Professional Documents
Culture Documents
TIMBAÚBA, 2013
ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR SANTA TERESINHA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE TIMBAÚBA- FACET
TIMBAÚBA, 2013
RESUMO
3 GESTÃO PÚBLICA
Não podemos falar de Gestão Pública sem fazer uma breve introdução de
como surgiu a contabilidade no Brasil.
De acordo com SCHMIDT, a contabilidade no Brasil surgiu no reinado de D.
João VI. Com a instalação de seu governo provisório em 1808 foi publicado um
alvará obrigando os Contadores Gerais da Real Fazenda a aplicarem o método das
partidas dobradas na escrituração mercantil. Depois disso em 1850, foi promulgado
o código comercial, instituindo a obrigatoriedade da escrituração contábil e da
elaboração anual da demonstração do balanço geral.
Após a proclamação da República em 1889, sentiu-se a necessidade de
maior controle das coisas públicas, sendo aprovado em 1922 o Código de
Contabilidade da União, o qual foi substituído pelo Decreto lei nº 2.416/40, que
institui normas para a elaboração da Contabilidade dos estados e municípios. O
Decreto lei 2.416 determinava um modelo padrão de balanço para as entidades
públicas onde foi substituído pela Lei Complementar nº 4.320/64 que ainda está em
pleno uso pelos entes públicos.
I) Patrimonialista
Este modelo patrimonialista foi implantado no Brasil pelo Estado colonial
Português, onde uma pequena elite de senhores de terra e de políticos
patrimonialistas quem dominavam o país, portanto não havia distinção de bens
públicos e particulares, tudo pertencia ao Estado, tornando o Estado patrimônio do
seu governante. No Império, foi seguida uma antiga tradição portuguesa de séculos,
formara-se uma elite patrimonialista, que ao invés de viver das rendas de terra,
viviam sustentados das rendas do Estado, e tinham autonomia no poder político.
Essa elite brasileira era formada por juristas, e eles eram autoridades,
funcionários do Estado. Tem razão José Murilo, em especificar que essa elite
política patrimonialista brasileira do Império, faltava poder para poder governar
sozinha, não havia democracia, as eleições uma farsa, a distância educacional e
social da elite política do restante da população, era imensa. Os critérios
administrativos eram pessoais, e não havia preocupações com a eficiência da
máquina estatal.
Quando a burocracia estamental, de caráter aristocrático, começou introduzir
pouco a pouco por elementos externos, com origem social mais baixa, já não
podemos falar de um estamento patrimonial, pois é a administração pública
burocrática que estava surgindo.
II) Burocrática
É um período de transição a primeira República, começando com a
Proclamação da República, primeiro golpe militar da história brasileira. Com o passar
do clima provocado pela Proclamação da República, sobre as ideias, nem mesmo a
elite conseguiu chegar a um acordo de qual seria a relação entre o cidadão e o
Estado. Foram fracassados sistematicamente a ação política, as tentativas de
mobilizar e organizar a população de acordo com os padrões conhecidos nos
sistemas liberais. O regime continuava oligárquico, as eleições fraudulentas, a
estrutura econômica e de poder continuavam a mesma, ao contrário, com o
estabelecimento da federação na Constituição de 1891, com a descentralização
política de um Estado, onde no Império era centralizado, o poder dos governantes e
das oligarquias locais, aumentavam não diminuíam.
Em 1930 surge a política dos governantes, eles quem definiam os rumos
políticos do país, mas esse poder desses governadores era contraditório, pois
tinham mais poder em relação a União, já em relação aos coronéis locais dos quais
passavam a depender, tinham menos poder.
Estes problemas eram insatisfatórios para os militares, e para os liberais que
clamavam por democracia. Isso levou a aliança política instável de 1930, que levou
ao Estado burocrático e autoritário do primeiro Vargas, esse governo era intimo
contraditório, de um lado, seu componente civil, era liberal, e era contra as farsas
das eleições, defendia o voto secreto, queria acabar com o poder das oligarquias
locais. De outro lado, era um movimento conservador, onde muitos indivíduos
constituíam as próprias oligarquias estaduais. De um terceiro lado, tinha um forte
componente militar, burocrático e autoritário, com um objetivo de centralizar o poder
nacional, tendo sob controle os coronéis locais e federais.
