser


aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

EMENDAS NA LEI 4320/1964

Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:


 alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada,
nesse ponto a inexatidão da proposta;
 conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos
órgãos competentes;
 conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja
anteriormente criado;
 conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução
do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

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EXECUÇÃO

CF - Art. 166 (...)

§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite


de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no
projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual
será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde


previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do
inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou
encargos sociais.

§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se


refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois
décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior,
conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei
complementar prevista no § 9º do art. 165.

§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de


execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.

§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação


prevista no § 11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a
Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não
integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos
limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169.

§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que


integre a programação, na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes
medidas:
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder
Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria
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Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento;


II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder
Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo
impedimento seja insuperável;
III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o
Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação
cujo impedimento seja insuperável;
IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto
no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento
será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei
orçamentária.

§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações orçamentárias


previstas no § 11 não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos
justificados na notificação prevista no inciso I do § 14.

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§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da


execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos
por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.

§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no


não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes
orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser reduzido em até
a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas
discricionárias.

§ 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório


que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas,
independentemente da autoria.

Impedimento de Ordem Técnica


Inciso Prazo Quem Ação
Poderes Executivo,
até 120 dias após enviarão ao Poder Legislativo
Legislativo e Judiciário,
I a publicação da as justificativas do
Ministério Público e
LOA impedimento
Defensoria Pública

indicará ao Poder Executivo o


até 30 dias após o
remanejamento da
II término do prazo Poder Legislativo
programação cujo
anterior
impedimento seja insuperável

encaminhará projeto de lei


até 30/09 ou até
sobre o remanejamento da
III 30 dias após o Poder Executivo
programação cujo
prazo anterior 03537175175

impedimento seja insuperável

até 20/11 ou até


30 dias após o
Congresso Nacional Deve deliberar sobre o projeto
término do prazo
anterior
IV
Se não houver a deliberação, o
remanejamento será
Após o prazo
Poder Executivo implementado por ato do Poder
anterior
Executivo, nos termos
previstos na LOA

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CONTROLE

Segundo a CF/1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário


manterão, de forma integrada, sistema de CONTROLE INTERNO com a
finalidade de:

Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA, a execução dos programas de


governo e das LOAs da União;

Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da


gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da
administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado;

Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União;

Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Segundo a CF/1988, o CONTROLE EXTERNO, a cargo do Congresso Nacional,


será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:

Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante


parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
recebimento;

Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e


valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles
que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao
erário público;

Apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a


qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas
e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento
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em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,


ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;

Realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de


Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;

Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a


União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante


convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao DF ou a
Município;

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Prestar as informações solicitadas pelo CN, por qualquer de suas Casas, ou por
qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções
realizadas;

Aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de


contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações,
multa proporcional ao dano causado ao erário;

Assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao


exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

Sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à


Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

Representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

Ainda segundo a CF/1988:

A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e


das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.

As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia


de título executivo extrajudicial, usufruindo, assim, de atributo de exequibilidade. A
dívida passa a ser líquida e certa.

Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na


forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas
da União.

CONTROLE NA LEI 4320/1964:

Disposições Gerais
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Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:


I - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da
despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e
valores públicos;
III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em
termos de realização de obras e prestação de serviços.

Do Controle Interno

Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo
75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia,
concomitante e subsequente.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou

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por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou


tomada de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro
indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades
de medida, previamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a
exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade
orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.

Do Controle Externo

Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por
objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos
dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no
prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com
Parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a
Câmara de Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas
do prefeito e sobre elas emitirem parecer.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) No Brasil, o ciclo


orçamentário é definido como processo contínuo, dinâmico e flexível, em que
são avaliados os aspectos físicos e financeiros dos programas do setor público.

2) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) A duração do ciclo


orçamentário é superior a um exercício financeiro, ou seja, o ciclo
orçamentário não coincide com o ano civil.

3) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2014) Cabe exclusivamente ao


presidente do STF, no âmbito da União, encaminhar as propostas
orçamentárias dos tribunais superiores ao Poder Executivo.

4) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) Na


LDO, constam os limites para a elaboração das propostas orçamentárias do
Ministério Público.

5) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) Se


determinado órgão do Poder Judiciário não encaminhar sua proposta
orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o
Poder Executivo estará autorizado a definir os valores da referida proposta de
acordo com seus próprios critérios.

6) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) O envio, pelo Poder


Executivo, da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo independe da
aprovação e publicação da lei de diretrizes orçamentárias.

7) (CESPE – Analista Administrativo - ICMBio – 2014) O período do plano


plurianual (PPA) coincide com o período do mandato do chefe do Poder
Executivo.
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8) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2014) O projeto de lei do plano


plurianual da União deve ser encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro de cada mandato do chefe do
executivo e devolvido, para sanção, até o encerramento da sessão legislativa.
Esse prazo não é obrigatório para os demais entes da Federação.

9) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) De acordo


com a legislação vigente, é objeto da LDO instituir normas de gestão financeira
e patrimonial da administração direta e indireta bem como estabelecer
condições para a instauração e o funcionamento de fundos.

10) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) A compatibilidade com o


plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias é condição necessária
para a aprovação de emendas ao projeto de lei orçamentária anual.

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11) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Cabe ao


Tribunal de Contas da União emitir parecer sobre as emendas apresentadas ao
projeto de Lei Orçamentária Anual.

12) (CESPE – Consultor de Orçamentos – Câmara dos Deputados – 2014) É


imprescindível que a emenda a projeto de lei do orçamento anual que o
modifique seja compatível com o plano plurianual (PPA) e com as leis de
diretrizes orçamentárias (LDOs).

13) (CESPE - Delegado - Polícia Federal – 2013) Exige-se, para a aprovação de


emendas que acrescentem despesas a projeto de lei orçamentária anual, além
da compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias, a indicação dos recursos necessários para custeá-las, que
podem provir, por exemplo, da anulação de despesas, independentemente de
sua natureza.

14) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Caso o Poder
Executivo julgue necessária a realização de alteração no projeto de lei do PPA,
tendo este já sido enviado ao Congresso Nacional e iniciada a votação na
comissão mista, o presidente poderá enviar mensagem à comissão solicitando
que sejam realizadas as mudanças pretendidas.

15) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Ao órgão


incumbido de elaborar a proposta orçamentária, ou a outro indicado por lei,
caberá o controle do cumprimento do programa de trabalho expresso em
termos monetários e de realização de obras e prestação de serviços.

16) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA – 2014) A avaliação


do cumprimento das metas previstas no plano plurianual é atribuição conjunta
e integrada dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
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17) (CESPE – Agente Administrativo – MDIC – 2014) O controle externo da


execução orçamentária realizada pelo MDIC constitui atribuição da
Controladoria-Geral da União, conforme previsão constitucional.

18) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – MDIC – 2014) É de


competência exclusiva do Congresso Nacional o julgamento das contas
prestadas anualmente pelo presidente da República, cabendo ao Tribunal de
Contas da União emitir parecer prévio sobre essas contas.

19) (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal – 2014) Dada a


importância da integração entre planejamento e orçamento para o bom
funcionamento da administração pública, é previsto na CF um ciclo de

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planejamento e execução do plano orçamentário integralmente constituído


pelo PPA e pela LDO.

20) (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – STF – 2013) Nos termos da


CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada uma com ritmo
próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.

21) (CESPE – Analista Legislativo – Arquiteto e Engenheiro – Câmara dos


Deputados – 2012) O controle interno deve, entre outras finalidades,
comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência,
não apenas da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas
entidades da administração federal, mas também da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.

22) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) O controle interno realizado pelo Poder
Executivo será feito sem prejuízo das atribuições do TCU, devendo o Poder
Legislativo, na realização do controle externo da execução orçamentária,
verificar a probidade da administração e o cumprimento da lei orçamentária.

23) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Após o envio dos projetos de lei
relativos ao PPA, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual ao
Congresso Nacional, o presidente da República não poderá apresentar proposta
de modificação desses projetos.

24) (CESPE – Técnico Científico – Administração – Banco da Amazônia - 2012)


Dada a autonomia financeira e administrativa conferida ao Banco da Amazônia,
o presidente dessa instituição poderá encaminhar mensagem ao Congresso
Nacional para propor modificações no orçamento de investimento do banco
enquanto não for iniciada a votação da proposta de lei orçamentária na
Comissão Mista do Orçamento.

25) (CESPE – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT/17 – 2013) Se o projeto


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de lei orçamentária anual não for sancionado até 31 de dezembro, será


possível adotar a prática, autorizada em cada lei de diretrizes orçamentárias,
de execução contínua de algumas despesas constantes da proposta, o que, no
caso de despesas correntes consideradas inadiáveis, não poderá exceder, a
cada mês, um duodécimo do valor previsto de cada ação.

26) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Os cidadãos são partes legítimas para
denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da
União.

27) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) O controle interno da execução


orçamentária é exercido pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, com
o auxílio do tribunal de contas.

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28) (CESPE – Promotor – MPE/RR – 2012) O PPA e os orçamentos anuais serão


estabelecidos por leis de iniciativa do Poder Executivo; as diretrizes
orçamentárias, por sua vez, podem ser determinadas por decreto do Poder
Executivo, atendidos os critérios definidos na lei que estabelece o PPA.

29) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012)


A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei
de diretrizes orçamentárias.

30) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012)


O Congresso Nacional só poderá entrar em recesso após a aprovação da lei de
diretrizes orçamentárias, ao final de cada exercício financeiro.

31) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A não


aprovação do plano plurianual até o final do primeiro exercício do mandato do
titular do Poder Executivo impede o recesso do Poder Legislativo.

32) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012)


Cabe à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
examinar e emitir parecer sobre o projeto de lei do orçamento, do plano
plurianual, das diretrizes orçamentárias e de créditos adicionais.

33) (CESPE – Promotor – MPE/RR – 2012) Antes de ser apreciado pela Câmara
dos Deputados e pelo Senado Federal, o projeto de lei relativo ao orçamento
anual, entre outros projetos, será objeto de exame por uma comissão mista
permanente de senadores e deputados, à qual caberá a emissão de parecer.

34) (CESPE – Promotor – MPE/RR – 2012) A CF admite emendas ao projeto de


lei orçamentária anual ou aos projetos que o modifiquem, desde que
provenientes da anulação de despesas relacionadas ao serviço da dívida e às
transferências tributárias para os estados, o DF e os municípios, mas não da
anulação de despesas que incidam sobre dotações para pessoal e respectivos
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encargos.

35) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/RJ – 2012) Se o


presidente da República desejar alterar a proposta orçamentária enquanto ela
estiver em tramitação no Congresso Nacional, ele não precisará utilizar
nenhum dos créditos adicionais previstos na legislação vigente.

36) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A CF não estabelece limites ao


Congresso Nacional no que se refere à aprovação de emendas ao projeto de
LDO, já que referida lei, por sua própria natureza, admite alteração
independentemente do conteúdo do PPA.

37) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) Cabe aos
tribunais, órgãos do Poder Judiciário, no exercício de sua autonomia

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administrativa e financeira, elaborar suas propostas orçamentárias, observados


os limites estipulados conjuntamente com os demais poderes na lei de
diretrizes orçamentárias.

38) (CESPE – Promotor – MPE/TO – 2012) Em razão de sua autonomia


funcional e administrativa, assegurada pela CF, o MP não é obrigado a elaborar
sua proposta orçamentária dentro dos parâmetros definidos pela lei de
diretrizes orçamentárias.

39) (CESPE – Defensor Público – DPE/AC – 2012) Às DPEs e à DPU é


assegurada a iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária,
observados os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

40) (CESPE – Promotor – MPE/TO – 2012) O Congresso Nacional se reúne,


anualmente, na capital federal. Cada legislatura tem a duração de quatro anos,
compreendendo oito sessões legislativas, que podem ser interrompidas, ainda
que esteja pendente a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

41) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) A Lei de Orçamento vigente para


determinado exercício poderá ser tomada, pelo Poder Legislativo, como
proposta para o exercício subsequente.

(CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O ciclo orçamentário


corresponde ao período de tempo em que se processam as atividades típicas
do orçamento público, desde sua concepção até a apreciação final. Com
relação ao processo do ciclo orçamentário, julgue os itens a seguir.
42) O presidente da República deve encaminhar o PPA e a LDO ao Congresso
Nacional até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício
financeiro. A devolução do PPA e da LDO para sanção deverá ocorrer até o
encerramento da sessão legislativa.

43) No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em


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duas etapas: a
elaboração/planejamento da proposta orçamentária e a execução
orçamentária/financeira.

44) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) De acordo com a CF, os responsáveis


pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou
ilegalidade, devem comunicá-la ao tribunal de contas, sob pena de
responsabilidade subsidiária.

45) (CESPE - Delegado - Polícia Federal – 2013) Cabe à comissão mista


permanente de senadores e deputados federais examinar e emitir parecer
sobre as contas apresentadas pelo presidente da República.

46) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) Cabe ao Poder Legislativo exercer o controle da execução orçamentária

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com o objetivo de verificar a probidade da administração, a guarda e o legal


emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da lei de orçamento.

47) (CESPE – Analista Administrativo - IBAMA – 2013) O projeto de Lei


Orçamentária Anual (LOA) deve ser aprovado em sessões ordinárias ou
extraordinárias separadas, primeiramente no plenário da Câmara dos
Deputados, em seguida no plenário do Senado Federal.

48) (CESPE – Contador - TJ/RR – 2012) De acordo com a Constituição Federal


de 1988, o projeto de lei do Plano Plurianual (PPA) da União será encaminhado
ao Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramento do exercício
de sua elaboração, prazo que também deve ser observado pelos estados para
a remessa de seus PPAs às respectivas assembleias legislativas.

49) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) Assegurado


pela autonomia administrativa do Poder Judiciário, o presidente do CNJ poderá
enviar mensagem ao Congresso Nacional contendo proposta de alterações no
projeto de Lei Orçamentária Anual, na parte relativa às despesas previstas
para o pagamento de pessoal da instituição, desde que não tenha sido iniciada
a votação, na comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

50) (CESPE - Especialista – Contador - SESA/ES - 2011) O Poder Judiciário


exerce o controle da legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da
receita ou a realização da despesa, ficando a cargo do Poder Executivo o
controle da fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis
por bens e valores públicos.

51) (CESPE – Analista Administrativo - IBAMA – 2013) De acordo com a


legislação vigente, se o mandato do presidente da República fosse alterado, o
prazo de vigência do plano plurianual da União (PPA) também seria alterado na
mesma proporção.
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(CESPE – Analista Legislativo – Contabilidade – ALCE – 2011) De acordo com o


disposto na Lei n.º 4.320/1964, julgue o item a seguir acerca da elaboração da
proposta orçamentária.
52) Desde que aprovada pelos órgãos competentes, é admitida emenda ao
projeto de lei de orçamento para conceder dotação superior aos quantitativos
previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para a concessão de
auxílios e subvenções.

53) (CESPE – Técnico Legislativo – ALES – 2011) Se o Poder Executivo não


apresentar a proposta orçamentária no prazo legal, a prerrogativa de iniciativa
legal é transferida ao Poder Legislativo.

54) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) O processo orçamentário é visto como autossuficiente, já que a primeira

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etapa do ciclo se renova anualmente a partir de resultados e definições


constantes de uma programação de longo prazo.

55) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) O


processo orçamentário, com duração de um exercício financeiro, evidencia as
etapas de elaboração, discussão e aprovação da Lei Orçamentária Anual.

56) (CESPE - Analista em Ciência e Tecnologia– Contabilidade – CAPES - 2012)


A iniciativa de elaboração da proposta orçamentária anual é do Poder
Executivo.

57) (CESPE – Juiz - TJ/BA – 2012) O presidente da República dispõe de


competência para enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo
modificação nos projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias e ao orçamento anual enquanto não iniciada a votação, no
plenário das duas casas legislativas, da parte do projeto a ser alterada.

58) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Não será admitido aumento da


despesa prevista nos projetos de iniciativa de governador, salvo se aprovado
por maioria absoluta da assembleia legislativa estadual.

59) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Consoante o


atual ordenamento jurídico brasileiro, em determinado período do ano, duas
leis de diretrizes orçamentárias vigem simultaneamente.

60) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) O


exercício financeiro, no Brasil, não coincide com o ano civil: os orçamentos
anuais são executados no período de 1.º de fevereiro a 31 de dezembro de
cada ano.

61) (CESPE – Contador - MTE – 2014) O projeto de lei do plano plurianual é de


iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve ser enviado ao Congresso
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Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial.

62) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) Ao analisar as


contas da ANTT, o Tribunal de Contas da União pratica ato de controle interno.

63) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Para garantir a
continuidade dos programas governamentais, a Constituição Federal de 1988
determina que o PPA tenha duração de cinco anos, um ano a mais que o
mandato presidencial.

64) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) As emendas


orçamentárias, que só podem ser aprovadas caso estejam de acordo com o

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PPA e a LDO, constituem um importante instrumento do Poder Legislativo para


influenciar a alocação de recursos públicos.

65) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Se a lei


orçamentária anual não for aprovada ate o final do exercício anterior ao da sua
vigência, o Poder Executivo estará autorizado a executar as dotações
constantes da proposta apresentada ao Poder Legislativo, ate o limite de um
doze avos por mês.

66) (CESPE – TFCE – TCU – 2012) As propostas parciais de orçamento das


unidades administrativas devem ser acompanhadas de tabelas explicativas da
despesa, com a devida justificativa de cada dotação solicitada, incluindo a
indicação dos atos de aprovação de projetos e orçamento de obras públicas.

67) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) Emendas ao projeto de LOA terão de


ser apresentadas pelo parlamentar no plenário da assembleia legislativa
estadual.

68) (CESPE – Analista Legislativo – Administração – ALCE – 2011) Após


iniciada a análise do projeto de lei orçamentária anual na comissão mista de
orçamento, o presidente da República não poderá mais enviar mensagem ao
Congresso Nacional propondo modificações no projeto.

69) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) A execução


financeira representa o fluxo de recursos financeiros necessários para a
realização efetiva dos gastos públicos, com vistas a permitir a realização dos
programas de trabalho definidos.

70) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) O processo


orçamentário é autossuficiente: cada etapa do ciclo orçamentário envolve
elaboração e aprovação de leis independentes umas das outras.
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71) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) As emendas ao projeto de


lei do orçamento anual somente serão aprovadas se forem compatíveis com o
PPA e com a LDO.

72) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa - TRE/RJ – 2012) A


apresentação da lei orçamentária anual no caso da União é de iniciativa
privativa do presidente da República, mas esse poder é vinculado aos prazos
determinados pela legislação e o não cumprimento desses prazos constitui
crime de responsabilidade.

73) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) De


competência privativa do Poder Executivo, a LOA especifica a receita, as
despesas e as metas da administração pública federal para o período de sua
vigência.

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74) (CESPE - Analista Administrativo - MPU – 2010) O projeto de lei


orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para sanção
presidencial, até o dia 31 de agosto do ano anterior à sua aplicação.

75) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) De acordo com a LRF, o


projeto de lei do PPA deve ser enviado ao Poder Legislativo até oito meses e
meio antes do término do exercício financeiro.

76) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) É atribuição constitucional do tribunal


de contas apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de
pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as
nomeações para cargos de provimento em comissão.

77) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010)


Ao Poder Executivo é permitido propor modificações no projeto de lei
orçamentária, enquanto não iniciada a votação, pela comissão mista de
senadores e deputados a que se refere o art. 166 da Constituição Federal, da
parte cuja alteração é proposta.

78) (CESPE – Administrador - Correios - 2011) O plano plurianual é um modelo


de planejamento estratégico utilizado pelo governo federal. Sua duração, por
este motivo, coincide com o mandato do presidente da República.

79) (CESPE – AUFC – TCU - 2011) Considerando que o orçamento público se


tornou peça fundamental no planejamento da ação dos governos em todo o
mundo, particularmente no Brasil, após a promulgação da CF, julgue o item
subsequente.
A exigência de compatibilidade entre o PPA e a LOA não se aplica ao primeiro
ano de mandato do chefe do Poder Executivo, quando os respectivos projetos
são analisados simultaneamente pelo Poder Legislativo.
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80) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) O projeto de lei do plano plurianual (PPA) é elaborado anualmente e
encaminhado pelo presidente da República ao Congresso Nacional para
aprovação até o final da última sessão legislativa do ano.

81) (CESPE – Oficial Técnico de Inteligência – Administração - ABIN – 2010) A


comissão mista permanente de senadores e deputados a que se refere o art.
166 da CF encerra sua participação no ciclo orçamentário com a aprovação de
parecer ao projeto de lei orçamentária e seu encaminhamento ao plenário das
duas Casas do Congresso Nacional.

82) (CESPE - Técnico de Controle Interno - MPU - 2010) Em caráter


excepcional e mediante decreto do presidente da República, o exercício
financeiro para a administração pública pode ser diferente do ano civil.