Getúlio Vargas liderava com excessiva competência política e administrativa
a transição, estabelecendo o poder da União sob os estados federados e as
oligarquias locais, dando um empurrão ao processo de industrialização.
A moderna democracia evoluiu do estamento burocrático patrimonialista.
Diferentemente da passada, a burocracia além de tarefa política e administrativa, a
nova burocracia passava a ter uma função econômica essencial na coordenação
das grandes empresas produtoras de bens e serviços, estaduais ou privadas.
Foi criado um órgão chamado DASP (Departamento Administrativo do
Serviço Público), que passou a ser órgão executor formulando formas de pensar e
organizar a administração pública, onde suas principais realizações segundo Beatriz
Wahrlich, cujo livro A Reforma Administrativa da Era Vargas: ingresso no serviço
público por concursos, critérios gerais e uniformes de classificação de cargos,
organização dos serviços de pessoal e de seu aperfeiçoamento sistemático,
administração orçamentária, padronização das compras do Estado, racionalização
geral de métodos. Além disso, o DASP ajudou no estabelecimento de alguns outros
órgãos reguladores da época.
O Estado Burocrático, na sociedade capitalista, industrial teve vida curta,
diferente do Estado Patrimonialista que teve longa duração no meio da Sociedade
Mercantil e Senhorial. Tornou-se curta porque chegou tarde e foi atropelada pela
reforma gerencial.
Vargas foi deposto em Outubro de 1945, fazendo com que o DASP no novo
regime perdesse grandes atribuições, os esforços de ter uma administração pública
burocrática no país não tinha impacto algum sobre a administração. A utilização dos
princípios rígidos da administração pública burocrática era um empecilho ao
desenvolvimento do país.
Em 1963, começaram os estudos para uma reforma torna-se eficiente a
administração pública. Com o fim do autoritarismo e o fracasso da burguesia
industrial em liderar politicamente o país, deram sumiço a Sociedade Capitalista
Industrial e o Estado Burocrático, fazendo com quem surgisse uma mal definida
Sociedade Pós-Industrial, abrindo caminho para a reforma gerencial da
administração pública, que visava reconstruir o Estado, dentro de uma política
democrática e de uma economia globalizada.
III) Gerencial
A idéia de uma administração pública gerencial no Brasil começou a
desenhar-se na primeira reforma administrativa em 1930, e surgindo na segunda
reforma de 1967 através do Decreto-Lei 200, sob o comando de Amaral Peixoto e a
inspiração de Hélio Beltrão, o qual seria o pioneiro das novas ideias no Brasil.
Beltrão foi Ministro da Desburocratização entre 1979 e 1983, período este o qual foi
definido o Programa Nacional de Desburocratização, lançado em 1979, como uma
proposta política visando, através da administração pública. “retirar o usuário da
condição colonial de súdito para investi-lo na de cidadão, destinatário de toda a
atividade do Estado” (Beltrão, 1984:11).
A reforma proposta pelo Decreto-Lei 200 foi considerada um primeiro passo
da administração gerencial no Brasil, pelo fato de que todo destaque foi dado à
descentralização mediante a autonomia da administração indireta, junto à rigidez da
administração direta e da maior eficiência da administração descentralizada. Com o
Decreto-Lei distribuiu as atividades de produção de bens e serviços entre as
empresas públicas, autarquias, fundações e sociedades de economia mista,
firmando assim uma característica que já era utilizada na prática. Foi utilizado o
regime privado de contratação de trabalho nas unidades descentralizadas. Foi um
momento de grande expansão nas empresas estatais e fundações, onde através da
flexibilização de sua administração procurava-se obter maior eficiência nas
atividades econômicas do Estado, fortalecendo-se as alianças políticas entre as
burocracias estatal, civil, militar e a classe empresarial.