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83) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) A Câmara dos Deputados deve analisar, na forma do regimento comum,
os projetos de lei relativos ao plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e ao
orçamento anual, que são elaborados pelo Senado Federal.

84) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A competência


para rejeição do projeto de lei de diretrizes orçamentárias é do Congresso
Nacional, que pode entrar em recesso por ocasião da sua aprovação ou
rejeição.

85) (CESPE – Analista Técnico Administrativo – DPU – 2010) A rejeição ao


projeto de lei orçamentária anual é inadmissível, devendo as deliberações
continuar até a sua aprovação.

86) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Durante o processo de


apreciação do plano plurianual (PPA), devem ser observadas as mesmas regras
de alteração do projeto pelo Poder Executivo válidas para a Lei Orçamentária
Anual (LOA), que somente permitem modificação por meio de mensagem
presidencial enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista de
Orçamento, da parte cuja alteração é proposta.

87) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Nos projetos orçamentários


de iniciativa exclusiva do presidente da República são admitidas, em caráter
excepcional, emendas parlamentares que impliquem aumento de despesas.

88) (CESPE - Analista Técnico - Administrativo – Min Saúde – 2010) A


competência para propor o orçamento anual é concorrente do chefe do poder
executivo e do presidente do congresso nacional.

89) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) Caberá ao Poder Legislativo elaborar


o projeto de lei orçamentária, na hipótese de o Poder Executivo não enviá-lo
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ao Poder Legislativo.

90) (CESPE – Auditor de Controle Externo – Direito - TCE/ES – 2012) Os


planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento
previstos na CF devem ser compatíveis com o plano plurianual e ainda, ser
apreciados pela comissão do Poder Legislativo competente para deliberar sobre
as leis orçamentárias.

91) (CESPE – Técnico Administrativo – IBAMA - 2012) O projeto de lei de


diretrizes orçamentárias do governo federal para o exercício de 2013,
elaborado em 2012, só poderá ser submetido à análise da Comissão Mista de
Orçamento em janeiro de 2013.

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92) (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) O orçamento do segundo exercício do


mandato presidencial só pode ser executado após a aprovação do plano
plurianual (PPA).

93) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – MDIC – 2014) Se o Poder


Executivo não apresentar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias no prazo
estabelecido pela legislação pertinente, será vedado ao Poder Legislativo ou a
qualquer de seus membros a elaboração e apresentação de projeto de lei que
trate desse assunto.

94) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A proposta


de alteração de procedimento de elaboração, discussão, aprovação e execução
do orçamento público no Brasil deve ser apresentada por meio de projeto de
lei complementar.

95) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/ES – 2012) Em virtude da


independência dos poderes, o orçamento do Poder Judiciário é incorporado a
Lei Orçamentária Anual sem que haja fixação anterior de limites para a
elaboração da proposta.

96) (CESPE – Analista Legislativo – Material e Patrimônio – Câmara dos


Deputados – 2012) Cabe ao Congresso Nacional, como órgão titular do
controle externo, julgar, em caráter definitivo, as contas dos administradores e
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos.

97) (CESPE – Analista Legislativo – Arquiteto e Engenheiro – Câmara dos


Deputados – 2012) O Tribunal de Contas da União (TCU) poderá realizar — por
iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão
técnica ou de inquérito — inspeções e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nas unidades
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
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98) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) Se a votação de determinado item do projeto da Lei de Diretrizes
Orçamentárias ainda não tiver sido iniciada na comissão mista do Congresso
Nacional, o presidente da República poderá enviar mensagem para propor
modificação desse item.

99) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) A execução


orçamentária está sujeita a controle interno e externo. Uma das atribuições do
controle externo é verificar a exata observância dos limites das cotas
trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, no sistema instituído para
tal fim.

100) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) No processo de


elaboração da proposta orçamentária, a Secretaria de Orçamento Federal

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coordena, consolida e supervisiona a elaboração da LDO e da proposta


orçamentária da União, compreendendo o orçamento fiscal e o orçamento da
seguridade social.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C C E C E C E C E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C E E C C E C E C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C C E E C C E E C E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E C C E C E C E C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C E E E C C E E E E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C E E E E C E E C E
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C E E C E C E E C E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C C E E E 03537175175
E C E E E
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E E E E E C C E E C
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
E E C C E E C C E C

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