4 LEGISLAÇÃO PERTINENTE
Orçamento Público
Conforme PIRES (1996, P.55), orçamento público é um processo de
planejamento contínuo e dinâmico de que o Estado se utiliza para demonstrar seus
planos e programas de trabalho, para determinado período. O orçamento abrange a
manutenção das atividades do Estado, o planejamento e a execução dos projetos
estabelecidos nos planos e programas de governo.
Segundo FILHO (2010, P. 05), orçamento público é uma ferramenta legal de
planejamento das entidades de Administração Pública onde são apresentadas as
receitas previstas e despesas fixadas que serão realizadas pelo ente, em um
determinado período, objetivando a execução de programas de governo, bem como
as transferências, os pagamentos de dívidas, etc.
Existem vários tipos de orçamento público, o utilizado atualmente é o
orçamento-programa. O orçamento-programa é um instrumento de ação do governo
que permite a identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades
que o governo pretende trabalhar, além de estabelecer objetivos e metas a serem
postas em prática, prevendo os custos e os resultados esperados, oferecendo maior
transparência dos gastos públicos. O orçamento evoluiu ao longo da história,
deixando de ser orçamento tradicional com ênfase nos gastos, passando ao
orçamento desempenho que é denominado hoje de orçamento programa, com
ênfase nas realizações.
A elaboração do orçamento, classificação das despesas e receitas como
também a criação do plano de contas é realizada de acordo com o que preceitua a
Lei nº 4.320 de 17 de março de 1964. Em seu Art. 1º, a Lei 4.320 estatui normas
gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços
da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o
disposto no Art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.
Lei 4.320/64
A Lei 4.320 de 17 de março de 1964 conhecida também como Lei do
Orçamento estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle
dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito
Federal. Portanto esta Lei tem como objetivo o controle sistemático dos recursos
econômico-financeiros do Governo, utilizando ações administrativas da União, dos
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
De acordo com a Lei 4.320 a Contabilidade Pública é a parte da
contabilidade que coleta, registra, controla e analisa os atos e os fatos da Fazenda
Pública, acompanha e demonstra a execução do orçamento, como também, verifica
as variações do Patrimônio Público.
A contabilização dos atos e fatos da administração pública, como também a
elaboração dos balanços e dos vários demonstrativos contábeis seguem os modelos
e normas definidos pela Lei 4.320/64.
É uma lei que veio para tentar controlar os gastos dos Estados e Municípios,
tentando por condições na arrecadação de tributos desses entes públicos. Esta lei
também veio promovendo a transparência dos gastos públicos. A lei obriga que os
entes públicos apresentem detalhadamente suas finanças ao Tribunal de Contas (da
União dos Estados ou dos Municípios), onde esses órgãos podem aprovar ou não as
contas, se caso a conta for reprovada, será instaurada uma investigação em relação
ao poder Executivo, gerando multa ou a proibição de poder disputar nova eleição. A
LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na
gestão fiscal, tendo como amparo o Capítulo II, do Título VI, da Constituição Federal.
Embora seja o Poder Executivo o principal agente responsável pelas
finanças públicas e, por isso, o foco da Lei de Responsabilidade Fiscal, os Poderes
Legislativo e Judiciário também são submetidos à referida norma.
Essa lei veio para renovar a contabilidade e a execução do Orçamento
Público, à medida que estabelece limites de gastos, seja para as despesas do
exercício, ou para, o grau de endividamento.
Criada no governo de Fernando Henrique Cardoso, a LRF provocou uma
mudança fundamental na maneira de como a gestão financeira se conduzia dos três
níveis de governo, sabendo planejar antes o que será executado, controlando os
custos envolvidos, cumprindo com o programa dentro deste custo previsto, onde sua
criação foi promovida pelo governo Federal para estabilizar a economia brasileira a
partir do plano Real.
O objetivo da LRF é melhorar a administração das contas públicas no Brasil
fixando limites para despesas com pessoal, dívida pública e ainda criando metas
para controlar receitas e despesas. Outro ponto importante da LRF é que nenhum
governante pode criar uma nova despesa por mais de dois anos, sem indicar a
origem de sua receita ou sem reduzir outras despesas já existentes. Com isso o
governante consegue sempre pagar suas despesas sem comprometer o orçamento
do ente público.
Principais características
O objetivo principal da LRF é a transparência como um princípio de gestão
que deve ser colocado em prática nos Poderes Executivo, Legislativo, Tribunais de
Conta e Poder Judiciário.
São características que a LRF presa:
Transparência na gestão
Mudança de cultura
Conflitos organizacionais
Gestão participativa
Habilidades e atitudes apropriadas a um novo modelo de gestão
Estados
Parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional;
Contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de
previdência e assistência social;
Receitas provenientes da compensação financeira entre os diversos
regimes de previdência social.
Municípios
Contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de
previdência e assistência social;
Receitas provenientes da compensação financeira entre os diversos
regimes de previdência social.
LDO
Na LDO devem constar dois anexos, o de Metas Fiscais e o de Riscos
Fiscais.
Metas Fiscais
A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece metas fiscais trienais. Com isso
o gestor pode planejar as receitas e as despesas, corrigindo problemas que venham
a surgir durante sua gestão.
As metas fiscais contribuem também para uma melhor prestação de contas
para a sociedade do que está sendo feito e como está sendo feito.
Riscos Fiscais
O ARF (Anexo de Riscos Fiscais) avalia os passivos contingentes
(obrigações incertas) e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
mostrando as medidas a serem tomadas, caso cheguem a acontecer.
LOA
A Lei Orçamentária Anual (LOA) terá que vir acompanhada do demonstrativo
da compatibilidade da programação dos orçamentos, com os objetivos e metas
constantes do Anexo de Metas Fiscais; demonstrativo regionalizado do efeito sobre
as receitas e despesas decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia; medidas de compensação a
renúncias de receitas e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.
Na LOA deverá conter a Reserva de Contingência, como também evidenciar
o refinanciamento da dívida pública.
Dívida Pública
De acordo com o inciso I do art. 30 da LRF, o Senado Federal estabelecerá
limites para a dívida pública, por proposta do Presidente da República. Esses limites
serão definidos também como percentuais das receitas da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal.
O § 4º do art. 30 da Lei de Responsabilidade fiscal determina que: Para fins
de verificação do atendimento do limite, a apuração do montante da dívida
consolidada será efetuada ao final de cada quadrimestre.
Caso seja verificado que o ente público ultrapassou os limites de
endividamento, o governante deverá tomar providências imediatas para se
enquadrar no prazo de doze (12) meses. Nos primeiros quatro (04) meses o excesso
deverá ser reduzido em pelo menos 25%. Mas se os excessos continuarem a existir
o ente público ficará impedido de contratar novas operações de crédito.
7 RELATÓRIOS DA LRF
A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal terão que publicar
todo quadrimestre o Relatório de Gestão Fiscal – RGF, e cada bimestre o Relatório
Resumido da Execução Orçamentária – RREO. Os municípios com menos de
50.000 habitantes podem divulgar o RGF semestralmente.
Esses relatórios são publicados na internet e também nos quadros de avisos
dos órgãos responsáveis pela elaboração dos mesmos, aumentando assim a
transparência na gestão pública. Dessa forma todos interessados em saber com
estão as contas do governo terão acesso a essas informações com o objetivo de
garantir a boa gestão do dinheiro público.
O RREO deverá ser publicado trinta dias após o encerramento de cada
bimestre e o RGF trinta dias após o encerramento de cada bimestre ou semestre
para os municípios com menos de 50.000 habitantes.
O ente público que não cumprir com os prazos de publicação estará sujeito à
suspensão do recebimento de transferências voluntárias e proibição de contratar
operações crédito, exceto aquelas destinadas ao refinanciamento da dívida
mobiliária.
8 FISCALIZAÇÃO DA GESTÃO
A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas pela Lei de
Responsabilidade Fiscal será de competência do Poder Legislativo em conjunto com
os Tribunais de Contas e Controles Internos.
Os órgãos fiscalizadores de posse do RREO, RGF e demais demonstrativos,
irão analisar o cumprimento das metas estabelecidas na LDO, os limites e condições
para operações de crédito e inscrição dos restos a pagar, as ações adotadas para o
retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, as medidas adotadas
para o caso de extrapolação do limite de endividamento da dívida consolidada e
mobiliária e o cumprimento do limite de gastos dos Poderes Legislativos municipais.
Os Tribunais de Contas também possuem competência para alertar aos
gestores as seguintes situações:
A realização de receita não atingir o cumprimento das metas de
resultado primário ou nominal;
O total da despesa com pessoal ultrapassar os 90% do limite
estabelecido;
O total das dívidas consolidada, mobiliária, das operações de crédito
e da concessão de garantia ultrapassar o limite de 90%;
O montante dos gastos com inativos e pensionistas ultrapassar o
limite estabelecido;
Indícios de irregularidades diversas na gestão orçamentária.
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se que o objetivo da pesquisa foi concluído, o qual consistiu em
analisar os índices impostos pela lei de Responsabilidade Fiscal tendo como foco o
limite de gastos com pessoal.
Como foi observado durante a pesquisa a maioria dos municípios da Zona
da Mata Norte de Pernambuco estão descumprindo o Art. 20, inciso III da Lei de
Responsabilidade Fiscal, pois os mesmos estão ultrapassando o limite máximo de
gastos com pessoal e estão sujeitos às sanções cabíveis. Segundo a Secretaria do
Tesouro Nacional ultrapassar o limite de Despesa Total com Pessoal em cada
período de apuração (LRF, Art. 19 e 20), a punição será cassação do mandato
(Decreto-Lei nº 201, art. 4º, inciso VII).
Todos esses municípios que ultrapassaram os limites estão aguardando o
julgamento de suas prestações de contas anuais para em seguida serem
comunicados oficial mente pelo Tribunal de Contas do Estado para apresentarem
suas defesas.
Diante desse quadro onde a maioria dos municípios pesquisados está com
os seus limites estourados, percebemos que os gestores públicos ainda não dão a
devida importância a LRF, no que diz respeito a uma gestão responsável e acima de
tudo com transparência.
Para pesquisas posteriores, acreditamos que o ideal é que seja feito um
estudo de caso considerando os últimos cinco anos e não apenas um único ano,
com o objetivo de descobrir se esses índices vêm aumentando ou diminuindo.
11 ABSTRACT
The paper analyzes the indexes imposed by the Fiscal Responsibility Law, in public
administration of the municipalities of the Northern Forest region of Pernambuco
State, with a total of 17 municipalities. Having as main objective to show the
contribution of the indices imposed by the Fiscal Responsibility Law, for the
improvement of public management and how specific aim to contextualize the
evolution of Public Management, commenting on Relevant Legislation and
presenting the benefits of Fiscal Responsibility Law. How research problem, the
contribution of the Fiscal Responsibility Law tax rates for the improvement of public
management? In order to analyze the applicability of the indices of the Fiscal
Responsibility Law is sticking out if its importance to society. The methodology used
is descriptive, the method of procedure to be used will be the theoretical and
empirical approach and method is quantitative. Was observed during the survey that
the majority of municipalities in the Northern Forest region of Pernambuco are
exceeding the maximum personnel expenses and are subject to applicable penalties.
So like most municipalities are surveyed with its burst limits, we realize that public
managers still do not give due importance to Fiscal Responsibility Law, with regard to
responsible management and above all with transparency.